joÃo leonel josÉ

81
JOÃO LEONEL JOSÉ ' "ANALISE DOS EFEITOS DAS DIFERENTES FRAÇOES DO PAROTIN ' SOBRE A HIPERGLICEMIA DE RATOS DIABETICOS EXPERIMEN TAIS", Tese apresentada à raculJadc de Q dontologla de Piracicaba da Uni versidade Estadual de Campinas para o Concurso de Habilitação a DocSncia Livre na Area de Farmaco logia, 1\nestcsiologja e Tcrapêutt_ ca do Departamento de Ciências Pi siológicas. P I R A C I C A B A 1 9 8 7

Upload: others

Post on 18-Feb-2022

10 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

JOÃO LEONEL JOSÉ

' "ANALISE DOS EFEITOS DAS DIFERENTES FRAÇOES DO PAROTIN ' SOBRE A HIPERGLICEMIA DE RATOS DIABETICOS EXPERIMEN

TAIS",

Tese apresentada à raculJadc de Q dontologla de Piracicaba da Uni

versidade Estadual de Campinas

para o Concurso de Habilitação a

DocSncia Livre na Area de Farmaco

logia, 1\nestcsiologja e Tcrapêutt_

ca do Departamento de Ciências Pi

siológicas.

P I R A C I C A B A 1 9 8 7

-JOAO LEONEL JOS~

1150054550 t"ÍO. FOP .,_,~

1 ;:.}t-JICAMP J772a

' -"ANALISE DOS EFEITOS DAS DIFERENTES FRAÇOES DO PAROTIN ' SOBRE A HIPERGLICEMIA DE RATOS DIABETICOS EXPERIMEN

TAIS",

Tese apresentada à Faculdade de Q dontologia de Piracicaba da Uni

versidade Estadual de Campinas

para o Concurso de Habilitação a

DocSncia Livre na Ãrea de Parmaco

logia, Anestesiologia e Terapêuti:_

ca do Departamento de Ciências Fi

siológicas.

P I R A C I C A B A 1 9 8 7

A memória de meu Pai,

Muita Saudade

A minho mac, que, com amor c sacrifÍcios, me

ens1nou a lutar por ideais dignos;

A minha esposa Neyde, que, com o seu entu

siasmo e carinho vencemos todas as dificulda

dcs surgidas;

A meus filhos, Sandra M~rcia e Lucas, os

mais importantes frutos do meu futuro.

Aos Professores Doutores:

Décio 'feixe ira

Alcides Guimar~es

que sem os seus estímulos,

colaboração e amizade, bem

fincadas na terra, eu nao

teria concluÍdo este traba

lho de Tese.

Aos Professores Doutores:

Samir Tufic Arbex;

Amado Leonísio de Azevedo;

Maria de Lourdes G. da Gama;

José Ranali;

Thales Rocha de Mattos Filho

Eduardo Dias de Andrade;

Jonas Vaz de Arruda;

companheiros de trabalho, con

vívio e amizade, minha grat~

dão.

AGI\1\DEÇO

ao Prof. Dr. Antonio C~rlos Ncdcr, pela lealdade comp~

nhciris1no e dcdicaç~o;

ao Prof. Dr. Simonides Consani, Diretor da l:aculdadc de

Odontologia de Piracicaba, pela dcsiJltcrcssad:J coJa

boração;

ao Prof. Dr. Jajmc Aparecido Cury, pelas Stlgcst6es c u

so do labonltÔri o~

ao Prof. Dr. Roberto Simlonato de ]\Joracs, pela prog·ram_~l

çao c orientação cstntistico:

aos J:uncion5rios do lJcpartaJJJCnto de Ci6nciJs

cas da ~acuidade de Jdontologja de Piracic:Jha, Srs.

Carlos A. A. Fcliciano e Ulisses de Oliveira ]\]ar

tiiiS, pela colaboração t6c11ica c Sta. Suzcte Regi11a

de Barros Tobias, pela dedicação e presteza nos ser

·viços datj lográficos;

ao ProL Dr. Fausto Berzin que sempre me incentivou na

minha formaç~o profissional;

ao ~fasaaki Yamamoto, Ph. D. Manager, Pharmoceutical and

manufaturing Technology of thc Teikoku Hormonc ~!FC.

Co., Ltda., pelo fornecimento do Parotin.

ao Prof. Dr. Carlos Eduardo Pinheiro, pelas sugestões e

fornccj.mento das fraç5es do Parotin.

C O N T E 0 D O

CAPfTULO I

1- lNTJWUUÇí\0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I

CAPfTIILO li

2- PROPOS!Çí\0 6

CAP fTULO IT 1

3- REVISTA DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3.1- Gl~ndulus Salivares- Pri11crpios Ativos ...... 8

3.2- Relaç~o entre C15ndulas Salivares e Pâncreas

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . lo

3. 3- Diabetes Experimentais ....................... 13

CAP f TU LO IV

"l\- MATERIAL E MfTODOS ................................ 16

4.1- Constituição dos Grupos Experimentais ........ 16

4.2- Indução de Ratos Diabéticos e seu Tratamento

. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9

4.3- Fracionamc.nto do Parotin ..................... 19

4. 4- Dosagens Glicêmicas ....... , .................. 20

4.5- Tratamento Estat:ístico ....................... 21

CAPfTULO V

5- RESULTADOS .•••••....••••••••.••••.•.•.•.•••.••..•. 25

CAPITULO VI

6- DISCUSSÃO ......•...•.••...•.•••................•.. 47

CAPITULO VII

7- CONCLUSDES ....•...•.•..•..........••.............. 56

CJ\P fTULO VI J l

8- 1\Ef.ERCNC!J\S BIBLIOGRÁFICAS ....•.........•......... 58

CAPITULO IX

9- RESUMO •.••..••..•.••..•.••..•••••...•.•..••......• 72

C A P f T U L O I ---·-----

- 1 -

'b- INTRODUÇÃO

A interrelaç~o das atividades entre as gl5nd~

las salivares· c o pãncreas, mais objetivamente ligarJo ao~-'

contrôle da glicemia, tem sido éliDplamcnte estudada por nume _,,

. -~ d rasos pesquiza ores (FERRANNINI (1911); FARRONI (1911); CO[, I·

JANITZKI (1924); MANSPELD & SZIRTDS (1928); SEEL!G (1928);

De TAKATS [1930); H1Kl (1930 a 1934]; AUNAP [1931]; ROSEN

FELD (1933]; OGATA (1934); FERRETI (l9.l6); DOBHEH (1936);

BJRNKRANT (1941); B!RNKRANT & SHAP !J(Q (1942).

Todavi·a, apos a cristaJ5zaç~o do JJarotin (ITO ~ I

.t<HZUTANI (1952), bem como os conlwcirnentos das suas propri~ -?_

dadcs fisico-química: despertaram a atenção de outros pc~

quizadorcs, no intento de estudarem as suas cve11tuajs ativl c

dadcs biol6gicas.

Desse modo, também relacionado ao metabolismo de\.

carbohidratos, AONUMA & YOSlllMURA (.1.954), observaram em coe

lhos, após a administração do Parotin, uma diminuição dos

niveis s~ricos de fosfato e piruvato.

TADOKORO et alij (1955) notou que o Parotin au

mentava a curva de toler~ncia ~ glicose de c5cs apos a 1n

jestão de glicose.

Os trabalhos GODLOWSKI E CALANDRA (1960), GODLQ

WSKI (1968) e CODLOWSKJ, GAZDA & WITHERS (1971), mostraram

a importiind a das glândulas submandibularcs e sublinguais

frente a sensibilidade da insulina e na toler5ncia ~ gliCQ

se, postulando que estas gliindulas salivares produzem um fa

tor inibidor da insulina, pois c1n animais sialoadcnectomiza

- 2 -

dos h5 um significante aumento da sensibilidade a insulb1ac

uma marcada diminuição de tolcr5ncia a glicose. Extratos

da~ gl~nduJns, fracionadas c d:ializadas, i11jctadas CJJdovcno

SJJIICilte causavam jnfblç5o da aç5o insulf11ica c1n s61·cs hun1:1

nos.,

HALMOS & SIWJi\IOCYI (1062) rcalç.aram um s:inergi~

mo entre p3ncrcas c gJ.::indulas salivares, comprovJJH1o a pr~·

scnça ele umJ. hipertro-f-ia compcnsadora d:Js parôt:id<Js <10 cur

so do l1ipofunç&cs das llhotas de Langcrllrtns.

A aclministraç~o intramuscul;Ir de [1arotin em c~

munc1ongos normais, numn concentt·ac;5o de 0,30 mg cadc1 3d-Lns.

num total de 10 injeções, durante um purfodo Jc 24 u

d:ias, promoveu altcraç~o tanto no p~ncrcas ex6cJ"lDO, qun~1

to no cnd6crino. ~ais modificaç6es foram mais cviJ0ntcs

ill1otas de Langcrhans que se mostraram hipcrpl5s:ic~!S c hj

pertr6ficas. Quanto ao nfvel gllc6mico, notou-se umu accn

tunda dirninuiç~o. apesar do atimcnto da vascularid~de e do

Jl~Jnero de c6lulas das adrenais (FLEMING, 1962) ~

Confir1nando os dados anteriores, onde se post~

la a estreita relação e11tre a hipertrofia c hipcrplasia das

glândulas salivares c diabetes, DAVIDSON; LEI BEL & BERRIS

(19691 reconheceram que o aumento das gl~ndulas par6tidas

precedem, em infimeros casos, o diabetes.

HOSHINO et alii (1976) propondo-se a e;;tudar os

efcjtos da ligaçâo bilateral dos duetos salivares, sobre a

glicemia de camundongos diab~ticos, concluiram que o efeito

hipoglici?mico foi mais ace.ntuado e significante? somente qu<l!_!

do ambos os duetos, par6tida c subn1andibular, eram simulto

- 3 -

neamentc ligados; esses ~esultados fo~am interpretados como

consequCncla da aus-ência do fator inibidor.da insulina.

' Por outro laJo, procurando analii;1r os efeitos

da ausência das gliindulns parõtidas, sôbê a glicemia c a ta

xa de glicogCnio hepático em ratos jovens, GUIMARÃES et

ali i (_1979), observaram uma significa ti v a hiperglicemia, e

uma rJúni·nuiçã'o elo teor do glicogênio hepático.

TEIXEIRA, (1979) estudando os efeitos das dife

rentes concentrações do princípio ativo (.PcJTotin) sôbre a hi

perglicemia, consumo de oxig~nio e.incorporação de glicose

pelo tecido adiposo do epidídimo de ratos normais e diab~ti

cos concluiu que, efetivamente, o Parotin promove a redução

da hiperglicemia de animais diab6ticos, e que seu efeito s6

bre a incorporação da glicose e consumo de oxig~nio 6 tão c

fetivo como a insulina.

A administração intrapcritonial de uma un1ca. do

se de Parotin (0,30 mg/lOOg de p6so) em ratos diabéticos

trouxe o nrvel glic~mico pr6ximo ~normalidade, enquanto a

concentração de glicogênio hepáU co tornou-se aumentada, SU..!:_

gerindo que esse princrpio ativo pode atuar com um efei_to

sinérgico à açao da insulina ou atuar em nível de receptor

facilitando o transporte de glicose ou ainda promove alter~

ções na atividade ou na srntese da glicoquinqse hepática

·(GUIMARÃES et alii, 1980).

!'-tais recentemente, TEIXEIRA, GUHlARÃES e CURY

(1985), anal i zando os efeitos do Parotin nas concentrações

de O, 10 0,20 ' 0,30 0,40 e 0,50 mg/lODg de p&so corpQ_

ral s6bre a glicemia de ratos diabgticos experimentais, con

- 4 -

cluiram que a melhor atividade do Parotin çm diminuir a

hipergliccmi·a. situa-se entre 0,40 e 0,50 mg, e que -essas

doses n~o ;Iprcscntnram ~feitos colaterais visfveis.

C A P [ T U L O I I

P R O P O S I C A O __________ _..)_ __

- 6 -

2- PROPOSIÇÃO

Nota-se qtl~ o Parotin e as subst~ncias scmcllinil

tcs (S. Parotin, Salivo Parot:in-A e Uroparotin), silo protei_

nas 11nturafs que aprcscntum diversas atividades biológicas.

No entanto este produto comercial fubricado c fornecido p~

lo Laboratório TEIKOKO 1-IORMONE NFC. CO., Ltda. Jilpan, é im

pttro c apresenta v~rias ba11das protcicas quando separadas c

Jctrofor6tjcamentc em poliacrilantida.

Desse modo, propusemo-nos neste trabalho a:

1 - Fracion~n c purificar as d_i fcrcntcs hnndas

do Parotin;

2 -Determinar ~curva glic~m:ic~ c1n animais nor

mais e diabéticos experimentais;

3 - Analisar a ação das diferentes frações do

Parotin sôbre a glicemia de animais diabétj

cos, bem como a associação das suas Graçôe~

C A P f T U L O I I I

R E V I S T A D A

- 8 -

3- REVI.STA DA L!.TERATURA

3.1 - GLi\NDULAS SALIVARES - PRINCrPIOS ATIVOS

As gllindulas salivares sao COithccidas por conte

rem numerosos peptfdeos com ações bio16gicas.

DPssc modo, COIIEN (.1960) obse-rvou um fator de

crescimento (NGF) extraído das glândulas submandibulur \_ Jc

camundongos, q11e estimula, seletiv3mcntc, o cJ·esciJnento e a

di Cc1·enciaçiio das células nervosas. O mesmo COI-IEN (1962), l

solou um pol ipcpt{dco, também d:ls glánduL.1s .subnwndibu1 aTes

de cawundongo.s machos adultos, capaz de acelerar a crupÇ-80

dcJltal c a abertura dos olhos em animais recém-nascidos. Es

se poJipeptÍdco ~ccebeu o nome clu T:Cltor de crescimento Ep!

dermal (EGF), tendo sido dem.onstrados os seus cfC'itos bi ol_§_

gicos sobre os tecidos epjteliais Je v~rias outras esp&cics

animois (ÇOHEN & ELLIOT, 1963; ANGELETTI ct alii, 1960; AN

GELETTI, LEVI MONTALCIN & CALISSANO. 1968).

Outros fatores específicos foram isolados como

protefnas ptlrificadas de extratos de glãndulas submandibula

res de camundongos machos, tais como: fator de indutor da

granulação (ANGELETTI et alii, 1965); fator que afeta os te

c idos de od gcm mcsodêrmicas 11 IN VITRO" (ATTARDJ et alii,

1965)_; fator que estimula as células mesenquimais (WJ.::li'-IAR e

HARAGUCIII, 1955); fator que causa atrofia dos tecidos lln

fÕides (TAKEDA ct ali i, 1967) Fator letal (HOSHINO & LIN,

1968, 1969}; fator inibi dor da insulina (GODL01(SKl & CALAN

DRA, 1960; GODLOI(SKI, 1962; HOSHJNO et alii. 1976). Forem

.. 9 -

ainda i_sol~tclo~J. elas glândulas salivares Uc animais um~1 subs

t~nci·a que rcccbcJo nome de nsialotoJdno! 1 (BARTON ct ali i,

1976} C fatores COM atividades scmclliantcs 5s d:t CJ]citoni

no (SEY!IHA, 'IORT li NIINOBE, 1972) ;'·da rcnina

et ali i, 1974).

(NTCIIELAKJS

A16m dBssas cvid&ncius experimentais que supo~

tam a teoria de que as. gliindulas salivares, efetivamente, d~

seJ-lpcnham funçócs endócrinas, outros trabalhos tem dcmons

traJo as rclaçBcs funcionais dessas gl5ndulas com o metabo

lisnto dos carbofdrntos·.

Assim, SILVERcli\N & DUNDi\1(, (1974) c LAWRENCE ct

ali i (1975)_ isolaram um fator hipBrgJ ic:hüantc das glândulas

submandibularcs de l'atos, camundongos c coelhos, que clenomi:_

naram 11 glucap,on salivar~> com pêso molecular de aprox:imadruJ1CJ:!__

te 70.000. Injcç~o cndovcnosa cl&ssc fator promove um efeito

comparivel ao ohtido pela administraç~o de glticagon pancrei

tico. Essas- obscrvaç&es foram coJifirmadas por SMJTH et alii

(1979), que através das técnicas de imunocitoquímicas e rn

dioimuJlo-ensaios identificaram o glucagon das gl~ndulas sub

mandibulares com importante participação no metabolismo de

carboidratos.

Mais ·recentemente, tem-se demonstrado que as

gl~ndulas par6tidas de ratos e htiJnanos cont€m um peptídco

denominado de 11 Insulin Like 11• (LAWRENCE, KlllSTJ:INS & MILTON,

1976)--~ I,!LJRl\Ki\;\li; TANIGUCHI (! BJ\DA (_1982) desc-reveram que a

substôncia "TnsuJin Likc" das g13ndulas parót·idas do rato c

dos seres humanos 6 cromatogrnficaJncnte simj_l~r a insulina

pnllcrc5tica c que aprescnt:l~ ft1nç6cs cspccffj·cas na homcos

- 10 -

tasc Ua glicos..e.

Estudos. iJnunoquímicos do peptídco semelhante a

insttljnn, revelaram que a populaçio de c6lu1as que produzc1a

u insulina nas gl~ndulas par6tidns sao actuelas encontradas

pril1Cipalmcntc ao longo dos duetos intercalares c em menor

qttantiJade nos 5cinos-, c qtiC não foram observadas imunorea

ti vid·1de nos duetos- cstr:i a dos c secretores. /, r--------- --Notaram ainda que embora o Strcptozotocin prom~

va uma marcada dcpleção no nfvel de :insuli11a pancrc5tica

as c61ulas imunorcativas da insulina das gl~nJulas parótl_

(bs sJ.o isentas d(; sua citotoxúLlde (Pl-JILJ.JP, Sl\HT!l f1 PJ\TEI..

19~4).

Do mesmo modo, TElXETHA, CUHL'\Rl\ES c CURY

(1985) analiza11do o efeito do nível glicGJnico de ratos ~ia

h&ticos experimentais, tratados cont doses crescentes de l1 a

rotin (_0,1 a 0,5 mg por 100 gele pêso corporal), obseTvaram

que o melhoT resultado era obtido com a concentraç~o de '.,~

O,ilO mg, a qual diminuj·.J "até 70% o nível glicêmico durantc

36 horas apos a sua administraç~o.

3.2 - RELAÇi\0 ENTRE GLÂNDULAS SALIVARES E PJ\l'ICREAS

V5rios estudos indicam que alguns paptídcos prQ

diizidos pelas gl~ndulas salivares são similares, se não 1

d6nticos, ~qucles produzidos pelas células cnd6crinas das

ilhotas p5ncre5ticas e trato gastrointestinal.

NANSPELD & SZIRTES (1928) observaram que apos a

ligaçio dos duetos das glãndulas par6tidas de cães ocor·ria

- 11 -

unw hipogli.ccmia c com a remoçao dessas gliindulas., o nível

glic~mico voltava ao normal. Posterior1nentb, notaram que

c~cs Jlancreatcctomizados e com 05 duetos llnados o diabete o ,

poderia ser controlaclo 1 11A total extirpaçào do pâncreas dos

animafs com os duetos da par6tida ligados, produzja graves

diabetes como ocorre nos an1ma1s normais, concluiram cnt8o

que a ação era indireta ou seja, as glândulas par6tidas cs

tavum produz:i'IHlo umn substância que estimulava o -pnncreas

para o aume11to de sua função.

De TAKÃTS (1930); ZIRH01ERHAN (1932) além de con

firmarc1n essas o1Jservaç6es, descreveram uma s6rie de casos

onde os sjntomas do diabetes e a curva de tolcr~ncia a gli

cose, foram melhoradas, apos a ligação dos duetos d8s g1~~

dulns parôtidas.

A l1ipertrofia das gl~ndulas par6tid~s Jc diab6

ticos- poderia ser um mecanismo compensador, isto é, as par~

tidas as-s-umiriam as funções pâncrc5ticas nn clabor.::rção de

uma substância semelhante à Insulina (DOBREFF, 1936; l-JALMOS

f, SOMOGIY, 1962; DAVIDSON; LEJBEL & BERRIS, 1969; GARCIA

BLACKARD & TRAILL, 1971; STEINRERG a GWINUP, 1972; DONATH &

SElFERT, 1975; e RUZZOTTO, 1981).

A aç~o anti-insulfnica do extrato de glândulas

par6tidas ficam evidenciadas pelos achados de PARIIOM, BABES

& PETREA, (1957) quando encontraram uma prolongada hipcrgli_

cemia ap6s a sua administração em pacientes portadores de

hiperinsulinismo.

GODLOWSKI (1968) e GODLOWSKI, GAZDA & WITIIERS

(1971} VC:'rificBram o papel das glândulas submanclibularí"_ na

~ 12 -

homeostase da Insulina e notaram que ~~a ausência das gl.iinJ~

JCJs s-alivares em ciics levou a um aumento dá. ação da insul-i

nJ e conscqucntemcntc rápida remoçiio de glicosc sanguíncn,

confirmando a cxist6ncja de um fator inlhidor d~l

proJuzjJa pelas gl5ndulas submandibulares.

insul i n:t

Diversos estudos tem demonstrado que o diabetes

exper_imcnt<.tl em ratos causa~ alteração no f] uxo c na comp~

siçio da saliva (CONNUR, IRANPOJER c MJJ"LS, 1970) e altc1·a

ç6es funcjonais nas gJ§ndulas salivares, incluindo climi11ui

çio no crescimento gla11dular (l"llJ & LIN, 1969). c na sf11tc

se e coJ1tclÍdo elas prote-ínas secretoras (1\NDEHSON [1 SI-IAPJRO,

1980; 1\NilERSON _ 1 '183).

MULl.ER ct ali! (1974) c MlYI\TII: )'1\,\I;\;JOTO o Y.\;LA

GUCHI (1976) descreveram que a concentração plasmiltica de

glucagon permai1eceu normal em pacientes que se subJJICLcraru ~

pancreatcctomia, sugerindo a existência de fontes extra-p~m

crc5tica:compensadoras.

Outros pcsquizadorcs (NICOLAU, ROS/\ Ci FAVA ele

MORIIES, 1969; SZY MZY, SWIATKOWSKA, JIICHIMOWICZ, 1971; MURI

KAMI, 1974; KNULL, 1979 e HATAKEYAMA, I-llRAJI.·lATSU G NTNA!Ill

1980) tem descritos significantes diferenças metabÓLicas

nas gl5ndulas salivares de ratos diab6ticos alox~nicos.

Mais recentemente HAND & WEISS (1084), estudilll

do os efeitos do Streptozotocin (~5 mg/Kg) s~hc as gl3nd!-:!:

las Parótidas de ratos, além de observarem al te r.JçÕcs fun

cionais nos ~cinos e duetos estriados, sugere1n que a estru

tura normal e funcíonal das Parótidns depende em parte da

presença de insulina.

1 ..

- -~ -

WILLII\MS (1984) afirmou e uescrcvcu os ncuro

transmissores, l1ormBnios c outras mol6culas reguladoras que

afetam as funções do p5.ncreas e glândulas salivares, compr~

vando a cxlst&nci~ de uma complexa rcgulaçio entre ambos os

orgaos.

3.3 - DIABETES EXPERIMENTAIS

A aç~o diab&tog6nica da aloxana pcrmjtiu o de

scnvolvirnento nos estudos do diab€tes rnelitos.

JACCOB (1937), foi o primeiro a notaT uma hipe.!:_

glicemia em coelhos após a administraçã'o endovenosa da alo

xana.

Posteriormente, DUNN, SHEERHI\N & McLETC!'IE (1943);

DUNN & McLETCHIE (1943); GOMORI & GOLDNER (191,3) demonstra

' 0.. ram que a aloxana, quando injetada introperitonialmente - ou

' cndovcnosamcnte pToVoCa.E.§l em coelhos, ratos c caes, uma es

pccffica e acentuada necrose das ilhotas de Langerhans do

pâncreas com o desaparecimento completo das células beta ,

vacualização do epit€lio do dueto pancre~tico. acarretando

hiperglicemia mais acentuada em coelhos e ratos.

A administração de alvxana em coelhos, aprese~

ta uma fase hipoglic~mica, c uma segunda hiperglic~mica, a

n~loga ~qucla encontrada no diabetes _nelito humano, com gll

cossur1a, ceton~ria e hiperlipemia (BAILEY & BAILEY (_1943).

Todas as espécies animais- s~o sensfvcis a açao

diabetog~nica da aloxana. Todavia, a sensibilidade var1a

com a djcta Ulli.RTTNEZ, 1945); com o pêso corporal (BRUC](_

- 14 -

MANN, 1946]; com a esp6cie animal c com a via de aplicação

(LUKENS, 19481.

A sintomatologia do ani1nal alox;lnizado ilJlYescnt:J

3 rasC's di:;tintas:- u primeirJ, muito r5picLJ, mostr:mdo u

n1a l1jpcrgliccmia devido a aç5o direta da aloxan:1 no J"fgaclo;

ê1 segunda também rápida, caractcr:i zacla por uma diminuiçilo

Jo nfvel de glicosc sangufnca, devido a iJtcapacid~dc do rr

g;Jdo em COJltinuar forilCccndo glicose e a terccir·a,

tCJllCntc mais duradoura, onde a hipcrglicemja prcdoJniJl~tnte 6

dcviJo as lesões produzidas nas c61ulas 13ct:l paJlcrc~ticas.

SOLOMON, BULKLEY f1 ~1AYER (1974) notar;nn, em ca

munJongos c ratos, que a admini:>tr:Jç::Ío intru pcritoJJ]<--11 de

uma unlca dose de ;:"J}oxana, null!~l concc11tracZto cntTc 150 c

170 mg/Kg de p~so corpoTa], induzia tlDIU llipoglict!Jiii~l J10r

volta da vjgêssimo hora apos a admini:;traçfio; c que a g1i_co.::_

~;Úria e a hiperglicemia (400 a 500 mg%) apareciam 48 horas

npos, persistirtdo por um per{odo de aproxi1nudamentc 6 me

scs.

C A P ( T U L O I V

M A T E R I A L E M É T O D O S

- 16 -

4- MATERIAL E MÉTODOS

Pnrn o presente trnball1o, foram utilizaJos ~O

jovens, com a idade variando entre 2 c 3 meses, pcsanJo, a

proxiJnad~JJtcntc, entre 180 c 250 gram~s no início da cxpcr!

mcntaçiío.

Bsses anlnlnls foram alimcntndos a11tcs e dur;1nte

o período cxpcrjmcntal, com ração balanceada ]Jadrão* c figl•a

Paro a scleç~o dos Grupos cxperimc)ntais, os ru

tos foram separados casualmente e redistribujdos e1n 5 gr~

pos (TABELA I):

GRUPO I - Controles nor0..~t~- composto ele 5 an_Lmals que rc '-----"

ccbcram, via intraperitoneal, dose finica de so

lução fisiol6gjca no mesmo volume elos demais

grupos, sofrendo apenas a intcrvcnç~o da coleta

de sangue e dosagens glic~micas, ·~

GR_lj_J_J_O_IX - Diabéticos Experimentais - constituído de 5 ani

mais, nos quais foram administrados, prcv~amc~

te, dose Gnica de aloxana** e a semelhança do

Ração Balanceada Ccrcs, Piracicaba

~-* .Monoldrato ele aloxana - Carlo Erba

- 1'1 -

Grupo anterior, somente receberam soluçffo fisiQ

lSgica no dia do experimento c a scgui_r submct~

dos§ coleta:e sangue para as dosagciJs da glic~

mia.

GRUPO III - Diabéticos Experimeptais + Fraçõc:...:~~~~ P~!:~.!)n*

formado de 20 animais diab6ticos rcdistribufdos

em 4 sub-grupos. Os 5 animais de cada sub.:gr~

po, receberam, respecti vamcntc, no dia do exp~

rimento, dose ~nica da fração 1, 2, 3 e 4 de Pa

rotin***,_ via intraperitoJleal, numa concentra

.ção de 0,40 mg/lOOg de p&so corporal em um volu

me médio ele 0,5 ml. (_TEIXEIRA, GUIMARÃES C CURY,

1985).

GRUPO IV - Diabéticos Exrerimentais + 1\._ss~c~~s:_-~~as F1·a

çõ'cs_~l - constituído de 5 animais diabéti

cos, os quais receberam, pela mesma v1a, as fra

çõ'es 1 e 3 do Parotin, numa conce11traçõ.o _de

0,40_ mg/lOOg de p~so corporal para cnda fraç5o,

num volume máxiffio de 1,0 ml.

~G"-R"U'-'P'-0"-_ _,V - Diabét~cos Experimentais + Assocj aç_i~ das 4 F r~

çoes do Par.otin - composto de 5 animais diabéti

cos. Em cada animal, à semelhança do Grupo ante

* Parotin - Teikoku Hormonc MFG CO., Ltda . .JapDn

- 18 -

rio r, foram ~1dm.inistrados as 4 frações de Paro

tin, numa concentração de 0,40 mg/lOOg, de peso

para cada ~ração, ntlm voluJJIC Jll5ximo de 1?0 ml.

- ,) --~ L/~

14-P.rE-ttfJ-: Distr_ihuição dos Anima :i s em Crt1pos c

Tratamento:

TRATA-'IENTll

T os Controles - Sôro fisiolôg.ico

rr os Di abêticos Experimenta i s - AJoxan:.l

111 l 05 Di<lbêt.icos nxpcrlmcnuis- /\1ox:1na+

Fração 1

2 os Diabéticos Experimentais - ;\loxana ~

'

3 os Diabéticos EA~erimcntais - Aloxana +

Fraç . .Jo 3

4 os DiZtbéticos Experimentais - AloxJna +

Fn1ção 4

lV os Diabéticos Experimentais - AloxanJ. +

Fração 1 + 3

v 05 Diabéticos Experimentais - Aloxana +

Fração 1 + 2 + 3 + 4

4. 2 ~. !NDUÇ,~O DE Ri\TOS JliJIBIZTICOS J: SEU Ti(JITAMENTO: -~---~-~-~-~~-~-------------------------

Para a produç~o de l'atos {!i~h6ticos, dos Grupos

lJ, JTI, IV e V. foi aUmlnistracb, após jejum ele 12 honls,

via intr.1peritone~1l, aloxrrna em solução sa1ina hipotônica

(NuC1 O ,45% p/ v} na quantidade de 150 mg/Kg de pêso corp~_

nll (SOLOMON; TIULICLEY & Mil YER, H>7 ~) .

Aproximadamente 60 minutos apos a administraç5o

cla Jroga diabetog~nica, o alimento foi rcstitlJÍdo c, com D

finalidade Je prevenir eventuais hipogliccmias, deixou-se n

disposição dos animais uma soluç~o de glicose a J.S%, a qual

foi retir~da depois de 12 horas.

Decorridas ,18 horas os anjmüis foxam submetidos

ao teste da glico-fita* e naqueles ctue apresentavam gli.cos~

ria, foram administrado5, via sub-cutGrrcn, insuli11:1 protami

no-zfncica**, na concentração de 1,0 u/Kg de p6so, durante

3 dias.

Ap6s a suspensao da admittistraç~o da jnsulina,

c a reconstataç~io do e:-Jtaclo hipcrglicêmico, os ::mimais que

aprcsentava1n glicemia superior a 250 mg foram Jnantidos cJn

jejum de 12 horas e utilizados no experimento.

4. 3 - FI~i\CIOPL'\!\JENTO DO Pi\ROTIN:

A auostr::1 comercial du 1'<-HO'l.in, de procedência

* Clico-fita- EJi LiJJy do Brasil J.tda.

*'".insulina·- protamjno -- zíncica- Eli Lilly dol3rasilLtJ.a.

- 20 -

japonesa (_Tcikoku Ilol-monc MFG.CO. Ltda. Japan) foi dissolvi

da em t<unpão tris-IJCl O ,05 M pll 7,6 e crolliotografad;; em co

lUJl:J do Dcac-Cclt!Josc equilibrada cont o mesmo tan1p6o.

A olujçÕo foi (cita con1 gradicJ1tcs de COJ1ccnt1·a

ção de cloreto de sódio O,lM, 0,3M c 0,6M rcspcctivamc:ttc.

A purific:1çfio final d:1s frações foi

por cromatogYJ. fia elll Dcac-scphst..Uc.x c por clctJoforcc~c prcp~~

rntiva.

Foram obtidas 4 frações dcnomiilad;Js respcctiv~

meHte :Js }<'raçOes ] , 2, 3 c 11- cuj;J pun~za foi_ rc·it~J pel~t ele

trororesc em gcl de poJ iacriJamida (Pinheiro, 1985). ·-===

4, 4 - DúSAGE~S t:LHÜITCAS:

Cs animais pertencentes aos 5 grur>os, aros J~

JUm de 12 horas, foTam submetidos às dosagens glicêmicas p~

lo método de ortotuluid1n.'l;' ~ubowisky ·Ç11962).

Essas closagens foram realizadas nos intervalos

ele O, 3, 6 c 12 horas, sendo que a 1ª dosagem foi dcnorr:ina

da cJe tempo zero (O) que serviu de referencial para as cJosa

gens subscquentes.

Os a11imais que na 1ª dosagem aprescntavnm glic~

mia superior a 250 mg/l00Jnl de sangue foram sc]_ecionados e

i.ncorporados nos grupos diab€ticos.

Os animais dos grupos I c II a partir do tempo

zero, receberam solução fisio16gica c os ratos dos grupos

Ill, IV c V receberam as respectivas doses das diferentes

fraçõ-es de Parotin (TABELA 1).

- 21 -

'

O sangue1 para as determinaç6cs gJic~rnicas, foi

coletado, por sucçâo, da ponta da cauda dos ratos e coloca

do em contato conl soluç~o anticoagulante de citrato de -so

di o a 3, 8 %.

As leituras foram realizadas em cspcctrofotorn~ . tro (Spectronic - 20 - Bausch c Lomb) com comprimento Je on

' .. ~"''

"''"' da de (,30 nM de absorvânci a e os valoTes gl:l cêmicos (mg/

100m! de sangue) foram obtidos a partir da curva pad1·ão.

Durante o perrodo experimental toclos os animais

foran1 mantidos em gaiolas individuais c alimcittados com lSg

de ração/dia/rélto, consideradas o suficiente para 1:1antcr o

seu metabolismo em cquilflJrio.

------~-----------

4. 5 - 1'R/\TAMl'NTO ESTATfSTICO:

Os dados obtidos dos diferentes grupos forum sub

metidos as an5llscs estatísticas, usando-se os esqtlemus de

análise de variância de ensaios .inteiramente casualizados ,

ou seja:

C • v a r i a,óc",, _,ãé:oc__ ___ _ GL

Tratamentos nQ de tratamento - l

Resíduo diferença (GL total - GL tratamentos

Total (_nQ de trat. X nº de rcp.) 1

Para as comparaçoes das médias (duas e duas) foi

usado o teste de Tuckcy ao nível de St de probabilidade, de

- 22 -

terminando-se as diferenças mfniJoas significativas atrav&s

onde:

fi- diferença mínima s·ignifi.Gltiva

q = valor da amplit1tdc total cstudentizada

s ~ estimativa do desvio padrão rcsJdua1

r ~ nfimero de repctiç6cis

C A P f T U L O V

R E S U L T A D O S

- 2 d -

5- ResULTADOs i

Observnndo .os valores glici?micos indivichwis dos

anima.is cont1·olcs uormajs nos Jifcrcntcs intervalos de tem

po (TABELA II) nota-se que os médias glicêm:icas permatwc~

n1m, eles de o início, tempo zero ... até o final do pcrfodo cxp~

rimcnt;ll Q2 hora~, dentro dos padrões _fisiol6gj_cos, vnrian

do cn t r e 1 O 8 . 8 : J O . 3 + 116.0 - 8.2. e

GliccJnio dos Animais COJltrolcs Nor

111a.i s.

o 11.0 115

-+-----··---1 109 120 3 110 105

108.8 100

I + 7.4 ------~--L ____ _j ____ _ ----+---1----

llC>.O 6 llS 130 115 110 llO +

8. 2

·-------~--

12 I 110

-+----1--·--···

120 109.0

llO + 110 95 9. o

--·----~ -----1-----j------- f------+----·· -----

Valores glicêJnicos ind:ividuais (mg~) elos aninw_is do Grupo T,

:>U<JS mC~d.ias c rc~•pcct:i.vos desvios p<.<drões (S y_), nos di f c

rentes ilttPrV31os de tempo.

- 25 -

Ao analisar os dados expressos na tabela III, ~-

rif:ica-sc que os animais cliabêtjcos expcrimenta_is, que ser

viram dü controle (Cruóo TI), apresentaram uma hiperglic~

mia acentuada durante toda fase experimental com os seus va

lares m6dios glic6micos variando entre 460.0 ! 21.5 no tem

po zero e 484.0 ± 15.5 ap6s 12 horus.

TABELA !!! Glicemia dos Animais Controles Dia

béticos.

' -~~~ RATOS

TEMPO l 2 3 4 5 ~ s -c X

!I ORAS -- -- ----- -----

460.0 o 430 460 4 75 450 485

+ 21. 5 -

- -

470.0 3 ' 455 490 465 4 70 470 +

12.7 -- 1---- ··-----

483.0 6 4 80 525 450 490 4 70

+ 27.7 --

484.0 12 470 510 480 475 485 + 15.5 -

--------- --- '--- --

Valores Glicêmicos indivJduais (mg%) dos animais diabêtlcos

do Grupo li, suas médias e respectivos desvios padrões

(S;x), nos diferentes jntcrvalos de tempo.

- 26 -

Por outro lado, os antma1s diabéticos cxperimc.!..!.

tais, os quais receberam 0,40 mg/100 g de pEso corporal da

J:t·açilo 1 do ParoUn (Grupo IIJ 1 ), os valores gJicêmicos me

d]os antes d~1 administraçfto do P~not_in, tempo zero, era de

422.0! 150,2, e as m~dias dos v~1Jorcs glicêmicos após 3,0,

G,O e 12 horas da adminlstraç~o da fração l foran1 rcspectj

vamcntc de 244.0 ~ 140.0 ; 324.0! 91.0 c 345.0 ! 88.3 (1'A

BELA IV c GHAI'. 1).

TABELA IV Glicemia dos Animnis Diabéticos quC'

rccchcrum a Fr~l\~?i.o l do P:1rotin.

-·----,---- _____ , -- ------ -

~~TOS ___ _ >lê DIAS

TEMPO l 2

c HOJ\,\S

-- --·---

o 375 300

"

3 190 120

-----

D 240 325

-----+ -

12 261 376

_______ ]_

3

----

25 5

175

219

259

---

4 s

------

580 600

----· 255 480

340 500

470

,. - o -

X

422.0

::: 150. 2

244.0

:140.0

324.0

+ 91. o

345.0

35j__ I + __ L_:-__8~~~'-

Valo1·es Glicêmicos individuais (mgn dos animais diabéticos

do Grupo li! (sub- g n1po I) suas médias e respectivos dcs

vi os pcHlrõcs csxl antes (Tempo O) e apos a admjnistração de

0,40 mg/1 o o g de peso corporal da FTnç~io 1 do Parotin.

Glicemia (mgn

4110

300

200

() 3 --,-----,

6 12 'J cmpo em

horas

Gr5fico 1: \'alares m~dios du glicemi~• (1ng~) de nnimnis

diab[t5cos, qtlc rcccbcr~m injeç~o I .r. Ja

J=raç~o 1 do 11 vrotin (0.40 n1g/lCJOg de l'~so).

- 28 -

A análise de varLlnci.a para cada tempo (TAHHL1\

VIII). onde foram compar~dos os animais di~b€tlcos (Grupo

11) contra os animais que rccehcraJn a Fraç5o 1 do Parotin

(C1·upo 111 1 ), most.Ta que os nfvcis gbcêmicos médios dos a

nim:tis d:iah6ticos diferem significantcmcnte dos animais do

Grupo IJI 1). O teste de Tuckey revelou que somente no inter

valo de tempo de 3 ,O hor9-s, (TABELA IX) apresentou difcTcn

ç<1s s:ignificatlvas. Nesta tabela são comparados as médias 2

a 2 atrav6s do toste de Tuckey ao nfvel de 5% de probabi.lj

dade.

Os animais,componcntes do Grupo IJI 2 , diabéti

cos que receberam a Pração 2 do Parotin, mostraramtum gli.c~

mja rn~dia de 245.6 ! 72.9 no tempo zero e O]JÓs a administr~

ça0 da FrJção 2 de Parotjn evidenciaram va16rcs rn&dios gli

cêrnicos, respectivamente, no período experimenté:l de 3 ,O,

+ + 6,0 e 12 horas, de 196.4 - 62.1, 232.0 - 96.2 e + 293.6 -

101.0. (TABELA V e GRlif. 2)

A an;:Ílisc de variância mostrou que há difercn

ça:; signjfic~tivas entre os Grupos IJ e III 7 , (TAl3ELJ\ VJil),

e o teste de Tuckey (TABELA IX) eviclenci.ou diferenç.as s l rrn 1 b ·-

ficativas ao n{vel de 5% de probabilidade, quando campa r~

dos com as rn~dias do grupo diab~tico experimental (Grupo

I I), em todos os intervalos de tempos estudados.

-----

JV\TOS

TH!PO c

l!OR!IS - --

o

--------

3

------

6

-·-- -

12

----·------

GliceJuia dos fu1imais Dial16ticos qtJc

--- ·--·

1 2

--

352 292

-----

258 172

-----

378 244

------- -·-··---

r--

·-

____ T _________ - --- -- '--------1 M!:IJJAS

3

102

4 s + - s -

X

'•l7 l '"" I ~ .·A. . A~~ .. I=~~:~ J /

------ ----1--------1 I 196.4

- 62.1 209 +I 2'1 r' "

----/--- --- ------1 ---------

llO 218 1 210 1

2::;2. o

I:' 96.2 - ------- ----+-----

1 29.).() 417 I 32 7

L _______ 126 306 292 1 I :' 105

__ _1_-'----. _ _j _____ j__ _______ _

Valores Glicêmicos .incbviduais (mg'~) elos animals diabéti-

cos do Grupo III (sub-grupo 2) suas· médias e respectivos

desvios padrões (Si) antes (Tcn1po O) e apos a ad1njnistraç~o

de 0,40 mg/lJO g de pêso corpoTal da Fração 2 do Parotin.

- 30 -

Glicemia (me;':,)

300

200

]00

o 3 6

Grâfico 2: valores m5dios da gljcomia (mg%) de animais di~

b&ticos que receberam injeç~o I.P. da Fraçao

2 do Parot.i.n (O ,40 mg/lOOg de pi?so) .

quanto aos rcsul tados dos anlJJJaJ s diabéticos

(Grupo 111 3), nos quais foram adminis-tradas ns Frações 3 de

Parotin, os seus valores indivjJuais e rn6dJos podem ser oh

' servador na TABELA VI c Gr.:lfico 3.

TABELA Vf Glicemia dos Anima i s Diabéticos que

receberam a Fração 3 do Parotin.

-----RATOS ~IDDJAS

TEMPO 1 2 3 4 5 + - s -c X

HORAS --·- "" ----· ------

493 .. o o 551 493 406 406 609

+ . - 89.3

351.2

3 377 353 319 336 371 + 24.1 -

272.6 6 319 355 270 200 237 I+ r ,

12 369 348 266 209 254 + 289.2

- 67.1 I ·--

Valores GlicSmicos individuais (rng%) do Grupo IIT (sub-gru-

po 3) dos animais diabéticos, sDas médias, respectivos •de~

vios padrões (Sx_) antes (Tempo zero) e após a administração

de 0,40 Jng/100 g de p6so corporal da Fraç~o 3 do Purotin.

400

300

200

Glicemia (mg%) o

~

100-

o 3 6 12

- :í2 -

24 Tempo em horas

Gráfico 3: valores médios da glicemia (mg%-) de animuis dj abét.i

cos que rec(;;'bcra.m injeçi:io I .P. da fração 3 do Pa

rot,in (0,40 n'.y/lOOg de pêso).

- 33 -

A an5li&c de var1nncia (TABELA VIll) demonstrou

que exis-te diferença significativa, ao nlvel de 1% de prob~

bilidadc entre as m6dias glic6micas dos aJtimais Jo Grupo JT

Por outro lado, o teste de Tuckey revelou QllC

<~ntes- da administração da droga (Tempo zero) os valores me

d.ios glic6micos dos aJlimais do Grupo III 3 era de + 493.0 -

89,3, c quando comparadas com os animais do Grupo II, no

mesmo intervalo de tempo, nao h~ diferenças significantes

(TABELA IX). Entretanto, apos a administraç~o do Parotin,

somente os intervalos de tempo de 6,0 c 12 hol'as mostraram u

ma diminuição da glicemia, significativamente ~lO n:ívcl de S'b

de probabilidade, quando co1~aradas com o Grupo lT.

Os valoTes glicêmicos individuais c méJios dos

animais do Grupo 1114

, bem como os valores da an5Jise de va

ri~ncia c do teste de Tuckcy, podem ser observados nas TAB~

LAS VII, VIII e IX (Grifico 4). A anilise de Tabela VIII re

vela a existSncia de uma diferença significativa entre os

Grupos TI c 111 4 .

A anilise da Tabela mostra que tanto os animais

diabéticos do Grupo I! (460.0 ~ 21.5), quanto os diabéticos

do Grupo III 4 , não ap~esentaram diferenças significativasem

níveJ. de 5% de probabilidade no Tempo zero + (387 .8 - 47 .3).

Todavia, nos períodos de tempo 3,0 c 6,0 horas

nota-se uma diminuição nos valores glic~micos (288.2 ! 49.1

+ e 325.0 - 81.3) respectivamente p que tornou-se significati

va ao compnrar com o Grupo II nos mesmos intervalos de tem

po.

- 34 -

TABELA VII CJ icem i a dos An.ima i s Diabéticos que

l'Cccbcrmn a llraçilo ~ Jo Parot in .

- -· .--------· '

1\ATOS MGIJLJ\S

TEMI' O 1 2 3 4

e

5 +

s c -

X

IIORAS ·-·-- - -~-----

387.8 o 360 369 472 364 374

+ - 47.3 ---- ----~--~-----~

288.2 3 356 2 4 7 324 249 26 5

+ - 49.1 -- - ---+-~--

325.0 6 351 234 450 301 289

+ - 81.3

337.2 12 330 250 800 300 306

+ - 95.5

Valores GlicBmicos indivjduais (mg%) dos atiimais diah6ticos

do Grupo III (sub-grupo 4), suas m6dias c respectivos des

vi os padrões (S_x) antes (Tempo zero) e apos a administração

de 0,40 mg/100 g de p~so corporal da Fraç5o 4 do Parotin.

- 35 -

Glicemia (mg'i)

400 o

o

300

200

100

o 3 6 12

Gráfico 4: valores médios da glicemia (mg%) de animais

diabéticos, que receberam injeção I.P. da

Fração 4 do Parotin (0,40 mg/lOOg de p~

sol.

JNTERVALOS

DE TEMPO

(/!ORAS)

o

12

- 3(} -

Valores de F c coeficiente de va

riaç5o (~.V.) para a 1n6dia dos nf vcis glic~micos, nos difcreJJtcs

intcrv~lJ_os ele tempo, dos anim:Ji:-;

Diabéticos (Grupo ! I) c Di:Jhéti

cos que receberam as J:raçõcs 1,

2, 3 c 4 elo Parot_i_n (Grupo riT).

F c.v.

5. 54 H 2 2. 6 (J

10.53 *~- 23.59

24.11'1

·---~~-------····~~

4.76 ** 23.17

--~----------~-----·-

** Significativo ao nfvcl de 1% de prob~bilidadc.

A representação dos resultados dos Grupos J,

Jl, III, IV e V podem ser analizadas pelo Grãfico 5, onde -

pode' se observar a perrnan~ncia de um plat5 11os valores dos

anJ1na1s dos Grupos I c II e entremeando-os encontra-se as

variaç6es glic~micas provocadas pela ação das diferentes

fraç~cs do'Parotin.

400

300

200

Glicemia {mg't)

'

0- .....

o

... ... ···-... ····· ..•....

11

3

A~---.IA

0>----0

c------0

o----------o o ········ ···-·0

c- a

.. o· . .. . .. -··

11

6

- 37 -

Grupo I I

Grupo III3 Grupo I I I 1

Grupo li I 4 Grupo I I I z Grupo I

------0

12 Tempo em horas

Gráfico 5: valores médios da glicemia (mg%) dos animais

di abé ti c os dos grupos experimentais c que

receberam injeção I .P. das Frações 1 , 2 3

e 4 do Parotin (0,40 mg/lOOg de pêso) em re

lação ao grupo diabético e ao grupo controle

- 38 -

TABELA IX Gli.ccmia M6JJa dos Anj_ntais dos Cru

---~--

'IH1PO (IIOMS)

TRATJ\MI'Nl'O ---

DIABUJCOS • --

PAROTJN F.1

------- --

PARO'!' IN r.2 ---·- ----

PAIWTIN F.3 ------

PAROTJN F.4 -

ERRO PADRÃO

DA ~lfDIA

--

DifERENÇA M!NlM1

SIGNIFICATIVA __ _0_\1

po II c Grupo IIJ e seus rcspcct_i

vos Sub-grupos.

-

o 3

-------

A +460,00 A'+ 470,00 - 2l. 5 - 12.7

-----

A +422,00 BC + 244 '110

- -150.2 140 --y- ·---.--------

,' ~ ' ' "';' 1/w

B'.,. 245 ;60 c ; 196,40 - 72.9 ,- 62 .l

-------~-------

A+ 493,00

All + 351,20 - - 2 4. 1 ·--- 89~- ·----

i\H + 387,80

BC+ 288,20 - 47.3 - 49.1 --.----- ------

4 o' 70 32,70

' .

172,60 138,70

-· '

A

All

------,--------

6

+ 483,00 2 7. 7

l 2

I A + ~3 .. 1 ,00

- 15.5 -------------- -

324,80 345,00 + AB +

91.0 - 88.3 ------. B

f---

+ 232,00 B. 2~l3,CJO - 96.2 -'~]()$

B + 276,2013 289.20 62 ~ 67.1

ll •

+ 325,00 AB ·I· 337,20

~---_81__3 __ ---------=---º~- 5-

3G,13 ' 36,24

- ---+--:·----- ........ .

1 53' 20 153,70

-

Valores m~aios das dosagens glic~micas (mg%) dos aJ1lllW1.S

controles diabgticos e dos animais diab&ti~os que recebcrDm

diferentes Frações de Parotin (F1 ; F2 : r 3 ; F4) e analizados

em diferente intervalos de tempo.

Os tratamentos seguidos de mesma letra nao diferem signifi_

cativamente ao nível de 5% de p·robabilidade entre si.

'

Os animais diub6ticos Jo (:rupo IV, li!JC n-~ccbe

ram, respectivamente 0,40 mg/lClOg Jc p6so corpoi-ul das ira

çocs 1 c 3 do Parotfn, mostraram nfv0is glic~micos e me

dias, rcspectJvamcntc nos iiltcrvalos Jc tempo O, 3, 6 c 12

horas de 287.4 ~ 68.8; 188.8 ~ 34.6; 222.4! 73.1 c 229.8

! 68.1, (TABELA X c GR~F. 6). Esses dados calculados para o

teste F <:~través da análise de variância e o cocf.icientc de

variaç5o demonstraram que diferenciou significativamente, a

nfvel de J.% de prohnbilj_dadc, dos valores glic6micos m6dios

dos animais do Grupo I! (TABELA XII).

~ '

s

o

3

6

---12

TABELA X Glicemia dos Animais D.iabéticos que I

rccchcram·'as Pr<~ções 1 c 3 do Parotin.

- ~-----~-. r-------------

l 2 3 4

I l'l:DIAS

5 + - s -X

------------ ------ -287,40

245 319 197 376 300 + -68.8

-- ----------·

197 194 131 225 197 + 188.8 -

34.6 - -----1-- -

+ 2 22. 4 175 202 195 352 188 - 73.1

-- --

+ 229.8 180 205 208 350 206 - 68.1 ~

Valores Glicêmicos individuais (.mg%) los ~uumais Uiabét.icos

do Grupo IV, suas m€dias e respectivos desvios padrões (S~)

antes (Tempo :2:-cro) c após a administração U.e

de p6so corporal das Frações 1 + 3 do Parotin.

0,40 mg/lOOg

- 40 -

Glicemia (mg%)

400

300

200 0~--- .. -..

o

o 3 6 12 Tempo em horas

Gráfico 6: valores médios da glicemia (mg%) de animais

diabéticos que receberam injeção I.P. das - _,.. fraçoes 1 e 3 do Parotin. (0,40 mg/lOOg -"-------- --~ de pêso de cada Fração).

- 11 -

Do mesmo moUo, o tc::;.tc de Tuckcy, (.TABELA XIII),

mostroti que existe di'fc1·cnças ~i·gntficativns a nfvcl de 5%

de p1·ohJbiJ i Jade, entre os anim~is do Grupo li e os ani

mais do Grupo lV, em to elos os intervalos de tempo estudados.

Os valores glic~micos individuais e m6dios dos

anjmais do Grupo V, que rcccbcr:-tm as Frações 1 + 2 + 3 + 4

do Parobn, podem ser observados na TABELA XT c Cráfico 7

As m6dias dos nfveis de glicemia 11oS respectivos intervalos + +

de tempo de O, 3, 6 c l2 horas foram 377.4 ·· 87.5 ; 216.4-

38.7 ; 215.4 ! 27.3 e 305.8 ! 58.4, respectivamente.

TABELA XI

' RATOS '

1

110 R,""s_·

o 255

--- '-----

3 198

6 235

l2 255

-----

Glicemia dos J\n:imais Diabéticos que

receberam as Frações 1, 2, 3 c 4 do

Parotin.

' '

2 3

-··-- -~-- --

494 390 :s

181 275 2

.

191 181 2

-- -~

300 355 2

4 5

43 405

192

40 230

--:r ' MICDIAS

+ s -X

--··---

+

+

+

+

377.4

87.5

216.4

38.7 ---·

215.4

27.3

305.8

58.4 --'------ --·

44 L 3 7 5

---- -----

ValOTCS Clj.c~micos individuais (mg~) dos animais diah6ticos

do Grupo V, suus mGdias e respectivos desvios padr5cs (s- l X

antes (Tempo zero) e após a admi.nistr[lção de 0,40 mg/JOO g

de pôso corporal de caJ:t fração do Parotin.

- ~7: -

Glicemia (mg%)

400 .. 300 ..

200 .. / ----o

o 3 6 12 Tempo em horas

Gráfico 7: valores médios da glicemia (mg%) de anünais

diabéticos que receberam injeção I .P. das

frações 1, 2, 3· e .4 do Parotin (0,40

mg/lOOg de pêso).

- 4:1 -

Esses valores cnlctJlados para u teste P c cocfi

ciente de voriaç5~ (C.V.) otravfs da :Inilisc de variDnci:1

(TABELA XII) mostrDram C[UC existe diferenças significa ti

vrts, ao nivcJ de 1\ Jc probabiljJadc, entre! os grtipos diab6

U cos (Grupo II) e os animais diabéticos que receberam to

tlas as Frações do Parotin (.Grupo II}.

TABELA XII

INTERVALOS DE TEMPOS

(HORAS)

\

Valores calculados para o teste P

através da análise de variância e

o coeficiente de variaçiío (C. V.)

dos dados obtidos do glicemia dos

animais diabéticos e tratados com

as combinações das Prações 1 + 3 8

1 + 2 + 3 + 4 do Parotin e compar~

dos com o Grupo I I.

F c.v.

--~~--~-~·-r---

o 8.68 ** 17.47

-------~-------~-1-------

3 125.70 ** 10.60

----j--~~~-----

6 50.83 15.58

------·1-----~

l 2 13.89 27.85

** Sign~ficativo ao nfvel de 1% clc probabilidade.

- 44 -

Da mesma ~orma, os dados obtidos pelo teste de

Tuckcy (_T/\B.ELA XI 1 I) evidenciaram, que para c ;Ida tempo, em

que foram companHlos o~ animais diabéticos (_Grupo II) junta

mente com os animais que receberam as Frações l + 2 + 3 e 4

do Parotin, diferem significativomcnte, a nfvel de 5' de

probabilidade ent·re si, em todos os intervnlo:; de tempos

preconizados. /"'

TABELA XII I Glicemia Média dos Animais dos

Grupos IV c V.

---' Tlil>ll'O (1101\1\S)

o 3 6 12 11\AT-NTO

~-+----- -- --- -- ·--~-

"DII\BBTICOS 460,00 470,00 483,00 484 ,00

A+ 2LS

1\ ,_ 1\ + 1\ + - - 12.7 - 2 7, 7 - 15.5 -

287,40 188,80 222,40 229,80 PI\ROTTN r1 + r3 B + B + B + B + - 68.8 - 34.6 - 73.1 - 68.1 -- -~-

P 1\ROTIN 377,40 216,40 215,40 305,80 B + B + B + B +

F1 +F +F +F - 87.5 - 38.7 - 27.3 - 58.4 2 3 4 - --

ERRO PADRÃO

DA M~DIA 37,82 17,84 27,61 50.66

DIFERENÇA Mf

NH1A SIGNIFI llO, 46 52,12 80,64 147,96 -CATIVA (5%)

- -

Valores m~dios das dosagens glic~micas (mg%) dos animais

controles diabéticos e dos animais que receberam diferentes

Frações de Parotin (F 1 + r3

) e (F 1 + r 2 + F3

+ F4

) e aiiali

sados em diferentes intervalos de tempo.

- 45 -

Os trat<:tmcnHJs seguidos de mesma letra (TABELA XITJ) nLJo di

ferem signif:icativamcntc ao n.lvcl de 5% de probabilidade cn

trc si.

c A p I T u L o v I

D I S C U S S A O

- 4 7 -

G- DJ seu:; sÃo

Pnrn qtJI1 os efeitos d:Js difcrcJitcs fruç6cs Jol~

rotin sej~1m pcrft~Jt<~mcJite an;,1li~;aclos, é inJispcns.:Ívc"l a. com

piHGÇÍÍo elos n:ívcis gU cêmicos dos anim~1-i s intactos e cliabé

t'i'cos- ex1)crimentais., coDs:ideraJos grupos controle~;, com a

quclcs que Tcccheram as frações :i_:~oJ ad::ts c as respectivas as

soc1nçoes do Parotl11.

Ao analisar os valores glic~Jnicos dos nn:inw.is

do Crupo l, nota-se que durante o período cxpcriwcnt<JJ., to

dos os r;1t.os mantiveram-se dentro dos puc1r6cs [js:i_ológico:;

de 90 a 120 mg% de gli.cosc.

Por outro Jado, nos anirnai.s diab~ticos contr6

lcs (_Grupo r o' verifica-se um ligeiro .sumento da glicemi:J

(_TAB!H.A UI e GRi\r. 5) J. partir do tempo zero. Esse fato ,

possivelmente, seja devido ao "stress" dos animais durante

man:ipulnçi'io na coleta de sangue, o que <Jcarreta grandes Ucs

ca1·gas de catccolaminas com conscquentc glj_sogcn61Jsc e ele

vaç5o da gJ.icemia (BEST & TAYLOR 1 S, 1976).

Os resultados referentes aos valores glic~nticos

mêd:ios dos animais do Grupo Il c daqueles que receberam as

Fra~Jlcs 1, 2, 3 c 4 do Parotjn, mostraram que no tempo zero,

·.;fcruc'ndo-~c a Fraç.ão 2, nas dcmai s não se observa difcrcn

ças signi;ic:8tiva5 (1ABELA IX).

A ~n~Jisc de vari5ncia (~fABELA VIIJ) c o teste

de ·ruckc; Jo~ J"Csul18dos cbtjdos entre os aniJnais Jo Grupo

TJ o IIT1

, revelam que existe difcrenç;as signifjc:ltivas en

trc ;Jmbos c q11C 11 efeito d8 J:r~ç5o 1 sobre a g]jcemia dos~

nJm<l.i~5 di<JbGhcos_ ffi(IStrou ser ma1s efctivu no intervalo de

tempo de 3,0 horas, com uma diminuiç~:o de ~.~)t, c a partir

(bí o tendência foi ck -r.:Jcvi.í-L:t novnmentc, sem Clltrct~lnto,

alcançar os .lnJ)"ccs, do tempo zero, Ucmon:.;tr:mrJo que o efcj

to maior 6 logo ap6s a sua administraç5o, por6m não desap~

recendo 8o longo do perfollo estudado de 12 l1oras onde ainda

reside um efeito cn1 diminuir a glicemia c1n 20%, quaJJdo COJII

p;uad.a com o nível de glicose do tcll)po zero (Gráf.ico 1 c S).

Quanto aos resultados da I1raç5o 2 do Parotin, o

tratamento estat{stico demonstra que existe Jifercnças s1g

nifjcativas entre os valores m6dios gljc&mJcos dos Gr11pos TI

c IJ L, em todos os intervalos de tempo (TA13l\L.A VIII c Criíf:i

co 2 e 5), No entanto, o teste de Tuckey revela que rtuo !1~

di fcren ças s igni fj cativas e'l t r c as médias gl i cêmic as do G1'U

po 111 2 , quando compara entre si os valores obtidos nos in

tcrvalos de tempo de O, 6 e 12 horas, havendo portanto efe~_

to significativo somente nos intervalos de :'l ,O horas (TABE_

LA IX), onde a diminuição de glicemia foi ele 20%. Nos :inter

valos de 6 horas a dimi11uição foi de 6% e o seu cfe:ito no

tempo de 12 horas desapan'!ccu.

Esse fato, deve-se talvez dcvj_do os animais dia

b~ticos desse grupo apresentarem um nível glicêmico

baixo que os demais.

mais

~Ja comp<Haçrío dos a1úmais do Grupo II e aqueles

que receberam a ]:ração 3 do Parotin, as mesmas an5l:iscs de

monstranl que existe diferenças sign:i.ficativas entre ambos

em todos intcn'alo:~ de tcompo. Observa-se também, que os efei:_

tos dcss<J fl'.'lÇ::Ío, nos n-í\'cis s~mgu'Ínf'OS de glicosc, [OTD!Il mais 1n

- 1\ 9 -

tensos c durudouros, de1nonstrando uma dimiJltliÇ~o de 30, 44

e 42t nos intervalos de 3, 6 e 12 horas- respccti.vamcnte, c

que mesmo após J2 horns dn sua ndministraçZlo a média glic_§_

micn era cUminulda em qu:Jsc 50~ ('fi\13ELJ\ IX c Cc:ificos :'i c

5) .

J\ an51ise de vari5ncia dos resultados oh tidos

dos grupos li e Tlll\. mostra que ex-iste difercru;a :-;·ignific;J

tiva entre ambos, porém ao anolisar os dados ofcTccido.s p~;

lo teste de Tuckey encontra-se que nilo h5 di rcrc:nc_;;Js si j;nJ_

ficativ:1s entre os valores glicGmicos adquiridos dos a111

mcns do Grupo Ili 4 no tempo zero c demais intervalos (3, ü,

c 12 hor:1s) quando compur;Jdos entre si, onde a quc:'b Ju gl i

ccmjJ. foj discreta com percentuais de 26. 17 c L)~ rcspcctJ_

vanwn te.

Desse modo, si considerar o tempo zero con1o con

tr6lc, os efeitos da Fraç5o IV demonstra. não haver partici

pado significativa na reJuç~o da glicemia de animais Jiab€

ticos, porêm se a comparaçao for feita com o Grupo li, a rc

duçâo da glicemia mostra ser significativa.

Após ter analisado os efeitos individuuis das

difcTentes Frações do Parotin sobre a hiperglicemia de an1

mais diabéticos experimentais, ohservou-se tamb€m os efeitos

das ~1ssociaçõ'es das Frações 1 + 3 e das Frações 1 + 2 + 3 +

4.

A associação das Fraçõ·es 1 e 3 foj executada a

pós uma análise dos efe.itos individuais de todas frações, o~

de as mesmas· mostraram ser as mais efetivas em diminui r a

glicemia. As-sim o::; dados oferecidos pelos resultados c pelas~

'u ")0

'+'\

- so -

n5liscs cst~tf~ticas l11dicam que 115 di_f~rcnças sj nn ·;·f.; c'-lt i l:• -' ' :_

vas cntn• os Grupos JT: c TV (TABELAS XJ I e XIl J e Gráfico

6) em todos os intcnraJos de tempos estudados.

Desse modo, os animais do Gn1po IV, que recebe

ram respectivamente as Fraçõ-es 1 e 3 do Parotin indicam uma

rcUuçHo de 35, 24 c 21 por cento respcct.ivamentc no inter ,," I

V'é.llos de tempos de 3, 6 c J 2 horas, mostr~mdQ·., quando comp'?-

rados com os efeitos isolados da Fraçã·o .l e 3, que não há a

dição de efeitos, pelo contrário as referidas frações pci

de1n um pouco da sua atividade hio16gica. Esse fHto, deve-se

talvez pela competição em nível de receptores cclul<Jrcs.

Por outro lado, os efeitos das associações das

Frações 1 + 2 + 3 1 ~ (Grupo V), apresentaram cstatistica

mr::nte o melhor Tesultado qu;mJo comparado com o Grupo 11

(TABELAS XI, XII e XIII e Griflco 7).

Pode-se verificar que a atividade da sornat6ria

de todas as frações apresentou uma queda de 43?õ no intervalo

de 3,0 horas, mantendo-se o mesmo percentua.l no tempo de

Cl,O horas c os valores glicêmicos médios apos 12,0 horas de

sua administração era diminuído ainda em 20%.

' Do exposto e pela análise de todos os dados ob

tidos, os melhores efeitos obtidos tanto das frações~ indi

vidualizadas quanto das associações do Parotin sobre a dirni I

nuiç3o da gl' cr::m·i í1, ocorreram com as frações l c 3 sep<nad~

mente e colü as assücinções de toJos as F1·açõc~~.

Os resultados dcJ~onstrom que n ativjdade bio16

g1ca d~Ls J1 raç5es do Parotin isolados ou as~ociados, sobre o

mct.1bolismo de carbcJidratos, emboTa em mcJJore~; pYOpOTÇOC:'i

- 51 -

daquelas obscrvaclas por GUIM/\Ri\ES (1976.} e TloiXEJil/\ (1979),

GlJTMARi\ES et alü (1980) e TEIXEIRA ct alii (1985), se man

têm, mostrando que os produtos sccrctaclos pelas gl5ndulus

salivares podem ser considerados como fo11tes extra pancrc~

ticas, na homcostase da glicemia.

A interaç5o das gl5ndulas sali.varcs e/ou seus

princfpios ativos com o nfvel glic~mico, tanto em an11nnis

norn1ais quanto em diah6ticos tem sido demonstrado por divc1·

505 pesquisadores (MANSHLD & SZII\TES, 1928: SEEL!G, 1928;

e De T/\KÁTS, 1.930; CODLOWSKJ & CALANDRA, l9lJO: GODLOWSK l,

CAZIJA & W!THJ'!lS, 1971: HOSHINO c.t ali i, 197<•: IHLLIAMS,

1984) qlJC a16m de detectarem um:1 melhora nos sinto1n11S cJfnj

cos do diahctcs com 35 1igaç6cs dos duetos ou parotidect?

mia, postularam a exist8ncia de um fator ou fatores cttle te

riam a função d-e inibir a aç5o da insulina, comprovando u

veracidade de urna complexa regulação entre pâncreüs c gLl~

dulas salivaTcs.

Os nossos resultados, quanto a atividade das Fr~

çoes do Parotin em diminuir a glicemia, são concoTdes com a

queles encontrados nos trabalhos de AoNUMA & YOSHI!vJURi\

(1954): TADOKORO et alii, (1955): FLEMING, (1962): GUH!A

RAES et a1ii (1979 e 1980); TEIXEIRA (1979) e TEIXEIRA, GUI

NARÃI}S E CURY (1985) que também descreveram a açao_ hipogl_i

cemiante do Parotin. '

Além disso, outros pesquisadores realçnm a pa~

ticipaçio das glindulas salivares no sinergismo pancreitl

co, onde a hipertrofia com aumento de funç~o das par6tidas

poderia ser um mecanismo compensador da falta de jnsuli.na,

- s 2 -

ou nrt sccrcçD.o ele suhstôncL1s com funç()'cs lüpogliccmJantcs

(llALMOS & SOHOI:JY, 1963; llAVJIISON ct alii, 1969;

aLii, 1971; STETNB.liRG 1;. GIVINUPI, 1972; lJONATll &

J9'/S e lW:3SOTTO, 1981}.

GA!(CJA ct

SDIFEln' ,

Confir1nando esses achndos, diversos estudos tem

Tcvcl.ado que o diahetes expeTj mental em ratos causam altera

çõ-cs no fluxo c nn composiç&o da saliva (CONNER; IRANPOIER

E MILLS, 1970), bem como inGmeras outras alterações íunc)_o

nais, tanto na diminuiçfio do crescimento gl~tJtdular, quanto

na sfntc~c e contcfido das protefnas secTetoras (ANDERSON &

Sl!Al'llW, 1983),

Quanto a participação do Paroti11 como fator bjo

logicamente atjvo tem-se encontrado farta literatura ('fA~~

ZAWA, 1954; OGATA, 1955 c !TO, 1960) onde as glândulas par~

tidas seriam a prjncjprtl fonte de "hormônio salivar11, dis

eretamente auxiliadas pelas submandi bulares, sendo que as

gl~ndulas sublinguais não integrariam esta furlç5o.

Evidentemente, que além do Parotin, BARKA,

(1980), descreve, atrav6s de uma extensa revisão, 25 princf

pios 'ativos encontrados nas gl~ndulas salivares, que de ccr

ta forma servem de suporte para a "teoria endócrina das glâi___:!:_

dulas salivares".

Contudo, dentre os fatores que teriam uma es

trcit~ relaç~o com o metabolismo de carboidratos encon

tra-·sc o fator hipcrglicemiante dcnomjnado "glucagon like"

dc.scrito e sintetizado por SILVERNAN f, DUNBA.R, 197/l; e LAW

RENCE ct o. li i (1975 e 1976}. Estas observaçõ-es foram confir

ma das por St>HT!l ct ai i :i (1979) que através da técnica ele i

rnunoL:itoqu Ímic;1 L' raJ.ioiJI)!lJ10~cnsaio isolar;un c idcnt.i f_i c a

ralll o 11 glucagon 1 i' ke''.

Ultimamente, tem-se discutido muito a respeito

ela cx:i stência de um pcptícleo, tamb6m encontrado nas gliiJHl~

las parôticlos de ratos- humanos que tem ação semelhante n i_12.

sulinJ, daí· a s-uo. denominação de ''Insulin Like" (1AIVRI!NC:Ii,

KIRST[JNS 'MILTON, 1976).

Atrav6s da cromotografia tem-se demonstrado que

esse pcpt Ldeo "Insulin Like" das glândulas parótidas elo ra

to c dos seres humanos € similar a insulina pancre~tica e

que apresenta funções espccfficas na regulação da glicemia

(MURAKM1l, TAN!CUCHI & BABA, 1982) e estudos imunoquÍmicos

revelam que a populaçã·o de células que produzem a insulina

das gl[uldulas parôti das são encontrados pr lncipalmcnte ao

longo dos duetos intercalares e em menor quantidade nos áci

nos, n5o havendo participação dos duetos estriados e secre

torcs. (PHILLIP, SMITH & PATEL, 1984). Esses mesmos atltores

verificaram ainda, que o Streptozotocin embora promova uma

acentuada destruiçào da células beta pancreática, não atin

ge as c~lulas reativas da insulina das g15ndulas par6tidas.

Desse modo, considerando a similaridade da cs

trutura do 11 Insulin Like" com a estrutura molecular do Paro

tin, bem como a fonte de origem, sendo ambas substâncias p1~

duzidas em maior proporção pelas Par6tidas, seria oportuno

levantar a hip6tcsc de tratar-se das mesmas substâncias,com

os seus efeitos biolÓgicos agindo a semelhança do "Fator de

Crescimento Nervoso" C_FH,AZIER, ANGE.LETTI 6 BRADSHAN, 1972)

que 6 tamh6m encontrado no sangue e orgãos perif6ricos, cu

- 54 -

ja a, forma de. atuação seria, primariamente como um hormônio,

prc.sumfvelmentc., at~avés- do complexo efctor...,rcceptor, em ní

vcl de membrana celular c poster:iormentc alterando os pro

cessas metab6lico~ intra-celular.

Por fi'm, é interessante ressaltar que- a prod~

çã'o do diabetes- experimental em ratos, através da aloxana,

é- usualmente conhecida por produzir necrose irreversível das

células beta da ilhotas de Langerhans do pâncreas, que se

completa nas 48 horas após a sua administraçã-o, persistindo

por um período de 180 dias (DUNN et a1ii, 1943; DUNN &

McLETCHIE, 1943; GOMORI & GOLDNER, 1943; GOLDNER & GOMORI,

1943; 11\ZAROW li PALAY, 1946; CAVALLERO, 1947; RUI\NGSIRI,

1949 e SOLOMON et a1ii, 1974).

c A p L T u L o v l l

C O N C L U S O E S ----------

- 56 -

7- CoNCLUSôEs.

Nas conJiç~cs expcri1ncntais utiJ.izadas e a ana

lisc c discussão dos resultados obtidos, subsidiam as se

guintes conclusõ·es:

1- O fracionamento do Parotln promove a identi

íicação Jc 4 bandas;

2- As Frações do princÍpio ativo Jo Parotin a

prescntam efetivamente, ação em diminuir a

hiperglicemia de animais diab6ticos alox~nj

cos;

-3~ As Frações 1 e 3 isoladas revel om uma -açao

mais eficaz em diminuir a hiperglj_cemia de a

nimais diabéticos, que as Frações 2 c 4;

4- -As associações das Frações 1 + 3 e a associa

ção das Frações 1 + 2 + 3 + 4 também aprese.!!,_

tam funções hipoglicemiantcs, embora a asso

ciaçao das Frações 1 + 2 + 3 + 4 tenha apr~

sentado melhor efeito, tanto quando compar~

dos com as Frações individuais, quanto com

a associação das Fraç6es 1 + 3.

CAPITULO Vi11

~

R E F E R E N C l A S B 1 B L 1 O G R Á F I C A S - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- -

- 58 -

8- REFERÊNCIAS BlB.LIOGRÁFICAS

01 - 1\NDERSON, L.C. Effects of allox;m diabetes and insu

lin in Vivo on rat parotid gland. Am I Physiol 245:

G 431, 1983.

02 - ANDEI\SON, L. C.; SHI\PJRO, B.L. The effect of alloxan

diabetes .:md insulin on protc:in synthesis 111 thc rat

submandihular gland. I-Jorro Mctab. Rcs. 12:47,

1980.

03 - ANGELETTl, P.U.; LEVI-MONTJ\LCINI, -R.; CALISSANO, P.

The nerve growth factor (NGF): Chemic~l Jlropricrtl

cs andmetaboljc cffccts. Adv. Enzymol., _;':_!_:51,75,

1968.

04 - ANGELETTl, P.U.; SALVI, M.L.; CAPANJ, P. & FRATI, L.

Granulocytosis-inducing factor frorn the rnouse sub

mandibular gland. Biochim. biophys. :{\cta III, 344-

346' 1965'

:.~9- AONUMA, S. & YOSHIMURA, K. The studies on the saliva

ry gland ·hormones. XXXI. Effcct o f Parotin on se rum

phosphate and bloode pyrubate. ~J~a~r~·~J~·------~P~h~a~r~m~.

Chem., ~:743-58, 1954.

06 - AUNAP, E. Ueber die Bezichungen Zwischen Kerm Erga~

- 59 --

to-Plasma und Mitrochondriendcr Pa~otiszcllen der

Ratt.c. Z. mi-krosk. - anat. ForsclL,

J 931.

07- BAILEY, C.C. & 1\A!LEY, O.T. Production of

1_:1.:412-6.

diabetes

mcllitus (from nccrosis of islcts of Langcrl1ans) in

rabhits with alloxan. L __ i\m._ mc_~__t..ss., 122:1165-

6, 1943.

08- ATTARDI, D.G.; LEVI-1-)0NTALCINI, R.; WENGEil, B.S. 1; AN

GELETTI, P.U. Submaxillary gla11d of mousc: cffccts

of a fTacti_on on tissues of mesodcrmal origin in v!_

tro. Scjcncc, 150:1307-1309, 1965.

09 - BARKA T. Biologically Active PolypcptiJ.cs in subm.::md.-~

bular glands. The journal of Histocl1cmistry and Cy

tochemistry. Vol. 28. n"' 8, pp. 836-859, 1980.

10- BARTON, S.; KARPINSKI, E.; MORIWAKI, C. & SCHACHTER,

M. Sialotonin: vasopressor substancc in saliva and

submandibular gland o f the cat. J. Physiol., 261:

523-533, 1976.

11 - BEST, C.H. & TAYLOR, N.B. As bases fisiolÓPicas da

prática médica, ed. por John R. Brobeck.

Rio de .Janeiro, Guanabara Koogan, 1976 _

9.ed.

12 - BI.RNKRANT, i'f.B. Thc influence o f the parotid gland on

13 -

hlood .sug~u. J. Lab. cl in. 1'>1cd. ,

1941.

- 60 -

26:1009-11

& SHAPIRO, R. Thc influcnce of a parotú.l c~_

tract on the hlood sugar and structure o[ tl1c pa~

crcas of the rat. J. Lab. c]}~ Mcd.,

1942.

27:5111-8.

14 - fHWCKNJ\NN, C. A method for the determina t ion o f al.l o

xan. J. bio_l. Chem., 1§5:103-13, 1946.

15 - CAVALLl~Rü, C. Applications de la méthod.c colchicini

que 5 1'6tude du diabite alloxaniquc, chez lc rat.

Rcvuc hclge Path., ~:323-32, 1947.

16 - COHBN, S. Purification of a ncrve growth promoting

protein from the mouse salivary gland and i ts neu1·o

cytotoxic antiserum. Proc. natn. Acad. Sei. U.S.A.,

_4:!í_:306-ll, 1960.

17- ---- Isolation of a mouse subrnaxillary gland pro

tein accelerating incisor eruption and eyelid ope_!l_

ning in newborn animal. J. biol. chcm.,

1555-62, 1962.

237(5):

18 - COHEN, S. & ELLIOT, G.A. The stimu1ation of epidermal

queratinization by a protein isolated from the sub

rnaxillary gland o f the mouse-. J. invest. Derm., 40_:

- 61 -

l-5, 1963.

19 - CONNER, S.; IRANPOIER, B.; MILLS J. Altcration in PE_

rotid salivary flow in diabetes mcllitus. Or:1l

surg. 30:5.1, 1970.

20- DAVIDSON, ll.; LE!BET., B.S.; BERRJS, R, A symptomnti.c-

parotid gland cnlargement in diabetes mellitus.

Ann. intcrn. Mcd., 70:31-8, J969.

21 -De TAKÁTS, G. Ligution of tail of pancrcas in juvcnj

le diabetes. Endoc_Tinolog_t_, 14:255-62, 1930.

22 - DOBREFF, M. Compensatory hypcrtrophy of thc parotiJ

gland 1n presence of hypofunction of pancrcatic 1s

lcmds. Dt. med. Wschr., .§1._:67-70, 1936.

23 - DONATH K.; SEIPERT G. Ultrastructural studies of the

parotid glands in sialadcnosis. Virchows are h

(Pathol. Anat.) 365:119, 1975.

24 - DUNN, J.S. o McLETCHIE •. N.G.B. Experimental alloxan

diabetes in thc rat. Lancet ,Z,l626S) :384-7, 1943.

25 - ; SHEEHAN, H. L. ; McLETCHIE, N. G. B. Necrosis

of islets of Langerhans produced experimentally .

Lanc()_1:_ !C242) :484-7, 1943.

s u_

- 62 -

26 - FAH,l\ONl, 11. ,Funzionc endocrina dclle glandolc sal i v a

ri ed eli:mina,zione degli zuchcri. ·Ri v. crit. clin.

med., 11:577-93, 1911.

27 - FERRANNINI, A. Glycosialorehéc de sécrétion interne

dcs glands salivaires. Revuc méd., Pa·r:_i~. 31:269-

73. 1911.

28- FEI<HETI, G. Su duc casi di ipertrofia, dele parotidi

in diabetici. G. Clin. med., 1.1._:1149, 1936.

29 - FLEMINC, J-l.S. Pancrcasc and parotin. Endoc~-~·, 2_:

41-56, 1962.

30 - FRJIZ!ER, W.JI.; JINGELETTI, R.ll.; BRJIDSHAW, R.JI. Nervc

growth factor and insulin. Strutural similarities

indicate an evolutionary relationship reflectcd by

physiological action. Science, 17~:482-8, 1972.

31 - GJIRCIJI, A.R.; BLACKJIRD, W.G.; TRAIL, M.L. Submaxilla

ry gland remova!: Effects on glucose and insulin ho

meostasis. Archs Otolar., 22.:597-8, 1971.

32 - GODLOWSKY, Z. Z. Endocrine function o f submaxillary

!c" ( gland. Archs Otolar., 2i:346-63, 1962.

\ ' ' G- ~

The role of submaxillary glands in homeosta

s-e of insulin. Diabetes, .!1.:325-6, 1968.

I ' . I

- 63 -

CvDLv•Vé>K~ 1 z ,~,

G- . ~ C;\LANDRA, J.C. Salivary gl;mds as endocri

ne organs. L appl. Pll)"Si_Q_l_., 2,5_:100-5, 1960.

GODLOWSKY, Z.Z.; GAZDA, M.; WITHERS, B.T. /\blatjon of

salivary glands as initial step in the management

of sclccted forms of Djabctes Mcllitus. Laryngosco

~. ll]_(8) :1337-58' 1971.

36 - COLDNER, M.G. & GOMORT, C. J\lloxan diabetes 1n thc

dog. Endocrinology, 33:297-308, 1943.

37- GOLJANITZKI, J.A. Zur frage des crzatzcs der endokri

nen drucsen. Arch. Klin. Chi~., _13_Q_:763, 1924.

38- GOMORI, G. & GOLDN2R, M.G. Production of diabetes mel

litu.S in rats with alloxan. Proc. Soe. exp. Biol.

Med., .5_4::287-90, 1943.

@- GUIMARÃES, A.; TEIXEIRA, D.; VIZIOL!, M.R.; VIEIRA, S.

Efeitos da parotidectornia sobre o nível glic~mico e

o teor de glicogenio hep5tico. Revta bras. Pesq.

méd. Biol., g(1):53-6l, 1979.

40 - GUIHARÃES, A. Influência da par,ltidectomia e do Paro

tin s6bre o metabolismo de carboidratos de ratos j~

vens. Piracicaba, 1976. (Jcse (Poutorarnento)- Fac.

Odontologia - U.E.C.)

- 6~ -

I +- G 41 •· GUll1111\i\ES, A.; TEIXEIHA, D.; EL-CUINDY, M.M.; VIZIOLI,

M.R. and CURY, J .A. (1980). !Ufects o f salivary

glands actfve principie (Parotin) on glycaemic lc

vcl and l1cpatic glycagen contcnt in alloxa11 - diobc

tic rats. Archs Oral Biol. 25, 11"'3.

42- HALMOS, T. & SOMOGYI, B. I.nvestigations on the corre

lation bctween human saliva and carbohydrate metabo

lismo. Nagy Belor. 1\rch., .!2_:220-S, 1962.

43 - HAND, A.R. and WEISS, R.E. Effccts of strcptozotocin

Induce Diabetes on the Rat Parotid Gland. Laborato

ry Investigation vol. 51, N9. 4. 429, 1984.

44 - HATAKEYAMA, K.; HIRAMATSU, M.; MINANI, N. Rcduction

of N-acetyl-B-glucosominidase activity in the sub

maxillary glands of strcptozotocin diabctic mice

J. Biochem, 88:613, 1980,

45- HIKI; Y.; AKJ\ZAKI, K.; BAN, T.; MIYAZJ\KI, J.; TAKIZAIVA

N. Experimental study o f salívary glands. Trans.

Jap. path. Soe., ~:273-80, 1932.

46----- ____ ; MIYJ\SAKI, Y.; TAKIZAWJ\, N.; BAN, T .;

YOSJ-IIDA, T.; NISHIMURA, S. On the internai secre

tion of the salivary gland. Tokio lgakukai zasshi,

47:773-814, 1161-83, 1199-Z48, 1485-546, 1814-71

2283-436, 1933, ibid 48:856-78, 1934.

- 65 -

47 - ____ ; RAN, T.; AKAZAKI, K.; TJ\KIZAWA, N.; MIYAZAKI

Y. Experimcntnl studies on the snlivnry g1and.

Trans. J'ap. _.I?.Lith. ·soe., ,;_Q:l30--3, 1930.

48 - HO~IINO, K. & LIN, C.D. Transp1antabi1ity of sa1ivary

glands of mice and its lethal effects on the hosts.

Anat. Ree., 160:474-5, 1968.

49- ITO, Y. Parotin: a salivary gland l1ormonc. Ann. N .

f\ ( 50 -

~-

Y. Acad. Sei., _8.5_:228-310, 1960.

.!TO, Y. & MYZUTANI, A. Studies on tl1e salivary gland

hormones. J. Pharrn. Soe. J<J_P.an, .z2:239-44, 1952.

51 - JACOBS, H.R. Hypoglicernic action of alloxan. Proc.

Soe. exp. Biol. Med., ~:407-11, 1937.

5.2- LAZAROW, A. & PALAY, S.L. The production and course

of alloxan diabetes in the rat. J. Lab. clin. ="----=~

Med., _:5!: 1004-15, 1946.

~- LAWRENCE, A.M; KIRSTEIN, L.; HOJVAT, S.; RUBIN 2; RU

BIN.; POLOYAN, V. Sa1ivary g1and g1ueagon: apCJ_

tent extrapancreatic hyperglycemic factor. Clin.

Res. 23:563 A, 1975.

G- LAWRENCE, A.H.; KIRSTEIN, L. and HITTON, J.: Parotid

gland insulin an extrapancreatic source of insulin

- (i(J ~

in J:J-L~ .• /\bstrilct. Diabetes 197ü; 25 (Suppl. 1):

328.

55 ~. LIU, f.T.Y., and !!.S. LIN. Role of insul:i:n in body

growth and growth o f sal i vary and endocrinc glands

in rats. J, Dent. Res. ~:559.-567, 1969.

56 - LUKENS, F .D. W.. i\lloxan diabetes. Ph)~_?io~Rev., 28:

303-30~, 1948 o

57 - MANSFELD, G. & SZll(TES, L. Ueber clie beziehungcn

zwi.sehcn aeusscrcr und innerer sekcretion der druc

sen. ~rch_. ex~. path. Pharmak., l_-?_Q_:1~28, 1928.

58 --MARTINEZ, C. Aceion de1 aloxano Y di_eta. Rcvta Soe.

argcn~_Bi~., 21:332-7,1945.

59 - MICHELAKIS, A.M.; COHEN, S.; TAYLOR, J.; MUR1\KA!>II, K. &

INAGAMI, T, Studies on the characterization of pu

re submaxilary gland renin. Proc. Soe. exp. -~L~:.

Med., 147:118-121, 1974.

" 60- l•lULLER, W.!\.; BRENNAN, M.F.; TAN, M.H.; AOKI, T.T.

(1974) Studies of glueagon secretion in pancreatef

tomized patlents. D~ab~_!e~, 23:512-.516.

I r B- MURAKAMI, K.; TANTGUClll, H.' and BABA, S. Presence of

insulin - Like immunoreactivity and its biosynth~_

I S · ~ A\.)5, \'J E R-C:, E !l /· ~ 'I M l L<:,t E I 1\J) 5

"0

- .. I ,fl i I "\ ,-, /~1 J )

I ' ! ,r--

- (l '/ -

sis in Tílt anU hunwn paTot:ill gl;:md. ll.i 11betol og i. a

1982; 22 ::558~61.

62 - NlCOL/\U,. J.; ROSA, R.; r'AVA-·dc-NURAE"S, F. Thc cffcct

of alloxaJl diabetes upon N-acetylneurr1minic ~cid

coiiCentration in thc submaxillary gJands of rats.

63 - OC.t\TA, T. Ucber cJie innerc: sekretion Jc·r mundspcs

chcldrusen. Trans. 9 tl1. Congr. Far. l~ast. Ass.

Trop. Med., l:709-13. 1934. Apud OGA'J'A, T., op ..

ci:L ref. 114.

64 - OCATA, T. The internai secretj_on of salivary glancl.

65 - P/\RllOr-1, C. T.; BABES, A.E.; PETREA, I. Endocrinologjc

des glandes sali.vaires. 1957. Apud GLASMAN, F.,

vp. cit. ref. 53.

66 - PINHEIRO, C.E. Caracterização Química e f,iolÕgica das

PTaçO·es do Parotin. Resumo do X Simpôsio Anual da

Academia de Ci~ncias do Estado de São Paulo, fls. -

/;:;') ~'i-

17, 1985.

PIJ!LLTP, li.; SmTII, and D.G. Pi\TEL ll~lliltmo chcmi c a 1

studics of the InstJlin-Like m3ter5al i.n the Parotid

I

Q!Ec~LEK ~~Jt· N!s,kEV. s-.P 1

i\1~\JG iG.l \v\Q5ES

1 A.C 1 ~~i\1\1 0Bl3f~~,HP N.S- CP![(j~

- 68 - /

68 - KNULL, H.R. Leveis of glycogen, ATP and lactate in

contxol and diabetic rat submandibular and sublin

gual glands. IRCS Med. Sei. Biochcm, 7:565, 1979.

69 - ROSENFELD, C. Speicheldrusen kohlchydratsoffwechsel .

Klin. Wschr., .J1.:7ll, 1933, Apud BIRNKRANT, W.B.,

op. cit. ref. 17.

70 -- RUANGSIRI, C. Changes ln islets o f Langcrh::ms in li

ving mi_ce after alloxan administration. Anat. Rec.,

105:399-427, 1949.

71 - RUSSOTTO, S.H. Asymptomatic paroticl gland cnlargcment

in diabetes mcllitus. Oral surg., .S2:594, 1981.

72 - SEELIG, S. Uebcr bcziehungen zwischen parotis, pa~

kreas., hlutzuckcr und diabetes mellitus. Klin. Ws

chr., 1_:1228-32, 1928.

73 - SOLOMON, J,: BULKLEY, R • .J.; MAYER, J. Effect of a

low dose of alloxan on bloo-d glucose, islet beta

cell granulation, body weight, and insulin res1s

tence of ob/ob mice. Diabetologi~, _!_Q:709-15, 1974.

74 - STEINBERG, T. & GWINUP, G. Effect of submaxillaTy

gland extirpation on glucose and insulin tolerance

in dogs. Diabetes, l~(6}:722-32, 1972.

- 69 -

75- SEYAMA. Y.; 110RI, Y. & NIINOBE, S. A cnlcitonin-like

factor in bovinc salivary gland. Yakugaku Zasshi,

~: 149-153. 197.0.

76 - SEYAMA, Y.; MORI, Y. & NIINOBE, S. A comparison of

the modc of action bctween calcitonin-like factor i

solated :from salivary gland and calcitonin. Yakug~

ku Zasshi, 92:818-822,1972.

(;~)- SILVERMAN, H.; DUNBAR, J.C. (1974] Thc submaxilJary

gland. as a possible sourcc of glucagon. Bul.l Sinal

Hosp Detroit, 22:192-193.

q T'-·---. (1v SMITH, S.; MAZUR, A.; VOYLES, N.; BHATIIJJNA, S., and

RECANT, L. Is submaxillary gland immunoreactivc

glucagon important in carhohydrate metabolism? Me

tabo1ism 1979; 28:343-47.

79 - SZYMCZYK, T.; B. SWIATKOWSKA, and M, JACHIMOWICZ. Ef

fect of aloxan diabetes on the contcnt of sialic

ands and activity of uridyltransferoses in rat sali

vary g1ands. Acta Biochim. Pol. 18:177-185, 1971.

---=-

\ SQ\ TADOKOF0, S.; SUZUKI, S.; NAKAMURA, K.; UCHIYAMA, S.; _/

SI-:liBATA, K. Salivary glands and carbohydrate meta

bolism. Naibumpi., _?]J6): 129-34, 1955.

81- TAKEDA, T.; YAHASAKI, Y.; YAMABE, H.; SUZUKI, Y.; HAE

I / I "' !,l 'J

! '1'/ \~

- 70 -

llARA, IL; IR! NO, T,; GROLINAN, A. Atrophy o f thc

linphoid tissues of micc inducc<l by extracts of

the suhmaxi.llary gland. Pro'c.·· ·soe·.· exp. Biol. Mcd.

12&:212-6, 1967.

82 -- TAKIZAWA, N. A pathological research on thc internai

secrction o f salivary glands. Acta Et.h. jap., 4:

129-66, 1954.

,---!/'''

~_V)- TEIXEIRA, D. Efeitos do Parotin sôbe a hiperglicemia,

Incorporação de glicosc e consumo de oxigênio pelo

EpjdÍdimo de ratos normais e diabéticos - Tese de

Docência Livre - Piracicaba S.P. - Faculdade de O

dontologia - Unicamp, 1979.

G· -TEIXEIRA, D.; GUINARÃES, A.; CURY, J .A. Effccts

the active principie frorí\ Salivary glands.

Biol. tecnol. ~(3), 1985 o

o f

85 - WILLIAMS, J.A. Regulatory mechanisms in pancreas and

salivary acini. Anm Rev. Physiol, 1984; 46:361-75

(64 ref.1.

De. Acordo com; ~

ASSOCIAÇÃO BRJ\SILElRA DE NORNAS TECNICAS, Rio de Jnnci

ro. 'Norma·s- ABNT s'obre· 'documentação. Rio de Janei-

ro, 1g73, p. 13-29.

WORLD LIST OP SC!ENTIFIC l'ERIODICALS. 4. ed. London,

Buttenwrths, 1963, 3v.

1 I _ 'l f (I. (\i (--I G (-!?___o( c c o F A-0- v c -1.A. 6. 1.1-A.~ v\_ íC c.!.() ''u..--.j~ -·(·H

r . .,___.:.__ W'"'-' '\A e-e J'1_"'-- /;CJ..-(v k i J C? i J~

CA!'_l_T_i!_LQ. !X

R E S U M O

- 72 -

9- RESUMO

O presente-trabalho foi realizado com a finali

dade de estudar os eventuais efeitos das diferentes fraç6es

e s·uas associaçôes do princípio ativo Parotin, sobre a hi

perglicemia de ratos- diabéticos experimentais.

Foram utilizados 40 ratas f~mcas (Rattus norve

gicus, alhinus, Wistar), com 2 a 3 meses de idade, pesando,

aproximadamente, entre 180 e 250 gramas.

Os animais foram separados e distribuídos em 5

grupos seguintes:

I - Contrôlc- (normais)

II - Contrôle Diabéticos Experimentais

III~ Diah&ticos Experimentais. + Frações do Paro

tin redistrihuidos em 4 subgrupos de 5 ratos.

Em cada subgrupo foi administrado, via IP, fra

çoes. 1, 2, 3 c 4 de Parotin, respectivamente, numa concentra

ção de 0,40 rng/lOOg de pêso corporal de cada fração.

IV - Diabéticos Experimentais + Associações das

Frações 1 + 3 do Parotin, composto de S animais que recebe

ram pela mesma via as Frações 1 + 3 do Parotin na mesma con

centração. do grupo anterior.

V - Diabéticos Experimentais + Associações das

Frações 1 + Z + 3 + 4, constituído de S ratos que recebe

ram todas as- Frações do Parotin.

Os animai_s de todos os grupos foram submetidos

à primeira dosagem da glicemia que foi considerada tempo ze

- 73 -

ro. Nos. o.nimais· dos r,rupos IIT, TV e V em seguida eram ndmi_

nistrados- as- resvectivas Frações ou as·sociaçõcs elo Parotin.

A scgt1i·r eram feitas dosagens glic6micas nos i~

tervalos ele 3, 6 c 12 horas a partir do tempo zero. Nas con

diçôcs experimentais utilizados e com a metodologia emprcg_t::

da, concluiu-se que as Praç5es, bem canJa as associações de

las, apresentam açao em diminuir a hiperglicemia de ani1nais

diab~ticos por aloxana.

Dentre as Frações utilizadas, as Frações I e

IIT e que mostraram melhor atividJde, sem entretanto, sup~

rar o efeito da associaçâo das 4 frações na diminuiç~o da

glicemia de animais diabéticos.

-1.~../t~OAO~ fSlll!rJIIl of: 1.:1\i'!Hri.<.::.

'~ Uf 6!lUilll!üGI! Uf rmaf.ICibl BIBLIOTECA