jornal da diocese de blumenau, junho de 2012

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Católicos e evangélicos da Diocese rezam pela unidade dos cristãos Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 ANO XII - nº 129 – Junho de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br pág. 6 Diocese de Blumenau Jornal da EUCARISTIA Na comunhão com Cristo, a Igreja existe e se perpetua

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Jornal da Diocese de Blumenau, ano XII, Edição 127, Junho de 2012

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Page 1: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

Católicos e evangélicos da Diocese rezam pela unidade dos cristãos

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

ANO XII - nº 129 – Junho de 2012 – Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

pág. 6

Diocese de BlumenauJornal da

EUCARISTIANa comunhão com Cristo, a Igreja existe e se perpetua

Page 2: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2012 . Jornal da Diocese de Blumenau

Opinião “Isto é o meu corpo que será entregue por vós”(Lc 22,19)

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No dia 24 de junho, estaremos completando 12 anos de instalação da nossa Diocese. É um dia importante para comemorarmos o aniversário do nascimento da Igreja de Blumenau, com as suas 38 paróquias, 280 comunidades, 68 presbíteros (entre diocesanos e religiosos), 61 diáconos, 60 religiosas, milhares de leigos, o que totaliza quase 500 mil católicos.

Apresentar números não seria muito evangélico, mas Jesus afirma que as boas obras devem aparecer, devem resplandecer. Imagino que cada pessoa que faz parte da Diocese deve ser como uma brilhante pedrinha que compõe o milagroso mosaico da nossa

Igreja. Cada um, com seu trabalho pela construção do Reino, manifesta suas boas obras.

O que nos mantém unidos? O que faz com que a Igreja se torne sempre mais um só corpo? São Paulo, na Carta aos Efésios, dizia que o que nos une é o mesmo batismo que recebemos: “Há um só corpo e um só Espírito, como também uma só é a esperança à qual fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, acima de todos, no meio de todos e em todos” (Ef 4,4-6). Ele acrescenta, também, que é a comunhão que nos une: “O pão que repartimos não é

devem refletir o rosto de Cristo em nossa sociedade. O amor por Cristo toma diferentes formas: no engajamento dos que estão a serviço das pastorais e movimentos que trabalham para as famílias; na evangelização promovida pelos grupos de reflexão; no trabalho com crianças e adolescentes; na atuação dos grupos e pastorais que se interessam pelos jovens, idosos, doentes, os pobres e marginalizados.

Nesses 12 anos de caminhada, Deus deve estar contente com a nossa Igreja. Com certeza, temos muitas sombras ainda a serem afastadas e muitos defeitos a serem corrigidos. É por isso que deverá ser constante a atitude da escuta do Espírito, que continua falando à nossa Igreja. Diocese de Blumenau, parabéns!

A Igreja vive da Eucaristia

Arti

go

Eucaristia, presença real de CristoAlimento de nossa vida e nossas obras

Diversas e importantes datas preenchem o mês de junho: Santíssima Trindade (dia 3), Corpus Christi (dia 7), Sagrado Coração de Jesus (dia 15, quando se celebra também o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero), o aniversário de nossa Diocese (dia 24), São Pedro, São Paulo e Dia do Papa (dia 29), além de outros acontecimentos, como o VII Encontro Mundial das Famílias, na Itália.

Evidentemente, nem todos serão abordados nesta edição, não porque sejam menos marcantes, mas, porque, no perfi l do jornal, o foco não poderia ser outro que não a Eucaristia. Seja porque, em alguns dias, celebraremos o Corpo e Sangue de Cristo, ou por desejarmos que nossa vida e atividades apostólicas se alimentem deste “pão do céu”.

Pede-nos o próprio Senhor:

“Esforçai-vos, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna” (Jo 6,27). Jesus, com seu exemplo e palavra, acentua a necessidade de matarmos a nossa fome corporal e a dos outros. Mas, o alimento que nos deve manter, verdadeiramente, no seu serviço, na construção da sua Igreja e do seu Reino é o Seu corpo e sangue nos sinais sagrados do pão e do vinho.

Este Deus Conosco alimentou Pedro e Paulo, João Batista, Santo Antonio, São Francisco, Padre Anchieta, São Luiz Gonzaga e até mesmo os que nos precederam na evangelização da diocese. Eles, com sua obra e mensagem, permaneceram na história, para a eternidade. Que também nós, em nossas obras de amor, de fé e esperança, sejamos sustentados pelo “alimento não perecível”. E que o busquemos cotidianamente.

Edito

rial

Dom

Jos

é

“O corpo de Cristo que nós recebemos é o mesmo que nos recebe para formarmos uma unidade, uma só comunhão com Ele e entre nós”

comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos do único pão” (1Cor 10,16-17).

O que sustentou e sustenta até os dias de hoje a nossa Diocese, o que lhe dá vigor e força para caminhar, apesar das difi culdades e dos entraves, é a Eucaristia, o corpo de Cristo. Jamais nos aconteça de nos sentarmos a uma mesma mesa divididos. Seria como construir uma casa sobre a areia.

O corpo de Cristo que recebemos é o mesmo que nos recebe para formarmos uma unidade, uma só comunhão com Ele e entre nós. É a partir desse encontro com Cristo que nos sentimos enviados. As pastorais e movimentos da nossa Diocese

“Eucaristia é pão vivo descido do céu, alimento para a alma e o corpo. O grande banquete que Deus, no seu infi nito amor, nos proporciona todos os dias, na celebração eucarística”

Quando comungamos o corpo e sangue de Jesus na eucaristia, tornamos-nos sacrário vivo, promotores da vida, da justiça, do amor e da paz. A igreja e o mundo precisam muito do culto eucarístico. Jesus nos espera neste sacramento do amor. Não regateemos o tempo para ir encontrá-lo na adoração, na contemplação cheia de fé e aberta a reparar as faltas graves e os delitos do mundo. Que a nossa adoração nunca cesse!

A presença do verdadeiro Corpo de Cristo e do verdadeiro Sangue de Cristo neste sacramento não se pode descobrir pelos sentidos, mas só com fé, baseada na graça de Deus. Não perguntes se é ou não verdade. Aceita, com fé, as palavras do Senhor: “Isto é o meu Corpo que será entregue por vós” (Lc 22,19). Porque Ele, que é a verdade, não mente.

É altamente conveniente que Cristo tenha querido ficar presente na sua Igreja desta maneira singular, visto que estava para deixar os seus em sua forma visível, Cristo quis dar-nos sua presença

sacramental. Já que ia oferecer-se na cruz para nos salvar, queria que tivéssemos o memorial do amor com o qual nos amou “até o fi m” (Jo 13,1), até o dom de sua vida. Com efeito, em sua presença eucarística, Ele permanece no meio de nós, como aquele que nos amou e que se entregou por nós.

Quando recebo Jesus eucarístico, em meu silêncio de adoração, lembro-me do que fala o Apocalipse: “eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo”. Na eucaristia, abro a porta da minha vida, do meu coração, dos meus sentimentos, do meu pensar, do meu agir e, ali naquele momento sublime, eu e Jesus ceamos juntos e Ele é o próprio alimento.

Comungar Jesus é ter vida plena em Deus, é ter o céu dentro de nós.

Vilma Barth Pereira, do Movimento da Reno-vação Carismática Cristã

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Page 3: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura”(Mc 16,15)

DioceseJunho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai a boa nova a toda criatura”

(Mc 16,15)

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GRUPOS DE REFLEXÃO

Um encontro para celebrar a caminhadaDioceses de Blumenau e Joinville reunidas em Jaraguá do Sul, sob a luz da evangelização

No dia 20 de maio, o Centro de Eventos Arena, em Jaraguá do Sul, foi contagiado pela alegria e pelo espírito solidário dos mais de 4 mil representantes de Gru-pos de Refl exão e Comunidades Eclesiais de Base das Dioceses de Blumenau e Joinville, reuni-dos para o 3º Encontro Interdio-cesano dos Grupos de Refl exão/CEBs. Mesmo entre a multidão, era possível sentir a alternância de momentos de intensa vibração e profundo silêncio.

Enquanto proferia sua pales-tra, o assessor da CNBB, mon-senhor Antonio Luiz Catalão Ferreira, interagia com o público atento, que dava respostas imediatas às suas perguntas e provo-cações. O palestrante é de Umuarama/PR, onde há mais de 40 anos existe e progride a caminhada dos Gru-pos de Reflexão. Atual-mente, Ferreira é membro da Comissão Episcopal Doutrina e Fé, da CNBB. Ele contribui com este projeto evan-gelizador nas dioceses do Brasil e do exterior.

Encontros

Durante uma hora e meia, o convidado abordou o tema do 3º Encontro Interdiocesano dos Gru-

pos Reflexão/Cebs – “Justiça e Profecia no Campo e na Cidade” – e o lema - “Ide pelo mundo in-teiro e anunciai a boa nova a toda a criatura” (Mc 16,15). Ao mesmo tempo em que as dioceses de

Blumenau e Joinville se encon-traram em Jaraguá, as demais dioceses do Estado se reuniram, simultaneamente, em Governador Celso Ramos, Taió e Xaxim.

Estes grandes encontros ocor-rem a cada dois anos, com o ob-jetivo de fortalecer o projeto de evangelização que, nos últimos 10 anos, tem sido a prioridade pasto-ral do Regional Sul IV. O encontro anterior ocorreu em Blumenau.

Multiplicação

Um dos momentos marcantes é o horário do almoço, que lem-bra o milagre da multiplicação

A fé, no silêncio e na palavra

A programação da tarde teve três momentos marcantes. O primeiro foi a apresentação da mensagem do Papa para o 46º Dia Mundial das Comunicações, feita pelo padre Ivanor Macieski e a Pascom. O tema - “Silêncio e P a l a v r a : c a m i n h o d e evangelização” – foi escrito em frente ao palco, por pessoas que traziam, cada uma um cartaz com uma letra, formando as palavras e a frase.

O segundo momento foi uma apresentação teatral que enfocou a família. Outras duas apresentações de grupos de dança, fo rmados por adolescentes e jovens agradaram ao público.

O terceiro e mais marcante foi a celebração eucarística de encerramento. Presidida pelos bispos Dom Irineu Roque Scherer (Joinville) e Dom José Negri (Blumenau), foi concelebrada por vários padres e acompanhada por diáconos permanentes, seminaristas, e todo o povo reunido. Ao final, convidados a expressar sua avaliação pelo encontro em palmas, os participantes responderam com uma explosão estrondosa. Todos se sentiam contentes pelo dia de oração, estudo, entretenimento e convivência.

Momento importante da celebração foi o rito de envio dos coordenadores dos Grupos de Refl exão das duas dioceses. Seu empenho deve continuar e aperfeiçoar-se no amor, na alegria, na certeza da construção da Igreja, da comunidade, do Reino de Deus.

dos pães. Em pequenos grupos, os participantes se acomodam nas arquibancadas, ou no chão da quadra esportiva, partilhando os alimentos trazidos.

No setor da Pastoral da Comu-nicação, fotógrafos, jornalistas e agentes de comunicação se ser-viam de mini-pizzas, pastelões, pães salgados e refrigerantes. No estande da Pastoral da Saú-de, distribuição de chás diversos. Enfim, o almoço foi uma grande partilha. Antes de iniciar o progra-ma da tarde, um grupo musical animou a multidão, com canções populares coreografadas pelos presentes.

Arena de Jaraguá do Sul foi tomada pela alegria e pelo espírito solidário, durante o evento que reuniu as dioceses de Blumenau e Joinville

Page 4: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”(1Ts 4,3)

4www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Sagrado Coração de Jesus

SANTO DO MÊS

A o r i g e m desta devoção deve-se a San-ta Margarida Maria de Ala-coque (+1690), re l ig iosa da Congregação Ordem da Visi-tação. Ela teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu de divul-gar e propagar no mundo esta piedosa devo-ção. Mais tarde, outra religiosa, a Beata Maria do Divino Coração (+1899), a partir de Portugal, estendeu a devoção a todo o mundo, por meio de um ato de consagração solene pedido ao Papa Leão XIII.

Jesus deixou 12 grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da sua divina misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Dis-se, numa dessas ocasiões a Santa Margarida Maria: “prometo, pela minha misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu coração, conceder a todos que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência fi nal. Não morrerão em minha inimi-zade, nem sem receberem os sacramentos e meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora”.

O Concílio Vaticano II usa o símbolo do coração ao falar do amor de Cristo: “o Filho do Homem, com sua encarnação, uniu-se ao homem. Trabalhou com mãos de homem, pen-sou com inteligência de homem, trabalhou com vontade de homem, amou com coração de ho-mem” (GS 32).

E João Paulo II nos lembra que, em Cristo, se revela o amor misericordioso do Pai para com a humanidade. O Coração de Jesus será então, o amor misericordioso do Pai que, em Cristo, se revela e se doa totalmente a nós. A melhor forma de sermos devotos do Coração de Jesus será levar a Sua misericórdia aos nos-sos irmãos e irmãs, principalmente aos pobres, oprimidos, esquecidos e marginalizados. É ser misericórdia para todos e tentar reconstruir ne-les o rosto, o projeto de Deus.

IgrejaCLERO

No dia 15 de junho, quando a Igreja cele-bra o Sagrado Coração de Jesus, também, se viverá um momento de importante refl exão, a Jornada Mundial de Oração pela Santifi cação do Clero. Neste ano, o tema vem das escritu-ras: “Esta é a vontade de Deus: a vossa san-tifi cação” (1Ts 4,3). Mesmo dirigida a todos os cristãos, a mensagem refere-se de modo par-ticular aos sacerdotes, para que respondam ao convite “santifi cai-vos”, tonando-se, assim, ministros da santifi cação dos irmãos.

Em carta dirigida ao clero, o prefeito do Vaticano, Mauro Piacenza, exorta que, para servirem à Igreja e ao mundo, os sacerdotes precisam ser santos. A santifi cação deve es-tar presente em cada ação ministerial, pois, somente desta forma os religiosos poderão trabalhar pela santifi cação de seu povo.

A mensagem diz que, como ministros da mi-sericórdia de Deus, todos sabem que a busca pela santidade pode recomeçar, sempre, atra-vés do arrependimento e do perdão. É preciso que os religiosos sintam a necessidade de pedi-la, individualmente, em nome de todos e por todos os irmãos consagrados. “Devemos rezar

Igreja reza pela santifi cação de seus pastores

Pedir a Deus que suscite nos corações um generoso ressurgimento dos ideais de doação, base do ministério sacerdotal

Dia Mundial das Comunicações

Outra celebração fundamental para a evangeli-zação foi o 46º Dia Mundial das Comunicações So-ciais, celebrado em 20 de maio, em todo o mundo. Para esta data, a mensagem do Papa Bento XVI se inspira no tema por ele escolhido: “Silêncio e pala-vra: caminhos da evangelização”.

Na mensagem, o papa faz uma refl exão da rela-ção entre silêncio e palavra, dois momentos que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para que haja diálogo e união entre as pessoas. “Quando pa-lavra e silêncio se excluem mutuamente, a comuni-cação se deteriora, porque provoca um aturdimento. Caso contrário, cria um clima de indiferença. Quan-

do, porém, se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e signifi cado”.

Na atual dinâmica da comunicação, somos bombar-deados por tantas perguntas e respostas, informações, conselhos e sugestões, dos quais nem sempre temos necessidade. O silencio, diz o Santo Padre, é precio-so para favorecer o discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, para

identifi car e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes.

“Devemos olhar com interesse para as várias for-mas de sites, aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de refl exão e de busca verdadeira, mas também a en-contrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, me-ditação, ou partilha da Palavra de Deus”.

Educar-se em comunicação quer dizer apren-der a escutar, a contemplar. E isto é importante para as/os agentes da evangelização: silêncio e palavra são elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo. “A Maria, cujo silêncio escuta e faz fl orescer a Pa-lavra, confi o a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social”.

a Deus, para que, na sua providência, suscite nos corações um generoso ressurgimento da-queles ideais de total doação a Cristo que estão na base do ministério sacerdotal”.

É o amor de Cristo que enche os corações e os impele a evangelizar. Hoje, como outro-ra, Ele nos envia pelas estradas do mundo para proclamar seu Evangelho a todos. Com

o seu amor, Jesus atrai os homens de cada geração. Em todo o tempo, convoca a Igreja, confi ando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho ecle-sial convicto a favor de uma nova evangeliza-ção, para redescobrir a alegria de crer e reen-contrar o entusiasmo de comunicar a fé.

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Page 5: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

Catequese “Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar”(Mc 3,14-15)

5Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

EVANGELIZAÇÃO

No mês de abril tive a oportunidade de visitar os catequistas de algumas paróquias de nossa Diocese e fazer agendamentos para os próximos meses.

Ao me encontrar com os catequistas, nas pa-róquias, percebi muita animação e alegria. Tam-bém tivemos a oportunidade de conversar e elen-car as luzes, desafi os e esperanças no processo catequético. Fizemos a refl exão do texto da carti-lha de Iniciação Cristã de Dom Orlando Brandes, “Ser Catequistas de Iniciação Cristã”.

O catequista de Iniciação Cristã deve ser uma pessoa convertida, evangelizada, entusiasmada. Pessoa de oração diária, que fez a experiência do amor de Deus e que ministra a catequese como um ato de amor. O catequista reflete em seu rosto a alegria, o entusiasmo, o encanta-mento por Jesus Cristo, seu reino e sua Igreja. Transmite uma experiência de vida, não uma teo-

Coordenação Diocesana faz visitas às paróquias

Os encontros catequéticos começaram em abril e seguirão nos próximos meses

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[+] Os pilares do catequista

1) Oração diária: vida de oração que brota da fé. Deve ser mestre de oração.

2) Competência: é uma pessoa que estuda, faz cursos, tem o hábito da leitura, procura

cultivar-se.

3) É humano: tem cuidado, carinho, amor, ternura e responsabilidade pelos

catequizandos.

4) Tem pedagogia e metodologia de ensino.

✗ Meus agradecimentos aos párocos, coordenadores comarcais e paroquiais que possibilitaram a minha ida até as comunidades. Aos catequistas, minha gratidão especial pela acolhida amável e fraterna e, também, pelo amor e empenho abnegado na missão à Igreja, através da evangelização catequética.

Irmã Carmelita Tenfen, coordenadora diocesana da Catequese

ria, nem uma doutrina racional e vazia.

AlegriaO catequista deve viver a catequese com

alegria. Os catequizandos são tocados pela ale-gria do catequista. Esta alegria toca, convence, infl ama, atrai as pessoas a seguir Jesus. Quanto mais alegria, tanto mais a catequese será agra-dável e convincente. A alegria é sinal de fé, ma-nifesta a experiência feita do amor de Deus e o desejo de comunicá-lo. O bom catequista tem fé, competência e metodologia, mas transmite tudo isso através da alegria.

O catequista que fez a Iniciação Cristã, que foi, realmente, iniciado na fé, fez a experiência do amor de Deus e quer mostrar, ensinar, divulgar a experiência do amor de Deus. Este amor vivido desperta o coração dos ouvintes. Quanto mais o catequista ama seus catequizandos, tanto mais vai cativá-los no amor de Deus. Assim, os cate-quizandos sentirão a alegria de descobrir que são amados por Deus.

A Catequese de Iniciação Cristã começa mos-trando quanto amor Deus tem por nós, dando-

nos Jesus na manjedoura, na cruz e na eucaris-tia. O centro da catequese é o Mistério Pascal, a morte e ressurreição de Jesus, por amor a nós. Assim, toda a Escritura Sagrada é uma carta de amor.

AspiraçãoUma catequese dada com amor, por amor e

com alegria, suscita no coração do ouvinte a es-perança de ser melhor, o desejo de mudar, a as-piração de se converter e se salvar e de ajudar os outros a descobrir este amor.

O catequista da Iniciação Cristã faz, diaria-mente, a meditação da Palavra de Deus, tem seu ritmo de silêncio, de escuta, de oração pessoal. Precisa permanecer na “escola da Palavra” para interiorizar a mensagem e comunicá-la com ardor. É um contemplativo, que transmite o que arma-zena em seu coração. A boca fala o que vem do coração. Na Iniciação Cristã acontece a cateque-se apostólica: “Chamou-os, para estar com Ele e enviou-os a evangelizar” (Mc 3,14-15).

Page 6: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

6 www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Ecumenismo “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine”

(1Cor 13,13)

UNIDADE DOS CRISTÃOS

Com o tema “Todos seremos trans-formados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo”, aconteceu, entre os dias 20 e 27 de maio, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC). Para dar início à Semana no Vale do Itajaí, a Catedral São Paulo Apóstolo recebeu uma celebração ecumênica, com a parti-cipação de padres e pastores da região. A SOUC é promovida, mundialmente, pelo Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas.

Segundo o presidente do Núcleo Ecu-mênico de Blumenau, pastor Dieter Thiel, esta celebração é uma oportunidade de encontro, de diálogo e comemoração conjunta. “É um momento em que os mi-nistros e líderes das igrejas podem mos-

Comissões ecumênicas se encontram em FlorianópolisNos dias 4 e 5 de junho estarão,

em Florianópolis, os representantes das Comissões Diocesanas de Ecu-menismo e Diálogo Inter-religioso dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande de Sul. A estimativa é que 30 padres e leigos em âmbito regional e/ou diocesano estejam envolvidos em um grande encontro, promovido e ani-mado pelo setor de ecumenismo da Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O bispo diocesano de Volta Redonda/RJ, Dom Francisco Biasin (que preside à comissão epis-copal para o ecumenismo) e o padre Elias Wolf, assessor da mesma co-missão estarão presentes ao even-to. “O que pretendemos é uma boa conversa/partilha sobre a caminhada ecumênica nesses regionais”, disse o padre Elias em sua carta-convite.

A pauta da reu-nião propõe que cada regional apresente um resumido históri-co da sua comissão, bem como os sinais de avanços/conquistas para o ecumenismo e o diálogo inter-religioso no seu regional, sinais de recuo/difi culdades/desafi os, além de propostas de ação conjunta para todos os regionais Sul e o que espera da Comissão Nacional.

Regional Sul IV

Das 10 dioceses catarinenses devem estar presentes, em torno de 20 representantes das Comissões Diocesanas de Ecumenismo e Diálo-go Inter-religioso. Além dos assuntos previstos na pauta, os catarinenses

reservarão um tempo para tratar de assuntos específicos do seu Regio-nal.

A expectativa é pela elaboração de um planejamento de atividades

dessas comissões para o ano de 2013. Sob a coordenação

do padre Raul Kestring, o grupo pretende defi nir estratégias para formar a mesma comissão nas dioceses que não a têm, ou onde a com-posição é ainda reduzi-

da.

Identidade e membros

Assim define o Diretório para aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo, um documento emitido pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos, datado de 1994:

“Além de um delegado dio-cesano para as questões

ecumênicas, o bispo da diocese deve criar um conselho, uma comis-são ou um secretariado encarregado de realizar as diretrizes ou orien-

tações que ele pode ter que dar e, de uma forma

mais geral, promover a ativi-dade ecumênica na sua diocese” (nº 42).

No número 43, o mesmo dire-tório recomenda que a comissão represente a totalidade da diocese e, “de maneira geral, inclua mem-bros do clero, religiosos, religiosas e leigos com competências variadas e especialmente pessoas com uma particular competência ecumênica”. O conselho pastoral, o conselho pres-biteral e dos seminários diocesanos são apontados para enviarem seus representantes.

trar a força do movimento ecumênico, para que juntos, correspondam à oração de Jesus e para que todos sejam um”, disse.

Já o padre Alexandre Antônio No-gueira, de Timbó, afirmou que, apesar das diversidades entre as igrejas, “nossa união se torna uma expressão de unida-de e, aos poucos, sem pressa, vamos colhendo bons frutos”. Além disso, com-plementa, “juntos pode-se ter uma visão melhor do nosso povo”.

A Semana de Oração expres-sa o grau de comunhão das igrejas, unidas por um objetivo pleno, que é o desejo de Cristo. O momento mo-tiva os cristãos a, através da oração, transformar a realidade em um mun-do cada vez melhor e mais justo. Com a colaboração fraterna de todos os cristãos, fica mais visível a força da fé. Através da ajuda mútua e fra-ternidade entre as igrejas é possível chegar a um só caminho, a salvação.

As igrejas reunidas lembraram que, em Cristo, todos somos irmãos

Pastores e padres compartilharam o altar da Catedral São Paulo Apóstolo, para celebrar a união em um mesmo Cristo

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Celebração ecumênica marca a Semana de Oração

Page 7: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

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Juventude7Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações”(Mt 28,19)

JORNADA

As dioceses em todo o Brasil estão se preparando para a Jornada Mun-dial da Juventude (JMJ), que acon-tecerá no Rio de Janeiro, em 2013. Para defi nir como será a peregrinação dos símbolos deste evento - a cruz e o ícone de Nossa Senhora - estiveram reunidos em Florianópolis, os padres Carlos Cattoni e Anderson Ferrari, juntamente com o assessor da CNBB

Reunião prepara a peregrinação dos símbolos

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Blumenau receberá a cruz e o ícone de Nossa Senhora em janeiro de 2013

Músicas, brincadeiras e muita animação estão previstas para o Arraiá da Juventude, que aconte-ce no dia 16 de junho. O evento está sendo organizado pelo Setor da Juventude, com apoio da Fa-mília Encontro de Pais com Cristo (EPC) de Indaial e do Ministério Jovem e Pastoral da Juventu-de. A Festa Junina tem início às 19 horas, na Catedral São Paulo Apóstolo.

Os grupos de jovens de todas as comarcas e comunidades de-vem participar. De acordo com o coordenador da Pastoral da Ju-ventude, Padre Roberto Carlos Cattoni, “juventude que se alegra

é juventude motivada”. Dessa forma, durante o evento, haverá brincadeiras como quadrilha, gin-cana, barracas de pescaria, do-ces entre outras atividades para animar os jovens.

O Setor da Juventude apoia a manifestação jovem, unindo for-ças para uma adolescência mais feliz. E convida todos os jovens integrantes da Diocese para par-ticipar da celebração. Para deixar o ambiente ainda mais adequado, será feita uma decoração temáti-ca. A Família EPC de Indaial será a responsável por algumas das brincadeiras e a música fi cará por conta do Ministério Jovem.

Um arraiá no Setor da Juventude

para a Comissão Pastoral da Juventude e coordenador da peregrinação dos símbolos da JMJ, padre Antônio Ramos do Pra-do. Na ocasião, foi defi nido que a cruz e o ícone estarão na Diocese Blume-nau de 16 a 19 de janeiro de 2013.

De acordo com o coordenador, cada Diocese deverá ter um respon-sável pelo transporte e montagem

regional, diocesano e paroquial. Para isso é importante identifi car onde es-tão as “tribos”, ou seja: onde os gru-pos são formados? Nos shoppings, praças, eventos, mídias sociais? A partir dessas questões é necessário desvendar onde a Igreja se encontra e viabilizar, com ousadia, a capaci-dade de buscá-los nestas realidades atuais sem perder a identidade da Igreja.

dos símbolos. Na opor-tunidade, foi feita uma

reflexão sobre o tema da Jornada: “Ide e fazei discípulos

entre todas as nações” (Mt, 28,19). Padre Toninho convidou a todos para olhar a juventude com mais atenção. “Hoje, no Brasil, são 52 milhões de jovens, numa crescente onda de vio-lência e mudanças na sociedade. Há uma nova roupagem, a sociedade

transforma-se rapidamente e as no-vas tecnologias também. Isso faz com que a Igreja acelere seu processo de mudança e abertura aos tempos que emergem atitudes novas”, explica.

Padre Toninho salientou a neces-sidade de fortalecer o Setor da Ju-ventude nas dioceses, acolhendo a diversidade na unidade. Viu-se a ne-cessidade de mapear os grupos de jovens no Brasil, em nível nacional,

´

Page 8: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

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“A Eucaristia, Mensagem do papaDiscurso do Papa Bento XVI aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais:

É-me grato receber-vos, na conclusão dos trabalhos da Assembleia Plenária da Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos Internacionais. Saúdo cordial-mente cada um de vós, de modo particular o presidente, arcebispo Dom Piero Marini, a quem agradeço as amáveis expressões com que introduziu este nosso encontro. Saúdo os delegados nacionais das Con-ferências Episcopais e, de modo especial, a delegação irlandesa, chefi ada por Dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, ci-dade onde terá lugar o próximo Congres-so Eucarístico Internacional, em junho de 2012.

A vossa Assembleia dedicou grande atenção a este acontecimento, que se in-sere também no programa de renovação da Igreja na Irlanda. O tema “A Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós”, recor-da a centralidade do mistério eucarístico para o crescimento da vida de fé e para todo o autêntico caminho de renovação eclesial.

Enquanto peregrina sobre a terra, a Igreja é sacramento de unidade dos ho-mens com Deus e entre si (cf. Concílio Vaticano II, constituição dogmática Lumen gentium, 1). Para esta fi nalidade, ela rece-beu a Palavra e os Sacramentos, sobre-tudo a Eucaristia, da qual “vive e cresce continuamente” (ibid., n. 26) e na qual, ao mesmo tempo, se exprime a si mesma.

O dom de Cristo e do seu Espírito, que recebemos na Eucaristia, realiza com plenitude superabundante os anseios de unidade fraterna inseridos no coração hu-mano e, ao mesmo tempo, eleva-os muito acima da simples experiência de convi-vência humana. Mediante a comunhão no Corpo de Cristo, a Igreja torna-se cada vez mais ela mesma: mistério de unidade “vertical” e “horizontal” para todo o gênero humano.

Aos germes de desagregação, que a experiência quotidiana mostra tão arraiga-dos na humanidade, por causa do pecado, opõe-se a força geradora de unidade do Corpo de Cristo. Formando continuamente a Igreja, a Eucaristia cria também comu-nhão entre os homens.

Caríssimos, algumas felizes circunstân-cias tornam ainda mais signifi cativos os tra-balhos por vós concluídos nestes dias e os encontros futuros. A presente Assembleia

realiza-se no cinquentenário do Congres-so Eucarístico de Munique, que assinalou uma mudança na compreensão destes eventos eclesiais, elaborando a ideia de “statio orbis” (dimensão mundial), que su-cessivamente seria retomada pelo Ritual romano “De sacra Communione et de cultu Mysterii eucharistici extra Missam” (Sobre a sagrada comunhão e sobre o culto do mistério eucarístico fora da missa).

Nessa Assembleia, como pode recor-dar Dom Marini, eu tive a alegria de partici-par pessoalmente e, como jovem professor de teologia, de ver também desenvolver-se este conceito. Além disso o Congresso de Dublim, de 2012, terá uma marca ju-bilar. Com efeito, será o 50º Congresso e realizar-se-á, outrossim, 50 anos depois da inauguração do Concílio Ecumênico Vati-cano II, ao qual o tema faz referência explí-cita, evocando o capítulo 7 da Constituição dogmática Lumen gentium.

Os Congressos Eucarísticos Internacio-nais já contam uma longa história no inte-rior da Igreja. Mediante a forma caracterís-tica da “statio orbis” (dimensão mundial), eles põem em evidência a dimensão uni-versal de tal celebração: efetivamente, tra-ta-se sempre de uma festa de fé ao redor de Cristo Eucarístico, Cristo do sacrifício supremo pela humanidade, na qual partici-pam não apenas fi éis de uma Igreja parti-cular ou de uma nação mas, na medida do possível, de várias regiões do planeta.

É a Igreja que se reúne ao redor do seu Senhor e do seu Deus. A este propósito, é importante o papel dos delegados nacio-nais. Eles são chamados a sensibilizar as respectivas Igrejas para a realização do Congresso, principalmente no período da sua preparação, a fi m de que dele brotem frutos de vida e de comunhão.

A tarefa dos Congressos Eucarísticos Internacionais, sobretudo no contexto con-temporâneo, consiste também em ofere-cer uma contribuição peculiar para a nova evangelização, promovendo a evangeliza-ção mistagógica (cf. Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, 64), que se realiza na escola da Igreja em ora-ção, a partir da liturgia e através da liturgia.

Todavia, cada Congresso tem em si também um sopro evangelizador, num sentido mais estritamente missionário, a tal ponto que o binômio Eucaristia-missão

começou a fazer parte das linhas-guia pro-postas pela Santa Sé. Deste modo a Mesa eucarística, mesa do sacrifício e da comu-nhão, chega a representar o centro difusor do fermento do Evangelho, a força propul-sora para a construção da sociedade hu-mana e o penhor do Reino que há de vir.

A missão da Igreja encontra-se em con-tinuidade com a missão de Cristo: “Assim como o Pai me enviou a mim, também Eu vos envio a vós” (Jo 20,21). Além disso, a Eucaristia é o principal ponto de ligação desta continuidade missionária entre Deus Pai, o Filho encarnado e a Igreja que ca-minha na história, orientada pelo Espírito Santo.

Finalmente, uma indicação litúrgico-pastoral. Uma vez que a celebração euca-rística constitui o centro e o ápice de todas as diversas manifestações e formas de piedade, é importante que cada Congres-so eucarístico saiba envolver e integrar, em conformidade com o espírito da refor-ma conciliar, todas as expressões do culto eucarístico “extra missam” (fora da missa), que mergulham as suas raízes na devoção popular, assim como as associações de fi -éis que, a vários títulos, encontram inspira-ção na Eucaristia.

Todas as devoções eucarísticas, reco-mendadas e encorajadas inclusive pela Encíclica Ecclesia de Eucharistia (A Igre-ja nasce da Eucaristia) (nn. 10 e 47-52) e pela Exortação Apostólica pós-sinodal Sa-cramentum caritatis (Sacramento da cari-dade), devem ser harmonizadas segundo uma eclesiologia eucarística orientada para a comunhão. Também neste sentido, os Congressos Eucarísticos Internacionais constituem uma ajuda para a renovação permanente da vida eucarística da Igreja.

Caros irmãos e irmãs, o apostolado eu-carístico ao qual dedicais os vossos esfor-ços é muito precioso. Perseverai nele com dedicação e paixão, animando e difundindo a devoção eucarística em todas as suas expressões. Na Eucaristia está contido o tesouro da Igreja, ou seja, o próprio Cristo, que na Cruz se imolou pela salvação da humanidade. Acompanho o vosso aprecia-do serviço com a certeza das minhas pre-ces, por intercessão de Maria Santíssima, e com a bênção apostólica, que de coração vos concedo a vós, aos vossos entes queri-dos e aos vossos colaboradores.

O Supermercado da sua famíliaRua Denis Diderot, 37 Fidelis - Blumenau - SC

Fones47 - 3338 340047 - 3338 7301

Fone: 3323 9564 - 9143 4451Rua Regente Feijó 1196 - Blumenau SC - E-mail [email protected]

comunhão com Cristo e entre nós”

CELEBRAÇÃO Este é o tema do 50º Congresso Eucarístico Internacional, que aconte-cerá em Dublin, na Irlanda, entre os dias 10 a 17 de junho: “Eucaristia, co-munhão com Cristo e entre nós”. Na verdade, o evento ocorre logo após a Igreja celebrar, em todo o mundo, a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, na quinta-feira, 7 de junho.

Alegra-nos perceber que este mês, neste ano, de certa forma, confi gura-se como um mês eucarís-tico. Nesse sentido, ainda podemos englobar outra importante solenidade litúrgica, a do Coração de Jesus, co-memorada no dia 15 de junho, coin-cidindo com o Dia Mundial de Oração pela Santifi cação do Clero.

Em dias de tantas graças, acha-mos oportuno publicar um discurso do Papa Bento XVI dirigido da Pon-tifícia Comissão para os Congres-sos Eucarísticos , no qual explica a importância desses congressos. Ao mesmo tempo, o sucessor de Pedro orienta a celebração do Congresso Eucarístico de Dublin, explicando o seu rico tema central.

Com esta verdadeira meditação,

sintamo-nos em verdadeira comu-nhão com toda a Igreja, primeiro, preparando-nos para a solenidade de Corpus Christi. Em Blumenau, poderemos participar da santa missa presidida por Dom José, na Catedral, no dia 7, às 9 horas, seguida da so-lene procissão pelas ruas da nossa cidade.

As demais paróquias e comuni-dades da Diocese farão também as suas celebrações. E o nosso povo, nessa ocasião, tem o costume de manifestar sua fé e devoção para com o Corpo e Sangue do Salvador, através de diversificados símbolos, ornamentos e tapetes pelas ruas.

Em segundo lugar, este discurso do Papa nos inspira a sentir-nos em profunda comunhão com a Igreja em todo o mundo, durante todo o mês de junho. Especialmente, porém, os dias do Congresso Eucarístico Inter-nacional poderão ser dias de intensa vivência eucarística, através da par-ticipação da santa missa, de visitas mais frequentes ao Santíssimo Sa-cramento, de momentos de adoração pessoal ou comunitária.

Senhores cardeais, venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, amados irmãos e irmãs,

Você sabia?✗ A sede de cada edição do Congresso Eucarístico

Internacional é escolhida pessoalmente pelo Papa.

✗ O Brasil sediou o evento uma vez, em 1955, na cidade do Rio de Janeiro.

✗ O país que teve mais edições foi a França, por 12 vezes.

✗ Canadá (em 1910 e 2008), Estados Unidos (1926 e 1976), Argentina (1934), Colômbia (1968) e México (2004) também já tiveram o privilégio de receber o Congresso.

✗ Antes de 2012, Dublin já havia sediado o evento mundial em 1932.

VOCÊ SABIA?

Page 9: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

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“A Eucaristia, Mensagem do papaDiscurso do Papa Bento XVI aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais:

É-me grato receber-vos, na conclusão dos trabalhos da Assembleia Plenária da Pontifícia Comissão para os Congressos Eucarísticos Internacionais. Saúdo cordial-mente cada um de vós, de modo particular o presidente, arcebispo Dom Piero Marini, a quem agradeço as amáveis expressões com que introduziu este nosso encontro. Saúdo os delegados nacionais das Con-ferências Episcopais e, de modo especial, a delegação irlandesa, chefi ada por Dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin, ci-dade onde terá lugar o próximo Congres-so Eucarístico Internacional, em junho de 2012.

A vossa Assembleia dedicou grande atenção a este acontecimento, que se in-sere também no programa de renovação da Igreja na Irlanda. O tema “A Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós”, recor-da a centralidade do mistério eucarístico para o crescimento da vida de fé e para todo o autêntico caminho de renovação eclesial.

Enquanto peregrina sobre a terra, a Igreja é sacramento de unidade dos ho-mens com Deus e entre si (cf. Concílio Vaticano II, constituição dogmática Lumen gentium, 1). Para esta fi nalidade, ela rece-beu a Palavra e os Sacramentos, sobre-tudo a Eucaristia, da qual “vive e cresce continuamente” (ibid., n. 26) e na qual, ao mesmo tempo, se exprime a si mesma.

O dom de Cristo e do seu Espírito, que recebemos na Eucaristia, realiza com plenitude superabundante os anseios de unidade fraterna inseridos no coração hu-mano e, ao mesmo tempo, eleva-os muito acima da simples experiência de convi-vência humana. Mediante a comunhão no Corpo de Cristo, a Igreja torna-se cada vez mais ela mesma: mistério de unidade “vertical” e “horizontal” para todo o gênero humano.

Aos germes de desagregação, que a experiência quotidiana mostra tão arraiga-dos na humanidade, por causa do pecado, opõe-se a força geradora de unidade do Corpo de Cristo. Formando continuamente a Igreja, a Eucaristia cria também comu-nhão entre os homens.

Caríssimos, algumas felizes circunstân-cias tornam ainda mais signifi cativos os tra-balhos por vós concluídos nestes dias e os encontros futuros. A presente Assembleia

realiza-se no cinquentenário do Congres-so Eucarístico de Munique, que assinalou uma mudança na compreensão destes eventos eclesiais, elaborando a ideia de “statio orbis” (dimensão mundial), que su-cessivamente seria retomada pelo Ritual romano “De sacra Communione et de cultu Mysterii eucharistici extra Missam” (Sobre a sagrada comunhão e sobre o culto do mistério eucarístico fora da missa).

Nessa Assembleia, como pode recor-dar Dom Marini, eu tive a alegria de partici-par pessoalmente e, como jovem professor de teologia, de ver também desenvolver-se este conceito. Além disso o Congresso de Dublim, de 2012, terá uma marca ju-bilar. Com efeito, será o 50º Congresso e realizar-se-á, outrossim, 50 anos depois da inauguração do Concílio Ecumênico Vati-cano II, ao qual o tema faz referência explí-cita, evocando o capítulo 7 da Constituição dogmática Lumen gentium.

Os Congressos Eucarísticos Internacio-nais já contam uma longa história no inte-rior da Igreja. Mediante a forma caracterís-tica da “statio orbis” (dimensão mundial), eles põem em evidência a dimensão uni-versal de tal celebração: efetivamente, tra-ta-se sempre de uma festa de fé ao redor de Cristo Eucarístico, Cristo do sacrifício supremo pela humanidade, na qual partici-pam não apenas fi éis de uma Igreja parti-cular ou de uma nação mas, na medida do possível, de várias regiões do planeta.

É a Igreja que se reúne ao redor do seu Senhor e do seu Deus. A este propósito, é importante o papel dos delegados nacio-nais. Eles são chamados a sensibilizar as respectivas Igrejas para a realização do Congresso, principalmente no período da sua preparação, a fi m de que dele brotem frutos de vida e de comunhão.

A tarefa dos Congressos Eucarísticos Internacionais, sobretudo no contexto con-temporâneo, consiste também em ofere-cer uma contribuição peculiar para a nova evangelização, promovendo a evangeliza-ção mistagógica (cf. Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, 64), que se realiza na escola da Igreja em ora-ção, a partir da liturgia e através da liturgia.

Todavia, cada Congresso tem em si também um sopro evangelizador, num sentido mais estritamente missionário, a tal ponto que o binômio Eucaristia-missão

começou a fazer parte das linhas-guia pro-postas pela Santa Sé. Deste modo a Mesa eucarística, mesa do sacrifício e da comu-nhão, chega a representar o centro difusor do fermento do Evangelho, a força propul-sora para a construção da sociedade hu-mana e o penhor do Reino que há de vir.

A missão da Igreja encontra-se em con-tinuidade com a missão de Cristo: “Assim como o Pai me enviou a mim, também Eu vos envio a vós” (Jo 20,21). Além disso, a Eucaristia é o principal ponto de ligação desta continuidade missionária entre Deus Pai, o Filho encarnado e a Igreja que ca-minha na história, orientada pelo Espírito Santo.

Finalmente, uma indicação litúrgico-pastoral. Uma vez que a celebração euca-rística constitui o centro e o ápice de todas as diversas manifestações e formas de piedade, é importante que cada Congres-so eucarístico saiba envolver e integrar, em conformidade com o espírito da refor-ma conciliar, todas as expressões do culto eucarístico “extra missam” (fora da missa), que mergulham as suas raízes na devoção popular, assim como as associações de fi -éis que, a vários títulos, encontram inspira-ção na Eucaristia.

Todas as devoções eucarísticas, reco-mendadas e encorajadas inclusive pela Encíclica Ecclesia de Eucharistia (A Igre-ja nasce da Eucaristia) (nn. 10 e 47-52) e pela Exortação Apostólica pós-sinodal Sa-cramentum caritatis (Sacramento da cari-dade), devem ser harmonizadas segundo uma eclesiologia eucarística orientada para a comunhão. Também neste sentido, os Congressos Eucarísticos Internacionais constituem uma ajuda para a renovação permanente da vida eucarística da Igreja.

Caros irmãos e irmãs, o apostolado eu-carístico ao qual dedicais os vossos esfor-ços é muito precioso. Perseverai nele com dedicação e paixão, animando e difundindo a devoção eucarística em todas as suas expressões. Na Eucaristia está contido o tesouro da Igreja, ou seja, o próprio Cristo, que na Cruz se imolou pela salvação da humanidade. Acompanho o vosso aprecia-do serviço com a certeza das minhas pre-ces, por intercessão de Maria Santíssima, e com a bênção apostólica, que de coração vos concedo a vós, aos vossos entes queri-dos e aos vossos colaboradores.

O Supermercado da sua famíliaRua Denis Diderot, 37 Fidelis - Blumenau - SC

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comunhão com Cristo e entre nós”

CELEBRAÇÃO Este é o tema do 50º Congresso Eucarístico Internacional, que aconte-cerá em Dublin, na Irlanda, entre os dias 10 a 17 de junho: “Eucaristia, co-munhão com Cristo e entre nós”. Na verdade, o evento ocorre logo após a Igreja celebrar, em todo o mundo, a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, na quinta-feira, 7 de junho.

Alegra-nos perceber que este mês, neste ano, de certa forma, confi gura-se como um mês eucarís-tico. Nesse sentido, ainda podemos englobar outra importante solenidade litúrgica, a do Coração de Jesus, co-memorada no dia 15 de junho, coin-cidindo com o Dia Mundial de Oração pela Santifi cação do Clero.

Em dias de tantas graças, acha-mos oportuno publicar um discurso do Papa Bento XVI dirigido da Pon-tifícia Comissão para os Congres-sos Eucarísticos , no qual explica a importância desses congressos. Ao mesmo tempo, o sucessor de Pedro orienta a celebração do Congresso Eucarístico de Dublin, explicando o seu rico tema central.

Com esta verdadeira meditação,

sintamo-nos em verdadeira comu-nhão com toda a Igreja, primeiro, preparando-nos para a solenidade de Corpus Christi. Em Blumenau, poderemos participar da santa missa presidida por Dom José, na Catedral, no dia 7, às 9 horas, seguida da so-lene procissão pelas ruas da nossa cidade.

As demais paróquias e comuni-dades da Diocese farão também as suas celebrações. E o nosso povo, nessa ocasião, tem o costume de manifestar sua fé e devoção para com o Corpo e Sangue do Salvador, através de diversificados símbolos, ornamentos e tapetes pelas ruas.

Em segundo lugar, este discurso do Papa nos inspira a sentir-nos em profunda comunhão com a Igreja em todo o mundo, durante todo o mês de junho. Especialmente, porém, os dias do Congresso Eucarístico Inter-nacional poderão ser dias de intensa vivência eucarística, através da par-ticipação da santa missa, de visitas mais frequentes ao Santíssimo Sa-cramento, de momentos de adoração pessoal ou comunitária.

Senhores cardeais, venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, amados irmãos e irmãs,

Você sabia?✗ A sede de cada edição do Congresso Eucarístico

Internacional é escolhida pessoalmente pelo Papa.

✗ O Brasil sediou o evento uma vez, em 1955, na cidade do Rio de Janeiro.

✗ O país que teve mais edições foi a França, por 12 vezes.

✗ Canadá (em 1910 e 2008), Estados Unidos (1926 e 1976), Argentina (1934), Colômbia (1968) e México (2004) também já tiveram o privilégio de receber o Congresso.

✗ Antes de 2012, Dublin já havia sediado o evento mundial em 1932.

VOCÊ SABIA?

Page 10: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

www.dioceseblumenau.org.br Junho 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

Variedades10

Vocações e vocacionados

CONHECIMENTO

“Esforçai-vos, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”

(Jo 6,27)

RESPOSTAS DO TESTE ANTERIOR

1. Qual dos nomes abaixo não é um livro da Bíblia? a) Neemias b) Judasc) Ezequias d) Joele) Cântico dos Cânticos

2. Quem foi o primeiro rei de Israel? a) Saulb) Salomãoc) David) Samuele) Moisés

3. Em seus últimos anos, Sara e

Abraão tiveram um fi lho, a quem chamavam de “riso”. Qual era o seu nome real? a) Samuelb) Moisésc) Isaacd) Jacóe) Ismael

4. Quem, dos seguintes personagens, não é um profeta das Escrituras Hebraicas (Antigo Testamento)?a) Eliseub) Eliasc) Aarão

d) Isaíase) Joel

5. Quem escreveu o livro bíblico da Carta a Filêmon? a) Filêmonb) Pauloc) Pedrod) Onésimoe) João

6. Segundo a Bíblia, qual destes foi um dos 12 apóstolos de Jesus?a) Marcosb) Mateusc) Lucasd) Timóteoe) Silas

Lançamos um novo desafio sobre os livros da Sagrada Escritura. Responda e envie até o dia 20 de junho para o e-mail jornal@diocesedeblumenau.

org.br ou pelo Correio para a Cúria Diocesana de Blumenau, aos cuidados do Padre Raul Kestring (Rua XV de Novembro, 955 / Blumenau-SC / CEP

89010-003). Informe seu nome completo, telefone e endereço. Se acertar todas as questões você con-corre a uma Bíblia.

No mês de maio, o leitor Zenir Bambinetti, morador do Bairro das Na-ções, em Indaial, venceu o nosso desafi o bíblico e ganhou seu presente. Parabéns! Veja as respostas corretas.

Mais um teste bíblico para desafiar sua memóriaSabatina é uma oportunidade para saber mais sobre a Sagrada Escritura

RECORDANDO

Dez anos atrás, o Jornal da Diocese, divulgava, na página 5 da edição de abril, a reunião dos padres com Dom Angélico. A no-tícia, i lustrada por duas fotos, chamava a atenção para que to-dos os padres assumissem, efeti-vamente, as cinco prioridades da Diocese, então vigentes: Grupos

de Refl exão, Pastoral da Juventu-de, Pastoral da Família, Pastorais Sociais e Pastoral do Dízimo.

Na mesma página, insistia-se expressamente nos passos para fazer acontecer, em cada paró-quia, a Pastoral do Dizimo: a) Organização com investimento, material adequado e uma boa

QUAL A RESPOSTA CERTA?

1 – Quem foi a mulher do Rei Acab? c) Jezabel

2 – Como se chamou o israelita que desobedeceu a Deus durante a batalha de Jericó?

a) Acã

3 – Abraão e Sara tinham que idades quando nasceu Isaac (respectivamente)?

b) 100 e 90 anos

4 – Qual era o parentesco entre Isaac e Rebeca?

a) Primos

5 – Por quantas moedas José, fi lho de Jacó, foi vendido como escravo?

b) 20 siclos de prata

6 – Qual era a cidade onde o Profeta Elias ajudou uma viúva?

c) Sarepta

7 – Qual Simão carregou a cruz por Jesus Cristo?

a) Simão de Cirene

8 – Turim era:b) Uma pedra preciosa

9 – Que profeta escreveu o penúltimo livro do Velho Testamento?

c) Zacarias, fi lho de Baraquias

10 – Quantos quilos de perfume Nicodemos levou para ungir o corpo de Jesus, antes de sepultá-lo?

a) 30 quilos

Em julho será celebrado o centenário da Paróquia São Vi-cente de Paulo, em Luis Alves. Para marcar a data, o padre Antônio Francisco Bohn e o pa-dre José Longen organizaram o livro “Vocações e vocaciona-dos”, resgatando uma breve história da comunidade e dando grande destaque ao celeiro de vocações que por ela passou ou que a região produziu para o trabalho evangelizador da Igre-ja. Ao todo são 144 biografias de bispos, padres, religiosas e diáconos que já atuaram na Paróquia, ilustradas, em sua maioria.

DICA DE LEITURADICA DE LEITURA

Prioridades pastoraisequipe; b) ter uma celebração por mês para que aconteça a conscientização; c) implantação com plano fi nanceiro e pastoral e o painel do Dízimo; d) para manter este trabalho precisa celebrar a vida do dizimista e prestar contas. A matéria é encerrada com o esperanço-so incentivo: “Com este trabalho fun-cionando bem em todas as paróquias, não precisamos mais cobrar taxa algu-ma”. Não menos digno de recordar é a colorida imagem do cartaz que ilustra-va a mesma nota, com a mensagem: “O salário é fruto do trabalho. Dízimo é fruto de nosso amor a Deus”.

Page 11: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

11Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

Nossa História

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Diretor Geral:

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Diretor Comercial:

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Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

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Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

“Felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”

(Lc 11,28)

Dom Gregório Warmeling, bispo de Joinville, no dia 16 de dezembro de 1981, criou a Pa-róquia Santa Isabel, na cidade de Blumenau. Determinou na provisão: “pertencerão à nova Paróquia de Santa Isabel as co-munidades de Santa Isabel, São Cristóvão, Nova Rússia e as fu-turas comunidades do Sestrem e Sagrado Coração de Jesus, na entrada do Encano e Alto Encano, tendo os limites demar-cados pelo mato na direção de Indaial e Gaspar e em direção ao centro de Blumenau com a atual Paróquia de Santo Antô-nio, na Ponte Rulenski e fi nal de Rua Júlio Heiden”.

IGREJAS

Comunidade foi desmembrada de Santo Antônio, em 1981

A origem da Paróquia Santa Isabel

Em 21 de março de 1904, dom José de Camargo Barros, bispo de Curitiba, deu li-cença para a bênção da pedra fundamental da Capela Santa Isabel. Em 15 de dezembro de 1981, o padre Miguel Rosseto encami-nhou o pedido de criação da paróquia pelas seguintes razões:

• a Paróquia Santo Antônio se tornara muito extensa, com mais de 35 mil habitan-tes e 7 mil famílias.

• no território da nova paróquia estavam sendo construídos novos loteamentos, o que previa um crescimento muito rápido da po-pulação.

• para conseguir a implantação dos gru-pos de pastoral era necessária uma presen-ça mais constante e próxima do animador pastoral.

Sensibilizado por estes apelos e aten-dendo à solicitação, dom Gregório Warme-ling, em 16 de dezembro de 1981, erigiu a nova paróquia: “face à exposição feita e em atenção a vários pedidos explícitos da comu-nidade para se construir uma sede paroquial, resolvemos constituir, ofi cial e canonicamen-te, a Paróquia Santa Isabel, no Bairro Garcia, em Blumenau”.

O primeiro pároco foi o padre Gustavo Bér-tea, que permaneceu de janeiro a dezembro de 1982. Após a sua saída, assumiu o padre Alberto Gritti e o padre Alcido Kunzler (profes-sores e formadores do IFISC, em Brusque), para fazer o atendimento pastoral nos fi nais de semana, a partir de abril de 1983.

Em fevereiro de 1985, o padre Irineu Lück-mann é nomeado administrador paroquial e, em abril do ano seguinte, o padre Elói Dorva-lino Koch seria nomeado vigário paroquial. No período de 1988 a 1995 o padre Antônio Fran-cisco Bohn foi pároco da Santa Isabel, seguido pelos padres Miguel Rosseto, Antônio Carlos Monteiro, Pedro Bastos e outros.

Pe. Antônio Francisco Bohn

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Atual Igreja Matriz Santa Isabel, em Blumenau

Antes de se tornar paróquia, a Capela Santa Isabel já fazia seu trabalho

pastoral, desde a antiga igreja[+] Participe!

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Page 12: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

12 www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Na minha angústia invoquei o Senhor. O meu clamor Lhe penetrou os ouvidos”

(Sl 18,7)

SOBRIEDADE

Movimentos

Encontro diocesano para valorizar a vida

FRANCISCANISMOOs franciscanos do Brasil

têm um santo importante: Frei Antônio de Sant’Ana Galvão. Este nasceu na região de Gua-ratinguetá e, após muitos es-tudos com os padres jesuítas, se tornou franciscano, frade da primeira ordem, da Província da Imaculada Conceição. Nasceu em 1739 e ingressou na ordem franciscana em 1760. Em 1762, foi ordenado sacerdote, em ju-lho, no Rio de Janeiro.

As atividades foram de-senvolvidas em São Paulo, no atendimento às pessoas, como confessor de vários conventos e sempre pautando a vida no es-pírito e na regra de São Francis-co de Assis. Descendia de uma família rica, de muitas proprie-dades, mas vivia em pobreza evangélica.

Prezava, acima de tudo os votos de frade franciscano: po-breza, obediência e castidade. Na época, podia receber ordens do bispo, dos superiores e até de autoridades políticas. Sempre foi obediente e acabou banido de São Paulo por um gover-nador, anticlerical e que lhe via com maldade as virtudes.

Todavia, sempre, as autori-dades malévolas desapareciam e ele voltava ao seu povo e con-tinuava as obras. Destacou-se pela mansidão e bondade. To-das as pessoas o procuravam para receber-lhe a bênção. São muitos os milagres a ele atribuí-dos, o que lhe valeu a santifi ca-ção, em 11 de maio de 2007. A data de celebração é 25 de ou-tubro. É um exemplo para todos os que queiram caminhar com São Francisco de Assis, no úni-co caminho: Jesus.

Alfredo Scottini

Rua Amazonas, 3176 Garcia Blumenau SC Fone: (47) 3324 0013Rua Frederico Jensen, 4500 Itoupavazinha Blumenau SC Fone: ( 47) 3334 2100 Rua 2 de Setembro, 2515 Itoupava Norte Blumenau SC Fone: (47) 3041 1388

e-mail: [email protected]

Trêslojas

para melhor

atender

Evento ocorre em junho, em Navegantes,reforçando o trabalho realizado pela Pastoral

“Sobriedade em Cristo” será o tema do Encontro Diocesano da Pastoral da Sobriedade, que ocorre nos dias 22 e 23 de junho, no Clube Navemar, em Na-vegantes. A promoção é da Pastoral da Sobriedade, com o objetivo de reforçar seu trabalho, focado em cinco dimen-sões: prevenção, intervenção, recupera-ção, reinserção e atuação política.

O encontro trará palestrantes de São Paulo e Florianópolis, além de contar com a participação do principal articu-lador da Pastoral da Sobriedade, dom Irineu Danellon. Junto das palestras, o Encontro Diocesano será marcado pela 5° Caminhada pela Vida, evento co-marcal agendado para domingo, 24 de junho. O evento tem como fi nalidade in-formar, capacitar e dar suporte aos que, de alguma forma, se envolvem com o problema, além de orientar, acolher e

compreender as expectativas dos que manifestam sua vontade em participar como agentes.

De acordo com a coordenadora da Pastoral da Sobriedade, Malena Andra-de, enquanto Igreja, todos temos o com-promisso de cumprir com o nosso papel evangelizador. “Não podemos fechar os olhos a uma causa tão destrutiva”, diz.

Podem participar do encontro, todos os interessados em conhecer a proble-mática das drogas e suas consequên-cias. O evento cabe a toda a comunida-de: familiares, pessoas envolvidas com a igreja, jovens que enfrentam o confl ito e os que querem se aprofundar na te-mática. “Precisamos abraçar o flagelo contido no coração dos dependentes e seus familiares e promover condições para que o nosso povo compreenda a importância de acolher”, fi naliza.

Ônibus oferece cursos de costura industrialUm ônibus adaptado para receber

a comunidade da periferia de Gaspar interessada em aprender técnicas so-bre a costura industrial. Assim será o veículo do projeto laboratório itinerante desenvolvido entre Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) - Campus de Gaspar e Prefeitura Municipal de Gas-par, através da Secretaria de Turismo Indústria e Comércio, Conferência Vi-centina de Gaspar e Cáritas Diocesana de Blumenau.

Para viabilizar o projeto, os órgãos

reuniram-se com empresários do ramo têxtil de Gaspar, com a finalidade de angariar fundos e, assim, realizar cursos de qualidade e sem custos à comunidade interessada. O ônibus itinerante irá atender aos que mais necessitam de uma formação profis-sional. Poderão participar pessoas que nunca tiveram contato com a costura e também as que querem aprimorar os conhecimentos têxteis.

As aulas ainda não têm data pre-vista para começar, pois o ônibus está

em fase de adaptações. Poderão ser atendidas em torno de 25 pessoas por turma e os cursos terão, em mé-dia, quatro meses de duração. Como o número de participantes é restrito e por isso será feita uma seleção para avaliar quem mais necessita do curso, que envolve a costura em diferentes tipos de máquinas.

As aulas serão ministradas por professores qualifi cados, contratados pelos empresários apoiadores do projeto. O veículo terá, além de má-quinas, ar condicionado, iluminação, trilhos para fi xação de máquinas e ins-talação elétrica.

Page 13: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

No dia 29 de julho, uma missa solene às 9 horas, presidida pelo bispo diocesano Dom José Negri, será o ponto alto das comemora-ções pelo centenário de criação da Paróquia São Vicente de Paulo, em Luis Alves. Já a partir do dia 18 de julho, começa a preparação para a data, com a realização das novenas. O tema do centenário é “Caridade e missão pelo testemunho de São Vicente” e o lema, “Reno-vados pelo centenário, discípulos e missioná-rios, avançamos evangelizando”.

Os preparativos para os 100 anos da pa-róquia já começaram no ano passado, no 99º aniversário, quando a imagem do padroeiro partiu em peregrinação pelas 16 comunidades, permanecendo no meio das famílias. Todas as casas foram visitadas e abençoadas por um diácono ou pelos padres, junto com as lideran-ças da comunidade.

O objetivo da comemoração é agradecer a Deus os muitos benefícios e graças recebidos nestes 100 anos. Entre os quais, uma intensa contribuição vocacional, com 61 padres, 4 bis-pos, 149 religiosas, 19 religiosos e 15 diáco-nos permanentes.

Paróquias13Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

“Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram”

(Mt 4,22)

LUIS ALVES Coleta da Campanha da Fraternidade, e outras

Tema da celebração remete ao testemunho do padroeiro: caridade e missão

A comemoração do centenário na Paróquia São Vicente

[+] Os párocos de Luis Alves✗ Fernando Süsser (1912-1914), ✗ Atílio Cosci (1917-1917), ✗ Ângelo Alberti (1918-1920), ✗ Hugo Maria Simon (1920-1926), ✗ Paulo Hesse (1926-1927), ✗ Stanislao Banisz (1927-1936), ✗ Félix Rokicki (1936-1937), ✗ Paulo Hesse (1937-1937), ✗ Félix Rokicki (1937-1939), ✗ Afonso Vidal Reitz (1939-1965), ✗ Bertolino Schlickmann (1965-1992), ✗ Roberto Fritzen (1992-2001), ✗ Antônio Wilbert (2001-2002), ✗ Artur Betti (2002-2009), ✗ Lauro Roque Mittelmann (desde 2010)

O início de tudo, em 1912

Na atual Matriz, a comunidade vai se reunir para festejar o centenário de fundação

Antiga matriz é destaque A cidade foi crescendo ao redor da igreja

Marca histórica

Um dos momentos do centenário foi a pre-paração de um livro memorial dos 100 anos, pelo padre Antônio Francisco Bohn. Nele, o au-tor conta que a colônia de Luís Alves foi inicia-da no ano 1877 com a chegada dos primeiros imigrantes. Dois anos depois já estava edifi cada a primeira capelinha dedicada a São Vicente de Paulo. Em 1899 foi construída uma segunda. A Paróquia São Vicente de Paulo foi criada no dia

A Cúria Diocesana de Blumenau pres-tou contas de três coletas de missa que têm destinação definida pela CNBB. Na celebração do terceiro domingo do Adven-to ocorre a Coleta da Evangelização, des-tinada ao trabalho da Igreja no Brasil. Em 2011 foram arrecadados R$ 43.790,00, destinados à CNBB (35%), Regional Sul IV (20%) e Diocese (45%).

Já a Coleta da Fraternidade, que se faz no encerramento da Quaresma, resultou em R$ 84.465,00 e foi distribuída entre o Fundo Nacional de Solidariedade (40%) e Fundo Diocesano de Solidariedade (60%). Outra coleta é a dos Lugares Santos, com as doações das celebrações da Sexta-feira Santa nas comunidades, que neste ano enviou à CNBB, R$ 24.975,75.

Com a palavra de Jesus “Deus ama a quem dá com alegria” (2Cor 9,7), agrade-cemos a sua generosa contribuição, invo-cando a celeste recompensa.

Será no dia 10 de junho, um domingo, às 15 horas, na Cate-dral São Paulo Apóstolo, em Blu-menau, a orde-nação sacerdotal do diácono Carlos Ronaldo Evangelista da Silva. A celebração será presidida pelo bispo Dom José Negri e terá pre-sença de familiares do futuro padre e da comunidade de São José Operário, onde irá iniciar seu trabalho de evange-lização, como vigário paroquial. “Deixan-do imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram” (Mt 4,22) é o lema do novo presbítero. Em Blumenau, suas primei-ras missas acontecerão nos dias 16 de junho (19 horas, na Paróquia Cristo Rei) e 17 de junho (10 horas, na Paróquia São José Operário).

Ordenação sacerdotal na Diocese

31 de julho de 1912, por Dom João Becker, pri-meiro bispo de Florianópolis.

Com população de 10.448 habitantes (2010), Luis Alves começou a construir a atual matriz em 1941e concluiu em 1952. Em setembro de 2002 foi celebrado o jubileu da construção. Atu-almente a paróquia é composta por 16 comu-nidades: além da Matriz, há 14 capelas e uma gruta dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição (a gruta a Nossa Senhora Aparecida fi ca anexa à capela de mesmo nome).

Page 14: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

Os 90 anos das Pontifícias Obras Missionárias

Vida Missionária14 www.dioceseblumenau.org.br Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau

“Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei”

(Jo 14,14)

CELEBRAÇÃO

“Nós somos católicos e devemos fundar uma obra católica. Não deve-mos ajudar esta ou aquela missão, mas todas as missões do mundo”. Com estas palavras, no dia 3 de maio de 1822, foi declarada a origem das Obras Missionárias Pontifícias, em Lyon, França, reunindo diversos gru-pos missionários.

As Obras Missionárias não foram planejadas em conjunto, mas surgi-ram espontaneamente do povo, como iniciativas apostólicas particulares de leigos, assumidas como próprias pelas Igrejas. Pouco a pouco, foram reco-nhecidas, após terem criadas sólidas raízes e adquirido caráter internacio-nal. Este reconhecimento foi dado em

Os quatro pilares da família

Uma casa se apoia em quatro pilares, uma mesa em quatro pés, a natureza em quatro estações, o mundo em quatro direções, uma sala em quatro lados. Quais são os quatro pilares da família?

1 - Comunidade de pessoas. O que faz a família ser uma comu-nidade, um lar é a convivência, o re-lacionamento, a comunicação. Cada membro precisa estar de bem con-sigo, com os outros, com a comu-nidade e com Deus. Família é reci-procidade entre as pessoas, é uma comunidade de vida e amor onde se experimenta a conjugalidade, a fi lia-ção, a fraternidade, a sociabilidade. Por ser comunidade é necessário diálogo, perdão, oração e ternura. A família é o lugar primário de huma-nização, a primeira sociedade natu-ral, lugar de relações interpessoais entre o eu e o tu formando o nós.

2 - Santuário da vida. A família, fundamentada no consenso e no amor entre homem e mulher pelo sacramento do matrimonio, é berço e ninho da vida. Nela a vida é trans-mitida, gerada, nascida, acolhida, cuidada, desenvolvida. Por isso, a família é patrimônio na humanidade. Os pais são colaboradores de Deus e benfeitores da sociedade. Como santuário de vida, a família rejeita o aborto, a eutanásia e o egoísmo na transmissão da vida e protege a ecologia humana, possibilitando a transmissão da vida e garantindo a sobrevivência humana. A vida é frá-gil e precisa do amparo da família, dos cuidados, do afeto, da presença e da fé dos pais e irmãos.

3 - Célula da sociedade. A fa-

mília educa os cidadãos, ensina as virtudes sociais, promove a apren-dizagem das responsabilidades sociais e da solidariedade. Ela está no centro da vida social. É titular de direitos próprios e originários. É o lugar primário das relações inter-pessoais, célula vital da sociedade. É a primeira instituição social, comu-nidade natural para o bem da socie-dade. Sem a família, as estruturas, as instituições e os povos se debili-tam. Ela tem prioridade em relação à sociedade e ao Estado, porque é a condição da existência da pessoa e da sociedade. Por isso, tem direito a políticas como emprego, habilita-ções, saúde e escola.

4 - Igreja doméstica. O sacra-mento do matrimônio faz dos pais os sacerdotes da família, os pri-meiros catequistas, os educadores da fé, pelo exemplo e pelo ensino. A família é uma instituição divina, lugar de salvação e santificação. É necessária uma autêntica e pro-funda espiritualidade conjugal e fa-miliar, que se expressa na oração, na vivência da fé, no engajamento eclesial. Os pais têm o direito e o dever de transmitir a fé a seus fi-lhos. Jesus cresceu em idade, sa-bedoria e graça na família de Na-zaré. O matrimônio é instrumento do amor de Deus pela humanidade e a família é imagem da Trindade, aliança de pessoas, uma igreja do-méstica.

(Autor: Dom Orlando Brandes)

Padre Alcimir José Pillotto

Elas ocupam papel importante na Igreja como instituições eclesiais confi adas à direção da congregação, para a evangelização

3 de maio de 1922, com o Motu Pro-prio Romanorum Pontifi cum, do Papa Pio XI. A União Missionária do Clero, por sua vez, só se tornou Pontifícia com decreto de Pio XII, em outubro de 1956.

Após o Concílio Vaticano II, exigiu-se das Obras Missionárias Pontifícias a redefi nição do seu próprio, a redes-coberta do protagonismo missionário das Igrejas particulares e a afi rmação de novos agentes missionários.

Em mensagem pelos 90 anos, o secretário nacional da Infância e Ado-lescência Missionária (IAM), padre André Luiz de Negreiros, falou sobre a sua razão e importância para a Igreja. “Nossa Obra ajuda a promover o pro-

tagonismo missionário das crianças e adolescentes, para que cresçam ten-do um coração universal que abrace o mundo, com oração, sacrifício e entre-ga ao Reino de Deus”..

O estatuto das Pontifícias Obras Missionárias declara que elas se ade-quaram à necessidade, sentida por todo o contexto missionário, de repro-por formas de animação e coopera-ção missionária, no interior de novos horizontes amadurecidos, com a que-da das velhas ideologias e o apareci-mento do fenômeno da globalização. Por isso, ocupam papel importante na Igreja, como instituições eclesiais con-fi adas à direção da Congregação para a Evangelização.

Page 15: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

“Vede que prova de amor nos deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus. E nós o somos!”

(1Jo 3,1)Espaço da Família15

APARECIDA

Peregrinação das Famílias reúne 120 mil

O Santuário Nacional de Apare-cida do Norte acolheu, nos dias 28 e 29 de abril, o 2º Simpósio Nacio-nal das Famílias e a 4ª Peregrina-ção Nacional das Famílias. Neste ano, o evento teve como tema “A Família: o trabalho e a festa”, o mesmo do Encontro Mundial das Famílias, que ocorre em Milão, na Itália, com a presença do Papa Bento XVI.

Cerca de 1.700 pessoas partici-param do Simpósio e mais de 120

mil se uniram nesta peregrinação, que teve a direção espiritual de 13 bispos e 50 padres de todo o Brasil. A programação da 4ª Peregrinação Nacional da Família contou com missas, orações e pregações.

Na homilia de uma das mis-sas, o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episco-pal Pastoral para Vida e a Família da CNBB, dom João Carlos Petri-ni, falou sobre os caminhos que o mundo oferece às pessoas e que

a verdadeira paz só se encontra no caminho de Jesus. “A melhor res-posta dos dramas da vida não é fu-gir dos problemas, mas enfrentá-los com amor. O amor vence o ódio e o desespero”, afi rmou.

Petrini falou aos pais presentes sobre os programas de televisão banais, os bares e o alcoolismo, que nada acrescentam na vida e na educação de seus filhos. “Precisa-mos de pais e mães que se doem pelos fi lhos e pelas famílias. Seguir

Jesus é aprender a amar com fi deli-dade. Que possamos aprender com Maria a sermos fiéis aos nossos compromissos”, afi rmou.

Reforçando a reflexão sobre o tema do 2º Simpósio Nacional da Família o bispo fez um convite aos casais para que possam viver de maneira equilibrada no traba-lho, na família e nos momentos de convivência, para que não fal-te tempo para a dedicação aos filhos.

Junho de 2012. Jornal da Diocese de Blumenau www.dioceseblumenau.org.br

As famílias e o Papa, reunidos em Milão

Enquanto este jornal chega às comunidades de nossa Diocese, em Milão, na Itália, milhares de participantes, representando 145 países de todos os continentes, es-tão reunidos com o Papa Bento XVI no VII Encontro Mundial das Famí-lias. Neste ano, o evento tem como tema, “A Família: o trabalho e a fes-ta”, refletindo sobre a importância de equilibrar as responsabilidades profi ssionais e o ganho do sustento com o convívio e o lazer saudáveis, fundamentais para construir famí-lias felizes, unidas e integradas.

O Brasil está presente, em Mi-lão, com uma delegação de bispos, ligados à Comissão para a Vida e a Família, da CNBB, além de sacer-dotes, religiosas, e muitas famílias. Cerca de 20 voluntários brasileiros colaboram com o sucesso do even-to. Paralelamente ao Encontro (30 de maio a 1º de junho), ocorre o Congresso Teológico Pastoral, que dura dois dias, com a participação de cinco mil pessoas, de 110 nacio-nalidades. O Papa está em Milão, participando do Encontro, de 1º a 3 de junho.

Crianças com mais de 3 anos até jovens de 17 anos também par-ticipam e para elas, ocorre o “Con-gresso dos jovens”, para debater o tema da família, do trabalho e da festa de modo adequado e diversi-fi cado a cada faixa de idade. Jogos, animação, atividades lúdicas e ins-trutivas estão no programa.

Encontro anual teve como tema, “A Família: o trabalho e a Festa”

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Page 16: Jornal da Diocese de Blumenau, Junho de 2012

Diocese de Blumenauwww.diocesedeblumenau.org.brDiocese de Blumenau

CNBB Regional Sul 4

pág. 3Como foi o Encontro Interdiocesano dos Grupos de Refl exão

(47) [email protected] www.tbjengenharia.com

NOVIDADES

Confi ra alguns momentos marcantes do mês de abril, em nossas comunidades

Celebrações e decisões importantes na Diocese

Cerca de 40 esposas de diáconos permanentes da Diocese reu-niram-se na Casa de Formação Diocesana Nossa Senhora do Carmo, em Rio dos Cedros, para participar de um retiro espiritual. Alguns sacerdotes deram a sua colaboração com refl exões bíbli-cas e pastorais. Durante o encontro, elas interagiram com apre-sentações teatrais, trabalhos em grupo e outras atividades.

Onze jovens participaram do estágio vocacional, pro-movido pela Pastoral Vocacional da Diocese, no Se-minário Mãe de Jesus, Itoupava Central, no dia 5 de maio. Conforme avaliação do padre Almir Negherbon, reitor do seminário, quase todos poderão ser admitidos como candidatos ao sacerdócio. Gratidão aos que re-zaram por este estágio.

Acolhidos pelo pároco Josué de Brito Souza, na Paróquia Cristo Rei, Bairro da Velha, em Blumenau, no dia 22 de maio, os pa-dres da Diocese e o bispo Dom José realizaram reunião ordiná-ria para tratar de assuntos relativos ao seu trabalho nas comuni-dades, nos projetos pastorais e movimentos eclesiais. A Jornada Mundial da Juventude, o balancete econômico da Diocese, o ano eleitoral e a 50ª Assembleia Geral da CNBB, ocorrida em abril, estiveram na pauta.

A aprovação do Planejamento Pastoral da Diocese para o triênio 2012-2014 foi a decisão mais importante da reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, realizado no dia 5 de maio, na Paróquia São Francisco de Assis, no Bairro Fortaleza, em Blumenau. O pla-no inspira-se no Triênio Missionário, estabelecido pela Assembleia Diocesana de Pastoral, no fi nal do ano passado.

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No dia 11 de maio, na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, Bairro Tri-bess, em Blumenau, foi celebrada a missa de sétimo dia de fale-cimento do padre Mário Celli, vitimado por um câncer, no dia 4 de maio, em São Paulo. Italiano, tornou-se missionário do Instituto Xaveriano e trabalhou alguns anos em nossa Diocese, deixando forte e fi el testemunho de amor à Igreja, a Deus e aos irmãos.

No dia 29 de abril, a Comunidade Kolping do Garcia elegeu nova diretoria, assim constituída: presidente: Luiz Nestor Pohlmann, vice-presidente: Nilzomar dos Santos, secretária: Giovana Rubia Pohlmann, 2ª secretária: Amélia Isensee, tesoureiro: José Vitório da Rosa, 2º tesoureiro: Domícia Packer, assistente religioso: padre Raul Kestring e Conselho Fiscal: Henrique Jacó Bento, Nelson de Souza e Silva e Osmar Roepcke (titulares); Cecília de Souza e Sil-va, Cláudia Wenderlich e José Lino Meyer (suplentes).

Tocamos em festas de Igraja, Tocamos em festas de Igraja, Formaturas e RodeiosFormaturas e Rodeios