jardins de chaumont no mam do ibirapuera

121

Upload: alexsandro-souza

Post on 22-Mar-2016

222 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Festival de Jardins do MAM no Ibirapuera foi uma adaptação do festival francês de Chaumont aos jardins do parque na capital paulista, que além dos nove nichos criados no ambiente, gerou um livro com detalhes dos jardins, sua construção e textos de seus idealizadores. Sob a curadoria de Felipe Chaimovitch e Chantal Colleu-Dumont, o festival expôs o trabalho de Beatriz Milhazes, Ernesto Neto e Daisy Cabral Nogueira, Pazé, Florence Mercier, Louis Benech, Michel Racine e Béatrice Saurel, Christine e Michel Péna, Erik Borja, Dimitri Xenakis e Maro Avrabou. Quer saber mais sobre este e outros projetos? Acesse dinamodesign.co.

TRANSCRIPT

Page 1: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

9 7 8 8 5 8 6 8 7 1 4 9 8

I S B N 9 7 8 - 8 5 - 8 6 8 7 1 - 4 9 - 8

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

chaumont_catalogo_capa_1011245_saida.pdf 11/25/10 4:49:13 PM

Page 2: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 3: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

patrocínio colaboraÇão parceria incentivo

22.09.2010 – 31.12.2010

PATROCÍNIO REALIZAÇÃO COLABORAÇÃO INCENTIVOPARCERIA

curatorship

Page 4: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

patrocínio colaboraÇão parceria incentivo

22.09.2010 – 31.12.2010

PATROCÍNIO REALIZAÇÃO COLABORAÇÃO INCENTIVOPARCERIA

curatorship

Page 5: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 6: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 7: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 8: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 9: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 10: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 11: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

sumário

contents

13 ApresentAção

introduction

Milú Villela

15 o FestivAl internAcionAl de JArdins de chAumont-sur-loire

17 the international Garden Festival oF the chaumont-sur-loire

17 você tem Fome de quê? JArdins e AlimentAção no século XXi

What are You hunGrY For? Gardens and Food access

in the tWentY-First centurY

Felipe chaiMoVich

23 JArdim: o pão e A pAz

Garden: Bread and Peace

Frei Betto

27 JArdins

gardens

29 Beatriz Milhazes, ArpoAdor

37 ernesto neto & daisy caBral nogueira, ovogênese, jArdim

45 pazé, Cereus

53 Florence Mercier, grAin de Couleur

61 louis Benech, vergé etouffé pAr le ChAmp

69 Michel racine & Béatrice saurel, pique-nique à l’ibirApuerA

77 christine & Michel péna, le jArdin Amuse-gueule

85 erik Borja, CeréAles

93 diMitri Xenakis & Maro aVraBou, le ConservAtoire des goûts et des Couleurs

102 montAgem

makinG oF

Page 12: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

sumário

contents

13 ApresentAção

introduction

Milú Villela

15 o FestivAl internAcionAl de JArdins de chAumont-sur-loire

17 the international Garden Festival oF the chaumont-sur-loire

17 você tem Fome de quê? JArdins e AlimentAção no século XXi

What are You hunGrY For? Gardens and Food access

in the tWentY-First centurY

Felipe chaiMoVich

23 JArdim: o pão e A pAz

Garden: Bread and Peace

Frei Betto

27 JArdins

gardens

29 Beatriz Milhazes, ArpoAdor

37 ernesto neto & daisy caBral nogueira, ovogênese, jArdim

45 pazé, Cereus

53 Florence Mercier, grAin de Couleur

61 louis Benech, vergé etouffé pAr le ChAmp

69 Michel racine & Béatrice saurel, pique-nique à l’ibirApuerA

77 christine & Michel péna, le jArdin Amuse-gueule

85 erik Borja, CeréAles

93 diMitri Xenakis & Maro aVraBou, le ConservAtoire des goûts et des Couleurs

102 montAgem

makinG oF

Page 13: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

12 13

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) destaca-se pelas iniciativas pioneiras nos campos da arte e da cultura. A realização do Festival de Jardins do MAM no Ibirapuera con-sagra esse pioneirismo ao proporcionar aos visitantes do parque mais querido de São Paulo uma mostra internacional de jardins, algo inédito no circuito brasileiro das artes.

Para esta exposição única, o MAM-SP convidou artistas e paisagistas brasileiros e franceses a refletir sobre os significados material e simbólico da alimentação, tema de importância crucial para a humanidade, sobretudo neste momento em que os modos de produção agrícola e de distribuição de alimentos têm forte impacto no ambiente e na sociedade. O tema da alimentação conduz, assim, a um outro tema fundamental no mundo contemporâneo: a ecologia.

Com a colaboração da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e do Domaine de Chaumont-sur-Loire, que organiza o festival na França desde 1992, o MAM-SP possibilita aos artistas investigar as relações entre arte e ecologia, e, ao público, vivenciá-las no contato com os jardins.

Apresentação

milú villelA

presidente do museu de Arte modernA de são pAulo

president oF the Museu de arte Moderna de são paulo

Introduction

The Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) stands out for its pioneering initiatives in the fields of art and culture. The MAM Garden Festival at Ibirapuera typifies this pioneering spirit

by offering visitors to the most beloved park of São Paulo an international show of gardens, an unprecedented event in the Brazilian art world.

For this unique exhibition, MAM-SP invited Brazilian and French artists and landscape designers to reflect on the material and symbolic meanings of food, a crucially

important issue to humanity, above all in these times in which the modes of agricultural production and food distribution greatly impact the environment

and society. The topic of food, therefore, leads to another fundamental theme in the contemporary world: ecology.

In collaboration with the Secretaria do Verde e do Meio Ambiente and of the Domaine de Chaumont-sur-Loire, which has organized its own

International Garden Festival in France since 1992, MAM-SP enables the artists to explore the relationships between art and ecology.

The public, in turn, is able to experience these relationships through contact with the gardens.

Page 14: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

12 13

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) destaca-se pelas iniciativas pioneiras nos campos da arte e da cultura. A realização do Festival de Jardins do MAM no Ibirapuera con-sagra esse pioneirismo ao proporcionar aos visitantes do parque mais querido de São Paulo uma mostra internacional de jardins, algo inédito no circuito brasileiro das artes.

Para esta exposição única, o MAM-SP convidou artistas e paisagistas brasileiros e franceses a refletir sobre os significados material e simbólico da alimentação, tema de importância crucial para a humanidade, sobretudo neste momento em que os modos de produção agrícola e de distribuição de alimentos têm forte impacto no ambiente e na sociedade. O tema da alimentação conduz, assim, a um outro tema fundamental no mundo contemporâneo: a ecologia.

Com a colaboração da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e do Domaine de Chaumont-sur-Loire, que organiza o festival na França desde 1992, o MAM-SP possibilita aos artistas investigar as relações entre arte e ecologia, e, ao público, vivenciá-las no contato com os jardins.

Apresentação

milú villelA

presidente do museu de Arte modernA de são pAulo

president oF the Museu de arte Moderna de são paulo

Introduction

The Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) stands out for its pioneering initiatives in the fields of art and culture. The MAM Garden Festival at Ibirapuera typifies this pioneering spirit

by offering visitors to the most beloved park of São Paulo an international show of gardens, an unprecedented event in the Brazilian art world.

For this unique exhibition, MAM-SP invited Brazilian and French artists and landscape designers to reflect on the material and symbolic meanings of food, a crucially

important issue to humanity, above all in these times in which the modes of agricultural production and food distribution greatly impact the environment

and society. The topic of food, therefore, leads to another fundamental theme in the contemporary world: ecology.

In collaboration with the Secretaria do Verde e do Meio Ambiente and of the Domaine de Chaumont-sur-Loire, which has organized its own

International Garden Festival in France since 1992, MAM-SP enables the artists to explore the relationships between art and ecology.

The public, in turn, is able to experience these relationships through contact with the gardens.

Page 15: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

18 19

propriedades: as hortas ornamentais. Tais jardins mesclavam flores com vegetais comestíveis, seguindo desenhos de canteiros geométricos e dispondo as plantas segundo suas cores, o que permitia criar um misto de jardim aprazível com horta utilitária. Tais jardins evoluí-ram para hortas e pomares experimentais, que permitiram o desenvolvimento de novas formas de cultivo de alimentos, aumentando a produtividade agrícola na França a partir do século XVII.

O festival do Parque do Ibirapuera toma o caminho contrário ao utilitarismo daqueles hor-tos alimentares: em vez de fomentar experimentos que aumentem a produtividade agrícola, buscou-se uma experiência do jardim como obra de artifício. Cada uma das dez unidades será recortada nos gramados e caminhos de pedrisco do tão conhecido parque paulistano. Diversas implantações, como altos cactos e labirintos, irrompem da paisagem plana, convidando a piqueniques ou à contemplação meditativa.

O Ibirapuera caracteriza-se por um ajardinamento que alterna imensos gramados e conjuntos densamente arborizados, simulando áreas de selva destacadas por extensões horizontais: nesse modelo de parque, cria-se a aparência de uma natureza selvagem suavizada por longas perspectivas abertas. No Brasil, tal tipo de paisagem artificial tende a ser con-fundida com a natureza mesma, pois biomas como a Mata Atlântica se assemelham aos bosquetes do Ibirapuera. De fato, a experiência com ambientes vegetais da população urbana que frequenta o Ibirapuera por vezes se restringe ao passeio nesse mesmo parque, pois é difícil o contato habitual do paulistano com locais fora da cidade. Mas no jardim tudo é conservado dentro de limites planeja-dos: as plantas são aparadas; as veredas, limpas; as árvores, podadas.

at the time, the arrival of the South American specimens aroused great interest among French château owners, who installed a new genre of gardens on their properties: ornamental food gardens. These gardens mixed flowers with edible vegetables, following designs of geometric

beds and arranging the plants according to color, which allowed for the comingling of the pleasure garden and the utilitarian food plot. Such gardens evolved into

experimental gardens and orchards, which allowed for the development of new forms of food cultivation, and in turn, an increase in agricultural

production in France from the 17th century onwards.

The festival at Ibirapuera Park takes an alternate path to the utilitarian-ism of those food gardens. Rather than fostering experimentation to increase agricultural production, this search is for an experience of the garden as a work of artifice. Each of the ten units will be cut into the lawns and gravel paths of the widely popular park. The diversity of plantings, such as tall cacti and labyrinths, erupt from the flat

landscape, inviting to picnics or meditative contemplation.

Ibirapuera is characterized by a design that alternates between immense lawns and dense tree hammocks, in simulation of prairies

marked by horizontal plains. This park model gives rise to the appear-ance of a natural woodland setting softened by long open perspectives. In Brazil, this type of artificial landscape tends to be confused with nature

itself, for biomes such as the Mata Atlântica [Atlantic Forest] look similar to Ibirapuera’s miniforests. As a matter of fact, for many of the urban

residents who usually go to the park, Ibirapuera provides the only expe-rience they have with plant environments, for it is difficult for residents of São Paulo to routinely visit areas outside of the city. But in the garden,

everything is conserved within planned borders: plants are trimmed; paths are cleaned; trees are pruned. Thus, frequenting Ibirapuera Park may rein-force a false image of nature as something stable and balanced.

Page 16: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

18 19

propriedades: as hortas ornamentais. Tais jardins mesclavam flores com vegetais comestíveis, seguindo desenhos de canteiros geométricos e dispondo as plantas segundo suas cores, o que permitia criar um misto de jardim aprazível com horta utilitária. Tais jardins evoluí-ram para hortas e pomares experimentais, que permitiram o desenvolvimento de novas formas de cultivo de alimentos, aumentando a produtividade agrícola na França a partir do século XVII.

O festival do Parque do Ibirapuera toma o caminho contrário ao utilitarismo daqueles hor-tos alimentares: em vez de fomentar experimentos que aumentem a produtividade agrícola, buscou-se uma experiência do jardim como obra de artifício. Cada uma das dez unidades será recortada nos gramados e caminhos de pedrisco do tão conhecido parque paulistano. Diversas implantações, como altos cactos e labirintos, irrompem da paisagem plana, convidando a piqueniques ou à contemplação meditativa.

O Ibirapuera caracteriza-se por um ajardinamento que alterna imensos gramados e conjuntos densamente arborizados, simulando áreas de selva destacadas por extensões horizontais: nesse modelo de parque, cria-se a aparência de uma natureza selvagem suavizada por longas perspectivas abertas. No Brasil, tal tipo de paisagem artificial tende a ser con-fundida com a natureza mesma, pois biomas como a Mata Atlântica se assemelham aos bosquetes do Ibirapuera. De fato, a experiência com ambientes vegetais da população urbana que frequenta o Ibirapuera por vezes se restringe ao passeio nesse mesmo parque, pois é difícil o contato habitual do paulistano com locais fora da cidade. Mas no jardim tudo é conservado dentro de limites planeja-dos: as plantas são aparadas; as veredas, limpas; as árvores, podadas.

at the time, the arrival of the South American specimens aroused great interest among French château owners, who installed a new genre of gardens on their properties: ornamental food gardens. These gardens mixed flowers with edible vegetables, following designs of geometric

beds and arranging the plants according to color, which allowed for the comingling of the pleasure garden and the utilitarian food plot. Such gardens evolved into

experimental gardens and orchards, which allowed for the development of new forms of food cultivation, and in turn, an increase in agricultural

production in France from the 17th century onwards.

The festival at Ibirapuera Park takes an alternate path to the utilitarian-ism of those food gardens. Rather than fostering experimentation to increase agricultural production, this search is for an experience of the garden as a work of artifice. Each of the ten units will be cut into the lawns and gravel paths of the widely popular park. The diversity of plantings, such as tall cacti and labyrinths, erupt from the flat

landscape, inviting to picnics or meditative contemplation.

Ibirapuera is characterized by a design that alternates between immense lawns and dense tree hammocks, in simulation of prairies

marked by horizontal plains. This park model gives rise to the appear-ance of a natural woodland setting softened by long open perspectives. In Brazil, this type of artificial landscape tends to be confused with nature

itself, for biomes such as the Mata Atlântica [Atlantic Forest] look similar to Ibirapuera’s miniforests. As a matter of fact, for many of the urban

residents who usually go to the park, Ibirapuera provides the only expe-rience they have with plant environments, for it is difficult for residents of São Paulo to routinely visit areas outside of the city. But in the garden,

everything is conserved within planned borders: plants are trimmed; paths are cleaned; trees are pruned. Thus, frequenting Ibirapuera Park may rein-force a false image of nature as something stable and balanced.

Page 17: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

14 15

Criado em 1992, o festival é instalado à sombra do castelo de Chaumont-sur-Loire com o objetivo de evidenciar a riqueza e a diversidade da arte dos jardins de hoje e de mostrar a abundância de tendências nesse campo.

Nossos jardins efêmeros são renovados anualmente a partir de um tema, ensejando a rea-lização de um concurso internacional. A escolha dos paisagistas, a criatividade e a diversi-dade das técnicas e das propostas apresentadas, assim como o entusiasmo exponencial do público pela natureza e pelos jardins, fazem de Chaumont um lugar de encontros especiais, um canteiro de talentos e de ideias novas.

Juntamente com o festival, o parque de paisagens, o vale das brumas, a senda dos ferros selvagens, a horta biológica e o jardim infantil propõem ao público jardins permanentes que, evoluindo ao longo das estações, valeram a Chaumont o título de “jardim notável”.

Desde 2008, o festival está inscrito em um Centro de Artes e Natureza que desenvolve um projeto de arte contemporânea que permite acolher anualmente no Domaine, desde então propriedade da Région Centre, vinte exposições e instalações de artistas vindos do mundo inteiro.

É uma grande honra para o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire ser con-vidado do MAM-SP. A melhor resposta a esse convite é levar ao Brasil grandes paisagistas franceses da atualidade. Louis Benech, Michel Racine & Béatrice Saurel, Christine & Michel Péna, Dimitri Xenakis & Maro Avrabou, Erik Borja, Florence Mercier conceberam para o Parque do Ibirapuera, com muito entusiasmo e imagina ção, jardins sobre o tema da alimentação, essencial para o mundo de hoje e de amanhã.

Established in 1992, this festival is held in the shadows of the Château Chaumont-sur-Loire to showcase the richness and diversity of the art of today’s gardens and to display the multiple tendencies in the field.

Our ephemeral gardens are renovated annually based on a theme, providing the opportunity to hold an international contest. The selection of designers, the creativity, and the diversity

of techniques and the perspectives presented all make Chaumont an indisputable meeting place, a nursery for talent and new ideas.

In conjunction with the festival, the landscape park, the valley of the mists, the wild iron pathway, the organic vegetable garden, and the children’s garden present permanent

gardens to the public which, evolving throughout the seasons, justify Chaumont’s rec-ognition as a “remarkable garden.”

In 2008, the Domaine was acquired by Région Centre. Since 2008, the festival has been registered with the Center for Art and Nature which conducts contemporary art projects bringing twenty artist exhibitions and installations from around the

world to the Domaine each year.

It is a great honor for the International Garden Festival of the Chaumont-sur-Loire to be a guest of MAM-SP. The best reply to this invitation is to bring to Brazil a

few of today’s great French landscape designers. Louis Benech, Michel Racine & Béatrice Saurel, Christine & Michel Péna, Dimitry Xenakis & Maro Avrabou,

Erik Borja, and Florence Mercier, with great enthusiasm and imagination, have conceived gardens for Parque do Ibirapuera around the theme of food access, essential for the world of today and tomorrow.

O Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire

chAntAl colleu-dumond

diretorA do domAine e do FestivAl internAcionAl

de JArdins de chAumont-sur-loire

director oF the doMaine and oF the international garden FestiVal

oF the doMaine de chauMont-sur-loire

The International Garden Festival of the Chaumont-sur-Loire

Page 18: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

14 15

Criado em 1992, o festival é instalado à sombra do castelo de Chaumont-sur-Loire com o objetivo de evidenciar a riqueza e a diversidade da arte dos jardins de hoje e de mostrar a abundância de tendências nesse campo.

Nossos jardins efêmeros são renovados anualmente a partir de um tema, ensejando a rea-lização de um concurso internacional. A escolha dos paisagistas, a criatividade e a diversi-dade das técnicas e das propostas apresentadas, assim como o entusiasmo exponencial do público pela natureza e pelos jardins, fazem de Chaumont um lugar de encontros especiais, um canteiro de talentos e de ideias novas.

Juntamente com o festival, o parque de paisagens, o vale das brumas, a senda dos ferros selvagens, a horta biológica e o jardim infantil propõem ao público jardins permanentes que, evoluindo ao longo das estações, valeram a Chaumont o título de “jardim notável”.

Desde 2008, o festival está inscrito em um Centro de Artes e Natureza que desenvolve um projeto de arte contemporânea que permite acolher anualmente no Domaine, desde então propriedade da Région Centre, vinte exposições e instalações de artistas vindos do mundo inteiro.

É uma grande honra para o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire ser con-vidado do MAM-SP. A melhor resposta a esse convite é levar ao Brasil grandes paisagistas franceses da atualidade. Louis Benech, Michel Racine & Béatrice Saurel, Christine & Michel Péna, Dimitri Xenakis & Maro Avrabou, Erik Borja, Florence Mercier conceberam para o Parque do Ibirapuera, com muito entusiasmo e imagina ção, jardins sobre o tema da alimentação, essencial para o mundo de hoje e de amanhã.

Established in 1992, this festival is held in the shadows of the Château Chaumont-sur-Loire to showcase the richness and diversity of the art of today’s gardens and to display the multiple tendencies in the field.

Our ephemeral gardens are renovated annually based on a theme, providing the opportunity to hold an international contest. The selection of designers, the creativity, and the diversity

of techniques and the perspectives presented all make Chaumont an indisputable meeting place, a nursery for talent and new ideas.

In conjunction with the festival, the landscape park, the valley of the mists, the wild iron pathway, the organic vegetable garden, and the children’s garden present permanent

gardens to the public which, evolving throughout the seasons, justify Chaumont’s rec-ognition as a “remarkable garden.”

In 2008, the Domaine was acquired by Région Centre. Since 2008, the festival has been registered with the Center for Art and Nature which conducts contemporary art projects bringing twenty artist exhibitions and installations from around the

world to the Domaine each year.

It is a great honor for the International Garden Festival of the Chaumont-sur-Loire to be a guest of MAM-SP. The best reply to this invitation is to bring to Brazil a

few of today’s great French landscape designers. Louis Benech, Michel Racine & Béatrice Saurel, Christine & Michel Péna, Dimitry Xenakis & Maro Avrabou,

Erik Borja, and Florence Mercier, with great enthusiasm and imagination, have conceived gardens for Parque do Ibirapuera around the theme of food access, essential for the world of today and tomorrow.

O Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire

chAntAl colleu-dumond

diretorA do domAine e do FestivAl internAcionAl

de JArdins de chAumont-sur-loire

director oF the doMaine and oF the international garden FestiVal

oF the doMaine de chauMont-sur-loire

The International Garden Festival of the Chaumont-sur-Loire

Page 19: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

16 17

A alimentação é um problema mundial que afeta particularmente o Brasil. Por outro lado, o mercado de biocombustíveis compete por espaços com as plantações de comida. Como o Brasil é uma potência agrícola, a disputa torna-se acirrada: nossa prioridade é alimentar o planeta¹ ou substituir o petróleo por álcool e biodiesel?

Para refletir sobre o desafio agrícola contemporâneo, foram reunidos no Parque do Ibirapuera dez criadores de jardins em torno ao tema da alimentação. Criaram-se espontaneamente duas interpretações sobre o assunto entre os participantes: alimentação do corpo ou do espírito. A questão foi enfrentada poeticamente, ampliando as possibilidades de reflexão sobre os desafios da alimentação mundial.

A parceria com o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire possibilitou um intercâmbio com a França, país de longa experiência em jardinismo. Paisagistas europeus foram convidados para criar seis dos jardins, juntamente com quatro artistas brasileiros que executam suas primeiras obras de jardinagem; aqueles representam a organicidade do jardinismo à cultura europeia, enquanto estes continuam a tradição de Roberto Burle Marx, que, sendo um artista de habilidades múltiplas, usou o paisagismo como um de seus meios de expressão plástica.

Os jardins alimentares unem as histórias da França e do Brasil. Nos séculos XVI e XVII, a França nutriu um projeto de colonização da América do Sul, tendo mantido territórios no Brasil, primeiro de 1555 a 1567, no Rio de Janeiro, depois de 1594 a 1615, no Maranhão. Entre os produtos americanos então levados para a França, estavam legumes e verduras, que foram recebidos como tesouros. Apesar da restrita variedade de vegetais admitidos na dieta dos nobres europeus daquele período, a chegada dos espécimes americanos despertou grande interesse entre castelãos franceses, que implantaram um novo gênero de jardins em suas

Food access is a global problem particularly affecting Brazil. Simultaneously, the biofuel mar-ket is competing for space with food crops. Given that Brazil is an agricultural power,

the dispute has become challenging. Is our priority to feed the planet¹ or to substitute petroleum with ethanol and biodiesel?

In order to reflect on the current agricultural challenges, ten artists were brought to Parque do Ibirapuera to create gardens around the issue of food. Two interpretations of the matter arose spontaneously among the participants: feeding the body or the spirit. The question was confronted poetically, expanding the possibilities of reflecting on the challenges of global access to food.

A partnership with International Garden Festival of the Chaumont-sur-Loire led to an exchange with France, a country with a long history

in gardening. European landscape designers were invited to create six of the gardens, along with four Brazilian artists who are executing their

first gardens. The former represent the organicity of garden design to European culture, and the latter continue the tradition of Roberto Burle Marx,

who, as a multitalented artist, used landscape design as one of his means of artistic expression.

Food gardens unite the histories of France and Brazil. In the 16th and 17th centuries, France nurtured a South American colonial project, maintaining territories in Brazil, first

from 1555 to 1567, in Rio de Janeiro, and then from 1594 to 1615, in Maranhão. Vegetables and greens were among the products exported to France and were received as treasure.

Despite the restricted variety of vegetables admitted onto the plates of the European nobility

Você tem fome de quê?

Jardins e alimentação no século XXI

Felipe chAimovich

curAdor do mAm-sp

curator oF MaM-sp

What Are You Hungry For?

Gardens and Food Access in the Twenty-First Century

¹ According to the World Trade Organization (WTO), in 2007 Brazil was responsible for the following percentages of global exports: 28.4% of beef; 35.5% of poultry; 14.9% of pork; 42.1% of sugar; and 27% of vegetable oil (particularly soy). “Do campo ao mundo,” in O Estado de S. Paulo (São Paulo: O Estado de S. Paulo, 29 Nov. 2009), p. A3.

¹ Segundo a organização Mundial de comércio (oMc), em 2007 o brasil era responsável por 28,4% das exportações mundiais de carne bovina; por 35,5% das de carne de frango; por 14,9% das de carne suína; por 42,1% das de açúcar; e por 27% das oleaginosas (principalmente soja). cf. “Do campo ao mundo”, em O Estado de S. Paulo (São paulo: O Estado de S. Paulo, 29/11/2009), p. a3.

Page 20: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

16 17

A alimentação é um problema mundial que afeta particularmente o Brasil. Por outro lado, o mercado de biocombustíveis compete por espaços com as plantações de comida. Como o Brasil é uma potência agrícola, a disputa torna-se acirrada: nossa prioridade é alimentar o planeta¹ ou substituir o petróleo por álcool e biodiesel?

Para refletir sobre o desafio agrícola contemporâneo, foram reunidos no Parque do Ibirapuera dez criadores de jardins em torno ao tema da alimentação. Criaram-se espontaneamente duas interpretações sobre o assunto entre os participantes: alimentação do corpo ou do espírito. A questão foi enfrentada poeticamente, ampliando as possibilidades de reflexão sobre os desafios da alimentação mundial.

A parceria com o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire possibilitou um intercâmbio com a França, país de longa experiência em jardinismo. Paisagistas europeus foram convidados para criar seis dos jardins, juntamente com quatro artistas brasileiros que executam suas primeiras obras de jardinagem; aqueles representam a organicidade do jardinismo à cultura europeia, enquanto estes continuam a tradição de Roberto Burle Marx, que, sendo um artista de habilidades múltiplas, usou o paisagismo como um de seus meios de expressão plástica.

Os jardins alimentares unem as histórias da França e do Brasil. Nos séculos XVI e XVII, a França nutriu um projeto de colonização da América do Sul, tendo mantido territórios no Brasil, primeiro de 1555 a 1567, no Rio de Janeiro, depois de 1594 a 1615, no Maranhão. Entre os produtos americanos então levados para a França, estavam legumes e verduras, que foram recebidos como tesouros. Apesar da restrita variedade de vegetais admitidos na dieta dos nobres europeus daquele período, a chegada dos espécimes americanos despertou grande interesse entre castelãos franceses, que implantaram um novo gênero de jardins em suas

Food access is a global problem particularly affecting Brazil. Simultaneously, the biofuel mar-ket is competing for space with food crops. Given that Brazil is an agricultural power,

the dispute has become challenging. Is our priority to feed the planet¹ or to substitute petroleum with ethanol and biodiesel?

In order to reflect on the current agricultural challenges, ten artists were brought to Parque do Ibirapuera to create gardens around the issue of food. Two interpretations of the matter arose spontaneously among the participants: feeding the body or the spirit. The question was confronted poetically, expanding the possibilities of reflecting on the challenges of global access to food.

A partnership with International Garden Festival of the Chaumont-sur-Loire led to an exchange with France, a country with a long history

in gardening. European landscape designers were invited to create six of the gardens, along with four Brazilian artists who are executing their

first gardens. The former represent the organicity of garden design to European culture, and the latter continue the tradition of Roberto Burle Marx,

who, as a multitalented artist, used landscape design as one of his means of artistic expression.

Food gardens unite the histories of France and Brazil. In the 16th and 17th centuries, France nurtured a South American colonial project, maintaining territories in Brazil, first

from 1555 to 1567, in Rio de Janeiro, and then from 1594 to 1615, in Maranhão. Vegetables and greens were among the products exported to France and were received as treasure.

Despite the restricted variety of vegetables admitted onto the plates of the European nobility

Você tem fome de quê?

Jardins e alimentação no século XXI

Felipe chAimovich

curAdor do mAm-sp

curator oF MaM-sp

What Are You Hungry For?

Gardens and Food Access in the Twenty-First Century

¹ According to the World Trade Organization (WTO), in 2007 Brazil was responsible for the following percentages of global exports: 28.4% of beef; 35.5% of poultry; 14.9% of pork; 42.1% of sugar; and 27% of vegetable oil (particularly soy). “Do campo ao mundo,” in O Estado de S. Paulo (São Paulo: O Estado de S. Paulo, 29 Nov. 2009), p. A3.

¹ Segundo a organização Mundial de comércio (oMc), em 2007 o brasil era responsável por 28,4% das exportações mundiais de carne bovina; por 35,5% das de carne de frango; por 14,9% das de carne suína; por 42,1% das de açúcar; e por 27% das oleaginosas (principalmente soja). cf. “Do campo ao mundo”, em O Estado de S. Paulo (São paulo: O Estado de S. Paulo, 29/11/2009), p. a3.

Page 21: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

20 21

A trip through the diverse gardens of the festival, then, counters the illusion of being eternally sus-pended in a splendid cradle and being fenced in by an inexhaustible nature, just as we are inspired by the well-maintained environment of Ibirapuera. While experiencing the ten creations, visitors will notice the artificiality of agri-cultural cultivation, since each garden creates a private world in the middle of the vast park.

Food access depends on the realm of technology and its use to turn nature into artifice. We are responsible for the current use of the planet in order to feed humanity. To perceive such a responsibility requires the distinction between cultivation and nature.

A frequentação do Ibirapuera pode assim reforçar uma falsa imagem da natureza como algo estável e equilibrado.

Portanto, o passeio pelas diversas construções jardinescas do festival opõe-se à ilusão de estarmos deitados eternamente em berço esplêndido e cercados por uma

natureza inesgotável, tal como nos inspira a bem cuidada ambientação do Ibirapuera. Experimentando as dez criações, o visitante identifica a artificialidade do cultivo agrícola,

pois cada jardim cria um mundo particular em meio ao amplo parque.

A alimentação depende do domínio da tecnologia e de seu uso transformador da nature-za em artifício. Somos responsáveis pelo uso contemporâneo da Terra para alimentar a

humanidade. Perceber tal responsabilidade exige a distinção entre cultivo e natureza.

Page 22: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

20 21

A trip through the diverse gardens of the festival, then, counters the illusion of being eternally sus-pended in a splendid cradle and being fenced in by an inexhaustible nature, just as we are inspired by the well-maintained environment of Ibirapuera. While experiencing the ten creations, visitors will notice the artificiality of agri-cultural cultivation, since each garden creates a private world in the middle of the vast park.

Food access depends on the realm of technology and its use to turn nature into artifice. We are responsible for the current use of the planet in order to feed humanity. To perceive such a responsibility requires the distinction between cultivation and nature.

A frequentação do Ibirapuera pode assim reforçar uma falsa imagem da natureza como algo estável e equilibrado.

Portanto, o passeio pelas diversas construções jardinescas do festival opõe-se à ilusão de estarmos deitados eternamente em berço esplêndido e cercados por uma

natureza inesgotável, tal como nos inspira a bem cuidada ambientação do Ibirapuera. Experimentando as dez criações, o visitante identifica a artificialidade do cultivo agrícola,

pois cada jardim cria um mundo particular em meio ao amplo parque.

A alimentação depende do domínio da tecnologia e de seu uso transformador da nature-za em artifício. Somos responsáveis pelo uso contemporâneo da Terra para alimentar a

humanidade. Perceber tal responsabilidade exige a distinção entre cultivo e natureza.

Page 23: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

22 23

Uma das primeiras imagens da Torá, incluída na Bíblia cristã, é a do Paraíso (Éden) como jardim. Imagem recorrente, encontrada nos livros históricos, poéticos e sapienciais da tradição hebraica.

Na descrição preliminar do Gênesis, o jardim (a Criação) antecede ao aparecimento do ser humano. Este, no entanto, transforma a selva em bosque, a mata em jardim, a natureza em cultura.

A razão moderna, instrumental, criou um abismo entre humanidade e natureza ao interpretar o preceito bíblico de “domínio” da Criação como exploração, e não como cuidado. O resulta-do é dramático: degradação ambiental, aquecimento global, secas e inundações. Felizmente cresce a mobilização mundial em prol da preservação de nossa matriz e casa comum: a Terra, denominada Gaia pelos gregos antigos e Pachamama pelos indígenas andinos.

Assim como plantas, flores e frutos emergem do solo e constituem o jardim, o mesmo ocorre com o ser humano. Em hebraico, Adão significa “terra”; Eva, “vida”. Também a vida humana brotou da Terra, pela via da evolução do Universo que, iniciada pelo big bang há 13,7 bilhões de anos, veio a gerar a nossa espécie, dotada de olhos e consciência reflexa, capaz de contemplar a harmonia da Criação e denominá-la Cosmo – palavra grega da mesma raiz de cosmético, o que imprime beleza.

Há, pois, íntima interação entre jardim e jardineiro. Nós, humanos, somos o fruto inteligente do jardim. Dele proveem os nossos alimentos. A cada vez que sentamos à mesa, nutrimos nosso ser com os frutos do jardim. O poeta diria: damos um beijo na boca da natureza. O teó-logo afirma: eis a eucaristia.

Jardim: o pão e a paz

Frei Betto

Autor de A Arte de semeAr estrelAs, entre outros livros

author oF A Arte de semeAr estrelAs, aMong other Books

Garden: Bread and Peace

One of the first images of the Torah, included in the Christian Bible, is that of Paradise (Eden) as a garden. This is a recurring image, found in texts of history, poetry, and wisdom throughout

Hebrew tradition.

In the preliminary description of Genesis, the garden (Creation) precedes the appearance of the human being. Humankind, though, transforms the jungle into the woodland,

the forest into the garden, nature into culture.

Modern, instrumental reason created an abyss between humanity and nature by interpreting the biblical notion of “dominion” of Creation

as exploitation, rather than stewardship. The result is dramatic: environmental degradation, global warming, droughts, and

floods. Fortunately global mobilization is growing around the preservation of our mother and shared home: Earth, named Gaia by the ancient Greeks and Pachamama by the indigenous

Andean peoples.

Just as plants, flowers, and fruits emerge from the ground to make up the garden, the same occurs with the human being. In Hebrew, Adam means

“earth”; Eve, “life.” Human life also sprang from the Earth, by way of the evolution of the Universe which, initiated by the big bang some 13.7 billion years ago, has produced

our species, gifted with eyes and reflexive consciousness, capable of contem-plating the harmony of Creation and naming it Cosmo—a Greek word from

the same root as cosmetic, that which produces beauty.

Page 24: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

22 23

Uma das primeiras imagens da Torá, incluída na Bíblia cristã, é a do Paraíso (Éden) como jardim. Imagem recorrente, encontrada nos livros históricos, poéticos e sapienciais da tradição hebraica.

Na descrição preliminar do Gênesis, o jardim (a Criação) antecede ao aparecimento do ser humano. Este, no entanto, transforma a selva em bosque, a mata em jardim, a natureza em cultura.

A razão moderna, instrumental, criou um abismo entre humanidade e natureza ao interpretar o preceito bíblico de “domínio” da Criação como exploração, e não como cuidado. O resulta-do é dramático: degradação ambiental, aquecimento global, secas e inundações. Felizmente cresce a mobilização mundial em prol da preservação de nossa matriz e casa comum: a Terra, denominada Gaia pelos gregos antigos e Pachamama pelos indígenas andinos.

Assim como plantas, flores e frutos emergem do solo e constituem o jardim, o mesmo ocorre com o ser humano. Em hebraico, Adão significa “terra”; Eva, “vida”. Também a vida humana brotou da Terra, pela via da evolução do Universo que, iniciada pelo big bang há 13,7 bilhões de anos, veio a gerar a nossa espécie, dotada de olhos e consciência reflexa, capaz de contemplar a harmonia da Criação e denominá-la Cosmo – palavra grega da mesma raiz de cosmético, o que imprime beleza.

Há, pois, íntima interação entre jardim e jardineiro. Nós, humanos, somos o fruto inteligente do jardim. Dele proveem os nossos alimentos. A cada vez que sentamos à mesa, nutrimos nosso ser com os frutos do jardim. O poeta diria: damos um beijo na boca da natureza. O teó-logo afirma: eis a eucaristia.

Jardim: o pão e a paz

Frei Betto

Autor de A Arte de semeAr estrelAs, entre outros livros

author oF A Arte de semeAr estrelAs, aMong other Books

Garden: Bread and Peace

One of the first images of the Torah, included in the Christian Bible, is that of Paradise (Eden) as a garden. This is a recurring image, found in texts of history, poetry, and wisdom throughout

Hebrew tradition.

In the preliminary description of Genesis, the garden (Creation) precedes the appearance of the human being. Humankind, though, transforms the jungle into the woodland,

the forest into the garden, nature into culture.

Modern, instrumental reason created an abyss between humanity and nature by interpreting the biblical notion of “dominion” of Creation

as exploitation, rather than stewardship. The result is dramatic: environmental degradation, global warming, droughts, and

floods. Fortunately global mobilization is growing around the preservation of our mother and shared home: Earth, named Gaia by the ancient Greeks and Pachamama by the indigenous

Andean peoples.

Just as plants, flowers, and fruits emerge from the ground to make up the garden, the same occurs with the human being. In Hebrew, Adam means

“earth”; Eve, “life.” Human life also sprang from the Earth, by way of the evolution of the Universe which, initiated by the big bang some 13.7 billion years ago, has produced

our species, gifted with eyes and reflexive consciousness, capable of contem-plating the harmony of Creation and naming it Cosmo—a Greek word from

the same root as cosmetic, that which produces beauty.

Page 25: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

24 25

Todas as vezes em que celebramos a vida – aniversário, formatura, casamento etc. – há que ter comida e bebida. Voltamos ao jardim, ainda que ele não seja visível e apenas seus frutos estejam sobre a mesa. É essa comensalidade que funda nossa irmandade. Ela é recorrente nas tradições religiosas.

Há, hoje, enorme distância entre símbolo e realidade. Hoje, milhões se encontram excluídos do jardim. Segundo a FAO [Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação], há 1,2 bilhão de desnutridos crônicos no mundo. A cada ano, morrem 18 milhões de pessoas em decorrência da fome, a maioria crianças.

Esta exposição no Parque do Ibirapuera é um apelo a cuidarmos do jardim, de modo a pos-sibilitar que todos, sem exceção, tenham acesso a ele e a seus frutos. Dele vem “o pão nosso de cada dia”. E só haverá paz quando todos tiverem pão.

There is an intimate interaction, then, between the garden and the gardener. We humans are the intelligent fruit of the garden. Our food

comes from the garden. Every time we sit at the table, we nurture our beings with the fruit of the garden. The poet would say that we kiss nature

on the mouth. The theologian affirms, this is the Holy Communion.

Every time that we celebrate life (birthdays, graduations, weddings, etc.) we must have food and drink. We return to the garden, even if it is not visible and only its fruit

are on the table. It is this gathering around the table that forms our brotherhood. This is recurrent throughout religious traditions.

Today there is an enormous distance between symbol and reality. Today, millions are excluded from the garden. According to the FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations),

there are 1.2 billion chronically undernourished people in the world. Each year, eighteen million people die of hunger, most of them children.

This exhibition at Ibirapuera Park is a call for us to take care of the garden, so that all, without exception, may access it and its fruit. The garden

gives us “our daily bread.” And we will only know peace when all have their bread.

Page 26: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

24 25

Todas as vezes em que celebramos a vida – aniversário, formatura, casamento etc. – há que ter comida e bebida. Voltamos ao jardim, ainda que ele não seja visível e apenas seus frutos estejam sobre a mesa. É essa comensalidade que funda nossa irmandade. Ela é recorrente nas tradições religiosas.

Há, hoje, enorme distância entre símbolo e realidade. Hoje, milhões se encontram excluídos do jardim. Segundo a FAO [Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação], há 1,2 bilhão de desnutridos crônicos no mundo. A cada ano, morrem 18 milhões de pessoas em decorrência da fome, a maioria crianças.

Esta exposição no Parque do Ibirapuera é um apelo a cuidarmos do jardim, de modo a pos-sibilitar que todos, sem exceção, tenham acesso a ele e a seus frutos. Dele vem “o pão nosso de cada dia”. E só haverá paz quando todos tiverem pão.

There is an intimate interaction, then, between the garden and the gardener. We humans are the intelligent fruit of the garden. Our food

comes from the garden. Every time we sit at the table, we nurture our beings with the fruit of the garden. The poet would say that we kiss nature

on the mouth. The theologian affirms, this is the Holy Communion.

Every time that we celebrate life (birthdays, graduations, weddings, etc.) we must have food and drink. We return to the garden, even if it is not visible and only its fruit

are on the table. It is this gathering around the table that forms our brotherhood. This is recurrent throughout religious traditions.

Today there is an enormous distance between symbol and reality. Today, millions are excluded from the garden. According to the FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations),

there are 1.2 billion chronically undernourished people in the world. Each year, eighteen million people die of hunger, most of them children.

This exhibition at Ibirapuera Park is a call for us to take care of the garden, so that all, without exception, may access it and its fruit. The garden

gives us “our daily bread.” And we will only know peace when all have their bread.

Page 27: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

JARDINSGARDENS

Page 28: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

JARDINSGARDENS

Page 29: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

29

Beatriz MilhazesRIO de JAneIRO, RJ, 1960

ArpoAdor, 2010

Este jardim tem a forma de um sol, fonte de vida e de alimento. É uma espécie de labirinto solar. O girassol é uma flor solar muito rica em nutrientes, podendo ser aproveitada na culinária de diversas maneiras, com benefícios à saúde. O amarelo do girassol é único e vibrante como a vida.

Este é o primeiro jardim desenhado pela artista plástica carioca, que sempre teve a natureza presente em sua obra, principalmente como pintora. A execução

do projeto proporcionou a Beatriz Milhazes aplicar seu interesse latente por temas como nutrição e preparo dos alimentos, além de expandir suas experiências plásticas

para o campo da jardinagem.

ArpoAdor, 2010

This garden is in the shape of a sun, source of life and food. It is a solar labyrinth of sorts. The sun-flower is very rich in nutrients and it can be used in cooking in multiple ways, thus promoting good

health. The yellow of the sunflower is unique and vibrant like life.

This is the first garden designed by this carioca [native of Rio de Janeiro] visual artist, who has always had nature present in her work, particularly as a painter. This project allowed Beatriz Milhazes to apply

her latent interest in issues like nutrition and food preparation, in addition to expanding her artistic experi-ences to the field of garden design.

Page 30: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

29

Beatriz MilhazesRIO de JAneIRO, RJ, 1960

ArpoAdor, 2010

Este jardim tem a forma de um sol, fonte de vida e de alimento. É uma espécie de labirinto solar. O girassol é uma flor solar muito rica em nutrientes, podendo ser aproveitada na culinária de diversas maneiras, com benefícios à saúde. O amarelo do girassol é único e vibrante como a vida.

Este é o primeiro jardim desenhado pela artista plástica carioca, que sempre teve a natureza presente em sua obra, principalmente como pintora. A execução

do projeto proporcionou a Beatriz Milhazes aplicar seu interesse latente por temas como nutrição e preparo dos alimentos, além de expandir suas experiências plásticas

para o campo da jardinagem.

ArpoAdor, 2010

This garden is in the shape of a sun, source of life and food. It is a solar labyrinth of sorts. The sun-flower is very rich in nutrients and it can be used in cooking in multiple ways, thus promoting good

health. The yellow of the sunflower is unique and vibrant like life.

This is the first garden designed by this carioca [native of Rio de Janeiro] visual artist, who has always had nature present in her work, particularly as a painter. This project allowed Beatriz Milhazes to apply

her latent interest in issues like nutrition and food preparation, in addition to expanding her artistic experi-ences to the field of garden design.

Page 31: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 32: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 33: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

32 33

Page 34: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

32 33

Page 35: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

34 35

Page 36: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

34 35

Page 37: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

37

ernesto neto & daisy Cabral nogueira

RIO de JAneIRO, RJ, 1964; RIO de JAneIRO, RJ, 1942

ovogênese, jArdim, 2010

Este jardim se relaciona com a obra ovo (1965), de Lygia Clark. O ovo de Lygia é um círculo negro com uma borda branca quase completa, como uma boca. Embora o órgão da alimentação forneça a estrutura básica

do trabalho, ele amplia o tema, propondo uma parceria entre mãe e filho: o ovo esconde a mãe, o ovo revela a mãe. O ovo de Lygia se reflete na maternidade de Daisy, parceira que também é mãe do artista.

O jardim apresenta uma célula da Mata Atlântica que reúne espécies nativas com a intenção de alimen-tar nossas matas/cidades/país/planeta. Como se fosse um conto dentro de um romance, ovogênese, jardim se inscreve no parque para reviver a ideia de paisagem em evolução.

ovogênese, jArdim, 2010

This garden relates to Lygia Clark’s ovo (1965). Lygia’s egg is a black circle with a nearly complete white border, resembling a mouth. Although this digestive organ provides the work’s basic structure, it expands the idea, proposing a partnership between mother and son: the egg hides the mother, the egg reveals the mother. Lygia’s egg is reflected by Daisy’s motherhood, for she is the artist’s collabo-rator and mother.

The garden presents a cell of the Mata Atlântica [Atlantic Forest], gathering native species with the intention of feeding our forests/cities/country/planet. Like a story within a novel, ovogênese, jardim is inscribed on the park to revive the notion of a landscape in evolution.

Page 38: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

37

ernesto neto & daisy Cabral nogueira

RIO de JAneIRO, RJ, 1964; RIO de JAneIRO, RJ, 1942

ovogênese, jArdim, 2010

Este jardim se relaciona com a obra ovo (1965), de Lygia Clark. O ovo de Lygia é um círculo negro com uma borda branca quase completa, como uma boca. Embora o órgão da alimentação forneça a estrutura básica

do trabalho, ele amplia o tema, propondo uma parceria entre mãe e filho: o ovo esconde a mãe, o ovo revela a mãe. O ovo de Lygia se reflete na maternidade de Daisy, parceira que também é mãe do artista.

O jardim apresenta uma célula da Mata Atlântica que reúne espécies nativas com a intenção de alimen-tar nossas matas/cidades/país/planeta. Como se fosse um conto dentro de um romance, ovogênese, jardim se inscreve no parque para reviver a ideia de paisagem em evolução.

ovogênese, jArdim, 2010

This garden relates to Lygia Clark’s ovo (1965). Lygia’s egg is a black circle with a nearly complete white border, resembling a mouth. Although this digestive organ provides the work’s basic structure, it expands the idea, proposing a partnership between mother and son: the egg hides the mother, the egg reveals the mother. Lygia’s egg is reflected by Daisy’s motherhood, for she is the artist’s collabo-rator and mother.

The garden presents a cell of the Mata Atlântica [Atlantic Forest], gathering native species with the intention of feeding our forests/cities/country/planet. Like a story within a novel, ovogênese, jardim is inscribed on the park to revive the notion of a landscape in evolution.

Page 39: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 40: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 41: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 42: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 43: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 44: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 45: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

45

PazéSãO PAuLO, SP, 1962

Cereus, 2010

Este jardim é constituído de uma única espécie de planta, a Cereus jamacaru, conhecida como mandacaru. Além de bela, essa planta produz frutos que servem de alimento a homens e animais no período de seca de sua região de origem, o semiárido brasileiro. Não há no Parque do Ibirapuera nenhum exemplar adulto dessa planta. O local escolhi-

do para a instalação do jardim foi junto ao Auditório, cuja arquitetura o artista paulista considera árida.

Com este jardim, Pazé espera que os frequentadores do Ibirapuera possam apreciar a beleza de uma espécie típica da caatinga, onde as plantas se encontram em constante fru-tificação. No jardim do artista, as frutas dos mandacarus são feitas de vidro e iluminadas

por dentro durante a noite, evocando o efeito da frutificação natural. Os mandacarus adultos se assemelham a candelabros, por isso o nome Cereus.

Cereus, 2010

This garden consists of a unique plant specimen, the Cereus jamacaru, known as mandacaru. In addition to its beauty, this plant bears fruits that serve as human and animal food during drought

in its region of origin, the Brazilian semiarid Caatinga. Ibirapuera park contains no mature speci-mens of this plant. The Paulista artist chose to place his garden installation next to the Auditorium,

the architecture of which is deemed arid by the artist.

With this garden, Pazé hopes that Ibirapuera visitors might appreciate the beauty of this species native to the Caatinga, where plants are constantly bearing fruit. In the artist’s garden, the mandacaru’s

fruits are made of glass and illuminated from within at night, evoking the effect of the natural produc-tion of fruit. Mature mandacarus resemble candelabras, hence the Latin name Cereus.

Page 46: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

45

PazéSãO PAuLO, SP, 1962

Cereus, 2010

Este jardim é constituído de uma única espécie de planta, a Cereus jamacaru, conhecida como mandacaru. Além de bela, essa planta produz frutos que servem de alimento a homens e animais no período de seca de sua região de origem, o semiárido brasileiro. Não há no Parque do Ibirapuera nenhum exemplar adulto dessa planta. O local escolhi-

do para a instalação do jardim foi junto ao Auditório, cuja arquitetura o artista paulista considera árida.

Com este jardim, Pazé espera que os frequentadores do Ibirapuera possam apreciar a beleza de uma espécie típica da caatinga, onde as plantas se encontram em constante fru-tificação. No jardim do artista, as frutas dos mandacarus são feitas de vidro e iluminadas

por dentro durante a noite, evocando o efeito da frutificação natural. Os mandacarus adultos se assemelham a candelabros, por isso o nome Cereus.

Cereus, 2010

This garden consists of a unique plant specimen, the Cereus jamacaru, known as mandacaru. In addition to its beauty, this plant bears fruits that serve as human and animal food during drought

in its region of origin, the Brazilian semiarid Caatinga. Ibirapuera park contains no mature speci-mens of this plant. The Paulista artist chose to place his garden installation next to the Auditorium,

the architecture of which is deemed arid by the artist.

With this garden, Pazé hopes that Ibirapuera visitors might appreciate the beauty of this species native to the Caatinga, where plants are constantly bearing fruit. In the artist’s garden, the mandacaru’s

fruits are made of glass and illuminated from within at night, evoking the effect of the natural produc-tion of fruit. Mature mandacarus resemble candelabras, hence the Latin name Cereus.

Page 47: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 48: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 49: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 50: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 51: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 52: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 53: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

53

Florence MercierPALAISeAu, FRAnçA, 1961

grAin de Couleur [GRãO DE COR], 2010

Este jardim é concebido como um labirinto formado por telas agrícolas utili-zadas em culturas delicadas, carentes de proteção. O público pode transitar por esse espaço e imergir em um ambiente luminoso que, visto de longe, se parece com um suflê, uma fruta ou ainda uma crisálida. A estrutura evoca também um alimento espiritual: como em um jardim zen, o coração deste jardim põe o público em contato com suas paisagens internas.

O jardim propõe uma relação de continuidade com o parque e com os outros jardins do festival. Ele está abrigado entre árvores e um cruzamento de vários

caminhos, proporcionando ao público uma experiência espacial e sensorial que o faz questionar-se sobre sua relação com a natureza e o mundo.

grAin de Couleur, 2010

This garden is conceived as a labyrinth formed by agricultural screen used on delicate crops that need protection. The public may pass through this space and sink into a lumi-

nous environment that, seen from afar, resembles a soufflé, a fruit, or even a chrysalis. The structure also evokes spiritual nourishment. As if in a Zen garden, the heart of this garden places

visitors in contact with their internal landscapes.

The garden proposes a relationship of continuity with the park and with the other festival gardens. It is nestled among trees and a crossing of various paths, providing the public with a spatial and sensorial

experience, and encouraging thought on relationships with nature and the world at large.

Page 54: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

53

Florence MercierPALAISeAu, FRAnçA, 1961

grAin de Couleur [GRãO DE COR], 2010

Este jardim é concebido como um labirinto formado por telas agrícolas utili-zadas em culturas delicadas, carentes de proteção. O público pode transitar por esse espaço e imergir em um ambiente luminoso que, visto de longe, se parece com um suflê, uma fruta ou ainda uma crisálida. A estrutura evoca também um alimento espiritual: como em um jardim zen, o coração deste jardim põe o público em contato com suas paisagens internas.

O jardim propõe uma relação de continuidade com o parque e com os outros jardins do festival. Ele está abrigado entre árvores e um cruzamento de vários

caminhos, proporcionando ao público uma experiência espacial e sensorial que o faz questionar-se sobre sua relação com a natureza e o mundo.

grAin de Couleur, 2010

This garden is conceived as a labyrinth formed by agricultural screen used on delicate crops that need protection. The public may pass through this space and sink into a lumi-

nous environment that, seen from afar, resembles a soufflé, a fruit, or even a chrysalis. The structure also evokes spiritual nourishment. As if in a Zen garden, the heart of this garden places

visitors in contact with their internal landscapes.

The garden proposes a relationship of continuity with the park and with the other festival gardens. It is nestled among trees and a crossing of various paths, providing the public with a spatial and sensorial

experience, and encouraging thought on relationships with nature and the world at large.

Page 55: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 56: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 57: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 58: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 59: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 60: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 61: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

Louis BenechneuILLY SuR SeIne, FRAnçA, 1957

vergé etouffé pAr le ChAmp [POMAR SUFOCADO PELO CAMPO], 2010

Este é um jardim em miniatura que, no entanto, está na escala do parque. É uma escultu-ra vegetal que remete ao açúcar, às frutas, à sobremesa. Essa escultura em forma circular

propõe uma narrativa leve, em um percurso labiríntico.

Formados por pés de milho entremeados de árvores frutíferas, esse jardim proporciona ao público sensações de serenidade e doçura, embora as árvores esgalhadas criem obstáculos no percurso, como

num pomar que se fechasse sobre si mesmo.

vergé etouffé pAr le ChAmp, 2010

Albeit miniature, this garden is on the scale of the park. It is a vegetable sculpture that alludes to sugar, to fruits, to dessert. This circular sculpture proposes a light narrative, in a labyrinthine route.

Formed by corn plants, interspersed with fruit trees, this garden offers sensations of serenity and sweetness, yet the fruit trees create obstacles in the path, as if in an orchard that is

closing in on itself.

Page 62: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

Louis BenechneuILLY SuR SeIne, FRAnçA, 1957

vergé etouffé pAr le ChAmp [POMAR SUFOCADO PELO CAMPO], 2010

Este é um jardim em miniatura que, no entanto, está na escala do parque. É uma escultu-ra vegetal que remete ao açúcar, às frutas, à sobremesa. Essa escultura em forma circular

propõe uma narrativa leve, em um percurso labiríntico.

Formados por pés de milho entremeados de árvores frutíferas, esse jardim proporciona ao público sensações de serenidade e doçura, embora as árvores esgalhadas criem obstáculos no percurso, como

num pomar que se fechasse sobre si mesmo.

vergé etouffé pAr le ChAmp, 2010

Albeit miniature, this garden is on the scale of the park. It is a vegetable sculpture that alludes to sugar, to fruits, to dessert. This circular sculpture proposes a light narrative, in a labyrinthine route.

Formed by corn plants, interspersed with fruit trees, this garden offers sensations of serenity and sweetness, yet the fruit trees create obstacles in the path, as if in an orchard that is

closing in on itself.

Page 63: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 64: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 65: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 66: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 67: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 68: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 69: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

69

Michel Racine & Béatrice Saurel

RABAT, MARROCOS, 1942; PARIS, FRAnçA, 1967

pique-nique à l’ibirApuerA [PIqUENIqUE NO IBIRAPUERA], 2010

Este jardim evoca uma toalha estendida no chão, como em um piquenique. Feito de roupas vindas de todas as partes do mundo amarradas, este trabalho une essa forma de convívio informal ao ar livre ao costume de pendurar roupas nas árvores, comum a vários povos, para afastar os males e atrair saúde.

Com esta grande toalha Arlequim para um piquenique ideal, a dupla formada pelo arquiteto paisagista e pela artista paisagista celebra os alimentos e a vida —

alimentos geneticamente modificados ou contaminados com pesticidas não são bem-vindos. Uma nova democracia, um novo elo vital entre terra e comida, podem

ser conhecidos por quem se reúne a outros para partilhar desta refeição.

pique-nique à l’ibirApuerA, 2010

This garden evoques a tablecloth laid out on the ground, as for a picnic. Made of clothes coming from all over the world tied together, this work joins this informal manner of out-

door socializing with the custom of hanging clothes on trees, common to various cultures, in order to make a wish or recover health.

With this great Arlequin tablecloth for an ideal picnic, the duo of landscape architect and land-scape artist celebrate food and life—food that has been genetically modified or contaminated with

pesticides is not welcome. Those who gather with others to share this meal may get in touch with a new democracy, a new vital link between earth and food.

Page 70: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

69

Michel Racine & Béatrice Saurel

RABAT, MARROCOS, 1942; PARIS, FRAnçA, 1967

pique-nique à l’ibirApuerA [PIqUENIqUE NO IBIRAPUERA], 2010

Este jardim evoca uma toalha estendida no chão, como em um piquenique. Feito de roupas vindas de todas as partes do mundo amarradas, este trabalho une essa forma de convívio informal ao ar livre ao costume de pendurar roupas nas árvores, comum a vários povos, para afastar os males e atrair saúde.

Com esta grande toalha Arlequim para um piquenique ideal, a dupla formada pelo arquiteto paisagista e pela artista paisagista celebra os alimentos e a vida —

alimentos geneticamente modificados ou contaminados com pesticidas não são bem-vindos. Uma nova democracia, um novo elo vital entre terra e comida, podem

ser conhecidos por quem se reúne a outros para partilhar desta refeição.

pique-nique à l’ibirApuerA, 2010

This garden evoques a tablecloth laid out on the ground, as for a picnic. Made of clothes coming from all over the world tied together, this work joins this informal manner of out-

door socializing with the custom of hanging clothes on trees, common to various cultures, in order to make a wish or recover health.

With this great Arlequin tablecloth for an ideal picnic, the duo of landscape architect and land-scape artist celebrate food and life—food that has been genetically modified or contaminated with

pesticides is not welcome. Those who gather with others to share this meal may get in touch with a new democracy, a new vital link between earth and food.

Page 71: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 72: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 73: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 74: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 75: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 76: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 77: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

77

Christine & Michel PénaMeTz, FRAnçA, 1958; BORdeAuX, FRAnçA, 1955

le jArdin Amuse-gueule [JArDIM APErITIVO], 2010

Este jardim remete a um aspecto da alimentação muito importante na cultura francesa: o menu, a refei-ção composta por vários pratos que são apresentados em sequência. O aperitivo é uma introdução

à refeição, em que os convidados se preparam para desfrutar o menu. A forma do jardim é inspirada na cobertura da entrada do Auditório do Ibirapuera, que se parece com uma

grande língua vermelha, evocando mais uma vez o tema da alimentação.

Como em outros jardins desenvolvidos pela dupla de artistas paisagistas, este busca valorizar as características do local onde está instalado. Ao explorar as possibilidades oferecidas pelo solo, a vegetação e o clima locais, a dupla mostra ao público a riqueza natural do meio em que vive, que muitas vezes é

duro demais.

le jArdin Amuse-gueule, 2010

This garden alludes to an important aspect of food in French culture: the menu, the meal comprised of various dishes presented in sequence. The appetizer precedes the meal and prepares guests for enjoy-

ing the menu. The garden’s form is inspired by the covering of the entrance to the Ibirapuera Auditorium, which resembles a large red tongue, once again evoking the theme of food.

As in other gardens developed by this duo of landscape artists, this project seeks to value the characteristics of the installation site. In exploring the possibilities offered by local soil, vegetation, and climate, the artists show

viewers the natural riches of their surroundings, which can be quite harsh.

Page 78: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

77

Christine & Michel PénaMeTz, FRAnçA, 1958; BORdeAuX, FRAnçA, 1955

le jArdin Amuse-gueule [JArDIM APErITIVO], 2010

Este jardim remete a um aspecto da alimentação muito importante na cultura francesa: o menu, a refei-ção composta por vários pratos que são apresentados em sequência. O aperitivo é uma introdução

à refeição, em que os convidados se preparam para desfrutar o menu. A forma do jardim é inspirada na cobertura da entrada do Auditório do Ibirapuera, que se parece com uma

grande língua vermelha, evocando mais uma vez o tema da alimentação.

Como em outros jardins desenvolvidos pela dupla de artistas paisagistas, este busca valorizar as características do local onde está instalado. Ao explorar as possibilidades oferecidas pelo solo, a vegetação e o clima locais, a dupla mostra ao público a riqueza natural do meio em que vive, que muitas vezes é

duro demais.

le jArdin Amuse-gueule, 2010

This garden alludes to an important aspect of food in French culture: the menu, the meal comprised of various dishes presented in sequence. The appetizer precedes the meal and prepares guests for enjoy-

ing the menu. The garden’s form is inspired by the covering of the entrance to the Ibirapuera Auditorium, which resembles a large red tongue, once again evoking the theme of food.

As in other gardens developed by this duo of landscape artists, this project seeks to value the characteristics of the installation site. In exploring the possibilities offered by local soil, vegetation, and climate, the artists show

viewers the natural riches of their surroundings, which can be quite harsh.

Page 79: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 80: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 81: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 82: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 83: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 84: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 85: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

erik BorjaARGeL, ARGéLIA, 1941

CeréAles [CEREAIS], 2010

Este jardim de grandes dimensões tem a forma do ideograma chinês hé, que significa cereal, alimento fundamental à nutrição. O ideograma é desenhado no chão em pedra. Em cada ponto car-

deal há um torii, um pórtico tradicional japonês, com um painel que explica a origem dos cereais, sua relação com a religião e a civilização, e os aspectos econômicos e ecológicos envolvidos em sua

produção em todas as partes do mundo.

A arte dos jardins zen é a mais difícil e também a mais acessível, pois solicita todos os sentidos de quem a contempla. Além da beleza da forma, ela oferece aos visitantes um espaço em que ele pode apaziguar

suas tensões, abrir o coração e elevar o espírito em comunhão com a natureza.

CeréAles, 2010

This garden of large dimensions is in the shape of the Chinese ideogram hé, which means grain, a food that is fundamental to nutrition. The ideogram is designed on the ground in a yellowish-orange gravel. At each cardinal point there is a torii, a traditional Japanese gate, with a panel explaining the origin of grains, their relation to reli-gion and civilization, and the economic and ecological aspects involved in their production around the world.

The art of Zen gardens is the most difficult and also the most accessible, for it appeals to all the senses of the person contemplating it. In addition to the beauty of the form, it provides the visitors with a calming space

for opening the heart and lifting spirits in communion with nature.

Page 86: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

erik BorjaARGeL, ARGéLIA, 1941

CeréAles [CEREAIS], 2010

Este jardim de grandes dimensões tem a forma do ideograma chinês hé, que significa cereal, alimento fundamental à nutrição. O ideograma é desenhado no chão em pedra. Em cada ponto car-

deal há um torii, um pórtico tradicional japonês, com um painel que explica a origem dos cereais, sua relação com a religião e a civilização, e os aspectos econômicos e ecológicos envolvidos em sua

produção em todas as partes do mundo.

A arte dos jardins zen é a mais difícil e também a mais acessível, pois solicita todos os sentidos de quem a contempla. Além da beleza da forma, ela oferece aos visitantes um espaço em que ele pode apaziguar

suas tensões, abrir o coração e elevar o espírito em comunhão com a natureza.

CeréAles, 2010

This garden of large dimensions is in the shape of the Chinese ideogram hé, which means grain, a food that is fundamental to nutrition. The ideogram is designed on the ground in a yellowish-orange gravel. At each cardinal point there is a torii, a traditional Japanese gate, with a panel explaining the origin of grains, their relation to reli-gion and civilization, and the economic and ecological aspects involved in their production around the world.

The art of Zen gardens is the most difficult and also the most accessible, for it appeals to all the senses of the person contemplating it. In addition to the beauty of the form, it provides the visitors with a calming space

for opening the heart and lifting spirits in communion with nature.

Page 87: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 88: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 89: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 90: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 91: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 92: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 93: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

dimitri Xenakis & Maro Avrabou

LeVALLOIS PeRReT, FRAnçA, 1964; ATenAS, GRéCIA, 1960

le ConservAtoire des goûts et des Couleurs [ArMAzÉM DE gOSTOS E cOrES], 2010

Este jardim é formado por estantes metálicas e latas de conserva que evocam a maneira como frutas e hor-taliças são comercializadas. A lata de conserva revolucionou a relação do homem com os alimentos, pois

prolonga sua existência e facilita seu transporte. A maneira como o homem percebe os alimentos também se modificou com essa revolução. Por esse motivo, a dupla de artistas questiona se a maneira como os

vegetais são apresentados ao consumo revolucionará a percepção de seu gosto e aspecto.

Ao encontrar este jardim, o visitante do parque acrescenta o prazer da reflexão ao do passeio. Espaços de classificação, embalagens e etiquetas caricaturais levam a pensar como o gosto é condicionado.

le ConservAtoire des goûts et des Couleurs, 2010

This garden is composed of metallic shelves and storage cans evocative of the manner in which fruits and vegetables are commercialized. The storage can revolutionized the way man relates

to food, for it prolongs the existence of foods and facilitates their transportation. The way in which man perceives food also changed with this revolution. For this reason, the duo

questions whether the manner in which vegetables are presented for consumption will revolutionize perceptions of taste and appearance.

Upon finding this garden, the pleasure of reflection will enhance the visitor’s park experience. Spaces for classification, packaging, and caricaturized labels

explore how taste is conditioned.

Page 94: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

dimitri Xenakis & Maro Avrabou

LeVALLOIS PeRReT, FRAnçA, 1964; ATenAS, GRéCIA, 1960

le ConservAtoire des goûts et des Couleurs [ArMAzÉM DE gOSTOS E cOrES], 2010

Este jardim é formado por estantes metálicas e latas de conserva que evocam a maneira como frutas e hor-taliças são comercializadas. A lata de conserva revolucionou a relação do homem com os alimentos, pois

prolonga sua existência e facilita seu transporte. A maneira como o homem percebe os alimentos também se modificou com essa revolução. Por esse motivo, a dupla de artistas questiona se a maneira como os

vegetais são apresentados ao consumo revolucionará a percepção de seu gosto e aspecto.

Ao encontrar este jardim, o visitante do parque acrescenta o prazer da reflexão ao do passeio. Espaços de classificação, embalagens e etiquetas caricaturais levam a pensar como o gosto é condicionado.

le ConservAtoire des goûts et des Couleurs, 2010

This garden is composed of metallic shelves and storage cans evocative of the manner in which fruits and vegetables are commercialized. The storage can revolutionized the way man relates

to food, for it prolongs the existence of foods and facilitates their transportation. The way in which man perceives food also changed with this revolution. For this reason, the duo

questions whether the manner in which vegetables are presented for consumption will revolutionize perceptions of taste and appearance.

Upon finding this garden, the pleasure of reflection will enhance the visitor’s park experience. Spaces for classification, packaging, and caricaturized labels

explore how taste is conditioned.

Page 95: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 96: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 97: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 98: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 99: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 100: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 101: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

MONTAgEMMAKING OF

Page 102: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

MONTAgEMMAKING OF

Page 103: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 104: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 105: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 106: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 107: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 108: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera
Page 109: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

Festival de Jardins do Mam

no Ibirapuera

109

diretoriAManageMent Board

presidente

president

Milú Villela

vice-presidente eXecutivo

eXecutiVe Vice-president

Alfredo Egydio Setúbal

vice-presidente sênior

senior Vice-president

José Zaragoza

vice-presidente

internAcionAl

international Vice-president

Michel Claude Julien Etlin

diretor Jurídico

legal director

Eduardo Salomão Neto

diretor FinAnceiro

Finance director

Alfredo Egydio Setúbal

diretores AdministrAtivos

adMinistratiVe directors

Claudio GaleazziSérgio Ribeiro da Costa Werlang

diretores

directors

Cesar Giobbi

Eduardo BrandãoOrandi Momesso

superintendente eXecutivo

eXecutiVe superintendent

Bertrando Molinari

curAdor

curator

Felipe Chaimovich

conselhocouncil

presidente

president

Alcides Tápias

vice-presidente

Vice-president

Carmen Aparecida Ruete de Oliveira

conselheiros

MeMBers

Adolpho LeirnerAna Maria Lima de NoronhaAngela GutierrezAntonio Hermann Dias de AzevedoAntonio MatiasBenjamin SteinbruchChella SafraChieko AokiDaniel GoldbergDanilo MirandaDenise Aguiar Alvarez Edmundo Safdié

Page 110: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

Festival de Jardins do Mam

no Ibirapuera

109

diretoriAManageMent Board

presidente

president

Milú Villela

vice-presidente eXecutivo

eXecutiVe Vice-president

Alfredo Egydio Setúbal

vice-presidente sênior

senior Vice-president

José Zaragoza

vice-presidente

internAcionAl

international Vice-president

Michel Claude Julien Etlin

diretor Jurídico

legal director

Eduardo Salomão Neto

diretor FinAnceiro

Finance director

Alfredo Egydio Setúbal

diretores AdministrAtivos

adMinistratiVe directors

Claudio GaleazziSérgio Ribeiro da Costa Werlang

diretores

directors

Cesar Giobbi

Eduardo BrandãoOrandi Momesso

superintendente eXecutivo

eXecutiVe superintendent

Bertrando Molinari

curAdor

curator

Felipe Chaimovich

conselhocouncil

presidente

president

Alcides Tápias

vice-presidente

Vice-president

Carmen Aparecida Ruete de Oliveira

conselheiros

MeMBers

Adolpho LeirnerAna Maria Lima de NoronhaAngela GutierrezAntonio Hermann Dias de AzevedoAntonio MatiasBenjamin SteinbruchChella SafraChieko AokiDaniel GoldbergDanilo MirandaDenise Aguiar Alvarez Edmundo Safdié

Page 111: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

110 111

Edo RochaFabio C. BarbosaFernando Moreira SallesGeraldo José CarboneGilberto ChateaubriandGraziella Matarazzo LeonettiGustavo HalbreichHenrique LuzIdel ArcuschinIsrael VainboimJoão Carlos Figueiredo FerrazJoão Rossi CuppoloniJosé Ermírio de Moraes NetoJosé Olympio da Veiga PereiraLeo SlezyngerLily MarinhoLuciano da Silva AmaroLuiz Antonio VianaManoel Felix Cintra NetoMarcos ArbaitmanMaria da glória ribas BaumgartMauro SallesMichael Edgard PerlmanOtávio MalufPaula P. Paoliello de MedeirosPaulo SetúbalPedro PivaPeter CohnPlínio Salles SoutoRoberto B. Pereira de AlmeidaRoberto Mesquitaroberto Teixeira da costaRolf Gustavo R. BaumgartSimone SchapiraThiago Varejão FontouraVera Lúcia dos Santos Diniz

conselho internAcionAl

international council

Alexis RovzarDavid Fenwick

Donald E. BakerEduardo CostantiniJosé Luis VittorPatricia CisnerosRobert W. Pittman

conselho consultivo

de Arte

art consultatiVe council

Annateresa FabrisLauro CavalcantiLuisa Duarte

sócios pAtrocinAdores

sponsor partners

Alfredo Egydio SetúbalAna Maria P. Santos Lima de NoronhaEdo RochaIsrael VainboimJosé Carlos Moraes AbreuJosé EsteveLuciano da Silva AmaroManoel Félix Cintra NetoMauro SallesMichel Claude Julien EtlinMichel Edgard PerlmanPaulo Setúbal NetoPlínio Salles SoutoRoberto B. Pereira de Almeida Filhoroberto Teixeira da costaRolf Gustavo Roberto BaumgartRosana C. de Arruda BotelhoSérgio Ribeiro da Costa WerlangSuzana Pereira L. de Medeiros

sócios pAtronos

patron partners

Antonio José Zillo(Açucareira Zillo Lorenzetti S.A.)Chella SafraFernão Carlos B. Bracher

Geraldo José CarboneHenrique Luz(PricewaterhouseCoopers)Milú VillelaVera Lúcia dos Santos Diniz

stAFF

presidênciApresidency

presidente

president

Milú Villela

Assistentes

assistants

Anna Maria Temoteo Pereira,Angela de Cássia AlmeidaBarbara L. G. Daniselli da Cunha LimaMaria Lúcia MacielValeria Moraes N. Camargo

superintendênciAsuperintendent

superintendente eXecutivo

eXecutiVe superintendent

Bertrando Molinari

depArtAmento de curAdoriAcuratorial departMent

curAdor

curator

Felipe Chaimovich

produtA eXecutivA

eXecutiVe producer

Maria Paula de Souza Amaral

Assistentes

assistants

Ana Cristina Pinheiro FrancoCarla OgawaPaula Volpi

setor de pesquisA e puBlicAçõesresearch and puBlications

coordenAdorA

coordinator

Magnólia costa

Renata CarretoSaulo Alencastre

BiBliotecAliBrary

coordenAdorA

coordinator

Maria Rossi Samora

Léia Carmen Cassoni

estAgiáriAs

interns

Daniela Sipriano da SilvaCarolina Filardo Lauretti

setor de documentAção e conservAção do AcervodocuMentation and conserVation oF the collection

coordenAdorA

coordinator

Ana Paula dos Santos Salvat

Lívia Lira

setor educAtivoeducation

coordenAdorA

coordinator

Patrícia Manhães Naka

Assistente

assistant

Eleonora Macedo de Souza

educAdores

art instructors

Leonardo Polo Tavares (supervisor de equipe / crew chief)Diana TubenchlakMirela Agostinho Estelles

orientAdores

Visit guides

Aline Costa BuiatiAmanda de Fátima CuestaDaniele Barros dos SantosDante Filipe Felgueiras dos SantosFernanda KleinJosé Roberto Lima SantosLeandro Eity Yamao Watanabe

Luana Fida RossiMariana Cruz Barbosa ReisRaul Narevicius dos SantosShugo Gomes Shirota

progrAmA de visitAção

Visitation prograM

Patrícia Naomi Ozawa

produção de Ateliê

studio production

José Ricardo PerezMaria Iracy Ferreira Costa

setor de AcessiBilidAdeaccessiBility

coordenAdorA

coordinator

Daina Leyton

produtor educAdor

art instructor

Leonardo Barbosa Castilho

relAções eXternAseXternal aFFairs

Patrícia Manhães Naka

AdministrAçãoadMinistration

gerente

Manager

Nelma Raphael dos SantosBruna de AndradeJorge Cavalcanti Araújo NetoLuiz custódio da Silva JuniorMarcelo da Conceição

Page 112: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

110 111

Edo RochaFabio C. BarbosaFernando Moreira SallesGeraldo José CarboneGilberto ChateaubriandGraziella Matarazzo LeonettiGustavo HalbreichHenrique LuzIdel ArcuschinIsrael VainboimJoão Carlos Figueiredo FerrazJoão Rossi CuppoloniJosé Ermírio de Moraes NetoJosé Olympio da Veiga PereiraLeo SlezyngerLily MarinhoLuciano da Silva AmaroLuiz Antonio VianaManoel Felix Cintra NetoMarcos ArbaitmanMaria da glória ribas BaumgartMauro SallesMichael Edgard PerlmanOtávio MalufPaula P. Paoliello de MedeirosPaulo SetúbalPedro PivaPeter CohnPlínio Salles SoutoRoberto B. Pereira de AlmeidaRoberto Mesquitaroberto Teixeira da costaRolf Gustavo R. BaumgartSimone SchapiraThiago Varejão FontouraVera Lúcia dos Santos Diniz

conselho internAcionAl

international council

Alexis RovzarDavid Fenwick

Donald E. BakerEduardo CostantiniJosé Luis VittorPatricia CisnerosRobert W. Pittman

conselho consultivo

de Arte

art consultatiVe council

Annateresa FabrisLauro CavalcantiLuisa Duarte

sócios pAtrocinAdores

sponsor partners

Alfredo Egydio SetúbalAna Maria P. Santos Lima de NoronhaEdo RochaIsrael VainboimJosé Carlos Moraes AbreuJosé EsteveLuciano da Silva AmaroManoel Félix Cintra NetoMauro SallesMichel Claude Julien EtlinMichel Edgard PerlmanPaulo Setúbal NetoPlínio Salles SoutoRoberto B. Pereira de Almeida Filhoroberto Teixeira da costaRolf Gustavo Roberto BaumgartRosana C. de Arruda BotelhoSérgio Ribeiro da Costa WerlangSuzana Pereira L. de Medeiros

sócios pAtronos

patron partners

Antonio José Zillo(Açucareira Zillo Lorenzetti S.A.)Chella SafraFernão Carlos B. Bracher

Geraldo José CarboneHenrique Luz(PricewaterhouseCoopers)Milú VillelaVera Lúcia dos Santos Diniz

stAFF

presidênciApresidency

presidente

president

Milú Villela

Assistentes

assistants

Anna Maria Temoteo Pereira,Angela de Cássia AlmeidaBarbara L. G. Daniselli da Cunha LimaMaria Lúcia MacielValeria Moraes N. Camargo

superintendênciAsuperintendent

superintendente eXecutivo

eXecutiVe superintendent

Bertrando Molinari

depArtAmento de curAdoriAcuratorial departMent

curAdor

curator

Felipe Chaimovich

produtA eXecutivA

eXecutiVe producer

Maria Paula de Souza Amaral

Assistentes

assistants

Ana Cristina Pinheiro FrancoCarla OgawaPaula Volpi

setor de pesquisA e puBlicAçõesresearch and puBlications

coordenAdorA

coordinator

Magnólia costa

Renata CarretoSaulo Alencastre

BiBliotecAliBrary

coordenAdorA

coordinator

Maria Rossi Samora

Léia Carmen Cassoni

estAgiáriAs

interns

Daniela Sipriano da SilvaCarolina Filardo Lauretti

setor de documentAção e conservAção do AcervodocuMentation and conserVation oF the collection

coordenAdorA

coordinator

Ana Paula dos Santos Salvat

Lívia Lira

setor educAtivoeducation

coordenAdorA

coordinator

Patrícia Manhães Naka

Assistente

assistant

Eleonora Macedo de Souza

educAdores

art instructors

Leonardo Polo Tavares (supervisor de equipe / crew chief)Diana TubenchlakMirela Agostinho Estelles

orientAdores

Visit guides

Aline Costa BuiatiAmanda de Fátima CuestaDaniele Barros dos SantosDante Filipe Felgueiras dos SantosFernanda KleinJosé Roberto Lima SantosLeandro Eity Yamao Watanabe

Luana Fida RossiMariana Cruz Barbosa ReisRaul Narevicius dos SantosShugo Gomes Shirota

progrAmA de visitAção

Visitation prograM

Patrícia Naomi Ozawa

produção de Ateliê

studio production

José Ricardo PerezMaria Iracy Ferreira Costa

setor de AcessiBilidAdeaccessiBility

coordenAdorA

coordinator

Daina Leyton

produtor educAdor

art instructor

Leonardo Barbosa Castilho

relAções eXternAseXternal aFFairs

Patrícia Manhães Naka

AdministrAçãoadMinistration

gerente

Manager

Nelma Raphael dos SantosBruna de AndradeJorge Cavalcanti Araújo NetoLuiz custódio da Silva JuniorMarcelo da Conceição

Page 113: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

112 113

Nadia Ludmila da Silva PataraNilma Maria de OliveiraRafael Aurichio Pires

estAgiáriA

intern

Nathalia Sofiatti Yoshida

Jurídico

legal aFFairs

Mariana Giorgetti Valente

recursos humAnos

huMan resources

Paulo Rodrigues da Silva

tecnologiA

technology

Gilmar Mesquita SoaresRogério Cano

setor de conservAção de pAtrimôniopreMises

coordenAdor

coordinator

Estevan Garcia Neto

Adilto Souza do MonteCarlos José SantosJosé Nilton Santos Carvalho

pArceirospartnership

coordenAdor

coordinator

Wilson Roberto Bueno Filho

relAcionAmento

com pArceiros

partners relationship

Laís Musetti Ramos de Souza

estAgiáriA

intern

Renata Fonseca Moura

AssociAdosMeMBers

coordenAdorA e AssessorA

do conselho e diretoriA

coordinator and

adVisor to the Board and

eXecutiVe ManageMent

Roberta Alves

Ana Paula de Oliveira PiresAna Paula PedrosoTayana Pereira Barbosa Santos

estAgiários

interns

Marcio Candido de LimaNatalie de Souza Bezerra

núcleo contemporâneo

coordenAdorA

coordinator

Flavia Velloso

estAgiáriA

intern

Camilla Silva Roberts

negócios e mArketingBusiness and Marketing

coordenAdorA

coordinator

Julie Belfer

eventoseVents

coordenAdorA

coordinator

Marina Olivia

Auditório

auditoriuM

Alekiçom LacerdaDouglas Peçanha da Silva

cluBes de colecionAdores de grAvurA, FotogrAFiA e designprint, photo and design collectors cluBs

coordenAdorA

coordinator

Maria de Fátima Perrone PinheiroKeli Regina Sousa

shopmAm

coordenAdorA

coordinator

Solange Oliveira Leite

Daniela Cristina da Silva ReisFernando Ribeiro SilvanoFilomena Pitta Pecego

cursoscourses

coordenAdorA

coordinator

Celisa Maria Beraldo dos Santos

mArketingMarketing

Fernando MininelliLucas Palácios Rottgering

núcleo contemporâneo

Abrão Lowenthal Adriana Dequech SolaAdriano CasanovaAlessandra Campiglia Alessandra Rabello Monteiro de CarvalhoAlexandra GrosAlexandra LimaAlexandre FehrAlexandre Felipe ReiAlexandre GrynbergAlexandre Roesler de Castro e SilvaAlfredo Américo Hertzog da SilvaAna Carmen LongobardiAna Maria Davids FerliniAna Paula Carneiro ViannaAna Paula CestariAndrea da Veiga PereiraAndréa GonzagaAndré KovesiAngela M. N. AkagawaAntonio Augusto DuvaAntonio Correa MeyerAntonio de Figueiredo Murta FilhoArturo ProfiliAugusto Inácio de Moura

Augusto Lívio MalzoniBassy N. Arcuschin MachadoBeatrice EsteveBeatriz M. G. Pimenta CamargoBeatriz Yunes GuaritaBerenice Villela de AndradeBernardo FariaBruna Riscalicacilda Teixeira da costaCamila Schmidt VeigaCamila SiqueiraCarla Dichy HadidCarla Penna Bandeira de MelloCarlos Alberto de Mello IglesiasCarolina AmaroCarmo Augusto Megale GuaritaCecília IsnardChristina BicalhoChristiane de Godoy Alves IglesiasClaudia Guildi FalconClaudia JaguaribeClaudia Maria de Oliveira SarpiCláudio Fernandes FilhoClaudio Palaiacleusa g. garfinkelClotilde RoviraltaCristiane B. GonçalvesCristiane Rebelo WienerCristiano MellesCristina BaumgartDaniel HorovitzDaniel RoeslerDaniel SonderDaniela GallucciDaniela M. VillelaDany RappaportDécio Hernandez Di GiorgiDenise PorcelliDoralice SalemEduardo Augusto Vieira LemeEduardo Mazzili de Vassimon

Eliana Rios Salomão de SouzaElizabeth SantosFabiana SonderFelipe FeitosaFelipe Pedroso LealFernanda Cardoso de AlmeidaFernanda D. FeitosaFernanda Mil-Homens CostaFernanda RamirezFernanda SabóFernando C. O. AzevedoFernando LorenzFlavia BritoFlávia quadros VellosoFlavio Isaias Simonetti CohnFlorence CurimbabaFlorian BartunekFrancisco MendesFrederic GueisbuhlerFrederico LohmannGabriela Affonso Ferreira GiannellaGabriella PalaiaGeorgiana RothierGeraldo Rondom da Rocha AzevedoGraziela CalfatGustavo ClaussHeloisa Désirée SamaiaHenry LowenthalIlaria Garbarino AffricanoIsabel Abucham cândidoIsabel Ralston FonsecaIvo Vel KosIsabela CapetoIzabela Luchési AndradeIzabella Predebon P. BarbozaJayme Vargas da SilvaJoão Maurício Teixeira da costaJoaquim DiasJosé Antônio EsteveJose Antonio MartonJosé Barreto Dias Filho

Page 114: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

112 113

Nadia Ludmila da Silva PataraNilma Maria de OliveiraRafael Aurichio Pires

estAgiáriA

intern

Nathalia Sofiatti Yoshida

Jurídico

legal aFFairs

Mariana Giorgetti Valente

recursos humAnos

huMan resources

Paulo Rodrigues da Silva

tecnologiA

technology

Gilmar Mesquita SoaresRogério Cano

setor de conservAção de pAtrimôniopreMises

coordenAdor

coordinator

Estevan Garcia Neto

Adilto Souza do MonteCarlos José SantosJosé Nilton Santos Carvalho

pArceirospartnership

coordenAdor

coordinator

Wilson Roberto Bueno Filho

relAcionAmento

com pArceiros

partners relationship

Laís Musetti Ramos de Souza

estAgiáriA

intern

Renata Fonseca Moura

AssociAdosMeMBers

coordenAdorA e AssessorA

do conselho e diretoriA

coordinator and

adVisor to the Board and

eXecutiVe ManageMent

Roberta Alves

Ana Paula de Oliveira PiresAna Paula PedrosoTayana Pereira Barbosa Santos

estAgiários

interns

Marcio Candido de LimaNatalie de Souza Bezerra

núcleo contemporâneo

coordenAdorA

coordinator

Flavia Velloso

estAgiáriA

intern

Camilla Silva Roberts

negócios e mArketingBusiness and Marketing

coordenAdorA

coordinator

Julie Belfer

eventoseVents

coordenAdorA

coordinator

Marina Olivia

Auditório

auditoriuM

Alekiçom LacerdaDouglas Peçanha da Silva

cluBes de colecionAdores de grAvurA, FotogrAFiA e designprint, photo and design collectors cluBs

coordenAdorA

coordinator

Maria de Fátima Perrone PinheiroKeli Regina Sousa

shopmAm

coordenAdorA

coordinator

Solange Oliveira Leite

Daniela Cristina da Silva ReisFernando Ribeiro SilvanoFilomena Pitta Pecego

cursoscourses

coordenAdorA

coordinator

Celisa Maria Beraldo dos Santos

mArketingMarketing

Fernando MininelliLucas Palácios Rottgering

núcleo contemporâneo

Abrão Lowenthal Adriana Dequech SolaAdriano CasanovaAlessandra Campiglia Alessandra Rabello Monteiro de CarvalhoAlexandra GrosAlexandra LimaAlexandre FehrAlexandre Felipe ReiAlexandre GrynbergAlexandre Roesler de Castro e SilvaAlfredo Américo Hertzog da SilvaAna Carmen LongobardiAna Maria Davids FerliniAna Paula Carneiro ViannaAna Paula CestariAndrea da Veiga PereiraAndréa GonzagaAndré KovesiAngela M. N. AkagawaAntonio Augusto DuvaAntonio Correa MeyerAntonio de Figueiredo Murta FilhoArturo ProfiliAugusto Inácio de Moura

Augusto Lívio MalzoniBassy N. Arcuschin MachadoBeatrice EsteveBeatriz M. G. Pimenta CamargoBeatriz Yunes GuaritaBerenice Villela de AndradeBernardo FariaBruna Riscalicacilda Teixeira da costaCamila Schmidt VeigaCamila SiqueiraCarla Dichy HadidCarla Penna Bandeira de MelloCarlos Alberto de Mello IglesiasCarolina AmaroCarmo Augusto Megale GuaritaCecília IsnardChristina BicalhoChristiane de Godoy Alves IglesiasClaudia Guildi FalconClaudia JaguaribeClaudia Maria de Oliveira SarpiCláudio Fernandes FilhoClaudio Palaiacleusa g. garfinkelClotilde RoviraltaCristiane B. GonçalvesCristiane Rebelo WienerCristiano MellesCristina BaumgartDaniel HorovitzDaniel RoeslerDaniel SonderDaniela GallucciDaniela M. VillelaDany RappaportDécio Hernandez Di GiorgiDenise PorcelliDoralice SalemEduardo Augusto Vieira LemeEduardo Mazzili de Vassimon

Eliana Rios Salomão de SouzaElizabeth SantosFabiana SonderFelipe FeitosaFelipe Pedroso LealFernanda Cardoso de AlmeidaFernanda D. FeitosaFernanda Mil-Homens CostaFernanda RamirezFernanda SabóFernando C. O. AzevedoFernando LorenzFlavia BritoFlávia quadros VellosoFlavio Isaias Simonetti CohnFlorence CurimbabaFlorian BartunekFrancisco MendesFrederic GueisbuhlerFrederico LohmannGabriela Affonso Ferreira GiannellaGabriella PalaiaGeorgiana RothierGeraldo Rondom da Rocha AzevedoGraziela CalfatGustavo ClaussHeloisa Désirée SamaiaHenry LowenthalIlaria Garbarino AffricanoIsabel Abucham cândidoIsabel Ralston FonsecaIvo Vel KosIsabela CapetoIzabela Luchési AndradeIzabella Predebon P. BarbozaJayme Vargas da SilvaJoão Maurício Teixeira da costaJoaquim DiasJosé Antônio EsteveJose Antonio MartonJosé Barreto Dias Filho

Page 115: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

114 115

José Eduardo NascimentoJosé Luiz Carneiro ViannaJosé Olympio da Veiga PereiraJosé Roberto ÓpiceJudith KovesiJuliana AndradeJuliana Neufeld LowenthalJuliana Penna de CarvalhoKatia Angelini DepieriLucas GiannellaLuciana BritoLuciana Lehfeld DaherLuis Felipe SolaLuis Henrique CampigliaLuisa Malzoni StrinaLuiz Antunes Maciel MüssnichLuiza BarguilMarcelo Penna Bandeira de MelloMarcia Igel JoppertMarcio SilveiraMarcos de Alcântara MachadoMaria Amalia Schmidt OliveiraMaria Aparecida Frauche MallmannMaria Augusta BuenoMaria Beatriz RosaMaria Claudia CurimbabaMaria das Graças Santana BuenoMaria Eugênia M. B. Barretto DiasMaria Helena VidigalMaria Isabel Müssnich PedrosoMaria Lúcia Alexandrino SegallMaria Marcela Chede RazukMaria Regina A. Pinho de AlmeidaMaria Regina do Nascimento BritoMaria Rita DrummondMariana S. I. da Costa WerlangMariê TchilianMarilia Chede RazukMarilisa Cunha CardosoMarina Nogueira BatistaMaristela FaccioliMarlise Corsato

Marta Tamiko T. MatushitaMaura BresilMaurício Penteado TrentinMauro André Mendes FinattiMaythe BirmanMiguel ChaiaMonica ManginiMonica Pimentel de VassimonNadja Cecilia Silva Mello IsnardNicolas WienerPatricia HorovitzPatricia Piva de A. NeudingPatrick GontierPaula DepieriPaula Melo da Rocha AzevedoPaulo Augusto Vieira LemePaulo César queirozPedro Twiascmak KuczynskiPhilippe racy TaklaRafael SantosRaquel NovaisRaquel quadros VellosoRaquel SteinbergRenata CoelhoRenata de Castro e SilvaRenata MellesRenata Nogueira BeyrutiRicardo Weinschenck de FariaRita de Cássia Guedes DepieriRoberta LaurindoRoberta Montanariroberto Profiliroberto Teixeira da costaRodolfo VianaRose KlabinSabina LowenthalSandra Continentino de Araújo PennaSergio FigueiredoSérgio FigueiredoSergio RenaultSérgio Ribeiro WerlangShirley goldflus

Sibilla AssineSilvio SteinbergSônia Regina GrossiSonia Regina ÓpiceSonia TerepinsSuleima ArrudaSylvia da Costa FacciollaTania chreimTânia de Souza rivittiTeresa cristina ralstonTeresa grynbergTeresa IgelTitiza NogueiraTomas YazbekValéria C. ComolattiVera DorsaVera Lucia ChaiaVitor MallmannWagner PorcelliWilson Pinheiro JaburYara BaumgartYeda Saigh

pArceirospartners

mAntenedores

BradescoGerdauItaúSantanderFundação Telefônica

senior plus

Credit SuisseLevy & Salomão Advogados

senior

3M do Brasil AbrilAlmanaque BrasilBanco Espírito Santo

Banco SafraBNP ParibasCompanhia de Seguros Aliança do BrasilDecaDPZFolha de S.PauloItautecPirelliRádio Bandeirantes

pleno

Banco DaycovalBloombergEditora EscalaFarol FilmesgNT/globosatItaú CulturalItaú SegurosLivraria CulturaPricewaterhousecoopersSaint Paul Escola de NegóciosTicketTV globoRevista DASartes

mAster

DM9DDBCasa da ChrisGusmão & Labrunie – Prop IntelectualJokerman PostaisSeven English – Español

Apoio culturAl

Alves TegamCentury ConsultingComplexo Educacional FMUCristáliaD-LinkFiapFundação Victor CivitaGrupo BelfortInterfile

James Lisboa Escritório de ArteKPMG Auditores IndependentesLeonor Flores e DecoraçõesMarítima SegurosPaulista S.A. EmpreendimentosRevista DiVinoSão Paulo Convention & Visitors Bureau

proJetos especiAisspecial projects

setor educAtivoeducation

pAtrocínio

sponsorship

Banco Santander

Apoio

support

Instituto Votorantim

setor de AcessiBilidAde

accessiBility

Banco Itaú BBAComgás

incentivo

incentiVe

Ministério da CulturaInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico NacionalSecretaria de Cultura do Estado de São PauloAssembleia Legislativa do Estado de São PauloSecretaria da Educação do Estado de São PauloPrefeitura da Cidade de São Paulo Secretaria Municipal de CulturaSecretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo

Page 116: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

114 115

José Eduardo NascimentoJosé Luiz Carneiro ViannaJosé Olympio da Veiga PereiraJosé Roberto ÓpiceJudith KovesiJuliana AndradeJuliana Neufeld LowenthalJuliana Penna de CarvalhoKatia Angelini DepieriLucas GiannellaLuciana BritoLuciana Lehfeld DaherLuis Felipe SolaLuis Henrique CampigliaLuisa Malzoni StrinaLuiz Antunes Maciel MüssnichLuiza BarguilMarcelo Penna Bandeira de MelloMarcia Igel JoppertMarcio SilveiraMarcos de Alcântara MachadoMaria Amalia Schmidt OliveiraMaria Aparecida Frauche MallmannMaria Augusta BuenoMaria Beatriz RosaMaria Claudia CurimbabaMaria das Graças Santana BuenoMaria Eugênia M. B. Barretto DiasMaria Helena VidigalMaria Isabel Müssnich PedrosoMaria Lúcia Alexandrino SegallMaria Marcela Chede RazukMaria Regina A. Pinho de AlmeidaMaria Regina do Nascimento BritoMaria Rita DrummondMariana S. I. da Costa WerlangMariê TchilianMarilia Chede RazukMarilisa Cunha CardosoMarina Nogueira BatistaMaristela FaccioliMarlise Corsato

Marta Tamiko T. MatushitaMaura BresilMaurício Penteado TrentinMauro André Mendes FinattiMaythe BirmanMiguel ChaiaMonica ManginiMonica Pimentel de VassimonNadja Cecilia Silva Mello IsnardNicolas WienerPatricia HorovitzPatricia Piva de A. NeudingPatrick GontierPaula DepieriPaula Melo da Rocha AzevedoPaulo Augusto Vieira LemePaulo César queirozPedro Twiascmak KuczynskiPhilippe racy TaklaRafael SantosRaquel NovaisRaquel quadros VellosoRaquel SteinbergRenata CoelhoRenata de Castro e SilvaRenata MellesRenata Nogueira BeyrutiRicardo Weinschenck de FariaRita de Cássia Guedes DepieriRoberta LaurindoRoberta Montanariroberto Profiliroberto Teixeira da costaRodolfo VianaRose KlabinSabina LowenthalSandra Continentino de Araújo PennaSergio FigueiredoSérgio FigueiredoSergio RenaultSérgio Ribeiro WerlangShirley goldflus

Sibilla AssineSilvio SteinbergSônia Regina GrossiSonia Regina ÓpiceSonia TerepinsSuleima ArrudaSylvia da Costa FacciollaTania chreimTânia de Souza rivittiTeresa cristina ralstonTeresa grynbergTeresa IgelTitiza NogueiraTomas YazbekValéria C. ComolattiVera DorsaVera Lucia ChaiaVitor MallmannWagner PorcelliWilson Pinheiro JaburYara BaumgartYeda Saigh

pArceirospartners

mAntenedores

BradescoGerdauItaúSantanderFundação Telefônica

senior plus

Credit SuisseLevy & Salomão Advogados

senior

3M do Brasil AbrilAlmanaque BrasilBanco Espírito Santo

Banco SafraBNP ParibasCompanhia de Seguros Aliança do BrasilDecaDPZFolha de S.PauloItautecPirelliRádio Bandeirantes

pleno

Banco DaycovalBloombergEditora EscalaFarol FilmesgNT/globosatItaú CulturalItaú SegurosLivraria CulturaPricewaterhousecoopersSaint Paul Escola de NegóciosTicketTV globoRevista DASartes

mAster

DM9DDBCasa da ChrisGusmão & Labrunie – Prop IntelectualJokerman PostaisSeven English – Español

Apoio culturAl

Alves TegamCentury ConsultingComplexo Educacional FMUCristáliaD-LinkFiapFundação Victor CivitaGrupo BelfortInterfile

James Lisboa Escritório de ArteKPMG Auditores IndependentesLeonor Flores e DecoraçõesMarítima SegurosPaulista S.A. EmpreendimentosRevista DiVinoSão Paulo Convention & Visitors Bureau

proJetos especiAisspecial projects

setor educAtivoeducation

pAtrocínio

sponsorship

Banco Santander

Apoio

support

Instituto Votorantim

setor de AcessiBilidAde

accessiBility

Banco Itaú BBAComgás

incentivo

incentiVe

Ministério da CulturaInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico NacionalSecretaria de Cultura do Estado de São PauloAssembleia Legislativa do Estado de São PauloSecretaria da Educação do Estado de São PauloPrefeitura da Cidade de São Paulo Secretaria Municipal de CulturaSecretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo

Page 117: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

116 117

eXposiçãoeXhiBition

reAlizAção

realization

Museu de Arte Moderna de São Paulo

colABorAção

collaBoration

Domaine de Chaumont-sur-LoireSecretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

curAdoriA

curatorship

Felipe ChaimovichChantal Colleu-Dumond

consultoriA de pAisAgismo

landscape consultants

Cynthia BianchiThea Standerski

coordenAção

coordination

Barbara D. Cunha Lima

produção

production

Tatiana BadraTelma BadraSetor de Produção MAM-SP

eXecução dos proJetos

project eXecution

Squadart Serralheria e Marcenaria

equipe de JArdinAgem

garden creW

Projeto Crer SerCoordenação/Coordination Fabianna dos Santos BraccoAngélica de Oliveira Soares

Ana Carolina Silva de CarvalhoBruno William da SilvaCamila Ribeiro de FariasDanilo Neves de Melo BentoDanilo Oliveira da SilvaDyogo Jacintho Leal MoreiraEuclides de Alencar Costa JuniorEverton Leite do NascimentoGabriel Peixoto de LimaGabriel SilvaGerson Flores VieiraHenrique Rosseto da SilvaHeverson Rodrigo da Silva PrazeresJessica Ester de Oliveira SouzaJoão Igor Lobo BentoJoão Pedro Barbosa Ferreira MilitãoKleber Alves FerreiraLucielly Maria Regis da SilvaRobson Henrique MartinsRodnei Santos SouzaRodolfo Silva de SouzaRodrigo João Ferreira LimaRodrigo Souza SantosStephany Mariano SantosVinicius Leite Ramiro Silva

Consulado da França em São PauloCyra Malta Olegário da CostaElton de Sousa SantosEmerson FernandesÉrika Gartner Hopfgartnerglobal Táxi AéreoGuilherme ZerwesHelena quintana MinchinHeraldo GuiaroJean-Martin TidoriJosé Estanislau SpinolaKbocoMarcio Amaral YamamotoMillenium TransportesRaquel Keller de Carvalhorita câmaraRodolfo Paulussi

cAtálogocatalogue

reAlizAção

realization

Museu de Arte Moderna de São Paulo

coordenAção editoriAl

editorial coordination

Magnólia costa

produção editoriAl

editorial production

Renata Carreto

prepArAção de teXtos

e revisão

teXt preparation

and prooFreading

Regina StocklenSaulo AlencastreSetor de Pesquisa e Publicações MAM-SP

teXtos

teXts

Chantal Colleu-DummondFelipe ChaimovichFrei BettoMilú VillelaSetor de Pesquisa e Publicações MAM-SP

trAdução pArA o inglês

english translation

Cristiano Astolphi Mazzei

proJeto gráFico

design project

Tecnopop (André Lima, Alexsandro de Souza)

Fotos

photos

Douglas Garcia

trAtAmento de imAgens

iMage treatMent

Jorge Bastos

impressão

printing

Ipsis gráfica e Editora

AgrAdecimentos

acknoWledgeMents

Regina Sousa

educAtivoeducation

coordenAção

coordination

Adriana Pucci Penteado de Faria e Silva

Érica Marta Costa dos Santosgregório Ferreira contreras SanchesJosiane CavalcantiLuis Felipe Cambuzano de OliveiraMurillo Peretti LopesPatricia Guilhoto

sinAlizAção

signage

Tecnopop(Clara Meliande, Juliana Yue, Alexsandro de Souza)Artifício(Flavia D’Amico, Juliana Silveira)

plAntAs

plants

Bela Vista Garden CenterViveiro Harry BlossfeldViveiro Manequinho Lopes

trAdução pArA o inglês

english Version

Cristiano Astolphi Mazzei

AssessoriA de imprensA

coMMunication

Conteúdo Comunicação

AgrAdecimentos

acknoWledgMents

Assucena Tupiassúcaio TarantinoCelso Lourenço de Andrade

Page 118: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

116 117

eXposiçãoeXhiBition

reAlizAção

realization

Museu de Arte Moderna de São Paulo

colABorAção

collaBoration

Domaine de Chaumont-sur-LoireSecretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

curAdoriA

curatorship

Felipe ChaimovichChantal Colleu-Dumond

consultoriA de pAisAgismo

landscape consultants

Cynthia BianchiThea Standerski

coordenAção

coordination

Barbara D. Cunha Lima

produção

production

Tatiana BadraTelma BadraSetor de Produção MAM-SP

eXecução dos proJetos

project eXecution

Squadart Serralheria e Marcenaria

equipe de JArdinAgem

garden creW

Projeto Crer SerCoordenação/Coordination Fabianna dos Santos BraccoAngélica de Oliveira Soares

Ana Carolina Silva de CarvalhoBruno William da SilvaCamila Ribeiro de FariasDanilo Neves de Melo BentoDanilo Oliveira da SilvaDyogo Jacintho Leal MoreiraEuclides de Alencar Costa JuniorEverton Leite do NascimentoGabriel Peixoto de LimaGabriel SilvaGerson Flores VieiraHenrique Rosseto da SilvaHeverson Rodrigo da Silva PrazeresJessica Ester de Oliveira SouzaJoão Igor Lobo BentoJoão Pedro Barbosa Ferreira MilitãoKleber Alves FerreiraLucielly Maria Regis da SilvaRobson Henrique MartinsRodnei Santos SouzaRodolfo Silva de SouzaRodrigo João Ferreira LimaRodrigo Souza SantosStephany Mariano SantosVinicius Leite Ramiro Silva

Consulado da França em São PauloCyra Malta Olegário da CostaElton de Sousa SantosEmerson FernandesÉrika Gartner Hopfgartnerglobal Táxi AéreoGuilherme ZerwesHelena quintana MinchinHeraldo GuiaroJean-Martin TidoriJosé Estanislau SpinolaKbocoMarcio Amaral YamamotoMillenium TransportesRaquel Keller de Carvalhorita câmaraRodolfo Paulussi

cAtálogocatalogue

reAlizAção

realization

Museu de Arte Moderna de São Paulo

coordenAção editoriAl

editorial coordination

Magnólia costa

produção editoriAl

editorial production

Renata Carreto

prepArAção de teXtos

e revisão

teXt preparation

and prooFreading

Regina StocklenSaulo AlencastreSetor de Pesquisa e Publicações MAM-SP

teXtos

teXts

Chantal Colleu-DummondFelipe ChaimovichFrei BettoMilú VillelaSetor de Pesquisa e Publicações MAM-SP

trAdução pArA o inglês

english translation

Cristiano Astolphi Mazzei

proJeto gráFico

design project

Tecnopop (André Lima, Alexsandro de Souza)

Fotos

photos

Douglas Garcia

trAtAmento de imAgens

iMage treatMent

Jorge Bastos

impressão

printing

Ipsis gráfica e Editora

AgrAdecimentos

acknoWledgeMents

Regina Sousa

educAtivoeducation

coordenAção

coordination

Adriana Pucci Penteado de Faria e Silva

Érica Marta Costa dos Santosgregório Ferreira contreras SanchesJosiane CavalcantiLuis Felipe Cambuzano de OliveiraMurillo Peretti LopesPatricia Guilhoto

sinAlizAção

signage

Tecnopop(Clara Meliande, Juliana Yue, Alexsandro de Souza)Artifício(Flavia D’Amico, Juliana Silveira)

plAntAs

plants

Bela Vista Garden CenterViveiro Harry BlossfeldViveiro Manequinho Lopes

trAdução pArA o inglês

english Version

Cristiano Astolphi Mazzei

AssessoriA de imprensA

coMMunication

Conteúdo Comunicação

AgrAdecimentos

acknoWledgMents

Assucena Tupiassúcaio TarantinoCelso Lourenço de Andrade

Page 119: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

FeStival De JarDinSDo MaM no ibirapUera

1a eDiÇão: noveMbro 2010

Miolo inner paperpapel couché fosco · 150 gramas · image matt

capa cover paperpapel couché brilho · 150 gramas · image mattGuardas em colorplus · 180 gramas · pequim liso

tipoGraFia typefacepoliticaHelvetica neue

iMpreSSão printingipsis Gráfica e editora

Page 120: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

FeStival De JarDinSDo MaM no ibirapUera

1a eDiÇão: noveMbro 2010

Miolo inner paperpapel couché fosco · 150 gramas · image matt

capa cover paperpapel couché brilho · 150 gramas · image mattGuardas em colorplus · 180 gramas · pequim liso

tipoGraFia typefacepoliticaHelvetica neue

iMpreSSão printingipsis Gráfica e editora

Page 121: Jardins de Chaumont no MAM do Ibirapuera

Festival de Jardins do Mam

no Ibirapuera

MUSeU De arte MoDerna De São paUlo.

Festival de Jardins do MaM no ibirapuera. Felipe chaimovich e chantal colleu-Dumond (curadoria); Milú villela (apresentação); Frei betto (texto); Magnólia costa (coord. editorial); tecnopop (Design Gráfico); cristiano astolphi Mazzei (tradução).

São paulo: Museu de arte Moderna de São paulo, 2010. 120 p.: il.

textos em português e inglês. exposição realizada no Museu de arte Moderna de São paulo, de 22 de setembro a 31 de dezembro de 2010. ISBN 978-85-86871-49-8

1. Museu de arte Moderna de São paulo. 2. arte contemporânea. século XXi. i.título. ii. chaimovich, Felipe. iii. colleu-Dumond, chantal.

cDU: 712 (81) cDD: 712.01