jornal apg - 2ª ed

8
Por mais Assistência Estudantil para os Pós-graduandos da UFRGS! p. 4 Atrasos das bolsas CAPES e Reajuste! p. 3 Como estão os estudantes na Internacionalização ? Justiça para Claudia Favaro! p. 8 http://ufrgs.br/apg https://www.facebook.com/apg.ufrgs [email protected] p. 2 p. 2 Renove seu TRI conosco! p. 6

Upload: adriana-correa

Post on 21-Jul-2016

230 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Jornal da Associação de pós-graduando UFRGS, 2ª edição - 2015/1.

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal APG - 2ª ed

Por mais Assistência Estudantil para os Pós-graduandos da

UFRGS!p. 4

Atrasos das bolsas CAPES e

Reajuste!

p. 3

Como estão os estudantes na

Internacionalização ?

Justiça para Claudia Favaro!

p. 8

http://ufrgs.br/apghttps://www.facebook.com/apg.ufrgs

[email protected]

p. 2

p. 2

Renove seu TRI conosco!

p. 6

Page 2: Jornal APG - 2ª ed

O 24º Congresso Nacional dos Pós-Graduandos (CNPG), contou com a participação ativa da APG-UFRGS, sendo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em maio de 2014. No congresso, estiveram presentes cerca de 15 delegadxs, levando o conjunto das discussões realizadas em Porto Alegre e no II Encontro Gaúcho de Pós-Graduandos, participando nos painéis de discussão e plenária final do congresso.

Por meio do acúmulo que tivemos ao longo destas três últimas gestões, materializado na Carta de Tramandaí, levamos pontos fundamentais ao CNPG relativos à produção de conhecimento no Brasil, entre eles: a discussão do projeto de pesquisa científica no país a partir das necessidades do povo brasileiro; a construção de eixos para um projeto de lei que consolide nossos direitos; e a construção de um plano nacional de assistência estudantil para os pós-graduandos.

Ficou claro ao longo do Congresso que existem duas compreensões de Universidade e de movimento de pós- graduação que se chocavam. Por um lado, o projeto de “desenvolvimento nacional” defendido pelo atual governo federal e fortemente apoiado pelo grupo majoritário da Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG). Esse apoio incondicional se materializou na forma da organização do evento, composição e posição hegemônica nas mesas da CAPES e CNPq, na forma da defesa sem qualquer perspectiva crítica ou até propositiva dos critérios de produtivismo (selvagens!) e na manipulação do número de deliberações que cada grupo de discussão poderia escolher. Por outro, boa parte dos delegados da UFRGS participaram da fundação de um amplo grupo, com capacidade crítica e uma nova perspectiva autônoma a governos e organizações.

A APG-UFRGS acredita que o fortalecimento do movimento deve se dar a partir das condições reais objetivas dos pós-graduandos, bem como da construção de uma outra perspectiva de luta dentro da universidade. Para tanto precisamos conquistar mais espaço na construção do futuro das instituições, compreendendo seu atual rumo e os possíveis caminhos para transformá-lo. A APG-UFRGS acredita no fortalecimento de uma ANPG construída a partir da base (APG’s e cursos) de forma autônoma a governos, partidos e ao carreirismo.

Para tanto, temos de fortalecer as representações discentes e APGs nas universidades gaúchas, em especial nas instituições privadas, que em sua maioria não contam com essa organização.

Um outro movimento de pós-graduandxs é possível!

Entre os dias 28 e 30 de março foi realizado o II Encontro Gaúcho de Pós-Graduandos, na Colônia de Férias da UFRGS na cidade de Tramandaí, e reuniu aproximadamente 40 alunos de pós-graduação para debater o tema “Os direitos dos pós-graduandos e futuro da pesquisa do Brasil”.

Entre os principais debates realizados no EGPG estavam as questões que expõe a bolsa como um direito, a necessidade de assistência estudantil, o reconhecimento de direitos trabalhistas, o assédio moral por parte de orientadores, transparência dos processos seletivos, a necessidade de se reavaliar os critérios aplicados pela CAPES e, principalmente, o produtivismo acadêmico e seus efeitos foram debates que mais envolveram os participantes.

Ao final do EGPG redigiu-se coletivamente uma carta, disponível no blog da APG-UFRGS, sintetizando as intenções e exigências acerca de nossos direitos como pós-graduandos, de nossa visão sobre a utilização de nossa produção intelectual e de outros assuntos que debatemos em nossas vivências e reflexões durante o Encontro.

Dessa forma, divulgamos a Carta a todxs xs estudantes de pós-graduação e convocamos todxs a refletir e atuar mais sobre nossa realidade.

Page 3: Jornal APG - 2ª ed

Atrasos das bolsas CAPES e Reajuste!

Ato de pós-graduandos na Universidade Federal de São Carlos - SP

Ato Nacional Unificado na Universidade Federal de Santa Catarina - SC

Ato em frente à FAMED na Universidade Federal do Rio Grande do Sul - RS

O ano de 2015 começou agitado para os pós-graduandos. E não foi só pelo prazo curto para entregar os artigos do ano passado, para qualificar ou defender teses e dissertações. Milhares de pós-graduandos que mantém com a CAPES contrato de dedicação exclusiva estavam com suas bolsas atrasadas até o dia 13/01. Vale lembrar que o 5º dia útil daquele mês foi dia 09.

Este é só mais um dos desafios que temos de enfrentar. Sem direitos e com muitos deveres, pós-graduandos reclamam de estresse, sobrecarga de trabalho em laboratórios, relações de assédio moral e até sexual. Não bastasse isso tudo, a incerteza do pagamento da bolsa na data prevista tem sido recorrente. O quinto dia útil não é mais a certeza entre mestrandos, doutorandos e pós-doc’s bolsistas.

Pressionada, a CAPES divulgou diferentes informações acerca da data do pagamento, justificando-se através de tramites burocráticos. Dia 14/01, foi realizado o pagamento, mas bolsistas FAPEMIG, FAPESC, entre outras fundações, não haviam recebido seus pagamentos. O atraso na bolsa só não durou mais, em parte, devido à pressão feita pela internet. Porém, sabendo que isso não é suficiente, mantivemos o ato nacional no dia 15/01. É importante lembrar que não tivemos reajustes em 2014 e não há nenhuma proposta nesse sentido pelo governo (pelo contrário, uma das primeiras áreas a sofrer corte orçamentário foi a Educação, com R$500 milhões mensais a menos), o que se opõe ao enorme defasagem de nossas bolsas. Assim, nosso ato foi realizado pela garantia do pagamento de fevereiro, pelo fim dos atrasos nas bolsas, pelos pagamentos não efetuados e, principalmente, pelo Reajuste das bolsas!

Devido a esse clima de instabilidade, na UFRGS, mais de 40 pós-graduandos, reunidos no dia 12/01, discutiram os rumos do movimento perante o não pagamento das bolsas, além das outras questões preocupantes ao movimento (tais como direitos e reajuste). Perante as condições dadas naquele momento, não restou outra opção: era necessário nos manifestarmos. Em outros lugares do país, a mesma situação levou a conclusão semelhante. Assim, as APG’s e os pós-graduandos organizados através da tese Amanhã vai ser Maior, (tese de oposição à direção majoritária da ANPG) organizaram-se para a realização de diversos atos de cunho nacional para a quinta-feira, 15/01.

Embora tenham sido pequenos, os atos revelam que existem pós-graduandos dispostos a tocar o movimento de forma ativa, entendendo que sua participação na universidade é muito maior que seu laboratório ou sua tese. Não é só o atraso nas bolsas que nos preocupa, a ausência de direitos como 13º salário (13º bolsa), auxílios com relação à saúde (auxílio-saúde, periculosidade e insalubridade) são preocupações constantes. Dessa forma, a APG UFRGS não quer se limitar a protestar virtualmente, pois o dinheiro é bem real, assim como nossas demandas. Entendemos que a mobilização deve partir de cada estudante de Pós-Graduação.

Não pretendemos iludir nossos colegas, muito menos encher-lhes de falsas promessas. Tal luta pelo reajuste é antiga e longa. A distância física dos orgãos financiadores e a dependência dos investimentos nas instâncias de governo tornam nossa luta difícil. Articular os pós-graduandos em todo o país é uma árdua tarefa. Porém, já existem experiências anteriores, e temos certeza que fazer nada nunca mudou a realidade a nossa volta.

Em fevereiro, após a vígilia pelo reajuste e contra o atraso das bolsas, afirmamos: a bolsa entrou em nossas contas, mas não haverá avanços significativos sem a participação. Agora o momento é de articulação e de mobilização constante: pós-graduandxs, não podemos permanecer parados!

QUEREMOS REAJUSTE JÁ!

Page 4: Jornal APG - 2ª ed

Por mais Assistência Estudantil para os Pós-Graduandos da UFRGS!

O debate sobre Assistência Estudantil para a Pós-Graduação da UFRGS não é novo. Em 2012, a APG levantou a necessidade de moradia estudantil, creche, renda e condições dignas de trabalho. Para comprovar nossos anseios mais profundos, realizamos um questionário sócio econômico, a fim de esboçar o perfil do pós graduando. Em Agosto de 2013, publicamos uma avaliação preliminar dos dados informados por mais de 3.300 estudantes de pós-graduação. Passamos agora a uma análise rápida dos dados (a matéria mais completa encontra-se em http://apgufrgs.blogspot.com.br/search?q=perfil)

A grande maioria dos pós-graduandos responderam que moram na região metropolitana de Porto Alegre (74,8 % na capital e 10,1% em outras cidades). Pode-se levantar que 32% pagam aluguéis e 31% possuem residência própria. Cerca de 23% moram com a família ou em imóveis de propriedade familiar, enquanto que 9,5% moram em imóveis pagos por familiares. Tais dados, somados ao fato de que muitos não são naturais da grande Porto Alegre (Cerca de 40% vêm do interior do estado e aproximadamente 33% são oriundos de outros estados e países), mostram a urgência da construção de uma moradia universitária que forneça vagas para pós-graduandos.

Também se levantou que 18,6% dos pós-graduandos têm filhos. Desses, 38,03% afirmaram ter filhos com até 4 anos de idade. Isso aponta para a grande necessidade de vagas na creche da UFRGS para os estudantes de pós-graduação. Importante frisar que, tanto na questão da moradia universitária, quanto na creche da UFRGS, não temos a intenção de disputar ou fracionar as vagas existentes. É necessário que sejam ampliadas as vagas de tais serviços, ampliando-se a infraestrutura e o quadro de funcionários.

É importante a participação de todxs, respondendo ao questionário via Portal do Aluno.

Participe das atividades convocadas pela APG!

Embora não tenhamos um estudo epidemiológico adequado, mais da metade dos entrevistados afirmaram apresentarem algum dos sintomas relacionados a depressão. Dentre eles, destacam-se os problemas no sono, insônia ou sono não restaurativo (50,4%). Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram perceber um aumento da irritabilidade e diminuição da motivação. Estes problemas não são surpreendentes. O aumento das exigências de produtividade acadêmica está tendo um impacto relevante na degradação das condições de saúde mental dos pós-graduandos. Somando tais informações ao fato de não possuírmos planos de saúde, muito menos adicional por realizar atividades insalubres e perigosas, afirmamos a necessidade da UFRGS oferecer atendimento psicológico adequado, bem como melhorias na infraestrutura e atendimento dos ambulatórios universitários.

Dos pós-graduandos participantes na pesquisa, 59,5% afirmam receber bolsas da CAPES/CNPq. Destaca-se que, entre os bolsistas, 77,5% indicaram que a bolsa é sua única fonte de renda. Podemos destacar que 70,8% dos bolsistas CAPES/CNPq não recebem auxílio financeiro da família, onde 10,1% dos mesmos ainda auxiliam seus familiares coma renda que possuem. Assim, acreditamos que a valorização os pós-graduandos está relacionada à uma remuneração digna, que garanta o sustento do pós-graduando e de sua família.

Devido a esses resultados, decidimos pela continuidadena luta pela construção de políticas de assistência estudantil, sendo um dos eixos programáticos da atual diretoria. Em 2015, vamos atualizar este perfil socioeconômico. O objetivo é profissionalizar o debate e acumular forças para a construção de uma campanha sólida, que contemple as necessidades dos pós-graduandos da UFRGS. A única “espécie” de assistência estudantil mantida pela universidade (apenas algumas vagas na Casa do Estudante) foi extinto no final de 2011, com o pedido de retirada em cinco dias dos últimos seis pós-graduandos lá moradores!

Moradia universitária!

Vagas na creche!Acompanhamento

psicológico!

Page 5: Jornal APG - 2ª ed

É com grande preocupação que os pós-graduandos da UFRGS e do Rio Grande do Sul recebem a notícia de que o atual governo do estado esta estudando a possibilidade de extinguir ou privatizar um conjunto de instituições públicas, dentre elas a UERGS. A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul criada em 2001, começou recentemente suas primeiras experiências no âmbito da Pós-Graduação. Especializações importantes para o desenvolvimento regional do estado e os primeiros cursos de mestrado estão em planejamento.

Em função disso, a extinção da UERGS seria um retrocesso incalculável para o Rio Grande do Sul, única universidade pública do estado ela representa oportunidade para muitos gaúchos cursarem o ensino superior e é espaço de emprego para os atuais pós-graduandos no futuro. Ser professor universitário é o destino desejado por grande número de mestrandos e doutorandos, e, além disso, a consolidação e valorização da UERGS são fundamentais para que a pesquisa gaúcha tenha futuro autônomo e público.

Pensar em extinguir uma universidade demonstra o conjunto de prioridades do atual governo do RS, diminuição do Estado e medidas de austeridade prejudicam aqueles que acreditam no serviço público e de qualidade, paga a população que não teria condições de cursar o ensino superior se ele não fosse gratuito. Formei-me em Pedagogia na UERGS, licenciatura que me abriu as portas para o mundo acadêmico e instigou-me a continuar os estudos. Hoje, prestes a concluir o doutorado em Educação na UFRGS, sei o valor dessa instituição para os gaúchos e o quão grave são as notícias sobre o fim de seu funcionamento.

Gregório Grisa Recém doutor pela UFRGS, já fez parte da APG

Pós-graduandos são contra a extinção ou privatização da UERGS!

O corte de R$ 55 bilhões no Orçamento de 2012 anunciado nesta quarta-feira (15) pelo governo atinge áreas consideradas vitais, inclusive pela própria presidente Dilma Rousseff. Saúde e Educação, diversas vezes anunciadas como prioritárias pela chefe do Estado, sofreram juntas corte de R$ 7,4 bilhões em relação ao que foi aprovado no Congresso Nacional.

Foram revisadas também as projeções de gastos com benefícios previdenciários, assistência social, subsídios e complementações para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com redução de R$ 7,7 bilhões na previsão de gastos com benefícios previdenciários.Com um corte 10% maior que o realizado no ano passado, o Planalto contingenciou ainda R$ 35,01 bilhões de despesas não obrigatórias e passou a tesoura em R$ 20,3 bilhões dos gastos criados pelo Congresso com emendas parlamentares. Mais R$ 20,5 bilhões foram reduzidos das despesas obrigatórias.Contingenciamento

Na comparação entre os ministérios, além da Saúde e da Educação, o das Cidades foi uma das pastas que mais perdeu, com corte R$ 3,3 bilhões, seguido pelas pastas da Defesa, com redução de R$ 3,3 bilhões; da Justiça, com menos R$ 2,2 bilhões; e da Integração Nacional, esvaziada em R$ 2,1 bilhões.A redução nas verbas também afetou os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, que amargaram a redução de R$ 197 milhões e R$ 1,48 bilhão, respectivamente.“Esta é a prova de que a peça orçamentária é cada vez mais utilizada como mecanismo de manobra pelo governo para destinar as verbas da União, de acordo com o interesse do Executivo, neste caso mais uma vez assegurando a farta remuneração dos rentistas, lastrada no que se convencionou chamar de superavit primário. Com esses cortes, o governo retoma, de forma autoritária, a proposta original encaminhada ao Congresso ano passado, anulando o trabalho feito pelos parlamentares”, avalia Luiz Henrique Schuch, vice-presidente do ANDES-SN.Enquanto isso...

Ao mesmo tempo em que anuncia cortes e nega reajuste para os servidores em 2012 sob a alegação que não há previsão orçamentária, o governo enviou para a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional na última segunda-feira (13) o projeto do Executivo (PLN 1/12), que abre um crédito especial de R$ 100 milhões no orçamento da Seguridade Social para viabilizar a criação do Funpresp.

Desta forma, governo tenta responder a uma crítica feita pelos servidores de que o PL 1992/02 não poderia ser votado, já que não havia previsão orçamentária e não tinha estimativa de impacto financeiro.“Há, portanto, dois pesos e duas medidas, o que mostra que o governo não negocia com os servidores por uma decisão política. Não há dinheiro para reajuste, mas há para privatizar a previdência. E mesmo existindo um impedimento legal, que era a falta de previsão orçamentária, ao que tudo indica estão procurando um jeitinho”, avalia a presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa.

Além disso, no mesmo dia em que anunciou o corte no Orçamento da União 2012, a presidente Dilma Rousseff publicou decreto com a abertura de créditos especiais e extras de R$ 804,16 milhões para o fechamento de contas relativas ao exercício anterior.

De acordo com o divulgado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira, os recursos vão para a Presidência, e para as pastas da Agricultura, Ciência e Tecnologia, Defesa, Desenvolvimento Social, Educação, Integração Nacional, Justiça, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Saúde e Transportes; e para encargos financeiros da União.

Corte de Dilma no Orçamento tira R$ 1,927 bi da Educação – ANDES-SN

Page 6: Jornal APG - 2ª ed

Já é possível confeccionar o cartão TRI na sede da APG (Galpão Azul, atrás do prédio Novo de Salas de Aula no Campus Centro). Todos os pós-graduandos Lato e Stricto Sensu da UFRGS podem solicitar/renovar seu cartão TRI, bem como Pós-Docs!

O horário de atendimento na sede da APG é das 8h às 11h, de segunda à

sexta.

Renove seu TRI conosco!

Custo da Confecção:1ª via e Renovação: R$ 5,00

2ª via: R$ 10,00

Documentos Necessários:

Renovação

- Formulário fornecido pela entidade. - Levar o cartão TRI para troca do adesivo (o cartão não fica com APG, apenas é feita a troca do adesivo com a nova validade). - Cópia do Cartão TRI - Atestado escolar original com carimbo e assinatura da secretaria do Programa de Pós-graduação ou comprovante de matrícula autenticado eletronicamente fornecido pelo Portal do Aluno UFRGS.

Prazo: 5 dias úteis

1ª e 2ª Via - Formulário fornecido pela entidade. - 1 foto 3x4 atual. - Cópia da carteira de identidade. - Cópia do CPF. - Estrangeiros devem fornecer cópia de Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) ou cópia do protocolo do RNE e tela impressa do SINCRE (Sistema Nacional de Cadastro de Registro de Estrangeiros). - Comprovante de residência atualizado. OBS: Comprovante de residência em nome de terceiros: Trazer declaração simples do proprietário e xerox do RG e CPF do mesmo. - Atestado escolar original com carimbo e assinatura da secretaria do Programa de Pós-graduação ou comprovante de matrícula autenticado eletronicamente fornecido pelo Portal do Aluno UFRGS.

Prazo: 7 dias úteis

Algumas dúvidas frequentes!

Pós-docs podem fazer/renovar o TRI?

Sim, quem possui bolsa de pós-doc tem vínculo com uma instituição de ensino, dessa forma pode fazer o TRI Escolar. Para isso é necessário apresentar atestado do programa de pós-graduação que o pós-doc está vinculado, ao invés do atestado de matrícula.

Estou de passagem em Porto Alegre, posso fazer o TRI?

Sim, desde que apresentem documentação comprovando que estão exercendo alguma atividade junto à um programa de pós-graduação, por exemplo, curso Sanduíche.

Com o TRI pela APG tenho direito a meia-entrada em estádios e outras atividades culturais?

Sim, é Claro! O direito estudantil da meia-entrada está estabelecido por pela Lei Estadual N° 14,612, que concede a todo estudante no Rio Grande do Sul o direito a meia-entrada em atividades culturais e esportivas. Dessa forma não importa em qual entidade foi confeccionado o Cartão TRI, nem se o estudante possui cartão TRI. Todo estudante tem este direito e para comprovar isto basta apresentar o comprovante de matrícula e um documento com foto! Como o TRI Escolar possui data de validade, muitos estabelecimentos também aceitam o cartão como comprovante estudantil. Mas ATENÇÃO, nem todo os lugares aceitam o Cartão TRI. No entanto se você já presenciou o estabelecimento aceitando o Cartão TRI, este deve aceitar o Cartão TRI de qualquer entidade, independente do que está escrito no adesivo. Caso o seu direito não seja respeitado, entre em contato com a APG pois isto é PROIBIDO!

A Sede da APG fica no Campus Centro, no Galpão Azul no estacionamento da Faculdade de Direito, atrás do novo Prédio de Sala de Aulas

Atenção!

Page 7: Jornal APG - 2ª ed

Nos dias 21, 22 e 23 de outubro de 2014 foi realizado o IV Salão da Pós-Graduação da UFRGS cujo tema foi “Função social da pesquisa na pós-graduação brasileira”. O evento se constituiu em um espaço para divulgação, promoção e acompanhamento dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por alunxs de pós-graduação da UFRGS e de outras Instituições de Ensino Superior (IES). Levando em consideração a receptividade e repercussão alcançadas pelas edições anteriores do Salão da Pós-Graduação da UFRGS, a APG-UFRGS buscará dar continuidade a esse evento, não só como um meio de divulgar os trabalhos realizados nas IES, mas promover junto ao corpo discente, docente e toda comunidade a reflexão acerca dos rumos da pós-graduação no Brasil. Este ano, decidimos realizar o III Encontro de Pós Graduandos (III EGPG) em conjunto com o V Salão de Pós Graduação, a fim de potencializar a convergência do debate político com a pesquisa e o dia-a-dia do pós-graduando.

Salão da Pós-Graduação da UFRGS

“Produção científica, universidade e sociedade: qual a função social da pós-graduação”? com Maria Ceci (UFRGS)

“Autonomia dos países do sul na produção científica” com Nildo Ouriques (UFSC) – abaixo, à esquerda.

“Condições de trabalho e produção científica na Universidade” com Roberto Leher (UFRJ) – abaixo, à direita.

Os representantes discentes (RDs) de pós-graduação vinculados à APG estão te representando nas diferentes

instâncias da UFRGS, como CEPE e CONSUN. Um espaço especial para essa atuação tem sido a Câmara de Pós-Graduação (CAMPG), onde se discutem os procedimentos relativos a esse nível de ensino. Na CAMPG, os RDs ajudaram a construir o texto da Resolução 10/2014 do Consun, que traz novas regras para a pós-graduação stricto sensu na Universidade.

Atualmente, a representação discente está engajada na construção de uma nova regulamentação para os editais de seleção dos cursos de pós-graduação stricto sensu, com o objetivo de torná-los mais regulares e transparentes, garantindo a probidade dos processos. Essa iniciativa da CAMPG repercute a atuação dos RDs em defesa da isonomia nos procedimentos e sua já estabelecida participação nas discussões sobre a pós-graduação no âmbito da gestão da Universidade. Esse é um exemplo de como a representação estudantil pós-graduanda vai além da participação burocrática nos ritos institucionais e ganha força política para influenciar na evolução da organização dos processos universitários.

Representação Discente

Organiza a representação discente no teu programa! Participe do Fórum de Representes Discentes, que

será realizado dia 15/04 às 18h30min na Sede da APG.

Page 8: Jornal APG - 2ª ed

Nota de Repúdio ao indiciamento de Claudia Favaro

A Associação de Pós-graduandos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul vem a público repudiar o indiciamento da mestranda em arquitetura Claudia Favaro no inquérito referente à audiência pública sobre o transporte público ocorrida no Ginásio Tesourinha em março do ano.

Claudia Favaro foi adicionada como ré do processo um ano após o indiciamento dos demais envolvidos pelo juíz Carlos Gross da 9a Vara Criminal do Fórum de Porto Alegre a pedido do Ministério Público. Considerando que a colega é uma reconhecida ativista dos movimentos sociais rurais e urbanos, com importante participação na recente luta contra as remoções de moradores promovida pela Copa do Mundo de 2014, a APG – UFRGS vem denunciar que este indiciamento é injusto e motivado por uma decisão política.

Não é a primeira vez que os órgãos de repressão do Rio Grande do Sul realizam indiciamentos com base no histórico militante dos envolvidos. Em 2013 diversos militantes tiveram as suas casas revistadas pela Polícia e seus materiais de estudo como computadores e livros.

Ao mesmo tempo a APG se solidariza com todos os lutadores e lutadoras pelo direito à cidade, seja através das lutas por moradia digna, contra a especulação imobiliária ou por um transporte público acessível e de qualidade. Estas lutas afetam diretamente a vida dos estudantes da nossa universidade e é o nosso dever somar-se a elas.

Que o judiciário não se torne um espaço de perseguição política!

Justiça para Claudia Favaro!

Como estão os estudantes na Internacionalização?

Em janeiro deste ano, o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Economia da UFRGS e bolsista CAPES, Augusto Beteba faleceu devido uma infecção generalizada. Augusto era de Guiné-Bissau, assim como sua mulher Paula Beteba e filho, que estavam morando em Porto Alegre.

A notícia do falecimento de Augusto e da necessidade de arrecadar dinheiro para custear o retorno da família à Guiné-Bissau, retomou o debate já realizado pela APG quanto as condições dos estudantes estrangeiros na pós-graduação, na ocasião da morte de outro estudante guineense no início de 2014.

No atual momento estamos no ápice da chamada "Política de Internacionalização", pelo qual muitos estudantes brasileiros estão estudando no exterior. No entanto, há muito tempo transitam pela UFRGS estudantes de diversos países. Quase todos os programas de pós-graduação recebem estudantes estrangeiros, sejam por convênios como o PEC-PG, bolsas financiadas pelos países de origem ou por conta própria dos estudantes que escolhem o Brasil para fazer o mestrado/doutorado.

A política que regulamenta a vinda e estadia de estrangeiros na UFRGS nem sempre é aplicada como deveria. Pesquisas realizadas1 mostram que tanto alunos estrangeiros de graduação, como de pós-graduação, encontram diversas dificuldades durante seus intercâmbios em Porto Alegre. Tais problemas são relacionados à família, saúde, moradia, preconceito racial entre outros.

Paralelo à questão dos estudantes estrangeiros na UFRGS, temos a situação dos brasileiros que vão para o exterior. Com a situação do atraso nas bolsas CAPES em janeiro, a APG tem recebido diversos comunicados de que as bolsas no exterior também atrasaram, bem como o recebimento dos auxílios para a compra de passagens, seguro saúde e despesas iniciais que até o momento não foram pagas.

A partir das experiências de estudantes estrangeiros próximos à gestão da APG e das perspectivas de alunos brasileiros no exterior, questionamos Quais as dificuldades que os pós-graduandos enfrentam ao estudar/trabalhar fora de seus países?? E como é possível enfrentar estes problemas?

A internacionalização tem apresentado diversas questões mal resolvidas, tanto para o estudante estrangeiro no Brasil, quanto para os que embarcam para outros países. Nesse sentido convidamos todos os pós-graduandos, estrangeiros e brasileiros à debater tais problemas e apontar encaminhamentos para sua resolução.

1- ANDRADE, A. M. J., TEIXEIRA, M. A. P. Adaptação à universidade de estudantes internacionais: um estudo com alunos de um programa de convênio. 2009. FEIJÓ, R. N. A internacionalização da educação superior no Brasil: um estudo de caso de alunos estrangeiros do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFRGS. Dissertação Faculdade de Educação. 2013.

Em debate:

* O que falta aos que chegam?* Quais as dificudades

dos que saem?

Dia 22/04Às 19h na sede da APG

Participe!