jornal folha z / edição dezembro 2013

GOIÂNIA, DEZEMBRO DE 2013 - ANO 9

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2 Goiânia, Dezembro de 2013 www.folhaz.com.br

Governo estadual não reage à onde de violência

Até quando?

2013 deve entrar para a história como o ano mais violento da capital, superando 2012, que já ostentava esse título. Secretário de Segurança, Joaquim Mesquita, argumenta que o aumento da violência na capital está dentro do índice esperado

Fotos: Divulgaçãoa máxima assimilada pelo morador da capital

de que goiânia é uma grande metrópole, mas com “tranquili-dade de interior”, infelizmente, ao que parece, não pode mais ser repetida com propriedade. o jeito calmo de levar o dia a dia aqui, cada vez mais, tem sido sufocado pela pela criminalida-de e, sobretudo, pela ausência de ações efetivas de segurança Pú-blica que garantam ao goianien-se o estilo de vida com o qual, em um tempo não muito longín-quo, ele esteve acostumado.

É preciso dizer que essa cons-tatação do Jornal Folha Z é base-ada não apenas na sensação de in-segurança do cidadão da capital, mas em números oficiais, divul-gados pelo próprio governo esta-dual e que comprovam a inefici-ência das ações adotadas. ainda assim, o secretário de segurança Pública, Joaquim Mesquita, de-legado federal que desagradou as forças de segurança locais ao assumir o cargo, faz questão de argumentar que o aumento da violência na capital está dentro do índice esperado. Não é, de fato, o que o cidadão espera.

Para se ter uma ideia, de ja-neiro a novembro desse ano, foram registrados, só na capital, segundo a secretaria de segu-

rança Pública (ssP), 528 assas-sinatos. Novembro foi o mês mais violento do ano, com 59 assassinatos, 11 a mais que outu-bro. No ano passado inteiro, fo-ram 547 mortes dessa forma, se-gundo a ssP. ou seja, seguindo o mesmo padrão, 2013 deve ser o ano mais violento da história da capital, superando 2012, que já havia entrado, infelizmente, para a história.

os números podem ser ain-da maiores, se contabilizadas as mortes em confrontos com a po-lícia. Para Mesquita, que aposta na criação de Áreas integradas de segurança, que ainda não fo-ram capazes de reduzir os núme-ros, o crescimento é natural. “É o padrão universal de dados e tem variação (crescimento) de 3% com relação ao mesmo perío-do”. Para o auxiliar do governo, são números, mas, na sociedade, são 3% de vidas ceifadas.

GrevePara agravar a situação, du-

rante a greve da Polícia Civil goiana e até o fechamento desta reportagem, mais de 67 mil cri-mes deixaram de ter ocorrência registrada e outros 70 mil inqué-ritos ficaram parados. Ou seja, além de não coibir o crime, que tem crescido no Estado, não há

Governador Marconi Perillo e secretário Joaquim Mesquita, a violência amedronta os goianienses. Até quando?

condições para investigá-lo. são milhares de goianienses, que pagam seus impostos e tiveram seu patrimônio roubado, foram vítimas de violência ou perde-ram seus entes, sem ter a quem recorrer.

os policiais reivindicam piso salarial, bônus por pro-dutividade e reestruturação da carreira e chegaram a ocupar, por 13 dias, a assembleia le-gislativa do Estado.

o governo fez questão de endurecer a negociação com os servidores, fazendo desta a mais longa greve registrada na histó-ria da Polícia Civil. E, mais lon-ga que a paralisação, é a agonia do goianiense, encarcerado em sua casa, refém da insegurança e da falta de políticas públicas que lhe garantam a possibilidade de viver na goiânia de outrora.

Ações sem efeitoEnquanto a violência avan-

ça, as ações tomadas pela cúpula da segurança Pública Estadual não caminham no mesmo ritmo e não conseguiram contribuir para uma melhora nos índices. Embora o secretário Joaquim Mesquita aposte na tática de definir o aumento da crimina-lidade como um problema na-cional, estados como são Paulo,

o maior do país, conseguiram melhora nos índices, com queda nos números de homicídios por sete meses seguidos.

a criação das Áreas integra-das de segurança Pública, com o objetivo de regionalizar o com-bate ao crime, ainda não surtiu o efeito esperado, como mostram os números. outra medida palia-tiva, a contratação de reservistas do Exército para atuar na Polícia Militar já foi, inclusive, questio-nada pelo Ministério Público Es-tadual, que discorda da atuação dos agentes em ações ostensivas e do uso de armas de fogo.

Esse é o entendimento da

promotora leila Maria de oli-veira: “se eles ferem alguém com uma arma de fogo ou são feridos, eles não têm as garantias constitucionais do concurso pú-blico. Pode haver voluntário na PM, mas somente para os servi-ços administrativos”.

a esperança da população é que essa, ou outras medidas, surtam efeito, antes que não seja possível mais ao goianiense o prazer de viver em uma metró-pole com “tranquilidade de in-terior” e essa seja apenas uma lembrança que repassaremos aos nossos filhos e netos, de uma ci-dade que já foi segura.


Panorama Guilherme Coelho é jornalista por formação

Crítica direta à direção

da Comurg

Em tom de indignação o vereador thiago albernaz (PsDB), neto do ex-prefeito de goiânia Nion albernaz, ataca o prefeito Paulo garcia:

“Faltam gestão e planejamento à administração municipal. Goiânia está encardida e escura”, afirma Thiago enfatizando que a

administração municipal é muito mal avaliada pelo goianiense.

Caiado e Perillo juntos? Impossívelvisando as eleições de 2014 o presidenciável aécio Neves (PsDB) tentará aproximar o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) do governador Marconi Perillo. Caiado e Perillo tiveram o primeiro dissentimento na primeira gestão do tempo Novo, em goiás. Fonte palaciana garante que é impossível os dois caminharem juntos no próximo pleito.

‘Clécio não sabe guardar segredo’um deputado, muito ligado a iris Rezende, confessou a esta coluna que o presidente da Câmara de goiânia, vereador Clécio alves, não sabe guardar segredo. Ele disse ainda que Clécio tem que ser mais calmo e parar de fazer inimigos. o deputado assegura que Clécio constantemente está em rota de colisão com os vereadores Djalma araújo (sD) e Zander Fábio (Psl).

Associação da Praça T-25o empresário Jone Marcos Costa foi reeleito para presidir pela terceira vez a associação de Moradores da Praça t-25 e setor Bueno. Jone quer implantar na praça e mediações sistema de monitoramento por câmeras.

PMDB tem uma carta na manga, garante Denício

Para Denício trindade auxiliares de Marconi amam criar factoides ex-

plorando o fato de que o PMDB está rachado e de que iris e Friboi estão em pé de guerra. “Pura fantasia!”, afirma. Denício disse ainda que o

PMDB tem uma carta na manga e os marconistas estão preocupadíssimos

com essa carta. Ele não quis revelar o teor da carta.

Guilherme [email protected]

Para Lívio Luciano, PMDB e aliados são favoritos para vencer as eleiçõeso secretário municipal da Casa Civil, lívio luciano, afirmou a esta coluna que boa parte da imprensa é manipulada pelo governo Marconi. De acordo com ele, iris e Friboi estão em plena sintonia. “os dois são amigos há mais de 20 anos. os adversários querem fomentar intrigas internas no PMDB”, afirmou. Lívio disse ainda que o ciclo do atual governo estadual encerra em 2014. “o povo cansou da gestão Marconi”. Para ele, o PMDB e aliados são favoritos para vencer o governo nas próximas eleições.

Artigo

aparecida de goiânia é uma cidade que

tem passado intensamente por grandes transformações em todas as regiões e por to-das as áreas de competência do governo municipal, seja

Aparecida cada dia mais cresce e aparecena educação, saúde, na infra-estrutura, e em algumas delas temos sido modelo para outros municípios deste nosso Brasil.

Recentemente, a presidenta Dilma Rousseff citou durante o programa Café com a Presi-denta veiculado em emissoras de rádio de todo o país, a rapi-dez e a perfeição do primeiro Centro Municipal de Educa-ção infantil (Cmei) que levou apenas quatro meses para ficar pronto utilizando metodolo-gia canadense onde se enxerta concreto em pvc. Este é o Cmei número um do Brasil.

Por todas as regiões que se anda em aparecida, en-contra-se alguma obra sendo

realizada, sejam construções de unidades Básicas de saú-de (uBs), seja um Cmei, seja uma praça com academia aber-ta, as máquinas da infraestru-tura fazendo asfalto ou o reca-peamento, lotes baldios sendo limpos, enfim, são inúmeras as ações realizadas no município.

aquela aparecida de goi-ânia conhecida como cidade dormitório, tem ganho ou-tros adjetivos e em breve terá mais. Hoje somos conhecidos como a cidade do desenvol-vimento, várias indústrias se instalaram e tantas ou-tras querem se instalar aqui. Começaremos a construção da uFg, e seremos a cidade

universitária, pois já temos a uEg e o iFg, e o curso de medicina logo será realidade.

Nossos jovens tem recebi-do capacitação para entrar no mercado de trabalho, que cada vez mais tem se expandido, melhorando a renda da famí-lia, e dando a oportunidade de uma profissão digna. Este ano, tivemos exibido em programas de televisão a nível nacional o trabalho positivo realizado para combater a poluição so-nora na cidade.

através de eixos estrutu-rantes procuramos melhorar a mobilidade urbana, desafogan-do vias como a BR-153, que sofre com o acúmulo de veícu-

los que transitam pelo local por ser uma das principais vias de acesso ao município.

aparecida de goiânia ainda não é uma cidade per-feita, mas tenho convicção que está bem próximo disso acontecer, estamos traba-lhando para que seja uma realidade o mais breve pos-sível. aquela cidade des-conhecida, ou conhecida às vezes por coisas ruins já é passado. Em nosso presen-te se tivesse uma plaquinha estaria escrito “Em obras”, e em nosso futuro, não dis-tante, está reservado ser uma das melhores cidades do in-terior do Brasil pra se viver.

Ozair JoséVice-prefeito de

Aparecida de Goiânia


Troca de comando não agrada líderes comunitários

9ª CIPM

Em meio a dezenas de elogios, Major Bonfim deixa o comando do policiamento do Jardim América e região. Comunidade teme que o novo comandante, capitão Cardoso, não tenha uma filosofia comunitária

subcomandante do Ba-talhão Escolar da PM,

capitão allan Pereira Cardoso (capitão Cardoso) foi anuncia-do como novo comandante da 9ª Companhia independente de Polícia Militar (9ª CiPM). a corporação é responsável pela segurança dos bairros Jardim américa, Bueno, Nova suíça, serrinha, vila Divino Pai Eterno e Coimbra. Ele assume o lugar do major Bonfim, que foi pro-movido a tenente-coronel e irá comandar, a partir de janeiro, um batalhão que será instalado em Pirinópolis. Bonfim assumiu a 9ª CiPM em março de 2012. Durante o período que coman-dou a companhia ele procurou aproximar a polícia dos mo-

radores. Centenas de reuniões comunitárias foram realizadas e muitos criminosos foram pre-sos pela sua equipe. Muitos não ficaram encarcerados nem dez dias e foram soltos pela Justiça.

Desagradoa troca de comando não

agradou os líderes comunitá-rios da região. “Major Bonfim é diferenciado. valoriza fazer o bem, respeita os subordina-dos. o melhor comandante que a 9ª CiPM teve em toda sua história. o capitão Cardoso se quiser ter nosso apoio terá que manter a mesma filosofia de trabalho: policiamento comu-nitário”, assegura o presidente da associação de Moradores

da Praça t-25 e setor Bueno, Jone Marcos Melo Costa. Para o presidente do Conselho de segurança do Jardim amé-rica e adjacências, Humberto Masatoshi, a saída de Bonfim preocupa. “Espero que o novo comandante tenha pulso forte para combater a criminalidade e, principalmente, diálogo com a comunidade. Não queremos um comandante frouxo. ini-cialmente, o capitão Cardoso terá nosso respaldo”, afirma.

o Folha Z, juntamente com toda a comunidade, agra-dece ao major Bonfim pelo excelente trabalho realizado frente à 9ª CiPM e deseja toda sorte em sua nova empreitada, em Pirinópolis.

Major Bonfim

Fotos: MoRgaNa KEllY

Capitão Cardoso

“tive a honra de comandar uma tropa sem igual! Policiais militares de grande valor, que estiveram prontos sempre que precisamos, unidos, entre si,

como irmãos. Não tenho como descrever a todos desta com-panhia, sinceramente, faltam palavras...” – Major antônio Moreira Bonfim.


e sim pelo policiamento, além do Jardim américa, dos seto-res Bueno, Nova suíça, serri-nha, Coimbra, Conjunto oásis e vila Divino Pai Eterno.

Por isso o desconforto da população. Nada mais justo. Ela quer que a comunidade tenha mais segurança e por perto. segundo os moradores, com a base instalada dentro do Jardim américa os crimi-nosos ficarão muito mais in-timidados do que com a base tão afastada.

Afinal, cadê a base?a resposta para a pergun-

ta da comunidade do Jardim américa continua solta, sem grandes certezas. De acordo com o major Bonfim, ex-co-mandante da 9ª CiPM, o pro-cesso para a transferência da

O Folha Z entrou em contato com o coronel Sílvio Benedito, para esclarecer a situação, mas ele não atendeu às ligações

base está em andamento.“Já estamos com tudo pron-

to, temos verba e tudo mais. só precisamos aguardar toda a parte burocrática e a validação final da prefeitura”, disse.

Promessa não cumpridaa expectativa é de que base

provisória fosse instalada na região até o final do ano. Pro-messa não cumprida. Já para a base definitiva, a informação é de que dois possíveis locais (Praças C-164 e C-221) são cotados e esperam a decisão final do prefeito Paulo Garcia. Caso o prefeito não autorize nenhuma das praças, as depen-dências do Colégio Estadual Jardim américa será pleiteada.

De acordo com o major, a previsão é de que até em ju-lho de 2014 o impasse seja

resolvido. Entretanto, o Fo-lha Z entrou em contato com o comandante geral da PM, coronel sílvio Benedito, para esclarecer a situação, mas até

Mais um ano chegou ao fim e os moradores

do Jardim américa e adjacên-cias ainda não conseguiram o que há tempos reivindicam: a base da 9ª Companhia inde-pende de Polícia Militar (9ª CiPM) na região. E mais uma vez a pergunta é: “Cadê a base da PM no Jardim américa?”.

O Folha Z, que está sempre atento à comunidade, foi atrás da resposta. Afinal, o Jardim américa é o setor mais popu-loso da cidade e um dos que possui os maiores índices de violência da capital. Por isso, necessita de um policiamento mais próximo e efetivo.

o grande problema é que o impasse continua. a base da 9ª CIPM fica atualmente no Jar-dim Europa, mas não é respon-sável pela segurança da região

Coronel Sílvio Benedito, cadê a base comunitária da PM?

Reivindicação

Moradores pedem instalação de base comunitária da Polícia Militar no Bairro Jardim América. O jornalismo Folha Z, que está sempre atento à comunidade, foi atrás da resposta

o fechamento desta reporta-gem ele não havia atendido às ligações. Desconfortada, a população é mais uma vez obrigada a esperar.

Foto: Divulgação


População cobra entrega de ciclovia Avenida T-63

Após duas paralisações, metade do trecho da ciclovia T-63 deve ser entregue no dia 20 deste mês. Para o trajeto final, porém, não há qualquer previsão de conclusão das obras o que gera insatisfação por parte da população

Já são nove meses de obras. Entre idas e vin-

das está sendo construída a ciclovia no canteiro central da avenida t-63, ligando o Parque anhanguera ao setor Pedro ludovico. o projeto faz parte da construção de 100 km de ciclovias em goiânia, con-forme prometido pela prefeitu-ra da cidade.

Mas o que gera insatisfa-ção por parte da população é que o referido trecho tem ape-nas 7 quilômetros de extensão para levar tanto tempo para ficar pronto. “É um absurdo essa demora toda. E pelo que parece essa ciclovia ainda vai deixar a desejar, pois é muito estreita e oferece até risco para os ciclistas”, argumenta a co-

merciante sylvia salles.os questionamentos não

param e as críticas surgem cada vez mais fortes. “Para quê demorar desse tanto para fazer uma obra tão meia-boca como essa”, dispara um ciclis-ta que não quis se identificar.

Obras paralisadasDe acordo com a assessoria

da prefeitura as obras ficaram paralisadas duas vezes nesse período. uma porque estavam em fase de licitação e outra porque houve uma transferên-cia de responsabilidade.

agora, as obras estão sen-do tocadas pela Companhia de urbanização de goiânia (Co-murg). Mas, de acordo com a assessoria da Comurg, a res-

ponsabilidade anterior estava sendo da secretaria Municipal de obras e serviços Públicos (semob). Devido a esse im-passe, argumenta a assesso-ria, houve uma reunião e ficou acertado com quem ficariam as obras da ciclovia. Por isso, de acordo com órgão, os traba-lhos foram suspensos.

Prazosainda assim, ao custo de

R$ 3,3 milhões do tesouro Municipal, a ciclovia não será entregue até o seu trajeto final. a previsão é de que a metade dela, ou seja, até a Praça Nova suíça, seja entregue no dia 20 de dezembro. Para o restante, porém, não há qualquer tipo de expectativa de entrega.

o motivo, segundo a asses-soria da Comurg, é que o perío-do de chuvas poderá atrapalhar as obras. Com isso deverá ser

feita uma avaliação para decidir a data ideal para recomeçar os trabalhos. Enquanto isso a po-pulação espera, espera e cansa.

Ao custo de R$ 3,3 milhões do Tesouro Municipal a ciclovia não será entregue até o seu trajeto final

Foto: sECoM gYN


Com baixo movimento, lojas fecham as portas na Avenida T-63

Prejuízo

A cada dia que se passa a impressão é de que uma loja se fecha no local e o motivo, segundo os empresários, é a perda de clientes causada pelo período pós-corredor preferencial para ônibus

Basta uma pequena vol-ta ao longo da aveni-

da t-63 para se dar conta da realidade atestada pelos co-merciantes da região. a cada dia que se passa a impressão é de que uma loja se fecha no local e o motivo, segundo os empresários, é a perda de clientes causada pelo perío-do pós-corredor preferencial para ônibus.

De acordo com o sindica-to do Comércio varejista no Estado de goiás (sindilojas), os prejuízos já somam cerca de 40% desde a implantação do sistema e a tendência, se-gundo o presidente da entida-de, José Carlos Palma Ribei-ro, é piorar.

“isso é muito preocupante, afinal é um dos primeiros cor-redores na cidade. E como vai

ser quando todos já estiverem instalados, vai ser um prejuí-zo descomunal, pois goiânia sobrevive através do comér-cio e dos serviços”, indaga.

Má-gestão e teimosiaDe acordo com José Car-

los, a mobilidade deve ser sim considerada em uma ci-dade com projetos que facili-tem a locomoção. Mas a seu ver, a implantação do corre-dor preferencial fez parte de um misto de “marketing, má-gestão e teimosia”.

“Não somos contra a mo-bilidade, mas sim contra a for-ma, no mínimo às pressas, que implantaram o sistema. Para mim é um projeto mal elabo-rado que por trás esconde in-teresses financeiros, afinal já estão colocando fiscalização

em toda avenida para multar os motoristas. Desnecessário, afinal todos já sabem que só podem entrar na pista prefe-rencial para virar á direita”, argumenta José Carlos.

ComércioDono de uma loja de sapa-

tos no início da avenida, no Parque anhanguera, Cristia-no Caixeta, diz que já chegou a contabilizar o número de lojas fechadas no local. “Da-qui até a Praça da Nova suíça contei 46 estabelecimentos fechados com placas para vender ou alugar”.

segundo ele, a melhor ma-neira para evitar a queda no movimento seria colocar o cor-redor preferencial no centro da avenida, onde está sendo cons-truída a ciclovia: “Por sinal,

Empresário contabilizou 46 estabelecimentos comerciais fechados do início da avenida, no Parque Anhanguera, até a Praça Nova Suíça

Foto: tHiago FREitas

acredito também que essa ci-clovia foi completamente mal arquitetada e muito perigosa. se um ciclista se desequilibrar e cair, por exemplo, é atrope-lado por um carro. Nisso eles não pensaram”, dispara.

além disso, Caixeta é co-nivente com o presidente do sindilojas ao criticar a implan-

tação de sensores ao longo da avenida: “É uma empresa de multas. agora, o cliente deixa de ir à loja com medo de ser multado. Na verdade, o que estamos vendo é que nossos governantes não valorizam as pequenas e médias empresas e a luta diária de cada um de nós”, desabafa.


O PrefeitO

reSPONDe.

Vocêpergunta, um canal aberto

entre Você,e a administração.

Prefeito Paulo Garcia, gostaria de parabenizar o senhor pela pessoa séria que é, e fazer o seguinte questionamento: O que o senhor tem feito para impedir atos de corrupção na prefeitura? (José Antônio Gominho, morador do Parque Amazônia)

gominho, muito obrigado pelo reconhecimento. sobre ao impedimento à corrupção na administração municipal muito tem sido feito por nós. Dentre as ações podemos citar o cumprimento à lei de acesso à informação, hoje sob responsabilidade da Controladoria geral do Município, a exemplo da disponibilidade da folha de pagamento da prefeitura, que mostra os vencimentos de todos os servidores do executivo municipal, por meio do Portal da transparência. outra medida foi a demissão de mais de 100 agentes públicos que cometeram improbidade administrativa.


Pacientes reclamam da dificuldade de atendimento no Ciams Jardim América

Saúde

Os principais problemas são a dificuldade de agendar consultas, a falta de médicos e material hospitalar

Carolina Simiema

as pessoas que precisam do serviço público de saúde dizem passar por verdadeiras provações para conseguir aten-dimento médico. No Centro integrado de assistência Mé-dica sanitária (Ciams) do Jar-dim américa, o que não faltam são reclamações dos pacientes sobre a qualidade dos servi-ços oferecidos pela unidade. segundo eles, os principais problemas são a dificuldade de agendar consultas, a falta de médicos e material hospitalar e a segurança do local.

“Eu estou vindo aqui há dias e não consigo agendar consulta por que não consi-go vaga com nenhum médi-co. Não tem. É um problema porque em todos as unidades de saúde parece que a situ-ação é a mesma”, relata a auxiliar de serviços gerais

odetina aparecida Moura.o aposentado Messias de

oliveira diz que há dias tenta marcar consulta por meio do telefone disponibilizado para o agendamento médico, mas afirma que todas às vezes que liga não consegue o serviço por indisponibilidade do pro-fissional médico. “Sempre é a mesma coisa. o que eu sempre ouço é que não tem vaga”.

ExamesA dificuldade para realizar

exames na unidade também é questionada pelos usuários: “Eu cheguei passando mal e não consegui fazer nem um raio-x porque o aparelho esta-va quebrado”, disse a paciente que não quis se identificar.

a secretaria Municipal de saúde (sMs) informou que o Ciams do Jardim américa não possui raio-x e que este procedimento deve ser reali-

zado em outras unidades. a secretaria disse também que o quadro de médicos do local está dentro do previsto. De acordo com a secretaria, mes-mo com a demora, ninguém fica sem atendimento.

Segurançaa segurança, principalmen-

te à noite, também tem preo-cupado os pacientes. alguns dizem ter medo de ficar na uni-dade no período noturno. “Eu já vim aqui de madrugada e fiquei com muito medo porque não vi muita segurança”, relata a dona de casa Cássia Domingues.

Em abril do ano passado, uma mulher de 31 anos foi es-tuprada dentro Ciams Jardim américa. Ela era funcionária da limpeza e estaria trabalhan-do quando o crime aconteceu. Na ocasião, o Conselho Re-gional de Medicina (Cremego) cogitou, inclusive, a possibili-

dade de fechar a unidade.sobre a segurança no lo-

cal, o chefe da Divisão de apoio operacional da guar-da Municipal, augusto Filho, afirmou que a unidade é am-parada por guardas que fazem a segurança do local durante 24 horas. Para cada unidade

na cidade é disponibilizado cerca de três guardas, que fi-cam em locais estratégicos. “o que acontece é que às ve-zes a pessoas chega por um lado e não vê o agente, então pensa que não tem segurança, mas o local é vigiado durante todo o dia e toda a noite”.

Em abril do ano passado, uma mulher de 31 anos foi estuprada dentro Ciams Jardim América

Foto: MoRgaNa KEllY


Uma forma barata de conhecer o Rio de Janeiro

Férias

Albergues são opção para quem quer viajar e gastar pouco com hospedagem. Muitos turistas veem nos albergues uma alternativa para economizar e estar em um lugar descontraído, com gente descolada de todos os cantos do Brasil

Passar alguns dias no Rio de Janeiro sai

caro, principalmente se for na zona sul da cidade onde es-tão localizados bairros como

Copacabana, ipanema e le-blon. uma ótima alternativa é ficar hospedado em albergues onde você encontra preços a partir de R$ 35 por dia.

No albergue Brothers Hostel, junto à Rua Farani, em Botafogo, jovens de dife-rentes regiões do Brasil ocu-pam a sala de convívio. uns jogam conversa fora. outros acessam à internet, os restan-tes consultam o guia turístico do Rio de Janeiro. são goia-nos, mineiros, gaúchos, nor-destinos, estrangeiros. Não se conhecem, mas partilham

o espaço como se fossem da mesma família e estivessem na própria casa.

Compartilham a sala, a co-zinha, os banheiros, os quar-tos e, às vezes, até a comida. Não pense que é uma bagun-ça. o Brothers Hostel é mui-to organizado e já dos mais conceituados. acomodação barata, correta em higiene e conforto, mas de estrutura sem luxos é o que caracteriza esse tipo de hospedagem.

RegrasHospedar no Brothers ou

em qualquer outro albergue do Rio há regras e elas devem ser cumpridas para garantir a política da boa convivência. Henrique Joriam, sócio-pro-prietário do Brothers Hostel, explica que as normas são fá-

ceis de seguir. “Nada de dro-gas! Não pode andar nu pelas áreas comuns, dormir duas pessoas juntas na mesma cama em quartos coletivos. Hospedar em um albergue é jamais ficar sozinho. Tem gente que tem dinheiro, mas prefere os albergues para co-nhecer pessoas, o objetivo é a interação”, explica.

Questionado se é permiti-do paquera nas dependências do albergue Brothers Joriam garantiu: “Paquera! Hum... É o que mais tem. tivemos pessoas que se conheceram no Brothers e tempos depois se casaram”.

De acordo com Joriam, no Rio de Janeiro há alber-gues mais liberais, voltado pra farra. Ele faz questão de deixar claro que seu albergue

não tem essa cultura e é di-recionado para um ambiente familiar com muito respeito.

Espírito jovemo Brothers Hostel hospe-

da pessoas de várias idades. a única ressalva é que o hós-pede tenha espírito jovem para aguentar o entra e sai do quarto coletivo. No Bro-thers o banheiro dos homens é separado do das mulheres. Há quarto feminino, misto e masculino. Passeios são or-ganizados por uma empresa terceirizada. Muitas vezes o Brothers oferece caipirinha grátis para os hóspedes. No Réveillon, antes de todos irem à praia de Copacabana assistir aos fogos, é servido um delicioso jantar.

o Brothers é um albergue Henrique Joriam: sócio-proprietário do Brothers Hostel


temático. Há dezenas de ban-deiras espalhadas pelo teto. a decoração tem suvenires de várias partes do mundo, oferecendo estádia cômoda e agradável num ambiente familiar, onde se pode ouvir uma música, ler um livro, ou simplesmente cozinhar. Hen-rique Joriam explica que “o hóspede pode usar a cozinha, fazer uma comida comuni-tária. guardar na geladeira os mantimentos com o nome que ninguém irá tocar”.

Joriam esclarece que pode haver furtos se o hóspede deixar as coisas jogadas. Ele orienta que os pertences este-jam sempre guardados. “Há armários - cabe mochila ou mala grande – individuais dentro dos quartos. todos eles podem ser trancados

com chave”, afirma Joriam.

LocalizaçãoDe acordo Henrique Jo-

riam, o Brothers tem a melhor localização dos albergues no Rio de Janeiro. Dez minutos de ônibus do trem do Corco-vado para ir ao Cristo Reden-tor. três minutos caminhando para chegar a uma das vistas mais lindas do Rio, a praia de Botafogo. Pão de açúcar ape-nas 20 minutos caminhando. Copacabana ou o Centro da cidade 10 minutos de metrô. lapa de taxi a noite R$18. tem lugar melhor?

Para se hospedar em um albergue como o Brothers Hostel é necessário apenas bom humor e estar pronto para se divertir e conhecer novas pessoas.

Para se hospedar em um albergue é necessário apenas bom humor e estar pronto para se divertir e conhecer novas pessoas


Cantor goiano de axé grava CD e quer resgatar ritmo da Bahia

Pagodão baiano

Gravação do primeiro CD foi resultado de muito esforço com uma pitada de sonho do cantor André Junio, de 27 anos

Fiel à música baiana, Junio tem como referência musical o vocalista Xandy, do grupo Harmonia do Samba

Carolina Simiema

Em apenas um ano de trabalho ele já conse-

guiu lançar seu primeiro CD. intitulado Junio – amigos do axé, a gravação foi resulta-do de muito esforço com uma pitada de sonho do cantor e compositor andré Junio, de 27 anos. apesar da conquista, o jovem quer mais e busca tra-zer o axé de volta ao cenário musical.

o boom do ‘pagodão da Bahia’ como é chamado o axé no estado da Bahia alcançou seu ápice no final da década de 90. andré Junio ainda era ado-lescente, mas já sabia do que gostava. Fiel à música baiana e tendo como referência musi-cal o vocalista Xandy, do grupo Harmonia do samba, ele come-çou sua trajetória como percus-sionista e back vocal de uma

banda de axé, em goiânia.Foram três anos até seu

talento começar a falar mais alto. “o pessoal gostava e pe-dia sempre para que eu cantas-se, fizesse uma participação. gostavam da minha voz”, lem-bra o cantor. De palhinha em palhinha, há um ano ele deci-diu montar sua própria banda: “Foi quando eu conheci meus empresários, que me apoiaram e me ajudaram”.

Dança e exercício físicoHoje, andré Junio vive da

música e divide seu tempo todo em função do trabalho. Na agenda estão shows em bo-ates, festas, casamentos e uma grande novidade, que segundo ele, tende a segurar a gale-ra. são aulões nas portas das academias de ginástica, práti-ca, que, de acordo com andré Junio, une dança e exercício físico.

“a dança está cada dia mais forte e o axé, além de diverti-do, é, com certeza, uma boa pedida para queimar calorias. Por isso, temos bastantes pro-jetos para as academias”, diz.

Sonhosem dúvida, com tanto

pouco tempo de estrada conse-guir gravar um CD é um sonho realizado para qualquer cantor. Mas andré Junio já planeja o segundo CD que deverá ser lançado no primeiro semestre de 2014. Desta vez com com-posições próprias, já que o pri-meiro trabalho foi feito com reproduções de outras bandas.

Ele garante que os hits vão embalar a galera: “Estamos or-ganizando para que o próximo trabalho tenha minhas compo-sições. são arranjos que com certeza vão ficar na boca da galera”, festeja o cantor, que também conta com a página na internet com mais de duas mil pessoas apoiando e divulgando seu trabalho.

“sou muito feliz no que eu faço. Minha rotina toda é fei-ta para o meu trabalho, estudo música, acerto detalhes, di-vulgo. Eu nunca imaginei que fosse ser assim, afinal no início tudo é muito mais difícil, mas não desisto. Sei das dificulda-des e escolhi superá-las com determinação”, afirma o cantor.


Com 20 anos de tradição, Fernando Bicicletas é referência no mundo bike

História de sucesso

Natural de Pernambuco, ex-garçom realizou o sonho de infância. Fernando é dono do maior bike shop de GoiâniaFoto: valDEMY tEiXEiRa

aos 42 anos, Fernando Francisco araújo se sente com-pletamente realizado profissio-nalmente. o que antes era um sonho, hoje é a Fernando Bici-cletas, uma loja especializada e referência no mundo bike.

Mas sua história, como a maiorias das grandes conquis-tas, começou de baixo. Natu-ral de Pernambuco, Fernando trabalhava como garçom em uma churrascaria. Nos anos 90 decidiu mudar-se para goiânia onde continuou o seu trabalho. Mas ele sentia que precisava de algo a mais. Necessitava de sua paixão de infância.

Apaixonado por bikeo empresário conta que

sempre foi apaixonado por bi-cicletas e unindo a paixão com a vontade de ter um negócio próprio foi que em 1993 surgiu a primeira versão da Fernando Bicicletas. um simples balcão de madeira e algumas ferra-mentas reunidas em um espa-

ço de cerca de 5 metros qua-drados compunham a primeira oficina de bicicletas.

“Eu ficava nessa oficina du-rante o dia e trabalhava como garçom à noite. Era apenas uma portinha e lá eu fazia pequenos reparos” afirma Fernando.

o sonho, porém, e a vontade de pedalar rumo ao sucesso fa-lou mais alto e o empresário de-cidiu dedicar-se exclusivamen-te ao negócio. Não dava mais para conciliar os dois ofícios. “Com muita garra e coragem eu fui atrás do meu sonho. ain-da bem que toda minha família me apoiou até mesmo meus pais que ainda moram no Pernambu-co não me desanimaram”.

ReconhecimentoFernando não imaginava

que fosse chegar tão longe: “Coloquei a mão na graxa e não desisti”, brinca. Com mais de 20 anos de tradição no seg-mento, o segredo, segundo ele, é não desanimar diante das

dificuldades e se reinventar a cada dia. Mesmo com o gran-de reconhecimento de clientes, funcionários e parceiros, o em-presário admite que não pensa em abrir uma filial.

“Fico muito feliz por todos os prêmios e reconhecimento. De um cubículo para um espa-ço de 1.400 metros quadrados, com uma equipe de primeira. só tenho a agradecer por tudo que consegui e por todos que fazem a Fernando ser o que é”, festeja.

O empresário Fernando admite que não pensa em abrir uma filial

Fernando Bicicletas

o maior bike shop de goiânia. Completa linha de

bicicletas, peças e acessórios

Telefone

3945-6010Endereço

avenida t-2 / setor Bueno


Carro que passa a semana parado exige manutenção maior

Revisão mais cara

Mecânico apontam principais danos dos veículos pouco usados. Dica é evitar encher o tanque, pois o combustível envelhece

Carro que fica parado na garagem a semana

inteira para rodar só no fim de semana exige manutenção mais frequente do que aque-le que é usado todo dia, di-zem especialistas. a demora para gastar o tanque cheio de combustível ou para atingir a quilometragem prevista para a próxima troca de óleo pode virar receita de problemas. “os líquidos envelhecem e prejudicam mecanismos”, explica o experiente mecâni-co sebastião Carlos gabriel, de 48 anos.

a gasolina, por exemplo, perde características depois de um mês no tanque e pode gerar entupimento dos bicos injetores. o álcool tem uma duração só um pouco maior. Por isso, encher o tanque não é recomendado para quem usa pouco o carro. tampou-co esperar pela quilometra-

gem certa para trocar o óleo do motor. “Ele dura seis me-ses ou 7.500 quilômetros de-pendendo da especificação e utilização do veículo”, afir-ma o mecânico.

Efeito padariaPior é no caso do veículo

que é usado esporadicamente

e apenas por curtas distâncias, menos de10 km ou de 20 mi-nutos. É o efeito padaria. o carro nunca roda o suficiente para o motor esquentar e haver a lubrificação das peças. A cada partida, há um desgaste grande. o prejuízo é maior “quando a pessoa tira o carro da garagem e acelera de uma vez”, destaca

sebastião Carlos. É por isso que o carro que

roda pouco passa a ser visto como de “uso severo”, como aqueles que andam acima do esperado. Na revisão, a tendência é que seja preciso antecipar a troca de peças, o que pode quase dobrar o custo com manutenção.

Risco na inspeção E o prejuízo dos ‘domin-

gueiros’ não para na oficina. a chance de um automóvel de pouco uso ser reprovado na inspeção veicular é maior do que a daqueles que rodam todo dia. isso porque a vistoria obri-gatória inclui todos os itens que são comprometidos pela falta de uso. a inspeção vai desde a observação do estado do escapamento até o aprovei-tamento do combustível.

Por isso, é recomendável ter cuidado com a tentação de comprar aquele carro usado que está novinho, quase não foi usado. a orientação é: se alguém oferecesse um carro que rodou 10 mil km em três anos e outro que andou 45 mil km nesse tempo, preferi o se-gundo. a menos que o dono do primeiro comprove que fez a manutenção com tanta frequ-ência como deveria.

A demora para gastar o tanque cheio de combustível ou para atingir a quilometragem prevista para a próxima troca de óleo pode virar receita de problemas, diz o mecânico Sebastião Carlos

Foto: MoRgaNa KEllY


Seu espaço jurídicoDuvidas e direitos aquiLeonardo [email protected]

Coluna Jurídica

Nessa edição: • Pesquisa divulga que poucas pessoas buscam seus

direitos por achar que solução demoraria muito• Fila de banco pode gerar indenização por dano moral• Responsabilidade do profissional liberal

Quase 40% dos consumidores já tiveram seus direitos desrespeitados

Pesquisa divulgada, recentemente, pelo Ministério da Justiça aponta que 36% dos consumidores dizem ter passado por algum desrespeito aos seus direitos de consumidor nos últimos 12 meses. Desse grupo, 88% afirmam que procuraram as empresas para tentar resolver seus problemas, mas mais da metade (51%) relata que o problema não foi resolvido. Quan-do desrespeitados em seus direitos, só 34% dos entrevistados afirmaram sempre reclamar. Já 19% nunca reclamam. Um dos principais motivos apontados por eles para não se queixar é achar que uma solução demoraria muito. indagados sobre onde reclamariam, a primeira opção é nas próprias empresas (63%). Depois, apareceram o Procon (15%), o Judiciário (3%) e as agências reguladoras como a opção menos mencionada (2%).

Meio ou resultado: até onde vai a obrigação do profissional liberal?

o médico que indica tratamento para determinada doença não pode garantir a cura do paciente. o advogado que patrocina uma causa não tem o dever de entregar resultado favorável ao cliente. Nessas hipóteses, caso o consumidor não fique satisfeito com o serviço prestado, cabe a ele comprovar que houve culpa do profissional. Por essa razão, as chances de obter uma repara-ção por eventuais danos causados por negligência, imperícia ou imprudência do prestador de serviços são menores.

Procedimento odontológico:

ao julgar o Recurso Especial 1.238.746, a Quarta turma reconheceu a responsabilidade de um dentista que teria faltado com o dever de cuidado e de emprego da técnica adequada em tratamento ortodôntico. Naquela ocasião, os ministros entende-ram que o ortodontista tem a obrigação de alcançar o resultado estético e funcional acordado com o paciente. Caso não o faça, deve comprovar que não agiu com negligência, imprudência ou imperícia, ou mesmo que o insucesso se deu por culpa exclusiva do paciente.

Cirurgia plástica:Há o entendimento pacificado no STJ de que a responsabilidade

dos médicos em cirurgias estéticas é com o resultado. E quando a cirurgia apresenta natureza mista, ao mesmo tempo estética e reparadora? Nessa hipótese, a responsabilidade do médico não pode ser generalizada, devendo ser analisada de forma fracionada, sendo de resultado em relação à sua parcela estética e de meio em relação à sua parcela reparadora, ensina a ministra Nancy andrighi.

Espaço literárioEsqueceram de mim

o animal está enfurecido. Encurralado. iluminado pela sombra do tédioobservado por críticos assustados... o estranho caminha em círculos. Entre quatro paredes. Cuidadosamente decoradasE da garganta da fera enraivecida, escapa um rouco rugido desesperadoDeixado pra trás. se sentindo desolado, excluídoDepois de uma longa batalha. Consigo mesmo. o felino adormece abatido...tombado... Perdido... o que não tem solução. Já está solucionadolargado, o bicho dorme. Magoado, inconformado e vencido

João Carlos

Pedestre é obrigado a dividir calçada com veículos

Para os pedestres está cada vez mais difícil

transitar nas calçadas. o pro-blema é grave porque em mui-tos pontos da cidade são os carros que ocupam os lugares destinados aos pedestres. Nes-ta foto, enviada por um leitor que mora quase em frente a este aglomerado de escritó-rios, na Rua C-211, no Jardim américa, próximo ao 7º Distri-to Policial, fica evidente o des-respeito com o pedestre, prin-cipalmente com o cadeirante.

a calçada foi sinalizada com tinta amarela, demar-cando o local que cada veícu-lo deve estacionar. veículo na calçada é considerado infra-ção grave. são cinco pontos na carteira.

Você no Jornal Folha Z

Flagrou algo inusitado e quer ver a sua notícia publi-cada? o envio pode ser feito

A calçada foi sinalizada com tinta amarela, demarcando o local que cada veículo deve estacionar

por e-mail (redaçã[email protected]) ou celular, através do Watsapp (8408-9004). Mes-mo que você não queira se

identificar, nos envie o tele-fone para contato com a reda-ção para pegar mais detalhes da foto ou fato.

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!


Política, amizade e futebol - Em 1993, uma turma de amigos deu início a uma confraria esportiva que acontece até hoje sempre aos domingos pela manhã. A tradicional pelada, realizada no campo do empresário Luiz Bittencourt, no Jardim Planalto, é considerada no meio político e empresarial goia-niense a melhor irmandade esportiva da capital. O local reúne vários tipos de amigos. Políticos como o deputado federal, Pedro Chaves, e o vice-prefei-to de Aparecida de Goiânia, Ozair José, são figuras carimbadas no campinho. Alguns frequentadores do local organizam peladas durante a semana em outros campos, mas não conseguiram tornar o ambiente bucólico e extremamente agradável como é o caso do campo do empresário Luiz Bittencourt.


Empresários pressionam e reajuste do IPTU é rejeitado

Sindilojas

Foi rejeito pela Câmara Municipal de Goiânia o Projeto de Lei da Prefeitura que propunha o aumento de 37% no IPTU e no ITU

a pressão do sindicato do Comércio varejista

no Estado de goiás (sindilo-jas-go) e demais entidades de classe fizeram a diferença no plenário da Câmara Municipal

de goiânia onde estava em vo-tação, no último dia 11, o proje-to da Prefeitura Municipal que reajustava os impostos Predial e territorial urbano (iPtu) e territorial urbano (itu).

Impediro sindilojas, ao lado da Câ-

mara de Dirigentes lojistas de goiânia (CDl), da associação Comercial, industrial e de servi-ços do Estado de goiás (acieg),

e da Federação do Comércio do Estado de goiás (Fecomércio), esteve presente em todos os momentos das discussões para impedir o reajuste que poderia chegar até 37% em algumas áre-

as. a proposta do prefeito Paulo garcia foi rejeitada por 17 votos a 16. os empresários, que con-taram com o apoio do bloco mo-derado de vereadores, comemo-raram o resultado da votação.

Empresários comemoraram o resultado da votação Presidente do Sindilojas, José Carlos Ribeiro, esteve presente em todos os momentos das discussões para tentar impedir o reajuste

Fotos: Divulgação


O que você nos proporcionou dignificará o seu encontro com o Senhor.

Nós o amaremos onde quer que você esteja. Eterna saudade de seus familiares e amigos

Nota de Homenagem

Vinícius Santana Vinhal

*12-01-1990 12-12-2013

Uma homenagem do Jornal Folha Z

SOCIAL Você na mídiaEnvie o seu texto com

foto para o Folha [email protected]

Os textos serão selecionados e resumidos obedecento padrões da redação.

Ela é nota 10 - Essa mocinha da foto é a sim-pática Ana Gabriela Pereira de Souza. Ela é estudante da Escola Municipal João Paulo 1º, localizada no Jardim América. Com apenas 11 anos de idade, ela faz questão de ajudar seus pais na sanduicheria. A garotinha faz deliciosos lanches. Seu jeito educado e extrovertido tem atraído novos fregueses e fidelizado clientes da sanduicheria.

Pescar e se divertir - O empresário Eduardo Bernardes é apaixonado por pescaria. Sempre que tem uma folga na agenda cheia de compro-missos ele dá uma escapada para pescar e se divertir, em sua fazenda, localizada em Taquaral de Goiás, cidade onde nasceu. Eduardo é um homem simples, de caráter íntegro. Sempre disposto a ajudar o próximo, Eduardo se tornou conhecido pela riqueza de seus conhecimentos e pela forma igualitária como trata a todos.


PEZINHOS - Goiânia vai ganhar uma filial da Premier Recursos Humanos, empresa consolidada em Brasília, de propriedade das empresárias Jaqueline Aben-Athar e Márcia Paiva.

LAUREAS - O cartunista Jorge Braga recebeu homenagem da vereadora Cristina Lopes, em sessão solene pelos seus 40 anos de profissão, na Plenária da Câmara dos Vereadores.

SETIMA ARTE – Dia 28, a Rede Cinemark chega ao Passeio das Águas com coquetel fechado so-mente para convidados, às 20 horas.

C L I P PI N G

LUZES E CÂMERA - Danila guimarães recebeu finas e bacanas para o lançamento de roupas de festas, no

showroom Danila guimarães, em tarde bastante concorrida, regada com espumantes

EM SOLO GOIANO - o Passeio das Águas shopping, empreendimento da sonae sierra Brasil, abriu as portas

ao público, em outubro. Na foto, o CEo da sonae sierra Brasil, José Manoel Baeta tomás, e o diretor de

Desenvolvimento Mario alves oliveira

CLIMA FASHION - Como faz todo ano, a empresária de moda Edna Magalhães reúne clientes e

amigas em happy hour na aquarius Moda para celebrar seuaniversário natalício

marcado pela descontração e muita mulher bonita

O AMOR ESTÁ NO AR - o cirurgião plástico Hamilton Borges, e a esposa, biomédica e marqueteira Willana

Caparelli Borges celebraram o primeiro ano de casamento em clima romântico e aproveitaram

para beijar muuuuuito, em gramado, no Rs

Curtta CircuittoPor Maria Reis - [email protected]

Cadeiraso desembargador itaney Francisco Campos e o

promotor Jales guedes Coelho de Mendonça assu-mem cadeiras no Instituto Histórico e Geográfico de goiás. itaney ocupará a cadeira que foi do ex-governa-dor Mauro Borges teixeira e Jales assumirá a cadeira antes ocupada por Marilda de godói Carvalho.

Livros de ArtistaMárcia araújo coordena a exposição livros de

artista, do mineiro Mario azevedo, na Capela arte Casa, em goiânia. Em Belo Horizonte, Marcos tra-balha no ateliê e é mestre na Escola de Belas artes da uFMg. artista premiado, a obra dele integra coleções do Museu de arte da Pampulha, MaC do Paraná, Museu de arte de Brasília, MaM da Bahia, gilberto Chateaubriand/MaM-RJ e João sattanine/MaC Niterói, entre outras.

ExclusivaCarla Castro apresentou a linha de brinquedos para

playgrounds Rainbow, na loja Estação da alegria. Essa linha foi escolhida pelo presidente americano Barak Obama para os brinquedos das filhas na Casa Branca. agora a empresária goiana trouxe com exclusividade para o Brasil, a representação e distribuição da marca.

Decoração de Natal Para deixar a sua decoração de Natal ainda mais

bonita, a Finlandek preparou um sortimento completo para as lojas do Extra e do Pão de açúcar, com mais de 200 itens entre adornos, bolinhas, estrelas para as árvo-res, além de enfeites de mesa e Papai Noel de todos os estilos, nas cores predominantes do Natal.

Prêmio de Jornalismo Estão abertas as inscrições para a sexta edição do

Prêmio sebrae de Jornalismo, destinado a jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas de todo o país. A premiação será para as matérias veiculadas em 2013, com temá-tica voltada para os pequenos negócios, além de um prêmio especial para prestigiar um profissional da im-prensa brasileira com o título de Jornalista Parceiro do Empreendedor. Na etapa estadual, as inscrições podem ser feitas até 13 de fevereiro.

ExpedienteDiretor-Geral: Guilherme CoelhoDiretor-Administrativo: Gustavo AntônioDiretor-Comercial: Vagner ArrudaDepartamento-Jurídico: Lúcia Meire Ferreira Jornalista Responsável: Ronaldo José Coelho DRT/GO 01329

RedaçãoEditor-Chefe: Guilherme Coelho

Diagramação e Arte: Thiago FreitasRepórteres: Morgana Kelly e Daniella Barbosa

Chefe de Fotografia: Valdemy TexeiraRevisão: Vania França e Pedro Coimbra

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jornal folha z / edição dezembro 2013

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