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1 INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS

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INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR VEÍCULOS AUTOMOTORES RODOVIÁRIOS DE CAMPO GRANDE/MS

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2

SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas

LISTA DE ABREVIAÇÕES ................................................................................................... 4

LISTA DE QUADROS ........................................................................................................... 5

LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................. 6

LISTA DE GRÁFICOS ........................................................................................................... 7

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 9

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................... 10

2.1. CAMPO GRANDE /MS – CARACTERÍSTICAS GERAIS ...................................... 10

2.1.1. Geologia ....................................................................................................... 11

2.1.2. Biomas .......................................................................................................... 11

2.1.3. Climatologia .................................................................................................. 12

2.2. PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DOS MOTORES VEICULARES ................... 16

2.2.1. Ciclo Diesel ................................................................................................... 16

2.2.2. Ciclo Otto ...................................................................................................... 17

2.3. POLUENTES ATMOSFERICOS ............................................................................ 17

2.4. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA QUALIDADE DO AR - PRONAR . 18

2.4.1. Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores

(PROCONVE) ............................................................................................... 19

3. METODOLOGIA .......................................................................................................... 23

3.1. FROTA DE VEÍCULOS .......................................................................................... 25

3.1.1. Categorização da Frota Circulante ................................................................ 25

3.2. PROCEDIMENTOS PARA ESTIMAR AS FROTAS DE VEÍCULOS ..................... 26

3.3. CURVAS DE SUCATEAMENTO ........................................................................... 27

3.5. FATORES DE EMISSÃO ....................................................................................... 29

3.5.1. Fatores de emissões para automóveis do Ciclo Otto .................................... 29

3.5.1.1. Deterioração de emissões por acúmulo de rodagem ............................... 31

3.5.2. Fatores de emissão para Motocicletas .......................................................... 33

3.5.3. Fatores de emissão para veículos do ciclo Diesel ......................................... 33

3.6. INTENSIDADE DE USO ........................................................................................ 34

4. RESULTADOS OBTIDOS PARA MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE ........................ 37

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3

4.1.1. Evolução da Frota Histórica Estimada........................................................... 37

4.1.1.1. Evolução Histórica da Frota ..................................................................... 37

4.1.1.2. Evolução Histórica da Frota Estimada de Automóveis ............................. 38

4.1.1.3. Evolução Histórica da Frota Estimada de Veículos do Ciclo Diesel ......... 40

4.1.1.4. Evolução Histórica da Frota Estimada de Motocicleta ............................. 42

4.1.2. Emissões de Poluentes ................................................................................. 42

4.1.2.1. Emissões de Monóxidos de Carbono (CO) .............................................. 42

4.1.2.2. Emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) .................................................. 46

4.1.2.3. Emissões de material particulado (MP) ................................................... 48

4.1.2.4. Emissões de aldeídos (RCHO) ................................................................ 50

4.1.2.5. Emissões de hidrocarbonetos não-metano (NMHC) ................................ 50

4.1.2.6. Emissões de Metano (CH4) ..................................................................... 52

4.1.2.7. Emissões totais dos Poluentes Inventariados .......................................... 54

5. EMPRESA E EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL ..................................................... 58

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 59

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

AGETRAN Agência Municipal de Trânsito

ANP Agência Nacional do Petróleo

CESTEB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

CNT Confederação Nacional dos Transportes

CH4 Metano

CO Monóxido de Carbono

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

DETRAN/MS Departamento Estadual de Trânsito do Mato Grosso do Sul

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FU Fumaça

GNV Gás Natural Veicular

HC Hidrocarboneto

IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

MP Material Particulado

MS Mato Grosso do Sul

NMHC Hidrocarbonetos não Metano

NO Monóxido de Nitrogênio

NO2 Dióxido de Nitrogênio

NOx Óxidos de Nitrogênio

O3 Ozônio

PBT Peso Bruto Total

PCPV Plano de Controle de Poluição Veicular

PI Partículas Inaláveis

PROCONVE Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores

PROMOT Programa de Controle de Poluição do Ar por Motocicletas e Veículos Similares

PRONACOP Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial

PRONAR Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar

PTS Partículas Totais em Suspensão

RCHO Aldeído

SO2 Dióxido de Enxofre

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Precipitação acumulada (mm) em Campo Grande – 1998/2009. ....................... 13

Quadro 2- Evaporação acumulada em Campo Grande - 1996/2005. ................................... 13

Quadro 3 - Umidade relativa do ar – 1996/2005. ................................................................. 14

Quadro 4- Temperatura média em Campo Grande - 1996/2009. ......................................... 15

Quadro 5 – Velocidade dos ventos (m/s) em 2009 no município de Campo Grande/MS. .... 16

Quadro 6 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos leves (Fases “L”) ...... 21

Quadro 7 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos pesados (Fases “P”) . 22

Quadro 8 – Estratégia de implantação do PROMOT (Fases “M”) ........................................ 22

Quadro 9- Categorização da frota de veículo ....................................................................... 25

Quadro 10 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no

município de Campo Grande para automóveis. ............................................... 55

Quadro 11 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no

município de Campo Grande para caminhões e motocicleta. .......................... 55

Quadro 12 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no

município de Campo Grande para ônibus e microônibus. ............................... 55

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6

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Localização do município de Campo Grande em relação ao Estado de Mato

Grosso do Sul e ao Brasil. ............................................................................... 10

Figura 2 – Biomas pertencentes ao Estado do Mato Grosso do Sul. ................................... 12

Figura 3 – Clima em Campo Grande segundo a classificação climática Koppen. ................ 12

Figura 4 – Representação de um motor do Ciclo Diesel. (Veículos Pesados) ...................... 16

Figura 5- Representação de um motor do ciclo Otto. ........................................................... 17

Figura 6 - Organograma dos procedimentos adotados para estimar as emissões em

Campo Grande. ............................................................................................... 24

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7

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Porcentagem de participação dos cinco municípios mais populosos em relação

à população total do Estado de Mato Grosso do Sul no ano de 2010.............. 11

Gráfico 2 – Curvas de Sucateamento dos veículos do Ciclo Otto ........................................ 28

Gráfico 3- Curvas de sucateamento do Ciclo Diesel ............................................................ 28

Gráfico 4 – Evolução histórica da frota estimada de veículos por tipo no município de

Campo Grande. Podem-se observar também os valores destes para cada

ano. ................................................................................................................. 37

Gráfico 5 – Porcentagem da frota estimada de veículos por tipo do município de Campo

Grande em 2010. ............................................................................................ 38

Gráfico 6 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de

fabricação para o município de Campo Grande............................................... 38

Gráfico 7 – Composição da frota de veículos por ano de fabricação em 2010. .................... 39

Gráfico 8 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de

fabricação para o município de Campo Grande............................................... 39

Gráfico 9 – Porcentagem da frota de automóveis por tipo de combustível em 2010. ........... 40

Gráfico 10 – Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por tipo de veículo ................. 40

Gráfico 11 - Porcentagem da frota de veículos do Ciclo Diesel por tipo no ano de 2010. .... 41

Gráfico 12 – Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por fases do PROCONVE. .... 41

Gráfico 13 – Evolução histórica da frota estimada de motocicletas. ..................................... 42

Gráfico 14 – Evolução histórica da emissão de CO por tipo de veículo em Campo Grande. 43

Gráfico 15 – Comparação do aumento da emissão estimada de CO das motocicletas

relacionado com o grande aumento de sua frota estimada. ............................ 43

Gráfico 16 - Evolução histórica das emissões estimadas de CO por automóveis. ............... 44

Gráfico 17 – Porcentagem de emissão estimada de CO por tipo de veículo no ano de

2010 em Campo Grande. ................................................................................ 45

Gráfico 18 - Porcentagem de emissão de CO por tipo de veículo do Ciclo Diesel no ano

de 2010 no município de Campo Grande. ....................................................... 45

Gráfico 19 - Evolução histórica da emissão estimada de NOx por tipo de veículos em

Campo Grande. ............................................................................................... 46

Gráfico 20 - Evolução histórica da emissão estimada de NOx por automóveis em Campo

Grande. ........................................................................................................... 47

Gráfico 21 - Porcentagem de emissão estimada de NOx por tipo de veículo no ano 2010

em Campo Grande. ......................................................................................... 47

Gráfico 22 - Evolução histórica da emissão estimada de NOx por Caminhões Pesados e

por fase de PROCONVE em Campo Grande. ................................................. 48

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Gráfico 23 – Evolução histórica das emissões de MP por tipo de veículo em Campo

Grande ............................................................................................................ 48

Gráfico 24 – Porcentagem de emissão estimada de MP no ano 2010 em Campo Grande. . 49

Gráfico 25 – Evolução histórica de emissão estimada de MP pelo tipo de veiculo

Caminhões ...................................................................................................... 49

Gráfico 26 - Evolução histórica das emissões estimadas de RCHO pelos automóveis em

Campo Grande ................................................................................................ 50

Gráfico 27 - Evolução histórica de emissão estimada de NMHC por tipo de veículo em

Campo Grande. ............................................................................................... 51

Gráfico 28 – Evolução histórica da emissão estimada de NMHC por automóveis em

Campo Grande. ............................................................................................... 51

Gráfico 29 - Porcentagem da emissão estimada de NMHC por tipo de veículo no ano de

2010 em Campo Grande ................................................................................. 52

Gráfico 30 - Evolução histórica da emissão de CH4 por tipo de veículo ............................... 52

Gráfico 31 - Evolução histórica da emissão estimada de CH4 por automóveis em Campo

Grande. ........................................................................................................... 53

Gráfico 32 - Porcentagem de emissão estimada de CH4 por tipo de veículo no ano de

2010 em Campo Grande. ................................................................................ 53

Gráfico 33 – Emissões totais no município de Campo Grande. ........................................... 54

Gráfico 34 – Emissões estimadas totais por tipo de veículo e de poluente no município de

Campo Grande no ano de 2010. ..................................................................... 56

Gráfico 35 - Emissões estimadas totais por tipo de veículo e de poluente no município de

Campo Grande no ano de 2003. ..................................................................... 57

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1. INTRODUÇÃO

Nas ultimas décadas houve um aumento da população e

conseqüentemente uma concentração destas populações em centros urbanos.

Devido a estes fatores houve um aumento da industrialização e no tráfego de

veículos, sendo estes responsáveis pela maior parte das emissões atmosféricas

assim contribuindo diretamente com a qualidade do ar e de vida dos cidadãos.

A atmosfera pode ser vista como um reator gigante contendo um sistema

que consiste de uma mistura complexa de material particulado e gasoso. Esse

sistema contém poluentes primários, emitidos para o ar diretamente das fontes e

poluentes secundários (e.g. peroxiacetil nitrato (PAN), ozônio, chuva ácida)

formados através de reações dos poluentes primários no ar. A dinâmica desse

sistema depende principalmente de reações atmosféricas, de deposição úmida e

seca e meteorologia.

Os poluentes atmosféricos podem afetar uma variedade de receptores,

como por exemplo, seres humanos, animais, plantas, materiais naturais e sintéticos,

trabalhos de arte, ecossistemas aquáticos, e muitos outros. Adicionalmente, os

poluentes atmosféricos afetam propriedades atmosféricas da seguinte maneira:

redução da visibilidade, alteração na taxa de formação da neblina e da precipitação,

alteração na radiação solar e na distribuição de temperatura e vento.

A frota veicular é uma das principais fontes de poluentes atmosféricos

devido ao processo de combustão incompleta, emitindo principalmente monóxido de

carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio

(NOx) e material particulado (MP).

Apesar da redução dos fatores de emissão obtida através de diversas

melhorias tecnológicas nos motores tanto a gasolina quanto a diesel e alterações

nos combustíveis, as emissões de poluentes atmosféricos provenientes da frota

circulante ainda é um fator que merece atenção, principalmente devido ao

crescimento contínuo e a piora nas condições de tráfego como congestionamentos e

percursos mais longos.

Portanto o inventário de emissões atmosféricas é de suma importância

para que se possa elaborar uma diagnose da qualidade do ar, sendo que avalia a

contribuição da frota circulante na emissão de poluentes. Servindo assim como uma

importante ferramenta de gestão para qualidade do ar.

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2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1. CAMPO GRANDE /MS – CARACTERÍSTICAS GERAIS

O município de Campo Grande está localizado geograficamente na

porção central do Estado do Mato Grosso do Sul, sendo a capital deste, fazendo

parte dos municípios que integram a microrregião de Campo Grande e a Unidade de

Planejamento e Gerenciamento (UPG) do Pardo. Apresenta como municípios

limítrofes Jaraguari, Rochedo, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo,

Sidrolândia e Terenos. A localização do município de Campo Grande em relação ao

Estado de Mato Grosso do Sul em relação ao Brasil é apresentada na Figura 1.

Figura 1 – Localização do município de Campo Grande em relação ao Estado de Mato Grosso do Sul e ao Brasil.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o

município possui uma área de 8.092,966 km², que corresponde a 2,26% da área

estadual.

A população de Campo Grande/MS teve um crescimento de 18,6% no

período compreendido entre os anos de 2000 e 2010, onde inicialmente havia

663.621 habitantes apresentou, no ano de 2010, uma população de 786.797

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habitantes. Sendo o município mais populoso do Estado de Mato Grosso do Sul

compreendendo cerca de 48% dos habitantes do estado. Isto é evidenciado no

Gráfico 1.

Gráfico 1- Porcentagem de participação dos cinco municípios mais populosos em relação à população total do Estado de Mato Grosso do Sul no ano de 2010.

2.1.1. Geologia

Observa-se no território do município de Campo Grande, em termos

geológicos, três Formações: a Serra geral e Botucatu pertencentes ao Grupo São

Bento e a Caiuá do Grupo Bauru.

Segundo o Perfil Socioeconômico de Campo Grande (2010) a Formação

Caiuá mostra-se com uma abrangente área de ocorrência e possui característica de

uniformidade litológica, sendo esta a mais representativa. A Formação Botucatu se

apresenta em uma pequena faixa de terras no extremo norte do território municipal,

enquanto que a Formação Serra Geral ocorre em uma faixa delgada ao norte do

território entre a as outras duas Formações.

2.1.2. Biomas

O município de Campo Grande está inserindo em sua totalidade no bioma

Cerrado, sendo este o mais abrangente do Estado. Isto pode ser visualizado na

Figura 2.

33%

8%

4%4%3%

48% Campo Grande

Dourados

Corumbá

Três Lagoas

Ponta Porã

Demais Municípios

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12

Figura 2 – Biomas pertencentes ao Estado do Mato Grosso do Sul. Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2011.

2.1.3. Climatologia

Segundo a classificação de Koppen, o clima do município de Campo

Grande situa-se em uma faixa de transição entre o sub-tipo (Cfa) mesotérmico

úmido sem estiagem (predominante) e o sub-tipo (Aw) tropical úmido, com estação

chuvosa no verão e seca no inverno conforme visualizado na Figura 3.

Figura 3 – Clima em Campo Grande segundo a classificação climática Koppen.

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A precipitação média anual em Campo Grande é em torno de 1469,7 mm e a

mínima 1072,8 mm conforme o Quadro 1, enquanto que a evaporação gira em torno de

2374,5 mm anuais segundo o Quadro 2.

Quadro 1 - Precipitação acumulada (mm) em Campo Grande – 1998/2009. Mês 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2008* 2009*

Jan. 170,8 198,7 168,5 171,2 128,4 354,5 55,0 232,0 261,4 221,8

Fev. 154,2 127,4 236,6 252,5 196,0 171,0 101,7 156,8 75,4 192,3

Mar. 131,2 188,1 271,2 118,3 96,4 170,9 57,9 89,6 203,4 220,2

Abr. 196,1 38,1 41,3 78,0 46,4 152,0 139,9 70,9 105,4 2,2

Mai. 140,8 31,0 40,1 100,6 68,9 78,5 159,1 113,8 92,8 106,8

Jun. 27,9 15,8 8,2 40,1 0,0 37,9 83,0 160,7 31,0 91,0

Jul. 39,0 16,3 33,5 43,2 114,8 33,7 52,8 18,5 0,0 62,0

Ago. 122,0 0,0 96,8 75,3 44,9 103,4 0,0 7,9 49,8 177,4

Set. 115,0 64,9 132,0 176,4 63,5 125,1 39,6 96,6 54,2 77,4

Out. 114,4 182,4 93,6 97,7 90,2 163,1 166,5 217,4 146,6 298,4

Nov. 83,8 93,8 179,9 302,7 107,8 149,9 96,0 244,5 128,4 189,4

Dez. 148,3 131,1 203,6 214,6 115,5 117,6 266,2 237,9 275,2 334,0

Anual 1443,5 1087,6 1505,3 1670,6 1072,8 1657,6 1217,7 1646,6 1423,6 1972,9

Fonte: Embrapa Gado de Corte, 2005 e * Uniderp/Anhanguera, 2008 e 2009 apud Perfil Socioeconômico de Campo Grande (2010).

Quadro 2- Evaporação acumulada em Campo Grande - 1996/2005.

Mês Ano (mm/mês)

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Jan. 106,4 111,2 153,2 115,9 151,7 121,1 195,0 92,7 203,5 82,8

Fev. 102,4 95,0 82,9 106,9 92,7 100,7 141,9 97,3 161,5 182,0

Mar. 101,4 176,4 107,5 100,5 84,2 111,2 149,0 139,7 196,1 186,8

Abr. 172,5 144,1 140,0 221,8 196,2 176,0 218,4 191,4 115,1 172,9

Mai. 140,2 185,2 148,2 222,2 182,9 152,0 225,5 265,4 88,1 215,9

Jun. 148,5 133,5 162,9 214,8 221,7 165,6 259,1 234,6 180,2 187,9

Jul. 250,3 231,3 261,8 254,6 251,3 229,8 302,8 307,7 191,5 237,5

Ago. 318,6 294,2 176,7 452,1 292,3 375,2 400,5 365,8 340,0 378,8

Set. 227,0 295,0 188,6 329,6 197,8 280,6 321,8 292,5 376,8 247,0

Out. 186,0 249,7 170,0 328,5 245,2 200,6 252,9 251,1 259,8 154,1

Nov. 163,0 152,8 175,3 249,0 169,8 137,3 237,0 200,2 196,5 176,7

Dez. 118,8 150,8 152,5 186,0 154,0 142,7 213,5 143,0 168,7 157,9

Média 169,6 184,9 160,0 231,8 186,7 182,7 243,1 215,1 206,5 198,4

Total 2035,1 2219,2 1919,6 2781,9 2239,8 2192,8 2917,4 2581,4 2477,8 2380,3

Fonte: Perfil Sócio-Econômico de Campo Grande, 2010.

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14

Os valores de umidade relativa do ar e a temperatura média do município

de Campo Grande são apresentados no Quadro 3 e no Quadro 4 respectivamente.

Quadro 3 - Umidade relativa do ar – 1996/2005. Mês 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Jan. 84 80 76 80 74 77 70 83 68 86

Fev. 83 80 84 79 83 79 77 81 72 68

Mar. 83 74 81 83 84 79 75 79 67 71

Abr. 73 75 77 64 69 71 66 72 76 69

Mai. 78 71 76 63 69 70 69 62 83 65

Jun. 72 77 77 65 65 70 64 64 68 67

Jul. 59 60 65 62 61 63 61 53 68 61

Ago. 55 57 72 40 63 49 52 51 47 58

Set. 66 59 72 53 72 60 56 59 45 64

Out. 72 66 74 58 65 68 64 66 64 74

Nov. 73 77 71 61 73 75 66 67 68 72

Dez. 80 76 75 72 75 76 68 76 72 75

Média 73,2 71 75 65 71,1 69,8 65,7 67,8 66,5 69,2

Fonte: Perfil Sócio-Econômico de Campo Grande, 2010.

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15

Quadro 4- Temperatura média em Campo Grande - 1996/2009. Ano/Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1996

Máx. 30,4 30,5 30,2 30,4 27,7 25,1 27,5 31,4 29,4 30,9 30,1 30,6

Méd. 24,8 25,1 24,5 23,8 21,8 18,3 19,4 24,4 21,9 24,4 24,8 25,1

Min. 20,9 21,5 20,9 19,3 17,9 14,0 13,7 19,1 16,7 19,8 20,6 21,4

1997

Máx. 29,8 30,9 30,9 28,8 27,6 25,0 28,4 29,6 33,2 32,5 31,3 31,1

Méd. 24,7 24,8 24,8 22,5 21,0 19,5 21,2 22,0 26,1 26,2 25,6 25,6

Min. 21,2 21,0 20,0 18,1 16,9 15,7 16,6 17,2 21,1 21,5 21,7 21,5

1998

Máx. 32,1 30,3 31,0 30,0 25,7 26,8 29,5 28,4 29,3 30,3 31,4 30,5

Méd. 26,4 25,4 25,3 24,0 19,5 20,0 21,7 21,7 22,5 23,9 24,9 24,7

Min. 22,4 22,2 21,4 20,1 15,6 15,6 17,0 17,4 18,1 19,6 19,9 20,4

1999

Máx. 31,0 31,9 30,9 30,6 27,6 28,0 29,0 31,1 32,6 32,4 30,8 31,8

Méd. 24,9 21,5 25,0 23,2 20,2 20,3 21,0 22,4 24,9 25,1 24,3 25,6

Min. 21,0 21,5 21,4 18,2 15,6 15,5 15,8 16,7 19,6 19,6 18,9 21,1

2000

Máx. 32,3 29,9 29,5 31,0 27,8 28,0 25,4 30,0 28,4 32,6 30,9 30,4

Méd 26,2 14,6 24,1 23,8 20,7 21,3 17,4 22,4 22,1 25,5 24,7 25,0

Min. 21,8 21,2 20,8 19,1 15,9 17,0 12,4 17,5 17,7 20,4 19,9 20,5

2001

Máx. 30,9 30,7 30,7 31,2 26,8 24,9 28,2 31,1 31,1 30,5 30,7 29,7

Méd 25,1 25,0 24,9 24,7 20,3 18,2 20,9 23,5 23,7 24,3 24,9 24,0

Min. 21,1 21,3 21,1 20,5 16,0 14,2 16,2 19,2 18,9 19,8 20,6 20,0

2002

Máx. 31,3 30,5 32,1 32,8 29,6 29,5 28,0 31,3 29,9 33,0 31,8 33,0

Méd 25,5 24,8 25,7 25,6 23,1 21,8 20,4 23,9 22,6 26,1 25,6 27,0

Min. 21,2 21,1 21,8 20,7 18,9 16,9 15,4 19,0 17,2 21,7 21,2 22,4

2003

Máx. 29,9 30,3 30,3 29,3 27,2 28,6 28,6 26,7 29,7 30,6 30,4 31,1

Méd 25,1 24,7 24,6 23,3 20,4 21,5 21,2 19,1 22,8 14,0 24,5 25,5

Min. 21,8 20,8 20,7 18,9 16,1 17,0 16,0 14,0 17,8 19,6 19,5 21,9

2004

Máx. 32,1 31,7 32,2 30,5 23,9 25,9 26,0 30,5 33,6 30,3 31,0 31,2

Méd 26,1 25,1 25,3 24,4 18,6 19,8 19,3 22,0 25,1 23,9 24,7 25,0

Min. 21,3 20,9 20,5 20,2 15,1 15,8 15,2 16,3 19,3 19,1 20,4 20,0

2005

Máx. 30,0 32,6 31,8 30,8 29,1 28,1 25,5 30,3 27,9 30,8 30,1 30,9

Méd 24,9 26,0 25,3 24,4 22,3 21,6 18,7 22,2 20,8 24,6 24,7 25,2

Min. 21,8 21,1 20,8 20,0 17,7 17,9 14,3 17,1 15,4 20,2 20,4 21,1

2008*¹

Máx. 32,6 32,4 32,2 32,4 29,9 28,5 31,8 33,4 37,3 37,5 34,1 35,6

Méd 23,6 23,9 23,6 22,8 19,0 19,0 21,4 22,8 21,3 24,2 24,3 24,7

Min. 19,2 18,1 17,1 12,3 7,6 5,7 12,4 11,5 6,6 14,4 17,6 14,0

2009*¹

Máx. 29,0 30,3 30,2 30,7 27,7 24,7 26,1 27,5 28,4 30,0 30,7 29,3

Méd 23,7 24,4 24,4 24,2 21,4 18,2 19,5 20,7 22,2 23,7 25,3 24,0

Min. 19,7 20,6 20,6 19,0 16,5 13,4 14,7 15,5 17,2 18,8 21,4 20,5

Fonte: Embrapa Gado de Corte, 2005 e * Uniderp/Anhanguera, 2008 e 2009 apud Perfil Socioeconômico de Campo Grande (2010). (1) Os valores de temperatura máxima e mínima correspondem a valores absolutos.

A velocidade dos ventos em Campo Grande no ano de 2009 é

apresentada no Quadro 5.

Page 16: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

16

Quadro 5 – Velocidade dos ventos (m/s) em 2009 no município de Campo Grande/MS. Anos/ Meses Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul Ago. Set. Out. Nov Dez.

2009

Max. 17,0 17,0 22,8 11,6 20,6 12,5 15,6 14,3 17,9 18,2 16,1 17,0

Média 2,2 1,8 1,6 1,8 1,9 2,1 2,1 2,4 2,4 2,2 2,0 1,5

Direção

dominante NW NNE NE E ENE ENE ENE ENE ENE E NNE NW

2.2. PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO DOS MOTORES VEICULARES

Os veículos automotores rodoviários utilizam motores de combustão

interna, estes são máquinas térmicas, que transformam a energia obtida através de

uma reação química em energia mecânica. O processo de conversão se dá através

de ciclos termodinâmicos que envolvem expansão, compressão e mudança de

temperatura dos gases.

Para os veículos automotores rodoviários existem dois tipos de motores

os de Ciclo Otto e os de Ciclo Diesel, estes se diferem pelo tipo de combustível e a

forma que é injetado, sendo assim há diferenças nos poluentes e respectivas

quantidades emitidas.

2.2.1. Ciclo Diesel

Nos motores de Ciclo Diesel,

que são geralmente utilizados em veículos

pesados, a combustão ocorre por

compressão. O ar é admitido na câmara de

combustão e então é comprimido pelo

cilindro. Com o aumento da pressão ocorre

um aumento de temperatura até

aproximadamente 600ºC. A seguir, o diesel

é injetado na câmara, fazendo com que se

inicie a reação de combustão. Essa injeção

causa a formação de regiões ricas e pobres

em oxigênio na câmara, levando a geração

de material particulado e NOX. O esquema

de um motor do ciclo diesel é apresentado

na Figura 4.

Figura 4 – Representação de um motor do Ciclo Diesel. (Veículos Pesados)

Page 17: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

17

2.2.2. Ciclo Otto

O motor de Ciclo Otto é utilizado em

veículos leves e é alimentado por vários

combustíveis como etanol hidratado, gasolina C ou

gás natural veicular – GNV. Motores do Ciclo Otto

são aqueles que aspiram a mistura ar-combustível

preparada antes de ser comprimida no interior dos

cilindros. A combustão da mistura é provocada por

centelha produzida numa vela de ignição. A

representação de um motor do Ciclo Otto pode ser

visualizada na Figura 5.

2.3. POLUENTES ATMOSFERICOS

Em decorrência do grande aumento da frota circulante nos centros

urbanos, as emissões veiculares tornaram-se uma grande preocupação na questão

de poluição e conseqüentemente na qualidade de vida dos moradores.

Portanto, tornaram-se necessários estudos sobre as origens,

composições, comportamento, interações e mecanismos de ação visando assim

propor modos de redução destes poluentes. Estudos sobre saúde pública

relacionam diversas doenças, principalmente do sistema respiratório, com o grau de

poluição.

Segundo o inventário Nacional (2010) as composições típicas das

emissões da combustão de veículos automotores são descritas a seguir:

Monóxido de carbono (CO): as emissões de CO resultam da

combustão incompleta do carbono (C) contido no combustível.

Hidrocarbonetos não metano (NMHC): a queima incompleta do

combustível no motor gera também emissões de NMHC. A

classificação desses compostos abrange toda a gama de

substâncias orgânicas presentes in natura nos combustíveis, bem

como subprodutos orgânicos derivados da combustão, exceto o

Figura 5- Representação de um motor do ciclo Otto.

Page 18: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

18

metano. São substâncias precursoras da formação de ozônio (O3)

no nível troposférico.

Aldeídos (RCHO): o processo de combustão pode levar também à

geração de compostos com o radical carbonila, os mais comuns

são o acetaldeído e o formaldeído. Também participam na

formação de ozônio (O3) no nível troposférico.

Óxidos de nitrogênio (NOx): grupo de gases altamente reativos,

compostos por nitrogênio (N) e oxigênio (O) em quantidades

variadas. São formados pela reação de oxigênio (O2) e nitrogênio

(N2) presentes no ar sob condições de alta temperatura e elevada

pressão. Juntamente com os hidrocarbonetos não metano (NMHC)

e os aldeídos (RCHO), são precursores da formação de ozônio

(O3) no nível troposférico.

Material particulado (MP): são partículas de material sólido ou

líquido que podem conter uma variedade de componentes

químicos. São classificados de acordo com seu tamanho, sendo

que grande parte do MP de origem veicular tem diâmetro menor do

que 2,5 μm, podendo ser referido como MP2,5.

Metano (CH4): o processo de combustão pode levar também à

geração de CH4, o mais simples dos hidrocarbonetos. É

considerado um expressivo gás de efeito estufa.

Dióxido de carbono (CO2): produto da oxidação completa do

carbono (C) presente no combustível durante sua queima. Também

é considerado um gás de efeito estufa expressivo

2.4. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA QUALIDADE DO AR -

PRONAR

A Resolução Nº 005 do CONAMA, de 15 de junho de 1989, instituiu o

Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar - PRONAR, com vistas a

“permitir o desenvolvimento econômico e social do país de forma ambientalmente

segura, pela limitação dos níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição

Page 19: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

19

atmosférica, com vistas à melhora da qualidade do ar, ao atendimento dos padrões

estabelecidos e o não comprometimento da qualidade do ar nas áreas consideradas

não degradadas”.

A estratégia básica do PRONAR é limitar, a nível nacional, as emissões

por tipologia de fontes e poluentes prioritários, reservando o uso dos padrões de

qualidade do ar como ação complementar de controle.

Segundo o 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos

Automotores Rodoviários (2010) para instrumentalizar suas medidas, o PRONAR

incorporou os seguintes programas: Programa de Controle da Poluição por Veículos

Automotores (PROCONVE), Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial

(PRONACOP), Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar, Programa

Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar, e Programas Estaduais de

Controle da Poluição do Ar.

2.4.1. Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores

(PROCONVE)

O Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores –

PROCONVE, criado em 6 de maio de 1986 através da Resolução CONAMA nº18,

coordenado pelo IBAMA, através de várias Resoluções e suportado pela Lei nº

8.723/93, na qual endossou a obrigatoriedade de reduzir os níveis de emissão dos

poluentes veiculares definindo um cronograma de redução gradual de emissão de

poluentes para as diferentes categorias de veículos e motores, nacionais e

importados.

Por meio de ensaios padronizados e com a utilização de combustíveis de

referência (ideais para os ensaios) é aferido o cumprimento das exigências dos

limites máximos de poluentes. Além disso, o PROCONVE estabelece a certificação

de protótipos (homologação), veículos novos produzidos, combustíveis alternativos,

o recolhimento e o reparo dos veículos ou dos motores em desconformidade com a

produção ou com o projeto, e proíbe a comercialização dos modelos de veículos não

homologados segundo seus critérios.

Page 20: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

20

O controle do programa é realizado considerando o peso bruto total (PBT)

dos veículos e assim os classificando. Para os veículos leves foram estabelecidas as

fases caracterizadas por “L” (Quadro 6) e “P” para veículos pesados. (Quadro 7).

Page 21: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

21

Quadro 6 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos leves (Fases “L”) Fase Implantação Característica/Inovação

L1 1988-1991

Caracterizada pela eliminação dos modelos mais poluentes e aprimoramento dos

projetos dos modelos já em produção. Iniciou-se também nesta fase o controle das

emissões evaporativas. As principais inovações tecnológicas que ocorreram nesta fase

foram: reciclagem dos gases de escapamento para controle das emissões de óxidos de

nitrogênio (NOx); injeção secundária do ar no coletor de exaustão para o controle de

monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC); implantação de amortecedor da

borboleta do carburador para controle do HC e otimização do avanço da ignição

L2 1992-1996

Caracterizada pela eliminação dos modelos mais poluentes e aprimoramento dos

projetos dos modelos já em produção. Iniciou-se também nesta fase o controle das

emissões evaporativas. As principais inovações tecnológicas que ocorreram nesta fase

foram: reciclagem dos gases de escapamento para controle das emissões de óxidos de

nitrogênio (NOx); injeção secundária do ar no coletor de exaustão para o controle de

monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC); implantação de amortecedor da

borboleta do carburador para controle do HC e otimização do avanço da ignição

L3 1997-2004

Em face da exigência de atender aos limites estabelecidos a partir de 1º de janeiro de

1997 (Resolução CONAMA nº 15 de 1995), ocorreram reduções bastante significativas

em relação aos limites anteriores, e o fabricante/importador empregou, conjuntamente,

as melhores tecnologias disponíveis para a formação de mistura e controle eletrônico do

motor como, por exemplo, o sensor de oxigênio (denominado "sonda lambda")

L4 2005-2008

Tendo como referência a Resolução CONAMA nº 315 de 2002, a prioridade nesta fase

que teve início no ano de 2005 é a redução das emissões de HC e NOx, poluentes

precursores da formação de ozônio. Para o atendimento desta fase, se deu o

desenvolvimento de motores com novas tecnologias como a otimização da geometria da

câmara de combustão e dos bicos de injeção, o aumento da pressão da bomba injetora

e a injeção eletrônica

L5 2009-2013

Com os limites de emissão da Resolução CONAMA nº 315 de 2002, da mesma forma

que na fase L4, a prioridade na fase L5 é a redução das emissões de HC e NOx. De

maneira análoga à fase L4, as inovações tecnológicas se deram na otimização da

geometria da câmara de combustão e dos bicos, o aumento da pressão da bomba

injetora e a injeção eletrônica

L6 A partir de

2013

Em 2009, o CONAMA, ao aprovar a Resolução nº 415, introduziu a Fase L6 que entrará

em vigor em 2013. L6 estabelece, basicamente, novos limites máximos para a emissão

de escapamento de veículos automotores leves novos de passageiros de massa menor

ou igual a 1.700 quilogramas e veículos leves comerciais com massa superior a 1.700

quilogramas. Ambas as categorias são para uso rodoviário, e contemplam tanto veículos

do ciclo Otto quanto veículos do ciclo Diesel. Para o futuro ainda está prevista a

introdução de catalisadores de oxidação, de filtro de particulados e de recirculação de

gases

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

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22

Quadro 7 - Estratégia de implantação do PROCONVE para veículos pesados (Fases “P”) Fase Implantação Característica/Inovação

P1 e

P2 1990-1993

Já em 1990 estavam sendo produzidos motores com níveis de emissão menores que

aqueles que seriam requeridos em 1993 (ano em que teve início o controle de emissão

para veículos deste tipo com a introdução das fases P1 e P2). Nesse período, os limites

para emissão gasosa – fase P1 – e material particulado (MP) – fase P2 – não foram

exigidos legalmente

P3 1994-1997

O desenvolvimento de novos modelos de motores visaram a redução do consumo de

combustível, aumento da potência e redução das emissões de NOx por meio da adoção

de intercooler e motores turbo. Nesta fase se deu uma redução drástica das emissões

de CO (43%) e HC (50%)

P4 1998-2002 Reduziu ainda mais os limites criados pela fase P3

P5 2003-2008 Teve como objetivo a redução de emissões de MP, NOx e HC

P6 2009-2011

Em janeiro de 2009 deveria ter se dado o início à fase P6, conforme Resolução

CONAMA nº 315 de 2002, e cujo objetivo principal, assim como na fase P5, era a

redução de emissões de MP, NOx e HC

P7 A partir de

2012

Resolução CONAMA nº 403 de 2008 introduz uma fase que demanda sistemas de

controle de emissão pós-combustão (catalisadores de redução de NOx e/ou filtros de

MP)

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

Devido ao crescimento vertiginoso da frota de motocicletas e similares e

seus elevados fatores de emissões comparados aos automóveis criou-se um

programa específico para o controle de emissões destes veículos o PROMOT. O

Programa de Controle de Poluição do Ar por Motocicletas e Veículos Similares

(PROMOT), introduzido pela Resolução nº 297 de 2002 do CONAMA, foi baseado

em experiências internacionais (Europa).

Assim como no PROCONVE, são denominadas “fases” do PROMOT os

intervalos de tempo entre a vigência de um determinado limite de emissão pela

legislação e a entrada de limites mais restritivos, fases “M”, conforme pode ser

visualizado no Quadro 8.

Quadro 8 – Estratégia de implantação do PROMOT (Fases “M”) Fase Implantação Característica/Inovação

M1 2003-2005 Estabeleceu os limites iniciais máximos de emissão de gases de escapamento para

motocicletas e veículos similares

M2 2006-2008 Iniciou a segunda fase com reduções drásticas dos limites de emissão da primeira fase

(redução de 83% em CO; redução de 60% em HC + NOx)

M3 A partir de

2009

Também ocorre uma redução significativa das emissões de poluentes sendo, em alguns

casos, superiores a 50% dos limites previstos na fase anterior

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

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23

3. METODOLOGIA

A metodologia utilizada para elaboração desse inventário fora baseada no

1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores

Rodoviários, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente, sofrendo algumas

alterações em decorrência da indisponibilidade ou diferenças de dados.

As emissões de escapamentos da frota circulante para um determinado

ano calendário, para um poluente e considerando o ano de fabricação do veiculo,

são estimadas através da Equação 1:

Onde:

E é a taxa anual de emissão do poluente considerado (g/ano).

Fe é o fator de emissão do poluente considerado, expresso em

termos da massa de poluentes emitida por km percorrido

(gpoluente/km). É específico para o ano modelo de veículo

considerado e depende do tipo de combustível utilizado.

Fr é a frota circulante de veículos do ano modelo considerado

(número de veículos).

Iu é a intensidade de uso do veículo do ano modelo considerado,

expressa em termos de quilometragem anual percorrida (km/ano).

Trata-se de uma variável que depende de um conjunto de fatores

socioeconômicos que, neste Inventário, são representados pela

idade do veículo.

Destaca-se que devido à deficiência de dados sobre a frota circulante que

fora convertida para o uso de GNV estes não foram considerados separadamente.

A elaboração deste inventário levou em consideração três grandes

conjuntos de dados, sendo estes a frota circulante, os fatores de emissões de

poluentes e a intensidade de uso, sendo estes descritos nos itens seguintes.

A seqüência lógica adotada para se estimar a emissão da frota circulante

em cada ano calendário fora semelhante ao utilizado no Inventário Nacional e

apresentado na Figura 6.

Page 24: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

24

Figura 6 - Organograma dos procedimentos adotados para estimar as emissões em Campo Grande.

Page 25: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

25

3.1. FROTA DE VEÍCULOS

3.1.1. Categorização da Frota Circulante

O nível de desagregação da frota é de suma importância na elaboração

de um inventário de emissões atmosféricas, pois através de seus resultados podem

subsidiar ações específicas no controle da poluição e qualidade do ar.

O Quadro 9 apresenta o nível de desagregação da frota, por categoria de

veículos adotada neste Inventário.

Quadro 9- Categorização da frota de veículo Categorias Motor/Combustível Definição

Automóveis

Otto/ Gasolina C

Otto/ Etanol Hidratado

Otto/ Flex Fuel

Veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade de no máximo oito pessoas, incluindo o condutor.

Motocicletas Otto/Gasolina C Veículo automotor de duas

rodas, com ou sem side-car, dirigido na posição montada.

Caminhões Leves (3,5t<PBT

1<10t)

Diesel

Veículo automotor destinado ao transporte de cargas, com

carroçaria, e PBT superior a 3.500 kg.

Caminhões Médios (10t<PBT<15t)

Caminhões Pesados (PBT≥10t)

Microônibus Urbanos Diesel

Veiculo de transporte coletivo de pessoas com capacidade

para até 20 passageiros. Microônibus Rodoviário

Ônibus Urbanos Diesel

Veiculo de transporte coletivo de pessoas com capacidade

para até 20 passageiros. Ônibus Rodoviários

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

Para a categorização da frota foram adotadas algumas medidas de

simplificação e padronização, tais medidas são:

Não se considerou caminhões e ônibus do Ciclo Otto, pois não

possuem participação significativa na frota circulante.

Pelo fato de que no Brasil o abastecimento com diesel em veículos

com capacidade de carga inferior a uma tonelada é proibido, não

foram considerados automóveis do Ciclo Diesel.

1 Peso Bruto Total

Page 26: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

26

A estimativa de ônibus urbano e rodoviários fora realizada

utilizando a proporção obtida no Inventário Nacional que é de 90%

urbano e 10% rodoviário.

Para a estimativa dos microônibus urbanos e rodoviários adotou-se

as mesmas proporções dos ônibus.

Não se considerou os veículos movidos a GNV por não haver

dados suficientes no Estado.

Os caminhões, veículos com PBT> 3,5t, foram subdivididos em

leves, médios e pesados utilizando as proporções obtidas no

Inventário Nacional para o ano de 2009, sendo estas,

respectivamente, 39,5%, 19,75% e 40,75%.

Para a porcentagem de veículos flex-fuel movidos a gasolina e a

etanol hidratado utilizou-se as proporções do Inventário Nacional.

Adotou-se que todas as motocicletas são de até 150cc.

Não foram consideradas as motocicletas flex-fuel devido à

insuficiência de dados no Estado.

3.2. PROCEDIMENTOS PARA ESTIMAR AS FROTAS DE VEÍCULOS

Os dados das frotas foram obtidos junto ao Departamento Estadual de

Trânsito de Mato Grosso do Sul - DETRAN-MS, obtido através de um levantamento

da frota circulante em setembro de 2010. A partir deste dado aplicou-se a curva de

sucateamento estabelecida no Inventário Nacional para estimar a evolução histórica.

A Equação 2 apresenta com se estimou a frota para cada ano calendário.

Fr ano-calendário,ano-modelo k = V2010-modelo k + S ano-calendário,ano-modelo k – (Equação 2)

Onde,

Fr ano-calendário,ano-modelo k é a frota circulante do ano-modelo k no ano

–calendário i.

V2010-modelo k é o número de veículos do modelo k que foram

levantados em setembro de 2010

S ano-calendário,ano-modelo k é a fração de veículos do ano-modelo k já

sucateados que não circulam no ano-calendário i+1.

Page 27: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

27

3.3. CURVAS DE SUCATEAMENTO

As curvas de sucateamento adotadas neste Inventário foram as mesmas

utilizadas na elaboração do 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por

Veículos Automotores Rodoviários, desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente.

Sendo que para as motocicletas adotaram-se as seguintes taxas anuais:

4% nos primeiros 5 anos;

5% do 6º ao 10º ano;

6% do 11º ao 15 ano;

8% do 16º em diante.

Para os automóveis, foi utilizada a função de sucateamento resultante de

uma função Gompertz e apresentada a seguir.

S(t) = 1 – exp(-exp(a+b(t))) – (Equação 3)

Onde:

S(t) é a fração de veículos remanescentes, ainda não sucateados,

na idade t;

a= 1,798 e b=0,137.

Para os veículos do Ciclo Diesel, a função de sucateamento resultante é

uma função logística renormalizada:

- (Equação 4)

Onde:

S(t) é a fração de veículos remanescentes, ainda não sucateados,

na idade t;

t é a idade do veículo em anos;

to= 17,0 para caminhões e to= 19,1 para ônibus e microônibus.

= 0,1 para caminhões e = 0,16 para ônibus e microônibus

As curvas de sucateamentos do ciclo Otto podem ser visualizadas no

Gráfico 2.

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28

Gráfico 2 – Curvas de Sucateamento dos veículos do Ciclo Otto

As curvas de sucateamento do Ciclo Diesel podem ser observadas no

Gráfico 3:

Gráfico 3- Curvas de sucateamento do Ciclo Diesel

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Fraç

ão d

e f

rota

em

cic

ula

ção

(1

-S)

Anos de Uso

Automóveis Motocicletas

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50

1-S

(t)

%

Anos

Page 29: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

29

3.5. FATORES DE EMISSÃO

3.5.1. Fatores de emissões para automóveis do Ciclo Otto

Os fatores de emissão de escapamento para automóveis movidos à

gasolina e a etanol hidratado são os mesmos adotados no 1º Inventário Nacional de

Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, sendo que para o

ano de 2010 adotou-se os valores referentes a 2009, pois não houve um avanço

tecnológico significativo no período. Na Tabela 1 apresentam-se os fatores de

emissão para automóveis movidos a gasolina C.

Tabela 1 - Fatores de emissão de escamento de automóveis zero km à Gasolina C.

Fatores de Emissão para Automóveis à Gasolina C em g/km

Ano- Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP

Até 1983 33 1,4 0,05 2,55 0,45 0,0024

1984 28 1,6 0,05 2,04 0,36 0,0024

1985 28 1,6 0,05 2,04 0,36 0,0024

1986 22 1,9 0,04 1,7 0,3 0,0024

1987 22 1,9 0,04 1,7 0,3 0,0024

1988 18,5 1,8 0,04 1,445 0,255 0,0024

1989 15,2 1,6 0,04 1,445 0,255 0,0024

1990 13,3 1,4 0,04 1,19 0,21 0,0024

1991 11,5 1,6 0,04 1,105 0,195 0,0024

1992 6,2 0,6 0,013 0,51 0,09 0,0024

1993 6,3 0,8 0,022 0,51 0,09 0,0024

1994 6 0,7 0,036 0,451 0,149 0,0024

1995 4,7 0,6 0,025 0,451 0,149 0,0024

1996 3,8 0,5 0,019 0,3 0,1 0,0024

1997 1,2 0,3 0,007 0,15 0,05 0,0011

1998 0,79 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011

1999 0,74 0,23 0,004 0,105 0,035 0,0011

2000 0,73 0,21 0,004 0,098 0,032 0,0011

2001 0,48 0,14 0,004 0,083 0,027 0,0011

2002 0,43 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011

2003 0,4 0,12 0,004 0,083 0,027 0,0011

2004 0,35 0,09 0,004 0,083 0,027 0,0011

2005 0,34 0,09 0,004 0,075 0,025 0,0011

2006 0,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0,0011

2007 0,33 0,08 0,002 0,06 0,02 0,0011

2008 0,37 0,039 0,0014 0,042 0,014 0,0011

2009 0,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011

2010 0,3 0,02 0,0017 0,034 0,011 0,0011

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

Page 30: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

30

Na Tabela 2 mostram-se os fatores de emissões para automóveis

movidos a Etanol Hidratado, adotaram-se os valores de 1983 para os anos

anteriores.

Tabela 2 – Fatores de emissão de escapamento de automóveis zero km movidos a Etanol Hidratado.

Fatores de Emissão para Automóveis à Gasolina C em g/km

Ano-Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4

Pré - 1981 18 1 0,16 1,36 0,24

1981 18 1 0,16 1,36 0,24

1982 18 1 0,16 1,36 0,24

1983 18 1 0,16 1,36 0,24

1984 16,9 1,2 0,18 1,36 0,24

1985 16,9 1,2 0,18 1,36 0,24

1986 16 1,8 0,11 1,36 0,24

1987 16 1,8 0,11 1,36 0,24

1988 13,3 1,4 0,11 1,445 0,255

1989 12,8 1,1 0,11 1,36 0,24

1990 10,8 1,2 0,11 1,105 0,195

1991 8,4 1 0,11 0,935 0,165

1992 3,6 0,5 0,035 0,51 0,09

1993 4,2 0,6 0,04 0,595 0,105

1994 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186

1995 4,6 0,7 0,042 0,514 0,186

1996 3,9 0,7 0,04 0,44 0,16

1997 0,9 0,3 0,012 0,22 0,08

1998 0,67 0,24 0,014 0,139 0,051

1999 0,6 0,22 0,013 0,125 0,045

2000 0,63 0,21 0,014 0,132 0,048

2001 0,66 0,08 0,017 0,11 0,04

2002 0,74 0,08 0,017 0,117 0,043

2003 0,77 0,09 0,019 0,117 0,043

2004 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045

2005 0,82 0,08 0,016 0,125 0,045

2006 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032

2007 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032

2008 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032

2009 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032

2010 0,67 0,05 0,014 0,088 0,032

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

Page 31: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

31

Os fatores de emissão para veículos flex-fuel movidos à Gasolina C e

Etanol Hidratado são apresentados, respectivamente, nas Tabela 3 e Tabela 4.

Ressalta-se que para ano-modelo sem estes dados utilizou-se o valor mais próximo.

Tabela 3 - Fatores de emissão para automóveis Flex movidos à Gasolina C

Fatores de Emissão para automóveis Flex-Fuel movidos à Gasolina C em g/km

Ano-Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP

2001 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011

2002 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011

2003 0,5 0,04 0,004 0,038 0,012 0,0011

2004 0,39 0,05 0,003 0,06 0,02 0,0011

2005 0,45 0,05 0,003 0,083 0,027 0,0011

2006 0,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0,0011

2007 0,48 0,05 0,003 0,075 0,025 0,0011

2008 0,51 0,041 0,002 0,069 0,023 0,0011

2009 0,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011

2010 0,33 0,03 0,0024 0,032 0,011 0,0011

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

Tabela 4 - Fatores de emissão para automóveis Flex movidos à Etanol Hidratado.

Fatores de Emissão para automóveis Flex-Fuel movidos à Etanol C em g/km

Ano-Modelo CO NOx RCHO NMHCescap CH4 MP

2001 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 -----

2002 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 -----

2003 0,51 0,14 0,02 0,11 0,04 -----

2004 0,46 0,14 0,014 0,103 0,037 -----

2005 0,39 0,1 0,014 0,103 0,037 -----

2006 0,47 0,07 0,014 0,081 0,029 -----

2007 0,47 0,07 0,014 0,081 0,029 -----

2008 0,71 0,048 0,0152 0,052 0,019 -----

2009 0,56 0,032 0,0104 0,03 0,011 -----

2010 0,56 0,032 0,0104 0,03 0,011 -----

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

3.5.1.1. Deterioração de emissões por acúmulo de rodagem

Mesmo com a manutenção adequada, as taxas de emissões de poluentes

de veículos mais antigos, devido ao desgaste e deterioração natural dada pelo uso,

sofrem um incremento.

Page 32: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

32

Devido à dificuldade de elaborar ensaios para determinar o incremento de

emissões por acúmulo de rodagem estabeleceu para os cálculos os valores obtidos

no 1º Inventário Nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores

rodoviários (2010).

Segundo o Inventário Nacional estes valores de incremento de emissões

por tipo de combustível foram obtidos através da diferença entre a média aritmética

dos fatores de emissão novos (zero km) e a média aritmética dos fatores de emissão

de veículos com 80 mil km rodados, estes são apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 - Incremento médio de emissões por acúmulo de rodagem, em g/80.000km

Combustível Poluentes

CO NOx NMHC RCHO

Gasolina C 0,263 0,03 0,023 0,00065

Etanol Hidratado 0,224 0,020 0,024 0,00276

Fonte: 1º Inventário Nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários (2010).

Adotaram-se as mesmas premissas de calculo do 1º Inventário Nacional

de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários (2010) e são as

seguintes:

1. Para os veículos fabricados entre 1995 e 2002, para os quais não

foram realizados esses ensaios de acúmulo de rodagem, adotou-

se o mesmo fator de deterioração de emissões obtido nos ensaios

realizados entre 2003 e 2007, dado que as tecnologias adotadas

nestes períodos são similares (injeção eletrônica e catalisador de 3

vias).

2. Para os veículos fabricados anteriormente a 1995, quando parcela

majoritária dos veículos não era equipada com catalisadores, foram

adotados os seguintes valores propostos pela CETESB:

a. Para CO, NMHCescap e RCHO: deterioração linear de 20% em

relação ao fator de emissão do veículo novo (zero km) ao atingir

os 160.000km, permanecendo constante a partir daí;

b. Para NOx: não há deterioração.

Page 33: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

33

3.5.2. Fatores de emissão para Motocicletas

Neste inventário consideraram-se apenas as motocicletas movidas à

gasolina C devido, principalmente, a falta de dados confiáveis sobre a nova geração

com motores flex-fuel.

Foram considerados os fatores de emissões adotados no 1º Inventário

Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários para

motocicletas até 150cc. Estes fatores de emissão são apresentados na Tabela 6.

Tabela 6 – Fatores de emissão para motocicletas

Fatores de Emissão para motocicletas à Gasolina C em g/km

Ano-modelo CO NOx NMHC CH4 MP

≤2002 19,7 0,1 2,21 0,39 0,0287

2003 6,36 0,18 0,71 0,13 0,014

2004 6,05 0,18 0,66 0,12 0,014

2005 3,12 0,16 0,49 0,09 0,0035

2006 2,21 0,17 0,27 0,05 0,0035

2007 1,83 0,16 0,3 0,05 0,0035

2008 1,12 0,09 0,18 0,03 0,0035

2009 1,02 0,1 0,14 0,03 0,0035

2010 1,02 0,1 0,14 0,03 0,0035

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

3.5.3. Fatores de emissão para veículos do ciclo Diesel

Os fatores de emissões adotados para os veículos do Ciclo Diesel foram

estabelecidos no Inventário Nacional e obtendo resultados em gpoluente/km. Os

fatores de emissão por poluentes para Ônibus e Microônibus do Ciclo Diesel são

apresentados na Tabela 7 e os fatores para Caminhões Leves, Médios e Pesados

na Tabela 7.

Tabela 7 – Fatores de emissão para Ônibus e Microônibus do ciclo diesel em g/km.

Fase do Proconve Ônibus/Microônibus Rodoviário Ônibus/Microônibus Urbano

CO NOx NMHC MP CO NOx NMHC MP

Pré-Proconve, P1 e P2 2,32 0,85 13,34 0,823 3,06 1,12 17,57 1,084

P3 2,08 0,69 8,43 0,409 2,75 0,92 11,1 0,539

P4 1,14 0,39 8,23 0,16 1,5 0,51 10,84 0,211

P5 1,06 0,2 5,95 0,099 1,39 0,27 7,84 0,131

P7 1,11 0,21 2,4 0,024 1,46 0,28 3,17 0,032

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

Page 34: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

34

Tabela 8 - Fatores de emissão para Caminhões em g/km

Categoria Poluente Pré-

Proconve, P1 e P2

P3 P4 P5 P7

Caminhões Leves

CO 0,92 0,83 0,45 0,42 0,44

Nox 0,34 0,28 0,15 0,08 0,09

NMHC 5,31 3,36 3,28 2,37 0,96

MP* 0,274 0,163 0,064 0,04 0,01

Caminhões Médios

CO 1,26 1,14 0,62 0,58 0,6

Nox 0,46 0,38 0,21 0,11 0,12

NMHC 7,28 4,6 4,49 3,25 1,31

MP* 0,449 0,223 0,087 0,054 0,013

Caminhões Pesados

CO 2,21 1,99 1,08 1,01 1,06

Nox 0,81 0,66 0,37 0,19 0,2

NMHC 12,43 8,04 7,85 5,68 2,3

MP* 0,785 0,391 0,153 0,095 0,023

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

3.6. INTENSIDADE DE USO

Conforme descrito no 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas

por Veículos Automotores Rodoviários, informações e dados referentes à

intensidade de uso da frota circulante são escassos no Brasil e, portanto, o Estado

de Mato Grosso do Sul não possui tais dados.

Como há uma relativa dificuldade em realizar estudos no qual se obtenha

resultados representativos para o Estado em questão, optou-se por adotar os

valores de intensidade de uso utilizados para elaborar o Inventário Nacional. Os

valores de intensidade de uso de referencia adotados neste Inventário são

apresentados na Tabela 9.

Tabela 9 - Valores de Intensidade de uso de referência adotados no Inventário, em km/ano

Anos de

Uso Automóveis Motocicleta

Ônibus Urbanos

2

Ônibus Rodoviários

3

Caminhões Leves

Caminhões Médios

Caminhões Pesados

0 10.000 6.000 45.000 125.000 8.265 35.000 67.500

1 19.400 11.600 88.200 245.000 16.199 68.600 132.300

2 18.800 11.200 86.400 240.000 15.868 67.200 129.600

3 18.200 10.800 84.600 235.000 15.537 65.800 126.900

4 17.600 10.400 82.800 230.000 15.207 64.400 124.200

2 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Urbanos

3 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Rodoviário

Page 35: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

35

Continuação - Valores de Intensidade de uso de referência adotados no Inventário, em km/ano

Anos de

Uso Automóveis Motocicleta

Ônibus Urbanos

4

Ônibus Rodoviários

5

Caminhões Leves

Caminhões Médios

Caminhões Pesados

5 17.000 10.000 81.000 225.000 14.876 63.000 121.500

6 16.400 9.600 79.200 220.000 14.546 61.600 118.800

7 15.800 9.200 77.400 215.000 14.215 60.200 116.100

8 15.200 8.800 75.600 210.000 13.884 58.800 113.400

9 14.600 8.400 73.800 205.000 13.554 57.400 110.700

10 14.000 8.000 72.000 200.000 13.223 56.000 108.000

11 13.400 7.600 70.200 195.000 12.893 54.600 105.300

12 12.800 7.200 68.400 190.000 12.562 53.200 102.600

13 12.200 6.800 66.600 185.000 12.232 51.800 99.900

14 11.600 6.400 64.800 180.000 11.901 50.400 97.200

15 11.000 6.000 63.000 175.000 11.570 49.000 94.500

16 10.400 5.600 61.200 170.000 11.240 47.600 91.800

17 9.800 5.200 59.400 165.000 10.909 46.200 89.100

18 9.200 4.800 57.600 160.000 10.579 44.800 86.400

19 8.600 4.400 55.800 155.000 10.248 43.400 83.700

20 8.000 4.000 54.000 150.000 10.000 42.000 81.000

21 7.400 3.600 52.200 145.000 10.000 40.600 78.300

22 6.800 3.200 50.400 140.000 10.000 39.200 75.600

23 6.200 2.800 48.600 135.000 10.000 37.800 72.900

24 5.600 2.400 46.800 130.000 10.000 36.400 70.200

25 5.000 2.000 45.000 125.000 10.000 35.000 67.500

26 4.400 2.000 43.200 120.000 10.000 33.600 64.800

27 3.800 2.000 41.400 115.000 10.000 32.200 62.100

28 3.200 2.000 39.600 110.000 10.000 30.800 59.400

29 2.600 2.000 37.800 105.000 10.000 29.400 56.700

30 2.000 2.000 36.000 100.000 10.000 28.000 54.000

31 2.000 2.000 34.200 95.000 10.000 26.600 51.300

32 2.000 2.000 32.400 90.000 10.000 25.200 48.600

33 2.000 2.000 30.600 85.000 10.000 23.800 45.900

34 2.000 2.000 28.800 80.000 10.000 22.400 43.200

35 2.000 2.000 27.000 75.000 10.000 21.000 40.500

36 2.000 2.000 25.200 70.000 10.000 19.600 37.800

37 2.000 2.000 23.400 65.000 10.000 18.200 35.100

38 2.000 2.000 21.600 60.000 10.000 16.800 32.400

39 2.000 2.000 19.800 55.000 10.000 15.400 29.700

40 2.000 2.000 18.000 50.000 10.000 14.000 27.000

41 2.000 2.000 16.200 45.000 10.000 12.600 24.300

42 2.000 2.000 14.400 40.000 10.000 11.200 21.600

4 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Urbanos

5 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Rodoviário

Page 36: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

36

Continuação - Valores de Intensidade de uso de referência adotados no Inventário, em km/ano

Anos de

Uso

Automóveis Motocicleta Ônibus Urbanos

6

Ônibus Rodoviários

7

Caminhões Leves

Caminhões Médios

Caminhões Pesados

43 2.000 2.000 12.600 35.000 10.000 10.000 18.900

44 2.000 2.000 10.800 30.000 10.000 10.000 16.200

45 2.000 2.000 10.000 25.000 10.000 10.000 13.500

46 2.000 2.000 10.000 20.000 10.000 10.000 10.800

47 2.000 2.000 10.000 15.000 10.000 10.000 10.000

48 2.000 2.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000

49 2.000 2.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000

50 2.000 2.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000

Fonte: 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários (2010).

6 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Urbanos

7 Adotaram-se estes valores também para Microônibus Rodoviário

Page 37: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

37

4. RESULTADOS OBTIDOS PARA MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE

4.1.1. Evolução da Frota Histórica Estimada

4.1.1.1. Evolução Histórica da Frota

Ocorreu no município de Campo Grande um aumento considerável da

frota estimada circulante, sendo que no ano de 2003 esta era de 157.324 veículos e

atingiu os valores de 304.561 em 2010, ou seja, a frota quase dobrou no período. O

crescimento histórico citado é representado no Gráfico 4, onde pode-se visualizar

também os dados de cada tipo de veículo em determinado ano.

Gráfico 4 – Evolução histórica da frota estimada de veículos por tipo no município de Campo Grande. Podem-se observar também os valores destes para cada ano.

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

AUTOMÓVEIS - FLEX-ETANOL 7 482 2.004 3.179 10.396 19.270 25.228 34.421

AUTOMÓVEIS-FLEX- GASOLINA C 15 322 1.640 7.417 8.506 14.537 22.372 30.525

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C 118.720 123.203 126.917 126.805 127.306 128.000 128.414 129477

AUTOMÓVEIS - ETANOL 23.331 22.808 22.414 22.055 21.793 21.619 21.513 21402

MOTOCICLETAS 8.485 15.387 26.259 34.624 45.994 63.727 69.645 75.700

CAMINHÕES PESADOS 2.262 2.243 3.351 3.331 3.315 4.559 4.550 4.537

CAMINHÕES MÉDIOS 1.096 1.087 1.624 1.614 1.607 2.210 2.205 2.199

CAMINHÕES LEVES 2.192 2.174 3.248 3.229 3.213 4.419 4.410 4.398

MICROÔNIBUS RODOVIÁRIOS 43 42 42 41 54 54 54 65

MICROÔNIBUS URBANOS 384 379 375 372 490 487 486 588

ÔNIBUS RODOVIÁRIOS 79 78 77 76 116 116 136 125

ÔNIBUS URNANOS 710 701 694 688 1.044 1.040 1.226 1.124

-

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

me

ros

de

ve

ícu

los

em

milh

are

s

Page 38: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

38

Analisando o Gráfico 4 observa-se uma maciça participação dos veículos

de transporte individuais (automóveis e motocicletas), enquanto que os veículos de

carga e transporte coletivos (Ciclo Diesel) representam valores baixos, conforme

apresentado no Gráfico 5.

Gráfico 5 – Porcentagem da frota estimada de veículos por tipo do município de Campo Grande em 2010.

4.1.1.2. Evolução Histórica da Frota Estimada de Automóveis

Para o ano de 2010 estimou-se uma frota circulante de automóveis de

215.830 veículos, sendo que ocorreu um crescimento acentuado deste tipo de

veículo de 1980 até 2010 onde havia 44.805 automóveis, ou seja, houve um

aumento de 171.025 unidades. A evolução histórica deste tipo de veículo por ano de

fabricação pode ser observada no Gráfico 6.

Gráfico 6 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de fabricação para o município de Campo Grande.

VEÍCULOS DIESEL

4%

MOTOCICLETAS

25%

AUTOMÓVEIS

- ETANOL

7%

AUTOMÓVEIS -

GASOLINA C

43%

AUTOMÓVEIS-FLEX-

GASOLINA C

10%

AUTOMÓVEIS -

FLEX-ETANOL

11%

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

me

ros

de

ve

ícu

los

Ano

2006-2010

2001-2005

1996-2000

1992-1995

1988-1991

1980-1987

Page 39: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

39

A composição da frota circulante de automóveis no ano de 2010 de

acordo com ano de fabricação é apresentada no Gráfico 7.

Gráfico 7 – Composição da frota de veículos por ano de fabricação em 2010.

A frota de automóveis movidos exclusivamente a gasolina C sempre se

apresentou em maiores quantidades, entretanto com a inserção dos veículos flex-

fuel, em 2001, estes apresentaram uma grande evolução tendendo a serem os

veículos predominantes nos próximos anos. O Gráfico 8 apresenta a evolução dos

automóveis por tipo de combustível.

Gráfico 8 - Evolução histórica da frota circulante estimada de automóveis por ano de fabricação para o município de Campo Grande.

Pré-1980

11% 1980-

1983

6%

1984-1985

3%

1986-1987

3%1988

1%1989

1% 1990

1%1991

1%1992

1%1993

2%1994

3%1995

3%

1996

3%1997

3%

1998

3%

1999

3%2000

3%

2001

4%

2002

3%

2003

3%

2004

4%

2005

4%

2006

4%

2007

5%

2008

8%

2009

7%

2010

9%

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

me

ro d

e v

eíc

ulo

s

Ano

FLEX GASOLINA ETANOL

Page 40: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

40

Analisando o Gráfico 8 observa-se que ao final da década de 1980 até o

inicio da década seguinte houve um aumento da frota estimada de automóveis

movidos a Etanol, fato este ocasionado pelos incentivos do PROÁLCOOL.

No ano de 2010 os automóveis flex-fuel apresentaram 30,09% da frota

estimada deste tipo de veículo, enquanto que os movidos a gasolina C e os a etanol

tiveram, respectivamente, 59,99% e 9,92%.

Gráfico 9 – Porcentagem da frota de automóveis por tipo de combustível em 2010.

4.1.1.3. Evolução Histórica da Frota Estimada de Veículos do Ciclo Diesel

O município de Campo Grande possuia uma frota estimada de veículos

do Ciclo Diesel em 2010 de 13.035 unidades, observando o período em estudo

verificou-se um aumento significativo, sendo que em 1995 obteve-se uma frota

estimada de 2.486 veículos. Portanto houve um crescimento superior a 5 vezes em

relação valor inicial (1995), o Gráfico 10 ilustra os fatos descritos.

Gráfico 10 – Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por tipo de veículo

ETANOL

9,92%

GASOLINA

59,99%

FLEX

30,09%

-

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

me

ros

de

ve

ícu

los

Ano

CAMINHÕES PESADOS

CAMINHÕES MÉDIOS

CAMINHÕES LEVES

MICROÔNIBUS RODOVIÁRIOS

MICROÔNIBUS URBANOS

ÔNIBUS RODOVIÁRIOS

ÔNIBUS URNANOS

Page 41: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

41

Analisando o Gráfico 11 verifica-se que o município de Campo Grande

seguiu a tendência estadual e apresentou historicamente porcentagens maiores de

caminhões quanto se compara com os ônibus e microônibus. No Gráfico 11 pode-se

observar que os caminhões apresentam 85,4% do total estimado para este tipo de

veículos, enquanto que os microônibus e ônibus 14,6%.

Gráfico 11 - Porcentagem da frota de veículos do Ciclo Diesel por tipo no ano de 2010.

A evolução estimada da frota dos veículos do Ciclo Diesel pelas fases do

PROCONVE foi obtida, devido à necessidade de tal informação para os cálculos de

estimativa de poluentes e são apresentadas no Gráfico 12.

Gráfico 12 – Evolução histórica dos veículos do Ciclo Diesel por fases do PROCONVE.

ÔNIBUS URNANOS

8,6%

ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

1,0%

MICROÔNIBUS

URBANOS

4,5%

MICROÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

0,5% CAMINHÕES LEVES

33,7%CAMINHÕES MÉDIOS

16,9%

CAMINHÕES

PESADOS

34,8%

-

2

4

6

8

10

12

14

Milh

are

s d

e v

eíc

ulo

s

Ano

P5 P4 P3 Pré Proconve + P1 + P2

Page 42: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

42

4.1.1.4. Evolução Histórica da Frota Estimada de Motocicleta

A frota estimada de motocicletas no ano de 2010 em Campo Grande é de

75.700 unidades, sendo que em 2003 havia apenas 8.485 veículos deste tipo. As

motocicletas foram o tipo de veículo que mais cresceu nos últimos 7 anos atingindo

em 2010 pouco menos de 9 vezes o valor inicial do ano de 2003. Isto é representado

no Gráfico 13.

Gráfico 13 – Evolução histórica da frota estimada de motocicletas.

As motocicletas apresentaram cerca de 25% do total da frota estimada no

ano de 2010.

4.1.2. Emissões de Poluentes

4.1.2.1. Emissões de Monóxidos de Carbono (CO)

No período compreendido entre os anos de 2003 e 2010, em Campo

Grande, obteve-se uma redução na emissão estimada total, onde inicialmente

emitia-se 16.125 toneladas deste poluente e no ano de 2010 estimou-se que

emitisse 10.137 toneladas, ou seja, uma redução de aproximadamente 6 mil

toneladas. No Gráfico 14 observas-se a evolução histórica da emissão deste

poluente por tipo de veículo.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

de

ve

ícu

los

em

milh

are

s

Ano

MOTOCICLETAS

Page 43: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

43

Gráfico 14 – Evolução histórica da emissão de CO por tipo de veículo em Campo Grande.

Como pode ser observado no Gráfico 14 ocorreu um decaimento nas

emissões do poluente CO de 37,1%, este fato provém dos limites de emissões

estabelecidos no PROCONVE e o PROMOT. A redução na emissão deste poluente

é citada muitas vezes como um fato de sucesso desses programas de controle

poluição veicular.

Analisando separadamente a emissão de cada tipo de veículo observa-se

um aumento considerável das emissões estimadas de CO nas motocicletas, ocorre

isto devido ao aumento expressivo de sua frota. Este fato é observado no Gráfico 15

que no lado esquerdo apresenta a série histórica da emissão estimada deste

poluente e a direita a evolução histórica da frota estimada.

Gráfico 15 – Comparação do aumento da emissão estimada de CO das motocicletas relacionado com o grande aumento de sua frota estimada.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ton

ela

da

s d

e C

O

Ano

MOTOCICLETA

MICROÔNIBUS URBANOS

MICROÔNIBUS URBANOS

ÔNIBUS RODOVIÁRIOS

ÔNIBUS URBANOS

CAMINÕES PESADOS

CAMINHÕES MÉDIOS

CAMINÕES LEVES

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

Page 44: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

44

Entretanto ao observar as emissões estimadas destes poluentes para

automóveis há um decaimento acentuado na série histórica observada, como ilustra

o Gráfico 16. Isto ocorre em decorrência dos programas de controle de poluição

veicular.

Gráfico 16 - Evolução histórica das emissões estimadas de CO por automóveis.

No que concerne à contribuição de cada tipo de veículo na emissão de

CO, no ano de 2010 pode-se observar uma contribuição maior dos automóveis que

representam 52,0% da emissão estimada total. Portanto os veículos de transporte

individual apresentam 89,9% do total, fato este acarretado pela ineficiência do

transporte coletivo, além dos costumes dos moradores da cidade. Cabe salientar

que estas porcentagens seguiram a tendência do Estado do Mato Grosso do Sul,

sendo apresentadas no Gráfico 17.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

me

ro d

e v

eíc

ulo

s e

m m

ilh

are

s

Ano

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

Page 45: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

45

Gráfico 17 – Porcentagem de emissão estimada de CO por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande.

Observa-se também que comparando os veículos do Ciclo Diesel em

Campo Grande, verifica-se que a contribuição de emissão de CO pelos caminhões é

de 73%, sendo que os caminhões pesados são responsáveis por 62% da emissão

estimada total de CO para esta categoria de veículo e os ônibus e microônibus

possuem, respectivamente, 18% e 9% das emissões estimadas totais de CO. O

Gráfico 18 mostra esses dados.

Gráfico 18 - Porcentagem de emissão de CO por tipo de veículo do Ciclo Diesel no ano de 2010 no município de Campo Grande.

AUTOMÓVEIS -

GASOLINA C

52,0%

AUTOMÓVEIS -

ETANOL

16,8%

AUTOMÓVEIS FLEX-

GASOLINA C

1,5%

AUTOMÓVEIS FLEX-

ETANOL

2,4%

CAMINÕES LEVES

0,2%

CAMINHÕES MÉDIOS

0,9%

CAMINÕES PESADOS

6,2%

ÔNIBUS URBANOS

1,5%

ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

0,3%

MICROÔNIBUS

URBANOS

0,8%

MICROÔNIBUS

URBANOS

0,2%

MOTOCICLETA

17,2%

CAMINÕES LEVES

2%

CAMINHÕES MÉDIOS

9%

CAMINÕES PESADOS

62%

ÔNIBUS URBANOS

15%

ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

3%

MICROÔNIBUS

URBANOS

7%

MICROÔNIBUS

URBANOS

2%

Page 46: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

46

4.1.2.2. Emissões de óxidos de nitrogênio (NOx)

As emissões estimadas de NOx apresentaram um decaimento

considerável no período de 2003 até 2010, série histórica analisada. Apresentando

no ano de inicial 1.465 toneladas de emissão estimada, enquanto que no ano de

2010 obteve-se o valor de 1.088 toneladas. O Gráfico 19 Ilustra esta informação.

Gráfico 19 - Evolução histórica da emissão estimada de NOx por tipo de veículos em Campo Grande.

Quando se analisam os automóveis separadamente observa-se que

houve um decaimento mais significativo nos valores da emissão estimada após o

ano de 1997, ano este que entrou em vigor a fase L3 do PROCONVE, na qual

estabeleceu a utilização dos catalisadores de três vias (Gráfico 20). Sendo assim

mesmo com o crescimento da frota houve uma redução da emissão estimada deste

poluente.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ton

ela

da

s d

e N

Ox

Ano

MOTOCICLETA

MICROÔNIBUS URBANOS

MICROÔNIBUS URBANOS

ÔNIBUS RODOVIÁRIOS

ÔNIBUS URBANOS

CAMINÕES PESADOS

CAMINHÕES MÉDIOS

CAMINÕES LEVES

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

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47

Gráfico 20 - Evolução histórica da emissão estimada de NOx por automóveis em Campo Grande.

Analisando o ano de 2010 observa-se além das motocicletas e

automóveis uma grande contribuição dos Caminhões Pesados na emissão total de

NOx com 16,76%, conforme Gráfico 21.

Gráfico 21 - Porcentagem de emissão estimada de NOx por tipo de veículo no ano 2010 em Campo Grande.

Devido à grande influência dos Caminhões Pesados na emissão estimada

deste poluente apresenta-se no Gráfico 22 sua evolução histórica por fase do

PROCONVE. Observa-se que com a implementação das fases P5 e P4 houve uma

desaceleração e estabilização. Segundo o Inventário Nacional (2010) a emissão

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500To

ne

lad

as

de

NO

x

Ano

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS -

GASOLINA C

45,98%

AUTOMÓVEIS -

ETANOL

14,45%

AUTOMÓVEIS

FLEX-

GASOLINA C

1,28%

AUTOMÓVEIS FLEX-

ETANOL

1,79%

CAMINÕES LEVES

0,83%

CAMINHÕES MÉDIOS

2,41%

CAMINÕES

PESADOS

16,76%

ÔNIBUS URBANOS

4,04%

ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

0,75%

MICROÔNIBUS

URBANOS

2,07%

MICROÔNIBUS

URBANOS

0,43%

MOTOCICLETA

9,20%

Page 48: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

48

deste poluente sofrerá uma redução mais significativa após a implementação da

fase P7 no ano de 2012.

Gráfico 22 - Evolução histórica da emissão estimada de NOx por Caminhões Pesados e por fase de PROCONVE em Campo Grande.

4.1.2.3. Emissões de material particulado (MP)

No que concerne a estimativa de emissões de material particulado em

Campo Grande é evidente sua estabilização no período em estudo, conforme mostra

o Gráfico 23, onde no ano de 2003 obteve-se uma emissão estimada de 214

toneladas de material particulado enquanto que no ano de 2010 obteve-se 196

toneladas.

Gráfico 23 – Evolução histórica das emissões de MP por tipo de veículo em Campo Grande

-

50

100

150

200

250

Ton

ela

da

s d

eN

Ox

Ano

P5 P4 P3 Pré Proconve + P1 + P2

0

50

100

150

200

250

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ton

ela

da

s d

e M

P

Ano

MOTOCICLETA

MICROÔNIBUS URBANOS

MICROÔNIBUS URBANOS

ÔNIBUS RODOVIÁRIOS

ÔNIBUS URBANOS

CAMINHÕES PESADOS

CAMINHÕES MÉDIOS

CAMINHÕES LEVES

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

Page 49: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

49

Observou-se uma grande participação dos veículos de carga, caminhões,

sendo estes os principais emissores deste poluente com emissão estimada de 73%,

enquanto que os ônibus e microônibus emitiram 23% do total de emissão de material

particulado de 2010, este fato é evidenciado no Gráfico 24.

Gráfico 24 – Porcentagem de emissão estimada de MP no ano 2010 em Campo Grande.

O Gráfico 25 permite verificar que as emissões estimadas destes

poluentes pelos veículos do tipo caminhões apresentaram um elevado e drástico

cresdimento do ano de 1998 a 2001, alcançando neste último o valor de 170

toneladas de MP, sendo que a partir desta data houve uma estabilização,

apresentando nos anos seguinte valores entre170 e180.

Gráfico 25 – Evolução histórica de emissão estimada de MP pelo tipo de veiculo Caminhões

AUTOMÓVEIS

2%

CAMINÕES LEVES

3%

CAMINHÕES MÉDIOS

9%

CAMINÕES PESADOS

61%

ÔNIBUS URBANOS

14%

ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

2%

MICROÔNIBUS

URBANOS

6%

MICROÔNIBUS

URBANOS

1%

MOTOCICLETA

2%

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ton

ela

da

s d

e M

P

Ano

CAMINHÕES PESADOS CAMINHÕES MÉDIOS CAMINHÕES LEVES

Page 50: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

50

4.1.2.4. Emissões de aldeídos (RCHO)

Este poluente é característico do Ciclo Otto, sendo que neste Inventário é

representado apenas pelos veículos do tipo Automóveis, apresentando maiores

emissões nos veículos movidos a etanol.

Em Campo Grande durante a década de 80 houve um crescimento

acentuado chegando ao valor de 117 toneladas por ano no final da década. Após

este pico ocorreu um decaimento dos valores estimados de emissão chegando ao

valor de 38 toneladas no ano de 2010 conforme o Gráfico 26.

Gráfico 26 - Evolução histórica das emissões estimadas de RCHO pelos automóveis em Campo Grande

4.1.2.5. Emissões de hidrocarbonetos não-metano (NMHC)

Segundo o Inventário Nacional (2010) este poluente é um dos

percussores na formação do ozônio na baixa atmosfera, troposfera, no qual é muito

toxico. Através dos dados obtidos neste inventário observou-se um aumento na

emissão deste poluente no período de 2003 a 2009, fato este justificado pelo

aumento significativo da frota, principalmente de motocicletas e caminhões. O

Gráfico 27 se apresenta a evolução histórica estimada de NMHC por tipo de veículo

em Campo Grande.

0

20

40

60

80

100

120

140

Ton

ela

da

s d

e R

CH

O

Ano

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

Page 51: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

51

Gráfico 27 - Evolução histórica de emissão estimada de NMHC por tipo de veículo em Campo Grande.

Entretanto quando é observada uma série histórica mais longa, como a

dos automóveis (Gráfico 28) é notório o crescimento acentuado no inicio da década

de 80 e uma queda brusca no inicio da década de 90 até 2010.

Gráfico 28 – Evolução histórica da emissão estimada de NMHC por automóveis em Campo Grande.

Destaca-se que devido à grande diferença nos valores de dados algumas

categorias de veículos possui sua representatividade gráfica comprometida.

O Gráfico 29 ilustra a participação de cada tipo de veículo na emissão

estimada de hidrocarbonetos não-metano (NMHC) no ano de 2010, observou-se

uma grande predominância dos veículos tipo Caminhões Pesados que atingiram

52,4% das emissões estimadas totais deste poluente.

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ton

ela

da

s d

e N

MH

C

Ano

MOTOCICLETA

MICROÔNIBUS URBANOS

MICROÔNIBUS URBANOS

ÔNIBUS RODOVIÁRIOS

ÔNIBUS URBANOS

CAMINÕES PESADOS

CAMINHÕES MÉDIOS

CAMINÕES LEVES

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

Ton

ela

da

s d

e N

MH

C

Ano

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

Page 52: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

52

Gráfico 29 - Porcentagem da emissão estimada de NMHC por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande

4.1.2.6. Emissões de Metano (CH4)

O metano não compõe os poluentes regulamentados pelos programas de

controle de poluição veicular (PROCONVE e PROMOT), entretanto as melhorias

obtidas nos resultados são proporcionais as reduções nas emissões de

hidrocarbonetos totais (THC) ou hidrocarbonetos não-metanos. As emissões

estimadas deste poluente podem ser observadas no Gráfico 30

Gráfico 30 - Evolução histórica da emissão de CH4 por tipo de veículo

Analisando o Gráfico 30 verifica-se um decaimento considerável da

emissão deste poluente, sendo que no ano de 2003 apresentou uma emissão

estimada de 265 toneladas de CH4, enquanto que no ano de 2010 este valor foi

estimado em 194 toneladas. Salienta que os principais emissores sãos automóveis

movidos a gasolina C e as motocicletas.

AUTOMÓVEIS

- GASOLINA

C

7,0%

AUTOMÓVEIS -

ETANOL

2,3%

AUTOMÓVEIS FLEX-

GASOLINA C

0,3%

AUTOMÓVEIS FLEX-

ETANOL

0,3%

CAMINÕES LEVES

2,6%

CAMINHÕES MÉDIOS

7,6%

CAMINÕES PESADOS

52,4%

ÔNIBUS URBANOS

13,2%

ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS

2,6%

MICROÔNIBUS

URBANOS

6,7%

MICROÔNIBUS

URBANOS

1,5% MOTOCICLETA

3,5%

0

50

100

150

200

250

300

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Ton

ela

da

s d

e C

H4

Ano

MOTOCICLETA

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

Page 53: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

53

Destaca-se que devido a grande diferença nos valores de dados, algumas

categorias de veículos possui sua representatividade gráfica comprometida.

Quando se observa uma série histórica mais longa como a dos

automóveis se verifica um crescimento acentuado no inicio da década de 80

atingindo o valor de 526 toneladas do poluente em 1988. Entretanto após este pico

houve uma redução vertiginosa das emissões estimadas chegando em 2010 a 152

toneladas de metano. O Gráfico 31 Ilustra as informações em epígrafe.

Gráfico 31 - Evolução histórica da emissão estimada de CH4 por automóveis em Campo Grande.

Destaca-se que devido a grande diferença nos valores de dados, algumas

categorias de veículos possui sua representatividade gráfica comprometida.

Cabe destacar que no ano 2010 os automóveis movidos a gasolina C

foram responsáveis pela emissão estimada de 57% deste poluente e as motocicletas

obtiveram 22%, conforme apresentado no Gráfico 32.

Gráfico 32 - Porcentagem de emissão estimada de CH4 por tipo de veículo no ano de 2010 em Campo Grande.

0

100

200

300

400

500

600

Ton

ela

da

s d

e C

H4

Ano

AUTOMÓVEIS FLEX- ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX- GASOLINA C

AUTOMÓVEIS - ETANOL

AUTOMÓVEIS - GASOLINA C

AUTOMÓVEIS -

GASOLINA C

57%

AUTOMÓVEIS -

ETANOL

14%

AUTOMÓVEIS FLEX-

GASOLINA C

3%

AUTOMÓVEIS FLEX-

ETANOL

4%

MOTOCICLETA

22%

Page 54: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

54

4.1.2.7. Emissões totais dos Poluentes Inventariados

Visando um comparativo nas quantidades estimadas de emissões por

poluente no período de 2003 a 2010 apresenta-se o Gráfico 33, no qual em 2003

apresentou-se 23.661 toneladas e no ano de 2010 18.359 toneladas.

Gráfico 33 – Emissões totais no município de Campo Grande.

Ainda em relação ao Gráfico 33, pode-se verificar o decaimento

expressivo do monóxido de carbono (CO) e um crescimento das emissões de

hidrocarbonetos não-metano (NMHC), sendo isso discutido anteriormente,

respectivamente, nos itens 4.1.2.1 e 4.1.2.5.

Considerando as emissões estimadas totais por tipo de veículos observa-

se no ano de 2010 uma discrepância entre os valores dos automóveis, caminhões

pesados e motocicletas com os demais veículos. Sendo que para os automóveis e

motocicletas o principal poluente emitido em quantidade é o monóxido de carbono

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

CO 16.125 15.315 14.522 13.653 12.745 12.024 11.254 10.137

NOx 1.465 1.405 1.363 1.323 1.270 1.242 1.204 1.088

RCHO 58 54 50 46 44 41 39 38

NMHC 5.534 5.688 6.141 6.556 6.555 7.136 7.633 6.706

CH4 265 257 250 240 229 220 209 194

MP 214 215 221 226 223 231 237 196

-

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Milh

are

s d

e t

on

ela

da

s d

e P

olu

en

te

Page 55: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

55

(CO), enquanto que para os veículos do Ciclo Diesel são os hidrocarbonetos não-

metanos (NMHC). No Gráfico 34 são apresentados os valores de emissão totais por

tipo de veículo e por poluente no ano de 2010 e Gráfico 35 no ano de 2003.

Quando se compara os valores emitidos no ano de 2003 e no ano de

2010 observa-se uma redução nas emissões estimadas totais, porém quando se

compara os valores por tipo de veículo e por tipo de poluente observa-se que em

alguns casos houve um aumento das emissões estimadas. As relações das

emissões dos anos de 2003 e 2010 são apresentadas nos Quadro 10, Quadro 11 e

Quadro 12.

Quadro 10 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no município de Campo Grande para automóveis.

POLUENTE AUTOMÓVEIS GASOLINA C

AUTOMÓVEIS ETANOL

AUTOMÓVEIS FLEX-

GASOLINA C

AUTOMÓVEIS FLEX

- ETANOL

CO REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO AUMENTO

NOx REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO AUMENTO

RCHO REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO AUMENTO

NMHC REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO AUMENTO

CH4 REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO AUMENTO

MP REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO

Quadro 11 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no município de Campo Grande para caminhões e motocicleta.

POLUENTE CAMINHÕES

LEVES CAMINHÕES

MÉDIOS CAMINHÕES

PESADOS MOTOCICLETA

CO AUMENTO AUMENTO AUMENTO AUMENTO

NOx REDUÇÃO REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO

RCHO

NMHC AUMENTO AUMENTO AUMENTO AUMENTO

CH4 REDUÇÃO

MP REDUÇÃO REDUÇÃO REDUÇÃO AUMENTO

Quadro 12 - Relação das emissões estimadas de poluentes entre 2003 e 2010 no município de Campo Grande para ônibus e microônibus.

POLUENTE ÔNIBUS

URBANOS ÔNIBUS

RODOVIÁRIOS MICROÔNIBUS

URBANOS MICROÔNIBUS

URBANOS

CO AUMENTO AUMENTO AUMENTO AUMENTO

Nox AUMENTO AUMENTO AUMENTO AUMENTO

RCHO

NMHC AUMENTO AUMENTO AUMENTO AUMENTO

CH4

MP REDUÇÃO AUMENTO AUMENTO AUMENTO

Page 56: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

56

Gráfico 34 – Emissões estimadas totais por tipo de veículo e de poluente no município de Campo Grande no ano de 2010.

AUTOMÓVEIS

- ETANOL

AUTOMÓVEIS

FLEX-

GASOLINA C

AUTOMÓVEIS

FLEX- ETANOL

CAMINÕES

LEVES

CAMINHÕES

MÉDIOS

CAMINÕES

PESADOS

ÔNIBUS

URBANOS

ÔNIBUS

RODOVIÁRIO

S

MICROÔNIBU

S URBANOS

MICROÔNIBU

S

RODOVIÁRIO

S

MOTOCICLET

A

MP 0 5 17 119 28 4 13 2 4

CH4 28 6 7 43

NMHC 155 19 20 175 508 3.516 888 175 450 97 235

RCHO 3,6 0,9 5,1

Nox 157 14 20 9 26 182 44 8 22 5 100

CO 1.703 150 240 22 91 633 152 30 78 17 1.745

-250

250

750

1.250

1.750

2.250

Ton

ela

da

s d

e P

olu

en

tes

Page 57: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

57

Gráfico 35 - Emissões estimadas totais por tipo de veículo e de poluente no município de Campo Grande no ano de 2003.

AUTOMÓVEIS

- ETANOL

AUTOMÓVEIS

FLEX-

GASOLINA C

AUTOMÓVEIS

FLEX- ETANOL

CAMINÕES

LEVES

CAMINHÕES

MÉDIOS

CAMINÕES

PESADOS

ÔNIBUS

URBANOS

ÔNIBUS

RODOVIÁRIO

S

MICROÔNIBU

S URBANOS

MICROÔNIBU

S

RODOVIÁRIO

S

MOTOCICLET

A

MP 0 6 20 141 27 4 11 2 1

CH4 53 0 0 7

NMHC 291 0 0 136 394 2.707 578 90 275 54 36

RCHO 29 0 0

Nox 293 0 0 9 26 184 36 6 18 3 9

CO 3.261 0 0 14 76 526 102 16 51 10 324

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

Ton

ela

da

s d

e P

olu

en

tes

Page 58: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

58

5. EMPRESA E EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

EcoPrime - Engenharia em Meio Ambiente Ltda.

Av. Noroeste, 1311 – Bairro Cabreúva - CEP 79008-520 - Campo Grande-

MS.

CNPJ 08.345.907/0001-02

Inscrição Municipal 12600100-2

CREA/MS 6661.

Fone: (67) 3042-1096

www.ecoprime.com.br

Enio Arriero Shinma

Engenheiro Civil, MsC. em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

CREA/MS - 8.701/D

Cadastro IBAMA n.o 2525429

Cadastro IMASUL n.° 1.839

Armando Garcia Arnal Barbedo

Engenheiro Civil, MsC. em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental

CREA/MS - 8.178/D

Cadastro IBAMA n.o 2644378

Cadastro IMASUL n.° 1.840

Page 59: INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS POR …€¦ · 2 SUMÁRIO Inventário de Emissões Atmosféricas LISTA DE ABREVIAÇÕES

59

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Conselho Nacional de Meio Ambiente, Resoluções CONAMA. BRASÍLIA, Ministério do Meio Ambiente-MMA, Ministério da Saúde, Ministério das Cidades, Relatório Compromisso pela Qualidade do Ar e Saúde Ambiental, 2009. BRASÍLIA, Ministério do Meio Ambiente - MMA, 1º Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, 2011. CAMPO GRANDE. Instituto Municipal de Planejamento Urbano. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 17. ed. rev. Campo Grande, MS: Instituto Municipal de Planejamento Urbano, 2010. FEAM/MG – Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas Geral – Plano de Poluição Veicular de Minas Gerais, 2010 – Belo Horizonte/MG. FEPAM / RS – Fundação Estadual de Proteção Estadual (Rio Grande do Sul) – Plano de Controle de Poluição Veicular, 2010. IBGE Cidades@. Referência obtida na Internet. < www.ibge.gov.br/cidadesat>. Acesso em Julho / 2011. SÃO PAULO, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, Relatório da Qualidade do Ar no Estado de São Paulo, 2009.