jornal dez09 final_x
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Jornal " O Sabichão " - 1 .º PeríodoTRANSCRIPT
SUGESTÕES DE CINEMA
ESTREIAS
Pág. 45
ESTUDO
ACOMPANHADO EM
ACÇÃO
∗ PLANO DE ESTUDO
∗ CADERNO DIÁRIO
∗ HISTÓRIAS
Pág. 3 ‐ 6
Pág. 33
ANIMAÇÃO CULTURAL
HALLOWEEN
Pág. 7 ‐ 9
Pág. 43
Pág. 11
O Jornal da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal
Setembro ‐ Dezembro 2009
Pág. 34
Pág. 18
Pág. 22 ‐ 25
Pág. 16 ‐ 17
Pág. 31
Pág. 30
Pág. 19 ‐ 21
2
Nesta edição: O que fazem os alunos ........................... 3 ‐ 13
O que fazem os professores/Serviços especializa‐
dos ......................................................... 14 ‐ 18
Alunos/Professores ............................... 19 ‐ 34
Cultura .................................................. 35 ‐ 36
Curiosidades/actualidade ..................... 37 ‐ 44
Passatempos ......................................... 45 ‐ 47
EDITORIAL Ei‐lo! Mais um Sabichão que sai do prelo, carrega‐dinho de novidades! Pela mão de uma nova equipa coordenadora, de rosto ligeiramente diferente, mas sem transformações de monta naquilo que tem sido, desde a primeira hora, a sua grande fina‐lidade – divulgar muito do que acontece, do que se cria e produz, na nossa Escola. De todos os quadrantes, curriculares e não curricu‐lares, surgem notícias de eventos, comemorações, visitas, textos, poemas, desenhos, dança, despor‐to… uma panóplia daquilo que representa o que a nossa comunidade escolar é capaz de realizar com arte e engenho, apostada em levar, o mais longe possível, a sua missão de educação dos mais novos, de encaminhamento e preparação para a vida. É com uma enorme vontade de fazer chegar a todos os cantos do nosso meio e, quiçá, da nossa região e do nosso país, uma amostra, mesmo que “acanhada” e pouco representativa, daquilo que é o trabalho de todos: alunos, professores, funcioná‐rios, comunidade, que mais este número do nosso Jornal passa a existir. Com votos de que o leitor goste de o apreciar tanto como nós, equipa responsável, nos entusiasmámos em fazê‐lo surgir, expressamos os nossos desejos de um bom Natal e de um Ano Novo 2010 cheio de sucessos. Por último, mas não menos importante, uma pala‐vra de incentivo e de solidariedade para com os membros da nossa comunidade que, por razões de fragilidade física, se encontram privados do nosso convívio. A todos eles: alunos, professora e funcio‐nária, o abraço de toda a Escola e os votos de uma rápida recuperação e de um célere retorno ao seio da, também, sua comunidade.
FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO: Ângela Silva, Eurico Santos e Idalina Sousa Apoio Técnico: Dúlia Silva COLABORADORES: Alexandra Prioste, Ângela Silva, Arlete Franco, Carla Leite, Carlos Vieira, Carmo Farinha, Catarina Dias, Cristina Aguiar, Daniel Freitas, Emanuel Gaspar, Filipe Gomes, Idalina Sousa, Isilda Tomaz, João Mancelos, João Paulo Câmara, Lisber Pon‐tes, Lúcia Perestrelo, Luís Alves, Manuela Alexandra Silva, Marlene Martins, Miguel Ângelo, Nuno Reis, Nuno Santos, Rui Teixei‐ra, Sara Rocha, Susana Alves, Sérgio Jesus AGRADECIMENTOS: Agradecemos a todos: alunos, professores, funcionários, que tornaram possível a realização do Jornal Escolar “Sabichão”.
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3
Contrato de estudo
1. Ser assíduo e pontual. 2. Aplicar o seu horário de estudo. 3. Ter um bom comportamento. 4. Fazer sempre os trabalhos de casa. 5. Ter o caderno diário organizado e com os registos em dia. 6. Participar activamente nas aulas. 7. Trazer os materiais necessários às aulas. 8. Manter os portefólios organizados. 9. Arquivar as fichas de trabalho e os testes ordenadamente. 10. Estar atento nas aulas. 11. Saber gerir o seu tempo livre. 12. Expor as suas dúvidas aos professores. 13. Estudar todos os dias. 14. Aplicar‐se e empenhar‐se nas suas actividades. 15. Utilizar um local de estudo adequado. 16. Anotar as datas dos testes. 17. Registar as correcções dos testes. 18. Ser responsável em todas as disciplinas. 19. Preparar‐se para os testes com uma semana de antecedência.
Plano de estudo: 1. Preparar os materiais necessários ao estudo. 2. Utilizar um local de estudo adequado. 3. Começar o estudo pelas disciplinas em que sente mais necessi‐dade/dificuldade. 4. Intercalar o estudo com as disciplinas de dificuldade média/fácil. 5. Realizar um intervalo (5/10 minutos) de descanso entre cada sessão de estudo.
7º1
Professoras: Isilda Tomaz / Carla Leite
Estudo Acompanhado
4
Não há comprimidos mágicos!
Vocês sabiam que não existem comprimidos mágicos para tornar maus em bons alunos? Pois é, lamento
mas não há! No entanto, existem procedimentos para alcançar o sucesso. Após alguma reflexão, os alunos
do 7º1 chegaram a algumas conclusões. Lê‐as com atenção, pois “quiçá”, tu, aluno desta escola, possas
tornar‐te um mágico da aprendizagem!
Sou um caderno. A minha dona chama‐se Ana
Paula. Sou um caderno organizado, limpinho,
todo arranjado, não tenho gatafunhos, nem
borrões, nem nódoas. Gosto muito da minha
dona, pois ela faz tudo por mim! Os professo‐
res gostaram muito da minha organização.
Estou muito feliz!
Ana Paula, 7º1
Sou um caderno. A minha dona chama‐se Daniela.
Quando começou o ano, a minha dona não me tratava
como eu queria. Ela passou‐me a limpo e agora sinto‐
me mais feliz! Estou sem gatafunhos, nódoas, borrões e
estou limpo e arranjado. Sinto‐me feliz e ajudo a minha
dona a ter um bom estudo.
Daniela, 7º1
‐ Olá, Sou um caderno! Chamo‐me Vidinha. Quando
me abrem, a primeira coisa que vêem é uma folha
branca, pois o meu dono esqueceu‐se de fazer o
separador do primeiro período. Umas páginas mais à
frente, a caligrafia é mal feita e tenho muitos espaços
em branco. Porquê? Eu não estou muito triste! Toda‐
via, os títulos estão a vermelho. Pelo menos isso!
Quando virem o meu dono, digam‐lhe para melhorar
a sua caligrafia, e já agora, eu chamo‐me Rui Costa
Vidinha. Se eu podia ter um caderno bem organiza‐
do? Poder podia! Mas não era a mesma coisa!
Rui Costa Vidinha, 7º1
Eu sou um caderno e tenho uma dona chamada
Micaela. Queria falar‐vos um pouco da minha
vida.
‐ Antes eu era um caderno muito mal organiza‐
do, visto que a minha dona não se importava
comigo. Eu parecia um arco‐íris.
No entanto, parece que ela acordou e, agora,
pareço um rei, pois estou bem organizado e
feliz!
Neste momento, gosto mais dela! Até os profes‐
sores me elogiam! Já não sou uma das vergo‐
nhas da minha turma. Espero que os meus
outros amigos tenham a mesma sorte do que
eu! Micaela, 7º1
Estudo Acompanhado
5
A girafa e o rato
Numa tarde de verão, na floresta, o Rato estava a
passar e a Girafa disse:
‐ És mesmo pequeno e feio, não serves para nada!
O rato não ligou e foi sempre em frente.
No dia seguinte, o Rato passou outra vez pela Gira‐
fa e esta disse:
‐ És mesmo pequeno que nem chegas a esta árvore.
Novamente, o Rato foi sempre em frente.
Nesse mesmo dia, o Rato passou outra vez no mes‐
mo sítio e viu a Girafa com uma corda amarrada ao
pé. A Girafa pediu ajuda ao Rato e ele disse:
‐ Só te ajudo com uma condição: nunca mais goza‐
res com ninguém mais pequeno que tu.
‐ Prometo.
Então, o Rato ajudou a Girafa e esta nunca mais
chateou ninguém.
Não devemos julgar ninguém pelo seu tamanho ou
aspecto.
Ana Paula, 7º1
O macaco e a raposa
Há muito tempo atrás, num continente desconhe‐
cido só havia animais. O animal mais rápido era a
raposa.
Um dia, o macaco estava nas lianas a andar, a
raposa como não gostava, disse ao macaco:
‐ Vamos fazer uma corrida, tu nas lianas e eu a cor‐
rer, aceitas?
‐ Está bem. – Disse o macaco ansioso.
Finalmente, eles foram fazer a corrida. A raposa
sendo a mais rápida começou logo à frente e o
macaco foi calmamente, pois só queria divertir‐se.
Mas, enquanto corria, a raposa encontrou um
buraco, por isso não pôde continuar. Quando o
macaco chegou lá e como estava nas lianas, não
parou e ganhou a corrida. A raposa ficou envergo‐
nhada e pediu desculpa ao macaco por não gostar
da maneira como ele andava.
João Bruno, 7º1
A Raposa e a Formiga
Numa tarde de Verão, na casa da raposa, esta tinha convidado a formiga para almoçar.
‐ Olá raposa, o almoço está pronto?
‐ Está em cima da mesa. Vamos!
Quando lá chegaram, a formiga viu que o prato era muito grande e não queria comer porque caia e afo‐
gava‐se.
No dia seguinte a formiga convidou a raposa. Esta fez o mesmo, só que o prato era tão pequeno e com
tão pouca quantidade de comer, que a raposa ficou chateada e acabou por ir para casa, sem almoçar.
‐ Adeus Raposa! Vê se não fazes aos outros o que não queres que te façam a ti!
Daniela, 7º1
Estudo Acompanhado
6
O Camponês apaixonado
Há muitos anos atrás, um belo camponês que tinha como objectivo: o amor
da sua amada, a princesa do Reino; vivia numa humilde aldeia governada pelo Rei, ou seja, o pai da princesa. O Rei passava o dia a
admirar a sua pedra de cristal que se situava no centro da sala principal do palácio.
Para além dos Bosques, numa gruta escura e assustadora, vivia um Dragão muito cruel. Ele possuía umas belas e assusta‐
doras garras, bem afiadinhas. O tal Dragão pretendia roubar a preciosa pedra de cristal, porque com ela em seu poder o Dragão
era invisível, ou pelo menos, pensava que era. Então o Dragão decidiu ir ao palácio e roubar a pedra a meio da noite. No palácio,
as coisas estavam como o habitual. O Rei, já ensonado, foi deitar‐se. Foi então que o Dragão apareceu e roubou a pedra sem que
ninguém desse por isso.
No dia seguinte, o Rei, quando acordou deu por falta da pedra e ficou de tal forma aflito que mandou chamar todos os
homens do Reino. O Rei, diante de todos, começou a dizer: ‐ a nossa preciosa pedra foi roubada! Precisamos de homens valentes
para a recuperar. Já no fim da palestra, os homens avançaram. Na luta contra o Dragão, muitos homens foram derrotados, mas o
camponês continuou, persistente e, no fim, acabou por vencer o Dragão.
E assim o camponês voltou ao palácio e acabou casado com a princesa. E viveram felizes para sempre.
Bela Catarina, 7º1
André e o feiticeiro
Há muitos e muitos anos, numa aldeia distante, morava André com a sua mulher, Joana. André era forte, corajoso, deter‐
minado e convicto. Este herói tinha como objectivo salvar a sua filha que estava num castelo, muito distante, presa, já há 10 anos.
O herói parte à aventura e chega ao lugar onde encontra o que procura, o castelo. Este castelo ficava distante, isolado e muito
escuro, de tal modo que metia muito medo.
Nesse lugar, vivia um adversário perigoso, ele era um feiticeiro muito mau, cruel, poderoso e vingativo. O objectivo do vilão era a
alma de Joana.
O herói defronta o feiticeiro. Em primeiro lugar, André tenta convencer o feiticeiro a deixar a sua filha sair mas este disse
que só deixava Beatriz ir, com a alma de Joana. André, sem saber o que fazer, pensa “Se eu espetar uma faca, pelas suas costas,
junto à marca dos seus poderes, ele perde tudo e já não pode fazer nada contra mim!”. André pega numa faca que tinha no bolso,
espeta‐a ao pé da marca dos poderes e o feiticeiro transforma‐se num rato. André vai buscar a sua filha Beatriz muito contente.
Este sai vencedor e quando regressa a casa, Joana fica igualmente muito contente. Sem duvida que fizeram uma festa na aldeia,
de boas vindas a Beatriz. Portanto o feiticeiro não voltou a chatear ninguém e Beatriz voltou para a escola e recomeçou a sua vida.
Ana Paula ,7º1
Que amor tão forte
Há muito e muito tempo, no bosque encantado, havia um enorme castelo onde viviam a fada princesa Beatriz e seus pais. Beatriz
tinha o cabelo castanho claro, encaracolado, olhos verdes e grandes. Além disso, sua pele era branca e suave.
O seu objectivo era encontrar um homem que realmente a amasse, mas seus pais queriam que ela casasse com um príncipe. Cer‐
to dia, Beatriz decide ir dar uma volta ao bosque. Encontrou um rapaz alto, de cabelos castanhos claros, seus olhos eram azuis e
sua pele era ligeiramente morena.
Apaixonaram‐se um pelo o outro, mas os pais de Beatriz não permitiam que ela o voltasse a ver.
Afonso, assim se chamava o rapaz, foi pedir ajuda à fada Tina e ela disse para ele derrotar o dragão, tirar o diamante e pedir um
desejo.
Quando chegou à caverna, Afonso encontrou um dragão enorme, vermelho, um autêntico terror, mas conseguiu derrota‐lo e
pedir um desejo. O seu desejo foi que os pais de Beatriz o aceitassem tal como ele é.
E assim Beatriz e Afonso viveram felizes para sempre.
Anna, 7º1
Estudo Acompanhado
7
A Geografia
A Geografia é a ciência que descreve a superfície da Terra.
Existem dois tipos de paisagens: paisagem natural (onde predominam os elementos
naturais, havendo no entanto poucos vestígios da actividade humana) e a paisagem
humanizada (aonde é mais visível a intervenção do ser humano e menos perceptíveis os elementos natu‐
rais).
Uma paisagem é uma área da superfície terrestre observável de um determinado lugar. Existem dois tipos
de observação: observação directa (quando nos deslocamos a um determinado lugar para o observarmos) e
observação indirecta (quando estudamos um lugar através da análise de mapas, fotografias, livros e revis‐
tas).
Mapas são representações planas da superfície terrestre. A ciência que permite elaborar mapas e cartas
geográficas denomina‐se cartografia. O mapa possui quatro elementos essenciais: o título, que identifica o
assunto que está representado no mapa; a orientação, que identifica a rosa‐dos‐ventos ou rumo com a
direcção norte; a legenda, que é um conjunto de símbolos e de cores que nos permite a interpretação do
mapa e a escala, que é a relação entre a distância real e a distância do mapa.
A escala dos mapas pode ser gráfica ou numérica. A escala numérica é representada por uma fracção em
que o valor do numerador (1) representa a distância real e o valor do denominador, a distância no mapa. A
escala gráfica é representada por um segmento de recta, que indica a distância real e a distância no mapa.
A localização absoluta corresponde à posição de um determinado lugar em relação a um sistema de referên‐
cia universalmente aceite, através das coordenadas geográficas. As coordenadas geográficas são: a latitude,
que é a distância angular medida a partir do Equador até ao paralelo do lugar (varia entre 0 e 90 graus para
Norte e para Sul da linha do Equador); a longitude, que tem como ponto de referência o semi‐ meridiano de
Greenwich, e varia para Este ou para Oeste desse semi‐meridiano e a altitude, que define a distância em
metros, medida na vertical, desde o nível médio das águas do mar até um determinado lugar. A altitude é
positiva quando o lugar está acima do nível do mar e negativa quando está abaixo.
Elaborado por: Ana Cristina, nº1, 8º1
Geografia
8
Geografia
Exposição de trabalhos dos alunos do 8º ano (Geografia). Sala 1.1.
A aurora polar é um fenómeno óptico composto de um brilho observado nos céus nocturnos em regiões próximas a zonas pola‐
res, em decorrência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético
terrestre.
As auroras podem ser observadas nas camadas mais elevadas da atmosfera, nas proximidades dos pólos Norte e Sul da Terra. São
um belo espectáculo de luz e cores na atmosfera à noite.
A que ocorre no pólo Norte recebe o nome de aurora boreal,
a do pólo Sul é conhecida como aurora austral. Elas formam
no céu uma luminosidade difusa, que pode ser vista quando
o Sol está baixo no horizonte. O Sol emite uma grande quan‐
tidade de partículas electricamente carregadas, protões e
electrões, que caminham em todas as direcções. Esse fluxo
de partículas recebe o nome de vento solar. Ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, essas partículas electrizadas são
capturadas e aceleradas pelo magnetismo terrestre, que é mais intenso nas regiões polares. Essa corrente eléctrica colide com
átomos de oxigénio e nitrogénio ‐ num processo semelhante à ionização (electrização) de gases que faz acender o tubo de uma
lâmpada fluorescente. Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores característi‐
cas da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2 000 quilómetros. Enquanto a luz emitida pelo nitro‐
génio tem um tom avermelhado, a do oxigénio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho.
As auroras polares podem surgir em forma de manchas, arcos luminosos, faixas ou véus. Umas têm movimentos suaves, outras
pulsam. Surgem em alturas de cerca de 100 quilómetros de altitude. Quanto mais próximo o observador estiver dos pólos magné‐
ticos, maior a possibilidade de ver o fenómeno.
Guilherme, nº10, 8º1.
9
O Muro de Berlim foi uma barreira física, construída pela República Democrática
Alemã durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando‐a
da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade
de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: Repú‐
blica Federal da Alemanha, que representava os países capitalistas encabeçados
pelos Estados Unidos e a República Democrática Alemã, que representava os países
socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de
Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de
observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este
muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas
de o atravessar.
A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha
Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco
de Leste.
Antes da construção do Muro, 3,5 milhões de alemães orientais tinham evitado as restrições de emigração do Leste e
fugiram para a Alemanha Ocidental, muitos ao longo da fronteira entre Berlim Oriental e Ocidental. Durante sua exis‐
tência, entre 1961 e 1989, o Muro quase parou todos os movimentos de emigração e separou a Alemanha Oriental de
Berlim Ocidental por mais de um quarto de século.
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou, em 9 de
Novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alema‐
nha Ocidental e Berlim Ocidental. Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando‐se aos
alemães ocidentais do outro lado, numa atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do Muro
foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs. Mais tarde, equipamentos industriais foram
usados para remover quase tudo da estrutura. A queda do Muro de Berlim, abriu o caminho para a reunificação ale‐
mã, que foi formalmente celebrada em 3 de Outubro de 1990. Muitos apontam este momento, também, como o fim
da Guerra Fria. O governo de Berlim incentiva a visita ao muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos
do muro. Além da reconstrução de alguns trechos está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava
erguido.
No passado dia 9 de Novembro de 2009, comemoraram‐se 20 anos da destruição do Muro de Berlim. O modo escolhi‐
do foi a criação de mil peças em dominó gigante que foram deitadas abaixo, por antigos governantes europeus, sim‐
bolizando a queda do regime comunista e a abertura da Europa ao sistema capitalista.
Letícia Moniz, 9º2
10
Visita de Estudo ao Madeira Story Center, Forte de São Tiago e Museu de Arte
Foi no dia 26 de Novembro que se realizou uma visita
de estudo ao Madeira Story Center, Forte de São Tia‐
go e Museu de Arte Contemporânea. Nesta activida‐
de, realizada no âmbito de Educação Visual e Tecnoló‐
gica, Área de Projecto, História e Geografia de Portu‐
gal e Formação Cívica, participaram as turmas do 5º1
e do 6º4.
Foi um dia muito preenchido! A saída da escola aconteceu por volta das 9h
e 30m, em direcção ao Madeira Story Center. Aí, os alunos puderam reco‐
lher informação diversa para o trabalho de Área de Projecto cujo tema é
“A Vida em Determinada Época”.
Concluída a primeira etapa da visita, dirigimo‐nos à Escola Francisco Fran‐
co onde foi servido o almoço e onde os alunos puderam conhecer as insta‐
lações de uma escola bem diferente da deles.
Após o almoço, rumou‐se ao Forte de São Tiago onde os discentes pude‐
ram recuar no tempo e visitar toda a fortaleza, incluindo os terraços, os
falsos para as fugas em época de invasão e as antigas celas dos prisionei‐
ros de guerra.
De seguida, iniciou‐se a visita ao Museu de Arte Contemporânea, onde
ainda está patente a exposição de “Arte Partilhada” da Fundação Milénio
BCP. Esta contempla alguns dos maiores nomes da pintura portuguesa,
cujas criações se situam entre 1884 e 1992. Assim, os alunos tiveram o
grande privilégio/prazer de contemplar obras de José Malhoa, Bordalo
Pinheiro, Almada Negreiros, Vieira da Silva, Júlio Resende, Nadir Afonso,
Cargaleiro, Júlio Pomar, Paula Rego, José de Guimarães e tantos outros
grandes pintores.
O dia não poderia terminar sem uma passagem pelo McDonald’s para lan‐
char e assim, regressar à escola com a barriga cheia, não só de cultura!
Foi um dia em grande que permitiu o contacto directo com a História e
com a Arte. Alunos e professores conviveram num ambiente sadio e infor‐
mal o que contribuiu para o estreitamento de laços entre todos e o desen‐
volvimento de competências no âmbito do saber ‐estar.
A professora Alexandra Silva
11
CLUBE EUROPEU
Lendas sobre a “Árvore de Natal”contadas em França.
No século XIX, a Árvore de Natal — também conhecida em alguns países europeus como a
“Árvore de Cristo” , espalhou‐se pelo mundo inteiro,
como símbolo da alegria própria do Natal, para se festejar o nascimento do
Divino Infante. Mas muitos séculos antes, consta que no período medieval,
corria uma história muito bonita narrando que, na noite bendita do nascimen‐
to do Menino Jesus, muitas árvores floriam em pleno inverno em paisagens
cobertas pela neve...
Desde meados do século XVII, (…) na Alsácia, famílias enfeitavam pinheirinhos por ocasião do Natal, geralmen‐
te cobertos de neve. Nos séculos seguintes espalhou‐se o encantador costume de montar a Árvore de Natal com anji‐
nhos e estrelas nos galhos; depois com chocolates e balas. Mais tarde, as famílias foram acrescentando outros orna‐
mentos como frutas douradas, bolinhas pintadas com as mais belas cores, por vezes com grinaldas, fitas coloridas e
velinhas, e, no alto do pinheiro, uma agulha com todas as cores do arco‐íris — assemelhava‐se a um lustre do Céu ou
de um mundo maravilhoso, próximo do Paraíso.
Porém, a mais antiga lenda está na origem do pinheirinho de Natal. Conta‐se que, quando os pastores foram
adorar o Divino Infante, decidiram levar‐Lhe frutos e flores, produzidos pelas árvores de modo prodigioso. Depois des‐
sa colheita, houve uma conversa entre as plantas, num bosque. Regozijavam‐se elas de ter podido oferecer algo ao seu
Criador recém‐nascido: uma, suas tâmaras; outras: a cerejeira e a laranjeira, que haviam ofertado tanto flores quanto
frutos. Do pinheiro, porém, ninguém colheu nada. Pontudas folhas, ásperas pinhas, não eram dons apresentáveis...
O pinheiro reconheceu a sua nulidade. E não se sentindo à altura da conversa, rezou em silêncio: “Meu Deus
recém‐nascido, o que Vos oferecerei? Minha pobre e nula existência? Esta, alegremente Vo‐la dedico, com grande
agradecimento por me terdes criado, na vossa sabedoria e bondade”.
Deus comoveu‐se com a humildade do pinheiro e, em recompensa, fez descer do céu e se afixarem nele, uma
multidão de estrelinhas. Eram de todos os matizes que existem no firmamento: douradas, prateadas, vermelhas,
azuis...
Quando outro grupo de pastores passou, levou não apenas os frutos das demais
árvores, mas também o pinheiro inteirinho, a árvore de tal forma maravilhosa, da qual nun‐
ca se ouvira falar!
E lá foi o pinheiro ornar a gruta de Belém, sendo colocado bem junto do Menino Jesus, de Nossa Senhora e de
São José”. Carla, 6º4, Clube Europeu.
12
A cigarra e as formigas
Era uma vez uma cigarra que via as formigas a trabalhar, mas esta nunca fazia nada e dedicava‐se a cantar.
Ela só queria curtir o calor do sol. Então, ela disse para as formigas, tam‐bém, aproveitarem o sol. No entanto, as formigas não lhe deram ouvidos. Estas avisaram‐na que guardasse comida para o Inverno, mas ela continuou na sua boa vida.
No Inverno, as formigas tinham armazenado muitos alimentos nas suas dispensas. Entretanto, a cigarra andava à procura de alimento naquele frio.
A cigarra aprendeu uma grande lição, pois as formigas tinham razão.
Assim, a formiga deu‐lhe um pedaço de pão para a cigarra não morrer à fome.
Trabalho Elaborado: Leandro e Ricardo,5º5
Língua Portuguesa
13
Descrição da câmara dos tesouros do conto “A Aia”, de Eça de Queirós
Eu imagino a câmara dos tesouros com uma sala gigantesca, situada na parte mais inferior do castelo, com as portas de ferro e
com dois guardas à porta. Lá dentro havia ouro espalhado por todo o lado, armaduras em ferro com cristais, espadas e escudos
talhadas com o melhor ouro e com a maior resistência, potes de ouro, prata e estanho encontradas nas mais profundas cavernas e
resgatadas pelos mais aventureiros e poderosos reis, que alguma vez existiram. O chão estava coberto com o melhor mármore e
do tecto, branco, pendiam candeeiros de pedras preciosas e cristais brilhantes. No chão havia uma porta e ao abri‐la, existiam
umas escadas, talhadas em ouro e prata, que iam dar a uma mini cidade de ouro com todos os maravilhosos diamantes e cristais
alguma vez descobertos. Também imagino colares feitos com as mais belas e brilhantes pérolas encontradas no fundo do mar. Era
assim que eu imaginava a mais bela, afortunada e grande câmara dos tesouros de sempre.
Luís Alexandre, 9º1
Língua Portuguesa
Final diferente para o conto “A Aia”, de Eça de Queirós
Quando foram avisar a rainha que o tio bastardo tinha morrido, traziam também uma boa notícia à Aia: o seu filho, embrulhado
num manto, são e salvo. Assim, a rainha para agradecer à Aia levou‐a à câmara dos tesouros para que ela escolhesse o que queria.
A Aia, que tinha um coração bondoso, disse que não queria nada, mas a rainha para agradecer tudo o que ela tinha feito, ofereceu
– lhe uma parte do tesouro, que deu para que a Aia construísse a sua casinha, para morar junto do seu filho.
Graças à grande quantidade de ouro dado pela rainha, a Aia pode construir uma bela casa e não precisar de trabalhar mais e não
se preocupar com nada sem ser com o seu filho. Com o ouro que Sua majestade tinha dado à Aia nem ela nem o seu filho, quando
crescesse, precisariam de trabalhar.
O filho da Aia passou a ir ao castelo mais vezes para brincar com o principezinho e o principezinho passou a frequentar mais a
casa do filho da Aia para brincarem.
Descrição da câmara dos tesouros do conto:”A Aia”, de Eça de Queirós
A câmara dos tesouros tinha portas daquelas em que tínhamos de pôr código para abrir. Depois tinha mais uma por-
ta, que era toda electrónica, que abria quando aparecia alguém à sua frente.
Os tesouros estavam dentro de vidros e só a rainha ou o rei é que os podiam abrir, porque só dava com a impressão
digital de algum deles. Na porta da câmara dos tesouros havia dois guardas, um em cada lado.
Lá dentro encontravam-se muitos tesouros. Dentro de um dos vidros havia armas e materiais da guerra. Noutro,
encontravam-se tudo o que eram jóias, tais como: anéis, pulseiras, colares e coroas do rei e da rainha. Até havia um
tesouro que tinha as coroas dos futuros príncipes e princesas.
Dentro dessa câmara dos tesouros existiam coisas muito lindas e maravilhosas. Havia fotos das batalhas e dos
momentos mais importantes que aconteceram no palácio. Só não existiam fotos do rapto que o tio bastardo fez, porque
foi um ataque repentino.
E era mais ou menos assim que eu imaginaria uma descrição para a câmara dos tesouros do nosso conto.
Alice Nunes, 9º2
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Windows 7 A Microsoft lançou, no passado dia 21 de Outubro, a nova versão do seu
famoso sistema operativo que tem por nome “Windows 7”. Após o sucesso
falhado do Windows Vista na substituição do Windows XP (que ainda é o
sistema operativo mais usado no mundo), a Microsoft tenta redimir‐se com
o Windows Seven, corrigindo os pontos mais criticados do seu antecessor.
O Windows 7 é, sem dúvida, o sistema operativo que deveu suceder ao XP.
Desta forma o novo sistema operativo apresenta uma interface gráfica muito bem tratada, e uma prestação,
em termos de velocidade, muito positiva. Assim sendo, a Microsoft traz o melhor dos dois mundos: por um
lado, a usabilidade e a beleza de uma interface gráfica que lembra muito o sistema operativo da concorrên‐
cia (MAC OS X) e por outro, a enorme velocidade e rapidez com que o sistema responde.
Dado o meu grande interesse pela informática, e objectivamente pelos sistemas operativos, decidi participar,
já há algum tempo, no programa BETA do Windows 7.Este programa permitia às pessoas interessadas, testar
o novo sistema operativo de modo a detectar falhas ou erros durante a sua utilização e, desta forma, alertar
a Microsoft, de modo a que pudesse corrigi‐los, posteriormente, na versão final. Esta abertura veio a ser um
grande trunfo visto que muitas pessoas aderiram a esta campanha, tornando‐se possíveis clientes deste
novo produto e ainda ajudando no seu melhoramento. Mas afinal o que encontrei de novo?
A aparência do Windows 7 é bastante similar à do Windows Vista. O processo de instalação, as janelas e o
menu praticamente não sofreram alterações, e as poucas opções de temas pré instalados também não
mudam radicalmente o aspecto visual do sistema. A instalação foi mais rápida inclusive, que a do Windows
XP, e não precisei sequer de um driver para reconhecer os dispositivos do meu computador.
O Windows 7 traz algumas diferenças relativamente ao Windows Vista. Por exemplo, a barra de tarefas, está
um pouco mais alta e as aplicações ficam num espaço quadrado, mostrando apenas o ícone sem nome. As
janelas ficam sempre agrupadas, e quando passamos o rato sobre o ícone, aparece uma miniatura de cada
janela. Confesso que, no começo, achei isso um pouco confuso, mas quando abrimos ao mesmo tempo 3
navegadores: MSN, editor de texto, media player, Itunes, etc., percebe‐se que este modo é realmente muito
mais prático, pois cada programa ocupa menos espaço na barra de tarefas. Ponto para a Microsoft ☺ .
Para além disto, foram feitas actualizações em alguns programas que estão incluídos no Windows, tais como
o Microsoft Paint e a calculadora.
15
Mas o Windows 7 não corresponde, simplesmente, a actualizações em alguns programas. O novo sistema
operativo caracteriza‐se pela rapidez e estabilidade. De forma geral, o sistema responde de forma mais rápi‐
da do que o Windows Vista e tem‐se revelado muito mais estável (até a data nunca tive um ecrã azul de
erro).
Para a maioria dos utilizadores que pretendem actualizar os seus equipamentos surgem sempre algumas
questões, uma delas é: “O meu computador suporta o Windows 7”? A
Microsoft teve um enorme cuidado em
tornar o Windows 7 menos exigente, em
termos de recursos, que o Windows Vis‐
ta. Assim sendo, equipamentos com bai‐
xos recursos (memoria, disco, etc.)
podem “correr” esta nova versão do Win‐
dows. A Microsoft lançou, recentemente, um programa que pode ser insta‐
lado no computador e diz‐nos se o equipamento está apto ou não para instalar o Windows 7. É o “Windows
7 Upgrade Advisor” e pode ser obtido gratuitamente a partir do seguinte endereço: http://www.microsoft.com/
downloads/details.aspx?FamilyID=1b544e90‐7659‐4bd9‐9e51‐2497c146af15&displaylang=pt‐br
Ainda fica uma questão importante para muitos utilizadores: será que o Windows 7 representará o fim do
Windows XP?
Acho que é muito difícil dizer se o Windows 7 tomará conta do mercado que hoje é dominado pelo Windows
XP. Na minha opinião, se o fizer, levará mais tempo do que a Microsoft
espera. Isto devido ao facto de existirem alguns equipamentos que não
estão preparados para “correr” o Windows 7 como foi referido ante‐
riormente. Além disso existe um enorme erro, do meu ponto de vista,
que é o facto de existirem 6 versões distintas do Windows 7, o que faz
com que os utilizadores se sintam confusos, na altura da escolha da
versão que mais se adequa às suas necessidades.
Mesmo assim, fica uma nota muito positiva para o Windows 7 que aconselho vivamente a todos os que pen‐
sem mudar de sistema operativo: é rápido, simples de utilizar e com um visual estupendo.
Prof. Lisber Pontes
16
Apresentação de Projectos da Escola do Caniçal
na Conferência AEPSI sobre Intervenções Eficazes em Educação
19 de Novembro de 2009, Escola Horácio Bento de Gouveia, Funchal
No passado dia 19 de Novembro, realizou‐se na Escola Horácio Bento de Gouveia, no Funchal, a Conferência
da AEPSI sobre intervenções eficazes em educação.
A AEPSI ‐ Associação Educação & Psicologia, é uma associação que tem por objectivo o
desenvolvimento de actividades científicas, de investigação, intervenção, formação e
divulgação, no âmbito da psicologia e da educação‐formação (http://
aepsi.weebly.com).
Através de mais este encontro científico pretendia‐se criar uma oportunidade para a
apresentação de diversas intervenções (programas e não só) desenvolvidas em con‐
texto educativo e que tivessem apresentado provas de sucesso ou evidência de eficá‐
cia. Pretendia‐se que este evento contribuísse para o conhecimento da variedade de iniciativas úteis que são
desenvolvidas no âmbito do nosso sistema educativo e das diversas instituições.
Nessa conferência foram apresentados dois projectos implementados na nossa escola: o Projecto“Histórias
da Escola para Desafiar a Indisciplina”, apresentado pelo psicólogo da escola, Filipe Gomes (sócio fundador
da AEPSI, presidente da Mesa da Assembleia Geral e membro da comissão organizadora da Conferência) e
pela professora Rosário Antunes (Escola Vila Mar), e o Projecto “Agir para a Igualdade”, apresentado pelas
professoras Laíz Vieira e Arlete Franco.
O facto de ter sido a única escola representada nessa conferência com dois projectos mereceu o elogio da
Professora Doutora Glória Franco, responsável pelo Curso de Mestrado em Psicologia da Educação da Uni‐
versidade da Madeira e moderadora da mesa onde foram apresentados os dois projectos. A professora refe‐
riu‐se à nossa escola como uma escola com grande dinamismo, elogio que
muito nos apraz registar.
Ambos os projectos mereceram o interesse e a curiosidade dos participantes,
os quais destacaram o mérito dos mesmos, ao nível da intervenção nas áreas
da indisciplina na escola e da promoção da igualdade de oportunidades entre
homens e mulheres, bem como a necessidade do seu alargamento a outras
escolas da região.
Psicólogo Filipe Gomes
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Dinamização de um Placar dedicado à Psicologia e Educação Especial na Sala de Professores
Este ano lectivo, numa actividade conjunta do Serviço de Psicologia e Orientação e do Serviço de Educação Especial,
será dinamizado um placar informativo, na sala de professores, que se pretende venha a ser uma fonte de informação
privilegiada para todos os docentes, sobre temas diversos, relacionados com a Psicologia (e, em particular, com a Psi‐
cologia da Educação) e com o Ensino Especial.
O placard foi inaugurado com uma apresentação das áreas de intervenção e das actividades desenvolvidas por ambos
os serviços da escola, para que todos os professores fiquem a conhecer melhor o trabalho que os psicólogos e os
docentes da educação especial realizam nas escolas.
O segundo tema abordado foi o da indisciplina, tema sempre muito focado de cada vez que se inicia um novo ano lecti‐
vo. Foram apresentados alguns dos principais factores que favorecem a indisciplina assim como diversas estratégias
concretas para a prevenir, a utilizar pelos professores na sala de aula.
Mais recentemente e de forma humorística, foi abordado o tema “Como vencer a depressão?”, a partir das divertidas
imagens do livro de Yolanda Nave: “64 Maneiras de Vencer a Depressão”.
Aproveitamos para deixar mais alguns conselhos retirados desse livro, os quais nos podem ajudar a ultrapassar os
momentos mais depressivos:
Psicólogo Filipe Gomes
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HISTÓRIA DE UM INSTRUMENTO MUSICAL…
BRAGUINHA
Foi do Minho, Douro Litoral e Beira Litoral que partiram os primeiros povoadores do arquipélago da
Madeira. Por isso, não é de admirar que se encontrem traços comuns nas tradições musicais destas regiões.
A braguinha é descendente do cavaquinho, sendo, no entan‐
to, um pouco maior. Serve para se tocar a melodia (ponteado) e o
acompanhamento (rasgado). Neste caso, toca‐se tal qual o cavaqui‐
nho. O dedo indicador, o médio e o anelar
“rasgam” as cordas para baixo e o polegar para
cima.
Pode apresentar‐se como instrumento de nítido carácter popular, próprio do «vilão»,
rítmico e harmónico, para acompanhamento, tocando‐se rasgado.
Também surgir como instrumento urbano, citadino e burguês, de
tuna, melódico e apresentando‐se enquanto único elemento cantan‐
te madeirense.
Pensa‐se que o nome braguinha se relaciona com os primeiros tocadores deste
instrumento, porque eles usavam um casaco “braga” que vestiam sobre a camisa e sobre
a calça.
Prof. Luis Nuno Alves
Olá! Esta rubrica é sobre a história de um Instrumen-
to Musical e vai sair em todas as edições do Jornal da
Escola. Desta vez vamos falar de um instrumento da
nossa região, com o nome de Braguinha…
Madeirense com Braga
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A Animação Cultural na escola, pretende criar dinâmicas que integrem o mais possível a comunidade educativa, participar
de forma construtiva em projectos da escola e fomentar o convívio de toda a comunidade escolar.
Durante este primeiro período realizaram‐se algumas actividades, nomeadamente:
Jantar de Boas Vindas: dia 25 de Setembro
No dia 25 de Setembro, realizou‐se o primeiro jantar de professores, o jantar de Boas Vindas, com o objectivo de desejar a todos
os docentes um Bom Ano Lectivo.
Dia Mundial do Professor ‐ 5 de Outubro
Realizou‐se, no passado dia 7 de Outubro, a comemoração do Dia do Professor, com a cooperação dos docentes Miguel
Ângelo Sobral e Carmo Remesso, que apresentaram dois poemas: um sobre “a educação” e outro sobre “o que é ser professor. ”
Dia Mundial da Alimentação ‐ 16 de Outubro Foi comemorado, no dia 21 de Outubro, o Dia Mundial da alimentação. Foram oferecidas espetadas de fruta aos professores, com a colaboração das docentes Arlete Franco e Sara Rocha, dinamizadoras do Clube de Hábitos de Vida Saudável.
20
Dia de São Martinho – 11 de Novembro
No dia 11 de Novembro, comemorou‐se o Dia de São Martinho. Com a colaboração das alunas do Clube de Hábitos de Vida
Saudável, fez‐se a distribuição de castanhas assadas pelos docentes.
As alunas Marta Menezes e Letícia Moniz, da turma 2 do 9º ano, procederam à leitura de provérbios e de um poema sobre
a lenda de São Martinho.
Ainda no âmbito da Comemoração do Dia de São Martinho, no passado dia 18 de Novembro, foi apresentada,
pela modalidade de Teatro do Núcleo Artístico, a peça intitulada “No dia de São Martinho Vai à Adega e Prova o Vinho!
“protagonizada pelas alunas de 6ºano.
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Dia Internacional do Não docente – 24 de Novembro
No dia 26 de Novembro reuniu‐se todo o pessoal não docente para celebrar o dia do não docente. Leram‐se poemas, pro‐
vérbios e até um bolinho se comeu…
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres – 25 de Novembro
No dia 25 de Novembro, comemorou‐se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, com a coo‐
peração das docentes do projecto EQUAL: Laiz Vieira e Arlete Franco que fizeram uma reflexão sobre esta temática. Posteriormen‐
te foram distribuídos calendários, mini‐textos sobre os direitos humanos e bombons para adoçar o ambiente…
Direitos humanos Calendário 2010
Gostaria de agradecer a toda a comunidade escolar: professores, funcionários e alunos, toda a disponibilidade e colabora‐
ção que mostraram, durante este 1º período, na realização das actividades programadas.
A Animação Cultural deseja a todos um Santo Natal e um Feliz Ano Novo.
A Animadora Cultural
Susana Alves
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De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo (art.51º), as actividades curriculares dos diferentes níveis de ensino
devem ser complementadas por acções orientadas para a formação integral e a realização pessoal dos educandos, no sentido da
utilização criativa e formativa dos seus tempos livres.
Neste sentido, o desporto escolar visa especificamente a promoção da saúde e condição física, a aquisição de hábitos e con‐
dutas motoras e o entendimento do desporto como factor de cultura, estimulando sentimentos de solidariedade, cooperação,
autonomia e criatividade, devendo ser fomentada a sua gestão pelos estudantes praticantes, salvaguardando‐se a orientação por
profissionais qualificados.
Este ano, e à imagem do ano lectivo anterior, o Desporto escolar apresenta um conjunto de modalidades, nomeadamente
o Voleibol (infantis femininos e iniciados femininos), o Futsal (infantis femininos e iniciados femininos e Juvenis Masculinos), o Bad‐
minton (todos os escalões), o Judo (todos os escalões), a Dança, o Ténis de Mesa (todos os escalões) e as Multiactividades Despor‐
tivas de Outdoor (todos os escalões). A escolha, por parte do aluno, é muita e variada, dado o facto de a escola possuir um projec‐
to de desporto.
Os professores responsáveis por estas equipas são os professores de Educação Física. Para saberes mais pormenores acer‐
ca de como te inscreveres e/ou do horário dos treinos, contacta os professores ou o teu professor de Educação Física. Se pertence‐
res a alguma destas equipas terás a oportunidade de jogar contra outras equipas, representando a nossa escola. As deslocações
para os jogos são efectuadas preferencialmente aos sábados de manhã.
Na qualidade de Coordenadora do Desporto Escolar, desejo a todos os alunos um ano recheado de êxitos escolares e des‐
portivos. A Coordenadora do Desporto Escolar
Professora Susana Alves
O Ténis‐de‐mesa, durante este primeiro período, realizou várias concentrações internas na escola, com o intuito de pro‐
mover o núcleo.
No dia 25 de Novembro, oito alunos participaram num torneio inter – escolas, na Escola Básica 2º e 3º Ciclos do Porto da
Cruz. A nossa escola obteve um 1º,2º e 3º lugares.
No dia 16 de Janeiro vai iniciar‐se a competição, com a primeira Concentração de Juvenis, em Santa Cruz. Durante o ano
lectivo vão realizar ‐se sete concentrações nos diferentes escalões: Infantis, Iniciados e Juvenis.
A orientadora de equipa: Susana Alves
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NÚCLEO DE FUTSAL, INFANTIS FEMININOS E JUVENIS MASCULINOS
Iniciou‐se mais um ano escolar e com ele
as actividades de Desporto Escolar. Ape‐
sar da competição só se iniciar em Janei‐
ro, os treinos tiveram o seu início em
Outubro.
Núcleo infantis femininos: em cima, da esquerda para a direita: Daniela, Joana Sofia, Joana, Marina, Ana, Tânia, Beatriz e Sandra. Em baixo, da esquerda para a direita: Ana Lúcia, Ana Paula, Andreia, Nicole, Maria João, Susan, Andreina e Micaela.
Os objectivos para este ano lectivo pas‐
sam essencialmente pela convivência,
espírito de equipa, fair‐play, cooperação,
autonomia e criatividade, entre outros
valores que o Desporto transmite. Se a
isto pudermos juntar a vitória, mais feli‐
zes ficaremos!
Núcleo Juvenis Masculinos: em cima da esquerda para a direita: Frescata, Décio, Fernando, José Fernando, “Bicas”, Eduardo, Sérgio e Carlos. Em baixo, da esquerda para a direita: Diogo, António, Duarte, José Paulo, Pedro e Carlos Diogo.
Na qualidade de orientador de equipa de futsal do desporto escolar, desejo a
todos os alunos um ano recheado de êxitos escolares e desportivos.
Professor: João Paulo Câmara
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O núcleo de M.D.O. tem vindo a desenvolver várias actividades,
que proporcionam aos alunos inscritos, experiências variadas em
modalidades desportivas com contacto directo com a Natureza.
Estas modalidades contribuem para a melhoria das capacidades
coordenativas e cognitivas dos alunos. O desafio é uma caracterís‐
tica intrínseca deste tipo de actividade, por isso cada conquista,
em cada etapa, fará com que o participante potencie uma maior
autoconfiança, valorize o trabalho de equipa e adquira uma maior
consciencialização ambiental.
Durante este período, foi facultada aos alunos a possibilidade de praticarem Canoagem e Vela, com bastante frequência, Escalada, Corrida de Orientação e BTT. No passado dia 28 de Novembro, realizou‐se um encontro onde se efectuaram provas de Orientação, Escalada e BTT com outras escolas. A nossa escola alcançou um fabuloso 2º lugar, por equipas, e um primeiro lugar, individual, em Escalada. Parabéns a todos os participantes.
O Professor: Daniel Freitas
Equipas Orientação Pontos escalad H escalad V Escal. total Pontos BTT total Pontos Pontos finais
StCruz 6 Oscar+Bruno 7,54 10 5 8 13 9 0,24 9 28Caniçal 4 Sandra Virgínia e Marcia 11,39 7 8 8 16 10 1,04 1 18Caniço 3 João+Nuno 10,46 9 2 5 7 1 0,25 8 18
INICIADOS
25
O Núcleo Badminton, dinamizado pela professora Ale‐
xandra Prioste, funciona às segundas‐feiras das 12h35m
às 13h20m, às quintas‐feiras das 12h35m às 14h10m e
às sextas‐feiras, das 12h35m às 13h20m.
Actualmente encontram‐se inscritos os alunos Diogo
Sousa (8º1), Emanuel Moniz (6º3), João Sousa (7º1),
João Nunes (6º3), Diogo Alves (8º1), José Pedro Sousa
(5º5), Leonardo Calaça (6º3), Mário
Nunes (6º3), Sérgio Costa (8º2), Tiago
Calaça (5º2), Carlos Nunes (7º1), Carla Calaça (7º2), Carolina Freitas (7º2), Hugo Vidinha
(6º3), Sara Câmara (7º3), Luís Alves (5º5) e Mafalda Nascimento (6º1). Durante este 1º
período decorreu um torneio dinamizado pela actividade interna e que teve como vence‐
dor o aluno Leonardo Calaça, do 6º3. A orientadora de equipa – Alexandra Prioste
Desde o Início do ano lectivo que o professor Nuno Reis procura novos
talentos para as suas equipas de Andebol (Infantis Masculinos) e Futsal
(Iniciadas Femininas). Ainda vais a tempo de entrar para estes núcleos.
Os treinos funcionam às Segundas e Quartas‐feiras para o Futsal e às
Quartas e Sextas‐feiras para o Andebol.
Pratica Desporto na tua escola e representa o Caniçal no Desporto Esco‐
lar da Madeira.
Atletas: Sílvio Alves, António Calaça,
José Silva, José Calaça, Ruben Batista, José
Sousa, João Silva, Ricardo Vidinha, Mário
Andrade e Vítor Moniz.
Atletas: Catarina Alves, Marta Sousa, Joana Silva, Liliana Alves, Marta Alves, Sónia
Calaça, Diana Sousa, Jennifer Vieira, Estela Silva, Bela Santos e Elisabete Nunes.
Professor Nuno Reis
FUTSAL
ANDEBOL
BADMITON
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A Actividade Interna procurou, durante este 1º período, proporcionar aos alunos várias actividades individuais, onde os mesmos
puderam testar as suas capacidades, em várias modalidades desportivas, tais como: Torneio Multi‐actividades (para captação
de novos alunos), Voleibol, Basquetebol, Canoagem, Andebol, Futebol, Badminton e Ténis de mesa.
Proporcionou também a possibilidade de os alunos vivenciarem experiências desportivas em conjunto com os professores,
fazendo parte de equipas com os mesmos ou então “defrontando‐os”. Aqui, o resultado, embora sempre importante, passou
despercebido, em detrimento do fair‐play que se superiorizou em grande escala.
CLASSIFICAÇÃO Andebol
1º LUGAR Maria Calaça (6º1)
CLASSIFICAÇÃO Futebol
1º LUGAR Carlos Alves (7º3)
1º LUGAR Nicole Nunes (5º1)
CLASSIFICAÇÃO Badminton
1º LUGAR José Alves (9º2)
1º LUGAR Leonardo Calaça (6º3)
CLASSIFICAÇÃO Ténis de Mesa
1º LUGAR Roberto Sousa (CEF)
1º LUGAR Gabriela Nunes (9º2)
CLASSIFICAÇÃO Badminton
1º LUGAR João Duarte (6º1)
1º LUGAR Dânia Silva (5º6)
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Algumas fotos dos nossos participantes:
A entrega de prémios, aos alunos vencedores, será feita na festa de encerramento do final deste período,
a realizar no centro cívico do Caniçal, no próximo dia 18 de Dezembro.
Os Coordenadores da Actividade Interna:
Daniel Freitas
Nuno Santos
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Olá amigos/as! Mais um ano começou e, num instante, até ao Natal saltou. O Clube “Hábitos de Vida Saudável” continua de boa disposição e cheio de energia para continuar a sua
missão de divulgação de estilos de vida saudável e refrescar o apetite dos gulosos, com paladares delicio‐sos, no Bar dos alunos e alunas.
O período está em recta final e acreditamos que a maioria de vós tem adoçado o sabor com as colori‐das espetadas de fruta e deitado o olho às promoções nutritivas, que todos os meses saltam à vista de quem visita o Bar.
A Semana do Leite, foi bastante concorrida! O pacote de cereais, foi eleito acompanhante favorito do leite, ao lanche do meio da manhã.
Ainda nessa semana, o Dia Mundial das Alimentação vestiu‐se de cor e movimento e, para o comemorar, teve lugar o Jogo “Roda sem Parar”. Este jogo consistia na colo‐cação de alimentos nos respectivos grupos da Roda. As equipas eram constituídas por 3 elementos, e, a que con‐seguisse colocar correctamente o maior número de ali‐mentos, no intervalo de tempo mais curto, sairia vencedo‐ra. Parabéns aos participantes!
O aroma a Outono fez‐se sentir ainda mais na Semana dos Frutos Secos e Castanhas com a comemoração do S. Martinho. Trajados a rigor, alguns discentes do 5.º4 distri‐buíram castanhas cozidas no Bar dos discentes e no Bar
dos docentes.
Com o Inverno, aí está a bater à porta, a Sema‐na das Sandes Vegetais e da Sopa também. Espe‐ramos que tenhas experimentado as coloridas combinações de vegetais!
Com 2009 a terminar, as boas vindas a um robusto 2010 foram assinaladas com um original Calendário Saudável e algumas receitas alternati‐vas de sopas, distribuído aos alunos e alunas do 3.º Ciclo.
Todas as segundas feiras, alunos e alunas do 5.º4 e um aluno do 5º 1, reúnem‐se no antigo gabinete do Psicólogo. Além das actividades já referidas, estamos a preparar um “jogo da alimen‐tação”, para ser usado nas aulas de substituição. Junta‐te a nós e damos‐te garantia de convívio, boa‐disposição, criatividade…tudo isto sem monotonia, é claro!
Abraço vitaminado de um Feliz Natal! Professoras: Arlete Franco e Sara Rocha
29
No passado dia 18 de Novembro, tal como tinha sido prometido aquando da semana de São Marti‐
nho, as alunas do 6º1: Maria Adelaide e Maria João, apresentaram o seu exercício de teatro na Sala de pro‐
fessores. A iniciativa foi levada a cabo pela Modalidade de Teatro, em parceria com a Animação Cultural. Os
professores puderam assistir a uma conversa, animada e muito particular, sobre o vinho e a água.
“No Dia de São Martinho vai à adega e prova o Vinho”, assim se chamava esta conversa de cinco
minutos, que provou haver entre nós duas excelentes actrizes... Parabéns Maria Adelaide e Maria João!
Os professores da Modalidade de Teatro
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HALLOWEEN
Trick or Treat Ditties:
Trick or treat, you're so neat. Give us something good to eat. Nuts and candy, fruit and gum. We'll go away if you give us some.
Trick or treat, smell my feet. Give me something good to eat. If you don't, I won't be sad. I'll just make you wish you had!
www.guy‐sports.com/humor/halloween/halloween_trick_treat.htm
Halloween in our school… In order to celebrate Halloween, students made some scary postcards.
Professora Catarina Dias
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A Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal comemorou a
Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais.
A iniciativa, do grupo de Educação Especial, relembrou
este dia apresentando várias actividades, entre os dias 3 e
10 de Dezembro.
Entre as actividades desenvolvidas, destacam‐se: o Boccia,
actividades de Sensibilização com alunos do 2º Ciclo,
entrega de folheto alusivo ao tema e Boletim da Igualdade,
actuação do Grupo de Música do CAO de Machico e apre‐
sentação de um vídeo com o lema “ O meu querer…âncora
do teu futuro”.
O grupo de Educação Especial agradece a todos os docen‐
tes que participaram, em especial aos professores: Susana
Alves, Nuno Matado, Daniel Faria, Alexandra Silva, José
Fernandes, Eurico Santos, Arlete Franco e Laiz Vieira que
colaboraram mais directamente na organização das várias
actividades. Prof. Luís Alves
SEMANA REGIONAL DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS
www.eecanical.blogspot.com
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NÚCLEO ARTISTICO – MODALIDADE DE DANÇA
O principal objectivo da modalidade de Dança, do Núcleo Artístico da escola, é o de interiorizar a dança
como forma de arte e sensibilizar para o facto de esta constituir uma mais‐valia, num estilo de vida saudá‐
vel.
Ao longo do ano lectivo, a Modalidade de Dança pretende participar em todas as festas de final de período
e também no Dia do Encontro Regional de Dança e Musica EB.
Fica o desafio! Inscreve‐te junto a professora Susana Alves (responsável pelo núcleo).
Dia Mundial da Música celebrado com musical “MAMA MIA!”
A Modalidade de Música (Canto Coral), neste início de ano lectivo, e a propósito da celebração do Dia Mun‐
dial da Música levou a cena (em reposição), no Centro Cívico do Caniçal, o Espectáculo Musical “Mamma
Mia!”. Foi assim que, no passado dia 30 de
Setembro de 2009, mais uma vez a sala se
encheu para assistir a este espectáculo musical.
Esta actividade contou com a encenação de João
Mancelos e Tiago Machado, som de Eduardo
Gonçalves e produção de João Mancelos. As alu‐
nas desta modalidade: Ana Isabel, Ana Sofia,
Carla Raquel, Clara, Francisca, Liliana, Linda,
Márcia, e Sara, orientadas, pontualmente, por
intervenções vocais do monitor, mais uma vez
embalaram os ouvidos e deram cor aos olhos
das muitas pessoas, de todas as idades, que lá
se deslocaram, mesmo em dia de chuva.
33
PROGRAMA ECO‐ESCOLAS Equipamentos de entretenimento no recreio dos alunos. Partidas de ténis de mesa, jogos de cartas ou, simplesmente, jogar ao avião de asas ou à macaca, são acti‐vidades a que podemos assistir, na área do recreio destinada à permanência dos alunos. Incluídas no Plano de Acção, do ano lectivo 2008/09 do Programa Eco‐escolas, dinamizado pelas docentes Vânia Mendes e Ângela Silva e, desde logo, acarinhadas pela equipa directiva,
foram construídas no recreio destinado aos alunos, três mesas de pingue‐pongue, um “velho” avião de asas, e três conjuntos de bancadas de piquenique, destinadas a permitir as actividades em grupo dos nossos alunos, nos seus tempos livres. Tais equipamentos, resultaram da parceria entre a Autarquia que, como parceira do Programa Eco‐escolas, ofereceu os mate‐riais e a Escola, que custeou a mão‐de‐obra necessária à sua construção. Prevista está ainda a colocação de um varão onde possam ser deixadas as bicicletas, de modo a incentivar a comu‐nidade escolar ao recurso aos transportes não poluentes, sempre que as condições climatéricas o permitirem.
Mais uma Bandeira Verde!
A nossa Escola foi galardoada com mais uma Bandeira Ver‐de, em resultado do esforço realizado na implementação de boas práticas ambientais em todo o recinto escolar. Um pouco por toda a Escola, em maior ou menor escala, são já visíveis actos de boas práticas ambientais. Não deitar lixo para o chão, usar o papel dos dois lados, colocar os resíduos nos contentores adequados, deixar a torneira fechada, apa‐gar a electricidade quando não precisamos dela, trabalhar com a luz natural, reutilizar materiais, são práticas que a pouco e pouco vão fazendo parte do dia‐a‐dia dos discentes, docentes e pessoal não docente e que, almejamos nós, extravasarão a Escola e enraizarão em toda a comunidade escolar. É por estas atitudes, cada vez mais comprometidas com a melhoria da qualidade ambiental, que a nossa Escola
está de parabéns. A Bandeira Verde 2008/09, que será hasteada no início do segundo período, é apenas o reconhecimento da nos‐sa vontade e determinação de vivermos de forma mais ecológica. Professora Ângela Silva
34
Nos dias 4 e 5 de Novembro último, a nossa escola recebeu a visita da Biblioteca Itinerante do Projec‐
to Baú de Leitura, tendo os alunos visitado a carrinha acompanhados pelos professores de Estudo Acompa‐
nhado. Os alunos aderiram à iniciativa com muito entusiasmo e mostraram vontade em participar nas diver‐
sas actividades que irão ser realizadas, pelo Baú de Leitura, ao longo do ano lectivo. É de referir que o Pro‐
jecto decorre no espaço da Biblioteca às quartas‐feiras, das 09:00 às 09:45 e das 10:05m às 10:50m e sextas‐
feiras, das 09h às 09:45m, das 10:05m às 10: 50m e das 14:10m às 14:55m. Se quiseres saber mais sobre o
Baú de Leitura, acede ao sítio http://dre.madeira‐edu.pt/baudeleitura.
Professor Sérgio Jesus
35
Museu de Arte Sacra do Funchal
O Museu de Arte Sacra do Funchal foi fundado em 1955 e instalado no antigo Paço Episcopal, na rua do Bis‐
po. Neste edifício, que foi paço episcopal até 1910, funcionou, entre 1913 e 1942, o Liceu do Funchal. Em
1955 foi inaugurado como Museu Diocesano de Arte Sacra. A sua construção data do início do Séc. XVII, ten‐
do sido remodelada no Séc. XVIII. Da parte primitiva só resta o claustro virado a norte, que sofreu algumas
alterações. O terramoto de 1748, que tanto afectou a ilha, danificou a primitiva construção, daí que tivesse
sido quase totalmente demolida.
As suas colecções são constituídas por peças de igrejas e capelas da diocese, muitas delas, doações feitas
por particulares. Destacam‐se, entre o seu espólio, as colecções de pintu‐
ra, escultura, ourivesaria e paramentos e o núcleo de pintura flamenga,
intimamente associado à época de “ouro” da ilha, marcada pela produ‐
ção de cana sacarina, no Séc. XVI.
Segundo os historiadores, os grandes produtores de açúcar da Madeira, trocavam o açúcar, na altura consi‐
derado como iguaria de luxo, pelo que de melhor a Flandres tinha para oferecer: as suas obras de arte.
No campo pictórico este museu apresenta peças de grande qualidade, onde predomina a pintura flamenga
dos Sécs. XV e XVI. Algumas das obras são inéditas, como a Descida da Cruz e a Adoração dos Reis Magos. Os
painéis flamengos impressionam não só pelo seu valor artístico mas também pelas suas dimensões.
Fazem parte da colecção de ourivesaria sacra peças dos sécs. XVI, XVII e XVIII, como a Grande Cruz proces‐
sional em prata dourada, atribuída a Gil Vicente e oferecida por D. Manuel à Sé Catedral do Funchal, a Ban‐
deja de prata dourada com punção de Antuérpia e algumas peças dos sécs. XIX e XX.
O museu apresenta também alguns exemplares de paramentos litúrgicos de igrejas da diocese do Funchal
que se presume terem sido bordados nos vários conventos existentes na ilha, nos sécs. XVII e XVIII.
Relativamente à escultura, o seu núcleo contém peças representativas dos sécs. XVI, XVII e XVIII, sendo que
o núcleo referente ao séc. XVI apresenta bons exemplares de peças flamengas, como a Virgem e o Menino
ou Nossa Senhora da Conceição.
Do exterior do museu, destaque para a torre vigia, no último piso, que apresenta excelentes azulejos figurati‐
vos, característicos da época, onde estão representadas a Fé, a Esperança e a Caridade.
(Fonte: www.culturede.com) Prof. João Mancelos
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A Lenda de S. Martinho Reza a lenda que, num dia de vendaval e de neve, seguia S. Martinho montado no seu cavalo,
quando lhe apareceu um pobre homem, esfarrapado, a tiritar de frio, pedindo esmola. Ao vê‐
lo, S. Martinho sentiu uma tristeza enorme. Parou o cavalo, e, com a espada, cortou ao meio a
capa quente, com que se cobria e deu metade ao mendigo.
Nesse momento, a tempestade passou, o céu tornou‐se azul e um sol luminoso inundou a
Terra. Para que este acontecimento fosse lembrado para sempre, Deus decidiu que todos os
anos nesse dia, o Inverno desse lugar a um dia lindo de sol, com temperatura amena e céu
azul. Ficou assim conhecido como Verão de S. Martinho.
Professor João Mancelos
A ética de reabilitação do Solar do Ribeirinho O vetusto Solar do Ribeirinho mandado construir em finais do Séc.
XVII pelo Ouvidor da Câmara de Machico, Capitão Matias de Mendonça e
Vasconcelos, sofreu, finalmente, as almejadas obras de recuperação que
há muito este edifício histórico reclamava.
Trata‐se de um imóvel construído em paredes de alvenaria de
pedra e cal, de linguagem sóbria, tão em voga na arquitectura erudita
madeirense daquela época, apresentando simples molduras em cantaria
regional. Salienta‐se a pequena torre avista‐navios, tipologia característi‐
ca madeirense e símbolo do estatuto social da família proprietária.
O projecto de restauro é do experimentado arquitecto Victor Mes‐
tre que, acompanhando de perto as novas directrizes de recuperação da
“Carta de Veneza”, respeita as preexistências do imóvel, mantendo o
mais possível a estrutura original do edifício, modifica o seu interior de forma a responder às exigências do programa a que a man‐
são se destina. Não se coíbe de introduzir materiais novos e modernos que utiliza de uma forma, depurada, expressiva e funcional.
Assim, foi preservada grande parte das paredes originais (muito desniveladas), assim como cantarias das aberturas ou dos
arcos interiores, mesmo que deterioradas e imperfeitas, e devolvidas aos seus locais originais. Deste trabalho resultou a conserva‐
ção da patine e do sentir do tempo passado não produzindo um casarão falacioso, “embonecado” e perfeito mas antes autêntico
e verdadeiro que não pretende enganar o fruidor.
O edifício foi pintado de branco com soco na característica cor grená e as janelas continuam a possuir vidraças de
guilhotina com os tradicionais tapa‐sóis madeirenses. No logradouro mantiveram‐se os jardins, os jacarandás centenários, o poço
cisterna, os bancos corridos e os bonitos caminhos calcetados no tradicional calhau rolado do mar.
A nova construção que surge nas traseiras do solar e que se destina a Sala de Exposições Temporárias e Café Esplanada,
recorre a uma gramática arquitectónica actual e moderna, assumindo a linguagem do seu tempo sem recorrer a ilusórios e extem‐
porâneos revivalismos. Trata‐se de uma ampliação depurada, transparente e silenciosa que não interfere com o imóvel histórico,
antes estabelecendo com ele um diálogo arquitectónico perfeito.
O solar, presentemente, destina‐se a pequeno núcleo museológico e arquivo histórico da cidade de Machico.
Este velho casarão é a mostra de uma correcta ética de reabilitação de imóveis históricos e um dos poucos edifícios da
Madeira que seguiu estes princípios, pelo que se tornou num exemplo a seguir. Valeu a pena esperar, Velho Solar! Um dia destes
venha lá tomar café, demoradamente!
Professor Emanuel Gaspar
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Discurso de Barak Obama aos estudantes norte americanos no 1º dia de aulas.
Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas (…), por isso é compreensível que
estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por sabe‐
rem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que anos estiverem, muitos devem ter pena por
as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama. Também conhe‐
ço essa sensação.
Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha
dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar‐me,
ela própria, umas lições extra, de segunda a sexta‐feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas
quando eu me queixava a minha mãe respondia‐me: "Olha que isto, para mim, também não é pêra doce, meu malan‐
dro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar‐se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque
tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de
vocês, neste novo ano escolar.
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professo‐
res de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos mante‐
rem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televi‐
são ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os pro‐
fessores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportu‐
nidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores, nem os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são
capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não pres‐
tarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de
fazer, se quiserem ser bem sucedidos.
E hoje é nesse assunto que quero concentrar‐me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar mas é a vocês que cabe desco‐
brir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores ‐ suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais ‐
mas se não fizerem os trabalhos da disciplina de língua materna, podem nunca vir a sabê‐lo. Talvez sejam pessoas inova‐
doras ou inventores, quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina, mas se não fize‐
rem os trabalhos de Ciências, de Matemática e de Físico–Química, podem não vir a percebê‐lo. Talvez possam vir a ser
presidentes de câmara ou deputados, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da
vossa escola, podem nunca vir a sabê‐lo.
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No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto‐vos que nenhum sonho será possível a não ser
que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou milita‐
res? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego.
Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos
vai decidir, nada mais nada menos que, o futuro do vosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora, vai decidir se,
enquanto país, estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências, que se aprendem e desenvolvem nas Ciências e na Matemática,
para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente.
Vão precisar da penetração e do sentido crítico, que se desenvolvem na História e na Geografia, para que deixe de haver
pobres e sem‐abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão pre‐
cisar da criatividade e do engenho, que se desenvolvem em todas as disciplinas, para criar novas empresas que originem
novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nos‐
sos problemas mais difíceis. Se não o fizerem ‐ se abandonarem a escola ‐ não é só a vocês mesmos que estão a abando‐
nar, é ao vosso país.
Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que
dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa
família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve, muitas vezes, dificuldade em pagar as con‐
tas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive, muitas vezes, pena de não ter um pai na
minha vida. Senti‐me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar‐me
nos estudos como devia. A minha vida podia muito bem ter dado para o torto.
Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus
sonhos. A minha mulher, a nossa primeira‐dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai
nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder
frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o
apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num
bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar‐vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida ‐ o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os pro‐
blemas da vossa família ‐ não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são des‐
culpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são des‐
culpa para não estudarem.
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É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e
para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, pres‐
tar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade
extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de
discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças mere‐
cem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem
melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para
evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas, decidam o que decidirem, gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a
televisão dá a impressão de que podemos ser ricos e bem‐sucedidos sem termos de trabalhar (…) mas a verdade é que
isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de
todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcan‐
çar os vossos objectivos à primeira.
No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem‐sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos.
O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi
expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos, ao longo da sua
carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem‐sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos
definam ‐ temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer,
de maneira diferente, quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só
quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos
estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos que estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo‐nos bons, graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da uni‐
versidade, à primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas, à primeira vez que cantamos
uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um proble‐
ma de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esque‐
ma, várias vezes, antes de poderem entregá‐lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu, todos os dias, o faço.
Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de
aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem ‐ um pai, um avô ou um professor ou treinador ‐ e peçam‐
lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pes‐
soas vos abandonaram ‐ nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que
estão a desistir(…)! Professora Ângela Silva (adaptado da tradução de JOSÉ PEDRO REYES)
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Nobel da Paz 2009
Barack Obama foi laureado Prémio Nobel da Paz, no passado dia 09
de Outubro, pelo Comité Nobel norueguês. Um prémio que o apa‐
nhou de surpresa e que vem reforçar a sua imagem de líder mundial,
sensivelmente um ano depois de ter sido eleito presidente dos Esta‐
dos Unidos, sob o signo da esperança, sucedendo a um período con‐
turbado de guerras que marcaram a era Bush. A sua nomeação cons‐
tituiu uma verdadeira surpresa, uma vez que o seu nome não constava na lista dos possíveis laureados. O
anúncio foi efectuado em Oslo e justificado como sendo atribuído a um homem que muito se esforça para
unir os povos.
A decisão da organização visou distinguir o «extraordinário esforço» de Obama no «fortalecimento da diplo‐
macia» e para a cooperação internacional. “Enquanto presidente, Obama criou um clima diplomático multi‐
lateral e recentrou o papel da Nações Unidas. Ele privilegia o diálogo e as negociações para resolver os confli‐
tos mais difíceis”.
O Nobel da Paz é um dos cinco Prémios Nobel, legado pelo inventor da dinamite, o sueco Alfred Nobel. Os
prémios de Física, Química, Fisiologia/Medicina, Literatura e Economia são entregues anualmente em Esto‐
colmo, sendo o Nobel da Paz atribuído em Oslo. O Comité Nobel norueguês, cujos membros são nomeados
pelo Parlamento norueguês, tem a função de escolher o laureado pelo prémio, que é entregue pelo seu pre‐
sidente: o ex‐primeiro ministro, ex‐ministro dos negócios estrangeiros, ex‐presidente do Stortinget
(parlamento) e actual Secretário‐Geral do Conselho da Europa: Sr. Thorbjørn Jagland.
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O “Geocaching” é um desporto ao ar livre, em que é necessário um receptor de GPS para se encontrar
uma “geocache”, através de coordenadas geográficas retiradas da Internet.
Uma “Geocache” é tipicamente uma caixa, escondida por alguém em determinado lugar, que pode con‐
ter alguns objectos como porta‐chaves, canetas, moedas, …
O objectivo é localizar a caixa através do GPS, verificar o conteúdo e retirar um objecto, em troca de um
novo, que deve ser colocado novamente na “Geocache”.
Existem “caixas” originais, em que os seus criadores deixam, por exemplo, uma máquina fotográfica para
todos os seus descobridores se auto‐fotografarem. Essas fotografias são depois colocadas na internet.
Uma “caixa” pode conter instruções para, daquela localização geográfica, observar determinado porme‐
nor da área circundante (monumentos, paisagens, ….).
Mai s i n fo rmações podem se r obt i da s em h t tp : / / geocach ing ‐pt .ne t /
Boas caçadas…
Professor João Mancelos
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Como nasceu o “Pão por Deus”?
Foi no dia 1 de Novembro de 1755 que ocorreu um grande terramoto que sacudiu toda a cidade de Lis‐
boa, destruindo‐a em grande parte, daí que o “Pão por Deus”, de certo modo, lhe possa estar associado.
Com todos os pertences destruídos e desaparecidos, os sobreviventes foram pedir “Pão por Deus” a
quem os pudesse socorrer.
Durante muitos anos, foi tradição, que as gentes de mais posses abrissem as portas das suas casas aos
mais necessitados, neste dia, compartilhando comida e bebida. Pelo tempo adiante o “Pão por Deus”
ganhou outra dimensão, sendo, hoje em dia, uma questão quase só comercial.
Esta tradição é também conhecida por “Dia dos Bolinhos” pelo hábito de oferecer bolos às crianças que,
de porta em porta, vão pedir o “Pão por Deus”, geralmente munidas de um saco feito para o efeito. Há,
ainda, a tradição de, em algumas localidades, os padrinhos oferecerem aos seus afilhados o Santoro, um
bolo característico desde dia.
As crianças vão de porta em porta dizendo: Pão por Deus, fiado de Deus, bolinho no saco, andar com Deus.
Professora Idalina Sousa (adaptado de D.N. 08/11/2009)
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O primeiro e‐mail fez 40 anos. E essa primeira mensagem de correio electrónico entre dois computadores
foi simplesmente 'LO.' Por lapso, refira‐se.
A primeira mensagem de correio electrónico entre dois computadores (e‐mail em rede), situados em locais
distantes, foi enviada em 29 de Outubro de 1969, quase dois meses depois do primeiro nó que deu origem
à Internet. O texto dessa primeira mensagem continha apenas duas letras e um ponto ‐ 'LO.'. O investigador da Universidade da
Califórnia em Los Angeles (UCLA), Leonard Kleinrock, queria escrever 'LOGIN', mas o sistema foi abaixo a meio da transmissão. A
mensagem seguiu do computador do laboratório de Kleinrock, na UCLA, para o de Douglas Engelbart, no Stanford Research Institu‐
te, utilizando como suporte a recém‐criada rede da ARPA (Advanced Research Projects Agency), agência financiada pelo governo
norte‐americano.
O primeiro nó de ligação entre dois computadores da Arpanet tinha sido estabelecido pouco tempo antes, em 02 de Setembro de
1969, pelo que a história da Internet e do e‐mail em rede se confundem. No início da década de 1960, surgiram alguns sistemas de
troca de mensagens, entre terminais de um mesmo computador, em tempo diferido (1961) e em tempo real (1965), mas o primei‐
ro e‐mail em rede foi transmitido apenas em 1969. Dois anos depois, em 1971, Ray Tomlinson inventou os primeiros programas
para envio de e‐mails em rede através da Arpanet e criou a arroba ('at', em Inglês ‐ @) para separar o login do utilizador do domí‐
nio do servidor.
Em 1978, surgiu o primeiro spam, entendido como mensagem de correio electrónico enviada para múltiplos destinatários sem
consentimento destes. Quarenta anos depois, 70% dos e‐mails enviados diariamente são 'spam', uma "'praga' que acompanha o
crescimento dos vírus e do marketing na Internet, mas que tem sido combatida, com relativo sucesso, por diversos sistemas de
filtragem entretanto desenvolvidos. O 'spam' não é, contudo, o único adversário do e‐mail, que encontra cada vez mais concorren‐
tes noutros sistemas de comunicação de texto, áudio e vídeo, de envio de ficheiros e de troca de mensagens instantâneas, através
de ferramentas como o Messenger, Skype e Twitter, a que se juntará em breve o Google Wave.
Libório Silva, autor do livro sobre correio electrónico mais vendido em Portugal, 'e‐mail', editado em 2008, afirma que o e‐mail
continua a ser uma ferramenta em expansão em todo o Mundo, pela facilidade de utilização e pela capacidade de envio de fichei‐
ros associados a mensagens. Este autor destaca como principal ruptura, na história do e‐mail, o surgimento dos serviços de web‐
mail, que são actualmente líderes de mercado, entre utilizadores individuais, mas não nas empresas, que continuam a preferir
servidores internos.
Outro momento importante foi o surgimento do e‐mail da Google (gmail), oferecendo um gigabyte de capacidade, quando os ser‐
viços de então ofereciam apenas quatro megabytes, 250 vezes menos. Apesar de popular, o e‐mail continua a ser utilizado pela
esmagadora maioria das pessoas, sem certificados digitais de segurança, pelo que cada mensagem pode ser interceptada por "um
qualquer técnico de informática que tenha acesso a um dos 'routers' por onde passa". Portugal adoptou o e‐mail como ferramenta
de comunicação e está a acompanhar a sua evolução, ao mesmo tempo que os restantes países. A expansão do correio electróni‐
co, no nosso país, aconteceu ao mesmo tempo que no resto do Mundo, fundamentalmente a partir de Janeiro de 1995, quando a
Telepac abriu o acesso da Internet a particulares, via World Wide Web, a interface gráfica hipermédia que veio revolucionar a
Internet. Na actualidade continuam a ser utilizados o Outlook, o Hotmail, o Yahoo, além dos e‐mails associados a fornecedores
como o SAPO ou a Netvisão mas não é previsível que o interesse pelo correio electrónico diminua. A par de outras opções mais
recentes ‐ como o Messenger, o Facebook ou o Twitter ‐ o e‐mail reforça aquilo que nos define como espécie: "A nossa capacidade
de comunicar". Professoras: Ângela Silva e Idalina Sousa (adaptado de D.N.)
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Decorreu, no passado dia 02 de Outubro, no Centro
das Artes ‐ Casa das Mudas, na Calheta, o terceiro
Encontro Regional do Programa Eco‐escolas.
Este encontro que se prolongou ao longo de todo o
dia, foi marcado por várias iniciativas, desde o has‐
tear das Bandeiras Verdes com que foram distingui‐
das várias escolas do concelho da Calheta, no âmbito
da sua participação no Programa Eco‐escolas da
ABAE, à entrega dos Galardões e Certificados Eco‐
Escolas, e às várias oficinas de formação que, duran‐
te a tarde, ali tiveram lugar.
Neste encontro, participaram entidades Regionais
ligadas à Educação, ao Ambiente e aos Recursos Naturais, presidentes ou representantes de Edilidades madeirenses e
a Coordenadora Nacional do Programa Eco‐Escolas: geógrafa Margarida Gomes.
Muitas escolas da Madeira, ligadas ao Programa Eco‐escolas, estiveram presentes neste grande Encontro Regional. Tal
como a nossa, foram galardoadas, com a Bandeira Verde 2008/09, em resultado do esforço desenvolvido na imple‐
mentação de melhores práticas ambientais, na Escola e na comunidade escolar.
Para mais informações sobre este tema, pesquisa em http://www.abae.pt/programa/EE/formacao/madeira09/
documentacao.php. Professora Ângela Silva
Cada concelho da RAM instituiu um “Dia do Concelho” que, em geral, corresponde a feriado
municipal, ou seja, feriado só para a área territorial daquela municipalidade. Os feriados
municipais, coincidem, quase sempre, com a comemoração de festividades significantes e
específicas de cada concelho e são os seguintes: Câmara de Lobos ‐ 16 de Outubro; Calheta –
24 de Junho; Funchal ‐ 21 de Agosto; Machico – 9 de Outubro; Ponta do Sol – 8 de Setembro;
Porto Moniz – 22 de Julho; Porto Santo ‐ 24 de Junho; Ribeira Brava ‐ 29 de Junho; Santa Cruz ‐ 15 de Janeiro; Santana
– 25 de Maio e S. Vicente ‐ 22 de Janeiro. Mas, o feriado municipal nem sempre coincide com o ‘Dia do Concelho’.
Professora Idalina Sousa (adaptado de D.N.)
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Um Conto de Natal 3D
Data de estreia: 2009‐11‐19
Título Original: A Christmas Carol
Realizador: Robert Zemeckis
Sinopse: A CHRISTMAS CAROL da Dis‐
ney é uma viagem emocionante e multi
‐sensorial reinventada pelo cineasta
vencedor da Academia, ROBERT
ZEMECKIS, que captura a essência fan‐
tástica do clássico conto de Dickens
numa inovadora obra cinematográfica desenvolvida e apresentada
em tecnologia 3D. O avarento Ebenezer Scrooge (JIM CARREY)
começa a época de Natal com o seu habitual mau humor, gritando
com maus modos ao seu fiel empregado (GARY OLDMAN) e ao seu
alegre e carinhoso sobrinho (COLIN FIRTH). Mas quando os fantas‐
mas do Natal Passado, Presente e Futuro o levam numa viagem,
reveladora de muitas verdades, que o Velho Scrooge não quer
enfrentar, ele vai ter de abrir o coração para apagar anos de ruin‐
dade antes que seja tarde demais…
Planeta 51
Data de estreia: 2009‐12‐03
Título Original: Planet 51
Realizador: Jorge Blanco
Sinopse: Quando a sua nave se
despenha o capitão Charles 'Chuck'
Baker não sabe onde está. Julga
que chegou a um novo planeta
desabitado e espeta a bandeira
dos Estados Unidos, antes de se
aperceber que, afinal, não está
sozinho. À sua volta estão os per‐
plexos habitantes verdinhos do Planeta 51! Em pânico, foge dos
estranhos seres, igualmente assustados com a chegada deste
“alien”. Refugiando‐se no planetário, conhece LEM, e, após um
desastroso primeiro encontro ‐ o que acontece sempre que um
“alien” vê outro “alien” – tornam‐se amigos. LEM aceita ajudar
Chuck a voltar para a sua nave antes que esta regresse à Terra sem
o seu proprietário, mas, para isso, terão que despistar o para-
nóico exército do Planeta 51, determinado em capturar Chuck.
LEM, os seus amigos Skiff, Neera, Eckle e Glar, um agitado
mas fiel robot-explorador chamado Rover e ainda diversos
soldados do Planeta 51 (cujo cérebro mais parece ter deserta-
do para um outro planeta…), tudo farão para chegar a tempo à
nave!
Artur e a Vingança de
Maltazard
Data de estreia: 2009‐12‐10
Título Original: Arthur et la ven‐
geance de Maltazard
Realizador: Luc Besson
Sinopse: Artur está em êxtase pois
nessa noite será o décimo ciclo da
lua e ele poderá, finalmente,
regressar à terra dos Minimeus e
reencontrar Selénia. Na vila, os
Minimeus prepararam um grande banquete em sua honra e a jovem
princesa usa o seu vestido de pétalas de rosa. Mas o pai de Artur esco‐
lhe este dia, tão aguardado, para anunciar o fim das suas férias na
casa da Avó. Quando se preparam para regressar, uma aranha deposi‐
ta um grão de arroz na mão de Artur com a sigla S.O.S. gravada. Não
há dúvida, Selénia está em perigo!
Alvin 2
Data de estreia: 2009‐12‐24
Título Original: Alvin and the
Chipmunks: The Squeakquel
Realizador: Betty Thomas
Sinopse: Ao voltarem para a
escola, os "rapazes" têm de
colocar de parte a música
"superstardom", até serem
convidados a salvar o programa
musical escolar e a candidata‐
rem‐se a ganhar o prémio de
$25,000 dólares num concurso
de bandas...
Professora Idalina Sousa
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A música…. “… faz relaxar e esquecer de todos os problemas.”
“…está sempre presente na vida das pessoas e, sem dúvida, é uma das mais antigas e valiosas formas de expressão da humanidade.” “…ajuda a «harmonizar» o carácter do aluno.” “…tem poder criador e libertador.” “… é uma linguagem que, se compreen‐dida desde cedo, ajuda o ser humano a expressar com mais facilidade as suas emoções, sentimentos e principalmen‐te a ser criativo”.
Prof. Luís Nuno Alves
Mon Beau Sapin Mon beau sapin, roi des forêts Que j’aime ta verdu‐re! Quand par l’hiver, bois et guérets Sont dépouillés de leurs attraits Mon beau sapin, roi des forêts Tu gardes ta parure Toi que Noël planta chez nous Au Saint anniversaire! Joli sapin, comme ils sont doux, Et tes bonbons et tes joujoux Toi que Noël planta chez nous Par les mains de ma mère! Professora Lúcia Perestrelo
O Christmas Tree O Christmas Tree, o Christmas Tree How lovely are your branches So green and bright in summertime As ell as winters snowy clime O Christmas Tree, o Christmas tree How lovely are your branches O Christmas Tree, O Christmas Tree Much pleasure do you bring me For every year the Christmas Tree Brings to us all both joy and glee O Christmas Tree, O Christmas Tree Much pleasure do you bring me Professora Catarina Dias
A TODOS UM BOM NATAL A todos um bom Natal A todos um bom Natal Que seja um bom Natal Para todos nós No Natal pela manhã Ouvem‐se os sinos tocar E há uma grande alegria No ar Nesta manhã de Natal Há em todos os países Muitos milhões de meninos Felizes Vão aos saltos pela casa Descalços ou em chinelas Procurar as suas prendas Tão belas Depois hà danças de roda As crianças dão as mãos No Natal todos se sentem Irmãos Se isto fosse verdade Para todos os meninos Era bom ouvir os sinos Cantar Letra – Lúcia Carvalho Música – César Batalha Professor João Mancelos
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Constrói um Pai Natal com paus de gelado!
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Na próxima edição:
∗ Actividades dos alunos
∗ Actividades dos professores
∗ Cultura
∗ Curiosidades/actualidade
∗ Passatempos
∗ ...
UÉÅ TÇÉ ECDC4