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**'*"""*""* \ llll,, I in ilr .1 ,i liei rti.l." dr .1,1 ncirn ilr Iii7(i. XV •'( ~ K * -: » -Jil 'I 'PiA'/^- -":f T-^ ^ .;"'£--"#,'-ÍA'^X_ AjIIÈÍSKü áfi c c Anno Srini-sli 1'riini-sl T E lf> S IKK) 11 $ lllll) 7, S (lllll Publicada por Ângelo J-Uostini A corre s pon dencia e recl.unaçòe.s' devem ser d iri6i das á Kna d.i Assembléa. 44-Of fie ma Litlioíjra pinta d.i Revisla (Ilustrada PROVÍNCIAS Vim.,ao soou Semestre I I SUOU AvulsoS.-.iKi iüh..Jjíifi-nm, - AciiüO 0 j'é(i Cumprimento e agradeço JV HúSíjuito-. hocuirnos dt Svr muito ions OtrniqtA.ir\hi)s,nttíi> t?.

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11 $ lllll)7, S (lllll

Publicada por Ângelo J-UostiniA corre s pon dencia e recl.unaçòe.s' devem ser d iri6i das

á Kna d.i Assembléa. 44-Of fie ma Litlioíjra pinta d.i Revisla (Ilustrada

PROVÍNCIASVim., ao soouSemestre I I SUOUAvulso S.-.iKi

iüh..Jjíifi-nm, - AciiüO 0 j'é(i Cumprimento e agradeço JV HúSíjuito-. hocuirnos dt Svr muito ions OtrniqtA.ir\hi)s,nttíi> t?.

Revista lilustrada

Jptttstíi Ü

LlVf^O DA P0f\TA

Ao Sr. Dn...losii M.-iu.i Viii.iii' iu su.va— lufiii.los

agradecimentos pelo exemplar qtie nos remett-.ii de

si-ii mimoso romance Cabri.-Ua. ,\ Revista lilustrada

hu .'i'i.'u com us favoráveis juízos de toda a imprensa.

Au Sn. Dn- Mexezes Vieira.—Temos nus meninos

;. quem vamos fazer presente do seu presente. 1.:'i

il<* que elles hão de gostar, nào ha disso a menor

duvida: e dizer que nós os faremos exercitar nos seus

f.,veroÍGÍos de escripta lambem não ha duvida.

As ILH.STRAT.AS BEDACÇOES:

Da Revista de Jíortwultura, o 1" numero da Sun

mil e interessante publicará o;f>a Sentímlla da J-nstrnc.çãu

idem, idem.— Agradecemos.

os seus ns. 1 e

Rio, 15 de Janeiro dc 1870

Uf!UfffüQue calor desabrido¦! Que desabridissima

sêcca!Isto assim jâ é demais, palavra de honra.Eis-nos reduzidos á precária posição de

cavallo do tal inglez, lembram-se? porque,para fallar a verdade, dir-se-hia que temosde nos ir acostumando a ser torrados aindaem vida.

UfffüQue calor desabrido! Que desabridissima...Perdão. Lembro-me agora que já disse

isso.

Anda o céo ha um mez terrivelmentelimpo.... Que horroroso bom tempo!

Nem uma nuvem negra no espaço....Nem uma descarga electrica que ponha

tujlo em estilhas....Nem uma boa pancada d'agua, dessas de

levar couro e cabello....Tudo azul! Azulissimo!Irra!De dia, céo limpo com um senhor sol

canaz de pôr em ebulição o próprio cha-fariz do Lagarto.

A' noite, céo ainda mais limpo, trans-

parente, explendido!Como scintillam as estrellas'....E que lua clara, redonda, cheia a mais

não poder, vagueando indolentemente pelaseamninas do Armamento.

Tudo ó silencio o paz.Ai ile nós IAs

"plantas inirram-se, os rios seccani.

Vamos morrei- de fome o de sêdelDirijanios ás pressas preces ao Altíssimo.

Eis o que se dizia até hontem.

Dei-epenle tolda-se formosamente o céo;belíssimas nuvens negras carregadas de tre-inenda electricidade agglomeram-se no es-

pa.o.Ouve-se um rufar longiquo — rrruml...

rn-iini! ! í-rruni! !Attençao! Vai começai- a s.yniplioiiia

electrica e consoladora, pavorosa e horri-

pilahtemente bella....Júpiter tonante empunha a batula e

marca o compasso.E' agora!Estala o raio e precipita-se, destruindo

tudo quanto encontra -em sua passagem,edifícios, arvores e vidas preciosas.

i Ainda bem IRasgam-se as nuvens e despejam as suas

catadupas sobre o resequido dorso da terra,arrastando na enxurrada tudo quanto en-contram.

Tanto melhor!•

Eis o que se quizera dizer hoje.

*Mas ficamos no — ora veja!....Depois de tanto esperarmos uma Irabuzaiia

em regra com todos os devastadores achegosdo costume, o que foi que nos veio là. decima?

Alguns bochechos de água crystalina edous raios de cacaracá que, segundo meconsta, não fulminaram nem um gatoruivo.

Qual gato!Se não fulminou nem ao menos, qual-

quer ofiicial de justiça dos Feitos da Fa-zenda!

Quem diz isto pôde depois ficar calado até odia do Juizo Final, ou até o dia em queos directores das companhias de segurostiverem dous vinténs de prudência (o quevem a dar no mesmo). -

Por fallar em companhias de seguros,lembro-me do misero e mesquinho tenentecoronel circumscriptor, que foi ante-hontemapeado do commando dos esguichos.

Nostos tempos tle sêcca não admira queso finasse tão robusto Carvalho.

Crioula sit tibi lecis!O quo quoro vêr sò 6 como lnlo do ca-

klr-lhe cm cima, com o vento em pflpa,os quo suppunham com mais ou menos fun-(lamento (abro aqui um parenthesis paranoticiar quo agora está chovendo um poucomais gi-ossinho).

Fechado o parenthesis, recomeço a phraseinterrompida: o que quero vêr sò é comohão tle cahir-lhe cm cima agora, com ventocm popa, os que suppoem com mais oumenos fundamento ter razoes do queixa dosua' teneute-coronellissima senhoria.

Que tremendo ajuste de contas!Mas o amigo circumscriptor, que é dos

taes que nunca se esquece da lingua emcasa, já está com a resposta prompta paraa Gazeta.

— Tu quoque, brutinha ?São brancos, lá se entendam.

O que é fora de duvida é que foi pre-ciso que o homem levasse o trambolhão

para sermos mimoseados com alguma chuva.

O Arêas, que tem feito um estudo es-

pecial dos burrifos celestes, e et ccetera

(vírgula) entende que se não choveu atéhontem foi porque fez constantemente bomtempo (ponto).

O Dr. Ladisláu Netto attribue o facto ásexhalações das ossadas dos companheirosde Duclerc, encontradas nas escavações doLargo do Paço.

O Vigário da Candelária, esse não que-rendo metter-se em questões scientifico-as-tronomicb-pluviaes, encolhe os hombros, ediz com angélica bonhomia:

— Não comprehendo porque é que seincommodam tanto com as sêccas.

Eu, por mim, só entendo que nãoentendo destas couzas.

E nisto pareço-me muito com aquellemissionário napolitano, que andava ven-dendo, na provincia de Minas-Geraes, pe-dacinhos de Santo Lenho, e que, apertado

pelas perguntas de um dos taes freguezes

que nao comem araras destas, fingia nãoccmprehender nem patavina do que se lhedizia.

— Como é qúe V. R. (entre parenthezis:lã so foi outra vez a chuva I Já não caiienenhum pingo!) pódé asseverar que estes

Revista niustrada 3

páosinhos silo fragmentos do Santo Lonho?Muito grande ora então a cruz do Senhor I

Non capisco!Digo quo muito grando devia ser a

cruz do Senhor, para estarem VV. RR.a venderem pedacinhos dolla a mil oito-centos o tantos annos.

Non capisco!Isto cheira-mo á esperteza de pri-

meira ordem, mio acha?Non capisco!Irrrrra! ! V. Rv. custa muito a ca-

piscar!

Por isso bem fazem os membros da ex-posição.

Esses capiscam de tudo que é mesmo umgosto vê-los.

E lá estão julgando quaes sSo os me-lhores trabalhos de sapataria, de pinturaa óleo, de crivo, de marcenaria, de en-cadernação, de photographia, e até de fa-bricação de instrumentos.

De tudo emfim entendem e vão decidir!Andar assim.

*Uma das grandes novidades da semana

(e foram ellas aliás bem poucas) consistiono exame de uma barrica de carnes con-serradas por um novo systema estrangeiro,...mas conservadas em perfeito estado de....decomposição.

Ainda estava fechada a barrica e já a

gente nao podia andar com o nariz abertopelas immediaçSes da Alfândega (que foionde se fez o tal exame.)

Nao sei de nojo como o conte.,*

Poderá!Era carne de boi morto ha muito, e por-

tanto ha muito corrompido.E não me consta qüe uma parte de um

todo possa ficar em tom estado quando o ditotodo se corronipe.

Portanto conçlue-se que:VA condusão vai á baixo das tres estrel-

linhas.*

,Çonclue-se que, em vittjide dos maiscomesinhos preceitos da seiencia, quem quizerconservar em perfeito esiado de frescura,durante muito tempo, algum pedaço de carnedeve cortal-o de um, boi vivo.

A razão é simples:Em quanto o boi estiver cqm vida, o

seu pedaço também se conservará, em per-feito estado de saúde. '

Experimontem e verão.RÉ GRAVE.

.i.i rodai* do bond

Esta soinaiia, sim, senhores, desforroi-iiio.Umas traducçOes que fiz de uns avulsos para

embrulhar nos frasquinhos de uma nova pre-paraçíto que aqui vom assentar os arraiaos,

para unia immensidade do usos, desde a cia-rifleaçao e4fcacieza da epiderme, até á tin-tura dos cabellos, barbas e bigodes, cada umde sua côr, para curai* todas as moléstias;desde o mijacüo ató á dansa de S. Guido,deixou-me uns cobrinhos que ou nSo podiaempregar melhor do que na satisfação de meugosto especial.

Pena tive eu em nao poder dividir osmembros, para pór um em cada linha e escor-regar ao mesmo tompo om todas as parallelasda cidade.

fSi diante de mim se apresentasse um anjo

e me dissesse:Queres tu ir ao paraizo de Mahomet,

Rolando ? Olha que por lá chegou sortimentonovo de houris enviado pela empreza Herze-

govina & C, e o stok lá em cima está sortidode first good.

O leitor sabe que eu tenho minhas tendências

para a droga, entretanto não hesitaria emresponder:

Que meios me offereces para transporteaté lá? Quantas linhas de carris urbanos hano paiz ?

Irás seguro ás minhas azas, e a commu-nicação interior é feita em nuvens muitodiaphanas, muito côr de rosa. Ogenerodeloco-moção a que chamas linhas de carris urbanos,não existe lá onde nenhum felizardo tem

querido requerer privilegio. O governo tem oolho vivo e nao é muito fácil o bigodeal-o...

Para mensageiro celeste, meu caro, tu ésum pouco lambareiro; podes desferir o vôo

para o tea paiz de nuvens e de hnuris. Pelamiitha parte eu nao posso comprehender gozo,felicidade, ventura ou houri, sègregados deum bond.

tCojnprehende qualquer que, tendo eu seme-

lhante linguagem com o enviado das alturas,não seria elle tão falto de dignidade e amor

próprio que nSo desferisse incontinenti o vôo

para as suas regifjes.E eu havia de \*el-o partir sem pena.

tO senhor é mesmo desta terra ?

Esta pergunta foi o brado de alerta que medespertou das reflexões em que ia engolphado,

dentro de um bond quo rolava pela rua. doSabão do Mangue, em dirocçSo a S. Christovao,o foi-me dirigida por um rapagSo moreno,cabellos negros, tosta curta, mios grossas o pésgrandes, mettidos em fornidas botas deviagem.

N3o senhor, respondi um pouco amol-lado, eu sou de S. João do Quati-Mundéo.

Onde fica essa provincia ?Ora, fica nos confins da Sacra-Familia

de Mipibú-mirirn.Mipibú-mirim!.. Não sei onde fica.

Pois olhe, aqui onde me vê, eu já li a minto-logia quasi 'oda.

E' que talvez a minha terra esteja na

parte que o senhor ainda não leu..Ha de ser isso! Ih! ih! ih!

O meu interlocutor rio-se no tom da terceiravogai, e isso indica a qualidade do riso.

Entretanto a risada foi seguida de outraabafada em um lencinho branco marcado acapricho.

Foi quando então reparei que ao lado doleitor de quasi toda a mintologia estava umamoreninha de seus quinze annos e quefitou-me com um ar ma.l:<úpso de quem queriadizer *. « Pensa que o mano Niec^áo é algum

patureba?... »

I . *

Eu devo-lhes uma explicação. "

Ninguém me disse que a menina tinha quinzeannos, que era irmã do outro, nem que estese chamava Nicoláo.

Olhando-se para a carinha fresca daquellacriança, ninguém deixaria de concluir: ella

pôde não ter ainda attingido os quinze annos,mas passal-os, isso é que com certeza não;vendo-se os traços physionomicos chegava-sepor força a concluir que entre ella e o Nicoláoo parentesco andava por muito pertinho.O Sr. Nicoláo nao podia ser pai delia; filho,isso era um absurdo, e mãi... isso ài&da eraabsurdo maior: logo, era irmão.

E' provável que me objèctem:Mas podia ser primoIsso é que não. Haveria porventura

tio ou tia tão pastraüas que ctínfi^ssem àqtíellelatagaó de primo uma primiiaha daquellacathegoria, não contando mais dC* quinzeannos, porque eu lhes garanto qtie maisnao tinha ella, para um passeio em bond

que rodava para S. ChristovSo?Essa é que eu não engulo.

A graciosa moreninha....Ah! ia-me esquecendo', falta dar a razão

do nome do irmão

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6 Revista IUustrada

Essa é si 111 pies o clara eomo unia noticiada líaicta quando um fazendeiro conhfi-cido lá da mestrança vem a corto ou dolla.so retira.

Ninguém que olhasse para aquella cara,notasse aquelies modos, reparasse nas grandesbolas e ouvisse rir em tom de i, com pingoou sem elle, deixaria ile dizer in mente:Nicoláo!

Nem era possivel quc os antigos, quo oraratão assizados, inventassem aquelle nome paraoutra cousa, quero dizer para pessoa deoulro calibre

fQuanto à menina dos quinze annos....

tenham paciência, eu não posso dar-lhemais; essa si fosse da cidade nao sahiriado circulo das Emilia, Clotilde ou Leonor;mas como era roceirinha, concedo que fosseCarolina.

A graciosa moreninha, pois, tinha apenasencarado commigo quando sorria e como lencinho marcado a capricho, no rosto;depois baixou a cabeça e poz-se a formarum parafuso da ponta do lenço, entre osdedos, emquanto eu ouvia paciente e con-descendente respondia ás innumeras per-guntas que me fez Nicòláo; fallava comelle, mas devorava com a vista o perfilde Carolina.

Quando passamos todo o Canal do Mangueo fomos transpondo a ponte, o Nicoláo aovêr toda a lama que alli ha, me disse:

O' seu aquelle, aqui ha de haver muitomosquito, heim ?

Misericórdia! nem o senhor faz idéada immensidade delles que giram ahi pelacidade! E então agora que cahio-nos umapraga delles de nova qualidade!

Pois ha mosquitos novos ?E levaíinhosi Figure que em lugar

de terem as azas como os outros aqui porcima dos hombros, salvo seja, trazem-naslá .embaixo, muito embaixo.... o senhorentende

Entendo: ih.... ih.... ih!O ferrão é por cima da cabeça, muito

em cimaIsso agora é que eu não entendo.* E mordem?Como morcego, mordem e sopram,

mas não fazem mal, sSo inoffensivosHome, si eu apanhasse um levava

para amostra,- lá foraE' fácil: elles andam ahi pela cidade

a tres por dois, preço dos ovos em Uba-

tuba; o o senhor dovo ter lá um o conservarpara memória. Valo a ponti

O bond passava em frente ao matadouro;o Nicoláo vendo tíío compacta nuvoni dourubus, exclamou :

Ah! meu bodoque! O senhor sabeatirar do bodoque?

Para quo ? para dar com uma balianos peitos ou na barriga?

Como assim ?Pois o systema do atirar do bodoque

nãío é o mesmo quo o do arco?E'Então! Atirando com a corda para

fora c o páo para dentro....Nicoláo interrompeu-me com uma gar-

galhada, mas desta vez em som de e, oque quer dizer que trocados os papeis ficavaeu sendo o roceiro daquelle cidadão.

Quem lhe metteu isso na cabeça souaquelle ?

Foi.... foi. ...Palavra que me vexei de dizer que vi

isso em um desenho aprimorado não hamuitos dias.

Callei-me por algans segundos; o bondchegou ao fim da rua de S. Christovào,Nicoláo mandou parar e desceu, mais a irmã.

Então foi que a menina Carolina lan-çou-me o olhar em cheio. Deus do céo queolhos de criança! Pretos, rasgados, vivos...lindos...

Algum dos senhores já foi victima datravessura de um menino endiabrado, queexpõe ao sol um caco de espelho e man-da-lhe o reflexo ao rosto n'um lampejo?Foi o que eu senti quando aquelle diabreteatirou-me os raios daquelles lindos olhos....

Fiquei tonto, não vi mais nada, pois queo sentimento e a consciência da vida foramatraz da Carola

Roí,AND?,

Resenha theatral

-A fcení pouco podiam ser reduzidas as no-tíeias.de theatro nesta semana.

' Bastava dizer que nenhum theatro nosdeu cousa noVa, e tudo estava dito.

Entretanto lembrou-se a direcção do Al-«asar de exhibir o quarto acto do Troeador.

Sentados a espera do erguer do panno,fazia-mos in mente estas reflexões.

Para que ha de o Alcazar sahir das cousasqué lhe são próprias ?

A opereta buffa é o que lhe convém ; fdradahi, o Alcazar deixa de ser o que è, perde a

sua feição, e fica sendo uma pallida cari-oatura.

Nflo se lembram da Favorita, do Barbeiro,da Embassatrice, do Songe d'une muit d'ele"1.

E cantavam então Amai o Oarlany, Serano Raphael.

Qual foi o resultado ?Respondam os balanceies monsaes da om-

preza.Dê-nos a oporola buffa o Alcazar, conser-

vo-sc elle o que tem sido, e deixe-se do ca-misas do onze varas.

Alfini descortinou-se a scena e as nossasreflexões voaram repellidas pelo canto docee mavioso da Sra. Rivero e pela maneiraadmirável por que o Sr. Desrochos cantou.Todo o publico que parece que como nós tinhaantes as mesmas idéias experimentou verda-deira surpreza e os applausos romperam una-nimes e frenéticos.

Estamos bem tentados a crer que fizeramaquillo de propósito para deixar mentirosas asnossas reflexões.

Homem, quem sabe 2Em todo o caso manda a franqueza que as

deixemos taes quaes nos vieram.

A companhia da extineta empreza do S.Luiz, está nos parecendo que errou o caminhoindo asylar se no theatro Imperial.

E' enorme , aquelle theatro, accommodamuita gente ; mas infelizmente é pouca a

gente que se accommoda alli.Não obstante tudo isto, lá se vão arranjando

com as representações de algumas peças deseu antigo repertório.

Se persistirem, talvez sejam felizes.Mas duvidamos da persistência.E' licito duvidar, desde que nos consta já se

terem dispersado alguns, a quem outros nãodeixarão de seguir.

A Phcenix parece que se rehabilita.Já alli está contratada a actriz Apollonia,

de muita vantagem para a empreza pelo ta-lento e mimo com que representa os papeisque lhe são distribuídos.

Provavelmente contratará mais algum artista, e, assim refeita e auxiliada pelo pessoalque já tem, voltará de novo ao seu antigoesplendor.

Ha quinze dias deu-nos uma peça nova, oPacto infernal ; exhibe hoje uma nova come-

Revista niuatrada

dia, o B. Q. T. R.; e dentro de brove espaçonos dará mais uma mágica do Sr. Garrido, aLoteria do Diabo.

Bem se vê, a Phoonix rehabilita-se, o nilodesanima na apatliia geral.

Também o S. Pedro luta ainda, ensaiandonma nova pe;a para próxima representação.

Somente unia cousa admira.E' quo procuro salvar-se do naufrágio com

uni naufrágio á vista do espectador.Chama-se a isto curar a dentada do cão com

o pello do próprio tsão.E' o syslema homoeopathico.

Homoeopathicas é que não têm sido as en-clientes do circo Chiorini.

Querem todos vêr as zebras, os tigres e obufalo, e o circo enche-se todas as noites.

Isto não d»ixa de sor lisongeiro para ostheatros.

E para e Sr. Chiarini.

O Cassino soffre também suas vasantes.E tanto quo já recorre ao sediço expediente

dos benefícios, em que a verdadeira beneíi-ciada é a empreza, a troco de alguma gratifl-cação que dá ao pseudo-benefleiado para obtero concurso de um ou outro artista sympathicoao publico.

E' um expediente como outro qualquer,mas de que devem fugir as emprezas que pro-curam ter jus ao favor publico, e que de certoo não conquistam, recorrendo a semelhantesespeculações.

X.

Chegou-lhe a mostarda,,.

Só assim teríamos água; de outra maneirapodia a gente esbofar-se até ficar sem pulmõesque era atoa. Seria muito mais possivel alcan-çar-se que o Serra da Reforma se ahstivessede levar o dia inteiro na confeitaria «Oastellões,do que fazer mover-se a Exma. rotundidadeda Agricultura para dar-nos algumas gotasdo liquido que elle tanto aprecia depois de terenchido o bandulho com aquella boa goiabadade cascão de que s-á os seus patrícios possuemo segredo,

AClamáramos jornaes,'o povo clamou e, no

emtanto, se não fosse o Sr, Zé Bento, ou poroutra, se não fosse a divina providencia quelhe apurou o olphato, teríamos ainda liojea tamina. Felizmente temos o Sr. Zé Bento e

ainda mais felizmente o Sr. ministro temnariz e a divina providencia quo nüo o dos-ampara.

Equo nariz quo tem S. Ex. é um verda-tleiro nariz com duas ventas, um narigío, ca-

paz do fazer ciúmes ao Sr. Antão o de inspiraruni poema ao valo Rozenilo de icai-ica me-moi-ia.

E foi a nossa salvação o nariz do Sr. ZéBento, verdadeira vara tle Moyses, quo n,osdou água.

ACorria a semana, os dias enfiavam-se um

atraz do outro, bonitos e quentes como só ellese o céo mostrava se risonho o calmo como umnoivo que não teve ainda tempo de arre-

pender-se.Mostrava-se bem pouco disposto a verter

água—estenda-se, o céo, não o noivoEsta sua disposição aconselhava toda eco-

nomia do liquido em que se ferve os feijões e

pella-se as batatas.Assim o entenderam os empregados da se-

cretaria do imperio e por isso poucas vezesrenovavam a água de uma bacia que serveem uma das salas privadas daquella secre-taria.

Esse alvitre assaz contrariou o Sr. ZéBento.

ANa quinta-feira, ante-hontem, indo elle á

sua secretaria teve necessidade de ir a umadas taes salas. Entrou na mais próxima

Passado um quarto de hora, ouvio-se-lhe

gritar bastante zangado e, acudindo um doscontínuos, perguntou elle bastante contra-riado:

De que é que serve esta baeia aqui ?Esta bacia serve para

Oh ! Furor! O seu olphato nao o illudha.Eiie tinha profanado aquelle vaso, lavando orosto, onde os empregados refrescam as bo-

chechas !Não fallou mais à pessoa alguma e voltou â

casa, triste, cabisbaixo e dizendo lá oom seusbotões foi a tamina a causa de tudo isto.

E jurou acabar com ella.

A« -A cliuva è a diarrhéa do infinito ¦» disse

V*. Hugo ; é preciso darJhe um .purgantedisse o Sr. Zé Bento.

Agora como elle se arranjou para metterno buxo do infinito alguns kilos de óleo de

ricino, não sabemos, mas de qüe elle o fez

temos certeza : logo hontem começou a ron-

car-lhe a barriga que parecia um zabumha de

Zé Peroira. Era sem duvida o effeito do pur-gante, 1180 havia duvidar.

Depois destes prelúdios bem apreciaram osloitoros os salutares effeitos do óleo de ricino,veio chuva do maneira tt poder cada umbotar a sua água suja fora.

AE acabou-so a tamina, e o remédio está

agora conhecido : é chegar a mostarda aonariz do Sr. Zé Bento e olle se encarrega dóresto.

A. Joctndino.

Disparates

Os chaldeus foram pedirUma graça au rei Pepino,D. Affonso era meninoNão lhes pôde deferir;Lamartine teve de irMas não levou a cartilha,Porque Maria PadilhaFez que o concilio de TrentoAnnullasse o documentoPor não trazer estampilha.

Foi á rua do CatteteO grão-vizir Giafar,O que elle foi lá buscarNão digo nem a cacete.Se eu canto em voz de falsêtcQue se importa o rei de HungriaCom os perus de minha tia,Para ir dizer á crioulaQue comi toda a cebolaCom passóca de água tria ?!

As três parcas e as três graçasIndo ao baile dos TenentesAcharam lá imprudentesQue lhes dissessem chalaças.Protegidas pelas praçasDa policia de CampinasMandaram buscar em MinasDez frasco de AnacaliuitaQue tomou Pedro EremitaPara raptai- as Sabinas. -

Foi bem renhida a contendaQue sustentou Monte-ChristoEm prol do governo mixtoCom os dous caixeiros da venda,E,-nemcousa de eneommenda,Indo Saui indagarA opinião do Alencai*,Este em tom e modos gravesPerguntou: —«Quedeiias chavesQue te dei para guardar ? »

rapina—Americana —Rua, dos Ourives n. 9.

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7l/o eíi* /4- iV vote- a 0,110,! Jxjmal / A~a.o'ka. nada como a. divina jrovídencia.