jornal encontro junho 2010
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Jornal Encontro Junho 2010TRANSCRIPT
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Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 12 - III Série - Junho /2010 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia Periodicidade: Trimestral (Período Lectivo)
Entrevista com o senhor Francisco José Azedo Branquinho Carreiras
Mais e melhores anos - diálise
é vida - Que representa este livro para o senhor?
Significa mais um contributo da APIR –
Associação Portuguesa de Insuficien-
tes Renais – no sentido de ajudar a
suportar a doença na gravidade dos
seus efeitos que, gradualmente, podem
levar à situação de hemodiálise. Na
minha condição de insuficiente renal
crónico, sou associado e muito valorizo
a sua prestimosa existência.
Que profissão/profissões exer-
ceu? Caixeiro de balcão, seguidamente
gerente comercial e técnico oficial de
contas na área da contabilidade comer-
cial.
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A ESCOLA COM QUE SONHEI …
A minha carreira profissional está a chegar ao fim.
Quase toda ela decorreu nesta escola e, ao longo
do tempo, fui imaginando como seria a ―escola
ideal‖, aquela que eu gostaria de frequentar e dei-
xar para as novas gerações de professores, fun-
cionários e alunos. Um projecto idealista ou irrea-
lista, não sei? Só o futuro o poderá dizer …
Mas, como sonhar é fácil, aqui ficam alguns dos
meus sonhos de natureza profissional, vistos a
várias dimensões. : (Página 4)
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DVD INTERACTIVO Comemorações do Centenário do Nascimento do Mestre Martins Correia
A Equipa dinamizadora do Jornal de Departamento criou um DVD cujo conteúdo está relacionado com as Comemorações do Centenário do Nascimento de Mestre Joaquim Martins Correia. O DVD será oferecido à BE através da pessoa do Director. Este DVD contém: Jornal de Escola ENCONTRO – Edição de Março de 2010; Filme
sobre a apresentação do projecto ―um Museu uma Escola‖; Filme sobre trabalhos realizados por alunos sobre a obra do Mestre; Filme sobre as comemorações realiza-
das a 07.02.2010; Homenagem ao Mestre pela Professora Lurdes Pires Marques; Entre-vista aos dinamizado-res do Jornal com a participação dos senho-res Joaquim Quartilho, João Nabais e Rui Medeiros; Testemu-nhos sobre o Mestre Martins Correia - Escultor José Coelho; Pintor, Escultor MASO-FI; Toureiro Ricardo Chibanga; Fotógrafa Teresa Trancas; Parte de entrevista inédita dada pelo Mestre ao Jornal de Escola ENCONTRO em 1995;
Projecto "Cavalo de Pau" - Alunos do 1º Ciclo; Entrevista ao Director Jorge Salda-nha Mendes. Este trabalho foi elabo-rado pela equipa dina-mizadora do Jornal de Escola ENCONTRO pro-
fessores: Fernanda Silva, Lurdes Marques e Manuel André com a colaboração do profes-sor Martinho Branco.
Produzido sem fins comerciais - Maio de 2010
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Coordenadores (Deste número)
Professores:
Fernanda Silva
Lurdes Marques
Manuel André
Alunos: 5º Ano -Turma A
Gonçalo Lino Rafael Martinho
Madalena Morgado Ângelo Carvalho
5º Ano -Turma B Paulo Caixinha
Catarina Piedade Beatriz Escabelado
6º Ano - Turma C Ricardo Carvalho
Reprodução Luís Farinha
Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia
(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)
Sede: Escola Mestre Martins Correia
Rua Luís de Camões - Apartado 40
2150 GOLEGÂ
Telefone: 249 979 040
Fax: 249 979 045
E-mail: [email protected]
Página Web: www.eps-golega.rcts.pt
Tiragem 50 exemplares
Chegou a hora de nos despedirmos de novo!
Queremos dizer que este ano lectivo foi muito especial para nós, pois
foi aquilo a que chamamos o Ano Martins Correia e consideramos
que o nosso Jornal, a seu modo, contribuiu para a divulgação da obra
do nosso Patrono e para o reconhecimento do artista e do homem.
Neste número, para além dos trabalhos habituais dos alunos, destaca-
mos a entrevista do senhor José Carreiras, uma vida plena de histó-
rias, um texto do Professor António Braz, a jeito de despedida da sua
profissão ―A Escola com que sonhei‖, textos e fotos sobre os Dias da
Cultura e testemunho do Intercâmbio com a Polónia.
Ficam os desejos da Equipa do Jornal de um bom período de descan-
so, que retempere as forças para o próximo ano lectivo.
Serigrafia do Mestre oferecida pela sua filha, Elsa Martins Correia,
aos professores e alunos da Escola pelo reconhecimento do que
foi feito no centenário do nascimento de seu pai (o que aliás está
escrito à esquerda da serigrafia)
Fernanda Silva - Lurdes Pires Marques) - Manuel André
Ficha Técnica Editorial
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Entrevista com o senhor Francisco José Azedo Branquinho Carreiras
7500 militares em poucas horas.
Vieram depois as condecorações.
A batalha de La Lys e o 9 de Abril,
ainda hoje são forte motivo de
recordação de portugueses e
estrangeiros.
Conte-nos o que aconteceu
em Moçambique.
Em Moçambique, embora houves-
se aturada vigilância sobre meu pai
e seus companheiros anti nazi—
fascistas, surgiram por vezes situa-
ções que levaram a interrogatórios,
para além da sua vinda para Lis-
boa, para a prisão do Aljube,
durante o período de 1941 a 1945,
conforme o meu texto no livro
―Mais e Melhores Anos‖.
Fale-nos de algo que é impor-
tante partilhar.
A Amizade, o Amor e a luta pela
igualdade dos Direitos Sociais, pela
plena Democracia.
Mais e melhores anos - diálise
é vida - Que representa este
livro para o senhor?
Significa mais um contributo da
APIR – Associação Portuguesa de
Insuficientes Renais – no sentido
de ajudar a suportar a doença na
gravidade dos seus efeitos que,
gradualmente, podem levar à situa-
ção de hemodiálise. Na minha con-
dição de insuficiente renal crónico,
sou associado e muito valorizo a
sua prestimosa existência.
Que profissão/profissões exer-
ceu?
Caixeiro de balcão, seguidamente
gerente comercial e técnico oficial
de contas na área da contabilidade
comercial.
Já escreveu algum poema?
Sim, vários. Para além dos dez
poemas que se encontram publica-
dos no livro Mais e Melhores Anos
– Diálise é Vida, nas páginas 44 a
51, tenho um livro em preparação
para sair brevemente e também
alguns que foram publicados em
jornais e revistas, e em concursos
de jogos florais.
De tudo o que leu, o que mais
lhe agradou?
Entre tantos e tantos escritos que
me agradaram, escolho, talvez,
poesia – sem desprimorar a prosa
– O Livro do Desassossego de Fer-
nando Pessoa, do seu heterónimo
Bernardo Soares.
O que representa Galveias
para si?
Representa muito! Para além de
ser a minha terra - e quem não
gosta da terra onde nasceu? – dela
saí para outras paragens aos 14
anos, pelo que são muitos anos de
saudades da terra que albergou
meus pais, maus avós, tios, pri-
mos, amigos. Por isso, de quando
em quando, lá vou dizer-lhe adeus.
A batalha Lá Lys? Fale-nos
um pouco sobre isso.
“Primeira Guerra Mundial‖ – 9 de
Abril de 1918 – na Flandres—
França.
Nos princípios de 1917 Portugal
entra na Guerra ficando o batalhão
de infantaria na dependência do
exército inglês que integrava as
forças aliadas. Os portugueses
recebem treino de combate nas
trincheiras. Em 9 de Abril de 1918
os alemães efectuaram, na região
da Flandres, em lalys, um sangren-
to ataque de que saíram derrota-
das as forças aliadas. O Corpo
Expedicionário Português fica
numa situação exposta para a
linhada frente enquanto se dava o
recuo das tropas inglesas. Total
confusão!
O Corpo Expedicionário Português
sofreu elevadíssimas baixas. Para
a história fica uma pesadíssima
derrota militar no local terrível da
guerra das trincheiras.
Os portugueses que se bateram
valentemente perderam cerca de
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A ESCOLA COM QUE SONHEI …
A minha carreira profissional está a chegar ao fim. Quase
toda ela decorreu nesta escola e, ao longo do tempo, fui ima-
ginando como seria a ―escola ideal‖, aquela que eu gostaria
de frequentar e deixar para as novas gerações de professo-
res, funcionários e alunos. Um projecto idealista ou irrealista,
não sei? Só o futuro o poderá dizer …
Mas, como sonhar é fácil, aqui ficam alguns dos meus sonhos
de natureza profissional, vistos a várias dimensões:
1. Os aspectos físicos:
Apesar de a nossa escola ser uma das mais bonitas que
conheço, a ―escola dos meus sonhos‖ tem:
- Mais bancos de jardim nas zonas cobertas, onde os
alunos se sentam nos intervalos das aulas (nesta ―escola‖ não
há alunos sentados no chão);
- Os terrenos agrícolas cultivados e devidamente delimi-
tados com uma rede ou vedação;
- Um ―mini – parque ecológico‖, situado nas traseiras
do Bloco D, junto ao parque de estacionamento, com árvores,
arbustos e relva, um pequeno lago com peixes e um casal de
cisnes, também vedado com uma rede de protecção;
- Um segundo parque de estacionamento, atrás dos bal-
neários do Campo de Jogos, devidamente pavimentado e
delimitado;
- Um ―furo artesiano‖ de profundidade, no local onde, em
tempos, esteve situado um poço, para apoio da actividade
agrícola;
- Os terrenos circundantes do Pavilhão Gimnodesportivo,
devidamente pavimentados;
- O edifício do Bloco B, com portas laterais exteriores, de
acesso às salas do rés-do-chão, e um telheiro ou alpendre à
sua volta.
- Um pequeno auditório para concertos, festas, represen-
tações, palestras, seminários, etc.
- Gabinetes para a Assembleia de Escola / Agrupamento, o
Conselho de Gestão, os Departamentos Curriculares, a Edu-
cação Especial, o Serviço de Psicologia e Orientação Voca-
cional, a Associação de Estudantes, a Associação de Pais /
Encarregados de Educação e o Provedor do Aluno (além dos
já existentes).
2. A segurança:
Aproveitando o extraordinário incremento da electrónica e das
novas tecnologias de informação e comunicação, a ―escola
dos meus sonhos‖ tem:
- Um sistema interno de videovigilância, com câmaras de
vigilância estrategicamente colocadas nas entradas e saídas,
nos pátios e recreios e nos locais mais sensíveis da escola;
- O uso generalizado do ―cartão electrónico‖ pelos alunos,
que lhes dá acesso às entradas e saídas (condicionadas ou
não) da escola, transportes escolares, papelaria, refeitório e
reprografia;
- Uma ligação directa de alarme à GNR local (Escola
Segura);
- Uma vigilância permanente, efectuada pelos funcioná-
rios, no exterior dos edifícios / blocos de salas, nos pátios e
recreios, durante os intervalos.
3. A disciplina:
Na ―escola dos meus sonhos‖ há um código de conduta cívi-
ca, designado por ―Regulamento de Disciplina Escolar‖,
com dez regras básicas, que devem ser cumpridas por todos
os membros da comunidade escolar, a saber:
- Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de
todos os seus deveres escolares.
- Usar vestuário adequado, tendo em conta as condições
climatéricas e a dignidade da instituição escolar.
- Usar uma linguagem correcta nas relações interpes-
soais, adequada a um estabelecimento de ensino.
- Tratar com respeito todos os membros da comunidade
escolar.
- Manter uma postura e atitudes correctas em todos os
espaços escolares.
- Respeitar as instruções dos responsáveis escolares,
tendo em conta a hierarquia legalmente estabelecida.
- Cumprimentar, respeitosamente, os demais membros
da comunidade educativa.
- Manter as instalações, os equipamentos e os materiais
escolares, limpos e em bom estado de conservação.
- Respeitar a propriedade e os bens de todos os mem-
bros da comunidade educativa.
- Manter uma vida saudável: alimentação adequada,
exercício físico e abstinência de substâncias aditivas (drogas,
tabaco e bebidas alcoólicas).
Para verificar o cumprimento destas regras, na ―escola dos
meus sonhos‖ foram mobilizados os pais/encarregados de
educação, os professores, os funcionários e os próprios alu-
nos. A prática estabelecida anteriormente de ―fingir que não
se vê ou não se ouve, assobiar e olhar para o lado‖ foi, feliz-
mente, ultrapassada, através da responsabilização de todos
os membros da comunidade educativa. Foi igualmente impor-
tante, nesta estratégia, a valorização e o reforço da autorida-
de dos elementos do pessoal auxiliar de acção educativa.
Nesta ―escola‖ a violação das regras do ―Regulamento de
Disciplina Escolar‖ é prontamente reprimida, através da apli-
cação do estabelecido no Estatuto do Aluno, mas de uma
forma mais célere, dando prioridade a realização de activida-
des em prol da comunidade escolar (as chamadas
―actividades de integração educativa), a saber:
- Limpeza das instalações escolares (salas de aula, esca-
Convém ter opinião
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as, arrecadações, sanitários, gabinetes, refeitório, sala de
convívio dos alunos, etc.), sob vigilância dos funcionários.
- Limpeza dos pátios e espaços verdes da escola.
- Limpeza e manutenção dos balneários.
- Limpeza do Pavilhão Gimnodesportivo.
- Limpeza do Campo de Jogos.
- Limpeza dos parques de estacionamento.
- Realização de tarefas agrícolas e pecuárias na Quinta
Pedagógica.
- Realização de tarefas no Mini - Parque Ecológico: lim-
peza, tratamento dos animais, manutenção da vedação, etc.
- Realização de tarefas de jardinagem: aparar a relva,
regar as flores, arranjar os canteiros, etc.
- Ajuda aos funcionários em tarefas de reparação, pintu-
ra, manutenção e conservação de portas, mesas, cadeiras,
bancos, etc.,
- Na ―escola dos meus sonhos‖ há um ―Gabinete de
Apoio ao Aluno‖, constituído pelo ―Provedor do Aluno‖,
psicóloga, professores, técnicos de saúde e de educação
especial e por representantes dos alunos e dos pais / encarre-
gados de educação, cujas competências se estendem por
vários domínios, a saber:
- Disciplina escolar;
- Educação sexual;
- Educação para a Saúde;
- Educação para a Cidadania;
4. Os grandes projectos:
A fim de atingir os objectivos e metas do Projecto Educativo
do Agrupamento, na ―escola dos meus sonhos‖ são desenvol-
vidos vários projectos estruturantes da actividade escolar, a
saber:
- Desporto Escolar;
- Oficina da Música;
- Clube de Jornalismo, com a missão de editar um
jornal da Escola / Agrupamento;
- Clube de Jardinagem;
- Clube de Matemática;
- Clube de Teatro;
- Atelier de Expressões;
- Escola de Pais;
- Quinta Pedagógica;
- Gabinete de Apoio ao Aluno / Provedor do Aluno;
- Observatório Estatístico da Educação;
- Gabinete de Informação e Comunicação Organizacio-
nal;
- Arquivo Histórico da Escola / Agrupamento;
- Coordenação e Implementação do “Plano Anual de
Actividades‖;
Os docentes são convidados anualmente a integrar e desen-
volver, pelo menos, um destes projectos no âmbito da compo-
nente não lectiva do seu horário de trabalho (trabalho de esta-
belecimento). Em alternativa, podem apresentar outros pro-
jectos que, após serem aprovados pelo Conselho Pedagógi-
co, poderão igualmente ser desenvolvidos.
5. Os serviços de apoio:
A ―escola dos meus sonhos‖ está dotada de diversos
serviços de apoio aos alunos, que diferem pouco das ―escolas
tradicionais‖, nomeadamente:
- Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos;
- Serviço de Psicologia e Orientação Vocacional;
- Educação Especial;
- Sala de Estudo (apoio educativo diário, em período
pós-lectivo);
- Acção Social Escolar;
- Refeitório;
- Bar / Bufete;
- Papelaria;
- Reprografia;
- Transportes Escolares;
- Associação de Estudantes;
- Sala de Convívio;
- Serviços Informáticos;
- Gabinete de Apoio ao Aluno;
- Serviços de Administração Escolar;
6. A relação com a comunidade:
No sentido de reforçar a ligação dos pais / encar-
encarregados de educação, das famílias e da comunidade
local à Escola, a ―escola dos meus sonhos‖ desenvolve várias
iniciativas, designadamente:
- Comemoração do «Dia da Escola / Agrupamento»;
- ―Dia Aberto à Comunidade‖;
- Estabelecimento de parcerias e protocolos com enti-
dades locais para garantir estágios para os alunos;
- Angariação de mecenas para apoio financeiro a bol-
sas de estudo, prémios de valor e excelência, prémios de
mérito, etc;
- Criação de uma ―Escola de Pais‖ para desenvolvi-
mento de um programa de ―intervenção precoce e educação
parental‖;
- Realização de uma ―Festa de Natal‖;
- Realização de um programa de rádio na RCE, com periodici-
dade semanal;
- Participação activa na ―Comissão de Protecção de
Crianças e Jovens em Risco‖;
- Intervenção no ―Conselho Municipal de Educação‖;
- Divulgação de informações úteis aos pais / encarre-
gados de educação, através da Plataforma Moodle da Esco-
la / Agrupamento;
- Participação em eventos organizados pelas autar-
quias, associações e colectividades locais;
Convém ter opinião
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ou difícil ao ser interpretado pelos outros. Na minha opinião é
assim que a escrita funciona.
Inês Severino — 11º A
É fácil dizer que não choraríamos por um rapaz, tal como
aquela nossa amiga está a fazer, pois não nos deixaríamos
influenciar de tal maneira. A verdade é que, por vezes, não há
outra opção a não ser seguir o coração.
Se seguirmos exclusivamente a razão, estamos menos vulne-
ráveis, mas não iremos aproveitar a beleza de seguir o cora-
ção e de nos apaixonarmos, nem que seja pela vida.
Enquanto a razão nos diz que não devemos fazer uma deter-
minada coisa porque nos vamos magoar, o coração discorda
e, masoquista, leva-nos a fazer algo estúpido pois, já dizia a
minha avó, o amor é cego. Madre Teresa de Calcutá diz que,
só por amor damos banho a um leproso, já que a razão nos
diz para não o fazer. Tal como reza a História, Cristo deu a
vida por nós, contrariando a razão e seguindo o coração.
Sou uma pessoa que pensa muito com o coração, o que,
segundo me dizem, é um grande defeito. Sou levada, incom-
preensivelmente pelo meu coração, dando valor a pessoas
que não o merecem e acabando por me magoar, mas se não
souber o que é a tristeza poderei desfrutar da felicidade?
Margarida Cardoso—11º A
“Não há poder maior no mundo que o do tempo: tudo sujei-
ta, tudo muda, tudo acaba”
Padre António Vieira.
O tempo é indicado por intervalos ou períodos de duração.
Pode dizer-se que um acontecimento ocorre depois do outro
acontecimento, em que cada acontecimento que ocorre pode
mudar significativamente a vida de cada um. Algumas vezes
somo nós que pretendemos mudar, outras vezes muda ines-
peradamente.
Pode medir-se o quanto um acontecimento ocorre depois de
outro. Este quanto é a quantidade de tempo entre estes dois
acontecimentos, sendo a separação dos acontecimentos um
intervalo.
Tudo isto é um ciclo vicioso, a vida depende do tempo, e mui-
tas vezes nós dependemos do relógio. Há tempo de sobra, há
falta de tempo, há o tempo de sentir, o tempo de esperar e o
tempo de agir, tudo isso num intervalo de tempo de vida, que
pode ser longo ou curto conforme a sua duração.
Para tudo é preciso tempo, para trabalhar, estudar, aprender,
por vezes diz-se que vinte e quatro horas não chegam para
tanta coisa, mas se tudo for bem organizado até sobra tempo
para mais alguma coisa. Na infância e na adolescência não
precisávamos de tanto e até podíamos fugir de toda a rotina,
mas agora somos meio adultos, com mais responsabilidade e
a nossa vida depende de nós, se não fizermos certas coisas
7. Uma gestão democrática:
Na ―escola dos meus sonhos‖ todos os órgãos de gestão são
colegiais, sendo os titulares desses órgãos eleitos ou desig-
nados democraticamente de entre os seus pares.
Na Assembleia de Escola / Agrupamento estão representados
os professores, os pais / encarregados de educação, os estu-
dantes do ensino secundário, o pessoal não docente, as
autarquias e as entidades locais de carácter económico, cultu-
ral, recreativo ou ambiental.
O Conselho de Gestão é constituído por três docentes, um
representante do pessoal não docente e um representante
dos pais / encarregados de educação. Cada elemento do CG
tem funções e responsabilidades atribuídas, sendo o órgão
liderado por um Coordenador, eleito de entre os seus mem-
bros.
O Conselho Pedagógico é constituído por um membro do
Conselho de Gestão e por um representante de cada estrutu-
ra de apoio e orientação educativa (departamentos curricula-
res, directores de turma, provedor do aluno, educação espe-
cial, serviço de psicologia e orientação vocacional, etc.). O
Presidente do Conselho Pedagógico é eleito de entre os seus
membros.
O Conselho Administrativo é constituído por um membro do
Conselho de Gestão, que preside, pelo Chefe dos Serviços de
Administração Escolar e pela Chefe do Pessoal Auxiliar de
Acção Educativa.
Quando ia para falar das questões pedagógicas, tocou o des-
pertador e acordei deste sonho. Olhei para o relógio e vi que
já eram horas de me levantar.
Passou uma hora e, ao entrar na minha escola, verifiquei que
estava tudo na mesma …
Golegã, 4 de Junho de 2010
O PROFESSOR
António D. R. Braz
“Escrever não é fácil nem difícil, apenas possível ou impos-
sível”
Camilo José Celo
Todos nós temos a capacidade escrever mas nem sempre o
conseguimos fazer e não sabemos por que razão. Será que
acontece pelo facto de a escrita ser fácil ou difícil? Não. A
escrita não é fácil nem difícil, apenas possível ou impossível.
É possível quando temos algo a transmitir, quando temos algo
a dizer, quando sentimos necessidade de desabafar e não
temos nenhum ser em quem confiemos, aí escrevemos. É
possível quando sentimos necessidade de nos expressar! No
entanto, nem sempre sentimos essa necessidade, isto é, a
nossa necessidade de nos expressarmos não é constante por
isso a escrita, nestes momentos, torna-se impossível. Não
podemos dizer que a escrita é fácil ou difícil pois simplesmen-
te escrevemos. Aquilo que escrevemos é que pode ser fácil
Convém ter opinião
Página 7
Passavam dez minutos quando foi dada a ordem de dispara-
rem contra a fachada.
Marcelo Caetano, após este ataque, declarou que entregara o
poder ao general Spínola. E após esta declaração Marcelo
Caetano foi preso.
Depois de toda a emoção reconheceram-se os «heróis».
E, por fim, ouviram-se as palavras do major Vítor Alves, que
era porta-voz do MFA e ele dizia que os três objectivos princi-
pais do MFA eram Democratizar, Descolonizar e Desenvolver.
Mariana Nunes—6.ºA
Ida ao Cine-teatro da Golegã
«Teatro/Debate»
No dia 23 de Março, algumas das turmas da escola foram
assistir a um teatro/debate, no qual poderiam votar e partici-
par, sendo esta uma experiência única.
O debate começava com os próprios actores dizendo: «-
Dependente? Eu? Nunca!!». Mas estes actores queriam
abrir-nos os olhos, ou seja, alertar para o tema a ser tratado:
―A dependência‖.
A peça de teatro começou. Estava dividida em várias
cenas; a primeira tratava do vício do computador. Os actores
mostraram-nos duas situações a evitar: passar demasiado
tempo no computador e falar com pessoas que não conhece-
mos pela «internet».
A segunda cena passava-se em casa de um jovem que
tinha os pais ausentes. Ele organizou uma festa, mas um ami-
go seu levou bebidas alcoólicas. No final, este acabou por
desmaiar devido ao excesso de álcool e ter um acidente de
automóvel.
A terceira cena decorre na escola. Um dos alunos estava a
fumar um «charro», sendo ―apanhado‖ por um amigo que
também experimentava. No final, ambos foram descobertos
pela professora.
A quarta cena decorre na praia. Alguns rapazes tinham dro-
ga e queriam partilhá-la com uma amiga, mas esta não acei-
tou. Os rapazes, não muito satisfeitos com isso, colocaram a
droga na água que a colega iria beber.
Por fim, na quinta cena, dois irmãos encontravam-se em
casa. Tinham comprado droga com as suas mesadas, mas
não sabiam onde a esconder. Então ouviram o pai a aproxi-
mar-se e, atrapalhados, foram ―apanhados‖.
Depois disto, deram-se as votações e escolheram-se as
três cenas mais interessantes. Alguns alunos foram ao palco
e alteraram essas cenas, mostrando quais as atitudes cor-
rectas a tomar.
Mariana Nunes—6º A
6
º
A
-
n
º
1
5
“
ninguém as fará por nós. Tudo isso faz-nos bem, podemos
transformar o nosso tempo e tornar as nossas horas mais
úteis, tornar o tempo mais produtivo, mais divertido e até ren-
der mais. É como ler um livro, se o lermos com vontade e
dedicação e até gostarmos do que estamos a ler, até parece
que o tempo cresce.
Há que aproveitar cada segundo da melhor forma possível. O
tempo passa e a idade chega pois, infelizmente, não somos
eternos.
Ana Júlia Mota Tomé —11ºA
O 25 de Abril
Em 1974, Portugal era um país sem liberdade.
Havia uma guerra pela liberdade que durava há cerca de 13
anos, mas não havia solução para combater a guerra.
Então, Otelo Saraiva
de Carvalho e Melo
Antunes, entre outros,
reuniram alguns capi-
tães e realizaram as
reuniões secretas.
Com as reuniões
secretas, formou-se o
Movimento das Forças
A rmadas (MFA) .
Então com a formação
deste grupo, elaborou-
se um plano para Por-
tugal começar a ter
liberdade.
Na rádio passavam as
músicas de Paulo Car-
valho e as de Zeca
Afonso.
Eram três e meia da manhã do dia 25 de Abril, quando as
Forças Armadas, de Santarém, partiram até Lisboa comanda-
das por Salgueiro Maia. Os próprios foram à rádio e falaram
ao povo.
Chegando a Lisboa dirigiram-se para o Terreiro do Paço,
onde conseguiram ultrapassar a primeira fase do seu plano.
Pela manhã cedo as Forças da Cavalaria 7 chegaram ao Ter-
reiro do Paço onde se juntaram aos militares.
Pela rádio passava a novidade de que as Forças Armadas
iriam dar a liberdade. O povo ao ouvir isto apoiou as Forças
Armadas.
Faltavam cinco minutos para as dez e meia da manhã, quan-
do as Forças Armadas cercaram a sede da PIDE, na Rua
António Maria Cardoso.
Passadas duas horas, Salgueiro Maia cercou o Quartel do
Carmo onde se encontravam Marcelo Caetano e alguns
ministros.
As Forças Armadas, confiantes na vitória ordenaram ao
governo para se render dentro de dez minutos.
Convém ter opinião
Página 8
Lavrando algumas palavras
só tu tens a capacidade de ler a poesia que há em mim
só tu consegues ler o livro aberto que eu sou
livro só teu
aberto perante o mundo
mas apenas lido por ti
palavras que tudo dizem
palavras que nada dizem
palavras que apenas têm sentido
não para quem as lê
mas para as quem sabe ler
tu, meu amor
tu que me fazes lacrimejar
não de tristeza
não de nostalgia
mas sim por amor
por ti os meus olhos choram
por ti o meu coração sofre
mas é um chorar bom,
um sofrimento agradável
apenas provocado por uma imensa saudade
mas atenuado por um infinito amor
simplesmente palavras
palavras leva-as o vento
mas o vento não consegue levar para longe
nem apagar o que sinto por ti
ternura
paixão
amor
Nem sempre conseguimos fazer o que a razão nos
dita. Por vezes deixamo-nos levar, incompreensivel-
mente, pelo nosso coração.
Por muito que possa custar a algumas pessoas admiti-
rem isso, é a verdade.
Tal como alguém disse uma vez e toda a gente sabe:
―O coração tem razões que a própria razão desconhe-
ce‖. Por muito que tentemos ser racionais e ver as coi-
sas objectivamente, não somos capazes, pois somos
animais racionais e isso inclui as emoções e nunca nos
conseguimos separar delas nem dos juízos de valor.
Quer saibamos quer não, as nossas decisões vão sem-
pre ser afectadas pelos nossos sentimentos.
Existe um provérbio que enuncia: ―Água mole em pedra
dura, tanto bate até que fura‖. Até as pessoas mais
racionais e que baseiam todas as suas actividades na
ciência não podem contrariar as escolhas do coração,
pois na ciência não existe explicação para isso.
Muitas guerras não são travadas pela razão, mas sim
por aquilo que, emocionalmente, acreditamos ser a coi-
sa certa, temos como exemplo disso as lutas religiosas.
O nosso cérebro pode ter a razão, mas para o nosso
coração só importa o que é certo para nós, sendo
impossível não nos deixarmos levar por ele!
Adriana Narciso—11ºA
________________________________________________________________________________________________________________
GOSTAS DE CANTAR?
ENTÃO PARTICIPA!
No dia 15 de Junho, pelas 14.00 horas, no bloco C
(sala de convívio dos alunos), realizar-se-á um conví-
vio musical, para os alunos e professores que deseja-
rem entoar canções do seu agrado, ou assistir às activi-
dades.
Poderão participar todos
os alunos da escola (2º, 3º
ciclos e Secundário).
Os alunos que desejarem
participar nesta actividade
terão de se fazer acompa-
nhar pelo(a) respectivo(a)
professor(a).
Prevê-se que esta activida-
de termine às 17 10 horas.
Convém ter opinião
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Notícias
alunos do segundo ano.
A mesma contou com a presença das professoras dos alunos
do segundo ano, bem como de alguns Encarregados de Edu-
cação. Inicialmente houve uma apresentação dos vários ins-
trumentos musicais e de seguida os alunos realizaram várias
actividades de improvisação em quadratura e improvisação
livre, com recurso ao instrumental Orff, organizado por famí-
lias da percussão (madeiras, metais e peles). Algumas impro-
visações tiveram suporte musical. Esta actividade proporcio-
nou a articulação entre os três ciclos do Ensino Básico
(primeiro, segundo e terceiro ciclos) e permitiu que se criasse
um bom convívio musical.
Apresentação de instrumentos musicais
Grupo de Música Tradicional Portuguesa
ÁREA DE PROJECTO DO 6ºB
―Viver a Escola‖
FOTOS
1ª etapa da construção do passeio que irá ligar a sala de Edu-
cação Física ao Pavilhão Gimno-desportivo
29-05-2010
Dias da Cultura
Dia das Artes Plásticas
No dia quinze de Abril na Escola Mestre Martins Correia,
Golegã, decorreu o Dia das Artes Plásticas, na sala 10, no
âmbito dos Dias da Cultura. Esteve aberta à comunidade uma
exposição colectiva de alunos e artistas plásticos convidados
(Alcides Baião e João Brem), bem como artesãos locais e
alunos da Universidade Sénior do Entroncamento. Num
ambiente de ateliê dinâmico, todos trabalharam ao longo do
dia, proporcionando uma experiência fantástica a quem por lá
apareceu.
A subcoordenadora de EVT - Cristina Rodrigues
Actividades do Grupo de Educação Musical - 2º ciclo
A actividade ―À Descoberta dos Sons‖ – atelier, dinamizada
pelo grupo de Educação Musical em articulação com os alu-
nos da Oficina da Música, realizou-se no dia catorze de Abril,
no período da manhã, no decorrer dos Dias da Cultura. Desti-
nou-se aos alunos do 1º ciclo do Ensino Básico da Escola
E.B.1 da Golegã (2 os anos) e alunos da Oficina da Música.
Participaram trinta e um alunos da Oficina e trinta e seis
Página 10
Notícias
Dias da Cultura
Feira das Profissões
Associado aos dias da cultura, o Serviço de Psicologia
decidiu colaborar. Organizou em conjunto com os alu-
nos do 9º ano a Feira das Profissões. Esta Feira teve
como objectivo principal, ajudar os jovens na escolha
do seu futuro escolar/ profissional.
Motivar, sensibilizar e informar para melhor decidir.
Assim, contámos com a colaboração de diversos profis-
sionais, que se disponibilizaram a vir até à nossa esco-
la, para dar a conhecer e levar a compreender melhor o
mundo profissional, podendo assim os nossos jovens
escolher de forma correcta e consciente o seu futuro
vocacional/profissional.
Desde Arquitectura, Engenharia Agronómica, Correeiro,
Farmacêutico, Engenharia Ambiental, Exército, entre
outros profissionais, pudemos contar também com duas
Instituições de prestígio no nosso Concelho, a Santa
Casa de Misericórdia de Golegã e a Santa Casa de
Misericórdia de Azinhaga, que nos brindaram com a
sua boa disposição e vivacidade. Vieram transmitir aos
nossos jovens, testemunhos profissionais, outrora exis-
tentes, algumas em vias de extinção (criada de servir,
trabalhador rural…), outras com pouca escolha
(campino, pescador…).
A Psicóloga Educacional Paula Martins
Página 11
Notícias
Participação da Oficina da Música
nos Dias da Cultura
Os alunos da Oficina da Música, no dia catorze de Abril
do corrente ano, no período da manhã, realizaram
várias apresentações musicais, no decorrer da activida-
de “À Descoberta dos Sons” – atelier. Estiveram
envolvidos alunos dos três ciclos do Ensino Básico.
Apresentaram duas actuações musicais, uma pelo Gru-
po de Flautas de Bisel e outra pelo Grupo de Música
Tradicional Portuguesa, o qual entoou as canções
―Pezinho‖, ―Erva – cidreira‖ e ―Regadinho‖, acompanha-
das à guitarra e por alguns instrumentos de percussão.
Os momentos musicais realizados pelos alunos da Ofi-
cina ocorreram aquando da chegada de cada grupo do
segundo ano de escolaridade (duas turmas), da escola
E.B.1 da Golegã.
Grupo de Flautas de Bisel
Grupo de Música Tradicional Portuguesa
Ida ao cinema
No passado dia 9 de Junho, os alunos do 7ºA e 8ºC, junta-
mente com as directoras de turma, foram ao cinema a Torres
Novas.
Este grande acontecimento deveu-se ao facto de alguns alu-
nos das turmas nunca terem ido ao cinema. Fomos ver o filme
―O Príncipe da Pérsia‖ e gostámos bastante.
Participação da Oficina da Música
na Semana da Leitura
No dia cinco de Março, pelas catorze horas, na sala vinte e
quatro da Escola B. 2,3/S Mestre Martins Correia, aquando da
entrega dos prémios referentes às actividades da Semana da
Leitura (de um a cinco de Março), os alunos do Grupo de
Flautas de Bisel, da Oficina da Música, encerraram a referida
Semana com a apresentação de duas peças musicais execu-
tadas com flauta de bisel – ―Cool‖ e ―Summertime‖. ________________________________________________________________________________________________________________
PASSATEMPO — Numerais Cruzados
Linhas
1: dobro de 444; algarismo das centenas de
milhar de 3 715 006.
2: 24 + 5; menor número natural.
3: 12 – 2 – 10; 25x25.
4: número de centenas de nove mil e quatro; meia
dezena.
5: 25 – 16; DCCLXXV.
Colunas
1: oitenta e duas dezenas; IX.
2: número de centenas de milhar que há em 8 974
065; quadrado de 3.
3: metade de dúzia e meia; seis centenas e sete uni-
dades.
4: uma dúzia; 7 + 8 –
11.
5: 42 : 6; 23x25.
Passámos uma tarde diferente e divertida, pois fomos de
autocarro até Torres Novas, almoçámos no Centro Comercial,
fomos ver o filme e regressámos também de autocarro à
Golegã.
Esperamos que no próximo ano lectivo façamos outro passeio
assim!
Página 12
Intercâmbio Escolar com o Liceu Ruy Barbosa de Varsóvia
graves acontecimentos e a dor do povo polaco – a televisão
passou a trazer notícias de locais e pessoas que conheceram
e de quem ficaram amigos e, por isso, não querem deixar de
manifestar o seu pesar pelo que mais uma vez lhes aconte-
ceu – o povo polaco ficou, novamente, sem os seus dirigen-
tes. Mas um povo que se manteve unido ao longo da história
apesar de todas as vicissitudes vai encontrar forças para
ultrapassar mais esta crise.
A professora Ana Bela Marques
―JOGO do 24‖
Realizou-se na passada segunda-feira a final do ―Jogo do
24”, que contou com quatro jogadores seleccionados de cada
turma do 2º Ciclo.
Disputaram a finalíssima os seguintes Jogadores:
- Pedro Rosa nº 7 6º C 1º lugar
- Joana Lourenço nº 4 6º C 2º Lugar
- Joana Silva nº 9 6º B 2º Lugar
- João Pernes nº 6 6º C 4º Lugar
―Problema da Quinzena‖
Durante o ano lectivo, os alunos do 2º Ciclo resolveram 13
problemas.
A classificação final foi a seguinte:
- 5º A – nº 21 – Sarah Dias ---------53 pontos
- 5º B – nº 12 – José Luz ------------58 pontos
- 5º C – nº 3 – André Faria --------50 pontos
- 5º D – nº 7 – Luis Martins --------31 pontos
- 6º A – nº 9 – Francisco Rocha –52 pontos
- 6º B – nº 16 – Mariana Guia ------58 pontos
- 6º C – nº 5 - João Afonso --------51 pontos
1º Lugar - José Luz – nº 12 - 5º B........... 58 pontos
1º Lugar – Mariana Guia – nº 16 - 6º B… 58 pontos
2º Lugar – Rita Lopes – nº 18 – 6º B 56 pontos
2º lugar – Rodrigo Cordeiro nº 19 – 6º B 56 pontos
Os alunos dos 11º e 12º anos de escolaridade da Escola
Básica 2,3/S. Mestre Martins Correia – Golegã visitaram a
Polónia (Varsóvia, Cracóvia e Auschwitz ), entre os dia 20 e
30 de Março. Esta visita aconteceu no âmbito de um inter-
câmbio escolar com o Liceu Ruy Barbosa e após a visita do
grupo polaco ao nosso País em Outubro de 2009.
Nesta visita os
dezasseis alu-
nos portugue-
ses acompa-
nhados por
duas professo-
ras tiveram a
opor tun idade
de conhecer as cidades de Varsóvia e de Cracóvia, assim
como de tomar contacto com a cultura local: as tradições pas-
cais, a música, a história e a gastronomia. Visitaram museus,
o Parlamento e a Ópera, assistiram a um mini-concerto de
Chopin tocado por uma aluna polaca, considerada uma pro-
messa mun-
dial, participa-
ram num Work-
shop de pintura
de ovos e de
d e c o r a ç õ e s
pascais, reali-
za r a m u m
peddy-paper pela cidade de Varsóvia, em que se cruzaram
com o Presidente da República Polaca (falecido no dia 10 de
Abril num desastre de avião) e visitaram as Minas do Sal, em
Wielicka.
No entanto, o momento mais marcante desta actividade foi a
visita aos campos de concentração de Auschwitz e de Birke-
nau, onde grandes atrocidades foram cometidas contra os
judeus, mas também polacos, húngaros e ciganos, durante a
II Guerra Mundial. As emoções falaram alto em vários
momentos em que foram confrontados com imagens e espa-
ços que testemunham o holocausto.
De regresso a Portugal sentiram de uma forma diferente os
Página 13
Momentos Doces na nossa Escola!
Os alunos do 11º Ano do Ensino Profissional
promoveram e dinamizaram a actividade
Momentos Doces, no dia 16 de Abril, propor-
cionando aos membros da Comunidade Educa-
tiva, uns momentos de gulodice. Os doces e os
bolos foram confeccionados pelos alunos e
pelos seus familiares que apoiaram os seus
educandos na realização desta actividade.
Hino dos Papagaios
Somos os Papagaios (Bis)
Na sala dos Papagaios
Fazemos trabalhos
Trabalhamos e penamos
E não conversamos
Somos os Papagaios (Bis)
Fazemos experiências
Trabalhamos em ciências
Fazemos teatros
Gostamos de trabalhar ...
Somos os Papagaios (Bis)
Gostamos de brincar
E de fantasia
Ao ar livre brincamos
Exploramos e inventamos ...
Gabriela Betes Lopes 2º Ano
Sala dos Papagaios
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)
Custos da violência
A violência é um problema de saúde pública. Gera custos indirectos
para toda a sociedade.
Este trabalho foi realizado em parceria, envolvendo os seguintes
professores:
Manuela Silva — Projecto Educação para a Saúde
Ana Bela Marques — Biblioteca Escolar
Conceição Pereira — Professora de Educação Visual e
Tecnológica
Elisabete Semedo - Professora de Educação Visual — DT
7ºC
Isilda Gaspar — Professora de TIC
Maria José Rato — DT do 5ºD
RÁDIO BONFIM
Violência Doméstica
Violência no Namoro
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PENSAR OS AFECTOS, VIVER EM IGUALDADE
Violência doméstica é todo o tipo de agressão, praticada den-
tro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos por paren-
tesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural
pai, mãe, filhos, irmãos etc.
Violência no namoro
Quando, numa relação amorosa, um exerce poder e controlo sobre o
outro, com o objectivo de obter o que deseja.
Os rapazes pensam que:
Têm o direito de decidir determinadas coisas pela namorada;
O respeito se impõe;
Ser masculino é ser agressivo e usar a força.
As raparigas acreditam que:
As crises de ciúme e o sentimento de posse do namorado signifi-
cam que ele a ama;
São responsáveis pelos problemas da relação;
Não podem recusar ter relações sexuais quando ele deseja.
Mitos e realidades sobre a violência doméstica
Mito: O álcool e/ou as drogas fazem com que as pessoas se tor-
nem violentas.
Realidade: As substâncias químicas não são a causa da violên-
cia, mas podem potenciá-la porque têm um efeito desinibidor.
Mito: Os homens que batem nas mulheres são doentes mentais.
Realidade: Os agressores são pessoas “normais”. No entanto, a
forma como se comportam nas relações interpessoais pode revelar
uma estrutura violenta.
Mito: Uma agressão é apenas uma perda momentânea da razão
por parte da pessoa que agride.
Realidade: Qualquer tipo de violência, de uma pessoa sobre
outra, é crime. O/A agressor/a age para manter o controlo.
Formas de violência
A violência pode tomar diferentes formas:
Física
Verbal
Emocional
Sexual
Económica.
Alguns exemplos
Bofetadas
Puxar/empurrar
Beliscar/picar
Ameaçar de qualquer forma
Destruir bens pessoais
Criticar/insultar
Interromper durante as refeições
Controlar as despesas ou tirar o dinheiro
Não considerar a sua opinião
Pressionar para conseguir ter relações sexuais
Não permitir o contacto/diálogo com terceiros
Perseguir
Bater
Ameaçar bater
http://www.amcv.org.pt/ (Adaptado)
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Jardim de Infância—Pombalinho
Visita de Estudo a Coimbra
Portugal dos Pequenitos e Convento de Santa Clara-a-Velha
Eu no dia 9 de Junho de 2010 fui com os meus colegas a
Coimbra e fomos visitar o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e
também o Portugal dos Pequenitos.
De manhã fomos ao Mosteiro de Santa Clara – a - Velha onde
vimos: Solas dos sapatos das feiras, pregos, colares, anéis,
cordões dos sapatos, taças, medalhas, bonecas de barro,
chaves, cadeados, dedais, agulhas, tesouras, bíblias, botões,
caderno com pautas, castiçais de velas, facas, garfos, colhe-
res, taças de cobre, assadores de barro, um fontenário e
alguns frascos de perfume que pertenciam às freiras Claris-
sas e foram encontradas nas escavações.
Vimos também as ossadas de uma das clarissas, bacios e
terços.
Fundado em 1283 pela Abadessa D. Mor Dias, o Mosteiro de
Santa Clara-a-Velha foi entregue às freiras clarissas pouco
depois. Dona Isabel de Aragão, a Rainha Santa Isabel, inte-
ressou-se pelo convento e mandou construir uma nova igreja,
em estilo gótico, que foi consagrada em 1330.
Situado em Coimbra, o Portugal
dos Pequenitos é desde 8 de
Junho de 1940, data da sua inau-
guração, um parque lúdico-
pedagógico destinado essencial-
mente à Criança. Nascido pela
mão e pelo génio de Bissaya Bar-
reto e projectado pelo arquitecto
Cassiano Branco, integra desde
1959 o património da Fundação
Bissaya Barreto, que tem como
patrono este ilustre Professor.
Depois fomos para o Portugal dos
Pequenitos almoçámos e fomos
ver as casinhas, vimos o Museu do Mobiliário, o Museu do
Traje e o Museu da Marinha.
O que eu gostei mais foi do Museu da Marinha.
Filipe Manuel Cota Mateiro da Silva 3º ano
Mais uma vez cá estamos nós – os meninos do Jardim-de-
infância de Pombalinho – para partilhar convosco alguns dos
m om e n t os q ue
vivenciámos durante
o 2º e 3º período.
Durante os meses
de Janeiro e Feve-
reiro, como estava
muito frio e a chover
não saímos do Jar-
dim, mas não estive-
mos parados. Temas
como o Inverno, o
Carnaval e o Corpo Humano foram explorados na sala.
Em Março fomos visitar a Quinta do Arrife. Andámos de bur-
ro, aprendemos a fazer pão e visitámos um laboratório de
ciências.
No mês de Abril a
Ana veio contar a
história da vida do
Mestres Martins
Correia. Fomos
também ao Equus-
polis visitar a expo-
sição dos seus tra-
balhos. Gostámos
muito.
Em Maio, em parceria com a EB1, realizámos a Semana do
Brinquedo. Com a colaboração dos pais fizemos uma exposi-
ção de brinquedos antigos, aprendemos a fazer fantoches e
touros em arame.
Os nossos amigos da Casa do Povo vieram passar uma tarde
connosco. Contaram-nos como e com o que brincavam quan-
do eram crianças, ensinaram-nos a fazer uma balança, bar-
cos com rolhas e carros com latas de conservas e rolhas.
Foi uma semana intensa de actividades.
Outros temas foram trabalhados como as Profissões, os
Meios de Transporte,
a Primavera, a Pre-
venção de Aciden-
tes, o Dia do Pai e
da Mãe… Chegámos
a Junho e lá fomos
comemorar o Dia da
Criança às piscinas
a Santarém.
Com o tempo a
aquecer já só pensa-
mos nas férias, mas
ainda vamos a Coim-
bra e temos que
preparar a despedi-
da deste ano lectivo.
Boas Férias!
Escola Básica do 1º Ciclo - Pombalinho
Página 17
Boletim Informativo
Peddy- Paper
A biblioteca escolar em parceria com os clubes, projectos e oficinas da Escola
levaram a cabo a 3ª edição do Peddy-Paper. Uma manhã animada em que 33 equipas
se esforçaram por descobrir pistas, realizar desafios e responder a questionários, no
menor tempo possível. Num clima de convívio e descontracção, alunos, professores,
funcionários e encarregados de educação têm a oportunidade de se conhecerem
melhor e de tomar contacto com algumas das actividades que se desenvolvem na
Escola.
Este ano a equipa vencedora foi constituída por: Luís Miguel Farinha,
Telma Antunes, Guadalupe Pires, Inês Trincão e Leonor Neves.
A avaliar pela participação esta actividade tem continuidade garantida.
Destaque
Pontos de interesse especiais:
Informa-te sobre o
modo como podes
divulgar as tuas
actividades esco-
lares à comunida-
de, através da
Rádio Bonfim.
Destaque 1
Concursos 2
Literatura e Litera-
cia 2
Projecto Comemo-
rações e efemérides 3
Projecto monitores
na BE/CRE 3
Dias da Cultura 3
Espaço Novidades 4
Futuras Aquisições 4
Encerramento do
ano lectivo 4
Nesta edição:
Boletim Informativo Junho 2010
Nº 3 1ªSérie
TOHIBA
BE
Em
Destaque
Página 18
Continuam as actividades de formação da
comunidade escolar, com deslocações de um
membro da equipa da biblioteca às turmas para
formar novos utilizadores BE, bem como para
apoiar na realização de trabalhos de pesquisa
dos alunos. Estas actividades são desenvolvidas
em parcerias com os professores das turmas.
Paralelamente, o projecto “As letras e os cinco
sentidos” continua a motivar as crianças do pré-
escolar para a aprendizagem e para o desenvol-
vimento da consciência fonológica.
Boletim Informativo
Leitura e Literacia
Concursos
VENCEDORES
“THE BEST”
8º A
“COMO SE DIZ ?/COMO SE ESCREVE?”
Beatriz Reis, 4º ano, Sibermiudos
Durante o terceiro período continuaram os concursos “Como se diz? Como se Escreve?” e “Cultura
Geral”. Estamos muito satisfeitos por perceber que há novos alunos a participarem e que o fazem
com regularidade.
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Boletim Informativo
Projecto Comemoração de Efemérides
Projecto Monitores BE/CRE
Dia do Livro e do autor – 23 de
Abril
Dia da Liberdade – 25 de
Abril
Dia do trabalhador – 1 de
Maio
Dia da Europa – 9 de Maio Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas – 10 de Junho
Continuam as emissões dos “MestreRádio MC”, na rádio Bonfim, ao sábado à tarde. Nesta
rubrica os nossos alunos dão a conhecer à comunidade o que de mais importante se vai passando no
nosso agrupamento. A acompanhar estas notícias, algumas entrevistas, música e livros também estão
em destaque.
Dias da Cultura A biblioteca escolar participou nos Dias da Cultura colaborando com diversas estruturas educa-
tivas em exposições temáticas.
Página 20
Boletim Informativo
Espaço Novidades
Correio electrónico [email protected]
Tel: 249979040 Fax: 249979045
http://gap-
m.ccems.pt/course/
view.php
BE
Em
Destaque
Às vezes, quando gostamos muito, muito de alguém, queremos encontrar
uma maneira de descrever como os nossos sentimentos são grandes. Mas
como descobrem a Pequena Lebre Castanha e Grande Lebre Castanha, o
amor não é coisa fácil de medir!
Um inteligente e divertido romance que nos mostra como a filosofia pode
mudar as nossas vidas para melhor.
Excêntrico, divertido e original, O Dia em Que Sócrates Vestiu Jeans é a
história de um jovem que escapa da sua vida entediante para um excitante
mundo paralelo e desperta para a real importância da vida através da
aprendizagem dos conceitos básicos da filosofia.
Um novo serviço está a ser prestado à comunidade. Para além das mais
recentes aquisições da biblioteca, a divulgação de novidades editoriais.
Encerramento do ano lectivo
Estamos a chegar ao fim de mais um ano lectivo. Em termos de Biblioteca Escolar, um
ano de grandes mudanças: um professor bibliotecário a tempo inteiro, um novo Modelo de
Auto-avaliação, uma nova equipa de trabalho.
O desafio foi grande – construir uma estratégia de aproximação e apoio ao desenvolvi-
mento curricular, sobretudo no desenvolvimento de competências no âmbito da literacia da
informação. Neste sentido, elaborámos documentos, de acordo com o modelo PLUS e já come-
çámos a desenvolver trabalhos em colaboração com os professores, dentro e fora da sala de
aula. Outra vertente do nosso trabalho de apoio ao currículo foi a elaboração de documentos
que possam ser usados por todos e ajudem a desenvolver as competências de estudo autónomo
dos nossos alunos. O nosso trabalho alargou-se a outras áreas. Elaborámos um projecto de
desenvolvimento da consciência fonológica, com as educadoras do Agrupamento, dinamizá-
mos concursos, exposições, comemorámos efemérides, fizemos motivação para a leitura, na
sala de aula.
Estivemos interessados em criar laços com toda a comunidade e em dar conhecimento
de tudo o que íamos fazendo. Por este motivo, criámos um grupo de monitores BE para dina-
mizar uma rubrica quinzenal, na Rádio Bonfim, sobre as actividades do Agrupamento, mas
também sobre livros e leituras. Actualizámos a nossa página on-line. Apresentámos este Bole-
tim trimestral e abrimos um Blogue das BE.
A semana da leitura contou com diversas actividades, para todos os níveis de escolari-
dade e colocou a leitura no centro dos interesses da comunidade. Gostávamos de partilhar con-
vosco que as requisições de livros tiveram um grande acréscimo durante este ano lectivo,
sobretudo devido ao interesse pela leitura, manifestado pelos alunos do 1º ciclo.
O próximo ano já está a ser preparado. A nossa actuação vai privilegiar o desenvolvi-
mento de acções que mobilizem o Agrupamento para a leitura e para o aumento do gosto pela
leitura.
Contudo, este trabalho não pode ser realizado sem a estreita colaboração com toda a
comunidade. Gostávamos de receber propostas e sugestões de actividades a desenvolver.
Sentimos que, durante este ano, demos um grande passo em frente, mas ainda não esta-
mos satisfeitos. Queremos mais e melhor! Contamos com o olhar atento de toda a comunidade,
bem como com o vosso incentivo.
Obrigada a todos os que connosco trabalharam!
Boas Férias, recheadas de boas leitura!
A equipa BE
FUTURAS AQUISIÇÕES