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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 11 – Nº 134 – Novembro e Dezembro/2017 Página 1 “O Natal não é apenas uma festa no coração e no lar. É também a reafirmação da nossa atitude cristã perante a vida”. (João de Carvalho. Livro: Antologia Mediúnica do Nata – Ed. FEB) EDITORIAL O SIGNIFICADO DO NATAL PARA OS ESPÍRITAS “Eis que vos trago boas-novas de grande alegria, que será de todo o povo, porque nasceu para vós, hoje, um salvador, que é o Cristo Senhor, na cidade de Davi.” Lucas, 2:10-11 1 Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d.C. A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira divindade do Império Romano e festejar o início do solstício de inverno. Com o triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em 25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça. Com o passar do tempo, hábitos e costumes de diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI, com o intuito de reverenciar a vida, sobretudo no que diz respeito aos pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de Francisco de Assis, no século XIII. As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros Ano 11 – nº 134 – Nov. e Dezembro/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG) FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 11 – Nº 134 – Novembro e Dezembro/2017

Página 1

“O Natal não é apenas uma festa no coração e no lar. É também a reafirmação

da nossa atitude cristã perante a vida”. (João de Carvalho. Livro: Antologia Mediúnica do Nata – Ed. FEB)

EDITORIAL

O SIGNIFICADO DO NATAL PARA OS ESPÍRITAS

“Eis que vos trago boas-novas de grande alegria, que será de todo o povo, porque nasceu para vós, hoje, um salvador, que é o Cristo Senhor, na cidade de Davi.” Lucas,

2:10-11 1 Natal é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma

festa pagã muito popular existente na Roma antiga, e que fora

oficializada pelo imperador Aureliano em 274 d.C. A finalidade da festa

era homenagear o deus sol Natalis

Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira

divindade do Império Romano e festejar o início do solstício de

inverno. Com o triunfo do Cristianismo,

séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de Roma para

comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em

25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro

“sol” de justiça. Com o passar do tempo, hábitos e costumes de diferentes culturas foram incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por

exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI, com o intuito de reverenciar a

vida, sobretudo no que diz respeito aos pinheiros, que conservam a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de Francisco de Assis, no século XIII. As bolas e estrelas

que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros

Ano 11 – nº 134 – Nov. e Dezembro/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG)

FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita

SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba

E-MAIL: [email protected] / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

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elementos com que no passado se adornavam o carvalho, precursor da atual árvore de

Natal. Antes de serem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram

enfeites comuns nas árvores, como um sinal de purificação, e as chamas acesas no dia 25 de dezembro são uma referência ao Cristo, entendido como a luz do mundo. A

estrela que se coloca no topo da árvore é para recordar a que surgiu em Belém por ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões de Natal apareceram pela primeira vez na

Inglaterra, em meados do século XIX. Os espíritas veem o Natal sob outra ótica, que vai

além da troca de presentes e a realização do banquete natalino, atividades típicas do dia. Já compreendem a importância de renunciar às comemorações natalinas que

traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício.

Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito.2 A despeito do relevante significado que envolve o nascimento e a vida do Cristo e sua mensagem

evangélica, sabemos que muitos representantes da cristandade agem como cristãos sem o Cristo, porque vivenciam um Cristianismo de aparência.

Neste sentido, afirmava o Espírito Olavo Bilac que “ser cristão é ser luz ao mundo amargo e aflito, pelo dom de servir à Humanidade inteira”.3 Chegará a época, contudo,

em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade terrestre,4 será reverenciado em espírito e verdade; Ele deixará de ser visto como uma personalidade mítica, distante do

homem comum; ou mero símbolo religioso que mais se assemelha a

uma peça de museu, esquecida em

um canto qualquer, empoeirada pelo tempo. Não podemos, contudo,

perder a esperança. Tudo tem seu tempo para acontecer.

No momento preciso, quando se operar a devida renovação

espiritual da Humanidade, indivíduos e coletividades compreenderão que

[...] Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade

pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo,

e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei [...].5

Distanciado dos simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura

festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo. Admite, igualmente, que [...] a Doutrina Espírita nos reconduza o Evangelho em sua

primitiva simplicidade, porquanto somente assim compreenderemos, ante a imensa evolução científica do homem terrestre, que o Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar

hoje, como brilhava ontem, para brilhar mais intensamente amanhã.6 Perante as alegrias das comemorações do Natal, destacamos três lições ensinadas pelos

orientadores espirituais, entre tantas outras. Primeira, o significado da Manjedoura, como assinala Emmanuel: As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à

eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de atualidade

dos seus divinos ensinamentos. A Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário

constituía a Vida. Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e da Vida.7 Segunda, a inadiável (e urgente) necessidade de nos

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aproximarmos mais do Cristo, de forma que o seu Evangelho se reflita, efetivamente,

em nossos pensamentos, palavras e atos. Para a nossa paz de espírito não é mais conveniente sermos cristãos ou espíritas “faz de conta”.[...]

Comentando o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a Luz para alumiar as nações.8 Não chegou impondo normas ou pensamento religioso. Não interpelou

governantes e governados sobre processos políticos. Não disputou com os filósofos quanto às origens dos homens. Não concorreu com os cientistas na demonstração de

aspectos parciais e transitórios da vida. Fez luz no Espírito eterno.

Embora tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e

tribunais. Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo. Revelou a grandeza do serviço à coletividade, por

intermédio da consagração pessoal ao Bem Infinito. Nas

reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no

próprio roteiro. Tens suficiente luz para a

marcha? Que espécie de claridade acendes no caminho?

Foge ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te

contentes com a lanterninha da

vaidade que imita o pirilampo em voo baixo, dentro da noite,

apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do crime e do sofrimento. Se procuras o

Mestre divino e a experiência cristã, lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e anunciam arrasamento...

Estarás realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti mesmo aquela sublime luz para alumiar?9 Por último é muito importante

aprendermos a ser gratos a Jesus pelas inúmeras bênçãos que Ele nos concede cotidianamente, em nome do Pai, como a família, os amigos, a profissão honesta, a

vivência espírita etc., sabendo compartilhá-las com o próximo, como aconselha Meimei: Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de

harmoniosa canção... Percebes que o Céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas

sombras do mundo. [...] Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas

não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, pelo eterno amor que se derramou das estrelas. Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo,

enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...10

Referências: 1DUTRA, Haroldo D. O novo testamento. (Tradutor). Brasília: EDICEI, 2010. p. 258.

2VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 31. ed. 3. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 47, p. 154.

3XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 76, p. 201.

4KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Q. 625.

5______. ______. Comentário de Kardec à q. 625.

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6XAVIER, Francisco C. Religião dos espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 21. ed. 2. reimp.

Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. Jesus e atualidade, p. 296. 7______. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB,

2009. Cap. 21, p. 57. 8LUCAS, 2:32.

9XAVIER, Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed.Rio de Janeiro: FEB, 2009. Cap. 4.

10______. ______. Cap. 29, p. 73-74.

Por Marta Antunes Moura Fonte: Revista Reformador, da FEB, de dezembro de 2010

Transcrito do link: http://www.associacaochicoxavier.com.br/noticia/252/o-significado-do-

natal-para-os-espiritas

EM DIA COM O ESPIRITISMO

MÚSICA ESPÍRITA NATALINA DE JOSÉ HUMBERTO

https://www.youtube.com/watch?v=10yL4p2mF7E&feature=youtu.be

VÍDEO DE NATAL NA VOZ DE CHICO XAVIER https://www.youtube.com/watch?v=PH6BGkIxRNo

BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e

Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto.

Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-

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Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos

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ESTUDO

A VISÃO ESPÍRITA DO NATAL

Embora associemos o Natal ao nascimento de Jesus, a tradição da festividade remonta a milênios. As origens do natal vêm desde dois mil anos antes de Cristo. Tudo

começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para o outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmicos, o Ano Novo representava uma grande

crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos

enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida

na Terra. O festival de Ano Novo, que durava

12 dias, era realizado para ajudar Marduk

em sua batalha. A mesopotâmia

inspirou a cultura de muitos povos, como a

dos gregos, que assimilaram as raízes

do festival, celebrando a luta de Zeus contra o

titã Cronos. Mais

tarde, por intermédio da Grécia, costume

alcançou os romanos, sendo absorvido pelo

festival chamado Saturnalia, pois era em

homenagem a Saturno. A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro,

comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar seu crescimento

e espalhar vida por toda a Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto,

as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava. Eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos, e árvores verdes – ornamentados por

muitas velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os

mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros. Depois de Cristo

Nos primeiros anos do Cristianismo, a Páscoa era o feriado principal. O nascimento de Jesus não era celebrado.

No século IV, a Igreja decidiu instituir o nascimento de Jesus com um feriado. Mas havia um problema: a Bíblia não menciona a data de seu nascimento. Então, apesar de

algumas evidências sugerirem que o nascimento de Jesus ocorreu na primavera, o Papa Júlio I escolheu 25 de dezembro. Alguns estudiosos acreditam que esta data foi adotada

num esforço de absorver as tradições pagãs da Saturnalia. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal, como conhecemos

hoje, foi celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram

adaptados.

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Hoje, as Igrejas Ortodoxas grega e russa, celebram o Natal no dia 6 de janeiro,

também referido como o “Dia dos Três Reis”, que seria o dia em que os três magos teriam encontrado Jesus na manjedoura.

Data Provável do Natal Lemos no Evangelho de Lucas: “E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto

da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino governador da Síria.” César Augusto reinou de 30 a.C

a 14 d.C.

Mas o censo ocorreu em 6 d.C., o que permite ver que a determinação da data está historicamente imprecisa. Há, no entanto, uma tradução proposta, segundo a Bíblia

de Jerusalém: “Esse recenseamento foi anterior àquele realizado quando Quirino era governador da Síria”.

Jesus nasceu antes da morte de Herodes, morte esta que aconteceu em 4 a.C., provavelmente entre 8 e 6 a.C. A chamada Era Cristã foi estabelecida por Dionísio, o

pequeno, apenas no século 6 e é fruto de um erro de cálculo. Quando Jesus iniciou o seu ministério ele tinha provavelmente 33 anos, ou até 36.

E Dionísio, o pequeno, considerou como se ele tivesse 30 anos, embora Lucas (3:23) fale em “mais ou menos 30 anos”.

Neste ponto a revelação espírita pode, como em tantos outros, contribuir com os historiadores.

Humberto de Campos, em mensagem psicografia por Chico Xavier e publicada em Crônicas de Além-túmulo, aponta o ano 749 da era romana como sendo o ano do

nascimento de Jesus, o que corresponderia ao ano 5 a.C.

Do mesmo modo, Emmanuel informa-nos em Há 2000 Anos que o ano da crucificação de Jesus foi o 33 a.C. Sendo assim, portanto, Jesus iniciou o seu ministério

com 35 anos e desencarnou com 38. Um Significado Espiritual

Diz, então, a sequência do Evangelho de Lucas: “E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu da Galiléia também José, da cidade de Nazaré, à Judéia, à

cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi)” Belém situa-se a 6

quilômetros de Jerusalém e a 800 metros de altitude, nos montes da

Judéia. Por isso a expressão “subiu da Galiléia à Judéia”.

Buscando o sentido espiritual do Evangelho, podemos entender

Nazaré como sendo nossas

vivências na área da razão. É o racional que hoje, no dia a dia, fala

mais alto em nossos procedimentos. Belém seria assim, a

representação de nosso encaminhamento levando em conta

o sentimento equilibrado, a intuição, ou o amadurecimento da própria razão pelo equilíbrio desta, através da vivência, com o

emocional. O nascimento de Jesus em Belém significaria, assim, o início de uma nova era em

que a justiça se converte em amor, e o racional é espiritualizado através de seu perfeito equilíbrio com o emocional.

Historicamente, não há certeza sobre Jesus ter nascido em Belém ou Nazaré. O que realmente importa, porém, é apropriarmos de seu sentido reeducativo, é saber que,

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para que o Cristo nasça em nossa intimidade é necessário agir equilibrando sentimento

e razão, intelecto e moral, conhecimento e aplicação. Pois, se no plano horizontal necessitamos da ciência em nossas movimentações cotidianas, para verticalizarmos

nossas conquistas não podemos prescindir de uma moral elevada consoante os ensinamentos contidos no Evangelho.

Para que o Cristo nascesse, Maria e José tiveram que subir da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi chamada Belém, significando assim a necessidade

de subirmos espiritualmente para refletirmos o Cristo em toda sua grandeza.

Prossegue a Narrativa O Evangelho de Lucas nos conta, então, que “a fim de alistar-se com Maria, sua

mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e

deitou-se numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Jesus vem à luz por meio de Maria. Assim narra o evangelista: “E, no sexto mês,

foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da

virgem era Maria”. “Virgem” aqui se refere a núbil (mulher em idade para se casar), ou mulher jovem

que, em hebraico é almah, Era um termo usado quando se referia a uma donzela ou jovem casada recentemente, não havendo nenhuma referência em particular à

virgindade como entendemos hoje. Gabriel, então, disse: “E eis que em teu ventre conceberás, e dará à luz um filho,

e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.” Maria estava preparada, por isso pôde conceber Jesus

em seu ventre, isto é, dentro de si. E nós, o que estamos

cultivando, o que estamos construindo dentro de nós

mesmos? Quando estaremos preparados para trazer à luz

o Cristo imanente em nós? Aquele que, segundo o texto

evangélico, “será grande e será chamado Filho do

Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu

pai, e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu

Reino não terá fim.”

No entanto, Maria indaga: “Como se fará isso, visto que não conheço varão?” E respondendo o anjo, disse-

lhe: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de

Deus”. A outra possível tradução para “Espírito Santo” é “sopro sagrado”, dando a

entender a presença de Deus em nós quando a Ele estamos ajustados. Àquele tempo a presença de Deus (IHVH) era manifesta por uma nuvem, por isso o uso da expressão

“cobrirá com sua sombra”. Nasce a Virtude nos Corações

A descida do “sopro sagrado” representa bem o momento de fecundação da virtude em nós. O valor vem do alto por meio da revelação superior, necessitando ser

por nós absorvido e vivenciado para fixação, que se dá com o nascimento do novo ser

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em que nos transformamos a partir de então. Por isso, o Cristo é sempre fecundado

pelo Espírito Santo. “Disse, então, Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a

tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” Perfeitamente justada aos Desígnios Superiores, Maria se entrega totalmente a eles. É aquele momento em que há perfeito

entendimento do mecanismo da vida, quando o Espírito sabe que o mais importante é atender a Vontade do Pai e, então cumpre-a fielmente. É a liberdade-obediência.

Encontramos assim em Maria as três qualidades básicas para que o Cristo possa nascer:

confiança, consciência e obediência sintetizadas na fé. Mais Lições a Serem Aprendidas

Jesus envolvido em panos nos ensina a lição de simplicidade: enquanto nos preocupamos tanto com os acessórios em nossa vida do dia-a-dia, os Espíritos

superiores ocupam-se com o que verdadeiramente é importante para a vida imortal.

A manjedoura é o tabuleiro em que se deposita comida para vacas, cavalos etc. em estábulos. Segundo Emmanuel em A Caminho da Luz, “a manjedoura assinalava o ponto

inicial da lição salvadora do Cristo, como a dizer que a humildade representa a chave de todas as virtudes”.

Por meio de Jesus colocado em um tabuleiro como alimento para animais, o Evangelho ensina-nos que, se quisermos deixar a condição de animalidade em favor de

uma espiritualidade mais autêntica, é preciso que tenhamos o Cristo, ou a Boa Nova, por ele proposta, como alimento definitivo de nossas almas. Condição esta confirmada

por ele mesmo quando mais adiante nos afirma: “Eu sou o pão da vida.” Este é o pão

que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Outra lição

encontrada é a da resignação, “por que não

havia lugar para eles na estalagem“. É muito

comum este fato, quando nos ajustamos aos

desígnios superiores e agimos em favor do amor

e da fraternidade, não há para nós lugar onde se

instala o interesse imediatista do mundo material. A Visita dos Magos

Narrada no Evangelho de Mateus, a visita dos magos e suas dádivas originaram as

tradições de presentes no Natal. No entanto, dádivas seriam doações espontâneas de algo valioso, material ou não, a alguém; presente, oferta, mimo, brinde. Não é o que

acontece atualmente no Natal. Os presentes nem sempre são espontâneos, mas fruto de interesses outros. O que

não tem valor material não é bem aceito como presente, mostrando assim a faixa de interesses a que estamos ajustados. A expressão “seus tesouros” que se refere aos

presentes ofertados, dá a entender que estes já lhes pertenciam, ou seja, que já tinham sido por eles conquistados. Então deveríamos dar valores que já são nossos, nossas

conquistas individuais, de nós mesmos e espontaneamente. Os presentes também contêm significados. O ouro refere-se à autoridade sobre as

coisas materiais; o incenso, à autoridade sobre as questões espirituais. A mirra é uma planta de cuja casca sai uma resina aromática. De aroma agradável e gosto amargo, na

Antiguidade, segundo o Dicionário Houaiss, ela era usada como incenso e remédio.

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Pode revelar, desta forma, dois significados. Foi dado a Jesus o poder sobre as

enfermidades: “Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si…“, diz Isaias, 53:4. E representa também a necessidade do

testemunho (”gosto amargo”), testemunho este que dá o poder e autoridade sobre as enfermidades e sobre as questões materiais e espirituais.

O Personagem Principal Se historicamente não podemos precisar com certeza onde e quando se deu a

noite do nascimento de nosso Mestre Maior, é certo que ela aconteceu. Emmanuel assim

a descreve em A Caminho da Luz: “Harmonias divinas cantavam um hino de sublimadas esperanças no coração dos homens e da Natureza. A manjedoura é o teatro de todas as

glorificações da luz e da humildade, e, enquanto alvorecia uma nova era para o globo terrestre, nunca mais se esqueceria o Natal, a ‘noite silenciosa, noite santa‘”.

Como já dissemos, o nascimento de Jesus representa o início de uma nova era em que a justiça se converte em amor, e a fraternidade pura, através de sua

exemplificação, meta a ser alicerçada em nossos corações. Antes era o homem biológico, depois, o homem espiritual.

Na festa que preparamos ao final de cada ano, Jesus deveria ser personagem principal. Assim também, como devemos nos preparar para ela, qual a melhor

vestimenta a usar? Aqui deixamos duas passagens evangélicas para refletirmos sobre estes temas:

uma de Mateus: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do

mundo; porque tive fome, e

destes-me de comer, tive sede, e destes-me de beber; era

estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci,

e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe

responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te

demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te

vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te

vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-

te? E, respondendo o Rei, lhes

dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes

meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. Que façamos em nome do Cristo um Natal diferente. Que saiamos de nós

mesmos, de nossos caprichos e desejos pueris, buscando atender as necessidades de nossos semelhantes mais carentes. Reclamamos do “pouco” que temos, mas quão muito

é esse pouco se comparado ao enorme percentual da humanidade que muito menos tem, chegando a faltar até o básico necessário? Lembremos destas palavras: “Em

verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes…”

‘Na outra passagem de Mateus, lemos: “E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo…” Para que possamos estar vestidos com a “túnica

nupcial” é preciso estarmos ajustados ao fluxo da vida que é a Lei Superior, que é Amor.

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Os lírios “não trabalham e nem fiam”, mas cumprem a sua missão de enfeitar

mesmo tendo nascido em condições adversas (brejo, lodo etc.). Ao dizer que nem mesmo o Rei Salomão em toda a sua exuberância se vestiu

como qualquer deles, a beleza que Jesus observa é a que vem de dentro, aquela gerada pela consciência tranquila do dever cumprido e do ajuste aos Propósitos Superiores.

Nada dá mais segurança e firmeza do que o Evangelho vivenciado. Assim, firmemo-nos em seus ensinamentos de moral superior e estaremos preparados para

que o Cristo nasça em nós, e pelos frutos de nossas ações também possamos ser

chamados de Filhos do Altíssimo ou Filho de Deus, por quem quer que seja. Por Cláudio Fajardo

Transcrito do link: http://www.se-novaera.org.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=950

MEDIUNIDADE

ECLOSÃO DA MEDIUNIDADE

A mediunidade, sendo uma faculdade natural, eclode ou surge na época apropriada, definida no planejamento reencarnatório do indivíduo.

Natural, aparece espontaneamente, mediante constrição segura, na qual os desencarnados de tal ou qual estágio evolutivo convocam à necessária observância de

suas leis, conduzindo o instrumento mediúnico a precioso labor por cujos serviços adquire vasto patrimônio de equilíbrio e iluminação, resgatando, simultaneamente, os

compromissos negativos a que se encontre enleado desde vidas anteriores.

Outras vezes surge como impositivo provacional mediante o qual é possível mais ampla libertação do próprio médium, que, em dilatando o exercício da nobilitação a que

se dedica, granjeia consideração e títulos de benemerência que lhe conferem paz. Sem dúvida, poderoso

instrumento pode converter-se em lamentável fator de perturbação,

tendo em vista o nível espiritual e moral daquele que se encontra

investido de tal recurso. A eclosão mediúnica pode,

então, ocorrer sob duas formas: Espontânea – não gerando

maiores desconfortos, quer físicos quer emocionais, ao

médium iniciante;

Provacional – o médium apresenta descompassos

emocionais que atingem a sua organização física. Podem ocorrer perturbações espirituais.

Essa última é a forma mais comum do surgimento da mediunidade no estado evolutivo em que ainda nos encontramos.

O surgimento da faculdade mediúnica não depende de lugar, idade, condição social ou sexo. Pode surgir na infância, adolescência ou juventude, na idade madura ou

na velhice. Pode revelar-se no Centro Espírita, em casa, em templos de quaisquer denominações religiosas, no materialista. Os sinais ou sintomas que anunciam a

mediunidade variam ao infinito. Reações emocionais insólitas, sensação de enfermidade, só aparente, calafrios e mal-estar, irritações estranhas.

Quando ao aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações

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emocionais e psiquiátricas, por ansiedade da sua (do médium) constituição

fisiopsicológica. Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a ação fluídica dos

Espíritos que favorece a distonia ou não, de acordo com a qualidade de que esta se reveste.

Por outro lado, quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem-estar envolve o medianeiro, auxiliando-o na preservação das forças que o nutrem e

sustentam durante a existência física.

Ao analisar as condições de surgimento da mediunidade no ser humano, podemos afirmar que ela aparece e se

desenvolve de forma cíclica, ou seja, processa-se por etapas sucessivas,

em forma de espiral. As crianças a possuem, por

assim dizer, à flor da pele, mas resguardadas pela influência benéfica

e controladora dos Espíritos protetores, que as religiões chamam

de anjos da guarda, nessa fase infantil as manifestações mediúnica

são mais de caráter anímicos; a criança projeta a sua alma nas coisas

e nos serem que a rodeiam, recebe

as intuições orientadoras dos seus protetores, às vezes vê e denuncia a

presença de Espíritos e não raro transmite avisos e recados dos Espíritos aos familiares, de maneira positiva e direta ou de maneira simbólica e indireta. Independente da

persistência do fenômeno mediúnico, a criança deve ser encaminhada à Evangelização Espírita, para ser auxiliada mais efetivamente.

Com o crescimento, a criança vai-se desligando cada vez mais do mundo espiritual, passando a se envolver com as ocorrências do plano físico e, em

consequência, as manifestações mediúnicas vão-se escasseando. Fecha-se o primeiro ciclo mediúnico. Considera-se então que a criança não tem mediunidade, a fase anterior

é levada à conta da imaginação e da fabulação infantis. É geralmente na adolescência, a partir dos doze ou treze anos, que se inicia o

segundo ciclo. No primeiro ciclo só se deve intervir no processo mediúnico com preces e passes, para abrandar as excitações naturais da criança, quase sempre carregadas de

reminiscências estranhas do passado carnal ou espiritual. Na adolescência o seu corpo

já amadureceu o suficiente para que as manifestações mediúnicas se tornem mais intensas e positivas. É tempo de encaminhá-la com informações mais precisas sobre o

problema mediúnico. O passe, a prece, as reuniões de estudo doutrinário são meios de auxiliar o processo (da eclosão da mediunidade), sem forçá-la, dando-lhe orientação

necessária. O terceiro ciclo ocorre geralmente na passagem da adolescência para a juventude,

entre os dezoito e vinte e cinco anos. É tempo, nessa fase, dos estudos sérios do Espiritismo e da Mediunidade, bem como da prática mediúnica livre, nos centros e

grupos espíritas. Há ainda o quarto ciclo, correspondente a mediunidade que só aparecem após a

maturidade, na velhice ou na sua aproximação. Trata-se de manifestações que se tornam possíveis devido às condições da idade: enfraquecimento físico, permitindo mais

fácil expansão das energias perispiríticas; maior introversão da mente, com a diminuição de atividades da vida prática, estado de apatia neuropsíquica, provocado

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pelas mudanças orgânicas do envelhecimento. Esse tipo de mediunidade tardia tem

pouca duração, constituindo uma espécie de preparação mediúnica para a morte. Restringe-se a fenômenos de vidência, comunicação oral, intuição, percepção extra-

sensorial e psicografia. É muito comum, nos momentos próximos à desencarnação, a ampliação das

faculdades mediúnicas, sobretudo pela percepção de entidades espirituais. Podem ser momentos de grande beleza e alegria, se o Espírito cultivou o bem, ao longo da

encarnação. Pode, no entanto, representar sofrimento para a criatura que não soube

conquistar valores positivos, durante a experiência terrestre. O momento da eclosão da faculdade mediúnica no Espírito encarnado é de

fundamental importância, uma vez que essa faculdade poderá proporcionar benefícios ao próprio encarnado e ao próximo, se bem orientada e amparada fraternalmente.

Deve-se considerar, no entanto, que nem sempre a pessoa é convenientemente assistida logo que desabrocham suas faculdades mediúnicas; seja por ignorância a

respeito do assunto, o que é mais comum, seja por desinteresse ou desatenção dos familiares ou dos amigos. O certo é que, no inicio do seu desenvolvimento, os médiuns

enfrentam muitos conflitos. Às vezes, não têm o menor esclarecimento da doutrina e nunca sequer

transpuseram as portas de um Centro Espírita. Depois de tentarem solucionar os seus problemas pelos métodos

convencionais (médicos, psicólogos) eis que recorrem, em última

instância, ao Espiritismo.

Quando acontece assim, esses irmãos chegam completamente

desnorteados à Casa Espírita, ainda sob o guante dos preconceitos

religiosos que alimentaram por muito tempo.

Devidamente orientados para um tratamento espiritual através de

passes e reuniões de estudos evangélicos, revelam-se incrédulos,

exigindo que o Espiritismo lhes resolva as dificuldades de um

instante para outro! Perguntam por um Centro que seja mais forte... Dizem não acreditar na influência dos Espíritos... Afirmam que não querem ser médiuns...

É natural que seja assim, porque se encontram em desequilíbrio psicológico. O

dirigente espírita, ou aquele a quem couber a tarefa, necessita ter paciência e conquistar-lhe a confiança. Em outras ocasiões, os médiuns iniciantes por revelarem-se

fascinados pelo entusiasmo excessivo, diante do impacto das revelações espirituais que os visitam de jato, solicitam o entendimento e o apoio dos irmãos experimentados, para

que não se percam, através de engodos brilhantes. As Casas Espíritas oferecem campo para estudo e educação da mediunidade a

todos aqueles que desejam servir na seara do Cristo nessa área. Auxiliar o médium na tarefa de desenvolver a sua faculdade mediúnica em benefício do próximo e de si

mesmo não é tarefa fácil. Exige do dirigente espírita não apenas devotamento a esse gênero de atividade, mas lucidez mental para auxiliar, com bondade e paciência,

principalmente a criatura que apresenta mediunidade que eclodiu em bases provacionais.

Devem compreender os dirigentes espíritas, sobretudo, que, no início da mediunidade, os médiuns topam com o escolho de terem de haver-se com Espíritos

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inferiores e devem dar-se por felizes quando são apenas Espíritos levianos. Toda

atenção precisam pôr em que tais Espíritos não assumam predomínio, porquanto, em acontecendo isso, nem sempre lhes será fácil desembaraçar-se deles. É ponto esse de

tal modo capital, sobretudo em começo, que, não sendo tomadas às precauções necessárias, podem perder-se os frutos das mais belas faculdades.

É fundamental que os orientadores espíritas, empenhados no trabalho de estudo e educação mediúnica, tenham consciência do que representa essa prática para saber

auxiliar acertadamente. O orientador espírita necessita conhecer com segurança a

Doutrina Espírita e as sutilezas da prática mediúnica; deve ser alguém que busca vivenciar os ensinos evangélicos, para poder transmitir ao médium iniciante respostas

esclarecedoras às dúvidas e conforto moral às suas alterações emocionais ou efetivas. A criatura, cuja faculdade mediúnica eclodiu, e que se dispõe a iniciar o seu

exercício, deve ter consciência da importância e da significação dessa faculdade. Por isso mesmo, os amigos desencarnados, sempre que responsáveis e conscientes dos

próprios deveres diante das Leis Divinas, estarão entre os homens exortando-os à bondade e ao serviço, ao estudo e ao discernimento, porquanto a força mediúnica, em

verdade, não ajuda e nem edifica quando esteja distante da caridade e ausente da educação.

Estudo e Desenvolvimento da Mediunidade – FEB Transcrito do link:

https://fems.org.br/Registro.aspx?id=20150525043309&Tipo=artigos

JUVENTUDE

REUNIÃO ESPÍRITA DE JOVENS OU

REUNIÃO DE JOVENS QUE SE DIZEM ESPÍRITAS? No passado, havia significativa resistência ao trabalho de mocidades espíritas em

diversas casas espíritas brasileiras. Motivada pela opinião de alguns confrades injustificadamente contrários a esse tipo de trabalho que eram formadores de opinião,

ou por medo de um tipo de atividade muito independente das demais reuniões desenvolvidas pelo centro

espírita, ou até mesmo em função de um despreparo para

lidar com os jovens, a resistência ao trabalho de

mocidades espíritas era comum. De fato, em uma

época em que os grupos de

estudos eram menos comuns e as casas espíritas, sobretudo

no interior do Brasil, apresentavam grande

predominância de trabalhos de palestras em suas reuniões, muitos dirigentes vetavam o trabalho de mocidades

espíritas em suas casas espíritas. O trabalho de unificação do movimento espírita, o crescimento do número de

centros espíritas frequentado por jovens, o aumento do número de grupos de estudos sistematizados e não sistematizados (além das atividades de palestras) e a

diversificação crescente das atividades espíritas propiciaram uma maior abertura para a criação e o desenvolvimento de grande número de mocidades espíritas, bem como de

tarefas correlatas em casas espíritas que não apresentavam esse tipo de trabalho.

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Obviamente, trata-se de uma conquista, uma grande vitória do Movimento

Espírita, em se tratando da busca pelo aumento e principalmente pela melhoria das atividades empreendidas pela casa espírita. Entretanto, tal como ocorre com todos os

demais trabalhos da Casa Espírita, a atividade das mocidades espíritas tem suas potencialidades, dificuldades, peculiaridades e riscos inerentes, os quais devem ser

analisados e administrados com atenção pelos dirigentes do Movimento Espírita, semelhantemente ao que acontece com as reuniões mediúnicas de desenvolvimento e

desobsessão; reuniões de evangelização da criança; trabalhos de fluidoterapia;

atendimento fraterno; reuniões de palestras públicas, assistência social etc. O papel da mocidade na formação de trabalhadores – Há, porém, um problema

adicional, em se tratando de reuniões de mocidade espírita, em comparação com as demais reuniões da casa espírita, predominantemente direcionadas ao público adulto. É

que, pela própria faixa etária, o trabalho de mocidade tem um papel de destaque na formação de novos trabalhadores espíritas. De fato, a evangelização infantil, com raras

e especiais exceções, tem sido muito mais focada no ensino moral, e mesmo que já exista alguma ênfase em algum conteúdo doutrinário, pela própria idade do público-

alvo, temos que admitir que a solidificação da assimilação dos conteúdos somente ocorrerá a partir da pré-mocidade (também conhecida como primeiro ciclo das reuniões

de mocidades), que engloba pré-adolescentes com no mínimo 10 ou 11 anos. Portanto, mesmo que se trate de jovem de família espírita, habituado ao

Evangelho no Lar e que tenha passado pela evangelização espírita infantil, as reuniões de mocidades espíritas terão um papel de destaque no amadurecimento pessoal do

adolescente, enquanto militante

espírita. Até porque não podemos ignorar a chamada

“crise da adolescência”, que, dependendo do jovem, pode

gerar sérios impactos existenciais.

Dentro desse contexto, temos de lembrar que grande

número de pais espíritas (e muitas vezes espíritas militantes

dirigentes do movimento espírita) não consegue que seus

filhos se tornem pelo menos frequentadores da casa espírita.

Essa realidade, que é grave e já antiga no movimento espírita, não tem recebido

esforços suficientes por parte de pais e dirigentes espíritas no sentido da busca da melhoria do respectivo panorama.

A fim de que façamos algumas reflexões a respeito da necessidade de melhorar esse quadro e das estratégias que poderiam ser desenvolvidas no movimento espírita

para essa finalidade, analisemos alguns tópicos da questão. Basicamente, existem dois pilares fundamentais que devem ser respeitados: A

reunião deve ser agradável e interessante para que os jovens tenham interesse em frequentá-la mais vezes, assumindo, paulatinamente, um compromisso pessoal

crescente com a casa espírita e o movimento espírita; e, principalmente, a reunião deve fornecer doutrina espírita, gerando concretamente crescimento doutrinário para os

participantes. O que não pode faltar a um grupo de jovens – Uma reunião de mocidade espírita

“cansativa”, cujos coordenadores não apresentem abordagens carismáticas com os jovens, dificilmente vai vingar, pois não terá apelo suficiente para solidificar um grupo

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de adolescentes, mesmo que tenha elevado conteúdo doutrinário (se tiver, talvez os

mais comprometidos e idealistas se mantenham vinculados, mas o grupo não tenderá a crescer significativamente).

Por outro lado, um grupo de estudos doutrinários sólidos, porém sem nenhum carisma e sem uma abordagem minimamente interessante e motivadora para os jovens,

somente captará um número mínimo de jovens, na melhor das hipóteses. Há grupos que nascem sem nenhum dos dois pré-requisitos e estão fadados ao

desinteresse e à extinção. Conforme já comentamos, há outros grupos muito

doutrinários, mas sem o ambiente adequado aos jovens, não gerando o estímulo e a motivação, que são tão importantes, sobretudo, nessa faixa etária. Obviamente,

existem grupos que apresentam os dois pré-requisitos e têm grandes possibilidades de sucesso sob vários ângulos da questão. Mas há, também, grupos que a pretexto de

atrair os jovens, ou em função de ideias personalistas de seus dirigentes, criam dinâmicas próprias que podem ter muito apelo ao jovem e podem até manter as

reuniões cheias de frequentadores por determinado tempo, mas a médio e longo prazos dificilmente vão ajudar a formar novos trabalhadores espíritas, pois não abordam o

Espiritismo propriamente dito. Evidentemente, não estamos afirmando que tais grupos não possam fornecer uma

certa contribuição indireta ao movimento espírita, mas também não podemos deixar de considerar que ainda estão muito longe da proposta verdadeiramente espírita.

Em primeiro lugar, é importante que fique claro que a reunião de mocidade trata-se de uma reunião espírita

predominantemente frequentada por

moços (o que não exclui a eventual e muitas vezes bem-vinda presença de

pessoas de maior idade) e não de uma reunião de moços que

eventualmente podem ter alguma ligação com o Espiritismo.

O que é fundamental nas atividades espíritas – A diferença

entre os dois casos em questão é gigantesca, mesmo que

aparentemente, em uma análise rápida, confrades sem vivência nesse

tipo de trabalho possam achar que não. De fato, amigos espíritas jovens

podem estar reunidos para discutir

futebol, política, educação, música, comportamento, sexo, namoro, vida social e diversos outros assuntos com ou sem algum tipo de conotação espírita. Portanto, a

reunião espírita de moços é uma reunião espírita que tem características mais adequadas e mais interessantes à faixa etária dos jovens. Música com temática

evangélico-doutrinária, temas de interesse do jovem analisados à luz da Doutrina Espírita e preferencialmente através do estudo de textos espíritas, atividades recreativas

com um fundo evangélico-doutrinário explícito que permita a reflexão posterior por parte do grupo, em termos de valores morais e/ou conceitos doutrinários, são práticas

comuns e até mesmo bem-vindas em uma reunião de mocidade espírita. Ressalve-se que atividades mais elaboradas como o ensaio para o teatro, por exemplo, como nos

recomenda Raul Teixeira, jamais deverá consumir o tempo de estudo doutrinário dos jovens. Ademais, o enredo da peça deve ser muito bem escolhido, com linguagem

adequada, para que o trabalho não seja de baixo nível doutrinário, moral e artístico.

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Vale ressaltar, no entanto, uma vez mais, que se trata de uma reunião espírita

adaptada ao modus vivendi dos jovens, ou seja, são recursos pedagógicos apropriados ao público em questão (público jovem), sem deixar em segundo plano aquilo que é

fundamental e prioritário em todas as atividades espíritas: o ensino do Espiritismo. Portanto, a reunião de mocidade espírita não consiste em uma reunião de jovens que

em maior ou menor grau possam ter alguma discussão com conotação espírita, pois essa deve ser a diretriz básica de toda reunião espírita.

Quando o grupo espírita se torna um “barco à deriva” – A reunião de mocidade

dentro da casa espírita é uma reunião de mocidade espírita e não de uma mocidade apenas espiritualista. Trata-se de diferença que pode parecer sutil, mas que é

verdadeiramente substancial e pode, direta ou indiretamente, gerar uma série de implicações negativas ao trabalho desenvolvido, tais como não equacionar questões

espirituais graves vivenciadas pelos jovens e não formar novos trabalhadores espíritas para o presente e para o futuro.

Logo, uma reunião de moços com eventual enfoque espírita pode ser, na realidade, apenas uma reunião espiritualista, e não propriamente espírita. Esse tipo de

abordagem pode ser pretexto para o estudo de uma série de autores não espíritas em detrimento de autores espíritas. Portanto, aquilo que deveria ser a exceção facilmente

pode tornar-se a regra. Sem a sólida diretriz doutrinária, as atividades lúdico-pedagógicas perdem o sentido,

podendo descambar para qualquer coisa, pois a ética

doutrinária não está presente

em uma espécie de “relativismo doutrinário” e, por

consequência, de um “relativismo moral”. Além disso,

as “atividades” têm sempre algo de subjetivo, implicando

que a ausência de objetivo doutrinário explícito pode fazer

com que os jovens concluam qualquer coisa a partir da

proposta em questão ou que simplesmente não concluam

nada, fazendo-o única e exclusivamente por

entretenimento.

Nesse contexto, o trabalho estará totalmente refém das ideias dos formadores de opinião presentes no grupo em questão. Se, por grande golpe de sorte, o referido grupo

contemplar grande número de jovens que já sejam espíritas conscientes militantes, as conotações doutrinárias podem ser conservadas minimamente, de forma indireta,

através da participação efetiva dos componentes realmente convertidos ao Espiritismo, mas, se esse não for o caso, o grupo será um “barco à deriva”, podendo distanciar-se

muito daquilo que se espera de um grupo realmente espírita. A importância de haver diretrizes adequadas – Devemos lembrar que o indivíduo

entra na mocidade espírita muitas vezes como um pré-adolescente, mas sai frequentemente como um adulto; se não cuidarmos dessa formação educacional, pode

acontecer de se tornar ele, por exemplo, um adulto que frequentou 10 anos a casa espírita e, apesar disso, não se tornou espírita.

É claro que isso sempre pode acontecer em função do livre-arbítrio do indivíduo e das características inerentes à formação de personalidade que ocorre na juventude, mas

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obviamente a casa espírita deve trabalhar para que não aconteça, não sendo negligente

nessa questão. Ademais, enquanto espíritas, não podemos ignorar a possibilidade de fascinação,

pois a vaidade intelectual, o personalismo e outros conflitos espirituais, tão comuns em grupos de debates, podem gerar uma certa tentação em termos de busca de

originalidade, mesmo que à custa da Doutrina Espírita, e isso vale para qualquer tipo de grupo espírita, incluindo as mocidades. Outrossim, as casas espíritas costumam sofrer

grandes pressões espirituais negativas, em que pese a proteção dos mentores, para que

de uma forma ou de outra o trabalho e o ideal espírita possam ser lenta e gradualmente desconstruídos.

No caso da mocidade que não tenha diretrizes adequadas doutrinariamente, se, pelo menos, o grupo aceitar as inserções doutrinárias daqueles jovens e/ou

participantes mais comprometidos, o andamento das atividades terá, ao menos temporariamente, significativo nível de discussão espírita. Caso contrário, os espíritas

militantes tendem a ir lenta e gradualmente se afastando do grupo, por uma questão de rejeição aos seus postulados (afinidade espiritual), e o grupo tenderá a se afastar cada

vez mais daquilo que seria um grupo verdadeiramente espírita. Conflitos comuns aos jovens em geral – É importante frisar que a juventude não é

uma fase espiritualmente tranquila de ser vivenciada. Pelo contrário, trata-se de uma das fases decisivas para a formação do caráter e consequentemente para o sucesso

reencarnatório do Espírito reencarnante. Conflitos sociais, pessoais, educacionais, afetivos, familiares, sexuais, entre outros, são comuns aos jovens, e, obviamente, o

apoio doutrinário que a casa espírita pode fornecer é de fundamental importância para o

crescimento espiritual e consequentemente para a superação dos problemas existenciais por parte dos moços.

Abster-se de fornecer o conteúdo doutrinário em uma reunião ou evento destinado a esse fim, isto é, rotulado como espírita, trata-se de grave responsabilidade por parte

daqueles que abraçam diretrizes “semiespíritas”, sob o rótulo de “espíritas”. Além disso, com tal negligência não estaremos auxiliando os jovens com os

melhores recursos, aqueles disponibilizados pelo Espiritismo, para remontar às causas de seus conflitos procurando minimizá-los. E muito menos formando novos

trabalhadores espíritas para o presente e o futuro do movimento espírita. Emmanuel afirma que “a maior caridade que podemos fazer pela doutrina espírita

é a sua divulgação”, o que sugere fortemente que devamos ser coerentes com o título “espírita” que utilizamos e com o título “espírita” das instituições e eventos dos quais

participamos. O próprio Mestre Jesus trabalhou com alguns jovens, na condição de Apóstolos de

sua mensagem.

Dessa forma, “vigiemos” para que o centro espírita seja realmente “A Universidade da Alma” para todas as suas classes e faixas etárias, incluindo as

mocidades espíritas, uma classe muito importante para a construção do trabalho espírita do presente e do futuro visando à divulgação do Consolador prometido por Jesus.

Por Leonardo Marmo Moreira / São João Del Rei-MG Transcrito do link: http://www.oconsolador.com.br/ano7/346/especial.html

INDOS CASOS DE CHICO XAVIER

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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER

CASO 91 – A LIÇÃO DO PRÉDIO QUE SE INCLINARA

A imprensa belorizontina noticiara, com alarde, que um prédio de 10 andares, depois de pronto e com o habite-se, inclinara-se

visivelmente. Em redor, aglomeravam-se muitas pessoas curiosas, comentando o erro de cálculo do Engenheiro construtor.

O Chico por ali, passa, vira o prédio interditado e ouvia as

diversas críticas. Emmanuel a seu lado, lhe diz: — Veja e medite. Por um erro de cálculo perde-se um prédio de dez andares: também em

nossa existência, por um erro, consequente da falta de oração e vigilância, inclinamos, tombamos, inutilizando muitos séculos de nosso

edifício espírita!... Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.

MENSAGEM ESPÍRITA

O NATAL DE CRISTO

A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos

nossos compromissos com o Tempo. Projetam-se anualmente, sobre a Terra os

mesmos raios excelsos da Estrela de Belém,

clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em

silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.

A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.

Não mais o estábulo simples, mas nosso próprio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja

fazer mais luz... Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo

evangélico Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada,

entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram

temporariamente da comunhão fraternal.

E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.

E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da

harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.

É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós mesmos e da aproximação com

aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.

- Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.

- O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo. - Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.

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- Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.

- O primeiro renova a alegria. - O segundo reforma a responsabilidade.

Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade

para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor. Não nos esqueçamos.

Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos

Novos se abrirão iluminados para nós. EMMANUEL

(Do livro Fonte de Paz, Francisco Cândido Xavier) http://www.se-novaera.org.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1579

TRABALHO IMPORTANTE

ESPERANTO

O esperanto é uma língua auxiliar para a comunicação

internacional, de aprendizado rápido e fácil. Iniciado em 1887 pelo

médico polonês Dr. Lázaro Luís Zamenhof, é amplamente utilizado,

em escala mundial, tanto em

congressos internacionais quanto em redes sociais, como o Orkut e o Facebook.

É essencialmente um idioma neutro, isto é, que não pertence a nenhuma nação, e por isso é um eficiente instrumento para a preservação de todas as línguas e culturas do

globo e para a promoção da igualdade entre os povos. A principal proposta do esperanto é a de que cada povo continue a falar sua

própria língua materna e possa, conjuntamente, fazer uso de um idioma neutro nas comunicações internacionais.

Transcrito do link: http://esperanto.org.br/info/

A Missão do Esperanto No cômputo das transformações por que passa o mundo, não são poucos os

núcleos de organização espiritual que se instalam na Terra com vistas ao porvir da Humanidade. Se por toda a parte observamos o esboroamento das obras humanas, a

fim de que se renove o caminho da civilização, contemplamos também as atividades do

exército de operários das edificações do futuro, como se fossem construtores de um mundo novo, dispersos nas estradas terrestres, mas procurando ajustar suas diretrizes.

São esses, sim, os artífices do progresso divino. Empunham o alvião formidável da fé, acima de tudo, n’Aquele que é a luz dos nossos destinos. No acervo desse

aparelhamento de energias renovadoras, objetivando o vindouro milênio, quero referir-me ao Esperanto, abraçando fraternalmente o nosso irmão que se constituiu pregoeiro

sincero da sua causa, obedecendo ao determinismo divino das tarefas recebidas nas luzes do plano espiritual.

Jesus afirmava não ter vindo ao Planeta para destruir a Lei, como o Espiritismo, na sua feição de Consolador, não surgiu para eliminar as religiões existentes. O Mestre

vinha cumprir os princípios da Lei, como a doutrina consoladora vem para a restauração da Verdade, reconduzindo a esperança aos corações, nesta hora torva do mundo, em

que todos os valores morais do Orbe periclitam nos seus fundamentos, assaltados pelas

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doutrinas da violência que embriagaram o cérebro da civilização atual, qual veneno

amargo a destruir as energias de um corpo envelhecido. Também o Esperanto, amigos, não vem destruir as línguas utilizadas no mundo

para o intercâmbio dos pensamentos. A sua missão é superior, é da união e da fraternidade rumo à unidade universalista. Seus princípios são os da concórdia e seus

apóstolos são igualmente companheiros de quantos se sacrificaram pelo ideal divino da solidariedade humana, nessas ou naquelas circunstâncias.

A língua auxiliar é um dos mais fortes brados pela fraternidade, que ainda se ouve nesse

Planeta empobrecido de valores espirituais, neste instante de isolacionismo, de autarquia, de egoísmo e de nacionalismo adulterado.

O exemplo da Europa moderna nos faculta uma idéia dessa penosa situação. Todos os povos têm seus advogados

entusiastas que, com orações ardorosas, justificam esta ou aquela medida de seus

governos. As nações são grandes tribunas onde cada um fala se si mesmo, humilhando

ou conquistando o que é de seu irmão. Cada um aplaude todo crime político, desde que

seja praticado dentro de suas fronteiras. Entretanto, a grande Europa, essa entidade

maternal e sublime, que cooperou para o aperfeiçoamento da Humanidade, que

instruiu e educou, elevando o espírito do

mundo, essa não tem advogados, não dispõe de uma voz que externe os gemidos de seu

coração dilacerado, porque as fronteiras lhe dividiram todos os seus filhos, estabelecendo

separações de areia e aço, transformando-a num deserto triste de corações, onde não

existe a fonte de amor para reconfortar as almas. Sim, nesta hora o Esperanto é uma força que atua para a união e a harmonia,

com o facilitar que se estabeleça a permuta dos valores universais do pensamento, em forma universalista. Sonho? Propaganda só de palavras? Novo movimento para criar um

interesse econômico? Todas essas suposições poderão ser formuladas pelos espíritos desprevenidos; mas, somente pelos desprevenidos, que aguardam a adesão geral, para

comodamente expressarem suas preferências. Os que, porém, buscam a luz da sinceridade para o exame de todos os assuntos, saberão encontrar, no movimento

esperantista, essa claridade reveladora que, em realizações sagradas, desde agora,

esclarecerá, mais tarde, as ideias do mundo, fazendo ressaltar a nobreza dos seus princípios, orientados por aquela fraternidade que nasce do pensamento divino de Jesus,

para todas as obras da evolução humana. Sim, o Esperanto é lição de fraternidade. Aprendamo-la, para sondar, na Terra, o

pensamento daqueles que sofrem e trabalham noutros campos. Com muita propriedade digo: “aprendamo-la”, porque somos também companheiros vossos que, havendo

conquistado a expressão universal do pensamento, vos desejamos o mesmo bem espiritual, de modo a organizarmos, na Terra, os melhores movimentos de unificação.

Deus é venerado pelos homens através de numerosas línguas, de que se servem as seitas e as religiões, todas tendendo para o maravilhoso plano da unidade essencial.

Copiemos esse esforço sábio da natureza divina e marchemos para a síntese da expressão, malgrado a diversidade dos processos com que exprimem os pensamentos.

Todo esse esforço é de fraternidade legítima e, rogando a Jesus que abençoe os trabalhos e as esperanças de nosso irmão presente, que lhe santifique os esforços e os

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de seus companheiros na tarefa que lhes foi deferida pelas forças espirituais, deixo-vos

a todos vós os meus votos de paz, aguardando para todos nós, discípulos humildes do Cristo, a bênção reconfortante de seu amor.

(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier na cidade de Pedro Leopoldo (MG), em 19 de janeiro de 1940, durante uma sessão em que estava presente Ismael

Gomes Braga, o grande pioneiro espírita-esperantista do Brasil). Transcrito do link:

http://www.febnet.org.br/blog/geral/estudos/a-missao-do-esperanto/

15 de Dezembro, Dia de Zamenhof, Criador do Esperanto

A Federação Espírita Brasileira apoia o Esperanto e presta homenagem ao seu criador, L. L. Zamenhof, o missionário da paz.

Nascido no dia 15 de dezembro de 1859, na cidade de Bialystok, na Polônia. Foi médico e filósofo. Dedicou a vida ao esperanto, língua criada com a nobre missão de

unir os povos. Transcrito do link:

http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/15-de-dezembro-dia-de-zamenhof-criador-do-esperanto/

PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

LÁZARO LUIZ ZAMENHOF

Lázaro Luiz Zamenhof nasceu em 15 de dezembro de 1859, na cidade de

Bialystok, na Polônia, então anexada ao Império Russo. Era filho de Rosália e Marcos Zamenhof, criterioso professor de Geografia e línguas modernas.

Bialystok era uma cidade retalhada por diferenças políticas, religiosas e lingüísticas; falavam-se ali quatro

idiomas: o polonês, o iídiche, o russo e o alemão, e o menino Lázaro assistia a discussões e contendas que

geralmente terminavam em lágrimas, sangue e até mesmo em mortes violentas. Essa impressão terrível não

mais se apagaria de sua mente; por isso, desde criança ele

acalentou o sonho de criar uma língua através da qual as pessoas de sua cidade e do mundo inteiro pudessem se

entender. Zamenhof aprende vários idiomas (além dos quatro

de sua cidade, aprendeu latim, hebraico, francês, grego e

italiano, entre outros) e, ainda ginasiano, em 1878, elabora a “Lingve Universala”, aquela que viria a ser a

predecessora do Esperanto. A família de Zamenhof mudou-se para Varsóvia e,

terminado o ginásio, ele foi mandado para Moscou, onde iria estudar Medicina. Durante seu afastamento, seu pai, prudente e rigoroso,

preocupado com o futuro do filho, queimou os manuscritos sobre a Língua Internacional.

Ao regressar à casa paterna e dar-se conta do ocorrido, Lázaro passa a reconstruir pacientemente todo o seu projeto. Só depois de experimentos exaustivos e

comprovações minuciosas com os estudos da gramática e vocabulário intensamente vividos e testados foi que considerou pronta a sua obra. Traduziu para o Esperanto

grandes obras da literatura mundial, entre elas a Bíblia (Velho Testamento) e Hamlet, de Shakespeare. Estava nessa época com 28 anos de idade.

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Finalmente, em 26 de julho de 1887, com o auxílio financeiro de seu futuro sogro,

Zamenhof lança o Esperanto para o mundo, através de uma pequena gramática em russo, a “Lingvo Internacia”, de autoria do “Doktoro Esperanto” (pseudônimo que na

nova língua significa “doutor que tem esperança”). O pseudônimo, com o decorrer do tempo, passou a ser usado para denominar a própria língua: Esperanto.

Sem deixar a profissão, já médico (oftalmologista) formado, Zamenhof trabalhou ardorosamente na divulgação da Língua Internacional. Só depois de concluída e editada

sua obra é que casou-se com Clara Silbernik, com quem teve três filhos.

Em agosto de 1905, Lázaro Luiz Zamenhof vê o seu ideal se concretizar no Primeiro Congresso Universal de Esperanto, em Boulogne-sur-Mer, na França, onde se

reuniram centenas de pessoas de vários países, comunicando-se em uma única língua, durante os seis dias do evento. O criador da Língua da Fraternidade ainda compareceu a

outros oito congressos universais, fazendo discursos em quase todos eles, viajando sempre às custas de suas próprias finanças, com dificuldades, mas nunca se

aproveitando do seu prestígio. Em 1914, a eclosão da Primeira Guerra Mundial interrompe a expansão do

Esperanto por algum tempo Abalado, Zamenhof, com problemas cardíacos, vem a falecer três anos depois, em 14 de abril de 1917, na cidade de Varsóvia.

Lázaro Luiz Zamenhof foi um homem iluminado, de moral superior, dotado de extraordinária força de vontade na divulgação de seu ideal humanístico. Foi um

verdadeiro universalista, pacifista e pensador que lutou contra toda espécie de sectarismo. Sua vida foi tecida de sacrifícios, abnegação e devotamento; era um homem

extremamente solidário, cultivando a tolerância e a afabilidade para com todos, nunca

perdendo a oportunidade de ser caridoso. Foi, portanto, com merecimento que a UNESCO o reconheceu como um “benfeitor da Humanidade”, um nobre espírito que

legou à família humana o instrumento ideal para a comunicação entre seus membros e para o seu progresso baseados na fraternidade universal.

Transcrito do link: http://www.febnet.org.br/wp-

content/uploads/2012/06/Lazaro%20Luiz%20Zamenhof.pdf

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO

DEZEMBRO 05/12/1945 – Primeira comunicação psicografada de Joanna de Ângelis, pelo médium

Divaldo Franco, em Salvador-BA. 07/12/1957 – Diolindo Amorim funda o Instituto de

Cultura Espírita do Brasil, no Rio de Janeiro-RJ.

10/12/1911 – Inaugura-se no Rio de Janeiro, sob a presidência de Leopoldo Cirne, o prédio da Federação

Espírita Brasileira. 11/12/1761 – Nascimento de Sóror Joana Angélica –

Joanna de Ângelis. 15/12/1959 – Nascimento de Lázaro Luiz Zamenhof

– criador do Esperanto (língua da fraternidade). 24/12/1900 – Nascimento de Yvonne do Amaral Pereira.

25/12/1873 – A médium W. Krell, psicografa a “Prece de Cáritas” – em Bordeaux, França.

31/12/1933 – Funda-se em Uberaba-MG por Maria Modesto Cravo, o Sanatório Espírita de Uberaba, Minas Gerais.

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LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA

“MARIA DOLORES” Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro

MEMÓRIAS DO PADRE GERMANO – Amália Domingo Sóler

De origem mediúnica esta maravilhosa obra, recebida num Centro Espírita da Espanha dos fins do século XIX e compilada pela notável

escritora Amália Domingo Sóler. Em estilo novelesco, o Espírito Padre Germano descreve o seu trabalho de sacerdote católico, desenvolvido

durante a sua última encarnação terrena, toda ela consagrada à consolação dos humildes e oprimidos. Em tudo que diz há tanto

sentimento, tanta religiosidade e amor a Deus, tal admiração às leis eternas e tão grande enlevo pela natureza que, lendo os seus escritos,

a criatura mais atribulada se consola, o mais cético espírito medita, comove-se o mais insensível. O leitor encontra nesta obra uma demonstração

inquestionável de que só o esforço pessoal, nobre e devotado edifica para a eternidade.

PALAVRAS DE VIDA ETERNA – Pelo Espírito de Emmanuel – Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Organizada por Elias Barbosa e contendo elucidativo prefácio de sua

iniciativa, é obra mediúnica que reúne belíssimas produções poéticas, todas objetivando a edificação moral da criatura humana, a mostrar-lhe,

igualmente, que a morte é porta para outra vida em que os enganos, os erros, os remorsos, as alegrias e as esperanças tomam cores mais

vivas. O organizador do presente volume oferece também notas biobibliográficas dos poetas do Além, enriquecendo sobremaneira a

compreensão e a autenticidade autoral desta Antologia. Observação interessante, é que todos os Espíritos comunicantes primaram por

confirmar a sobrevivência da alma após o fenômeno da morte, destacando e disseminando conceitos positivos no campo moral, com a marca altamente consoladora

do Espiritismo. Contém 193 poemas, que se apresentam dispostos em três partes: a primeira com

poesias psicografadas por Francisco Cândido Xavier, a segunda, por Waldo Vieira e a terceira, com as que foram recebidas por ambos, mostrando a identidade dos estilos do

mesmo poeta por meio dos dois medianeiros.

Livro da Esperança

IDEAL ESPÍRITA (BOLSO) – Por Espíritos Diversos – Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Roteiro de vida apresentado por vários amigos do mundo maior, direcionando nossos atos em conformidade com o espiritismo, chave de

libertação espiritual que Jesus nos oferece a fim de que nos habilitemos, desde hoje, às conquistas da imortalidade vitoriosa. Anotações

despretensiosas, comentando os aspectos multifaces da doutrina do amor. Alguns dos temas: cura e caridade, perseverar, a negação do

impossível, donativos menosprezados, oração e serviço, cérebro e estômago, o futuro genro, caos da emoção, treinamentos e regimes,

entre outros.

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NA ESSÊNCIA D'ALMA – Por Espíritos Diversos – Psicografado por Maria

Manuela Corujo Após 90 anos de terror e sofrimento no Umbral, fugindo de si mesmo,

Vitor é resgatado por Alice, sua querida filha. Recolhido e amparado, ele inicia o processo de regeneração, assimila as lições de amor ao próximo e,

finalmente, aprende a trabalhar em favor de seus irmãos, preparando-se para novas jornadas reencarnatórias, em busca do pagamento de seus

débitos e a conquista de novos méritos. Quais as provas que enfrentará no

mundo físico? Será que Vitor está preparado para colocar em prática tudo o que aprendeu?

LIVRO DA ESPERANÇA – Pelo Espírito de Emmanuel –

Psicografado por Francisco Cândido Xavier São noventa capítulos escritos por Emmanuel, comentando noventa

trechos de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Livro indispensável para fazer o culto no lar e para organizar aulas e palestras nas instituições

espíritas. Deve estar sempre à mão.

SUGESTÃO DE LEITURA

A ETICA DE JESUS – VOL. 1 Por meio dos ensinamentos de Jesus, alerta o homem para a conquista

dos valores transcendentais do espírito. Uma visão de vanguarda sobre

o evangelho de Cristo, revelando o quão atual é a ética apresentada há mais de dois mil anos. Através de reflexões oportunas e modernas,

possibilita melhor entendimento da essência das lições que o carpinteiro de Nazaré veio trazer ao universo. Alguns dos temas: genealogia de

Jesus, humildade, adultério, divórcio, agir sem ostentação, falsos profetas, o homem prudente, sabedoria justificada pelas obras, entre

outros.

A ETICA DE JESUS – VOL. 2 Por meio dos ensinamentos de Jesus, esta obra alerta o homem para a

conquista dos valores transcendentais do espírito. Uma visão de vanguarda sobre o evangelho de Cristo, revelando o quão atual é a ética

apresentada há mais de dois mil anos. Através de reflexões oportunas e modernas, possibilita melhor entendimento da essência das lições que o

carpinteiro de Nazaré veio trazer ao universo. Alguns temas abordados:

infância, divórcio, perdão, ressurreição, medo, infância, ilusões da matéria, cuidados durante a experiência no corpo, aflições, fim do

mundo, entre outros. Compõe coleção de dois volumes.

Jornal Espírita de Uberaba – Ano 11 – Nº 134 – Novembro e Dezembro/2017

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HUMOR ESPÍRITA – “Eles Não Entenderam”

http://espitirinhas.blogspot.com.br