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Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 J da Marinha ornal GRANDE Quinta-feira 29 de Dezembro de 2011 ANO XLVII - Nº 2490 Preço: 1,10(IVA inc.) FC“OsBelenenses” Meninasdão“show” debola A equipa feminina liderada por Sandra Ferreira bateu por 7 golos sem respos- ta a formação do Paio Pires |Pág. 15| Desempregoafecta2.000pessoas noconcelhodaMarinhaGrande No final do mês de Novembro havia 1.948 pessoas inscritas no Centro de Emprego da Marinha Gran- de, face às 1.903 registadas em Outubro e às 1.869 inscritas em Setembro. Em três meses o número de desempregados registou, assim, um aumento de 4 por cento no concelho marinhense. | Pág. 10 Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC O JMG e a RCM desejam-lhe u m feliz 2012! Futebol Temosbilhetesparao U.Leiria-SLBenfica Dia 8 de Janeiro o Estádio Municipal da Marinha Grande acolhe o jogo entre a UD Leiria e o SL Benfica. Faça a sua assinatura anual do JMG e re- ceba um bilhete grátis. | Pág. 24 PáGINA 3 Uma família de Casal Galego ficou desalojada na noite da Consoada devido a um incêndio na sua habitação. O forte cheiro a gasolina indicia mão criminosa. A PJ está a investigar. Reparador Autorizado da Marinha Grande: Mecânica de Automóveis Central Marinhense, Lda. E-mail: [email protected] · Telemóvel: 967 631 280 · Telefone: 244 573 400 (junto à Escola Primária da Ordem) Incêndiodesalojafamília nanoitedeNatal Vieira Assembleiaaprova orçamentopara2012 A Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria aprovou por maioria o orça- mento para 2012, no valor de 402 mil euros. CDU e Bloco de Esquerda absti- veram-se na votação |Pág. 5|

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A Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria aprovou por maioria o orça- mento para 2012, no valor de 402 mil euros. CDU e Bloco de Esquerda absti- veram-se na votação |Pág. 5| Reparador Autorizado da Marinha Grande: Mecânica de Automóveis Central Marinhense, Lda. Futebol Uma família de Casal Galego ficou desalojada na noite da Consoada devido a um incêndio na sua habitação. O forte cheiro a gasolina indicia mão criminosa. A PJ está a investigar. Vieira página 3 Porte Pago

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Page 1: JMG 2490

Director: António José Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628

J da MarinhaornalGRANDE

Quinta-feira 29 de Dezembro de 2011ANO XLVII - Nº 2490 Preço: 1,10€ (IVA inc.)

�� FC�“Os�Belenenses”

Meninas�dão�“show”�de�bola�A equipa feminina liderada por Sandra Ferreira bateu por 7 golos sem respos-ta a formação do Paio Pires |Pág. 15|

Desemprego�afecta�2.000�pessoasno�concelho�da�Marinha�Grande No final do mês de Novembro havia 1.948 pessoas inscritas no Centro de Emprego da Marinha Gran-de, face às 1.903 registadas em Outubro e às 1.869 inscritas em Setembro. Em três meses o número de desempregados registou, assim, um aumento de 4 por cento no concelho marinhense. | Pág. 10

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

��O JMG e a RCM desejam-lhe um feliz 2012!

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Dia 8 de Janeiro o Estádio Municipal da Marinha Grande acolhe o jogo entre a UD Leiria e o SL Benfica. Faça a sua assinatura anual do JMG e re-ceba um bilhete grátis. | Pág. 24

página 3

Uma família de Casal Galego ficou desalojada na noite da Consoada devido a um incêndio na sua habitação. O forte cheiro a gasolina indicia mão criminosa. A PJ está a investigar.

Reparador Autorizado da Marinha Grande: Mecânica de Automóveis Central Marinhense, Lda.E-mail: [email protected] · Telemóvel: 967 631 280 · Telefone: 244 573 400 (junto à Escola Primária da Ordem)

Incêndio�desaloja�famíliana�noite�de�Natal

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Assembleia�aprova��orçamento�para�2012A Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria aprovou por maioria o orça-mento para 2012, no valor de 402 mil euros. CDU e Bloco de Esquerda absti-veram-se na votação |Pág. 5|

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

2Local

(R)Humor

RufinoFininha

Olha, o Álvaro Pereira

vai ter de pagar o bairro social

do Camarnal...Pois, uns inauguram obras e outros têm de as pagar!!

Rufia (Cão rafeiro... que morde velhinhos, e não só!)

E o canil?É para quando?

“edItOrIAL

A ntes de mais, um bom ano para todos os nossos assi-nantes, leitores, anuncian-

tes, colaboradores e amigos.É verdade que 2012 não vai ser

um ano fácil para o país em geral e para a Marinha Grande em parti-cular. As previsões assim o indicam. Mas também é um facto que nos com-pete a nós lutar, diariamente, para contornar as dificuldades.

O nosso concelho, felizmente, é dos mais industriais do distrito e esse factor acaba por atenuar as dificul-dades que outras regiões certamente sentirão.

A melhor forma de encarar o futu-ro é assumir que vêm aí tempos difí-ceis e que, por essa razão, vamos ter que estar preparados, nalguns casos para a mudança. Esta nem sempre é negativa pois, como já aqui afirmá-mos numa ou noutra ocasião, os pro-blemas levam-nos a agir, alterando o que está menos bem nas empresas ou na nossa vida pessoal.

Há que acreditar, ter pensamento positivo, não olhar só para as dificul-

dades. Também virão por aí oportuni-dades e há que saber identificá-las.

É nos tempos mais difíceis que co-nhecemos os nossos verdadeiros ami-gos. Esses estarão sempre lá para nos dar a mão.

E é para estes que nos dirigimos neste final de ano. Em 2011, o Jor-nal da Marinha Grande contou com centenas de amigos, que tornaram este projecto jornalístico viável. Muito obrigado!

Esperamos continuar a ter o vosso apoio no(s) próximo(s) ano(s), pois só assim será possível continuar a ter activa esta voz que exulta o lado po-sitivo da Marinha Grande e denuncia os excessos, venham eles do poder político ou de outros sectores.

A Câmara da Marinha Grande deu tolerância de ponto aos seus funcionários na tarde da última sexta-feira, ao contrário do que sucedeu na generalidade da administração pública.

Independentemente dos funcioná-rios da autarquia merecerem ou não

esta decisão, após um longo ano de trabalho, não nos parece uma deci-são correcta quando o país terá que trabalhar mais e melhor para voltar a ter credibilidade internacional.

Álvaro Pereira ainda vai ter que en-tender que um bom líder não é aquele que dá tolerância de ponto aos seus funcionários, é aquele que os leva a trabalhar voluntariamente sempre que é necessário, com motivação.

Agora que o Natal já lá vai não podemos deixar de nos referir à Asso-ciação Comercial e Industrial da Ma-rinha Grande. Nesta quadra promo-veu zero iniciativas para animar o co-mércio local. É caso para questionar: para que serve, afinal, a ACIMG?

Depois desta inacção completa só resta um caminho: a demissão.

A Direcção

Pensamento�positivo

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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

A Polícia Judiciária (PJ) de Leiria está a investigar um incêndio ocorrido numa habitação situada na Marinha Grande, na noite do último sábado, 24 de Dezembro. Um forte cheiro a gasolina, fósforos espalhados pelo chão e quatro focos de incêndio levantam suspeitas de mão criminosa

Vítor Santarém, residente no nº 28 da Rua do Repouso, em Casal Galego, estava longe de imaginar o que viria a suceder nessa noite quando cerca das 20h30 do passado sábado saiu de casa.

Dirigiu-se a casa dos sogros, a uns escassos 200 metros, onde decorreu o jantar da consoada. Cerca das 22 ho-

ras, ao regressar a casa, estranhou as luzes exteriores estarem desligadas e quando entrou na habitação o cheiro a queimado e o fumo intenso denuncia-ram o incêndio.

Segundo contou ao JMG, alertou de imediato os Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, que rapidamente se dirigiram para o local e extinguiram as chamas. Nessa altura foi possível verifi-car a existência de alguns fósforos espa-lhados pelo chão e que não chegaram a arder, além do forte cheiro a gasolina, notado até no exterior da habitação.

Na passada segunda-feira, dia 27, Vítor Santarém estimava em cerca de 80 mil euros os prejuízos na casa, onde várias divisões foram consumidas pelo fogo. Só mais tarde, a família deu conta

do furto de várias peças em ouro, cujo valor não se consegue, para já, preci-sar.

No local estiveram agentes da PSP da Marinha Grande e da PJ de Leiria, que procederam à recolha de indícios. A família, de quatro pessoas, ficou de-salojada devido ao incêndio, tendo con-seguido abrigo em casa de familiares.

Vítor Santarém, que não tinha segu-ro, admite que só dentro de dois a três meses, a casa esteja pronta a habitar. A altura é agora de limpeza e remoção de escombros, já que todas as paredes e tectos estão negros do fumo, as alcatifas foram parcialmente consumidas pelas chamas, bem como os móveis de algu-mas divisões, além de diverso equipa-mento electrónico e informático. ß

OcOrrêNcIAs

INCêNDIO�DeSALOjA�FAMíLIA�NO�NATAL

PAssAgem de ANO

Lojistas�e�moradores��de�S.�Pedro�organizam�festa�

Pela primeira vez haverá fogo-de-artifício em São Pedro de Moel como forma de assinalar a entrada num novo ano.

A iniciativa, promovida pelo Departamento para o Turismo de São Pedro de Moel da Associação Indus-trial e Comercial da Marinha Grande, contou com o apoio dos comerciantes e moradores locais.

Assim, a partir das 23 horas, haverá música ao vivo na Praça Afonso Lopes Vieira com a banda “Punk Moda Funk”.

O ponto alto deste reveillon ocorrerá à meia-noite com um espectáculo de fogo-de-artifício, mesmo em frente à praia.

Na última segunda-feira, 26 de Dezembro, a praia foi alvo de uma acção de limpeza com vista a melhorar o espaço para todos os que decidam fazer a sua pas-sagem de ano naquela estância balnear. ß

A Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Concelho da Marinha Grande vai deixar de ter em funcionamento o posto fixo de colheita de sangue que abria ao público às terças-feiras

Em declarações ao JMG, Aníbal Curto Ribeiro, vice-presidente da di-recção, explicou que a medida sur-ge na sequência das restrições orçamentais impostas pelo Governo ao Instituto Português do Sangue (IPS), situado em Coimbra.

“Era o IPS que assegurava as colheitas de sangue às terças-feiras nas nossas instalações, mas a partir de ago-

ra não o poderá fazer, por falta de verbas”, explicou o responsável, acrescentando que as colheitas de sangue se vão manter na primeira terça-feira de cada mês, num novo horário.

“Conseguimos garantir a vinda das equipas do Hospital da Univer-sidade de Coimbra, entre as 10h30 e as 12h30 e das 15h às 17h30”, anunciou Curto Ribeiro, que pensa

desta forma conseguir minimizar a quebra nas dádivas benévolas de sangue.

A próxima colheita de sangue está marcada para dia 10 de Janeiro, e em Fevereiro já foi agendada para dia 7, ambas à terça-feira, no novo horário. ß

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ano novo

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

A representação política base de um partido confere a esta estrutura o papel de filtrar as necessidades da sociedade civil e de viabilizá-las através dos pro-cessos eleitorais a sufragar.

As metas e propostas de um pro-grama não são de um candidato, mas de um partido, e quando previamente definidas, as propostas têm que se sus-tentar numa sintonia com as aspirações dos eleitores, que por sua vez são ava-lizadas pelo partido que garante a sua realização. Ora, perante a estrutura governativa actual validada pela maio-ria da população, parece-nos não ofe-recer dúvidas de quem é o responsável

pela não satisfação das necessidades das populações.

Muito facilmente esquecemos que temos uma prática de infidelidade par-tidária partilhada, cuja consequência dessa prática leva o partido a revelar a fragilidade do uso estatutário e do regulamento. Difícil é quando é permi-tido que o partido se alheie da prática deliberada dos representantes eleitos, da sua acomodação, dos interesses particulares e difusos, à afectação do funcionamento da bancada do partido, da eficácia, da veracidade e da repre-sentatividade, tudo isto pode ajudar a afastar o militante da participação da vida partidária e do interesse quanto à trajectória delineada pelos seus repre-sentantes na definição de objectivos de fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, a sua implementação e na consolidação do ideal.

Desta reflexão podemos ainda con-cluir que a indiferença partidária leva também a que os eleitos, políticos ou não, perante as opções dos critérios

pessoais, levam o partido a constrangi-mentos; do valor ideológico, dos novos valores, desprezo pelas correntes de opinião, a verticalização, o persona-lismo da liderança, e contribui para a segmentação, esquecer o quanto um Partido é importante para a democra-cia, o que prepara o candidato, a opi-nião pública, as eleições, o eleitorado, a logística e o programa eleitoral.

Porque não somos os profissionais da política, nem daqueles que vivem da política, logo não esperamos que o povo nos critique, porque este sabe quem são os outros salvadores. Os que vivem da política deveriam lembrar-se que a sua prática é a primeira respon-sável por esta visão e que ao projectar-se unicamente a figura do eleito, pode reforçar a ideia de que ele pode fazer milagres, que a sua própria postura pode parecer sugerir que sem a apli-cação do seu projecto não há um novo tempo de prosperidade.

*Ex-Vereador da CMMG

24 de Dezembro de 2011. Passava pouco das 22h30. Era quase hora dos filhos dos bombeiros, como quaisquer outras crianças, desembrulharem as prendas, que o Pai Natal iria deixar…

Toca o telemóvel… primeiro o do José Luís, depois o do Filipe Coelho. E lá foram, sem qualquer perda de tem-po, com a Ana Rita, esposa do Filipe, em auxílio de quem, certamente, esta-ria em situação aflitiva!

Foi do quartel dos Bombeiros da Marinha Grande que chamaram!

Eu estava presente, com mais fami-liares, no mesmo jantar de Natal, e pre-senciei o gesto, imediato, de pegar na

chave do carro para se dirigirem para o quartel, a meia dúzia de quilómetros! Sem hesitações!

Que exemplo, fantástico, do que é o sentido de responsabilidade!

Estes Bombeiros Voluntários, em conjunto com outros colegas da cor-poração, deixaram as suas próprias famílias, na noite de Natal, para socor-rerem alguém! E os seus filhos, crianças de quatro e oito anos, neste caso, a perguntarem por eles, nesta noite tão especial…

E quantos casos semelhantes aconte-ceram em Portugal, na noite de Natal?

Quando vejo estes exemplos de

abnegação e heroísmo, em prol do próximo, muitas vezes pagando com a própria vida, dói-me o coração, pelos cortes nos apoios aos Bombeiros deste país!

Senhores governantes, ponham a mão na consciência e reforcem os apoios aos Bombeiros, em todos os sentidos, que eles bem merecem!

E não esqueçam que, por ironia do destino, também vós, senhores gover-nantes ou vossos familiares, poderão necessitar dos Bombeiros, em qualquer momento… Até na noite de Natal!

Amílcar A. Moderno

OPINIãO

O�PArTIDO�e�O�POLíTICO�

Que o nascimento do Deus Menino renove em cada um a esperança e reforce o testemunho de vida e o compromisso para continuarmos a ser portadores da boa nova do amor que o Natal traz para toda a hu-manidade.

Votos de um Santo Natal e um ano de 2012 com mais justiça e paz social.

LOC/MTC – Leiria/FátimaGrupo de base - Marinha Grande

OPINIãO

Mensagem�de�Natal

cArtA AO dIrectOr

O�Natal�dos�Bombeiros

OPINIãO

Humor�Take�AwayOlá! A semana passada

desejei-vos apenas Feliz Natal, porque para mim a expressão Boas Festas deixou de fazer sentido, desde que se tornou público que o Castelo Branco organizava festas supostamen-te muito boas em hotéis de luxo.

Como utilizador frequente do Google, quero informar os

seus técnicos que na semana passada descobri um bug no vosso motor de pesquisa. Ao pesquisar “Conselho de Ministros + Dezembro 2011” o vosso sistema re-torna-me resultados ao invés de retornar a mensagem “Será que quis dizer: Festa de Natal dos Ministros De-zembro 2011 no Forte de São Julião da Barra?”. Cor-rijam lá isso, ok?

Estes dias ficaram marcados pela venda da EDP (Era Dos Portugueses) aos chineses, ou seja, “Chau-Chau” EDP! Espero que agora a factura possa ser paga não só nos escassos estabelecimentos com PayShop, mas também em qualquer loja ou restaurante chinês que são bem mais fáceis de encontrar.

Ficaram-se a conhecer os novos preços dos serviços nos Centros de Saúde e Hospitais, fiquei na dúvida, quem não tem dinheiro pode ficar a limpar marquesas? O pão e o café também vão aumentar em 2012, o pão não sei, mas o café possivelmente vai deixar de valer o equivalente a três acções do BCP e talvez passe a quatro.

Para concluir, o nosso Presidente da República dis-se, e passo a citar, “Políticos não podem desiludir os portugueses”. Sr. Presidente, que tal começar a ler o jornal do dia e deixar de consumir apenas revistas cor-de-rosa? Feliz Ano Novo! ß

João E. Cruz *

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w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

Reunida no passado dia 21, quarta-feira, a Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria aprovou as Opções do Plano e Proposta de Orçamento para o ano 2012, apresentados pela Junta de Freguesia

ÂÂ AdriAnoÂPAivA

Foi uma Assembleia normal: não muito longa, mas participada, com a oposição a marcar presen-ça, levantando questões pertinen-tes para a Freguesia, algumas de-las que já se arrastam no tempo, como é o caso da Ponte das Terce-nas e, mais recentemente, as obras do estuarino.

São questões que não estão na alçada da Junta de Freguesia, mas, mesmo assim, preocupam os vieirenses que, a todo o custo, procuram respostas e explicações, como foi o caso de José Vicente, da bancada da CDU, que no período antes da Ordem do Dia levantou três problemas e procurou três res-postas. O primeiro sobre a Ponte das Tercenas: José Vicente afirmou que já há muito tempo que a sua bancada tem levantado o proble-ma da referida ponte, perante a apatia da bancada do PS. Agora que a ponte foi encerrada, eis que os deputados à Assembleia da Re-pública do PS, entre os quais um vieirense, reconhecem a urgência da sua construção e resolvem in-terpelar o Governo. “Não houve, antes, vontade política para que a obra avançasse”, referiu.

A segunda questão levantada pelo deputado da CDU dizia respei-to às obras paradas do estuarino, tecendo largas críticas à escolha da empresa a quem foi entregue a obra e que faliu, perguntando se a obra avança e quando. O tercei-ro e último ponto prendeu-se com o arroz de marisco. José Vicente

achou estranho que, depois de uma campanha muito trabalhosa e muito bem conseguida para que o arroz de marisco da Praia da Vieira fosse uma das 7 Maravilhas da Gastrono-mia, o mesmo não estivesse repre-sentado na Feira Nacional de Arte-sanato e Gastronomia. Segundo in-formações por ele recebidas de dois restaurantes, nenhum deles foi convidado.

Em resposta, Joaquim Vi-dal, presidente da Junta, co-meçou pelo arroz de marisco que, de facto, muito trabalho deu para chegar onde che-gou, mas os convites para os restaurantes estarem pre-sentes na Feira são feitos pela Associação de Casal Galego, entidade promoto-ra do certame. Em relação ao estuarino, Joaquim Vidal informou que a empresa não está falida mas em fase de insolvência e, segundo informações que lhe foram dadas, a parte restante da obra vai ser assegurada.

Tercenas em 2012, esporão em

2013

No tocante à ponte das Terce-nas e segundo um documento do Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, em resposta à interpelação por parte da bancada do PS na Assembleia da República, Joaquim Tomé Vidal informou que a ponte vai ser demoli-da para dar lugar a uma nova, com início previsto para fins de Fevereiro de 2012. Até lá, vai ser arranjado um caminho alternativo à ponte e que vai passar pela requalificação da margem esquerda do Rio Lis até à ponte da Bajanca. Informou tam-bém que a construção do esporão sul, na Praia da Vieira, está prevista para 2013.

Ainda neste ponto da Assem-

bleia, Rui Jorge Caetano, membro da Comissão de Utentes da Exten-são de Saúde de Vieira de Leiria, deu informações sobre o encontro que tiveram com o director do Cen-tro de Saúde, no que diz respeito às alterações do corpo clínico que vai actuar na Extensão de Saúde, tem-

po de horas semanais, entre outras.

aprovação do plano e orça-

menTo para 2012

A Ordem de Trabalhos, que incluía a aprovação do Plano e a proposta de Orçamento como ponto primeiro, e a apreciação da actividade da Junta, como ponto segundo, foi introduzida pela pre-sidente da Mesa, Maria de Lurdes Sequeira, chamada a ocupar o car-go pelo impedimento do seu presi-dente Rogério Reis, acompanhada por Nuno Pedro Simões e Rui Jorge Silva, como secretários.

Sem discussão, as Opções do Plano foram aprovadas por maio-ria, com dois votos contra da banca-da da CDU que justificou a sua po-sição com uma declaração de voto que, depois de lida, foi entregue à Mesa e da qual damos conhecimen-to mais abaixo.

Também por maioria foi aprova-da a Proposta de Orçamento para 2012, no montante de 402 mil eu-ros, com as abstenções da CDU e do Bloco de Esquerda.

acTividade da JunTa em análise

Depois de informações prestadas por Joaquim Tomé Vidal em relação à Rua da Indústria, cujas obras estão em bom ritmo, e sobre as obras de saneamento na Passagem, que vão entrar em curso em Janeiro, Vítor Neves, do Bloco de Esquerda, pediu alguns esclarecimentos sobre o que está a ser feito em rela-ção ao areal da praia e se a Câmara e a Protecção Civil estão a encetar diligências para a resolução do proble-ma. Inquiriu também sobre o trabalho da Junta em relação à Cultura Avieira e sobre o arranjo do caminho da mar-gem esquerda do rio, para

dar acesso à ponte da Bajanca.Joaquim Tomé deu as explica-

ções possíveis quanto às acções em que tem participado para que a Cul-tura Avieira seja reconhecida como Património Nacional. Em relação ao areal remeteu a responsabilida-de para o INAG – Instituto Nacional da Água, assim como o arranjo da margem esquerda, uma vez que se-ria incomportável para a Junta a sua realização.

público com palavra

Esgotados os assuntos da Ordem de Trabalhos, a presidente da Mesa abriu a Assembleia à intervenção do público, tendo usado da pala-vra, em primeiro lugar, o freguês Paulo Vicente que, como vereador na Câmara Municipal, deu informa-ções adicionais sobre a ponte das Tercenas, que vai ter uma ciclovia e cujas obras, que vão ser financiadas

por Fundos Comunitários, quando concluídas, passarão para o domí-nio público, ou seja, para a Câma-ra Municipal. Prestou, também, mais informações sobre o estuarino.

Mário Filipe, por sua vez, per-guntou onde ia ser construída a Casa Mortuária e teceu considera-ções sobre as obras que vão ser fei-tas no jardim, para dar lugar a mais lugares de estacionamento.

Joaquim Vidal, em resposta, dis-se que a maqueta e o projecto da Casa Mortuária estiveram expostos na Junta durante três meses e pronti-ficou-se a mostrá-los.

declaração de voTo da cdu

Na declaração de voto que a CDU apresentou e reportando-se ao Plano Plurianual de Investimentos da Junta para o ano de 2012, é refe-rido que: “o nosso voto foi contra a sua aprovação porque julgamos que o Plano não vai de encontro à resolução das principais carências da freguesia e da sua população. E, para sustentar esta opção, em-bora conscientes das dificuldades financeiras com que se deparam as freguesias resultantes dos drás-ticos cortes de valores pelo Poder Central, mencionamos as seguintes intervenções na área da rede viária, trânsito e sinalização que propuse-mos e que não foram contempladas neste Plano:

- Repavimentação das ruas do Cais, dos Metalúrgicos, da Passa-gem, dos Outeiros, António Vitori-no, da Travessa 1º de Dezembro, Travessa entre a Rua da Indústria e a Rua do Casal de Lobos;

- Requalificação do Largo de Nossa Senhora da Ajuda, na Passa-gem e Rua 25 de Abril;

- Instalação de semáforos no cruzamento da Rua Manuel Dinis Parreira com a Rua da Indústria e no cruzamento da Rua António Luís Gomes com a Rua da Lagoa”. ß

VIeIrA de LeIrIA

OrçAMeNTO�APrOVADO�PeLA�ASSeMBLeIA

5Local

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

6Local

Dar as boas-vindas ao novo ano é sempre um motivo para festejar, seja em família ou com amigos, dentro ou fora de casa. O JMG saiu à rua e foi saber de que forma os marinhenses pretendem dizer adeus a 2011 e celebrar a chegada do novo ano

ÂÂ SóniAÂSAntoS

O percurso começou na Marinha Grande. Helena Rodrigues, a nossa primeira entrevistada, confessou não achar muita graça a este tipo de feste-jos. “Os meses sucedem-se sempre da mesma forma... porque é que tem que ser diferente de Dezembro para Janei-ro?”, questiona. No entanto, aproveita este dia para reunir toda a família em sua casa. “Jantamos todos juntos, ve-mos um pouco de televisão e à meia-noite comemos passas, bebemos cham-panhe e choramos um pouco, pois nes-tas alturas recordamos aqueles que já não estão entre nós e de quem temos muitas saudades”.

Já Filomena Alves, escriturária de profissão, tem sempre planos diferentes todos os anos. “Já festejei a chegada do novo ano em casa da minha irmã, em Tomar, com familiares e amigos aqui na Marinha Grande e também já o fiz em Fátima. Este ano, vou reunir-me com uns amigos: jantamos todos juntos, mas vamos dividir as despesas, porque so-brou pouco do Natal”, afirma. Para o ano que aí vem, Filomena Alves tem um único desejo: “que o coração de todas pessoas se encha de amor, o bonito sen-timento universal que move montanhas e

que nos torna cada vez mais solidários e preocupados com o nosso semelhante. Só assim o mundo será melhor”.

Na Moita, conhecemos Mara Brites. Técnica de contabilidade, confessou que o seu reveillon não será em nada di-ferente do que tem acontecido todos os anos. “Tenho a casa cheia de familiares, faço comida para todos... passamos o serão de forma tranquila. À meia-noite não esquecemos as tradicionais passas, abrimos o champanhe, comemos cama-rão e mais alguns bolinhos”, explica. E conclui: “Quando o novo ano chega, o meu desejo é sempre o mesmo, esforçar-me para me tornar uma pessoa cada vez melhor”.

Carla Marinheiro é auxiliar de acção educativa. Para ela, o reveillon é uma completa animação. “Somos quatro ca-sais e todos os anos vamos rodando de casa em casa. Compramos a comida e dividimos as despesas, só os doces é que fazemos questão de confeccionar”, explica. Mas a animação não fica por aqui. Carla Marinheiro contou ainda que “à meia-noite, recebemos o novo ano com foguetes e tudo!”. Para 2012, deseja “muita saúde para mim e para os meus, amor, paz e... se eu ganhar o Euromilhões, não me importo nada”, conclui sorridente.

saúde no Topo dos deseJos

Em Vieira de Leiria, ouvimos a histó-ria de Alice Guerra. Reformada e com o marido a inspirar cuidados, vai des-pedir-se de 2011 em casa. “Vou passar um serão simples com o meu marido e alguns familiares. O meu marido é muito doente e por isso tenho que estar sem-

pre perto dele: só que ele esteja bem-disposto neste dia, para mim já é muito bom”, afirma comovida. Alice Guerra não tem grandes ambições para o novo ano: “peço apenas muito amor e muita paz para todos”.

Será também em casa que Odete Pinheiro, reformada, vai dizer adeus a 2011. Rodeada por aqueles de quem mais gosta, confessa que é assim que tem sido nos últimos anos. Saúde e trabalho é tudo aquilo que pede para o novo ano. “A saúde é a coisa mais maravilhosa que temos e o trabalho é a riqueza dos pobres”, afirma.

A nossa viagem pelo concelho ter-minou em São Pedro de Moel, onde falámos com Rosalina Monteiro. Mulher a dias de profissão, costuma saudar o novo ano em casa com o marido. “Este ano, não há-de ser diferente. Mas como vai haver aqui festa em São Pedro, se o meu marido quiser lá ir dar uma vol-ta, até vai ser divertido. Além disso, os meus filhos até lá vão jantar... era bom passar o ano em família”, afirma. E con-tinua: “em 2012, peço apenas saúde para mim e para os meus, pois isso é o principal. Também peço que a vida dos meus filhos corra bem, porque se eles estiverem felizes, eu também estou”.

O final de ano de Natércia Fernan-des, reformada, também não será mui-to diferente do de Rosalina. Há muitos anos que assinala esta data em casa, rodeada pela família. “Jantamos, con-vivemos e os mais pequenos fazem as suas paródias... é divertido!”, afirma. Para 2012, Natércia Fernandes dese-ja que haja saúde, paz e ainda algum dinheiro. ß

PAssAgem de ANO

MArINHeNSeS�DeSPeDeM-Se�De�2011�eM�FAMíLIA�

Vivam os nossos ex-combatentesA todos muitas boas festas.Mesmo para alguns iminentesPara os bens da Capela garciense.E agora o que queremos:

A todos dizer um até breve,As últimas notícias virãoMas nesta quadra, Santa, não.

Manuel Joaquim Lopes

POemA

Aos�ex-combatentes�da�Garcia

OcOrrêNcIAs

Acidentes�fazem�cinco�feridosCinco pessoas ficaram feridas nos últimos dias, uma das quais com gravidade, na sequência de três acidentes de viação e dois de trabalho, ocorridos na Marinha Grande. Os Bombeiros Voluntários foram ainda chamados para combater dois incêndios urbanos

ÂÂ CArlAÂFrAgoSo

Um ferido grave foi o resultado de um acidente de tra-balho ocorrido no passado dia 19 de Dezembro, cerca das 11 horas, na Estação. No local estiveram dois bom-beiros com uma viatura, tendo o trabalhador sido levado para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal. No mesmo dia, pelas 17 horas, os bombeiros registaram o despiste de um automóvel, na Estrada Nacional 242, na Moita, de que resultou um ferido sem gravidade. Ainda assim foi necessária a intervenção da viatura médica de emergên-cia e reanimação de Leiria. O ferido foi transportado para o hospital distrital. No socorro estiveram envolvidos oito bombeiros com o apoio de três veículos.

Na passada quarta-feira, dia 21, pelas 12h15, ocor-reu um acidente de trabalho, no Pero Neto, que provo-cou ferimentos ligeiros num trabalhador, que foi levado para o hospital de Leiria. No mesmo dia, cerca das 18h40, a Embra foi palco de um acidente de viação que envolveu quatro viaturas que embateram entre si. Da colisão resultou um ferido ligeiro, assistido no Cen-tro Hospitalar Leiria-Pombal. Às 20h15, deu-se a colisão entre um automóvel e um veículo de duas rodas, na Bo-avista, que provocou um ferido sem gravidade, que foi socorrido pelos Bombeiros Voluntários.

Na última sexta-feira, dia 23, pelas 11 horas, os bombeiros deslocaram-se à A8, quilómetro 117,4, sen-tido Norte-Sul, para socorrer o ferido que resultou do despiste de um automóvel, mas este recusou o transporte em ambulância.

incêndios ocupam bombeiros

Na véspera de Natal, pelas 19h30, deflagrou um incêndio urbano, na Amieirinha, que foi combatido por cinco efectivos, apoiados por uma viatura. Na mesma noite, cerca das 22h15, os bombeiros foram chamados a Casal Galego para apagar um incêndio urbano que deflagrou numa habitação. No combate às chamas esti-veram envolvidos sete efectivos com três veículos. ß

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Como a quadra natalícia ainda não terminou, fomos saber junto de algumas individualidades do concelho, que presente gostariam de receber este ano. Aproveitámos e pedimos também desejos para 2012, que está prestes a chegar…

Qual�a�melhor�prenda�que�poderia�ter�este�ano?

Um orçamento do Município que contemplasse a freguesia da Moita. A Moita, mais uma vez, foi esquecida e parece que o Execu-tivo Municipal, antes mesmo da decisão do Governo, já excluiu a freguesia da Moita. Até as verbas previstas no Plano Plurianual de Investimentos para 2012 desapa-receram. Basta!

Álvaro PereiraPresidente da CMMG

A demissão destes políticos e da sua obra!

Paulo Tojeira, Presidente da Associação Tocándar

A melhor prenda era ter a certe-za que o futuro de todos os portu-gueses seria melhor, e que não es-taria dependente da vontade que alguns têm, e exercem, de impor a outros medidas de redução do ní-vel de vida, atribuindo-lhes culpas que, de todo, eles não têm.

Luís Marques,Deputado Municipal

Menos angústia pelo futuro.

Paulo VicenteVice-Presidente CMMG

Que alguns políticos sentissem vergonha e o dissessem aberta-mente nos canais de TV!

Alice Marques,Jornalista

O�que�deseja�para�2012?

Saúde e força anímica para continuar a lutar pela melhoria das condições da população da Moita e poder chegar ao fim do mandato.

Álvaro PereiraPresidente da CMMG

Desejo que o 2012 seja um ano de abertura ao diálogo construtivo para a recuperação social e econó-mica no País.

Desejo para 2012 que os res-ponsáveis políticos, e cada um de nós, façam o seu melhor por si e pelos outros.

Que os responsáveis políticos e sociais falem a verdade e que jun-tos, sem demagogias, se esforcem para rapidamente nos tirarem da crise em que todos nos meteram.

É uma tarefa difícil mas não impossível, se os interesses partidá-rios e pessoais ficarem à porta das negociações.

Artur Oliveira,Ex-Vereador na CMMG

Uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais solidária, só possível com novas políticas e outros polí-ticos!

Alexandra DenguchoVereadora na CMMG

Nesta quadra da família, em que os homens e as mulheres abrem os seus corações, gostaria que 2012 trouxesse muito entendi-mento e saúde.

Oxalá os dirigentes saibam minimizar as desigualdades, exem-plifiquem nas suas acções como podemos ser felizes, criem condi-ções para educarmos os nossos concidadãos e, sobretudo, sejam justos.

Que todos saibamos ser solidá-rios e trabalhemos em busca de melhores condições para realizar os sonhos futuros.

Aurélio FerreiraEmpresário

Que 2012 seja um ano em que as políticas mudem, no sentido de favorecer quem mais necessita e quem mais trabalha, e que a espe-culação financeira seja banida da sociedade.

Luís Marques,

Deputado Municipal

Saúde para mim e para a minha família e que os meus dois filhos

que vivem no estrangeiro pudes-sem voltar para Portugal.

Henrique Neto,Empresário

Mais desenvolvimento econó-mico e menos austeridade. Olhar mais para as pessoas e menos para os números.

Paulo VicenteVice-Presidente CMMG

Seria desejável que as difíceis situações, designadamente eco-nómica, que o mundo em geral, e Portugal em particular atravessa, fossem ultrapassadas tão rapida-mente quanto possível, e que as nossas matrizes sociais e humanas se voltassem a encontrar. O restan-te virá se todos nós trabalharmos para que isso aconteça.

Rui Miranda,Presidente da Concelhia do PSD

Por mim, desejaria que o mundo fosse mais solidário. Que os merca-dos, coisa que não tem rosto e me-nos ainda sentimentos, não fossem o elo mais forte, que manda em tudo, até na consciência de alguns governantes. O meu desejo para o novo ano de 2012 é que, final-mente, se deixe de falar em crise e se passe a falar no sonho de uma vida melhor para todos.

Telmo Ferraz,Presidente da A. Municipal

Habitualmente pensamos nos outros (estamos imbuídos de Espíri-to Natalício), desejamos a paz no mundo, saúde para todos, amor, sucesso… Enfim, aquilo que todos os anos pedimos e desejamos aos nossos amigos em bonitas mensa-

gens de Boas Festas. Mas este ano tanta coisa se agravou na nossa sociedade, no nosso “mundo”, é preciso mais solidariedade, mais honestidade, mais lealdade, mais harmonia, mais discernimento, mais justiça social, mais seguran-ça, maior responsabilidade, mais consciência cívica, mais empreen-dedorismo, mais trabalho com em-prego, mais dinheiro, mais união… precisamos de tanto mais… e esta-mos a ficar com tão pouco…

Mas a esperança leva-nos a acreditar que unidos vamos conse-guir muito e, por isso, quando se multiplicam os gestos, as atitudes permanentes de solidariedade conseguimos ter o tal Natal todos os dias. Bom, então a tal melhor prenda de Natal, o tal desejo para 2012 é ESPERANÇA para todos… e sendo esta a última a morrer TO-DOS VAMOS TER SAÚDE.

A todos os munícipes deste con-celho votos sinceros de que se reali-zem os seus salutares desejos.

Cidália FerreiraVereadora na CMMG

Que os CNO’s se mantivessem abertos. É que muitos falam deste projecto como coisa inútil e desper-dício, mas ninguém apresenta uma proposta de alternativa melhor!

Alice Marques,Jornalista

Não posso deixar de desejar a construção e conclusão da obra do auditório Dr. José Vareda que tanta falta faz ao Sport Operário Mari-nhense e, por sua consequência, à Marinha Grande.

Um bom ano para todos!

Carlos Carvalho,Presidente do SOM

Que esta política de barbárie seja substituída por uma política respeitadora do ser humano.

Tudo num quadro de boa saúde, para podermos trabalhar honrada-mente e fazermos face às nossas necessidades.

Paulo Tojeira, Presidente da Associação Tocándar

2012

DeSejOS�PArA�O�NOVO�ANO…

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

8Local

A infertilidade foi o tema sobre o qual os alunos das turmas A e B do 12º ano da Escola Secundária Pinhal do Rei elaboraram alguns trabalhos, que foram apresentados à comunidade nos dias 15 e 16 de Dezembro. O desafio foi lançado por Guilherme Silva, professor da disciplina de Biologia, e contou com a presença de um especialista na matéria

ÂÂ CArlAÂFrAgoSo

O grupo constituído por João Afon-so, Maria Marques, Joana Gentil e Joana Gaspar, abordou a temática do “Casamento e infertilidade” e trouxe até à escola Mário Sousa, professor universitário, director do Serviço do Laboratório de Biologia Celular na Uni-versidade do Porto, e responsável pela optimização da Técnica de Microinjec-ção Intracitoplasmática de Espermato-zóides (ICSI) a nível mundial.

Questionado pelos alunos e também pelo público presente no polivalente da escola, Mário Sousa considerou que es-tamos perante um caso de infertilidade após um ano de tentativas para engra-vidar sem sucesso, sendo que nas mu-lheres com mais de 35 anos deve ser consultado um médico após seis meses sem resultados.

O especialista informou que a infer-tilidade já é reconhecida pela Organi-zação Mundial de Saúde como uma doença e alertou para o facto de muitas crianças e jovens serem submetidos a tratamentos de rádio e quimioterapia, para combater o cancro, sem acautela-rem a sua reprodutividade. Mário Sou-sa aconselhou, nestes casos, o recurso à criopreservação de ovócitos, nas ra-parigas, e sémen ou tecido testicular, nos rapazes e meninos.

Segundo o clínico, na grande gene-ralidade dos casos que acompanha, a infertilidade é repartida pelo casal e não apenas derivada de um problema de um deles. “Faço sempre um diag-nóstico completo e exaustivo ao casal, mas nem sempre se consegue saber a origem da infertilidade”, referiu.

Para Mário Sousa é imprescindível que os casais obtenham apoio psicoló-gico durante e após os tratamentos de fertilidade, “muito dolorosos e stressan-tes, sobretudo para a mulher”, frisando que com base no seu conhecimento cerca de 30 por cento dos casais termi-nam a relação devido à incapacidade de gerar um filho.

engravidar aTé aos 25 anos

De acordo com o especialista, o

adiamento da idade reprodutora é a principal causa para a infertilidade, considerando as causas evitáveis. Ten-do em conta que as mulheres já nascem com todos os óvulos e que estes vão en-velhecendo ao longo do tempo, Mário Sousa considera que até aos 25 anos será a idade ideal para uma mulher engravidar.

Como segunda causa para a infer-tilidade, o médico aponta a clamídia, uma doença sexualmente transmissí-vel, sem sintomas, mas de fácil trans-missão, pelo que adverte para a uti-lização do preservativo em todas as relações sexuais.

“Infertilidade e problemas psicoló-gicos” foi outro dos temas abordados, desta feita pelos alunos Tatiana Lavos, Catarina Gomes, Jessica Dinis e Inês Vidal. Os estudantes falaram sobre os problemas psicológicos que podem ad-vir da dificuldade em engravidar, como sejam a frustração e a depressão. Foi exibido um vídeo ilustrativo desta situ-ação e fornecida informação acerca das instituições existentes no país e que podem ajudar os casais a ultrapassar este drama. A Associação Portuguesa de Fertilidade (229 350 845) foi um dos exemplos.

o que causa a inferTilidade?

“O porquê da reprodução” foi abor-dado por João Paixão, Diana Jesus e José Paixão. Após uma breve explica-ção sobre as características físicas e psicológicas necessárias para a repro-dução, o grupo apontou a má qualida-de dos espermatozóides, os distúrbios hormonais e a existência de problemas nas trompas de Falópio, como algumas das causas da infertilidade.

Os jovens informaram ainda que a infertilidade afecta entre 9 a 10 por cento dos casais portugueses, ou seja, 260 a 292 mil casais não conseguem engravidar após um ano de tentativas,

segundo dados da Associação Portu-guesa de Fertilidade.

adopTar pode ser solução

Quando os casais não conseguem gerar um filho e mesmo assim mantêm o desejo de ser pais existem várias for-mas de concretizar esse desejo. “Técni-cas de reprodução assistida” foi o tema que se seguiu, e que foi apresentado por Pedro Soares, Sónia Franco e Pavel Baktmaskiy. De forma sintética foram explicados procedimentos como a in-seminação artificial e a fertilização in vitro, entre outras.

“Infertilidade no mundo” foi a temáti-ca em foco, de seguida, e que foi abor-dada com recurso a testemunhos reais. Segundo os alunos Stacey Rodrigues, Patrícia Mendes, Antero Martins e Nuno Saraiva, trata-se de uma doença, “um problema de saúde pública que afecta a todos, já que está em causa a manutenção da espécie humana”.

Foi abordada a dificuldade de al-guns casais em recorrer à procriação medicamente assistida, devido ao cus-to elevado da medicação, e referida a adopção de crianças como uma das alternativas a considerar.

“Barrigas de aluguer e adopção” foi precisamente daquilo que se falou em seguida. Segundo Paulo Carrei-ra, Frederico Carvalho e Jessica Ro-drigues, “as barrigas de aluguer são ilegais em Portugal, mas ainda assim há quem recorra a esta solução no estrangeiro”. Nestes casos, em que a mulher não pode gerar o bebé, a ges-tação decorre na barriga de outra mu-lher, geralmente a troco de dinheiro. A burocracia associada à adopção de bebés e crianças foi outro dos aspec-tos abordados, tendo-se concluído que caso o processo fosse menos moroso, mais casais poderiam recorrer a esta via, evitando assim que tantas crian-ças vivessem em orfanatos. ß

INfertILIdAde

eSPeCIALISTA�ACONSeLHA�CrIOPreSerVAçãO��eM�CASO�De�CANCrOPOLítIcA

Assembleia�Municipal�reúne�amanhã�A Assembleia Municipal da Marinha Grande vai reunir em sessão ordinária esta sexta-feira, dia 30 de Dezembro, a partir das 20h30, no Auditório Municipal

A ordem de trabalhos é composta por cinco pontos, entre os quais a discussão e votação dos documentos previsionais para o ano de 2012: grandes opções do plano, proposta de orçamento e mapa de pessoal; e autorização para alienação do edifício sede da AMLEI – Associação de Municípios da Região de Leiria.

Os deputados municipais vão ainda ter de apreciar o relatório e contas da empresa municipal de transpor-tes urbanos da Marinha Grande (TUMG), relativo ao 1º semestre do ano, bem como apreciar e votar o projec-to de regulamento municipal de cedência e utilização de veículos de transporte colectivo de passageiros do município marinhense. Haverá também oportunidade para debater a actividade camarária e a informação financeira nesta que será a última sessão do ano da Assembleia Municipal. ß

freguesIAs

Assembleia�da�Moita�reúne�hoje…

A Assembleia de Freguesia da Moita vai reunir em sessão ordinária esta quinta-feira, 29 de Dezembro, pelas 21h30, nas instalações da Junta de Freguesia.

A ordem de trabalhos é composta por dois pontos, que dizem respeito à apreciação e votação do Orça-mento e Plano de Actividades para 2012 e análise do Relatório de Actividades da Junta de Freguesia.

… marinha grande reuniu onTem

A Assembleia de Freguesia da Marinha Grande reu-niu na noite passada, em sessão ordinária, decorrida nas instalações da Junta.

A ordem do dia foi composta por três pontos, entre os quais a discussão e votação das Opções do Plano, da Proposta de Orçamento para 2012 e Plano Pluria-nual de Investimentos. Houve ainda oportunidade para discutir e votar o mapa de pessoal e para apreciar o Relatório da Actividade da Junta da Freguesia no quar-to trimestre do ano. ß

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O Rotary Club da Marinha Grande distribuiu, pelo sétimo ano consecutivo, mais de uma centena de cabazes de Natal pelas famílias mais carenciadas do concelho. A acção de solidariedade decorreu em parceria com cerca de 40 instituições e empresas locais

No total, o Rotary Club da Mari-nha Grande conseguiu preparar 105 cabazes de Natal, o que representou cerca de duas toneladas de alimentos e brinquedos angariados. Os cabazes foram entregues no passado dia 17 de Dezembro, contribuindo assim para que algumas famílias do concelho pu-dessem ter um Natal mais digno.

A identificação das famílias mais ne-cessitadas foi, de acordo com o Rotary Club, “o mais criteriosa possível, evitan-do duplicação de ofertas, pelo que se recorreu a informações obtidas junto dos Serviços Sociais, Igrejas, Juntas de Freguesia e conhecimento pessoal de alguns membros do Clube, que têm contacto próximo com a realidade so-cial do concelho”.

“O desenvolvimento de programas de voluntariado junto de empresas e ou-tras instituições que envolvam também os seus colaboradores corresponde à assunção de uma responsabilidade so-cial, especialmente relevante neste pe-ríodo de crise em que todos vivemos”, assume o clube rotário marinhense.

Assim e graças ao contributo de todos, o resultado “foi animador com a entrega de bens e trabalho voluntá-

rio quer na recolha, tratamento e pre-paração dos cabazes, quer ainda na constituição de equipas de distribuição dos cabazes, para o que foi relevante o apoio logístico da Alfaloc”.

Sensível para a necessidade destas famílias ao longo de todo o ano, e não apenas no Natal, o Rotary Club da Marinha Grande vai dar continuidade ao projecto iniciado no ano passado com o apoio continuado, durante seis meses, a duas dezenas de famílias das mais carenciadas.

Este auxílio será dado através da entrega mensal de um cabaz, pelo fornecimento de medicamentos, atri-buição de uma bolsa de estudo, acom-panhamento social e identificação das necessidades mais básicas, “no senti-do de que, em parceria com pessoas e entidades com boa vontade, possam ser colmatadas algumas dessas neces-sidades”.

De acordo com o Rotary Club, con-tribuíram para o projecto dos caba-zes de Natal, as seguintes entidades e empresas: Agrupamento de Escolas Guilherme Stephens, AL – Material Eléctrico, Alfaloc – Transportes, Aníbal H. Abrantes, Carfi, Clinigrande, Cri-sal Libbey, Centro de Formação Prof. Leiria/Cencal, Cristal Saúde, Edilásio Carreira da Silva, Escola Secundária Eng. Calazans Duarte, Espaçoplás, Ga-binete de Apoio ao Aluno e Família da Secundária Calazans Duarte, Gallo Vi-dro, Gecim, Grupo Vangest, Iberomol-des SGPS, Iberomoldes ACE, Iberomo-norma, Inteplástico, Intermolde, Irmãos Gomes, KLC, LN Moldes, Moldoeste, Normax, Pátio da Inês, Planimolde, Plasdan, Plasitech, Plimat, Portumolde, Saica Pack (Famari), Scarip, Solpinho, Supermercado Modelo Continente Ma-rinha Grande, Tempos Livres Trampo-lim, Topo e TPE. ß

sOLIdArIedAde

rOTAry�eNTreGA�CABAzeS�De�NATAL

sAgrAdA fAmíLIA

Casais�renovam�votosA Igreja Paroquial da Marinha Grande prepara-se para celebrar o dia da sagrada família, destinado habitualmente a um encontro com os casais que ao longo do ano tenham celebrado as suas bodas matrimoniais de ouro ou prata

Este ano, como o dia da sagrada família, 30 de Dezembro, é a uma sexta-feira, a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, na Marinha Grande, adiou, ex-cepcionalmente, as celebrações para dia 15 de Janei-ro, domingo, na eucaristia das 11 horas.

O pároco Armindo Castelão Ferreira apela, por isso, aos casais que tenham contraído matrimónio nos anos de 1961 e 1986, e que completam, respectivamente, as bodas de ouro e prata, para que compareçam na cerimónia, onde poderão renovar o seu compromisso matrimonial e receber uma bênção especial.

De acordo com o pároco, em 1961 e 1986 foram celebrados cerca de 200 casamentos católicos, sendo que destes apenas 30 por cento foram identificados. O apelo do padre Armindo Castelão Ferreira é extensivo aos casais residentes na Marinha Grande que tenham celebrado os seus matrimónios em outras paróquias. ß

Ordem

Colectividade�de�parabénsA Sociedade de Beneficência e Recreio 1º de Ja-

neiro, da Ordem, está prestes a completar 73 anos de existência. Para assinalar a data terá lugar este sábado, dia 1 de Janeiro, pelas 11 horas, a tradicio-nal romagem aos cemitérios, sendo que à noite, pelas 20h30, haverá baile de aniversário com a Dual Band, durante o qual serão entregues os prémios dos jogos inter-sócios.

Para dia 7, pelas 20 horas, está marcado o jantar de aniversário com entrega de emblemas de prata aos associados com 25 anos de filiação.

No dia 10, pelas 20h30, terá lugar uma assem-bleia-geral para apresentação do relatório e contas, e eleição de novos corpos gerentes. ß

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Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António Santos,

Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Mário Nuno Francisco, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, Telmo Neto, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102, 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628E-mail: [email protected]

Proprietário Jornal da Marinha Grande, Lda.

Contribuinte502 963 905

Capital Social24.939,90 euros

Detentores de mais de 10% do capital socialAntónio José Lopes Ferreira e João Carlos Cunha da Cruz

GerênciaAntónio José Lopes Ferreira

SedeTravessa de Vieira de Leiria, nº 9 2430 Marinha Grande

ImpressãoFIG - Indústrias Gráficas, SA - Coimbra

• Os artigos e as cartas ao director, ao abrigo do artigo 31, nº 4 e 5, não vinculam o director, o editor ou a entidade proprietária do jornal, sendo da única e exclusiva responsabilidade do seu autor • O dia de saída do jornal é à quinta-feira, excepto quando coincida com um feriado, passando para o dia imediatamente seguinte.

Este jornal está à venda nos seguintes locais:

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O número de desempregados inscritos no Centro de Emprego da Marinha Grande tem vindo a aumentar. Só nos últimos três meses foram feitas 79 novas inscrições

ÂÂ CArlAÂFrAgoSo

No final do mês de Novembro ha-via 1.948 pessoas inscritas no Centro de Emprego da Marinha Grande, face às 1.903 registadas em Outubro e às 1.869 inscritas em Setembro.

Em três meses o número de desem-pregados registou, assim, um aumento de 4 por cento no concelho marinhense.

As mulheres são as mais afectadas pelo desemprego: no final de Novem-bro eram 1.136, face às 1.099 inscri-tas no final de Setembro.

De acordo com os dados estatísticos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), dos desempregados inscritos em Novembro, 1.345 efectu-aram a sua inscrição há menos de um ano, enquanto que os restantes 603 es-tão registados há um ano ou mais.

No que respeita a faixas etárias, a maior fatia, 930, corresponde a desem-pregados com idades entre os 35 e os 54 anos; seguem-se os jovens entre os 25 e os 34 anos, com 464 inscrições; os jovens com menos de 25 anos, com 280 registos; e com 55 ou mais anos existem 274 inscritos.

De referir ainda que no final de No-

vembro, havia 183 desempregados inscritos em Programas Ocupacionais, dos quais 132 eram mulheres e 51 ho-mens.

Dos 1.948 inscritos, 150 procuram o primeiro emprego e os restantes 1.798 anseiam por uma nova oportuni-

dade no mercado de trabalho.Analisando as estatísticas do IEFP, é

ainda possível verificar que se registou um aumento de 95 inscrições em No-vembro, face ao mês homólogo do ano passado, altura em que existiam 1.853 desempregados inscritos. ß

ecONOmIA

DeSeMPreGO�CreSCe�4%�NA�MArINHA�GrANDe

ecONOmIA

Concelho�tem�7�empresas�de�excelênciaO Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) acaba de distinguir 1.368 empresas a nível nacional com o estatuto de PME Excelência. No concelho da Marinha Grande, o galardão foi atribuído a sete empresas

Rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, altos padrões competitivos, conso-lidação de resultados e contributos activos na criação de riqueza e de emprego, foram alguns dos aspectos considerados pelo IAPMEI na distinção das pequenas e médias empresas de excelência.

Na Marinha Grande o estatuto de PME Excelência foi atribuído à Carfi – Fábrica de Plásticos e Moldes, SA; Cozinhas Micra, SA; EIB – Empresa Industrial de Borra-cha, SA; Famolde – Fabricação e Comercialização de Moldes, SA; Hidromarinha – Comércio de Peças e Aces-sórios Industriais, Lda; Intermolde – Moldes Vidreiros In-ternacionais, Lda; e Sevlaires – Plásticos, Lda.

O estatuto PME Excelência foi criado pelo IAPMEI com o objectivo de assinalar “o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superio-res”, e conta com a parceria do Turismo de Portugal e dos principais bancos a operar no mercado.

Associadas ao estatuto estão condições de maior fa-cilidade no acesso ao crédito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado, segundo adianta o IAPMEI.

Em termos de localização, os distritos do Porto e Lis-boa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, com respecti-vamente 265, 226, 180, 141 e 108 empresas, são os que reúnem a maior concentração das PME Excelência 2011. ß

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Publicação na edição nº 2490 do JMG de 29 de Dezembro de 2011

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

12Opinião

Amanhã, 30 de Dezembro, é submetido à Assembleia Munici-pal o Orçamento Municipal para 2012, bem como as Grandes Op-ções do Plano.

São várias as razões de ordem legal ou moral (de transparência democrática, se preferirem) que fa-zem com que estes documentos se-jam apresentados num órgão públi-co como é a Assembleia Municipal.

Há, no entanto, uma que desta-

co acima de todas as outras: trata-se de dar a conhecer aos Muníci-pes onde vai ser gasta a riqueza disponível para 2012, onde vão ser aplicados os nossos impostos que, directa ou indirectamente, constituem a grande maioria da receita deste e de qualquer Orça-mento Municipal ou Central.

E é logo aqui que surge a 1ª grande e grave falha deste do-cumento: este Orçamento é uma mentira! É, à semelhança dos seus predecessores, um logro!

Por favor, notem: não estou a exagerar.

Passo a explicar: é habitual nes-te Concelho apresentarem-se Orça-mentos cuja execução, no final do ano, ronda os 2/3 de cumprimen-to. Como? Inscrevem-se inicialmen-te receitas que não existem para se poderem igualmente inscrever

investimentos que não são para fazer – mas que estão inscritos. É, literalmente, atirar-nos areia para os olhos.

Reparem: dos 35 milhões de eu-ros orçados, a CMMG propõem-se gastar 18,5 milhões com despesas correntes e 16 milhões com investi-mento. O problema está que cerca de 6,5 milhões das receitas não existem, são fictícias, tal como o fo-ram o ano passado e desde há mui-tos anos para cá, sucessivamente.

Como ninguém mexe na des-pesa corrente, adivinhem lá onde é que é o corte? No investimento, claro. Que deste modo desce para apenas 9,5 milhões. Ou seja, ape-nas 1/3 do total do Orçamento real, daquele que vai ser efectiva-mente executado – o que é muito mau.

Claro que nós, cidadãos, tam-

bém temos a nossa dose de culpa porque não temos o hábito de nos preocuparmos com isto: “isso é lá entre os políticos”, “são todos iguais”, “a oposição fazia o mes-mo”, “são todos uns ladrões”… dizemos.

Mal, claro. Porque depois, o nosso dinheiro, dos nossos impos-tos, provenientes do nosso trabalho de todos os dias, é desbaratado por esta classe política completa-mente impreparada.

Mas mais: dos já falados 18,5 milhões, sabiam que cerca de 5 milhões estão inscritos como “Ou-tros”? 27% do total da despesa cor-rente orçada?!?

Que esses “Outros” são “ape-nas e só” 70% das despesas cor-rentes na Divisão de Obras? Quase 2,8 Milhões… E mais de 50% na Divisão de Ambiente? 1,8M...

Sim, caros concidadãos, o me-lhor é ficarmos no sofá a ver tele-visão e não nos apoquentarmos muito com isto. Depois, quando os impostos tiverem que aumentar é por causa do Défice ou quando tivermos que ficar sem subsídios é por causa da crise ou quando tiver-mos que pagar o dobro por cada ida ao médico é por causa do FMI.

E queixamo-nos no café e insulta-mos os políticos que temos e que os culpados são o Sócrates e o Passos Coelho.

Ou se calhar, talvez não… se observarmos com atenção, existem responsáveis bem mais perto.

Já agora: e o Presidente da Câ-mara, no final do mandato, quando não houver obra para apresentar, vai desculpar-se com o quê?...

Votos de um bom 2012 a to-dos! ß

OPINIãO

O�OrçAMeNTO��DA�CâMArA�MUNICIPAL…

Nuno André

O JMG e a RCM desejam-lhe um excelente 2012!

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

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O Industrial Desportivo Vieirense comemorou, no passado dia 22 de Dezembro, o seu 65º aniversário. Durante o jantar convívio, que reuniu associados e amigos do clube, foram distinguidas as figuras da época 2010/2011 e agraciados os sócios com 25 anos de filiação

De acordo com Isabel Gonçalves, presidente da direcção do Industrial Desportivo Vieirense, o clube resolveu galardoar os atletas, e não só, que ao longo da época transacta mais se entre-garam à agremiação da Vieira, e que foram:

Sérgio Letra: futebol sénior Luís Fèteira: futebol júniorDavid Ferreira Gonçalves: futebol

juvenil Ricardo Neto: futebol iniciado Sofia Vicente: futebol infantil Rui Leal Ferreira: treinador José Soares: director Tiago Ribeiro: funcionário Anabela Natário: seccionista Ana Cláudia Pires: patinagem artís-

tica Tânia Mendes: natação Mariana Seiça: atletismo Afonso Henriques: sócio.

poupar é palavra de ordem

Em declarações ao JMG, Isabel Gonçalves falou dos seus desejos para 2012: “manter a política de contenção orçamental, de forma a ser possível a sustentabilidade do Clube, dar continui-dade aos melhoramentos de infra-estru-

turas, manter as equipas nos mesmos níveis desportivos atingidos na época 2010/2011, em todas as modalida-des, desde o futebol, patinagem, nata-ção e atletismo”.

Considerando que se trata de dese-jos “simples, honestos e exequíveis”, a presidente do clube pretende ainda “gerir a piscina municipal de Vieira de Leiria com sucesso e, acima de tudo, fazer todos os esforços para que todos os agentes desportivos, e outros, se sin-tam felizes e em família no Industrial Desportivo Vieirense. Se tudo isto for conseguido, como espero, serei uma presidente feliz!”, rematou.

A dirigente lembrou também, e a propósito das infra-estruturas do clube, que a 18 de Dezembro foi inaugurada a bancada de sócios com assentos. ß

AssOcIAtIVIsmO

ViEirEnsE CoMEMora 65º aniVErsário

O concelho da Marinha Grande tem uma equipa de futebol feminino que se encontra a representar a região a nível nacional. Falamos do Futebol Clube “Os Belenenses”, com 24 jovens atletas, lideradas por Sandra Ferreira

ÂÂ CArlAÂFrAgoSo

A equipa feminina do FC “Os Belenen-ses”, composta por 24 atletas, participa esta época em três campeonatos, designa-damente no Campeonato de Promoção, em futebol 11, e que decorre a nível nacional, no Campeonato Distrital de Seniores e no Distrital de Juniores, ambos em futebol 7.

Em declarações ao JMG, a treinadora,

Sandra Ferreira, assume que quanto ao Campeonato de Promoção – 2ª divisão nacional, o objectivo passa por “ficar nos dois primeiros lugares do grupo, que nos dão acesso à 2ª fase para disputar a su-bida à 1ª divisão”. Actualmente a forma-ção marinhense encontra-se em 3º lugar na pauta classificativa, a um ponto do 2º

classificado, A-dos-Francos, com quem vai jogar na próxima jornada, agendada para dia 15 de Janeiro.

Antes, porém, no dia 8, terá lugar no relvado nº 2 do Estádio Municipal da Ma-rinha Grande, o encontro entre as duas formações, desta feita a contar para os oi-tavos de final da Taça de Portugal.

paio pires baTida por 7-0

No fim-de-semana de 18 de Dezembro, jogou-se a 10ª jornada, com a recepção à equipa de Paio Pires, batida por uns con-tundentes sete golos sem resposta.

Pelo FC “Os Belenenses” alinharam Pe-tra, Ritinha, Sara, Marta, Sandra L., Cátia, Catarina Sousa, Luciana, Mariana, Carol e Inês. No banco de suplentes estiveram as jovens Mara, Tatiana, Telma e Marisa. Ao intervalo o marcador exibia 3-0, com dois golos apontados por Catarina Sousa e um por Luciana.

Na segunda parte, Catarina S., Luciana e Telma, por duas vezes, fixaram o resul-tado final em 7-0, não deixando margem para dúvidas quanto à formação que me-lhor se apresentou em campo. ß

futebOL femININO

“Belenenses” na corrida à 1ª Divisão

a rádio

de todos os dias

ANdebOLsir 1º de Maio/imosonho regressa às vitórias

No passado dia 17 de Dezembro, a SIR 1º de Maio/Imosonho recebeu o actual líder da Zona Centro do Campeonato Nacional da III Divisão, Ac. Viseu e, jogando de forma muito coesa, venceu de forma clara, por 36-29

Num jogo que se antevia muito difícil para a equipa marinhense, esta acabou por entrar no jogo da me-lhor forma, chegando rapidamente a uma diferença de 5 golos, no marcador, ao chegar aos 7-2. Apesar de uma boa reacção do Académico de Viseu após os 15-10, a SIR 1º de Maio/Imosonho foi para intervalo a vencer por dois golos de diferença (17-15).

No segundo tempo, ao contrário do primeiro, a SIR 1º de Maio teve um início equilibrado, que levaria a uma diferença mínima de um golo (22-21) e uma poste-rior reação dos atletas de Picassinos, que rapidamente colocaram a diferença em seis golos a 10 minutos do final, 30-24, limitando-se a gerir o jogo nos últimos mi-nutos, sem qualquer problema. Pela SIR 1º de Maio/Imosonho jogaram e marcaram: João Pêcego e João Sousa (guarda-redes), Paulo Oliveira, João Monteiro (1), André Gomes, Bruno Nunes, Pedro Gomes (4), Vasco Santos (9, 4 de 7m), Carlos Arrimar (6), Carlos Gabriel (3), João Pimentel (3), André Ramos (2), João Mendes e Fábio Rodrigues (7). ß

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

16Desporto

O Desportivo Náutico da Marinha Grande (DNMG) fez-se representar no Campeonato Nacional de Clubes da 1ª e 2ª Divisões, disputado nos dias 17 e 18 de Dezembro, na Piscina da Mealhada

A equipa feminina, composta por Fi-lipa Vilas Ruivo, Ana Eloi, Cátia Clara, Joana Domingues, Margarida Duarte e Catarina Ribeiro, esteve em evidên-cia ao conquistar o 11º lugar em 16 concorrentes, e a permanência na 2ª divisão.

Realce ainda para Filipa Vilas Ruivo, que obteve o 1º posto nos 400m livres e o 3º nos 400m estilos, e Ana Eloi, que foi a terceira melhor nos 200m estilos.

Já a equipa masculina, formada por Jonatas Gaspar, Filipe Norte, Antero Martins, Pedro Oliveira e Daniel Sou-

sa não foi além da 16ª posição, pelo que na próxima temporada descerá à 3ª divisão.

A orientação técnica dos nadadores marinhenses foi da responsabilidade de Pedro Lopes e Solange Sousa. ß

NAtAçãO

DEsporTiVo náuTiCo no naCionaL DE CLuBEs

A equipa do concelho da Marinha Grande vinha de três derrotas seguidas e, na recepção ao Santiago da Guarda, esperava-se um regresso às vitórias. Mas não foi isso que sucedeu

A s duas equipas abdicaram da sem-pre habitual fase de estudo e lança-ram-se em busca do golo, com um

jogo bastante aberto, apostando no contra-ataque.

A equipa forasteira abriu o marcador na marcação de um fora, aproveitando a pri-meira de muitas asneiras defensivas do Ca-sal D’Anja.

O ataque funcionava bem, embora Bruno estivesse muitos furos abaixo do habitual, e essa má prestação influenciou o andamento do marcador.

Ao intervalo registava-se um empate um pouco lisonjeiro para a equipa da casa, que mostrava cansaço e poucas ideias.

No recomeço do jogo, Sérgio, o melhor da equipa da casa, num excelente lance de contra-ataque, colocou pela primeira vez o Casal D’Anja na frente do marcador. A equi-pa parecia bem melhor mas, a partir daqui,

só deu Santiago da Guarda, que marcou go-los para todos os gostos.

Resultado justo com uma excelente arbi-tragem.

opinião dos Treinadores

sérgio coelho (casal d’anja): “Dou os parabéns à equipa adversária pela vitória,

que foi justa. A minha equipa vem eviden-ciando cansaço pois as lesões e os castigos assim como um plantel muito curto não me permitem rodar como queria os jogadores”.

fernando santos (santiago da guar-da): “Foi uma vitória difícil num pavilhão sempre complicado. O resultado é justo em-bora com números exagerados”. ß

futsAL

Casal d’anja perde em casa

AtLetIsmOVieirense corre em a-do-BarbasO Industrial Desportivo Vieirense subiu ao pódio no 24º Grande Prémio de A-do-Barbas, obtendo o 2º lugar colectivo. Destaque ainda para o atleta Vítor Dinis, que obteve o 3º lugar da geral e 1º do escalão M35

Contribuíram ainda para a equipa os seguintes atle-tas: José Figueira - 1º M40; Licínio Pereira - 1º M55; Acácio Lavos - 1º M60; Artur Lopes - 4º M40; João Marcelino - 5º M35; Mário Pedro - 11º M35; Rui Dinis - 6º M45; Celestino Marques - 3º M50; Nuno Lorvão - 14º M40; Alberto Vinagre - 10º M50; Ricardo Vicente - 15º M35 e Eduardo Pires - 18º M45.

A equipa mais jovem também esteve presente na competição, com boas prestações e subidas ao pódio: Catarina Lavos - 2ª benjamim; Maria Henriques - 3ª benjamim; Bruna Coelho - 19ª benjamim; Carina Cos-ta - 2ª infantil; Adriana Coelho - 13ª infantil; Ariana Ferreira - 24ª infantil e Bárbara Coelho - 2ª iniciada.

Rui Dinis

Casal d’Anja 4 - Santiago da Guarda 7

Campeonato Distrital Sénior de Futsal Masculino 1ª Divisão Zona Norte

Pavilhão Municipal de Vieira de Leiria

Assistência: Aproximadamente 50 espectadoresÁrbitros: Eduardo Seco e Vera Rita

Casal D’Anja: Ricardo, Eduardo, Bruno (Cap.), Sérgio e CristianoJogaram ainda: Daniel, João, Samuel, Carlos e HélderTreinador: Sérgio Coelho Santiago da Guarda: Nuno (Cap.), Fábio, Rogério, Jorge e TiagoJogaram ainda: Miguel, Paulo, Fábio Santos, Rodrigo, Gualter, Carlos e RicardoTreinador: Fernando Santos Golos: 0-1, por Tiago (2’); 1-1, por Eduardo (8); 1-2, por Jorge (22’); 2-2, por Sérgio (24); 3-2, por Sérgio (33); 3-3, por Tiago (35’); 3-4, por Tiago (37); 3-5, por Ricardo (44’); 3-6, por Jorge (50’); 3-7, por Gualter (52’); 4-7, por Eduardo (58’)

FICHA DE JOGO

JMGTVwww.jornaldamarinha.pt/tv

foTo DE ARQUIVO

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Área total + ou – 500 m2.

Licenciado para indústria. Local Embra.Telemóvel: 917 818 849

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17Opinião

No JMG pr iv i legiamos a sua opin ião.Escreva, nós publicamos.

«Os perigos crescem se os desprezamos.» Edmund Burke (1719-1797)

Somos dez milhões, há quase um século! Há escassos meses fize-mos um século de República, e por cá continuaremos, até que Deus haja, neste rectângulo (560 km por 220 km, no máximo) sacado, há mais de oitocentos anos, à “janga-da ibérica ”…

Onde param os dez milhões deste rectângulo, quais os seus problemas, individuais, sociais, colectivos? Deverá ser este um tema alargado (não para psitacis-mos televisivos do “habitué”) que preocupará, com certeza - historia-dores psicólogos, psicólogos -clí-nicos, antropólogos, sociólogos, politólogos – pelos nove anos já “perdidos” no meio de crises es-púrias, deste “mar de cem anos”, que encherão a barriga deste sé-culo XXI e outros que tais; mas, o cidadão comum (como nós, fora dos tablóides), que goze hoje de “liberdade nos seus neurónios” o que pensará de tudo isto e como o poderá expressar com eficiência e clarividência construtivas?

Pela parte que nos cabe (e como exemplo) eu acho que, há um século a esta parte, os professo-res universitários contar-se-iam pelo número de cardeais que havia, e hoje? Há um século nascíamos por onde tínhamos de nascer; hoje, nasce-se por meio de uma mera epidural, através de uma banal cesariana; continua-se, no entanto, a morrer já não tanto por morte natural, pandemia de “HNs”, ou acidente, mais por morte mal as-sistida, ou cada vez mais vilmente abandonada…

Os tempos mudaram (em 1910 havia 5.911.212 recense-ados) e hoje (em 2008, éramos 10.676.910) onde param, então,

os dez milhões, que futuro?Hoje, há a crise de cá, de lá e

de sempre, e a respectiva (também importada) badalada e em espiral crescente da gripe H1N1, que nou-tros tempos chamávamos de pneu-mónica ou espanhola, asiática, su-ína ou de Hong-Kong, Mexicana, etc., só com uma diferença, que os marotos dos vírus evoluíram, cresceram e multiplicaram-se entre “porcos” e “galispos” e os nossos dez milhões estarão preparados para os receber?

A um século de República, so-mos uma espécie de “vendilhões” de espúrios e pequeninos, lúdicos, “tecnológicos”… “Magalhães” e liliputianos exportadores de uma raça de “cães”, que estão (ora fazendo) gáudio das pequenas do afamado Barack Obama das Américas e dos principezinhos noruegueses: Marius, Alexandra e Sverre Magnus. Num País de fama (e pouco proveito) e que levou mais de oitocentos anos a apurar a “raça”, que chegou a ter LOP nos séculos XV e XVI, não passamos de esparsos e putativos dez milhões (cem milhões que nos valham, com os falências que por aí vão…) de lusos. Depois, de tantos séculos a apurar a “raça”, conseguimos (en-tre outros) apurar um Camões, que já nem sequer é referência que se preze nos “bancos da escola”…, porque vamos tendo professores de “çuficiente”, mas sindicalistas de “bom” a todo o vapor (ou melhor do tipo turbo) para alcançarmos as estatísticas espúrias dos “melho-res”; aliás, do epitetado “Dia de Camões”, ou de um “Dia da Raça” passámos (com Liberdade) ao “Dia de Portugal e das Comunidades”, porque temos evoluído em liberda-des, em diáspora, sem as perce-bermos só pela nossa cabeça e as ajudarmos a evoluir com os nossos braços, cá dentro.

31 de Dezembro de 2011 – mais Reivëillon é que é preciso, mesmo em crise!

Os nossos avoengos republica-nos nos deram “filhos de raça”, ao ritmo que evoluía cada óvulo ma-duro; hoje, os nossos filhos contam os óvulos e os espermatozóides em caixas de «Petri»; alguma coisa se passa com a tal “raça lusa”– onde param os dez milhões?

Apurámos a “Raça”, para de-pois perdemos a “raça”?

Há cem anos atrás, recreá-vamos a vista e o ouvido com a prata da casa e, hoje, importando “caixas mágicas”, estragámos a nossa “raça” e vendemos a prata da casa.

Um outro dos males é que de provincianos e amigos de andar a pé ou de comboio, depressa passámos a andar sentados em popós a crédito e poluidores, cal-correando km de auto-estradas baratas e esburacadas (abusando e usando campanhas eleitoralistas estafadas…), neste rectângulo de 560X220, com ou sem OTA, com ou sem Alcochete, com TGV ou sem ele, gastando o que temos e não produzimos, cumprindo a sina (fado), de lusa raça descendente, sempre iguais a nós próprios: ora, inventámos (à toa) uma ASAE! Es-tamos contentes! Sejamos optimis-tas em vez de otimistas, com ou sem “p”, só para brasileiro ver! (?) e o resto são cantigas…

Quem, no século XXI, vai mere-cer os “trunfos” dos Jogos Olímpi-cos de 2016, é um País onde se fala “bem e à grande” o Português!

Se até o nosso “escudo” teve (tem?) de acabar, se o “fado” é ou-tro (já é Mundial!), e o “futebol” é o mesmo, no próximo centenário da nossa República, comemoraremos (com jactância) e outra vez, um sé-culo sem “reis”?

Há pouco mais de dois anos… lemos de Eduardo Prado Coelho: “… pertenço a um País onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodi-ficador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impos-tos. Pertenço a um País, onde a fal-ta de pontualidade é hábito, onde os directores das empresas não valorizam o capital humano, onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do Go-verno por não limpar os esgotos…”

Este País “pequenino”, “mal frequentado”, “pobre e deprimi-do”…, que continua a ceder ao luxo de enviar 87 dos melhores mi-litares que temos para defenderem as fragas donde brota o ópio e o ódio, onde quer ir zarpar?

Numa “espúria república” já com 100 anos (graças a Deus, Manoel de Oliveira já tem 103!)… 200 euros foi um montante acena-do ao incauto eleitor luso e à custa duma “ínvia social lusa contra os ricos”, se quis demonstrar na triste e última estafada campanha elei-toral – foi esmola, foi ridículo, foi insulto, ao lado dos 2500€ que o Zapatero (que é feito dele?) “deu” por cada criança de Castela, que por lá nasceu! “… Deixem com-prar aos nossos conhecidíssimos ricos os seus iates…”, porque o dinheiro deles só pode servir para comprar coisas, que criam empre-gos aos “pobres” porque, se um dia quiserem arriscar a trabalhar e opinar bem, poderão vir a ser “ricos”! 10 milhões de espúrios ,de uma República com 100 anos, pa-recem demonstrar que um putativo D. Carlos servia-nos, hoje, melhor e mais barato?

Numa República (já com cem anos) quase não se soube preser-var a história de um “café mais antigo de Lisboa”, que ameaçava fechar as portas…. A “crise muni-cipal alfacinha” que não faz trans-bordar cultura, transporta gente enlatada, que já não sabe o que é viver numa república culturalmente moderna e evoluída – vive de tele-novelas de “rei e rainhas hertzia-nas” que lhe impingem ao serão, enquanto desfolha revistas cor-de-rosa; se o Fernando Pessoa fosse vivo e tivéssemos um “rei cultural” de Portugal e dos Allgarves não deixaríamos fechar o “Martinho da Arcada”, por nada deste mundo!

Este País, que já perdeu 500km de via-férrea, nos últimos vinte anos, qualquer dia se quiser andar de comboio tem de se deslocar a Espanha? Para quê um TGV se os dez milhões têm carrinho, ele é só para não pagar o estacionamento, que estacionam nos passeios, mes-mo à porta das suas casas?

O “Fundador” do reino desta Nação rectangular, cujos ebúrne-os fémures repousam numa tumba profunda da igreja de Santa Cruz em Coimbra, há mais de oitocentos anos, começarão a corar de ver-gonha por tantos putativos “reis” “fundadores” de outras tantas fun-dações…

Já somos os melhores da Euro-

pa dos 27! Gastamos, per capita, 1,68 euros todas as semanas, no Euromilhões (ou sejam 336.80 es-cudos, à tabela de 2002), o que corresponde a muito mais do mon-tante médio do (RSI) retirado do “Estado Social” de hoje; dos 24 da “tábula rectangular lusa” (num universo de mais de 750 eurodepu-tados), passámos para 22 – pouco mais do que uma “oblonga equipa de futebol”, sem direito a suplentes.

Melhor será vender já a ponte 25 de Abril (antiga Salazar), pa-gar com ela à Vasco da Gama e, com os 1,68 euros remanescentes, começar a pagar a terceira via so-bre o Tejo, ou (em alternativa) com-prar já (a prestações) um bilhete de viagem do TGV-Lx/Porto, ou até mesmo (porque não?) investir na bolsa em acções de um novo aero-porto, de não sei onde?

Afinal não haverá, por aí, umas ‘pásadas’ de argamassa, um balde de tinta e umas trinchas (mesmo ve-lhas) para dar uns toques na casa onde nasceu o primeiro presidente eleito desta República (?) - A casa onde nasceu Manuel de Arriaga, o primeiro Presidente da República, está em ruínas, apesar dos com-promissos para a reconstrução, no quadro das comemorações do cen-tenário da República. A casa fica na Horta, Açores. Disseram que “o Governo Regional dos Açores já garantiu a sua recuperação”.

Há tempos, um grupo de “Blo-ggers” hasteou, em 10 Agosto 2009, uma bandeira monástica, na Câmara Municipal de Lisboa; na prática, não é mais do que antecipar as comemorações do século da República, pelo «31 da Armada» - Deus queira que não se lembrem da “contra-reforma” e comecem por pôr lá (também) a bandeira castelhana, com mais certeza a alemã!

Dos dez milhões, que forem vi-vos, daqui a um ano, e se escapa-rem da H1 N1 e do “Avastin”, da troika, do FMI ou da “só fumaça” do BCE, dirão do resto!

Para 2012, depois de todo o metal roubado (por aí…), só ha-verá algum papel para o que for preciso, pois nem até o nosso cinto das calças já não terá direito a fi-vela!

Saúde para 2012... ß

eNtreLINhAs cXcIV

ONDe�PArAM�OS�Dez�MILHõeS?

Armando Castro

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Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

18Opinião

Afonso Lopes Vieira foi essencialmen-te um escritor “integralista lusitano”, sau-dosista, defensor do nacionalismo, da língua portuguesa e de outros valores em expansão na sua época e no seu meio social (1). Há quem o situe na saída do decadentismo. Foi amigo das crianças às quais deixou um interessante legado e para as quais escreveu poesia e teatro.

Uma faceta raramente falada é a sua inicial tendência anarquista.

Lendo o sempre esquecido livro “Mar-ques (História d’ um perseguido)” (1903-1904), uma novela passada em Lisboa pelos 25 ou 26 anos do escritor, ali se re-vela ele um autor com bastante compai-xão pelo ser humano mais desprezado pela sociedade. Naquele período soube Lopes Vieira olhar para os pobres, para os desvalidos, para os excluídos e sem sorte, para algumas figuras marginais da sociedade, revelando uma certa frus-tração pela fatalidade das personagens que ficcionou e, tudo indica, estão próxi-mas da realidade a que o autor assistiu.

Segundo Aquilino Ribeiro e João Me-dina (2), o nosso autor de Leiria e de S.

Pedro de Muel terá “enjeitado” a nove-la “Marques”, passados bastantes anos da sua publicação, concluindo eu que o terá feito com receio de permanecer a ideia de estar “colado” aos anarquis-tas – alguns dos quais tinham sido seus colegas em Coimbra –, vista a mudan-ça de regime político operada nos anos seguintes.

Pelas suas próprias palavras “despir-se das roupagens absurdas da utopia”, terá sido o que pretendeu depois. E foi o que conseguiu, ele e os “outros”, deixando-se o “Marques” no silêncio deveras poeirento, não se sabe de que estante ou baú.

Da leitura da novela sobressai então, como disse, uma bondade, compaixão e compreensão em relação ao ser huma-no mais incompreendido, desfavorecido e alvo de chacota. Não me parece que se deva vislumbrar ali uma faceta politi-camente anarquista em Lopes Vieira. Só pela leitura de Aquilino, seu amigo, e de algumas declarações do próprio autor se imagina um percurso mental um tanto libertário que perpassará pela novela. Mas sem qualquer pendor ideológico.

Pelo que entendo a leitura dessa es-quecida obra como obrigatória para a visão completa da personalidade do au-tor e da literatura nacional dos primeiros anos do século XX.

Tudo isto, apesar de ser verdade que precisamente no mesmo ano, ou apenas um ano depois da publicação do “Mar-ques”, o ainda jovem Afonso traduziu e

publicou um folheto do anarquista Kro-potkine, e também apesar das leituras que fazia e das amizades que tinha, como foi o caso do sindicalista Alexan-dre Vieira.

Assim, nada melhor do que ler aquela novela – que o leitor dificilmente encon-trará disponível. Sendo certo que nos últimos anos, pelo menos desde 2003, têm ocorrido iniciativas e eventos locais e regionais que pretenderam essencial-mente “divulgar a obra do escritor”. A esse propósito não posso deixar de feli-citar o intenso trabalho (incontornável e praticamente inultrapassável) produzido e publicado pela Dr.ª Cristina Nobre e sua equipa.

1) Lopes Vieira teve uma educação monárquica integralista. Mais tarde “aborreceu-se” com algumas figuras do “Estado Novo”, pois pretendia, entre ou-tras “nuances”, que os dirigentes do re-gime fossem mais “portugueses” do que eram... (no seu entender e em determina-do momento). Em 1935 foi impedida a circulação das suas “Éclogas de Agora”, uma interessante forma poética de resis-tência aos ditadores.

2) A presente resenha tem em conta, para além do próprio livro, um precioso estudo de João Medina saído no jornal vespertino “Diário Popular”, suplemen-to “Letras e Artes”, de 29/06/1978, pp. 10 e 12, “O Retrato”, disponível na Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira. ß

OPINIãO

AFONSO�LOPeS�VIeIrA:�A�eSQUeCIDA�NOVeLA�“MArQUeS”

Todos já ouvimos falar que o tribunal é para a justiça, mas em Portugal a justiça não serve os cidadãos, aliás em Portugal a justiça só funciona na classe que (era) média. É caso para dizer: justiça só se cometer crime, pois o que compensa é o crime. Senão vejamos... Se eu furtar um estabelecimento vou a tribu-nal e basta uma apresentação periódica na esquadra. Se eu for trabalhador e, por algum motivo, falhar ligeiramente, não só nem vou a tribunal como sou penhorado sem saber como. Se uso violência em casa e vou a tri-bunal, novamente basta uma apresentação periódica, se pago os meus impostos e tra-balho e por algum motivo o tribunal não me informa, pago. Se eu desviar dinheiro dos bancos ou do Estado, terei longos anos de processos, perdoam-me e ainda me pagam para me calar. Se eu for trabalhador cum-pridor dos meus impostos mas falho numa coima, sou penhorado.

Se eu assaltar um banco e fugir, os agen-tes da autoridade pensam logo: não vale a pena, esse já foi e também com a justiça corrupta (pois em Portugal justiça é coisa que não existe), vão mandar o gajo embo-ra. Se fosse um trabalhador e pagador de impostos valia a pena, pois se não pagar a bem vamos ao ordenado dele. Se eu faço como muitos agentes de autoridade - parar ligeiramente fora do estacionamento, coisa que eles em serviço também fazem -, ou se for à praia e deixar o carro ligeiramente fora da linha, coisa que eles também fazem, inclusive até se metem dentro da viatura a fazer que vigiam, se não estiverem a olhar para outras coisas nas praias (segurança não deve ser de certeza), pois segurança para eles só se for da esplanada do café (claro, tudo em prol da segurança, pois vê-se melhor o panorama), em serviço uma bebida até calha bem (pois trabalhar dá sede... trabalhar?). Peço desculpa se ofendi algum trabalhador, e depois vamos multar quem trabalha para mostrar serviço que os da praia da minha cidade nem sei o que lá

fazem, deve ser mais uma colónia de férias que segurança, e pensam pois os que nada fazem não nos interessam e ainda nos dão umas biqueiradas (que em alguns agentes até são bem dadas, felizmente só numa pe-quena parte dos agentes) e temos de pagar passados dois anos sem ser advertidos da mesma coima ou então somos presenteados com uma penhora que vai parar à empre-sa... Este é o país em que vivemos, ou sobre-vivemos. Agora digam: acham que o crime não compensa? Claro que compensa.

Vou deixar aqui algumas ideias... Se eu for sem abrigo, sem nada a perder e partir uma montra, o que me acontece? Vou para a prisão com cama quentinha, comida ofereci-da, bebida e ainda televisão (em alguns esta-belecimentos prisionais já com net e tudo)… Não é bem melhor que passar o Natal e o Ano Novo ao frio? Será que se as pessoas que por causa destes desgovernos que fica-ram sem casa e não têm nada e vivem na rua se praticassem um pouco de vandalismo, sem exageros, não ficariam mais quentes e com comida de borla? Pensem nisto, se o jor-

nal decidir publicar o meu comentário, que pelo seu conteúdo o mais provável é ir para o lixo... mas isso também já estou à espera, é o normal. Bom Natal e Boas Festas a to-dos, dentro e fora dos estabelecimentos pri-sionais (vamos ver se depois destas palavras também não vou lá parar). Pelo menos ficava mais barato... este ano!

Marco Rodrigues, Figueiras

Nota do Director: A Direcção do JMG não se revê neste artigo de opinião do leitor Mar-co Rodrigues. O conteúdo é da sua respon-sabilidade. Ponderámos em não o publicar, pois o Artigo 31º, nº 4 da Lei de Imprensa impede-nos de publicar textos de opinião em que o seu teor “constitua instigação à prática de um crime”. Este artigo está no limite. O lei-tor Marco Rodrigues afirma que é normal os textos de opinião que envia para o JMG irem para o lixo. Esta afirmação é absolutamente falsa, como facilmente se poderá constatar em anteriores edições do nosso jornal.

António J. Ferreira

cArtA AO dIrectOr

A�justiça�em�Portugal

OPINIãO

Amigas�dos�Animais

Hoje, dia 22 de Dezembro de 2011, envenenaram cães na Praia Velha, na Marinha Grande. Animais que viviam em liberdade pela mata e que eram alimentados por algumas pessoas. Não fizeram mal a ninguém, não pediram para nascer, não pediram para ser abando-nados e não mereciam uma crueldade destas. Sentiam na pele o desprezo de muitos, mas também o amor de outros!

Na foto está uma cadelinha preta que tinha dado à luz há dois dias. Foi morta. Mas antes de morrer ainda tentou levar um dos bebés para junto de um restaurante. Acabou por cair e não se levantou mais. O bebé está a lutar pela vida. Os outros ainda não se descobriram na imensa vegetação e com o frio que está, imaginem… Também morreu mais um, o amiguinho castanho da foto. Possivelmente haverá mais mortes!

Muitas pessoas querem o problema dos cães aban-donados pela mata resolvido! Resolveram da maneira mais cruel, em silêncio.

Para quem praticou ou mandou praticar este acto cruel, para estes cobardes, criminosos, gente deplorável e sem escrúpulos desejo o pior Natal possível e que ar-dam no inferno! Que sofram tanto como fizeram sofrer estes queridos animais de uma forma fria e dolorosa!

Adeus meus queridos!

Elisabete Botelho

Luís Neto

Page 19: JMG 2490

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

19Saúde

Todos os anos as queixas repetem-se. Mãos geladas, pés húmidos, nariz a pingar, bochechas vermelhas e lábios a escamar. O Inverno representa uma série de agressões para a pele, seja por causa dos fenómenos meteorológicos exteriores, seja pelos gestos que adop-tamos no dia-a-dia.

Se a pele for seca ou sensível, o problema é agravado e, para além do aspecto estético, surge por vezes a fragilização da saúde. Mas, este ano, não tem de ser assim. Com a ajuda do dermatologista Jorge Rozeira, conheça as melhores estratégias para enfrentar esta estação.

inimigos a combaTer

O vento e o frio são os principais agressores da pele no Inverno. As bai-xas temperaturas levam a que as células responsáveis pela produção de gordura diminuam a sua actividade.

A explicação reside no facto de o frio ter «uma acção vasoconstritora, o que, na prática, significa que para assegurar a temperatura junto aos órgãos vitais, outras partes do corpo são negligencia-das», explica o dermatologista.

Assim, se o sangue circula com limi-tações nessas áreas, há também um me-nor aporte de nutrientes.

dolorosas frieiras

São consequência da má circulação sanguínea nas extremidades, sendo mais frequentes nas mãos, pés, nariz e orelhas. Os cuidados preventivos são a melhor estratégia para evitar as queixas, sendo que proteger a pele do frio com roupa apropriada, evitar lavar excessi-vamente as mãos e manter uma tempe-ratura corporal uniforme são os métodos mais eficazes.

Luvas, gorro e cachecol, de preferên-cia de materiais naturais, devem estar presentes no dia-a-dia. Uma actividade física moderada também pode ser útil, pois activa a circulação.

lábios greTados

Como reacção à secura que o frio e o vento provocam, temos tendência para passar a língua pelos lábios para humedecê-los. Este gesto, aparentemen-te inocente, tem o efeito contrário ao de-

sejado. De modo a evitar esta inflama-ção da pele, o ideal é proteger os lábios usando diariamente um bálsamo com propriedades calmantes e reparadoras.

vermelho reacTivo

As pessoas que têm a pele sensível vêem o seu problema agravado com o Inverno. A exposição ao frio e, princi-palmente, a deslocação entre ambien-tes com temperaturas diferentes leva a pele a reagir, acentuando-se a vascula-rização. Maçãs do rosto e nariz são as zonas mais atingidas pela vermelhidão, que se traduz também numa maior sen-sibilização da área afectada, com esca-mação, prurido e até ferida.

Nesta situação, para além de prote-ger a pele do rosto com um cachecol, por exemplo, deve optar por cosméticos específicos para esta época do ano que ajudam a reforçar a hidratação.

proTecção especial

Sensibilizadas para os efeitos negati-vos do sol, muitas pessoas esquecem-se que, no Inverno, os cuidados com a pele também devem ser constantes. A rotina diária de limpeza, tonificação e hidrata-ção deve ser mantida e até reforçada.

Mudar de produtos para gamas apropriadas para o Inverno é uma op-ção a ter em conta, nomeadamente considerando que, como esclarece Jor-ge Rozeira, «as pessoas de pele seca vêem a sua secura agravada e as de pele oleosa assistem a um aumento da gordura». Na prática, isto significa, por exemplo, que «os cosméticos devem ser mais ricos em substâncias hidratantes (cremes em vez de loções) e com maior capacidade de penetração» aconselha

o especialista.

maquilhagem de inverno

Embora sejam cada vez mais as ino-vações que permitem que o uso de ma-quilhagem não prejudique o equilíbrio da pele, não deixa de ser um facto que este gesto de beleza diário afecta a es-trutura da epiderme.

Não é por acaso que uma das regras de ouro para a saúde cutânea é desma-quilhar sempre o rosto antes de ir dormir. Para evitar a desagradável sensação de pele a puxar, o dermatologista recomen-da «a troca dos produtos habituais por texturas em creme, que afectam menos a camada lipídica da pele».

Aplicada sobre o rosto hidratado, a maquilhagem pode ser uma aliada nes-ta época ao disfarçar a vermelhidão.

hidraTação ToTal

Para além da hidratação exterior, é essencial assegurar que mantém as re-servas hídricas do organismo. Assim, deve consumir cerca de 1,5 a dois litros de água por dia e fazer uma alimenta-ção variada e equilibrada. Verduras e fruta devem constar do menu diário e, pelo contrário, alimentos ricos em gor-dura devem ser consumidos esporadica-mente. Relativamente ao vestuário, Jorge Rozeira defende «o uso de roupa de in-verno (lã e peles, etc.) sem ser colocada sobre a pele, mas antes com a interposi-ção de vestuário de algodão».

Se praticar uma actividade física, lembre-se que deve proteger bem a pele com roupa apropriada e, depois, refor-çar a hidratação.

Fonte: saude.sapo.pt

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3. O anunciante deverá levantar todas as respostas na sede do Jornal da Marinha Grande.

4. O anúncio a publicar deverá ser entregue até ao final de cada Segunda-feira anterior à saída do Jornal da Marinha Grande. Para outras dimensões contacte-nos ou consulte a nossa tabela.

A nossa moradaTravessa Vieira de Leiria, 9, Apt. 1022431 - 902 Marinha Grandewww.jornaldamarinha.ptE-mail: [email protected]. 244 50 26 28

CÓD. POSTAL: LOCALIDADE: TELEFONE:

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“Vítor Manuel da Conceição Santos, apresenta público pedido de desculpas a Jorge Manuel Pedroso de Oliveira Martins, pelas afirmações por si publicadas no facebook em 03-10-2010, reconhecendo que as mesmas podem ser consideradas excessivas e inapropriadas, não tendo, no

entanto, a intenção de ofender o visado.”

Tribunal Judicial da Marinha grande1º Juízo

Processo: 683/09.6PAMGRProcesso Comum (Tribunal Singular)N/ Referência: 3177011

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A Mmª Juiz de Direito Dra. Carla Rafael, do 1º Juízo – Tribunal Judicial da Marinha Grande:Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), nº 683/09.6PAMGR, pendente neste Tribunal contra o arguido André Filipe Monteiro Lima filho de Abílio José Mira Gaia de Rocha Lima e de Cristina Maria Gil Monteiro Lima natural de: Portugal – Leiria – Leiria [Leiria]; nacional de Portugal nascido em 19/06/1988 estado civil: solteiro, profissão: Desconhecida ou sem profissão, BI – 13358347 domicilio: Rua Miguel Torga, 93, 3º Esq. 2400-000 Leiria, por se encontrar acusado da prática do(s) crime(s):1 crime(s) de furto simples, p. p. pelo art.º 203º do C. Penal, praticado em 24/08/2009; foi o mesmo declarado contumaz, em 07/12/2011, nos termos do art.º 335º do C. P. Penal.A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do(a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos:a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos urgentes nos termos do art.º 320º do C. P. Penal;b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração;c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas;d) O arresto da totalidade ou em parte dos seus bens, nos termos do disposto no art.º 337º, n.º 3 do referido diploma legal.

Marinha Grande, 13/12/2011A Juiz de Direito,

Dr(a). Carla Rafael

A Escrivã Adjunta,Ana Bela Vasques

Solicita-se que na resposta seja indicada a referência deste documento e n.º de processo.

2ª Publicação na edição nº 2490 do JMG de 29 de Dezembro de 2011

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Page 21: JMG 2490

w w w. j o r n a l d a m a r i n h a . p t

21Diversos

Sol em trânsito a Júpiter transmite uma curiosidade por tudo o que se relacione com a lei estabelecida, nos meandros que normalmente não fazem parte da vida diária, por serem considerados pormenores para situações invulgares. É possível que nessa análise descubra pontos que não lhe interessem de mo-mento, por não existirem razões para isso.

É bastante provável que sinta, neste momento, uma certa quebra na sua ener-gia tanto a nível físico como psíquico. Algum pessimismo, uma sensação de insegurança e até, talvez, carências afectivas, poderão contribuir para agra-var ainda mais as suas dificuldades. O que importa é concentrar esforços e tentar ultrapassar da melhor forma esta fase difícil.

Nesta altura, vai ficar sublinhado o clima de desenvolvimento e expansão que porventura já o tem acompanhado nestes últimos tempos. A sua energia fí-sica, a sua clareza de espírito e a sua capacidade de desejo estarão em evi-dência. A sua atenção estará virada para a sua carreira, para a sua actividade financeira e, também, para as viagens.

Neste momento acontecerá algo de excitante ou inesperado, que pode ser um aborrecimento de qualquer tipo. De facto, tem imensa energia que necessi-ta de ser libertada de alguma forma. Devido à sua impaciência poderá sofrer acidentes ou vir a ter dificuldades num relacionamento. O melhor é sair e fa-zer algo de interessante, diferente e emocionante.

CARnEIRO 21.03 > 20.04

GÉMEOs 21.05 > 21.06

CARAnGuEJO 22.06 > 22.07

TOuRO 21.04 > 20.05

Neste momento Júpiter estará do seu lado. Este factor astrológico fará com que se sinta um pouco mais ousado, com maior necessidade de concretizar pro-jectos de fundo. As relações com amigos e projectos serão, sem dúvida mais ampliadas. Reavive um contacto com o estrangeiro. A sua saúde estará nu-ma altura positiva.

Uma situação nova poderá apresentar-se: a oferta de uma melhoria profissio-nal, com boas condições materiais. Claro que tal situação lhe acarretará uma maior responsabilidade, e que terá todos os olhares postos em si, não para considerarem uma vitória natural, mas para o arrasarem em caso de derrota. Para este passo decisivo, terá que ser o juiz.

A harmonia entre o Sol e Plutão faz com que tenha toda a energia de que ne-cessita para levar a bom termo o que deseja fazer. Altura ideal para resol-ver quaisquer dificuldades que possam existir entre si e um familiar ou ami-go. Esta é também a altura ideal para considerar pôr um ponto final em to-das as suas dívidas.

Descobrirá neste momento que vai ter de recorrer, inesperadamente, às suas reservas de energia ocultas; todavia, iniciará a partir daqui um novo e excitan-te momento da sua vida. O seu eu interior mostra-se agora, esplendorosa-mente, ao mundo. Os seus amigos demonstrar-lhe-ão reconhecimento e res-peito pelas múltiplas mudanças ocorridas em si.

LEÃO 23.07 > 22.08

VIRGEM 23.08 > 22.09

BALAnÇA 23.09 > 22.10

EsCORPIÃO 22.10 > 21.11

Nesta altura, a sua expressão pessoal estará em sintonia com a actividade cria-tiva. Com uma tendência para a expansão desta, sentirá que se realiza a vá-rios níveis, sobretudo no campo das artes. Nesta área, se não estiver voca-cionado para tal, procure pelo menos apreciar a dos outros, o que já lhe dará uma certa satisfação pessoal.

Evite decisões demasiado importantes ou que se prendam com o lado prático da vida. Nestes momentos, a sua intuição, a percepção do lado invisível das coisas serão mais postas em evidência. O seu lado poético, sensível e idea-lista estarão também mais sublinhados. No entanto, não se esqueça de ver onde põe os pés.

Neste momento, vai poder ter a sensação de que lhe falta o chão debaixo dos pés. É que começa a dar conta de que a segurança, a estabilidade, enfim, a rotina estão a ser postas em causa. Sentirá, pois, alguma fragilidade ou mes-mo, talvez, uma certa tendência para o pânico. Porém, a relação entre o Sol e Úrano despertar-lhe-á uma maior atenção para a qualidade.

Tendência para uma união do corpo e da mente, que lhe proporciona uma ca-pacidade considerável para dirigir positivamente a sua vida. Assinala um mo-mento da sua vida em que as musas criadoras se encontram do seu lado. A melhor forma de utilizar esta energia criadora é dedicar-se ao arranjo de qual-quer coisa que necessite de reparação.

sAGITÁRIO 22.11 > 20.12

CAPRICÓRnIO 21.12 > 19.01

AQuÁRIO 20.01 > 18.02

PEIXEs 19.02 > 20.03

Totoloto9 - 11 - 15 - 35 - 36 + *3quarta-feira

13 - 18 - 19 - 35 - 36 + *13

Joker9.473.314

Euromilhões7 - 21 - 22 - 24 - 28 + *1 *11terça-feira

19 - 21 - 25 - 26 - 44 + *3 *7

Lotaria Clássica1º Prémio ............................. 34329

2º Prémio ............................. 02529

3º Prémio ............................. 09034

Lotaria Popular1º Prémio ............................. 739682º Prémio ............................. 652023º Prémio ............................. 268654º Prémio ............................. 53898

Totobola

1. Porto - Marítimo.........................

2. Nacional - Vitória de Setúbal .....

3. P. Ferreira - Beira-Mar ...............

4. V.Guimarães - Gil Vicente ...........

5. Feirense - U. Leiria .....................

6. Oliveirense - Leixões .................

7. U. Madeira - Naval .....................

8. Belenenses - Santa Clara ..........

9. Penafiel - Sp. Covilhã .................

10. Aves - Atlético ..........................

11. Sevilha - Real Madrid ..............

12. Lázio - Udinese ........................

13. Manchester C. - Arsenal ..........

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Avenida 244 833 168

Oliveira 244 822 757

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Sanches 244 892 500

Godinho 244 832 432

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O�Diário�a�rumRealizador: Bruce RobinsonIntérpretes: Johnny Depp, Giovanni Ribisi, Aaron Eckh

Género: Comédia, ThrillerClassificação: Maiores de 12 anosOrigem: EUADuração: 120 minutos

Sinopse: Cansado de Nova Iorque, Paul Kemp (Johnny Depp) deixa tudo para trás e aceita a oferta de Lotterman (Richard Jenkins) para o cargo de jornalista num jornal na cidade de San Juan, Porto Rico. Satisfeito com aquele novo modo de vida, rapidamente se sente "em

casa", adoptando um estilo boémio, regado a rum e al-gumas drogas. As coisas complicam-se quando ele se vê emocionalmente envolvido com Chenault (Amber Heard), a bela noiva de Sanderson (Aaron Eckhart), um dos mais poderosos e corruptos cidadãos da cidade. Quando o seu chefe lhe pede um artigo elogioso sobre o último negó-cio de Sanderson surge o dilema: fazer o que lhe pedem ou aproveitar a ocasião e revelar aquela enorme rede de corrupção. Com argumento e realização de Bruce Robin-son, é baseado na novela homónima escrita pelo jornalista americano Hunter S. Thompson quando tinha apenas 22 anos. ß

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A�ToupeiraRealizador: Tomas AlfredsonIntérpretes: Gary Oldman, Benedict Cumberbatch, Colin Firth, Tom Hardy, John Hurt, Toby Jones, Mark Strong

Género: ThrillerClassificação: Maiores de 12 anosOrigem: ALE/GB/FRADuração: 127 minutos

Sinopse: George Smiley é um dos mais qualificados e conceituados agentes do Circus, o quartel-general dos serviços de espionagem bri-tânicos. Prestes a obter a reforma, é intimado pelo primeiro-ministro inglês para resolver um caso parti-cularmente delicado: interceptar um

agente soviético, denominado de "Toupeira", que se terá infiltrado na própria agência. A única coisa que se sabe sobre esta "toupeira" é que é alguém do grupo, treinado para trair e em quem eles, infelizmente, se habituaram a confiar... Realizado pelo sueco Tomas Alfredson ("Deixa-me Entrar") e com uma Londres da década de 70 como cenário, "A Toupeira" é a adaptação cinematográfica do aclamado romance de espionagem de John le Carré. No elenco, ainda Gary Oldman, John Hurt, Mark Strong e Colin Firth. ß

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Page 22: JMG 2490

Jornal da Marinha :: 29 de Dezembro de 2011

22Diversos

agradecimentoAlda Ferreira dos Santos Morais

92 anosResidia na Marinha Grande

Falecida a 23/12/2011

Tratou a Agência Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Seus filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

1º ano de Eterna SaudadeMarciano dos Santos

Residia em Casal GalegoFalecido a 21/12/2010

Sua esposa, filhas, genros e netas recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma no próximo dia 31 de Dezembro, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

27º ano de Eterna SaudadeFrancisco Gomes (Pinhoco)

Residia em Casal GalegoFalecido a 29/12/1984

Seus familiares recordam-no com eterna saudade, mandando celebrar missa por intenção de sua alma hoje, dia 29/12/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

Agradecem, antecipadamente, a todos os que, com a sua presença, honrem este acto.

agradecimentoAdelino Antunes Barbeiro

89 anosResidia no Casal da Formiga

Falecido a 26/12/2011

Tratou a Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Os seus familiares vêm por este meio agradecer publicamente a todo o pessoal médico e auxiliar do Centro de Saúde da Marinha Grande, em especial ao Dr. Alberto Mourão, todo o carinho e empenho demonstrado ao seu ente querido.

agradecimentoFernando Vicente

82 anosResidia na Guarda Nova

Falecido a 12/12/2011

Tratou a Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Sua esposa, filhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

agradecimentoAdelino Antunes Barbeiro

89 anosResidia no Casal da Formiga

Falecido a 26/12/2011

Tratou a Funerária Nogueira & Pina, Lda.

Sua esposa, filhas e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será realizada missa de 7º dia no próximo dia 31/12/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.

HomenagemJoaquim Francisco da Silva

Residia na GarciaFalecido a 30/08/2011

A morte é injusta e a tua, pai, foi inesperada, sinto-me triste e revoltada. Sinto muito a tua falta, foste um pai, um companheiro, um avô, e um amigo exemplar!

Da filha que te amará sempre.

agradecimento Albina Pereira Oliveira

98 anosResidia em AlbergariaFalecida a 20-12-2011

Tratou a Funerária Vareda, Lda.

Seus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Joaquim Maria Pinheiro Libânio74 ANOSN. 06.09.1937F. 17.12.2011Natural de: CratoResidente em: Rua da Esperança, nº 10 – Casal GalegoFoi sepultado no Cemitério da Marinha Grande

agRaDECiMEnTOSua esposa, filha, neta e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, muito obrigado.

PRESTAMOS SERVIÇO NO CONCELHO DE M

ARINHA GRANDE

Maria Vicência Salteiro82 ANOSN. 20.08.1929F. 17.12.2011Natural | Residente em: Moita – Marinha GrandeFoi sepultada no Cemitério da Moita

agRaDECiMEnTOSeus irmãos, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.A todos, muito obrigado.

PRESTAMOS SERVIÇO NO CONCELHO DE M

ARINHA GRANDE

Tribunal Judicial da Marinha grande2º Juízo

anúncio

interdiçãoProcesso: 1905/11.9TBMGRN/ Referência: 3169258Data: 05/12/2011Requerente: Ministério PúblicoRequerido: Vítor Manuel da Silva AgostinhoFaz-se saber que foi distribuída neste Tribunal, a acção de interdição acima identificada em que é requerido Vítor Manuel da Silva Agostinho, filho de Vítor Manuel do Coito Agostinho e de Maria da Conceição da Silva Francisco, estado civil: solteiro, nascido em 28/06/1976, natural do concelho da Marinha Grande, freguesia de Marinha Grande [Marinha Grande], nacional de Portugal, BI – 12492698, residente na Rua das Rosas, nº 102, Pedra de Baixo, 2430-000 Marinha Grande, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.Passei o presente e outro de igual teor para serem afixados.

A Juiz de Direito,Dra. Filipa albuquerque azevedo araújo

A Oficial de Justiça,aida Maria Tavares Coelho

Publicação na edição nº 2490 do JMG de 29 de Dezembro de 2011

12º ano de Eterna SaudadeMaria Irolinda Carreira da Silva VicenteAntónio Maria Vasco Vicente

Residiam em Casal GalegoFalecidos a 30/12/1999

Querida irmã e cunhado, 12 anos passaram mas jamais sairão do nosso coração. Todos os dias recordamos aquele dia triste em que partiram para nunca mais voltar. Quando vocês partiram ficou a saudade. É um pedaço do passado que nunca passa. Tuas irmãs e cunhados mandam celebrar missa no dia 30/12/2011, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial da Marinha Grande.Agradecemos a todas as pessoas que queiram participar neste acto religioso.

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REPARAÇÃO DE ESQUENTADORES

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“fOtO dA semANA

Centro tradicional da Marinha Grande

O desemprego não pára de aumentar e a Marinha Grande não é excepção. Existem perto de 2.000 pessoas inscritas no IEFP. Só nos últimos três meses o aumento foi de 4 por cento.

Mais uma vez, o Rotary Club da Marinha Grande reuniu esforços no sentido de ajudar os mais carenciados. Entregou 105 cabazes de Natal e vai manter o apoio a 20 famílias.

rotary�Club DesempregoGostou da FAG 2011?

Inquérito disponível para votação no nosso site:Acha bem que a CMMG tenha dado a tarde na antevéspera de Natal?

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Céu pouco nublado ou limpo.Vento em geral moderado no litoral oeste. Acentuado arrefecimento nocturno com formação de geada.quinta

Céu pouco nublado ou limpo.Vento em geral fraco do quadrante norte.Formação de geada.Neblina ou nevoeiro matinal.SEXta

Mais e Menos… da Semana

No próximo dia 8 de Janeiro, o Estádio Municipal da Marinha Grande vai acolher o encontro entre as equipas da União Desportiva de Leiria e do Sport Lisboa e Benfica, a contar para a 14ª jornada da 1ª liga de futebol

Espera-se uma enchente no estádio municipal, que tem uma lotação de 6.000 lugares. Por esse motivo, será montada no recinto uma bancada amo-vível com capacidade para cerca de 5.000 lugares sentados. A confirma-ção foi dada ao JMG pelo presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira.

Segundo o autarca, estiveram recen-temente no concelho técnicos da Liga de Clubes que procederam a uma visto-ria ao recinto, após a qual se concluiu

estarem reunidas as condições necessá-rias para a instalação da estrutura.

A União de Leiria vai, desta forma, poder disponibilizar um maior número de ingressos para a partida, aumentan-do as receitas do clube. O jogo, que tem início marcado para as 18h15,

será transmitido na TVI.O SL Benfica lidera a pauta classifi-

cativa com 33 pontos, os mesmos do FC Porto, ao passo que a União de Leiria ocupa a 13ª posição, com uns escassos 12 pontos, ainda assim acima da linha de água. ß

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BEnFiCa JoGa na Marinha GranDE