janeiras e aniversÁrios o cati foi à praia -...
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ABRIL DE 2017
O CATI foi à praia...
Pág. 8 Páággggg. 8888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888888
C.A.T.I. – CENTRO DE APOIO À TERCEIRA IDADERua da Igreja Velha, 160 4465- 172 S. M. Infesta
Tel. 22 906 50 57 / Fax. 22 906 08 22www.ca!smi.pt
JANEIRAS E ANIVERSÁRIOS 3/4
TERAPIA COM ANIMAIS 4
DIA DA AMIZADE 5
VISITA DO BISPO AUXILIAR 6
DIA DA MULHER 7
SESSÕES DE POESIA 8/9/10
DIA DO PAI 11
FESTA DE CARNAVAL 12/13
Nesta edição:
N!"#$ %$ V&'"$%&%$(
Não perca, dia 27 de
Maio no CATI.
(Jantar de angariação de fundos)
FESTA DE CARNAVAL
BISPO AUXILIAR DO PORTO VISITA CATI
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EDITORIAL
Caros amigos:
“O amor está no ar” é o nome de uma canção, mas para mim é o sen!mento que eu constato nos
funcionários, voluntários e restantes elementos da Ins!tuição CATI.
Trabalhamos todos com dedicação e amor pelos nossos utentes, seja no dia a dia, como nas festas.
Sinto-me realizada por pertencer a esta FAMÍLIA, que me dá tantas alegrias.
Bem hajam
Um abraço da Presidente,
Graça Guimarães
Ficha Técnica
Diretora da Revista: Dr.ª Graça Guimarães
Redatoras: Sofia Pinto & Daniela Araújo
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
O ano de 2017 iniciou, conforme habitual, com os tradicio-
nais cantares das janeiras, não só na nossa ins!tuição, co-
mo, também, desenvolvemos esta a!vidade em outros
locais, nomeadamente, na Escola de Segunda Oportunidade
(ESOM) e na Escola da Igreja Velha.
O contacto com a ESOM tem vindo a ser desenvolvido ao longo
dos úl!mos dois anos, e temos recebido no CATI diversos alunos
para realizar a!vidades com os nossos utentes.
Deste modo, desta vez, contactamos a escola para lhes proporcio-
nar um momento diferente e a que a maioria nunca assis!u, o can-
tar das janeiras e fomos recebidos no dia 16 de janeiro, de braços
abertos.
Assim, os alunos já estavam à espera para nos receber, nos ouvi-
rem e, também, poderem demonstrar alguns dos seus dotes co-
mo, por exemplo, um deles cantar um rap de improviso dedicado
aos nossos utentes, que foi uma verdadeira surpresa e um lanche
que nos foi amavelmente preparado pelos alunos na disciplina de
culinária, que adoçou o coração de todos os presentes. No final,
criou-se um momento de par!lha e diálogo entre alguns alunos e os utentes, alguns inclusive já se
conheciam através das a!vidades que têm sido desenvolvidas e ficou a promessa de nos voltarmos a
encontrar brevemente.
Após contato da Escola Primária da Igreja Velha, !vemos o prazer de
nos deslocarmos à referida escola no dia 23 de janeiro, para cantar as
janeiras a cerca de 200 crianças, que interagiram de forma muito po-
si!va com os utentes.
Para os utentes do CATI, a a!vidade foi muito posi!va, trazendo-lhes
recordações an!gas, levando-os a cantar, a interagir uns com os ou-
tros, tornando-se, assim, uma tarde muito alegre e de boa disposição.
No final foi-nos oferecido um lanche e visitamos as novas instalações
da escola.
O
na
mo
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“Aqui vimos nós cantar, vimos dar os parabéns...”
Foi com este mote da música “Pastores”, que iniciamos a nossa celebração dedicada aos cantares
das janeiras no dia 25 de janeiro, envolvendo utentes das diversas respostas sociais.
Para iniciar a festa, contamos com a presença de um grupo de jovens da Associação Criança Dife-
rente que nos cantou uma música. De seguida, o nosso grupo de janeiras entoou músicas an!gas
que fizeram a delícia de todos os presentes. Após o cân!co das janeiras, cantamos os parabéns
aos aniversariantes de novembro e dezembro.
Após um primeiro contacto na Semana Sénior A!vo, organizada pelo CATI em setembro de 2016,
que resultou num grande interesse por parte dos nossos utentes, iniciamos no mês de fevereiro a
ação da terapia com animais, mais concretamente com um
cão, de seu nome Tomé.
Deste modo, esta terapia consiste na realização de sessões
semanais, que visam promover, não só a interação com um
animal, mas, também, es!mulam a realização da a!vidade #si-
ca , sempre com o intuito de promover um envelhecimento
a!vo.
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“A &/"3&%$ 4 5/ &/!' 65$ 959;& /!''$”
A a!vidade decorreu no dia 14 de fevereiro e iniciou com a declamação de um poema de Vinicius de
Moraes, que apela aos sen!mentos mais puros e sinceros, como a amizade, por parte da dinamizado-
ra (Técnica Daniela Araújo), que nos fez refle!r acerca da importância de se valorizar os verdadeiros
amigos que nos rodeiam.
O poema termina de um modo muito profundo, quando o poeta refere que
“E eu poderia suportar, embora não sem dor, que
!vessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!”
De seguida, foi narrada e discu!da conjuntamente a lenda de S.Valen!m, e o seu significado nos
tempos que correm, resultando num momento de grande reflexão.
O momento mais esperado foi a troca e leitura de postais com mensagens alusivas ao Dia da Amiza-
de, entre todos os utentes presentes, precisamente como Valen!m deixou escrito à sua amada. Im-
porta salientar que as mensagens foram escritas pelos utentes, no âmbito da a!vidade de Escrita Cri-
a!va. Em jeito de conclusão, terminou-se a sessão com a leitura de uma mensagem de Charles
Chaplin, que tantos sorrisos e gargalhados fez soltar ao longo de tantos anos e que nos deixou as se-
guintes palavras:
“Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma
subs!tui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque dei-
xa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova
de que as pessoas não se encontram por acaso.”
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do voluntário
No dia 21 de fevereiro recebemos uma visita muito especial, que marcou de um modo muito significa-
!vo os nossos utentes, o Bispo Auxiliar do Porto Dom Pio Alves de Sousa.
Deste modo, durante a sua visita Pastoral, !vemos o prazer de receber de braços abertos o Sr. Bispo
que conheceu as instalações do Centro de Dia e da Estrutura Residencial e, ainda, par!lhou algum do
seu tempo a cumprimentar e acarinhar todos os utentes, voluntários e colaboradores, que se sen!-
ram verdadeiramente felizes e em paz.
voluntáriiooooooooooooooooooooooooo
No dia 21 de fevereiro recebemos uma visita muito especial que marcou de um modo muito si
Bispo Auxiliar do Porto visita o Centro de Apoio à Terceira Idade
significa-
de
Ela chega discreta
na metamorfose divina
com seus encantos, sua beleza
Seus vários perfumes, com seu jeito peculiar.
Dá vida ao seco
trazendo vigor da florada
uma eclosão de cores
num calor de amores
em uma brisa que enternece. Crianças brincando na chuva
sobre um céu colorido
olhares sorridentes
pulsando nos movimentos
Ah, doce e bela primavera!
R E V I S T A T R I M E S T R
discretafose divinatos, sua belezaperfumes,
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A a!vidade consis!u em oferecer um cer!ficado a cada uma das
utentes, colaboradoras, voluntárias e estagiárias com um texto
sobre a Mulher. Estes cer!ficados foram oferecidos a todas as
utentes de todas as respostas sociais. Ao almoço, colocou-se também uma bolacha junto com o café.
Mais um mimo para as grandes senhoras do CATI. Da parte da tarde, na resposta social de centro de
dia, a colaboradora Daniela Ferreira em colaboração com a estagiária Sara, realizaram uma a!vidade
diferente, que consis!u em mostrar um apresentação em powerpoint sobre “O que é ser mulher?”. Os
utentes deram a sua opinião, assim como as colaboradoras, tornando-se um momento muito diver!-
do e prazeroso ao mesmo tempo. Em suma, a a!vidade teve um efeito muito posi!vo nas senhoras,
que acharam este gesto tão simbólico algo verdadeiramente surpreendente.
A Beleza de uma Mulher está em…
«A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela car-
rega, ou na maneira que ela penteia os cabelos.
A beleza da mulher tem que ser vista a par!r dos seus olhos, porque essa é a porta
para o seu coração, o lugar onde o amor reside. A beleza da mulher não está nas
marcas do seu rosto.
Mas a verdadeira beleza numa mulher está refle!da na sua alma, está no cuidado
que ela amorosamente tem (pelos outros), na paixão que ela demonstra. E a beleza
de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce!»
E segundos os nossos utentes, a Beleza de uma Mulher está em...
…ser Mãe.
… no conjunto da família.
… no seu comportamento durante a vida.
…tratar bem os filhos e ser uma boa dona de casa.
…ter sempre o amor dos seus filhos.
(
… na sua hones!dade.
…na sua simpa!a.
…ser uma boa avó.
… na amizade que dá.
(Utentes de Escrita Cria!va)
s
to
as
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Sessões de Poesia
Para iniciar o novo ano, !vemos o começo de mais um ciclo de sessões de poesia, desta vez em tor-
no da temá!ca do Natal.
Por conseguinte, no dia 12 de janeiro, o Professor Rui Torres deu início à sessão recordado o “…dia
de Natal” de Fernando Pessoa, contrastando logo de seguida com o Poema de Ary dos Santos, em
que afirma que independentemente da altura do ano, «Natal é em Dezembro / Mas em Maio pode
ser / Natal é em Setembro/ É quando um homem quiser».
Numa perspe!va um pouco mais nostálgica, surge David Mourão Ferreira com a sua “Ladainha dos
Póstumos Natais”, apelando à saudade dos entes queridos e António Gedeão cri!ca o consumismo
exacerbado inerente ao Natal, contudo conclui referido que é «Dia de Confraternização Universal/
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade/ de Sonhos e Venturas./ É dia de Natal.»
O tema escolhido fez palpitar o coração de todos os presentes por todos os sen!mentos e sensa-
ções que lhe são intrínsecas, e ao longo da sessão !vemos a oportunidade de ouvir belíssimas obras
de poetas como José Jorge Letria, Manuel Alegre, Miguel Torga, Vinícius de Moraes, Eugénio de An-
drade, Vitorino Nemésio, entre muitos outros que fizeram a delícia de todos os presentes.
Mais uma vez, contamos a par!cipação dos nossos utentes, que, no final da sessão, já demonstra-
ram interesse e curiosidade sobre o que iria ser abordado em futuras sessões.
Porque é que os Alentejanos semeiam alhos nas
bermas das estradas?
Porque dizem que o alho faz bem à circulação.
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Fevereiro, o mês dedicado ao sen!mento mais puro da amizade e do amor, iniciou com mais uma sessão
de poesia no dia 9 de fevereiro, dirigida pelo Professor Rui Torres, acompanhado pelo João e toda a ses-
são teve por base este tema tão profundo.
Por conseguinte, a sessão teve início com as “Cartas de amor” de Fernando Pessoa que, «são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas».
E como se fala em amor, não poderiam deixar de referir a alusão ao amor de Luís de Camões, pois
“Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desa!na sem doer”.
O encanto seguiu-se com as palavras de Pablo Neruda, com o poema “O Teu
Riso”, em que suplica à sua amada, “Tira-me o pão, se quiseres, / !ra-me o ar,
mas / não me !res o teu riso”.
Seguidamente, viajamos até à idade média com poesia trovadoresca, sendo-
nos apresentadas can!gas de amor e de amigo, poesia de origem popular diri-
gida à pessoa amada, sendo o cavalheiro um sofredor por não ver esse amor
correspondido, devido aos diferentes níveis sociais.
Rumamos, de seguida, até ao século XVI, onde encontramos um poeta italiano,
Michelangelo Buonarro! , que fez a delícia de todos os presentes. Voltamos ao
século XX e a poetas por todos conhecidos, correndo Florbela Espanca, Eugénio
de Andrade, Miguel Torga, Carlos Drummond de Andrade com um jogo/
brincadeira com as palavras amor-humor e referindo “as sem razões do amor”,
entre outros.
Um momento muito especial, contou com a par!cipação de três utentes a ler
poesia, nomeadamente, D. Alice Mota, Sr. Agos!nho e Sr. Oliveira, este úl!mo
tendo recorrido à Bíblia como um dos mais belos tesouros da literatura, que
transmite o amor da forma mais pura. De referir a Carta de S. Paulo aos Corín-
!os que nos apresenta o amor como sendo « …paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus
interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injus!ça, mas se alegra com a verdade.»
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A sessão de poesia do mês de março foi dedicada a diversos te-
mas de vários poetas e poe!sas que já têm vindo a ser referidos
ao longo deste contacto mais intenso com este género literário.
Desta vez, o professor Rui Torres iniciou com um poema da obra
“Sen!mento do Mundo” de Carlos Drummond de Andrade e as
suas “Dentaduras duplas”, uma sá!ra bem-humorada, que nos mostra que através das dentaduras
chega a focalizar a evanescência da vida que se vai aos poucos: "admiráveis presas, mas!gando les-
tas e indiferentes a carne da vida". Do mesmo autor segue-se um outro poema, “Sen!mental” em
que o poeta escreve o nome da pessoa amada com “letras de macarrão” e dada a impossibilidade
de o deixarem sonhar acordado, termina afirmando que “Neste país é proibido sonhar”.
Seguiram-se mais alguns poemas, entre os quais podemos destacar nomes como Florbela Espanca,
José Régio, Fernando Pessoa e Camilo Castelo Branco.
Uma vez que estamos no mês dedicado à Mulher, não podemos deixar de referir “A Rainha” de Pa-
blo Neruda,
“Nomeei-te rainha.
Há maiores do que tu, maiores.
Há mais puras do que tu, mais puras.
Há mais belas do que tu, há mais belas.
Mas tu és a rainha.”
Outro dos poetas já solicitados ao longo das sessões por parte dos utentes foi Bocage e, para com-
templar a sua obra de uma perspe!va dis!nta das habituais, foram-nos apresentados poemas for-
mados a par!r de contos populares, mais concretamente de fábulas. Neste sen!do, escutamos com
muita alegria “A cigarra e a formiga”, “O passarinho preso” e “A raposa e as uvas”.
A par!cipação dos utentes tem sido habitual ao longo das sessões e, desta vez, !vemos o prazer de
ouvir, novamente, o Sr. Oliveira que nos apresentou alguns textos de Migue Torga, o Sr. Agos!nho
que voltou a ler Vinicius de Morais e estreou-se na leitura de Poesia a utente D. Palmira, com dois
textos de um poeta portuense, ficando, deste modo, novamente lançado o desafio a mais utentes
para par!lharem os seus pensamentos neste espaço.
Para terminar, o “Mar Português” galgou o nosso solo, onde todos concluímos que “Valeu a pena?
Tudo vale a pena / Se a alma não é pequena.”
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Dia do
Comemoração de Aniversários
O mês de março é dedicado a duas figuras deveras importantes, se por um lado no dia 8 se dedicou o
dia a todas as mulheres, não poderíamos esquecer o papel masculino. Por conseguinte, foi no dia 19 de
março que foi entregue a todos os senhores o Cer!ficado de Homem do Ano, felicitando e exaltando as
qualidades de todos os nossos utentes, colaboradores, voluntários e estagiários. Neste sen!do, em se-
melhança ao que foi realizado no dia da Mulher, lançamos o desafio aos nossos utentes sobre o verda-
deiro valor de um Homem, tendo refle!vo e concluído o seguinte:
O verdadeiro valor de um Homem está em…
…na sua bondade e hones!dade.
… ser um bom marido e um bom pai.
…em ser um companheiro fiel.
…em ser um bom chefe de família.
…em ser capaz de defender e proteger a sua família.
…na sua dignidade e compreensão.
… nas suas a!tudes e comportamentos.
…no respeito, dignidade e compreensão.
… na sua beleza interior.
(Utentes de Escrita Cria!va)
«O valor do homem está na força do seu coração, na nobreza dos seus sonhos e na hones!dade com
que luta para os alcançar.»
Para celebrar os aniversários do mês de janeiro e fevereiro,
recebemos no dia 23 de março o grupo de cavaquinhos
“Briosos de Águas Santas”, que nos brindaram com música
popular portuguesa, bem ao gosto dos nossos utentes.
Foi com muitos aplausos, alegria e sa!sfação que todos os presentes recebe-
ram este magnífico grupo, que prometeu cá voltar.
Após o espetáculo, seguiu-se o lanche comemora!vo dos aniversários, lanche
esse par!lhado com o grupo convidado.
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Este ano a festa de Carnaval consis!u numa recriação do programa
televisivo “A Tua cara não me é estranha”, onde foi solicitado aos utentes, colaboradores, vo-
luntários e estagiários par!cipantes que encarnassem determinados ar!stas portugueses ou
estrangeiros e os retratassem no palco. Contamos, assim, com variadíssi-
mos nomes, nomeadamente, The Beatles, Quim Barreiros, Carmem Mi-
randa, Tony de Matos, José Cid, Beatriz Costa, Maria Clara, Rui Veloso,
Marco Paulo, Carlos do Carmo, Broa de Mel, Doce, ABBA, a canção “Mãe
querida” interpretada por estagiários e colaboradora. Como apresentado-
ras, muito nos honrou contar com a presença de duas grandes senhoras
da canção, Edit Piáf e Maria Callas, interpretadas pela Sr.ª Presidente Dr.ª
Graça Guimarães e pela Vice-presidente Eng.ª Marília, respe!vamente.
EsEste ano a f festa d de CaCarnavalal consisis!s!u numa rec
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Entre os momentos de playback, !vemos a presença de dois cantores ao vivo, Ruben, que interpre-
tou o tema “Porto sen!do” de Rui Veloso, acompanhado pelo Prof. Pedro Matos na guitarra, e a
utente D. Filomena que interpretou Maria Clara com “Figueira da Foz”. Tivemos, ainda, um momento
cómico com a interpretação de Ivone Silva e Camilo de Oliveira, retratados pelas técnicas Sofia Pinto
e Daniela Araújo. Após esta tarde de música, cantaram-se os parabéns aos aniversariantes de dezem-
bro e janeiro. Finda esta tarde de festa, sobrou um clima de muito posi!vismo, alegria e bem-estar.
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R E V I S T A T R I M E S T R A L R E V I S T A T R I M E S T R A L
A Tasquinha do CATI
PREPARAÇÃO
Pré-aqueça o forno a 180º. Enquanto isso, bata os ovos com o açúcar até formar um creme homogé-
neo. Adicione os restantes ingredientes, mexendo bem, e leve a assar em forma untada por 45 minu-
tos (ou até o palito sair seco).
Para a cobertura:
Num tachinho com o lume no mínimo, para não deixar ferver, derreta o chocolate com a manteiga
(não é necessário banho-maria). Adicione as natas aos poucos, à medida que o chocolate for amole-
cendo devagar, e vá mexendo até obter um creme brilhante. Acrescente o açúcar e mexa mais um mi-
nuto. Deite sobre o bolo desenformado com a ajuda de uma espátula e prepare-se para os elogios.
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INGREDIENTES PARA O BOLO: · 4 ovos
· 2 chávenas de chá de açúcar
· 2 chávenas de chá de farinha
· 1 chávena de chá de óleo
· 1 chávena de chá de leite
· 1 chávena de chá de chocolate em pó
· 1 colher de sobremesa de fermento em pó
INGREDIENTES PARA A COBERTURA (OPCIONAL, MAS ALTAMENTE RECOMENDADA)· 1 tablete de chocolate de cozinha
· 100 ml de natas
· 1 colher de sopa de manteiga
· 1 colher de sopa de açúcar
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
A Qtulo de curiosidade, sabe o que significa…?
Calcanhar de Aquiles é uma expressão popular que significa o ponto fraco de alguém e transmite a
ideia de fraqueza e vulnerabilidade. É o ponto onde uma pessoa se sente mais frágil, não possuindo
domínio suficiente para controlar uma determinada situação.
Segundo a mitologia grega, Aquiles era um grande guerreiro, filho do rei Peleu (rei dos mirmidões) e
de Té!s, deusa grega do mar. Té!s tencionava garan!r a imortalidade do seu filho ao mergulhá-lo nas
águas do rio Es!ge. Foi dessa forma que Aquiles se tornou
invulnerável, exceto no único ponto por onde Té!s o segu-
rou e que não foi molhado: o calcanhar.
Aquiles venceu muitas batalhas na Guerra de Tróia, porém
uma profecia indicava que morreria nessa guerra. E assim
foi. Após matar Heitor e arrastar o seu corpo por Tróia,
Páris, irmão de Heitor trespassou uma flecha pelo calca-
nhar do guerreiro Aquiles e o matou.
Se cada um vai a casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá. Porque se cada um não fosse a casa de cada um porque cada um não queria que cada um fôsse lá.
Otorrinolaringologista
Não confunda
Ornitorrinco com
Otorrinolaringologista,
Ornitorrinco com ornitologista,
Ornitologista com
Otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco
É ornitorrinco,
Ornitologista é ornitologista
E otorrinolaringologista é
Otorrinolaringologista.
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Um dia uma menina caminhava serenamente pela es-
trada, quando, improvisamente, começou a ouvir gri-
tos do outro lado do muro.
Curiosa, aproximou-se e viu um grupo de pessoas que
parecia que estavam a jogar a um jogo, mas sem bola.
Corriam, gritavam, usavam de violência entre eles.
A menina olhava e pensava...que jogo estranho! Olhou para o outro lado e viu um grupo de meninas
que estavam de lado muito tristes e algumas até choravam. Timidamente aproximou-se delas e disse:
Porque estais tristes? Também quereis jogar?
Responderam elas: Oh, não! Não podemos jogar com elas, somos poucas, e a nossa equipa é inferior!
Perguntou a menina de novo: não percebo porque aqueles jogadores são tao maus e como se chama
este jogo? Responderam-lhe: este chama-se o jogo do mal, observa os nomes escritos nas suas cami-
solas, cada jogador tem um papel e compreenderás!
A menina que não !nha notado isso começou a ler: o primeiro era avareza, o segundo era ódio, ou-
tro soberba, inveja, indiferença, luxúria, per#dia, e assim por diante, mas o maior era genocídio! A
menina perguntou com tristeza, mas neste jogo não há espectadores?! Responderam-lhe: oh, são
imensos! É um jogo que gostam muito e está
muito difundido pela terra e que se espalha
cada vez mais, por isso estamos tristes!
Delicadamente, a menina sorriu e disse:
“Vamos lá, não fiqueis tristes, demos as mãos
e juntas vamos procurar pessoas que não
queiram este péssimo jogo e vereis que muitas
se unirão a nós e seremos muitos. A propósito
como vos chamais?”. A primeira respondeu,
chamo-me Paz, outra Perdão, outra Fé, Carida-
de, Piedade, Amor… e tu como te chamas? O
meu nome é Esperança!
CONTO DO MÊS....
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Milhões de árvores no mundo são plantadas acidentalmente
por esquilos que enterram nozes e não lembram onde as
esconderam.
O envelhecimento é um processo progressivo e con'nuo que traz consigo diversas alterações bioquí-
micas e funcionais. Existem diversas patologias que a!ngem os idosos, comprometendo aos poucos a
execução de a!vidades diárias simples, ocasionando uma redução progressiva na autonomia e na
adaptação natural ao meio em que vivem. Com isso, o risco de sofrerem quedas torna-se cada vez
maior à medida que a idade aumenta, e existem diversos fatores que estão envolvidos neste evento,
principalmente os que estão relacionados com as condições inadequadas do ambiente domés!co.
Considerando que a queda ocorre principalmente em ambiente domés!co podemos preveni-la com
medidas simples que possam facilitar a execução de a!vidades diárias dentro de casa.
Cada divisão merece especial atenção:
Na Casa de Banho:
1. Use tapetes de borracha an!derrapantes;
2. Mantenha uma boa iluminação u!lizando lâmpadas fluorescentes;
3. U!lizar cores diferentes na parede e no piso;
4. Instalar barras de apoio laterais e aumentar a altura da sanita;
No Quarto:
1. Usar tapetes fixos ao chão e não encerar o piso;
2. Usar sapatos com sola an!derrapante;
3. Ajustar a altura da cama e colchão firme;
4. Ter um interruptor de luz próximo à cama;
Na Sala:
1. Deixar o caminho livre;
2. Preferir sofás firmes e altos;
3. U!lizar poltronas com braços;
Nas Escadas:
1. Deve possuir corrimão nas laterais;
2. Estar livre de objetos;
3. U!lizar fitas an!derrapantes nos degraus;
4. Ter interruptores de luz na parte superior e inferior da escada;
Prevenir quedas em idosos
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PASSATEMPOS
Horizontais: 1– Malcriado. 2– Desinteresse. 3– Lá; subtrai; ves\do. 4– Desligue; doen-tes. 5– Espesso; triste. 6– Calma; vinham. 7- Receber (futuro do conjun\-vo); acompanhado. 8– Rebelde. 9– Favoreceram.
Ver\cais: 1– Abaixariam. 2– Desatara. 3– Tira; baixe (inv.); roube. 4— Separe; indiferenças. 5– Tarde; verde. 6- Aqui; chorar. 7– Alegria; desconheço. 8– U\lidades. 9– Fugimos
Resolva as palavras cruzadas por meio de antónimos (palavras opostas)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Acordei, quando levantei os braços, mexi o
joelho, virei o pescoço… tudo fez
“crec”…
“crec”…
“crec”…
Cheguei a uma conclusão::
Não estou velho, estou crocante!!!
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Mandala
Sente-se confortavelmente, escolha material para pintar e descontraia, colorindo
esta imagem que o/a vai ajudar a entrar num ritmo relaxante, com o obje!vo de
tranquilizar a sua mente e proporcionar-lhe horas de puro entretenimento.
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R E V I S T A T R I M E S T R A L
Agradecemos a todos aqueles que, das mais diversas formas, colaboraram na elaboração
da revista “Jovens de Espírito”
Com o apoio
Apoio Domiciliário
Venda de produtos geriátricos
Av. do Conde, 5664
4465-093 S. Mamede de Infesta - MTS
Tel. 22 2421753 Email: [email protected]
www.afectus.pt Acunpuntura-Psicologia-Massoterapia
Rua Dr. Eduardo Santos Silva, 70
4200-278 Porto
Tel. 22 5401502
Www.clinicanmg.com
Clinica Geral-Medicina Dentária-Osteopa!a-Enfermagem
Este espaço des!na-se a possíveis en!dades/empresas que queiram patrocinar a nossa revista...