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68
'J ',- ..., •.. ... gf,f Universidade Tuiuti do Parana /' FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogia TERMO DE APROVA<;AO NOME DO ALUNO: SIMONE SOARES DE OLIVEIRA TfTULO: 0 ensino de ciencias nos anos iniciais do ensino fundamental em escolas municipais: a visao de professores de Pinhais TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTEN<;AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE PEDAGOG lA, DA FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA. MEMBROS DA COMISSAO AVALIADORA: PROF(a). ~ OS ,.I::VES ROCHA ORIENTADOR(A) LeOc~cl~ PROF(a). MAILDE Al!5.tLlA CASAGRANDE MEMBRO DA BANCA n ~"'~/Jv> ~. PROF(a) MARCIA MEDEIROS MACHADO MEMBRO DA BANCA DATA: 1S/12/2005 MEDIA: ~L1.:- _ CURITIBA - PARANA 2005

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'J ',- ...,•..

...gf,f Universidade Tuiuti do Parana/'

FACULDADE DE CI~NCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMO DE APROVA<;AO

NOME DO ALUNO: SIMONE SOARES DE OLIVEIRA

TfTULO: 0 ensino de ciencias nos anos iniciais do ensino fundamentalem escolas municipais: a visao de professores de Pinhais

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTEN<;AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE

PEDAGOG lA, DA FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.

MEMBROS DA COMISSAO AVALIADORA:

PROF(a). ~ OS ,.I::VES ROCHA

ORIENTADOR(A)

LeOc~cl~PROF(a). MAILDE Al!5.tLlA CASAGRANDE

MEMBRO DA BANCA n~"'~/Jv> ~.

PROF(a) MARCIA MEDEIROS MACHADO

MEMBRO DA BANCA

DATA: 1S/12/2005

MEDIA: ~L1.:- _

CURITIBA - PARANA

2005

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Simone Soares de Oliveira

o ENSINO DE CIENCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINOFUNDAMENTAL EM ESCOLAS MUNICIPAlS: A VlsAo DE

PROFESSORES DE PINHAIS

Curitiba2005

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o ENSINO DE CIENCIAS NOS AN OS INICIAIS DO ENSINOFUNDAMENTAL EM ESCOLAS MUNICIPAlS: A VlsAo DE

PROFESSORES DE PINHAIS

Curitiba2005

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Simone Soares de Oliveira

o ENSINO DE CIENCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINOFUNDAMENTAL EM ESCOLAS MUNICIPAlS: A VlsAo DE

PROFESSORES DE PINHAIS

Trab:tlho de conclus!'iode curso npresentado aocurso de Pedagogia da Faculdade de Ci6nciashuman as da Universidade Tuiuti do Parana comorequisito parcial para a obten~o do grau dePedagogo.

Orientador: Cilnas Rocha

Curttiba2005

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Oedicat6ria

Dedico este trabatho a Malia Eduarda, porter :5idoa fonte do meu incentivo e do meu esfor~ paractlegar ate aqui.Filha, voce e 0 501que blilha em minha vida. TeArno!

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~o ideal da eduCc1c;ao nao e ensinar 0 maximo,maximizar as resultadQs. mas e acima de tudoClprender a Clrrender, 'H'Irender a se desenvolv~r eaprender a continuer a se desenvolver, mesmo;'~5 rtPi'lCM ;'I p~r,nlil~ {PIAGET. 1~7R. P '\0)

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Agradecimentos

Agradeco primeiramente a Deus, por ter me dadoforya de chegar 30 final do Clll~O. Aos rneusf€lJlli!i~~o:;. e amigos Que tiveram racieflCi<'l e8creditarl'lrn em mim. E ao professor e mestreCarlos Rocha que se dedicou e me incenlivou.-"jllr<lnt'" :"\ r-(\~!i-:-~0'n ;-!r'stc tt';lhrolhn

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SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS .

LlSTA DE QUADROS .

2.6 RELAc;:Ao ALUNO/ALUNO .

. 09

. 11

. 12

. 13

.......... 14

. 17

. 17

..... 18

. 19

. 22

. 23

. 24

. 25

INDICE DE SIGLAS ...

RESUMO ..

1 INTRODUc;:Ao

2 EDUCAc;:Ao .....

2.1 CONCEITO DE EDUCAc;:Ao ..

2.20 PAPEL DA ESCOLA NA SOCIEDADE

2.3 FUNDAMENTOS EPISTEMOL6GICOS ...

2.4 PRINCiPIOS PEDAG6GICOS ...

2.5 INTERAc;:Ao PROFESSOR/ALUNO ....

3. HISTORICO DO ENSINO DE CIENCIAS ..

3.1 EXPERIENCIAS PEDAG6GICAS 26

3.2 A AVALlAc;:Ao NO EN SINO DE CIENCIAS ...................... 28

4 0 MUNiCipIO DE PINHAIS E 0 SEU REFERENCIAL

CURRICULAR. .

4.2 REFERENCIAL CURRICULAR DE PINHAIS ..

. 31

...... 31

..32

4.1 SOBRE 0 MUNiCipIO

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DE CIENCIAS .

4.3 INDICA<;;OES DA PROPOSTA CURRICULAR PARA 0 EN SINO

5 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS ..

5.1 QUESTIONARIOS ...

. 34

. 36

... 36

6 APRESENTAc;:Ao E ANALISE DOS RESULTADOS.. . 38

6.1 GRAFICOS DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS POR SERlE 39

.... 52

............................... 58

. 62

. 64

6.2 GRAFICO GERAL DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS

6.3 COMENTARIOS DOS ALUNOS ..

6.4 GRAFICO DAS RESPOSTAS DOS PROFESSORES

7 CONSIDERAC;:OES FINAlS

REFERENCIAS .

ANEXOS ...

..... .48

.... 51

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LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS POR SERlE... ...39

GRAFICO 1 -AULAS 1" SERlE.

GRAFICO 2 - AULAS 2" SERlE .

GRAFICO 3 - AULAS 3' E 4' SERIES .

GRAFICO 4- MICROSCOPIO E PLANETARIO 1" SERlE

GRAFICO 5 - MICROSCOPIO E PLANETARIO 2" SERlE

GRAFICO 6 - MICROSCOPIO E PLANETARIO 3' SERlE .....

GRAFICO 7 - MICROSCOPIO E PLANETARIO 4' SERlE

GRAFICO 8 - ViDEO 1" SERlE

GRAFICO 9 - ViDEO 2" SERlE

GRAFICO 10 - ViDEO 3" SERlE

GRAFICO 11 - ViDEO 4" SERlE ..

.. 39

.. 39

.. 39

...40

...... 40

......41

...... 41

...... .42

.......... .42

....... .42

. 42

GRAFICO 12 - LABORATORIO DE INFORMATICA 1" SERlE 43

GRAFICO 13 - LABORATORIO DE INFORMATICA 2' SERlE 43

GRAFICO 14 - LABORA TORIO DE INFORMATICA 3" SERlE.. .. 44

GRAFICO 15 - LABORA TORIO DE INFORMATICA 4' SERlE 44

GRAFICO 16 EXPERIENCIASNISITAS/PASSEIOS 1" SERlE .45

GRAFICO 17 EXPERIENCIASNISITAS/PASSEIOS 2" SERlE 45

GRAFICO 18 EXPERIENCIASNISITAS/PASSEIOS 3" SERlE .45

GRAFICO 19 EXPERIENCIASNISITAS/PASSEIOS 4" SERlE .45

GRAFICO 20 EXPERIENCIAS/AVALIACOES l' SERlE 46

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GRAFICO 21 EXPERIENCIAS/AVALlA<;:OES 2" SERlE

GRAFICO 22 - EXPERIENCIAS/AVALlA<;:OES 3" SERlE ..

......... 46

. 47

GRAFICO 23 - EXPERIENCIAS/AVALlA<;:OES 4" SERlE 47

GRAFICO GERAL DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS 48

GRAFICO 24 - AULAS.. . .48

GRAFICO 25 - MICROSCOPIO E PLANETARIO 48

GRAFICO 26 - ViDEO. . .49

GRAFICO 27- LABORATORIO DE INFORMATICA 49

.. 50GRAFICO 28 - VISITAS E PASSEIOS ..

GRAFICO 29 - AVALlA<;:OES 50

GRAFICO DAS RESPOSTAS DOS PROFESSORES .. .. 52

.. 52GRAFICO 1 - TURMA QUE LECIONA .

GRAFICO 2 - HORAS SEMANAIS PARA AULA DE CIENCIAS.. ...... 53

GRAFICO 3 - RECURSOS UTILIZADOS PARA PLANEJAMENTO DE

AULAS ... .. 53

GRAFICO 4 - CONTEllDOS DE EXPERIENCIAS pRATICAS... .. 54

GRAFICO 5 - COMO sAo REALIZADAS ESSAS EXPERIENCIAS 54

GRAFICO 6 - SELE<;:AO DE CONTEUDOS... .. 55

GRAFICO 7 - OPINIAo SOBRE A IMPORTANCIA DO ENSINO DE

CIENCIA ...

GRAFICO 8 - COMO E FEITA A AVALlA<;:AO .

.. 56

.. 56

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II

LIST A DE QUADROS

TABELA 1 40

TABELA 2..........•.................................................................................... 41

TABELA 3 43

TABELA4 44

TABELA 5 46

TABELA6 47

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12

IN DICE DE SIGLAS

PCN's - Parametros Curriculares Nacionais

R.C.P. - Referencial Curricular de Pinhais

SEMED - Secretaria Municipal de Educa9ao

R. M. E - Rede Municipal de Ensino

L. D. B - Lei de Diretrizes e Bases

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RESUMO

o objetivo deste trabalho foi a verificayao do Ensino de Ci!ncias nos series iniciais do EnsinoFundamental de acordo corn a vi do dos orofissionais da Educa<;io de Rede Municipal de Pinhais.Para realizar-to foi utilizada a meloclolooia fenomenolOgica em uma perspectiva qualitativa, compesquisa bibliogrMica para a functamentoy':''\o te6rica e a pesquisa de campo realizada em algumasescolas do referido municipio, permitindo a comprecn~o e analise da realidade em que as escolasv~m contribuindo para a forma~o de urn aluno com compet~ncia5 para ser urn cidadao autOnomo.o Ensino de Ci6ncias, bern como lIS Dutras disciplinas, deve colaborar para que 0 aluno compreendao munda e suas transformayl\es. situando-o como individuo pal1icipativo, fazendo parte inte!Jrante doambiente e responsavel pel as interferencias e transformac6es realizadas palo homem. Nesteprocesso a mediac;.ao do professor e fundamental, possibilitnndo 110 aluno 0 acesso ao conhecimentosistematizado, integrando ao seu conhecimento anterior e entendendo Ii realidade que 0 cerca.

Palavra Chave: Ensino de Ciendas; Educavao; Pratica Pedag6gica.

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1 INTRODU<;;Ao

Tendo consciencia que a sociedade hoje exige cidad~os que consigam

compreender a evolut;ao tecnol6gica e a transformayao do meio pel a atua980 do

homem, 0 Ensino de Ci~ncias tem fundamental importancia no desenvolvimento de

atividades reflexivas e criticas que envolvem todo 0 processo de cresci menta

passoal e social. Neste contexto, a escola tern fun980 de priorizar esse

desenvolvimento com a finalidade de incentivar a consciemcia critica diante da

rela<ylioda prlltica de sala de aula com a pratica do cotidiano do aluno.

Este trabalho teve a objetivo de verificar como esta a Ensino de Cifmcias nas

Series Iniciais do Ensino Fundamental. 0 objeto de estudo sao as professores a os

alunos das Escolas Municipais de Pinhais, analisando suas aulas sobra 0 Ensino

de Ciemcias, conseguindo assim identificar a realidade do mesmo.

A necessidade de realizar esta pesquisa surgiu durante as aulas de Ensino

de Ciencias: Conteudo e Metodologia, quando estavam sando enfocados a pratica

do docente e seus encaminhamentos metodol6gicos perante os experimentos

cientificos. A pesquisadora sempre demanstrou afinidade com essa disciplina ao

exercer a fun<;ao de professora regente na Educa9~0 Infantil e series iniciais do

Ensino Fundamental, percebendo que a a<yliopedag6gica de alguns colegas de

trabalho nao correspondiam com a propasta do Referencial Curricular do Municipio,

surgiu, assim a curiosidade e a vontade em saber como esta a pnMica docente nos

demais estabelecimentos de ens ina do me sma municipio, e qual a visao desses

profissionais, como as alunos veam essa disciplina e qual a relayao estabelecida

entre os conteudos e a cotidiano desses alunos.

A metodologia utilizada foi qualitativa numa perspectiva fenomenologia, com

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15

o objeto sando analisado no momento da a~o, levando em conta a postura te6rica

dos fundamenlos da pesquisadora, baseada mais em valores do que em

mensura96es, as quais nao sao descartadas quando necessarias para a

compreensao dos dados da pesquisa. Sando assim, utilizDu-se de dois metodos de

pesquisa: a pesquisa bibliografica e a pesquisa de campo.

A pesquisa bibliografica que subsidiou toda a fundamentac;Ao te6rica inicia

com a capitulo sobre Educac;Ao, anda ha referlmcia sabre seus principios

epistemologicos, numa visao ampla de constru~o do conhecimento e a tendlmcia

pedagogica envolvida no contexte da pesquisa, que prioriza a a<.(20 do individuo no

processo ensino/aprendizagem enfocando 0 papal do professor como mediador,

facilitando esse processo, e a rela~o aluno/aluno no trabalho coletivo e

socializador da aprendizagern.

o proximo capitulo, destaca 0 hist6rico do Ensino de Ciencias fazendo um

paralelo entre as Leis de Diretrizes e Bases da Educa~o Nacional n°. 4024161-

5692171 e 9394196, sendo a ultima a que se enconlra respaldado 0 Ensino de

Ciencias nos pressupostos da pesquisa.

No capitulo seguinte, sobre experiencias pedag6gicas, traz urna reflex~o

quanto ao conhecimento previo do aluno que deve ser valorizado como uma

referencia para se trabalhar os conteudos, a pratica conteudista dos profissionais da

Educa~o de apenas cumprir a grade curricular e os recursos utilizados para

realizar as aulas, sendo 0 espago fisico escolar uma alternativa bern criativa.

o capitulo WContexto da Pesquisa" menciona 0 Referendal Curricular de

Pinhais, por ser urn norteador de toda a proposta de ensino do municipio, e sua

forma de estruturar os conteudos por blocos facilitando a flexibilidade entre os

mesrnos e perrnitindo ao professor urna autonornia de selecionar 0 que e prioritario

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16

no momento e qual a necessidade da sua respectiva turma. Tambem ha urn pouco

sobre a historia do municipio que apesar de tar sido emancipado a pouco tempo ja

tern urna infra-estrutura e urn perfil de desenvolvimento s6cio-econ6mico bern

definido.

o capitulo sobre os Procedimentos Metodologicos traz qual a metodologia

ulilizada, que ja foi mencionada, e os metodos de pesquisa, bibliogr8fica Ua

mencionado) e a pesquisa de campo, que aconteceu atraves dos questionarios para

os professores e para os alunos. Estes questionarios foram elaborados a partir de

categorias relacionadas a praxis de sse ensina, sando que os questionarios para os

alunos foram aplicados pelos pr6prios professores regentes e 0 questionario dos

professores pela assessora pedag6gica da escola pesquisada. As respostas foram

analisadas alraves de graficos e reflexees da pesquisadora.

Esle trabalho conclui com capitulos sobre a apresenta<;1joe analise dos

resultados, no qual as dad os coletados s::Jomostrados, seguidos de urna analise, e

Dutro sabre as considera<;oes da pesquisadora em rela<;80 a pesquisa realizada,

tendo como foco as objetivos anteriormente apresentados.

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17

2 EDUGA<;Ao

2.1 CONGEITO DE EDUGA<;Ao

A palavra educac;iio deriva do latim EDUCATIO, do verbo Educare, que

significa instruir, fazer crescer, criar. Se aproxima de educere que quer dizer

conduzir, levar ate determinado fim (KURY, 2000).

Esta palavra sempre teve 0 seu significado associ ado it 8980 de conduzir,

instruir, que pressupOe 0 desenvolvimento do ser humano ao lango de vida.

A Lei de diretrizes e Bases da Educa<;l!o Nacional (LDB) - Lei 9394/96

canceitua educayao como processo formativQ que ocorre nas varias instancias

socia is. Vinculada a uma institui<;l!o (escola), significa a ampliac;iio desse processo

formativo de maneira sistematizada e ligada a pratica social. Fica assim decretado

no artigo 205: "A educa9~0, direito de todos e dever do Estado e da familia, sera

promovida e incentivada com a colaborac;ao de sociedade, visando a pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a exercfcio de cidadania e sua

qualificar;ao para 0 trabalho·

Embora divida a tarefa de educar com Qutros nucleos sociais como a familia,

as comunidades e as meies de comunic8C;aO, a escola ainda e a principal foco de

organizag8o, sistematizac;.ao e transmissao do conhecimento, e 0 educador e a

educando, as principais agentes nesse processo. A escola nao tem razao de ser em

si masma, ela e fruto do meio em que esta, assim como a meio e conseqLu§ncia

dela.

A rela<;l!o entre educac;iio, escola e sociedade e alvo de uma transforma9~0

continua que influencia as modelos vigentes de eduC8gao, de escola e de

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18

sociedade. 0 desenvolvimento da eseela guarda estreita rela9ao com 0

desenvolvimento da sociedade e vice-versa. E atravas do conhecimento do dominic

da ci~ncia e do desenvolvimento tecnol6gico, que 0 homem adquire meios para

compreender e transformar a realidade material (natureza) e a sociedade em que

vive tornando-se apto a exercer sua cidadania.

No mundo em que vivemos a gera,ao da riqueza esta profundamente

relacionada a capacidade de produzir conhecimento e tecnologia. Como

conseqOenci8, a eseDla assume urn papal vital no desenvolvimento socioecon6mico

de urna na~o. Facilitador no processo de transmissao do conhecimento, 0

educador tem tambem a missao de colabarar para a farma,ao dos valares e de uma

base alica que oriente 0 usa correto do saber cientffico, astatica e tecnologico.

2.20 PAPEL DA ESCOLA NA SOC IE DADE

A aseela assume urn carater democratizador a medida que proporciona nao

apenas 0 acesso, mas a apropria98.0 do conhecimento e da tecnologia.

o carater transformador da escola e determinado pelo grau de consci~ncia e

instrumentalizayao cientffica, tecnica, critica e criativa que ira colaborar para a

transforma<;ao social na rnedida em que S9 faz fluir capacidades intelectuais,

atitudes e 0 comportamento crHico em relacyao a sociedade em que esta inserida.

o papsl do mediador e exercido pela escola atraves do domlnio do c6digo

cientifico e de sua linguagem, que permitem ao cidad~on~o apenas interpretar a

realidade, mas interagir com ela de forma consciente, crftica e produtiva.

Em urn mundo com fronteiras cada vez menos definidas, passa-se a conviver

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19

com novos conceitos historicos, geograficos, culturais, econ6micos e comerciais.

Oiante disso, as horizontes da escola devem expandir-se na mesma propon;ao,

trabalhando com realidades mais amplas e fazendo-se mais presente na

comunidade em que esta inserid2.

A.s.sim, entende~se que para que a escola realize sun funt;ao social, enect!S!S8rio que ela tome a formacao humana em sentido plena, isto e, quetome 0 individuo em suas multiplas dimensOes: cognitiva, etica, estetica,corpOrea e polltica. ( Rep, 2000. p.S).

2.3 FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS

Este capitulo foi escrito a partir de estudo baseado em diversos autores

(CARRAHER, 1984; CARRETERO,1993; DEMO,1994 e 1995; GARDNER, 1995;

LURIA, 1990; VYGOTSKY, 1984) que traz a educa~o como um processo que para

ser desenvolvido dave passar por algumas eta pas e $8r construfdo 0 conhecimento

de acordo com a vivencia de cada urn.

o conhecimento e construfdo individual e coletivamente a partir de um

processo em que 0 sujeito interage com a realidade (outras pessoas, ambientes

socioculturais, ambientes fisicos, etc.). (LURIA, 1990).

Como objeto, esla tudo aquilo que desperta curiosidade e pode vir a ser

estudado pelo homem. Como sujeito, temos 0 homem que se relaciona com 0 meio

e obtem 0 conhecimento como resultado dessa experiencia atraves de urn contato

que se d<i em eta pas. Da sensa~o passando pela percep<;ilo, pela compreensao,

pela defini<;ilo, pel a argumenta<;ilo e pelo discurso, ate chegar a transforma<;ilo

cientifica.

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20

A sensayllo e a reayao biol6gicQ-emocional de urn orgao sensorial a urn

estimulo provocado palo meio. Atraves dela sa estabelece a primeira relay80 entre

o sujeito e 0 objeto no processo da constrlly80 do conhecimento.

Na escola, as sensa<;1ies podem sar exploradas a partir da ~nfase ao

abstrato, aD sujeito, as imagens mentais individuais que surgem a partir do estimulo.

(GARDNER,1995).

A percep"ao e 0 ato pelo qual 0 individuo, organizando e interpretando suas

sens890es, analisa 0 objeto que chamou sua aten~o. Nessa fase, aD contrario do

que aconteee com a sensac;ao, 0 sujeito S9 envolve com a objeto, distanciando-se

dele para malhor aprecia-Io, criando uma ideia geral capaz de dafini-Io de forma

generica, mas ainda sem consciencia cientifica. Na escola essa etapa pade sar bern

ulilizada atraves da explora"ao da riqueza dos sentidos. (CARRAHER, 1984).

A compreensao e a apropria980 intelactual do objeto de estudo. Eo alraves

dela que S8 descobrem as caracteristicas au propriedades especificas do

determinado objeto, 0 que facilita a elabora~o de conceitos. Nessa fase os

conceitos pod em ser descritos por meio de c6digos (palavras, vocabulos, simbolos)

que permitem a verbaliza~o. Na escola e sempre valido lembrar que e a

construc;ao dos conceitos que cria sensayaes e percepc;Oes, e nao na simples

memoriza"ao dos signos capazes de exprimi-Ios. (DEMO, 1994).

A partir da constru~o dos conceitos, 0 individuo passa a ser capaz de

expressar sua realidade e materializar seu pensamento atraves das diversas

linguagens (verbal, corporal, estatica, etc.).

A definic;ao e 0 que caracteriza um objeta e a diferencia dos demais. Nessa

elapa, os conceitos ganham significados a partir do julgamanto do objato e da

capacidade de fazer afirmac;6es sabre 0 mesmo. Na escola, as atividades de

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21

aprendizagem devem primeiro garantir 0 dominic dos conceitos que integrarao a

uma defini9~o.

A argumentar;ao e urn processo mental que relaciona de forma logica, varios

conceitos. A argumentac;ao S8 da a partir do raciocinio e permite que sa desenvolva

a consciencia critica. Eo nesta fase que surge a capacidade de estabelecer relac;6es,

formular hip6teses, propor problemas e soluc;6es.

o discLirso e urn encadeamento de raciocinios, que permite expressar a

realidade em sells varios aspectos (politico, matematico, biol6gica, social entre

Qutros), seu valor esta relacionado com sua capacidade de desencadear ac;oes

transformadoras. Se nao fizer usa dessa capacidade, 0 discurso torna-sa ret6rico,

passando a ter urn valor unicamente academico.

A transformat;ao e 0 conjunto de ac;6es pelas quais 0 individuo interage com

a realidade, modificando-a. Ci~ncia, etica, tecnologia, linguagem, cultura e

cidadania s~o partes de uma realidade que transforma e e transform ada

continua mente, 0 que mantem estreita a rela~o com 0 processo pedag6gico.

o processo do conhecimento nao esta rigidamente subjugado as etapas

acima descritas. Pel a pratica, muitos individuos aprimoram-se na producyao dos

conceitos de uma forma cada vez mais agil, grayas, em parte, ao auxilio da

tecnologia.

o conhecimento nao e 0 objeto do ensino. Em urn mundo em que 0 volume

de conhecimentos multiplica-se a cada segundo, a escola deixou de ser detentora e

transmissora do conhecimento produzido e passou a ensinar a aprender a aprender,

conferindo tambem ao educando urn papel dinamico na busca palo conhecimento.

A evolu~o do conhecimento S8 da, progress iva e inte~tu ente, atraves/.!;::·,n~DtJ"{/

do confronto com a realidade. /1' ~~.>.

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o desenvolvimento do processo episternol6gico sofre grande interfer~ncia de

variaveis de ordem emocional. A curiosidade, 0 prazer e 0 interesse motivam a

busca pelo saber. Quando S9 desperta 0 g05tO par algum campo da atividade, 0

aprendizado torna-se mais facil e natural. (VYGOTSKY, 1984).

o processo educacional nao est a circunscrito unicamente a razac, mas

devem utilizar-s9 das multiplas inteligemcias como formas de interpretac;ao e

expresseo da realidade. Musica, esporte, danya e artes plasticas sao novas formas

de conhecimento e pratica social das quais a escola deve estar preparada pra fazer

USD,

o foeD do processo cognitiv~ naD e 0 sujeito nem mesma 0 objeto, mas 0

confronto entre os dois, frente a realidade em que estao inseridos. Quanta maior 0

cantata do sujeito com a realidade, mais amplos serao seus horizontes e maior sera

seu interesse pelo conhecimento.

Toda a produga.o cientffica tern rafzes sociais e historicas. Portanto, 0

processo epistemologico deve ser analisado dentro de uma perspectiva historico-

sociologiea.

2.4 PRINCiPIOS PEDAGOGICOS

A tendencia socio-cons1rutivista que serve de embasamento para este

trabalho, propoe a constru«8o permanente do conhecimento a partir das

experiencias dos proprios indivfduos no contexto social em que se encontram

inseridos, no processo de interagao com a meio. Com base nissa, deve-se

considerar dais aspectos:

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a) A importancia da a~ao do aluno: Neste aspecto e importante salientar que a

aquisi~o de todo conhecimento parte da a<;:iio. Eo nela que devera estar

baseando 0 ensino escolar. Ao inves de memorizar os conhecimentos expostos

pelo professor, 0 aluno devera aprender a sentir, perceber, compreender,

conceituar, raciocinar, discutir e transformar.

b) A Anfase na interatividade: Assim como na vida pratica, tambem na escola e

preciso saber trabalhar em equipe. 0 processo de aprendizagem e socializador,

e deve ser visto como fruto de um trabalho coletivo no qual 0 aluno ira interagir

com 0 meio ambiente, as pessoas e suas ferramentas de trabalho. A partir

disso, pesquisas, exposiyoes, caletas, classificay6es e debates substituem as

aulas expositivas.

Para que 0 Ensino de Ci~ncias se torne atrativo precisa de uma intensa a~o

do aluno no processo de ensino-aprendizagem, dando uma anfase a interatividade

no processo de desenvolvimento inter e intrapessoaol, fazendo com que esse

ensino seja mais significativo.

2.5 INTERAvAo PROFESSORIALUNO

Os fundamentos epistemol6gicos e os principios pedag6gicos definem os

papeis a serem representados por professores e alunos em face da pro posta

didatica adotada. Na concepy8o socio-construtivista, 0 professor assume a postura

de mediador, facilitando 0 processo de interayao dos alunos com 0 meio social, com

os objetos do conhecimento e entre si, sem jamais se tornar 0 centro do

conhecimento. Seu papel e 0 de planejador, incentivador e administrador da

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curiosidade do aluno em rela~o a 51 mesmo e ao mundo que 0 cerea. E atrav8S do

professor que a crianc;a encontrara na eseela as ferramentas para sistematizac;ao

do conhecimento. Segundo Sampaio,

a aprendizagem se da pelo lateio experimental; a crianc;a nAo aprendesozinha, eta precisa da interven~o do professor (mediador) paraaproxima-Ia dos conhecimentos da comunidade, pois ela poderalransformc'!-Ia e assim mOdificar a sociedade em que vive ao final de cadaencontro, socializador 0 que foi aprendido. (SAM PAlO, 1989, pig.53 )

A ayao do aluno dentro do processo pedagogico e reflexo da criatividade, da

competencia e do envolvimento do professor. E ele quem faz a aluno progredir, a

medida que can segue envolve-Io em desafios cada vez mais complexos.

2.6 RELA<;:AO ALUNO/ALUNO

A interaryao e indispensavel para a vida do homem, formando vinculos

afetivos e sociais. Na escola a crianya passa a S8 relacionar com outras crianyas

ampliando as referencias para 0 seu desenvolvimento emocional, intelectual e

social.

o Ensino de Ciencias Naturais permite que os alunos tenham um

relacionamento de mutua troca e trabalho em equipe, construindo conhecimentos e

respeitando a forma de pensar dos colegas.

o born relacionamento entre aluno/aluno contribu;ra para que os alunos

superem 0 individualismo e valorizem a interayao e a traca, percebendo que as

pessoas se completam e em certos momentos dependem umas das outras.

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3. HISTORICO DO ENSINO DE CIENCIAS

o Ensino de Ciimcias ao longo da hist6ria demonstra sar urn ensina

deficiente, que nao acompanhou a evolu9ao e 0 desenvolvimento socia-cultural,

continuando com a masma metodologia conteudista e de memoriza~o. Oil a

impressao que 0 necessaria para a cidadania asta apenas no trabalho e a forma de

produyao, reproduzindo conceitos cientificos com 0 pensamento voltada para a

produc;.ao em serie, como S8 fossa urna industria, conforme diz as Parametros

CurricularesNacionaisde Ciencias Nalurais. (pCN's 1997).

Pel a Lei de Diretrizes e Bases nO, 4024/61, a ensina de ciencias era

obrigatorio apenas nas duas ultimas series finais do ensina fundamental (antigo

curso ginasial), seguiam a tendemcia tradicionalista de transmiss:'o e assimilayao de

canceitos pre-estabelecidos e acumulados pela humanidade. Valorizavam a

quantidade de conteudos a serem trabalhados segundo apenas a proposta

curricular.

Ainda de acordo com os Parametros de Ci~ncias (1997), na Lei 5692/71, no

artigo 17, diz que ~o en sino de 10 grau destina-se a forma~o da crianya e do pre-

adolescente variando em conteudos e metodos, segundo as fases de

desenvolvimento dos alunos". A lei ja demonstrava a necessidade da criticidade e

criatividade para as aulas de ciencias, mas a realidade exigia a modelayao dos

individuos n~o pensantes para a sociedade, que pensava apenas em suprir 0

mercado de trabalho, sen do que os avanc;os tecnol6gicos estavam diretamente

ligados ao Ensino das Ciencias Naturais e no desenvolvimenlo humane denlro e

fora do ambiente escolar.

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A nova Lei da EducaC;ao (9394/96) ja mostra uma nova perspectiva de ensino

para a area de ciencias naturais, baseada em dais pressupostos: primeiro que a

aprendizagem S9 da atrav8S do envolvimento do individuo na constru<;ao do

conhecimento; 9, segundo, 0 conhecimento pre-concebido do indivfduo tern

fundamental importancia no processo de aprendizagem. Traz uma vi saO de co-

relac;ao entre pratica e teoria fazendo do aluno urn cidadao que saiba analisar as

fenomenos, tanto naturais quanta tecnol6gicos, que acontecem em sua realidade.

3.1 EXPERIENCIAS PEDAGOGICAS

o Ensino de Cisncias hoje requer uma reflexao sabre sua pratica

pedag6gica. Muitos autores revel am 0 analfabetismo cientifico e as necessidades

de mudan98s que as profissionais dessa area precisarn.

De acordo com 0 que diz Hilda Weissmann,

NAo ensin3r ciencias nas primeiras idades invocando um3 supostaincaoilcidade intelectual dots crianr;as e uma forma de discrimina-Ios como5ujeitos 5ociais. E esse e urn prirneiro argurnento para sustentar 0 deverinevitavel da escola de en sino fundamental de transmitir conhecimentocientifico. (WEISSMANN, 2000, p. 15).

A autora citada faz uma crftica ao Ensino de Ciencias Naturais, no nivel

fundamental e traz a discussao a desvaloriza~o da crianya como sujeito social

pensante ao sonegar conhecimento de que ela precisa para seu desenvolvimento.

As Ciencias giram em torno da crianya em seu cotidiano, a que esta faltando e

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interagir conhecimento cientifico em seu relacionamento com 0 mundo. Ainda

conforme a autora,

Ern rela~'io ao Ensino de Ci6ncias Naturnis. da mesma forma em Dutrasareas do conhecimento escolaf. percebe·se ~da vez mais. Que um desprincipais obstaculos no momento de querer ensinar e a falta de dominic ede atualizay:io dos professores no que se refere aos conteudos escolares.Nao hi! Drooosia didiltica inovadora e eventualmente bern $ucedida Quepossa superar a falta de conhecimento do professor. Essa parece ser umareflexAo 6bvia e sensa!a ja que nAo e passivel que um docente se envolvanuma retac1io de ensino Bainda como mediador entre suieito e urnconhecimento, s.em que po5Sun a apropriagao adequada dene saber.(WEISSMANN, 2000, p. 32)

Tal afirmac;ao permite ver que muitos docentes cumprem a proposta

curricular, sem saberem 0 porqu~ de ensinar tais conteudos, nao refletem sobre 0

que deve e 0 que se faz necessario ensinar, s~o meros intermediarios que nao

dominam 0 conhecimento basico cientlfico, s~o profissionais acomodados num nivel

decadente de comprometimento.

Urn outro argumento que interessa essa discuss~o €I sobre 0 esparyo fisico

escolar. Falando sobre predio, KAUFMAN e SERAFINI afirmam que:

As cidades estlto cada vez mais longe do meio natural, e, por sua vez, osciclos da natureza 5:10 lon(lo$. lent05 e pouce cotidianos.Oiante dess2 situa~a, a reatiza~o da harta dentro do predio escelar - e,portanto, no meio urbano - oferece.diversas possibilklades para abordar 0orocesso de ensino aorendizaaem das ciencias nfltlJrais. ~ um eixoorganlzador, ja que permite estudar e integr~r sistematicamente ciclos,processos, dinAmicas de fenOmenos naturais e rela¢es entre elementosQuecompOem 0 sistema.Possibilita 0 tratamento de problemas reais que se organizam,desenvolvem e reformulam naturalmente, sem necessidade deapresenta't-Ao de situa¢es problematiClis artificiais (KAUFMAN eSERAFINI, 2000, p. 1!>~).

Conforme essa argumenta9~o, 0 professor nao precisa disponibilizar

escola fornecem requisitos para que esse ensino sa tornedg'n;i;~~~k,;:; zer com

\

~"I'.k .IGT~(:~:I

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que aulas deixem de ser te6ricas e sejam mais praticas, relaciona.-Ias com 0 mundo

em que a crian98 sa encontra, ja e urn grande avan~. Nas series iniciais do ensina

fundamental deve-s9 buscar 0 conteudo em que ela par si propria consiga realizar

urn paralelo dos conteudos com 0 que experiencia no seu dia-a-dia.

Pode-se dizer que as novas gera90es de profissionais estao cada vez mais

comprometidas com a educac;ao com qualidade e vern refletindo todos os pre-

conceitos de ensinar ciimcias na educac;ao basic8.

3.2 A AVALlA<;:Ao NO ENStNO DE CIENCtAS

Para 0 Ensino de Ciencias a avalia~o n~o poda S8 restringir aD julgamento

sabre sucessos ou fracassDs do aluno, mas deve ser compreendida como urn

conjunto de atuar;6es que tern a funyao de alimentar, sustentar e orientar a

intervenyao pedag6gica. Dave acontecer continua e sistematicamente, atraves da

interpretay80 qualitativa do conhecimento construido pelo aluno.

A avaliay20 esta diretamente relacionada com as oportunidades que foram

oferecidas, ou seja, com adequay~o das situayoes didaticas pro post as aos

conhecimentos previos dos alunos e aos desafios que estao em condiyaes de

enfrentar.

A avalia~o dave fazer parte do dia-a-dia do trabalho do professor, que

atraves das atividades e situar;:6es de aprendizagem propostas tera condi<;6es de

saber como seus alunos interagem, conhecem, aprendem. No entanto, e importante

contemplar tambem a observa~o dos avan90s e da qualidade da aprendizagem

alcan9Bdapelos alunos ao final de um periodo de trabalho, determinado pelo fim do

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bimestre, de um ana au pelo encerramento de urn projeto. Na verdade, a avaliayao

continua do processo acaba par subsidiar a avaliayao final, ista e, S9 0 professor

acompanha a aluno sistematicamente ao lango do processo, pode saber, em

determinados momentos 0 que a aluno ja aprendeu sobre os conteudos trabalhados

e todas as transformayOes ocorridas ao longo do processo em termos cognitivos,

comportamentais e valorativos.

Os resultados expressos pelos instrumentos de avalia~o (provas, trabalhos,

participayao em sala de aula) constituem indicios de compet~ncias que devem ser

considerados. De acordo com as Parametros Curriculares Nacionais de Ci~ncias

Naturais (peN's), a avaliayao e "coerente a concepyao de conteudos e aos

objetivos propostos, [...J deve considerar 0 desenvolvimento das capacidades dos

alunos com relayao a aprendizagem de conceitos, de procedimentos e de atitudes"

(peN's, 1997, p. 36).

A tarefa do professor constitui um permanente exercfcio de interpreta~o de

sinais, de indicios, a partir do qual manifesta os valores que Ihe permite reorganizar

a atividade pedag6gica.

Ao levantar indicios sobre 0 desempenho do aluno, 0 professor deve ter claro

o que pretende obter e que uso fara desses indicios. Nesse sentido, a analise do

erro pode ser uma pista interessante e eficaz.

Na aprendizagem escolar 0 erro e inevitavel e muitas vezes pode ser

interpretado como urn caminho para buscar 0 acerto. Quando 0 aluno ainda nao

sabe como acertar, faz tentativa a sua maneira, construindo uma logica propria para

encontrar a solu~o.

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Ao procurar identificar, mediante a observacyao e 0 dialogo, como 0 aluno

esta pensando, 0 professor obtem pistas do que ele nao esta compreendendo e

pode intervir para auxilia-Io, retornando as pontcs de dificuldades.

Outro aspecto a sar levado em considerar;ao numa avali8yc30 processual e

gradativa, e 0 fato de 0 professor poder avaliar a si pr6prio, detectando possiveis

falhas na sua media<;fjo e retomando de imediato os pontcs que nao ficaram claros.

Par i550 que e muito importante, no Ensino de Ci~ncias, uma aten~o

especial a 8vali8<.;20 discente, pais ala pode servir de respaldo para relro alimentar

o processo ensino/aprendizagem. Isto vale, tambem, para a auto-8valia<;:ijo que

continua mente a professor dave fazer tendo em vista as correyoes de fumo que

pod em sar eficazes as 8r;oes docentes.

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40 MUNiCiPIO DE PINHAIS E 0 SEU REFERENCIAL CURRICULAR

4.1 SOBRE 0 MUNiCipIO

o municipio recebe 0 nome de Pinhais devido as florestas de pinheiros

existentes no municipio e na regiao. De acordo com informaryOes obtidas no site do

municipio,

Pinhais foi emancipado ha pouco tempo, mas tern urn perfil derlesenvolvimento muito crescente. Sua economia tern 58 diversificadoprinclpalmente pelo desempenho industrial de ponto:! e dos servic;:osespecializados que se destacam como areas de excell!ncia e oferecem6tirnas oportunidades para as investimentos no lTlunicipio (PINHAIS,2004).

Sua popu[ar;:ao e de 102.985 habitantes, sendo a maiaria migrante de outras

regioes do Parana, Sao Paulo e Santa Catarina, que vieram a procura de emprego

malhor, gerado pelo crescimento industrial e mel hares condi90es de vida para a

familia.

o municipio dispoe de tada a infra-estrutura basica como: saneamenta,

pastas de saude, sede propria para departamentos municipals, escolas e outros.

As escolas municipais obtem recursos tecnologicos mantidos pel a prefeitura,

como: laboratorio de informatica com 20 computadores, salas de aula com televlsao

e video em cada uma, laboratorio de ciimcias com microscopio eletronica e

planetaria. As crian9GIs tern acesso a esses materia is como recursos facilitadores da

aprendizagem.

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A base que fundamenta 0 desenvolvimento da cidade asta na educay~o, par

;ssa e feito urn investimento acentuado nesta area, com a prop6sito de criar

cidadaos dignos par fazerem parte da historia do municipio.

4.2 REFERENCIAL CURRICULAR DE PINHAIS

o R. C. de Pinhais foi elaborado com 0 objetivo de aumentar a qualidade do

ensina no municipio, sendo ele a referenda para as escolas tra93rem seus proprios

cam inhas, mas com a masma meta a Sar atingida. Par issa, a movimento

pedag6gico que acontece nas escolas S8 baseia no movimento social de

democracia e igualdade de direitos, perspectiva que representa 8980 e construC;BO

coletiva de cada realidade escolar, processo que S9 faz dinamizando 0 sujeito a

inumeras influemcias, tornando-a flexivel.

A conceP9Bo de passoa, sociedade, conhecimento, cultura, poder e

destinayao das classes sociais a que os individuos pertencem, sa fazem presente

no documento e explicita nas propostas pedag6gicas, para oportunizar a ampliac;;ao

das maneiras de ver 0 mundo. Assim sa da a construc;;ao social e uma pratica que

revela 0 compromisso com a sociedade e com a cultura.

Com a inten,lio de repensar a escola de Pinhais, em particular a Proposta

Curricular da Rede Municipal de Ensino, 0 grupo de professores, coordenado pela

Secretaria Municipal de Educac;iio, escolheu uma metodologia que propicia

encontro com professores e assessores pedag6gicos para que reflitam 0 modo com

que as escolas vern sa organizando e busquem conduzir suas ac;;oes pedagogicas

para que confiram maior qualidade ao trabalho escolar.

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Resumindo, a proposta curricular a base norteadora que fundamenta uma

compreensao da escola cotidianamente produzida, pressupondo a articulayao do

trabalho escolar aos varios contextos socia is, culturais, cientfficos que conduzem a

formac;ao do individuo, considerando as dimensoes cognitiva, atica, estatica, politica

e corp6rea.

Por iSso, a proposta curricular se estrutura por areas do conhecimento,

abrangendo desde a Educayao Infantil a 4' serie do Ensino Fundamental. Para

cada area ha urn quadro conceitual com um breve hist6rico do ensino da area e a

disposic;ao dos saberes se contempla em cinco blocos de conteudos com

flexibilidade entre si. De acordo com 0 Referencial Curricular (PINHAIS, 2000),

segue a transcriyao dos objetivos por blocos:

Bloco 1

- "Descobrir mundo e a si mesmo" (p. 12).

Bloco 2

- "Ter acesso aos bens culturais, mediados pel a linguagem escrita e por

outras formas de linguagem". (p. 12).

- "Identificar dados da realidade (perceber, observar, levantar, agrupar e

classificar)". (p. 12).

- "Internalizar a cultura escolar (habitos da vida academica)". (p. 12).

Bloco 3

- "Identificar e refletir sobre dados da realidade e conceitos cientificamente

formulados" (p. 12).

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- "Agir em eonformidade com a cultura escolar" (p. 12).

Bloco 4

- NRelacionar -S8 com 0 saber escolar de forma critica e criativa"'. (p. 12).

- "Identificar e relletir sobre conceitos cientifieamente formulados' (p. 12).

BIDeD 5

~Identificar, refletir e produzir interpreta90es proprias sabre dados da

realidade e sabre conceitos e princfpios cientificamente formulados" (p.

12).

Essa disposiyao permite a retomada ou eontinuidade da aprendizagem, pois

ha mais autonomia para 0 professor identificar 0 que e necessidade prioritaria para

sua turma. A flexibilidade dos bloeDs permite 0 professor passar de urn biDeD para

Dutro de acordo com a necessidade detect ada naquele momento au 0 interesse dos

alunos em urn determinado assunto. Portanto, nao ha uma relayao direta entre

bloeDs e series, pais 0 que S8 proplle e 0 desenvolvimento da crian98 perante 0

conhecimento a ser trabalhado.

4.3 INDICACOES DA PROPOSTA CURRICULAR PARA 0 ENSINO DE CIENCIAS

A organiza~o dos conteudos de ci~ncias, como ja fai apresentado, asta em

cinco bloeDs que sao unidos pelo conceito de Ecossistema. Gada biDeD contem

conteudos minimos, as quais poderao ser incrementados com situar;oes especificas

da regi80 au com a discuss~o de representar;6es vindas da cultura de cada aluno e

da escola. A indicayao do referendal curricular e no sentido de resguardar a

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flexibilidade de trabalhar e articular conteudos que se coadunem ao tempo escolar

adotado.

Tratando os conteudos sem fragmentayao e possivel encaminhar a

percepyao do movimento constante e da complexidade que envolve as relayoes

nesse grande conjunto. Cada bloeo de eonteudos foi organizado por quatro eixos.

Sao os seguintes:

1. UNIVERSO: fen6menos observaveis no cotidiano do aluno, representa96es a

respeito do planeta terra, sol, lua, corpo celeste, sistema solar e do universo.

2. FENOMENOS E RELA90ES BAslCAS NO AMBIENTE: rela<;6es basicas do

funcionamento do ecossistema, as causas dos fen6menos e suas

conseqQ~neias.

3. SAUDE: n090es de saude, born funcionamento do organismo e condiyoes de

moradias, trabalho, alimentay2lo, lazer, enfim, bens necessarios a qualidade

de vida.

4. A9Ao HUMANA: a a<;ao do homem e a rela<;ao basica com 0 ecossistema.

Evoluyao teeno16gica e desenvolvimento social.

as eixos nao s~o descritos separados nos blocos. E do proprio referencial a

pro posta de urna rela~o entre os conteudos, n~o estabelecendo fronteiras entre urn

eixo e outro.

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5 PROCEDIMENTOS METODOL6GICOS

A metodologia utilizada foi qualitativa numa perspectiva fenomenol6gica, em

que as fatos analisados sao estudados no momento em que est~o acontecendo,

podendo 0 pesquisador interferir numa dialogicidade que permite coletar os dados,

descrevendo-os com fidedignidade.

Os procedimentos utilizados fcram a pesquisa bibliografica e a pesquisa de

campo, com observa¢es e aplicac;c3.ode questionarios para professores e alunos.

o intuito de usar a pesquisa bibliografica para ser uma fonte que fundamenta

qualquer processo de busca cientifica, com informayaes que jil fcram organizadas e

analisadas par alguem. E urn recurso indispensavel para esclarecer e ampliar a

criticidade diante do objeto estudado. "Coletar dados e juntar as informa96es

necessarias ao desenvolvimento dos raciocinios previstos nos objetivos".

(LAKATOS, 2000, p. 74).

Foi faita pesquisa de campo, com observac;ao direta do objeto estudado, a

que permitiu uma dialogicidade entre as referlmcias teorizadas com 0 concreto

vista. Ela foi executada de forma qualitativa, pais foi necessaria uma logicidade que

resultou num olhar critico da pesquisadora ao realizar a coleta de dados.

5.1 QUESTIONARIOS

Os instrumentos utilizados para a pesquisa de campo foram as questionarios

para os alunos, com perguntas objetivas, em que as respastas faram analisadas em

forma de graficas, e question aria para as professores. Canstaram perguntas sabre a

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seu cotidiano escolar e relacionada com a praxis do ensina de ci~ncias, cujas

respostas foram analisadas e s~o apresentadas nas seguintes categorias:

Categoria dos professores:

1. Turma que leciona;

2. Aulas de ciencias: horas semanais;

3. Recursos utiHzados no planejamento das aulas;

4. Conteudos apresentados com experi~ncias;

5. Como sao realizadas as experi~ncias;

6. Importancia do Ensine de ciencias;

7. Avaliac;ao da disciplina.

Categoria dos alunos:

Opini~o sobre:

1. aulasde ci~ncias;

2. as atividades;

3. participac;;ao.

Utiliza nas aulas:

1. Microsc6pio;

2. Planetario;

3. Video;

4. Laborat6rio de informatica;

5. Laboratorio de ciencias;

6. Visitas e passeios;

7. Participac;;ao;

8. Avaliac;;ao.

Comentarios.

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6 APRESENTACAO E ANALISE DOS RESULTADOS

A pesquisa de campo foi realizada em escolas que S8 localizam pr6ximas

uma da outra. As escolas selecionadas loram: Escola Municipal Urio Jacomel,

Escola Municipal Antonio Andrade, Escola Municipal Maia Capellari, Escola

Municipal Jose Brunetti e Escola Municipal Shafic Smaka.

Estas escolas s~o de series iniciais do ensina fundamental. Em cada urna

delas foram escolhidos aleatoriamente 10 alunos de cada serie (10 alunos de l'

serie, 10 alunos de 2ft serie, assim sucessivamente) somando urn total de 50 alunos

par serie, num total geral de 200 alunos pesquisados. Oeste total apenas 50 alunos

nao responderam ao questionario, sendo 10 alunos de 1t1, 38 e 48 serie e 20 alunos

da 211 serie.

Tambem nestas mas mas escolas foi realizada urna pesquisa com a aplicayao

de questionario para as professores. Cada escola tern em media 15 professores,

que soma urna total de 75 professores, destes apenas 22 devolveram respondidos,

30 entregaram em branco e 23 nao devolveram.

As respostas dos alunos fcram analisadas par categoria em forma de grafico.

Primeiramente demonstrando as graficos par sarie e em seguida no total geral de

alunos pesquisados.

As respostas dos professores tambem foram analisadas por categoria em

forma de gr8fico.

A seguir seguem as graficos com suas respectivas analises, iniciando pelos

dados coletados em relayao aos alunos:

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39

6.1 GRP.FICOSDAS RESPOSTAS DOS ALUNOS POR SERlE

Questionados sabre as aulas de ciencias, as atividades desenvolvidas e a

participayao de cada urn, as alunos apresentaram respostas que podem ser

visualizadas juntas nos seguintes graticos distribuidos por serie:

GrMico 1 -Aulas

1'SERIE

GrMico 2 - Aulas

za SERlE

ICbom .nio~ OrwguLar I IObam .njgresponderam []reguWlr I

GrMico 3 - Aulas

3' e 4' SERlE

l0bam.nio reaponderam Oregular I

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40

Analisando as respostas dos alunos, a maioria demonstrou gostar e S8

interessar pelas aulas de ci{)ncias, principalmente de participar das mesmas, tendo

apresentado 0 seguinte resultado:

Tabela 1

1· sene rserie 38 e 48 serie

50% born 3B%bom 3B%bom

30% nao responderam 40% nao responderam 20% nao responderam

20% regular 22% regular 22% regular

Fonte. Ohvelr.l, 2005

Quanta as perguntas ·costuma usar microsc6pio e costuma usar planetaria",

as alunos responderam a seguinte:

Grafica 4- Micrasc6pia e Planetaria

1" SERlE

Gr3fica 5 - Micrasc6pia e Planetaria

2"SERIE

2010

lonunc.a.Rio respondwam Das vtZU I lonunca .nio responderam Das VazH OHm.". I

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41

Grilfico 6- Microsc6pio e Planetaria Grafico 7 - Microscopio e Planetario

3' SERlE 4" SERlE

lonunc;ll ••nio reapond ••••m Oas vez •• OMmpre , IOnunc.a.nio na.ponderam Oas VUH I

Em relayao aos recursos tecnol6gicos disponiveis na escola, houve

diversidade de respostas, ende a maiaria respondeu utilizar destes recursos asvezes. A tabela mostra as seguintes resultados:

Tabela 2

1- sene 2" serie 3- serle 4- serle

40% nunca 26% nunca 2% nunca 54°-":. nunca

20°A, nao resp 20% nao resp 20% nao resp 20% nao resp.

40% as vezes. 28% as vezes 36% as vezes 26% as vezes

6% sempre 42% sempre

Fome. Oliveira, 2005

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42

Ao serem questionados sabre a utilizat;ao do video, as alunos demonstram a

seguinle fesposla:

Grafico 8 - Video

1" SERlE

!oasvezes .~oresponderam Osempre ,

Griifico 10 - Video

3" SERlE

25

loasvezes.nio rnponderam Osempre I

Griifico 9 - Video

2" SERlE

2.

loasvezH.Rio responderam Dsempre Dnunca ,

Griifico 11 - Video

4" SERlE

loas vezes .nio respondet'am Osempre Onunca I

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43

A utiliza~o do video em sala e 0 recurso mais acessivel emenDS complicado

de S8 usar. Podemos verificar as resultados abaixo:

Tabela 3

1& sene 2& serie 3·serie 41i1.serie

24% sempre 20% sempre 50% sempre 70% as vezes

70% as vezes 40% nao resp. 20% n~o resp. 20% nao rasp.

56% as vezes. 28% as vezes 30% as vezes B% sempre

12% nunca 2% nunca

Fonte. Oliveira, 2005

A pergunta "Costuma utilizar 0 laboratorio de informatica" obteve as

resultados nos graficos a seguir:

Gratico 12 - Laborat6rio de Infonmitica Gratico 13 - Laborat6rio de Infonmitica

l' SERlE 2' SERlE

20

10 sempre • nao responderam Das vezes I losempre.n50 responderam DFatia 31

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44

Grafico 14- Laboratorio de Inforrmitica Gr.ifico 15- Laboratorio de Informatica

3' SERlE 4' SERlE

2.

losempre.n50 responder;am Oas vezu I losempre l!lnioresponderam Dasvezes I

o laboratorio de informatica e sempre utilizado, pais a escola mantem urn

projeto anual de utilizayao deste espayo, como um recurso facilitador da

aprendizagem para qualquer area do conhecimento. Mostrando as resultados

obtidosna tabela.

Tabela 4

11" serie 12' serie1

38 serie 14' serie

56% sempre 56% sempre 52% sempre 46% as vezes

40% nao resp. 20% naoresp. 20% nao resp. 26% nao resp.

14% as vezes. 128% sempre 18% nunca

Fonte: Oliveira, 2005

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45

passeios em zoologicos, parques de ciencias'" :

As perguntas .•Ha experiencias no laborat6rio de ciencias", .. Faz visitas au

1" SERlE

Gnlfico 16 Experii!nciaslvisitas/passeios Gratico 17 Experi~ncias/visitaslpasseios

2" SERlE

2

~30~

losempre anao responde",m Cas vez.es Dnunca I

25

losempre lllnio respond_ram Oas vezes I

3" SERlE

Grafico 18 Experii!ncias/visitaslpasseios Grafico 19 Experi~nciaslvisitaslpasseios

4" SERlE

§ii14 10

lo-.empre Elnloresponderam Dasvez,es Dnunca ,

25~

~'05

losempre mn30 responder.llm Das vezes Onunc.a ,

Pode-se perceber que a maior parte do periodo de aula tanto te6ricas quanto

praticas, passam-se dentro da sala de aula, havendo assim uma abslra,ao de

espa90 que poderiam estar utilizando dentro da propria escola. Quanto aos

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passeios, a pr6pria SEMED (Secretaria Municipal de Educa.,ao) faz 0 agendamento,

vai do interesse de cada professor em S8 infonnar qual 0 periodo que tern

disponivel para agendar 0 seu passeio. Como mostra as porcentagens da tabela 5.

Tabela 5

1- serie 2" serie 3- serie 4- serie

4% sempre 50% sempre 28% sempre 28% sempre

20% nao resp 20% sempre 20% nao resp. 20% nao resp.

16% 85 vezes. 30% as vezes 28% as vezes 10% as vezes

60% nunca 24%nunca 50%nunca

Fonte. Ohveu'3, 2005

As questoes sabre participayao das experiencias e as avaliac;:6es dessa

disciplina, podemos visualizar as resultados a partir dos gr.'ficos:

Grafico 20 Experiencias/Avalia~oes

1'SERIE

Grafico 21 Experiencias/Avalia~oes

2" SERlE

10 20

11

losempre .nioresponderam Dasv@ZfI5Dnunca I losempre.o5o responderam Dasvezes I

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47

Gnifico 22- Experiencias/Avalia~iies

3" SERlE

Gratico 23 - Experiencias/Avaliayoes

4" SERlE

,.11

,.jos.empre llnioresponderam Oasvezes anuna I IDHmpre IlnAo respond.ram Dasvezes Dnunca I

A participa<;lio acontece a partir do grau de desafio que a experiencia

estabelece e palo interesse dos alunos sabre 0 assunto estudado. As avalia¢es

sao realizadas de fonnas variadas e par isso 0 aluno muitas vezes nao percebe que

esta sando avaliado, a porcentagem das respostas astao na tabela 6:

Tabela 6

1- serie 28 serie 38 serie 48 serie

44% sempre 28% sempre 32% sempra 44% sempre

20% nao rasp. . 40% nao resp 20% nao resp 20% nao resp.

22% as vez 32% as vezes 32% as vezes 22% as vezes

14% nunca 8%nunca 14%nunca

Fonte. Ohvelra, 2005

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6.2GRAFICO GERAL DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS

48

Os alunos pesquisados somam um total de 200. As respostas das questOes

fcram colocadas no grafico 24.

"Sabre as aulas de ciencias" . "Sabre as atividades" e "Como e a sua participayao·

Grafico 24 - Aulas

IDborn mnaoraponckram C~lar I

o resultado obtido foi 55% bom, 28% nao responderam e 17% regular.

grafico abaixo.

Quanto aD usa do microsc6pio e planetaria as respostas foram colocadas no

Grafico 25 - Microscopio e Planetario

24

~.o.

Icsempre mnio responderam c •• vez•• CnunQ I

e 30% nunca.

As respostas foram 12% sempre, 25% nao responderam. 33% as vezes

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49

26.

Quanta a pergunta ·Costuma utilizar vIdeos· as respostas estao no gratico

Gratico 26 - Video

92

26% sempre, 25% nao responderam, 45% as "lazes e 4% nunca.

losempre lilnioresponderam Dasvezes Onunca I

As respostas da pergunta "costuma utilizar 0 laborat6rio de informatica- sa

encontram no gratico a seguir.

Gratico 27- Laboralorio de Infonnalica

58% sempre, 25% n~o responderam, 15% as vezes e 2% nunca.

losempre .nloresponderam Oasvezes Dnunc.a I

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50

-Faz visitas eu passeios em zoologica, parque da ciemcia, parque do meio

ambiente e outros" as respostas estao no grafico 28.

Grafico 28 - Visitas e Passeios

37% sempre, 29% nilo responderam, 30% as vezes e 4% nunca.

osempre IJnAo responderam Oas vezes Dnunca

Gn3fico referente a pergunta ·Costuma haver avaliay6es·.

Grafico 29 - Avalia~Oes

11

50

38% sempre, 25% naD responderam, 31% as vezes e 6% nunca.

IOHmpre .naora.ponderam Dasv1!Z9 Dnunca I

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51

6.3 COMENTARIOS DOS ALUNOS

Algumas crian~s fizeram comentarios sobre SUBS preferemcias durante 0

estudo dos conteudos relacionados a essa disciplina. Muitos relatas mantinham as

mesmas ideias, par issa fcram selecionados alguns examplos de comentarios,

segundo a serie indicada:

1'SERIE

"Quando nos trabalhamos sobre 0 cuidado, sabre a mundo como agua e luz-;

"Adorei plantar feijao ever ele nascer";

"Aprendi a fazer um areo·iris bem colorido";

"Gostei de estudar as plantinhas e a ehuva";

2' SERlE

~Gosto das aulas de vfdeo, das experiemcias, curiosidades e dos animais;-

Eu acho as aulas de ciencias interessantes e legais. Ela nos ensina muitoM;

"Gosto de aprender sobre as biehos e a agua";

3' SERlE

~Eu acho otima as aulas de ciencias porque fago trabalhos, etc. e muita caisa

legal";

"Eu gostei de ter trabalhado a conteudo corpo humano e os 6rg80s sexuais.";

4' SERlE

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52

"Gosto de estudar as plantas e sobre 0 cicio da agua";

"A coisa que acho muito interessante e quando usamos 0 planetarioM;

"Gosto de tudo nas aulas de ci€mcias·;

Verificando estes relatos pode-se observar que a crian<;:a lembra daquilo que

vivenciou e experimentou, par isso houve comentarios de atividades que foram

feitas atrav8S de experimentos, pois tomaram significativ~ ao relacionarem as

conteudos aD seu cotidiano.

6.4GRAFICO DAS RESPOSTAS DOS PROFESSORES

GrafteD 1 Tunna em que Leciona

o grafico demonstra 0 percentual de professores par serie. Dos que

responderam ao questionario 32% atuam na 1a serie, 18% na 2a serie, 23% na 3a

serie e 27% na 4a serie.

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53

Gratico 2 - Horas semanais para aulas de Ciimcias

D1h1Hmana

1112h/semana

D4h1semana

06h1Hmana

• de acordo com p!anejamento

Ao analisar as respostas dos protessores percebe-se qual 0 grau de

importancia que cada urn da para 0 Ensino de ciencias a partir do tempo destinado

a essa disciplina. Especificaram 0 tempo de 1 hora semanal 5% das respostas dos

professores, a 2 horas semanais 40°"" a 4 haras semanais 36%, a 6horas semanais

5% e que e de acordo com 0 planejamento 14% das respostas dos protessores.

Gnlfico 3 - Recursos utilizados para planejamento de aula

D livro didMico .texto informativo

Ointernat Doutro.

12

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54

Para realizar 0 planejamento dessas aulas, as professores utilizam varias

recursos, mas 0 que ainda predomina e 0 livre didatico ( 54°A,), textos informativos

(27%), internet (5%) e outros recursos como video, musicas e materiais (14%).

Gratico 4 - Conteudos atraves de experiencias pralicas

loas vezes .sempre Dnunca I

Quando disposto em sala de aula a conteudo e apresentado as vezes (77%)

com experiencias cientificas, 18% sempre faz experiencias e 5% nunca realiza

experiencias. Observando a gratico 6 (pA9) as professoras responderam que

experiencias cientificas.

seguem 0 Referencial Curricular e masma assim ha profissionais que nao realizam

Grilrfico 5 - Como sao realizados esses experimentos

[JObMrv.ac;lo II equlpes

Odeverde casa •• xarctclos

Dpasseios

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55

A realiza,ao dos experimentos se da atraves da observa,ao (41%) onde os

alunos apenas observam as professores fazendo 0 experimento; equipes (14%)

cada equipe realiza 0 experimento e faz relat6rios ap6s; (18%) faz exercicios orais e

escritos em cademos e folhas para lixar 0 conteudo; (18%) fazem daver de casa e

(9% ) fazem passeios em diferentes lugares.

Gratico 6 - Sele~ao de conteiidos

10

ocronograma .Rlo responde ram

Dreferencial curricular Dinteresse/necessidades

Quanto a selec;ao de conteudos a serem trabalhados 36% dos professores

fazem atribuic;6es aD Referencial Curricular de Pinhais, percebendo de mane ira

empirica que as professores trabalham com as conteudos inerentes ao da Proposta

Curricular.

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56

Grafico 7 - Opiniao sobre a importllncia do Ensino de Ciencias

20

IOimportante .nlo reaponderam I

Gada profissional tern uma opiniao bern particular sobre a importancia do

Ensino de Ci€mcias. Contudo 91 % dos professores responderam que e muito

importante para 0 desenvolvimentocognitivo de forma"ao pessoal do aluno. Apesar

de terem consciencia de que 0 Ensino de Ciimcias e extremamente importante para

o desenvolvimento do aluno, nao realizam aulas que fayam 0 processo acont.ecer. E

o que pode ser visto no grafico 4 (p. 50) onde as experiencias cientificas sao

deixadas como atividades complementares.

GrMico 8 - Como e feita a avatiac;ao

loobservac;iio .avali~prova Oparticipa.;Ao I

A avaliayao e realizada de acordo com as criterios selecionados pelo

professorde acordo com os conteudosa serem trabalhados.

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57

Ao verificar como e feita a avaliayao desta disciplina 40% dos professores a

realizam par meio da participayao em atividades orais e escritas, 50% utilizam 0

metoda de prova e 10% a observayao do aluno em relayao aD usa do que aprendeu

em seu cotidiano.

Segue abaixo alguns examplos de comentarios que os professores fizeram

sabre 0 Ensino de Ci~ncias:

"0 ensina de ciencias e fundamental para a compreensao do mundo em que

vivemos hoje. E atraves dele que 0 aluno sa reconhece como parte do universe e

como individua, contribuindo para que S8 posicione de maneira critica e consciente

em rela~o aos problemas de seu cotidiano e do mundo." (professora 48 serie).

"Considero importante e que seja realizado de forma pratica, para que os

alunos vivenciem a experiencia, tornando 0 aprendizado significativo'" (professora 1II

e 2" serie).

~As crian9Bs adquirem mais conhecimentos quando trabalhamos

experiencias, 0 ensino de ci~ncias para mim e como urna semente que depende de

cada um para dar bons frutos· (professora 1· serial

~oEnsino de Ci~ncias propicia ao aluno demonstrar seu conhecimento sobre

o mundo atraves dos cinco senti dos, por isso leva 0 aluno a aprender a aprender,

podendo vivenciar conteudosH (professora 38 serie)

Atraves destes comentarios e dos demais que nAo foram citados, pode-se

perceber que a visao do Ensino de Ci~ncias vern se ampliando e 58 modificando

com 0 passar do tempo. Mas ainda nao se faz suficiente para 58 ter um Ensino de

Ciemcias com qualidade, on de 0 aluno possa compreender que e parte do processo

de transforma92o do espac;o e da hist6r:a

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7 CONSIDERA~6ES FINAlS

Toda a ciencia S8 resume em procurar as respostas a problemas e construir

taorias sabre a forma em que 0 mundo funciona, levando a uma compreensao cada

vez mais profunda e completa da realidade em que vive.

o Ensino de Ciencias numa perspectiva socio-construtivista, tern no

questionamento, levantando duvidas e curiosidades que lavern a explorayao e aayao, partindo do professor e direcionando para as alunos, uma das formas que

permite a participac;iio do aluno.

A valorizac;Ao do conhecimento, da experiencia e da vivencia previa das

crianc;as deve ser enfatizada em sala de aula, significando explorar as capacidades

intra e interpessoal, fixando a reta~o professor-aluno-conhecimento.

Naturalmente a atuagao do professor tern Qutras func;oes, como a

aprofundamento e a explora98o de detalhes atraves da proposiyao de atividades

concretas e desafiadoras envolvidas de constantes reflexoes. E. atraves do

questionamento que 0 professor pode levar as crian<;as a investigarem mais a fundo

as temas que se propoem a estudar.

Urn professor de cilmcias que consiste em ser, junto com as alunos, urn

pesquisador, curiosa e ativo, com envolvimento do aluno na explorac;:ao do meio,

nao significa que todos necessitam chegar a mesma conclusao de explorac;ao

cientffica.

Muitos professores reconhecem que tiveram pouco deste tipo de

oportunidade ao longo de sua formac;iio. Por isso e preciso predispor-se a aprender

junto com as alunoz

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59

Descobrir as atrativos de urn trabalho mais criativo, mais envoi vente, e ao

masma tempo, abrir possibilidades para uma aprendizagem mais efetiv8, consiste

em deixar 0 trabalho fluir na experiencia, na observa~o, na pesquisa e no

desempenho de cada aluno. Eo nao limiter 0 trabalho, porque conteudos tem que ser

vencidos, mas deixar extravasar tudo 0 que ° aluno puder.

Tudo isso torna-se importante no ensine de ciltncias, sendo pressupostos

que respaldam a a9aO docente/discente que pod em ser considerados fundamentais

no contexte do estudo realizado.

A pesquisa ora conclufda reafirma as mudan'Y8s que vern ocorrendo na

educat;Ao, mas ainda mostram falhas gravfssimas em relac;a,o a sua pratica

cientifica. Percebeu-se a falta de comprometimento de alguns profissionais, 0 que e

grave,pois nao permite a abertura para inovay6es, preocupam-se apenas em veneer

conteudos da grade curricular, nao estabelecem 1iga~o entre teeria e pratica e nao

valorizam 0 conhecimento previo que os alunos trazem para a sala de aula. Esses

profissionais estao formando indivfduos que apenas reproduzem conceitos ja

formulados e que nao tem atitudes criticas perante e realidade.

E grande a tentac;ao de simplesmente transpor para a sal a de aula uma

adapta980 de experimentos vindos do meio externo. Isso frequentemente resulta em

frustra980 de ambas as partes. Frustra 0 professor, que nao consegue que seus

alunos favam experiencias e "descubram- os fatos que nos parece 6bvios, mas na

realidade nAo sAo. E frustram os alunos, que nao tern maturidade intelectual para

compreender e cumprir sozinhos as etapas do desenvolvimento dos experiment os.

A experi~ncia da pesquisadera como professora da Rede Municipal de

Ensino de Pinhais mostra que a falha tambem esta nos orgao superiores

competentes, no caso ::l Secrataria Municipal de Educ.ayao (SEMED), que prioriza

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60

cursos para atender as disciplinas de portugul!!s e matematica, esquecendo que a

ensina de cilmcias e 0 meio mais fadl da crianc;a compreender 0 processo de

leitura, interpreta980, raciocinio 16gico-rnatematico e S8 desenvolver como urn

cidadao completo e competente com as fun<;6es e obrigatoriedade que envolve todo

a processo de desenvolvimento humano e cientifico/tecnol6gico.

A proposta de Educa,ao do Municipio e inovadora e disponibiliza de

diferentes recursos tecnol6gicos e espa90 fisico apropriado para que a professor

seja criativo e utilize a autonomia em buscar meies para que as aulas nac sejam

monotonas e sem significado para a Cfian~.

o objetivo do trabalho fo; parcial mente atingido, pois as respostas da maiaria

dos professores nao condizem com a realidade encontrada nas escolas. Muitos

dales naG utilizam recursos disponibilizados e tern apenas a sala de aula como

espac;o propicio para a aprendizagem. Com lodas as indica¢es do Referendal

Curricular e a infra-estrutura educacional do municipio de Pinhais, que corresponde

as expectativas da perspectiva apontada, no infcio esperava-se que a pratica

docente fosse mais dinl:lmica e que contribuisse para 0 desenvolvimento cognitiv~ e

social da crianya.

Neste senti do, se faz necessario que a SEMED reveja as ac;Oes pertinentes a

capacita,ao e acompanhamento das a<;6es decorrentes, no senti do de detectar as

falhas no processo que nao permitem uma utiliza~o adequada dos recursos

tecnologicos, estruturais, humanos e outros que est~o a disposi~o das escolas.

Hi! uma necessidade de se investir mais na forma~o continuada, que pal as

autoridades respons8veis, quer pelos proprios professores que,

r.nmprometidamontr. invertem n.::! !'ua pr6pri~ forma9~o ~tll::tlizando-se Pom

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61

consequ~ncia dos avan90s cientificos e tecnol6gicos. visando a melharia da

qualidadeda educa~o.

E, tambem, importante uma aten980 especial as metodologias de ensino, em

que todos as envolvidos sejam responsaveis par uma a<;a.o coletiva, desenvolvida

de forma colaborativa e socializada entre tadas, alunas, professores, familia,

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62

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QUESTIONAHI PARA OS PROFESSORES

QlInl :t turll13 em qut:: kciona'?

) 2-' seric ( ) 3' siTie ( ) 4" seri,

uant:1S horas scm3Ilais uplic:l ::tsaulas ell! c.:iencias.

J. L1nis rcc;uJ"S(JS lItilizHdos panl 0 pJ~U1ejamcnto u.;;ssas aulas?

4. a rOIIl":lkl de cj~ncjas ~ apresent3d(\ atrav~s de experi~HCi:1s prfuicas'!

5. COlli s;"o rc.-:tlizillios C'sses expcrilUcntos?

6. 111<.,)sc1cciol1:1 os cont "(td Sit $o;;rcm tr:-t1Mlhados',)

----------------------- --------------------------8, Como 6 teit:l H :lvnli::ty3o dessa disciplillfi?

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UESTTONAIIT I'AR.\ S ALUNOSDC-:1Sll~ ~)pini;lo do! t;Hlud~ n c;.lrinh~ de.K rdo com:1 legend.l:

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