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Introdução à
Parasitologia
Prof. Me.: Anny C. G. Granzoto
1
• É o estudo dos parasitas ou doenças parasitárias,
métodos de diagnóstico e controle de doenças
parasitárias. Relação íntima e duradoura entre
indivíduos de duas espécies distintas a nível
histológico
O que é parasitologia?
2
Pri
nc
ipa
is g
rup
os
de
estu
do
Protozoários
Helmintos
Artrópodes
3
4
Objetivos geral
Conhecer o parasitismo num contexto
ecológico e como forma de relação entre os
seres vivos.
5
Parasitismo Significa: alimentar-se ao lado de
É toda associação desenvolvida entre indivíduos de
espécies diferentes, em que se observa além de associação
íntima e duradoura, uma dependência metabólica de grau
variado, onde um organismo não só vive às custas de outro
organismo, mas depende bioquimicamente deste.
6
“ A doença parasitária é um acidente que ocorre em
consequência de um desequilíbrio entre hospedeiro e o
parasito.”
(NEVES, 2010)
7
Ori
gem
do
par
asit
ism
o
parasito agressor
hospedeiro Organismo que
alberga o parasita
Ocasional
8
Âm
bit
o d
a P
aras
ito
logi
a
Identificação Diagnóstico
Biologia
Patologia
Transmissão
Tratamento
Controle 9
Importância do estudo da parasitologia
Brasil : 55,3% crianças parasitadas
51% poliparasitadas
consequências...
10
O parasitismo pode causar incapacidade funcional
A doença parasitária pode levar à morte
As doenças parasitárias são frequentes na
população mundial
Alguns parasitos representam grave problema de
saúde pública
11
Par
a q
ue
um
a p
aras
ito
se s
e
inst
ale
e s
e p
rop
agu
e ..
.
É necessário condições favoráveis (temperatura,
umidade, altitude), indispensáveis exigidas pela
espécie parasita, compondo o FOCO NATURAL DA
DOENÇA.
Potencial biótico elevado
Baixas condições de vida
Deficiência de higiene
Presença de hospedeiro susceptível
Migrações humanas 12
13
14
Mecanismo de transmissão
saúde pública
Mecanismos de transmissão conforme porta de entrada
Pele
penetração
ativa de larvas;
vetorial
Contato direto
Congênita
sexual
Boca
15
Veículos de transmissão do
parasito
Contaminação direta no ambiente
Inoculação por insetos transmissores
Inoculação por objetos
Contato com outras pessoas
Alimentação
carne
verduras
água
16
17
Para haver a “transmissão“ de um parasito são necessários:
Ex.: E. histolytica
• portador assintomático Fonte de infecção
• cistos Forma infectante
• água e alimentos contaminados Veículo de
transmissão
• boca Via de penetração 18
Para haver a “transmissão“ de um parasito são necessários:
Ex.: Plasmodium
• Paciente com gametócitos Fonte de infecção
• esporozoíto Forma infectante
• vetorial Veículo de transmissão
• Pele (sangue) Via de
penetração 19
“Sob o ponto de vista parasitológico, veremos que são nas
classes mais baixas que os parasitos encontram campo fértil
para, paulatinamente, sugarem a saúde física e mental da
população. Crianças e adultos se transformam em seres
improdutivos, sendo causas e consequências do
subdesenvolvimento. Apáticos, não são capazes de buscar ou
exigir uma mudança da estrutura social e sanitária reinante
[...] Por isso, nessas situações, não se pode jamais pensar em
“descaso das autoridades”. [...]
O desequilíbrio social, a falta de serviços sanitários, a falta de
oportunidades e a falta de escolas existem pela omissão da
população, que se permite permanecer submissa e alienada...”
NEVES, Parasitologia Dinâmica 3ª ed pag7
20
Fatores envolvidos na propagação de doenças
21
Falta de ...
abastecimento de água
esgotos coleta de
lixo tratamento dos dejeto
Causas que contribuem para o aumento das parasitoses
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Moradia inadequada
Salários insuficientes
Nutrição deficiente
Educação insuficiente
23
Crescimento desordenado das cidades criando os chamados cinturões de pobreza com elevada densidade populacional em estado de confinamento
Condições de vida e higiene das comunidades
Hábitos e costumes das pessoas
24
25
26
Fatores envolvidos no controle integrado de doenças
27
Por que as doenças parasitárias estão associadas à pobreza, à fome, ao analfabetismo e a
injustiça social?
28
A transmissão dos enteroparasitos está diretamente relacionada com as condições de vida e higiene das comunidades urbanas e rurais
29
A alta prevalência de parasitos entre as
populações de baixo nível sócio-econômico
é resultante do padrão de vida, de higiene e
de educação, os quais, são inadequados e
deficientes.
30
A erradicação de parasitoses intestinais
requer melhorias das condições sócio-
econômicas, no saneamento básico e na
educação sanitária, além de mudanças
de certos hábitos culturais.
31
32
“O tipo de sociedade organizada por nós e as
condições ambientais e sanitárias implementadas é
que permitem a proximidade e o afastamento das
espécies nocivas.
Poderíamos dizer que as parasitoses são doenças
criadas pelos próprios humanos, ou seja, elas são
doenças decorrentes de nossa ação ou omissão”
Neves, 2009
33
Relação Parasito- Hospedeiro equilíbrio da vida
muitas espécies passam a conviver num mesmo ambiente,
gerando associações que podem ser:
Harmônica ou positiva
há benefício mútuo ou
ausência de prejuízo mútuo
Desarmônica ou
negativa prejuízo para alguns dos
participantes
Associações entre os seres vivos
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Tipos
de A
ssoc
iaçõ
es
ent
re o
s Animais
Competição;
Canibalismo;
Predatismo;
Parasitismo;
Comensalismo;
Mutualismo;
Simbiose
35
harm
ôn
icas
Onde se localizam os parasitos?
Sobre o corpo
Ectoparasita
se nutrem de elementos da superfície do
hospedeiro
INFESTAÇÃO
Dentro do corpo
Endoparasita
habitam células e tecidos dos hospedeiros
INFECÇÃO
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Infecção
“ penetração e desenvolvimento, ou multiplicação, de um agente( inclusive vírus, bactérias, protozoários e helmintos)
Infestação
“ é o alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes”
37
Equilíbrio da relação
parasito-hospedeiro
depende...
Espécie do parasito
Idade
Estado nutricional
Condições sanitárias,
Nível de resposta imunitária do hospedeiro
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Ciclo biológico
dos parasitos
Ciclo biológico ou ciclo vital
“São as diversas fases e etapas que um parasito percorre
durante a sua vida. Em verdade, a diversidade de ciclos
biológicos é uma forma do parasito garantir sua reprodução
e sua dispersão havendo, algumas vezes, necessidade da
interferência de HI.”
Importância do HI
Promove a dispersão, delimita ou
impede a presença do parasito 40
cicl
o
Monoxênico
quando em seu ciclo biológico o
parasito só utiliza um hospedeiro, ou
seja, o HD
(ex.: T. vaginalis)
Heteroxênico
quando em seu ciclo biológico o
parasito utiliza e necessita de um
segundo hospedeiro, no caso o HI, sem
o qual não se reproduz ( Schistosoma
mansoni )
41
Em relação ao tipo de hospedeiro
•é o animal ou ser humano que
possui o parasito em fase adulta (fase
de atividade sexual) Ex.: Gato ( T.
gondii)
Hospedeiro
Definitivo
( HD)
• Usualmente é um artrópode ou
molusco no qual se desenvolvem
as fases jovens ou assexuadas de
um parasito
Hospedeiro Intermediário
(HI) 42
•é o hospedeiro no qual determinada
espécie de parasito é geralmente
encontrada
Hospedeiro natural
• É o hospedeiro que raramente é
atingido pelo parasito, ainda que
este seja capaz de se desenvolver
até a fase adulta
Hospedeiro acidental
43
é um artrópode, molusco ou veículo capaz de
transmitir o parasito entre dois hospedeiros.
Como há vetores vivos e não-vivos são divididos em:
Biológico
Quando o parasito se reproduz no
vetor, ou seja, é o mesmo que HI
Ex.: Anopheles
Mecânico quando o parasito não se multiplica
nem se desenvolve no vetor(serve de
transporte).
Inanimado ou fômite
quando o parasito é transportado por
objetos
Vetores
44
Form
as d
e vi
da
do
p
aras
ito
trofozoíto
É a forma ativa do protozoário
cisto É a forma de resistência ou de transmissão de diversos protozoários
oocisto É uma forma de resistência ou transmissão oriunda de uma
reprodução sexuada e presente entre protozoários do Filo
Apicomplexa
ovo É a forma resultante da fecundação sexuada encontrada entre helmintos e os artrópodes Larva
adulto 45
46
47
AÇÃO PATOGÊNICA
Ação do parasito sobre o
hospedeiro
48
Ação dos parasitos sobre o hospedeiro
“Nem sempre a presença de um
parasito em um hospedeiro indica que
está havendo ação patogênica do
mesmo.” (NEVES, 1991)
49
Ação dos parasitos sobre o hospedeiro
Ação espoliativa
Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo
sangue do hospedeiro. Ex.: hematofagismo dos
triatomídeos ou de mosquitos, Giardia no duodeno
50
Ação dos parasitos sobre o hospedeiro
Ação tóxica
É resultante quer seja da produção de
metabólitos por algumas espécies que podem
lesar o hospedeiro ou da inoculação, introdução
no organismo de secreções dos parasitos.
Ex.: Plasmodium libera substâncias responsáveis pela febre
51
52
Ação expoliativa
53
Ação mecânica
Algumas espécies podem impedir o fluxo natural de
alimento, bile ou absorção alimentar do hospedeiro. Ex.:
Ascaris “atapetando” o duodeno.
Ação traumática
Quando há lesão de células ou tecidos por meios
mecânicos ou químicos do parasito. Ex.: rompimento das
hemácias pelo plasmódio; lesões da mucosa intestinal do IG pela ameba
54
Ação mecânica: obstrução intestinal pelo Ascaris
55
Ação irritativa
Presença constante do parasito que, sem produzir
lesões traumáticas, irrita o local parasitado. Ex.:
lábios dos A. lumbricoides na mucosa intestinal.
56
Problemas associados às parasitíases
• Dermatites
• Gastrenterites
• Parasitemias
• Linfopatias
• Cardio e miopatias
• Neuropatias
• Doenças crônicas ( portadores )
57
Nenhum ecossistema é permanente, há uma
sucessão de comunidades e de fatos, até que se
apresente estável onde uma ou várias espécies
apresentam desenvolvimento máximo, em perfeito
equilíbrio com o resto do ambiente.
58
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Períodos da interação
parasito-hospedeiro
Durante a interação parasito-hospedeiro,
existem diversos períodos que se iniciam
com a infecção do hospedeiro e terminam
com sua cura ou morte.
Estes períodos podem ser....
Períodos Clínicos e Parasitológicos
Clínicos Parasitológicos
período de incubação período pré-patente
sintomático período patente
Latente subpatente
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• Período pré-patente (PPP): período que decorre entre a
infecção e o aparecimento das primeiras formas detectáveis
do agente infeccioso.
Obs.: não consegue identificar o parasito logo após a infecção.
Ex.: esquistossomose PPP aprox. 43dias após a penetração da
cercária p/ o aparecimento de ovos nas fezes
Período patente: período no qual o parasito pode ser
facilmente demonstrável por qualquer método laboratorial
Período subpatente: período em que a presença é difícil de ser
demonstrada.
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Glossário
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Termos técnicos usados na parasitologia
Agente etiológico
É o agente responsável pela origem da doença
Antroponose
Doença exclusivamente humana. Ex.: filariose
Antropozoonose
Doença primária de animais, que pode ser transmitida dos animais. Ex.: brucelose, sendo o homem um hospedeiro acidental.
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Epidemiologia
É o estudo da distribuição ( idade, sexo, raça, geografia) e
dos fatores determinantes ( fatores de risco) da
frequência de cada doença ( tipo de patógeno, meio de
transmissão)
Fonte de infecção
Pessoa, coisa ou substância da qual o agente infeccioso
passa diretamente a um hospedeiro.
Ex.: carne com cisticerco
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Infecção
Ocorre penetração e desenvolvimento ou multiplicação do agente infeccioso dentro do organismo de humanos ou animais (bactérias, vírus, protozoários)
Infestação
Ocorre alojamento, desenvolvimento e reprodução de artrópodes na superfície do corpo ou vestes.
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Parasitemia
É o número de parasitos no sangue.
Patogenicidade A habilidade do agente infeccioso provocar
lesões.
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Patogenia
Mecanismo de ação do agente patogênico.
Período de incubação
Período decorrente entre o tempo da infecção (exposição
ao agente) e o aparecimento dos primeiros sintomas.
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Portador ⇨ hospedeiro infectado que alberga o
agente infeccioso, sem manifestar sintomas, mas
capaz de transmiti-lo a outrem, neste caso portador
assintomático.
Profilaxia
É o conjunto de medidas que visam a prevenção,
controle ou erradicação das doenças parasitárias.
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Reservatório
Qualquer ser vivo ou matéria orgânica inanimada
onde vive e se multiplica um agente infeccioso,
sendo vital para este a presença de tais
reservatórios e sendo possível a transmissão para
outros hospedeiros (OMS). Também é relacionado
com a capacidade de manter a infecção, sendo esta
pouco patogênica para o reservatório. Ex.: barbeiro
que aloja em seu organismo o T. cruzi.
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Zoonose
Doenças e infecções que são naturalmente
transmitidas entre animais vertebrados e o homem.
Ex.: doença de Chagas
Zooantroponose
Doença primária do homem, que pode ser
transmitida aos animais. Ex.: esquistossomose
70
Com esses conceitos...
Explica o porquê dos parasitos não se
distribuírem ao acaso nas várias regiões do
globo, uma vez que existe especificidade
parasitária e mesmo dentro do hospedeiro, o
parasito possui o órgão de eleição.
71
Classificação dos seres
vivos e regras de
nomenclatura
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Devido ao grande número de seres vivos
existentes na natureza para serem estudados,
esses foram agrupados conforme morfologia,
fisiologia, estrutura, filogenia (relacionamento da
espécie estudada com outros menos evoluídos ou
fósseis), etc.. Esse agrupamento obedece a leis e
possui um vocabulário próprio.
73
Classificação
É a ordenação dos seres vivos em classe, baseando-se no parentesco, semelhança ou ambos.
Nomenclatura
É a aplicação de nomes distintos a cada uma das classes reconhecidas numa dada classificação
Taxonomia ou sistemática
É o estudo teórico da classificação, incluindo as respectivas bases, princípios, normas e regras.
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Taxonomia é a ciência que visa identificar as espécies
A taxonomia de Lineu (1758) classifica as coisas vivas
em uma hierarquia
Categorias taxonômicas “Reino feito com ordem faz gerar esperança.”
Reino→ filo→ classe→ ordem→ família→ gênero→ espécie
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Classificação regras internacionais de nomenclatura zoológica
Espécie
É uma coleção de indivíduos que se assemelham entre si e capazes
de se cruzarem dando origem a filhos férteis ( mesmo patrimônio
genético)- nomenclatura binominal
Gênero
Quando várias espécies apresentam caracteres comuns para reuni-
las num grupo, dá-se a esse grupo o nome de gênero.
Um gênero pode possuir várias espécies.
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• Reino: categoria superior da classificação científica dos organismos.
• Filo: agrupa classes afins.
• Classe: agrupa ordens relacionadas filogeneticamente, distinguíveis
das outras por características marcantes.
• Ordem: agrupa famílias relacionadas filogeneticamente, distinguíveis
das outras por características marcantes.
• Família: reúne gêneros semelhantes.
• Gênero: agrupamento de espécies semelhantes, próximas
• Espécie: é uma coleção de indivíduos que se assemelham tanto
entre si como os seus ascendentes e descendentes (mesmo
patrimônio genético) 77
Regras de nomenclatura zoológica
A nomenclatura das espécies deve ser escrito em latim
ou idioma latinizado.
Todas as espécies devem ter dois nomes, o 1º referente
ao gênero e o segundo à espécie. É o sistema binominal
criado por Lineu.
O nome do gênero deve ser escrito com inicial maiúscula
e o nome da espécie deve ser escrito com inicial
minúscula, mesmo quando for nome de pessoa.
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Estas palavras devem estar sempre em destaque (itálico ou
negrito) ou grifadas
Quando a espécie possui subgênero, essa virá entre o gênero
e a espécie, separado por parênteses
Ex.: Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi
Quando possuir subespécie, esta palavra virá seguida à da
espécie sem nenhuma pontuação
Ex.: Anopheles (Nyssorhynchus) albitarsis domesticus
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Regras de nomenclatura
Para que se possa reconhecer a que nível da classificação corresponde o nome dado a um agrupamento, adotou-se fazer com que a terminação do nome em cada nível seja diferente.
Categoria sufixo exemplo
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Reino ......... Protista
Filo -a Sarcomastigophora
Classe -ea Lobosea
Ordem -ida Amoebida
Família -idae Endamoebidae
Gênero ........ Entamoeba
Espécie ........ E. histolytica
Nomenclatura das doenças parasitárias
Existe grande controvérsia quanto à terminação das palavras indicadoras de doenças parasitárias.
Os sufixos OSE, ÍASE e ASE (ou indicam doença) tem sido usados indiscriminadamente, gerando dúvidas.
Para normatizar a grafia alguns pesquisadores apresentaram um trabalho no qual sugerem que dos três sufixos agrega-se ose para designar doença ou infecção.
Ex.: toxoplasmose, ascariose, pediculose
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SERÁ QUE VOCÊ ENTENDEU?
1) A sequência hierárquica das categorias taxonômicas é:
a) Ordem, classe, filo, gênero, espécie
b) Filo, classe, família, ordem, gênero
c) Gênero, família, ordem, filo, classe
d) Filo, classe, ordem, família, gênero
e) Filo, ordem, família, classe, espécie
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2) Sobre as regras de nomenclatura, marque um X na(s) alternativa(s) correta(s):
a) Para que se possa reconhecer a que nível da classificação corresponde o nome dado a um agrupamento, adotou-se fazer com que a terminação em cada nível seja diferente, sendo que a categoria FILO possui como sufixo –idae, e a FAMÍLIA possuem o sufixo –a.
b) A nomenclatura das espécies deve ser escrito em grego ou em destaque do texto.
c) O nome do gênero deve ser escrito com inicial minúscula e o nome da espécie deve ser escrito com inicial maiúscula.
d) O sufixo OSE agrega-se para designar família.
e) Todas as alternativas estão incorretas.
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