jornal comunikando - 5a edicao

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N os últimos dias temos ouvido falar muito em Bullying. Segundo o livro Pedagogia da amizade de Gabriel Chalita “O bullying é a negação da amizade, do cuidado, do respeito. O agente agressor impiedosamente expõe o agredido às piores humilha- ções.” Mas quem sofre? Existe um culpado? Onde o bullying inicia? Quem o faz? As perguntas são diversas e, por vezes, as respostas estão em nossa frente, porém não as enxergamos ou ouvimos. Mui- tas vezes, apenas apontamos os culpados, os agressores e nos es- quecemos de quem está por trás. Outro trecho do livro nos alerta para uma realidade devastadora, capaz de nos entorpecer, mas que também nos faz pensar: “A maio- ria dos pais quer o melhor para os filhos. Procura fazer o máximo dentro de suas possibilidades. É comum ouvirmos expressões de surpresa como: “Onde foi que eu errei?”, “Eu fiz tudo por ele!”, “Sem- pre lhe dei tudo do bom e do melhor...”. Mas a questão é: bom e melhor para quem? Antes mesmo de nascer, a crian- ça herda as aspirações dos pais. É inegável que filhos inteligentes, sadios, sempre educados, limpos, bem desenvolvidos, com habili- dades físicas e esportivas, além de belos, despertem vaidade e orgulho nos pais. Todavia, os fi- lhos nem sempre correspondem a esses modelos preestabeleci- dos. Podem não ser os melhores da classe, podem ser tímidos, e retraídos, não gostar de esportes, podem ter alguma limitação físi- ca, emocional ou intelectual que os impeça de realizar as aspira- ções dos pais. Em muitas dessas situações, os filhos podem trazer à tona sentimentos mal resolvidos dos próprios pais. [...] Como lidar com as próprias frustrações, somadas às frustra- ções dos pais e dos professores? Como lidar com os próprios de- sejos, tendo de corresponder aos anseios dos outros? Como lidar com atitudes que, muitas vezes, reforçam o desamor e a falta de aceitação? “Aprenda alguma coisa de bom com o seu primo!” “Suma da minha vista!” “Você precisa aprender a ser mais educado!” “Assim você me mata de ver- gonha!” “Não sei quando você vai aprender!” “Você não gosta nem um pouco de mim!” Crianças têm sentimentos iguais aos dos adultos ou ainda mais intensos. São capazes de identificar coisas boas e ruins. En- tretanto, por vezes, nos esquece- mos disso.” E quando agimos de maneira inversa? Quando a criança tem o apoio dos pais? Erra e ouve: “Não tem problema.” “Você é capaz.” “A criança estimulada com es- sas aproximações, tende a se sen- tir amada. Um simples “Parabéns”, com um olhar de ternura, de cum- plicidade, quase sempre é sufi- ciente para que a criança se sinta satisfeita, reconhecida, capaz de melhorar cada vez mais.” Vale a pena nós pais concluir- mos essa leitura tendo em mãos o livro “Pedagogia da amizade” – autor Gabriel Chalita. Aos pais Bullying Isso não é brincadeira! Kando Ano I Outubro de 2011 5ª Edição Significado de Comuni: Palavra Italiana (comum). Comum – pertencente a um grupo de pessoas. Significado de Kando (lê-se kandô): é uma palavra japonesa que exprime sentimento de profunda satisfação e de intenso entusiasmo. “Uma escola cristã, em aliança com as famílias, preparando uma nova geração para cumprir o seu propósito na vida.” No dia 01/07, rece- bemos em nosso Colé- gio, o ilustríssimoProfº Gabriel Chalita para falar um pouco sobre seu livro “Pedagogia da Amizade”, onde ele defende que o bullying pode ser combatido com rela- ções pontuadas pelo amor e pelo respeito. Foi um momento rico que compartilhamos com pais, alunos, pro- fessores e convidados. Palestra com o Profº Gabriel Chalita

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Jornal do Colegio da Comunidade, 5 a edicao. Noticias, materias e acontecimentos do Colegio

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Page 1: Jornal Comunikando - 5a edicao

Nos últimos dias temos ouvido falar muito em Bullying. Segundo o livro Pedagogia

da amizade de Gabriel Chalita “O bullying é a negação da amizade, do cuidado, do respeito. O agente agressor impiedosamente expõe o agredido às piores humilha-ções.”

Mas quem sofre? Existe um culpado? Onde o bullying inicia? Quem o faz? As perguntas são diversas e, por vezes, as respostas estão em nossa frente, porém não as enxergamos ou ouvimos. Mui-tas vezes, apenas apontamos os culpados, os agressores e nos es-quecemos de quem está por trás.

Outro trecho do livro nos alerta para uma realidade devastadora, capaz de nos entorpecer, mas que também nos faz pensar: “A maio-ria dos pais quer o melhor para os � lhos. Procura fazer o máximo dentro de suas possibilidades. É comum ouvirmos expressões de surpresa como: “Onde foi que eu errei?”, “Eu � z tudo por ele!”, “Sem-pre lhe dei tudo do bom e do melhor...”. Mas a questão é: bom e melhor para quem?

Antes mesmo de nascer, a crian-ça herda as aspirações dos pais. É inegável que � lhos inteligentes, sadios, sempre educados, limpos,

bem desenvolvidos, com habili-dades físicas e esportivas, além de belos, despertem vaidade e orgulho nos pais. Todavia, os � -lhos nem sempre correspondem a esses modelos preestabeleci-dos. Podem não ser os melhores da classe, podem ser tímidos, e retraídos, não gostar de esportes, podem ter alguma limitação físi-ca, emocional ou intelectual que os impeça de realizar as aspira-ções dos pais. Em muitas dessas situações, os � lhos podem trazer à tona sentimentos mal resolvidos dos próprios pais. [...]

Como lidar com as próprias frustrações, somadas às frustra-ções dos pais e dos professores? Como lidar com os próprios de-sejos, tendo de corresponder aos anseios dos outros? Como lidar com atitudes que, muitas vezes, reforçam o desamor e a falta de aceitação?

“Aprenda alguma coisa de bom com o seu primo!”

“Suma da minha vista!”“Você precisa aprender a ser

mais educado!”“Assim você me mata de ver-

gonha!”“Não sei quando você vai

aprender!”“Você não gosta nem um pouco

de mim!”Crianças têm sentimentos

iguais aos dos adultos ou ainda mais intensos. São capazes de identi� car coisas boas e ruins. En-tretanto, por vezes, nos esquece-mos disso.”

E quando agimos de maneira inversa? Quando a criança tem o apoio dos pais? Erra e ouve: “Não tem problema.” “Você é capaz.”

“A criança estimulada com es-sas aproximações, tende a se sen-tir amada. Um simples “Parabéns”, com um olhar de ternura, de cum-plicidade, quase sempre é su� -ciente para que a criança se sinta satisfeita, reconhecida, capaz de melhorar cada vez mais.”

Vale a pena nós pais concluir-mos essa leitura tendo em mãos o livro “Pedagogia da amizade” – autor Gabriel Chalita.

Aos pais

Bullying Isso não é brincadeira!

KandoKandoKandoKandoKandoKandoKandoKandoAno I

Outubro de 20115ª Edição

Significado de Comuni: Palavra Italiana (comum). Comum – pertencente a um grupo de pessoas. Significado de Kando (lê-se kandô): é uma palavra japonesa que exprime sentimento de profunda satisfação e de intenso entusiasmo.“Uma escola cristã, em aliança

com as famílias, preparando uma

nova geração para cumprir o seu

propósito na vida.”

No dia 01/07, rece-bemos em nosso Colé-gio, o ilustríssimoProfº

Gabriel Chalita para falar um pouco sobre

seu livro “Pedagogia da Amizade”, onde ele defende que o bullying pode ser

combatido com rela-ções pontuadas pelo amor e pelo respeito. Foi um momento rico que compartilhamos

com pais, alunos, pro-fessores e convidados.

Palestra com o Profº Gabriel

Chalita

Page 2: Jornal Comunikando - 5a edicao

As apresentações � zeram alusão ao circo, tendo como ponto de partida as modalida-des: Jazz, Ballet e Ginástica Rítmica. Conta-mos também com a participação especial de artistas circenses: palhaço Tchutchuco e a contorcionista Talita Vieira.

Iniciamos os jogos internos no mês de outubro. Os alunos do 2º ao 9º ano participaram deste evento, que dividiu equipes em modali-dades: handebol, futebol, basquete, voleibol, salva bandeira e corrida de obstáculos. Foram dias de fortes emoções para nossos alunos, pois se dedicaram muito.

Parabéns a todos!

Neste ano realizamos nossa III Festa

da Primavera, os alunos do Jardim I ao 1º

ano � zeram lindas

apresentações. Recitaram poemas,

dançaram e dramatizaram. Aproveita-

mos o evento para a entrega dos certi� -

cados às alunas do Ballet.

Os alunos do 2º e 3º ano visitaram a Sabina Escola Parque do Conhecimen-to. No local os alunos participaram do processo permanente da construção de conhecimentos e, criaram oportunida-des para que os diferentes percursos de aprendizagem se entrecruzem além do cotidiano escolar, de forma prazerosa e lúdica.

A Feira Cultural deste ano tratou do assunto: Personalida-des (pessoas que in� uenciaram nosso passado, presente e futuro). Todo colégio esteve envolvido no projeto, desde os pequenos do jardim I até os maiores do 9º ano. O tema foi trabalhado em sala de aula e, no dia da feira, os alunos expuseram seus trabalhos explicando aos visitantes o que aprenderam.

Espetáculo de Ballet e Ginástica Rítmica – O Circo

Passeio Sabina

III Festa da Primavera Jardim I ao 1º ano

Jogos

Internos

FeiraCultural

Kando2 Kando

Eventos e Passeios

Neste ano realizamos nossa III Festa

Internos

Page 3: Jornal Comunikando - 5a edicao

Kando 3

Projetos e atividades

Em Paris, durante a Idade Média, Quasímodo, um corcunda, vive desde criança escondido na Cate-dral de Notre Dame. Porém, um dia, decide sair de seu esconderijo e co-nhecer o mundo que o cerca. Durante sua aventura conhece Esmeralda, uma bela moça por quem se apaixona. Mas, para conseguir seu amor, Quasímodo terá que enfrentar seu poderoso rival Claude Frollo.

É com alegria que, mais uma vez, louvamos a Deus pelos nossos alunos que com grande talento � zeram uma linda apresentação e nova-mente, arrasaram na interpretação!

Os alunos do jardim I ao 1º ano plantaram morangos e tomates cereja na horta da escola. Um dos objetivos deste projeto foi despertar o interesse das crianças para o cultivo da horta e o conhecimento através da prática no processo de germinação, bem como, dar oportunidade aos alunos de terem contato com a terra, plantando e cuidando dos morangos e tomatinhos, conscientizando-os, assim, da importância de uma alimentação saudável e nutritiva.

Projetos e atividadesProjetos e atividades

1ºlugar

2ºlugar

3ºlugar

4ºlugar

Projeto Fábulas – 5º ano BA professora Daniele, sabendo da im-

portância de estimular os alunos a lerem e produzirem textos diversos, promoveu um “Concurso de Fábulas”. Os alunos, durante as aulas de Leitura e Interpretação, conheceram todas as características que de� nem esse gê-nero textual e depois puderam produzir suas próprias fábulas. Todos participaram com grande entusiasmo e dedicação. Os textos � caram tão bons, que a tarefa de escolher apenas um foi bastante difícil. Parabéns para todos os alunos que participaram! Vejam agora quem foi a grande vencedora...

Projeto Horta – Educação Infantil e 1º ano

de uma alimentação saudável e nutritiva.

Aula: Estudando a

Fermentação (Fungos) - 7º ano

A verdadeira aprendizagem é aquela que consegue ter algum significado e relação com o dia-a-dia dos alunos. Por esse motivo, ao estudar os fungos, os alunos do 7º ano, aprenderam no labora-tório de Ciências a ação da fermentação realizada por fungos, co-locando, literalmente, a mão na massa. Fizeram a massa, abriram com rolo de macarrão, moldaram os discos de pizza e rechearam a gosto. Em seguida veio a melhor parte: a degustação. Foi um sucesso!

Teatro

Page 4: Jornal Comunikando - 5a edicao

Vícios

Quando se trata de vícios o que vem a nossa mente são as drogas, que hoje atingem muitos jovens e adultos. O vício é um assunto muito falado, porém o número de

viciados só aumenta. Além de drogas há outros vícios: bebida alcoólica, eletrônicos, vontade com-pulsiva de compras, etc..

A maioria dos adolescentes acabam experi-mentando drogas e � cam presos a esse vício. O jovem experimenta a droga uma vez, depois uma segunda, terceira, quarta e quando ele menos per-cebe já não consegue parar muitos negam quan-do confrontados, e dizem que podem parar quan-do quiserem, quando na verdade, não podem. O viciado esquece de viver, passa o dia todo pensan-do em seu vício e em uma maneira de satisfazê-lo.

O viciado não tem limites e começa a consumir o vício de maneira exagerada. Com o intuito de manter o costume nocivo, o sujeito chega a extre-mos arriscando a própria vida e a de outros.

Uma maneira de evitar esse e outros problemas é que toda atividade exercida pelos � lhos deve ser acompanhada pelos pais. Os pais de jovens vicia-dos temem que não possam cuidá-los e os tratam

de maneira errônea. Por esse motivo, assim como o viciado, os pais devem se orientar, ou seja, “entrar em reabilitação“, e desco-brir como lidar com a situação e, o mais importante, perceber que há esperança, uma solução.

Há, quem viva no computador, televisão, celulares, tanto por razões de diálogo, como por ra-zões de trabalho e, não saem de tais aparelhos nem para se alimentarem. Isso tem acontecido com muitos adolescentes que não saem da internet e as reclamações de responsá-veis tendem a aumentar. Infelizmente, as gerações passam dos limites da diversão e começam a ter necessidade do uso destes aparelhos para descar-regarem suas frustrações.

Um vício não começa por acaso, o causador pode vir de diversos motivos: ócio, depressões, frustrações, etc.. Por trás de cada vício há um mo-tivo, um conforto ou um espaço a ser preenchido.

O vício é uma doença, deve ser tratada como tal, quem está doente precisa de ajuda pro� ssional.

Para que as pessoas não cheguem a � car doen-

tes, é necessário ocuparem suas mentes: passeios, leitura, caminhada, cinema e etc.. Os vícios não somem de repente é preciso determinação, paci-ência, atenção.

Quando o vício o empurrar para baixo, segure na mão que o levanta e, se por acaso sentir-se sozinho, se apoie na esperança e caminhe outra vez. Saiba que há alguém que ilumina seu caminho e propõe novas escolhas. Somente Deus pode te ajudar, quan-do estiver perdido tenha fé, porque para Deus não há limites, somente Ele pode todas as coisas.

Kando 4Kando

Boca no Trombone

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Alunos do 9º ano B

Espaço dos alunos

Alguns estão aqui no colégio da co-munidade há muito tempo, outros nem tanto, mas as memórias das amizades que � zemos ao longo desse período, as coisas que aprendemos e que nos � zeram crescer estarão para sempre conosco!

Agora, começaremos uma nova etapa em nossas vidas. É hora de cor-rermos atrás do que queremos e lutar por nossos sonhos. Está em tempo de crescermos, enfrentarmos o mundo lá fora. Chegou o momento de deixarmos as crianças que éramos para trás, sem medo, porque todos (nossos amigos, família, a equipe do colégio), que estive-ram conosco nesta etapa nos ensinaram a enfrentar as di� culdades da vida, ten-do força, fé e con� ança.

Alguns de nós vamos para colégios técnicos, outros terão preferência pelo

curso normal, mais tarde uns podem querer ser médicos, outros advogados e outras pro� ssões, resumindo, todos se-guiremos caminhos diferentes. Iremos conhecer novas pessoas, elas também nos in� uenciarão na vida, mas nem to-das se importarão conosco, da mesma forma dos que importaram até hoje.

Não é porque os amigos seguirão ca-minhos diferentes que a amizade tem que acabar, não é porque estamos em lugares diferentes, que não podemos estar juntos, nas lembranças, em cada riso e o mais importante em “nossos co-rações”!

Em todos esses anos passamos por muitas coisas juntos e aprendemos mui-to uns com os outros.

Sentiremos saudades!!

Alunos do 9º ano A

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Formandos