jornal anamnese 1 edicao
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Jornal informativo produzido pelos acadêmicos de medicina da Faculdade Evangélica do Paraná durante a gestão de 2012 do Centro Acadêmico de Medicina Daniel Egg (CAMDE).TRANSCRIPT
anamnese
Hora de ReverConceitos pg. 03
Craniectomia pg. 04
Artigo Cintifico pg. 10
Projetos de Extenso pg. 12
Coluna Social pg. 14
JORNAL DO CENTRO ACADMICO DE MEDICINA DANIEL EGGEdio I - 22 de junho de 2010 - N 01 - Curitiba - Paran
anamnese2
Estudante de Medicina da Faculdade
Evanglica do Paran!Venha ajudar na
elaborao do Jornal ANAMNESE! Esse peridico feito por voc. Seus textos, seus charges, suas
resenhas e suas cartas so essncias para
construo de nosso jornal.
jornaldocamde@yahoo.com.br.
Jornal dos Estudantes de Medicina da FEPAR Centro Acadmico de Medicina Daniel Egg
Editor-Chefe:Weber Ribolli Moragas (46)
Diagramador:Lucas Ramos
Tiragem:600
Impresso:Grfica CENTERGRAPH
Colaboradores:Anderson Matsubara (44), An-dressa de Lima Godoi (42), Car-los Goulart (43), Chiara Maria Th Crema (42), Emerson Wo-laniuk (42), Flvia Leito Ermel (42), Guilherme Ramos (43), Joo Fbio de Carvalho Pereira (42), Las Maria Nunes Lie (43), Laris-sa Uhlmann Wendling (42), Lie Okamura (43), Kleber Stelmasuk (44), Marina Z. Melek (42), Me-lissa Favile Erdmann (42), Renato Batistetti (39), Victor Hugo Beli-nati Loureiro Neto (43), Yorgos Luiz Santos de Salles Graa (43).
O Centro Acadmico de Medicina Daniel Egg (CAMDE) tem o prazer de apresentar sua nova inicia-tiva em busca do dialogo constante com Estudantes de Medicina da Faculdade Evanglica do Paran (FE-PAR). O nosso objetivo consiste de um jornal simples para manifestao livre dos alunos e divulgao das atividades realizada pelo Centro Acadmico e, alm disso, manter o estudante informado sobre todos even-tos do meio acadmico, ter o espao dedicado a discusses cientificas, buscar o entretenimento e tambm permitir srias reflexes elaboradas pelos prprios alunos sobre a nossa realidade e nossos desafios diante do cenrio mdico. E assim, surge o Jornal ANAMNESE com inteno de construir uma ponte entre o CAMDE e os estudantes, entre a concepo idealista e o engajamento estudantil e entre a aspirao por novas conquistas e o fato concreto de conquistar. E afinal, porque ANAMNESE? Com a inteno de formular um diagnstico correto, a anamnese o primeiro contato entre o mdico e o paciente a fim de registrar os sintomas e os dados da histria paralela que motivaram aquela consulta. Ademais, a anamnese se torna satisfatria quando o paciente toma a ativa, fala espontaneamente e promove uma catarse de todos seus problemas. O Jornal ANAMNESE uma metfora dessa situao de alvio, mas agora de um estudante quando libera todos seus pensamentos reprimidos e confessa sua doena: A neces-sidade de ateno a suas palavras. Por isso, esse jornal feito por vocs... Dedicado a todos que possuem um importante assunto para divulgar, debater e mudar para melhor a nossa conjuntura atual. Portanto, faa do Jornal ANAMNESE o instrumento de sua voz diante de tantas dificuldades de nossa profisso e da educao mdica. Nesta primeira edio contamos com a palavra de nosso Coordenador Geral Joo Fbio sobre o futu-ro do CAMDE; uma importante questo sobre a carga horria de atividades complementares; uma reflexo no texto Craniectomia indicada para estudantes de medicina que afirma nossa falta de mobilizao em relao aos temas da vida; a demonstrao de todos os projetos de extenso e a coluna social com a Festa de Inaugurao da nova Sede de nosso Centro Acadmico. E ainda destacamos as partes fixas deste peridico trimestral como a avaliao de um artigo cientfico feito por um professor convidado, um painel com as prin-cipais atividades realizadas pelas demais coordenadorias do CAMDE e a biografia de nossos homenageados nos selinhos da carteirinha. E mais digno para ilustrar a capa do primeiro Jornal ANAMNESE a pintura O Mdico (1851) de Sir Samuel Fildes... A relao mdico-paciente e a relao vida-morte esta expressa em pequenos detalhes desse quadro. rara a cena de um mdico a visitar um doente, a demorar na cabeceira da cama do paciente e a criar um vinculo afetivo pela vida... Mas ns podemos mudar. E espero que esse jornal seja um passo para essa mudana. Boa leitura. Boa ANAMNESE.
Weber Ribolli Moragas (46)
Com compromisso de ajudar alunos e professores a superarem obstculos do cotidiano acadmico e buscan-do sempre compreender comportamentos dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a Faculdade Evanglica do Paran criou em 2002 o GAMA, Grupo de Acompanhamento Multiprofissional ao Aluno. O GAMA tem uma equipe de dois psiclogos e uma pedagoga que oferecem auxlio aos acadmicos para enfrentar desafios do cotidiano profissional e pessoal. Algumas de nossas aes:
Acolhimento nas turmas de primeiros anos;Aplicao de estratgias para melhora do rendimento acadmico;Aprimoramento do aluno para apresentao de trabalhos em sala de aula e em eventos cientficos;Metodologia de estudos, quando alguma dificuldade se instala;Desenvolvimento de relacionamento interpessoal. O Curso de Medicina um longo caminho marcado por conquistas, desafios, percalos, limites e principal-mente superaes. Conte conosco: equipe GAMA, psiclogos Alfredo H. Junior, Patricia Helena Napolitano e psicopedagoga Sirlei T. Bittencourt.
Sonhos no morrem, apenas adormecem na alma da gente. Chico Xavier
GAMAGRUPO DE ACOMPANHAMENTO MULTIPROFISSIONAL AO ALUNO
TEM O PRAZER EM AJUDAR
EDITORIAL
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Antes de tudo eu queria falar um pouco sobre a Coordena-o geral do CAMDE. Pelo esta-tuto do nosso Centro Acadmico, cabe a mim e ao vice-coordenador geral: organizar toda a equipe do CAMDE, zelando para que os nossos planos pr-melhoria do curso sejam cumpridos e que isso ocorra com as coordenadorias tra-balhando em sincronia e, fazendo o que a essncia de um Centro Acadmico que representar os interesses da maioria dos acad-micos e lutar para que os planos de execuo destes interesses se-jam efetivados. Para que isso ocorres-se desde a posse da nossa chapa CAMDE 2010 ns, membros do centro acadmico, nos deparamos com a necessidade de solucionar o seguinte problema: como orga-nizar os acadmicos interessados nos ideais do CAMDE e como angariar recursos financeiros para poder conseguir dar andamento as metas de nossa chapa? J que con-seguir dinheiro, vendendo idias, por melhores que essas fossem, no nos daria recursos disponveis para mudar muita coisa.
Conseguimos responder essa pergunta, organizando o siste-ma de carteirinhas, atravs do qual, negociamos parcerias e consegui-mos descontos para os associados do CAMDE que estiverem em dia
no sistema, ou seja, com todos os selinhos at o ltimo ms. O selo de cada ms adquirido com o re-presentante do CAMDE de cada perodo por R$5,00, o que parece pouco, mas juntando a mensali-dade de quase 300 associados, j conseguimos alguns recursos para preparar a terra para podermos plantar as nossas metas. Alm disso, investimos parte dos recursos angariados da venda das carteirinhas e selinhos em produtos do Centro acadmico, como bolsas, mochilas, jalecos, adesivos, estojos e as nossas ca-misetas. Para isso, contando com a dedicao da Larissa (42), Flvia
(42), Renato (39) e de todos os re-presentantes CAMDE de cada pe-rodo. Assim, conseguimos render ainda mais os recursos do sistema de carteirinha.
Como organizar os acadmicos interessados nos ideais do CAMDE e como angariar
recursos financeiros para poder conseguir dar andamento as metas de nossa chapa?
Tambm como Coordena-o geral, conseguimos, junto a Coordenao do curso de medici-na da FEPAR, angariar melhorias para o curso de medicina, tanto no nvel particular, como o que con-cerne a cada perodo, como fre-qncia de professores, estrutura de cada sala (udio, ar condicio-nado que nos foi prometido at o prximo vero); como a nvel geral, como a discreta melhora na pavimentao do estacionamento, bicicletrio, etc. Alm disso, tam-bm coordenamos a organizao do jornal do Centro acadmico juntamente com o nosso editor chefe Weber (46).
Conseguimos angariar a sala na FEPAR para ser a sede do CAMDE. Conseguimos or-ganizar o I Curso de Aperfeioa-mento em Otorrinolaringologia. E conseguimos recentemente uma parceria com a biblioteca da FEPAR para construo do 3 acervo da nossa faculdade, o Acervo CAMDE, disponvel na biblioteca do Campus I so-mente para os scios do Centro Acadmico de Medicina Daniel Egg que estiverem em dia com a carteirinha. Ainda temos muitas me-tas a serem implantadas e muita coisa a ser aprimorada no nosso CAMDE, s peo desculpas aos associados por muitas vezes no podermos atender aos interesses de todos, ou por vezes atrasar-mos na entrega da carteirinha, do selo ou de algum produto, acontece que estamos ainda or-ganizando o nosso Centro Aca-dmico para que possamos um dia termos uma colheita farta das metas agora semeadas.
Joo Fbio de Carvalho Pereira (42)
Como todos j sabem, to-dos ns acadmicos, temos que cumprir uma carga horria mni-ma de horas de atividades com-plementares. Porm o que poucos sabem so quantas horas e quais atividades podemos incluir nessa contagem. De acordo com o Regula-mento MED 01/2009, temos que, no final do 8 perodo, somar 380 crditos (1 crdito = 1 hora de atividade complementar) sendo que o aluno no poder ingressar no internato se houver alguma pendncia nas horas de atividades complementares.
O aproveitamento mximo de horas de 1086 crditos; sendo que h categorias diferentes para essas horas dispostas na tabela acima. Como podemos ver pela tabela, h um estmulo por parte da faculdade para que o acadmico produza artigos cientficos. Porm, temos um grande proble-ma... quem procurar para a orientao? H alunos que tem um grande potencial para a produo cientfico-cultural, no h dvidas... E os outros acadmicos que no tem tanta habilidade... Como ficam? E para aqueles que passam as noites em claro em plantes conveniados com a faculdade