jornal holandês junho 2009

28
IMPRESSO ESPECIAL Contrato 9912223152 ECT/ DR / MG ACGHMG Caixa Postal 25100 Cep 36070-000 Administração Reposição do rebanho requer atenção e planejamento Entrevista Conheça Francisco Darcy Junqueira e o seu rebanho Holandês As melhores produções individuais e por rebanho PÁGINA 19 PÁGINAS 6 E 7 Ordenha bem feita é garantia de qualidade PÁGINAS 4 E 5 Ano 6 - Nº 67 - Junho de 2009 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais WAGNER CORREA

Upload: acghmg

Post on 28-Mar-2016

227 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Jornal Raça Holandesa

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Holandês Junho 2009

IMPRESSO ESPECIALContrato 9912223152

ECT/ DR / MGACGHMG

Caixa Postal 25100Cep 36070-000

Administração Reposição do rebanho

requer atenção e planejamento

Entrevista Conheça Francisco Darcy

Junqueira e o seu rebanho Holandês

As melhores produções individuais e por rebanho

Página 19

Páginas 6 e 7

Ordenha bem feita é garantia de qualidade

Páginas 4 e 5

ano 6 - nº 67 - Junho de 2009 - Publicação Oficial dos Criadores de gado Holandês de Minas gerais

Wagner COrrea

Page 2: Jornal Holandês Junho 2009

2 Jornal Holandês| Junho de 2009

Leonardo moreira costa de souzaPresidente da associação dos

criadores de Gado Holandês de minas Gerais

Jornal Holandês - www.gadoholandes.comPublicação oficial da associação dos criadores de Gado Holandês de minas Geraisav. sete de setembro, 623, costa carvalho – Juiz de Fora – mG – ceP [email protected] – Fone: (32)4009-4300

Presidente: Leonardo moreira costa de souzaDiretor Geral: José Vânio de araújoProjeto Gráfico: Lux - design comunicação e marketing Editora de Diagramação e Arte: Helô costa – 127/mG

Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727 | em Belo Horizonte - 31 9105-7737

EstagiáriosConvênio Laboratório do Curso de Comunicação Social da UNIPACCoordenação e Supervisão dos acadêmicos da Unipac: Profª marina magalhãesColaboraram nessa edição os seguintes estagiários: carolina alzei, Humberto cardoso, Josiane Gonçalves , marcos alexandre

Impressão: sempre serviços Gráficostiragem: 10.000 exemplares

o Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

É HOra De InVeSTIr !

Já víamos um crescimento sustentado das cotações das nossas vacas holandesas, de vacas leiteiras em geral e do preço do leite desde o início do ano. Trata-se de uma transição natural, ou melhor, transferência natural, de recursos financeiros para a área produtiva. Afinal, basta ter um pouco de bom senso para se verificar que o rendimento real hoje no mercado financeiro (juros básicos menos a inflação) é inferior a 5% ao ano. A onda de juros altos chegou ao fim e, agora, para se ter resultados, será necessário produzir.

Somando-se, ainda, a estabilidade da economia brasileira diante desta crise que assola o mundo, um cenário futuro com bases econômicas sólidas, elevação da renda da população, logo, maior consumo e maior geração de riquezas, a falta de leite, a desnutrição, a carência de alimentos pelo mundo todo, o elevado preço das terras no primeiro mundo, percebe-se que é hora de investir para não ver simplesmente o bonde passar e chorar pelo leite derramado ou não produzido.

Certamente, quem se colocar agora em posição de vantagem, aproveitando o movimento de subida do mercado ainda no início levará vantagem e conseguirá colher melhores e maiores frutos nos próximos anos.

Um exemplo que coroa este pensamento foi o notável leilão 25 anos da Fazenda Cachoeira, do nosso grande amigo Ellos Nolli. Além de extremamente bem organizado, divulgado e realizado, o lei-lão foi uma cabal demonstração dos frutos que um real investidor pode colher. Basta ter coragem.

Padrinho de muitos criadores, nos quais me incluo, Ellos sempre investiu na hora certa, nos animais certos, sem qualquer receio. Como nada é por acaso, colheu meritoriamente resultados extraordinários, alcançando diversos recordes. Entres estes recordes, temos a melhor média de vendas em leilões da raça holandesa e o maior preço já alcançado em prenhezes, tanto da raça holandesa quanto de animais ½ sangue.

Ellos, parabéns, e que todos sigam o seu exemplo e percebam o grande momento que esta-mos vivendo. O seu leilão balizou um novo patamar de preços e, se incluirmos as demais pre-missas acima destacadas, cremos que a tendência será de subir ainda mais. A hora é efetiva-mente de investir.

Portanto, meus amigos, sugiro que participem com muito interesse, dedicação e carinho dos eventos que estão por vir na Megaleite. Lá teremos a entrega dos prêmios dos Melhores de Minas, a Exphomig, Torneio Leiteiro, a escolha da vaca do ano de Minas Gerais, além do leilão Estrelas do Holandês que promete muito.

Não percam a oportunidade de crescimento e esta fase do movimento da união das raças leiteiras em busca de uma cadeia mais equilibrada, de bases mais sólidas para o desenvolvi-mento desta atividade produtiva, geradora de empregos no campo e capaz de trazer resultados financeiros para quem produz com competência.

Um ciclo virtuoso está chegando e quem investir terá resultados! Um forte abraço a todos e boa leitura!

ASSoCIAção DoS CrIADorES DE GADo HoLANDêS DE MINAS GErAIS

Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo moreira costa de souza - [email protected]

Superintendente Geral: José Vânio de araújo - [email protected] de registro: cleocy Fam de mendonça Junior - [email protected]

Acricom - Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro oeste MineiroPresidente - alberto oswaldo continentino de araújoavenida amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - mG - tel: (31) 3334-8500

Nughoman - Núcleo Criadores de Gado Holandês da MantiqueiraPresidente -almir Pinto reisrua João Baptista scarpa, 666. 37464-000 itanhandu - mG - tel: (35) 3361.2404

Acrisu - Assoc. dos Criadores de Gado Holandês do Sul e Sudeste MineiroPresidente - maria selma magalhães PaivaPraça antonio cândido, 65 - centro. 37145-000 machado - mG - (35) 3295-5620

Acrileite - Associação dos Criadores Bovinos Leiteiros do Alto ParanaíbaPresidente - evaldo resende cunhaavenida marciano Pires, 622. 38740-000 Patrocínio - mG - (34) 3831-3370

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de BarbacenaPresidente - cristovam edson Lobato campos avenida amílcar savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - mG - (32) 3332-8673

rePresentações reGionais:

antônio de Pádua martinsengenheiro civil e Produtor [email protected]

(35)9981.0404

Alguns aspectos devem ser considerados muito relevantes em se tratando de um veículo que leva informações para uma grande massa de leitores. Um desses aspectos é com relação à qualidade das fotos que são publicadas, que podem enriquecer e despertar o interesse pela leitura quando possuem boa qualidade e estão em sintonia com a matéria que estão a ilustrar, ou do contrário, podem tirar o interesse do leitor se não apresentar qualidade ou estiver desconexa com o assunto. Na edição de maio, o Jornal Holandês pecou neste quesito, talvez pela falta de um acervo de fotos que pudesse refletir de melhor forma o desejo dos profissionais que “dão vida ao jornal”. A foto de capa, divulgando a Megaleite, merecia um destaque maior, com mais animais em pista, por exemplo. Como teremos, certamente, uma da melhores edições da EXPHOMIG este ano em Uberaba, não podemos repetir esse erro no próximo ano.

Muito boa a introdução da coluna social para divulgação dos personagens presentes aos eventos, pois isso ajuda a valorizar o veículo.

Aos nossos leitores um abraço e até a próxima edição.

editorial

expediente

endereços úteis

ouvidoria

Page 3: Jornal Holandês Junho 2009

3Jornal Holandês| Junho de 2009

Uma das maiores e mais importantes exposições da pecuária leiteira do país, a Agroleite, acontecerá no período de 11 a 15 de agosto, em Castro-PR. O objetivo dos orga-nizadores é reunir num só local toda a cadeia produtiva do leite.

O evento tornou-se referência ao concen-trar as últimas aplicações práticas da tecno-logia para o segmento e ao mesmo tempo, aponta tendências. Por isso mesmo os orga-nizadores adotaram o mote “a cadeia do leite...na terra do leite”.

Durante 5 dias, se reúnem os principais criadores das raças holandesa, jersey, simental, pardo-suíça, girolanda e guzerá, órgãos governamentais e institutos de pes-

quisa e extensão rural, além de representan-tes da indústria de laticínios, insumos e equipamentos.

Paralelamente ao Agroleite são realiza-dos diversos eventos: Seminários, Simpó-sios, Dias de Campo, Leilões, Troféu Agro-leite, Clube de Bezerras, Trekker Trek e jul-gamentos.

O evento é realizado há 9 anos no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro/PR. Numa área de 30 hectares, 120 empresas participaram das demonstrações dinâmicas e estáticas de máquinas, insumos e equipa-mentos agrícolas e de pecuária.

O Agroleite tem caráter essencialmente técnico e reúne em média 700 animais, de

100 criadores de diversas regiões do Brasil. A sistematização da cadeia produtiva do leite pode ser acompanhada na prática em três dias da programação do evento, na Unidade Demonstrativa do Sistema de Pro-dução de Leite.

Á área é utilizada anualmente pela Coo-perativa para o desenvolvimento de projetos e durante o Agroleite é vitrine da tecnologia aqui aplicada.

A Cooperativa Castrolanda é a organi-zadora do Agroleite. As inscrições para exposição de animais já estão abertas desde o dia 10 de maio. Para maiores in for mações v is i te o s i te do evento http://www.agroleitecastrolanda.com.br

Agroleite reunirá toda a cadeia produtiva do leite em um só local

exposição

O evento tornou-se referência ao concentrar as últimas aplicações práticas da tecnologia para o segmento e ao mesmo tempo, aponta tendências

Agroleite / Divulgação

Page 4: Jornal Holandês Junho 2009

4 Jornal Holandês| Junho de 2009ordenha

Boas práticas na ordenha

podem render bons lucros

Ambientes limpos e tranquilos e

manutenção dos equipamentos

rendem leite de mais qualidade

MarCOS alexanDreAcAdêmico de JornAlismo

O leite é de longe o alimento de origem animal mais importante para a humani-dade. As exigências e o desafio dos produ-tores é produzir leite com alta qualidade e com composição que corresponda ás expectativas do mercado.

A pecuária leiteira vem passando por mudanças, se desenvolvendo pelo mundo nas ultimas décadas. A nova ordem é pro-duzir mais, com menos animais. Isso tem gerado uma discreta redução no número de fazendas produtoras e um aumento da tecnificação naquelas existentes.

O maior desenvolvimento da produ-ção leiteira se deve sobretudo, ao progresso da evolução genética. Isto tem aumentado a produção por animal, passando daque-les 4.000 kg por lactação de tempos atrás, para os atuais índices de 7.000 kg à 12.000 kg por lactação verificados hoje. Com a genética, boas práticas de manejo foram agregadas, associadas a uma nutrição específica para uma melhor conversão de leite. Dito isto, a ordenha apresenta-se como parte central deste sistema, pois pode otimizar a produção, além de garan-tir a qualidade do produto final. Engana-se quem acha que ordenha é só a fase de dre-nagem do leite. É preciso lembrar que o

processo envolve questões fisiológicas que estimulam o organismo do animal para produzir leite. Isso influí sobremaneira na capacidade do animal em produzir leite com composição adequada, na sua capa-cidade reprodutiva, na ingestão alimentar e na sua saúde. As técnicas e rotinas da ordenha, são a possibilidade de interação com os aspectos biológicos do animal que vai produzir um leite de alta qualidade. A responsabilidade é de quem realiza as normas com base na técnica. A contami-nação do leite é um desastre, e leite de boa qualidade, por sua vez, obtêm melhores preços em mercado cada vez mais exi-gente. A famigerada contaminação se dá

em 4 fontes: úbere infectado, superfície do úbere e das tetas, as mãos dos ordenhado-res, equipamentos de ordenha e por último, os processos de armazenamento do pro-duto. Quem pretende obter o status de pro-duzir leite com qualidade deve se ater aos cuidados de higiene já na obtenção do produto. Este é o momento de maior vulne-rabilidade, e o produtor deve estar focado para promover um manejo de ordenha que reduza a contaminação macrobiana, quí-mica e física do leite. Os processos visando tais efeitos devem ser encarados como rotina pelo pessoal envolvido na ordenha. Em tempo de expansão e adequação da pecuária de leite, qualidade é tudo.

O manejo correto das vacas é primordial para a eficiência do tempo de ordenha. As vacas podem liberar o hormônio adrenalina minutos antes da ordenha, interferindo negativamente na descida do leite, e assim, aumentar o tempo de ordenha. Quando são bem tratadas, entram tranqüilas e de forma rápida no local, sem defe-car e urinar na sala de ordenha. Ao observar um rebanho cujas vacas defecam e urinam muito na sala de ordenha, deve-se oferecer ao orde-nhador um treinamento em ordenha. As vacas recompensam ordenhadores que as tratam com cuidados. Resultados de pesquisa demons-tram redução de 10% da produção de leite

quando as vacas sofrem maus-tratos, e mos-tram um aumento de 5,5% na produção de leite durante o período de lactação, quando se pra-tica uma rotina padronizada em comparação às práticas variadas. Seguir uma rotina tranqüila, desperta nos animais um sentido de padroniza-ção de conduta, qualquer alteração poderá criar estresse nos animais.

tipos de ordenhaOrdenha manual, que pode ser com ou

sem a presença da cria e a ordenha mecâ-nica, que pode ser do tipo balde ao pé ou cir-cuito fechado.

A ordenha manual ainda predomina no mundo e, ao contrário do que muitos imagi-nam, é perfeitamente possível realizar orde-nha manual e obter leite de qualidade. O problema é que este sistema engessa a pro-dução. É ainda usado por produtores pouco tecnificados e com baixo número de ani-mais.

Na mecânica, realizado por uma máquina, constitui a principal forma exis-tente em um sistema de produção de leite. É o único equipamento que fica em contato direto com a vaca de leite pelo menos duas vezes por dia, durante todo ano. Seu funcio-

namento se baseia na geração de vácuo ou pressão negativa em volta do teto, o que pro-duz um efeito de sucção que vence o fecha-mento do teto (esfíncter), permitindo a saída do leite. O equipamento de ordenha deve ser projetado e mantido de forma que evite tur-bulência, formação de espuma e agitação. Do contrário, compromete-se a qualidade de composição do leite pois danos físicos são causados na gordura e no desenvolvimento de ácidos graxos livres. Para produtores que busquem alta produção, investir na ordenha mecânica é tão vital quanto possuir no plan-tel vacas de alta produção.

Manejo das vacas na ordenha

Fotos Wagner Correa

Page 5: Jornal Holandês Junho 2009

Após a ordenha é normal ficar no equi-pamento algum resíduo de leite. São açú-cares, gorduras e proteínas que constituem um meio de cultura para o crescimento de micro-organismos. Veja Quadro

Uma higienização composta de lim-peza e sanificação deve ser realizada ime-diatamente após a ordenha. É importante que os produtores saibam a diferença entre limpeza e sanificação. Na limpeza retira-se a sujeira visível e na sanificação ocorre a eliminação do que não é visível ( microrga-nismos). A limpeza e a sanitização do sis-tema de ordenha apresentam alta correla-ção com a contagem de microrganismos total do leite. Quanto mais eficiente, menor a contaminação do leite.

As técnicas de limpeza são aceitáveis em quaisquer sistemas de ordenha, desde que sejam adaptadas para cada proprie-dade:

- As avaliações físico-químicas e microbiológicas da água. - A avaliação da dureza da água. - Treinamento da mão-de-obra. - Temperatura da água na lavagem principal. - Tempo de circulação da água. - Turbulência da solução de limpeza. - Utilização de detergentes e sanitizantes específicos para cada etapa de limpeza e sistema de ordenha. - Monitoramento periódico da limpeza.

É preciso cumprir um papel de prevenção das questões que influem na qualidade do leite produzido. Para se prevenir contra todos esses problemas, o produtor deverá seguir certos procedimentos regulares de manuten-ção das ordenhadeiras e higiene do local, controlando drasticamente a incidência de mamite ou outros problemas que afetem a produção, os animais ou a lucratividade.

As principais medidas de manutenção periódica que devem ser adotadas são:

- Controle do vácuo produzido pelas bombas, evitando possíveis flutuações. Vistoriar e substituir teteiras defeituosas.- Desinfecção e limpeza criteriosa das borrachas. - Monitoramento constante das bombas e válvulas do sistema, para promover vácuo contínuo, sem flutuações.

- Desinfecção e limpeza do tanque de resfriamento e monitoramento do sistema de temperaturas.- Exame do tecido mamário das vacas, antes e após cada ordenha, para verificar possíveis irritações ou anomalias. - Usar ordenhadeiras de boa qualidade, de empresas com bom serviço de assistência técnica e disponibilidade de atendimento. Todas as rotinas realizadas antes, durante

e depois da ordenha contribuem para que se obtenha a qualidade e a produtividade plane-jada. As pessoas que lidam com a ordenha, devem estar atentas com as teteiras, para que estas não contaminem as tetas dos animais. Boa higiene pessoal do empregado na fun-ção, mãos limpas e sala de ordenha limpa o organizada fazem a diferença.

Dimensionando ordenhadeira mecânica

Manutenção dos equipamentos de ordenhaBactérias: o inimigo a

ser controladoAs bactérias são micro-organismos pode-

rosos. São elas que deterioram o leite, por fermentação e colonização. São minúsculas, mas geram estragos consideráveis ao leite. medem 0,4 milionésimos de milímetro e estão presentes na água, no ar, nos alimen-tos, objetos e no corpo humano. Para ser ter uma idéia, nas mãos das pessoas existem de 10.000 a 1000 mil bactérias/ cm². Isso evi-dencia a importância de se lavar bem as mãos, várias vezes, durante a ordenha.

As bactérias precisam de fatores para sobreviver e se multiplicar, tais como: Tempo, umidade, alimento e calor.

limpeza do equipamento O dimensionamento correto deve levar

em conta o número de animais em lacta-ção, a produção média por animal, o tempo de ordenha planejado, a disponibi-lidade de mão-de-obra e capital de inves-timento. É importante dimensionar a capacidade da bomba de vácuo com reservas. Pode ocorrer necessidade de alocar outros acessórios.

O nível de vácuo adequado para os diver-sos tipos de equipamentos de ordenha são os seguintes:

1- Linha alta (48 a 50 Kpa): fica acima de 1,25 metros do piso do animal, ou seja, acima do úbere da vaca na sala de ordenha. 2- Linha intermediária (45 a 47 Kpa): a linha de leite fica até 1,25 metros de altura do piso do animal.

3- inha baixa (42 a 44 Kpa): fica abaixo do úbere da vaca descendo por gravidade, permitindo que o nível de vácuo seja mais baixo. Sistema de balde ao pé (48 a 50 Kpa):

nesse sistema o leite é mantido nos latões enquanto no canalizado o leite sai do úbere, percorre as tubulações e é levado imediatamente para o tanque de refrigera-ção. Os sistemas de linha baixa são os mais adequados, pois cada vaca terá um con-junto de ordenha disponível ao entrar na sala de ordenha, evitando que vacas sejam estimuladas sem que haja um conjunto disponível. Esse sistema tem um custo mais elevado. No caso de linha alta, ocor-rem quedas de vácuo no copo coletor com predisposição à ruptura dos glóbulos de gordura do leite, enquanto em linha baixa isso praticamente não ocorre.

Como se multipliCam as baCtérias em Condições favoráveis

tempo decorrido/horas 0 1 6 número de indivíduos 01 1.024 2.097.154

Page 6: Jornal Holandês Junho 2009

6 Jornal Holandês| Junho de 2009entrevista

Francisco Darcy Junqueira

Paixão pela tradição

familiar e pecuária leiteira

MarCOS alexanDreAcAdêmico de JornAlismo

O jornal Holandês foi até o Sul de Minas, mais especificamente à cidade de Cruzília, conhecer um criador tradi-cional naquela região. Trata-se de Fran-cisco Darcy Meirelles Junqueira, filho de Argentino dos Reis Junqueira e neto do “Capitão” Prudente dos Reis Meirelles. O avô de Seu Darcy, como é mais conhe-cido, e com ele toda a família Junqueira, são responsáveis pelo berço do Cavalo Mangalarga e a criação e melhoramento de gado leiteiro. São fazendeiros por tra-dição, formadores de genética por exce-lência. Francisco Darcy não foge a regra, Criou cavalos e gado por décadas, agora se dedica somente á produção leiteira, baseado em rebanho Holandês.

Dono de fala mansa e consistente, entre um bom café e outro, foi nos con-tando um pouco de sua história pessoal. Do primeiro rebanho que teve, feito de sabugos de milho, fruto da imaginação fértil de criança. Da lida nas fazendas do pai, correndo invernada aos dez anos de idade, dos cavalos, paixão e negócio de família, até chegar aos dias atuais. Para documentar materialmente cada parte, ele tem um acervo de fotos antigas. De fazendas históricas, passando por ani-mais importantes, pessoas, estão tudo ali, ao alcance das mãos. E ele ainda tem um jeito peculiar de tocar a Fazenda Xavier, de sua propriedade, localizada no município de Mindurí - MG voltada à produção lei teira. Por problemas de

saúde que dif icultam sua locomoção quase não vai até lá, mas engana-se quem acha que isso o impede de tomar as decisões e comandar o negócio. Fran-cisco desenvolveu um sistema que o ali-menta de informações necessárias para intervir quando necessário. Por fotos, conhece todo animal que nasce, o estado das novilhas, dos pastos e tudo o mais. Recebe relatórios verbais dos familiares q u e fa z e m v i s i tas a pe d i do d e le , O gerente da fazenda emite-lhe relatórios mensais. Emergências são resolvidas em tempo, com uso de telefone celular e a assistência de dois médicos veterinários. Assim ele vai tocando o negócio, plane-jando, calculando e executando as ações de manejo como qualquer outro pecua-rista. “Penso até em escrever um livro, contando como se faz para tocar uma fazenda à distância”, brinca.

Dono de uma memória virtualíssima, vai relembrando touros holandeses que melhoraram plantéis da região, trazidos por seus ancestrais. Relembra o serviço prestado á raça, por seu sogro, O dina-marquês Hans Norremose, á partir de animais impor tados diretamente da Holanda.

Seu Darcy é um bom papo. Como diz o dito popular: “É de fazer perder o trem”. Vai nos contando histórias da família Junqueira, das caçadas ao veado cam-peiro, tradição deixada de lado em tem-pos de valorização ecológica, dos criató-rios de cavalos, dos prêmios de vacas leiteiras. Com ele o tempo passa e não se percebe o correr das horas.

Francisco Otaviano / Divulgação

Fotos de Francisco Otaviano sob intervenção da editoria de arte

“Penso até em escrever um livro, contando como

se faz Para tocar uma fazenda à distância”

Page 7: Jornal Holandês Junho 2009

o Holandês: o senhor traz consigo uma tradição de criador tanto de cavalo man-galarga, quanto de Gado Holandês. desis-tir do cavalo tem a ver com o fato de estar mais distante da fazenda ou é uma opção pessoal?

darcy: As pessoas me cobram muito por eu ter largado a criação de cavalos. Hoje eu estou preferindo a atividade com o Gado Holandês. É porque eu acho que é um negócio mais interessante e mais lucrativo quando funciona bem. O leite você tem a certeza de obter uma renda todo mês, com o cavalo acontece que se tem a necessidade de se vender animais e tem época que não vende.

o Holandês: o sr. diz que a fazenda pode ser lucrativa quando funciona bem, o que é mais importante para que isso aconteça, ou seja, a propriedade ser lucrativa?

darcy: Capital de giro. Este detalhe é importante. Sem capital de giro é impossível tocar uma fazenda hoje. Eu mesmo vendi uma propriedade para realizar investimen-tos em minha produção. O produtor precisa estar capitalizado ou não vai muito longe.

o Holandês: impossibilitado de ir a fazenda todo dia, o sr. tem tudo catalogado e ainda uma rede de informações para gerir o negócio. fale um pouco sobre como é esse mecanismo.

darcy: pois é, meu gerente na fazenda liga pra mim e conversamos sempre. Tenho dois veterinários que me dão assistência, um na parte de produção e o outro na parte clínica. Eles estão atentos e auxiliam muito. Assim vamos tentando permanecer ativos e produzindo.

o Holandês: o acompanhamento do estado do rebanho é feito por fotos?

darcy: Tenho todos os animais cataloga-dos aqui por fotos. A Associação vai me dando a classificação linear e vamos levando o negócio e fazendo o melhoramento gené-tico no rebanho.

o Holandês: em se falando de melhora-mento genético, quais são seus critérios?

darcy: Uso touros de primeira linha e em sistema de rodízio. No ano passado usamos sêmen de touros da CRI, este ano estamos usando da Alta Genética e ano que vem pre-

tendemos usar sêmen de touros da ABS. Cada ano uso de uma e em rodízio, assim sistema se renova.

o Holandês: conte um pouco a sua traje-tória como pecuarista.

darcy: Sempre estive envolvido com o gado Holandês, desde a infância até hoje. Nas férias escolares, vinha para fazenda de meu pai e ajudava no manejo do gado, visto-riando os retiros, que eram muitos. Em 1968 eu me formei e também me casei. Fui traba-lhar fora, mas a saudade da fazenda me fez voltar passados 2 anos. Voltei para Cruzília e aluguei a Fazenda do Baú, que era vizinha de meu sogro ( Hans). Na época, levei um pequeno rebanho oriundo da fazenda de meu pai e aproveitei um touro P.O que meu sogro tinha, chamado Pabhity. Fui melho-rando, tirando bons produtos. Aluguei mais uma fazenda, comprei uma outra. Assim fui deslanchando. Cheguei a ter 320 animais registrados na Associação Mineira de Gado Holandês.

o Holandês: como está seu rebanho hoje e quais seus planos?

darcy: Meu rebanho hoje está em 150 animais e devido às limitações de locomoção eu não pretendo aumentar o rebanho muito não. Hoje eu quero trabalhar em uma área menor, tenho projeto para fazer irrigação de pastagem, tenho uma boa área para plantio de milho para grão e silagem, fiz plantio de aveia este ano e alguma reforma de pasta-gem. Minha produção desejável é algo em torno de 25 kg/vaca/dia, a produção mensal em torno de 1.500 litros. A fazenda Xavier conta com 140 há de terras corrigidas, tudo isso para se produzir leite.

o Holandês: atualmente há uma demanda por tecnificação e também por qualidade do leite produzido. o que pensa a respeito disso?

darcy: Dou a devida atenção á estas ques-tões. Trabalhamos sempre para se obter leite com níveis de CCS cada vez mais baixos, e assim ter um controle sobre os casos de mamite. Considero que o leite produzido seja como classificação “B”. Quanto ás tecnolo-gias, sempre tive a mente aberta para elas. O primeiro circuito fechado de ordenha da região fui eu que implantei, assim como tan-que de expansão. Acho que a normatização

51 é uma ferramenta de promoção do pecua-rista. Cumprindo suas exigências, podere-mos produzir melhor, com possibilidades de ter um produto apto à exportação.

o Holandês: usa free-stall na fazenda?darcy: Não gosto. Acho que o animal

tem que andar, se exercitar. Acredito que com o gado criado solto, ele fica mais resistente às doenças oportunistas e mais longevo. Fica um gado mais vigoroso sem dúvida.

o Holandês: como o sr. avalia o momento da pecuária leiteira, isso politicamente?

darcy: Todo mundo sabe que o produtor se recente da falta de políticas que o proteja das grandes organizações que determinam o mer-cado. É ele que produz uma massa de riqueza que vai alavancar o PIB da nação. Vivemos em um país onde o agronegócio é muito importante. Sobre o leite, acho que deveria ter um preço mínimo em torno de R$ 0,70 o ano todo. Aí não passaríamos pelas agruras de viver períodos que a produção não paga nem os custos. Isso não acontece com a soja, com o café e outros produtos agrícolas? Porque não com o leite. Todos (os produtores) trabalha-mos para a riqueza do país.

o Holandês: falando em políticas, como o sr. vê a nova lei ambiental e os novos zone-amentos de proteção?

darcy: Esse é um problema sério que sur-giu agora. Pequenos sitiantes que produzi-ram uma vida toda na beira dos rios, como é o caso do Estado de Santa Catarina por exem-plo, tem que deixar essas terras improdutivas para agradar gringo lá fora? Vão viver de quê? Quem planta café nas encostas é outro caso, em Minas há muitas montanhas e se plantou café assim desde o Império, agora não vai poder mais? Vai se plantar café aonde no estado? Isso é uma aberração, uma “pouca vergonha”, não é o caso... (risos).

o Holandês: apesar de todas as dificulda-des o sr. permanece firme na atividade, o que o impulsiona?

darcy: a paixão, lógico. Minha relação com fazendas e com o gado leiteiro é uma relação de amor a primeira vista. Não dá para ficar sem isso. Quem está na atividade a tanto tempo como eu é porque é um apai-xonado mesmo.

Francisco Junqueira é conhecido como um bom contador de histórias. Deixamos sua residência ainda com o gostinho dos bons cafezinhos servidos e que emolduraram essa entrevista. Ficou a certeza de que ele ainda tinha muitas outras para contar.

Das histórias da família, iniciada com o imigrante e patriarca João Francisco Junqueira que com Dona Maria Helena do Espírito Santo que formaram a célula máter de umas das maiores famílias do país. Das Sesmarias de Campo Alegre e do

Favacho. Dessas terras originaram fazendas importantes sob comando dos filhos e netos, como a Bella Cruz, Cafundó, Campo Lindo e Campo Belo, dentre outras tantas. Do berço do Mangalarga Marchador, das importações antigas de Gado Holandês e

também de pessoas da família, como por exemplo seu ancestral Gabriel Francisco, o Barão de Alfenas, mas isso é outra história, para outro tempo e outros cafezinhos.

Page 8: Jornal Holandês Junho 2009

8 Jornal Holandês| Junho de 2009evento

Embrapa Gado de Leite realiza pela primeira vez em Juiz de Fora/MG, o Con-gresso Internacional do Leite. Denomi-nado Fórum das Américas - Leite e Deriva-dos e o 7º Congresso Internacional do Leite, este evento de grande expressão no agronegócio do leite se realizará de 13 a 16 de julho de 2009 no Expominas Juiz de Fora, criando espaço de reflexão e deba-tes sobre o setor nas Américas. Surgido em 2001 da fusão do Simpósio sobre sus-tentabilidade da pecuária de leite no Bra-sil e do Workshop sobre políticas públicas para o setor leiteiro, iniciados em 1999, o evento tem como pauta base a discussão de temas atuais, que são inerentes aos elos da cadeia produtiva.

O congresso está em sua sétima edição, e retorna ao Estado de Minas Gerais, pri-meiro lugar no ranking da produção de leite do Brasil, para se tornar, o maior fórum do leite e derivados do continente. O objetivo do retorno ao estado é justamente fortalecer o evento e tornar a atividade mais rentável.

A força deste evento se dá pela liga-ção à Empresa de Pesquisa Agropecuá-ria de Minas Gerais (Epamig), que rea-liza, há 37 anos, eventos de excelência ligados á indústria de laticínios (Expo-lac, Expomac, Congresso Nacional de Laticínios e Concurso Nacional de Produ-tos Lácteos). Torna o setor mais for te porq ue nunca se reuniu tanto valor humano em entendimento científico em um único fórum.

A realização de todos estes eventos em um só tempo e local só foi possível graças à parceria entre a Embrapa Gado de Leite, a Epamig, a Federação da Agricultura e Pecu-ária do Estado de Minas Gerais, a Prefeitura de Juiz de Fora e o Governo de Minas Gerais, por meio da Emater-MG, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Juiz de Fora, em Minas Gerais será por 5 dias a capital das Américas do agronegócio do leite. E pelo aporte técnico do evento e dos esforços das entidades envolvidas, o resul-tado tem tudo para otimizar a cadeia produ-tiva do leite no país. O evento tem site próprio: www.cnpgl.embrapa.br/7congresso

Maiores informações na Embrapa Gado de Leite: 032 3249-4700 - 3249-4856Email: [email protected]

Fórum das Américas - Leite e Derivados retorna a Minas Gerais

Page 9: Jornal Holandês Junho 2009

9Jornal Holandês| Junho de 2009

eMerSOn PanCIerIcolAborAdor

Que o estado de Minas Gerais é conhe-cido no Brasil e no mundo por sua produ-ção de queijos saborosos todos já sabem. Mas a novidade é que essa fabricação a cada dia passa por avanços e adaptações. No intuito de melhorar ainda mais essa iguaria mineira, que é considerada patri-mônio histórico cultural, foi lançado o Guia Técnico para a Implantação de Boas Práticas de Fabricação do Queijo Minas

Artesanal. O objetivo é orientar os produto-res para atenderem às exigências do mer-cado e recomendações do IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária.

O manual já é utilizado nas regiões de Araxá, Cerrado, Serra da Canastra e Serro, municípios tradicionais na produção de queijo em Minas. Entre outras informa-ções, a cartilha oferece um passo a passo sobre como produzir corretamente e orientações quanto à higiene de quem fabrica e do leite utilizado. Há esclareci-mentos também dos processos de produ-

ção, qualidade da água, controle interno de pragas e tratamento de resíduos.

De acordo com a coordenadora esta-dual do Programa Queijo Minas Artesa-nal da Emater-MG, Marinalva Soares, o guia é um facilitador para produção de um queijo com melhor qualidade, além de ser um material que serve de subsídio para os técnicos da empresa trabalha-rem junto aos produtores . “ Também ajuda aqueles que produzem a se ade-quarem e conseguirem o cadastramento junto ao IMA, porque na cartilha tem as

boas práticas de produção, processa-mento e controle sanitário do rebanho”, explica.

Para o produtor, Luciano Carvalho Machado, do município de Medeiros, região da Serra da Canastra, o guia é um reconhecimento ao trabalho realizado pelos produtores do Queijo Minas Arte-sanal . “Vai t razer uma esperança e expectativa interessante, e é bom que a população venha conhecer e reconhe-cer nosso trabalho feito dentro do Pro-grama.”

Feito do leite

Queijo Minas Artesanal conta agora com guia para orientação

dos seus produtoresAlém de fortalecer o setor de queijo em Minas Gerais a cartilha também esclarece dúvidas e traz

ensinamentos para uma prática correta e adequada de produção melhorando a qualidade do produto

resgate da cultura mineira

Segundo o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, Ocemg, Ronaldo Scu-cato o guia é um resgate e preservação da cultura mineira, do ponto de vista econô-mico e social. “A vantagem é do consumi-dor também, que vai ter produto seguro e de qualidade. Esse material vai servir para cursos e atende a Lei Estadual que exige todos os procedimentos adequa-dos”, garante.

Wagner Correa

Page 10: Jornal Holandês Junho 2009

10 Jornal Holandês| Junho de 2009

Manejo nutricional x Balanço Energético Negativo em Vacas Leiteiras

aLLan de oLiVeira BarBosa AcAdêmico em medicinA VeterináriA - UnipAc - JF-mG

estAGiário dA AssociAção dos criAdores de GAdo HolAndes de minAs GerAis - AcGHmG

O manejo nutricional em vacas leiteiras vem evoluindo ao longo dos anos, especial-mente pelo fato do custo da alimentação ter um peso significativo na produção, che-gando às vezes até a 60% do custo em deter-minados sistemas de produção na pecuária leiteira do Brasil.

As novas técnicas de pastejo rotacionado e formas de armazenamento de diversas gramíneas tropicais e temperadas trouxe-ram melhorias consideráveis na forma de se alimentar os animais, podendo estas forra-geiras serem pastejadas ou servidas em seu melhor ponto nutricional, maximizando o consumo de proteínas, energia, vitaminas e minerais.

Vacas que tem mudanças bruscas no manejo alimentar tem sua produção com-prometida devido à ausência de microorga-nismos específicos para degradação dos alimentos ingeridos.

A alimentação de vacas leiteiras logo após o parto, começa com o planejamento nutricional feito no período seco, que pode ser dividido em duas fases distintas:

Fase 1 - secagem das vacas, e Fase 2 - pré-parto, período relacionado aos 21 dias antes do parto.

Na fase 1 as exigências nutricionais ainda são baixas apesar do crescimento fetal, e pode-se alimentar estes grupos de vacas com feno, cana de açúcar, pastagens de boa qualidade e subprodutos como polpa

cítrica, caroço de algodão, casca de soja, farelo de amendoim, etc. Já nos últimos 21 dias, as vacas sofrem ação drástica no meta-bolismo e ação de diversos hormônios. Na prática, isso resultaria que este grupo de animais precisa de mais energia e proteína que na fase 1, gerando um balanço energé-tico negativo com o início da lactação. Essa fase é chamada de período de transição pelo fato de marcar a passagem do período seco para a lactação, onde a vaca sai de uma dieta rica em alimentos volumosos e fibro-sos e entra em uma dieta rica em concentra-dos, causando diversos distúrbios metabóli-cos, como acidose , deslocamento do abo-maso, cetose e retenção de placenta. Daí a importância de se fazer esta adaptação da passagem de fases.

O ciclo da lactação e gestacional pode ser demonstrado no quadro abaixo sendo dividido em inicio meio e fim, sendo a base para a produção de leite no rebanho:

Após o parto, acontece gradualmente o ciclo da lactação, que pode ser dividida em início, meio e fim. O início da lactação acon-tece no pós-parto e continua por volta de até 10 semanas. Já o meio da lactação se inicia da 10ª a 11ª semanas, seguindo até a 30ª e 31ª semanas pós-parto, sendo também chamado de período de equilíbrio energético O final da lactação varia da 30ª a 31ª até 39ª a 40ª sema-nas pós-parto. Nesta fase procura-se recompor as condições corporais dos animais, para que

os mesmos possam armazenar energia para a próxima lactação.

No balanço energético negativo as vacas tem queda acentuada de peso, por não con-seguirem ingerir a capacidade suficiente de matéria seca da dieta (alimentos) capaz de sustentar o crescimento da curva de lacta-ção (produção) devido à intensa mobiliza-ção de reservas corporais, retirando do corpo a energia necessária para suprir o déficit apresentado pelo organismo.

As alterações no início da lactação estão relacionadas com o (BEN) Balanço Energé-tico Negativo. Nesta fase as vacas tem queda de glicose no plasma sanguíneo, reduzindo a freqüência do pulso do hormônio lutenizante (LH), queda de progesterona e atividades ovarianas irregulares. Isto acontece devido ao menor consumo de matéria seca, compro-metendo assim a fertilidade, e alterando as atividades endócrinas e metabólicas.

Na prática, as vacas apresentam perda de peso, queda de produção por não alimen-tarem corretamente, demoram mais tempo para manifestar o 1˚ cio, ficam vazias por mais tempo e permanecem em anestro, comendo e bebendo, “sem cria na barriga”, aumentando o intervalo entre partos e o custo de produção da fazenda.

O manejo nutricional preconiza que se faça uma dieta balanceada para todas as vacas do rebanho, evitando possíveis pro-blemas metabólicos e endócrinos, que com-prometem os animais em produção. Uma ferramenta zootécnica que pode ser utili-zada é o controle leiteiro, que pode ser quin-zenal ou mensal, servindo o seu resultado como parâmetro para fazer o agrupamento e a formulação da dieta para cada grupo de animais. Os animais devem ser agrupados principalmente pela produção de leite, pelo estágio de lactação (início, meio e fim), escore corporal, peso vivo e devendo se

separar primíparas das multíparas, classifi-cando-as no agrupamento.

Portanto, na hora de fazer o arraçoa-mento deve-se fornecer o concentrado por merecimento, de acordo com a exigência de cada animal. Vacas que produzem menos de 8 lts/dia não devem receber o concen-trado, só o pasto e sal mineral de qualidade, satisfazendo assim as exigências de man-tença e produção do animal.

As vacas com produção acima de 8 lts/dia, merecem atenção especial do produtor, e como regra geral utiliza-se 1 kg de concen-trado para cada 3 kg de leite produzido para esta categoria animal. Entretanto, a este grupo deve ser disponibilizado pasto, sal mineral de qualidade e suplementação volumosa na época da seca: cana + uréia ou outros tipos de silagem.

Para as vacas mais produtivas que sofrem constantemente com (BEN), a dieta pode ser ajustada com o aumento da densi-dade energética do concentrado, fazendo o fornecimento de volumoso de qualidade como silagem de milho e sorgo, com teores de P.B (proteína bruta) acima de 7 % e N.D.T (nutrientes digestivos totais) em torno de 65 %. Deve-se ficar atento para a presença de fibras na dieta, e especialmente com o tama-nho das partículas.

Para as vacas de alta produção, deve-ser utilizar as novas tecnologias e formas de manejo nutricional como: uso de aditivos alimentares, substâncias tamponantes, cul-turas de leveduras, ionóforos, e dietas cation-aniônicas para tentar minimizar os efeitos causadores dos distúrbios nutricio-nais no pós-parto. Deve-se maximizar a lac-tação individual/grupos, mantendo as vacas sadias e bem alimentadas, gerando assim melhor relação custo x benefício atra-vés da nutrição animal, tornando a ativi-dade leiteira mais rentável para o produtor.

Peso Corporal

produção de leite

Ingestão de matéria seca

Reserva corporalusada paraa produçãode leite

Recomposiçãoda reservacorporal

para próximalactação

Período secoreabilitação

Parto

Meses0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 10 1 2

O manejo nutricional preconiza que se faça uma dieta balanceada para todas as vacas do rebanho, evitando possíveis problemas metabólicos e endócrinos,

que comprometem os animais em produção

artiGo

Page 11: Jornal Holandês Junho 2009

11Jornal Holandês| Junho de 2009

Holandês: Um fato que tenha te mar-cado neste tempo?

Márcia: O que mais me marcou foi uma época de reestruturação da Associa-ção, ocor r ida a tempos. Estávamos sofrendo auditorias, troca de superinten-dente, reorganizando e nos adequando. Paramos tudo para montar arquivo, a Associação ficou sem emitir uma fatura sequer por uns 3 meses. Foi uma época difícil mas superamos.

Holandês: O que você destacaria sobre a importância do seu trabalho?

Márcia: O trabalho desenvolvido aqui é muito importante, principalmente para o produtor. A parte de registro que vai com-pleto, classificação, a genealogia, controle leiteiro, premiações em exposição. Às vezes o associado não tem idéia, mas de um comunicado de nascimento até o registro efetivo, o processo envolve outros setores e pessoas envolvidas. Mas no geral o produtor sabe que este trabalho é importante para a valorização do animal.

Holandês: Devido à importância, quais são os critérios?

Márcia: Muita atenção na execução das tarefas para evitar erros, pois quando as informações chegam, passam primeira-mente por um serviço de triagem, depois o trabalho de registrar o animal, verifica-se possíveis erros de digitação e aí passa para outro setor para conferência. O serviço aqui é muito bem executado. Cuidamos para que o padrão dos nossos serviços seja muito bom mesmo.

Holandês: Você está aqui há 24 anos, faça um balanço.

Márcia: Pois é, muito tempo, mas estou feliz e gosto muito do que faço aqui e das pessoas também. O convívio aqui é de ami-zade e confiança uns nos outros.

Holandês: Você tem alguma idéia que implementada, viria otimizar os serviços prestaos aos associados?

Márcia: Acho que um programa vol-tado ás necessidades do criador, onde ele

trabalhe nele e sejam geradas as plani-lhas com os dados que usamos. Também um pacote de impressos bem dinâmicos para os as-sociados. São idéias que gosta-ria de ver implantadas até a minha despe-dida da Associação.

Holandês: Como é a sua rotina?Márcia: Acordo cedo , levo meu filho

para a escola e venho trabalhar aqui. À noite faço caminhada, cuido da casa e da família, ou seja, tenho uma dupla jornada como a maioria das mulheres que traba-lham fora.

Holandês: Quer deixar uma mensagem?Márcia: Sim, a de trabalharmos unidos,

diretores, funcionários e associados. Mudou a diretoria da associação recentemente e estamos sentindo muita firmeza nas pro-postas, mas é importante os associados participarem disso também, vir ás reuniões, fazerem reivindicações, enfim, participa-rem efetivamente. A associação é deles, associativismo é sinônimo de união.

O Jornal Holandês também se dedica a mostrar aos seus leitores os personagens que fazem o dia-a-dia das instituições que dão suporte ao desenvolvimento da pecuária lei-teira. Assim, esta edição traz Márcia Loures do Nascimento, que é funcionária da Associação Mineira a 24 anos, sempre atuando na parte de registro de animais. Márcia Chegou á ACGHMG por indicação do Sr. Wagner Pereira que era Diretor á época. Quem chega na sede da associação hoje, vê uma funcionária com os mesmos valores de uma iniciante. Márcia é compenetrada na função, realiza seu traba-lho de forma atenciosa e com a capacidade de execução que lhe é peculiar, razão pela qual permanece na mesma função por tanto tempo. Como mulher que sempre trabalhou fora, ela diz que conta as horas de se aposen-tar, nos 4 anos que lhe faltam. “Quando saio daqui, tenho outra jornada a cumprir. Tenho marido e filho para dar atenção em casa. Quando me aposentar quero dedicar mais tempo a eles”, diz.

Seu trabalho ao longo do tempo a fez conhecer, quase sempre por telefone, grande parte dos associados. Tenho uma relação cordial com todos. Já vi muitos bons reba-nhos serem liquidados, seja por opção, ou mesmo por que não havia familiares interes-sados em dar seqüência a um trabalho. Esse tipo de coisa até comove a gente. Mas vi tam-bém grandes rebanhos serem formados a partir de poucos animais, emenda ela.

Para José Vânio de Araujo, Superinten-dente Geral da Associação, Márcia foi referência para ele quando o assunto era registro de animais. “Quando cheguei aqui ela já estava no cargo há 4 anos. Sempre zelosa com o trabalho, cumpridora de horários e funções. Assim ela é até hoje. Seu conhecimento da função tranqüiliza a todos, principalmente a equipe técnica do SRG. Quando eles estão em viagem para atender os associados, sabem que os tra-balhos de registro dos animais estão sendo bem executados”. Finaliza.

O importante trabalho de Márcia no registro de animais

“...vi também Grandes rebanHos serem

formados a Partir de Poucos animais,...”

“...é imPortante os

associados

ParticiParem, vir ás

reuniões, fazerem

reivindicações,

enfim, ParticiParem

efetivamente. a

associação é deles,

associativismo é

sinônimo de união. “

entrevista

ACGHMG / Divulgação

Page 12: Jornal Holandês Junho 2009
Page 13: Jornal Holandês Junho 2009

2 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO DE COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEcGuiLHerme de aLmeida Queiroz Patrocinio Queiroz Konica Br1457025 Pcod 56,1 27/11/2008caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas aLFY caYuaBa LuKe VaLeria-te BX313743 Po 54,2 20/11/2008roGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario roLusei izira astre BX363791 Po 53,4 20/11/2008Luiz cLoVis Braz scarPa itanHandu sao Braz oFeLia Br1528840 Pcod 51,2 10/11/2008mauriLio Ferreira macieL cruziLia cruziLia casteLa sr412538 50,8 18/11/2008Vicente antonio marins e FiLHos tres coracoes Vam Gema Genuina storm BX304726 Po 50,8 12/11/2008sidneY nerY PaPaGaios santa PauLa diadorin Licorice red-te Br1339120 Gc-02 50,4 13/11/2008rauL Pinto itanHandu Lucia dominiQue die Hard BX334859 Po 50,0 12/11/2008aniceto manueL aires antonio carLos a.m.a. cm Lee maria do ceu 481 BX318102 Po 47,8 25/11/2008Hd PatrimoniaL Ltda coroneL PacHeco H.G.d. diVa 4749 Br1465360 Pcod 47,4 3/11/2008

3 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO DE COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEandre Luis moreira de andrade e outra itanHandu Posse serra-te BX325090 Po 59,7 5/11/2008armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre LaGos aaron Quata 867 BX345174 Po 59,1 22/11/2008eLLos Jose noLLi caete J.e.n. Lee tHandara-te BX280737 Po 57,0 25/11/2008aLcY dos reis nunes Patrocinio reis Garantia 593 sr412348 55,8 17/11/2008aGroPecuaria Boa Fe Ltda conQuista aBF seGunda 2413 sr411196 55,1 14/11/2008Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas Vertente Brenda 245 Br1497164 Pcod 54,8 7/11/2008mario antonio Porto Fonseca carmo do ParanaiBa sitio do cedro Furna 3512 Br1465303 Pcod 54,5 18/11/2008ruBens arauJo dias e/ou camPestre itaGuacu canFora 2921 sr412805 54,0 3/11/2008Joao Braz de oLiVeira sao GoncaLo do saPucai J.B.o. ViVian Br1461348 Pcod 53,9 5/11/2008aGroPecuaria sao Bento Ltda FuniLandia Faromac KamiLLe rosinHa VaLiant-te BX330624 Po 52,4 25/11/2008

Produções indiViduais de animais suBmetidos ao controLe oFiciaL aFeridas em aBriL/2009 HoLandesa

Aqui não tem conversA prA boi dormiranuncie no Holandês. o Jornal de agronegócios que mais cresce no país

contAtos: 32 9197-2727 | 31 9105-7737

Melhores lactações por

classe, com primeira

divisão 305 e 365 dias, 2 e 3 ordenhas

Melhores médias de produção por rebanho

Dez maiores produções individuais diárias por rebanho

Junho de 2009 Publicação oficial dos criadores de

Gado Holandês de minas Gerais

Page 14: Jornal Holandês Junho 2009

COntrOle leiteirO OfiCialMelHOres laCtações POr Classe

Parida

Parida

Primeira diVisão 305 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/03/2009 a 31/03/2009 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 305 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/03/2009 a 31/03/2009 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anos Junior

4 anos Junior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtaJunior

aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

coLLem martY crYstaL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2003 ricecrest martY-et itaGiBa odessa eLaine mitHras BX357650 B+83 01-11 305 9177,8 303,7 3,31 269,5 2,94 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG recanto PinHaL mitHras sKY Fame s H a Piata naJe 130 BX361950 B 77 01-10 305 8026,7 291,3 3,63 236,2 2,94 Lm WLadimir antonio PuGGina mG s H a naJe rudoLPH 27-te norremose 858 asPen rudY-te BX371346 B 78 01-10 305 7791,5 219,8 2,82 262,9 3,37 -- dora norremose Vieira marQues mG nunesdaLe durHam rudY-et oLimPia GoLiat de santa PauLa Br1081330 B+-80 02-01 305 12321,0 339,0 2,75 0,00 Lm sidneY nerY 1998 GoLiat riVeLLi Jussara 0169 Br1483332 02-04 305 11697,8 283,4 2,42 349,2 2,99 Lm carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro mG BoLa Preta trindade 0093 sr414512 02-04 305 10159,8 253,2 2,49 256,8 2,53 -- Jose ricardo XaVier mG Vam FreJat Fenicia maGnum BX373805 B+81 02-05 305 9777,0 337,6 3,45 324,6 3,32 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG end-road marK maGnum-et coLLem caLListo cLarice BX271750 mB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2004 deL santo c.m.caLListo FaePe cristina 0818 sr414440 02-08 305 9982,7 359,1 3,60 315,3 3,16 Lm Fundacao de aPoio ao ensino PesQ.e eXtensao mG J.m.a. cHamPanHa iGniter 0081 Br1452457 B 79 02-07 305 8856,8 326,6 3,69 289,5 3,27 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG summersHade iGniter-et BoLa Preta caneta Br1494800 02-10 305 8591,9 256,7 2,99 286,4 3,33 -- Jose ricardo XaVier mG Vera cruz ProVincia BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 Le Vicente antonio marins e FiLHos 2002 FraeLand LeadoFF-et W H H duQuesa eLiza roY BX354320 mB86 03-05 305 11762,1 450,7 3,83 565,8 4,81 Lm Jose VaLmir amancio mG roYLane Jordan-et a.m.a. LHeros FrandiXi 526 BX345958 mB88 03-04 305 10257,9 327,4 3,19 338,4 3,30 Lm aniceto manueL aires mG comestar LHeros-et d'Limeiras Jane Juma Precandi BX343359 03-04 305 10059,4 253,0 2,52 328,0 3,26 -- manueL Jacinto GoncaLVes mG niPPonia Precandi aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et itaGuacu aurea 2737 Br1401556 03-07 305 11760,2 358,8 3,05 364,3 3,10 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG JocKo Besn Bocaina Leduc iLusao ursuLa BX335256 mB87 03-11 305 10161,7 428,3 4,21 351,5 3,46 Lm manueL Jacinto GoncaLVes mG LYsteL Leduc-et Lucia FotoGraFia roYLane BX345363 B+81 03-06 300 10061,7 119,1 1,18 281,5 2,80 -- rauL Pinto mG roYLane Jordan-et santa PauLa soPHYa cHaLet red BX291632 mB-87 04-03 305 15418,0 368,0 2,39 445,0 2,89 Lm sidneY nerY 2002 Wine-ridGe cHaLet-red-et samar BamBina Br1454646 04-03 305 11740,2 227,7 1,94 337,1 2,87 -- roBerto HamiLton Fenoci mG s H a naLia LYster 874 BX332856 B+83 04-01 305 10786,6 241,5 2,24 303,4 2,81 -- WLadimir antonio PuGGina mG tcet LYster daJo renda roscoe Br1395560 B 79 04-00 305 10325,4 537,0 5,20 278,8 2,70 Lm Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa mG ricecrest roscoe-et emieLe iana LaY out BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 Lm marcio macieL Leite 2006 LaY-out s H a maLiKa noBeL 834 BX326661 B+81 04-09 299 11511,4 359,8 3,13 337,7 2,93 Le WLadimir antonio PuGGina mG marKWeLL noBeL-et amaLia irineia H263 GruVer BX317521 04-06 305 11296,1 377,1 3,34 351,6 3,11 Lm Luiz carLos Garcia mG amaLia GruVer Ho70 manFred te a.c.B. VirGo tais BX327168 B+83 04-09 305 11186,6 396,4 3,54 357,6 3,20 Lm carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro mG carnation VirGo-et Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo sao Braz PeroLa neWton BX326694 mB85 05-00 284 11530,0 217,1 1,88 330,9 2,87 -- Luiz cLoVis Braz scarPa mG rodenBerG emorY neWton-et Vam VandY Lascada Quin BX318867 05-06 305 11434,0 305,4 2,67 320,7 2,81 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG sPrinGHiLL-oH aLGonQuin-et samar cHarita iceBerG Br1395123 B+82 05-10 272 10528,4 363,7 3,45 269,0 2,55 Lm roBerto HamiLton Fenoci mG WHittaiL-VaLLeY iceBerG-et a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 305 16542,0 563,1 3,40 450,1 2,72 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et cruziLia QueBra LuXemBurG BX298825 mB85 06-09 305 15494,1 952,1 6,15 480,8 3,10 Lm mauriLio Ferreira macieL mG deLta LuXemBurG Bocaina JuBaL odessa serena BX304132 mB85 06-02 305 11929,2 287,9 2,41 341,3 2,86 -- Luiz cLoVis Braz scarPa mG Ked Brass JuBaL-et sao Braz nadine mason BX291449 mB88 06-08 305 10617,9 392,2 3,69 361,7 3,41 Lm manueL Jacinto GoncaLVes mG sHoremar mason-et GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL ea anGeLica 1922 sr410004 07-11 305 10493,5 423,7 4,04 356,6 3,40 Lm antonio eustaQuio andrade Ferreira mG santos reis Wade JosYmara-te BX284270 mB86 07-10 305 9627,3 248,7 2,58 285,0 2,96 -- aLtair da siLVa reis mG ParKer aero Wade-et emieLe ione Brasao Br1300587 mB85 07-07 305 8663,5 183,6 2,12 248,2 2,86 -- marcio macieL Leite mG emieLe Leader Brasao Beatriz eciLa Br1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 Le niLson GoncaLVes Pereira 1999 aLFY caYuaBa iGor saLsa BX251193 B+80 09-02 297 10007,0 289,2 2,89 261,2 2,61 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te emieLe HeLen Leader Br1286958 mB86 08-00 305 9691,9 255,9 2,64 304,0 3,14 -- marcio macieL Leite mG KinGLea Leader santa Luccia Preciosa sr414022 08-07 305 8754,3 296,5 3,39 261,9 2,99 Lm JorGe PaPazoGLu mG doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et ea antena 1484 sr410171 10-08 305 8441,6 410,5 4,86 295,8 3,50 Lm antonio eustaQuio andrade Ferreira mG amaLia eLPidia V.VaL r.PreLude-te BX252022 B+83 10-00 145 4147,5 178,0 4,29 116,5 2,81 -- Luiz carLos Garcia mG ronnYBrooK PreLude-et

LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 305 13315,3 365,2 2,74 288,5 2,17 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et roLusei marietta BeLero BX393630 B+80 01-04 305 10772,0 343,2 3,19 333,2 3,09 Lm roGerio Luiz seiBt mG cotoPierre J r BeLero aLFY caYuaBa tomaHaWK andorra BX357787 B+82 01-10 305 10624,2 245,9 2,31 319,5 3,01 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG Guided-PatH tomaHaWK n.e. criss morton 1048 Br1462918 01-11 305 10077,2 299,8 2,98 324,1 3,22 Lm GeraLdo antonio de oLiVeira marQues mG mister Wade morton-et sao Quirino Feniana BLacK KinG dourada BX319527 B+-80 02-04 305 14447,0 440,0 3,05 396,0 2,74 Lm armando eduardo de Lima menGe 2005 Beaucoise BLacK KinG roLusei maGGY income BX347891 02-00 305 11677,0 335,1 2,87 350,2 3,00 Lm roGerio Luiz seiBt mG PennVieW income-et noiVa 375 sr413021 02-00 305 11118,3 313,1 2,82 352,4 3,17 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG aBF raQueL 5004 sr412910 02-03 305 11094,4 296,4 2,67 320,6 2,89 -- aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 Lm carLos aLBerto adao 2007 LaGos aLLen rosa 928-te BX354783 B+84 02-11 305 11868,2 478,4 4,03 352,9 2,97 Lm armando eduardo de Lima menGe mG canYon-Breeze aLLen-et J.B.o. JoViaL reVenue BX349967 B+83 02-10 305 10211,2 420,8 4,12 307,4 3,01 Lm Joao Braz de oLiVeira mG eastVieW nBo reVenue mattie aLFY caYuaBa aLmenara Br1528949 02-11 305 10163,4 355,4 3,50 322,8 3,18 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 305 16335,6 515,1 3,15 495,9 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et itaGuacu BandaGem 2807 Br1434555 03-02 305 12848,9 378,2 2,94 371,6 2,89 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG La Presentation aerocerF-et LaGos sePtemBer QuiLoGrama 885 LB2749 mB85 03-04 305 12504,5 363,2 2,90 375,2 3,00 Lm armando eduardo de Lima menGe mG Pursuit sePtemBer storm Limassis madona HaLter Genio BX353859 B+83 03-00 305 12448,0 391,6 3,15 355,9 2,86 Lm marieLLe camPos Lima assis mG Limassis Genio arGentina emorY-te VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 Lm Vinicius da siLVa saLGado 2000 tamBo das Pedras outside Princesa-te BX347231 B+84 03-07 305 14362,5 363,0 2,53 410,1 2,86 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar outside-et sitio do cedro Furna 3512 Br1465303 03-10 305 14224,5 413,9 2,91 365,9 2,57 Le mario antonio Porto Fonseca mG LaGos mortY Quota 821 BX335787 mB85 03-11 305 12970,4 304,2 2,35 396,1 3,05 -- armando eduardo de Lima menGe mG stouder mortY-et c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 Lm carLos aLBerto adao 2009 Harm PerLa Breton 1212 BX338432 B+82 04-00 303 13892,9 392,7 2,83 452,2 3,25 Lm andre Luis moreira de andrade e outra mG moroViLLe cHes Breton-et aPeLucio doroti tuPa BoVa rudoLPH BX352340 B+81 04-01 305 12217,5 407,1 3,33 380,4 3,11 Lm antonio JuLio Pereira PeLucio mG startmore rudoLPH-et LaGos durHam Quimera 788 BX335014 mB88 04-03 305 12154,9 426,2 3,51 396,2 3,26 Lm armando eduardo de Lima menGe mG reGancrest eLton durHam-et LaGos Pc duster LiLa 301 BX270502 mB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 Le armando eduardo de Lima menGe 2005 Pen-coL duster-et aLFY caYuaBa matHie uruGuaia BX303638 mB88 04-10 305 16752,6 595,4 3,55 519,5 3,10 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG Paradise-r cLeitus matHie recanto PinHaL Leader Luciana BX330809 mB87 04-06 305 15465,4 482,0 3,12 533,4 3,45 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar Leader-et itaGuacu anistia 2701 sr409511 04-09 305 14555,3 381,5 2,62 416,0 2,86 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 Lm carLos aLBerto adao 2007 aLFY caYuaBa merrY Ventura BX313752 B+84 05-04 305 15472,3 508,9 3,29 451,6 2,92 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG BroeKs merrY et itaGuacu acacia 2659 sr409549 05-03 305 13877,0 338,2 2,44 357,3 2,57 -- ruBens arauJo dias e/ou mG reis corrente 410 sr410315 05-11 305 12719,1 431,7 3,39 375,2 2,95 Lm aLcY dos reis nunes mG LaGos duster Lais 453 BX251609 mB-85 06-01 305 17167,8 585,4 3,41 484,1 2,82 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 Pen-coL duster-et matriX rose Br1519336 B+84 06-02 305 14820,4 676,1 4,56 393,8 2,66 Lm matriX aGroPecuaria Ltda mG aBF PaLHa 2106 sr411230 06-11 305 14465,5 374,3 2,59 424,3 2,93 Lm aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG J.e.n. Leader Vita BX305079 mB86 06-01 305 13469,8 306,0 2,27 388,3 2,88 -- eLLos Jose noLLi mG comestar Leader-et LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 305 16746,7 493,2 2,95 415,5 2,48 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et Vertente turQuesa 179 Br1497173 07-00 305 12654,2 425,6 3,36 354,1 2,80 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG raPadura-manina-HaKona Lead sr409437 07-04 305 12503,5 340,1 2,72 360,4 2,88 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG HaKona Lead cidadeLa emiLie astre duranGo BX291161 07-00 305 10879,9 405,9 3,73 295,1 2,71 Lm matriX aGroPecuaria Ltda mG B-Y-u duranGo maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et Landemart ziBa 763 Br1350258 08-06 305 10793,6 401,4 3,72 324,0 3,00 Lm antonio de Padua martins mG FaGo roseira sr411438 08-09 305 8383,1 291,0 3,47 286,2 3,41 -- renato mezencio Queiroz mG Vazante dinamarca Jocasta KaVa Br1300347 08-01 229 7351,4 318,9 4,34 222,1 3,02 -- antonio eustaQuio andrade Ferreira mG cordesVieW oscar KaVa c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 Le carLos aLBerto adao 2008 Friso Juror BuFaLa 1109 BX364238 B+83 10-07 305 9745,5 314,5 3,23 274,1 2,81 Lm renato mezencio Queiroz mG Ked Juror-et ea manGueira 1575 sr410282 11-01 180 5203,4 178,9 3,44 148,1 2,85 -- antonio eustaQuio andrade Ferreira mG

305

dias

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 15: Jornal Holandês Junho 2009

Parida

Parida

Primeira diVisão 365 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/03/2009 a 31/03/2009 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 365 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/03/2009 a 31/03/2009 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

LEGENDA:

NoME ANIMAL

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anos Junior

4 anos Junior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtaJunior

aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

COntrOle leiteirO OfiCialMelHOres laCtações POr Classe

aLFY caYuaBa WaLLace tuca BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 Le eLY Bonini Garcia 2003 etazon WaLLace itaGiBa odessa eLaine mitHras BX357650 B+83 01-11 312 9337,4 309,9 3,32 274,4 2,94 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG recanto PinHaL mitHras sKY Fame s H a Piata naJe 130 BX361950 B 77 01-10 345 8774,1 321,3 3,66 260,2 2,97 Lm WLadimir antonio PuGGina mG s H a naJe rudoLPH 27-te Bocaina taLent serinGa XiBaLaia BX361981 01-11 343 8420,8 256,0 3,04 275,7 3,27 -- manueL Jacinto GoncaLVes mG Ladino ParK taLent-imP-et samar LadY LoYoLa BX247962 02-04 365 14677,0 469,0 3,20 0,00 Lm roBerto HamiLton Fenoci 2002 maizeFieLd BeLLWood-et riVeLLi Jussara 0169 Br1483332 02-04 355 13019,0 316,2 2,43 393,0 3,02 Lm carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro mG itaGuacu caranGueiJo 3016 Br1468373 02-04 365 10927,8 310,7 2,84 358,4 3,28 -- ruBens arauJo dias e/ou mG comestar Leader-et Vam FreJat Fenicia maGnum BX373805 B+81 02-05 329 10279,6 355,9 3,46 343,0 3,34 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG end-road marK maGnum-et KuiPercrest storm ButterFLY BX328290 eX-90 02-03 339 15536,0 582,0 3,75 434,0 2,79 -- eLLos Jose noLLi 2002 duncan ProGress-et FaePe cristina 0818 sr414440 02-08 351 11371,9 411,7 3,62 361,3 3,18 Lm Fundacao de aPoio ao ensino PesQ.e eXtensao mG BoLa Preta caneta Br1494800 02-10 365 9578,3 304,0 3,17 325,7 3,40 -- Jose ricardo XaVier mG J.m.a. cHamPanHa iGniter 0081 Br1452457 B 79 02-07 328 9491,6 353,1 3,72 311,4 3,28 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG summersHade iGniter-et caLandra carLota BLacKstar BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 Lm marcos arruda Vieira 1996 to-mar BLacKstar-et W H H duQuesa eLiza roY BX354320 mB86 03-05 365 13337,2 511,3 3,83 641,9 4,81 Lm Jose VaLmir amancio mG roYLane Jordan-et d'Limeiras Jane Juma Precandi BX343359 03-04 365 11905,0 318,8 2,68 391,4 3,29 -- manueL Jacinto GoncaLVes mG niPPonia Precandi a.m.a. LHeros FrandiXi 526 BX345958 mB88 03-04 365 11488,7 374,3 3,26 387,3 3,37 Lm aniceto manueL aires mG comestar LHeros-et aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et itaGuacu aurea 2737 Br1401556 03-07 365 13650,3 440,5 3,23 432,0 3,16 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG JocKo Besn emieLe VizinHa BeautiFuL BB20487 mB86 03-07 365 11301,0 273,6 2,42 380,6 3,37 -- marcio macieL Leite mG BeautiFuL Bocaina Leduc iLusao ursuLa BX335256 mB87 03-11 365 11157,1 475,7 4,26 392,9 3,52 Lm manueL Jacinto GoncaLVes mG LYsteL Leduc-et a.m.a. astre camiLa BX190727 mB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 1999 dureGaL astre starBucK-et samar BamBina Br1454646 04-03 331 12362,6 244,3 1,98 356,4 2,88 -- roBerto HamiLton Fenoci mG s H a naLia LYster 874 BX332856 B+83 04-01 355 11897,9 263,5 2,21 336,7 2,83 -- WLadimir antonio PuGGina mG tcet LYster daJo renda roscoe Br1395560 B 79 04-00 365 11435,3 581,1 5,08 318,2 2,78 Lm Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa mG ricecrest roscoe-et c.J.c. rocKY doidinHa BX146418 mB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 Lm Jose aLair couto 1996 sHi-La straiGHt Pine rocKY a.c.B. VirGo tais BX327168 B+83 04-09 357 12839,2 467,4 3,64 418,2 3,26 Lm carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro mG carnation VirGo-et urtiGa imBuia London Br1410671 04-08 365 12754,7 429,8 3,37 381,6 2,99 Lm ricardo FiGueiredo de Faria mG LondondaLe Lman maGnum-et amaLia irineia H263 GruVer BX317521 04-06 365 12681,8 423,9 3,34 398,1 3,14 Lm Luiz carLos Garcia mG amaLia GruVer Ho70 manFred te Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo Vam VandY Lascada Quin BX318867 05-06 345 12177,6 339,6 2,79 344,4 2,83 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG sPrinGHiLL-oH aLGonQuin-et Bocaina LeadersHiP oPera saLete BX304982 B+82 05-09 365 11981,0 298,9 2,50 392,8 3,28 -- manueL Jacinto GoncaLVes mG HaLdreY LeadersHiP daJo Pia storm Br1378290 r 74 05-07 365 10466,7 402,5 3,85 278,7 2,66 Lm Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa mG mi-Bren matHie storm a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 365 19284,8 611,2 3,17 530,6 2,75 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et cruziLia QueBra LuXemBurG BX298825 mB85 06-09 365 16939,5 1023,7 6,04 531,8 3,14 Lm mauriLio Ferreira macieL mG deLta LuXemBurG Bocaina JuBaL odessa serena BX304132 mB85 06-02 317 12253,2 296,3 2,42 351,4 2,87 -- Luiz cLoVis Braz scarPa mG Ked Brass JuBaL-et sao Braz nadine mason BX291449 mB88 06-08 365 11908,9 447,9 3,76 411,7 3,46 Lm manueL Jacinto GoncaLVes mG sHoremar mason-et GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL ea anGeLica 1922 sr410004 07-11 365 11765,0 476,2 4,05 403,2 3,43 Lm antonio eustaQuio andrade Ferreira mG santos reis Wade JosYmara-te BX284270 mB86 07-10 320 9888,3 257,1 2,60 293,5 2,97 -- aLtair da siLVa reis mG ParKer aero Wade-et emieLe ione Brasao Br1300587 mB85 07-07 322 8864,1 188,7 2,13 253,8 2,86 -- marcio macieL Leite mG emieLe Leader Brasao cruziLia LeGenda Frin Br1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 Lm desconHecido 2007 QuaLitY sB Frin emieLe HeLen Leader Br1286958 mB86 08-00 344 10390,5 278,0 2,68 327,3 3,15 -- marcio macieL Leite mG KinGLea Leader santa Luccia Preciosa sr414022 08-07 365 9823,5 329,8 3,36 295,5 3,01 Lm JorGe PaPazoGLu mG Vazante somBrinHa dorin duster Br1243152 08-10 365 9100,3 296,8 3,26 308,1 3,39 -- antonio eustaQuio andrade Ferreira mG Pen-coL duster-et doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et ea antena 1484 sr410171 10-08 365 9531,5 460,9 4,84 334,5 3,51 Lm antonio eustaQuio andrade Ferreira mG

LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 358 15722,7 440,8 2,80 368,5 2,34 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et roLusei marietta BeLero BX393630 B+80 01-04 365 12500,3 399,0 3,19 390,2 3,12 Lm roGerio Luiz seiBt mG cotoPierre J r BeLero aLFY caYuaBa tomaHaWK andorra BX357787 B+82 01-10 365 12355,4 280,9 2,27 379,9 3,07 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG Guided-PatH tomaHaWK n.e. criss morton 1048 Br1462918 01-11 365 12336,8 377,4 3,06 432,5 3,51 Lm GeraLdo antonio de oLiVeira marQues mG mister Wade morton-et tamBo das Pedras outside duda-te BX347906 mB-85 02-03 365 16245,1 543,7 3,35 510,9 3,15 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 comestar outside-et roLusei maGGY income BX347891 02-00 365 14108,3 390,1 2,76 427,2 3,03 Lm roGerio Luiz seiBt mG PennVieW income-et aBF raQueL 5004 sr412910 02-03 365 13385,7 349,9 2,61 392,3 2,93 -- aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG noiVa 375 sr413021 02-00 365 13358,2 378,1 2,83 428,1 3,20 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 Lm carLos aLBerto adao 2007 aLFY caYuaBa aLmenara Br1528949 02-11 365 11714,4 402,3 3,43 372,0 3,18 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG reis araXa 629 sr414134 02-06 365 11139,5 412,2 3,70 344,7 3,09 Lm aLcY dos reis nunes mG J.B.o. JoViaL reVenue BX349967 B+83 02-10 331 10905,4 449,9 4,13 330,2 3,03 Lm Joao Braz de oLiVeira mG eastVieW nBo reVenue mattie LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et itaGuacu BandaGem 2807 Br1434555 03-02 365 14806,7 453,2 3,06 442,1 2,99 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG La Presentation aerocerF-et itaGuacu Beta 2862 Br1533071 03-04 365 13402,9 340,9 2,54 419,4 3,13 -- ruBens arauJo dias e/ou mG Limassis madona HaLter Genio BX353859 B+83 03-00 328 13264,5 418,3 3,15 380,5 2,87 Lm marieLLe camPos Lima assis mG Limassis Genio arGentina emorY-te VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 Lm Luiz HenriQue siLVa e soraYa t.a.mendes siLVa 2000 sitio do cedro Furna 3512 Br1465303 03-10 324 14935,3 433,8 2,90 385,0 2,58 Le mario antonio Porto Fonseca mG aLFY caYuaBa tenente XiLodia BX332681 mB86 03-11 365 14367,5 535,2 3,73 449,5 3,13 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa meadoWLord tenente reis aceroLa sr410439 03-11 365 13633,4 533,1 3,91 410,2 3,01 Lm aLcY dos reis nunes mG c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 365 21462,0 667,0 3,11 610,8 2,85 Lm carLos aLBerto adao 2009 aPeLucio doroti tuPa BoVa rudoLPH BX352340 B+81 04-01 365 14007,1 479,6 3,42 445,0 3,18 Lm antonio JuLio Pereira PeLucio mG startmore rudoLPH-et aLFY caYuaBa ProdiGius VesPera BX317846 B+82 04-04 365 12980,3 377,9 2,91 415,3 3,20 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG us-tidY ProdiGius et riVeLLi BeiJa-FLor 0104 Br1507754 04-03 310 11412,3 375,8 3,29 378,4 3,32 Le carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro mG J.e.n. cHarLes PeacH-te BX214608 mB-86 04-10 365 18409,0 272,0 1,48 547,0 2,97 -- eLLos Jose noLLi 2001 BouLet cHarLes-et aLFY caYuaBa matHie uruGuaia BX303638 mB88 04-10 365 18626,5 657,9 3,53 583,6 3,13 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG Paradise-r cLeitus matHie recanto PinHaL Leader Luciana BX330809 mB87 04-06 354 17503,6 572,9 3,27 601,6 3,44 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar Leader-et itaGuacu anistia 2701 sr409511 04-09 315 14793,3 387,0 2,62 424,2 2,87 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 Lm carLos aLBerto adao 2007 aLFY caYuaBa merrY Ventura BX313752 B+84 05-04 365 18025,5 584,4 3,24 532,1 2,95 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG BroeKs merrY et itaGuacu acacia 2659 sr409549 05-03 322 14166,0 348,7 2,46 365,9 2,58 -- ruBens arauJo dias e/ou mG reis corrente 410 sr410315 05-11 363 14071,7 483,1 3,43 420,5 2,99 Lm aLcY dos reis nunes mG Pora Leader danuBia-te BX251975 B+-84 06-01 365 19961,6 600,0 3,01 610,6 3,06 Lm desconHecido 2006 comestar Leader-et matriX rose Br1519336 B+84 06-02 365 16319,7 691,7 4,24 444,9 2,73 Lm matriX aGroPecuaria Ltda mG aBF PaLHa 2106 sr411230 06-11 365 15267,1 408,7 2,68 447,3 2,93 Lm aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG cartHom's estreLa JordacHe Br1330530 B 79 06-08 365 14274,9 454,7 3,18 428,1 3,00 Lm PauLo ricardo maXimiano e/ou outros mG GLc JordacHe-et LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et raPadura-manina-HaKona Lead sr409437 07-04 365 14111,8 379,6 2,69 416,7 2,95 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG HaKona Lead Vertente turQuesa 179 Br1497173 07-00 313 12908,6 437,5 3,39 363,7 2,82 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG cidadeLa emiLie astre duranGo BX291161 07-00 363 11346,7 422,6 3,72 314,8 2,77 Lm matriX aGroPecuaria Ltda mG B-Y-u duranGo maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et Landemart ziBa 763 Br1350258 08-06 365 12764,8 465,5 3,65 383,6 3,01 Lm antonio de Padua martins mG FaGo roseira sr411438 08-09 331 8752,3 305,8 3,49 299,6 3,42 -- renato mezencio Queiroz mG sitio do cedro zureta Br1317466 09-06 356 7511,3 280,3 3,73 202,8 2,70 -- mario antonio Porto Fonseca mG c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 Le carLos aLBerto adao 2008 Friso Juror BuFaLa 1109 BX364238 B+83 10-07 328 9886,9 321,1 3,25 280,2 2,83 Lm renato mezencio Queiroz mG Ked Juror-et

365 dias

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 16: Jornal Holandês Junho 2009

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(21 Rebanhos Concorrentes)1 sidneY nerY PaPaGaios - mG 22 10.434 2X mensaL sim2 Luiz cLoVis Braz scarPa itanHandu - mG 22 10.145 2X mensaL sim3 dirceu de manciLHa itanHandu - mG 21 10.102 2X mensaL sim4 eVaLdo resende cunHa Patrocinio - mG 19 8.894 2X mensaL sim5 aLmir Pinto reis itanHandu - mG 22 8.878 2X mensaL nao

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(22 Rebanhos Concorrentes)1 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro BarBacena - mG 44 10.115 2X mensaL nao2 adaHiLton de camPos BeLLo BarBacena - mG 26 9.875 2X mensaL nao3 adauto BarBosa Lima nePomuceno - mG 46 9.841 2X BimestraL sim4 aniceto manueL aires antonio carLos - mG 29 9.764 2X mensaL nao5 Vicente antonio marins e FiLHos tres coracoes - mG 33 9.729 2X mensaL nao

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)1 cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito tres Pontas - mG 71 9.784 2X BimestraL nao2 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 62 9.763 2X mensaL nao3 manueL Jacinto GoncaLVes itanHandu - mG 67 9.627 2X mensaL nao4 Jose ricardo XaVier eLoi mendes - mG 51 8.807 2X mensaL nao5 mauriLio Ferreira macieL cruziLia - mG 53 8.623 2X BimestraL sim

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 Luiz carLos Garcia macHado - mG 92 8.870 2X mensaL nao2 roBerto HamiLton Fenoci VarGinHa - mG 97 8.752 2X mensaL nao3 GuiLHerme de aLmeida Queiroz Patrocinio - mG 93 8.429 2X mensaL nao4 Hd PatrimoniaL Ltda coroneL PacHeco - mG 100 8.428 2X BimestraL nao5 ricardo FiGueiredo de Faria iLicinea - mG 79 7.692 2X mensaL nao

Acima de 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa - mG 101 11.281 2X mensaL nao2 WLadimir antonio PuGGina aLFenas - mG 218 9.411 2X mensaL nao3 rauL Pinto itanHandu - mG 106 8.887 2X mensaL nao4 Lucas Pimenta VeiGa e/ou serGio ruBens F. soa nePomuceno - mG 119 8.251 2X mensaL nao5 dora norremose Vieira marQues cruziLia - mG 109 7.897 2X BimestraL nao

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(09 Rebanhos Concorrentes)1 FLaVio de PauLa matias e/outros Patos de minas - mG 13 11.552 3X mensaL nao2 carLos aLBerto adao muzamBinHo - mG 18 11.332 3X mensaL nao3 mauro raso assumPcao Prudente de moraes - mG 11 11.251 3X mensaL nao4 Jose VaLmir amancio Patos de minas - mG 12 11.143 3X mensaL sim5 marcos neVes Pereira iJaci - mG 20 9.779 3X

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)1 sancHo Jose matias Patos de minas - mG 28 11.504 3X 2 GetuLio raimundo de assis deLFim moreira - mG 35 11.079 3X mensaL nao3 antonio JuLio Pereira PeLucio BaePendi - mG 33 10.611 3X mensaL nao4 matriX aGroPecuaria Ltda soLedade de minas - mG 26 10.331 3X BimestraL sim5 renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis - mG 35 9.504 3X mensaL nao

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(02 Rebanhos Concorrentes)1 eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe - mG 69 11.394 3X mensaL nao2 Vicente noGueira e JoaQuim Lima uBerLandia - mG 54 7.487 3X BimestraL sim

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes)1 eLLos Jose noLLi caete - mG 92 12.565 3X mensaL nao2 Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas - mG 79 11.281 3X BimestraL nao3 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 92 11.043 3X mensaL nao4 mario antonio Porto Fonseca carmo do ParanaiBa - mG 91 9.419 3X mensaL nao5 neWton de PaiVa Ferreira FiLHo Pains - mG 84 8.549 3X mensaL nao

Acima de 100 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)1 armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre - mG 197 12.503 3X mensaL nao2 aLcY dos reis nunes Patrocinio - mG 141 11.496 3X mensaL nao3 Joao Braz de oLiVeira sao GoncaLo do saPucai - mG 132 10.523 3X mensaL nao4 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 248 10.357 3X mensaL nao5 roGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario - mG 291 9.872 3X mensaL nao

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo de aBriL de 2008 a marco de 2009 - 2 ordenHas

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo de aBriL de 2008 a marco de 2009 - 3 ordenHas

MelHOres Médias de PrOduçãO POr rebanHO

raça HOlandesacom a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

Page 17: Jornal Holandês Junho 2009

17Jornal Holandês| Junho de 2009 estilo holandÊs

A bela Bárbara Antunes, Felipe, Cândido e Gabriel,

da Fazenda Flor da índia

Atitude, essa palavra se encaixa bem no perfil de Erica Nolli. Sem desmerecer, o

trabalho de ninguém, ela foi pessoa marcante na grande festa do Leilão de

25 anos da Fazenda Cachoeira

Clara, Bernardo, Cássia e Paulo César

retornando ao meio holandês

Leonel Arlindo Dalfovo, do Paraná, com

Gustavo Fernandes

Cláudio Mente diretamente de São Paulo

A simpatia de Márcia, Pat, Maíza, Adriana e

Viviane Beraldo da Embral

Erica Nolli emocionada durante as homengens a Ellos Nolli

Encontro de raças: Leonardo Moreira (Holandês) e Jonadan Hsuan Min Ma (Girolando)

Peter Jordan (voltando a raça) e Manuel Jacinto

os anfitriões do evento esbanjaram simpatia e charme

A Terra Viva sempre presente em grandes eventos da raça

Agnaldo Lellis, uma merecida homenagem a Ellos pela Embral

Cleocy JuniorSuperintendente de

registro da ACGHMG

Vanilda Andrade e ricardo Bertola

Emerson, raul, Ellos, Guilherme, Léo e renato,como bons mineiros, colocando o papo em dia

os casais que representam bem o sucesso das raças Holandês e Girolando

Bruno e Ellos Nolli eram só alegria

Parceria que bateu recorde: Gustavo Fernandes e Aniceto Aires

Anselmo Vasconcelos, Marcelo rigueira com Bruno Nolli

Jorge Papazoglu, Cássia, Beth e José buscando o melhor para o Girolando

Leonardo Moreira, sua esposa Kátia, e quem vai chegar..., com Armando Menge e ricardo Bertola

Gabriel, Bruno, Luca, Ellos e Silvane:encontro de gerações

Bruno e Ellos Nolli, Agnaldo Lellis e Leonardo Beraldo - Embral, motivos de

sobra para tanta alegria. Parabéns!

"recordes são feitos para serem quebrados"Foi o que mais se via no leilão da Fazenda Cachoeira. Recorde de gente bonita, de pessoas interessantes e principalmente de gente que ama a raça Holandesa.

e outro recorde bonito do dia foi o da elegância

Por WaGner [email protected]

Ângela AiresMaria Augusta Portela Kátia Souza Marcela

Silvane NolliBárbara AntunesTaluana MartinsVanilda AndradeAdriana FrançaFernanda Marins

ch

arm

e do

leite

desta

qu

e

Fotos Wagner Correa

Page 18: Jornal Holandês Junho 2009
Page 19: Jornal Holandês Junho 2009

19Jornal Holandês| Junho de 2009

eMerSOn PanCIerIcolAborAdor

Os produtores rurais devem ficar aten-tos, neste período de seca, com a alimenta-ção do gado, principalmente, para evitar problemas com a saúde do animal, além de prejuízos com a queda na produção. Para tentar amenizar esse problema que pode afetar as propriedades, a mistura de cana e ureia é uma alternativa utilizada por alguns criadores. A cana-de-açúcar é muito pobre em proteína e não pode ser usada isoladamente, porque é baixo o per-

centual nutricional necessário aos bovi-nos. Mas isto pode ser corrigido com a mistura de cana picada e ureia, além de sulfato de amônio, que contém enxofre. Assim, há a melhoria da alimentação para o rebanho, com o aumento da capacidade de lotação da propriedade.

De acordo com o coordenador técnico estadual de bovinocultura da Emater-MG, José Alberto de Ávila Pires, a mistura de cana e ureia pode ser usada tanto para animais de recria e engorda como vacas de leite ou de corte. “Pode ser fornecida tam-bém aos animais mantidos em regime de

pasto ou mesmo aos animais em confina-mento, que não têm acesso às pastagens. Quando fornecida à vontade, o consumo é de 20 a 25 quilos diários por animal adulto”, explica.

Além de ser um recurso de baixo custo, o coordenador técnico estadual destaca outras qualidades da cana-de-açúcar: grande produção por área, pois um cana-vial bem tratado produz em torno de 100 toneladas por hectare; fácil manejo com apenas um corte por ano; e máxima quali-dade exatamente no período da seca, quando completa a maturação.

Mistura antiga de cana e ureia ainda é recurso valioso para

alimentação do gadoOs pecuaristas no período de seca podem utilizar a mistura de cana-de-açúcar, e ureia com enxofre,

que fortalece a nutrição do rebanho e dá energia importante para boa produção dos animais

Os produtores devem usar a mistura com sulfato de amônio nas quantidades recomendadas e observar o período de adapta-ção. Além disso, é absoluta-mente necessário fornecer sal mineral e água à vontade aos animais e evitar acúmulo de água de chuva nos cochos, pois a ureia dissolve com facilidade na água, o que pode intoxicar e matar os animais.

O produtor José Salvador Resende, que possui uma pro-priedade em Santa Luzia, região metropol i tana de Belo Hori -zonte, diz que a cana é um volu-moso de baixo custo, por exem-plo, se comparado ao milho e grande al iada na produção, principalmente no período que a pastagem fica seca. “Costuma-mos chamar a cana de silo em pé, porque atende às exigências de al imentação do rebanho, como ganho de peso e boa pro-dução de leite do animal”, asse-gura. Ele ainda destaca que é importante alimentar o gado com concentrado: uso de milho, na forma de fubá, e farelos de soja e arroz, fornecendo mais nutrientes.

aPrenda como fazer

primeiro passo: ureia e sulFato de amônio Segundo José Alberto de Ávila Pires, antes de fazer a combinação numa área cimentada. “Despeje nove quilos de ureia e um quilo

de sulfato de amônio. Depois dessa etapa, misture esses elementos”, explica. Ele ainda lembra que para outras quantidades o produtor deve usar pesos proporcionais, além de ensacar e guardar em local seco, fora do alcance dos animais.

seGundo passo: preparação da canaA cana dever ser colhida e depois cortada rente ao solo. Depois, é importante retirar as folhas secas e passar a cana na picadeira, apro-

veitando também as pontas.

terceiro passo: mistura de ureia e sulFato de amônio à cana

1ª semana ou Período de adaPtação

- dissolva meio quilo da mistura em um regador Contendo quatro litros de água;- Com essa quantidade, regue Cada 100 quilos de Cana piCada que foi ColoCada no CoCho;- misture bem, e a Cana estará pronta para ser Consumida pelos animais.obs: na segunda semana em diante, dissolva 1 quilo da mistura em um regador e mantenha os 4 litros de água. os próximos passos são iguais aos da primeira semana.

Fonte: Emater-MG

Outras recomendações

para o uso correto da

mistura

alternativasAC

GH

MG

/ D

ivul

gaçã

o

Page 20: Jornal Holandês Junho 2009

20 Jornal Holandês| Junho de 2009administração

Descarte de vacas e reposição do rebanhoPlanejamento, atenção e objetivos claros são determinantes

MarCOS alexanDreAcAdêmico de JornAlismo

Uma das peculiaridades da pecuária lei-teira é que esta atividade demanda investi-mentos considerados altos e as margens de lucro são estreitas, oriundas principalmente da venda do leite. Para se inserir neste sis-tema, obtendo uma boa receita, é preciso focar em alta escala de produção e na efici-ência de conversão dos fatores de produção.

O principal problema do produtor de leite Brasileiro é dar pouca importância à admi-nistração do negócio. Este erro desencadeia uma série de outros, que devem ser pronta-mente corrigidos. Treinar a mão de obra, ver a pastagem como uma cultura, fazer plane-

jamento alimentar, fazer controle leiteiro como base de um programa de melhora-mento genético, saber interpretar os resulta-dos e tomar decisão baseada neles, usar adequadamente os concentrados, produzir leite em condições de higiene e sanidade.

Dentre estas preocupações de produtores e técnicos, para equacionar essas questões em busca dos melhores processos, a reposi-ção do rebanho é também assunto de discus-são, uma vez que permeia uma série de outras possibilidades. Como avaliar, quais os custos, manejo e objetivos?

O produtor moderno sabe que é preciso desenvolver estratégias de preparação para o mercado, de maneira apropriada e eficaz. Esta preparação passa pelos critérios de sele-

ção e descarte das vacas produtoras de leite na fazenda. Mas antes é preciso ressaltar a importância de se ter um controle zootécnico e sanitário, realizados por profissional compe-tente, o que muitas propriedades ainda não dispõem. Por último e também importantís-simo, um controle leiteiro criterioso. É preciso ter mecanismos para se conhecer as vacas. A interpretação dos índices reprodutivos e de produção, irá orientar o descarte de vacas que dão prejuízo ao negócio.

É preciso ter o foco que a renda de uma fazenda leiteira vem do volume de leite pro-duzido e da venda de animais. A taxa de reposição de vacas leiteiras afeta a receita da propriedade, como também afeta o ganho genético dos animais nas características que

vão sendo selecionadas. A decisão de descartar ou manter uma vaca

no rebanho está na expectativa sobre o desem-penho na produção de leite desse animal.Quanto mais o tempo de permanência de uma vaca no rebanho após a primeira cria, inicio do retorno dos investimentos no animal, maior o lucro. Chamado de vida útil ou vida produtiva.

É preciso muita informação antes de decidir descartar uma vaca leiteira. Um con-trole leiteiro eficaz é a ferramenta correta para apontar direções. Vacas menos produti-vas devem ser descartadas. Nesta hora, o produtor deve esquecer aquelas preferên-cias entre um e outro animal.O que interessa são as características produtivas e reproduti-vas. É preciso planejar o futuro do negócio.

O acompanhamento do crescimento das novilhas deve ser utilizado como uma ferra-menta para checagem do sistema. É comum encontrarmos novilhas próximo ao parto com desenvolvimento fora do desejável. Isto quando ocorre, acaba comprometendo a pro-dução de leite. Outro fator de preocupação está no ganho de peso inadequado, que pode ser baixos ou excessivo. Quando acontece, apre-sentam problemas relacionados ao parto. Animais subdesenvolvidos possuem área de pelve estreita, dificultando o nascimento do bezerro. Por outro lado, animais com excesso de peso também podem ter complicações no parto. O parâmetro ideal é que a novilha pos-sua 80-85% do peso adulto ao primeiro parto com condição corporal em torno de 3,5 (Parâ-metro de escala de 1 a 5, onde 1 é muito magra e 5 é obesa).

Existem vários fatores que determinam o descarte de novilhas em rebanho de repo-sição no ano. Assim sendo, determinar o numero de nascimentos de novilhas no rebanho vai depender diretamente da taxa de parição e da proporção de sexos dos produtos. Já o número de novilhas que saem do rebanho vai depender da taxa de mortalidade dos bezerros, taxa de descarte voluntário ou involuntário, e por último, a idade da primeira parição.

Outro fator não menos importante está na relação entre o numero de novilhas de pri-meira cria do rebanho e o numero dessas novilhas, necessárias à composição do reba-nho. Esta relação de necessidade, depende de fatores como a taxa de descarte de vacas, taxa de expansão pretendida no rebanho e venda voluntária de novilhas. Como se vê, a reposi-ção de rebanho é um conjunto de condições a serem consideradas. O primeiro passo é deter-minar o que se deseja no rebanho, manter o número de animais ou promover expansão? Há objetivos de se criar novilhas para venda futura, como fonte de receita? Essas e outras perguntas são baseadas em planejamento dos produtores, mas uma coisa é certa, plane-jamento e acompanhamento criterioso é de suma importância. A condução sem planeja-mento adequado pode gerar perda de oportu-nidade e de receita.

Convenhamos, o tema reposição de reba-nho não combina com prejuízos. Está sim, ligado à expansão de rebanho e ganho gené-tico, aliado por natureza ao aumento da pro-dução e do lucro.

Planejamento a respaldo técnico efi-ciente são as ferramentas para se determi-nar os caminhos de se ter o rebanho produ-zindo mais e gerando o tão esperado lucro para o bolso do produtor.

fórmula para CálCulo de estimativa de novilhas no rebanho:suposição hipotética de rebanho com 100 matrizesconsideremos: taxa de descarte e idade de primeira cria ( iPc)taxa de descarte = 25% iPc = 26 mesestaxa de descarte e mortalidade = 10%

aplicando a formula, em % novilhas teremos em um rebanho de 100 matrizes, teremos 59 novilhas .

A eficiência na criação de novilhas é de grande importância para o sucesso na ativi-dade leiteira. Esta fase representa custos expressivos e as novilhas serão o material genético futuro do rebanho. Estima-se que o custo de produção de novilhas represente de 15 a 20% dos custos da atividade leiteira. No entanto, o custo da alimentação é o mais repre-sentativo, variando de 69 a 72% do custo total, em se tratando de novilhas Holandesas.

Produção de bezerras e novilhas compre-ende um período de grande investimento. São animais que ainda não estão em produção, mas requerem atenção nutricional e sanitária intensiva. (Veja gráfico)

O acompanhamento do crescimento das novilhas deve ser feito com eficiência.Taxas de crescimento inadequadas refletem falhas no sistema, podendo gerar problemas. Elevada idade a cobertura e ao primeiro parto, menor taxa de reposição das vacas, dificuldade de parto, produção reduzida e outras.

Fatores relacionados com a qualidade e quantidade de alimentos disponíveis, custos de criação, instalações, manejo, por exemplo, influenciam diretamente sobre a taxa de cresci-mento de novilha. O ganho de peso diário deverá ser acompanhado de perto por pesagem men-sal dos animais e é informação para avaliação da eficiência do sistema de recria.

A criação de tabelas para acompanha-mento do crescimento das novilhas, monito-ramento do escore da condição corporal, é desejável.Isso possibilita um maior controle na avaliação do desempenho dos animais, as tendências ou os problemas inerentes ás práticas de manejo e alimentação. As mudanças e intervenções no manejo devem ser sempre orientadas por padrões de medi-das reais, que possibilitam um monitora-mento de crescimento e desenvolvimento das bezerras. Intervenções quando necessá-rias, produzem animais dentro de escore corporal mais padronizado e eficiente.

a cria de novilhas de reposição

ganho de peso até o primeiro parto

Comprar ou Criar novilhas de reposição?

Vantagem de se criar Vantagem de se comprar

obtenção de animais melhores Foco na produção leiteira

evita-se entrada de doenças no rebanho desvio de atenção e recursos

Venda de novilhas excedentes menor tempo de obtenção de genética

Vai depender de: Preço, eficiência na criação e oferta de animais.

% novilhas[(% descarte x 100 x 2) x(iPc/22) x (1 + % de morte e descarte de novilhas)]

Custo de produção: Criação do nasCimento até o parto ( 24 meses)

alimentação = 72% depreCiação e juros = 19% sanidade = 4% inseminação = 3% mão de obra = 2%

Page 21: Jornal Holandês Junho 2009

21Jornal Holandês| Junho de 2009 notas

Museu Nacional do Leite, em Minas Gerais

Minas Gerais vai ganhar um Museu Nacio-nal do Leite. A proposta é recontar, por meio de documentos, fotos, vídeos, áudios, jornais, revis-tas, troféus e objetos, a história do produto e a evolução da tecnologia no Estado, que ostenta o título de maior produtor de leite do país. A inicia-tiva também pretende preservar a memória do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), fundado em 1935. O projeto já dispõe de um ter-reno de 2 mil metros quadrados, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, de propriedade do ICHL. As obras devem ter início ainda este ano.

O Museu do Leite deverá ser instalado em prédio construído especificamente para este fim. A arquitetura será moderna, com uso de concreto metal e vidro. O historiador Roberto Dilly, consultor-geral do projeto, propõe uma estrutura composta por uma torre, em formato de latão de leite, e uma edificação mais baixa, em forma de queijo.

Em junho a ABS Pecplan lançou a edi-ção 2009/2010 do Catálogo Leite. A publi-cação reúne 91 touros das baterias leite Europeu e Zebu, sendo 37 estreantes. Estão disponíveis opções das raças Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Ayrshire, Frísio Inglês, Sueca Vermelha, Gir Leiteiro, Girolando, Guzerá e Sindi.

O Diretor da ABS Pecplan, Márcio Nery, assim como o Gerente de Produto Zebu Leite, destacam que neste catálogo são apresen-tados touros que realmente vão ao extremo do melhoramento em todas as característi-cas de tipo, produção e também índices de saúde como vida produtiva e fertilidade. “

Outros destaques do Catálogo Leite 2009/2010 da ABS Pecplan são os conteú-dos técnicos: avaliações lineares, calendá-rio sanitário, informações que facilitam o entendimento das características, provas e escore corporal, tabela de cruzamentos e a lista dos TOP 10 do Europeu e Zebu Leite.

“Nas páginas do catálogo a ABS apre-senta o que há de melhor em sua bateria de touros na genética mundial, como por exemplo o touro Shotlle, destaca Nery. “Nossos serviços técnicos como GMS e RMS continuam ajudando nossos parcei-ros e já são mais de 220 mil animais cadas-trados no programa”, frisa Klaus.

ABS Pecplan lança Catálogo Leite 2009/2010

Leite desnatado previne desidratação

Uma matéria apresentada pelo Dairy Reporter conta que o leite desnatado pode ser muito mais eficaz para prevenir a desidrata-ção depois dos exercícios físicos do que outras bebidas esportivas à venda no mer-cado. O estudo publicado no European Jour-nal of Applied Physiology mostra que as pessoas que consumiram leite desnatado apresentaram um balanço positivo de flui-dos após três horas da pratica de exercícios, melhor que os consumidores de bebidas for-tificadas com eletrólitos. Os eletrólitos são substâncias fundamentais para as funções celulares normais e há perda dessas nos exercícios físicos através do suor. O leite pos-sui uma grande quantidade de eletrólitos, porém o leite puro apesar de reter mais fluí-dos que a bebida esportiva não mostra dife-renças na capacidade de exercício dos atle-tas, como acontece com o leite desnatado.

Novos Catálogos de Raças de Leite Semex! A Semex Brasil acaba de lançar seu novo catálogo de Raças de Leite 2009|2010! Com foco

no atendimento da expectativa dos produtores, o catálogo traz novidades na bateria de touros com as provas atualizadas de abril. Confira os novos produtos e serviços da Semex, pedindo o seu exemplar junto ao representante da sua região!

Parceria Semex & Perdigão A Semex do Brasil e a Perdigão concluiram parceria técnica / comercial, cabendo à

Semex o fornecimento exclusivo de genética e serviços relacionados para os produtores de leite membros do Clube do Produtor Perdigão, que por sua vez terão a disposição treina-mento, capacitação, produtos de melhoramento genético e acompanhamento técnico.

Programa Semex Progressive!

O SEMEX PROGRESSIVE, segundo a direção da empresa, é um programa que tem como finalidade atender a demanda dos produtores progressistas.

“Criado e desenvolvido por técnicos altamente capacitados e com enorme experiência de campo, o SEMEX PROGRESSIVE fornece assessoria, planejamento, treinamento e acompa-nhamento para clientes e seus colaboradores que buscam a excelência genética de seus rebanhos. É um programa moderno e personalizado, onde cada produtor conta com um projeto exclusivo, elaborado conforme seus objetivos e as necessidades de cada rebanho”, afirma o diretor da empresa Nelson Eduardo Ziehlsdorff.

Page 22: Jornal Holandês Junho 2009
Page 23: Jornal Holandês Junho 2009

23Jornal Holandês| Junho de 2009 economia

Primeiro foi a estiagem que atrasou o plantio das pastagens gaúchas como aveia e azevém, agora é mesmo o frio que retarda o tempo de acesso do gado às pastagens de inverno. Esses problemas afetará a normalidade da produção lei-teira gaúcha em pelo menos 2 meses.

Em temperaturas abaixo de 10ºC, as plantações não se desenvolvem em níveis normais, há um retardamento no crescimento. Este quadro está levando a uma redução na oferta de pasto para o rebanho gaúcho, uma vez que a seca já vinha afetando o estado desde o final do ano passado.

Pecuaristas gaúchos f iram planta-ções de milho virar palha e terem frustra-das seus planejamentos quanto a sila-gem. Menos alimento é sinal de menor produção.

O setor leiteiro gaúcho estima uma quebra na produção da ordem de 20 a 30%, de acordo com a região do Estado. O preço recebido pelo leite segue defasado, uma vez que neste caso, alimentação suplementar se faz necessária, elevando os custos.

A Emater-RS divulga dados que dão conta que somente na região de Ijuí, 50 milhões de litros deixaram de ser produ-zidos em período compreendido entre dezembro e junho. Comparando com o preço pago ao produtor no período, o pre-juízo chega a R$ 30 milhões a menos no bolso dos pecuaristas.

No momento, os produtores gaúchos al imentam o rebanho com si lagem, sobra de pasto remanescentes das lavou-ras de verão, ração e feno, mas existe o temor de uma possível falta de dieta ali-mentar mais eq ui l ibrada durante o inverno. Este quadro pode vir a influir em uma possível quebra na produção lei-teira do Estado, que no momento já apre-senta queda.

Fonte: agência safras

Seca e frio intensos prejudicam a produção leiteira gaúcha

O preço recebido pelo leite segue defasado, uma vez que neste caso, alimentação suplementar

se faz necessária, elevando os custos

Page 24: Jornal Holandês Junho 2009

24 Jornal Holandês| Junho de 2009comemoração

Leilão da Fazenda Cachoeira bate 2 recordes nacionais

nayara lIMacolAborAdorA

O Leilão 25 anos da Fazenda Cachoeira rea-lizado no último dia 20 de junho, em Caeté, foi um grande sucesso e teve a presença marcante de vários criadores reconhecidos em âmbito nacional. Foi um leilão com muita emoção e grandes lances foram dados, com destaque para as Fazendas Estrela Azul - Antônio Carlos-MG, Fazenda Rio Verde - Conceição do Rio verde-MG, Fazenda Santa Luccia – Inhaúma-MG e Fazenda Alto do Tabuleiro – Paraopeba.

Com uma seleção genética que impressiona até os criadores que estão há mais tempo na ati-vidade, Ellos Nolli promoveu um evento impecá-vel tanto em relação à organização quanto à qualidade dos animais que disponibilizou para os compradores. A Embral Leilões foi a responsá-vel pelo remate, que levou um grande número de criadores até a Fazenda Cachoeira.

O afixo J.E.N., um dos mais conhecidos do Brasil, mostrou a força do trabalho de seleção que vem sendo implementada ao longo dos 25 anos de criação do Gado Holandês, e logo na abertura do leilão, Ellos Nolli falou sobre como esse sucesso aconteceu: “não teria esse padrão de animais no rebanho, se não fosse a paixão pela raça, e sobretudo a dedicação de todos os funcionários da Fazenda Cachoeira, onde incluo também o grande apoio do Edu-ardo Moraes”.

“A nossa fazenda, Santa Luccia, adquiriu a prenhez do animal mais premiado e, em minha opinião, mais importante no contexto nacional da raça Holandesa”, destaca Jorge Papazoglu, que adquiriu uma prenhez de Butterfly por R$ 64.152,00, segundo recorde da noite. Butterfly se destacou fortemente no cenário nacional nos últimos cinco anos e a prenhez adquirida por Papazoglu está acasalada com Shottle, o número um para leite no mundo no momento.

Para Jorge, a prenhez de Butterfly será daqui a alguns anos, uma de suas doadoras de embrião, pois ela representa o acasalamento perfeito que se espera de uma doadora. A Fazenda Santa Luccia é importante criadora e selecionadora da raça Girolando, buscando sempre a melhor genética das raças formado-ras do Girolando, ou seja, a raça Holandesa e Gir. Os animais ofertados no leilão pelo Ellos são nada menos que o resultado de uma seleção de 25 anos. Qualquer animal poderia entrar em qualquer plantel do Brasil, o que ficou bem demonstrado pelas altas médias obtidas.

Para Gustavo Gomes Fernandes, da Fazenda Rio Verde – Conceição do Rio Verde/MG, que juntamente com Aniceto Aires, Fazenda Estrela Azul – Antônio Carlos-MG, adquiriu a prenhez Goldwyn x Angel por R$69.984,00 e bateu o recorde do leilão e também do Brasil, “ Ellos é um criador que considero como o expoente da raça, porque foi o que mais investiu em genética ao longo dos tempos, sendo por isso pioneiro em diver-sos procedimentos como importação, leilão

de leite, transferência de embriões, sempre investindo pesado e engrandecendo a raça como um todo. Eu o considero a locomotiva da raça holandesa, onde a locomotiva vai a frente e os vagões o segue. Vai abrindo cami-nho, ditando diretrizes para a raça. Este leilão é um evento motivador para a raça holan-desa, que engrandece, chama a atenção, divulga e dá valor a Raça. Ellos é talvez o mais importante criador do gado holandês de todos os tempos no Brasil. Tiveram outros que não podemos esquecer, como Joaquim Pei-xoto da Rocha, mas nos tempos modernos Ellos é essa locomotiva. É um desafio para nós criadores tentar superá-lo nas pistas, e isso causa uma alegria muito grande em competir com o Ellos, pois ele é um parâme-tro. Tentar superá-lo significa tentar crescer, pois seguindo o caminho dele, estamos no rumo certo” declarou Gustavo.

Para Alvimar Ferreira Barbosa, Fazenda Alto do Tabuleiro, Paraopeba-MG, primeiro recorde batido no leilão, adquirir um animal do plantel de Ellos agrega ao seu rebanho sani-

dade, pedigree, bem como a garantia de vacas de altas lactações. Já para Adolfo Nunes, do Girolando da Iaiá, ter no plantel a qualidade e valor genético de um dos principais criadores de gado Holandês do Brasil é algo importantís-simo para a sua criação.

“Seguindo sua trilha, de um dos melhores criadores de Holandês, Ellos José Nolli, abriu as portas de sua fazenda, apresentando em leilão uma amostra de um plantel digno de um grande mestre”, ressalta Leonardo Beraldo, da Embral. Com 25 anos de história, a Fazenda Cachoeira já conseguiu 34 nomeações “Exce-lentes”. No Brasil, apenas 1% dos animais classificados para tipo alcançam essa pontu-ação. Além disso, a Fazenda conseguiu dar grande contribuição para a interação das raças Holandesa e Girolando. “Nessa edição de 25 anos, ele superou as expectativas colo-cando em leilão animais e prenhezes que bateram dois dos recordes sendo um no Holandês e outro no Girolando”, completa Leonardo. O leilão teve um faturamento de mais de 1 milhão de reais.

JoGo ráPido com ellos nolli

JORNAL HOLANDÊS: Quais são os bene-fícios de um leilão?

ELLOS NOLLI: O Leilão permite através do mailing e da TV tornar conhecido o seu plan-tel. Em segundo lugar propiciar a renda de um número maior de animais em um só evento. Em função de sua publicidade alcan-çar um melhor preço.

HOLANDÊS: Quais as características dos animais colocados em seu leilão?

NOLLI: São Animais escolhidos a dedo, onde a sanidade, genética , fertilidade e pro-dução são meus fundamentais para sua seleção e conseqüente renda.

HOLANDÊS: Quem são em sua maioria, os participantes / compradores em seus leilões?

NOLLI: São criadores amigos de toda parte do Brasil que querem dar um sangue novo em seus rebanhos e até mesmo compa-nheiros que desejam iniciar um rebanho com matrizes que poderão ser coletadas.

HOLANDÊS: Qual a importância de se parti-

cipar de uma exposição de nível nacional? NOLLI: Toda exposição é uma vitrine para

o seu rebanho. E principalmente a oportuni-dade de verificar os seus animais em relação ao dos seus concorrentes. Em se tratando de nacional nada melhor do que vencer.

HOLANDÊS: Falta algum prêmio em sua coleção?

NOLLI: Sim. Fazer uma grande Campeã Nacional que tenha o prefixo JEN. Não é Manuel?

HOLANDÊS: Holandês Vermelho – Você

tem algum plano para ele? NOLLI: O Holandês V e B uma paixão

antiga. Comecei com elas, porem com a falta de grandes touros vermelhos, o reba-nho rapidamente só ficou P e B. Recente-mente apareceram touros vermelhos com ótimas provas e voltei a tentar fazer boas Vermelhas.

HOLANDÊS: O que você diria ao cria-dor que ainda não utiliza o controle lei-teiro?

NOLLI: Diria que é um prejuízo enorme para seu rebanho. Além de agregar valor em função de informações confiáveis e um histó-rico importante no passar dos anos.

HOLANDÊS: Clonagem animal, o que

você pensa a respeito dessa questão? NOLLI: A clonagem, mesmo nos paí-

ses desenvolvidos é uma incógnita quando á longevidade e fertilidade. No Brasil é muito caro e um resultado ainda duvidoso.

Wagner Correa

Page 25: Jornal Holandês Junho 2009

25Jornal Holandês| Junho de 2009

Falar sobre o meu pai como criador é muito fácil. É uma pessoa que sempre lutou pela raça holandesa e pela pecuária em geral. Tenho muito orgulho pelo que ele fez, faz e ainda fará pela raça holandesa. O gado Holandês é uma paixão dele, mas que com o passar do tempo conseguiu fazer com que os filhos se apaixo-nassem também. É fácil notar a alegria do meu pai ao chegar na fazenda, entrar no curral e cumprimentar um a um os funcionários, fazendo com isso, que tenhamos ainda mais orgulho dele.

A caminhada foi difícil em função das constantes variações do preço do leite, mas ele nunca desanimou e sempre acreditou no potencial da raça. E por este motivo, estamos comemorando 25 anos de participações em exposições neste ano de 2009.

Falar do meu pai como pessoa em si, con-sigo defini-lo como: dedicado, apaixonado, fiel, honesto, amigo, entre outras. Ele é uma pessoa que luta muito para que a raça holan-desa tenha seu espaço merecido. Sempre o vejo incentivando os outros criadores a partici-par de exposições e a fazer leilões, deixando claro que a Fazenda Cachoeira está de portas abertas para receber todos os futuros e atuais criadores que queiram conhecer o dia a dia da fazenda.

As pessoas costumam me perguntar se o meu pai é louco por ainda criar gado leiteiro, e eu respondo que é uma paixão e não é o leite que mantém essa adoração e sim o amor pela raça holandesa e seu melhoramento genético. Posso falar que depois do amor que ele tem pelos filhos, a única paixão que ele mantém há 25 anos é a raça holandesa.

Falando agora no âmbito pessoal, como filha e admiradora que sou, gostaria de dizer o seguinte: Pai pode ter certeza que sempre esta-rei ao lado do senhor, seja fazendo a pontua-ção ou apenas como companhia. Parabéns e saiba que você é um orgulho não só para mim, mas para todos os apaixonados pela raça holandesa. Parabéns também, por estar a 25 anos abrilhantando as exposições deste Brasil e é por sua dedicação e amor que consegue colher os frutos deste belo trabalho.

ellos nolli por erica nolli

Homenagem

A família Nolli, no Expomig em 2007, união e presença marcante em todos os eventos

Agnaldo Lellis, Jorge Papazoglu, Ellos e Silvane com Cássia Gustavo Fernandes ladeado pelos casais Ângela e Aniceto Aires, Silvane e Ellos Nolli

Silvane, Ellos Nolli, Alvimar Barbosa (Fazenda Serrinha Agropecuária) e Adolfo Nunes (Girolando Iaia)

Para quem ainda não conhece, Butterfly, o destaque da noite

Fotos Wagner Correa

destaques do leilão Lote 03 – PrenHÊz de FÊmea do acasaLamento GoLdWYn X LoGGan Vendida Por r$ 38.880,00 Para m.t.e. aGroPecuária - são JosÉ da LaPa - mG Lote 28 – noViLHa J.e.n. desiree GoLd te Vendida Por r$ 34.992,00 Para morro aGudo serViços e Partic. -PindamonHanGaBa - sP Lote 38 – Vaca W H H auKJe dundee – mB89 Vendida Por r$ 32.464,80 Para terra santa aGroneGocios – Porto aLeGre - rs Lote 24 – noViLHa J.e.n. cHiara roY Vendida Por r$ 30.132,00 Para Fazenda tamBoriL – Franca – sP Lote 15 – Bezerra J.e.n. dorina FinaL te e J.e.n. diane FinaL –te Vendidas Por r$ 29.160,00 Para Fazenda santa rita da Boa Vista – PiranGa - mG Lote 34 – noViLHa J.e.n. cosette cHamPion Vendida Por r$ 20.023,20 Para Fazenda tamBoriL – Franca – sP Lote 11 – Bezerra J.e.n. dinoraH dundee teVendida Por r$ 18.856,80 Para Fazenda morada do soL – tres corações – mG Lote 50 – Vaca rio Verde PetuniaVendida Por r$ 17.884,80 Para Fazenda PrimaVera – inGai – mG Lote 27 – noViLHa J.e.n. caBocLa JasPer-te Vendida Por r$ 14.580,00 Para estÂncia BeLa Vista – Parisi – sP as comPras PeLo canaL terra ViVa rePresentaram mais de 58% das Vendas do LeiLão, e os Lances mais de 80%

faZenda CaChoeira Bezerras r$ 11.543,47 noViLHas r$ 12.228,26 Vacas r$ 11.533,17 PrenHez HoLandes r$ 40.923,91 PrenHez GiroLando r$ 17.315,21 mÉdia Fazenda cacHoeira r$ 14.568,55

Convidados Bezerras HoLandes r$ 12.717,39 Vacas HoLandes r$ 10.565,21 Vacas GiroLando r$ 7.826,08 PrenHez HoLandes r$ 10.760,86 PrenHez GiroLando r$ 6.521,72

média geral r$ 13.998,02 faturamento r$ 1.231.826,08

resulta do leilão 25 anos fazenda cacHoeira

ellos José nolli & convidados

recordesLoTE 05 – PrENHêZ DE FêMEA Do ACASALAMENTo GoLDWYN X ANGEL Preço recorde do LeiLão, Vendida Por r$ 69.984,00 Para aniceto aires, Fazenda estreLa azuL – antônio carLos–mG e GustaVo Fernandes, Fazenda rio Verde – conceição do rio Verde-mGLoTE 01B – PrENHêZ DE FêMEA Do ACASALAMENTo SHoTTLE X BUTTErFLY Vendida Por r$ 64.152,00 Para JorGe PaPazoGLu - Fazenda santa

Luccia – inHauma - mG LoTE 01A – PrENHêZ DE FêMEA Do ACASALAMENTo TEATro X BUTTErFLY recorde Para PrenHezes do GiroLandoVendida Por r$ 58.320,00 Para aLVimar Ferreira BarBosa, Fazenda aLto do taBuLeiro – ParaoPeBa - mG

Page 26: Jornal Holandês Junho 2009

26 Jornal Holandês| Junho de 2009destaques opinião

coluna do consultor

Os produtores rurais e criadores de Gado Holandês Horácio Moreira Dias, de Juiz de Fora-MG e Antônio Carlos Pereira, de Carmo do Rio Claro-MG serão homena-geados com a Medalha do Mérito Rural deste ano. A comenda foi criada pela FAEMG (Federação da Agricultura e Pecu-ária do Estado de Minas Gerais) em 2007 com o objetivo de homenagear pessoas e instituições que se destacaram com rele-vantes serviços em prol do setor rural. Os dois criadores de Gado Holandês recebe-rão a medalha no evento que acontece 7 de julho - dia do Produtor Rural Mineiro - em Belo Horizonte.

A comenda é dividida em dois grupos: Grande Medalha, dedicada a quem tenha prestado excepcionais serviços ao setor, e Medalha do Mérito para as seguintes catego-rias: Produtor Rural, Sindicato, Comunica-ção/Imprensa, Técnico-Científica e Política.

Antonio Carlos Pereira e Horácio Moreira Dias receberão a medalha do Mérito Rural

na categoria Produtor Rural. Este ano, a Grande Medalha foi concedida ao ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, Reinhold Stephanes.

Dentre os outros produtores mineiros que serão agraciados com a Medalha do Mérito rural, estão o presidente da ABCZ José Olavo Borges Mendes, de Uberaba-MG, Adalberto Queiroz, de Frutal-MG, Alaor Ribeiro de Paiva, de Patrocínio-MG,

Hélio Macedo de Queiroz, de Governador Valadares-MG, Jair Marciano da Silva, de Barbacena-MG, João Batista de Oliveira, de Curvelo-MG, e Sílvio Cruz Pereira, de Cambuquira-MG.

Os Sindicatos Rurais de MG a serem agra-ciados no evento são os de Curvelo, Ibiá, Itambacuri, Manhuaçu e Prata. Já na cate-goria Política, o agraciado será o deputado estadual Luiz Humberto Carneiro.

Criadores de Gado Holandês receberão Medalha

do Mérito Rural “A movimentação nos leilões aponta para que o agronegócio em Minas, apesar da crise, vive um momento de aposta no futuro”.

“A qualidade do leite tem melhorado muito. Os produtores tem investido muito em genética e à reboque, também buscam pro-duzir um leite de maior qualidade”.

“Acho que se deva criar uma Associação das Raças Leiteiras. Já imaginou a força que teria? Iria alavancar o setor leiteiro. Todas as raças falando a mesma língua, ou seja, Leite. Um processo sem vaidades, com união a um propósito. Não temos terremotos nem neve, temos terras, genética e capacidade de pro-duzir alimento para o rebanho. O que falta é uma união mais forte e produtiva”.

MenDelSSOHn De VaSCOnCelOS

O campo na metrópole

Quem freqüenta parques de exposições, facilmente se esquece que no entorno há uma metrópole. Em Belo Horizonte, durante a Superagro deste ano, entre os animais expostos e seus ruídos característicos, Maria da Conceição Soares e os netos, Felipe de 5 anos e Ana Cecília de 10, faziam seu pro-grama matinal de sábado. Encantados com os animais, as crianças viam novidade em tudo. “Minha origem é no campo, sou de Machado - MG, eu cresci ouvindo vacas mugindo, gosto muito deste ambiente rural. Trouxe meus netos para verem os animais e aprenderem um pouco como é a vida no campo”, diz.

Se um dos objetivos do evento foi o de promover a aproximação da população urbana com o ambiente rural, já que o campo e a cidade são interdependentes na produ-ção e no consumo dos alimentos, atrações não faltaram. O destaque foi mesmo para as atividades voltadas para o público infantil, em visitas monitoradas de estudantes ao Parque de Exposição, com foco de interesse na diversidade de animais e à minifazenda e via láctea, onde crianças e adultos puderam obter conhecimentos sobre o processo de produção dos laticínios. Em um país com vocação na produção de alimentos, como é o caso do Brasil, esse contato da população urbana com as coisas do campo é salutar. Promove uma diminuição da distancia entre esses dois mundos, tendo como base a convi-vência e o conhecimento.

Mendelssohn de Vasconcelos, Gerente do Parque de Exposições da Gameleira - BH

Antônio Carlos Pereira, de Carmo do rio Claro-MG Horácio Moreira Dias, de Juiz de Fora-MG

Humberto Cardoso / Divulgação

Qualquer amador sabe dar metas e sabe fazer uma lista de ações e de investimentos para sua área. É o que vejo frequentemente. Nos eventos de planejamento estratégico, diretores e gerentes fazem longas listas de metas e de ações, porém sem qualquer cone-xão entre elas. O elo entre uma meta e um plano de ação é A ANÁLISE DAS CAUSAS e A ANÁLISE DOS PROCESSOS ENVOLVIDOS. Por exemplo, uma empresa define uma meta de faturamento para o próximo ano. É óbvio que deve preparar um ou vários planos de ação para atingir este faturamento. Às vezes, nem isto faz. Outras vezes, faz planos muito pobres. Quando você olha a pobreza dos planos e a grandeza da meta, fica evidente que a probabi-lidade desta não ser cumprida é muito grande. Faltou uma análise dos processos que a empresa tem ou não tem para atingir esta meta. Durante alguns anos, um cliente me afirmava que dependia do clima para vender mais o seu produto. Quando finalmente ele fez uma análise acurada dos seus processos e descobriu que ele não atingia a meta em anos onde o clima não ajudava a venda do seu pro-duto porque ele não tinha um processo de

desenvolvimento de produtos que gerasse produtos não sazonais e que dependessem menos do clima e não em função do clima, ele passou a prosperar.

Fazer uma análise profunda de causas é pré-requisito para a boa definição da meta. Muitos gestores me pedem orientações para definir uma boa meta. Vamos refletir sobre alguns requisitos:

1. Definir excelentes indicadores de desem-penho e pontos de controle. Após mapear seus processos, você deve definir o produto de cada processo e quem é o cliente deste produto. O cliente exige atributos de qualidade, custo e atendimento. Os indicadores deverão medir qualidade, custo e atendimento, portanto. Quando você analisar o processo, você deve identificar nas tarefas indicadores menores que servirão como pontos de controle para você garantir o atendimento do indicador final. Por exemplo, o indicador de desempenho de um processo de vendas é o faturamento men-sal. O ponto de controle pode ser a venda diária, a entrada de pedidos ou o número de clientes positivados na semana.

2. Levantar dados f idedignos da

situação atual.3. Procurar comparação com números do

setor ou de outras empresas.4. Fazer análise detalhada dos seus proces-

sos. Identificar causas, mergulhar no detalhe.Após este esforço, você poderá definir uma

meta de verdade.Para uma nau sem rumo, qualquer vento

serve. Para uma meta mal definida, qualquer plano de ação serve. O resultado será, invaria-velmente, o fracasso.

Se você nunca definiu indicadores com clareza, confunde o que é indicador de desem-penho com ponto de controle e não sabe fazer análise detalhada de processos e identificação de causas, PROCURE URGENTEMENTE AJUDA. Não espere que um texto como este o gabarite. Este texto é um EXAME DE SANGUE. É um ALERTA. Se você não sabe fazer o que aqui está escrito, não se culpe. Você só será culpado se não procurar auxílio.

a meta, as causas e o sanguePauLo ricardo muBaracK [email protected] www.mUbArAck.com.br

Fotos ACGHMG / Arquivo

Page 27: Jornal Holandês Junho 2009
Page 28: Jornal Holandês Junho 2009