jornal brasil atual - bebedouro 01

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WALTER MESQUITA DIVULGAÇÃO Jornal Regional de Bebedouro www.redebrasilatual.com.br BEBEDOURO nº 1 Agosto de 2010 O PEDáGIO MAIS CARO DO MUNDO Valor cobrado em São Paulo é doze vezes maior do que nas estradas federais CARGA PESADA TURMA DO RISO FAVELA ON-LINE As periferias do Brasil mostram a cara para o mundo Pág. 6 MíDIA ELEIçõES 2010 Pesquisas dão vantagem à candidata do presidente Lula Pág. 2 DILMA NA FRENTE CRISE POLíTICA A briga dos acusados de corrupção acaba em pizza Pág. 3 SURURU NA CIDADE Grupo de artistas amadores distribui alegria na cidade Pág. 7 Uma grande palhaçada DIVULGAÇÃO MAURO RAMOS

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crise política Favela on-line eleições 2010 mídia A briga dos acusados de corrupção acaba em pizza nº 1 Agosto de 2010 pág. 3 pág. 2 pág. 6 pág. 7 As periferias do Brasil mostram a cara para o mundo Jornal Regional de Bebedouro Pesquisas dão vantagem à candidata do presidente Lula www.redebrasilatual.com.br mauro ramos walter mesquita divulgação divulgação

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Page 1: Jornal Brasil Atual - Bebedouro 01

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Jornal Regional de Bebedouro

www.redebrasilatual.com.br BeBedouro

nº 1 Agosto de 2010

o pedágio mais caro do mundoValor cobrado em São Paulo é doze vezes maior do que nas estradas federais

carga pesada

turma do riso

Favela on-lineAs periferias do Brasil mostram a cara para o mundo

pág. 6

mídia

eleições 2010

Pesquisas dão vantagem à candidata do presidente Lula

pág. 2

dilma na Frente

crise política

A briga dos acusados de corrupção acaba em pizza

pág. 3

sururu na cidade

Grupo de artistas amadores distribui alegria na cidade

pág. 7

uma grande palhaçada

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Page 2: Jornal Brasil Atual - Bebedouro 01

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expediente Jornal Brasil atual – Bebedouroeditora gráfica atitude ltda – diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros revisão Betto Ferreira diagramação Leandro Siman redação (11) 3241-0008tiragem: 10 mil exemplares distribuição Gratuita

eleições 2010

dilma na frente Candidata de Lula vence em todos os institutos de opinião

As últimas pesquisas dos institutos de opinião pública do Brasil trazem dados semelhan-tes sobre a intenção de voto dos eleitores para o primeiro turno da eleição presidencial no país: todos eles, com pequena dife-rença, apontam a liderança da candidata do presidente Lula, a petista Dilma Roussef, seguida de José Serra (PSDB), Marina Silva (PV), Plínio de Arruda

Sampaio (PSOL) e dos demais candidatos, a maioria deles sem a preferência sequer de 1% do eleitorado.

A discrepância ficava com o Datafolha, instituto ligado ao jornal Folha de São Paulo, que não apontava a vantagem de Dilma e ainda a colocava um ponto atrás do presidenciável tucano. Mas a última sondagem do instituto reparou um erro que

havia na técnica de pesquisa que, por economia, só conside-rava as opiniões de quem tinha telefone (fixo ou celular), para ficar mais fácil checar os dados dos entrevistados. Além disso, não aparecia no Datafolha a população rural brasileira, que representa 16% do eleitorado, onde a diferença de Dilma re-presenta 4 pontos no universo total de eleitores.

todos os institutos dão vantagem à dilma

Brasil atualeditorial

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP: 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

espaço do leitor

Caro leitor, você está recebendo o primeiro número do Jornal Brasil Atual, edição de Bebedouro, cujo compromisso é o direito à informação, que traz em si o debate das ideias.

O jornal circulará mensalmente, em formato tabloide. Ele será um veículo de comunicação que trará notícias do Brasil e do mundo e noticiará os problemas locais, privile-giando os interesses da comunidade e unindo, por meio da informação, as pessoas que nela vivem.

Por isso, caro leitor, convidamos você a fazer parte desse novo projeto de comunicação. Leia, discuta, opine, sugira, critique. Enfim, participe. Já a partir da próxima edição, o leitor terá um espaço para dar sua opinião sobre qualquer assunto. Inclusive sobre o nosso projeto. Então, mãos à obra. E boa leitura!

recursos de Brasília

como se move a nossa economia Até o dia 1º julho, o gover-

no Lula enviou para Bebedou-ro R$ 17.849.901,58. Discute-se no meio político sobre a ne-cessidade de descentralizar os

recursos públicos – há quem diga que eles se concentram muito no governo federal. “Esses recursos são tratados de forma republicana, sem

privilégios” – diz o governo. Discussões à parte, o dinheiro tem ajudado bastante os muni-cípios brasileiros. Bebedouro é um deles.

iBope

16/08

43

dilma

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serra

datafolha

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dilma serra

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sensus

05/08

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serra

vox populi

17/08

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dilma

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total até junho – r$ 17.849.901,58

10.000.000

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6.000.000

4.000.000

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valo

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repasse ao município

r$ 10.025.623,90

saúder$ 5.272.447,57

assistência social

r$ 1.602.886,10 educação

r$ 410.716,26

www.portaldatransparencia.gov.brAno: 2010

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crise política em BeBedouro

Sentimento da população oscila entre decepção e raiva

confusão na cidade

coroa de flores na câmara: sem epitáfio

Briga do poder em Bebedouro terminou em pizza

A operação da polícia e do Ministério Público, denomi-nada “cartas marcadas”, que investiga suposto esquema de fraudes nas licitações da prefeitura municipal, propor-ciona um clima de melancolia jamais vivido na cidade.

Para agravar a situação, há uma briga aberta entre o prefeito João Batista Bian-chini, o Italiano (PV), e o vice Gustavo Spido (ex-PV, agora sem partido). Duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) foram cria-das na Câmara, uma contra

Italiano, acusado de envol-vimento com as fraudes nas licitações, outra contra Spido, acusado por pessoas ligadas ao prefeito de cometer irre-gularidades no Departamento de Desenvolvimento Econô-mico, quando este esteve sob seu comando – soma-se ao imbroglio o fato de Italiano não cumprir várias de suas promessas de campanha.

Instalou-se um sururu. Há mais de um mês, dezenas de viaturas policiais cercaram o Paço Municipal, o SAAEB e o Departamento de Educação

para cumprir mais de uma de-zena de mandados de prisão.

Depois, a Câmara Munici-pal aguçou ainda mais esse sen-timento quando, na sessão de 2 de agosto, rejeitou a abertura das Comissões Processantes (CPs) que poderiam cassar os mandatos do prefeito e do vice.

Houve protestos. Pizzas foram distribuídas aos verea-dores e cidadãos presentes à sessão. Uma coroa de flores foi colocada em frente à casa de leis, simbolizando a morte do poder legislativo local.

Bebedouro já foi mais feliz.

ruas esburacadas, um transtorno do bairro

Ônibus usado no transporte de trabalhadores rurais

traBalho no campo

a exploração continuaO Sindicato dos Emprega-

dos Rurais de Bebedouro quer o fim dos condomínios rurais, que surgiram para substituir as cooperativas de trabalhadores – apelidadas de coopergatos ou gatoperativas –, mas, na prática, continuam aviltando a mão de obra no campo.

Para o presidente da enti-dade, Gonçalves dos Santos, o ‘Salo’, é comum encontrar gente sem registro em cartei-ra. “O ideal – diz ele – seria que os trabalhadores fossem contratados pelas indústrias de suco.”

O sindicato já fez várias

denúncias ao Ministério do Trabalho e Emprego, mas as dificuldades de fiscalização são grandes. Faltam fiscais para atender a demanda. Os condomínios mudam a ra-zão social a cada período e, assim, evitam responder ações trabalhistas.

jardim santa terezinha

moradores sofrem com o descasoUm problema antigo no

Jardim Santa Terezinha é o fluxo de caminhões que tra-zem soja à empresa Granol. Além dos buracos no asfal-to e dos acidentes com os postes e a fiação de energia elétrica, o barulho dos ca-minhões atrapalha o sono de

todos, pois eles transitam em todos os horários, inclusive de madrugada.

A solução seria a prefei-tura prolongar a Rua Barre-tos e fazer um acordo com a indústria de óleo vegetal que garantisse a entrada dos caminhões pela frente

da empresa, à margem da rodovia Armando Salles de Oliveira. Mas, até agora nenhum prefeito tomou as providências. “Será que so-mos moradores de segunda classe?” – questiona Apa-recido Donizete de Freitas, morador do bairro.

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carga pesada

No planeta, as tarifas va-riam de R$ 0,02 a R$ 0,04 por km rodado. Em São Pau-lo, elas vão de R$ 0,07 a R$ 0,16 e chegam a R$ 0,56 no caso da Marginal da rodovia Castelo Branco.

Há 227 praças de pedá-gio espalhadas nas estradas paulistas. Em 2010, mais 27 praças entram em operação no estado. Cada lugar cobra um preço. Para ir de Marília à capital, o motorista gasta R$ 46,30 em oito pedágios exis-tentes – cinco na rodovia Ma-rechal Rondon e três na Cas-telo Branco. Quem se desloca

desde Piracicaba (165 km), pela rodovia dos Bandeiran-tes, desembolsa R$ 17,60. De acordo com dados do pedagi-ômetro, as praças de pedágio arrecadam R$ 168,08 reais por segundo, mais de R$ 43 milhões todos os meses.

O valor cobrado aqui é 12 vezes maior do que nas estra-das federais – na rodovia Fer-não Dias, para ir de São Paulo a Belo Horizonte (586 km) o motorista paga R$ 7,70. Já nos 454 km que separam São José do Rio Preto de São Paulo, o viajante gasta R$ 59,15 – uma diferença de quase 600%.

são paulo tem o pedágio mais caro do mundo

Um pedagiômetro calcula, desde 1º de ju-lho, a arrecadação das 227 praças de pedágio estaduais de São Paulo.

A ferramenta virtual estima em tempo real a arrecadação dos pedágios paulistas com base nos relatórios das concessionárias.

Os idealizadores do pedagiômetro, Eric Mantoani e Keffin Gracher, calculam que

os pedágios paulistas arrecadam R$ 168,08 por segundo ou R$ 605,1 mil por hora, che-gando perto de R$ 435,6 milhões por mês. “Quisemos criar algo que impacte e sensibi-lize as pessoas para perceberem que os va-lores são realmente muito altos e para que se analise que pedágio não deveria servir para lucro”, diz Gracher.

www.pedagiometro.com.brEste ano surgiu também

o Movimento Estadual con-tra os Pedágios Abusivos de São Paulo. José Matos, morador de Indaiatuba, é o coordenador do movimento que reuniu grupos descon-tentes com as praças de pe-dágios do Estado.

Segundo ele, de 1998 a 2009, o governo de São Pau-lo arrecadou R$ 8,4 bilhões de outorga, uma espécie de aluguel que as concessioná-rias pagam para o governo e que aumenta o valor das tarifas de pedagiamento.

O movimento, afirma Matos, é a favor do modelo

adotado pelo governo fede-ral, em que não há outorga e as tarifas são menores porque o leilão dos trechos concedidos busca o menor preço e dispensa outorga.

“Pedágio é tarifa, não é imposto; e tarifa se paga pelo uso, como água, tele-fone” – propõe. Exemplo disso são os 20 km do tra-jeto Indaiatuba - Campinas. Cobra-se pelos 62 km dis-poníveis, ao custo de R$ 8,80. “O justo seria pagar R$ 2,80, não R$ 8,80 – avalia. E completa: “Sem a outorga, o valor seria ainda menor: R$ 0,40”.

preços abusivos

Valor cobrado aqui é doze vezes maior do que nas estradas federais

Segundo estimativa do Pedagiômetro,

ao fechamento da matérias às

14h10min de 16 de agosto, os

pedágios de São Paulo arrecadaram mais de R$ 3,3 bi. p

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praças de pedágio: mais 27 delas estarão operando nas estradas paulistas

saídaBeBedouro

r$5,30taiúva

rod. Brig. Faria lima, km 357 - sp-326

r$5,20doBrada

rod. Brig. Faria lima, km 326 - sp-307

r$11,25araraquara

rod. washington luiz, km 282 - sp-310

r$12,05rio claro

rod. washington luiz, km 181 - sp-310

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Durante todo o dia 1° de ju-lho, manifestantes se reuniram nas rodovias Castelo Branco, Raposo Tavares, Anhanguera, Santos Dumont e na Estrada Velha de Campinas e realiza-ram passeatas, com paralisa-ções de corredores rodoviá-rios, no Dia de Luta Contra os Pedágios Abusivos.

O movimento aproveitou o reajuste dos 227 pedágios em até 5,22% para alertar e mobi-lizar a sociedade sobre a po-lítica do governo estadual em favor das concessionárias. As tarifas abusivas estabelecem graves barreiras ao desenvol-vimento econômico, social e cultural dos municípios.

o protesto de 1º de julho

motorista agora tem de ter troco

O reajuste da tarifa de pedá-gios trouxe um transtorno adicio-nal para os motoristas. Além de ter de pagar mais, o valor cobra-do em várias praças é quebrado,

o que aumenta a necessidade de moedas de cinco centavos.

Na rodovia dos Bandeiran-tes, por exemplo, os pedágios de Itupeva e Caieiras custam

R$ 6,35. Com isso, há perda maior de tempo para efetuar o pagamento e o risco do arredon-damento resultar em prejuízo do motorista é mais que evidente.

troco: transtorno adicional para os motoristas

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dia de luta contra os pedágios abusivos: protesto

chegadasão paulo

r$4,25limeira

rod. anhangüera,km 152 - sp-330

r$6,35rod. dos Bandeirantes, km 77 - sp-348

r$6,35caieiras

rod. dos Bandeirantes, km 36 - sp-348

r$5,60nova odessa

rod. anhangüera,km 118 - sp-330 total:

r$56,35

itupeva

irmãos na agonia

Claudemir Natale, 31 anos, e Washington Marcelo Roberto Martinelli, 33 anos, são microempresários, ami-gos e sócios. Eles moram em Bebedouro e têm duas farmácias, uma em Colina e outra em Jaborandi. Eles têm outra coisa em comum: para trabalhar, ambos têm de pagar pedágio.

Todos os dias, Claude-mir faz o caminho de ida e volta a Barretos, passando por Colina. Para percor-rer apenas 45 quilômetros de distância, ele deixa R$ 12,30 no pedágio. “Gasto quase 300 reais por mês de

despesa extra de condução; isso é um absurdo” – diz ele, que acrescenta: “Engu-lo a raiva todos os dias na praça do pedágio”.

Washington, por sua vez, considera o valor cobrado no pedágio “muito alto”, o que, segundo diz, “encarece o preço dos medicamentos”. “Quem acaba pagando tudo é o consumidor que muitas vezes nem usa a estrada”.

As distribuidoras das quais esses sócios compram os produtos farmacêuticos estão sediadas em cidades como Barretos, Agudos e Rio Preto, entre outras.

claudemir e Washington:

vítimas do pedágio

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mídia

viva favela: site criado em 2001 mostra a criatividade das periferias brasileiras

Projeto de correspondentes comunitários se estende por todo o Brasil Por Maurício Thuswohl*

favela on-line

O Brasil é um grande usu-ário de internet no mundo. O país tem 70 milhões de “na-vegantes”, 36 milhões deles muito ativos, segundo relatório Ibope/Nielsen. E, à medida que a rede mundial de computado-res se aproxima das periferias,

aumentam a democratização do acesso ao conhecimento e o uso que se faz dela.

O site Viva Favela, criado no Rio de Janeiro, em 2001, pela ONG Viva Rio, é um belo exemplo. No início, sua principal atividade era promo-

ver cursos, oficinas e inclusão digital. Mas, como o uso da tecnologia permitia aos mora-dores das comunidades atuar como comunicadores e produ-tores de conteúdo informativo sobre a realidade que os cerca, logo essa rede rendeu frutos

Para se tornar um cor-respondente co munitário do Viva Favela, cadastre-se e participe dos Fóruns de Sugestões de Pauta, quando é possível saber o que cada correspondente pretende produzir e tam-bém estabelecer formas de parceria e colaboração de diversos correspon-dentes em torno de uma mesma pauta.

Os Fóruns de Suges-tões de Pauta também de-finem publicações espe-ciais em torno de um tema. Como revistas virtuais, essas publicações contam com a coor denação de algum jornalista convi-dado. “Toda revista tem um editor especial para estimulá-las. O primei-ro editor convidado foi o Caco Barcellos. Imagina, um jovem comunicador recebendo dicas e elo-gios de um profissional consagrado como ele?” – diz Rodrigo.

correspondentescomunitários

vale até usar rodinho como tripé de câmera

O acervo de reportagens e fotografias do Viva Favela está armazenado no banco de dados do site original e tam-bém nos sites subordinados, criados para explorar temas e linguagens específicos. Com o lançamento da versão 2.0, o site passou a contar também com conteúdos de áudio e ví-deo: “Estamos consolidando parcerias em âmbito nacional e preparando um documento com nossa proposta metodoló-gica. A ideia é que outros pro-jetos aproveitem a experiência

nas grandes favelas do Rio – Rocinha, Cidade de Deus, Maré e Complexo do Alemão. O resultado foi a criação do site www.vivafavela.com.br.

Depois do lançamento do Viva Favela 2.0, em abril, o projeto já tinha uma rede de 334 correspondentes comuni-tários em todo o país e 30 mil novos acessos. Para o jornalista Rodrigo Nogueira, que foi edi-tor de conteúdo por três anos, o site é uma ponte virtual entre o asfalto e a favela. “A meta é transformá-lo num modelo de jornalismo cidadão, feito de dentro das favelas e dialogan-do com o mundo” – diz.

A homepage é dividida em quatro seções (textos, fo-tos, vídeos e áudios), e sua atualização é permanente. As notícias em destaque na página inicial são seleciona-das com base no número de votos que receberam nos úl-timos dois dias.

interatividadereconhecimentoO projeto é premiado.

Em outubro passado, fatu-rou o Mídia Livre, do Mi-nistério da Cultura. Antes, o Viva Favela havia sido “di-plomado” em 2008 como Excelência no Uso de Tec-nologia da Informação, pelo Stockholm Challenge Awar-ds, da Suécia. Em 2005, o site recebeu nos Estados Unidos o prêmio oferecido pelo Open Society Institute, ligado à Fundação Georges Soros, e uma menção hon-

na formação de comunicado-res” – diz Rodrigo.

Correspondente em Salva-dor, o jornalista Ivan Santana afirma que a sua participação no Viva Favela aumentou o re-conhecimento do seu trabalho. “Em minha comunidade, passei a ser visto com mais credibili-dade a partir do momento em que nossas produções ultrapas-saram as barreiras da Bahia e se projetaram para outros Estados.

Colaborou Tatiana Vieira*publicado na revista

do Brasil, número 49

rosa do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo.

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turma do riso

A atuação do grupo que leva bom humor aos hospitais, asilos e creches da cidade

hoje tem palhaçada? tem sim senhor

A Turma do Riso é um gru-po de humanização hospitalar, conhecido como “Palhaços de Hospital”, composta de pesso-as comuns, jovens e adultos de Bebedouro, todas voluntárias. Esses “palhaços” amadores, sem nenhuma formação artís-tica, contam apenas com a boa vontade de ajudar ao próximo.

Inspirados no médico ame-ricano Patch Adams, eles se vestem de palhaço e usam brincadeiras, músicas, estó-o grupo de palhaços amadores: só risos

residencial dr. pedro paschoal: 572 casas estão sendo construídas na cidade

O programa Minha Casa Mi-nha Vida, do Governo Federal, tem o objetivo de reduzir o défi-cit habitacional no país, estimado em 7,2 milhões de moradias. A meta é construir um milhão de ca-sas para famílias de renda mensal

de até 10 salários mínimos. Desse total 400 mil serão destinadas às famílias que ganham entre zero e três salários mínimos, com pres-tação mínima de R$ 50,00 e de no máximo 10% da renda do bene-ficiário, pelo período de 10 anos.

Em Bebedouro serão cons-truídas 572 casas no Residen-cial dr. Pedro Paschoal. No futuro esse número poderá aumentar, pois há mais de sete mil pessoas cadastradas espe-rando pela casa própria.

Há mais de dois anos, o ex-vereador Carlos Orpham (PT) conseguiu uma verba – via emenda parlamentar do deputa-do federal Ricardo Berzoini (PT) – para construir uma Unidade Básica de Saúde, no Residencial

Bebedouro. No final da gestão Hélio Bastos a terraplenagem foi feita no terreno. Foi afixada uma placa referente à obra. Depois, nada mais foi feito. A pergunta é: onde foi parar o dinheiro? Será que perdemos mais essa verba?

Até o ano passado o Pro-grama Segundo Tempo, do Governo Federal, atendia crianças e adolescentes de Bebedouro, na prática espor-tiva, em horários contrários ao da escola regular. O pro-grama contemplava 1.500 estudantes em nove polos es-palhados pela cidade.

De repente, e sem explica-ção, a prefeitura não renovou o contrato com o Ministério dos Esportes e interrompeu o pro-grama. Várias mães reclama-ram, pois seus filhos, que an-tes praticavam esportes com o acompanhamento de profissio-nais, não têm mais onde ficar, o que lhes causa preocupações.

saúde

minha casa, minha vida

onde está o dinheiro?

Bebedouro também está nessacriança e adolescente

prefeitura perde o segundo tempo

rias e conversas para atingir seu objetivo. A Turma visita hospitais, asilos e instituições infantis e levam alegria às pessoas – pacientes, internos, profissionais ou visitantes.

A turma surgiu em abril de 2004, com o incentivo do dr. Jamiro Wanderlei, médico, re-sidente em Campinas. Naquele dia, depois de proferir uma pa-lestra em Bebedouro, ele reu-niu sua esposa Suely e mais um grupo de pessoas da cidade e,

caracterizados de palhaços, fizeram uma visita ao “Lar dos Pequeninos”. A partir daí, o grupo começou a se organizar e realizar as visitas, atualmente feitas aos sába-dos. Eventualmente, a Turma realiza apresentações de tea-tro amador e palestras e par-ticipa de campanhas como as de vacinação infantil.

Para saber mais sobre esse trabalho, acesse o site www.turmadoriso.com.br.

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horizontal - 1. Cachoeiras 2. Inócua 3. O santo conhecido como ‘Bom La-drão’; Sufixo da 2ª conjugação verbal 4. Gostar muito; A menor quantidade de uma substância elementar 5. Sofrimento; Vestígio petrificado 6. Lavre; Um Volks cupê 7. Tomei conhecimento; Argola; Abreviatura de sargento, em inglês 8. Facção rival do Comando Vermelho; Reles; Nome de série americana de televisão 9. Segmento de uma curva; Mãe d’água 10. Observatório do Recife (abrev.); Feixe de luz 11. Observam; Depósito de pólvora

vertical - 1. Fortaleza defensiva 2. Alma, espírito; Tempo de vida 3. Oxalá; Designa cólera 4. Associação Farmacêutica de Araraquara; Símbolo do rádio 5. Quadrúpede usado na alimentação humana; ardor 6. Alcoólicos & Neuróticos; Combinação da preposição a com o artigo o; Certo cumprimento; Escola Poli-técnica 7. Mosca africana; Áspera (ant.) 8. Formosos; Agência de Tecnologia da Informação 9. Iniciais de São Vicente; O que é impossível explicar 10. Roca; Cálice usado por Jesus na Última Ceia

palavras cruzadasfoto síntese respostas

palavras cruzadas

CATARATAS

INOFENSIVA

DIMASERT

AMARATOMO

DORFOSSIL

EAREEOS

LIAROSTG

ADAVILER

ARCOIARA

ODRRESTIA

VEEMPAIOL

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