jornal anamnese 1 edicao

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anamnese Hora de Rever Conceitos pág. 03 Craniectomia pág. 04 Artigo Ciêntifico pág. 10 Projetos de Extensão pág. 12 Coluna Social pág. 14 JORNAL DO CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA DANIEL EGG Edição I - 22 de junho de 2010 - Nº 01 - Curitiba - Paraná

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Jornal informativo produzido pelos acadêmicos de medicina da Faculdade Evangélica do Paraná durante a gestão de 2012 do Centro Acadêmico de Medicina Daniel Egg (CAMDE).

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anamnese

Hora de ReverConceitos pág. 03

Craniectomia pág. 04

Artigo Ciêntifico pág. 10

Projetos de Extensão pág. 12

Coluna Social pág. 14

JORNAL DO CENTRO ACADÊMICO DE MEDICINA DANIEL EGGEdição I - 22 de junho de 2010 - Nº 01 - Curitiba - Paraná

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anamnese2

Estudante de Medicina da Faculdade

Evangélica do Paraná!Venha ajudar na

elaboração do Jornal ANAMNESE! Esse periódico é feito por você. Seus textos, seus charges, suas

resenhas e suas cartas são essências para

construção de nosso jornal.

[email protected].

Jornal dos Estudantes de Medicina da FEPAR – Centro Acadêmico de Medicina Daniel Egg

Editor-Chefe:Weber Ribolli Moragas (46)

Diagramador:Lucas Ramos

Tiragem:600

Impressão:Gráfica CENTERGRAPH

Colaboradores:Anderson Matsubara (44), An-dressa de Lima Godoi (42), Car-los Goulart (43), Chiara Maria Thá Crema (42), Emerson Wo-laniuk (42), Flávia Leitão Ermel (42), Guilherme Ramos (43), João Fábio de Carvalho Pereira (42), Laís Maria Nunes Lie (43), Laris-sa Uhlmann Wendling (42), Lie Okamura (43), Kleber Stelmasuk (44), Marina Z. Melek (42), Me-lissa Favile Erdmann (42), Renato Batistetti (39), Victor Hugo Beli-nati Loureiro Neto (43), Yorgos Luiz Santos de Salles Graça (43).

O Centro Acadêmico de Medicina Daniel Egg (CAMDE) tem o prazer de apresentar sua nova inicia-tiva em busca do dialogo constante com Estudantes de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná (FE-PAR). O nosso objetivo consiste de um jornal simples para manifestação livre dos alunos e divulgação das atividades realizada pelo Centro Acadêmico e, além disso, manterá o estudante informado sobre todos even-tos do meio acadêmico, terá o espaço dedicado a discussões cientificas, buscará o entretenimento e também permitirá sérias reflexões elaboradas pelos próprios alunos sobre a nossa realidade e nossos desafios diante do cenário médico. E assim, surge o Jornal ANAMNESE com intenção de construir uma ponte entre o CAMDE e os estudantes, entre a concepção idealista e o engajamento estudantil e entre a aspiração por novas conquistas e o fato concreto de conquistar. E afinal, porque ANAMNESE? Com a intenção de formular um diagnóstico correto, a anamnese é o primeiro contato entre o médico e o paciente a fim de registrar os sintomas e os dados da história paralela que motivaram aquela consulta. Ademais, a anamnese se torna satisfatória quando o paciente toma a ativa, fala espontaneamente e promove uma catarse de todos seus problemas. O Jornal ANAMNESE é uma metáfora dessa situação de alívio, mas agora de um estudante quando libera todos seus pensamentos reprimidos e confessa sua “doença”: A neces-sidade de atenção a suas palavras. Por isso, esse jornal é feito por vocês... Dedicado a todos que possuem um importante assunto para divulgar, debater e mudar para melhor a nossa conjuntura atual. Portanto, faça do Jornal ANAMNESE o instrumento de sua voz diante de tantas dificuldades de nossa profissão e da educação médica. Nesta primeira edição contamos com a palavra de nosso Coordenador Geral João Fábio sobre o futu-ro do CAMDE; uma importante questão sobre a carga horária de atividades complementares; uma reflexão no texto “Craniectomia é indicada para estudantes de medicina” que afirma nossa falta de mobilização em relação aos temas da vida; a demonstração de todos os projetos de extensão e a coluna social com a Festa de Inauguração da nova Sede de nosso Centro Acadêmico. E ainda destacamos as partes fixas deste periódico trimestral como a avaliação de um artigo científico feito por um professor convidado, um painel com as prin-cipais atividades realizadas pelas demais coordenadorias do CAMDE e a biografia de nossos homenageados nos selinhos da carteirinha. E mais digno para ilustrar a capa do primeiro Jornal ANAMNESE a pintura “O Médico” (1851) de Sir Samuel Fildes... A relação médico-paciente e a relação vida-morte esta expressa em pequenos detalhes desse quadro. É rara a cena de um médico a visitar um doente, a demorar na cabeceira da cama do paciente e a criar um vinculo afetivo pela vida... Mas nós podemos mudar. E espero que esse jornal seja um passo para essa mudança. Boa leitura. Boa ANAMNESE.

Weber Ribolli Moragas (46)

Com compromisso de ajudar alunos e professores a superarem obstáculos do cotidiano acadêmico e buscan-do sempre compreender comportamentos dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a Faculdade Evangélica do Paraná criou em 2002 o GAMA, Grupo de Acompanhamento Multiprofissional ao Aluno. O GAMA tem uma equipe de dois psicólogos e uma pedagoga que oferecem auxílio aos acadêmicos para enfrentar desafios do cotidiano profissional e pessoal. Algumas de nossas ações:

Acolhimento nas turmas de primeiros anos;Aplicação de estratégias para melhora do rendimento acadêmico;Aprimoramento do aluno para apresentação de trabalhos em sala de aula e em eventos científicos;Metodologia de estudos, quando alguma dificuldade se instala;Desenvolvimento de relacionamento interpessoal. O Curso de Medicina é um longo caminho marcado por conquistas, desafios, percalços, limites e principal-mente superações. Conte conosco: equipe GAMA, psicólogos Alfredo H. Junior, Patricia Helena Napolitano e psicopedagoga Sirlei T. Bittencourt.

“Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente.” Chico Xavier

GAMAGRUPO DE ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL AO ALUNO

TEM O PRAZER EM AJUDAR

EDITORIAL

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anamnese 3

Antes de tudo eu queria falar um pouco sobre a Coordena-ção geral do CAMDE. Pelo esta-tuto do nosso Centro Acadêmico, cabe a mim e ao vice-coordenador geral: organizar toda a equipe do CAMDE, zelando para que os nossos planos pró-melhoria do curso sejam cumpridos e que isso ocorra com as coordenadorias tra-balhando em sincronia e, fazendo o que é a essência de um Centro Acadêmico que é representar os interesses da maioria dos acadê-micos e lutar para que os planos de execução destes interesses se-jam efetivados. Para que isso ocorres-se desde a posse da nossa chapa CAMDE 2010 nós, membros do centro acadêmico, nos deparamos com a necessidade de solucionar o seguinte problema: como orga-nizar os acadêmicos interessados nos ideais do CAMDE e como angariar recursos financeiros para poder conseguir dar andamento as metas de nossa chapa? Já que con-seguir dinheiro, vendendo idéias, por melhores que essas fossem, não nos daria recursos disponíveis para mudar muita coisa.

Conseguimos responder essa pergunta, organizando o siste-ma de carteirinhas, através do qual, negociamos parcerias e consegui-mos descontos para os associados do CAMDE que estiverem em dia

no sistema, ou seja, com todos os selinhos até o último mês. O selo de cada mês é adquirido com o re-presentante do CAMDE de cada período por R$5,00, o que parece pouco, mas juntando a mensali-dade de quase 300 associados, já conseguimos alguns recursos para “preparar a terra para podermos plantar as nossas metas”. Além disso, investimos parte dos recursos angariados da venda das carteirinhas e selinhos em produtos do Centro acadêmico, como bolsas, mochilas, jalecos, adesivos, estojos e as nossas ca-misetas. Para isso, contando com a dedicação da Larissa (42), Flávia

(42), Renato (39) e de todos os re-presentantes CAMDE de cada pe-ríodo. Assim, conseguimos render ainda mais os recursos do sistema de carteirinha.

“Como organizar os acadêmicos interessados nos ideais do CAMDE e como angariar

recursos financeiros para poder conseguir dar andamento as metas de nossa chapa?”

Também como Coordena-ção geral, conseguimos, junto a Coordenação do curso de medici-na da FEPAR, angariar melhorias para o curso de medicina, tanto no nível particular, como o que con-cerne a cada período, como fre-qüência de professores, estrutura de cada sala (áudio, ar condicio-nado – que nos foi prometido até o próximo verão); como a nível geral, como a discreta melhora na pavimentação do estacionamento, bicicletário, etc. Além disso, tam-bém coordenamos a organização do jornal do Centro acadêmico juntamente com o nosso editor chefe Weber (46).

Conseguimos angariar a sala na FEPAR para ser a sede do CAMDE. Conseguimos or-ganizar o I Curso de Aperfeiçoa-mento em Otorrinolaringologia. E conseguimos recentemente uma parceria com a biblioteca da FEPAR para construção do 3º acervo da nossa faculdade, o Acervo CAMDE, disponível na biblioteca do Campus I so-mente para os sócios do Centro Acadêmico de Medicina Daniel Egg que estiverem em dia com a carteirinha. Ainda temos muitas me-tas a serem implantadas e muita coisa a ser aprimorada no nosso CAMDE, só peço desculpas aos associados por muitas vezes não podermos atender aos interesses de todos, ou por vezes atrasar-mos na entrega da carteirinha, do selo ou de algum produto, acontece que estamos ainda or-ganizando o nosso Centro Aca-dêmico para que possamos um dia termos uma “colheita farta das metas agora semeadas”.

João Fábio de Carvalho Pereira (42)

Como todos já sabem, to-dos nós acadêmicos, temos que cumprir uma carga horária míni-ma de horas de atividades com-plementares. Porém o que poucos sabem são quantas horas e quais atividades podemos incluir nessa contagem. De acordo com o Regula-mento MED 01/2009, temos que, no final do 8º período, somar 380 créditos (1 crédito = 1 hora de atividade complementar) – sendo que o aluno não poderá ingressar no internato se houver alguma pendência nas horas de atividades complementares.

O aproveitamento máximo de horas é de 1086 créditos; sendo que há categorias diferentes para essas horas – dispostas na tabela acima. Como podemos ver pela tabela, há um estímulo por parte da faculdade para que o acadêmico produza artigos científicos. Porém, temos um grande proble-ma... quem procurar para a orientação? Há alunos que tem um grande potencial para a produção científico-cultural, não há dúvidas... E os outros acadêmicos que não tem tanta habilidade... Como ficam? E para aqueles que passam as noites em claro em plantões conveniados com a faculdade. Os “trabalhos vonluntários” são de grande valia para a experiência prática e economia dos hospitais, mas não contam tanto para a vida acadêmica... Hora de rever conceitos?

Anderson Matsubara (44)

coordenadoria

conceitosHORA DEREVER

PALAVRAS DA

GERAL

ATIVIDADE CRÉDITOS APROVEITAMENTO MÁXIMO

Atividades do NEO 114 114

TCC 54 54

Monitoria 72 72

Atividades de extensão universitária ofertadas pela FEPAR 72 72

Estágios extracurriculares 108 108

Participação em eventos regionais Aprovadp Colegiado 31/05/2010 5 (por evento) 108

Participação em eventos nacionais 7 (por evento) 108

Participação em eventos internacionais 10 (por evento) 108

Apresentação de trabalho científico em eventos regionais 5 (por trabalho) 60

Apresentação de trabalho científico em eventos nacionais 10 (por trabalho) 120

Apresentação de trabalho científico em eventos internacionais 15 (por trabalho) 120

Publicação de trabalho científico em revista não indexada 20 (por trabalho) 120

Publicação de trabalho científico em revista indexada 30 (por trabalho) 120

Curso de língua estrangeira 18 18

Atividades Complementares Obrigatórias: Atividades do NEO e TCC.

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Aposto que você tem um monte de coisas para decorar para alguma prova. E, se aposto, é por-que tenho certeza. O estudante de Medicina sempre tem prova, sempre tem que estudar, decorar tabelas, sinais, sintomas, nunca tem tempo para fazer nada além daquela rotina viciosa. Há os chur-rascos, as baladas e as festas, sim. E esses compromissos sociais são importantes para dar uma relaxa-da. Mas quero saber o que você tem aí dentro desse crânio, abai-xo da díploe, das leptomeninges, da barreira hemato-encefálica, no córtex. O que suas sinapses tem a dizer sobre a vida além dos livros técnicos, além dos power points e pilhas de xerox? Não, por favor, não me venha falar de sistema lím-bico, de memória, de cognição. A craniotomia que me interessa hoje significa abrir a cabeça, mas no sentido figurado. Proponho uma terapia que é gold standard em pro-porcionar saúde. Estou aqui para conversar sobre a vida além dos termos técnicos e definições. Uma vez disseram que quem se define se limita. E digo que o limite para o médico deve ser a morte. Por quê? Porque somos profissionais pró-vida e a vida está ao seu redor. Se você não conhece o mundo ao seu redor, seria capaz de dizer que sabe sobre a vida? A morte, procu-ramos adiá-la o quanto possível. E a vida, o que fazemos dela? Vivemos em sociedade e não porque somos (ou seremos) médicos, mas porque somos hu-manos, temos a necessidade de compreender os fenômenos sociais que interferem no indivíduo, que atingem as emoções, são predispo-nentes a doenças que atingem os nossos pacientes e a nós mesmos. O médico foi eleito o conselheiro, e esta é uma prática comum atri-buída a nós. Assim, nada melhor do que termos experiência e inteli-gência emocional para passarmos àqueles que nos procuram. É, na verdade, uma obrigação humana e um mandamento divino o au-xílio ao próximo, mas fazer isso com maestria exige não apenas dom, mas prática. E, muitas ve-

zes, quem nos procura em busca de respostas é o reflexo no espe-lho. O que tenho feito de errado que não me sinto seguro ao abor-dar um paciente? Por que minha vida parece não ter sentido? Por que as pessoas agem assim? Qual o valor do meu trabalho? Sou ca-paz de mudar a sociedade? São questionamentos que, diferentes das provas objetivas que se resol-vem com um xis, na nossa mente precisam de amadurecimento para que encontrem resolução. A nossa mente não é um algoritmo; nossos atos são resultados de vivência, além do instinto e da personalida-de. Se somos animais, e a biologia nos classifica assim, temos algo de instintivo. Mas se pertencemos à espécie Homo sapiens sapiens, com dois “sapiens”, significa que temos a capacidade de pensar; e pensar de maneira reducionista, simplista, pode ser prático, mas certamente não levará muita gente além do óbvio. Pascal foi um físico, mate-mático, filósofo e teólogo francês do século XVII, e registrou a se-guinte frase: “Considero impossí-vel conhecer as partes sem conhe-cer o todo, tanto quanto conhecer o todo sem conhecer, particular-mente, as partes.” Aí pensamos: “Correto! Não posso conhecer o fígado se não conheço o hepató-cito e vice-versa.” Mas aí eu pro-ponho trocar o fígado pela socie-dade e o hepatócito pelo homem. Conhecer o homem só é possível se conhecemos o que ele produz, e o que produzimos se reflete na sociedade em forma de arte, de ciência, de costumes, de leis. E, se não sabemos quem foi Thomas Edison, por exemplo, estamos des-prezando o conhecimento da capa-cidade humana de superar limites, de inventar o novo e não só agir na sociedade, mas mudar seu padrão para melhor. Edison inventou a lâmpada elétrica e o telégrafo. Te-nho certeza de que você é capaz de perceber o que isso implicou para a sociedade de hoje, no processo contemporâneo chamado de glo-balização. São as potencialidades do homem que quero mostrar no

exemplo do grande inventor. So-mos capazes de mudar, sim! Banaliza-se a arte e isso é comum. Talvez você nunca tenha ouvido falar de James Cameron, mas com certeza assistiu a Titanic e a Avatar. O primeiro foi um filme que contagiou milhões de pessoas e contribuiu para nossos momen-tos de amadurecimento emocional e de lazer; há quem tenha vergo-nha de admitir. Avatar é a revolu-ção da sétima arte, o filme em 3D com qualidade extrema, que foi recordista de bilheteria, e trouxe à tona a nova era tecnográfica, em que a imagem salta da tela e nos envolve, estimulando nossa per-cepção frente ao mundo. A ciência da vida imita a arte, ou o contrá-rio: a imagem está na Medicina. E, assim, hoje temos a tomografia multislice, que faz uma visão em 3D do paciente, facilitando a visu-alização das lesões e prometendo um futuro exuberante na nossa prática. A tendência é de que acom-panhemos essa revolução tecnoló-gica. E, não sei por que, tendemos a nos desumanizar frente à rotina da nova era. Heidegger foi feliz em descrever o fenômeno da “es-sência devoradora do cálculo”, que pulveriza os seres, as qualida-des e as complexidades. Ou seja, hoje temos o paciente com CID J11, o paciente do 403, temos um tumor grau 3a, temos uma doença que acomete 1:10.000 habitantes, Glasgow 8, temos fluxogramas e escores clínicos que norteiam nossas atitudes. É preciso focar na singularidade de cada pessoa, no carinho, na atenção e no respeito. Investir nesses valores é um em-preendimento certo no crescimen-to pessoal e profissional. Inves-tir em cultura e em conteúdo, da mesma forma, impulsionará sua caminhada como médico e como indivíduo. O que a gente quer é bem-estar e é disso que a socieda-de precisa. Você já parou por um ins-tante e olhou por cima dos ombros quando deixa o quarto do hospital? O paciente costuma acompanhar nossos passos até a porta. Muitas

vezes, o simples parar, olhar para trás e dar um sorriso pode fazer de você não apenas o médico, mas o companheiro daquele momento de dor e angústia; faz com que o ja-leco branco intimide menos e que haja nos olhos a transmissão da seguinte mensagem: “sou tão hu-mano quanto você e estou lutan-do pela sua vida”.É essa a nossa profissão! Isso não se aprende na faculdade. Faculdade não dói. O que dói é a doença, o abandono, o desprezo, a pobreza, a tristeza. E, se sua missão é postergar a vida, faça com que ela valha a pena. Afi-nal, como dizem, ela é curta.

Emerson Wolaniuk (42)

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Eventos MedicosAGENDA DE

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anamnese6

Dra Ailema Lory Luvison Franck, nascida na capital gaúcha Porto Alegre, sempre teve convicção em tudo que fazia. Antes, professora do ensino fundamental, já era considerada uma professora dedicada e comprometida com a difusão do co-nhecimento. Veio então para Curitiba, onde lecionou no Instituto de Educação por muitos anos. Sempre com interesse pela Medicina, começou a então fazer o curso na Universidade Federal do Paraná, onde se formou em 1963. E como se em uma fusão das suas vocações, começou a lecionar e exercer o dom da medicina. Dava aulas aos acadêmicos da UFPR e, em 1969, com ajuda do professor Orlando Teodorico (na época titular das disciplinas de Histologia e Embriologia), começou a lecionar

Dr. Daniel Egg foi o primeiro médico, primeiro diretor do hospital e primeiro diretor da faculdade Evangélica de Medicina. Dedicou sua vida ao Evangélico, onde esteve à frente por 30 anos. Dr. Daniel era um homem sonhador, dono de uma dedi-cação muito grande à profissão, ao Hospital e à Sociedade Evangélica. Era um teimoso perseguidor dos seus objetivos. Certa vez Daniel manifestou a vontade de criar uma escola de medicina, mas não tinha recursos financeiros. Perguntou se Dr. Paulo Pimentel poderia, como governador, fazer alguma coisa. Imediatamente, sabendo da seriedade de propósitos do Daniel, o então governador recorreu aos meios legais que possuía para suprir a necessidade apresentada por Daniel. Os recursos do Município

Dr. João Carlos Simões nasceu na cidade de Franca, no estado de São Paulo, em 24 de junho de 1948, filho de Áureo Simões, gerente de uma empresa de renovação de pneus, e Edna Nascimento Simões. Logo na infância, a família se mudou para Curitiba, em 1954, pois o pai havia sido transferido para uma

homenageados

na Faculdade Evangélica do Paraná, onde foi uma das primeiras professoras. Em 1975, assumiu as disciplinas até o ano de 2003. Especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia com graça e muito profissionalismo. Relato de alunos, hoje médicos, falam de sua aparência impecável, tanto em suas vestimentas, quanto no cabelo azulado - que lhe rendeu o apelido de “Azulema”- e na postura ereta profissional. Sua personalidade, forte, porém carismática. Rígida e de sabedoria invejável. Sempre exigia excelência de seus alunos, que mesmo cansados pelas horas que o curso de Medicina requer, admiravam a paixão que ela possuía pelo que fazia.

e do governo do Estado cobriram grande parte das despesas assumidas pela SEB para a implantação da escola médica. Posteriormente o próprio Daniel Egg fundou a residência médica do HUEC abrindo 2 vagas para a residência em cirurgia geral. Daniel Egg era defensor da participação política dos acadêmicos de medicina e foi o idealizador da criação do Centro Acadêmico de Me-dicina que foi batizado com seu nome por escolha dos estudantes. No quarto mês de funcionamento da Faculdade, em 17 de abril, foi criado, o Diretório Acadêmico Daniel Egg. Como presidente e vice-presidente foram escolhidos Constantino Miguel Neto e Florisval Armando Bianchi Fi-lho e os diretores Marcos Vinícius Chiaretto (1º secretário), Bárbara Sandra Cavassin (2ª secretária), Raul Clóvis de Araújo Santos (1º tesoureiro) e Manuel Vasquez (2º tesoureiro). Dr. Daniel Egg já não está entre nós, mas, certamente, nos deixou um legado, o da liderança pelo exemplo. Um legado cheio de amor à me-dicina, amor ao próximo, lealdade, honestidade, respeito e dignidade. Seu maior desejo era o de que esses princípios fizessem parte da formação dos acadêmicos de medicina da Faculdade Evangélica. Que o nosso maior desejo seja nos tornarmos como Daniel Egg, um MÉDICO, no sentido mais nobre da palavra.

empresa dessa cidade. Foi aprovado no vestibular de medicina da UFPR em 1966, graduando em medicina em 1972. Logo no início do curso, a partir de 1967, teve uma experiência que marcou sua vida profissional: ser acadêmico interno do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC), onde se encantou pela “medicina em seu senso lato”, acom-panhando os pacientes na enfermaria de indigentes do referido hospital. Além disso, sob a supervisão de médicos como Dr. Graaf e Dr. Brenner, fascinou-se pela técnica cirúrgica a partir da qual se obtinham resulta-dos claramente visíveis e, a princípio, impossíveis aos olhos de um aca-dêmico no início do curso. Sob influência do Dr. João Batista Neiva, se interessou pela Oncologia devido ao desafio dessa área, “sonhava com uma solução menos agressiva e menos mutiladora”. De 1974 a 1976 fez residência em cirurgia no Hospital Maternidade Santa Brígida. A história da Faculdade Evangélica está diretamente relacio-nada com a história do professor João Carlos Simões que, na ocasião

da fundação da FEMPAR, em 1969, foi um dos co-fundadores. E, em 1974, foi contratado como professor assistente da disciplina de Técnica Operatória, assumindo posteriormente como professor titular. Depois também assumiu como chefe da disciplina de Oncologia, em 1977. E ainda destacamos que foi coordenador de nosso curso de medicina.Casou-se em Curitiba, em 1975, com Miltes Simões, com quem teve 4 filhos ( João Carlos Júnior, Fabiano, Jonathan e Sylvia). Também foi presidente da Associação Médica do Paraná (1995-1997), “órgão de defesa profissional que luta pelos honorários justos, pela de-fesa da educação médica continuada e pela integração social do médi-co”. Títulos: Especialista em Oncologia Clínica pela Associação Mé-dica Brasileira; especialista em Cancerologia pela Sociedade Brasileira de Cancerologia, mestre e doutor em Cirurgia pela Faculdade de Me-dicina de Riberão Preto – FMUSP; chefe do Serviço de Cancerologia Clínica e Cirúrgica do HUEC; supervisor da residência em Oncologia Cirúrgica do HUEC; fundador e editor da Revista Médico Residente; atual Diretor Clínico do HUEC.

Carlos Goulart (43)

João Fábio de Carvalho Pereira (42)

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anamnese 7

Dr. Milton Carneiro Filho é neto do ilustrís-simo Dr. Petit Carneiro, médico Histologista e um dos fundadores do curso de Medicina da Univer-sidade Federal do Paraná em 1912 e filho do Dr. Milton Carneiro que foi professor da disciplina de Parasitologia Médica por 35 anos na Universidade Federal do Paraná.

Dra. Thelma Larocca Skare se formou em 1976 pela UFPR e fez residência de Clínica Médi-ca em Nova Yorque (EUA) e de Reumatologia na cidade de Örebro (Suécia). Há mais de trinta anos, ela começou a dar aulas na FEMPAR na matéria de Propedêutica, logo após voltar “do estrangeiro”, e foi aos poucos se transferindo para a Reumatologia,

onde podemos encontrá-la nos ensinando até hoje. A professora conta que estudar fora foi uma interessante expe-riência e afirma que a principal fato que aprendeu lá fora é que existem várias maneiras de se fazer uma coisa certa. Além disso, lá ela teve acesso a tecnologias que não existiam aqui naquela época, no entanto, diz que se fosse hoje, ela não tem certeza se viajaria a outro para país estudar, pois acredita que a Medicina melhorou muito no Brasil. Acho que nada melhor do que as palavras da professora para mostrar um pouquinho de sua dedicação. “Dar aulas na FEPAR sempre foi uma atividade muito prazerosa e acho que é a parte ‘mais gostosa’ de tudo o que eu faço. O contato com alunos é sempre um desafio por-que força a gente a aprender mais, a se manter atualizado e, de certa maneira, ajuda a gente a se manter mais jovem na cabeça. Depois... vocês sempre são muito divertidos e alegres, o que é bem diferente da seriedade da atividade clínica. Sempre costumo dizer para os meus chegados que esta é uma atividade que faz a vida da gente valer a pena... Não que ser médico não seja importante também ... Claro que é... mas a repercussão do que a gente faz é sempre multiplicada por muitos na sala de aula ao passo que, no consultório, as coisas funcionam no ‘corpo a corpo’”. Professora Thelma não poderia deixar de ser nossa homenage-ada devido ao grande exemplo que é para nós alunos. Ela demonstra grande dedicação às suas profissões, tanto de médica como de professo-ra. Essa pequena homenagem ainda é pouco frente a tudo o que ela nos ensinou e tem a nos ensinar como professora, médica e como pessoa. Só nos resta agradecer a ela por sempre nos receber no bom humor usual e de braços abertos.

Foi aprovado no vestibular de Medicina UFPR no ano de 1954, sendo o 13º colocado da lista. Em 1956 foi professor de Zoologia do Curso Pré-vestibular Carlos Chagas, onde permaneceu por 3 anos. Em 1957, quando estava no 3º ano, iniciou sua carreira de Magistério com o cargo de monitor de Parasitologia, no qual ficou até o fim da gradua-ção. Formou-se em 1960 e, em 1961, como chefe do serviço de Pa-rasitologia do Hospital das Clínicas de Curitiba, foi fundador da seção de Serviços de Análises Clínicas (SAC) onde atuou até 2003. Chegou a trabalhar durante 4 anos no laboratório Frischmann Aisengart e foi sócio participante de mais outro laboratório de análises clínicas por 26 anos. Também em 1961, foi contratado pela UFPR como Instrutor de nível superior, passando posteriormente para o cargo de Assistente e se aposentando como Professor Adjunto. Em 1972 fez o Concurso de Livre Docência, ganhando o título de Doutor em Parasitologia pela UFPR. Foi coordenador da disciplina de Parasitologia Médica do curso de Medicina de 1974 a 1994 na UFPR. Na FEPAR, começou em 1985 e foi nomeado Titular da discipli-na de Parasitologia Médica pelo MEC. Durante a faculdade, ele se considera ter sido um aluno mediano que apesar de ter realizado algumas provas finais, nunca teve dependên-cias. Hoje, com 53 anos de Magistério e 48 anos de casado com nossa que-rida Janete, que o auxilia nas aulas teóricas e práticas de Parasitologia Médica, é freqüentador assíduo da sauna do Clube Curitibano, onde também faz musculação e joga vôlei há 42 anos.

Andressa de Lima Godoi (42) Marina Melek (42)

Foi responsável por grandes mudanças na faculdade, desde a pedagogia até a iniciação científica. Na década de 70 acompanhou e orientou acadêmicos pelo Brasil, a fim de incentivar a apresentação dos trabalhos científicos no Encontro Científico dos Acadêmicos de Medicina (ECEM). Percebendo que tal evento tornará-se essencialmente político, criou na década de 80 o Conclave Científico dos Acadêmicos de Medicina, o CON-CIAM, reconhecidamente hoje o maior evento científico do Curso de Medicina da FEPAR. “Algumas linhas para descrever nossa amizade e afeto são poucas para tantas vivências que marcaram minha vida, meu modo de agir como médica, como professora, enfim como pessoa, pois em última análise ela foi para mim um exemplo a ser seguido, uma mestra no verdadeiro e amplo sentido dessa palavra”, conta a Profa. Dra. Patrícia Tempski. Em 1985, foi intitulada mestra por uma dissertação sobre variações morfológicas do cordão umbilical. Também destacamos que a Dra. Ai-lema foi palestrante convidada do Curso de Mastologia que aconteceu aqui no Paraná pela Sociedade Brasileira de Mastologia ao lado de médicos ilustres como Dr. Brasilio Vicente de Castro, Dr. Antonio Mirra, Dr. Drauzio Varella, Dr. Simão Rotestein e Dr. Jose Batista Silva Neto. Veio a falecer deixando a sua família e a uma geração de médicos com inúmeros ensinamentos. Ensinamentos de como buscar fazer sempre o correto, justo e da melhor forma possível. Sua filha e seus netos seguiram a carreira de Medicina. Seus antigos alunos a admiram pela competên-cia e amor pela profissão que exercia, “A doutora é um estímulo para nossos estudos e vidas, um exemplo a ser seguido sempre”, diz a ex-aluna e atualmente médica Andressa Heimbecher na comunidade “Sinto falta da Dra. Ailema” no site de relacionamentos Orkut. Seus antigos monitores que hoje são professores, falam dela como se falassem de uma mãe, com muito carinho e agradecimento. “Curvando-nos aos desígnios do destino, nos cabe agora seguir o rastro de luz que ela deixou com sua vivência, ensinamentos e legado, sobretudo o exemplo de uma existência ‘Linda e Maravilhosa’ como ela dizia que tudo deveria ser”, afirma Prof. Dr. Luiz Martins Collaço.

Laís Lie (43)

Livraria do IsidoroEspecializada em livros para área de saúde

Rua Padre Antônio, 34O, Centro, Curitiba / PRDe segunda a sexta, das 8h às 18h. Sábado, das 8h às 12h

Tel: (41) 3262-6871

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coordenadoriaCoordenadoria de Relações Externas

A Coordenação de Relações Externas surge com o intuito de promover a integração do CAMDE e da FEPAR com as outras faculda-des de Medicina. Focado diretamente nesta atividade, representamos o centro acadêmico em eventos estudantis, como congressos, ligas e reu-niões que possam ser de interesse dos alunos; de tal forma que o centro acadêmico esteja sempre presente e atuante em decisões gerais. Nestes primeiros meses da reestruturação do CAMDE auxilia-mos as outras coordenadorias com aquilo que fosse prioritário no mo-mento, mantendo em conjunto a busca por patrocínios e apoios para levantar fundos. Procuramos auxiliar na divulgação de eventos pro-movidos pelo CAMDE, atuando paralelamente com as coordenadorias científica, publicações e comunicação na inserção da FEPAR em even-tos externos que pudessem ser de interesse de todos. Futuramente trabalharemos em prol de parcerias em outras ci-dades e, se possível, em outros estados. Todos sabemos da importância e relevância da Faculdade Evangélica pelo Brasil, porém compete a nós o auxilio e o trabalho de integração para que isso se torne realidade. E assim, deixamos abertas as portas para sugestões, criticas e apoios que venham em benefício de todos nós.

Kleber Stelmasuk (44)Coordenador de Relações Externas

Coordenadoria de Publicações A Coordenadoria de Publicações tem como função primordial a elaboração e revisão de todos os documentos oficiais do Centro Aca-dêmico. Somos nós que realizamos o cadastro de novos membros, con-feccionamos as carteirinhas e fazemos os selos do mês (por falar neles, alguma sugestão para os próximos homenageados do CAMDE?). Como exemplo do nosso trabalho, há a apostila do primeiro curso organizado pela gestão 2009-2010 do CAMDE - o I Curso de Aperfeiçoamento em Otorrinolaringologia – escrita e organizada pelos membros da Coorde-nadoria de Publicação e seus agregados (agradecimentos especiais às Coordenadorias de Extensão Universitária, Ensino e Finanças pelo em-préstimo de alguns de seus membros para a confecção da apostila!). Du-rante os próximos meses, nossa Coordenadoria continuará a cadastrar novos membros e confeccionar carteirinhas, que deverão estar prontas sempre no 1º dia do mês seguinte (porque, afinal, todos nós temos vida fora da faculdade). Estamos todos a sua disposição para críticas, suges-tões e comentários em geral, de segunda a sexta-feira das 07h30min até as 18h50min, na FEPAR.

Melissa Erdmann (42)Coordenadora de Publicações

Coordenadoria de Festas e Eventos Coordenadoria de Festas e Eventos possui a função de organi-zar festas para arrecadar fundos para nosso centro acadêmico e realizar eventos com o intuito de reunir os alunos de medicina da faculdade. O primeiro feito foi uma comemoração pela conquista de uma sala como sede, oferecida pelo coordenador do curso, o Dr. Constantino, realizada com a ajuda da coordenadoria de patrimônio e de todas as demais co-ordenadorias do centro acadêmico. Com comes e bebes e os produtos CAMDE para vender aos alunos e a presença do coordenador do curso para a entrega da chave ao nosso presidente, João Fábio. A coordenadoria está com alguns projetos em andamento, como organização da Festa Junina de inauguração de nosso Jornal e organi-zação da Festa de 40 anos do CAMDE a ser realizada no 2º. semestre de 2010 na Wyn. Também teremos a disponibilização ingressos ou des-contos para Lique, Awake, Wyn, Woods e em muitos outros bares para os associados do CAMDE. Pedimos que quem possua alguma idéia, sugestão, ou estiver disposto a ajudar que entre em contato com o CA-MDE.

Chiara Crema (42)Coordenadora de Festas e Eventos

Coordenadoria de Extensão Universitária Basicamente esta coordenadoria tem a função de promover ati-vidades de extensão entre os alunos deste curso de Medicina e, quando dizemos “promover”, nos referimos a divulgar projetos em andamento, auxiliar na construção e implementação de novas idéias (e.g. Ligas, Pa-lestras, Cursos etc) e, deste modo, agir como intermediário entre a Fa-culdade e os interesses dos alunos no campo da extensão universitária. A idéia é sempre enriquecer mais e mais o já bem falado currículo do Acadêmico de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná. Conforme nos foi solicitado também participamos e estivemos à disposição do Curso de Otorrinolaringologia, uma promoção da Equipe CAMDE 2009-2010. No momento estamos ajudando na nova versão do “CORPO HUMANO”, no bom e velho “PROJETO VAGA-LUMES” e no mais novo projeto, o “TROTE SOLIDÁRIO”, em especial o do próximo semestre. A idéia é, já neste próximo semestre, auxiliarmos di-retamente os calouros na participação do “CALOURO SOLIDÁRIO”.Lembrando também que há projetos engavetados, nos quais precisa-mos de pessoas que estejam dispostas a ajudar no que for preciso, um exemplo é o “PROJETO ILHA RASA”. Ainda há outras idéias ama-durecendo, quem sabe até o próximo trimestre elas já não tenham se concretizado? E mais... Fique atento ao seu e-mail de turma, pois nós também o usamos como porta para a divulgação de atividades pontuais como a recente parceria com o SESC. Caso você tenha idéias para a Extensão de nossa Faculdade, não pense duas vezes, compartilhe, mande-nos um e-mail ([email protected]). As pessoas interessadas em participar de projetos podem ir a sala de Extensão da faculdade e dizer que, conforme foi orientado no Jornal do CAMDE, querem se cadastrar para serem volun-tárias em trabalhos de extensão.

Yorgos Graça (43)Coordenador de Extensão Universitária

Coordenadoria de Ensino Compete à coordenação de ensino participar das eventuais mu-danças e zelar pela qualidade pedagógica. Tendo em vista a recente mudança de tempo de internato de 3 (três) períodos para 4 (quatro) pe-ríodos, houve a necessidade de um rearranjo da grade curricular, prin-cipalmente dos períodos intermediários – entre as matérias básicas e o internato. Assim, podemos afirmar que a nossa participação ativa ainda é considerada pequena em vista do que podemos melhorar no nosso curso; porém, com a ajuda de todos os acadêmicos, engajados em que-rer a melhor formação humana e profissional, gostaria de estar á vossa disponibilidade para quaisquer reclamações e/ou eventuais dúvidas.

Anderson Matsubara (44)Coordenador de Ensino

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Coordenadoria de Sede e Patrimônio A Coordenadoria de Sede e Patrimônio tem como função zelar por tudo o que pertence ao Centro Acadêmico. Tanto bens materiais como bens imateriais, por exemplo, a sede recém inaugurada, jalecos, bolsas e o próprio nome da organização, tudo está inclusos no rol do patrimônio do CAMDE. A nova sede foi uma das grandes conquistas da gestão atual, o que significa um grande passo da reestruturação dos acadêmicos e, evi-dentemente, uma realização crucial ao fortalecimento do corpo discente diante de toda a instituição responsável pela nossa formação. Tal reestru-turação conta com a Coordenadoria de Sede e Patrimônio para ampliar a disponibilidade de materias dos quais a Faculdade Evangélica ainda carece, como livros, otoscópios e ainda outros que serão disponibiliza-dos a todos os membros, dispensando assim a necessidade de aquisição individual desses utensílios para atividade de disciplinas específicas. Contamos com a sua colaboração para a aquisição e manuten-ção do patrimônio de CAMDE, que, afinal, objetiva junto a Faculdade Evangélica aprimorar cada vez mais nossa formação como médicos.

Flávia Ermel (42)Coordenadora de Sede e Patrimônio

Coordenadoria de Tesouraria Olá, nós somos a tesouraria. Bem... estamos aqui para falar um pouquinho do nosso trabalho. Acho que todo mundo sabe mais ou menos a função de uma tesouraria, não é mesmo? Nós ficamos responsáveis por todo o trabalho de controlar o dinheiro que entra e que sai da conta do CAMDE. Nós somos os responsáveis por fazer todas as contas referentes a gastos, recolher as mensalidades, computar o dinheiro que entra com pro-dutos CAMDE e coisas assim. Além disso, a tesouraria é quem dá o apoio financeiro para a maior parte dos eventos patrocinados pelo CAMDE, como é o exemplo do I Curso de Aperfeiçoamento em Otorrinolaringologia. Por enquanto é isso que temos para falar... Entre em contato com nossa coordenadoria e confira o Balancete Trimestral da Tesouraria para saber melhor como o seu dinheiro está sendo investido. Marina Melek (42)

Coordenadoria de Comunicação A comunicação sempre vai ser a ponte entre o CAMDE e os es-tudantes de medicina. E nesta gestão, nossos objetivos estão focados em promover uma ampliação desse conceito de diálogo, já que queremos fazer desta coordenadoria a principal aliada do CAMDE em estimular a participação e o engajamento dos acadêmicos em busca de melhorias de nosso curso. Deste modo usaremos dos meios via Internet mais co-muns na atualidade para prover aos alunos com informações a respeito dos acontecimentos e planos futuros do CAMDE. e assim despertar o envolvimento nas ações de nosso Centro Acadêmico. Também lançamos o Jornal Anamnese na iniciativa de buscar um leitor interessado nos mais diversos assuntos sobre a medicina, so-bre nossa faculdade e sobre seu cotidiano. Esse será o espaço destinado a todo estudante para manifestar sua cultura, suas vivencias, suas criti-cas, suas sugestões, seus dons... E novamente uma maneira do CAMDE demonstrar seu trabalho e manter relação recíproca com os estudantes.

Renato Batistetti (39)Coordenador de Comunicação

Coordenadoria Científica Fazer “uso consciencioso, explícito e judicioso da melhor evi-dência atual” são os pilares da medicina baseada em evidência (MBE). Desde 1972, quando o epidemiologista escocês Archie Cochrane , atra-vés de seu livro ‘Effectiveness and Efficency: Random Reflections on Health Services’, determinou muitos dos conceitos, por trás da pratica baseada na evidencia, utilizados até meados da década de 90, quando Gordon Guyatt e David Sackett estabeleceram metodologias explícitas para determinar as melhores evidencias e adicionaram ao vocabulário médico o termo Medicina Baseada em Evidência. Este é o método que vem sendo usado para guiar a prática médica moderna: aliar a experi-ência clínica à melhor evidência obtida por meio do método científico, para facilitar e guiar a tomada da decisão médica. A nova coordenadoria cientifica do CAMDE busca incluir na formação do acadêmico de medicina da FEPAR o acesso a essas di-retrizes da medicina atual. Apesar da enorme carga de conhecimento recebida durante a graduação, não cabe ao estudante, se limitar às in-formações obtidas em sala de aula, ainda que, muito do que se vê como certo hoje poderá não ser o amanhã, de após a graduação. Se não fosse o bastante, atualmente a maioria das residências médi-cas denota pesos altíssimos às atividades de pesquisa e atualização do candidato, quando comparadas com outras atividades rotineiras dos es-tudantes como plantões e monitorias. A opção demonstra que é cada vez mais essencial a inclusão dessas atividades no currículo do jovem médico. Visando complementar a formação do acadêmico e suprir a ne-cessidade da iniciação no campo da MBE já durante a formação, a Co-ordenadoria Científica do CAMDE procurará auxiliar os acadêmicos, com a construção e divulgação de cursos de atualização (ligas, congres-sos, simpósios), projetos científicos e orientações (Cursos). Uma das primeiras iniciativas da coordenadoria para aumen-tar o interesse pelo campo da pesquisa e atualização começa na sessão “Análise de Artigo Científico” no jornal do CAMDE. Em cada edição

será selecionado um artigo científico de relevância, pelos membros da coordenadoria ou por algum aluno interessado, o qual será comentado por um especialista, buscando mostrar a relevância da publicação bem como sua utilização na prática habitual. Para ressaltar a necessidade do conhecimento a respeito das me-todologias de pesquisa, escolheu-se o artigo “Parachute use to prevent major trauma related to gravitational challenge: systematic review of randomised controlled trials” ( Uso do paraquedas para prevenir gran-des traumas relacionados com a força gravitacional: Uma revisão sis-temática de ensaios randomizados e controlados.), publicado no British Medical Journal revista médica de impacto significativo mundialmen-te. Na tentativa de comprovar “cientificamente” o uso do paraque-das para prevenir traumas em saltos de grandes altitudes, esta publica-ção procura evidenciar como erros de metodologia podem influenciar no resultado de uma pesquisa, destacando, portanto, a necessidade do conhecimento metodológico por parte do medico para interpretar e dis-tinguir os trabalhos de real interesse.Para comentar o artigo convidamos o Dr. Edmar Stieven Filho, médico Ortopedista, doutorando da UFPR e pesquisador, que fará breve comen-tário a respeito do artigo, destacando os pontos-chave para análise. Veja a seguir. Para comentários a respeito do artigo, sugestões de artigos para as próximas edições , dúvidas , ou caso esteja interessado na organiza-ção de algum curso ou liga acadêmica, por favor entrar em contato em : [email protected]

Guilherme Piovezani RamosCoordenador Científico (43)

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Parachute use to prevent death and major trauma related to gravitational challenge: systematic review of randomi-sed controlled trials

Gordon C S Smith, Jill P Pell

Objectives To determine whether parachutes are effective in preventing major trauma related to gravitational challenge.Design Systematic review of randomised controlled trials.Data sources: Medline,Web of Science, Embase, and the Cochrane Library databa-ses; appropriate internet sites and citation lists.Study selection: Studies showing the effects of using a parachute during free fall.Main outcome measure Death or major trauma, defined as an injury severity score > 15.Results We were unable to identify any randomised controlled trials of parachute intervention.Conclusions As with many interventions intended to prevent ill health, the effective-ness of parachutes has not been subjected to rigorous evaluation by using randomised controlled trials. Advocates of evidence based medicine have criticised the adoption of interventions evaluated by using only observational data.We think that everyone might benefit if the most radical protagonists of evidence based medicine organised and participated in a double blind, randomised, placebo controlled, crossover trial of the parachute.

IntroductionThe parachute is used in recreational, voluntary sector, and military settings to reduce the risk of orthopaedic, head, and soft tissue injury after gravitational challenge, typically in the context of jumping from an aircraft. The perception that parachutes are a successful intervention is based largely on anecdotal evidence. Observational data have shown that their use is associated with morbidity and mortality, due to both failureof the intervention1 2 and iatrogenic complications.3 In addition, “na-tural history” studies of free fall indicate that failure to take or deploy a parachute does not inevitably result in an adverse outcome.4 We the-refore undertook a systematic review of randomised controlled trials of parachutes.

Methods

Literature searchWe conducted the review in accordance with the QUOROM (quality of reporting of meta-analyses) guidelines.5 We searched for randomised controlled trials of parachute use on Medline, Web of Science, Emba-se, the Cochrane Library, appropriate internet sites, and citation lists. Search words employed were “parachute” and “trial.” We imposed no language restriction and included any studies that entailed jumping from a height greater than 100 metres. The accepted intervention was a fabric device, secured by strings to a harness worn by the participant and released (either automatically or manually) during free fall with the purpose of limiting the rate of descent.We excluded studies that had no control group.

Definition of outcomesThe major outcomes studied were death or major trauma, defined as an injury severity score greater than 15.6

Meta-analysisOur statistical apprach was to assess outcomes in parachute and control groups by odds ratios and quantified the precision of estimates by 95% confidence intervals.We chose the Mantel-Haenszel test to assess heterogeneity, and sen-sitivity and subgroup analyses and fixed effects weighted regression techniques to explore causes of heterogeneity. We selected a funnel plot

to assess publication bias visually and Egger’s and Begg’s tests to test it quantitatively. Stata software, version 7.0, was the tool for all statistical analyses.

ResultsOur search strategy did not find any randomisedcontrolled trials of the parachute.

Discussion

Evidence based pride and observational prejudiceIt is a truth universally acknowledged that a medical intervention jus-tified by observational data must be in want of verification through a randomised controlled trial. Observational studies have been tainted by accusations of data dredging, confounding, and bias.7 For exam-ple, observational studies showed lower rates of ischaemic heart disease among women using hormone replacement therapy, and these data were interpreted as advocating hormone replacement for healthy women, women with established ischaemic heart disease, and women with risk factors for ischaemic heart disease.8 However, randomised controlled trials showed that hormone replacement therapy actually increased the risk of ischaemic heart disease,9 indicating that the apparent protective effects seen in observational studies were due to bias. Cases such as this one show that medical interventions based solely on observational data should be carefully scrutinised, and the parachute is no exception.

Natural history of gravitational challengeThe effectiveness of an intervention has to be judged relative to non-intervention. Understanding the natural history of free fall is therefo-re imperative. If failure to use a parachute were associated with 100% mortality then any survival associated with its use might be considered evidence of effectiveness. However, an adverse outcome after free fall is by no means inevitable. Survival has been reported after gravitation challenges of more than 10 000 metres (33 000 feet).4 In addition, the use of parachutes is itself associated with morbidity and mortality.1–3 10 This is in part due to failure of the intervention. However, as with all interventions, parachutes are also associated with iatrogenic complica-tions. 3 Therefore, studies are required to calculate the balance of risks and benefits of parachute use.

The parachute and the healthy cohort effectOne of the major weaknesses of observational data is the possibility of bias, including selection bias and reporting bias, which can be obviated largely by using randomised controlled trials. The relevance to para-chute use is that individuals jumping from aircraft without the help of a parachute are likely to have a high prevalence of pre-existing psychia-tric morbidity. Individuals who use parachutes are likely to have less psychiatric morbidity and may also differ in key demographic factors, such as income and cigarette use. It follows, therefore, that the appa-rent protective effect of parachutes may be merely an example of the “healthy cohort” effect. Observational studies typically use multivariate analytical approaches, using maximum likelihood based modelling me-thods to try to adjust estimates of relative risk for these biases. Distas-teful as these statistical adjustments are for the cognoscenti of eviden-ce based medicine, no such analyses exist for assessing the presumed effects of the parachute.

The medicalisation of free fallIt is often said that doctors are interfering monsters obsessed with disea-se and power, who will not be satisfied until they control every aspect of our lives (Journal of Social Science, pick a volume). It might be argued that the pressure exerted on individuals to use parachutes is yet another example of a natural, life enhancing experience being turned into a situ-ation of fear and dependency. The widespread use of the parachute may just be another example of doctors’ obsession with disease prevention and their misplaced belief in unproved

artigoCIENTÍFICO

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Desde o início da história humana registrada, há uma busca in-cessante pela verdade. A curiosidade instintiva do homem joga-o nessa busca. Procura-se o real e palpável. Não há curiosidade sobre o que não existe, ou pelo menos, sobre o que julgamos não existir. A busca do real ou da verdade tem papel especial na saúde humana, pois, neste caso, cuida-se do bem mais precioso conhecido: a vida. A forma eleita pelo homem para buscar a verdade encontra-se ligada à sua cultura, seu meio ambiente e estágio de seu desenvolvimento intelectual, utilizando como meios, suas crenças religiosas, a alquimia, o misticismo, dogmas e a ciência.

Hipócrates (377 a.C.) separou a medicina da crença religiosa, para dar início à ciência médica moderna. Impulsionada, a ciência, mais por experimentos e pela lógica, do que pela fé, observou-se enorme evolução do conhecimento, que passou a ser transmitido de professor para aluno. Esse novo modelo de passagem de conhecimento durante anos montou a base para estruturação do conhecimento médico.Ele aprende com seus professores, que lhe passam profundo e extenso conhecimento médico, sob forma de comunicação oral, com recomen-dações de leituras, estas oriundas e escritas por outros professores. As orientações deverão ser seguidas, do contrário poderá sofrer a pena por erro, por desconhecimento do que deveria ter sido feito, fugindo as-sim da verdade. Até que possa andar com seus próprios conhecimentos, deve seguir a verdade do professor, conforme a máxima antiga: “Magis-ter dixit” (O professor falou não se contesta: é a verdade!). O problema é que grande parte dessa massa de conhecimento encontra-se recheada de opiniões pessoais sem fundamentação, um ver-dadeiro lixo revestido de roupagem científica. Outra parte, formada por observações pessoais sem base experimental, provocando mudança de conduta a cada opinião discordante emitida por algum renomado. O estudo médico torna-se enfadonho pelo volume de informações equivo-cadas, portanto inúteis, e pelo sofisma que as permeia. Surgem métodos cada vez mais precisos na busca da verdade. A verdade de hoje poderá não ser a de amanhã, até porque a ciência não é sinônimo de conhecimento, mas sim, a busca dele. Essa busca deu um salto gigantesco em 1972, com a publicação do livro Effectiveness and Efficiency: Random Reflections on Health Servisses, do professor Ar-chibald Leman Cochrane. Surgiu um novo método de busca da verdade em medicina: o nível de evidência. Desta vez um professor afirma que importante não é o dito, e sim, o testado. Todos os fatos e hipóteses levantados são submetidos a uma se-qüência de testes, avaliações bioestatísticas, epidemiológicas, com re-gras e padrões. A seguir são ranqueados em seu nível de evidência, ou seja, nível de verdade. Em suma, considera-se hoje verdade quando “p” for menor que 0,05. Nenhum método de busca do conhecimento substitui o bom sen-so, formação de base e a formação humana. Uma prova científica disso é o artigo “Uso de pára-quedas para impedir a morte e grande trau-ma relacionados à atração gravitacional: revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados”. Ele foi publicado na BMJ (British Medical Journal), uma das quatro revistas mais importantes de toda medicina. Trata-se de uma estudo provando que não existe evidência científica de que pular com ou sem pára-quedas de um avião teria diferença. Logico que nenhum comitê de ética do planeta aprovaria tal estudo. Outra difi-culdade seria selecionar o grupo controle. Salvo o humor do estudo, o intuito é profundo e por isso foi publicado numa revista tão importante. O objetivo foi de criar o alerta de que os métodos modernos de procura da verdade não substituem o que esta por trás dele: o homem. Nunca permita que bloqueiem sua liberdade de pensamento e criatividade com regras e escalas. Um cuidado muito grande deve ser tomado com o uso deste artigo. Ele está publicado para mostrar que nossas mentes devem ser livres e criticas. Muitos irão usa-lo para justificar sua ignorância em metodologia científica. Usarão o argumento de que não sabem ou não se interessam porque a metodologia moderna não consegue nem provar que pára-quedas funcionam. A metodologia científica tem suas regras, utilidades e problemas, como tudo na área da saúde. O médico que não sabe metodologia pode ser até um bom médico mas sempre será um profissional frágil.

Edmar Stieven FilhoMédico, Ortopedista, Doutorando da UFPR

Parachutes and the military industrial complexHowever sinister doctors may be, there are powers at large that are even more evil. The parachute industry has earned billions of dollars for vast multinational corporations whose profits depend on belief in the effi-cacy of their product. One would hardly expect these vast commercial concerns to have the bravery to test their product in the setting of a ran-domised controlled trial. Moreover, industry sponsored trials are more likely to conclude in favour of their commercial product,11 and it is un-clear whether the results of such industry sponsored trials are reliable.

A call to (broken) armsOnly two options exist. The first is that we accept that, under exceptio-nal circumstances, common sense might be applied when considering the potential risks and benefits of interventions. The second is that we continue our quest for the holy grail of exclusively evidence based in-terventions and preclude parachute use outside the context of a properly conducted trial. The dependency we have created in our population may make recruitment of the unenlightened masses to such a trial difficult. If so, we feel assured that those who advocate evidence based medicine and criticise use of interventions that lack an evidence base will not hesitate to demonstrate their commitment by volunteering for a double blind, randomised, placebo controlled, crossover trial.

Contributors: GCSS had the original idea. JPP tried to talk himout of it. JPP did the first literature search but GCSS lost it. GCSSdrafted the manuscript but JPP deleted all the best jokes. GCSSis the guarantor, and JPP says it serves him right.Funding: None.Competing interests: None declared.Ethical approval: Not required.

comentarios

What is already known about this topicParachutes are widely used to prevent death andmajor injury after gravitational challenge

Parachute use is associated with adverse effectsdue to failure of the intervention and iatrogenicinjury

Studies of free fall do not show 100% mortality

What this study addsNo randomised controlled trials of parachute usehave been undertaken

The basis for parachute use is purely observational,and its apparent efficacy could potentially beexplained by a “healthy cohort” effect

Individuals who insist that all interventions needto be validated by a randomised controlled trialneed to come down to earth with a bump

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O “Trote da Cidadania” nasceu em 1998 como forma de construir alternativas aos trotes violentos e humilhantes. O pri-meiro projeto de repercussão na-cional aconteceu na faculdade de Engenharia da UNICAMP, em Campinas(SP) patrocinado pela Fundação Edicar DPaschoal. Pa-ralelamente, alunos da FGV e da USP desenvolveram o primeiro trote solidário. Essa duas campa-nhas com o mesmo objetivo: dis-seminar a cultura da ação social nos primeiros dias de aula. Em 2010 foi realizado o 1ºTrote Cidadao na Evangélica com apoio e criatividade dos vete-ranos oferecendo atividades como: doação de sangue, oficina de pa-lhaços, oficina de contação de his-

tória, bazar solidário, avaliação da “pegada ecológica”, arrecadação de doações para o HUEC, entre outras atividades. Este projeto foi descrito respondendo aos critérios de elaboração de projetos da Fun-dação DPaschoal. Esta Fundação promove anualmente um concurso nacional para as IES. Foram ca-dastrados 57 IES concorrentes e a Faculdade Evangélica está clas-sificada como uma das nove IES finalistas deste concurso, o qual realizará um evento para premia-ção no dia 17 e 18 de julho em Campinas na UNICAMP. Para que esta proposta continue, os próximos trotes serão organizados previamente no for-mato de projeto de extensão e em caracter interdisciplinar.

Projeto Operação VagalumeProponente: Caroline Biondo e Profª Denise Machado

A relação médico/paciente quase sempre foi mais centrada na doença e nos diagnósticos, do que na integridade física, psíquica e so-cial do paciente. Devido a esta deficiência, programas vêm sendo desen-volvidos em todo o mundo visando à humanização da medicina. Entre eles, podemos citar o chamado “ Médico Palhaço ” (Clown doctor), que visa levar alegria a todos que sofrem, em particular crianças e idosos. O projeto tem como objetivo propiciar aos estudantes da Facul-dade Evangélica a experiência de levar alegria aos pacientes e funcio-nários do Hospital Evangélico por meio da “Terapia do Riso”, ou seja, colaborar na humanização hospitalar e na prática da solidariedade dos alunos, além de oportunizar a vivência de trabalho em equipe. A “Terapia do Riso” acontece no Hospital Evangélico - Setor de Hemodiálise, Oncologia, Queimados Adultos, Queimados Infantis e Pediatria Geral nos dias e horários estabelecidos pelo grupo.

Projeto Corpo HumanoProponente: Profª. Cláudia Ota

O projeto é desenvolvido desde 2003 e teve como idealizadoras as professoras Patrícia Tempski e Lea Borges e atualmente é coordena-do pela professora Claudia C. C. Ota. Inicialmente o trabalho era desenvolvido por acadêmicos de diferentes cursos da faculdade, nas próprias salas de aula, onde cada equipe recebia um tema e desenvolvia materiais para apresentação. O trabalho era vinculado à disciplina de Biologia Celular. Em 2004 e 2005 as apresentações contavam com a participação de estudantes de escolas públicas e privadas da região, tornando-se um evento maior e com mais impacto. Nesta mesma época o projeto deixou de ser oferecido pelo curso de medicina e passou a ser institucional. Em 2006, a partir de negociações com a Secretaria de Educação da Prefeitura de Curitiba, o projeto passou a fazer parte dos parceiros do Programa Comunidade Escola de Curitiba, visando uma prática e vi-vência dos acadêmicos a um público maior e com novas perspectivas. Atualmente o projeto atua junto à comunidade e consiste em ofi-cinas sobre temas relevantes, realizadas em algumas escolas municipais de Curitiba que participam do Programa Comunidade Escola. Dentre os temas desenvolvidos estão: hipertensão artéria, diabetes, saúde da mu-lher, saúde da criança, obesidade, cefaléia, doenças sexualmente trans-missíveis, tabagismo, câncer de pele. Além das atividades vinculadas à prefeitura, o projeto “Conhe-cendo o corpo humano” também participa de eventos pontuais a partir de convites feitos durante ao ano letivo.

Projeto Calouro SolidárioProponente: Profª. Marisa Alves da Costa

Desde 2004, a Evangélica promove ações de solidariedade para acolher novos alunos. Para a continuidade destas ações, a Coordena-ção de Extensão oportuniza o Projeto Calouro Solidário. Os alunos são convidados a realizar atividades voluntárias no Hospital Evangélico de Curitiba. Dessa forma, eles podem colaborar para amenizar o sofrimen-to de quem está internado através de ações diversas, como leituras, re-creação com as crianças, ajuda na alimentação e companhia aos idosos solitários. Em 2010 mais de 100 alunos inscreveram-se no projeto, de-monstrando força, disponibilidade e solidariedade. Eles atuarão nos se-guintes setores do HUEC: Pediatria geral, nefrologia, queimados adulto e pediátrico, clinica médica, ortopedia e neurologia.

Projeto RondonProponente: Profª Carla Ragasson e Profª Karina Turra

O Projeto Rondon é realizado através da parceira entre diversos Ministérios do Governo Federal, Forças Armadas e Instituições de En-sino Superior. O projeto oportuniza aliar o conhecimento científico ao saber popular e regional. Permite aos professores e universitários uma vivência da cidadania e de solidariedade. A idéia de levar universitários a conhecer a realidade deste país multicultural e multirracial, bem como proporcioná-los a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento social e econômico surgiu em 1967, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, quando 30 estudantes e dois professores partiram para Rondônia e lá permaneceram 28 dias. A ação ficou conhecida como Operação Zero e continuou até 1989. Em 2003, através de uma carta da União Nacional dos Estudantes ao Presidente da Republica solicitando a retomada do Projeto, foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial para estabelecer diretrizes e objetivos do Projeto. Em 2005, realizou-se a Operação Tabatinga (AM). A Faculdade Evangélica do Paraná faz parte dessa história. Já participamos de seis operações até o mês de março de 2010. Universi-tários da área da saúde já puderam contribuir com a comunidade com conhecimentos de saúde, educação, meio ambiente e cidadania.

PROJETO TROTE SOLIDÁRIO

projetosDE EXTENSÃO

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- Histologia básica - 10. ed / 2004 JUNQUEIRA, L. C. Uchôa; CARNEIRO, José. Preço: 85,00. - Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional - 3. ed. / 2004 FUCHS, Flávio Danni. Preço: R$ 100,00.- Neuroanatomia : um texto ilustrado em cores - 2. ed / 2002 CROSSMAN, A. R; NEARY, D. Preço: 40,00.- Epidemiologia e Saúde - 6ª ed. / 2003 ROUQUAYROL, M.Z.; ALMEIDA FILHO, N. Preço: 65,00.- Embriologia clínica - 7. ed. / 2004 MOORE, Keith L.; SALES, Maria das Graças Fernandes; PERSAUD, T. V. N.. Preço: 85,00.- Patologia : processos gerais - 4. ed / 2006 Preço: 20,00.- Radiologia e imaginologia para estudantes de medicina - 7.ed / 2003 SUTTON, David. Preço: 10,00.- Epidemiologia clínica : elementos essenciais - 4. ed. / 2006 FLETCHER, Robert H.; LETCHER, Suzanne W. Preço: 40,00.- Imunologia - 4. ed / 2002 BENJAMINI,Eli; SUNSHINE,Geoffrey. Preço: 20,00.- Anatomia - 29. ed / 1988 GRAY, Henry. Preço: 80,00.Interessados tratar com: Suzanne Mallmann Varnier - Acadêmica de medicina – FEPAR – 8º período – Fone: (41) 8832-3798

PROJETO BLITZ DA SAÚDE

Este projeto pretende trabalhar as datas comemorativas alusivas a saúde correspondentes as Campanhas de Saúde Nacionais. A idéia ini-cial é oportunizar a comunidade estratégias educativas que promovam a saúde e previnam doenças de forma educativa, porém criativa e aces-sível. Este trabalho foi realizado em 2009 no Shopping Champagnat e tem a intenção de fazer parcerias em vários locais e instituições. As atividades são realizadas por ocasião das datas estabelecidas conforme calendário do Ministério da Saúde.

PROJETO DR LICANZINHO

O projeto Dr. Licanzinho foi idealizado com o objetivo de divulgar informações de prevenção e diagnóstico precoce de neoplasias para a comunidade em Curitiba. A iniciativa para a elaboração desse projeto surgiu a partir da Liga Curitibana de Cancerologia, da Disciplina de Oncologia da Faculdade Evangélica do Paraná e do serviço de Cance-rologia do Hospital Evangélico de Curitiba.

Yorgos Luiz Santos de Salles Graça (43)

CLASSIFICADOS

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RECEPÇÃO E COMEMORAÇÃO PELA ENTREGA DA NOVA SALA DO CAMDE

No dia 19 de abril de 2010, o CAMDE organizou um coffe-break para comemorar a entrega da nossa sala, reformada e mobiliada pela FEPAR. Quando a chapa atual assumiu a gestão, o Centro Acadêmico tinha perdido muito da sua força de outrora e não possuía nada de patrimônio. Re-ceber da faculdade essa pequena sala, além de uma conquista, é um símbolo da nossa busca pela recuperação dos valores e da influência que o CAMDE já teve.Além dos acadêmicos que foram convidados para participar da reunião que aconteceu no salão ao lado do anfiteatro, no 4º andar, compareceram os Coordenadores do curso de Medicina, dr. Constantino Miguel Neto (coincidentemente, o primeiro Coordenador Geral do CAMDE), e dr. Nicolau Gregório Czecko, o Diretor Geral da FEPAR, dr. Arnaldo Luiz Miró Rebello e a diretora acadêmica, Dra. Edimara Fait Seegmuller.

O Coordenador Geral, João Fábio de Carvalho Pereira, recebe do dr. Constantino Mi-guel Neto a chave da nova sala do CAMDE.

Os representantes da diretoria da FEPAR com integrantes do CAMDE. Da esquerda para a direita: dr. Nicolau Gregório Czeko, Juan Marcelo Fernandez Alcala (6º P), Weber Riboli Moragas (2º P), Larissa Uhlmann Wendling (6º P), Anderson Matsubara (4º P), Flávia Leitão Ermel (6º P), José Vítor Martins Lago (2º P), João Fábio de Car-valho Pereira (6º P), Carlos Rodrigo Goulart (5º P), Bruna M. Massanares, dr. Arnaldo Luiz Miró Rebello, Débora Daer (3º P), dr. Constantino Miguel Neto, Melissa Favile Erdmann (6º P), Dra. Erimara Fait Seegmuller, Chiara Maria Thá Crema (6º P), Laís Maria Nunes Lie (5º P), Victor Hugo Belinatti (5º P), Yorgos Luiz Salles de Santos Graça (5º P) e Bruna Weigert (6º P).

Da esquerda para a direita: Carlos Rodrigo Goulart (5º P), Flávia Leitão Ermel (6º P), Bruna Weigert (6º P), Melissa Favile Erdmann (6º P), Juan Marcelo Fernandes Alcala (6º P), Larissa Uhlmann Wendling (6oP), Yorgos Luis Salles de Santos Graça (5º P), Andressa de Lima Godoi (6º P), Renan Cesar Menolli (5º P), João Fábio de Carvalho Pereira (6º P), Flávia Emilie Heimovski (11º P), Chiara Maria Thá Crema (6º P), Lais Maria Nunes Lie (5º P), Kelly Cristina Regis (6ºP), Victor Hugo Belinati (5º P), Ro-drigo Ferreira (5º P), Fabiane C. Gemmi (5º P).

Acadêmicas do sexto período. Da esquerda para a direita: Karine Gusso, Carolina Kleine Albers, Ana Luiza Anaya Alberici, Danddara Morena Silveira, Rayana Pecha-rki Teixeira Alves, Paula Cenira Senger, Cândice Mariah Mazzarollo Marques, Dha-ryemne Pucci de Araújo, Sarah Sanches e Beatriz Santiago Vargas.

Larissa Wendling (42)

COLUNA SOCIAL

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Acordei neste sábado ensolarado -- como de costume --, olhei para o lado, para ver as horas e, por um instante, agradeci a Deus por mais uma madrugada em claro ter finalmente acabado e, também, pela vida. Na minha frente estava um espelho que refletia um trabalho escrito onde constavam na capa os nossos nomes. Lembrei que um dia você, minha querida, disse que eu era bom com as palavras e ainda brincou afirmando ser eu uma pessoa chique. Eu todo enobrecido com tamanhos elogios tentava expressar a minha ternura retraída, mas totalmente verdadeira, só para ver um sorriso seu. E isso era o bastante para mim. Ver você todos os dias era uma forma de eu dizer a mim mesmo: hoje é um dia muito especial, você é uma pessoa de sorte. Nos momentos de muito estresse, não conseguia refletir sobre mais nada que não fossem problemas a serem enfrentados. E aí eu olhava para você e sentia uma sensação de bem estar inexplicável, com o seu olhar tão doce e puro quanto o mel da abelha rainha. Aquela sensação de que tudo vai dar certo, somos capazes de enfrentar o mundo se for preciso, fazia de mim um artífice da minha própria existência. Mesmo assim, nos momentos de pura infelicidade, eu virava-me e percebia que faltava ao meu lado tão somente algo: você...

Uma súbita tristeza me guiava a um universo o qual não conhe-cia sequer a fisionomia. Então, restava-me, apenas, sentir a sua falta e notar o quão importante você é para mim. Os momentos mais triviais de nossas vidas eram lembrados por mim como inesquecíveis e inter-mináveis, os dias em que você me dava bom dia, os outros em que estava quieta no canto, sem vontade de expressar a sua notória beleza

incomum. Aquele seu jeito singelo, dotado de uma delicadeza incontestável, os seus olhares, sua voz calma e fácil de ser distinguida das demais. O seu sorriso... Tudo parece tão bom, mas os nossos últimos encontros mostram que as flores, apesar de lindas, murcharam, as árvores já não mais tinham folhas, o vento soprava em sentido oposto a nós e você já não era mais tão doce. Suas últimas palavras, que mais pareciam um ponto final, foram frias, você não sorria, não olhava nos meus olhos, não tinha mais aquele ar sonhador, como o meu e não se preocupava mais se eu estava, ou não, bem. Disse apenas: cuide-se; melhor colocando em palavras mais brandas: “Prenez soin de vous”. Infelizmente, esqueci que nesse dia o sol não raiou, o Cristo Redentor não sorria, o mar estava sem ondas, os pássaros não cantavam, os sinos não badalavam, enfim, nada conspirava a favor de nós dois. Eu prefiro pensar assim, mas confesso que, às vezes, tenho um “click” e imagino que tudo acontecia quando estava ao seu lado porque eu acreditava que você me proporcionava coisas boas e não pelo fato de tudo ter suas próprias razões para acontecer. A explicação é que, mesmo sentindo a sua falta, eu posso viver novamente momentos bons, basta que, para isso, eu encontre uma razão para sorrir, razão essa que para mim é você...

“Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.”

William Shakespeare

Vinícius de Magalhães (44)Texto publicado no jornal O Globo em 12 de junho de 2009.

Homenagem ao dia dos namorados.

“Prenez soin de vous”

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HORIZONTAIS1. Infecção por aspiração que mais acomete os pulmões.7. Decilitro.8. Professor da FEPAR que leciona sobre a ciência que estuda a morfologia e a biologia dos parasitas animais no homem. 12. Adjetivo que define o prognóstico do Adenocarcinoma de Pâncreas em es-tadio avançado.13. (?) de Baker: acúmulo de líquido sinovial.14. Disciplina através da qual O dr. João Carlos Simões iniciou sua carreira de professor na FEPAR. (abreviatura)15. Em 2010, fez 40 anos. (abreviatura)17. Analgésico que, em doses baixas, está indicado para evitar o infarto de mio-cárdio. (abreviatura)18. Deve seu nome as suas numerosas voltas. A sua parte terminal normalmente se encontra na pelve de onde ascende. 20. Condição patológica em cujo conjunto de sinais e sintomas verifica-se pro-teinúria. (abreviatura)23. Ser vivo que pode estar presente na microbiota normal e que costuma causar infecções principalmente em indivíduos imunocomprometidos.24. Quanto mais precoce, melhor. (abreviatura)26. O acadêmico que acaba de ingressar na faculdade.27. Formado pelo encéfalo e medula espinhal. (abreviatura) 29. “Petit (?)”, marcha dos pacientes com Síndrome de Parkinson.32. Infecção comum em crianças e que acomete da porção interna do tímpano à porção externa da cóclea. (Sigla) 33. Prefixo concernente ao fígado.35. Tipo de marcha que aparece em pacientes com doenças cerebelares, osci-lante e instável36. A falta dessa substância no organismo pode ser causa de Osteopenia.37. Professor de umas das matérias mais temidas do 1º ano. (sobrenome)38. Registro acadêmico.39. Fáscia de (? ): envolve a extremidade do anel subcutâneo inguinal. 40. Temor dos calouros no 1º dia de aula.

VERTICAIS2. Sua irradiação pode causar o câncer de pele. (abreviatura)3. Extensão dupla que passa do estômago e da parte proximal do duodeno para órgãos adjacentes na cavidade abdominal.4. A hepatopancreática é chamada de (?) de Vater.5. Um dos tipos de musculatura involuntária.6. O indivíduo em que se faz o teste do pezinho. (abreviatura)9. Médico especialista no estudo e tratamento de neoplasias.10. Envoltório seroso do pulmão.11. Pode ser dividido em quatro porções. 16. A sua clínica se caracteriza por poliúria, polifagia e polidipsia. (abreviatura)19. Um de seus princípios é a universalidade. (abreviatura)21. Nome pelo qual ficou conhecido o médico revolucionário que no penúltimo período de medicina decidiu abandonar o curso para fazer uma viagem pela América Latina.22. Na doença de Paget, esses órgãos são acometidos.25. DNA: os nucleotídeos estão presentes em ambas as cadeias da (?) hélice, unidos com nucleotídeos da mesma cadeia por ligações fosfodiéster e à cadeia complementar através de pontes de hidrogênio formadas pelas suas bases. 28. Ossos do carpo, metacarpo e falanges fazem parte de seu esqueleto.30. Método contraceptivo de barreira, pode ser masculino ou feminino.31. Em pacientes com cetoacidose diabética, o (?) da boca assemelha-se ao o de maçã verde. 34. Um dos indicadores da Síndrome Metabólica. 41. Veia que origina-se dos dois troncos venosos braquiocefálicos. 42. Manifestação que pode preceder uma crise de enxaqueca, envolvendo distúr-bios visuais, auditivos, sensitivos ou motores.43. Doença auto-imune que acomete mais mulheres do que homens, de caráter progressivo e debilitante, que leva a destruição da bainha de mielina da substân-cia branca no SNC (abreviatura).44. (?) Pulmonale: doença que acomete os órgãos nobres do tórax, onde há insu-ficiência no funcionamento do coração direito causada por doença inicialmente pulmonar.

CRUZADINHANÍVEL CALOURO

CHARGE

Weber Moragas (46)