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Política Câmaratem3milhões depositadosnobanco A Câmara da Marinha Grande tem 3,3 milhões de euros em cai- xa e uma capacidade de endividamento superior a 1,5 milhões. Apesar desta aparente saúde financeira, o líder da autarquia admite pedir dinheiro à banca para pagar obras |Pág. 7| PáG. 9 Automobilismo FábioRibeirovence emOliveiradoHospital O piloto marinhen- se Fábio Ribeiro ga- nhou o Rali de Oli- veira do Hospital e assumiu a liderança do Troféu Fastbravo |Pág. 15| J da Marinha ornal GRANDE Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 Quarta-feira 22 de Junho de 2011 ANO XLVII - Nº 2465 Preço: 1,10(IVA inc.) Actualidade Moradorescontestam estacionamentopago Contestação foi apresentada na Assem- bleia Municipal de sexta-feira |Pág. 7| Amieira SegurançaSocialfecha lardeidosos A Segurança Social encerrou, na se- mana passada, um lar que albergava oito idosos quando poderia funcionar apenas com três, apesar de não estar devidamente licenciado |Pág. 5| As marchas populares brilharam na Av. da Liberdade, nas noites de sexta, sábado e domingo. O público aderiu em grande número... e gostou. Marchasbrilhamnaavenida Vale: 10% desconto em peças contacto: 244 573 520

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Automobilismo Actualidade Amieira As marchas populares brilharam na Av. da Liberdade, nas noites de sexta, sábado e domingo. O público aderiu em grande número... e gostou. A Câmara da Marinha Grande tem 3,3 milhões de euros em cai- xa e uma capacidade de endividamento superior a 1,5 milhões. Apesar desta aparente saúde financeira, o líder da autarquia admite pedir dinheiro à banca para pagar obras |Pág. 7| Política Quarta-feira 22 de Junho de 2011 pág. 9 Porte Pago

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�� Política

Câmara�tem�3�milhões�depositados�no�banco�A Câmara da Marinha Grande tem 3,3 milhões de euros em cai-xa e uma capacidade de endividamento superior a 1,5 milhões. Apesar desta aparente saúde financeira, o líder da autarquia admite pedir dinheiro à banca para pagar obras |Pág. 7|

pág. 9

�� Automobilismo

Fábio�Ribeiro�venceem�Oliveira�do�Hospital

O piloto marinhen-se Fábio Ribeiro ga-nhou o Rali de Oli-veira do Hospital e assumiu a liderança do Troféu Fastbravo |Pág. 15|

J da MarinhaornalGRANDE

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Director: António José Ferreira

www.jornaldamarinha.pt

Telefone: 244 502 628

Quarta-feira 22 de Junho de 2011ANO XLVII - Nº 2465 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

�� Actualidade

Moradores�contestam�estacionamento�pago�Contestação foi apresentada na Assem-bleia Municipal de sexta-feira |Pág. 7|

�� Amieira

Segurança�Social�fecha�lar�de�idosos�A Segurança Social encerrou, na se-mana passada, um lar que albergava oito idosos quando poderia funcionar apenas com três, apesar de não estar devidamente licenciado |Pág. 5|

As marchas populares brilharam na Av. da Liberdade, nas noites de sexta, sábado e domingo. O público aderiu em grande número... e gostou.

Marchas�brilham�na�avenida

Vale: 10% desconto em peças

contacto: 244 573 520

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Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

2Local

(R)Humor

RufinoFininha

Olha, a Câmara tem 3 milhões de euros em caixa... Com esse dinheiro podem

comprar o Campo da Portela e fazer mais um jardim!

Rufia (Cão rafeiro... que morde velhinhos)

O canil é que não há maneira

de ser feito!

“FOtO dA semANA

Câmara triplica investimento em sinais de trânsito - Cumeira

“edItOrIAL

A Marinha Grande necessita (e muito) deste tipo de iniciativas.

Independentemente do número de dias e dos incómodos que terá cau-sado a alguns munícipes, a iniciativa da ACAMG - Associação Concelhia das Associações da Marinha Gran-de deve ser aplaudida efusivamente.

Este ano tivemos o cuidado de acompanhar, de perto, o desfile e bastou olhar para o rosto de entu-siasmo dos marchantes e para a reacção do público presente para manifestarmos publicamente os vo-tos de parabéns à organização.

Porém, o local poderá vir a ser repensado no futuro, uma vez que há marinhenses que se deitam ce-dinho, alguns com as galinhas, e tiveram dificuldades em descansar durante os dias dos desfiles. Um assunto para a organização rever, apesar de aparentemente o local ser o ideal, devido à largura da avenida. Nesta terra protesta-se quando não se faz e protesta-se quando se faz.

A duração do tempo de desfile das marchas é outro aspecto a me-lhorar: em vez de uma passagem de 20 minutos, poder-se-á no futuro reduzir o tempo para 10 minutos e

aumentar para duas o número de passagens.

No sábado, por exemplo, alguns espectadores ausentaram-se do local já depois da meia-noite e ainda fal-tavam desfilar pelo menos duas mar-chas. Ou seja, não tiveram oportu-nidade de ver todos os marchantes.

Há outros aspectos que poderão melhorar: a qualidade dos petiscos, o serviço prestado e a apresentação do espectáculo, mais interactivo, por exemplo.

Os bailes, antes e após o desfile, poderão igualmente ser repensados.

Contributos válidos que, a se-rem seguidos, poderão tornar as marchas populares do concelho um ícone na programação cultural da Marinha Grande.

A Assembleia Municipal é um órgão da maior importância para o debate político concelhio, mas nem sempre há elevação e verdade no que por lá se diz.

Pior que mentir, ou melhor, não dizer a verdade, de forma desca-rada só mesmo não se assumirem responsabilidades, políticas natural-mente, e culpar os outros pelos erros cometidos.

Se a autarquia marinhense tem uma política de comunicação débil tendo em conta os meios de que dispõe, este é um problema seu que terá que resolver, internamente.

Não culpem os órgãos de comu-nicação da terra por não serem a caixa de ressonância da Câmara. Não somos… nem seremos.

A Marinha Grande vai ter esta-cionamento pago. Uma medida há muito prevista e uma realidade em praticamente todas as cidades mas que promete gerar polémica por es-tas bandas. E quem é que reclama? Os moradores que vão deixar de estacionar à porta de casa, mesmo aqueles que têm garagem.

Não sabemos se algum destes moradores transformou a garagem em quarto ou sala de patuscadas, sem licença camarária, pois claro. Mas taxar o lugar à porta de casa, mesmo que isso seja para o bem co-mum, lá isso nem pensar. Estes as-suntos resolvem-se com elevação... e sem arrogância.

*Director

Contributos�à�organização�das�marchas

Meteorologia

Céu pouco nublado ou limpo.Vento em geral fraco de noroeste.Neblina ou nevoeiro matinal.Descida da temperatura máxima.quarta

Céu pouco nublado ou limpo.Vento em geral fraco do quadrante norte.Neblina ou nevoeiro matinal.Pequena descida da temperatura mínima.quinta

Como anunCiar no Jornal da marinha Grande

Para anunciar no Jornal da Marinha Grande (JMG)

informe-se através do nosso

Departamento Comercial

pelo telefone 244 502 628,

por e-mail ([email protected])

ou dirija-se pessoalmente às nossas instalações,

na Travessa Vieira de Leiria, nº 9

(junto ao Tribunal da Marinha Grande).

Os anúncios/conteúdos para publicação deverão ser

fornecidos até dois dias úteis anteriores à data da

publicação, ou seja, até às 18 horas de terça-feira.

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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

3Local

ArrIbAs

CâMARA�MAntéM�eSPeRAnçA�nAS�ObRAS

Ainda há esperança relativamente às obras de estabilização das arribas de São Pedro de Moel. Álvaro Pereira disse na última sessão da Assembleia Municipal que o executivo pretende reunir com a nova Ministra do Ambien-te, Assunção Cristas, com vista a real-çar a importância da empreitada. Se-

gundo o autarca, “o Instituto Nacional da Água quer fazer a obra”, mas para isso é preciso dinheiro.

Recorde-se que os trabalhos deve-riam ter tido início este mês, no entanto um despacho do antigo Ministro das Fi-nanças, Teixeira dos Santos, datado de 28 de Abril, impossibilitou a transferên-

cia da verba necessária e, consequen-temente, levou a que a obra não arran-casse. O presidente da Câmara Munici-pal está preocupado com a escassez de areia nas praias do concelho, referindo que tanto a Vieira, como São Pedro de Moel e a praia da Concha têm areais bastante mais reduzidos este Verão. ß

sOpA dO VIdreIrO

Confraria�homenageia�Joaquim�Correia

A Confraria da Sopa do Vidreiro vai homenagear o escultor Joaquim Correia, em cerimónia que vai decor-rer na sede da Associação Social, Cultural e Desporti-va de Casal Galego no próximo dia 2 de Julho, com o seguinte programa:

12h – AssembleiA GerAl

Ordem de Trabalhos1) Apreciação de contas2) Eleição dos órgãos sociais para o quadriénio

2011/20143) Outros pontos de interesse.

restAurAnte “linitrutAs”

13h45 – Recepção aos convidados e confrades14h – Almoço da Confraria

AssociAção sociAl, culturAl e DesportivA De

cAsAl GAleGo

16h às 17h – Entronização de confrades; Sessão solene de Homenagem a Joaquim Correia

17h – Abertura da Exposição sobre Joaquim Cor-reia na Casa Museu 18 de Janeiro. ß

mArINhA GrANde

Assembleia�de�Freguesia�reúne�terça

O auditório da Junta de Freguesia da Marinha Grande vai acolher, na próxima terça-feira, 28 de Ju-nho, a partir das 21 horas, mais uma assembleia de freguesia. A sessão tem inscrito um único ponto na sua ordem de trabalhos, designadamente a apreciação do relatório da actividade da Junta de Freguesia no segun-do trimestre de 2011 e informação financeira. ß

GuILherme stepheNs

Ano�lectivo�termina�em�festa

Alunos, familiares, professores e funcionários aderi-ram em massa à festa de encerramento do ano lectivo 2010/2011, que a Escola 2/3 Guilherme Stephens le-vou a cabo na última sexta-feira e sábado. Tasquinhas, jogos, exposições, música, dança, teatro e poesia fo-ram apenas algumas das actividades desenvolvidas com vista a divulgar o trabalho dos estudantes. ß

A diminuição do areal da Praia da Vieira está a preocupar seriamente o presidente da Junta de Freguesia da Vieira

Joaquim Vidal referiu na última sessão da Assembleia Municipal a “gravíssima erosão” que se verifica, que atri-buiu ao aumento do porto da Figueira da Foz e ao aqueci-mento global do planeta. Segundo o autarca, praticamente não há areal junto à Rua da Boavista, situação que o JMG já havia noticiado na última semana, afirmando que “em breve a barraca que lá se encontra terá de ser retirada”.

“Urge construir um esporão a sul da Praia da Vieira”, defende Joaquim Vidal, acrescentando que a obra, da res-ponsabilidade da Administração Regional Hidrográfica do Tejo, tem vindo a ser adiada não se sabendo agora se terá lugar no próximo ano ou em 2013.

O autarca pediu, por isso, à autarquia marinhense, “para que esteja atenta a este problema e pressione a ARH do Tejo. Caso não se faça nada daqui a uns anos não haverá Praia da Vieira”, sentenciou Vidal.

Este assunto motivou a intervenção de vários deputados municipais, segundo os quais já se fala na construção de um esporão desde 1996 sem que nada tenha sido feito até ao momento. Curto Ribeiro, do PS, sugeriu até a criação de um Grupo de Trabalho para analisar a situação do are-al, não só da Vieira, como de São Pedro de Moel e Praia da Concha, bem como a elaboração de um documento de protesto e urgência com vista a resolver a situação. João Paulo Pedrosa, da mesma bancada, sugeriu que as forças políticas e demais entidades concelhias se unissem com vista a agendar uma reunião com o novo Governo para dar conta destas preocupações. ß

VIeIrA

Presidente�da�Junta�defende�esporão�

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4Local

sAúde

AliMentARte�‘enSinA’�A�COMeR…�de�FORMA�SAudável“Alimentação Saudável” foi como se intitulou o workshop que a Alimentarte promoveu no passado dia 13 de Junho, na Escola Básica 2/3 Guilherme Stephens. A acção, que visou sensibilizar para a necessidade de ter uma alimentação saudável, foi direccionada aos alunos do 5º ano

Os principais objectivos desta aula interactiva, numa fase inicial, foram perceber quais os erros alimentares mais comuns em crianças daquela fai-xa etária e quais os seus conhecimentos relativamente a este tema.

Numa fase seguinte, com o intuito de educar as crianças para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis, estas foram familiarizadas com o conceito de roda dos alimentos. Com isto, foi pos-sível dar a entender às crianças quais os alimentos a que estas devem dar preferência na sua alimentação diária e quais os que devem ser excluídos, por não possuírem os nutrientes necessários para o seu correcto crescimento e de-senvolvimento, tanto a nível físico como a nível intelectual.

Posteriormente, foi pedido aos alu-nos que lessem os rótulos dos alimentos que tinham para o seu lanche, para que desta forma entendessem como

fazer escolhas correctas, sabendo ler e interpretar as informações que os rótu-los nos fornecem.

Por fim, foi realizado um jogo, em que os estudantes foram divididos por grupos. Cada grupo de trabalho tinha que elaborar uma refeição (pequeno-al-moço, almoço, lanche, jantar ou ceia), com os alimentos que lhes foram for-necidos, pondo em prática o que lhes tinha sido ensinado anteriormente.

Foi possível observar que as crian-ças conseguiram perceber quais as ati-tudes que devem tomar para que a sua alimentação seja variada, equilibrada e completa, ganhando consciência da-

quilo que devem mudar na sua alimen-tação diária.

Tendo a escola um papel preponde-rante na educação alimentar das crian-ças, “é de grande importância a parti-cipação activa de todo o meio escolar (encarregados de educação, docentes e funcionários) na aquisição de hábitos de vida saudáveis”, concluiu a nutri-cionista Cátia Pontes, que conduziu o workshop. No que diz respeito à ali-mentação “é fundamental que haja um bom exemplo em casa para que estes bons hábitos sejam apreendidos e pos-sam perdurar no tempo”, acrescenta a responsável. ß

OcOrrêNcIAs

Acidentes�de�trabalho�fazem�dois�feridos

Os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande acu-diram na última semana a dois acidentes de trabalho, de que resultou igual número de feridos. A primeira si-tuação ocorreu no dia 15, pelas 12h35, no Pero Neto; o segundo acidente de trabalho teve lugar no dia 16, às 21h35, na Zona Industrial de Casal da Lebre. Am-bos os feridos foram assistidos no Centro Hospitalar de Leiria-Pombal.

Ainda na quarta-feira, dia 15, os bombeiros locais enviaram 11 efectivos com três viaturas para a Fregue-sia de Monte Real onde ajudaram a combater um in-cêndio agrícola, que deflagrou cerca das 16h30. No dia seguinte, pelas 10h15, a corporação marinhense foi chamada à Pedrulheira para extinguir um fogo em produtos. Combateram as chamas cinco bombeiros apoiados por um veículo. Em nenhuma das situações houve registo de feridos. ß

O Auditório da Biblioteca Municipal da Marinha Grande recebeu, no passado dia 14 de Junho, uma conferência subordinada ao tema “Os Direitos dos Consumidores”

O presidente da Câmara Municipal, Ál-varo Pereira, marcou presença neste even-to fazendo um pequeno discurso de apre-sentação referente ao tema em debate. Foram oradores Fernanda Dias, represen-tante da Direcção-Geral do Consumidor e do Centro Europeu do Consumidor, Marta Almeida, representante da Associação Por-tuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO), e Susana Almeida, delegada da Associação Portuguesa do Direito de Con-sumo de Leiria.

Fernanda Dias falou sobre os direitos fundamentais do consumidor, nomeada-mente o direito à segurança, o direito de

ser informado, o direito de escolher e o direito de ser ouvido. A responsável infor-mou que qualquer pessoa tem o poder de reclamar através do livro de reclamações, existente só em Portugal, e disponível na Internet. Relativamente ao Centro Europeu

do Consumidor, Fernanda Dias explicou como funcionam as compras online, quais os perigos e como os minimizar.

Durante a conferência falou-se sobre pu-blicidade enganosa, Marketing, formas se-guras de pesquisar na Internet, a importân-

cia do dinheiro, o uso do cartão de crédito, o endividamento das famílias e o recurso à banca. Foram ainda dados a conhecer os vários aspectos a ter em conta na escolha de um produto, relativamente ao preço e à marca, e a forma estratégica como estão dispostos os artigos nas prateleiras dos su-permercados, sendo comum estarem sem-pre à vista as peças mais caras e as novi-dades, e os bens necessários quase sempre no fundo, fazendo a pessoa percorrer todo o estabelecimento.

De referir que a conferência foi abran-gente a toda a comunidade marinhense, tendo contado também com a presença de alunos da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande. A organização esteve a cargo do Centro de Informação Europe Direct – Alta Estremadura, que tem vindo a dinamizar iniciativas semelhantes em con-celhos vizinhos. ß

cONFerêNcIA

Consumidores�conhecem�direitos�

Empresa de Moldes

AdMitEColaboradores com experiência

- Desenhadores

- Operadores de Bancada

- Erosão Penetração + Fio

- Operador CNCResposta ao nº 927 do JMG

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5Local

Ana Soares ficou revoltada quando recebeu a visita, na última semana, da Segurança Social, que lhe deu 30 dias para encerrar a sua actividade de apoio a idosos

Segundo contou ao JMG, em Outu-bro de 2009 Ana Soares deu início à actividade de apoio a idosos no seu do-micílio, que diz ter registado, na altura, na Segurança Social. O gosto por aju-dar o próximo e a experiência adquiri-da a tratar de familiares e amigas ido-sas, levaram-na a apostar no apoio à terceira idade como forma de subsistir.

Na sua habitação, situada na Rua Moinho do Guerra, na Amieira, Ana Soares acolhia oito idosas, duas das quais suas amigas de longa data. Em Janeiro deste ano, o espaço foi inspec-cionado pela Segurança Social, que concluiu, no seu relatório, tratar-se de “um estabelecimento ilegal” já que não dispunha de alvará de funcionamento nem autorização camarária para fun-cionar como lar de idosos.

Ana Soares disse ao JMG desco-nhecer que necessitava do referido li-cenciamento, já que “quando dei início à actividade nunca fui informada nesse sentido. Apenas sabia que poderia ter

no máximo três pessoas. Tinha o dobro mas foi porque elas não tinham mais para onde ir”.

“Das pessoas que tenho em minha casa, duas são minhas amigas e estão cá como hóspedes, e quanto às outras seis apenas recebia dinheiro de duas delas: uma pagava 600 euros e a outra 412 e sempre passei os respectivos re-cibos”, acrescentou a responsável.

No relatório da inspecção, embo-ra os técnicos tenham verificado que “havia higiene” e as idosas se encon-travam “em bom ambiente”, “bem cui-dadas” e a tomar a medicação devida, foram detectadas “deficiências graves com riscos potenciais para a saúde” e “deficientes condições de segurança”, que contribuíram para a decisão de en-cerramento do espaço.

“Foi ordenado o encerramento admi-nistrativo imediato do estabelecimento de apoio social com fins lucrativos, que exercia actividades de apoio social na resposta social de lar de idosos, (…), por se ter verificado que este estabele-cimento se encontrava a funcionar com deficiências graves nas condições de instalação, segurança, funcionamento, salubridade, higiene e conforto, que põem em causa os direitos dos utentes

e a sua qualidade de vida”, pode ler-se no documento que dita o fecho do espaço.

Desde que tomou conhecimento, em Abril, de que teria de encerrar a acti-vidade, Ana Soares escreveu à Segu-rança Social, a explicar que embora não tivesse como pagar a coima a que poderia estar sujeita, não era capaz de virar costas às idosas, com idades en-tre os 70 e os 89 anos, uma das quais “sem ninguém a quem recorrer”. “Gos-to de ajudar as pessoas, trabalho com o coração e não consigo negar ajuda a ninguém. Nunca me responderam. Simplesmente deram-me 30 dias para fechar a casa e nem se preocuparam com o destino destas pessoas”, expli-cou Ana Soares.

“Infelizmente já não há respeito pe-los idosos, são descartáveis. Vou tentar ficar cá com as minhas duas amigas que sofrem de Alzheimer e vou ter de encontrar outra forma de sobreviver já que tenho uma filha de 13 anos para criar, sempre fui habituada a trabalhar e é o que gosto de fazer”, disse ainda ao JMG Ana Soares.

O JMG tentou contactar a Seguran-ça Social, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição. ß

AmIeIrA

SeguRAnçA�SOCiAl�enCeRRA�CASA��de�APOiO�A�idOSOS

hAbItAçãO

Assembleia�Municipal�aprova�regulamento

A Assembleia Municipal da Marinha Grande aprovou, por unanimidade, em sessão ordinária, decorrida na última sexta-feira, 17 de Junho, o projecto de regulamento municipal de atribuição e utilização das habitações sociais do Município da Marinha Grande

O documento, que reúne as condições de acesso às habitações sociais da autarquia, havia sido também aprovado por unanimidade em reunião de Câmara.

“Considerando-se a habitação como um dos pro-blemas prementes do concelho da Marinha Grande é, pois, necessário, que estejam definidos não só os crité-rios de acesso à mesma, como também as regras, de forma clara e precisa, às quais as famílias de menores recursos financeiros devem obedecer”, pode ler-se na introdução do referido regulamento.

A deputada social-democrata Daniela Teixeira lou-vou a regulamentação da atribuição de habitações sociais por parte do município, esperando que o docu-mento seja cumprido e que contribua para a qualidade de vida e reinserção social dos mais desfavorecidos.

Já Luís Guerra Marques, da CDU, alertou para os prazos, curtos, na sua opinião, para a apresentação de documentos por parte dos candidatos, consideran-do “fundamental” que o regulamento seja executado, para que “as habitações sejam atribuídas a quem, de facto, mais precisa”.

A vereadora com o pelouro da Acção Social, Cidá-lia Ferreira, fez saber que o Município dispõe de 267 habitações sociais, das quais 34 estão disponíveis. Segundo a autarca, “existem vários pedidos”, contudo nos últimos tempos apenas foram entregues duas casas “por motivos excepcionais”. Para Cidália Ferreira é es-sencial que os fogos sejam atribuídos mediante “crité-rios de rigor e transparência e por isso é que criámos este regulamento”. A vereadora acrescentou também que os requerentes poderão contar com o auxílio do Gabinete de Atendimento ao Munícipe no preenchi-mento da candidatura, considerando suficientes os pra-zos estabelecidos. ß

a sua rádio de todos os dias

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www.rcm.com.pt

foto DE ARqUIVO

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6Local

www.rcm.com.pt

O lugar das “Árvores”, em São Pedro de Moel, foi o escolhido para acolher a 5ª edição do Pinhal das Artes. O evento, organizado pela Sociedade Artística e Musical dos Pousos (SAMP), é direccionado aos bebés e crianças dos 0 aos 5 anos de idade e respectivas famílias

ÂÂ CarlaÂFragoso

Entre 29 de Junho e 3 de Julho será possível assistir a mais de 400 actua-ções, que vão incidir na música, no te-atro, na dança e na observação da na-tureza. O festival de artes para a infân-cia – Pinhal das Artes – foi oficialmente apresentado à Comunicação Social na manhã da última sexta-feira, dia 17 de Junho, precisamente no espaço que vai receber o certame: “As Árvores”.

De acordo com Paulo Lameiro, direc-tor artístico da SAMP, trata-se do evento “mais completo do país direccionado a bebés e crianças”, tendo em linha de conta o vastíssimo programa cultural e artístico que encerra.

Segundo o responsável, a organi-zação está “tentada” a abrir o fes-tival a outras faixas etárias, tal tem sido o sucesso e adesão obtidos em edições anteriores, contudo Paulo Lameiro assume que “o eixo que nos

caracteriza situa-se entre os 0 e os 5 anos”.

Para o director artístico da SAMP, o Pinhal das Artes é “uma plataforma privilegiada para estarmos uns com os outros, e também com nós próprios”, acrescentando que se sonha e brinca muito mais com bebés do que com crianças de 9 ou 10 anos.

quanto à programação, haverá este ano um maior número de actividades ligadas à natureza, com a exploração de novos e pouco conhecidos percursos pedestres, e com a construção de brin-quedos a partir dos “objectos” da mata.

O recinto será composto por 18 ten-das temáticas, com destaque para a existência do maior aquário móvel da

Europa, com 22 mil litros de água e muitas carpas koi para observar.

No Pinhal da Artes participam artis-tas da região de Leiria, de vários pontos do país e também artistas de outras na-cionalidades. Destaque para o facto de nesta edição a SAMP ter apostado na co-produção de alguns espectáculos e para duas estreias mundiais.

O Pinhal das Artes conta com o apoio da Câmara Municipal, que esteve repre-sentada na sessão de apresentação do certame pela vereadora da Cultura. Ci-dália Ferreira realçou o mérito do evento, reconhecido no país e além-fronteiras, bem como a qualidade dos espectáculos que apresenta e o contributo que presta ao convívio entre as famílias. ß

INFâNcIA

PinHAl�dAS�ARteS�de�RegReSSOberNArdAs

Câmara�recebe�dinheiro�do�Polis

Afinal a Câmara Municipal da Marinha Grande sempre vai receber os 620 mil euros relativos à obra de requalificação do Parque das Bernardas, que decor-reu ao abrigo do Programa Polis. Segundo fez saber Álvaro Pereira na última Assembleia Municipal, “foi as-sinada muito recentemente a adenda ao Programa Po-lis que nos garante os 620 mil euros em falta”. A verba será desbloqueada em breve, assegurou o presidente da autarquia, já que os trabalhos foram devidamente concluídos dentro do prazo previsto. ß

VIeIrA de LeIrIA

Câmara�constrói�reservatório�de�água

A Câmara Municipal da Marinha Grande prepara-se para construir mais um depósito de água na Fregue-sia de Vieira de Leiria. O anúncio foi feito pelo pre-sidente da autarquia na última sessão da Assembleia Municipal, decorrida no dia 17.

De acordo com Álvaro Pereira, a estrutura será cons-truída junto ao Mercado Municipal da Vieira, com vista a solucionar o problema de falta de água com que a freguesia se debate todos os verões.

O autarca explicou ainda que após a construção do novo depósito, a Câmara pretende intervir no reser-vatório do Alto dos Picotes, que serve a Freguesia da Marinha Grande. ß

foto DE ARqUIVO

foto DE ARqUIVO

Cantinho da

Costuraarranjos de roupa

serviço de engomadoria

Rua Pedro Viana, nº 9, Marinha Grande(Junto ao bar do Marinhense)

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7Local

Até 31 de Maio, a Câmara da Marinha Grande tinha no banco cerca de 3 milhões e 300 mil euros. O valor foi apresentado na última sessão da Assembleia Municipal, decorrida sexta-feira, 17. Álvaro Pereira lembrou que desse montante mais de metade será para pagar a fornecedores

ÂÂ CarlaÂFragosoÂ

No 5º e último ponto da ordem de trabalhos, destinado à análi-se da informação financeira, Luís Guerra Marques, da bancada co-munista, referiu o montante que a Câmara tinha em caixa no final do mês de Maio, 3,3 milhões de eu-ros, que na sua opinião poderiam ser aproveitados para financiar os investimentos da autarquia.

Na resposta, o presidente da Câ-mara lembrou que estão por pagar 2,384 milhões de euros aos forne-cedores, fixando-se a capacidade de endividamento da autarquia em 1,640 milhões, “insuficiente para todas as obras candidatadas”, pelo que Álvaro Pereira não coloca de parte a possibilidade de recorrer a empréstimos da banca para fazer face aos compromissos assumidos.

Entre os fornecedores com os valores mais altos a receber, desta-que para a SIMLIS – Saneamento Integrado dos Municípios do Lis com 345 mil euros, Civilvias com 254 mil euros, TUMG com 228 mil euros, Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana com 126 mil euros e Uniself – Sociedade de Res-taurantes Públicos e Privados com 121 mil euros.

Seguem-se a Lenaprédio com 78 mil euros, a Solercine – Projectos e Equipamentos Cinematográficos e Audiovisuais com 74 mil euros, a Editejo – Sociedade de Edifícios do Ribatejo com 70 mil e a Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários da Marinha Grande com 64 mil euros.

tAxAs DuplicAm receitA

Analisando os dados disponibi-lizados, a 31 de Maio a autarquia registava um valor em caixa de 6 mil euros, depósitos à ordem no montante de 2,160 milhões de eu-ros, depósitos a prazo de 400 mil euros e depósitos de operações de

tesouraria de 784 mil euros, totali-zando 3,351 milhões.

Entre 1 de Janeiro e 31 de Maio, a Câmara registava em receitas correntes 7,511 milhões de euros, verificando-se um acréscimo de 3,8 por cento face ao mesmo período do ano passado. quanto às recei-tas de capital, diminuíram 5,2 por cento, de 753 mil em 2010 para 714 mil nos primeiros cinco meses deste ano.

No capítulo das receitas corren-tes, de referir o aumento de 115 por cento na rubrica das taxas, mul-tas e outras penalidades, que entre Janeiro e Maio de 2010 foi de 59 mil euros, e no mesmo período des-te ano subiu para 127 mil. Também a venda de bens e serviços cor-rentes cresceu 30,5 por cento, de 1,629 milhões para 2,126 milhões de euros nos primeiros cinco meses de 2011.

No que se refere à despesa, verificou-se um aumento de 6,3 por cento, de 5,846 milhões nos pri-meiros cinco meses do ano transac-to para 6,215 milhões no mesmo período deste ano.

Na despesa corrente, os gastos com o pessoal caíram 10,4 por cen-to, para 1,966 milhões de euros, não houve atribuição de subsídios, tendo-se registado um acréscimo de 15 por cento na aquisição de

bens e serviços, cifrada em 2,320 milhões.

pontos AprovADos

Não mereceram grande dis-cussão os primeiros quatro pontos inscritos na ordem de trabalhos da assembleia municipal. O primeiro, relativo à apreciação e votação da 10ª Modificação – 2ª revisão aos documentos previsionais de 2011, foi aprovado com 16 votos favorá-veis e oito abstenções, do Bloco de Esquerda e da CDU.

O segundo, relativo ao regula-mento municipal de atribuição e utilização das habitações sociais do município, foi aprovado por unanimidade.

Seguiu-se o ponto respeitante aos limites administrativos acorda-dos para o concelho da Marinha Grande no âmbito do procedimen-to de delimitação administrativa – correcção da nova versão da carta administrativa oficial de Portugal a publicar pelo Instituto Geográfico Português. Após a apresentação dos mapas por Inês Marrazes, che-fe da Divisão de Ordenamento, Pla-neamento e Projectos da autarquia, este ponto foi aprovado por unani-midade.

Seguiu-se a votação da nome-ação de auditor externo para as contas do município relativas a 2011, aprovado também por una-nimidade, pelo que o serviço será entregue a Luís Pinto, revisor oficial de contas. ß

pOLítIcA

CâMARA�teM�3,3�MilHõeS��nO�bAnCO

Foram sete os munícipes que se inscreveram para falar na última sessão da Assembleia Municipal. Seis deles, moradores ou comerciantes da Avenida Vítor Gallo, queixaram-se do estacionamento pago que a partir de 1 de Julho lhes vai dificultar a vida e o negó-cio. Manuel Carvalho considerou que a medida “vai prejudicar comércio e residentes”, tendo sugerido a atribuição de dísticos aos moradores.

Para Manuel Carapinha, comerciante, trata-se “de um empurrão para o precipício”, tendo em conta a conjuntura de crise que se vive. António Almeida, por

sua vez, referiu o facto de a Câmara ter colocado no local sinais que proíbem a paragem e estacionamen-to sem ter acautelado as cargas e descargas. Este munícipe questionou ainda o papel da Associação dos Comerciantes que tem estado calada nos últimos tempos.

presiDente DesculpA-se com A comunicAção

sociAl

Na resposta, o presidente da Câmara afirmou que o executivo está a “reequacionar o problema”, nome-adamente a verificar se os terrenos junto à Rua dos Dadores Benévolos de Sangue, paralela à Avenida da Liberdade, são ou não do domínio público ou pri-vado, e neste caso pertença dos donos das fracções. Álvaro Pereira desculpou-se ainda, por duas vezes, com a Comunicação Social, “a quem a Câmara deu todas as informações sobre o estacionamento pago, e que não chegaram às pessoas”.

A este propósito, o autarca não deveria estar a referir-se ao Jornal da Marinha Grande, que deu am-plo destaque à notícia na sua edição nº 2449, de 3 de Março de 2011, designadamente como tema de capa, e com um extenso artigo na página 5. ß

estacionamento�pago�motiva�intervenção�do�público

foto DE ARqUIVO

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Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

8Local

Por iniciativa da Câmara Municipal da Marinha Grande foi inaugurado o Circuito Museológico da Casa-Museu Afonso Lopes Vieira - Lugar Literário, no fim da tarde do passado sábado, dia 18

Antes, porém, procedeu-se à apresen-tação do Roteiro Museológico da Casa-Museu Afonso Lopes Vieira, da autoria de Cristina Nobre e Fernando Maga-lhães, e que vai servir de guia interpreta-tivo do Circuito, cerimónia que decorreu no terraço da casa que o Poeta doou ao Município, em S. Pedro de Moel, com a presença de muitos convidados, do Presidente da Assembleia Municipal da Marinha Grande, Telmo Ferraz, da Vere-adora da Cultura, Cidália Ferreira e de Cristina Nobre e Fernando Magalhães, e dos jovens guitarristas marinhenses Bruno Simão Gaspar e Rui Grenha, que deliciaram a plateia com dois aponta-mentos musicais de gabarito, executa-dos em guitarra barroca e clássica.

roteiro museolóGico

Cristina Nobre dissertou sobre os estudos históricos e artísticos efectua-dos aos elementos decorativos patri-moniais aplicados ao longo dos anos

nos edifícios da Casa-Museu e a sua relação com a vida e a obra do poe-ta, que, enquanto a habitou, “fez dela um verdadeiro estaleiro de experiências estéticas, decidido a transformá-la na-quilo que descrevera ao seu amigo de infância, Artur Lobo de Campos, como um ninho de artistas”. E num lugar lite-rário também, segundo Cristina Nobre, ao explicitar as ligações das aplicações decorativas com a produção literária do poeta e escritor ao longo da sua vida. Por seu turno, Fernando Magalhães considerou que Afonso Lopes Vieira faz parte dos grandes homens marinhenses, leirienses, portugueses e europeus. Pela obra desenvolvida foi imortalizado na

metamorfose da sua casa à beira-mar plantada em museu. É um lugar literá-rio, sem dúvida, mas também um lugar de memória. Em cada canto, em cada móvel, em cada livro, enfim, em cada objecto, sopram a sensibilidade, a inteli-gência e a escrita de um poeta imortal: Afonso Lopes Vieira.

Após esta apresentação, onde tam-bém usaram da palavra o Presidente da Assembleia Municipal, Telmo Ferraz e a Vereadora da Cultura, realizou-se o Cir-cuito Museológico aos elementos exterio-res e interiores da Casa-Museu, devida-mente catalogados e descritos no Roteiro.

Adriano Paiva

cAsA-museu

CiRCuitO�MuSeOlógiCO�inAuguRAdO

pILAdO

Capela�em�festaA Comissão de Festas da Capela do Pilado vai dina-

mizar amanhã, quinta-feira, dia 23 de Junho, durante a tarde um arraial popular. O convívio, que terá lugar junto à Capela, contará com tasquinhas, jogos de chin-quilho e animação musical.

As receitas angariadas com a festa vão servir para apoiar a realização de mais eventos, bem como supor-tar os arranjos de que a Capela necessite. ß

bOAVIstA

Jardim-de-infância�conta�“histórias�do�mundo”

O Jardim-de-Infância da Boavista agendou para esta quarta-feira, dia 22 de Junho, a partir das 19 horas, o lançamento do livro “Histórias de todo o mundo”

O trabalho resulta da recolha de histórias tradicio-nais de sete países, levada a cabo pelas educadoras Teresa Vieira e Aida Mira. A ilustração da obra ficou a cargo das crianças que frequentaram o estabelecimen-to de ensino no ano lectivo em curso.

O evento, aberto a toda a comunidade, visa divul-gar a importância dos contos infantis no desenvolvi-mento do gosto pela leitura, ao nível da infância. ß

O átrio da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria tem patente desde sábado, dia 18 de Junho, uma exposição de pintura da autoria de alunos da Escola Secundária José Loureiro Botas, denominada “Alunos de Pintura”

A mostra resulta do trabalho feito por alunos do 7º, 8º e 9º anos, na disciplina de Oficina de Artes, e pode dividir-se em duas temáticas distintas: na primeira pode-mos apreciar alguns apontamentos de ruas e espaços de Vieira de Leiria, sendo que a segunda consta de cópias de quadros de alguns artistas de renome, entre os quais Picasso, Van Gogh, René Magritte, Paul Klee ou Claude Monet.

Os trabalhos e a exposição foram coordenados pelo professor Miguel Bastos, que pretende que esta exposi-ção seja “um incentivo aos alunos e à comunidade para

melhor compreenderem a estética e a arte.” Por seu lado, também o presidente da Junta, Joaquim Vidal, agradeceu aos professores envolvidos a oportunidade de dar a co-nhecer aos vieirenses as obras realizadas pelos alunos.

A mostra poderá ser apreciada pelo público até ao final do mês. ß

pINturA

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9Cultura

As Marchas Populares estão já firmadas nos hábitos culturais dos marinhenses. Começaram com três colectividades da freguesia, no parque municipal de exposições. Foram crescendo com a entrada de outras. Saltaram do parque de exposições para a rua, que é o seu lugar natural. Alargaram-se para as freguesias da Moita e Vieira de Leiria e hoje já são onze. Aposta ganha

ÂÂ adrianoÂPaiva

Embora o lugar da Ordem não esti-vesse representado este ano no desfile das Marchas Populares, por problemas de Direcção da Colectividade, falta que foi sentida por muitas pessoas, o seu brilho não esmoreceu, mesmo quando no primeiro dia de desfile, contrariando todas as previsões, a chuva miudinha co-meçou a cair, pouco tempo antes do seu início, facto que deixou muita gente cons-trangida e de mau humor com S. Pedro, ele que também faz parte da trilogia dos Santos Populares. Talvez sentindo esse constrangimento, especialmente vivido entre os marchantes, que tanto empenho puseram no seu trabalho, S. Pedro man-dou afastar as nuvens e o ânimo voltou aos corações de toda a gente, incluindo os que se afoitaram a sair de casa, que foram muitos, felizmente, mas não tantos como os esperados. E as onze colecti-vidades representadas fizeram desfilar os seus pares, garbosamente, com seus fatos coloridos e seus arcos de fantasia pelo asfalto ainda molhado da Avenida da Liberdade, num hino à alegria. Bonito de se ver.

um bAnho De multiDão

Sábado à noite foi demais. Desde cedo, as bancadas que na véspera es-tiveram quase desertas de tão molhadas estarem, encheram por completo, assim como as áreas circundantes. Um autênti-co banho de multidão que esperou com

paciência a entrada das Marchas em desfile, que foi precedido pela exibição da Fanfarra e Majoretes dos Bombeiros Voluntários. No dia anterior e por causa da chuva, o Grupo de Percussão Tocán-dar, teve de limitar a sua exibição às gaitas de foles, acompanhadas por dois tambores.

Desfile De luxo

Ficará certamente gravado na memó-ria de todos o desfile das Marchas Popu-lares. Tanta alegria! Tanto garbo! Tanta cor! Tanta beleza! Não há palavras para relatar o sucedido. Melhor: há. Mas se-riam tantas que encheriam as páginas do Jornal. Vamos ficar pelo essencial: estão todos de parabéns! E no todo in-cluímos a Organização; as Colectivida-des; os e os marchantes; os criadores das letras e das músicas; as costureiras; os ensaiadores e criadores das coreo-grafias; as porta-bandeiras e as meninas e meninos que as acompanhavam, bem como os padrinhos e madrinhas; as fa-mílias, que sempre estão presentes, mas invisíveis; os voluntários que apoiaram toda a logística, as entidades particula-res, as entidades oficiais que apoiaram a iniciativa, como a Câmara e as Juntas de Freguesia; os habitantes dos prédios vizinhos, que tiveram que lidar com baru-lhos inusitados; os trabalhadores da Câ-mara que montaram e desmontaram as estruturas, os Bombeiros e a sua Fanfar-

ra; os Tocándar; o Rancho de Picassinos. Enfim, todos.

Apoteose

Domingo. Fim de tarde. Último dia de desfile. Menos gente. Natural. Mesmo assim a suficiente para dar vida ao lo-cal. E para petiscar, também. Enquanto as Marchas não chegavam, o Rancho Folclórico de Picassinos, outro ícone da cultura popular da cidade, exibia, com mestria, as danças e cantares de anta-nho, sob os aplausos da assistência. E quando chegaram, foi o delírio. Sempre. Até ao fim.

entreGA De lembrAnçAs

Todas as Marchas, a saber: Figuei-ras; Amieira; Império; Passagem; Casal Galego; Pero Neto; Cumeira; Clube Des-portivo Moitense; Futebol Clube “Os Be-lenenses”, Associação de Reformados e Sport Lisboa e Marinha, receberam, pela mão de representantes da Câmara Muni-cipal e Juntas de Freguesia, lembranças da Organização, que foram extensivas aos grupos convidados.

A organização do desfile das Mar-chas Populares esteve a cargo da As-sociação Concelhia das Associações da Marinha Grande (ACAMG), recen-temente constituída oficialmente, com o apoio das colectividades do concelho, da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia do Concelho. ß

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MARCHAS�nA�AvenidAcArtA AO dIrectOr

Proibido�descansar,��que�vai�a�marcha�a�passar!�

Exmo. Sr. Director do JMG,Com o mais que louvável propósito de preservar e

defender os mais legítimos e tradicionais valores da riquíssima “cultura” marinhense, todas as instituições autárquicas e muitas das associações culturais, recrea-tivas e desportivas do nosso concelho uniram esforços para, mais uma vez, levarem a cabo um dos mais rele-vantes eventos da nossa região (quiçá do nosso país): o tradicional desfile das marchas populares.

Sem dúvida que não poderiam ter escolhido melhor forma e melhor local para o fazerem: numa das mais centrais avenidas da cidade, tal qual acontece em Lisboa, em plena zona habitacional, debitando altis-sonantes decibéis da mais bela “música tradicional”, durante um fim-de-semana, até altas horas da madruga-da, não permitindo o descanso, talvez merecido, após uma semana de trabalho, a muitos cidadãos que têm o azar de habitar no centro da Marinha Grande (como é o meu caso, que habito na Avenida Dr. José Henriques Vareda e não pude dormir decentemente, durante o fim-de-semana), muitos deles, imagino, que até traba-lharão durante esses dias de folia.

Não querendo estar aqui a discutir a qualidade des-ta manifestação “cultural”, nem a legitimidade da sua realização, pergunto-me: não haveria outra forma, ou outro local para a sua realização, sem que fosse ne-cessário tirar o descanso, durante um fim-de-semana, a quem dele necessita e merece? Se o local não poderia ser outro, que eu duvido, não se poderia realizar a outras horas, sem ultrapassar a sensata hora da meia-noite? Não poderiam ter um pouco mais de contenção na quantidade de poluição sonora que provocaram, até altas horas da madrugada? Seria necessário que, para além das ditas marchas populares, tivéssemos ain-da que ser servidos com outras pérolas da música pim-ba, já que, após as exibições marchistas, terá havido bailaricos com as suas sempre inevitáveis músicas de fino cariz “cultural”?

É que eu, se faço ruído a desoras, em minha casa, tenho logo os meus vizinhos à perna, que me poderão denunciar, com toda a razão, às autoridades compe-tentes, por se sentirem lesados nos seus direitos. Contu-do, quando o desrespeito pelo descanso dos cidadãos vem mesmo de quem deveria zelar pelo seu bem-estar, como é que deveremos agir?

Não quero aqui pôr em causa as orientações cul-turais das nossas autarquias; quero apenas ter direito ao descanso, já que, este fim-de-semana perdido, nin-guém mo devolve.

Jorge Carreira Alves

Nota: Escrito no dia 19 de Junho de 2011, pelas 3h da madrugada, enquanto ainda decorria o bailarico dessa noite. ß

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Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

10Diversos

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Ileve - [email protected]

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628Fax: 244 569 093E-mail: [email protected]

Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.

Contribuinte502 963 905

Capital Social24.939,90 euros

Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

Marinha Grande: Jornaleiro, Jornalinho, Tabacaria “Pierrot”, “VCM”, Papelaria Grani, Repsol, Café Cantinho do Engenho, Tabacaria do Cristal Atrium, Eunice Pereira, Gasogagest, Intermarché, Petrosalsa, Pedroso & Gonçalves, M. Cristina Serra, Papelaria Rumo, Continente da Marinha Grande

Garcia: Loja da Cláudia

Vieira de Leiria: Quiosque Júlia Leal e Papelaria Horizonte

Albergaria: Posto da Repsol

Moita: Mini-Mercado Novo, Petroibérica

Martingança: Maria Cidália da Silva

S. Pedro de Moel: Pastelaria Arco-Íris (Costa e Caetano)

Maceira: Papelaria Balinha, Loja 3 - Intermarché

Pataias: Papelaria Central

Este jornal é membro da API

Tiragem média mês: 14.000 exemplares

ESTE JORNAL

É IMPRESSO

NA FIGTel.: 239 499 922Fax: 239 499 981e-mail: [email protected]

A Marinha Grande também já tem uma loja da Page One e nada melhor do que abrir com uma mega campanha, recheada de “peças giríssimas”, com “preços arrasadores”, em toda a gama, como por exemplo tops a 3,99 euros, calções a 9,99 euros, brincos a 1,99 euros

A campanha de menos 30% decor-re até final do mês e está limitada ao

stock existente. A insígnia Page One pertence a uma forte rede internacio-nal que conta com mais de 1400 lojas e cujo objectivo é agradar a todos os que gostam de estar sempre na moda, tendo por isso uma vasta gama para todos os gostos e idades e sobretudo, nos tempos que correm, a todas as carteiras, já que os seus preços “são imbatíveis”.

Este ano, a Page One celebra o seu terceiro aniversário em Portugal e já

conta com meia centena de lojas em todo o país. E não vai ficar por aqui… em breve novas lojas abrirão a nível nacional.

A ampla loja de 400 m2 situa-se na Marinha Grande, Estrada de Leiria, na Embra, e está aberta todos os dias das 10h às 20h.

Durante todo o ano a Page One promete fazer campanhas apelativas, “sempre com muita qualidade e varie-dade, a baixo preço”. ß

mOdA

PAge�One�Já�AbRiu�nA�MARinHA�gRAndeNAtAçãO

Filipa Ruivo no Chipre

Filipa Ruivo, nadadora do Desportivo Náutico da Marinha Grande, parte amanhã, 23 de Junho, para Paphos, no Chipre, para participar na “Taça Comen 2011”. A prova vai decorrer nos dias 25 e 26 na Pisci-na Olímpica de Yeroskypon, em que a jovem marinhen-se vai participar nos 200m livres, 400m livres, 800m livres e 400m estilos.

41 novos recorDes

Teve lugar nos dias 18 e 19 o Campeonato Distrital de Clubes. O DNMG participou com 23 atletas, que obtiveram a nível individual 41 novos recordes pessoais e a nível colectivo o 2º lugar em femininos e o 3º em masculinos.

Participaram os seguintes nadadores: Adriana Alves, Cátia Clara, Joana Domingues, Maria Domingues, Mar-garida Duarte, Ana Eloi, Inês Ferreira, José Fonseca, Jo-natas Gaspar, Victor Kot, Patrícia Leal, Antero Martins, Beatriz Norte, Filipe Norte, Pedro Oliveira, Catarina Ri-beiro, Filipa Ruivo, Diogo Silva, João Silva, Maria Silva, Nuno Valério, Daniel Sousa e Bárbara Teodósio.

A orientação técnica foi da responsabilidade de Pe-dro Lopes e Solange Sousa. ß

Vão custar 73 mil euros as novas instalações da empre-sa municipal TUMG – Transportes Urbanos da Marinha Grande. De acordo com Álvaro Pereira, presidente da Câmara, a EDP aceitou a proposta de compra, naquele valor, pelo que após a realização de algumas obras de requalificação, a empresa de transportes deverá mudar-se para aquelas que foram as antigas instalações da eléctri-

ca nacional na cidade vidreira, nas traseiras da Resina-gem. Para o autarca marinhense, a mudança de instala-ções vai levar mais pessoas ao centro da cidade, uma vez que nesta altura a TUMG vende cerca de 1.800 passes todos os meses. Um número que deverá aumentar com a criação de três novas linhas de transportes urbanos, que entram em funcionamento no próximo dia 1 de Julho. ß

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Page 11: JMG 2465

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1ª publicação na edição nº 2465 do JMG de 22 de Junho de 2011

Page 12: JMG 2465

Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

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Page 14: JMG 2465

Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

14Desporto

2ª publicação na edição nº 2465 do JMG de 22 de Junho de 2011

Mais de sete centenas de atletas competiram no Estádio Municipal da Marinha Grande, na festa de encerramento da época 2010/2011 do Futebol Infantil e Juvenil do AC Marinhense

O Departamento de Futebol Ju-venil do Atlético Clube Marinhense promoveu nos dias 17, 18 e 19 de Junho o XII Torneio de Futebol Infantil no Estádio Municipal da Marinha Grande.

Nesta edição estiveram presentes 720 atletas em representação de 56 equipas de 23 clubes dos escalões de Sub-6 a Sub-13.

Paralelamente, decorreram no relvado nº 2 e no novo sintético en-contros triangulares nos escalões de Sub-14 até Sub-19, pelo que todos os escalões do Departamento de Futebol Juvenil do Atlético Clube Marinhense estiveram em plena ac-tividade.

Este evento finaliza a época desportiva e pretende promover a actividade física, o salutar convívio entre os mais jovens praticantes, através da modalidade desportiva que elegeram – o futebol, e propor-cionar-lhes uma troca de experiên-cias entre si, em que as crianças se sintam felizes durante a sua reali-zação. Ao longo dos diversos dias do torneio, pudemos assistir a “ca-

lorosos embates” entre as equipas participantes, sempre corroborado pelas centenas de adeptos das equipas intervenientes, as quais de-ram um colorido quer visual, quer sonoro, às bancadas do Estádio Municipal da Marinha Grande e dos relvados envolventes.

De salientar que este evento só foi possível graças ao apoio incondi-cional a esta iniciativa por parte da

nova direcção recentemente empos-sada, de diversos patrocinadores, e à voluntariedade de algumas deze-nas de pessoas, principalmente pais de atletas, que conjuntamente com o Departamento de Futebol Juvenil, conseguiram manter e elevar este evento, granjeando a admiração de todos os clubes que nos visitam, e promovendo, desta maneira, a nos-sa região.

Como grande parte dos partici-pantes são de tenra idade, foram acompanhados por diversos familia-res que com esta realização vieram à Marinha Grande, e puderam as-sim, na sua maioria, visitar a nossa região pela primeira vez.

De referir que cerca de 250 crianças e jovens entre os 6 e os 18 anos representaram as cores alvi-ne-gras do Atlético Clube Marinhense.

Mais do que os resultados alcan-çados, foi bom verificar a alegria, a paixão, o orgulho dos nossos jovens em vestirem a camisola do clube mais representativo do nosso conce-lho. Pode, assim, esta nova direcção estar optimista relativamente ao futu-ro do Atlético Clube Marinhense, já que “capital humano” de qualidade existe, e que com o concretizar do projecto das novas instalações des-portivas, pode complementar o su-cesso e a vitalidade do nosso clube.

Jorge Marques

FutebOL

ToRneio inFanTiL do aCM Reúne 720 aTLeTas

Page 15: JMG 2465

Olexandr Lyaschenko (5º no Lança-mento de Dardo), Gabriel Brito (5º no Triplo Salto) e Marisa Paulino (7ª nos 5000 Metros Marcha) foram os atle-tas do Clube de Atletismo da Marinha Grande com melhores prestações nos Campeonatos Nacionais de Juvenis disputados durante o fim-de-semana na nova pista sintética de Pombal.

Outros atletas do C.A.M.G. a parti-cipar na competição foram Vasco Rato, Ricardo Costa, Mariana Cordeiro e a equipa feminina de estafetas 4x300me-tros constituída por Andreia Monteiro, Sandrina Sousa, Tatiana Rodrigues e Mariana Cordeiro. ß

O SL Marinha deverá manter a equipa de seniores, apesar dos rumores que apontavam na não participação no Campeonato Distrital da I Divisão

Uma fonte do clube disse ao JMG

que, efectivamente, a continuidade da equipa sénior esteve em cima da mesa, devido aos custos que representa.

A decisão deverá, contudo, apontar na continuidade da equipa principal do clube e estarão já a ser desenvolvi-dos contactos no sentido de formar uma

equipa capaz de disputar a subida de divisão. Recorde-se que o SL Marinha participou na Divisão de Honra na épo-ca em curso mas acabou por baixar de divisão. O nosso jornal sabe que Vítor Duarte terá sido convidado a manter-se no comando técnico da equipa. ß

AtLetIsmO

aTLeTas MaRinhenses nos naCionais

ASSOCIAÇÃO DE OCUpAÇÃO DE TEMpOS LIVRES DO S.O.M.

ASSEMBLEIA gERAL EXTRAORDINáRIA

CONVOCATÓRIADando cumprimento ao disposto nos Estatutos convoco uma Assembleia-Geral Extraordinária para o dia 7 de Julho de 2011, em 1ª convocatória para as 20h e em 2ª convocatória para as 21h, nas instalações da Escola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte e com a seguinte Ordem de Trabalhos:1. Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2011/2013;2. Outros assuntos.

Marinha Grande, 20 de Junho de 2011O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,

Pedro Manuel Lino Franco

pILAdO

internacionais perdem torneio

A final do Torneio do Pilado disputou-se no dia 15 de Junho. Frente a frente estiveram “Os Internacionais” contra uma formação de jovens formados nas escolas futebolísticas da Marinha Grande. Após um grande jogo de futebol, “Os Internacionais” estiveram a perder por 2-0, reduziram por 2-1 e pouco depois 2-2.

A partir daí qualquer equipa poderia ter resolvido o jogo a seu favor. Perto do fim da partida, os jovens atle-tas marinhenses, com uma boa combinação, marcaram e levaram de vencido o torneio com uma vitória por 3-2.

Uma nota relativamente ao desagrado de todas as equipas participantes, devido aos prémios, que passa-ram de 800 para 500 euros, no caso do 1º classificado, e de 400 para 200 euros. Uma decisão que provocou polémica. ß

FutebOL

Marco aurélio renova por mais um ano

O AC Marinhense vai manter o treinador da equipa sénior na próxima temporada, apesar da mudança de direcção. Marco Aurélio será o técnico principal. Aos juniores foi chamado José Petana em substituição de Tia-go Vicente, que deixa de colaborar com o clube.

Brites nos juvenis e Luciano nos iniciados completam a equipa de treinadores das principais equipas do Ma-rinhense. ß

Fábio Ribeiro alcançou, em Oliveira do Hospital, a segunda vitória consecutiva nesta temporada. Navegado por Eurico Adão, o marinhense carimbou, no passado fim-de-semana, mais um triunfo no Troféu Fastbravo e ascendeu à liderança da competição

Depois de vencer o Rali Serra da Freita, Ribeiro venceu o Rali de Oliveira do Hospital, primeira prova em terra do campeonato, e subiu ao primeiro lugar do Troféu Fastbravo, ex aequo com Diogo Gago. Num rali tão duro, a estratégia previamente delineada pela equipa foi fundamental: “os troços estavam propícios a furos e saídas de estrada, com pisos escorregadios e pedras de grandes dimensões sempre à espreita. Atacámos onde nos foi possível e tomámos o máximo de cautelas nas zonas mais degradadas”, refere o vencedor. Devido a alguns incidentes alheios à equipa, três dos sete troços cronometrados foram neutralizados, “foi uma prova mais curta, e a confirmação do triunfo chegou

mais cedo que o esperado, mas levamos os pontos todos para casa, que é o mais importante”, remata Fábio Ribeiro.

Disputando um rali sob condições tão rigorosas, a dupla Fábio Ribeiro/Eurico Adão termina agradecendo o profis-sionalismo da sua equipa de assistência e o apoio dos seus patrocinadores: PC Farma, Gula, Portelaauto, Kempa, Aroport, Clean Decor, Bleach Design, JM Fernandes, Gan-dypneus, Espuma Radical, Doc’s Club, Reboques Carlitos, People’s Café e Prazer d’Comer. ß

AutOmObILIsmO

Fábio Ribeiro vence e sobe à liderança do troféu

FutebOL

sL Marinha mantém equipa sénior

a rádio

de todos os dias

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Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

16Desporto

Disputou-se, no passado sábado, o último jogo da primeira época desportiva dos Veteranos do Sport Lisboa e Marinha com a recepção aos alentejanos de Alvito

Num jogo bem disputado, a vitória sorriu aos homens da Marinha Grande (3-1). Este jogo foi o culminar de uma época bastante interessante para a Secção de Veteranos que semeou as sementes de uma estrutura que se quer forte e duradoura. A amizade é o pon-to forte destes encontros e este jogo foi mais um onde esse espírito esteve pre-sente.

O Alvito, como é habitual nas gen-tes alentejanas, ajudou à festa que foi

transposta para o Restaurante “Linitru-tas” para a terceira parte que teve a presença de cerca de setenta pessoas.

No próximo dia 26 de Junho terá lugar o almoço de encerramento de época nos Bungalows da Burinhosa. ß

Na escola de Picassinos a tradição ainda é o que era. No passado sábado teve lugar o tradicional passeio de bicicleta ao Tremelgo, organizado pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 de Picassinos

A caravana envolveu largas deze-nas de alunos, pais e avós que, para além do convívio em cima de duas

rodas no percurso entre Picassinos e o Tremelgo, puderam partilhar o almoço e prolongar o convívio com brincadei-ras entre as diversas gerações, ao que se seguiu o regresso até Picassinos.

Foram momentos que irão perdurar na memória de todos os que estiveram presentes, com a promessa de que para o próximo ano haverá mais um passeio para assinalar o final de mais um ano lectivo. ß

VeterANOs

sL MaRinha venCe aLviTopAtINAGem

atletas marinhenses no pódio

A pista de Canelas, em Estarreja, recebeu nos dias 18 e 19 de Junho o Campeonato Nacional de Pista de Patinagem de Velocidade para os escalões Iniciados e Juniores

A equipa do Agrupamento de Escolas de Guilherme Stephens fez-se representar por três atletas nos inicia-dos femininos, três atletas nos iniciados masculinos e ainda por uma atleta feminina no escalão de juniores.

Todos os atletas estiveram muito bem, conseguindo cumprir a maior parte dos objectivos traçados previa-mente.

Destaque para a equipa de iniciadas femininas, composta por Beatrice Constantin e pelas gémeas Cá-tia e Mariana Jesus que na prova dos 3.000 metros conseguiram um brilhante 3º lugar, conquistando assim pela primeira vez o direito de pisar o pódio de um Campeonato Nacional.

Também os atletas da equipa masculina, composta por Daniel Constantin, Henrique Borda D’Água e Alex-is Coelho cumpriram as metas traçadas, alcançando também na prova de 3.000 metros o seu melhor resul-tado, ficando dois lugares abaixo do pódio (5º lugar).

Inês Sousa foi a representante no escalão de junio-res femininos, conseguindo melhorar em 3 segundos o seu recorde pessoal nos 300 metros, fazendo o tempo de 36,542.

A par destes Campeonatos Nacionais decorreu também no Patinódromo de Canelas a II Jornada do Encontro Nacional de Escolares. Neste escalão o Agru-pamento de Escolas de Guilherme Stephens marcou pre-sença com cinco atletas. Os irmãos Pedro e Alexandre Gaiolas, alunos do 1º CEB da Várzea, foram os atletas masculinos que defenderam as cores marinhenses, ca-bendo a Diana Mendes, também do 1º CEB da Várzea, e ainda a Ângela Vaz do Jardim de Infância da Marinha Grande e a Carlota Rodrigues do Pátio da Inês, a repre-sentação no sector feminino.

Todos estes jovens atletas estiveram no seu melhor conseguindo também eles melhorar os seus tempos. Pe-dro Gaiolas conseguiu tempos que lhe permitiram estar em duas finais, nos 100 e 300 metros sprint.

Alexandre Gaiolas e Diana Mendes, embora ainda Benjamins mas já a participar em provas do escalão superior, os Escolares, conseguiram obter tempos que lhes garantiram o direito de participar na final dos 300 metros sprint. ß

O treinador Carlos Carlos vai treinar a equipa de iniciados do SL Marinha, com o objectivo de subir de divisão. O técnico vai ainda coordenar as equipas mais jovens de futebol 5

Apesar de já estar na Ordem desde o final da época passada, Carlos Carlos regressará oficialmente ao SL Ma-rinha a partir da próxima temporada futebolística, que se

inicia após o Verão. O JMG apurou que o conceituado treinador, que já treinou equipas do AC Marinhense, U. Leiria e ID Vieirense, regressará à Ordem, onde já foi feliz, para treinar a equipa de iniciados e coordenar as formações mais jovens. Carlos Carlos, recorde-se, esteve na origem de vários títulos distritais e respectivas subidas de divisão, não só ao serviço do SL Marinha mas também nos clubes por onde tem passado. ß

FutebOL

Carlos Carlos assume iniciados do sLM

pIcAssINOs

Passeio ao Tremelgo

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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

17Opinião

Se tivesse uma varinha mágica para decidir resultados eleitorais dificilmente faria diferente daquilo que se registou no passado dia 5. Parece-me um bom resultado para o país e espero que os nossos políticos entendam, do mesmo modo que eu entendi, as mensagens implícitas que deles se podem retirar.

Os que não votaram, cerca 41% dos eleitores, manifestaram o seu de-sinteresse e a sua desilusão pelo actual estado do país e desdém pela política e pelos políticos. Os votos em branco que representam aqueles que se po-dem considerar como verdadeiros abs-tencionistas aumentaram em 50 000 o número de votos, atingindo cerca de 2,7%. Infelizmente, o actual sistema eleitoral não é justo e estes votos não contam para nada. Se fosse justo, en-trariam nas contas para a não atribui-ção de deputados, deixando os respec-tivos lugares em branco.

O BE não percebeu que os votos de protesto que lhe confiaram nas an-teriores eleições exigiriam que não se alheasse da difícil situação do país e participasse na solução. Talvez aí se encontre a justificação para que nestas eleições tenha ficado praticamente re-duzido a 5%.

A CDU, apesar do empobrecimento do país aparentemente favorável ao seu crescimento, o melhor que conse-guiu foi manter a sua base eleitoral. Esperemos que tenham entendido a mensagem e resistam à tentação de incendiar o país com greves no sec-tor público ou nas empresas públicas, injustificáveis, perigosas e injustas pe-rante as dificuldades do sector privado e do país. O CDS abaixo dos 12%, aquém dos desejos do seu líder, deve-rá agora perceber que os portugueses não esperam ver o Dr. Paulo Portas como primeiro-ministro mas esperam que tenha uma atitude responsável que garanta um governo estável sem os in-convenientes de uma maioria absoluta, que facilmente se poderia tornar arro-gante e autista.

O PS obteve um resultado abaixo dos psicológicos 30%, ficando reduzi-do à base eleitoral que, independente-mente da qualidade governativa, não altera o sentido de voto. Os portugue-ses que decidem as eleições e o rumo do país foram claros na avaliação dos resultados da sua governação e da postura dos seus dirigentes.

Por fim, o PSD que, apesar de al-guns erros na pré-campanha, conse-guiu passar uma mensagem coerente sem esconder a real situação do país e as dificuldades que nos esperam. Seria desejável que a direcção impe-ça o aparelho do partido de fazer o previsível assalto aos cargos políticos substituindo pura e simplesmente boys do PS por boys do PSD, sem que sejam utilizados critérios de competência.

Nunca em 37 anos de democracia

houve, como agora, um governo com um programa tão claro, transparente e objectivo. Se o PSD e o CDS cumpri-rem o que se comprometeram e a nova direcção do PS exercer uma oposição responsável, o que não parecerá difícil se Seguro ou Assis forem as escolhas dos socialistas, estarão reunidas as condições para poder ser implementa-do o plano acordado com a “Troika”.

Acresce que, com o CDS, o novo governo não fica refém dos votos dos deputados das regiões autónomas re-tirando qualquer veleidade à sua utili-zação como meio de chantagem para obtenção de vantagens orçamentais.

Esperamos que as diferentes orga-nizações corporativas assumam uma postura responsável e adequada às cir-cunstâncias difíceis do país, resistindo à tentação de tomar ou apoiar iniciati-vas em benefício próprio que possam por em causa o interesse comum e cau-sar graves prejuízos ao país.

Não tenhamos ilusões que, gover-nando bem ou mal, em 2012 estare-mos pior com um PIB em queda e, no final de 2013, como resultado dos 22 mil milhões de deficit acumulados pre-vistos nos orçamentos de 2011, 2012 e 2013, teremos um endividamento ainda maior. No entanto, se for cum-prido o programa apresentado aos portugueses, nessa altura, já podere-mos ter uma economia a crescer e a credibilidade mínima necessária para negociar com os nossos credores uma quase certa reestruturação da nossa dívida.

*Gestor

www.rcm.com.pt

OpINIãO

tiveMOS�eleiçõeS.��e�AgORA?

Jorge Santos*

eNtreLINhAs cLXXXI

Sugestões�de�Solstício

«Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a acção é indispensável» Vítor Hugo (1802 - 1885) …

Pressagiando (em «Entreli-nhas» anteriores…) um Verão quente, falámos em “provas de exames” de outros tem-pos…

Hoje, que as moscas são as mesmas, porque são filhas de moscas, os exames são epipetados de exames, mas já não valem o que valiam;

realizaram-se exames (há dias), “na escola onde são for-mados os magistrados judiciais e do Ministério Público (CEJ) […]”, e, “num teste à disciplina de Investigação Criminal e Gestão do Inquérito”… - a escala de zero a vinte , fixou-se na mediatriz (dez!) …

Esta semana começa a época programada dos “ha-bituais” exames, bem no centro do solstício…Também para o solstício teremos “sugestões” de um Governo de dez mais um (onze ministros!) e férias…Restam-nos algu-mas sugestões (em tempos de vacas magras) e impostos gordos; todavia no poupar (com o FMI?) é que está o ganho!

Auspiciamos as ideias luminosas, no seio deste ma-rasmo a mais e da nossa falta de imaginação endóge-na. Será que merecemos mesmo umas férias, depois dos exames realizados a alguns dos “alunos” deste País? Por exemplo, dos iogurtes que iremos comer por aí…, dos seus “boiões de vidro”… podem fazer-se candeeiros que não devem nada às peças de design moderno…”, desde que se pague a energia eléctrica ao fornecedor privilegiado!

Sem dúvida que “vivemos num tempo em que se deita tudo fora e nós queremos inverter esse comportamento, mostrando às pessoas que é possível gostar de objectos, neste caso móveis, que já tiveram a sua época, que até podem estar ultrapassados mas que com um banho de «renovação» ficam bem em qualquer ambiente….” – fo-ram uma grande sugestão e lição que tirámos de “um projecto de duas mulheres”…, que vimos noutra época – velhos tempos!

De qualquer maneira a “nossa casa reflecte aquilo que somos”, mas a vontade para mudá-la reflectirá sem-pre aquilo que só nós seremos capazes, tal qual como cada chapéu resguardará do sol a respectiva cabeça…

Comecemos (então) por gozar as merecidas férias, reflectindo (debaixo do nosso chapéu…) sobre algumas das sugestões que lemos e deixemo-nos embalar pelas marés inevitáveis e imponderáveis do tempo deste sols-tício; em breve, como um barco que zarpou para outra viagem (ora de férias ou não…), estaremos (num ápice) à prova do próximo equilíbrio de um equinócio, se o IVA & … não subir! Se passarmos nos “exames”, nem que seja a copiar… aproveitemos bem todas as sugestões desta vida e deste belo solstício!

Até à próxima, se Deus quiser! ß

Foi com desgosto que verifiquei na passada semana, que os loendros nas avenidas junto ao parque da Cerca tinham sido podados.

Srs. jardineiros, é no Inverno que se podam as flores e as árvores, não é na floração. Assim, tiraram mais uma vez o prazer a quem circula naquelas avenidas, de as ve-rem bonitas e floridas. E já agora, porque é que a Câma-ra ainda não tapou os buracos deixados pelos loendros arrancados há mais de um ano e não ajardinou aquele espaço destruído na rotunda do Vidreiro?

Por falta de dinheiro não deve ter sido, uma vez que a Câmara teve dinheiro para construir o parque do Casal do Malta, semeando lá relva duas vezes, para depois o abandonar. Não é para isto que nós pagamos impostos!

Teria sido mais útil a construção de hortas urbanas na-quele espaço, incentivando o cultivo de legumes e frutas em modo biológico, à semelhança do que se faz noutras

cidades do país, e assim ajudar no orçamento familiar e saúde dos novos agricultores.

que jardineiros são estes, que deixam os sistemas de rega a funcionar no Inverno em tempo de chuva nuns sí-tios, e noutros fazem jardins de pedras e cactos como se nós vivêssemos num deserto?

Eu gostava de, num futuro próximo, ver a minha cidade bonita, limpa e florida. Para isso, todos temos de dar o nosso contributo, mantendo as nossas casas devidamente pintadas e sem lixo em redor, os respectivos jardins arran-jados (quem os tem) e as ervas nas bermas das estradas e passeios arrancadas.

Não podemos ficar à espera que os funcionários da Câmara façam tudo. Vamos fazer da nossa cidade um exemplo a seguir.

Sónia Botequim

cArtA AO dIrectOr

Que�jardineiros�são�estes?�

Armando Castro

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Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

18Opinião

Os Marinhenses estão habituados a ser enganados por todos e quaisquer dirigentes políticos, assim como es-tão habituados a candidatos bastante trânsfugas, pára-quedistas, troca-tintas, camaleões, falsos e sobretudo oportu-nistas, de várias espécies. Vem tudo isto a propósito da actual conjuntura política local - está um caos - e não vejo ninguém responsável que meça as coi-sas, como por exemplo: o espaço que até agora era ocupado pelo actual es-

tádio municipal – porque não colocar aí o mercado municipal? Para quando a requalificação do centro histórico? As duas principais ruas, Marquês de Pombal e Machado Santos, estão uma lástima, “mete dó” e mais exemplos podia mencionar. Assim vai a Marinha Grande do Século XXI…

A obsessão da caça ao voto conju-ga-se com a obsessão da caça ao tacho.

É esta a politiquice marinhense que temos, cuja palavra de ordem é a crise,

por eles criada.Geralmente, os nossos políticos estão

imobilizados e nunca deveriam ocupar um tão alto cargo sem que estivessem à sua altura e com todas as suas facul-dades mentais. Caso contrário, perdem toda a credibilidade perante a popula-ção em geral.

Em suma: “a política marinhense pre-cisa urgentemente de sangue novo”.

Luís Gabriel

Exmo. Sr. Director do JMG,Antes de mais, as minhas felicitações

pelo editorial em que chamou a atenção para o facto de se estar a canalizar ver-bas para “casas da cultura” (como se na Marinha Grande existissem muito inte-lectuais) quando os lugares do concelho são, permita-me o termo, uma vergonha. Vem isto a propósito da fotografia que anexo, no lugar da Cumeira, perto da escola primária. Deixo a questão: os au-tarcas da nossa terra não têm vergonha de ter um passeio nestas condições? Em vez de gastarem o dinheiro dos contri-buintes em Bienais e porcarias do gé-nero, tenham vergonha e invistam em pequenas obras deste género. Estamos fartos deste tipo de autarcas que gostam é de fazer “vista grossa” na televisão mas o que é certo é que o concelho tem as mais variadas carências, sobretudo

ao nível do saneamento básico e das vias de comunicação, já para não falar nos passeios.

Se não arrepiarem caminho, nas pró-ximas eleições autárquicas podem ter a

certeza que perderão… e por muitos. Nem a casa da cultura vos vai valer. Po-dem ter a certeza.

Rogério Valentão

OpINIãO

uM�OlHAR�SObRe��A�MARinHA�gRAnde

Exmo. Sr. Director do Jornal da Marinha Grande. Acredite que meditei bastante antes de lhe dirigir esta pe-quena missiva, mas também estou plenamente consciente que muitos marinhenses terão a mesma vontade e, certa-mente, partilharão da mesma opinião relativamente ao assunto que lhe vou expor.

A Marinha Grande e toda a sua área limítrofe sempre primaram por ter um famosíssimo ex-libris, ou seja, a “nos-sa” mata nacional, que a todos nos honra.

No entanto, é com muita tristeza e mágoa que tenho vindo a verificar que na zona de Vieira de Leiria e São Pedro de Moel, os nossos pinheiros estão a ser cortados... tudo isto por causa de interesses económicos!

Sr. Director, não é o dinheiro que enche os nossos pulmões de oxigénio, mas sim toda a riqueza que está continuamente a ser destruída! Iremos, a pouco e pouco,

ficar sem ar puro para respirar! E depois, como é? Trans-formam o dinheiro que ganham com estes negócios em oxigénio?

Bem sei que a mata nacional não é propriedade da Marinha Grande, pois é o Estado que põe e dispõe dela. Todavia, também sei que os nossos dirigentes autárquicos poderiam intervir para minimizar esta vergonha!

Estão a acabar com a nossa beleza florestal e o execu-tivo camarário está-se nas tintas para isso!

Não é o Sr. presidente da Câmara que enche a boca para falar da beleza do “nosso pinhal”, das “nossas flo-restas”, das “nossas praias”, etc. etc.? Sabe uma coisa, Sr. Director, “palavras, leva-as o vento”, já dizia o ditado popular. E com palavras, não se vai a lado nenhum!

Sónia Santos

cArtA AO dIrectOr

Qualquer�dia�morremos�asfixiados!

cArtA AO dIrectOr

nem�a�casa�da�cultura�vos�vai�valer

OpINIãO

Humor�take�AwayOlá leitores, Vamos esticar um bocado mais a corda nesta cróni-

ca? Como ninguém responde, e “quem cala consente” eu assumo que disseram “Sim, vamos”. Recentemente fizeram-me duas perguntas no Facebook que queria par-tilhar convosco. A primeira foi o porquê de não escrever sobre pedofilia no jornal, ao contrário do que faço na página da rede social. A resposta é fácil, isto é um jor-nal sério, com história e acho que pedofilia é um tema demasiado mastigado. A segunda pergunta é se podem escrever coisas para eu divulgar aqui ou em outros lo-cais. Podem, desde que enviem por e-mail juntamente com uma declaração do médico a confirmar que sofrem de Alzheimer, por causa dos direitos. Por falar em direito, vocês tiveram conhecimento daqueles futuros magistra-dos que foram noticiados e criticados por copiarem num exame? Eu pessoalmente não vejo mal nenhum, o Tony Carreira também copia e tem uma carreira profissional de sucesso. Passando assim muito rápido de Tony para Toy, porque eu venero música portuguesa, Toy afirmou que em Portugal o crime compensa, também se assim não fosse, ele nunca conseguiria fazer uma carreira musi-cal. Para concluir, Passos Coelho começou por dizer que queria um independente para as Finanças. Alguém me consegue explicar esta fixação dos Primeiros-Ministros? Já José Sócrates focou desde início que tinha qualquer coisa da Independente. Por esta semana é tudo, gosta-ram? Fogo! Lá estão vocês a ignorar o que eu digo, vou assumir esse silêncio como um “Sim, gostámos!”. Adeus.

Rúben Gomes

Disc Jockeys Gualter Morais e Henrique Pereira

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SnoobarS. Pedro de Moel

Page 19: JMG 2465

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As doenças mentais tornaram-se, ao longo dos anos, um verdadeiro problema de Saúde Pública. Com incidência crescente e sem previsões de melhoria, fomos pedir ajuda ao psiquiatra Medeiros Paiva para delinear o cenário do país e aconselhar os portugueses a identificar os sintomas que podem justificar a procura de ajuda e de tratamento adequado

Portugal é dos países da Europa aquele que apresenta as maiores taxas de prevalência de doenças mentais. “No último e único estudo epidemioló-gico efectuado em Portugal da respon-sabilidade do ex-coordenador da Saú-de Mental, Caldas de Almeida, e do qual apenas temos acesso a alguns da-dos fornecidos pelo mesmo aquando de uma conferência de imprensa e de algumas apresentações avulso em reu-niões científicas, ficamos a saber que a prevalência de doenças mentais em Portugal era de cerca de 22,9 por cen-to. Esta incidência está muito próxima da dos EUA, o país que apresenta uma das maiores taxas de doenças mentais do mundo: 26,4 por cento”, refere ao Jornal do Centro de Saúde, Medeiros Paiva, psiquiatra e vogal Norte na So-ciedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.

As perturbações psiquiátricas mais frequentes na população portuguesa são as perturbações de ansiedade (16,5 por cento) e a depressão (7,9 por cento), segundo os primeiros resul-tados desse estudo.

o que fAzer?

Nas consultas do psiquiatra, as queixas mais frequentes passam por “sensação de angústia, medo indefini-

do, medo do futuro, tristeza e dores, dores generalizadas, sem explicação, não compreensíveis (que levam fre-quentemente a consultas médicas em excesso com pedido de análises e exa-mes radiológicos desnecessários)”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera, no que diz respeito especificamente à depressão, que esta doença será, em 2020, a segunda cau-sa de incapacidade no mundo (mesmo no considerado terceiro mundo) e pre-vê que passados mais 10 anos, em 2030, ultrapassará no ranking das do-enças, as cardiovasculares, passando para primeiro lugar.

“Há que fazer algo muito rapida-mente. Não compete, porém, à Medi-cina o principal papel de estancar este contínuo aumento da prevalência das depressões quando a principal causa assenta num estilo de vida e numa hierarquia de valores que aniquila o lado humano do animal com o cére-bro mais desenvolvido de todos (cem mil milhões de neurónios – a sua célula principal) ”, adianta Medeiros Paiva.

Para o psiquiatra, é essencial “obri-gar os partidos a governar em nome de valores e não de mercados para que a prevalência das doenças men-tais deixem de subir. queixarem-se do aumento exponencial do uso de antidepressivos, salientando apenas o lado economicista, é de uma menori-dade intelectual e de uma ignorância confrangedora. Os mecanismos gera-dores do mal-estar da civilização são reconhecíveis por quem estiver atento à realidade e não seguir acriticamente os paladinos do mercado e do neolibe-ralismo selvagem”, critica.

muDAr hoje pArA melhorAr

AmAnhã

Para que a sua mente não controle

a sua vida de forma negativa, existem aspectos a considerar e que muito podem fazer por si e pelos que o ro-deiam. “Modificar o seu (e o dos vos-sos filhos) estilo e padrões de vida com uma nova maneira de hierarquizar os valores pode ser um dos primeiros pas-sos”, aconselha Medeiros Paiva.

A solidariedade, o convívio com amigos e familiares, a natureza e o exercício físico ao ar livre, “a destrinça entre o essencial o acessório, a evita-ção da luta pelo ter (consumo) e da luta por ser o primeiro, pelo poder” também contribuirão para a melhoria do seu estado de espírito. A regra prin-cipal passa por “conquistar o tempo aprendendo a parar para gozar os pequenos prazeres da vida”.

como trAtAr?

O tratamento depende do tipo de doença mental. “Mas generalizando, podemos afirmar, sem deturpar o senti-do mais específico e ao mesmo tempo complexo do que consiste o tratamen-to das doenças mentais, que as mais compreensíveis e com uma causalida-de predominante ambiental (psicológi-ca ou sociológica) – reactiva - podem ser ajudadas com apoio psicoterapêu-tico em primeira linha (no sentido de os ajudar a lidar com os estímulos adver-sos) e uma intervenção farmacológica numa segunda linha (psicofármacos)”, adianta o psiquiatra.

No que respeita às doenças mentais menos compreensíveis “de predomínio endógeno ou genético, e por vezes não aceites pelo próprio doente por falta de juízo crítico, a intervenção terapêutica deve ser essencialmente farmacológica e só em segunda linha psicológica”, conclui Medeiros Paiva.

Fonte: Saúde no Sapo

sAúde

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aGradECimEnToValeu a pena viver até aos 70 para sentir no Sábado, dia 18/06/2011, uma emoção

que jamais esquecerei.

À minha família que adoro, a todos os meus amigos e amigas que

proporcionaram tal maravilha, e a todos quantos aderiram ao convite para estarem

presentes.

Mais uma vez o meu profundo agradecimento,

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2ª publicação na edição nº 2465 do JMG de 22 de Junho de 20112ª publicação na edição nº 2465 do JMG de 22 de Junho de 2011

Page 21: JMG 2465

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PASSATEMPOS

O Sol em conflito com Plutão tende a perturbar as relações com pessoas de autoridade e aumenta a possibilidade de conflitos com estranhos. Pelo lado positivo, no entanto, este trânsito pode pressagiar o culminar com êxito, de um ambicioso projecto.

Este momento não é bom para assinar contratos ou acordos, pois factores ocultos podem prejudicar a sua actuação. As comunicações de um modo geral estão confusas; podem suceder mal-entendidos com facilidade. To-davia, este momento é bom para estudar questões relacionadas com o mis-ticismo.

A boa relação do Sol com Júpiter vai reforçar a afirmação da sua imagem indivi-dual. Poderá sentir maior necessidade de afirmação, de exteriorização da sua verdadeira natureza. Os amigos, a vida social, a realização de novos projec-tos serão um óptimo meio para demonstrar esta atitude expansiva.

Sentirá possivelmente que algo dentro de si estimula o seu interesse por assun-tos espirituais ou relacionados com o oculto; pode até tentar trazer a público questões delicadas, o que terá resultados surpreendentes se não falar exclu-sivamente com a voz dos seus instintos mas também com o coração.

CarNEirO 21.03 > 20.04

gÉMEOs 21.05 > 21.06

CaraNguEJO 22.06 > 22.07

TOurO 21.04 > 20.05

Por mais difícil que seja para si neste momento uma contenção de gastos, de-verá esforçar-se por conseguir esse objectivo. Deverá preparar-se para en-frentar eventuais perdas que possam surgir na sequência de alguma mudan-ça na sua vida profissional ou doméstica. Alguma tendência para o exagero poderá ser-lhe prejudicial.

Poderá ter problemas legais se não agir de um modo escrupulosamente hones-to e mostrar respeito e consideração pelos outros. Não lhes imponha as suas ideias, pois eles podem não estar preparados ou até nem mostrar qualquer interesse por elas. Perspective bem as coisas de um modo geral, mas sem negligenciar pormenores.

Pense num novo projecto profissional. Não o faça sozinho. Procure alguém pa-ra o fazer consigo. Prepare-se para ideias e inspirações súbitas. Os filhos e os amores vão reclamar mais a sua atenção. Altura especialmente indicada pa-ra tratar dos assuntos legais, burocráticos ou ainda de questões ligadas com a administração pública.

Terá, provavelmente, uma vontade enorme de encontrar alternativas ou novos interesses na sua vida profissional. É ainda natural que deseje dar nas vistas e exibir-se perante os seus amigos ou familiares. Esta não é a melhor altura pa-ra esse tipo de mudanças na sua atitude habitual, pois a conjuntura astral re-comenda, para este período, uma certa moderação.

LEÃO 23.07 > 22.08

VirgEM 23.08 > 22.09

BaLaNÇa 23.09 > 22.10

EsCOrPiÃO 22.10 > 21.11

Esta será uma altura bastante positiva em termos de criatividade, de afirmação pessoal das suas ideias. Enquanto vê aumentada a sua capacidade de afir-mação, está a deixar para segundo plano a sua elevação espiritual, o desen-volvimento do seu lado espiritual e transcendente, a sua interioridade.

Agora será uma boa altura para agitar os seus hábitos monótonos. Planeie algo de emocionante e extraordinário. Uma surpresa deve estar para acontecer - quer o queira quer não. É um bom momento para reformular a sua vida e pa-ra fazer planos para o futuro.

Pode sentir-se nervoso, precipitar-se, ignorar bons conselhos e, de um modo geral, agir de uma maneira confusa, ainda que obstinada. Mudará possivel-mente de emprego, mesmo que este seja o momento inadequado para o fa-zer. Repare naquilo que assina e espere que o inesperado suceda no tocante a actividades planeadas em conjunto com outras pessoas.

Poderá estar mais centrado em si mesmo, o que será óptimo. Mas não deixe, por isso, de ouvir os pontos de vista dos outros. Inicie um novo projecto, fa-ça novos contactos, mas não se distraia em relação à sua vida afectiva. Nes-ta altura a sua habitual diplomacia poderá não funcionar muito bem com um amigo seu...

sagiTÁriO 22.11 > 20.12

CaPriCÓrNiO 21.12 > 19.01

aQuÁriO 20.01 > 18.02

PEiXEs 19.02 > 20.03

Vá ao cinema com o JMG...Cine-Teatro Actor Álvaro (Vieira de Leiria)

Para assistir ao filme “A Árvore da Vida” dirija-se, acompanhado deste exemplar, à redacção do JMG, na Travessa Vieira de Leiria, nº 9 e ganhe bilhetes grátis.

A�árvore�da�vidaAno: 2011País: EUA

Género: Drama, FantásticoDuração: 138 minutosClassificação: Maiores de 12 anos

Realização: Terrence Malick

Intérpretes: Brad Pitt, Sean Penn, Jessica Chastain

Sinopse: História impressionista de uma família do Mi-dwest americano nos anos 50. O filme acompanha o cres-cimento do filho mais velho, Jack, da inocência da infância até à desilusão da vida adulta, na tentativa de se conciliar na relação complicada com o seu pai (Brad Pitt).Jack (Sean Penn em adulto) vê-se como uma alma perdida no mundo moderno, procurando respostas para as origens e sentido da vida, enquanto questiona a existência da fé. Através da imagem de marca deste realizador, vemos o quanto, tanto a natureza em bruto, como a graça espiritu-al, dão forma, não só às nossas vidas como seres individu-ais e como famílias, mas a toda a vida. ß

cine-teatro Actor ÁlvaroVieira de Leiria, dia 25 de Junho - 21h30

Farmáciasde Serviço

Marinha Grande

Sáb.

Dom.

Leiria

Sáb.

Dom.

Guardiano 244 502 678

Central 244 502 208

Roldão 244 502 641

Moderna 244 502 834

Duarte 244 503 024

Santa Isabel 244 575 349

Guardiano 244 502 678

Central 244 817 980

Lino 244 832 465

Higiene 244 687 127

Avenida 244 833 168

Oliveira 244 822 757

Baptista 244 832 320

Sanches 244 892 500

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Morada:

Localidade: C. Postal: País:

Telefone: Actividade Profissional:

Junto envio cheque/vale postal nº_________sobre o banco___________no valor de __________emitido à ordem de Jornal da Marinha Grande, Lda. para pagamento da minha assinatura.

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Page 22: JMG 2465

Jornal da Marinha :: 22 de Junho de 2011

22Diversos

Funerária VaredaInformamos os nossos clientes e amigos que,

por motivo de obras, mudámos temporariamente de instalações para o nº 27 da mesma rua.

Artigos Religiosos, Lápides, Jarras, Bronzes, Velas e Campas.

Telefs. permanentes: 244 551 591 - 919 431 720 - 917 273 336 Rua Diogo Stephens, 2430-240 MARINHA GRANDE

Telefone 244 503 640 · Fax 244 560 031

admiTE-SEVENDEDOR/A Comissionista

Carros sem carta.

Telefone: 964 890 496

AgradecimentoMaria da Conceição

93 anosResidia na AmieiraFalecida a 17/06/2011

Seus filhos, genros, nora e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Agência Funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoCarlos Manuel dos Santos Julião

84 anosResidia na OrdemFalecido a 17/06/2011

Sua esposa, filhos, genro e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 24/06/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Agência Funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoJúlia Louro da Ribeira

90 anosResidia na PedrulheiraFalecida a 19/06/2011

Sua filha e netos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 25/06/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Agência Funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoMaria Olinda Martins Rodrigues Domingos70 anosNascida em 14.05.1941 · Falecida em 16.06.2011 Natural de Tavarede - Figueira da Foz Residente em Casal Galego - Marinha Grande

Seu marido, filha, genro, neto e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que os acarinharam neste momento de dor e tristeza ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. A família reconhecida agradece todas as demonstrações de solidariedade pela perda do seu ente querido.A todos, muito obrigado.

Tratou Funerária Nacional – Cerfuni Lda.

participação de MissaFélix Bento Filipe

Falecido em 03/01/2011

Os seus familiares recordam com eterna saudade a passagem do 6º mês do seu falecimento e convidam a assistir à missa em sua memória que se realizará na Igreja desta paróquia no próximo dia 03/07/2011, pelas 19h.

AgradecimentoJudite da Silva Bacelar

95 anosResidia na EmbraFalecida a 14/06/2011

Seus filhos, genros, nora, netos e bisnetos, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Tratou a Agência Funerária Vareda, Lda.

AgradecimentoMaria Alcina Martins Cardoso Rosa Bruno

76 anosResidia nas TrutasFalecida a 17/06/2011

Sua família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 23/06/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

10º Ano de Eterna SaudadeManuel Lopes Sobrinho

Falecido a 21/06/2001

Seus esposa, filho e neta, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio informar que será realizada missa de aniversário de falecimento no próximo dia 26/06/2011, pelas 10 horas, na Capela da Garcia.

Tratou a Agência Funerária Vareda, Lda.

Cobrança de assinaturas

A Direcção do Jornal

da Marinha Grande

comunica aos seus

leitores que está a

decorrer a cobrança

das assinaturas, anuais

e semestrais.

Assim, solicitamos a

todos os assinantes

a melhor recepção aos

nossos colaboradores.

A Direcção do JMG

ARRENdA-SEt3 - Frente ao Atrium totalmente remodelado.

t3 - Frente ao novo Parque da Cerca.Contacto 244 502 814

ALgARVEArrenda-se casa para férias.

Para mais informações contactar:919 523 510 / 968 634 080

938 120 616 / 917 327 899 / 914 864 764

1ª publicação na edição nº 2465 do JMG de 22 de Junho de 2011

Page 23: JMG 2465

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

23Publicidade

Page 24: JMG 2465

ÁGuA

Ruptura�em�casa�abandonada

Na passada segunda-feira, dia 20 de Junho, pelas 15h30, a redacção do JMG foi alertada para o facto de uma casa abandonada estar inundada. Dentro da habitação, situada junto ao Largo Ilídio de Carvalho, verificámos que a inundação se ficou a dever à ruptura de um cano.

Segundo o nosso jornal apurou no local, os vizinhos terão alertado os serviços de Água e Saneamento da Câmara Municipal da Marinha Grande cerca das 9h30, contudo por volta das 17h15 nada estava ainda resolvido.

O JMG contactou o vereador Paulo Vicente, cerca de 15 minutos depois, tendo este informado que já se encontrava na habitação uma equipa técnica para re-solver o problema. ß

A Associação Concelhia das Associações da Ma-rinha Grande está de parabéns pela organização das marchas populares, apesar de alguns reparos.

ACAMg

Em democracia os munícipes são livres de fazerem críticas e os autarcas de se defenderem. Mas não têm o direito de culpar os outros pelos seus erros.

executivo�camarário

MAIS E MENOS... DA SEMANA AV. LIberdAde

MARCHAS�eM�deSFile