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Ano 2 - Julho de 2011 - Número 22 - Distribuição gratuita HIPERLINK - Ele voltou! Com a retomada do mercado, sites e fábricas lucram com o retorno dos discos de vinil Pág. 07 PERFIL ZOOM ESTILO Os alimentos podem causar ou curar um estado depressivo? Pág. 15 Especialistas revelam os benefícios da atividade física para quem é cardíaco. Pág. 04 Lenços e cachecóis: muitas vezes eles se tornam destaque em meio a uma roupa neutra. Confira as dicas na pág.6 O casal Tazzio e Gisela Borghesi prestigiou o Baile Valentine’s Day do condomínio Royal Park. Pág. 11 Paulo Briguet “O homem do cachorrinho”... e do filho, da mulher, das crônicas. Pág. 03 FOCA - Setor de máquinas agrícolas está aquecido Pág. 13 Irene Alves VIVA Exercícios para o coração MENU Alimentação x depressão Jornal da Gleba Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa Paula Ricieri

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VIVA Ano 2 - Julho de 2011 - Número 22 - Distribuição gratuita “O homem do cachorrinho”... e do filho, da mulher, das crônicas. Pág. 03 FOCA - Setor de máquinas agrícolas está aquecido Pág. 13 O casal Tazzio e Gisela Borghesi prestigiou o Baile Valentine’s Day do condomínio Royal Park. Pág. 11 Lenços e cachecóis: muitas vezes eles se tornam destaque em meio a uma roupa neutra. Confira as dicas na pág.6 Os alimentos podem causar ou curar um estado depressivo? Pág. 15

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Ano 2 - Julho de 2011 - Número 22 - Distribuição gratuita

HIPERLINK - Ele voltou! Com a retomada do mercado, sites e fábricas lucram com o

retorno dos discos de vinil Pág. 07

PERFIL

ZOOM

ESTILO

Os alimentos podem causar ou curar um estado depressivo? Pág. 15

Especialistas revelam os benefícios da atividade física para quem é cardíaco. Pág. 04

Lenços e cachecóis: muitas vezes eles se tornam destaque em meio a uma roupa

neutra. Confira as dicas na pág.6

O casal Tazzio e Gisela Borghesi prestigiou o Baile Valentine’s Day do condomínio Royal

Park. Pág. 11

Paulo Briguet

“O homem do cachorrinho”... e do filho, da mulher, das crônicas. Pág. 03

FOCA - Setor de máquinas agrícolas está aquecido Pág. 13

Iren

e Alv

es

VIVA

Exercícios para o coração

MENU

Alimentação x depressão

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JORNAL DA GLEBA - Julho de 20112

EXPEDIENTE

Jornal da GlebaProdução: 4Ideias Comunicação

Jornalistas responsáveisRafael Montagnini

(MTB 7239/PR)Talita Oriani

(MTB 7358/PR)

Programação VisualEduardo Massi

DiagramaçãoCarolina Chueire

Impressão: Gráfica Idealiza

Tiragem: 5 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Distribuição gratuita

C O N T A T O S

3027-4125 / 9976-6417 / 9976-0243

[email protected]

jornaldagleba.blogspot.com

www.twitter.com/jornaldagleba

Pontos de distribuição

O Jornal da Gleba é distribuído gratuitamente em todos os edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano e região. Se você não recebe o Jornal da Gleba em casa entre em contato conosco ou retire seu exemplar nos pontos de distribuição:

Edifício Torre Montello – Av. Ayrton Senna da Silva, 550. Mercatto di Carne – Av. Maringá, 321.Padaria Domenico – Av. Garibaldi Deliberador, 94.Padaria Santa Ceia – Rua Caracas, 181.Viscardi Premium – Rodovia Mábio Palhano, próximo ao Alphaville.

Domingo na Praça

Dia 31 de julho é dia de diversão na Gleba Palhano. A partir das 16 horas, na Praça Pé-Vermelho, Rua Jerusalém – nº 300, será realizado mais um Domingo na Praça. Música ao vivo, recreação infantil, e outras atrações. Venha se divertir! Realização Jornal da Gleba e Plaenge.

ConGP

A próxima reunião do Conselho de Condomínios Residenciais da Gleba Palhano (ConGP)

acontecerá no dia 26 de julho, última terça-feira do mês. Para conferir o local, acesse o blog www.jornaldagleba.blogspot.com.

Nessa edição de julho trouxemos a você uma matéria super interessante a respeito da influência que certos tipos de alimentos causam na nossa saúde. É certo que uma alimentação saudável pode evitar inúmeras doenças, mas e no caso da depressão, será que tem influência? Até que ponto a alimentação pode melhorar ou piorar nosso estado emocional? A repórter Eliane Bortolotto foi conversar com alguns especialistas e traz as respostas para você. Confira a matéria na editoria Menu.

Também vale a pena conferir o ótimo bate-papo com o jornalista e escritor Paulo Briguet. A repórter Eliane Bortolotto conta um pouco deste paulistano que adotou Londrina como sua cidade há mais de 20 anos. O jornalista falou sobre sua vida, suas andanças pelo bairro e seus projetos.

Além disso, nesta edição de inverno trouxemos algumas dicas da personal stylist Lu Barbosa sobre como usar o cachecol ou lenço, as cores que estão em alta na estação e as diferentes amarrações que podem ser exploradas nos looks do dia a dia.

E pra finalizar, você também confere no JG desse mês uma matéria sobre atividade física para quem é cardíaco. A repórter Carolina Chueire entrevistou alguns especialistas que revelaram a importância e os cuidados necessários que se deve ter ao aderir à prática, além de dar dicas de exercícios para as pessoas que se enquadram nesse grupo.

Boa Leitura!!!

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Julho de 2011 - JORNAL DA GLEBA 3

O moço do tempoO escritor Paulo Briguet nos mostra sua casa e um jeito diferente de ver o mundo

Ao tocar a campainha da casa de Paulo Briguet, esperei e fiquei imaginando como

seria “o lugar do escritor” *. O que haveria de peculiar na casa e na personalidade do cronista? De repente, a porta se abre e ele pede mil desculpas. Por um instante achei que tivesse desistido da entrevista, mas as desculpas eram porque ele nos recebia (a mim e ao fotógrafo do Jornal da Gleba) pela entrada de serviço, já que a porta da sala estava sem a chave. Bom, para nós, encontrar alguém tão educado num sábado de manhã.

Entramos e o cão Cisco, figura recorrente nas crônicas, veio nos receber também. Não

pediu desculpas por nada. Pediu é carinho, deitando no chão e nos dando a barriga para afagos. Cisco é o que o próprio nome diz, não há muito que explicar. Talvez um chihuahua “mal diagramado”, como diz Briguet. Imagino que Cisco deva ter sofrido muito bullying entre os colegas caninos, quando era filhote, antes de ser adotado. Mas o cachorro está roubando a cena, vamos voltar a quem esse texto é de direito.

Paulo Briguet também não passou imune aos olhares críticos de colegas quando criança. Porque desde cedo aprendeu a ver a vida de um modo um pouco diferente. Aprendeu a ver o tempo. Assim como hoje ele nos surpreende buscando a história por trás de coisas e situações que nos passam despercebidas, certamente seus contemporâneos de infância também deviam ficar surpresos com um colega que pasmava olhando a vida, as memórias.

Para apreender esse tempo – o Chronos – boa opção é a escrita – a crônica. Foi assim que a literatura passou a fazer parte constante da vida de Paulo Briguet. E por causa da literatura, pensou em cursar duas faculdades que lidam fundamentalmente com a palavra: letras, na Unicamp; e jornalismo, na UEL. Sem que houvesse um motivo mais evidente, acabou

vindo para Londrina em 1989. E aí o tempo virou, e começou a ser contado de novo, como ele explica: “Cada vida humana, além do nascimento e da morte, tem um acontecimento central, a partir do qual se passa a contar todo o resto de tempo. Meu acontecimento central foi minha vinda para Londrina”.

Briguet se formou, passou a trabalhar com jornalismo, continuou a escrever. Na cidade, ele conheceu sua mulher, Rosângela. Depois de 14 anos como colegas, amigos... viraram namorados e construíram a tal história de amor que a maioria dos mortais quer, mesmo que não confesse. Aquela em que a musa

faz o escritor criar textos e mais textos apaixonados. Aquela que quase acaba, mas se reconstrói. Aquela que se quer com final feliz.

Paulo e Rosângela se casaram. E tiveram Pedro. E é na casa deles, na av. Madre Leônia, onde estamos nesse sábado em que o escritor nos recebe. Nada de tão peculiar, nada de extravagante. As fotos do casamento e do filho. Os brinquedos do filho. O quadro que Rosângela adora. A vista da cidade, uma parte do lago Igapó, o Relójão do Centro lá ao longe, o tempo...

Enquanto nós vemos apenas edifícios no horizonte, Briguet olha mais distante e vê um pequeno prédio onde antes havia

a república estudantil em que ele morava. E vê a casa, a sala, a cozinha, os móveis, a disposição da mobília, os detalhes e tudo o mais. Tudo volta e toma forma de novo. Ele vai nos descrevendo esse ambiente e, aos poucos, isso quase aparece para nós, ali, na sua sala de estar de agora. Está aí o truque do escritor, do cronista: a máquina do tempo.

No mais, pensamos já saber muito de Paulo Briguet, não é? “Até quem não me conhece acha que me conhece.” Pelos seus textos no jornal ele se mostra. Diz que está muito mais em seus livros do que numa entrevista, acha que não é bom de falar. Briguet nos presenteia com livros, nos conta que está escrevendo um romance, nos deixa curiosos. Mas torço e faço uma oração (até porque ele é um homem de muita fé): “Que Deus não permita que ele abandone as crônicas, que ele continue a nos fazer enxergar as coisas do tempo.”

* Referência ao livro de fotos de Eder Chiodetto, em que fotógrafo retrata a casa de vários escritores brasileiros.

Por Eliane [email protected]

Paulo Briguet: Até quem não me conhece acha que me conhece.

Paulo e seu cãozinho “mal diagramado”

Fotos: Jornal da Gleba

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Exercícios para o coraçãoUma rotina de atividades físicas ajuda no combate de doenças cardíacas e

aumenta a disposição para o dia a dia

Por Carolina [email protected]

Antigamente muito se falava que os cardíacos (aqueles que possuem alguma patologia no coração) deveriam passar longe das academias e dos

exercícios físicos em geral. Mas este é mais um mito que atrapalha a saúde. Os exercícios físicos são cada vez mais importantes no desenvolvimento de uma vida saudável e na prevenção de doenças.

Porém, a prática dos exercícios para os cardíacos deve ser através de um tratamento multiprofissional. Segundo o professor de educação física, Marcelo do Nascimento, o treinamento tem que ser diferenciado e ter recomendações médicas. “Cada pessoa tem que ter um treino específico levando em consideração sua real situação física. Deve ser trabalhado com alguns procedimentos básicos como o monitoramento da freqüência cardíaca durante as atividades e séries de exercícios aeróbicos e anaeróbicos”, conta.

Para o cardiologista Luiz Carlos Miguita, meia hora de caminhada é o mínimo que uma pessoa deve se exercitar diariamente. “Se não der para caminhar todo dia, procure fazer o exercício aeróbico de 3 a 5 vezes por semana, alterando estes treinos com exercícios localizados”, explica ainda que assim mantém a musculatura fortalecida, evitando lesões e aumentando o consumo energético.

Com um trabalho diferenciado com os cardíacos, Marcelo explica que a intensidade dos exercícios deve ser menor, porém de maneira gradual com repetições entre as atividades. “Esses tipos de exercícios melhoram a qualidade de vida do cardiopata, tanto no seu condicionamento físico quanto na disposição para o dia a dia, podendo até mesmo ocorrer uma diminuição no uso de medicamentos”, revela.

Além dos exercícios, Marcelo explica que o alongamento é muito importante antes e depois da prática da atividade física. “É muito bom para o coração usar o alongamento passivo depois do treinamento. Este alongamento é aquele que alonga todos os grupos musculares de uma maneira relaxante, com o corpo deitado. Isso ajuda na circulação do sangue”, diz.

Fatores de RiscoMas os cardíacos não são somente aqueles que possuem

uma patologia diagnosticada. De acordo com Miguita, muitas pessoas têm doenças cardíacas, mas não apresentam os sintomas, o que não as isenta de procurar os cuidados necessários com a saúde. “A partir dos 20 anos as pessoas devem fazer um check-up, que são os exames cardiológicos, raio-X, exames de sangue para ver a situação do colesterol, glicose e controle da diabetes”, afirma.

Os fatores de risco, como são conhecidos, são os grandes vilões das doenças do coração. Obesidade, colesterol alto, diabetes, hipertensão, tabagismo, sedentarismo, estress, hipotireoidismo, alcoolismo e pessoas com casos de doenças cardíacas na família são alguns dos fatores que devem ser levados em conta.

“As pessoas precisam fazer o controle desses fatores de risco, utilizar medicamentos e tratamentos modernos, além de mudar o estilo de vida através da alimentação e dos exercícios físicos”, explica o cardiologista ainda que até mesmo as crianças devem cuidar desde cedo da saúde. “As crianças que são obesas ou estão acima do peso têm que tomar cuidado, pois podem desenvolver mais para frente a Síndrome Metabólica, que é um conjunto de fatores de risco que podem desencadear doenças do coração”, afirma.

A solução para uma qualidade de vida e saúde do coração, segundo Miguita, é uma receita que está nas mãos das pessoas, representada pelos cinco dedos. “A receita da vida está em uma das mãos. Primeiro é família, ter uma afetividade, amor à família e amigos. Segundo é trabalhar com amor. Depois, fazer alguma atividade física. Também cuidar da alimentação, fazer uma dieta de forma adequada e balanceada. E por último, não ter vícios”, conclui.

Para o professor de educação física Marcelo do Nascimento é importante o treinamento diferenciado para os cardíacos

O cardiologista Luiz Carlos Miguita explica que as atividades físicas são imprescindíveis para uma melhor

qualidade de vida

Fotos: Carolina Chueire

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Inove seu estilo com lenços e cachecóisEles são acessórios bem antigos, usados nas mais variadas versões e situações.

Muitas vezes o lenço e o cachecol se tornam destaque em meio a uma roupa neutra

Com os dias frios batendo à nossa porta, nada mais apropriado do que esquentar ombros e pescoço com um cachecol. Garantindo elegância e sofisticação ao look, os cachecóis e os lenços estão com

tudo no inverno, mas, atualmente, eles ganharam espaço no guarda-roupa feminino e masculino independente do clima, devido às inúmeras variações em seus materiais e tecidos.

Em diversas estampas, cores, tamanhos e tecidos, essas peças versáteis são essenciais para completarem o visual e realçarem as roupas. Segundo a personal stylist Lu Barbosa, os de estampa animal, os xadrezes e os listrados seguem em alta na estação. Já as cores mais pedidas são as verdes, azuis, vermelhas, cinzas e roxas.

De acordo com a personal, eles combinam com diversas peças e podem ser explorados de várias formas. “Eles caem bem com vestidos, camisetes, camisas, camisetas básicas, casacos, jaquetas, entre outras peças. Além disso, podem ser usados em diferentes partes do corpo, como na cabeça e cintura, podendo também ser amarrado em bolsas”, explica.

Como amarrar lenços e cachecóisSão muitas opções de laços e

amarrações. Soltando a criatividade você poderá prendê-los da maneira desejada, portanto, para te ajudar a soltar a criatividade, a equipe do JG selecionou algumas fotos de celebridades que aderiram a essas peças para compor o visual. No endereço www.ciadoestilo.com.br/blog/ ou na página Cia do Estilo, no facebook, e no perfil do Jornal da Gleba, também no facebook, você confere um vídeo, postado pela personal stylist Lu Barbosa, que vai te ensinar diversas formas de amarrar e utilizar os lenços e cachecóis. O vídeo está excelente e vale à pena acessar!

Por Talita [email protected]

Lu Barbosa mostra uma das inúmeras formas de amarrar o cachecol

Imagens Ilustrativas

Jornal da Gleba

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A volta do vinil

A tecnologia e a internet tornaram possíveis o compartilhamento da música em diversos modos, como

em iPods e via streaming. Porém, quando o tema é qualidade e a experiência de se ouvir música, nada se compara ao vinil. É por isso que o mercado de discos, que durante o reinado do CD - esse sim, com os dias contados - volta com força no início desta nova década.

Além da qualidade sonora dos famosos LPs (Long Play), em relação às outras mídias – o disco é o formato que melhor reproduz o som capturado em estúdio. Há também todo o charme das capas e dos encartes dos álbuns.

Impulsionada pela retomada do mercado, a Polysom, única fábrica de vinis

do Brasil, reabriu suas portas em janeiro do ano passado. Instalada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, a fábrica tem capacidade para produzir 40 mil discos por mês. Pitty, Cachorro Grande, Fernanda Takai são

alguns artistas que já lançaram álbuns no antigo “novo” formato. Além

disso, clássicos como a “A Tábua da Esmeralda”, de

Jorge Ben, “Nós Vamos Invadir sua Praia”, do Ultraje a Rigor, e “Todos Olhos”, de Tom Zé, já ganharam reedições.

Nos Estados Unidos e Europa, as vendas também

vão de vento em popa, impulsionadas pelos artistas

que já aderiram ao formato. Segundo a consultoria Soundscan, cerca de 2,8 milhões de discos foram vendidos no país no ano passado.

Para os fãs brasileiros dos antigos bolachões, uma boa dica é o Loja de Discos (www.lojadediscos.com.br), no site é possível procurar por discos novos e usados. Lojistas, colecionadores e apreciadores podem se cadastrar e procurar discos gratuitamente de forma simplificada. Elvis, Bob Dylan, Oasis, Rolling Stones, Beatles, AC/DC, U2, Roberto Carlos, Gal Costa, Vinicius de Morais, Egberto Gismonti entre outros, são alguns dos artistas com discos ofertados.

Com um visual claro e agradável, a Loja de Discos permite que o usuário faça suas buscas pelo nome do disco, do artista ou até de uma música. Após encontrar um álbum, o cliente pode entrar em contato com o vendedor por telefone ou e-mail para acertar a compra, combinar o pagamento e a entrega do disco. Uma semana após o anúncio do site, em abril deste ano, mais de mil álbuns já haviam sido cadastrados no site.

Atualmente, o Loja de Disco, já ultrapassou a marca de 2mil Lps catalogados.

Há quem acredite que o som do vinil é a volta do prazer de ouvir música, outros dizem que não passa de modismo, mas uma coisa é certa, é muito mais relaxante você tomar um bom vinho ao som de um vinil do que escutando o som minúsculo de um MP3.

Por Vinicius [email protected]

Imagens Ilustrativas

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Por Talita [email protected]

Móveis e Decoração

Cerca de 150 convidados compareceram a inauguração da belíssima loja Renatta Costa Casa, localizada no Espaço Palhano. Com um projeto assinado pela arquiteta Juliana Meda, a loja traz um novo conceito em móveis exclusivos e artesanais, além de peças de marcas renomadas para houseware.

Fotos: Carmem Kley

Robson Mendes, Renatta Costa e Juliana Meda

Cirilo e Virgínia Landi

Keila Zenetti, Stephanie e Mari Branco

Marcelo Melhado e Ricardo Grangera

OutLev Marcas InvernoDepois do sucesso da primeira edição realizada no mês

de fevereiro, o OutLev Marcas, criado em prol da Guarda Mirim de Londrina, entra para o calendário oficial de eventos da cidade. Nos dias 21, 22 e 23 de julho, das 10h às 21h, o belo cenário da Chácara Graciosa recebe novamente marcas renomadas com preços muito competitivos.

BirthdayDia 7 a jornalista Carolina Chueire se reúne aos familiares

e amigos para comemorar mais um ano de vida. Já no dia 10 é a vez do jornalista Paulo Briguet se juntar aos seus para comemorar nova idade. E no dia 17 a bela Ana Paula Bruno, relações públicas da construtora Plaenge, é quem assopra as velinhas. Felicidades!!!!

StivaggioCristina Gonçalves,

proprietária do Ristorante Vittorio Emanuele II, está preparando as malas para atender seus clientes no outro restaurante da família, o Embarcadero, às margens da marina de Portoconte, na Sardegna. Seu marido, o cozinheiro Alessandro Saba, já está em solo italiano desde maio, alinhavando os detalhes finais para a abertura da casa.

Em setembro o restaurante repagina seu ambiente e reabre suas portas para oferecer aos londrinenses as notas daquela maravilhosa ilha, que é um dos berços da gastronomia italiana.

Daniel Martinon

CegonhaO casal Waldomiro Neto e Ivana Moraes está contando as horas para a chegada da primogênita, Laura Maria.

Brascolor

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Os sócios Adir Leme e Thiago Gonçalves estão em contagem regressiva para a inauguração da Body & Soul Club, uma clínica de atividade física diferenciada que promete trazer um conceito inovador para a cidade.

NewsDivulgação

As irmãs Roberta e Claudia Mello se tornaram sócias e trouxeram a Londrina uma franquia da loja House Gift, inaugurada recentemente no Mercado Palhano. Felizes com o sucesso da inauguração, as irmãs foram clicadas por Edinho Irizawa em um momento de descontração.

House Gift

SPFWSempre antenada com tudo que

acontece no mundo da moda, a personal stylist Lu Barbosa foi conferir as últimas tendências nos desfiles do São Paulo Fashion Week e voltou com a bagagem recheada de novidades.

Lu Barbosa com Maria Prata, jornalista de moda

Divulgação

O dia dos namorados no Condomínio Royal Park não passou despercebido. O especial Baile Valentine’s Day proporcionou um momento divertido e romântico aos casais. Confira as fotos de Paula Ricieri.

Valentine’s Day

Osmar e Marta InouyeMárcia e Wilson Kobayashi

Walter e Silvana Francovig MenegazzoKarina e Rodrigo Cantoni

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O Grande Dilema do Século XXIQual é o grande dilema do homem no século XXI?

A corrida armamentista, as consequências geradas por uma forte degradação do meio ambiente ou o consumo de drogas pelos adolescentes? Quem sabe a distribuição da riqueza, a pedofilia ou a efebofilia? Enfim, são inúmeros os resultados, contudo, analisá-los aprioristicamente seria cometer um erro crasso; a grande questão que se coloca diante do homem do século XXI é, sem dúvida, a aprendizagem.

Aqui vai um aviso ao leitor: também não se trata de entendê-la superficialmente, isso seria reeditar o “mito do eterno retorno”. Trata-se, portanto, de entender o desvelamento dos fenômenos que se processam em torno e na constituição do ensino / aprendizagem.

Vejamos apenas os três últimos séculos. No XIX éramos marcados por uma peculiar euforia causada pela industrialização das grandes potências europeias, que, sob um pseudo progresso para humanidade, encheram os bolsos dos seus, minimizando a miséria do outro, o diferente, como sendo “efeito colateral”.

Os processos de ensino-aprendizagem que sucederam a esse modelo deixaram-nos como herança um aprender / ensinar pautado pela violência da seleção do saber e a exclusão do mais fraco, do menos inteligente e até mesmo do mais pobre.

O breve século XX, termo que empresto do nobre historiador Britânico Eric Hobsbawn, em sua

principal característica mostrou-se ainda mais frágil. Com a segunda revolução industrial e com o novo combustível, o “ouro negro”, ditando as regras, novas nações somaram-se as do século XIX e a dominação anterior camuflada de desenvolvimento tornou-se agora clara e objetiva, as riquezas naturais deviam ser exploradas e quem devia fazê-lo? As nações mais poderosas; embora possa parecer mera repetição do outro século, o XIX, não é.

Os processos de ensino-aprendizagem se desenvolvem agora sob a necessidade de justificar a dominação intelectual de uns sobre os outros. Senão como explicar os famosos testes adaptados dos estudos de Alfred Binet e outros estudiosos da psicologia cognitiva (termo pouco utilizado em sua época)?

O fenômeno que se desvela agora forja uma consciência nos “produtores” da educação de que não se pode e não se deve “lutar” contra a natureza humana. Portanto, acredita-se que alguns (poucos é bom que se diga) nasceram inteligentes e outros (a maioria) nasceram pouco capazes. A conclusão foi uma interpretação desigual dos modelos de ensino-aprendizagem criados de um tipo para as nações ricas e de outro para as nações pobres.

Antes que você, caro leitor, imagine que esse artigo propõe uma dessas revoluções quaisquer, que também não levaram a lugar algum; aviso: estamos falando de

aprendizagem. Finalmente o século XXI. Esperamos ansiosos por

ele, imaginávamos que tudo estaria resolvido como em um passe de mágica; o diálogo intrafamiliar seria mais intenso, a relação aluno-professor aconteceria de forma osmótica, os alunos com desempenho intelectual menos avançado acelerariam a níveis mais otimistas e, por consequência, os problemas políticos, sociais e econômicos do mundo se resolveriam.

Faltou-nos atenção para o fenômeno aprendizagem; não se pode selecionar o fenômeno e classificá-lo: ensinar-se-á o bom e desprezar-se-á o ruim; o fenômeno continuará a ocorrer. Achou-se possível descartar todos os modelos incompletos dos séculos mencionados, e começar novos... grande engano. A aprendizagem se processa, portanto, ela é fruto da dialogicidade dos sujeitos no mundo que estão inseridos.

Vivemos hoje uma sociedade quase muda no diálogo entre pais e filhos; quase cega no olhar entre alunos e professores e com um número quase sem fim dos chamados transtornos obsessivos e compulsivos. Bom, isso é assunto para um próximo artigo, até lá.

Por José Antônio LimaDiretor-geral pedagógico do Colégio Universitário de Londrina. Mestre em Psicologia Educacional pela PUC de São Paulo e consultor da Unesco.

Visita ao Estádio do Café - Mário Jorge TavaresEnvie suas fotos para [email protected] e apareça neste espaço.

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Por Irene AlvesAluna do 5º semestre de jornalismo

Supervisão: Prof. Reinaldo ZanardiFoca é o apelido dado ao jornalista em início de carreira e ainda inexperiente

Setor de máquinas agrícolas está aquecidoA mecanização do campo viabiliza as vendas de implementos e máquinas agrícolas em Londrina e região

Atualmente é quase impossível conceber a produção agrícola, pelo menos em grandes propriedades –

utilizando animais e arados. De acordo com o agricultor Antônio Perucci, que planta 1.700 hectares de lavoura em família, seria impossível plantar a área sem o maquinário agrícola.

O fazendeiro possui um pulverizador autopropelido, três colheitadeiras, sete tratores, quatro plantadeiras, três semeadeiras, uma pá carregadeira e ainda um transbordo, equipamento que dispensa pessoas para o movimento de sacarias de fertilizantes, porque despeja até mil quilos de fertilizantes diretos na plantadeira.

Com uma área de 100 hectares, o agricultor Pedro Magro e seu filho plantam milho safrinha e trigo no inverno e soja

no verão, mas às vezes fazem rotação de culturas. De acordo com Magro, plantar e colher sem máquinas é inviável. “Hoje o clima é muito irregular. São poucos dias para plantar e poucos dias para colher”, justifica.

Para Magro é muito difícil encontrar mão-de-obra no campo, por isso ele e o filho aprendem e operam os equipamentos. Segundo o agricultor, trabalhar sem máquinas só quando a área de plantio é pequena - quatro ou cinco alqueires. Magro possui três tratores e duas colheitadeiras. Ele diz que prefere comprar implementos de terceiros ou na concessionária com pagamento à vista, porque os juros dos financiamentos são altos e o retorno da agricultura é lento e longo.

O superintendente Regional do Banco do Brasil, Flávio Mazzaro, diz que os financiamentos de implementos agrícolas cresceram em torno de 30% em relação a 2010. Os recursos são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Tesouro

Nacional. A garantia de pagamento é o próprio maquinário. O prazo de quitação varia de acordo com o produto, a atividade desenvolvida e a capacidade de pagamento. O tempo médio é de oito anos com um ano de carência, explica Mazzaro.

A estimativa de vendas de máquinas agrícolas de uma concessionária de Londrina é de R$ 50 milhões até o fim do ano. Isso significa um aumento de 15% em relação ao ano passado. As máquinas mais vendidas, de acordo com o consultor de negócios da concessionária, André Ricardo Piere, são tratores e plantadeiras, mas que a empresa, também, vem investindo na revenda de colheitadeiras.

As máquinas agrícolas são essenciais para otimizar a produção no campo

Irene Alves

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JORNAL DA GLEBA - Julho de 201114

ServiçoPaladaris Assessoria Nutricional43 3344-5650 / 9131-3162 / [email protected]

Os múltiplos universos de M. C. Escher

Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972) sempre mostrou uma forte propensão ao estranho,

ao inusitado, aos elementos distorsivos da percepção. Vocacionado a imagens que sugerem universos ocultos, já em suas primeiras obras, como os quadros “Autorretrato com esfera espelhada” de 1935, “Natureza-morta e rua” de 1937, ou “Desenhando” de 1948, o observador é, imediatamente, compelido a um segundo olhar, a questionar aquilo que tem diante de si. Seus insólitos cenários, construídos de modo assustadoramente coerente e m i n u c i o s a m e n t e equilibrado, podem imprimir mesmo náusea ao investigador mais profundo, induzindo-o a perder sua referência espacial.

Disse, certa vez, o genial holandês: “Nas minhas gravuras eu tento mostrar que vivemos em um mundo belo e ordenado, e não em um caos sem regras… Eu não consigo deixar de brincar com as nossas certezas estabelecidas. Tenho grande prazer, por exemplo, em confundir deliberadamente a segunda e a terceira dimensões, plana e espacial, e ignorar a gravidade”.

Aliás, foi justamente com o advento de suas elaboradas projeções geométricas que Escher estabeleceu uma estética

fundamentada na matemática. A partir, principalmente, do conceito da tribarra de Penrose – sugerido a Escher pelos próprios irmãos matemáticos, criadores desse triângulo impossível – o gravurista imprime uma nova lógica às suas obras, mergulhando o observador na multiplicidade de seus universos, na arte da impossibilidade física. As obras desse fértil período são particularmente notórias, como “Belvedere” de 1958, onde joga

com a ilusão dos planos, “Cascata” de 1961, onde se vale do absurdo conceito da tribarra, e finalmente “Fita de Moebius” de 1963, onde fabrica uma distorção espacial.

Entusiastas do artista, como da boa arte, terão rara oportunidade de apreciar toda a grandiosidade de suas gravuras. A exposição “O Mundo Mágico de Escher”, abrigada no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, em cartaz até esse mês de Julho, está repleta

de belíssimas intervenções sensoriais, ocupando os 4 andares do edifício e contando com quase uma centena de suas mais emblemáticas obras.

Àqueles que se aventurarem pela capital paulistana, portanto, eis aí um programa altamente recomendado.

Por Thiago Ferreira de [email protected]

Fotos: Imagens Ilustrativas

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Julho de 2011 - JORNAL DA GLEBA 15

Nós somos o que comemos?É certo que uma alimentação saudável pode evitar inúmeras doenças; e quanto à depressão?

“Alimentos ricos em gorduras trans e saturadas aumentam os riscos de depressão”; “Grão-de-bico é fonte de

bem-estar físico e emocional”; Vivemos numa época em que inúmeras pesquisas científicas e recomendações alimentares chegam até nós a todo o momento. A maneira como essas notícias são divulgadas somada à ansiedade das pessoas, pode levar a interpretações incorretas.

O Jornal da Gleba foi conversar com dois especialistas da área de saúde para saber suas opiniões sobre o quanto a alimentação pode, realmente, melhorar ou piorar nosso estado emocional.

Ana Paula Cardoso Dias, nutricionista, trata pacientes com transtornos alimentares (bulimia, anorexia...) e depressão. Explica que, obviamente, leva em conta a alimentação, mas que o estado físico e emocional se deve a uma associação de fatores, e que geralmente tudo começa na infância. “Se uma criança não teve o aleitamento materno exclusivo, alimentação adequada, com quatro, cinco anos, ela já pode ter colesterol alto, alergia alimentar, compulsão. Com a obesidade infantil, por exemplo, ela pode ser motivo de chacota na escola e ter problemas de autoestima. Uma coisa leva à outra.”

Ana Paula lembra que uma pessoa em depressão pode lidar com seus problemas de duas formas: se alimentando mal e piorando o organismo, ou se alimentando adequadamente e favorecendo uma melhora

geral. Ela ressalta que há alimentos, sim, que podem ajudar e amenizar um estado depressivo. Há alimentos que favorecem, por exemplo, a liberação da serotonina e, consequentemente, podem melhorar nosso bem estar. Mas a nutricionista explica que uma dieta precisa levar em conta a realidade de cada paciente e não ser radical.

“Quando a gente come o que a gente gosta, com quem a gente gosta, a gente também está produzindo felicidade. Você está sorrindo, brincando, amando quem está ao seu lado. Essa interação é muito importante. O que não se pode é ter uma vida social muito intensa, isso não pode se tornar rotina.”

Alimentos que favorecem a síntese de serotonina (e de outros neurotransmissores que controlam a ansiedade e a depressão):

Carnes magras, peixes, ovos, laticínios lights, nozes e castanhas, legumes, verduras escuras, cereais integrais, frutas, chocolate amargo, soja etc.

O erro de se achar que a depressão

tem apenas uma causa Aumentou o número de pessoas

depressivas porque elas comem muito fast food ou come-se muito fast food porque estamos mais depressivos? Para o psicanalista Marcelo Castro é muito mais provável que o estado emocional leve a pessoa a se alimentar

de forma inadequada, do que o contrário. Ele também considera improvável que uma dieta, por si só, cure um estado depressivo.

“Há especialistas que realmente estudam as potencialidades de certos alimentos em modular determinadas respostas afetivas e emocionais. Isso existe, eu não nego. O que eu chamo a atenção é para o fato de alguns profissionais focarem em apenas um fator. Existe a carga genética, a primeira infância, os acontecimentos posteriores na vida. Ainda há um campo inesgotável de estudo sobre isso, a alimentação é apenas um dos fatores.”

Ele também ressalta que vivemos numa época de novidades sem fim e de coisas e ideias que se tornam descartáveis com extrema facilidade. Essas novidades vão de equipamentos eletrônicos a dietas da moda. O psicanalista acha importante que sejamos críticos para avaliar tanto a divulgação de um estudo científico, como o nosso próprio desejo por uma solução rápida e milagrosa para nossos problemas.

“Desconfie de tudo, dos próprios desejos - ‘será que eu preciso mesmo desse novo modelo de celular, ou desse novo automóvel? ‘ - e dessa suposta benção que um artigo científico promete. Mais felizes são as pessoas que conseguem não se iludir com a promessa de cura de todo e qualquer mal estar.”

Por Eliane [email protected]

Imagem Ilustrativa

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