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IV Congreso Latinoamericano de Filosofía Antigua Facultad de Humanidades y Ciencias Universidad Nacional del Litoral 10, 11 y 12 de septiembre de 2014 LIBRO DE RESÚMENES

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IV Congreso Latinoamericanode Filosofía Antigua

Facultad de Humanidades y CienciasUniversidad Nacional del Litoral

10, 11 y 12 de septiembre de 2014

LIBRO DE RESÚMENES

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1- Boeri, Marcelo D. (UAH): Lo de uno mismo y uno mismo. Una teoría platónica del yo y el punto de vista de la primera persona

Según Platón hay que disti nguir entre (i) el cuidado de lo que es de uno, y (ii) el cuidado de sí o de uno mismo, siendo el alma el “sí mismo” y el cuerpo “lo de uno mismo“ (Alcibíades I 128a5-d7; 129e-130c; 130e-132a). Éste es un pasaje decisivo en el Corpus Platonicum no sólo porque inaugura el así llamado “dualismo platónico“, sino también porque provee algunas claves importantes para una teoría del yo y, en general, de la personalidad. En esta presentación me propongo argumentar que, a pesar de la relevancia que el dualismo cuerpo-alma -presentado en uno de los argumentos centrales del Alcibíades I- ti ene en el desarrollo de la psicología y epistemología platónicas, la contribución platónica decisiva en éste y otros diálogos de Platón (como Teeteto y Filebo) es el examen del punto de vista de la primera persona. La epistemología de la primera persona sosti ene que cada uno posee una autoridad privilegiada respecto de lo que cree, quiere, siente o se propone hacer. Pero cuando de lo que se trata es de extender dicha autoridad a la consideración del mundo externo o de otros ‘yoes’ parece cobrar relevancia el punto de vista de la tercera persona. Si estas disti nciones pueden aplicarse a lo que sugiere Platón, parece que éste pudo haber adelantado algunos enfoques epistemológicos contemporáneos.

2- Salles, Ricardo (UNAM): La teoría estoica de la confl agración y sus antecedentes en Anaxímenes

En este trabajo intento ofrecer una reconstrucción de la teoría estoica de la confl agración y de indicar el origen de uno de sus conceptos fundamentales en el presocráti co Anaxímenes. Según los estoicos, la causa de la confl agración es que (1) los cuerpos celestes resecan gradualmente el cosmos sublunar hasta deshidratarlo por completo, de modo que (1a) una vez que ha sido privado de toda el agua que conti ene, el fuego de los cuerpos celestes se propaga en el cosmos sublunar y lo incendia. La razón en que se fundamente la tesis (1) - por qué los cuerpos celestes resecan gradualmente el cosmos sublunar es que (2) estos cuerpos están hecho de fuego y éste se alimenta de agua. Además de sostener estas tres tesis, los estoicos proponen una explicación de cómo el agua que se halla en la superfi cie de la ti erra llega hasta los astros para nutrirlos, a saber, (3) el agua asciende hasta alcanzar los astros bajo la forma de una exhalación (anathumíasis) y ésta es la que, propiamente hablando, nutre al fuego celeste. Una reconstrucción de la teoría estoica de la confl agración nos conduce, por lo tanto, a una exploración de algunos conceptos fundamentales de la fí sica anti gua. Uno de ellos es el concepto de combusti ón que está implícito en la idea de que el fuego celeste ‘se nutre’ de exhalaciones. ¿De qué están hechas estas exhalaciones que provienen del agua terrestre? ¿En qué consiste el proceso mediante el cual el fuego celeste las consume? Según intentaré mostrar, existen diferencias importantes entre las respuestas que diferentes estoicos dieron a estas preguntas. Entre ellas destaca la de Crisipo, quien explica el proceso de combusti ón en términos de una teoría de elementos que ti ene claramente su origen en Anaxímenes.

3- Zingano, Marco (USP): Unidade do gênero e outras unidades em Aristóteles: signifi cação focal, relação de consecução, semelhança, analogia

(i) Aristóteles concebeu diferentes modos de unifi car conceitualmente um certo domínio. A unidade conceitual mais conhecida é a unidade genérica, na qual ti picamente um termo universal é defi nido em termos de uma relação de univocidade segundo a fórmula do gênero e da diferença específi ca. Porém, há outros meios para se consti tuir uma unidade conceitual sem que se faça apelo a uma relação de univocidade. Entre estas últi mas, a mais célebre é a unidade obti da por meio da signifi cação focal, aplicada ao ser, que domesti ca por assim dizer a dispersão do ser em suas diversas categorias ou gêneros supremos. Uma outra relação é a de consecução, aplicada às fi guras geométricas e à alma. Ainda, Aristóteles propôs um modo de unifi cação conceitual por meio da analogia. Igualmente, encontramos em suas obras relações de semelhança que consti tuem

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unidades conceituais genuínas. Neste texto, pretendo examinar, sem pretensão a ser exausti vo, estas formas de unidade conceitual que fogem do padrão da univocidade genérica.

(ii) Diante da omnipresença da noção de conceito a tí tulo de uma descrição de uma classe inteira por meio de característi cas que, tomadas separadamente, são necessárias e, coleti vamente, sufi cientes para determinar o pertencimento de um item à referida classe, Edward Smith e Douglas Medin cunharam a expressão “a visão clássica“ (the classical view) para a denominar e a fi zeram remontar a Aristóteles. As característi cas em questão são o que podemos chamar de traços defi nidores de um objeto, de modo que o conhecimento por conceitos consiste em larga medida, segundo esta perspecti va, em um domínio das defi nições dos objetos. Esta abordagem, com efeito, apreende uma parte importante da tese aristotélica sobre o conhecimento humano. Esta perspecti va, bastante difundida atualmente, é injusta com Aristóteles, e isso sob diferentes ângulos, ainda que se deva conceder que a busca de defi nições consti tui o âmago da operação aristotélica na obtenção do conhecimento e que a visão defi nicional do conceito passou a encontrar uma série de difi culdades teóricas de peso que lhe foram endereçadas nestas últi mas décadas, inclusive pelas abordagens empírico-cogniti vistas. Não é minha intenção, contudo, salvar, preservar ou acomodar a visão clássica a estas críti cas. Meu intuito é bem mais modesto: gostaria de examinar se, e quanto, Aristóteles estaria comprometi do com a assim dita “visão clássica“. Que ele esteja comprometi do com esta visão é patente; afi nal, Aristóteles privilegia em suas investi gações cientí fi cas o esquema segundo o qual o gênero se predica de modo sinônimo de suas espécies, assim como as espécies se predicam de modo sinônimo dos indivíduos a que elas remetem, em perfeita consonância com a unidade conceitual preconizada pela visão clássica. Esta relação de signifi cação tem certamente um enorme papel na epistemologia aristotélica, visto que ela se aplica a um grande número de conceitos. Casos exemplares são os conceitos de ti pos naturais, comohomem ou guapuruvu. Trata-se, com efeito, da relação de signifi cação unívoca ou sinônima, que encontramos passim em toda a obra do Estagirita: os itens possuem o mesmo nome porque comparti lham integralmente a mesma defi nição, no que Aristóteles caracterizou como o modo de signifi cação unitária ou kath’ hén em sua terminologia. Nestes casos, as característi cas da visão clássica se aplicam perfeitamente bem: com efeito, há um grupo preciso de propriedades ou notas característi cas, perfeitamente delimitadas, em que cada uma é, tomada singularmente, necessária e, quando tomadas coleti vamente, são sufi cientes para determinar o pertencimento de um item a uma dada classe referida pelo conceito. A relação que se estabelece é por excelência unívoca: do conceito aos indivíduos que o instanciam, do conceito às classes em que se insere como subconjunto, em que as notas da classe superior se reencontram nos conceitos inferiores, segundo uma relação de perfeita transiti vidade. Igualmente, o conceito se aplica integralmente a cada membro: não há falhas ou dobras em sua aplicação a cada item que o instancia. Na verdade, este esquema, extremamente operati vo na obra de Aristóteles, não deixa de ser ele próprio problemáti co, na medida em que a seu caso paradigmáti co, a espécie, corresponde um item de valor ontológico, a forma, que, como tal, impõe restrições de origem metafí sica à sua formulação. A fórmula que por excelência exibe tal esquema de defi nição é o clássico gênero + diferença específi ca. Aristóteles escreve, no sexto livro dos Tópicos, por exemplo, que a boa defi nição deve ser expressa em termos de gênero e diferença específi ca (VI 4 141b25-26). Como toda fórmula (lógos) ela tem partes; no caso, (pelo menos) duas partes. No entanto, aquilo que ela exibe, a qüididade de algo, tem de ser metafi sicamente uma unidade indivisível. Na medida em que o esquema de defi nição por gênero e diferença é apresentado em diapasão com as estratégias de divisão, como ocorre, por exemplo, nos Segundos Analíti cos II 13, esta exigência metafí sica de unidade irreprochável parece poder ser alcançada, pois as partes da fórmula dividem a forma somente linguisti camente, visto que a diferença específi ca contém, em si, todas as divisões procedentes e, de certo modo, inclusive o gênero, pois precisa supô-lo como sujeito próprio das divisões. Pelo menos, são estas as expectati vas de uma unidade metafí sica assegurada por trás das partes da fórmula que evidencia a forma, apresentadas de modo canônico em Z 12 da Metafí sica. Não quero, porém, examinar as difi culdades e impasses que se apresentam no interior da visão clássica segundo sua fórmula paradigmáti ca de gênero e diferença. Meu interesse consiste, aqui, ao contrário, em investi gar outras possibilidades que Aristóteles igualmente considerou para que um conceito se aplique aos membros da classe que ele assim delimita, para além da unidade genérica e da metafí sica da unidade rígida que esta carrega. Estará sempre em questão aqui algum ti po de unidade � afi nal, signifi car algo implica, em últi ma instância, signifi car algo uno.Contudo, o conceito

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pode designar uma unidade de um modo não unívoco, fora do padrão da unidade genérica, sem por isso cair na simples homonímia ou pura equivocidade. Sem a pretensão de ser exausti vo, gostaria de listar algumas destas outras possibilidades de signifi cação conceitual que Aristóteles efeti vamente empregou em suas análises fi losófi cas, de modo a vê-lo bem menos preso ao que veio a ser chamado de visão clássica do conceito, e sim propriamente interessado em consti tuir diferentes campos de signifi cação segundo regras de unifi cação conceitual que podem diferir signifi cati vamente do padrão da universalidade genérica e de sua aplicação unívoca às espécies e, por meio destas, aos indivíduos que instanciam estas últi mas, mediante o clássioco esquema do gênero mais diferença específi ca. Formulado de outro modo, passo a investi gar aqui não mais se Aristóteles está comprometi do com a “visão clássica“ - como vimos, ele está comprometi do, segundo uma versão, aliás, rígida, pois expurga tododefi niens de qualquer conecti vo -, mas o quanto ele está comprometi do com esta visão. Como veremos, Aristóteles levou em consideração um bom número de unidades conceituais outras do que a unidade genérica, de modo que seu comprometi mento com a dita visão clássica é somente parcial. Sem pretender ser exausti vo, as unidades examinadas aqui são: signifi cação focal, relação de consecução, semelhança e analogia.

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MESAS TEMÁTICAS

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MESA TEMÁTICA 1: Aristóteles, Metafí sica: Sustancia, Forma, Materia y Movimiento.

1.1. Berrón, Manuel (UNL - CONICET): De la eternidad del universo en Acerca del cielo I 12 y su conexión con la no generación de la forma y la materia en Metafí sica VII 7-9 de Aristóteles

Se pretende aumentar la evidencia textual en favor de la tesis de la concordancia entre las prescripciones metodológicas de los Analíti cos y la prácti ca cientí fi ca de Aristóteles en Acerca del cielo. Uno de los aspectos sugeridos en Analíti cos toca la relación existente entre disciplinas de disti nta jerarquía: las ciencias más generales deben poder brindar apoyo teórico a las ciencias subordinadas. Entendemos que la astronomía se subordina a la fi losofí a primera y por ello, puede establecerse la conexión entre DC I 12 y Met. VII 7-9. De este modo, ofrecemos (1) una reconstrucción silogísti ca de las demostraciones desarrolladas en De Caelo I 12 que prueban que el universo es ingenerado (agénetos) e incorrupti ble (aphthartós), i. e., eterno. Además, (2) mostramos la conexión, también silogísti ca, con los desarrollos teóricos presentados en Met. VII 7-9 que suponen la no generación de la materia y la forma. De esta manera, observamos que las refl exiones de Met. VII consti tuyen un soporte teórico que puede volver más inteligible la tesis de que el universo es ingenerado e incorrupti ble.

1.2. Mié, Fabián (CONICET - UNL): Restricciones para la defi nición de una forma material: partes materiales primeras y el hilemorfi smo en Aristóteles, Metafí sica Z 10-11

En Metafí sica Z 10-11, Aristóteles se propone aclarar cuáles partes entran en la defi nición de la sustancia. Dado que él sosti ene que sólo la forma y el universal son defi nibles (1035b34-1036a1, 1036a28-29), y además disti ngue la forma pura y la forma material (i.e. la estructura que confi gura un compuesto hilemórfi co), y si además la materia es, por sí misma, indefi nida, entonces la defi nición de la forma de ‘humano’ sólo debe incluir las partes de la forma. Pero Aristóteles también acepta que la forma del compuesto hilemórfi co es defi nible y que incluye ciertas partes materiales. Me propongo presentar una discusión de este problema y ofrecer una solución mediante lo que llamaré un ‘hilemorfi smo fuerte’, una tesis que atribuiré a Aristóteles y que, centralmente, sosti ene que (i) la forma material se realiza en una materia primera, y que (ii) la defi nición de la forma del compuesto incluye necesariamente ciertas partes materiales.

1.3. Mitt elmann, Jorge (UANDES): Kínesis y enérgeia en Metafí sica IX 6. Un status quaesti onis

Una disti nción básica presupuesta en la teoría aristotélica de la acción es aquella que separa las acti vidades de los movimientos: mientras las primeras carecen de límite y se hallan completas durante todo el curso de su ejecución, los movimientos no pueden conti nuar una vez alcanzado “aquello en vistas de lo cual“ se desarrollan. Esta diferencia en el modo de su despliegue confi guraría dos conjuntos mutuamente excluyentes y sin intersecciones, de modo tal que una kínesis nunca podría ser categorizada como enérgeia, ni a la inversa. Tal visión disyunti va comparece únicamente en Metafí sica IX 6 (1048b18-35): los estudiosos han observado que, incluso en el parágrafo anterior, Aristóteles parece dispuesto a contar entre los movimientos operaciones (como ver y entender) que nuestro texto incluye entre las acti vidades y que excluye expresamente del ámbito del movimiento. Esta anomalía proporciona el explanandum de la presente exposición.

1.4. Mombello, Eduardo H. (UNComa – CONICET): Aristóteles, sobre la sustancia y los límites (matemáti cos) de los cuerpos (Metaph. Z2 1028b16-18): γιγαντομαχία τις

Entre los especialistas, hay acuerdo en que el parecer registrado en Metaph. Z2 1028b16-18, según el cual los límites matemáti cos de los cuerpos son sustancias incluso en mayor grado que los

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MESA TEMÁTICA 2: Cómo decir lo que otros dicen. Estrategias para expresar opiniones ajenas en Parménides y Aristóteles.

cuerpos, fue anti cipado por Aristóteles en B5 1002a4. En relación con ambos pasajes, sin embargo, no está bien establecido cuál es el problema de fondo que, mediante el registro de aquel parecer, él pretende tener en la mira de su estudio.

En la presente comunicación, procuraré mostrar que con aquella noción de Z2 Aristóteles retoma una preocupación de Platón (Sph. 245e8 ss) acerca de la difi cultad decisiva sobre cuál es la ousía genuina. En razón de algunos paralelos entre las formas y los contenidos de las presentaciones de ambas obras, sugeriré que Aristóteles formula la doctrina de los límites matemáti cos sustanciales con el fi n principal de tratar una de las difi cultades que podría conducir a establecer -adversus academicos- que la noción prevaleciente de ousía descansa en la independencia ontológica (separación) de ciertas formas incorpóreas respecto de los cuerpos sensoperceptuales.

2.1. Díaz, María Elena (UBA): El camino de la percepción: paralelismos entre las críti cas aristotélicas a la dóxa parmenídea y la phantasía platónica

Este trabajo se propone dar cuenta de las razones de la trasposición conceptual que Aristóteles realiza a la hora de dar cuenta de la vía de la dóxa parmenídea en términos de vía katà tèn aísthesin. La llave de la comprensión de este deslizamiento radicaría en el concepto aristotélico de phantasía, ausente en el planteo parmenídeo, pero característi co de la psicología aristotélica. Sin esta mediación la percepción quedaría aislada, librada a sus propios recursos, y el pensamiento no tendría anclaje en la realidad. En el modo en el cual Aristóteles criti ca esta vía se revela además una proximidad signifi cati va con la críti ca a la noción platónica de phantasía. En ambos casos, sostenemos, Aristóteles encuentra una adhesión acríti ca del pensamiento al contenido perceptual que no respetaría la función y los límites propios de la percepción.

2.2. Macías, Julián (UBA): Niveles discursivos en Parménides. Consideraciones en torno a los verbos de “decir” (légein, phati zein, phánai, phrázein y onomázein) en el Poema

Al hacer referencia al acto de hablar, Parménides uti liza cinco términos diferentes (légein, phati zein, phánai, phrázein y onomázein) cada cual con su signifi cado y mati z parti cular. En este trabajo, exploraremos la uti lización parmenídea de esos verbos, bajo la hipótesis de que atendiendo al objeto o contenido lingüísti co que Parménides le reserva para cada uno es posible disti nguir diferentes niveles de enunciación. Nuestra intención es mostrar que, en relación a las opiniones de los mortales, habría que diferenciar dos niveles de discurso diferentes: uno referido a lo que los mortales dicen, y otro a lo dicho por la Diosa al refl exionar sobre lo que los mortales dicen. Asimismo, en cuanto al discurso que la Diosa proclama, sería posible disti nguir entre el discurso verdadero (B. 2-4; B. 8. 1-49) y aquel verosímil (eikós) que la Diosa enuncia para que ningún mortal lo aventaje (B. 8. 60 ss.).

2.3. Seggiaro, Claudia Marisa (UBA -CONICET): La fi losofí a como diálogo con la tradición

En el presente trabajo intentaremos indagar en torno a la concepción aristotélica de la fi losofí a, poniendo énfasis en el uso que hace Aristóteles de la opinión de sus predecesores. Para ellos, analizaremos de qué manera Aristóteles cita a sus predecesores, de modo tal de establecer cómo se inserta en la tradición fi losófi ca, no para hacer una mera síntesis de ella o una simple críti ca, sino para investi gar conjuntamente sobre la naturaleza de la verdad. Mostraremos cómo, en el tratamiento de los eleatas en Metafí sica I, hay una diferencia signifi cati va entre lo que en otros pasajes sosti ene

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respecto del recurso a los predecesores, y lo que efecti vamente puede ser rastreados en los textos.

3.1. Arbe, Rodolfo (UBA): Anonimato y enunciación. Un análisis sobre las referencias a los dichos de anónimos en el Banquete

En este trabajo nos ocuparemos de las referencias entre los interlocutores a los dichos o hechos de una persona sin uti lizar su nombre. En la medida que existen dos modalidades claramente identi fi cables para reportar los dichos o pensamientos de anónimos en el diálogo, dividiremos el trabajo en dos partes. En un primer momento, analizaremos brevemente el esti lo indirecto (reported speech) a través de un ejemplo tomado del discurso de Aristófanes, que nos dará herramientas para comprender la problemáti ca en torno a la funcionalidad del recurso del anónimo en la argumentación. Luego de esa introducción, nos abocaremos a estudiar ese caso parti cular en el cual, por medio de un discurso directo (direct speech), el interlocutor anónimo toma la palabra. En la medida que la parti cipación acti va del anónimo en cuesti ón se reduce al discurso de Sócrates-Dioti ma, dedicaremos nuestra mayor atención al estudio de esa modalidad, dejando para el fi nal las conclusiones generales.

3.2. López de Dardón, Lucía (UBA): El Éros retórico-persuasivo de Pausanias en el Banquete de Platón

En el Banquete de Platón se encuentran vinculadas la eróti ca, la retórica y la fi losofí a. A parti r de un enfoque perspecti vista es posible realizar una lectura que permita dar cuenta de estos elementos en varios pasajes del diálogo. Nos centraremos aquí puntualmente en la fi gura de Pausanias, en cuyo discurso, que ensalza al amor que argumenta y persuade, varios tópicos propios de la retórica y la sofi sti ca, como, entre otros, la relati vidad de los valores, el poder persuasivo de la palabra, la apelación a la costumbre y a la improvisación como capacidad del orador, remiti endo implícitamente a lo largo de toda su intervención a Protágoras, Pródico, Lisias y Alcidamante. Nuestra hipótesis es que Pausanias representa una fi gura especular a Sócrates, en la que fi losofí a y sofí sti ca intentan sinteti zarse en un modelo políti co-educati vo. Nos proponemos, por tanto, dar cuenta de los efectos retóricos y de las derivas fi losófi cas de este discurso, para fi nalmente ofrecer una interpretación del episodio del hipo de Aristófanes -inmediatamente posterior a la intervención del “observador de sociedades“- en consonancia con la hipótesis de nuestro trabajo.

3.3. Soares, Lucas (UBA – CONICET): La relectura positi va de la tradición poéti ca griega en el Banquete y el Fedro de Platón y su contraste con la valoración negati va de República

En Fedro -aunque en parte ya antes en Banquete, donde las nociones de éros, poíesis e inmortalidad aparecían estrechamente vinculadas- la poesía es pensada en función de la siguiente serie conceptual: manía divina, belleza e inmortalidad. El discurso poéti co que, a la luz de algunos diálogos tempranos y de transición como Apología, Ion y Menón, se explicaba a parti r del tópico de la inspiración divina se relaciona más tarde en Fedro con ese tercer estado de posesión procedente de las Musas, manía poéti ca de cuya posesión se desprende un ti po de poeta eminente que produce (poíesis) obras bellas e inmortales. Pero esta concepción de la poesía que puede leerse en Fedro no implica en términos estrictos una novedad dentro del corpus platónico, sino más bien una sistemati zación y complementación de un conjunto de ideas acerca del origen y función de la poesía que ya aparecían diseminadas en algunos diálogos previos de juventud, transición y madurez. De ese amplio conjunto, en este trabajo me interesa concentrarme en una serie de pasajes tomados del Banquete, a fi n de relevar en este diálogo paradigmáti co de madurez dos líneas de análisis que, si mi lectura es correcta, confi guran un claro antecedente respecto de la concepción positi va

MESA TEMÁTICA 3: Contrapuntos entre fi losofí a, poesía y retórica en el Banquete de Pla-tón.

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que Platón asumirá sobre la poesía tradicional en Fedro. En primer lugar, la aparición de una línea vinculada al tópico de la inspiración divina como origen del discurso poéti co; en segundo lugar -y en estrecha relación con lo anterior- una línea de consideración elogiosa sobre las obras de los poetas tradicionales.

4.1. Illarraga, Rodrigo (UBA): “Uno para todos y todos para uno”. Convergencias en el pensamiento políti co dentro del grupo socráti co

En el presente trabajo expondremos una propuesta de reconstrucción de los denominadores comunes que atraviesan al grupo socráti co en lo que respecta a la políti ca. Bajo el marco metodológico de zonas de tensión dialógica, que pone de relieve los contactos intelectuales y los modos en que ellos organizan un área de problemas y discusiones, sostendremos que la revisión general del pensamiento éti co-políti co dentro del círculo de Sócrates aporta elementos ricos para el estudio de las estructuras teóricas de cada autor en parti cular. Para realizar esta aproximación, nos acercaremos a un corpus textual acotado de Platón (República), Jenofonte (La consti tución de los lacedenomios), Antí stenes y Aristi po (testi monios y fragmentos). Sostendremos que en estas fuentes, más allá de los disti ntos diseños metafí sicos, existen coincidencias en determinados momentos argumentati vos: enkráteia, especialización y paideía son, más allá de toda divergencia, componentes sostenidos grupalmente que forman parte de un núcleo teórico comparti do.

4.2. Mársico, Claudia (UBA - UNSAM - CONICET) y Chame, Santi ago (UBA): Zonas de tensión dialógica y diálogos interepocales en el caso de Heidegger y la ontología de las fi losofí as socráti cas

El enfoque por zonas de tensión dialógica apunta al estudio integral de elementos teóricos que conforman las posiciones teóricas que se despliegan en el escenario teórico de una época. Por el papel central que les cabe en la historiografí a a la época clásica griega, ha sido una prioridad del enfoque la recuperación y análisis de las fi losofí as socráti cas, habitualmente invisibilizadas bajo las fi guras de Platón y Jenofonte. En el presente trabajo se estudian los rasgos comunes de los modelos de ontología negati va desarrollados en las fi losofí as megárica, anti sténica y cirenaica, a los efectos de examinar, sobre esa base, la deriva de diálogo interepocal que se abre al contemplar las lecturas heideggerianas sobre la conformación de la fi losofí a griega y sus presupuestos. A través del enfoque por ZTD y sus dimensiones de análisis sincrónico y diacrónico se profundiza la comprensión del pasado a la vez que sus vínculos con la producción fi losófi ca de períodos posteriores.

4.3. Martí n, Carlos (UBA): Procedimientos matemáti cos y modelos de justi cia: el aporte de Arquitas.

El presente trabajo contribuye con una descripción de la zona de tensión dialógica establecida por dos tradiciones matemáti cas divergentes: geométrica y aritméti ca. En este senti do, el trabajo recorre someramente y en términos históricos la tradición geométrica introducida por Tales a la fi losofí a griega y algunos conceptos matemáti cos implementados para dar respuesta a los confl ictos sociales mediante una resolución racional de las disputas. Este recorrido general pretende establecer el marco de una concepción matemáti ca de la justi cia y los términos del diálogo entre tradiciones. Asimismo, el trabajo aborda específi camente y en términos fi losófi cos la teoría de las medias enunciada por Arquitas y su aplicación al ámbito políti co. El carácter fragmentario de la transmisión de su pensamiento encuentra sus enmiendas en las tensiones dialógicas entre tradiciones. Por este moti vo, el trabajo concluye sus descripciones con las tensiones dialógicas entre el modelo

MESA TEMÁTICA 4: Cuesti ones de método. Aspectos del enfoque por Zonas de tensión dialógica.

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MESA TEMÁTICA 5: Diógenes Laercio.

geométrico de la justi cia y sus críti cas desde la tradición aritméti ca.

4.4. Sonna, Valeria (UBA – CIF): Phantasme y phántasma. La disti nción entre imágenes en el Sofi sta

Tomando el marco metodológico de zonas de tensión dialógica (ZTD) en su dimensión diacrónica nos proponemos abordar un estudio comparado entre la noción platónica de phántasma y el concepto de phantasme el la obra de Gilles Deleuze a parti r de su apropiación del concepto tal como aparece en el Sofi sta. El problema de la apariencia es clave en este diálogo ya que la relación entre tà ónta y tà mè ónta que consti tuye el núcleo temáti co del diálogo, ya sea que se lo considere desde un punto de vista lógico-lingüísti co u ontológico, está arti culado en torno a dicha problemáti ca. Este problema se remite en el diálogo al problema de la imagen (eídolon). En vistas a poner de relieve el peso interpretati vo del uso deleuziano del término parti remos de la hipótesis de Lidia Palumbo (1994:21) de que la cuesti ón técnica en torno a la cuál gira la obra es la disti nción entre original e imagen para ponerla en discusión con la hipótesis de Deleuze (1969: 292) de que la disti nción principal del diálogo es la disti nción, en el mismo plano de las imágenes, entre íconos y simulacros (Sof. 236b – 241e).

5.1. Correa Mott a, Alfonso (UNCol – PEIRAS): La sección dialécti ca de la Vida de Pirrón de Diógenes Laercio

Los parágrafos fi nales de la Vida de Pirrón (§§ 102-108) representan, desde múlti ples puntos de vista, un desafí o interpretati vo. El tono general es dialécti co, en el senti do en que en ellos se presenta una discusión entre los pirrónicos y sus supuestos adversarios dogmáti cos, una discusión que gira entorno a la posibilidad de vivir de manera escépti ca. Pero no siempre es claro dónde termina el planteamiento de las objeciones y dónde comienza la respuesta escépti ca. No es claro tampoco cuántas son las objeciones que se plantean, ni cuál es la relación entre ellas. No es claro, por consiguiente, qué tan buenas y perti nentes son las respuestas que se les dan. El pasaje, además (como en general toda la Vida de Pirrón) mezcla disti ntos estratos, histórica y doctrinalmente diferenciables, del pirronismo, estratos que a menudo suponen fricciones internas importantes. Mi presentación estará desti nada a afrontar, en la medida de lo posible, estos desafí os interpretati vos.

5.2. Lozano-Vásquez, Andrea (Uniandes, Col. – PEIRAS): Simbiosis entre vida y doctrina en las Vidas y opiniones de los fi lósofos ilustres de Diógenes Laercio: escépti cos

En esta ponencia se explorará el mecanismo de presentación de las sectas y fi lósofos adoptado por Diógenes Laercio en el que el conjunto de anécdotas, muchas de ellas seguramente fi ccionales, desempeña un papel central en el apuntalamiento de las doctrinas. Se estudiará el caso del escepti cismo en la medida en la que éste representa un ejemplo paradigmáti co en el que la vida es más determinante e incluso susti tuye a la doctrina. Para ello se examinarán algunas de las anécdotas atribuidas a Pirrón y el uso del discurso parti cular de los escépti cos. Se preguntará si el procedimiento de Diógenes no acerca demasiado a los escépti cos de sus adversarios dogmáti cos haciendo de esa presentación de su conducta y de ellos como una haíresis, un argumento contra ellos mismos que demuestra performati vamente la imposibilidad de una vida sin compromisos y sin opinión.

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MESA TEMÁTICA 6.: Estrategias refutati vas y confi guración de la propia fi losofí a en los diá-logos de Platón.

5.3. Sánchez Castro, Liliana Carolina (UNCol – Uniandes, Col. – PEIRAS): Diógenes Laercio y los “escépti cos”: una hipótesis de lectura sobre la estructura temáti ca del libro IX

El libro IX de las Vidas de Diógenes Laercio es una fuente importante para el estudio del escepti cismo: las vidas de Pirrón y Timón son documentos preciosos sobre la acti tud fi losófi ca tanto del pirronismo original, como del neo-pirronismo. Sin embargo, el libro IX agrupa una diversidad de personalidades que si bien no han sido tenidos por escépti cos por la tradición fi losófi ca, sí presentan varios rasgos escépti cos (entre otros, la desconfi anza hacia el conocimiento y la presencia de acti tudes vitales y aspiraciones compati bles con el pirronismo).

Los problemas que surgen de esa reunión bastante heterogénea de autores que es el libro IX resultan sensibles a la hora de comprender su estructura lógico-argumentati va: por un lado, es preciso resolver las implicaciones de una sucesión de fi lósofos tal en la lógica del libro en cuesti ón y de la obra entera. Por otro lado, es menester proporcionar una explicación sobre la arti culación que hay entre este trabajo doxográfi co de Diógenes y sus intenciones fi losófi cas. Proporcionaré, pues, una hipótesis de lectura que permita elucidar el objeti vo fi losófi co de Diógenes Laercio en dicho libro.

5.4. Meléndez Acuña, Germán Arturo (UNCol – PEIRAS): Nietzsche y Diógenes Laercio sobre vida y doctrina de los fi lósofos

“Toda gran fi losofí a ha sido hasta ahora la auto-confesión de su autor”. Esta concepción de la fi losofí a que Nietzsche describe y suscribe como “reducción de los sistemas fi losófi cos a actas personales de su autor” se encontraba, según él, ya presente en su pensamiento juvenil, específi camente, en la narración de la historia de la fi losofí a griega que entonces emprende, tanto en su escrito inédito La fi losofí a en la época trágica de los griegos, como en sus lecciones igualmente inéditas sobre Los fi lósofos preplatónicos.

El conocido estudioso del pensamiento anti guo, Jonathan Barnes, sosti ene que no sería extravagante suponer que la obra de Diógenes Laercio, Vidas de los fi lósofos, contribuyó a confi gurar la parti cular manera en que el joven fi lólogo alemán escribe la historia del pensamiento griego. El propósito de la conferencia es explorar hasta qué punto dicha apreciación es sustentable.

6.1. Álvarez, Lucas M. (UBA): La presentación del fi lósofo como skopós y la fi gura del sofi sta como parádeigma dialécti co. Una posible lectura del diálogo Sofi sta.

Contra la interpretación corriente que cree ver en la defi nición del sofi sta el objeti vo central del diálogo homónimo, nuestra intención es probar que, muy por el contrario, el diálogo apunta a la presentación del fi lósofo a través de su parti cular prácti ca, la dialécti ca. Así, la defi nición del sofi sta intentaría exhibir una especie de parádeigma dialécti co, el cual denota un ejercicio de carácter preparatorio sobre un objeto menor que se realiza con vistas a la investi gación consagrada al objeto principal. Y ese ejercicio supone no solo habituar al inexperto en el método, sino también, y al mismo ti empo, ofrecer similitudes entre los objetos menores y principales. Sobre esta base, nuestra intención es demostrar que si el pescador con caña representa el parádeigma del sofi sta, el mismo sofi sta representa una especie de parádeigma del no ser.

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MESA TEMÁTICA 7: Filosofí a Prácti ca.

6.2. Forciniti , Martí n (UBA - CONICET): La gran besti a, sus imitadores y su tábano. Acerca de la construcción del fi lósofo, el sofi sta y el orador a parti r de la caracterización del pueblo en los diálogos platónicos

A lo largo de este trabajo, defenderemos la tesis de que uno de los ejes fundamentales del que Platón se vale para componer a sus personajes individuales es la relación que éstos manti enen con el personaje colecti vo del pueblo ateniense. Exploraremos la forma parti cular en que Sócrates, por un lado, y los sofi stas y oradores, por el otro, construyen al pueblo mediante sus dichos y acciones, lo cual los individualiza a ellos mismos de manera disti nti va. Veremos que tanto el fi lósofo como sus paradigmáti cos adversarios le asignan característi cas similares, si bien con valoraciones anti téti cas. Concluiremos que la parti cularidad del personaje de Sócrates radica en su permanente negati va a parti cipar de la imitación del pueblo, mientras que los sofi stas y oradores se defi nen por la paradójica aspiración de parti cipar en las prácti cas miméti cas populares, sin perder su individualidad en el anonimato.

6.3. Marcos, Graciela E. (UBA – CONICET): Ingredientes “socráti cos” del Teeteto. Elenchos e hipótesis en la argumentación contra el movilista radical

En los diálogos platónicos tempranos, es frecuente que Sócrates fuerce a su interlocutor a decir lo que piensa, para derivar de sus afi rmaciones inconsistencias y/o conclusiones que el interlocutor no está en principio dispuesto a admiti r. En Menón, merced a la aplicación del método ex hypothéseos, ese procedimiento de refutación (élenchos) se torna más complejo. Aspiramos a mostrar que sendas estrategias argumentati vas, las dos al servicio de refutar o establecer una tesis de manera indirecta y en contextos en los que la teoría de las formas está ausente, vuelven a tener preponderancia en Teeteto, diálogo tardío rico en ingredientes “socráti cos” tí picos de los escritos tempranos. Para establecer nuestra interpretación nos concentraremos en la refutación del movilista extremo, un adversario cuya construcción y ulterior refutación posibilitarían a Platón, antes que derrotar un punto de vista ajeno, establecer tesis caras a su propia fi losofí a.

6.4. Spangenberg, Pilar (UBA – UNR – CONICET): Antecedentes de algunos lineamientos de la estrategia de Aristóteles frente al negador del principio de no contradicción en los diálogos platónicos tardíos

El trabajo se dirige a extender la perspecti va asumida respecto de ciertos argumentos aristotélicos frente al adversario radical, en especial frente al negador del principio de no contradicción, a ciertos argumentos esgrimidos por el Platón tardío frente al mismo ti po de adversario. Aspira, entonces, a prolongar el análisis de estas estrategias argumentati vas que suponen un recurso a las condiciones de posibilidad del lenguaje a algunas argumentaciones de Platón en diálogos como Teeteto y Sofi sta, en que combate a adversarios como el heraclíteo, el eleáti co o el sofi sta. Con tal propósito exploramos un ti po de argumentación en la que Platón apela al factum del lenguaje y se dirige a mostrar que el adversario se refuta a sí mismo tan pronto enuncia su propia tesis.

7.1. Galindo Cruz, Fernando (UP): Lo loable, la virtud y lo bello en la fi losofí a prácti ca de Aristóteles

En Rhet I 9 1366a 23-25 Aristóteles coloca la alabanza y la reprobación en una red conceptual junto con cuatro conceptos: La virtud (arete), la maldad (kakia), lo bello (to kalon) y lo vergonzoso (to aisxron). Para entender el funcionamiento de la alabanza y la reprobación en el pensamiento aristotélico hace falta por tanto entender estos conceptos. Sin embargo, en el vocabulario éti co común del castellano (al igual que de las otras lenguas del occidente de Europa) no existen

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equivalentes para estas palabras.

7.2. García Peláez Cruz, María Elena (UP): La perti nencia de una lectura biológica de la fi losofí a prácti ca de Aristóteles

El objeti vo del artí culo es mostrar la perti nencia de una lectura de las obras biológicas aristotélicas como marco de referencia y base fundamental para ahondar en algunos problemas éti cos y políti cos del Estagirita. La primera difi cultad para lograrlo es que el propio Aristóteles suele disti nguir con mucha claridad ambos estudios. Por ello, se ofrecerán los argumentos que difi cultan dicha postura, especialmente la explícita exclusión del estudio del alma racional de la biología. Posteriormente se argumentará a favor de una lectura biológica de ciertos comportamientos humanos al abordar factores fi siológicos que impactan intelectualmente (el corazón, la composición de la sangre, la sexualidad). Esto conducirá a mostrar cómo, pese a las difi cultades, es válido considerar la biología como una fundamentación de la naturaleza humana y, por lo tanto, como base legíti ma para el estudio prácti co del Estagirita.

7.3. López-Farjeat, Luis Xavier (UP): El papel políti co de la religión en Las Leyes de Platón y su impacto en la fi losofí a políti ca de al-Fārābī

El papel de la religión en Las Leyes de Platón resulta esencial no sólo en la educación sino en la organización general de la ciudad. La piedad es una virtud prácti ca fundamental en la organización de la ciudad: servir y respetar a los dioses y considerarlos como el origen y modelo de otras virtudes y formas de comportamiento necesarias para el buen funcionamiento de la sociedad y del ejercicio políti co, es algo en lo que Platón insisti rá recurrentemente. Uno de los contextos en los que estas ideas impactaron notoriamente fue en el árabe-islámico, especialmente en uno de los fi lósofos más destacados: al-Fārābī, el fundador, según algunos de sus intérpretes, de la fi losofí a políti ca islámica. En este trabajo mostraré que su modelo políti co se apega más a Las Leyes que a cualquier otro diálogo platónico e ilustraré el impacto de Las Leyes y su transformación en el entorno árabe-islámico.

7.4. Rivadeneyra, Roberto Alfonso (UP): El dolor como herramienta para la justi cia en Platón

Uno de los temas más importantes en la fi losofí a de Platón es el de la justi cia. En el Gorgias hallamos una de las discusiones más interesantes alrededor de este tema. A pesar de lo contraintuiti vo que pueda resultar la idea de que es peor cometer injusti cia antes que sufrirla y que de cometerla es mejor recibir casti go por ello que no recibirlo (cf. 474b) vale la pena detenernos a revisar en qué radica este planteamiento. Tras revisar la fi losofí a platónica, y concretamente este diálogo, considero que es necesario estudiar el tema del dolor para hallar una respuesta sati sfactoria a cómo debe ser el hombre justo.

7.5. Ross Hernández, José Alberto (UP): Placer, perfección y acti vidad en EN X 4

El propósito de esta comunicación es ofrecer un examen de la defi nición aristotélica de placer (hedoné) que aparece en Éti ca Nicomaquea X 4. En dicho texto, Aristóteles ofrece varios argumentos para mostrar que el placer no es un movimiento (kínesis), sino algo que completa, perfecciona y sobreviene a una acti vidad (enérgeiaEl iti nerario de Aristóteles para llegar a ella implica el examen de la relación del placer con nociones como la de ti empo, movimiento, faculta y, principalmente, la de acti vidad. El resultado de este análisis desemboca en una especie de defi nición que pretende expresar la naturaleza del placer en categorías cuyo tratamiento más extenso se encuentra en otras

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obras -como el libro IX de la Metafí sica y el III de la Física-, pero que sirven para su propósito principal y para la críti ca de otras defi niciones ofrecidas por sus antecesores.

8.1. De Angelis, Romina (UNComa – UNR): Un paseo fuera de las murallas. El Fedro como guía de retorno de las almas perdidas por la sofí sti ca.

Fedro, junto a Gorgias, se postula como uno de los diálogos en los que Platón trata explicita y detalladamente la cuesti ón de la retórica, expresando su diagnósti co y prescribiendo lo que la retórica debe hacer para ser admiti da como acti vidad fi losófi ca. A diferencia de Gorgias, donde prevalece la críti ca, Fedro, enfocado en la perspecti va pedagógica, se indica sin rodeos qué requisitos debe cumplir la retórica para ser tenida en consideración. Esta situación es preparada por un proemio intenso, vago, extraño, que ha sido difí cil de conjurar por las lecturas tradicionales. En esta ponencia postulo al proemio de Fedro (227a-230e) como clave interpretati va de la propuesta retórica platónica (259e-272b).

8.2. Fierro, María Angélica (CONICET- UBA): Sobre la concepción de philosophía en el Fedro

En primer término mostraré aquí que la concepción de philosophía del Fedro surge como una reformulación del senti do corriente del término philosophía a través de una oposición a la concepción de sophía de la época y al senti do platónico de “sabiduría” como estado epistémico propio de los dioses. En segundo lugar argumentaré que se proponen aquí tres senti dos disti ntos de philosophía, complementarios entre sí. De acuerdo a la segunda parte del Fedro la philosophía consisti ría en el desarrollo de la razón humana en su modalidad discursiva como “dialécti ca”. Pero, además, de acuerdo al segundo discurso de Sócrates de la primera parte, esta modalidad de la razón debe complementarse con la captación intuiti va de las Formas. Por otra parte, la philosophía incluye también el autoconocimiento, además del conocimiento y conducción de las almas de los otros -la psychagogía-, es decir una dimensión éti ca y pedagógica. Se concluirá entonces que el Fedro nos ofrece una noción compleja pero arti culada de qué es la philosophía.

8.3. Madrazo, Álvaro (CONICET): ¿Cómo escribir el habla? La relación entre la palinodia y su contexto dramáti co en el Fedro de Platón

Es famosa la críti ca a la escritura en la segunda parte del Fedro. Allí se menciona que los textos escritos no son capaces de defenderse por sí mismos (276e-277a) y que su naturaleza no se adapta al alma de su interlocutor (277c). Estas críti cas, sin embargo, podrían dirigirse contra el propio Fedro.

El propósito de este trabajo es mostrar que el segundo discurso de Sócrates sale indemne de esta críti ca. Argumentaré que en la palinodia, cuando se narran los efectos del amor (251c-d), se entretejen metáforas relati vas a los líquidos, el calor, la vegetación y la medicina. Dichos elementos ya aparecen en la conversación inicial entre Sócrates y Fedro donde se describe su entorno bucólico: el transparente Iliso, el calor del mediodía, la sombra de los árboles y blandura de la hierba (230b-c); así como las recomendaciones médicas (227a5, 227d). Este discurso, entonces, se encuentra inescindiblemente atado a su contexto dramáti co y a la idiosincrasia de Fedro, por lo que representa una manera de superar los límites de la escritura.

MESA TEMÁTICA 8: La fecundidad hermenéuti ca del Fedro de Platón: problemas, intertex-tualidad e infl uencias.

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MESA TEMÁTICA 9: La República entre apariencias, verdades y problemas.

8.4. Nieva, José María (UNT): Variaciones neoplatónicas sobre el Fedro

Una de las tesis más conocidas de Ploti no sosti ene que el alma no ha descendido totalmente del ámbito inteligible, es decir, una parte de ella permanece allí. Tesis altamente heterodoxa para pensadores del neoplatonismo posterior, como Jámblico y Proclo. El propósito del presente trabajo se centra en la comprensión que tuvieron estos autores neoplatónicos del mito del carruaje alado, parti cularmente la de Proclo, la cual se considera del mismo tenor que la de Jámblico, al afi rmar que el alma ha descendido totalmente del ámbito inteligible por oposición a Ploti no. Sin embargo, los argumentos que ofrecen Jámblico y Proclo, no parecen tan unánimes como comúnmente se consideran, en cuanto este últi mo sosti ene que el cochero, que representa lo que hay de más elevado en el alma, deviene malvado, mientras aquél sostendría cierta pureza del alma incluso en su descenso al disti nguir entre el cochero y el piloto del alma.

8.5. Gardella, Mariana (UBA – CONICET): El Palamedes de la fi losofí a: la interpretación de Platón sobre Zenón de Elea en el Fedro

En el marco de sus críti cas a la tékhne retoriké, Platón se refi ere en el Fedro a Zenón de Elea por su habilidad para infundir en la audiencia opiniones contrarias sobre un mismo tema (Phdr. 261d6-8 = DK 29A13). La hipótesis que intentaré demostrar es que la interpretación platónica es valiosa para el conocimiento de la fi losofí a de Zenón por dos razones. En primer lugar, aporta elementos para discuti r la interpretación tradicional que hace de Zenón un defensor de la tesis de la unidad del ser, en consonancia con las exégesis de Eudemo y Alejandro de Afrodisia, discuti das por Simplicio (in Ph. 97.12-16 et passim = DK 29A16, 21). En segundo lugar, permite conocer algunos aspectos del método argumentati vo empleado por Zenón, caracterizado por la refutación conjunta de una tesis y su antí tesis, que convierten a la dialécti ca zenoniana en una estrategia heurísti ca que revoluciona la tradición fi losófi ca precedente.

9.1. Cordero, Néstor L. (UR1-MCI): ¿Por qué no hay una Forma de dedo en República 523d?

La gran mayoría de las Formas platónicas se refi eren a propiedades, cualidades, o a sustanti vos abstractos que, en una frase del ti po S es P, corresponden a predicados: justi cia, belleza, igualdad, grandeza, pequeñez, paridad, coraje, etc. Pero para poder afi rmar de un sujeto estos predicados hay que hacer una búsqueda, pues puede ocurrir lo contrario. En cambio, todo aquello que no puede suscitar una percepción contraria, no necesita el respaldo de una Forma. Es el caso del dedo. No hay nada contrario a un dedo, y, entonces, basta verlo para saber qué es. Ello no impide que Platón haya presentado en otros diálogos ejemplos Formas sustanciales (la cama y la silla en la República, la lanzadera en el Cráti lo, de la abeja en el Menón). En el Parménides (130c), lúcidamente, confi esa que no ti ene resulta aún la cuesti ón. La solución llegará recién en el Sofi sta.

9.2. Fallas, Luis (UCR): El anillo de Giges, una fi cción para representar la más oculta verdad

El anillo de Giges es un poderoso “experimento mental” que delata cómo en la clandesti nidad el ser humano ti ende a la injusti cia. Esto parece describir no las circunstancias del tí pico vicioso que se deja caer en las tentaciones más bajas, sino la tendencia usual de cada persona de aprovechar lo oculto para favorecerse. En la República, a la luz de este constructo, Platón nos exige volver la mirada sobre la formación de lo anímico, que será la clave para la sustentación de la justi cia y del propio Estado, aunque no dejará de adverti r, en correspondencia con lo señalado, que incluso los mejores terminan en algún momento por declinar en su bondad, pese a que la fi losofí a siempre apueste por lo mejor como meta. La fi cción que propone Glaucón, de una manera u otra, permite

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justi fi car un modelo políti co sin fi suras, libertades y clandesti nidades que vengan a derruir lo mejor que tenemos.

9.3. Gazolla, Rachel (PUCSP): La ti ranía como pérdida del ser

La refl exión de Platón sobre la ti ranía, en el libro IX de la República, expone una psicología específi ca que se basa en la destrucción del logisti kón como poder acti vo. En el caso del alma ti ránica, esta destrucción es extrema. Se trata, intentaremos mostrar, de una especie de pérdida del ser que lleva al mayor desorden. Esta lectura permite tender un puente entre el planteo de República IX y los que ofrecen otros dos diálogos platónicos: la introducción de la Necesidad (Ananké) en el Timeo y a la exposición del Filebo sobre el género de lo indeterminado, el ápeiron, como puro tránsito “sin ser” (25a).

9.4. Marcos, Graciela E. (UBA - CONICET): Filosofí a vs. mímesis en República

La noción de distanciamiento a la que recurre Platón en República X, en ocasión de su críti ca a la imitación, resulta clave no solo para comprender el alcance de dicha críti ca, sino también para echar luz sobre pasajes centrales del diálogo cuyo nexo con la imitación no es inmediatamente evidente. Es el caso de la alegoría de la caverna expuesta en el libro VII, a cuya geografí a haría referencia la metáfora espacial del libro X que sitúa la imitación lejos de la verdad. Proponemos interpretar la célebre alegoría a la luz de disti ntos elementos que intervienen en la discusión sobre la mímesis en el libro X, sin omiti r una referencia al libro VI a la eikasía, mentalidad signada por su sujeción a las imágenes.

10.1. Braga da Silva, André Luiz (USP): Ideia de Bem e parti cipação entre Ideias: “di’eikónon légein […] mála geloíos”? (Rep. VI 487e; 509c)

Na presente comunicação será feita uma interpretação da conhecida reação jocosa do personagem Glauco no Livro VI da República de Platão (509c1-2), reação essa a qual põe fi m à exposição que se desenrolava, da parte do personagem Sócrates, do famoso símile ou imagem do Sol (507d8-509b10). Tal interpretação será realizada a parti r de quatro fi os condutores: o rico cenário dramáti co criado pelo autor em torno a esta exposição; a identi fi cação de relações de “comunidade” ou “parti cipação” entre Ideias nessa exposição socráti ca; a identi fi cação de característi cas da “parti cipação” entre Ideia e ente sensível das quais Glauco parece “apropriar-se” para avaliar essa exposição como cômica; as pistas dentro e fora do texto da República de que estas “apropriação” e avaliação – e, em últi ma instância, também o riso de Glauco – são legíti mas.

10.2. Quinalia Filho, Rineu (UFSCar): As duas vias do Elénkhos: um estudo sobre a aplicação platônica da práti ca investi gati va socráti ca

A fi losofi a de Platão propõe uma série de caminhos para se alcançar a verdade. A práti ca socráti ca de indagar é indubitavelmente um dos principais, além de representar, sobretudo nos assim chamados “Primeiros Diálogos”, a própria práti ca fi losófi ca. Platão apresenta o élenkhos prioridade de defi nição (PD), como o procedimento fi losófi co padrão de Sócrates. O presente estudo pretende sugerir e analisar duas variações ligadas à aplicabilidade dessa primeira padronização da investi gação fi losófi ca. A parti r da análise dos diálogos Laques e Cármides, buscaremos demonstrar como Platão

MESA TEMÁTICA 10: Nuances da fi losofi a em Platão: Investi gar, Refl eti r, Conhecer o Bem, Governar.

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pretende destacar o que chamamos de duas variações do tradicional socráti co élenkhos prioridade de defi nição (PD), a saber: a denunciati va e a pedagógica, teríamos assim uma nova confi guração do élenkhos (PD) a saber; o élenkhos denunciati vo (D), e o élenkhos pedagógico (P). Com isso, empenhar-nos-emos em avaliar a possibilidade de conceber se o “dialogar” (dialégesthai) socráti co foi usado organicamente por Platão e inserido como instrumento políti co-pedagógico no núcleo dos Primeiros Escritos.

10.3. Walmsley Nery, Louise (USP): “A metáfora dos zangões e as formas viciosas de governo”

O livro VIII da República inicia-se após a longa elaboração racional da cidade excelente. Sócrates e as demais personagens retomam o tema que havia sido interrompido no fi nal do livro IV. Trata-se das formas viciosas de governo. A aristocracia, considerada a melhor e paradigmáti ca forma de governo, perderá progressivamente suas qualidades e, por fi m, ati ngirá a pior forma que um governo pode assumir: a ti rania. Os desejos (epithumiai) desempenham um papel primordial na subversão da hierarquia fundamental da cidade paradigmáti ca. A fi gura do zangão (kephén) aparece associada aos desejos desde a degeneração da oligarquia até a ti rania. A metáfora dos zangões parece-nos uma importante chave para a compreensão deste processo degenerati vo. O objeti vo de nosso trabalho é analisar a passagem 552C – 573B, de modo a mostrar que os zangões representam a classe de homens que subverte a hierarquia fundamental da kallípolis e levam os regimes a este inexorável processo de degeneração.

11.1. Cornelli, Gabriele (UnB): A alma-camaleão e sua plasti cidade: dualismos platônicos no Fédon

O presente paper deseja enfrentar o problema dos graus de separação do corpo e da alma no Fédon de Platão, em busca tanto de seus pressupostos ontológicos como de suas consequências epistemológicas. É possível reconhecer no diálogo dois senti dos fundamentais para esta separação. O primeiro indicaria uma separação intencional, isto é relati va ao que o fi lósofo pensa ou com aquilo do qual o fi lósofo se cura (a alma, não o corpo). O segundo indicaria uma separação ontológica, isto é de uma alma a tal ponto independente do corpo que pode sobreviver após a morte deste. A ambiguidade resultante deste duplo marco teórico tem sido resolvida em geral considerando primeira como uma metáfora da segunda. Isto é, o dualismo intencional seria simplesmente um homicídio antecipado do corpo, que permiti ria o pleno exercício da fi losofi a, possível somente após esta morte forçada. O que se propõe aqui é uma diferente solução desta ambiguidade, que parta da consideração ontológica dos graus de plasti cidade da alma, de seus traços camaleônicos (Bostock 1986, 79c), que lhe permitem assumir traços corpóreos para conhecer a realidade sensível. Exatamente pela possibilidade desta incorporação da alma signifi car certa perversão da alma, a mesma pode sugerir um inédito senti do para o dualismo: a separação entre corpo e alma, antes do que pressuposto ontológico, seria uma conquista do indivíduo. De certa maneira, portanto, a ontologia do individuo parece precisar da contribuição de sua contí nua intencionalidade epistemológica e éti ca.

11.2. Oliveira, Loraine (UnB): Sombras projetadas: a pintura e a poesia no livro X da República

No livro X a pintura aparece como metáfora para a poesia, em contraste com o livro VI, onde era metáfora para a fi losofi a. A maleabilidade da linguagem da pintura possivelmente dá margem para o uso variado da pintura como metáfora, em Platão. Para compreender a metáfora da pintura aplicada à poesia, no livro X, é mister observar algumas relações próprias à produção da mimese

MESA TEMÁTICA 11: Platão e o Conhecimento.

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e à sua recepção. Ademais, é preciso considerar que a poesia miméti ca destrói a inteligência dos ouvintes que não têm como antí doto o conhecimento da sua verdadeira natureza. Então é preciso explicar precisamente o que é a mimese, esta característi ca tão nociva da poesia. Para tanto, é feito um desvio: a pintura ocupa o lugar da poesia para explicar a mimese. Deste modo, cabe notar que no livro X, o termo mimese terá uma importância fundamental para a compreensão da pintura como metáfora para a poesia.

11.3. Pitt eloud, Luca (UnB): A Forma da Cama na República de Platão

Nesta apresentação, o argumento que desenvolverei será focado unicamente na introdução da Forma da Cama, no contexto da República. Se a ocorrência das Formas de objetos arti fi ciais não se restringe somente ao décimo livro da República, então parece que, pelo menos no contexto desse diálogo, a introdução das Formas da Cama e da Mesa apresentou muitas difi culdades aos leitores, na medida em que, no mesmo diálogo, a hipótese das Formas já foi introduzida no contexto da argumentação sobre a co-presença dos opostos e a imperfeição do sensível. A República representando, assim, um diálogo em que a hipótese das Formas é introduzido como padrão clássico, é a introdução das Formas da Cama e da Mesa neste diálogo, que posa com a maior intensidade o problema das Formas dos objetos arti fi ciais. A principal tese que eu pretendo defender aqui é a de que, ao integrar a Forma da Cama no contexto da República, não só sua introdução faz totalmente senti do, como também, mesmo que seja explicitamente mencionada como uma Forma inteligível, não é intenção de Platão defender a introdução das Formas de objetos arti fi ciais em sua hipótese metafí sica. A consideração do contexto permite entender por que a Forma da cama é necessária para a argumentação do livro X, apesar de, como tal, não deve assumir-se como parte da família das Formas. Em vez disso, eu sugiro que a críti ca das artes imitati vas no livro X, em últi ma análise, depende da existência do inteligível como tal e não de certas Formas específi cas.

11.4. Riegel, Nicholas (UnB): Plato’s Argument for the Forms in Parmenides

It has been said that Plato does not so much argue for the existence of the Forms as assume it. But I would agree with those who argue that the outlines of an argument for the Forms can found at the beginning of Parmenides (127d-130a). Though this will not be an att empt at an interpretati on of the Parmenides as a whole, this paper will investi gate three questi ons relati ng to that argument. First, just what is at stake in Zeno’s argument against multi plicity? Second, why would anyone take it seriously? And fi nally, why did Plato think that an appeal to the Forms was the only way to resolve the problem?

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1- Amaral dos Santos, Gisele (UFRN): “Sexto Empírico contra a precipitação”

Esta comunicação tem o propósito de examinar a noção de propeteia - precipitação - uti lizada por Sexto Empírico (160-210 d.C.) especialmente no texto das suas Hipoti poses pirrônicas. No últi mo capítulo desta obra, Sexto descreve o céti co como um fi lantropo que pretende curar o dogmáti co da presunção e da precipitação característi cas de sua patologia. A exploração da fi losofi a como recurso terapêuti co parece fortemente vinculada à pretensão céti ca de Sexto Empírico de alcançar a tranquilidade (ataraxia) em matéria de opiniões e a moderação das afecções (metripatheia) oriundas de tudo aquilo que não pode ser evitado. Visamos, aqui, explicar porque a crença é um elemento perturbador da tranquilidade da alma e de que modo essa perturbação se expressa como precipitação ou, mais precisamente, se dá como ação apressada. Alguns antecedentes da teoria da ação estoica serão aqui considerados com o objeti vo de expor os elementos que dela se disti nguem no âmbito da fi losofi a sexti ana.

2- Araújo, Carolina (UFRJ): Um regime para si mesmo: problemas da analogia entre cidade e alma nos livros VIII e IX da República de Platão

A hipótese deste trabalho é de que relação entre cidade e alma se estabelece nos livros VIII e IX da República de Platão tanto de modo analógico, quanto de modo causal, sem confusão entre eles. Se há uma metodologia estritamente analógica quando se vai tratar da formação do caráter a parti r da educação privada, essa desaparece quando se descreve que é o caráter dos governantes o responsável pela sedição e mudança do regime (545d1-2) exatamente porque ele não corresponde ao modelo da cidade (548a5-6, 553c5, 558c2-3, 579d1). Pretendese mostrar que o confl ito alma/cidade é fundamental para a estratégia argumentati va, não sópela oposição entre moti vação interna e externa, mas também pela diferença de poder entre as partes confl ituosas. Nesse cenário, a analogia funciona segundo a fórmula do “regime para si mesmo” como um recurso a modelos irredutí veis às partes em confl ito, capaz de promover acordo e estabilidade.

3- Ariza, Sergio (Uniandes, Col.): Los objetos del conocimiento en el Gorgias de Platón

En el Gorgias Sócrates sugiere que empeiria y technê se disti nguen no sólo por su carácter explicati vo sino también por sus objetos. Así la retórica (una empeiria) es vista como una acti vidad sin carácter explicati vo y que se ocupa del placer mientras la políti ca (una technê) apela a explicaciones y se ocupa del bien. Esto parece implicar que no hay una technê del placer sino empeiria ni empeiria del bien sino technê. Tal forma de disti nguir es contraintuiti va y parece prefi gurar la muy discuti da teoría de los dos mundos según la cual las ideas son objeto de la episteme pero no de la doxa y sus copias sensibles son objeto de la doxa pero no de la epistemê. Mi objeti vo es mostrar las razones que llevan a Platón a realizar tal disti nción y así hacerla más aceptable. Argumentaré que no se puede concebir el placer y el bien como meros objetos de los que se ocupan la empeiria y la technê respecti vamente sino que son ellos mismos formas de explicación. Ocuparse del placer implica, por ejemplo, optar por una forma de explicación que no la califi ca como technê sino como empeiria. El objeto de un conocimiento se convierte, por tanto, en su forma de conocimiento.

4- Bieda, Esteban (UBA - CONICET): El alma ti ránica de Alcibíades en el Banquete

Los hechos dramáti cos narrados en el Banq. de Platón ti enen lugar en el año 416 a.C. (triunfo de Agatón en las Leneas). Situado en el año siguiente, 415 a.C., Tucídides destaca un aspecto puntual de la personalidad del Alcibíades histórico: sus aspiraciones ti ránicas. Las causas de esta sospecha giraron en torno a las conductas privadas de Alcibíades: su afi ción por la sati sfacción de placeres corporales por fuera de toda norma (katà tò heautoû sôma paranomía, VI.15.4.1) fue lo que hizo que sus conciudadanos se volvieran enemigos suyos en la idea de que apetecía la ti ranía (tyrannídos

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epithymiôn, VI.15.4.4). ¿Existe alguna manera de vincular al amante enloquecido del Banq. con el proto ti rano de Tucídides? En el presente trabajo propondré que la clave para explicar la complejidad del personaje de Alcibíades en Banq. radica en la descripción del alma del hombre-ti ránico de Rep. VIII-IX, bajo el supuesto de la proximidad cronológica y conceptual de ambos diálogos. Esto me permiti rá mostrar que la conducta del Alcibíades del Banq. puede ser comprendida a la luz del alma del hombre-ti ránico, en coincidencia con la pintura tucididea de un Alcibíades aspirante a la ti ranía.

5- Braicovich, Rodrigo Sebasti án (UNR - CONICET): Akrasia y persuasión en el estoicismo romano

El modelo sobre el que mayoritariamente se arti cula la discusión acerca del fenómeno de la akrasia en el estoicismo anti guo es el de un agente que sabe que C es el mejor curso de acción y, a pesar de ello sigue ~C. Los momentos en los que el estoicismo romano aborda el problema específi co de la akrasia evidencian un desplazamiento sustanti vo: el modelo sobre el que se construye la discusión ya no es el del agente que sabe que C es el mejor curso de acción, sino el del agente que cree saberlo y, a pesar de ello, sigue ~C. Sugeriré que este desplazamiento es sumamente interesante por dos razones: en primer lugar, porque suprime -aunque más no sea parcialmente- el carácter contra-intuiti vo de la concepción intelectualista de la acción defendida por el estoicismo a lo largo de toda su historia; en segundo lugar, porque reconduce el proyecto pedagógico estoico hacia la problemáti ca del convencimiento y la dinámica de la persuasión.

6- Bustos, Natacha (UNR): Contradicciones en torno al valor instrumental del progreso en el estoicismo anti guo

Los estoicos ubican el progreso (prokopé) entre los indiferentes preferidos del alma; esto es, el progreso portaría cierto valor instrumental con referencia al alcance de una vida virtuosa. Sin embargo, la Estoa no admite la existencia de una disposición intermedia entre vicio y virtud, negando, de este modo, que la categoría de prokóptontes o profi ciente cuente con un valor moral en sí. En efecto, resulta un tanto contradictorio afi rmar, por un lado, que quienes progresan son, en tanto no-sabios, categóricamente necios, y, por otro, que el progreso podría ser úti l para el fi n del profi ciente. Parti endo de esta difi cultad, y con el objeti vo de mati zar tal contradicción, nos proponemos: i) poner de relieve las valoraciones éti co-gnoseológicas que caracterizan la disposición psíquica del profi ciente, a fi n de ii) evaluar en qué senti do el progreso posibilitaría algún avance, en términos de una serie de (posibles) modifi caciones psicológicas, respecto de la conquista de la virtud.

7- Cano Cuenca, Jorge (UAB): “Políti ca, dieta y salud: el analogon médico en Leyes y la Carta VII”

Tanto en las Leyes de Platón como en la Carta VII, la fi gura del mejor ti po de políti co y legislador, el fi lósofo, están ligadas, por una parte, con una transfi guración del propio sujeto -a saber, este ha de llegar a un estado propio de salud, a una diaita y a una vida metrios que le permita el control de excesos o ambiciones; por otra, con una labor terapéuti ca sobre el cuerpo general de la polis dirigida a la anulación de la stasis entre las diversas facciones de la ciudad -entendidas dentro de unos parámetros casi humorales- y la resti tución de la salubridad en el cuerpo social a través de unas medidas políti cas precisas. Por ello, mediante un análisis léxico y hermenéuti co, se defi ende aquí la idea de que, en ambos textos, el modelo de consejo políti co y acti vidad legislati va surgen de un analogon con la teoría y prácti ca médicas que difi ere del modo en que aparecen en el Gorgias o la República.

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8- Castañeda, Miguel Alejandro (UNdeC - UCSE): Aristóteles: dialécti ca y empirismo en la investi gación acerca de la inconti nencia (Éti ca Nicomáquea VII)

El objeti vo de la presente ponencia es mostrar que no solamente hay elementos característi cos del método dialécti co en la refl exión éti ca de Aristóteles, sino también dispositi vos materiales y procedimentales propios del método empírico. A parti r del análisis de la cuesti ón de la inconti nencia que Aristóteles aborda en Éti ca Nicomáquea VII intentaré demostrar que la dialécti ca es necesaria pero insufi ciente por sí misma para el descubrimiento y justi fi cación en ciencia fundamentalmente porque la posición empirista en materia de metodología y epistemología sigue siendo prioritaria dentro de la fi losofí a aristotélica, incluyendo, naturalmente, a disciplinas como la éti ca.

9- Casti llo Merlo, Mariana C. (UNComa – CONICET): Una propuesta para conciliar los criterios internos en la Poéti ca de Aristóteles: acerca de la noción de tò anagkaîon.

En Poéti ca, Aristóteles introduce lo verosímil (katà tò eikós) y lo necesario (tò anagkaîon) como elementos fundamentales para la construcción del mûthos. Dicha introducción da cuenta del gran espectro de acciones parti culares que el arti sta podrá tomar para su tarea y aporta, al mismo ti empo, principios que le permitan regular su conexión. Sin embargo, el tratamiento, en ocasiones muy breve, no resulta sufi ciente para eludir algunos de los problemas que surgen en torno a ellos. Hablar de necesidad en un producto como el mîmema, que en su propia consti tución se revela conti ngente, resulta, a primera vista, paradójico. El objeti vo de este trabajo será señalar, en un primero momento, los problemas que supone la inclusión de tò anagkaîon en el marco de la Poéti ca, a la luz de los disti ntos senti dos que puede adquirir dicha expresión. A parti r de este análisis, me interesa subrayar que, en uno de esos senti dos, la inclusión de lo necesario deja de ser problemáti ca y permite una conciliación entre el criterio lógico impuesto por Aristóteles y la naturaleza del mîmema trágico.

10- Coiti nho Silveira, Denis (UNISINOS - CNPq): Formação do caráter e responsabilidade moral em Aristóteles

O objeti vo desse trabalho é procurar responder a um argumento determinista sobre a responsabilidade moral, especifi camente a posição defendida por Galen Strawson (1994) ao postular a impossibilidade da responsabilidade moral das ações dos agentes em razão da impossibilidade da autodeterminação mental (desejos emoções, caráter), fazendo uso da concepção aristotélica de responsabilidade pelo caráter que pode ser encontrada na EN III, 5, de forma que o nosso caráter recairá sobre nosso controle voluntário e nossa capacidade deliberati va, uma vez que o agente será responsável pelo exercício de ati vidades sobre os objetos específi cos que formam as disposições de caráter, signifi cando que nós sempre somos responsáveis por nos tornarmos o ti po de pessoas que somos (EN III, 5, 1114 a 4-31). Também, a tese da precedência e prevalência da ação sobre a disposição (EN II, 1-2) será usada para apoiar a tese da responsabilidade sobre o caráter.

11- Colombani, María Cecilia (UMO – UNMP – UBACyT): Relaciones entre mito y lógos. La arquitectura hesiódica. Las marcas de la novedad

“Ha llegado el momento entonces de decir dos palabras sobre el autor más anti guo que aplicó los nuevos esquemas, caracterizados por el “razonamiento”, a la narración míti ca: Hesíodo” (Cordero, N. (2008), p. 30 y ss.)

El proyecto de la presente comunicación consiste en abordar las relaciones entre mito y lógos pensando la fi gura de Hesíodo como una bisagra que da cuenta del vínculo, al ti empo que representa una novedad en relación al dispositi vo míti co. La canti dad de tópicos, perspecti vas, dimensiones, puntos de instalación, atajos interpretati vos que su obra presenta genera una geografí a

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peculiar e intrincada. Obedeciendo la convocatoria de Néstor Cordero en la cita que inaugura nuestras conclusiones, intentaremos algo más de dos palabras, ya que ha llegado el momento de despedirnos de nuestro autor y del extenso y complejo territorio que nos ha ofrecido. Queremos cifrar nuestra refl exión en una elección deliberada de ciertos núcleos problemáti cos. En primer lugar, quisiéramos relevar ciertos aspectos de la arquitectura que presentan los poemas de Hesíodo para pensar dicho andamiaje como la novedad que Hesíodo aporta a las relaciones entre mito y lógos.

12- Contreras Quijandría, Andrés Renzo (PUCP): Una imagen de la virtud: El mito de la Atlánti da

El trabajo busca sostener que el discurso que Criti as compone en el “Timeo-Criti as”, el relato sobre la Atlánti da, debe ser entendido como un mito en un senti do platónico, es decir, como un encomio a los actos de hombres buenos educados en la virtud. Con ese fi n se analizarán, en principio, los elementos que componen la demanda socráti ca, la cual será cumplida por Criti as, de ver a los ciudadanos del discurso que elaboró un día anterior en movimiento, esto es, tanto en acción como en palabra. En segundo lugar, atenderemos a las descripciones que se hacen de cada uno de los interlocutores y en especial al énfasis que se hace de su conocimiento y educación. En efecto, de ellos se afi rmará que ti ene sufi ciente experiencia tanto en políti ca como en fi losofí a, condición para ser capaz de componer el ti po de encomio solicitado por Sócrates. Por últi mo, recurriremos a algunos pasajes de la “República” que nos permiti rán notar el vínculo entre la virtud y la composición de mitos de modo que concibamos el relato de Criti as sobre la Atlánti da como una imagen de la virtud.

13- Cordero, Néstor L. (UR1 – MCI): Platón, atrapado bajo el peso de la negación absoluta de Parménides

Parménides presenta las dos vías que, a priori, pueden encaminar el pensamiento, según una oposición contradictoria. No se trata de A o B, sino de A o No-A. Este esquema, que el otros casos permite elegir uno de los miembros (por ejemplo, lo blanco o lo no-blanco), en el caso del hecho de ser elimina la negación de la afi rmación (o sea, No-A), ya que no es posible no ser. Automáti camente, la segunda posibilidad se anula a sí misma como auto-contradictoria.

En el Sofi sta Platón refuta la negación contradictoria de Parménides con su asimilación de la negación a la alteridad. Pero su descubrimiento del no-ser como alteridad queda reducido al ámbito de la predicación. El peso de la negación parmenídea se impone: no existe un no-ser absoluto, que sería la No-Existencia o la Nada, que, según su descubrimiento, tendría que ser lo Otro del Ser, y que él no puede postular.

14- Costa, Ivana Eva (UBA): Llamar a las cosas por su nombre: Platón y Aristóteles sobre los procesos de generación, alteración y corrupción

En Acerca de la generación y la corrupción 329a14-24 Aristóteles ofrece al menos cuatro objeciones al modo en que Platón concibe la “materia primera” –esto es: el receptáculo del Timeo (especialmente 49a-53c)—y la generación en ella de los sólidos. Se analizan aquí: (1) la afi nidad que existe en el planteo originario de ambas concepciones, la de la hýle aristotélica y la de la hypodochéplatónica; (2) la disti nción que traza Aristóteles entre generación y alteración, examinando a la vez cuál de las dos está en juego en el pasaje de Timeo 50a-b explícitamente aludido; (3) la moti vación platónica para la “analogía del oro” desatendida por el Estagirita; y por últi mo (4) las divergencias entre el modelo explicati vo aristotélico y el platónico relati vo a la “materia primera”.

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15- Cunha Neto, Osvaldo (UEC): Platão: modelo retórico da Segunda Sofí sti ca

É impossível entender o que vem a ser Segunda Sofí sti ca ignorando a forte infl uência de Platão em quase todos os autores deste movimento intelectual que fl oresce no período imperial de Roma. A principal causa disso é o fato de Platão ser também fundamental para que se possa conhecer a própria História da Retórica em senti do mais amplo, Platão é aquele que “cunhou a Retórica” (parodio aqui Schiappa e seu proverbial arti go do inverno de 1990), por isso mesmo que ele é considerado o patrono da Segunda Sofí sti ca (“pai e professor dos retores” segundo Élio Aristi des Or. 2, 465) o autor mais importante e estudado em um momento privilegiado da retórica, momento de grande status social para aquele que é capaz de usar a palavra na expansão e manutenção do imperium.

16- Curbani, Weriquison Simer (UFES): A Relação entre αϊσθησις e ψυχή no Diálogo Teeteto: considerações sobre a tese protagorica do “homem medida”

Este estudo visa realizar uma análise da primeira parte do Teeteto de Platão com o objeti vo de tratar, especifi camente, do problema da αϊσθησις na ocasião do Diálogo. Para tanto, diante do debate veiculado por Sócrates acerca do que seja o saber, nossa investi da segue na direção de mostrar o quanto a percepção se faz relevante para a epistemologia platônica, pois nota-se que só se alcança o saber extraindo, primeiro, os dados dos senti dos. No contexto da obra, veremos que a primeira hipótese coerente para defi nir o que seja o saber estabelece que este não é outra coisa a não ser percepção, a parti r dessa asserti va a discussão evolui para o problema protagórico do “homem medida”, apoiada na teoria fl uxista do perpetuo movimento. Apos esta perspecti va relati vista que tenta validar a percepção de cada homem como sendo certa, veremos, por fi m, a estreita relação entre αϊσθησις (percepção) e ψυχή (alma), mas agora sob uma perspecti va socráti ca-parmenídica.

17- Dávila Morey, Dante (UNMSM - PUCP): La unidad de la Metafí sica de Aristóteles

Uno de los problemas que con respecto a la obra de Aristóteles se ha discuti do en los últi mos ti empos es el referido a la unidad de la metafí sica. Más precisamente, se trata del problema de la unidad de su concepción metafí sica tal como aparece contenida en la obra que la tradición nos ha legado bajo el tí tulo de Metafí sica. Para explicar este tema, en lo que sigue dividiré mi exposición en tres partes: primero, explicaré en qué consiste estrictamente el problema de la unidad de la metafí sica; segundo, postularé una respuesta, tomando como núcleo especulati vo el infi niti vo del verbo ser; y tercero, postularé una einología como horizonte desde el cual puede ser tratado el problema.

18- De Casti lho Moreira, Vivianne (UFPa): Signifi car para si e Signifi car para outro em Metafí sica IV 4

Neste trabalho revisito a debati da prova do Princípio de Não-Contradição exposta em Metafí sica IV 4. Concentro-me nos primeiros desdobramentos do ponto de parti da dessa prova, consistente no compromisso de dizer algo, a ser fi rmado por aquele que demanda tal prova. Inicio investi gando a acepção do verbo signifi car <σημαίνειν> em Aristóteles e, a parti r daí, examino as duas condições nas quais se desdobra o compromisso supramencionado, quais sejam, de signifi car para si mesmo e de signifi car para outro. Viso assim precisar o papel que cada qual daquelas condições desempenha na prova. Com base nos resultados obti dos, procedo à análise do trecho compreendido entre 1006a18 e 1006b34, onde Aristóteles explora o primeiro desdobramento do compromisso previamente assumido, desdobramento que consiste no reconhecimento da necessidade que os nomes tenham signifi cado delimitado.

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19- Dezzutto, Flavia (UNC): Infi nito, potencia y acti vidad en Aristóteles y Ploti no

Nos proponemos examinar las formulaciones desarrolladas por Aristóteles y Ploti no acerca de la noción de infi nito, ápeiron, en su relación con el concepto acti vidad, enérgeia, puntualizando además su vínculo con la cuesti ón de la dýnamis, potencia.

Hemos de destacar, en primera instancia, que la concepción aristotélica de infi nito, en su relación con la dýnamis posee un contenido negati vo, dado que lo que es en potencia infi nitamente, indefi nidamente, permanecería en la irrealidad o el inacabamiento. De allí que lo que es en potencia ti enda a su actualización, y esto comporta acti vidad -enérgeia-.

En Ploti no la vinculación entre potencia e infi nitud cambia de signo, pues lo Uno en tanto dýnamis pánton, o potencia productora de todo, es una potencia infi nita por cuanto es indeterminada. Tal infi nitud señala a la potencia como acabada, y lejos de considerarla incompleta subraya su plenitud, conjugando así la indeterminación y la actualidad.

Por ello relevaremos algunos pasajes centrales de Física y Metafí sica que nos permiti rán ingresar en la comprensión de los senti dos que Aristóteles establece para la noción de infi nito, para pasar luego a la consideración de la relación entre potencia, acti vidad y actualidad.

Es innegable, como afi rman múlti ples autores que se han dedicado a analizar el tema del infi nito en Aristóteles y a polemizar sobre interpretaciones posibles de ciertos puntos cruciales, como Hinti kka (1966), Lear (1979) y Bowin (2007), que la noción de ápeiron ha tenido enorme gravitación en la fi losofí a anterior al Estagirita, y es central en la investi gación de la naturaleza.

La infi nitud en tanto asociada a la potencia señala la situación de indeterminación propia de la potencialidad determinada en el paso de la potencia al acto, pues en la dialécti ca infi nito-fi nito la determinación de lo potencial instala la diferencia, la disti nción, según las diversas determinaciones.

En el caso de Ploti no el problema que nos ocupa concierne a lo que Gwenaelle Aubry (2000 y 2006) ha llamado “el dilema del principio”, sea para la discuti r la posibilidad de que efecti vamente el infi nito sea un principio tal como lo querían los primeros fi lósofos, sea para establecer su existencia potencial y para negar la posibilidad de un infi nito actual, subrayando así la situación de incompletud en la que se halla lo infi nito en la ontología de la potencia y el acto.

Si el concepto de infi nito en Aristóteles involucra la prioridad de la acti vidad -enérgeia– respecto de la dýnamis -como potencia–, la referencia ploti niana a lo Uno como infi nito caracteriza tal condición en su relación con lo Uno como dýnamis ton pánton, causa productora de todas las cosas, producción excesiva, infi nito pasivito.

De este diverso entendimiento de la potencia y del infi nito se siguen resoluciones ontológicas diferentes, por cuanto el principio a parti r del cual se despliega la acti vidad causal en Ploti no pone en entredicho el primado aristotélico de lo que está “en acto” a favor de una potencia productora, ubicando a la noción de infi nito en otro plano ontológico.

Por esta razón, la dýnamis ploti niana no ha de entenderse en términos de la oposición aristotélica acto-potencia, –como lo “en potencia” que ha de ser actualizado–, sino como potencia productora, que, más allá del ser, causa por sobreabundancia de su perfección.

20- Divenosa, Marisa (UBA): Discurso Sobre el no-Ser: ¿Gorgias o Sexto Empírico?

En este trabajo nos proponemos analizar algunos aspectos del discurso de Gorgias Sobre el no-ser, tendientes a concluir sobre el valor de las fuentes que lo transmiti eron y de la conti nuidad fi losófi ca, léxica y esti lísti ca que este texto ti ene respecto de otros discursos del sofi sta.

Para esto, en un primer momento nos ocuparemos de verifi car las diferencias principales entre

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las dos fuentes del discurso: Sexto Empírico, Adversus Mathemati cos (VII 65-87), y el tratado falsamente atribuido a Aristóteles, De Melisso Xenophanes Gorgias (979a12 - 980b21ss.). En un segundo momento, ya centrados en la versión de Sexto que H. Diels y W. Kranz han hecho canónica, observaremos, en la perspecti va del pasaje de los Esbozos Pirrónicos (II 48-69) del mismo Sexto, hasta qué punto es esta misma posición escépti ca la que encontramos en el discurso de Gorgias. Por últi mo, veremos, a la luz de otros discursos del sofi sta, los elementos que indudablemente no le han sido legados por Sexto en su transmisión.

21- Erro, María Guadalupe (UNC - IFD del IESS): Indefi nición y Cambio de Perspecti va en la interpretación del aoristo gnómico

Entre los usos “especiales“ de los ti empos verbales griegos, el aoristo provee algunos de los más signifi cati vos cuando se emplea con un senti do general o atemporal que parece entrar en confl icto con el valor fundamental atribuido al tema. La designación de “aoristo gnómico“ no deja de ser un tanto estrecha, e incluso da la impresión de ser una eti queta que permite eludir el problema.

Numerosos estudios han intentado esclarecer la naturaleza de estos usos confl icti vos. En el centro de la discusión podríamos ubicar los siguientes interrogantes: si el aoristo es realmente un pasado, si ti ene o no un valor temporal, si su carácter de pasado pleno es algo dado sin más y desde siempre.

Proponemos aquí una explicación que ati ende al lugar que le cabe al aoristo en el sistema si se ti ene en cuenta la diferencia entre la perspecti va de los gramáti cos y la de los estoicos al respecto.

22- Escobar Moncada, Jairo (UA): Mímesis y conocimiento en Platón

Mimesis es un concepto muy discuti do en la críti ca de Platón a los poetas, y este concepto no sale bien parado, pero se ha menospreciado el papel que juega en su teoría del conocimiento. Mi ponencia se propone discuti r la relación entre mimesis y conocimiento de la mano de dos diálogos, el Crati lo y el Sofi sta. Con el Crati lo trataré de ganar una comprensión del lenguaje como mímesis, como imagen miméti ca de las cosas a las cuales se refi eren las palabras y las proposiciones. Luego trataré de mostrar que la discusión de la imagen y la dialécti ca que se realiza en el Sofi sta están ínti mamente vinculados en el senti do de que la dialécti ca, como esfuerzo por pensar libre de toda imagen, no puede prescindir de un mínimo de ella.

Mi intención es tratar de dar una respuesta a la pregunta: ¿Qué se quiere decir con la expresión de que las cosas son imitaciones o representaciones (mimêmata) de la idea?

23- Ferreira, Paulo Fernando Tadeu (UNIFESP): Nota sobre a tese de que a bivalência implica o determinismo, do estoicismo ao aristotelismo

Segundo Cícero (Fat. 20-1), Crisipo argumentava que, se o determinismo não fosse o caso, nem toda proposição seria verdadeira ou falsa; porém, toda proposição é verdadeira ou falsa; logo, o determinismo é o caso. Julgamos que o argumento embute como pressupostos não só a tese de que o truth-maker de proposições sobre o futuro é a situação presente, mas também certa concepção de proposição e a tese de que somente esse ti po de enti dade lógica pode atuar como truth-bearer. Segundo Cícero (Fat. 26-8), pode-se responder ao argumento negando o pressuposto de que o truth-maker de proposições sobre o futuro é a situação presente e assumir, em vez disso, que é o próprio evento descrito. Amônio e Boécio vislumbram essencialmente a mesma lição em Aristóteles (Int. 9); estariam, porém, os comentadores justi fi cados ao assumir que Aristóteles tem ali a mesma concepção de proposição assumida por Crisipo?

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24- Fita, Tristán (CONICET - UNC): “Lo decimos sin dogmati smos”. Escepti cismo y lenguaje desde la obra de Sexto Empírico

El propósito de nuestro trabajo consiste en profundizar los pasajes dedicados a las “expresiones del escépti co” de las Hipoti posis pirrónicas de Sexto Empírico y combinar éstos con la lectura de Adversus mathemati cos I y II, libros en donde el escritor escépti co ataca las concepciones de su época en torno a la gramáti ca y a la retórica, “artes liberales” para Sexto. En esta críti ca, en su desarrollo gradual, el autor nos deja pistas acerca de qué concepción de lenguaje ti ene y qué modo de expresarse le parece propio del fi losofar pirrónico. De tal modo, aun cuando no se pudiera vislumbrar directamente una teoría del lenguaje per se, toda críti ca -cuando consistente- deja entrever cierta posición clara. La coherencia y consistencia de la propuesta escépti ca (“άγωγή”), que no es un sistema fi losófi co basado en dogmas o axiomas “autoevidentes” (i.e. “αϊρεσις”), se tornará aún más sólida y sólo demostrará la armonía de pensamiento entre ambas obras sexti anas.

25- Flórez, Jorge Alejandro (UC): Epagōgē se dice de múlti ples maneras: un estudio sobre los ti pos de inducción en Aristóteles.

El concepto de epagōgē -inducción- es mencionado por Aristóteles en varios pasajes de forma oscura e incluso contradictoria. Por ejemplo, en Tópicos y Retórica ofrece ejemplos de inducciones dialécti cas o simples generalizaciones que pueden ser fácilmente refutables; mientras que en los Analíti cos Posteriores II 19 habla de la inducción como una intuición más exacta y verdadera que la propia episteme. Esta y otras contradicciones han llevado a varios intérpretes a concluir que Aristóteles no tuvo un concepto claro y unívoco de la inducción. David Ross, por ejemplo, dice que la explicación de la inducción en los Analíti cos primeros II, 24 es completamente diferente a la de los Analíti cos Segundos II, 19. Sin embargo, yo trato de defender que las diferentes explicaciones que Aristóteles brinda del concepto de epagōgē no son contradictorias, sino que las diferentes característi cas que este le atribuye a laepagōgē en diferentes obras indican la riqueza y diversidad de las inferencias inducti vas. De hecho, defi endo que la epagōgē, como lo es el Ser, es un concepto análogo que se dice de múlti ples maneras, más exactamente de seis maneras diferentes. Para llegar a tal conclusión, encontré que hay tres disti nciones básicas que Aristóteles hace de las inferencias inducti vas; en primer lugar, ellas pueden ser inducciones dialécti cas o inducciones necesarias; en segundo lugar, ellas pueden ser inducciones de conceptos e inducciones de proposiciones; y en tercer lugar, ellas pueden ser inducciones argumentati vas o inducciones intuiti vas. Al combinar estas disti nciones es que encuentro los seis diferentes conceptos de epagōgē, a saber: 1. Intuición conceptual necesaria, 2. Argumento proposicional necesario, 3. Intuición proposicional necesaria; 4. Intuición conceptual conti ngente; 5. Argumento Proposicional conti ngente; 6. Intuición proposicional conti ngente.

26- Gazoni, Fernando (UNIFESP): Éti ca Eudêmia, VIII.1 - antecedentes e consequências

A comunicação que ora se apresenta propõe uma análise do trecho inicial do capítulo 1 do livro VIII da Éti ca Eudêmia (1146 a26 - b4), em que Aristóteles analisa e rejeita a tese de que as virtudes éti cas podem ser consideradas formas de conhecimento (episteme). O trecho será analisado em duas frentes: em primeiro lugar, como uma retomada do argumento do Hípias Menor, de Platão, que, entretanto, contrariamente ao texto aristotélico, termina em aporia. Em segundo lugar, deve-se notar que, na Éti ca Nicomaqueia, Aristóteles abandona o ti po de argumento apresentado no início de EE VIII.1 e determina de outra forma que as virtudes são disposições. Ora, se o trecho inicial de EE VIII.1 marca uma aquisição conceitual que será aproveitada na éti ca aristotélica, aquisição obti da contra seus mestres, a pergunta que se faz é: por que Aristóteles abandona a argumentação apresentada no trecho inicial de EE VIII.1?

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27- Gerena Carrillo, Luis Alonso (UAEM): Calicles, el cuidado de sí y la amistad

En este trabajo me interesa mostrar cuáles son las razones que llevan a Platón a asumir una posición críti ca con respecto a la amistad individual, que lo conducen justamente a construir una amistad desde el punto de vista de la polis. Sostendré que para Platón la concepción de amistad que tradicionalmente fue la base de la moral griega, se convierte, a fi nales del siglo V, en un ti po de relación meramente instrumental, puesto que no hay un cuidado de sí, sino que lo que se persigue es la sati sfacción plena de los deseos, siendo el amigo solo un medio para dicha sati sfacción. Para mostrar este punto, me centraré en la discusión que Sócrates ti ene con Calicles en el diálogo Gorgias. Complementaré este análisis con algunos pasajes del Banquete y los primeros libros de la República, sugiriendo a modo de conclusión cuál es la concepción de amistad que Platón propone para la construcción de la polis.

28- Gianneschi, Horacio Alberto (UNGSM - UNIPE): La cuesti ón del carácter limitado o ilimitado del número de las categorías aristotélicas - Ontología y dialécti ca en juego.

Este trabajo discute las principales razones esgrimidas por Aubenque para sustentar su tesis de que las categorías aristotélicas no eran numéricamente limitadas. Por un lado, cuesti ona que la no aplicación por parte de Aristóteles de la regla de supresión de la homonimia (Metafí sica 1006a34-b2) al caso del ser se debería al carácter numéricamente ilimitado de las signifi caciones categoriales del ser; ti pos de homonimias como la del ser son, en verdad, insuprimibles, sin más, si se pretende caminar hacia su comprensión. Por otro lado, se rebate la interpretación de Refutaciones sofí sti cas 170 b 7 y Metafí sica 1028 b 2 en el senti do de que establecerían el carácter indefi nido, ilimitado, de las tareas de la dialécti ca y de la ontología emprendidas por Aristóteles, evidenciando así, siempre según el intérprete francés, el carácter numéricamente indefi nido, ilimitado, de la lista aristotélica de categorías. Se notará que Aristóteles explicita la limitación numérica de las categorías.

29- Gómez Espíndola, Laura Liliana (UDV): De la posibilidad a la necesidad en el ámbito de la acción. Sopesando las lecturas determinista e indeterminista de Aristóteles

En el texto se examinan algunos pasajes de la obra de Aristóteles con el objeto de precisar cómo se vinculan los conceptos de necesidad y de posibilidad con los diferentes tramos de la secuencia mediante la cual se produce la acción humana. Tras el análisis de ellos se propone el siguiente modelo: Dadas las potencias racionales que poseen los seres humanos, se puede decir que el proceso inicia con la tenencia de posibilidades alternati vas de acción. El agente, como principio controlador de sus acciones, determina cuál será el deseo dominante que acti vará sus potencias en una u otra dirección. Una vez este deseo esté establecido la acción se producirá de un modo necesario.

30- González Varela, José Edgar (UNAM): La doctrina platónica de las Formas y la Navaja de Aristóteles

En este trabajo discuto la primera objeción de Aristóteles a la doctrina platónica de las Formas de Platón en Metafí sica A.9, un argumento que aplica un principio metodológico de parsimonia ontológica que puede considerarse como un precursor del principio conocido posteriormente como “la Navaja de Ockham”. De ahí que el argumento se haya denominado, apropiadamente, como “la Navaja de Aristóteles”. De acuerdo con este argumento, las Formas duplican innecesariamente “estas cosas de aquí”. Hay dos interpretaciones de este argumento: (a) la interpretación de Individuos, según la cual Aristóteles criti ca la postulación de las Formas como una innecesaria duplicación de individuos parti culares como Sócrates y la luna (Ross 1924, Cherniss 1944, Frede 2012); y (b) la interpretación de Tipos, según la cual la duplicación de enti dades ocurre porque las Formas duplican

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ti pos o clases de individuos, no individuos (Alejandro de Afrodisia, Annas 1976). Aquí defi endo una nueva versión de la interpretación de Tipos, la cual concuerda mejor con el texto, con el punto de vista de Platón, y hace al argumento mucho más interesante de lo que ha sido reconocido.

31- González, Francisco (UO): La vida de Dios y la divinidad de la vida en Aristóteles

Atribuyendo vida a un dios que es inmóvil y que existe sin la más mínima potencialidad, Aristóteles no está hablando en metáforas, como han sugerido mucho comentaristas, ni usando la palabra �vida� en un senti do especial y raro. Entendemos que la atribución es no sólo literal sino paradigmáti co si vemos que para Aristóteles la vida en sí y aun en sus formas más básicas es �acti vidad� (energeia) y no movimiento (kinêsis). Para ver esto tenemos que defender la importancia de la disti nción entre energeia y kinêsis en Metafí sica 1048b18-36 donde la vida se haya del lado de la energeia. También tenemos que ver que la criti ca de la defi nición del alma como movimiento en De Anima I condiciona todo el argumento que sigue.

32- Guti érrez, Raúl (PUCP): La oposición/contradicción como invitación a la intelección

Con ocasión de la introducción del curriculum matemáti co del fi lósofo, Sócrates plantea la disti nción entre dos ti pos de objetos: a) los que producen sensaciones simultáneamente opuestas y, por eso mismo, invitan al intelecto a examinarlas y b) las que no lo invitan puesto que aparentemente son sufi cientemente claras. Las sensaciones que no indican que su objeto sea esto más bien que su contrario, requieren que el intelecto separe los opuestos que la sensación confunde. Lo que inicialmente parece restringirse a las sensaciones, termina replicándose en niveles superiores, en el de las matemáti cas y podría pensarse que también en el ámbito inteligible (R. 523b ss.). La separación de los opuestos podría entenderse como un proceso necesario en el ascenso hacia lo inteligible. Eso mismo se ve refl ejado desde un inicio en la República. Así en R. I se pone de manifi esto que las defi niciones ahí presentadas son a la vez justas e injustas, y, por eso, en R. II exige Glaucón la separación del justo y del injusto (360e). Ahora bien, si tenemos en cuenta que los diálogos se leían en la Academia, podríamos pensar que ellos ofrecían la ocasión para realizar este ejercicio. Así pues, en la misma República podemos encontrar cuando menos tres casos que requerirían de esa intervención del intelecto para resolver las contradicciones que presentan: 1) la división de la línea según la misma proporción y según el criterio de la claridad; 2) la afi rmación de que lo bueno no es causa del mal (379b) y la asunción de ideas de propiedades negati vas (476a) y, fi nalmente, las afi rmaciones contrarias sobre el estatuto ontológico de la Idea del Bien (509b9 y 518c9, 526e3, 532c6). Visto así, estaríamos asumiendo que semejantes contradicciones son intencionales e invitan a su solución mediante la intervención del intelecto del lector. Las dos primeras contradicciones han sido ya examinadas (Foley 2008; Guti érrez 2011), deteniéndonos en la tercera examinaremos de qué manera dos de las interpretaciones de la Idea del Bien (como Uno y como Idea de las Ideas) pueden ofrecer una solución.

33- Helmer, Eti enne (UPR): Para una fi losofí a anti gua de la economía: elementos de defi nición

En los últi mos veinte años la reevaluación críti ca de los trabajos del historiador M.I. Finley dio lugar a un retrato más verosímil de la economía anti gua en sus aspectos materiales einsti tucionales. Parece que esa economía no fue tan sencilla ni tan espectral o débil como Finley pensaba. Sin embargo, no ocurrió un cambio similar de perspecti va a propósito del pensamiento económico anti guo; sigue siendo vigente la idea de Schumpeter según la cual, de no tener un pensamiento cientí fi co de l economía, los griegos no tenían ninguno. En contra de ese juicio, es mi propósito evidenciar que la forma anti gua de entender estos fenómenos es fi losófi ca, y proponer una defi nición de esa fi losofí a anti gua de la economía, tal como aparece en los tratados Peri oikonomias o Oikonomikè, y en algunas paginas de obras de fi losofí a políti ca como la República y las Leyes de Platón o la Políti ca

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de Aristóteles.

34- Hobuss, João (UFPe - CNPq): Caráter, responsabilidade moral e determinismo em Aristóteles

No livro dois da Éti ca Nicomaqueia, Aristóteles afi rma com clareza que a práti ca reiterada de ações virtuosas leva à consti tuição de uma determinada disposição de caráter, ou seja, o hábito funcionaria como uma segunda natureza, em função da fi xidez e estabilidade da disposição por ele consti tuída, o que aparentemente impediria qualquer modifi cação no que concerne ao caráter. O problema é que várias passagens do Corpus Aristotelicum parecem contradizer esta asserção, permiti ndo uma leitura diferente daquela que sugeriria a ideia do hábito como algo que operasse de modo similar à natureza. Este texto propõe-se investi gar se é possível uma leitura que permita, nas Éti cas, bem como em outras obras do Corpus Aristotelicum, a possibilidade da mudança de caráter, da decadência ou da reforma moral, bem como sua implicação na investi gação sobre o problema do determinismo e da responsabilidade moral. Duas passagens indicam a primeira leitura, qual seja, a da impossibilidade de agir diferentemente de sua hexis de caráter: (i) na EN 1114a9-21, Aristóteles ressalta que uma vez adquirida uma dada qualidade de caráter não será mais possível perdê-la: ao injusto e intemperante era possível, no início, não se tornar injusto ou intemperante, “porém, aos que se tornaram injustos ou intemperantes, não lhes é mais possível não o serem”; (ii) na EN V 1129a11-15, Aristóteles afi rma a existência de uma disti nção entre as disposições de caráter, as ciências e as potencialidades, na medida em que há uma única potência, bem como uma única ciência, para os contrários, o que não é o caso para as disposições concernentes ao caráter, pois essas últi mas, ao produzirem um determinado efeito, não poderão produzir um efeito contrário. O problema é que Aristóteles parece sustentar uma concepção contrária nas passagens que seguem: (iii) na EN 1152a28-30, Aristóteles afi rma que “os inconti nentes por natureza são mais difí ceis de endireitar do que os inconti nentes por hábito”. Ora, isto sugere, ao menos em um primeiro olhar, a ideia de uma conversão ou reforma moral; temos, também, (iv) 1165b13-14, onde Aristóteles indaga, ao tratar da amizade, se alguém que aceita um amigo porque ele é bom (agathon), mas que se torna perverso (mokhthêros), deve ainda permanecer amigo deste últi mo. Esta duas últi mas passagens parecer ser corroboradas por (v): “Presumivelmente, contudo, não é sufi ciente que eles tenham a educação correta e a atenção quando são jovens; na realidade, eles devem conti nuar com as mesmas práti cas e estar habituados com estas quando tornarem-se homens” (EN 1180ª 1-3). Esta passagem supõe que uma disposição nunca é defi niti va, na medida em que devemos sempre perseverar nos bons hábitos, pois, na EN 1114b30-11151a3, temos a afi rmação clara de que “somos senhores de nossas ações do início ao fi m, desde que conhecedores das circunstâncias; de outro, somos senhores do início das disposições, mas o acréscimo caso a caso não é disti nguível, assim como ocorre nas doenças”. Deste modo este texto buscará investi gar sobre a realidade da força inexorável da disposição de caráter, e as implicações que a fi xidez da mesma teria sobre a concepção aristotélica acerca da responsabilidade moral, e suas implicações no que concerne ao determinismo.

35- Maronna, Helena Andrade (USP): A sociedade dialógica no Lísis de Platão

A sociedade dialógica - o agrupamento dos interlocutores ou personagens – determina a postura socráti ca e consti tui-se como uma chave de interpretação fundamental do diálogo Lísis. A estrutura argumentati va do diálogo é construída tendo em vista o fator determinante que é a juventude dos interlocutores. A escolha por determinado procedimento ou argumento está condicionada pelo ti po de interlocutor e percebemos isso claramente já que, apesar de amigos e coêtaneos, Lísis e Menêxeno têm posturas diferentes. O discurso fi losófi co estava em plena consti tuição, era um fenômeno novo, por conseguinte, Sócrates precisava respaldar-se em manifestações culturais que estavam em voga e que eram ti das como respeitáveis, ainda que fosse para contrapô-las, como forma de consolidar a sua superioridade metodológica. Dessa forma, o Lísis é um diálogo emblemáti co para compreendermos como Platão entrelaça, de forma bastante hábil, as personagens com as

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quais Sócrates dialoga e o ti po de discurso uti lizado na sua argumentação.

36- Marti no, Gabriel (UBA): Místi ca, subjeti vidad y tradición en las Enéadas

El pensamiento de Ploti no consti tuye, posiblemente, el legado fi losófi co más signifi cati vo que nos ha dejado de la Anti güedad tardía. Tres de los ejes centrales de este legado son, a nuestro entender, la refl exión ploti niana acerca del sí mismo, el aspecto místi co de la literatura eneádica y el modo en que el autor entabla su relación con la tradición en la que se enrola. Ahora bien, la místi ca, la subjeti vidad y la tradición no suelen ser tomadas conjuntamente por los especialistas en un análisis que las conjugue fructí feramente. La místi ca, de hecho, suele ser reducida a una experiencia inefable, la concepción del sí mismo, a su vez, a una doctrina, y la relación de Ploti no con la tradición ha sido caracterizada, por ejemplo, como un rebarajamiento de los conceptos que el fi lósofo hereda. Creemos, por nuestra parte, que los tres elementos mencionados deben ser reunidos en una concepción unitaria que las arti cule.

Así, pues, nos proponemos desarrollar en el presente trabajo una concepción de la místi ca que lejos de acotarse a una experiencia inefable, consti tuye el punto de arti culación entre la concepción ploti niana del sí mismo y la tradición. Creemos, pues, que la místi ca eneádica consti tuye la interiorización de la tradición metafí sica, es decir, el mapeo de la interioridad mediante los conceptos metafí sicos que Ploti no toma de modo críti co e innovador de la tradición fi losófi ca, dando lugar a una subjeti vidad comparti da y parti cipati va. Tal ajuste del sí mismo a la tradición consti tuye el “cambio de mirada” al que Ploti no exhorta a sus lectores y que, a nuestro entender, consti tuye el núcleo de la místi ca eneádica.

37- Mathov, Nicolás (CONICET): “Zoopolíti ca y antropotecnia: Sloterdijk lector de Platón”

Este trabajo intenta analizar el pensamiento platónico en los diálogos Leyes y República desde una perspecti va “biopolíti ca” (Foucault, Agamben), “zoopolíti ca” (Sloterdijk) o “antropoplásti ca” (Jaeger). Mientras que Foucault ha sostenido que la “biopolíti ca” sería un fenómeno propiamente de la Modernidad, Agamben, corrigiendo de alguna manera a Foucault, ha señalado que la políti ca occidental es “biopolíti ca” ya desde su origen. En ese mismo senti do, la noción de Sloterdijk de “zoopolíti ca” permite rastrear la dimensión “biopolíti ca“ de la políti ca también ya desde la Anti güedad. A su vez, parti endo de aquel “marco teórico“, es posible analizar la propia Paideía de Jaeger en una línea análoga a la de aquellos autores, a través de un término que este autor emplea al comienzo de su monumental trabajo, cuando señala que el pueblo griego es “antropoplásti co“. Es a través de aquellos conceptos (“biopolíti ca“, “zoopolíti ca“ y “antropolásti ca“, reunidos por la omniabarcante noción de paideía) que resulta posible entender que el objeto de la políti ca-paideía es siempre la “biología“ o el “sistema nervioso” de un animal que deberá converti rse en un ciudadano virtuoso.

38- Mesquita, António Pedro (UL): Acidentes per se em Aristóteles

É uma tese profusamente repeti da por Aristóteles que “por si mesmo“ e “por acidente“ são noções mutuamente exclusivas. Todavia, em diversos locais do primeiro livro dos Segundos Analíti cos, o fi lósofo fala, explícita ou implicitamente, em acidentes que são “por si mesmos” (sumbebhkovta kaq’ auJtav). Mais, na primeira passagem em que se lhes refere nesse tratado, parece remeter para um local anterior em que a noção de acidentes per se teria sido introduzida, ou assumida e, portanto, a disti nção entre os dois ti pos de acidente de algum modo feita. Como compreender este novo vocabulário, aparentemente tão contraditório, de acidentes por si mesmos e em que passagem anterior se fundamenta? Ross, na sua edição do tratado, e com ele a maior parte dos comentadores, viu no texto uma referência implícita ao segundo senti do de “por si mesmo“ previsto

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na classifi cação de APo. I 4, 73a34-b16. É nosso objecti vo, na presente comunicação, mostrar que, e porque é que, esta interpretação não está correcta e qual, em alternati va, o senti do de “por si mesmo“ que rege a disti nção proposta por Aristóteles nos Segundos Analíti cos (e também na Metafí sica, D 30, 1025a30-34) entre acidentes por si mesmos e acidentes “simples”.

39- Mira Bohórquez, Paula Cristi na (UA): Aristóteles: el conocimiento de ser feliz

El texto trabajará la pregunta por la diferencia entre el conocimiento de la éti ca como disciplina fi losófi ca y el conocimiento que lleva a la vida virtuosa. Se concentrará en este últi mo punto en el problema de ¿qué ti po de conocimiento es aquel que conduce a ser una persona virtuosa? ¿qué parte del alma es la que debe conocer en este caso? ¿cómo puede signifi car Phrónesis sabiduría prácti ca, si el actuar humano está determinado por la parte orécti ca del alma y no por la racional?

40- Montoya Heranval, María del Pilar (UParis I): Las paradojas de la metáfora animal en la República platónica

La metáfora animal juega un rol esencial en relación con la legiti mación de las normas llamadas a asegurar una sexualidad conforme a los imperati vos políti cos de Callipoilis. A través de la aplicación de dichas normas Sócrates aspira a reproducir en la ciudad un orden natural, cuyo cumplimiento supone un proceso de deshumanización del genos desti nado al gobierno. Legiti mados en nombre de la naturaleza, los métodos que intervienen en este proceso son paradójicamente reivindicados por analogía con las técnicas empleadas para el mejoramiento del patrimonio genéti co de los animales en cauti verio. Resulta igualmente paradójico que las leyes que imperan en la naturaleza y que dirigen el comportamiento de las besti as sean ilustradas a la luz del ejemplo del comportamiento de ciertos animales domésti cos como el perro, y que la conducta del can sea considerada como la conducta ejemplar de un hombre digno del gobierno de la ciudad ideal.

41- Nogueira Prado, Germano (UFRJ): A ideia de bem entre totalidade e unidade

A comunicação pretende abordar dois dos aspectos que delimitam o lugar da ideia de bem na República de Platão. O primeiro é a relação entre essa ideia e a completude ou totalidade do argumento da obra em questão. O segundo dos aspectos é a relação entre a ideia de bem e a noção de unidade. A hipótese a ser testada é: esses dois aspectos da ideia de bem podem ser interpretados em conjunto se reconduzidos ao contexto dialógico no qual surgem. Como bom limite, ela está dentro e fora do todo; é um elemento do todo (uma ideia entre outras) e o um que, fazendo do todo um todo, foge a este. É por isso que a “lógica do todo” precisa ser completada por uma “lógica do não todo”, presente nas hesitações e impossibilidades que, na cena dramáti ca, Sócrates põe ao lado de suas exigências de completude argumentati va.

42- Ornelas, Jorge (UAMI): Forasteros intelectuales: una interpretación del problema del valor del conocimiento y de la agencia racional desde la perspecti va escépti ca pirrónica

Analizo la respuesta proveniente de la tradición pirrónica a dos de los principales problemas de la anti güedad, a saber, el denominado problema del valor del conocimiento y el problema de la agencia racional. Con dichas respuestas a la vista, y una vez establecida la relación de interdependencia entre ambas, argumento que la explicación pirrónica de la acción humana es un punto de ruptura con la predominancia del ideal socráti co en la fi losofí a anti gua. Para ello muestro un par de opciones exegéti cas (una naturalista y otra convencionalista) para dicha explicación pirrónica, las cuales ti enen en común el rechazo al racionalismo de raigambre socráti ca. Con esto pretendo establecer el

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carácter excepcional del pirronismo dentro de la fi losofí a anti gua.

43- Ortegosa Aggio, Juliana (UFB): Os ti pos de desejo segundo Aristóteles

Aristóteles é claro ao dizer em diversas passagens de suas Éti cas e do De Anima que o desejo (orexis) é um gênero que subsumi três espécies: o querer (boulêsis), o impulso (thumos) e o apeti te (epithumia). O que o fi lósofo não deixa claro e que pretendemos investi gar neste texto é a diferença específi ca entre os três ti pos de desejo. A evidência maior se encontra na diferença entre os objetos sobre os quais incide cada ti po. O fi lósofo deixa explícito que o bem é o objeto do querer, seja ele verdadeiro ou meramente aparente. O objeto do apeti te é o prazer, seja ele verdadeiro ou meramente aparente. Quanto ao impulso, porém, o seu objeto é de maior amplitude e menos evidente. Se o apeti te é claramente o desejo pelo prazeroso e o querer o desejo pelo bem, o impulso parece se referir, sobretudo, à dor. Ele está certamente associado à cólera (orgê) e ao encolerizar-se (orgizesthai). Neste senti do, delimitar o objeto de cada ti po de desejo será nossa primeira tarefa. Em um segundo momento, pretendemos verifi car se outro critério de disti nção, além do ti po de objeto, seria válido, a saber: cada ti po de desejo é, por natureza, mais ou menos obediente à razão. Sabemos que, dos três ti pos, o querer é o desejo mais capaz de ouvir a razão, enquanto o impulso é capaz de ouvi-la em parte e o apeti te é o desejo menos capaz de ouvi-la. Esta disti nção tornar-se-á evidente ao compararmos o apeti te excessivo com o impulso desregrado no fenômeno da acrasia. Desse modo, pretendemos investi gar se existem dois critérios para estabelecer a diferença específi ca entre os três ti pos de desejo: o critério pelo objeto, no senti do em que cada ti po seria disti nto por ter um objeto próprio, e o critério pela natureza, visto que cada ti po seria, por natureza, mais ou menos obediente à razão.

44- Padilla Longoria, María Teresa (UNAM): ¿Acaso se difumina la dialécti ca socráti co-platónica en la Edad Media y hay un predominio de la aristotélica?

La dialécti ca es, en el contexto de la obra socráti co-platónica, sinónimo de fi losofí a, de ciencia más elevada, de método por excelencia (ή διαλεκτική τέχνη) y de conversación fi losófi ca (διαλεγέσθαι) y, en Aristóteles, la dialécti ca sufre una especie de degradación, puesto que adquiere un papel instrumental como procedimiento para establecer los principios generales para todas las ciencias; entonces, la pregunta e hipótesis directriz de esta ponencia es: ¿por qué, con base en lo antedicho, la dialécti ca aristotélica -y también la estoica- ejerció una infl uencia mucho más determinante que la platónica durante el medievo?

La dialécti ca es, para los escolásti cos, el instrumento por antonomasia con el cual toda la argumentación fi losófi ca trabaja. La Edad Media está fuertemente infl uenciada por las ideas de la dialécti ca aristotélica y estoica. La dialécti ca ti ene en el medievo un senti do muy aristotélico: como un razonamiento tentati vo o probable, y un ti nte muy estoico: como lógica formal.

45- Pájaro M., Carlos Julio, (UN): El “deseo racional” en Banquete, 201d-212b.

El ascenso contemplati vo indicado por Dióti ma comienza con vigorosa presencia del pathos y de lo corpóreo, así como de concesiones a la sensualidad. Pero las cualidades de la Belleza (fi n del ascenso) revelan algo no mortal y, por tanto, requiere del auxilio de un agente semejante a la realidad aludida. Érōs es el agente que une lo mortal con lo divino, y debido a la fuerza que insufl a al fi lósofo, el conocimiento de la Belleza no resulta de procedimientos estrictamente racionales. Este puente eróti co entre dioses y mortales denota que la sabiduría no siempre puede producirla la razón sin intervención de elementos irracionales. El encuentro con la Belleza sati sface el deseo del bien consti tuido en “deseo racional”, puesto que Platón no lo diferencia de la racionalidad como tal y, por alcanzar tal profundidad en el alma humana, es identi fi cado en Banquete con Érōs.

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46- Peláez Pérez, Carlos Eduardo (UTP): El amor a sí mismo un fundamento para los juicios éti cos.

A la philautí a, nombre equivalente a tò phílauton E.N.1168b14 de Aristóteles, se intentará darle una interpretación a parti r de revisar las interpretaciones que V. Yankélévicht y G. Gadamer le han dado a dicho sustanti vo. El primero de los autores lleva el senti do de la noción hasta un absurdo lógico y moral; el segundo, relaciona la noción con la solidaridad humana, aclarando un espacio lingüísti co que nos conduce a la inteligencia de la verdad prácti ca. Pero ambas interpretaciones no nos conduce al centro mismo del problema. Para abordar dicha aporía nos apoyaremos en el concepto de Initi um establecido por Hannah Arendt en su libro “La condición humana”, posibilitando la interpretación de la noción a parti r del concepto de praxis, esto es, los actos que realiza un individuo que juzga lo bueno, lo malo, lo justo y lo injusto, frente a los juicios y acciones de otro que realiza la misma acti vidad.

Esta igualdad de acti vidad nos podrá señalar el inicio del concepto de igualdad, tan caro al proyecto de la modernidad; además nos podrá proporcionar elementos para establecer una interpretación del verbo (hyperapothnéskein) traducido por sacrifi car, conectado directamente con el senti do de amor a sí mismo (philautí a). Con ello podemos establecer que la relación inmediata de la lección del libro IX capítulo 8 es con el capítulo 7 y no con el 4 y 6 que ha sido la interpretación más corriente.

47- Pontelli, María Elena (UNR - CONICET): Ejercicios espirituales en el epicureísmo

La psicología epicúrea se construye sobre la premisa de que todo está compuesto por átomos que fl uyen en el vacío: ni el hombre ni el alma están exentos de la interpretación materialista. El propósito de este trabajo es analizar de qué manera pueden coexisti r una psicología humana en un marco determinista y cómo opera una fi losofí a terapéuti ca cuya función es enteramente prácti ca: liberar a los hombres del miedo a la muerte y a los dioses. Si bien la educación puede producir ciertas modifi caciones, cada hombre ti ene una naturaleza propia que lo diferencia de los demás. No obstante, los restos del carácter que la educación no llega a pulir, no consti tuyen un obstáculo a la hora de alcanzar la felicidad. Para lograr la curación del alma y una buena vida es necesario llevar a cabo ciertos ejercicios espirituales de forma conti nua: el cuádruple remedio está desti nado a asegurar la salud del alma.

48- Rossi, Gabriela (CONICET – UBA): El argumento de Física I 8

El trabajo propone una interpretación general de la línea argumentati va de Aristóteles en Física I 8. En él, Aristóteles se dispone a resolver la difi cultad o aporia sobre la imposibilidad del cambio, que se apoya, según enti ende el estagirita, del modo parmenídeo de entender tanto el ser como el no-ser. Mi lectura tomará como punto de parti da e hilo conductor la primera resolución (lúsis) mencionada y desarrollada por Aristóteles a esta aporía, que opera introduciendo la disti nción entre lo que se dice en senti do absoluto y lo que se dice bajo algún aspecto o de modo cualifi cado, aplicándola, en este caso, al ser y al no-ser. En este marco, intentaré mostrar que buena parte del capítulo estaría desti nada a clarifi car la noción misma de cualifi cación, y en función de ello procuraré hacer senti do de algunos pasajes textualmente problemáti cos del capítulo.

49- Sánchez Castro, Liliana Carolina (UNCol – Uniandes, Col. – PEIRAS): Criti as en el De Anima. Consideraciones críti cas sobre la atribución a Criti as de la doctrina del alma sangre en el libro primero del De Anima

El procedimiento dialécti co del libro primero del De Anima recopila un número importante de opiniones anti guas que resultan relevantes para llegar un conocimiento de la naturaleza del alma. En ese contexto, Aristóteles recurre a una opinión atribuida a un Criti as que sostenía que el alma

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era sangre.

El endoxon atribuido a Criti as se inscribe en una tradición interpretati va parti cular sobre las opiniones anti guas. Este hecho parti cular explica, de alguna manera, por qué razón este testi monio es difí cil de contextualizar dentro del corpus que se conserva de fragmentos doxográfi cos y de la obra de Criti as. La propuesta de este trabajo es una reconstrucción de las necesidades exegéti cas y argumentati vas que hacen posible la aparición de esta opinión a la manera como se ha recibido.

50- Santa Cruz, María Isabel (UBA – CONICET): “Cuidar de sí, cuidar de otros: Alcibíades I, Apología, Gorgias, Leyes”

Expresado con variantes de vocabulario, el “cuidado de sí” como modo de orientar la propia vida, ligado al tema del autoconocimiento, es objeto de refl exión fi losófi ca por parte de Platón. El tema se aborda explícitamente en el Alcibíades I (de cuya autenti cidad no hubo dudas en la Anti güedad), único de los diálogos considerados tempranos que identi fi ca con toda claridad el verdadero ser humano con el alma. Sócrates insiste ante el joven Alcibíades en que es preciso conocerse a sí mismo, pero ese autoconocimiento no es en realidad un fi n en sí mismo sino una etapa imprescindible para poder cuidar de sí, que consiste en cuidar del verdadero sí mismo que es el alma (132c1-2) o, mejor, de su parte más alta, la intelecti va. Sin embargo, no es la única condición, sino que se requiere, además, tener conciencia de la diferencia entre el “nosotros” (el alma) y lo que es “de nosotros” (cuerpo y bienes), y conocer lo que nos conviene, para que realmente podamos cuidar de nosotros mismos.

Tras hacer algunas precisiones sobre el signifi cado del cuidado de sí en el Alcibíades I, nos interesa enfocar el tema en otros diálogos que han merecido mucha menor atención por parte de los estudiosos. En este trabajo nos limitaremos a la Apología, el Critón y el Gorgias. En la Apología Sócrates insiste en la necesidad de cuidar de que las almas se tornen mejores y preocuparse por ello por medio de la virtud (29d-30a; 31b; cfr. Banquete 185c: el cuidado es en vista de la excelencia o la virtud). También en el Critón el deber en toda la vida es cuidar de la virtud (45d) y de aquello de nosotros que es más valioso que el cuerpo, aquello con lo que ti enen que ver justi cia e injusti cia (47e). En el Gorgias, se exhorta a cuidar de sí mismo o auxiliarse a sí mismo; el mayor auxilio a sí mismo, el que nos aparta de los mayores males (509b-c), consiste en no poder reprocharse falta alguna, ni en palabras ni en hechos ni contra los dioses ni contra los hombres. Este auxilio es el mejor de todos los que podemos procurarnos (522c-d). Pretendemos poner de relieve que en diferentes contextos el cuidado de sí aparece presentado como condición de posibilidad del cuidado de otros, en especial del cuidado de otros en el ámbito de la pólis. Por otra parte, nos interesa dejar al menos esbozado cómo al tratar la noción de “cuidado” Platón desplaza el acento desde el cuidado de sí al cuidado de otros en los diálogos desti nados al examen de modelos ideales de organización políti ca. En las Leyes, por ejemplo, aunque no está del todo ausente el moti vo del cuidado del alma (cf., por ej. 743a-e), se insiste en el cuidado del otro (cf., por ej., 923a, 927b, 729e, 698e, 767c, 878c, 891a, 959a, 881b, 880d, etc.).

51- Suñol, Viviana (CONICET - IdIHCS - UNLP): El ideal aristotélico de vida: la compleja relación entre fi losofí a y políti ca

La refl exión sobre las formas de vida aparece atesti guada en toda la obra éti co políti ca de Aristóteles y está estrechamente vinculada al debate iniciado en el siglo V. A pesar del innegable elogio que en Éti ca a Nicómaco (EN) X 7-8 hace a la contemplación (theoría), en la primera parte del trabajo destaco el carácter inevitablemente prácti co que incluso en esos pasajes el estagirita reconoce como propio de esa acti vidad. Asimismo, intento mostrar que tras la aparente oposición que, en principio, parecería haber entre el ideal del bíos theoreti kós en EN X 7-8 y el del bíos prakti kós en Políti ca VII 3, existe una correspondencia entre la jerarquía de la eudaimonía y la de la práxis que propone en cada una de las obras, respecti vamente. Aunque hay quienes sosti enen que en el

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diseño del mejor régimen políti co Aristóteles promueve un ideal cultural no fi losófi co de vida, en la segunda parte procuro demostrar que no es posible eliminar a la fi losofí a en senti do estricto, atreviéndome incluso a vislumbrar la función que los fi lósofos cumplen en dicho régimen y en la organización políti ca en general.

52- Tonelli, Malena (UBA - UNLP - CONICET): La controversia acerca de la noción ploti niana de materia.

A parti r de su caracterización de la materia, como el últi mo grado del proceso causal descendente y como necesariamente mala, Ploti no parece mostrar un rasgo paradojal de su pensamiento: si la materia es la derivación últi ma del Uno-Bien, cómo es posible que se consti tuya como fuente del mal. Si fuera concebida como un principio independiente, habría que sostener que Ploti no formuló un sistema dualista en el que dos principios estructuran la realidad. En el presente trabajo intentaré establecer si es posible sostener que la noción ploti niana de materia no compromete su concepción monista de la realidad ni la absoluta bondad del primer principio. Con vistas a tal fi n, ofreceré un análisis de algunos pasajes de las Enéadas, fundamentalmente de los tratados II4 (12) y I8 (51), y las diferentes interpretaciones que estos pasajes suscitaron entre los estudiosos modernos.

53- Val, Vivian (UFB) Aristóteles e os objetos miméti cos

O intuito da comunicação é investi gar a noção de mímese em Aristóteles, evidenciando a relação entre mímese e objeto sensível. Embora o âmbito poéti co da mímese seja o mais explorado pelo fi lósofo, ele menciona que essa capacidade natural de produzir mímeses, e aprender com elas, é algo que não somente os seres humanos possuem como também os animais. Assim, pretendemos mostrar, no primeiro momento deste trabalho, que o mimeti zar é mais amplo do que o seu viés mais conhecido: o poéti co. Para tanto, identi fi caremos a mímese enquanto um objeto e enquanto um ti po de ação. Em seguida, analisaremos os meios pelos quais a mímese se faz perceptí vel, a saber: a voz, a palavra, o ritmo, a harmonia, e a imagem, i.e, a junção de cores e contorno. Reconhecer os objetos que podem ser ditos miméti cos para esclarecer o conceito de mímese na concepção aristotélica é o objeti vo desta investi gação.

54- Vargas Vargas, Karla (UCR): Un soldado “caído” en batalla. El suicidio en el pensamiento senequiano

En las obras de Lucio Anneo Séneca, el joven, se presentan posiciones a favor y en contra del suicidio que permiten problemati zar, desde la éti ca y desde la políti ca, esta opción de muerte. Se estudia el fenómeno del suicidio parti endo del fundamento senequiano de un sujeto gestor de su propia vida y, en consecuencia, de su propia muerte. Además, se examina cómo, aun desde este supuesto de autonomía, de autogobierno, se presentan condiciones personales y sociopolíti cas que evidencian el dilema éti co al que se enfrenta una persona que desee acabar con su vida, dado que desde la ópti ca del cordobés, el ser humano busca su conservación y ser virtuoso.

55- Vásquez Gómez, Victor Hugo (UDV): Parrhesia y Anaideia en Diógenes de Sínope

En el libro VI de Vidas y sentencias de los fi lósofos más ilustres Diógenes el cínico se muestra asumiendo posturas y réplicas de palabra en las que el senti miento de vergüenza (αίδώς) y la moderación no resultan propios de una acti tud fi losófi ca. No obstante, se advierte el predominio de la desvergüenza (άναίδεα) y en esa medida de una desmesura éti co-fi losófi ca. Ello impulsó a considerarles una escuela de poco valor en la que no prospera la razón, que privilegia aspectos

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como la negación de la teoría, la animalidad y el rechazo de las convenciones civilizadas. Así pues, este texto responde a dos interrogantes: ¿Por qué el aidós no es un valor central en el cinismo y se opta por su contrario, anaideia? ¿Cómo valorar de manera positi va el cinismo de Diógenes y vincularlo a toda la tradición griega que privilegia la razón y la virtud? La respuesta que se propone es parrhesia (παρρησία), libertad de palabra, franqueza, decirlo todo.

56. Veneciano, Gustavo (UNC): Las Tetralogías de Anti fonte: discusión acerca de la venganza privada en el derecho ateniense

Nadie duda de que las Tetralogías de Anti fonte no fueron compuestas para ser pronunciadas en procesos judiciales atenienses concretos y se ha vuelto tradicional pensar que fueron concebidas para ser leídas como modelos o ejercicios de retórica forense. Suele considerarse, además, que las Tetralogías de Anti fonte son cercanas a los dramas áti cos de época clásica en lo que respecta al tratamiento del asesinato y la mancha que produce el derramamiento de sangre.

En mi trabajo presento argumentos que permiten pensar que las Tetralogías fueron diseñadas, precisamente al mismo nivel que los dramas áti cos y textos de la primera sofí sti ca, como textos de discusión teórica sobre las obligaciones y las responsabilidades que ti enen los integrantes de las familias en los casos de asesinato y sobre la tensión que se produce entre las necesidades de venganza privada y el control que de esa venganza impone la insti tución judicial ateniense.

57- Zamora Calvo, José María (UAMa): El primer principio, ‘potencia de todas las cosas’, en Ploti no

Ploti no denomina al Uno-Bien potencia de todo (δύναμις πάντων), o potencia total (δναμις πασιν). Asimismo, el primer principio es designado como más allá del ser, anterior o superior a todas las cosas, pero nunca dice que sea anterior o superior a la potencia. El Uno no es ninguna de todas las cosas (ούδεν των πάντων), es decir, es “diferente de todas las cosas” (III 8 [30] 9, 48-49; V 3 [49] 11, 18), porque es “anterior a todas ellas” (III 8 [30] 9, 54) y está “más allá de todas las cosas” (V 3 [49] 13, 2; V 4 [7] 2, 39-40), porque es "principio de todas las cosas" (V 3 [49] 15, 27; V 4 [7] 1, 23), "causa de todas las cosas" (V 5 [32] 13, 35-36; VI 9 [9] 6 55) o también "potencia de todas las cosas" ( III 8 [30] 10, 1; V 1 [10] 7, 9-10), pero potencia acti va, y no pasiva como la materia (V 3 [49] 15, 32-35).

La potencia está vinculada con la transcendencia. La fórmula έπέκεινα της ούσίας de la República (509b 9-10) equivale en Ploti no a la fórmula δύναμις πάντων. Pero además el primer principio es designado como “potencia infi nita” (δύναμις απειρον) (VI 9 [9] 6, 10-11; II 4 [12] 15, 19; IV 3 [27] 8, 36), para afi rmar la ausencia de determinación del Uno-Bien en conexión con su exceso de potencia. El principio es la potencia producti va de la que provienen la vida y la Inteligencia, porque es también la potencia de la esencia del ser, y porque es uno (V 5 [32] 10, 11-13). El Uno-Bien es potencia de todo, es anterior y superior a sus efectos, es decir, estos no son el todo de su potencia. Pero, asimismo, su potencia infi nita revela su inconmensurabilidad con respecto a sus efectos.

58- Zanuzzi, Inara (UFRS): Investi gação práti ca e teórica na Éti ca Eudêmia, livro I

Na Éti ca Eudêmia (EE) I, 1, 1214a9-15, Aristóteles traça uma disti nção entre questões de investi gações (theoremata) que contribuem somente para o conhecimento e questões que contribuem para a práti ca e a aquisição do objeto. O primeiro objeti vo deste estudo é refl eti r sobre os critérios desta disti nção e sua similaridade com aqueles estabelecidos no Livro VI da Éti ca Nicomaqueia (EN) - um livro, aliás, transmiti do também como o quinto da Éti ca Eudêmia. A seguir pretende-se discuti r a hipótese - avançada por C.J. Rowe, no capítulo “The Meaning of the Phronesis in EE” de seu livro sobre a Éti ca Eudêmia - segundo a qual há uma diferença crucial na posição da EE e da EN acerca dessa disti nção, uma diferença tal que permite a Aristóteles sustentar na EE que a mesma

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capacidade, a phronesis, é responsável pela investi gação tanto práti ca quanto teórica.

59- Zillig, Raphael (UFRS): O caráter explicati vo do maior dos bens em Éti ca Eudêmia I

O capítulo I 8 da Éti ca Eudêmia (EE) de Aristóteles encerra-se com uma caracterização do maior dos bens humanos como “o fi m do que é realizável pelo homem” (1218b11-12). Esta caracterização é usualmente tomada como resultado de um argumento por eliminação desenvolvido na parte fi nal do capítulo. Neste trabalho, divergimos dessa interpretação tradicional e procuramos mostrar que, no contexto em questão, Aristóteles não pretende estabelecer que essa corresponde à boa caracterização do bem humano. Para tanto, em primeiro lugar, procuramos mostrar que a argumentação que, segundo a interpretação tradicional, deveria estabelecer tal resultado, não pode fazê-lo porque depende da ideia de fi m. Em segundo lugar, buscamos mostrar com base nos capítulos I 2 e I 7 que, em EE I, a referida caracterização do bem humano é tomada como endoxon e não está em questão. Para além desse resultado negati vo, procuramos mostrar que o objeti vo dos trechos perti nentes de EE I 8 é identi fi car a compreensão apropriada da relação explicati va que se estabelece entre o maior dos bens e os demais bens.

SIGLA INSTITUCIÓN PAÍSCIF Centro de Investi gación Filosófi ca Argenti na

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimiento Cientí fi co e Tecno-lógico

Brasil

CONICET Consejo Nacional de Investi gación Cientí fi ca y Técnicas Argenti na

FUAC Fundación Universidad Autónoma de Colombia Colombia

IdIHCS Insti tuto de Investi gaciones en Humanidades y Cs. Sociales Argenti na

IFD del IESS Insti tuto Superior de Formación Docente (Insti tuto de Ense-ñanza Secundaria y Superior)

Argenti na

MCI Ministerio de Ciencia e Innovación España

PEIRAS Grupo PEIRAS Colombia

PUCP Ponti fi cia Universidad Católica del Perú Perú

PUCSP Ponti fi cia Universidad Católica de São Paulo Brasil

UA Universidad de Anti oquía Colombia

UAB Universitar Autónoma de Barcelona España

UAEM Universidad Autónoma del Estado de Morelos México

UAH Universidad Alberto Hurtado Chile

UAMa Universidad Autónoma de Madrid España

UAMI Universidad Autónoma Metropolitana - Iztapalapa México

UANDES Universidad de los Andes Chile

UBA Universidad de Buenos Aires Argenti na

UC Universidad de Caldas Colombia

UCR Universidad de Costa Rica Costa Rica

Siglas uti lizadas

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SIGLA INSTITUCIÓN PAÍSUCSE Universidad Católica de Santi ago del Estero Argenti na

UDV Universidad del Valle Colombia

UEC Universidade Estadual de Campinas Brasil

UFB Universidade Federal do Bahia Brasil

UFES Universidade Federal do Esp´rito Santo Brasil

UFPa Universidade Federal do Paraná Brasil

UFPe Universidade Federal do Pelotas Brasil

UFRJ Universidade Federal do Río de Janeirp Brasil

UFRN Universidade Federal do Río Grande do Norte Brasil

UFRS Universidade Federal do Río Grande do Sul Brasil

UFSCar Universidade Federal de São Carlos Brasil

UL Univerdidad de Lisboa Portugal

UMO Universidad de Morón Argenitna

UN Universidad del Norte Colombia

UNAM Universidad Nacional Autónoma del México México

UnB Universidade de Brasilia Brasil

UNC Universidad Nacional de Córdoba Argenti na

UNCol Universidad Nacional de Colombia Colombia

UNComa Universidad Nacional de Comahue Argenti na

UNdeC Universidad Nacional de Chilecito Argenti na

UNGSM Universidad Nacional de General San Martí n Argenti na

Uniandes, Col. Universidad de los Andes Colombia

UniCamp Universidade do Campinhas Brasil

UNIFESP Universidade Federal de São Paulo Brasil

UNIPE Universidad Pedagógica de la Provincia de Buenos Aires Argenti na

UNISINOS Universidad de Vale do Rio dos Sinos Brasil

UNL Universidad Nacional del Litoral Argenti na

UNLP Universidad Nacional de La Plata Argenti na

UNMP Universudad Nacional de Mar del Plata Argenti na

UNMSM Universidad Nacional Mayor de San Marcos Perú

UNR Universidad Nacional de Rosario Argenti na

UNSAM Unidades Nacional de San Martí n Argenti na

UNT Universidad Nacional de Tucumán Argenti na

UO University of Ott awa Canadá

UP Universidad Panamericana México

UParis I Universidad de París I Francia

UPR Universidad de Puerto Rico Puerto Rico

UR1 Universidad de Rennes 1 Francia

USP Universidade de São Paulo Brasil

UTP Universidad Tecnológica de Pereira Colombia

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DIR

COM

FH

UC

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Comité Académico- Raúl Guti érrez (Presidente - Ponti fi cia Univer-sidad Católica del Perú, Lima) - Fabián Mié (Vicepresidente y responsable principal de la organización del IV Congreso - UNL)- Andrea Lozano Vásquez (Secretaria - Univer-sidad de Los Andes, Bogotá, Colombia)- Carolina Araújo (Tesorera - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil)- Carmen Trueba Ati enza (Vocal - Universidad Autónoma Metropolitana, Iztapalapa, México D.F.)- Deyvis Deniz (Vocal - Universidad Simón Bolí-var, Caracas, Venezuela)

Comité OrganizadorResponsable de la organización - Fabián MiéSecretarios- Manuel Berrón (UNL-CONICET) - Romina De Angelis (UNCO, UNR) - María Sol Yuán (UNL-CONICET)Coordinadoras- Ivana Budniewski (UNL) - Luz Omar (UNL)Colaboración en diagramación- Matí as Visentí n (UNL)

AUTORIDADESFACULTAD DE HUMANIDADES Y CIENCIAS - UNL

DecanoClaudio H. Lizárraga

VicedecanaAna María Mánti ca

Directora del Departamento de Filosofí aAdriana Gonzalo

Junta DepartamentalFernando Bahr - Fabián Mie – María Inés Prono

IV CONGRESO DE ALFA - Santa Fe, septi embre de 2014