jornal educação na luta! nº 2

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Educação na luta! Educação na luta! Educação na luta! Educação na luta! Educação na luta! Educação na luta! Educação na luta! Educação na luta! As conquistas da gestão “Mudar é Possível!” As conquistas da gestão “Mudar é Possível!” As conquistas da gestão “Mudar é Possível!” As conquistas da gestão “Mudar é Possível!” Passou rápido... Nossos primeiros meses como gestão “Mudar é Possível” foi intenso e tra- balhoso. Muitas coisas foram feitas e em tão pouco tempo. Arrumar uma “casa” largada e muito bagunçada não é nada fácil. Várias de nossas conquistas já fazem parte de nosso cotidiano no 12º andar: impressão popular, a nossa copa, o diálogo entre os outros CA’s das outras universidades públicas, Cines CAPF, o 1º mês contra as opressões e etc. Aos que chegam ao nosso curso (calour@s) conseguimos realizar uma excelente recepção, além de momentos importantes como o “conhecendo a UERJ”. Hoje, temos o carinho e respeito de tod@s os estudantes de nosso curso. De portas sempre abertas, fazemos nossas reuniões constante- mente e recebemos a cada estudante para sugestões e críticas para a construção de um CAPF cada dia melhor para tod@s nós. Sem comparação: CENTRO ACADÊMICO PAULO FREIRE — GESTÃO “MUDAR É POSSÍVEL!” E vem aí a 1ª Semana Paulo Freire! En- tre os dias 2 a 6 de maio deste ano, receberemos vários palestrantes (presença confirmada do profº José Pa- checo da Escola da Ponte em Portugal), diversas Oficinas, debates e muito mais. Não fique de fora deste grande e exclu- sivo encontro! O CAPF / UERJ organiza-se em seis Comissões; 1- Comissão de Administração, 2- Comis- são de Finanças, 3- Comissão Sócio-Cultural, 4- Comissão de Assuntos Acadêmicos, 5- Comissão de Comunicação e Propaganda e 6- Comissão de Movimento Estudantil. Com exceção das Comissões de Administração e Finanças, todas as outras estão abertas para contarem com o apoio e colaboração de todos os estudantes que desejarem participar. Junte-se a nós! Venha atuar na construção cotidiana do seu Centro Acadêmico! Nesta edição: José Pacheco e a Escola da Ponte 2 A copa dos estu- dantes 2 Sem Concurso no Doze, é Dose! 3 A importância do NPC 3 NAS RUAS, NAS PRA- ÇAS, QUEM DISSE QUE SUMIU? AQUI ESTÁ PRESENTE O MOVIMENTO ESTU- DANTIL!” 4 1º Mês contra as opressões 5 Fique ligado! 5 31º Enepe Vem aí o próximo Ene- pe—Encontro nacional dos estudantes de Pe- dagogia. Este encontro reúne todos os cursos de Pedagogia a nível nacional, debatendo e discutindo melhorias para o nosso curso. Este ano será em João Pessoas e será de 17 a 23 de julho. Corra e faça já sua inscrição. O CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕES O CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕES O CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕES O CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕES Jornal do Centro Acadêmico Paulo Freire Gestão “Mudar é Possível!” Março/abril de 2011 Volume 1, edição 2 Inauguração da copa dos estudantes—Março de 2011. Diretores do CAPF gestão “Mudar é Possí- Recepção dos calouros, turmas 2010/2 ”Café com música” Balanço Financeiro Semestral (Jul/10 – Dez/10) 6 Nota 10 e nota 0 Frases Sugestões do CAPF 7 Luto! “Os ninguéns” Manifestação em defesa da Educação Pública no Centro do Rio! Contatos Importan- tes 8

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Edição do jornal do Centro Acadêmico Paulo Freire - gestão " Mudar é Possível!".Cerca de 1000 impressos que já estão sendo distribuídos na UERJ.Não deixem de ler!

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Page 1: Jornal Educação na Luta! Nº 2

Educação na luta!Educação na luta!Educação na luta!Educação na luta!Educação na luta!Educação na luta!Educação na luta!Educação na luta! As conquistas da gestão “Mudar é Possível!”As conquistas da gestão “Mudar é Possível!”As conquistas da gestão “Mudar é Possível!”As conquistas da gestão “Mudar é Possível!”

Passou rápido... Nossos primeiros meses como gestão “Mudar é Possível” foi intenso e tra-balhoso. Muitas coisas foram feitas e em tão pouco tempo. Arrumar uma “casa” largada e muito bagunçada não é nada fácil.

Várias de nossas conquistas já fazem parte de nosso cotidiano no 12º andar: impressão popular, a nossa copa, o diálogo entre os outros CA’s das outras universidades públicas, Cines CAPF, o 1º mês contra as opressões e etc. Aos que chegam ao nosso curso (calour@s) conseguimos realizar uma excelente recepção, além de momentos importantes como o “conhecendo a UERJ”.

Hoje, temos o carinho e respeito de tod@s os estudantes de nosso curso. De portas sempre abertas, fazemos nossas reuniões constante-mente e recebemos a cada estudante para sugestões e críticas para a construção de um CAPF cada dia melhor para tod@s nós.

Sem comparação: CENTRO ACADÊMICO PAULO FREIRE — GESTÃO “MUDAR É POSSÍVEL!”

E vem aí a 1ª Semana Paulo Freire! En-tre os dias 2 a 6 de maio deste ano, receberemos vários palestrantes (presença confirmada do profº José Pa-checo da Escola da Ponte em Portugal), diversas Oficinas, debates e muito mais.

Não fique de fora deste grande e exclu-sivo encontro!

O CAPF / UERJ organiza-se em seis Comissões; 1- Comissão de Administração, 2- Comis-são de Finanças, 3- Comissão Sócio-Cultural, 4- Comissão de Assuntos Acadêmicos, 5- Comissão de Comunicação e Propaganda e 6- Comissão de Movimento Estudantil.

Com exceção das Comissões de Administração e Finanças, todas as outras estão abertas para contarem com o apoio e colaboração de todos os estudantes que desejarem participar.

Junte-se a nós!

Venha atuar na construção cotidiana do seu Centro Acadêmico!

Nesta edição:

José Pacheco e a Escola da Ponte

2

A copa dos estu-dantes

2

Sem Concurso no Doze, é Dose!

3

A importância do NPC

3

“NAS RUAS, NAS PRA-ÇAS, QUEM DISSE QUE SUMIU? AQUI ESTÁ PRESENTE O MOVIMENTO ESTU-DANTIL!”

4

1º Mês contra as opressões

5

Fique ligado! 5

31º Enepe • Vem aí o próximo Ene-

pe—Encontro nacional dos estudantes de Pe-dagogia. Este encontro reúne todos os cursos de Pedagogia a nível nacional, debatendo e discutindo melhorias para o nosso curso.

• Este ano será em João Pessoas e será de 17 a 23 de julho.

• Corra e faça já sua inscrição.

O CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕESO CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕESO CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕESO CAPF “Mudar é Possível!” e suas COMISSÕES

Jornal do Centro Acadêmico Paulo Freire

Gestão “Mudar é Possível!” Março/abril de 2011

Volume 1, edição 2

Inauguração da copa dos estudantes—Março de 2011. Diretores do CAPF gestão “Mudar é Possí-

Recepção dos calouros, turmas 2010/2 ”Café com música”

Balanço Financeiro Semestral (Jul/10 – Dez/10)

6

Nota 10 e nota 0

Frases

Sugestões do CAPF

7

Luto!

“Os ninguéns”

Manifestação em defesa da Educação Pública no Centro do Rio!

Contatos Importan-tes

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Page 2: Jornal Educação na Luta! Nº 2

José Pacheco não é o primeiro — e nem será o último — a desejar uma escola que fuja do modelo tradicio-nal. Ao contrário de muitos, no en-tanto, o educador português pode se orgulhar por ter transformado seu sonho em realidade. Há 28 anos ele coordena a Escola da Ponte. Apesar de fazer parte da rede pública por-tuguesa, a escola de ensino básico, localizada a 30 quilômetros da cida-de do Porto, em nada se parece com as demais.

A Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específicas. As crianças e os adolescentes que lá estudam — muitos deles violentos, transferidos de outras insti-tuições — definem quais são suas áreas de interesse e desen-volvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais. A cada ano, as crianças e os jovens criam as regras de convivên-cia que serão seguidas inclusive por educadores e familiares. É fácil prever que problemas de adaptação acontecem. Há profes-sores que vão embora e alunos que estranham tanta liberdade.

Nada, no entanto, que faça a equipe desanimar. O sistema tem se mostrado viável por pelo menos dois motivos: primeiro, por

que os educadores estão abertos a mudanças; segundo, porque as famílias dos alunos apóiam e defendem a escola idealizada por José Pacheco.

Quando jovem, esse educador de fala mansa não pensava em lecio-nar. Queria ser engenheiro eletrônico. Mas uma questão o inquie-tava: por que a escola ainda reproduzia um modelo criado há 200 anos? Na busca por uma resposta, se apaixonou pelo magistério.

"Percebi que na engenharia teria menos a descobrir, enquanto na educação ainda estava tudo por fazer."

Teremos no mês de maio, na nossa 1ª Semana Paulo Freire, a gran-de oportunidade de conhecermos um pouco mais da pessoa de José Pacheco e “sua” Escola da Ponte. Ele virá direto de Portugal para estar conosco e nos presentear com sua palestra. Não percam!

Uma Copa de verdade para os estudantes da EDU-UERJ No décimo segundo andar, há tempos, os estudantes já tiveram uma Copa. Com o passar dos anos esse espaço

acabou perdido e agora foi reconquistado.

É com muita ale-

gria que a Gestão

“Mudar é Possí-

vel” vem apresen-

tar mais uma con-

quista do Centro

Acadêmico Paulo Freire. A partir desse semes-

tre todos os estudantes da Faculdade de Edu-

cação passam a ter uma Copa de verdade.

Recebemos o CAPF, da gestão anterior, em

julho de 2010, com um improviso de Copa fun-

cionando na sala do Centro Acadêmico em condi-

ções insalubres (não existia pia, pratos e talhe-

res eram lavados no banheiro e o microondas

ficava sempre muito sujo pela precariedade do

espaço). Tudo isso é passado e agora cabe às

próximas direções do CAPF a responsabilidade

de nunca mais perderem esse espaço.

Desde o primeiro dia da

nossa gestão lutávamos

por essa conquista, mas

jamais poderíamos deixar

de ressaltar a sensibili-

dade e o respeito da

Direção da Faculdade

com essa reivindicação estudantil. Agra-

decemos aos professores Lia Faria e

Dirceu Castilho pelo diálogo respeitoso,

que garantiu o positivo desfecho dessa

questão.

Parabéns a tod@s nós!

A nova copa: climatizada, agora com uma pia, gavetas, suportes e bancada.

José Pacheco e a Escola da Ponte O educador português conta como é a Escola da Ponte, em que não há turmas, e diz que quem quer inovar deve

ter mais interrogações que certezas.

“O professor não transmite o que diz, mas aquilo que é”.“O professor não transmite o que diz, mas aquilo que é”.“O professor não transmite o que diz, mas aquilo que é”.“O professor não transmite o que diz, mas aquilo que é”.

Educação na luta! Página 2

José Pacheco sendo homenageado na formatura de uma turma de Peda-gogia da UERJ em novembro de 2010.

Copa antes. Descaso da antiga gestão.

Mão dos es-tudantes na porta.

Expediente “EDUCAÇÃO NA LUTA!” é uma publi-cação do Centro Acadêmico Paulo Frei-re – CAPF/ UERJ (Gestão: “Mudar é Possível” 2010/11), que tem sede no Pavilhão João Lyra Filho, Campus Uni-versitário Francisco Negrão de Lima, na Rua São Francisco Xavier, 524, 12º andar, sala 12.019, Maracanã, Rio de Janeiro - RJ. Tiragem: 1.000

Fale conosco! Contribua com o nosso jornal! Envie seus textos, idéias e opiniões para:

[email protected]

Page 3: Jornal Educação na Luta! Nº 2

A campanha “Sem Concurso no Doze, é Dose!” iniciada no final do semes-tre passado conti-nua firme e forte nesse período. A idéia é viabilizar o

maior número possível de assinaturas e apoios para encaminharmos um documento oficial à Direção da Faculdade de Educação e à Reitoria da Universidade, tornando público o grave pro-blema e cobrando soluções.

Somados todos os docentes dos Departamentos da nossa faculdade, constatamos que cerca de 40% do total de professores não são efetivos. Isso significa que quase a metade do quadro de professores da Faculdade de Educação de uma das maiores universidades públicas do país cons-titui-se através de contratos precários. Estima-tivas internas, que indicam um considerável nú-mero de pedidos de aposentadoria por parte de

vários docentes nos próximos anos, apon-tam para uma situação ainda muito pior em breve.

Essa realidade é de absoluto comprometi-mento das atividades de ensino, pesquisa e extensão e o Centro Acadêmico Paulo Frei-re – CAPF/UERJ, cumprindo as suas atribu-ições, organiza essa campanha na defesa da destinação de recursos orçamentários para a Faculdade de Educação – UERJ, visando à imediata abertura de concurso público para docentes efetivos estatutários em nossa Unidade Acadêmica.

A importância do NPC Objetivo central é melhorar a comunicação dos trabalhadores para construir um mundo

com justiça e sem exclusão.

O Núcleo Piratininga de Comunicação

(NPC) existe há 15 anos e constitui-se

num grupo de comunicadores, jornalistas,

professores universitários, artistas gráfi-

cos, ilustradores e fotógrafos que traba-

lham com o objetivo de melhorar a comu-

nicação, tanto de movimentos comunitá-

rios ou populares, quanto de sindicatos e

outros coletivos. O NPC atua nacionalmen-

te ministrando cursos, palestras, elabo-

rando jornais e revistas, organizando e

disponibilizando videoteca, bem como

acervo documental da área sindical, popu-

lar e de história dos trabalhadores.

Trata-se de uma iniciativa inovadora de

atores sociais que acreditam na interlocu-

ção entre a academia e os diferentes

setores populares organizados e procuram

contribuir no aperfeiçoamento constante

da comunicação desses setores.

O CAPF, percebendo a importância desse

trabalho, tem mantido diálogo com esse

núcleo desde 2010 e somos a única enti-

dade estudantil do Estado do Rio de Ja-

neiro que enviou representação para o 16º

Curso Anual organizado por eles. Entende-

mos que o NPC precisa estreitar laços

também com o Movimento Estudantil,

contribuindo para que o mesmo também

avance na luta e trabalho pela construção

de uma nova sociedade.

Vale à pena conhecer o NPC!

Endereço do NPC

Rua Alcindo Guanabara, 17, sala 912 (ao

lado da Câmara Municipal)

CEP: 20031-130 — Centro — Rio de Janeiro

E-mail: [email protected]

Sem Concurso no Doze, é Dose! O Centro de Educação e Humanidades (CEH) apresenta a maior carência de professores das graduações da

UERJ. Das Unidades Acadêmicas do CEH, o problema na Faculdade de Educação é gravíssimo.

Volume 1, edição 2 Página 3

57,9 %

DOCENTES EFETIVOS

42,1 %

DO CENT ES CONTRATA-DOS

DOCENTES DA EDU - UERJ

Gráfico montado a partir de informa-ções obtidas pelo CAPF com a Dire-ção da EDU – UERJ.

Informe aos cotistas da Pedagogia UERJ

O kit cotista 2011, que será um kit de livros, ainda não foi enca-minhado para as unidades acadê-micas.

Tão logo a Faculdade de Educação receba, o CAPF entrará em conta-to com os alunos para a entrega dos kit’s.

VEM AÍ...

19º EFEPe

Encontro Fluminense de Estudantes de Encontro Fluminense de Estudantes de Encontro Fluminense de Estudantes de Encontro Fluminense de Estudantes de PedagogiaPedagogiaPedagogiaPedagogia

Educar para que? Educar para quem?Educar para que? Educar para quem?Educar para que? Educar para quem?Educar para que? Educar para quem?

Discutindo os rumos da educação...!Discutindo os rumos da educação...!Discutindo os rumos da educação...!Discutindo os rumos da educação...!

De 27 a 29 de maio de 2011De 27 a 29 de maio de 2011De 27 a 29 de maio de 2011De 27 a 29 de maio de 2011

Local: UNIRIO/Praia VermelhaLocal: UNIRIO/Praia VermelhaLocal: UNIRIO/Praia VermelhaLocal: UNIRIO/Praia Vermelha

Informações:Informações:Informações:Informações:

www.19efepe.blogspot.comwww.19efepe.blogspot.comwww.19efepe.blogspot.comwww.19efepe.blogspot.com

Page 4: Jornal Educação na Luta! Nº 2

As imagens que trago nesse texto respondem a pergunta feita no título deste. Essas são imagens do ato que foi elaborado no 30º Encontro Nacional dos Estudantes de Pedagogia (ENEPe), em julho de 2010. As frases do parágrafo seguinte possuem uma “musicalidade” não por acaso, pois são canções de ordem que os estudantes que estiveram no Encontro de Pedagogia, concentrado, naquele ano, em Brasília, ecoaram. -“Não adianta tentar parar! Vai aumentar o protesto popular!” -“Governo Lula, pode esperar! Vai aumentar o protesto popu-lar!”. -“É ou não é piada de salão? Tem dinheiro para banqueiro, mas não tem pra educação!” -“Não adianta tentar parar! Os estudantes não param de lu-tar!” -“Fernando Haddad, cara de Pau! Funcionário do banco mundi-al!” -Não pago, não pagaria, educação não é mercadoria!”. E finalmente: -“nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu? Aqui está pre-sente o movimento estudantil!”.

Certamente, foi um dos mo-mentos mais aguardados para aqueles que militam no movi-mento estudantil, pois, depois de um ano de esvaziamento dos atos e das discussões políticas nos encontros desse caráter, esperávamos uma mobilização maior devido à anfitriã do encontro ser a capital, Brasília. No entanto, é importante reafirmar que o movimento estudantil existe e mais forte do que nunca!

A dúvida sobre isso ainda persiste no senso comum e também em determinados espaços onde tenho frequentado. Tal situação me levou a refletir a razão pela qual isto se dá, o que me levou a bus-car dois autores que me deram algumas pistas: Milton Santos (1997) e Pierre Lévy (1999), quando se referem à tamanha profu-são de informações nas mídias diversas, o que resulta na omissão de muitas em prol de algumas. Neste sentido, vale ressaltar que muitas vezes estas recebem destaque devido a diversos interesses envolvidos, como o interesse de certas instituições em difundir determinadas ideias e ideologias.

As diversas siglas que representam os diferentes movimentos estudantis organizados que estiveram presentes nesse encontro, por exemplo, demonstram o resultado da diversidade na funda-mentação teórica de cada movimento. No entanto, a imensa profu-são de informações faz com que muitos acontecimentos não ga-nhem notoriedade nas mídias, justamente por não ser interessante para certas instituições despertar o sentimento e a possibilidade de mobilização. Desta forma, hegemonicamente, tais movimentos são silenciados em prol da massificação de informações das gran-des mídias.

No entanto, a minha insistência em retratar o movimento estudantil consiste em reconhecê-lo também como um espaçotempo² de forma-ção e tessitura de co-nhecimento. Então, por que não pensá-lo como um espaçotempo também de tessitura curricular?

Tal dado parece até irrelevante para muitos militantes que conheci até hoje, mas não por acaso, já que somos formados a partir da cultura ocidental moderna, ou seja, considerando que os saberes e conhecimentos valorizados são aqueles teci-dos nos espaços escolares e/ou formais de ensino. Porém, como negar os movimentos estudantis (e os demais movimen-tos sociais) como um espaço onde se aprende a se organizar, reivindicar, discutir leis, teorias e elaborar estratégias, den-tre tantos outros saberes imensuráveis?

Desta forma, dialogo com Inês Barbosa de Oliveira que afir-ma: “aquilo que a vida cotidiana ensina e aquilo que a escola ensina formam elementos articulados e indissociáveis de um mesmo todo, a formação de nossas identidades, individuais e coletivas” (Oliveira, 2001, p. 39).

Por isso, desejo que neste ano, apesar de a cidade que rece-berá o 31º ENEPe ser João Pessoa, na Paraíba, não desmobili-ze o encontro, já que esta cidade é litorânea e turística. Para isto, os estudantes terão um “dia livre”, no qual (como o nome já indica) não haverá nenhuma atividade organizada pelo en-contro. Este dia sim será o de conhecer os principais pontos turísticos da cidade, que não são poucos. Nos demais espero que os estudantes mobilizem, discutam e (re)signifiquem as discussões políticas concernentes ao movimento estudantil de Pedagogia e aos temas educacionais. Pois este é um dos prin-cipais espaços de reivindicações destes dois segmentos.

Aproveitando a “deixa”, indico o link onde tod@s poderão encontrar maiores informações acerca deste encontro: http://31enepe.blogspot.com. Fique atento! Participe!

Referências bibliográficas LÉVY, Pierre. A emergência do ciberespaço e as mutações culturais. Net, 2007. Conferência no Festival Usina de Arte de Cultura, Porto Alegre, 1994. Disponível em: http://video.google.com/videoplay?docid=3471297977539018301#. Acesso em 17 jan 2010. OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Espaços educativos cotidianos e imagens. In: OLI-VEIRA, Inês Barbosa de; SGARBI, Paulo (orgs.). Fora da escola também se apren-de. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. SANTOS, Milton. A natureza do espaço – técnica e tempo/ razão e emoção. São Paulo: HUCITEC, 1997. ¹ É pedagoga formada pela UERJ, em 2010. E-mail: [email protected].

² Nas pesquisas no/dos/com os cotidianos esse modo de escrever tem servido para mostrar os limites que os modos de pensar herdados das ciências modernas tem significado para que essas pesquisas se desen-volvam.

Estudantes na esplanada dos ministérios, em Brasília-DF, rumo ao Ministério da Educação, na passeata organizada no 30° ENEPe, em julho 2010.

“NAS RUAS, NAS PRAÇAS, QUEM DISSE QUE SUMIU? AQUI ESTÁ PRESENTE O MOVIMENTO ESTUDANTIL!”

Rebeca Brandão Rosa¹

Estudantes se concentram em frente à Catedral, em Brasília – DF, no 30º ENEPe.

Educação na luta! Página 4

Page 5: Jornal Educação na Luta! Nº 2

“Olha, olha, olha...

a água mineral! Água mineral!”

O CAPF tem cobrado à Direção da EDU e à Prefeitura dos Campi a resolução do problema da falta de bebedouro e do não funcionamento

adequado dos poucos que existem no 12º. A última informação é que existe um problema na rede hidráulica do nosso andar, além do entupimento dos pró-prios bebedouros. A Direção da EDU encaminhou um memorando para o pre-feito em meados de março, solicitando a resolução do problema e o CAPF já este-ve pessoalmente conversando com a prefeitura sobre isso. Na Copa dos Es-tudantes está sendo instalado um filtro (purificador de água) para todos nós. O equipamento já foi comprado e nos pró-ximos dias já poderá ser usado.

1º MÊS CONTRA AS OPRESSÕES

Emancipação Feminina, Diversidade Sexual na Escola, Criminalização dos Movimentos Sociais e Diversidade na Escola

Fique ligado!

A Gestão “Mudar é Possível” do Cen-tro Acadêmico Paulo Freire, mais uma vez, mostrando o respeito às diferen-ças, compromisso para com a diversi-dade e rompendo com qualquer pers-pectiva de relação de poder, se pro-põe a realizar o I Mês Contra as O-pressões.

O evento, a ser realizado ao longo do mês de abril, contará com quatro

mesas. A primeira traz como principal tema a questão de gênero, abordando aspectos sobre a opressão à mulher. Sabendo-se que, apesar do caráter majoritariamente feminino do nosso curso, encontram-se fortes vestígios do machismo, a necessidade de fomentar esta discussão no décimo segundo andar torna-se ainda mais importante.

A segunda mesa abordará a discussão acerca da diversidade se-xual na escola, tema tido, muitas vezes, como um tabu. Nesse sentido, a importância de discuti-lo no ambiente de formação de educadores se caracteriza como um passo para quebra de precon-ceitos e estereótipos, tantas vezes presentes na escola.

Outro importante debate tema de nossa terceira mesa, abordará o processo de criminalização dos movimentos sociais. Dessa ma-neira, a respectiva mesa contará com a presença de integrantes de movimentos como, o SEPE – Sindicato dos Profissionais de Educação. A referida mesa buscará se somar a uma série de vo-zes que buscam denunciar uma constante ação de criminalização dos movimentos sociais.

O último tema a ser abordado tratará sobre diversidade na escola, vista pelo aspecto das questões racial e indígena. Um dos objetivos deste debate será trazer para campo da discus-são a implementação da lei 10.639/2003, que objetiva introdu-zir no espaço escolar discussões sobre a influencia, contribui-ção e a importância da história e cultura afro-descendente na sociedade brasileira. Esta lei se configura como um dos cami-nhos para o rompimento com qualquer perspectiva hierárquica entre as culturas. Ape-sar da grande vitória desses grupos étnicos, sabemos que são muitos os desafios a serem enfrentados, nos fazen-do lembrar a importância de trazer este tema para discussão.

A Gestão “Mudar é Pos-sível” convida a todas e todos as/os estudantes da Faculdade de Educa-ção a participarem deste evento, contribuindo com o movimen-to de incentivo a pluralidade e rompimento com qualquer forma de opressão.

05/04 - Emancipação feminina

Reforma dos auditórios Os auditórios que atendem ao 11º e 12º andares já estão quase prontos. As informações apuradas pelo CAPF na Direção da EDU dão conta de que fal-tam as instalações dos equipamentos de refrigeração e os recursos tecnoló-gicos e áudios-visuais que os auditórios terão. É bom destacar que essas reformas foram possíveis porque os professores das unidades acadêmicas vivem apre-sentando projetos por aí e conseguindo financiamentos. Parte desses recursos é destinada para melhorias e compra de equipamentos. Como o governo Sergio Cabral não tem qualquer compromisso com a coisa pú-blica, não cumpre a constituição esta-dual e não repassa para a universidade os 6% do orçamento do Estado que a UERJ tem direito! Ficamos assim! Gra-ças aos docentes e a aprovação dos seus projetos a UERJ vai sobreviven-do! Ei! Sergio Cabral! Cadê os 6% da UERJ!

Absurdo! Livraria da Eduerj fechada!

Em março de 2011 foi fechada, por ordem da “REItoria”, a livraria da Editora da Uerj (Eduerj). No mesmo momento o espa-ço do hall dos elevadores no térreo passa por obras para a inauguração de uma livra-ria privada, a mesma que funciona no Mu-seu da República, no Catete.

A livraria da Eduerj cum-pria papel fundamental e insubstituível na Uerj, na medida em que distribuía os livros das demais editoras universitárias brasileiras, e

os da própria Editora da nossa universida-de, a preços mais baratos do que as livrari-as comerciais e com descontos. Pouco a pouco a iniciativa privada vai ocu-pando os nossos espaços públicos e assim vai acontecendo a privatização da nossa UERJ. Aguarde e confira... Já, já aquela “praça dos encontros” do “REItor” vai ser licitada e teremos várias redes de fast food ocupando aquele espaço. Nhac!

Volume 1, edição 2 Página 5

O evento ocorrerá sempre na RAV 122— 12º andar

Horários: 10h as 12h e 19h as 21h

Page 6: Jornal Educação na Luta! Nº 2

A Gestão Mudar é Possível, do Centro Acadêmico Paulo Freire (CAPF), vem prestar contas dos recursos da nossa entidade representativa, por entender que o nosso CAPF é um espaço da coletividade, do voluntariado, da solidariedade, numa pala-vra, um espaço do público. Nesse sentido precisamos levar isso a sério, pois estamos lidando com a coisa pública, o dinheiro do público, da nossa gente sofrida que, em grande parte, sequer consegue terminar o ensino básico, quanto mais ingressar no ensino superior. O zelo com as contas sempre norteou o nosso trabalho, mas reconhecemos que algumas diferenças internas de método e organização dificultaram um pouco a nossa Comissão de Finanças, principalmente na apresentação desses dados semestrais para todos em tempo mais ágil. Tudo isso foi superado e hoje a Comissão de Finanças encontra-se reestruturada, sob a responsabilidade dos diretores; Jaspe Marques de Mattos, Pedro Luiz de Araújo Costa e Solluamar Catalão da Motta. Na publicação periódica do nosso jornal, todos os meses você poderá conferir tudo que vem sendo realizado e, obviamente, também poderá participar procurando o Centro Acadêmico, fazendo suas sugestões e se apresentando para trabalhar junto, por um CAPF cada vez melhor. Confira abaixo as informações do período Jul/10 – Dez/10.

Balanço Financeiro Semestral (Jul/10 – Dez/10) Gestão Mudar é Possível prestando contas a você!

Educação na luta! Página 6

Centro Acadêmico Paulo Freire – CAPF

Gestão: Mudar é Possível

Balanço Financeiro Semestral (Jul/10 – Dez/10)1

Mês Entrada2 Saída Caixa

Julho/20103 R$ 4.641,68 R$ 232,48 R$ 4.409,20

Agosto/2010 R$ 2.423,40 R$ 890,92 R$ 5.941,68

Setembro/2010 R$ 2.435,10 R$ 802,04 R$ 7.574,74

Outubro/2010 R$ 1.157,70 R$ 1.835,74 R$ 6.896,70

Novembro/2010 R$ 3.060,20 R$ 3.019,47 R$ 6.937,43

Dezembro/2010 R$ 2.086,30 R$ 1.278,00 R$ 7.745,73

Notas:

¹Todas as notas e comprovantes fiscais, bem como a discriminação das atividades financiadas e as informações sobre o

fluxo de entrada e saída dos recursos, podem ser consultadas com os diretores da Comissão de Finanças do CAPF, em dia

e horário a combinar.

² As fontes permanentes de entrada de recursos do CAPF são; aluguel do espaço da Copiadora, aluguel do espaço da

Cantina e a Impressão Popular. Os recursos oriundos da fonte SIDES – UERJ (Sistema de Desembolso Descentralizado)

não são contabilizados, pois, ainda que sejam destinados a projetos do CAPF aprovados pelas Sub-Reitorias, são enviados

para a conta da Direção da Faculdade de Educação que presta contas à universidade. Cabe ressaltar ainda, que a Gestão

Mudar é Possível reduziu o preço da impressão popular para os estudantes da Pedagogia de R$ 0,10 para R$ 0,05 centa-

vos a lauda e que inserimos no balanço financeiro o volume de recursos dessa fonte que entra no CAPF (entre jul e dez

de 2010 o total foi de R$ 375,13), pois a gestão anterior recebia esse dinheiro todos os dias e não computava os valores

e o destino dado ao mesmo.

³ A Gestão Mudar é Possível, ao assumir o mandato no dia 08 de julho de 2010, recebeu da gestão anterior do CAPF, o

valor de R$ 3.664,25 (três mil e seiscentos e sessenta e quatro reais e vinte e cinco centavos), referentes ao montante

de caixa de nossa entidade, na citada data de transmissão das funções de diretoria.

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FRASES GENIAIS Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o

mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça

social se implante antes da caridade.

Paulo FreirePaulo FreirePaulo FreirePaulo Freire

“A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a

vida é um espetáculo: para os que se comportem bem, o sistema promete uma boa

poltrona.”

Eduardo GaleanoEduardo GaleanoEduardo GaleanoEduardo Galeano

"A História é feita pelo povo e escrita pelo poder."

Glauber RochaGlauber RochaGlauber RochaGlauber Rocha

"Será indispensável alterar a organização das escolas, interrogar práticas educativas dominantes. É urgente interferir humanamente no íntimo das comunidades huma-nas, questionar convicções e, fraternalmente, incomodar os acomodados"

José Pacheco José Pacheco José Pacheco José Pacheco

PIADINHAS PEDAGÓGICAS Professor: Quantos corações nós temos? Aluno: Dois, senhor professor. Professor: Dois!? Aluno: Sim, o meu e o seu! __________________________________________________________________

Professora: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.

Maria: Aqui está.

Professora: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?

Turma: A Maria.

NOTA 10 – Para José Roberto Dias da

Silva, o “Baiano”, grande figura da nossa

UERJ, que trabalha nos elevadores da uni-

versidade há 10 anos e está sempre de bom

humor, recebendo os alunos com muita ami-

zade. Trata-se de um brasileiro adorado por

toda a comunidade uerjiana. Valeu, amigo!

NOTA 0 – Para os estudantes veteranos do

curso de Economia da UERJ que participa-

ram do trote daquele curso. No início de

março eles subiram ao 12º exigindo que os

calouros cantassem; “Pedagogia só tem vadi-

a, que da a b... todo dia!”. O CAPF, em nome

dos estudantes da Faculdade de Educação,

em especial das mulheres da Pedagogia,

repudia esse tipo de prática na Universida-

SUGESTÕES DO CAPF AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA AUTOR: EDUARDO GALEANO / EDITORA: PAZ E TERRA No livro, de 1971, Galeano analisa a história da América Latina desde o período da colonização européia até a Idade Contempo-rânea, argumentando contra a exploração econômica e a domi-

nação política do continente primeiramente pelos euro-peus e seus descendentes e, mais tarde, pelos Estados Unidos. Essa exploração e dominação política chegou à ser muito violenta. Devido à sua perspectiva de esquerda, o livro foi banido da Argentina, do Chile e do Uruguai durante as ditaduras militares destes países.

Título: Ônibus 174 País de Origem: Brasil Gênero: Documentário Tempo de Duração: 128 minutos Ano de Lançamento: 2002 Diretor: José Padilha Documentário do diretor José Padilha (o mesmo de Tropa de Elite), sobre o se-questro do ônibus 174, em 12 de junho de

2000, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A obra mostra uma mídia sensacionalista e contextualiza o trágico episódio apresentando a vida de Sandro e toda a exclusão social por ele sofrida. Ôni-bus 174 desvela o processo de transformação da criança em situação de rua em bandido e sugere as causas da violência nas grandes cidades do Brasil.

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“Mudar é possível!” na internet

FacebookFacebookFacebookFacebook: “Capf Pedagogia Uerj” : “Capf Pedagogia Uerj” : “Capf Pedagogia Uerj” : “Capf Pedagogia Uerj”

Comunidade OrkutComunidade OrkutComunidade OrkutComunidade Orkut: "Mudar é possível" chapa 2: "Mudar é possível" chapa 2: "Mudar é possível" chapa 2: "Mudar é possível" chapa 2

Perfil OrkutPerfil OrkutPerfil OrkutPerfil Orkut: CAPF Pedagogia "Mudar é Possível": CAPF Pedagogia "Mudar é Possível": CAPF Pedagogia "Mudar é Possível": CAPF Pedagogia "Mudar é Possível"

Blog: Blog: Blog: Blog: http://mudarepossiveluerj.blogspot.com/ http://mudarepossiveluerj.blogspot.com/ http://mudarepossiveluerj.blogspot.com/ http://mudarepossiveluerj.blogspot.com/

Edição/confecção do Jornal “Educação na luta”

Rafael Martins Farias

L U T O

O CAPF gestão “Mudar é Possível!”

lamenta pelo falecimento da estu-

dante Fernanda Cristina Carvalho

de Souza Freitas do 3º período da

manhã. Às 22:40 do dia 02/04, Fer-

nanda nos deixou por complicações

decorrentes de dengue tipo 4. Queremos aqui também,

mostrar nossa total indignação ao descaso da saúde

do Rio de Janeiro e pela negligência de profissio-

nais da saúde, como ocorrido no caso de nossa Fer-

nanda. Saudades!

“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.”

Nossos sentimentos.

OS NINGUÉNS

As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a

pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a

cântaros; mas a boa sorte não choveu ontem, nem hoje, nem ama-

nhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por

mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce,

ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de

vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.

Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida,

fodidos e mal pagos:

Que não são embora sejam.

Que não falam idiomas, falam dialetos.

Que não praticam religiões, praticam supertições.

Que não fazem arte, fazem artesanato.

Que não são seres humanos, são recursos humanos.

Que não tem cultura, têm folclore.

Que não têm cara, têm braços.

Que não têm nome, têm número.

Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas

policiais da imprensa local.

Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

Eduardo Galeano - Livro dos Abraços

Manifestação em defesa da Educação Pública no Centro do Rio!

No dia 31/03/11, professores, funcioná-rios e estudantes de escolas públicas do Estado e do Município do Rio de Janeiro e das universidades públicas realizaram uma manifestação em defesa da Educa-

ção Pública. Os manifestantes denunciaram o descaso dos go-vernos com a Educação. As entidades que integram o Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública – FEDEP (universidades, sindicados e associações das escolas federais e técnicas, parti-dos políticos, centrais sindicais e diversas entidades represen-tativas dos estudantes) fizeram uma grande passeata da Can-delária até a Cinelândia para exigir dos governos federal, esta-dual e municipais mais investimentos, melhores salários e me-lhores condições de trabalho nas escolas públicas estaduais, municipais e federais. O CAPF gestão “Mudar é possível!”marcou presença durante todo o ato, pois a luta e trabalho pela UERJ e pela educação também se faz nas ruas.

Visite o “Fórum Estadual em Defesa da Escola Pública”.

www.fedep.org.br

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