jornal idas e vindas - setembro/2014

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IDAS E VINDAS DA BOCA DO MONTE JORNAL DA RODOVIÁRIA DE SANTA MARIA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - MENSAL EDIÇÃO 03 - SETEMBRO/2014 [email protected] facebook.com/jornalidasevindas A GAUCHADA PASSA PELO CORAÇÃO DO RIO GRANDE FOTO: FABIANA LLEMOS Flor de tuna, camoatim de mel campeiro? Mas afi- nal, o que é isso? Saiba o significado de algumas expressões usadas no Rio Grande do Sul. DICIONÁRIO GAUDÉRIO PÁG 05 João Chagas Leite, músico de Uruguaiana, veio morar em Santa Maria por ser o centro do Estado

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Edição em homenagem aos gaúchos no mês que marca a Semana Farroupilha e as comemorações do 20 de setembro. Jornal mensal distribuído gratuitamente na Estação Rodoviária de Santa Maria. Entretenimento, cultura, turismo na região e informações.

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Page 1: Jornal Idas e Vindas - Setembro/2014

IDAS E VINDASDA BOCA DO MONTE

JORNAL DA RODOVIÁRIA DE SANTA MARIADISTRIBUIÇÃO GRATUITA - MENSAL

EDIÇÃO 03 - SETEMBRO/2014

[email protected]/jornalidasevindas

A GAUCHADA PASSA PELO CORAÇÃO DO RIO GRANDE

FOTO

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Flor de tuna, camoatim de mel campeiro? Mas afi-nal, o que é isso? Saiba o significado de algumas expressões usadas no Rio Grande do Sul.

DICIONÁRIO GAUDÉRIO

PÁG 05

João Chagas Leite, músico de Uruguaiana, veio morar em Santa Maria por ser o centro do Estado

Page 2: Jornal Idas e Vindas - Setembro/2014

2 Santa Maria, setembro de 2014

EDITORIAL

Há três anos, os concessio-nários das estações rodoviárias gaúchas foram surpreendidos por acusações de ilegalidade em seus contratos por parte do Governo do Estado. Tudo começou em um contexto que não lhes dizia respeito: uma força-tarefa do DAER que investigava denúncias de ir-regularidades nos processos de instalação dos controles eletrônicos de velocidade em diversos municípios gaúchos.

No relatório final apre-sentado pela força-tarefa, em julho de 2011, foi incluída a existência de problemas em algumas praças de pedágios comunitários – com provas evidentes de prejuízo ao erá-rio. Mesmo não sendo o foco central, a força-tarefa também desencadeou o debate sobre a remodelação do Sistema Esta-dual de Transporte Público In-termunicipal de Passageiros.

Possivelmente por ser a parte mais frágil economica-mente e politicamente deste processo, a questão dos con-tratos das Rodoviárias foi o tema tratado com mais urgên-cia e destaque pelo governo. Os outros, que ocasionaram as denúncias de irregularida-des, foram deixados para se-gundo plano, apesar da gravi-dade do problema, e até hoje não foram resolvidos.

Após ataques do Governo em relação à situação legal das rodoviárias o SAERR-GS reagiu. Contratou pro-fissionais para a defesa dos associados e percorreu todas as instâncias jurídicas e po-líticas para que as licitações ocorressem de forma regu-lar e transparente. Alertou a imprensa sobre a questão, o Legislativo foi chamado a in-tervir, acionou o Ministério Público Estadual, a Agergs e a Casa Civil do Governo do Estado. A mobilização foi importante para cessar os ataques do Governo pela im-prensa. A partir da reação, a imagem dos concessionários como empresários honestos e batalhadores foi resgatada e o respeito passou a imperar na relação com o governo.

Assim, o processo das li-citações iniciou de maneira mais harmoniosa e os conces-sionários começaram a prepa-rar a documentação para en-trar na disputa. Hoje, depois da maioria dos contratos assi-nados e homologados, o Sin-dicato considera que seus as-sociados foram vencedores de uma guerra que não pediram para entrar. Mas a enfrenta-ram e conquistaram o direito de continuar o seu trabalho com a mesma garra e deter-minação que sempre tiveram.

Uma luta para ficar na história

Sindicato das Estações Rodoviárias RS

AdministradoresJorge AitaAline Aita

Endereço:Largo Irmãos Aita, 1450Bairro N.S. de Lourdes

Santa Maria - RS

Jornal Idas e Vindas

Jornalista responsávelJosé Quintana Jr

DiagramaçãoFabiana Lemos

ImpressãoGráfica Gazeta do Sul

Edição 01 - Julho de 2014Distribuição Gratuita

Contato

Jornal Idas e [email protected]

Anuncie(55) 9147 8374

[email protected]

Rodoviária(55) 3222 4747

abre.ai/facebookrodoviariarodoviariasantamaria.com.br

Envie sua foto na rodoviária ou no ônibus para o e-mail

[email protected], ou coloque no Instagram com a

hashtag #rodoviariasm. Sua foto pode estar na próxima edi-

ção do jornal Idas e Vindas.

E NO CARRO?É proibido levar cachor-

ro no colo. Além do perigo de acidente, a multa é de R$ 85 e quatro pontos na car-teira. Na caçamba também não pode: R$ 127,69 e 5 pontos na carteira.

O Código de Trânsito diz o que não deve ser feito, mas não explica qual é o certo. O mais seguro é colocar o ani-mal em caixa de específica com cinto de segurança.

facebook.com/jornalidasevindas

twitter.com/idas_e_vindas

Também estamos nas redes sociais :)

Edição digital do jornal: issuu.com/idasevindas

Posso transportar meu animal de estimação?

Sim. De acordo com a re-solução 4.938 de 8 de abril de 2008, que dispõe sobre via-gens intermu-nicipais den-tro do estado do Rio Gran-de do Sul, será permitido o embarque de, no máximo, dois animais de estimação por ônibus, des-de que os mesmos não supe-rem o peso de 8 Kg, estejam sedados e devidamente aco-modados em um container próprio, apresentem atestado

de boa saúde do animal emi-tido pelo veterinário com no mínimo 15 dias de validade,

estejam com a carteira de vacinação em

dia e adquiram passagens no

valor de 50% da origem da via-

gem. Respeitan-do as devidas re-

comendações, o animal po-derá ser transportado aos pés do dono ou responsável. Caso contrário, ele poderá ser barrado pelo fiscal no momento de embarque.

Page 3: Jornal Idas e Vindas - Setembro/2014

3Santa Maria, setembro de 2014

NOSSOS PERSONAGENS

Leitor, envie sua foto na rodoviária ou no ônibus para [email protected],

ou coloque no Instagram com a hashtag

#rodoviariasm. Sua foto pode estar na próxima

edição do jornal.

Mande também críticas, sugestões e suas histórias

na Rodoviária.

Sua participação é impor-tante para melhorar as

próximas edições.

Gerente amigo e companheiroO gerente da Rodoviária

de Santa Maria chama a aten-ção pela simplicidade e hu-mildade. Luis Borsa tem um olhar sincero e um “coração gigante”, pronto para ajudar e acolher todos à volta.

Ele nasceu em Jaguari, mas se mudou de lá com ape-nas dois anos. É pai de dois filhos, avô e um profissional muito responsável e compro-metido com as tarefas: “cum-pro meus horários rigorosa-mente”, conta.

O TRABALHO NA RODOVIÁRIABorsa começou a traba-

lhar na Rodoviária quando a Estação ainda era na Rua General Neto. Ele guarda a data com carinho: “estou aqui desde o dia 17 de maio de 1967. Entrei para fazer as férias de outro funcionário, depois fui convidado a con-tinuar e estou aqui até hoje”.

Quando começou a inte-grar a equipe da Rodoviária fazia parte do setor de enco-mendas. Os anos passaram e hoje Borsa é gerente.

RELAÇÃO COM OS COLEGAS“Sou amigo de todo mun-

do, sou simples e aprendi com o meu pai que a gente deve ser humilde no servi-ço. Chego aqui cedo e vou embora tarde, passo bastante tempo na Estação. E eu gos-to. O trabalho é muito bom.

Tudo o que eu tenho aqui adquiri graças ao serviço na Rodoviária”. Borsa conta que dois momentos que marca-ram esses anos foram a mor-te de Waldomiro e Vinício, antigos administradores. “Na nossa equipe somos quase uma família, todo mundo se ajuda. E é uma vida aqui, são 48 anos de trabalho”.

FAMÍLIA E VIDA PESSOAL“Eu conheci a minha es-

posa na Rodoviária. Ela via-java para Nova Palma, era professora e ia para lá lecio-nar, então nos conhecemos. Hoje tenho dois filhos, eles são bancários, um tem 34 anos e o outro tem 32. Tam-bém tenho um neto”, ele se emociona ao falar da família.

O QUE GOSTA DE FAZER“Eu gosto de estar em

casa, assistir a jogos de fute-bol e outras coisas na televi-

QUEREMOS CONHECER VOCÊ TAMBÉM!

“Sou amigo de todo mundo, sou simples e cumpro meus horários rigorosamente.Quero que todos aqui me olhem como um amigo. Quero ser um companheiro para

qualquer hora e estar sempre disponível para dar uma mão”.

são. Nos momentos de lazer eu prefiro ficar mais em casa, até porque passo o dia todo aqui na Rodoviária”.

RECADO AOS COLEGAS“Quero que todos aqui

me olhem como um amigo deles, não como um chefe. Quero ser um companheiro de vocês para qualquer hora e estar sempre disponível para dar uma mão no que for preciso”, conclui.

Para acessar o site da Ro-doviária de Santa Maria em seu smartphone, baixe um

aplicativo leitor de QR Code e aproxime a câmera do celular ao código abaixo.

RODOVIÁRIA NOSMARTPHONE

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Page 4: Jornal Idas e Vindas - Setembro/2014

4 Santa Maria, setembro de 2014

MÊS DO GAÚCHO

O Rio Grande passa por aqui Antigamente, nossa San-

ta Maria era lembrada como uma cidade ferroviária. Os tempos mudam e os meios de transporte começam a ficar mais modernos, então surge a Rodoviária do cen-tro do Estado, que começa a facilitar o acesso a várias cidades da região.

Por ser o “coração do Rio Grande”, muitos viajan-tes passam por aqui. Outros até aproveitam a localização para se instalar em Santa Maria. Entre as tantas his-tórias de viajantes e novos moradores, uma delas é do músico João Chagas Leite. Ele nasceu em Uruguaiana e começou a participar de festivais em 1983, na Cali-fórnia da Canção Nativa, em sua terra natal. No mes-mo ano, consagrou-se como cantor quando participou pela primeira vez da Tertúlia Musical Nativista, em Santa Maria, e levou o prêmio de melhor intérprete. No ano seguinte foi bicampeão.

“Foi em Santa Maria que começou a minha carreira como cantor. Então tudo me levou a vir morar aqui, in-clusive a questão geográfica, porque estamos no centro do Estado, aqui fica tudo mais perto”, ele justifica. Hoje João é enraizado na Boca do Monte e fala com muito ca-rinho sobre a cidade: “Essa é a minha segunda terra, de coração. Fui recebido de bra-

ços abertos quando cheguei e formei grandes amizades por aqui”.

Desde que chegou a San-ta Maria, João se dedica à música. Nessas três décadas ele conquistou 13 primeiros lugares em festivais, gravou 13 CDs e um DVD. Possui mais de 170 melodias com-postas, entre elas “Por quem cantam os cardeais” e “De-sassossegos”.

Assim como João, mui-tos outros músicos que vie-ram morar no centro do Estado buscavam facilidade de acesso a cidades do Rio Grande do Sul.

UMA “PORTA” PARA A CIDADEComo o próprio nome

deste jornal diz, a Rodovi-ária é o local de “Idas e Vin-das”. Há chegadas na Boca do Monte, mas muitas vezes também há despedidas. Por isso, o cuidado com o local é especial, como afirma o admi-nistrador da Rodoviária, Jor-ge Aita: “como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica. Por isso, nosso cuidado é para sempre manter tudo em ordem, organizado, e trans-formar a primeira impressão da cidade em algo positivo”.

Hoje fica difícil imaginar que as viagens de décadas atrás fossem apenas nos tri-lhos que atravessam cidades gaúchas. Santa Maria ganhou várias “portas” e acolhe todos que passam por aqui.

“O maior ensinamento que meu pai deixou foi o próprio exemplo de

como uma pessoa deve ser honesta”

O músico João Chagas Leite veio de Uruguaiana e se enraizou no coração do Estado

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5Santa Maria, setembro de 2014

DICIONÁRIO GAUDÉRIOAlguns termos que usa-

mos no dia a dia podem soar estranho para quem não mora no Rio Grande do Sul. Apesar de serem comuns por aqui, fica difícil explicar o sig-nificado para alguém de fora.- Abostado - abobado, burro- Atucanado - preocupado- Arriado - debochado, en-graçado- Arrancar-se - sair logo, rapidamente- Bagual - homem, o cara- Barbaridade - uma inter-jeição de espanto ou adjetivo significando absurdo-Bah (e variações bãn, bei, bãi...) - Interjeição que vale para quase tudo, dependendo da entonação: surpresa, rejei-ção, aprovação, admiração- Bucha - difícil, complicado- Capaz - imagina, não se preocupa- Cacetinho - Pão francês- Cagaço - susto, medo - Chinelear - humilhar - Cusco - cachorro- Guri/Guria - menino/menina- Guaipeca - cachorro- Indiada - vários homens- Moscão - distraído - Pilcha - indumentária típi-ca do gaúcho- Piá - menino- Prenda, china, chinoca – mulher (varia de acordo com a região) - Sinaleira - farol, sinal, semáforo- Surra de relho – apanhar- Taipa - burro, incapaz- Tri - prefixo que pode ser usado para quase tudo e significa “muito”

MÊS DO GAÚCHO

A MÚSICA NATIVISTAA poesia que o gaúcho co-

loca nas músicas nem sem-pre é compreendida por to-dos os brasileiros. Às vezes, nem os próprios nascidos no Rio Grande do Sul entendem o significado de certos ter-mos e expressões.

Um exemplo é o Canto Alegretense, escrito por Nico Fagundes e Bagre Fagundes. Gaúcho que é gaúcho sabe cantar pelo menos um trecho da canção, mas todos sabem o que o refrão quer dizer?

“Ouve o canto gauchesco e brasileiro / Desta terra que eu amei desde guri / Flor de tuna, camoatim de mel cam-peiro / Pedra moura das que-bradas do Inhanduí”.

- Flor de tuna: flor que brota de uma planta chama-da Tuna, um cacto comum na fronteira

- Camoatim: inseto, da fa-mília das vespas, que produz um mel campeiro

- Pedra moura: pedra escura- Quebradas do Inhanduí:

na área do Inhanduí, rio da região que também dá nome ao subdistrito do Alegrete

LINGUAGEM GAÚCHAO músico João Chagas

Leite conta que já investiu em letras mais acessíveis em algu-mas composições. “Para atin-gir um espaço nacional, vá-rios músicos gaúchos tiveram que reestruturar um pouco as letras. É difícil alcançar o público de fora com poesias campeiras ou de manifesta-ção rio-grandense por causa da linguagem”, ele explica.

Nossa bebida típica já foi tema de estudos em diversas áreas do conhecimento. A equipe do jornal Idas e Vin-das separou duas pesquisas sobre saúde e economia.

BENEFÍCIOS CONFIRMADOSAs propriedades e os efei-

tos da erva-mate foram estu-dados durante três anos por uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina. Ao todo, 250 voluntários com problemas de colesterol e diabetes participaram da pesquisa.

Foi recomendado a to-dos que bebessem um litro de chá feito com mate tos-tado, por dia, divido em três xícaras dez minutos antes, durante ou depois das prin-cipais refeições.

De acordo com o estudo, a erva-mate, junto com estes alimentos, inibe a absorção do colesterol. Ou seja, o or-ganismo absorve menos gor-dura. Além de outros benefí-cios para a saúde.

MUITO QUENTE, NÃO!Em uma pesquisa do Cur-

so de Nutrição da UNIVALI os resultados foram favorá-veis ao consumo de erva-ma-te, mas a professora Sandra Soares Melo Dias, orientado-ra do trabalho, divulgou que a forma como é realizada a ingestão pode não ser a ide-al para a saúde humana. No caso do chimarrão, a bebida é consumida quente numa

Chimarrão em estudostemperatura média de 80ºC. A temperatura muito alta pode gerar câncer de esôfago. Sendo assim, a in-fusão da erva-mate quando consumida em temperatu-ras amenas parece ter um efeito protetor na carcino-gênese, considerando que não foram encontradas evidências de que os com-postos químicos presentes na bebida tenham alguma influência no câncer.

PREÇO DA JOIAUma pesquisa feita pelo

curso de Ciências Econô-micas do Centro Univer-sitário Franciscano mostra que o preço da erva-mate subiu 254% em 100 meses.

Em 2006, um quilo de erva-mate custava em mé-dia R$ 3,49. Hoje, a mesma quantidade custa em mé-dia R$ 12,35.

QUEM DEVE EVITARPessoas com gastrite,

úlcera, câncer de esôfa-go, estômago, laringe de-vem evitar o consumo de chimarrão, pois a cafeína presente na erva mate au-menta a produção de ácido no estômago causando dor, desconforto gástrico.

Além disso, quem so-fre de insônia deve evitar qualquer bebida cafeinada após as 16h, como chimar-rão, refrigerantes com cola, café, chá preto, etc.

Page 6: Jornal Idas e Vindas - Setembro/2014

6 Santa Maria, setembro de 2014

CULTURA

XXII Tertúlia Musical Nativista:

28, 29 e 30 de novem-bro, às 21h, na Gare da

Estação Férrea

I Tertúlia da Poesia:1º de Novembro, no

Theatro Treze de Maio

I Tertulinha Musical Nativista:

De 28 a 30 de novem-bro, a partir das 20h, na Gare da Estação Férrea.

Inscrições até 17 de outubro.

O clipe “Happy”, de Phar-rell Williams, ganhou uma versão com moradores de Santa Maria dançando ao som da música. O cantor li-berou os direitos autorais de Happy para quem quisesse “espalhar felicidade” e co-meçaram a surgir diferentes versões no mundo todo.

No vídeo de Santa Maria aparecem músicos, atores, dançarinos, caixas de super-mercado, e cada um mostra um pouco de felicidade. Na imagem abaixo aparece o músico Junior Benaduce, funcionários de transporte público e a estátua viva que fica no Calçadão da cidade.

A produção do clipe foi uma parceria da TV Unifra

“Happy” em Santa Maria

com a rádio Atlântida. “Eu tive a ideia de fazer conta-to com a TV Unifra, eles se interessaram e começamos a gravar”, explica o comuni-cador da rádio Atlântida, Fa-biano Oliveira. Ele comentou que Happy é uma das músi-cas mais pedidas na rádio.

O editor de imagens Fe-lipe Iop Capeleto, da TV Unifra, conta que eles qui-seram mostrar pessoas e lu-gares que identificam a ci-dade. “A ideia era espalhar felicidade, cada um do seu jeito em um ponto de Santa Maria”, ele conclui.

O vídeo foi lançado no final de agosto e pode ser assistido no YouTube, link abre.ai/smhappy.

Imagens de alguns personagens do vídeo

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Inscrições abertas para aTertúlia Musical Nativista

Os interessados em par-ticipar do festival nativista de Santa Maria devem fi-car atentos: estão abertas as inscrições para a XXII Ter-túlia Musical Nativista até o dia 17 de outubro, sem pos-sibilidade de prorrogação.

As composições inscri-tas no concurso devem ter letra e melodia inéditas. Podem participar autores e compositores de todo o território nacional.

Neste ano a Secretaria do Município de Cultura, que realiza o evento, tem duas novidades: a I Tertúlia da Poesia e I Tertulinha.

A I Tertúlia da Poesia procura novos talentos na produção poética e tam-

bém busca divulgar, atra-vés da poesia, a história e a cultura do povo do Rio Grande do Sul.

Já a I Tertulinha busca incentivar o jovem artista a participar dos eventos nati-vistas. Podem se inscrever jovens de 5 a 13 anos.

Os eventos serão em novembro, com realização da Prefeitura por meio da Secretaria do Município da Cultura, promoção da Associação Tradicionalista Estância do Minuano, com apoio da 13ª Região Tradi-cionalista e CPF Piá do Sul.

Mais informações no site da Prefeitura de Santa Ma-ria ou na Casa de Cultura, Praça Saldanha Marinho.

A Tertúlia Musical Nativista é realizada na Gare da Estação Férrea

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Page 7: Jornal Idas e Vindas - Setembro/2014

7Santa Maria, setembro de 2014

ENTRETENIMENTO

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 20

TACHARPAEFE

NINARPNEUAPOINTR

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GRAVERABOIALIMA

POSMOFAREATITUDEREMOEGUA

VEULESARIPANEPREISTECO

XARAFERIRADMITIDO

ASAMACAS

A sextaletra donosso

alfabeto

Reveste aroda docarro

A funçãodo aca-

lento

A frutaboa para

o con-sumo

Anexo dacozinha

em apar-tamentos

Tio (?),figura-símbolodos EUA

A laranjade sucos

parabebês

(?)-parto,períodode res-guardo

Peça quefaz movera canoa

Acessóriodo vestidode noiva

Fêmea do cavalo

Via de eli-minaçãodo suor

(pl.)

Aditivo dosal de

cozinha(símbolo)

Irmãodo Tico(Disney)

(?)Clapton,músicoinglês

Angra dos(?), cida-de flumi-

nense

Machu-car;

cortar

Membrode voo dopássaro

Camasde lona

dobráveis

Nadador brasileiroque compete peloCorinthians (SP)Temor do camelô

Equivale amil quilos(símbolo)

Instrumen-to dosanjos

(Folcl.)

Sério; im-portante

Tourocastrado

A mamada vacaEncerra-mento

Épocas

"Peter (?)",conto

infantil

Modo deprocederA pessoaque fala

Via fluvial

Lugar damoda

(inglês)

Moeda europeia

Um dos botões dociclo das máquinas

de lavar roupasDá autori-

zaçãopara

Vitaminaque

combatea gripe

Som darisada

Divisão de terreno (pl.)

Indivíduo com mes-mo nome (bras.)Aprovado para

o cargo

Criarbolor

Bobas;ingênuas

Agir demá fé

Dito en-graçado

X A R A

4/eric — euro. 5/mofar — ninar — point.

Por Alexandre Beckwww.facebook.com/tirasarmandinho

RISOTO DE CHARQUE

INGREDIENTES- 1,5 kg de charque (em manta, não em cubo)- 1 abóbora cabutiá (moranga cabutiá)- 3 xícaras de chá de arroz (para dez pessoas)- 200g de queijo ralado- 150g de creme de leite ou nata- 2 taças de vinho branco- 1 colher de sopa de manteiga e outra de azeite- caldo de legumes (preparado com quantos e quais legumes quiser: cenoura, pimentão, batata, repolho, etc.)- 1 dente de alho, 1 cebola e tempero verde MODO DE PREPAROCozinhe o charque (40 min em panela de pressão), desfie e reserve. Cozinhe a abóbora por 30 min, faça um purê e reserve. Aproveite a água da abóbora para fazer o caldo de legumes. Se o caldo for acabando, acrescente água na panela, sempre no fogo. Derreta a manteiga em outra panela, acrescente o óleo e frite a cebola até ficar transparente, não precisa dourar. Frite junto o alho e o arroz. Coloque o caldo de legumes quente ou morno até cobrir um pouco o arroz e mexa para não grudar. Acrescen-te o vinho, repita o processo do caldo cobrindo o arroz, mexa e recoloque o caldo se quase secar o arroz. Quando estiver cozi-do, acrescente o charque desfiado e o purê de abóbora e misture até ficar praticamente homogêneo. Acrescente o queijo e prove o risoto para verificar se precisa sal. Se o arroz ficar seco depois com queijo, coloque mais caldo. Desligue o fogo e coloque o creme de leite ou nata. Misture bem e adicione tempero verde.

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