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Fazendo amigos para Deus A alegria de participar de Sua missão
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1 Construir o Colégio Kobaya, para ensino infantil, fundam
ental e médio,
em Conacri, Guiné.
2 Abrir um
a escola de ensino fundam
ental e um centro de influência
urbano em Buchanan, Libéria.
3 Estabelecer um
centro médico
em Abuja, N
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arões 955
581 112.493
25.641.000Central Africana
137 96
14.285 28.913.000
Leste Nigeriana
683 612
160.053 41.956.425
Leste do Sahel 199
346 27.297
86.871.000N
orte de Gana 902
1.092 198.887
15.073.782N
orte Nigeriana
234 403
45.612 97.075.650
Sul de Gana 927
1.244 166.768
14.390.218Oeste Africana
131 208
34.842 24.458.000
Oeste Nigeriana
297 473
57.691 56.842.925
Oeste do Sahel 58
92 16.255
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5.147 834.183
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Sudão
Sudão do Sul
Uganda
Quênia
Etiópia
Eritreia
Angola
República Democrática
do Congo
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Abuja
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Bobo Diulasso
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FAZENDO AMIGOS PARA DEUS • JUL | AGO | SET 2020
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41146 – LIADP 3º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1
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41146 – LiADP-3Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1
O poder da oração intercessória
VERSO PARA MEMORIZAR: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns
pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua efi cácia, a súplica
do justo” (Tg 5:16).
Leituras da semana: Ap 12:7-9; Ef 6:12; Hb 7:25; Ef 1:15-21; Dn 10:10-14; 1Jo 5:14-16
■ Sábado à tarde, 18 de julho Ano Bíblico: Ec 1-4
O s membros da igreja do Novo Testamento sentiam a necessidade de orar. “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram
cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus” (At 4:31). Observe que os discípulos oraram. Eles ficaram cheios do Espírito Santo e depois anunciaram a Palavra de Deus com intrepidez e confiança.
Havia uma relação direta entre suas orações, o derramamento do Espírito Santo em plenitude e a proclamação poderosa da Palavra de Deus. “Os discípulos [...] não suplicaram essas bênçãos somente para si. Sentiam a responsabilidade que pesava sobre eles. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo e clamavam pelo poder que Cristo havia prometido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 37).
Quando buscamos a Deus e intercedemos pelos outros, Deus atua em nosso coração a fim de nos atrair para Ele e nos dá sabedoria divina para alcançá-los para Seu reino (Tg 1:5). Ele também atua poderosamente na vida dessas pessoas, de maneiras que não podemos ver nem compreender plenamente, a fim de atraí-las a Si (1Jo 5:14-17).
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Lição
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■ Domingo, 19 de julho Ano Bíblico: Ec 5-8
Uma luta cósmica
1. Compare Apocalipse 12:7-9, Efésios 6:12 e 2 Coríntios 10:4. Como essas passagens influenciam nossa compreensão da oração intercessória? As-sinale a alternativa correta:
A. ( ) Na oração, lutamos apenas contra as tentações da carne. B. ( ) Batalhamos em oração contra as forças espirituais do mal, os prin-
cipados e as potestades. Nossa luta não é contra carne nem sangue.
A Bíblia levanta o véu entre o mundo visível e o invisível. Há uma luta entre o bem e o mal, entre as forças da justiça e as forças das trevas,
entre Cristo e Satanás. Nesse conflito cósmico, Deus respeita a liberdade humana. Ele jamais manipulará a vontade nem coagirá a consciência. Ele envia Seu Espírito Santo para convencer homens e mulheres da verdade divina (Jo 16:7, 8). Anjos celestiais entram na batalha para influenciar as pessoas para a eternidade (Hb 1:14). Deus também organiza acontecimen-tos providenciais na vida dessas pessoas para levá-las até Ele.
Porém, o Senhor não coage a consciência. A coerção é contrária ao rei-no de Deus. Ela é oposta ao princípio do amor, que é o fundamento de Seu governo. Nesse aspecto, a oração é muito importante. Embora Deus esteja fazendo tudo o que pode para alcançar as pessoas antes mesmo de orar-mos, nossas orações liberam o imenso poder de Deus. Ele respeita nossa liberdade de escolha de orar por outras pessoas e, à luz do conflito entre o bem e o mal, quando oramos, Ele pode fazer mais do que se não orássemos.
Considere esta declaração com atenção: “Faz parte do plano de Deus nos conceder, em resposta à oração da fé, o que Ele não daria se não pedís-semos assim” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 525). Na guerra entre o bem e o mal, a oração faz a diferença. Quando oramos por alguém que não conhece a Cristo, a oração abre canais de bênção divina para fluir na vida dessas pessoas. Deus honra nossa escolha de orar por elas e atua ain-da mais poderosamente em favor delas.
Ao tratarmos do assunto da oração intercessória, devemos humilde-mente reconhecer que não entendemos completamente a atuação de Deus, mas isso não deve impedir que participemos continuamente das bênçãos que a oração oferece a nós e aos outros.
Por que Deus atua mais poderosamente quando oramos do que quando negligenciamos a oração? Mesmo que não compreendamos plenamente como tudo funciona, por que a advertência bíblica de orar por outras pessoas deve nos levar a fazer exatamente isso?
■ Segunda, 20 de julho Ano Bíblico: Ec 9-12
Jesus: o poderoso Intercessor
2. Leia Lucas 3:21; 5:16; 9:18. O que esses textos revelam sobre a relação en-tre a vida de oração de Jesus e Sua efetividade no ministério?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A vida de Jesus foi de constante comunhão com Seu Pai. No momento de Seu batismo, quando teve início Seu ministério messiânico, Ele ro-
gou pelo poder divino para cumprir o propósito do Céu. O Espírito Santo Lhe concedeu poder para fazer a vontade do Pai e realizar a tarefa que es-tava diante Dele. Na multiplicação de alimento para os cinco mil, na cura do leproso, na libertação dos endemoninhados e em qualquer outra situa-ção, Jesus reconhecia que, na batalha entre o bem e o mal, a oração é uma poderosa arma para derrotar as forças do inferno. A oração é um meio determinado pelo Céu para reunir nossas incapacidades e fraquezas com o poder onipotente de Deus. É um meio de nos elevarmos em direção ao Senhor, que pode tocar o coração daqueles por quem oramos.
3. Leia Lucas 22:31-34 e Hebreus 7:25. Que garantia Jesus deu a Pedro a fim de prepará-lo para as tentações que ele enfrentaria no futuro breve? Que certeza Ele dá a cada um de nós quando enfrentamos tentações?
__________________________________________________________________
Os que ganham pecadores para Cristo são pessoas de oração. Jesus orou nominalmente por Pedro. Ele assegurou ao apóstolo que, no momento de sua maior tentação, Ele estaria orando por ele. Satanás conhecia o poten-cial de Pedro para o avanço do reino de Deus. Planejava fazer todo o pos-sível para destruir a influência positiva desse discípulo de Jesus na igreja cristã. Mas em todas as suas tentações, Jesus estava orando por Pedro, e as orações do Mestre foram respondidas. Que realidade emocionante re-conhecer que o Salvador também ora por nós. Ele nos convida a nos juntar a Ele nessa obra de oração intercessória e apresentar outros nominalmen-te diante de Seu trono.
Nossa persistência em orar certifica que reconhecemos nossa total e absoluta dependência de Deus para alcançar a pessoa por quem estamos orando.
Por quem você está orando atualmente? Por que é tão importante nunca desistir, não importando quanto a situação pareça difícil?
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■ Domingo, 19 de julho Ano Bíblico: Ec 5-8
Uma luta cósmica
1. Compare Apocalipse 12:7-9, Efésios 6:12 e 2 Coríntios 10:4. Como essas passagens influenciam nossa compreensão da oração intercessória? As-sinale a alternativa correta:
A. ( ) Na oração, lutamos apenas contra as tentações da carne. B. ( ) Batalhamos em oração contra as forças espirituais do mal, os prin-
cipados e as potestades. Nossa luta não é contra carne nem sangue.
A Bíblia levanta o véu entre o mundo visível e o invisível. Há uma luta entre o bem e o mal, entre as forças da justiça e as forças das trevas,
entre Cristo e Satanás. Nesse conflito cósmico, Deus respeita a liberdade humana. Ele jamais manipulará a vontade nem coagirá a consciência. Ele envia Seu Espírito Santo para convencer homens e mulheres da verdade divina (Jo 16:7, 8). Anjos celestiais entram na batalha para influenciar as pessoas para a eternidade (Hb 1:14). Deus também organiza acontecimen-tos providenciais na vida dessas pessoas para levá-las até Ele.
Porém, o Senhor não coage a consciência. A coerção é contrária ao rei-no de Deus. Ela é oposta ao princípio do amor, que é o fundamento de Seu governo. Nesse aspecto, a oração é muito importante. Embora Deus esteja fazendo tudo o que pode para alcançar as pessoas antes mesmo de orar-mos, nossas orações liberam o imenso poder de Deus. Ele respeita nossa liberdade de escolha de orar por outras pessoas e, à luz do conflito entre o bem e o mal, quando oramos, Ele pode fazer mais do que se não orássemos.
Considere esta declaração com atenção: “Faz parte do plano de Deus nos conceder, em resposta à oração da fé, o que Ele não daria se não pedís-semos assim” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 525). Na guerra entre o bem e o mal, a oração faz a diferença. Quando oramos por alguém que não conhece a Cristo, a oração abre canais de bênção divina para fluir na vida dessas pessoas. Deus honra nossa escolha de orar por elas e atua ain-da mais poderosamente em favor delas.
Ao tratarmos do assunto da oração intercessória, devemos humilde-mente reconhecer que não entendemos completamente a atuação de Deus, mas isso não deve impedir que participemos continuamente das bênçãos que a oração oferece a nós e aos outros.
Por que Deus atua mais poderosamente quando oramos do que quando negligenciamos a oração? Mesmo que não compreendamos plenamente como tudo funciona, por que a advertência bíblica de orar por outras pessoas deve nos levar a fazer exatamente isso?
■ Segunda, 20 de julho Ano Bíblico: Ec 9-12
Jesus: o poderoso Intercessor
2. Leia Lucas 3:21; 5:16; 9:18. O que esses textos revelam sobre a relação en-tre a vida de oração de Jesus e Sua efetividade no ministério?
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A vida de Jesus foi de constante comunhão com Seu Pai. No momento de Seu batismo, quando teve início Seu ministério messiânico, Ele ro-
gou pelo poder divino para cumprir o propósito do Céu. O Espírito Santo Lhe concedeu poder para fazer a vontade do Pai e realizar a tarefa que es-tava diante Dele. Na multiplicação de alimento para os cinco mil, na cura do leproso, na libertação dos endemoninhados e em qualquer outra situa-ção, Jesus reconhecia que, na batalha entre o bem e o mal, a oração é uma poderosa arma para derrotar as forças do inferno. A oração é um meio determinado pelo Céu para reunir nossas incapacidades e fraquezas com o poder onipotente de Deus. É um meio de nos elevarmos em direção ao Senhor, que pode tocar o coração daqueles por quem oramos.
3. Leia Lucas 22:31-34 e Hebreus 7:25. Que garantia Jesus deu a Pedro a fim de prepará-lo para as tentações que ele enfrentaria no futuro breve? Que certeza Ele dá a cada um de nós quando enfrentamos tentações?
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Os que ganham pecadores para Cristo são pessoas de oração. Jesus orou nominalmente por Pedro. Ele assegurou ao apóstolo que, no momento de sua maior tentação, Ele estaria orando por ele. Satanás conhecia o poten-cial de Pedro para o avanço do reino de Deus. Planejava fazer todo o pos-sível para destruir a influência positiva desse discípulo de Jesus na igreja cristã. Mas em todas as suas tentações, Jesus estava orando por Pedro, e as orações do Mestre foram respondidas. Que realidade emocionante re-conhecer que o Salvador também ora por nós. Ele nos convida a nos juntar a Ele nessa obra de oração intercessória e apresentar outros nominalmen-te diante de Seu trono.
Nossa persistência em orar certifica que reconhecemos nossa total e absoluta dependência de Deus para alcançar a pessoa por quem estamos orando.
Por quem você está orando atualmente? Por que é tão importante nunca desistir, não importando quanto a situação pareça difícil?
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■ Terça, 21 de julho Ano Bíblico: Ct 1-4
As orações intercessórias de Paulo
A oração intercessória é bíblica. Durante todo o seu ministério, Paulo orou pelos novos conversos nas igrejas que ele estabeleceu por meio de
seu ministério evangelístico. Ele acreditava que algo acontecia quando ele orava, algo que não aconteceria se ele não orasse. Embora estivesse separado daqueles a quem amava, o apóstolo reconhecia que eles podiam estar unidos de coração quando orassem uns pelos outros.
4. Leia Efésios 1:15-21. Nas linhas a seguir, liste os diferentes pedidos que Paulo fez a Deus em favor dos efésios:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A oração de Paulo pelos cristãos efésios é notável. Ele orou para que Deus lhes desse sabedoria e discernimento espiritual, que iluminasse a mente deles com a verdade e lhes desse a esperança da vida eterna. Ele também orou para que experimentassem a poderosa atuação do poder de Deus. O Senhor é tão poderoso, tão forte, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, um evento que estabeleceu o fundamento de sua esperança de vida eterna Nele. A oração de Paulo termina lembrando os efésios das ri-quezas da glória de Cristo e Sua herança. Os efésios devem ter ficado mui-to animados, sabendo que Paulo estava orando por eles e conhecendo os pontos sobre os quais ele estava orando.
5. Leia Filipenses 1:3-11 e observe o tom da oração de Paulo. Se você fosse membro da igreja de Filipos e recebesse uma carta como essa, comparti-lhando não apenas o fato de que Paulo estava orando por você, mas tam-bém o conteúdo de sua oração, como você se sentiria e por quê? Quais promessas e advertências encontramos em suas palavras?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Essas palavras são algumas das mais inspiradoras e encorajadoras da Bíblia. Elas estão repletas de promessas, bem como de apelos para que se-jamos preenchidos com o amor, o conhecimento e o discernimento que vêm do conhecimento de Jesus, a fim de que possamos ser tudo o que Deus deseja que sejamos Nele.
■ Quarta, 22 de julho Ano Bíblico: Ct 5-8
Poderes invisíveis em atuação
A oração intercessória é uma arma poderosa na batalha entre o bem e o mal, chamada de “grande conflito”. Uma das revelações mais cla-
ras dessa luta está em Daniel 10.Você deve se lembrar de que o profeta Jeremias havia predito que os judeus
ficariam em cativeiro babilônico por 70 anos. Ao fim da vida de Daniel, esse pe-ríodo estava terminando. Em 539 a.C., Babilônia foi conquistada pelos medos e persas. Então, uma parte do povo retornou para Jerusalém.
No entanto, o profeta estava preocupado com a oposição severa que os ju-deus estavam sofrendo em relação à reconstrução do templo e da cidade de Je-rusalém. Daniel jejuou e orou por três semanas. Ele intercedeu fervorosamente por seu povo. No final desse período, um glorioso ser angelical apareceu a ele.
6. Leia Daniel 10:10-14. Quando as orações de Daniel foram ouvidas e o que temporariamente retardou a resposta divina? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Depois de vinte e um dias. O príncipe da Pérsia atrasou a inter-venção do anjo.
B. ( ) Depois de três meses. A resposta foi retardada por causa do prín-cipe grego.
Quem era o príncipe do reino da Pérsia? Certamente não era Ciro, o rei do Império Persa. É mais provável que a expressão “o príncipe do rei-no da Pérsia” represente Satanás. Jesus o chamou de “príncipe do mundo” (Jo 12:31; 14:30). Paulo o chamou de “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2:2). Se o príncipe da Pérsia representa Satanás, quem é Miguel? O termo Miguel é usado cinco vezes na Bíblia (Ap 12:7; Jd 9; Dn 10:13, 21; 12:1). Um estudo dessas passagens revela que Miguel (que significa “Quem é como Deus”) é outro termo para descrever Jesus como o Comandante de todos os anjos em combate direto contra Satanás. Cristo é o eterno Filho de Deus, preexistente, onipotente e divino. Uma de Suas funções como Comandante dos anjos é derrotar e finalmente destruir Satanás.
Daniel 10 revela essa luta entre o bem e o mal. Enquanto Daniel orava, Miguel, o Todo-Poderoso Jesus, desceu do Céu para derrotar as forças do inferno. Embora às vezes não vejamos, Cristo atua para responder tam-bém às nossas orações de intercessão. Ele é um Salvador poderoso. Nenhu-ma de nossas orações passa despercebida.
Como você vê a realidade do grande conflito em sua vida? O que essa batalha lhe re-vela sobre as escolhas que você precisa fazer?
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41146 – LiADP-3Tri'2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1
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■ Terça, 21 de julho Ano Bíblico: Ct 1-4
As orações intercessórias de Paulo
A oração intercessória é bíblica. Durante todo o seu ministério, Paulo orou pelos novos conversos nas igrejas que ele estabeleceu por meio de
seu ministério evangelístico. Ele acreditava que algo acontecia quando ele orava, algo que não aconteceria se ele não orasse. Embora estivesse separado daqueles a quem amava, o apóstolo reconhecia que eles podiam estar unidos de coração quando orassem uns pelos outros.
4. Leia Efésios 1:15-21. Nas linhas a seguir, liste os diferentes pedidos que Paulo fez a Deus em favor dos efésios:
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A oração de Paulo pelos cristãos efésios é notável. Ele orou para que Deus lhes desse sabedoria e discernimento espiritual, que iluminasse a mente deles com a verdade e lhes desse a esperança da vida eterna. Ele também orou para que experimentassem a poderosa atuação do poder de Deus. O Senhor é tão poderoso, tão forte, que ressuscitou Jesus dentre os mortos, um evento que estabeleceu o fundamento de sua esperança de vida eterna Nele. A oração de Paulo termina lembrando os efésios das ri-quezas da glória de Cristo e Sua herança. Os efésios devem ter ficado mui-to animados, sabendo que Paulo estava orando por eles e conhecendo os pontos sobre os quais ele estava orando.
5. Leia Filipenses 1:3-11 e observe o tom da oração de Paulo. Se você fosse membro da igreja de Filipos e recebesse uma carta como essa, comparti-lhando não apenas o fato de que Paulo estava orando por você, mas tam-bém o conteúdo de sua oração, como você se sentiria e por quê? Quais promessas e advertências encontramos em suas palavras?
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Essas palavras são algumas das mais inspiradoras e encorajadoras da Bíblia. Elas estão repletas de promessas, bem como de apelos para que se-jamos preenchidos com o amor, o conhecimento e o discernimento que vêm do conhecimento de Jesus, a fim de que possamos ser tudo o que Deus deseja que sejamos Nele.
■ Quarta, 22 de julho Ano Bíblico: Ct 5-8
Poderes invisíveis em atuação
A oração intercessória é uma arma poderosa na batalha entre o bem e o mal, chamada de “grande conflito”. Uma das revelações mais cla-
ras dessa luta está em Daniel 10.Você deve se lembrar de que o profeta Jeremias havia predito que os judeus
ficariam em cativeiro babilônico por 70 anos. Ao fim da vida de Daniel, esse pe-ríodo estava terminando. Em 539 a.C., Babilônia foi conquistada pelos medos e persas. Então, uma parte do povo retornou para Jerusalém.
No entanto, o profeta estava preocupado com a oposição severa que os ju-deus estavam sofrendo em relação à reconstrução do templo e da cidade de Je-rusalém. Daniel jejuou e orou por três semanas. Ele intercedeu fervorosamente por seu povo. No final desse período, um glorioso ser angelical apareceu a ele.
6. Leia Daniel 10:10-14. Quando as orações de Daniel foram ouvidas e o que temporariamente retardou a resposta divina? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Depois de vinte e um dias. O príncipe da Pérsia atrasou a inter-venção do anjo.
B. ( ) Depois de três meses. A resposta foi retardada por causa do prín-cipe grego.
Quem era o príncipe do reino da Pérsia? Certamente não era Ciro, o rei do Império Persa. É mais provável que a expressão “o príncipe do rei-no da Pérsia” represente Satanás. Jesus o chamou de “príncipe do mundo” (Jo 12:31; 14:30). Paulo o chamou de “o príncipe da potestade do ar” (Ef 2:2). Se o príncipe da Pérsia representa Satanás, quem é Miguel? O termo Miguel é usado cinco vezes na Bíblia (Ap 12:7; Jd 9; Dn 10:13, 21; 12:1). Um estudo dessas passagens revela que Miguel (que significa “Quem é como Deus”) é outro termo para descrever Jesus como o Comandante de todos os anjos em combate direto contra Satanás. Cristo é o eterno Filho de Deus, preexistente, onipotente e divino. Uma de Suas funções como Comandante dos anjos é derrotar e finalmente destruir Satanás.
Daniel 10 revela essa luta entre o bem e o mal. Enquanto Daniel orava, Miguel, o Todo-Poderoso Jesus, desceu do Céu para derrotar as forças do inferno. Embora às vezes não vejamos, Cristo atua para responder tam-bém às nossas orações de intercessão. Ele é um Salvador poderoso. Nenhu-ma de nossas orações passa despercebida.
Como você vê a realidade do grande conflito em sua vida? O que essa batalha lhe re-vela sobre as escolhas que você precisa fazer?
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■ Quinta, 23 de julho Ano Bíblico: Is 1-4
O foco da oração
Em toda a Bíblia, há uma ênfase na especificidade da oração, que não é um vago desejo do coração. Apresentamos a Deus pedidos específicos.
Jesus orou especificamente por Seus discípulos. O apóstolo Paulo orou es-pecificamente pelos cristãos efésios, filipenses e colossenses e por seus jo-vens colegas, como Timóteo, Tito e João Marcos.
7. Leia 1 Samuel 12:22-24 e Jó 16:21. O que essas duas passagens têm em co-mum? O que elas revelam sobre a oração intercessória? Assinale a alter-nativa correta:
A. ( ) A grande necessidade da oração intercessória e súplica em favor do homem.
B. ( ) A oração intercessória é dispensável.
Tanto Samuel quanto Jó enfatizaram a necessidade de intercessão fer-vorosa, sincera e específica. As palavras de Samuel são bastante fortes: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12:23). Quase ouvimos o eco da oração de Samuel nas palavras de Jó: “Se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o filho do homem pelo seu amigo!” (Jó 16:21, ARC). Suplicar a Deus por homens e mulheres que não conhecem a Cristo é a nossa obra.
8. Leia 1 João 5:14-16. O que acontece quando intercedemos pelos outros? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Deus salva a vida das pessoas por quem oramos. B. ( ) Deus força o coração das pessoas por quem oramos.
Quando oramos pelos outros, tornamo-nos um canal da bênção de Deus para eles. Ele derrama o rio da água da vida do trono do Céu através de nós para essas pessoas. O exército de Satanás treme ao som de uma fer-vorosa intercessão. Ellen G. White descreveu o poder da oração com es-tas palavras: “Satanás não suporta que se apele para seu poderoso Rival, pois teme e treme diante de Sua força e majestade. Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 346). A oração nos conecta com a Fonte do poder divino na luta por ho-mens e mulheres perdidos.
Leia Mateus 18:18, 19. Qual é a relação dessa passagem com a oração intercessória? Esse texto nos incentiva a orar com outras pessoas pela salvação dos que não conhe-cem o Senhor?
■ Sexta, 24 de julho Ano Bíblico: Is 5-7
Estudo adicional
T extos de Ellen G. White: Caminho a Cristo, p. 93-104 (“O Privilégio de Falar com Deus”); Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 18-24 (“Trabalho
Para os Membros da Igreja”).Quando oramos pelos outros, Deus honra nosso compromisso com Ele e nossa
dependência de Seu poder, empregando todos os recursos do Céu para transfor-mar a vida de pessoas. À medida que nossas orações sobem ao Seu trono, seres angelicais entram em ação sob Seu comando. “Anjos ministradores aguardam ao pé do trono para obedecer instantaneamente ao mando de Jesus Cristo no responder a toda oração feita em sinceridade, com fé viva” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 377). Nenhuma oração é perdida nem esqueci-da por Deus. Cada prece é guardada no Céu para ser respondida no momen-to e no lugar que Ele sabe serem os melhores. “A oração da fé nunca se perde; mas dizer que será sempre atendida do modo exato e de acordo com aquilo que esperamos especificamente é presunção” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 231). Que incentivo isso nos dá ao interceder pelo nos-so cônjuge que não conhece a Cristo ou por nossos filhos e filhas, parentes, amigos e colegas de trabalho! Nenhuma oração sincera é perdida. Nem sem-pre vemos respostas nas pessoas pelas quais oramos, mas Deus move o co-ração delas de maneiras que saberemos somente na eternidade.
Perguntas para consideração1. Leia Filipenses 1:19; Colossenses 4:2, 3; e 2 Tessalonicenses 3:1, 2. Du-
rante sua prisão, que certeza Paulo teve por causa das orações dos fili-penses? Pelo que ele pediu aos colossenses e tessalonicenses que orassem em seu favor? Qual é a relação entre essas solicitações por oração inter-cessória e a conquista de pessoas para Cristo?
2. O grande conflito forma a grande narrativa por trás do mundo em que vivemos. Seu conhecimento sobre esse conflito o ajuda a perceber a im-portância da oração? Jesus venceu a guerra, e Seu lado vencerá no fim. Mas, enquanto isso, por que é importante orar e fazer o que podemos para permanecer fiéis e trabalhar pela salvação de pessoas?
3. Quais são alguns obstáculos para uma vida mais eficaz de oração inter-cessória? Quais desculpas você usa para deixar de orar mais por outras pessoas que precisam?
Respostas e atividades da semana: 1. B. 2. Jesus orava muito e, nessa relação de dependência do Pai mediante a oração, conseguiu ter um ministério bem-sucedido. A oração era Sua comunicação direta com o Todo-Poderoso. 3. Jesus garantiu a Pedro que intercederia para que a fé dele não desfalecesse. Ele intercederá por nós. 4. Paulo pe-diu que Deus concedesse aos efésios espírito de sabedoria e de revelação de Seu pleno conhecimento; rogou que os olhos do coração deles fossem iluminados a fim de que eles soubessem qual era a esperança de seu chamado, a ri-queza da glória da sua herança nos santos e a grandeza do poder de Deus. 5. Comente com a classe. 6. A. 7. A. 8. V; F.
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■ Quinta, 23 de julho Ano Bíblico: Is 1-4
O foco da oração
Em toda a Bíblia, há uma ênfase na especificidade da oração, que não é um vago desejo do coração. Apresentamos a Deus pedidos específicos.
Jesus orou especificamente por Seus discípulos. O apóstolo Paulo orou es-pecificamente pelos cristãos efésios, filipenses e colossenses e por seus jo-vens colegas, como Timóteo, Tito e João Marcos.
7. Leia 1 Samuel 12:22-24 e Jó 16:21. O que essas duas passagens têm em co-mum? O que elas revelam sobre a oração intercessória? Assinale a alter-nativa correta:
A. ( ) A grande necessidade da oração intercessória e súplica em favor do homem.
B. ( ) A oração intercessória é dispensável.
Tanto Samuel quanto Jó enfatizaram a necessidade de intercessão fer-vorosa, sincera e específica. As palavras de Samuel são bastante fortes: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós” (1Sm 12:23). Quase ouvimos o eco da oração de Samuel nas palavras de Jó: “Se alguém pudesse contender com Deus pelo homem, como o filho do homem pelo seu amigo!” (Jó 16:21, ARC). Suplicar a Deus por homens e mulheres que não conhecem a Cristo é a nossa obra.
8. Leia 1 João 5:14-16. O que acontece quando intercedemos pelos outros? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Deus salva a vida das pessoas por quem oramos. B. ( ) Deus força o coração das pessoas por quem oramos.
Quando oramos pelos outros, tornamo-nos um canal da bênção de Deus para eles. Ele derrama o rio da água da vida do trono do Céu através de nós para essas pessoas. O exército de Satanás treme ao som de uma fer-vorosa intercessão. Ellen G. White descreveu o poder da oração com es-tas palavras: “Satanás não suporta que se apele para seu poderoso Rival, pois teme e treme diante de Sua força e majestade. Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 346). A oração nos conecta com a Fonte do poder divino na luta por ho-mens e mulheres perdidos.
Leia Mateus 18:18, 19. Qual é a relação dessa passagem com a oração intercessória? Esse texto nos incentiva a orar com outras pessoas pela salvação dos que não conhe-cem o Senhor?
■ Sexta, 24 de julho Ano Bíblico: Is 5-7
Estudo adicional
T extos de Ellen G. White: Caminho a Cristo, p. 93-104 (“O Privilégio de Falar com Deus”); Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 18-24 (“Trabalho
Para os Membros da Igreja”).Quando oramos pelos outros, Deus honra nosso compromisso com Ele e nossa
dependência de Seu poder, empregando todos os recursos do Céu para transfor-mar a vida de pessoas. À medida que nossas orações sobem ao Seu trono, seres angelicais entram em ação sob Seu comando. “Anjos ministradores aguardam ao pé do trono para obedecer instantaneamente ao mando de Jesus Cristo no responder a toda oração feita em sinceridade, com fé viva” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 377). Nenhuma oração é perdida nem esqueci-da por Deus. Cada prece é guardada no Céu para ser respondida no momen-to e no lugar que Ele sabe serem os melhores. “A oração da fé nunca se perde; mas dizer que será sempre atendida do modo exato e de acordo com aquilo que esperamos especificamente é presunção” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 231). Que incentivo isso nos dá ao interceder pelo nos-so cônjuge que não conhece a Cristo ou por nossos filhos e filhas, parentes, amigos e colegas de trabalho! Nenhuma oração sincera é perdida. Nem sem-pre vemos respostas nas pessoas pelas quais oramos, mas Deus move o co-ração delas de maneiras que saberemos somente na eternidade.
Perguntas para consideração1. Leia Filipenses 1:19; Colossenses 4:2, 3; e 2 Tessalonicenses 3:1, 2. Du-
rante sua prisão, que certeza Paulo teve por causa das orações dos fili-penses? Pelo que ele pediu aos colossenses e tessalonicenses que orassem em seu favor? Qual é a relação entre essas solicitações por oração inter-cessória e a conquista de pessoas para Cristo?
2. O grande conflito forma a grande narrativa por trás do mundo em que vivemos. Seu conhecimento sobre esse conflito o ajuda a perceber a im-portância da oração? Jesus venceu a guerra, e Seu lado vencerá no fim. Mas, enquanto isso, por que é importante orar e fazer o que podemos para permanecer fiéis e trabalhar pela salvação de pessoas?
3. Quais são alguns obstáculos para uma vida mais eficaz de oração inter-cessória? Quais desculpas você usa para deixar de orar mais por outras pessoas que precisam?
Respostas e atividades da semana: 1. B. 2. Jesus orava muito e, nessa relação de dependência do Pai mediante a oração, conseguiu ter um ministério bem-sucedido. A oração era Sua comunicação direta com o Todo-Poderoso. 3. Jesus garantiu a Pedro que intercederia para que a fé dele não desfalecesse. Ele intercederá por nós. 4. Paulo pe-diu que Deus concedesse aos efésios espírito de sabedoria e de revelação de Seu pleno conhecimento; rogou que os olhos do coração deles fossem iluminados a fim de que eles soubessem qual era a esperança de seu chamado, a ri-queza da glória da sua herança nos santos e a grandeza do poder de Deus. 5. Comente com a classe. 6. A. 7. A. 8. V; F.
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Anotações
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TEXTO-CHAVE: 1Jo 5:14-16
FOCO DE ESTUDO: Ap 12:17; Hb 7:25; Dn 10:10-14
ESBOÇO
No grande conflito entre o bem e o mal, a oração intercessória é uma arma podero-sa (Ap 12:7-9; 2Co 10:4, 5). A oração não são palavras piedosas usadas de modo repeti-tivo para aquecer nosso coração. Como Ellen G. White diz, a oração é “o abrir do coração a Deus como a um amigo” (Caminho a Cristo, p. 93). É compartilhar com o Senhor nossas alegrias e tristezas, lutas e vitórias, sonhos e decepções. É na oração que nos conecta-mos com o Pai no nível mais profundo. É por meio da intercessão que nos envolvemos na batalha espiritual e imploramos ao Todo-Poderoso pela salvação das pessoas com quem nos preocupamos.
Deus está fazendo tudo o que pode para alcançar as pessoas sem nossas orações, mas Ele é benigno e nunca violará a liberdade de escolha. Nossas orações fazem a diferen-ça porque existem regras básicas no conflito entre o bem e o mal. Uma das leis eternas do Universo é que Deus deu a todo ser humano o livre-arbítrio. Nem todos os demônios do inferno juntos podem nos forçar a pecar, tampouco todos os anjos celestiais reunidos nunca nos obrigariam a fazer o que é certo. Deus voluntariamente Se limita em respeito às nossas escolhas. Ele não usa a força para nos motivar a servi-Lo.
Quando oramos por alguém, isso abre nosso coração às influências divinas. Deus nos dá sabedoria e habilidade para alcançar essa pessoa. Além disso, nossas orações abrem portas para que Deus trabalhe mais poderosamente na vida de outras pessoas. Ele respeita nossa liberdade de escolha e derrama Seu Espírito por nosso intermédio para influenciá-las para Seu reino, liberando os poderes do Céu em favor delas. Nossas orações se tornam o canal que Deus usa para atuar poderosamente sobre os outros e conduzi-los para a vida eterna.
COMENTÁRIO
Uma das passagens mais poderosas da Bíblia sobre a oração intercessória se encontra em 1 João 5:14-16. A passagem começa com a certeza de que Deus ouve nossas orações. “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve” (1Jo 5:14). A palavra “confiança” significa forte segurança e transmite uma sensação de certeza. Confiança é o oposto de dúvida e incerteza. Observe que nossa confiança não está em nossas orações, mas no Deus que as responde. A pro-messa divina de responder às nossas orações não está isenta de condições. Quando nossa