jornal momento de uruguaiana

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Prazo para pagamento da contribuiªo sindical rural termina dia 31 Uruguaiana, de 21 a 27 de janeiro de 2011 - Ano VII nº 326 Uruguaiana - Barra do Quaraí e Paso de los Libres - Visite nosso site: www.jornalmomentodeuruguaiana.com.br R$ 3,00 Confira a beleza da mulher uruguaianense VIVA O GLAMOUR Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social Tarso Genro anuncia nome do advogado Lauro Beheregaray Delgado para integrar o Conselhªo Pescadores pedem a SEAPA prorrogaªo da piracema RURAL Gr Gr Gr Gr Grupo Russo vem upo Russo vem upo Russo vem upo Russo vem upo Russo vem ao RS em busca de ao RS em busca de ao RS em busca de ao RS em busca de ao RS em busca de genØtica Hereford genØtica Hereford genØtica Hereford genØtica Hereford genØtica Hereford Fepagro tem novo presidente P`GINA 14 P`GINA 14 P`GINA 14 PrØdio da Cmara PrØdio da Cmara PrØdio da Cmara PrØdio da Cmara PrØdio da Cmara receberÆ novos receberÆ novos receberÆ novos receberÆ novos receberÆ novos equimamentos de equimamentos de equimamentos de equimamentos de equimamentos de prevenªo de incŒndio prevenªo de incŒndio prevenªo de incŒndio prevenªo de incŒndio prevenªo de incŒndio Duas das melhores piscinas da regiªo estªo disponveis no Aeroclube de Uruguaiana P`GINA 13 Preso por porte ilegal de arma no Bairro Santo Antnio SEGURAN˙A EmpresÆrio uruguaianense Ø alvo da Operaªo Grammato Policiais da BM prendem homem em flagrante por furto de chalana P`GINA 8 P`GINA 8 P`GINA 8 Atendimento da CORSAN Ø contestado no interior do Estado Composiªo das Comissıes TØcnicas da Cmara Municipal para 2011 estÆ definida P`GINA 4 P`GINA 4 P`GINA 5 P`GINA 6 P`GINA 5 P`GINA 13 VERA IONE MOLINA SILVA Quinta 326.p65 31/01/2011, 09:31 1

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Edição 326 do Jornal Momento de Uruguaiana.

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Page 1: Jornal Momento de Uruguaiana

Prazo parapagamento dacontribuiçãosindical ruraltermina dia 31

Uruguaiana, de 21 a 27 de janeiro de 2011 - Ano VII nº 326

Uruguaiana - Barra do Quaraí e Paso de los Libres - Visite nosso site: www.jornalmomentodeuruguaiana.com.br R$ 3,00

Confira a beleza damulher uruguaianense

VIVA O GLAMOUR

Conselho de Desenvolvimento Econômico e SocialConselho de Desenvolvimento Econômico e SocialConselho de Desenvolvimento Econômico e SocialConselho de Desenvolvimento Econômico e SocialConselho de Desenvolvimento Econômico e SocialTarso Genro anuncia nome do advogado Lauro Beheregaray Delgado para integrar o Conselhão

Pescadores pedem a SEAPAprorrogação da piracema

RURAL

GrGrGrGrGrupo Russo vemupo Russo vemupo Russo vemupo Russo vemupo Russo vemao RS em busca deao RS em busca deao RS em busca deao RS em busca deao RS em busca degenética Herefordgenética Herefordgenética Herefordgenética Herefordgenética Hereford

Fepagro temnovo presidente

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Prédio da CâmaraPrédio da CâmaraPrédio da CâmaraPrédio da CâmaraPrédio da Câmarareceberá novosreceberá novosreceberá novosreceberá novosreceberá novosequimamentos deequimamentos deequimamentos deequimamentos deequimamentos deprevenção de incêndioprevenção de incêndioprevenção de incêndioprevenção de incêndioprevenção de incêndio

Duas das melhorespiscinas da regiãoestão disponíveisno Aeroclube deUruguaiana

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Preso por porte ilegal de armano Bairro Santo Antônio

SEGURANÇA

Empresário uruguaianense éalvo da Operação Grammato

Policiais da BM prendem homemem flagrante por furto de chalana

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Atendimento daCORSAN écontestado nointerior do Estado

Composição das ComissõesTécnicas da Câmara Municipal

para 2011 está definidaPÁGINA 4

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VERA IONE MOLINA SILVA

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22Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

A Frase Radar

Rua Duque de Caxias, Gal. Barcelona - S/17CEP 97.510-180 – Uruguaiana RS

Redação e Administrativo: 3414-2814Comercial e Assinaturas: 3402-3614

e-mail: [email protected]@jornalmomentodeuruguaiana.com.br

Editor: Ricardo Peró Job (MTB 14010)Diretora Adm.: Vera Ione Molina (MTB 14344)

Diagramador: Marcio Lopes (9928-5414)Impressão: Jornal do Povo - Cachoeira do Sul

Editorial

COLABORADORES: Alberto Moura, Wolmer Jardim, Dudu Ferreira,Nei Duclós, José Édil de Lima Alves, Frank Finoqueto, Colmar Duarte,Tunico Fagundes, Joel Neimann Lopes, Alvaro Guez Velo, André Gue-rin, Newton Alvim, Vera Ione Molina Silva, Guilherme Socias Villela,Luiz Barbará Dias Jr., Elder Filho e Lúcia Silva e Silva.

O Jornal Momento de Uruguaiana não seresponsabiliza pelas opiniões emitidas nascolunas assinadas por seus colaboradoes

Abertura

(Marilice Costi escritora e arquiteta, no Facebook)

Quando Uruguaianaganhará o reforço

daUERGS para ampliara oferta de cursos e daroportunidade para onosso estudante quenão tem vocação

para as disciplinas daárea da Saúde?

CARNAVAL LIBRENHO

Uruguaiana terá amostrado que acontecerá no sambó-dromo librenho neste domingo,23. Em torno da Praça Barão doRio Branco, haverá apresentaçãodos principais destaques das es-colas do grupo principal do outrolado da Ponte Internacional: ZumZum, Carumbé e Tradición, alémda Corte do Carnaval deste mu-nicípio. O evento, organizado emconjunto pelas administraçõesmunicipais das cidades-irmãs,está marcado para as 21h.

SOCIEDADE SÃOVICENTE DE PAULO

No domingo, 23, às16h, a Conferência São Joãoda Cruz, pertencente à Socie-dade São Vicente de Paulo,realizará várias atividades, cu-jas verbas serão destinadaspara a Caixa de Socorro Ime-diato ao Indigente. Às 9h, aprogramação terá início com aabertura do Brechó da VovóDonalda, com a comercializa-ção de roupas. Também serãocomercializados pastéis e tor-tas doces. Ao meio-dia estaráà disposição dos interessadosum almoço, constando no car-dápio risoto com salada demaionese a R$ 4,00. Na parteda tarde, às 16h, grande bingo.A cartela custará R$ 3,00.Quem comprar duas pagará R$5,00. As atividades terão lugarno salão situado na Rua 13 deMaio, esquina João Manoel.

TROCA DE COMANDO

Na quarta-feira, 19,aconteceu a troca de Comandono Regimento Conde de PortoAlegre. O Tenente-coronel deCavalaria, Júlio César Teixeira,passou o comando para o Te-nente-coronel Faulstich.

O MANUAL DE CONTRIBUIÇÃOSINDICAL RURAL 2011

O Sindicato Rural de Bar-ra do Quaraí avisa aos produto-res que o Manual de Contribui-ção Sindical Rural 2011, versãoem pdf, está disponível no site doJornal Sul Rural, na coluna des-taques (www.sulrural.com.br).

O delegado Thiago Carrijo encaminhouao Ministério Público, esta semana, o inquéritosobre o caso dos cães e gatos abandonados nosúltimos dias do ano em uma estrada do interiordo município. Uma das testemunhas, um militardo Exército, disse à Polícia que deixou seus doiscães, encontrados no brete, sob os cuidados deuma clínica veterinária, onde existe um cartazavisando que mediante o pagamento de R$ 5,00,os cães serão aceitos no local para futura doa-ção. A mesma clínica é acusada de crueldadepara com os animais e de ser muitas vezes aten-dida por um falso veterinário, um estrangeiro quena realidade seria músico. Há poucos dias umblog postou uma filmagem realizada no interiorda mesma clínica, com um diálogo entre seusproprietários que, pelo menos sugere serem ver-dadeiras todas as acusações. Depois das cho-cantes cenas filmadas no canil municipal, maisuma vez Uruguaiana ganha o noticiário nacionalcom cenas de crueldade contra os animais. La-mentável.

GOVERNO JÁ COMEÇA A TRABALHAR PARA MINIMIZAROS EFEITOS DOS DESLIZAMENTOS NO RIO

NÃO SORRIA. INDIGNE-SE!

Segundo a afirmação do atual ministro deCiência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, na segun-da-feira, 17, o governo estima que existam cerca decinco milhões de brasileiros vivendo em 800 áreasde risco em todo o país. Destas áreas, 300 são sus-cetíveis a inundações. Certamente este levantamen-to não foi feito após a tragédia carioca dos últimosdias. Provavelmente, foi apenas atualizado pelogoverno anterior ao da atual presidente, pois o estu-do demanda muitos anos. Deve ser bastante anti-go. Na realidade, governos das mais diversas cor-rentes ideológicas se sucedem no poder sem quenenhuma providência séria seja tomada para aca-bar realmente com esta situação. Após a tragédiaque se abateu sobre as cidades serranas, devasta-das pelas chuvas e deslizamentos (com um saldosuperior a 700 mortos), a presidente Dilma Rousse-ff liberou R$ 100 milhões para os municípios atingi-dos. Medida louvável, mas apenas paliativa e provi-sória. As verbas são bem inferiores à soma de doa-ções recentes do governo federal na forma de per-dão de dívidas de países estrangeiros. Cuba (40milhões de Euros), Bolívia (US$ 52 milhões), CaboVerde (U$ 4 milhões), Moçambique (US$ 350 mi-lhões), Nigéria (US$ 83,1 milhões), Gaza (R$ 43,2milhões) são apenas alguns dos contemplados. A

verba destinada às vítimas da maior catástrofe natu-ral que já atingiu o país também é infinitamente me-nor do que aquela gasta por qualquer um dos esta-dos da Federação, com publicidade em torno de seus“feitos”, como se o fato de fazerem algumas obrasnecessárias com o dinheiro arrecadado dos contri-buintes fosse uma benesse, um ato heróico.

A situação de risco em que vivem estas po-pulações decorre sempre de uma triangulação sinis-tra. Políticos demagogos comandam as invasõesdestas áreas, mesmo sabendo do perigo a que es-tão expondo a população. A justiça, em seus passosde tartaruga, leva anos para retirar os invasores dolocal, quando os retira. Os administradores sabemda situação, mas tem outras prioridades, normalmentemais visíveis eleitoralmente. O resultado, infelizmen-te, já conhecemos. Portanto, a inconsequência dealguns políticos, aliada à morosidade da Justiça e aincompetência e o descaso dos administradores, sãoresponsáveis diretos por estas tragédias. São os paisda situação de risco em que boa parte da populaçãobrasileira, que habita encostas de morros e áreas dedeslizamentos, vive. E se lá estão, é pela falta deoportunidade de se estabelecerem em lugares maisseguros para viver, não por opção. Está na hora determinarmos com este filme triste.

As organizações da sociedade civil. Ocrescente descrédito nas instituições públicas fezcom que, pouco a pouco, fossem surgindo orga-nizações não governamentais e sem fins lucrati-vos para fiscalizar as ações do Poder Público eorganizar ações que preencham as lacunas dei-xadas por ele. Organizações sérias, que não bus-cam apenas se locupletar com verbas públicas,são de extrema importância na sociedade moder-na. Exemplos disto aqui no município são o Fó-rum Permanente para o Desenvolvimento de Uru-guaiana, presidido pelo advogado Lauro Behere-garay Delgado, o Observatório Social, (que temcomo fim a fiscalização das licitações do Executi-vo), coordenado pelo contador Bordignon, a As-sociação Melhor Amigo (entidade que trabalha nocuidado com os animais), presidida por ElizandraGorges, o Grupo Uruguaianense de Apoio e Pre-venção à AIDS, presidido pela professora Thiete-lina Lunardini Pereira, o Amor Exigente (que atuana prevenção ao uso de drogas), coordenado porMarco Aurélio Peró Silva e a associação que co-ordena o Projeto Ilha da Esperança, iniciado pelomédico Augusto Conte.

A sociedade sabe que existe Ministério Público, quepode cobrar das Prefeituras os planos diretoresdas cidades? Para isto, existem arquitetos. Paracoordenar um trabalho de Planejamento Urbano.

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Page 3: Jornal Momento de Uruguaiana

33Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

PONTO LIVREWolmer Jardim

Paciência, qualidade essencial de um homemPaciência, qualidade essencial de um homemPaciência, qualidade essencial de um homemPaciência, qualidade essencial de um homemPaciência, qualidade essencial de um homem

Não creio que Renato Portaluppi vádurar como técnico do Grêmio, tendo na presi-dência do clube Paulo Odone. Ambos são ego-cêntricos e donos de uma empáfia sem tama-nho. Renato, que chegou ao clube em ummomento muito peculiar, transformou-se nagestão passada em uma espécie de para-rai-os do clube. Suas funções extrapolaram às deum simples empregado para, em certas situa-ções, ser ele uma espécie de referência única,

Dois fatos positivosDois fatos positivos

recentemente ocorridos emUruguaiana merecem sersalientados. O primeiro de-les é o programa diário dedebates que Ricardo PeróJob passou a comandar naRádio São Miguel, no ho-rário das 18h às 19h. Ricar-do tem todos os predicadospara fazer desse espaço deradiojornalismo uma refe-rência em se tratando deopinião responsável e aba-

lizada. O grupo que eleconvidou para fazer partedo programa é o maior in-dicativo de que Uruguaia-na passa a dispor de umnovo e importante meio deavaliação de sua realidade.

Outro fato relevantefoi a indicação do advoga-do Lauro Delgado paracompor o conselho que iráassessorar o governo doEstado em relação aosgrandes temas de interes-

se da sociedade gaúcha.Conhecendo como conhe-ço o Dr. Lauro, sei que elefará dessa função uma trin-cheira em defesa do inte-resse público e das causasda nossa região. É, tam-bém, o reconhecimento dogovernador Tarso Genro aovalor desse conterrâneo,homem que se pauta porvalores como ética, hones-tidade e sinceridade de pro-pósitos.

Tendência ao negativismoO que leva o uruguai-

anense em geral a ter umpendor destrutivo na sua re-lação com o próprio meio?Raramente se ouve ou lêuma opinião construtiva, so-lidária, generosa, sobre ocotidiano da cidade. Em ge-ral os conceitos são estabe-lecidos à base do negativis-mo, de um quê depreciativoque tendem a dar a impres-são de que em Uruguaianapouca coisa vale e a maioriadas pessoas age movida porobjetivos mesquinhos, depouca valia moral. Numa ci-dade pequena que nem anossa, é normal que a indi-vidualidade seja devassada

e que a vida de cada um es-teja sempre à mercê dasconsiderações alheias. Masaqui a bisbilhotice extrapolaà condição da simples curi-osidade para transformar-seem exercício de maledicên-cia, praticada sem o menorescrúpulo.

Poder-se-ia dizer queem todas as cidades de pe-queno porte isso acontece.De fato, mas vou insistir numaspecto negativo dessas re-lações interpessoais, emUruguaiana: aqui as pesso-as se imiscuem na vidaumas das outras com o pro-pósito básico de enaltecerpontos negativos ou supos-

tamente negativos da perso-nalidade e do comportamen-to alheios. Há algo de des-trutivo nisso, pois raramenteas características positivasde um indivíduo são coloca-das em evidência. A partirdessa ótica negativista, é di-fícil se fazer um chamamen-to a uma postura coletiva oti-mista e produtiva. Temos,enfim, muita facilidade paraenxergar defeitos e insufici-ências nos outros, o que namesma proporção tornamuito difícil o reconhecimen-to de virtudes e a solidarie-dade humanitária visando àconstrução de uma socieda-de melhor.

Tendência ao negativismo - IIPara sair da teoria e ir para o terre-

no prático, no que tange a essa nossa ten-dência destrutiva quanto ao capital moralalheio: alguém é capaz de apontar umaunanimidade positiva em Uruguaiana? Digao leitor agora, neste momento, um nomeque em nossa cidade seja reconhecido portodos como acima de qualquer suspeita,um paradigma de virtudes, alguém que noscause orgulho coletivo? Não há nenhum,porque somos destrutivos, porque temosa tendência de suprimir aspectos positi-vos e só enaltecer defeitos naqueles quenos circundam. Uruguaiana tem, entre

A manipulação da verdadeA manipulação da verdadeA manipulação da verdadeA manipulação da verdadeA manipulação da verdadeO prefeito municipal

tem dito alto e bom som quea Unimed se constituiu aolongo dos anos em fator deapequenamento e de dificul-dades para o hospital daSanta Casa local. Ele afirmaisto sem que ocorram con-testações, o que para desa-visados pode significar queas assertivas do chefe doExecutivo são verdadeiras.Nada mais falso do que isso,porém. Basta conversar com

ex-administradores e ex-pro-vedores da instituição para sesaber que a Unimed foi sem-pre parceira do hospital e,mais que isso, responsável emboa parte pela possibilidade deo hospital seguir funcionando.

Não tenho procuraçãoda Unimed para sair em suadefesa. Aliás, nem estou sain-do em sua defesa. Estou de-fendendo, neste caso, a ver-dade, escancarada por depoi-mentos de pessoas sérias e

probas. Aliás, a verdade nãoé um bem moral preservadoincondicionalmente por certoshomens públicos. Há muitosdeles que, para fazerem pre-valecer versões para fatos quearrolam, distorcem ou simples-mente sonegam a verdade. Eo fazem com convicção, porsaberem que se assim proce-derem, para muitos o engodoe a manipulação passam a to-mar o lugar daquilo que é fáti-co, real e consistente.

Dois bicudos não se beijamdentro e fora do vestiário.

Com Odone as coisas tendem a correrde outra forma. Renato, por se achar meio“dono” do Grêmio seguirá opinando sobre as-suntos que não são de sua competência. E aí oatrito tenderá a ser inevitável. A direção passa-da fazia que não via ou ouvia isso. Com a atualisso não acontecerá. E chegará o dia, em bre-ve, em que o treinador, se sentindo desprestigi-ado ou desautorizado, pedirá o boné.

Abutres da honra alheia

O bom começo de TarsoDescontado o episó-

dio do Irga, estou gostandodos primeiros movimentos doGoverno Tarso Genro, se vis-to sob a perspectiva de umconfronto do Tarso antigo como Tarso atual. Contrariandoexpectativas, ele em geral temdado mostras de que se curvaà necessidade de fazer umaadministração com envolvi-mento maior da sociedade,independentemente de ideolo-gias e partidos. Deve estar seespelhando no Governo Olívio

Dutra, que se fechou em tor-no do PT, administrou pratica-mente só com o partido, con-sequentemente dando as cos-tas para o restante da socie-dade e assim fazendo umagestão no mais das vezes sec-tária e divisionista.

Acho que já escreviaqui sobre isto, mas Tarso as-pira - legitimamente - chegarà presidência da República. Esabe que só terá capital polí-tico para sustentar essa aspi-ração se fizer um governo

marcante e diferenciado aquino Sul. Um governo de tal for-ma importante que faça-o re-conhecido pela cúpula deseu partido. Ele tambémsabe que para chegar a taisobjetivos, terá de superar umparadigma atávico, que é atendência do gaúcho à divi-são e ao confronto. É umatarefa hercúlea, a do políticosão-borjense. Mas seus pri-meiros movimentos indicamque ele perseguirá tenazmen-te esse objetivo.

Pendências financeiras que ainda tenho em Uruguaiana alimentam os abutresque costumam espezinhar a honra alheia. Até pessoas que imaginei fossem minhas amigasajudam a fomentar juízos mentirosos a meu respeito, juntando-se a medíocres e recalca-dos nessas tarefas difamatórias.

Sem patrimônio material algum, orgulho-me de ter entre meus pertences a certe-za de seguir digno da memória de meu pai. E que, embora as dificuldades com as quaisconvivo, permaneço, na minha essencialidade, moralmente íntegro.

todas as cidades fronteiriças, a melhorcondição infraestrutural para desenvolver-se, em todos os sentidos. Mas isso nãoacontecerá enquanto a mentalidade damaioria das pessoas seguir conduzidapela mesquinharia da maledicência, o es-pírito continuar travado por um obscuropendor ao negativismo e enquanto seguir-mos sendo pequenos na visão daquilo edaqueles que nos rodeiam. Nos falta ge-nerosidade interior, a chamada grandezade alma. Enquanto formos assim, Uruguai-ana seguirá sendo uma cidade menos felizdo que poderia ser.

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44Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

PolíticaPor Vera Ione Molina

COTIDIANO

Aproveitando a sessão extra-ordinária, foram instaladas as comis-sões técnicas da Câmara Municipalque atuarão na análise de projetos ematérias afins durante o ano de 2011,que ficaram assim constituídas:

Comissão de Constituição,Justiça e Redação – Vereador Fran-cisco Barbará – presidente, verea-dor Mauro Brum, vereadora Josefi-na Soares, vereador José Clemen-te e vereador Rafael Alves. Comis-são de Finanças e Orçamento –Vereador Mauro Brum – presidente,vereador Fernando Tarragó, verea-dor Adalberto Silva, vereador JoséClemente e vereadora Neraí Kauf-

VVVVVereadores realizam sessão extraordináriaereadores realizam sessão extraordináriaereadores realizam sessão extraordináriaereadores realizam sessão extraordináriaereadores realizam sessão extraordinária

Na manhã desta sexta-feira,14, os vereadores estiveram reuni-dos extraordinariamente para aapreciação de três projetos de lei deorigem executiva e um veto. A reu-nião foi presidida pelo ver. Ronnie

Composição das Comissões Técnicas da Câmara Municipal para 2011 está definidaComposição das Comissões Técnicas da Câmara Municipal para 2011 está definidaComposição das Comissões Técnicas da Câmara Municipal para 2011 está definidaComposição das Comissões Técnicas da Câmara Municipal para 2011 está definidaComposição das Comissões Técnicas da Câmara Municipal para 2011 está definidamann. Comissão de Serviços Muni-cipais, Saúde, Educação, Seguran-ça Pública e Desenvolvimento Eco-nômico – José Clemente – presiden-te, vereador Mauro Brum, vereadorAdalberto Silva, vereador Rafael Al-ves e vereador Rogério de Moraes.Comissão de Direitos Humanos eDefesa do Consumidor – VereadorRogério de Moraes – presidente,vereador Francisco Barbará, verea-dor Mauro Brum, vereador José Cle-mente e vereadora Neraí Kaufmann.Comissão de Ética Parlamentar –Vereador Adalberto Silva – presiden-te, vereador Francisco Barbará, ve-readora Josefina Soares, vereador

José Clemente e vereador Fernan-do Tarragó. A função das comissõestécnicas é estudar os assuntos rela-tivos a cada pasta, analisando asmatérias sob a ótica da legalidade edos princípios constitucionais queregem a administração pública, tan-to em relação aos projetos de lei erequerimentos feitos pelo PoderExecutivo e pelos próprios parlamen-tares, como àqueles que são enca-minhados pela comunidade. Paratanto, são realizadas, pelas comis-sões, reuniões semanais no períodode trabalhos ordinários (de março adezembro) ou, a qualquer momento,mediante convocação.

Mello (PP) e se estendeu até as 14horas. Na oportunidade, foram ana-lisados: projeto de lei que “abre cré-dito especial no orçamento vigenteno valor de R$85.000”, em rubricado Poder Legislativo; projeto de lei

“que autoriza o Município a proce-der a isenção do ITBI para projetosdo plano local de habitação de in-teresse social – PLHIS”; projeto delei que “autoriza a contratação deprofessores por tempo determinadopara atender necessidade temporá-ria de excepcional interesse público,conforme menciona”; veto total ao atolegislativo 072/10, que “dispõe sobrea denominação da travessa situadana Quadra 166, entre as ruas PradoLima e General Hipólito”. Os proje-tos de lei foram aprovados e o vetofoi acatado pelo plenário.

Não devemos ser acusados de plágio quando escrevemossobre um tema que já foi abordado por outro colunista

Alguns dias atrás, a colunista de Moda do Momento de Uruguaiana, Gil-ce Faria Correa, comentava sua alegre surpresa ao descobrir que muitas vezesnós nos antecipávamos aos jornais de Porto Alegre, Rio, São Paulo e ela liamatérias sobre temas que já havíamos escrito. No caso dela, uma reportagemsobre estilo de vestir de algumas princesas e da aristocracia internacional.

Comentamos que agora ninguém precisa morar na cidade grande paraescrever sobre qualquer assunto em primeira mão, pois o mundo digital está aípara quem quer estar em dia com as tendências e acontecimentos.

No domingo de manhã, recebi um texto escrito por Claudia Laitano, colu-nista muito apreciada por mim, que escreve em jornal de Porto Alegre.

Ela contava que “reunidos no programa de Oprah Winfrey para lembraros 40 anos da estreia de Love Story, os atores Ali McGraw (72 anos) e RyanO’Neal (69 anos) protagonizaram um encontro docemente melancólico diantedas câmeras algumas semanas atrás... Oprah ... quis saber o que Ali McGrawpensava de uma frase que viria a se tornar uma das mais conhecidas (e obscu-ras) da história do cinema: ‘Amar é jamais ter que pedir perdão’. A jovem Oprah,como outros espectadores da época, ficou intrigada com a sentença, dita duasvezes no filme e repetida por milhões de namorados sem muita reflexão nos anosseguintes – mesmo contrariando todo e qualquer bom senso”.

Então lembrei de uma crônica escrita por mim, encontrável através doGoogle, no site Filhos de Santana, de Santana do Livramento, de 13/03/2004,intitulada O Olho de Deus.

Essa crônica fala da culpa que acompanha as meninas que estudaramem escolas religiosas e as impede de fazer uma charge, ou de satirizar alguém.

O texto diz:“... Tenho certeza que Deus vai fazer vista grossa para uma indiscrição

que vou cometer exclusivamente neste espaço.Uma velha conhecida das bandas da fronteira também frequenta a mi-

nha praia e ... Essa senhora usa frases célebres e acredito que nunca tenharefletido sobre o significado delas. Pois não é que ela se afastou de mim porqueeu citava a fonte de cada uma? ... Ao criar-se um mal entendido com algumamigo, ela sentenciava: ‘Amar é nunca ter que pedir perdão’! Você lembra dofilme Love Story, início dos anos setenta? Eu nunca gravaria frase tão boba senão tivesse sido escrita num cartão que acompanhava uma rosa, entregue pelarainha do clube às debutantes no ano em que o filme foi exibido em minha terra euma irmã minha fazia parte das obsequiadas...”

Claudia Laitano dá o mesmo enfoque e também considera a frasepor tantos anos repetida alguma coisa muito inconsistente:

“Como alguém ama ou simplesmente convive com outra pessoa semnunca pedir desculpas? À luz da maturidade e diante de milhões de espectado-res, a atriz admitiu que a frase era mesmo uma asneira e lamentou não ter sedado conta disso antes de eternizá-la no cinema”.

Pois eu estou trabalhando com dois temas, o central, que é o de que nemsempre nós, porque estamos no Interior, copiamos de quem escreve nos jornaisda Capital, como o leitor médio imagina; e um segundo enfoque, a falta de senti-do da frase, e nisso Claudia está interpretando um sentimento que é de milharesde pessoas e eu aqui não sabia.

Ela escreve: “Trata-se de um caso curioso de celebridade negativa deuma frase com repercussão quase instantânea – e talvez na mesma proporçãodo sucesso do filme”.

O importante é que não sejamos acusados de plágio se escrevermossobre um tema que já foi abordado por outro colunista. Eu vivo no mesmo mundoque ele, leio os mesmos livros, assisto aos mesmos filmes, consulto a Internetsempre que preciso, eventualmente as deduções serão semelhantes.

Esteve na Câmara Municipal, namanhã desta segunda-feira, 17, a convitedo presidente, vereador Ronnie Mello(PP), o sargento Geminiano Pinto Bas-sualdo, comandante do Corpo de Bom-beiros de Uruguaiana. O assunto tratadofoi a segurança do prédio que abriga oLegislativo Municipal, que, por ser umaconstrução muito antiga, requer cuidadosredobrados, mesmo possuindo um planode prevenção e combate a incêndio.

Com a contribuição do Corpo deBombeiros, será agendada uma palestrapara os servidores do Legislativo, comorientações sobre como proceder porocasião de um sinistro e sobre como uti-lizar e manusear equipamentos de segu-rança. Ainda nesse sentido, a CâmaraMunicipal está realizando os procedimen-tos para a substituição das instalações

Prédio da Câmara receberá novosequimamentos para prevenção de incêndio

elétrica, lógica e de telefonia, consideran-do que as atuais não vêm acompanhan-do o crescente aumento dos equipamen-

tos eletro-eletrônicos instalados nos últi-mos anos, o que gera uma preocupaçãoquanto à sobrecarga elétrica.

Quinta 326.p65 31/01/2011, 09:314

Page 5: Jornal Momento de Uruguaiana

55Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

Geral

no Município de Uruguaiana, com atuação nas seguintes áreas do Direito:Cível, Contratual, Trabalhista, Agrário, Internacional e Ambiental.

CLÁUDIO PETRINI BELMONTE - OAB/RS 42.579- Professor Universitário (Dir. Contratual, Dir. Agrário e Dir. Internacional);

- Mestre pela Universidade de Coimbra (Portugal);- Doutorando pela Universidade de Salamanca (Espanha).

NATHALIE SUDBRACK DA GAMA E SILVA BELMONTE - OAB/RS 62.305- Especialista em Direito e Processo do Trabalho (PUC – POA/RS)

Porto Alegre/RS: Av. Loureiro da Silva, n° 2.001, sala 515, CEP 90050-240,Fone: 55 51 3225-3178

Uruguaiana/RS: Rua Gal. Bento Martins, n° 2.497, sala 1.502, CEP 97510-001,Fone: 55 55 3402-3733

Itaqui/RS: Rua Rodrigues Lima, n° 376, sala 602, CEP 97650-000, Fones: 5555 3433-1626 / 2650

w w w . b e l m o n t e a d v o g a d o s . c o m . b r

Por Cláudio Petrini Belmonte - OAB/RS 42.579

AS CALAMIDADES E AS OBRIGAÇÕESCONTRATUAIS

O trágico cenário das chuvas que assolam o estado do RJ evi-dencia a importância de duas figuras que há anos caminham lado a ladoem nosso Ordenamento Jurídico, o Caso Fortuito e a Força Maior.

Em que pese a diferenciação técnica e conceitual existenteentre as figuras, para a finalidade a que se propõem estas brevespalavras, as consideraremos de forma equânime, destacando o pontocomum entre ambas: o afastamento da responsabilização.

Então, são excludentes de responsabilização, ou seja, uma vezdevidamente comprovadas no caso concreto, afastam as conseqüên-cias indenizatórias do descumprimento contratual. Mas veja-se, o des-cumprimento persiste, só que é afastada a respectiva responsabiliza-ção, pois tal descumprimento será tido como “involuntário”.

Um exemplo didático: um raio que cai sobre a garagem de umestacionamento rotativo, incendiando os automóveis que ali estavam.Obviamente, não há como responsabilizar o proprietário do estaciona-mento pelo fato em si de haver caído um raio; sua obrigação de inde-nizar passará pela demonstração se no caso concreto ele atingiu ounão o nível de diligência (cuidado, zelo, etc.) que lhe é exigido. Assim,se a perícia demonstrar que havia para-raios adequados, que a fiaçãoera nova e que os extintores estavam bem localizados e em númerosuficiente, muito provavelmente o dono do estacionamento não teráque indenizar os proprietários dos veículos. Pelo contrário, se a provapericial demonstrar que tais medidas de cautela não foram cumpridas,a responsabilização recairá sobre o dono do estacionamento.

Então, a lógica está em que o “puxão de orelhas” se dá noscontratantes que praticaram um descumprimento culposo (injustifica-do), ou seja, quando não tiveram as cautelas necessárias para tentarevitar as consequências de um evento da natureza. Por outro lado,quando o contratante agiu com cautela, há, de igual forma, um des-cumprimento contratual (no caso, os automóveis não restaram intac-tos, como era a obrigação contratual originária), mas o Direito nãoimpõe a este contratante uma responsabilização como se culposa-mente tivesse obrado (pagamento de danos emergentes, de lucroscessantes, de juros, etc.).

Cabe ressaltar, ainda, que tais obrigações são negociáveis. Por-tanto, nada impede que um contratante, se as condições negociaisforem convenientes, se obrigue a cumprir o contrato “mesmo que ocorracaso fortuito/força maior” (nesse caso, não poderá alegar a excluden-te de responsabilização). Por fim, importa repisar que como regra ge-ral, tais excludentes de responsabilidade são aplicáveis a todos oscontratos, sendo que a prova do caso concreto é que demonstrará seefetivamente ocorreu o(a) caso fortuito/força maior ou se o devedorapenas está tentando eximir-se das conseqüências do seu injustifica-do descumprimento contratual.

Não é só a Prefeitura Muni-cipal de Uruguaiana que contesta otrabalho desenvolvido ao longo dosanos pela Companhia Riogranden-se de Saneamento - Corsan. Pre-feituras da Grande Porto Alegre, daRegião Central e outras cidades daFronteira ameaçam não renovarseus contratos com a estatal. A em-presa tem contratos para fornecerágua e coleta de esgotos em 323dos 496 municípios gaúchos. EmCanoas e Cachoeirinha, os contra-tos com a Corsan estão vencendo eos prefeitos exigem obras urgentesda estatal para renovar a parceria.O percentual de casas, em Canoas,ligadas à rede de esgoto é de ape-nas 6%, um dos mais baixos índi-ces do Brasil. Também em Santa

Atendimento da CORSAN é contestado no interior do EstadoAtendimento da CORSAN é contestado no interior do EstadoAtendimento da CORSAN é contestado no interior do EstadoAtendimento da CORSAN é contestado no interior do EstadoAtendimento da CORSAN é contestado no interior do EstadoPrefeituras do interior reclamam do não cumprimento de contratos de

saneamento e fornecimento de água

Maria, o prefeito Cezar Schirmer jápensa em municipalizar os serviçosem função do precário fornecimen-to de água. A rede de encanamen-tos tem mais de 70 anos e rompe di-ariamente em diversos pontos da ci-dade. As opções para a inércia dacompanhia, segundo os prefeitos,seriam a municipalização ou a priva-tização dos serviços de água e es-goto. Uruguaiana, que já rompeu ocontrato e realizou licitação para pres-tação dos serviços, sofre há anoscom as continuadas contestações doprocesso licitatório, vencido pelaconstrutora Odebrecht e contestadopor grupos ligados à Corsan. Enquan-to a situação não se resolve, 91% dapopulação permanece sem esgotosanitário. Segundo o presidente da

Famurs, Vilmar Perin Zanchin, pre-feito de Marau, das 132 prefeiturasque renovaram convênio com a es-tatal no ano passado, 98 estão des-contentes com os serviços prestados.Ele explica que estes 72% só reno-varam seus contratos por falta de op-ção. “Pequenos municípios não têmcomo montar uma companhia de sa-neamento. É muita exigência parapouco retorno, aí ficam atrelados àCorsan. Já para as médias e gran-des cidades, municipalizar ou até pri-vatizar é bom negócio”, afirma Vilmar.Com índices mínimos de tratamen-to de esgoto, os hospitais das regi-ões onde a estatal não cumpremcom suas obrigações contratuaispermanecem superlotados durantequase todo o ano.

Na tarde de sexta-feira, 14, ogovernador Tarso Genro assinou oato de designação dos 80 integran-tes do Conselho de Desenvolvimen-to Econômico e Social – CDES-RSno Palácio Piratini, em Porto Alegre.

Representantes dos maisvariados segmentos da sociedadeintegram a lista, entre eles, trabalha-dores, empresários, produtores ru-rais, agricultores familiares, movimen-tos sociais, universidades e sindica-tos, além de outras lideranças setori-ais que atuarão sem receber remu-neração. Entre os oitenta membros,encontra-se Lauro Beheregaray Del-gado. O conselheiro uruguaianensefoi presidente da OAB Seccional Uru-guaiana por cinco vezes, é membroda diretoria da OAB/RS, coordena-dor do Fórum Permanente para oDesenvolvimento de Uruguaiana,além de ser produtor rural, conformefoi anunciado em seu ato de nomea-ção. Por parte do Governo, integra-rão o grupo os secretários da Fazen-da, Geral de Governo, do Planeja-mento, Gestão e Participação Popu-lar, do Trabalho e do Desenvolvimen-to Social, da Ciência, Inovação, eApoio à Micro Empresa e pelo secre-tário chefe da Casa Civil.

O chefe do Executivo, aodestacar o grande número de pesso-as interessadas em participar do Con-selho, lembrou que “mesmo aquelesque não fazem parte da relação apre-sentada, podem participar do proces-so por meio dos Grupos Temáticos.”Já o titular da Secretaria Executivado CDES-RS, Marcelo Danéris, as-sinalou que o Conselho deverá serum local de amplo debate e estabe-

Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social tevenomes anunciados pelo governador Tarso GenroProdutor rural e membro da diretoria estadual da OAB/RS, Lauro

Beheregaray Delgado integra o Conselho.

lecimento de diretrizes de um progra-ma de crescimento para o Rio Gran-de do Sul. “Este é um momento his-tórico. Um novo espaço de diálogo,trabalhando no sentido de retomar odesenvolvimento do Estado”, disse.

Participaram da posse, ossecretários geral de Governo, EstilacXavier, de Comunicação e InclusãoDigital, Vera Spolidoro, e o coorde-nador de Assessoramento Superiordo Governador, Flavio Koutzi. Tam-bém esteve presente o deputado fe-deral, Vicente Selistre.

SOBRE O CDES-RS

O Conselho atuará como umórgão de consulta e assessoramen-to do chefe do governo, Tarso Gen-ro, e integra o Sistema Estadual deParticipação. Trata-se de um ambi-ente voltado à reflexão e ao trânsitode idéias, além de ser um espaço denegociação e de busca de consen-so, mediação de conflitos e de ela-boração programática. Entre suasfunções, está analisar, debater e pro-

por políticas públicas, apontando di-retrizes sobre investimentos em lo-gística, infraestrutura, educação, se-gurança, fomento à produção, gera-ção de emprego e renda, inovaçãotecnológica, proteção ao meio ambi-ente, combate à miséria e em todasas áreas relacionadas ao desenvol-vimento do Estado.

ESTRUTURA

O CDES-RS, que será insta-lado dentro de dois meses, segue amesma proposta implementada emâmbito nacional e que foi coordena-da por Tarso Genro, ainda no primei-ro mandato do ex-presidente Luiz Iná-cio da Silva. Na esfera federal, o Con-selho de Desenvolvimento Econômi-co e Social obteve importantes resul-tados no estabelecimento de espa-ços de diálogos. O órgão é compos-to pelo Plenário, Presidência, Secre-taria Executiva, Comitê Gestor e pe-las Câmaras Temáticas. O presiden-te e o vice do Conselho são, respec-tivamente, o governador e o vice.

CONSELHOS MUNICIPAIS

O titular da Secretaria Exe-cutiva do Conselho de Desenvolvi-mento Econômico e Social, MarceloDanéris, destacou que quer estimu-lar também a formação de Conselhossimilares nos municípios gaúchos. Oassunto foi tratado, ainda esta sema-na, durante o seminário do CDES deCanoas. Para o segundo semestredo ano, está prevista a realização do1º Encontro Estadual de Conselhosde Desenvolvimento.

Lauro Beheregaray Delgado

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JORNALISMOLITERÁRIO

GeralPor Cicero Galeno Lopes*

OSCABOCLOS

Denominam-se caboclos (ou cabocos) indivíduos de origem mestiça deíndios e brancos. O substantivo tem mesma origem etimológica de caraíba, caribo-ca, carioca e outras formas assemelhadas.

O título deste texto, contudo, tem direcionamento para uma obra marcanteda literatura brasileira, geralmente esquecida. Trata-se de Os caboclos (1920), deValdomiro Silveira (1873-1941). Silveira é natural de Cachoeira Paulista, interior doestado de São Paulo. Coube-lhe a honra de montar amplo e ímpar painel de lingua-gem e de costumes do interior paulista. Houve até quem lhe atribuísse a criação da“literatura regional do Brasil”, como informou Agenor Silveira em carta a MonteiroLobato, em junho de 1920. Claro fica que o missivista não conhecia nosso LopesNeto, cujos Contos gauchescos são de 1912 e cujas Lendas do Sul, de 1913. Mes-mo sem considerar o Cancioneiro guasca (1910), que não é composto em prosa,gênero do autor de Os caboclos, o livro de contos do autor pelotense antecede aprimeira edição de Os caboclos em oito anos.

Sobre a obra de Silveira, que se completa com mais sete títulos, algunsleitores fizeram bons e elucidativos comentários críticos. Rossini Tavares de Limaleu em Silveira “um Brasil infelizmente pouco conhecido de muita gente”. Como todossabemos, há muitos brasis desconhecidos de quase toda a gente. Péricles da SilvaRamos vê tríplice importância na obra do autor de Os caboclos: valor intrínseco doscontos, “pioneirismo do realismo sertanejo, com uso não decorativo, mas intrínsecodo linguajar rural paulista na sua ficção”, “figura de valia para a deflagração do nossoModernismo”. Menos técnico, mas mais sensível ao caráter humanista da obra deSilveira, Agripino Grieco entendeu o homem a partir da obra desta maneira: “semcomichão de glória, sem procurar gerir comercialmente a sua fama, sem fátua arro-gância intelectual, simples, modesto e avesso à ruidosa publicidade, satura-se darealidade próxima e vivente e, com admirável talento narrativo, sempre conciso epreciso, faz-nos ver, claramente vista, a sua terra e a sua gente”.

Se o leitor percorrer com cuidado os contos de Os caboclos, vai poderentender, sem descuidar da obra de Lopes Neto, entre outras, por onde andoucampeando recursos estilísticos e argumentativos outro paulista, esse totalmenteurbano, o modernista Mário de Andrade, para a composição do seu destacadoMacunaíma. O leitor vai, então, entender melhor por que Mário de Andrade nuncamudou a classificação que deu originalmente à sua mais famosa narrativa: rapsó-dia. O discurso rapsódico se elabora a partir da reunião de várias linguagens ver-bais, para expressar culturas originais, que, de outro modo, se tornam incomunicá-veis. É herança dos antigos rapsodos gregos, épicos e míticos, que conservaramas culturas de suas estirpes.

Para nós, gaúchos, além dos valores já comentados, a obra de Silveira nosremete ao caráter dialógico das culturas brasileiras, notadamente, no nosso caso,com a cultura do campo gaúcho. Timbram nisso especialmente alguns costumes eusos e o vocabulário. O vocabulário especialmente pode causar surpresa, como, p.ex., anhanga (anhangá), cafundó, campear (especialmente no sentido do nossocamperear), china, solerado (aqui, açulerado, i. é, acelerado), cuera, de vereda,entonce(s), estância, guasca, hai, havera de (haveria, houvera, haverá de), lombi-lho, malacara, matungo, pagos, petiço, pingo, piquete, quáji (quase), querência,rabo-de-tatu, saino (zaino), serigote, suri, vacê, vancê, xucro.

Eis um exemplo narrativo-descritivo do conto Desespero de amor: O ma-cho saiu encapotado, roncando, de lombo teso e cola encolhida, batendo as mãosna grama rala e no pedregulho do piquete, fazendo o rumor descompassado de uamatraca sem governo. Saltou, as mãos juntas, para uma banda e para outra, abai-xou o lombo e ergueu a cola, rompeu à disparada para a frente, avizinhou-se dopalanque, relou-o para descarregar o cavaleiro, torceu à direita e de repente esta-cou. Tinha o pelo todo arrepiado e os olhos escandescidos. Mordia a tira de solacrua que sentia entre os dentes. Trocava orelhas. Ia atirar-se par a lisura de umarestinga de pedra.

A riqueza de nossa arte literária tem surpresas. É necessário buscá-la pela leitura.*Professor, doutor em Letras, escritor.

A Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária determinou a proibição doagrotóxico metamidofós no país. O pro-duto, usado nas lavouras de algodão,batata, feijão, soja, tomate e trigo podeprovocar prejuízos para o feto, além deser prejudicial para os sistemas neuro-lógico, imunológico, reprodutor e endó-crino. O metamidofós é o quarto agro-tóxico com comercialização proibidapela Anvisa, desde 2008. Na época, aagência preparou uma lista para rea-valiar 14 produtos suspeitos de provo-car danos à saúde. “Nossa expectativa

Uso do agrotóxico metamidofós será proibido no BrasilUso do agrotóxico metamidofós será proibido no BrasilUso do agrotóxico metamidofós será proibido no BrasilUso do agrotóxico metamidofós será proibido no BrasilUso do agrotóxico metamidofós será proibido no Brasilé avaliar todos os produtos da listaneste ano. Até porque certamentenovos produtos deverão ser incluídospara reavaliação”, afirmou Luiz Clau-dio Meirelles, gerente geral de toxi-cologia da Anvisa. A retirada do pro-duto do mercado brasileiro será feitade maneira programada. O produtopoderá ser comercializado somenteaté o fim do ano e usado nas lavou-ras até junho de 2012. A retirada pro-gramada é feita de forma a não pro-vocar impacto negativo na agricultu-ra. O metamidofós já foi banido nos

países da União Europeia, na China,Indonésia, Costa do Marfim, em Sa-moa, no Paquistão e Japão. De acor-do com Meirelles, o produto encontra-se em processo de retirada nos Esta-dos Unidos. Para evitar que fabrican-tes acabem logo com seus estoques,a comercialização do metamidofós atédezembro não poderá ultrapassar amédia histórica de vendas. Com adecisão da Anvisa, também não se-rão autorizados registros de novoscompostos que levem metamidofós,nem a importação do produto.

A Câmara Municipal encami-nhou ao Secretário de Estado de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento, Pes-ca e Agronegócio, Luiz Fernando Mai-nardi, cópia do manifesto da Associa-ção dos Pescadores Profissionais deUruguaiana, no qual o seu presidente,Antônio Luiz da Silva, em nome dos as-sociados, pede a prorrogação do perío-do de piracema até o dia 30 de abril. AAPPU justificou o pedido de prorroga-ção pelos prejuízos sofridos em razãoda seca que assola a região do BaixoUruguai e da pesca predatória que temsido ilegalmente praticada no Rio Uru-guai e seus afluentes. No manifesto, ospescadores afirmam que, se a pesca forliberada antes desse período, os danospoderão ser irreversíveis, pois a repro-dução dos peixes está sendo prejudica-da pela seca e pela ação predatória.

Pescadores pedem a SEAPPescadores pedem a SEAPPescadores pedem a SEAPPescadores pedem a SEAPPescadores pedem a SEAPA prorA prorA prorA prorA prorrogação da piracemarogação da piracemarogação da piracemarogação da piracemarogação da piracema

Jorge Unamuzaga

O Rio Uruguai é um mananci-al sul-americano que nasce na SerraGeral e que se forma pela junção dosRios Canoas e Pelotas, na divisa en-tre os estados do Rio Grande do Sul eSanta Catarina. A sua nascente mãeé o Rio Pelotas, que começa cerca de65 km a oeste da costa do Atlântico. Afoz do Rio Uruguai é a bacia hidrográ-fica do Prata ou Mar del Plata, como émais conhecida, e é formada pela jun-ção dos Rios Uruguai e Paraná.

O Rio Uruguai é um dos maisimportantes na hidrografia do Sul doBrasil e serve de fronteira entre o país,a Argentina e o Uruguai, tendo Uru-guaiana como principal cidade gaúchabanhada por suas águas. Situada àsmargens do Rio Uruguai, fronteira na-tural entre Brasil e Argentina, Uruguai-ana tem a Ponte Internacional Augus-tin Justo - Getúlio Vargas, que liga acidade a Paso de los Libres (Argenti-na). Foi a primeira ponte construídaentre o Brasil e a Argentina e a maiorda América do Sul na década de 40.Em 21 de maio de 1947, a Ponte In-ternacional Augustin Justo - Getúlio

As belezas naturais do Rio UrAs belezas naturais do Rio UrAs belezas naturais do Rio UrAs belezas naturais do Rio UrAs belezas naturais do Rio Uruguaiuguaiuguaiuguaiuguai

Vargas foi inaugurada pelos presi-dentes Juan Domingo Perón (Argen-tina) e Eurico Gaspar Dutra (Brasil),contando com a presença da primei-ra-dama da Argentina Evita Perón.A ponte mede 1,419 metros e fezdesta cidade o maior porto seco dopaís, passando por ela uma médiade 10 mil caminhões por mês.

No distrito de São Marcos,a cerca de 50 quilômetros de Uru-

guaiana, na beira do Rio Uruguai en-contra-se o balneário do Cantão. Olocal oferece completa infra-estrutu-ra para camping com caramanchõescom churrasqueiras, cabanas, restau-rante, banheiros, parque infantil, pis-cina, quadra de areia e rampa parabarcos. O local é limpo, com grama-do bem cuidado e bancos. Seu aces-so é asfaltado em seu maior trecho esinalizado.

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77Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011Geral

A AURA – Associação Uruguaianense deAdministradores, que se encontra localizada naRua XV de Novembro, 2167 - Centro, no auge

dos seus 10 anos de criação, em nome deseus diretores e associados, tem a satisfaçãode agradecer a Comunidade Uruguaianense,

que está sempre prestigiando nossos eventos,garantindo o status alcançado de uma

entidade de classe ativa em nossa cidade.

Por Ricardo Peró Job

VOZESDACIDADE

A Lei 12.353/2010, do Executivo, aprovada nos últimos dias degoverno de Luiz Inácio da Silva (29 de dezembro) vai aumentar aindamais o total de cargos e gastos com conselheiros de administração deempresas estatais, que já somavam de R$ 9 milhões por ano. A verbaé destinada ao pagamento de funções que exigem a presença do con-selheiro de quatro a doze vezes por ano. Este valor contabiliza apenasa remuneração direta dos conselheiros e não inclui os valores compassagens e hospedagens. Os 240 cargos, distribuídos por 40 empre-sas estatais, são alvo da cobiça de partidos aliados, complementandoa renda de ministros e funcionários do segundo escalão, acomodandopolíticos não eleitos e trazendo “novos amigos” para o grupo, além defornecer acesso a informações estratégicas das principais empresasdo país. No Rio Grande do Sul temos um caso bastante conhecido, odo ex-governador Alceu Collares, inimigo figadal do Partido dos Traba-lhadores até ser nomeado conselheiro da Itaipú Internacional. O con-selho das estatais ainda fornece outra fonte extra de renda para aque-les que exercem o lobby.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, auditorias con-cluídas nos últimos quatro anos pela Controladoria Geral da União,revelam que a Funasa foi vítima de desvios que podem ultrapassara cifra de meio bilhão de reais. O órgão está sob comando do PMDBdesde 2005. Levantamento demonstra que a CGU pediu a devolu-ção de R$ 488,5 milhões aos cofres da Funasa entre 2007 e 2010.O prejuízo ainda deve subir após novos cálculos do Tribunal deContas da União, que atualiza os valores ao julgar cada processo.De acordo com os relatórios, o dinheiro teria sumido entre convêni-os irregulares, contratações viciadas e repasses para Estados eprefeituras sem a prestação de contas exigida por lei. Além dasauditorias, o balanço aponta a existência de 62 processos simultâ-neos contra a direção da Funasa. Outros seis apuram supostasirregularidades cometidas por dirigentes e servidores. Apesar dosescândalos, os peemedebistas mantêm o controle sobre a Funasa.Em 2008, o então ministro José Gomes Temporão (Saúde) quaseperdeu o cargo após apontar “corrupção” e “baixa qualidade” noórgão. Ele tentou demitir o presidente Danilo Forte, mas reaçãocomandada pelo líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Al-ves (RN), manteve Forte, que em abril de 2010 passou o cargo aFaustino Lins, outro afilhado de Alves, para se eleger deputadopelo PMDB-CE. O presidente da Funasa, Faustino Lins, informouque não daria entrevista.

O Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para filhose netos do ex-presidente Luiz Inácio da Silva entre 2006 e 2010,por haver “interesse do país”. Os beneficiados são Fábio Luís daSilva, 35 anos, Sandro Luís da Silva, 32, Marcos Cláudio da Silva,39, Luís Cláudio Lula da Silva, 25, Lurian da Silva, 36 anos, e maistrês netos menores, um com apenas quatro meses. Em países civi-lizados, o passaporte diplomático, regulamentado pelo decreto5.978/2006, é concedido a presidentes, vices, ministros de Estado,parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tri-bunais superiores e ex-presidentes.

Nunca antes neste país

A CDL Uruguaiana promo-veu na noite de quinta-feira, 13, noauditório Elci Paulo, nas dependên-cias da entidade, palestra intitulada“Os Segredos do Atendimento ao Cli-ente Em Um Mercado Cada vez maisExigente”.

Esta palestra integra o ci-clo de programas empresariais cria-do pelo SEBRAE e que, em parceriacom a CDL vem sendo ofertado para

Os segredos Para Um Atendimento deExcelência foi título de palestra na CDL

o empresário local e seus colabora-dores. Ministrada pela consultora Ta-tiane Simões a palestra abordou umtema bastante pertinente e cada vezmais essencial para o setor comer-cial, “Atendimento ao Cliente”. Tati-ane mostrou, para os mais de 40 par-ticipantes, detalhes denominadospor ela como “Momento da Verda-de”, quando o vendedor ou consul-tor de vendas irá ter seu primeiro

contato com o cliente. De acordo coma consultora, confiança, fidelidade,motivação, são pontos que fazem adiferença em um bom atendimento,“atender bem o cliente é fator deter-minante para o sucesso de qualquerempresa”, disse Tatiane Simões. A pro-gramação de cursos e palestras daCDL segue no mês de Fevereiro coma realização da 2ª Etapa do Workshop“Finanças e Inadimplências”.

Novo Caminho para o Sucessodo Comércio Varejista

Jorge Prestes Lopes, presidente da CDL, já retor-nou de Nova Iorque, onde esteve desde o dia 08 de Janei-ro, participando da 100ª Edição da NATIONAL RETAILFEDERATION - NRF. O maior encontro varejista do mun-do contou este ano com a presença de mais de 18.500convencionais de várias nacionalidades. O Brasil foi umdos grandes destaques do evento, pois contou com umadelegação de mais de 200 empresários. Durante quaseuma semana de atividades, diversos assuntos foram tra-tados, porém, os dois grandes temas que predominaramforam a “Sustentabilidade” e a “Tecnologia”, em especial atecnologia mobile (móvel). A expressão “Sou uma empre-sa verde”, não basta, o consumidor deseja mais ação,porque hoje ele tem mais conhecimento sobre o que é asustentabilidade, meio-ambiente e lucratividade. Atualmen-te o consumidor deseja produtos sustentáveis sem pagarmais caro, pois entende que todos os produtos devem sersustentáveis. O “consumidor mobile (móvel)” foi o centro

das atenções da NRF. A tecnologia está mudando a formade varejo, tanto do consumidor que dispõe de novas formastecnológicas de acesso a produtos e serviços, como tam-bém dos varejistas que obtiveram novas oportunidades demarketing. Os conferencistas presentes analisaram o temae destacaram oportunidades neste novo contexto do varejoatual. O consumidor moderno tem o controle, está online, émobile. O varejista deve ser ágil e dinâmico para absorvereste novo conceito de negócio, “O bom varejista de hoje éaquele que interpreta bem o seu cliente, seus desejos, cul-tura, o que faz, onde trafega virtualmente para melhor aten-der suas necessidades. E mais, conquistar este consumi-dor”, comentou Jorge Lopes. No dia 27 de janeiro a CDLestará promovendo o primeiro CDL 12 Horas de 2011, ondeserão exibidas, pelo Presidente Jorge Prestes Lopes, asnovas tendências do Varejo Mundial apresentadas na NRF,além do grande sorteio da 1º Etapa da promoção “Natal dePrêmios CDL”.

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88Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

SegurançaPor Marcos Rolim

OCÃODENTRODENÓS

Talvez devêssemos prestar mais atençãono atentado contra a Dep. Gabrielle Gifford em Tucson, Arizona.Ao que tudo indica, o jovem atirador, Jared Lee Loughner, é men-talmente desequilibrado. Circunstância que, entretanto, parece darconta apenas da superfície da tragédia. Malucos, afinal, existemem todos os lugares, mas raramente entram em reuniões políticase disparam contra os oradores e a audiência. Penso que há doiselementos para se compreender o que ocorreu. O primeiro é o am-biente político nos EUA marcado pela radicalização verbal, pelareação conservadora à vitória de Obama e pela popularização daplataforma de extrema direita do movimento “Tea Party”. Na últimacampanha, os republicanos do Arizona apresentaram o seguinteslogan para seu candidato Jesse Kelly: “Ajude a tirar Gabrielle Gi-ffords de seu cargo. Dispare um M16 carregado com Jesse Kelly”.M16, para quem não sabe, é um fuzil. Sarah Palin, candidata der-rotada dos republicanos à vice-presidência, mantinha em seu site,mesmo depois da tragédia, um desenho com os “alvos democratasa serem abatidos”. No mapa ainda estava a figura da DeputadaGifford. Bem, quando a linguagem e os símbolos da disputa políti-ca recorrem à guerra (ainda que como metáfora) é sempre maisprovável que pessoas sem a extensão do simbólico façam inter-pretações literais. O perigo é maior se na base das insinuaçõesviolentas houver um apelo religioso. Sim, porque aí a diferença setorna “pecado” e a “vontade de Deus” será invocada para legitimaro que há de pior na agência humana. O segundo elemento é aenorme disponibilidade de armas de fogo nos EUA, o que envolvea oferta de armas automáticas até mesmo em supermercados. Seo cidadão não tiver antecedentes, a chance dele comprar uma pis-tola ou um fuzil sem outras exigências é enorme. Mas isto não étudo. Não há leis nos EUA que proíbam crianças ou adolescentesde portar armas. Pelo contrário, há um mercado crescente de ar-mas desenhadas para esta “iniciação”. Um dos argumentos maisfortes a sustentar esta loucura é o de que “armas não matam, sãoas pessoas que matam”. Não é genial? Mas se um imbecil resolvermatar alguém com uma faca ou com um AR-15 que pode disparar750 tiros em um minuto isto costuma fazer uma diferença; ou não?No Brasil, tem se observado um ódio crescente na política. Nasúltimas campanhas, a direita se encarregou de trazer ao primeiroplano dogmas religiosos. Novas manifestações de intolerância (ho-mofobia, racismo, xenofobia, etc.) têm sido observadas com fre-qüência e a Internet tem demonstrado que elas não são “casosisolados”. Recentemente no Twitter, centenas de jovens escreve-ram que esperavam que Dilma fosse alvejada por um atirador deelite em sua posse. Determinados grupos de esquerda são tam-bém intolerantes e tomam qualquer divergência como sinônimo detraição. Bem, algo de grave poderá ocorrer se permitirmos estetipo de discurso. Lembro aqui a sabedoria de um velho índio quedisse: “Dentro de mim existem dois cães: um deles é mau e cruel,o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre brigando”. Entãolhe perguntaram qual dos cães venceria e ele respondeu: “Aqueleque eu alimentar”.

Policiais da BM prendem homem em flagrante por furto de chalana

Preso furPreso furPreso furPreso furPreso furtando em brechótando em brechótando em brechótando em brechótando em brechó

Preso por porte ilegal de arma noBairro Santo Antônio

Empresário urEmpresário urEmpresário urEmpresário urEmpresário uruguaianense é alvo da Operação Grammatouguaianense é alvo da Operação Grammatouguaianense é alvo da Operação Grammatouguaianense é alvo da Operação Grammatouguaianense é alvo da Operação GrammatoUm empresário uruguaianense, ex-presidente da

LIESU e ainda hoje ligado ao carnaval, foi alvo de umabatida da Receita e Polícia Federal em sua casa, namanhã de quarta-feira, 19. A operação foi deflagrada porvolta das 6h da manhã. Também participou da blitz o Iba-ma, apreendendo em sua residência quatro animais sil-vestres. Segundo um funcionário do Instituto, os animais

estavam em boas condições. Em entrevista para a RádioSão Miguel, o empresário afirmou que muitas de suasex-mulheres e ex-namoradas também estavam sendo“visitadas” pelas autoridades. A Operação Grammato pre-tende desbaratar uma possível rede de negócios envol-vendo Títulos da Dívida Pública da União e foi desenca-deada também em outros Estados.

Na madrugada de sexta-fei-ra, 14, populares ligaram para o nú-mero 190 e informaram que umachalana estava sendo furtada na

Menor furta bicicleta

beira do rio. Uma guarnição do poli-ciamento ostensivo deslocou-separa o local e prendeu um homemem flagrante. Um morador do local

identificou a chalana como de suapropriedade. O detido foi encami-nhado à DP, onde foi lavrado o fla-grante por Furto Descuido.

Também na madrugada de sexta-feira, umagente da Inteligência do 1º BPAF, que estava defolga, abordou, na Rua Gregório Berehegaray, nasproximidades da Rua Joaquim Murtinho, um me-nor que estava evadido da FASE. O jovem haviaanteriormente furtado uma bicicleta de outro me-nor e vendido o veículo para uma senhora. Pro-curada, a mulher informou haver comprado a bi-cicleta por R$ 20 e afirmou não saber que erafurtada. A vítima, acompanhada pela mãe, reco-nheceu o autor. Na DP, foi lavrado o Auto de Apre-ensão do menor, que posteriormente foi encami-nhado à FASE.

Procurado vai para o presídioProcurado vai para o presídioProcurado vai para o presídioProcurado vai para o presídioProcurado vai para o presídioNa madrugada de sábado, 15, durante pa-

trulhamento de rotina, policiais do POE do 1º BPAF,abordaram no Bairro São João, um homem ematitude suspeita. Em consulta ao CIOSP foi verifi-cado que ele possuía um Mandado de Prisão ex-pedido pela 4ª Vara Criminal de Santa Maria. Oprocurado foi preso e encaminhado a DPPA e pos-teriormente conduzido ao presídio.

No domingo, 16, por volta das 18h, uma guarniçãodo policiamento ostensivo do 1º BPAF foi deslocada peloCIOSP até a área central da cidade. No local foi preso emflagrante um homem que havia escalado um prédio e den-tro de um brechó furtava mercadorias. O detido foi encami-nhado à DPPA para lavratura do flagrante.

Na segunda-feira, 17, ao fim da tarde, na Rua Con-de de Porto Alegre, bairro Santo Antonio, uma guarniçãodo Pelotão de Operações Especiais do 1º BPAF, durantepatrulhamento de rotina, abordou um homem de 34 anos.Durante a revista os policiais constataram que o suspeitoestava de posse de um revólver calibre 22, marca Rossi,sem número e com seis cartuchos não deflagrados. O ho-mem foi conduzido para a DP, onde foi lavrado o auto deprisão em flagrante por porte ilegal de arma.

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99Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011Tradição

Por Colmar Duarte

[email protected]

A primeira prenda da 4ª Região Tradicionalista, AnaPaula Ribeiro Salgueiro, a Prenda Mirim, Camila Riffo, e aCoordenadora da 4ª Região, Ilva Maria Borba Goulart estãoconvidando para o XVI Seminário Regional de Prendas, queacontecerá no dia 22 de janeiro de 2011, no salão auditórioda biblioteca municipal de Uruguaiana, Luiz Guilherme doPrado Veppo, com a seguinte programação:

08h – Recepção e credenciamento08h30min – Cafés09h – Abertura oficial09h30min – 1ª Palestra: Prof. José Francisco San-

chotene Felice, Prefeito Municipal e Ricardo Pereira Duarte,presidente da Academia Uruguaianense de Letras

10h – 2ª Palestra – Prof. Luiz Machado Stábile12h – comunidade e participantes do Projeto Trípli-

ce Solidário11h – 3ª Palestra – Professora Marília Dorneles,diretora de Cultura do MTG

ALMOÇO14h – Mostra de Artesanato da comunidade e Tra-

balhos Manuais, prendas, peões,15h – Oficina na biblioteca: Técnica para realização

de pesquisas. (Às 15h, ao invés de oficina, as PrendasMirins e os Piás terão atividades na praça Barão do RioBranco, Brinquedos e Brincadeiras de roda.

16h – Confraternização e entrega de certificados17h – Passeios turísticos: Caminhada à Catedral

de Santana, Centro Cultural Dr. Pedro Marini (museu), Câ-mara de Vereadores e Prefeitura Municipal. Passeio de ôni-bus e visitação a pontos turísticos

18h – Encerramento

MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO � 4ª REGIÃO TRADICIONALISTA CONVIDA PARA

XVI Seminário Regional de Prendas e XXCiranda Cultural de Prendas Mirins e Piás

Em 1957, ao assumir a capatazia da estância Retiro, tive a oportu-nidade de constatar que a conhecida -“mata que é bicho! – não era apenasuma frase de efeito. Antes disso, representava a maneira de pensar degrande parte daqueles gaúchos advindos dos tempos em que homens ebichos disputavam um mesmo espaço. Em muitos casos, até por questãode sobrevivência.

Isso era levado a sério, tomado ao pé da letra. A ponto de seremregistrados fatos como o daquela anedota muito conhecida, que conta dogauchão que entra numa loja de brinquedos, onde um trenzinho elétricoencantava a gurizada e aos adultos, percorrendo os trilhos e apitando. Ohomem não pensou duas vezes. Enrolou a soiteira do mando na mão e,aos mangaços, destruiu o brinquedo, esparramando vagões e locomotivapelo chão da loja. Ante os protestos dos circunstantes justificou sua atitude:Esses bichos tem que matá quando são filhote. Se dexá crescê ninguémpode com eles!

Meio século já se passou dessa data, e as coisas mudaram muito. Asnovas técnicas de trabalho, a valorização dos animais, a consciência da ne-cessidade da preservação, ambiental permitiram que, hoje, homens e bichosconvivam com mais naturalidade. Mas, naquele então, era necessária umaatitude mais firme a esse respeito. Por assim entender, muitas vezes tive quedemitir empregados, por matarem animais como lagartos, raposas ou mes-mo sorros. Os cães da estância não corriam lebres nem emas. Também, nãoeram abatidos capinchos, ou tatus, ou outros componentes de nossa exten-sa fauna campeira. Ali não se confirmava o vaticínio de Jose Hernandez:“Todo bicho que camina vá parar al asador!.” Claro está que ganhei fama deser “maniático,” “patrão difícil de trabaiá com ele.”

Por essa época, começava por aqui a preocupação com a verminosedos ovinos. Um líder ruralista destes pagos afirmava que as grandes respon-sáveis pelas infestações de vermes dos ovinos eram as emas. Segundo di-zia, eram essas aves hospedeiras naturais dos helmintos e deviam ser elimi-nadas a bem da sanidade dos animais. Foi um – Salve-se quem puder! - paraesses inocentes habitantes dos campos gaúchos. Foram caçados, corridos,escorraçados, mortos, e seus ninhos destruídos. Como não aceitei nuncaessa teoria, a estância Retiro passou a ser o refúgio seguro para as emas dasredondezas. Ali não eram perseguidas e faziam seus ninhos em segurança.

Para sorte dos ovinocultores e das emas, estava chegando ao mer-cado a Fenothiazina e à Uruguaiana o Dr. Virgínio dos Santos, cuja vida seconfunde com a da medicina veterinária nesta querência.

Hoje, meio século depois, quem passar pelos campos do Retiro vaiencontrar, à luz do dia, os sorros e seus filhotes convivendo pacificamentecom as ovelhas, e uma gama de bichos vivendo e sendo protegidos peloshomens que trabalham com os gados e com as lavouras. Há um equilíbrioestabelecido pela cadeia alimentar que – como aconteceria com os humanos– faz com que a fome e a violência

sejam substituídas pela paz.Ah! Na entrada da estância não há placa com proibições, apenas um

lembrete, parafraseando Armando Tejada Gomes:

Passa de largo estes pagos,Insensato caçador.

Quem mata o tempo matandoNão terá tempo de amor.

Mata que é bicho!

Ana Paula Ribeiro Salgueiro

Camila Riffo

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1010Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

Quem se livrou do calor e está numa das cidades mais animadas do mundo foi o trio Ivan Irala,Felipe Winckler e a amiga Fernanda

SociedadeSocial

Laura Starlit

A massoterapeuta FRIDA festejou aniversário com amigos e familiares no dia 03 de janeiro. Nafoto, com o marido Celso e os filhos, Daniela e Cristiano.

Barcelona

Fernanda e Ivan Irala no porto de Barcelona

Diploma

Pâmela Alves de Almeida se diplomou em Sistemas de Informação na PUCRS, nesta sexta-feira,14, em Uruguaiana. Pâmela tem 24 anos e agora se prepara para fazer intercâmbio nos EUApor um ano para ganhar fluência na língua inglesa. Parabéns.

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1111Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011Social

O meu dentista, Ernani deAraújo Ribeiro Hickman, está con-cluindo mais um trabalho relativoao terceiro curso de especialização.Hickman já tem pós-graduação emtratamento de canal, agora em Or-todontia. Eu recomendo esse pro-fissional tão estudioso para trata-mentos de canal, aparelho dos nos-sos jovens e até dos mais velhosque precisam para não sentir ne-vralgias e eu tenho amigas e ami-gos que fizeram, em seu consultó-rio da Clínica Firenze, clareamentonos dentes que deixou os sorrisosmuito mais seguro.

No dia 24 será a vez do compositor Sergio Rojas, um dos mais talentosos de Uruguaiana, que jácantou com Mercedez Sosa e se apresentou várias vezes no exterior. Na foto, com Fito Paez

Aniver das escolas de samba

Festão dos 41 anos da Cova da Onça no sábado, 14. Entre eles, RonnieMello, Jose Carlos Zaccaro eÉlio Monzon.

Gabriel Felin e sua bela namorada, ele esteve de aniversário no dia 20 de janeiro

34 anos de história. Na foto, Daniel Fanti, Nico Comis e Lobato (C)

58 anos de história. Bateria Galáctica, composta pelos jovens da escola

Balaka Bermudez é do dia 21 de janeiro, ele está de casamento marcado com Isabel MasciaBarzoni, que já voltou a morar em Uruguaiana.

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1212Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

Gilce Faria CorreaBOM-TOM Já passou a época que o short era usado

somente emmomentos de �Dolce far niente�.Hoje, o short é usado na praia, na cidade,

nas baladas fashions, para esporte, caminhadas...A brasileira jovem, de fato ou de espírito,

gosta de mostrar as pernas.A roupa curta faz parte da estética de país

quente e gente bronzeada, passando ao largo damodaeseincorporandoaosnossosmóveiseuten-sílios, tão popular como jeans e camiseta.

Para usar o short com estilo, vale a regrademostrar só o que se temdemelhor, assim, cor-te os arroubos se as pernas forem muito grossas

Carta Branca para o Shortou muito finas. Dá para subir ou descer um pou-coocomprimentodotecido,segundoassuascon-veniências.

É altamente recomendado para quemmalha comafinco e tem as pernas comboamus-culatura. É ousado, sensual e é a epidemia da es-tação.

Pode ser em jeans ou shorts de alfaiataria,em produções elegantes.

Nas mulheres mais maduras, shorts funci-onamseas pernas forem jovens, torneadas, bonsjoelhos, acompanhando um corpo bem cuidado.Nuncaesqueçaobom-sensoeumsegundoolhar.

O superstylist Matheus Mazza-fera dá dicas para montar looks nasnoites deste verão:

�Para amulher chiqueque sai nofim de tarde para ir a um café, uma fes-ta, oupassear debarcoenãoquer errarno visual, deve abusar no hi-lo. Ou seja,se a peça for simples e clean, carreguenos maxicolares. E vice-versa. Se quiserinvestir em peças poderosas, não forceamão nos acessórios. O truque é saberfazer essa mescla para arrasar.

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1313Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

Isadora Segabinazzi, Miss Brotinhodo Clube Comercial é uma bonequi-nha de luxo

Por Rafinha Ferraz

VIVAOGLAMOUR

Geral

Ramyro Kleinubing Fernandes

Grande estrela da seleçãobrasileira sub-20, o atacante Neymardeu show no primeiro jogo do Sul-Americano da categoria, que tambémserve como Pré-Olímpico para Lon-dres-2012. E, depois de marcar osquatro gols da vitória por 4 a 2 sobreo Paraguai, o santista fez questão deprovocar os rivais, que abusaram dasfaltas durante o jogo.

”Os brasileiros gostam disso.Quando apanha, gosta mais de jo-gar. Cada vez que batem, dá maisvontade de jogar”, disse Neymar, quedividiu o mérito do resultado com oscompanheiros de seleção brasileira.“Eu me diverti. O Brasil saiu vitorio-so, meus companheiros jogarammuito bem e eu consegui fazer qua-tro gols. Foi só felicidade hoje”, afir-mou Neymar.

O número excessivo de fal-tas deixou o clima da partida tensono fim da segunda etapa. O Brasil,instável emocionalmente, acabou ter-minando a partida com nove atletas -

Neymaradona e os 4 gols noSul-Americano sub-20

Zé Eduardo e Henrique foram expul-sos. No fim do confronto, o treinadorNey Franco também foi excluído porcriticar a arbitragem.

A atuação de gala do atacan-te Neymar na vitória da seleção bra-sileira sub-20 ,recebeu destaque atémesmo dos rivais argentinos. Namanchete do diário esportivo ‘Olé’,conhecido por matérias bem-humo-radas, a publicação compara o ata-

cante santista, que marcou os qua-tro tentos do Brasil na vitória por 4 a2, a Diego Armando Maradona: “Ney-maradona.”

Brasil e Argentina estão emgrupos diferentes neste Campeona-to Sul-Americano sub-20, e só pode-rão se encontrar na fase final. No gru-po A, a Argentina estreou vencendoo Uruguai por 2 a 1, com um gol nosúltimos minutos da partida.

Jogos de VJogos de VJogos de VJogos de VJogos de Verão Sesc Terão Sesc Terão Sesc Terão Sesc Terão Sesc Terceira Idade tem inscrições prorerceira Idade tem inscrições prorerceira Idade tem inscrições prorerceira Idade tem inscrições prorerceira Idade tem inscrições prorrogadasrogadasrogadasrogadasrogadas

Os idosos de todo o Estadotêm até o dia 25 de janeiro para con-firmar a participação no II JogosSesc Terceira Idade. Os atletas po-dem procurar uma das 39 UnidadesOperacionais do Sesc ou se dirigi-rem aos 20 Balcões Sesc-Senac. A

programação voltada para pessoasacima de 50 anos acontecerá entreos dias 9 e 11 de fevereiro, no SescCampestre (Av. Protásio Alves,6220), em Porto Alegre. Estão agen-dados campeonato de câmbio, bo-cha, xadrez, provas de natação e

atletismo, além de oficinas de hidro-ginástica e ginástica chinesa. As ati-vidades têm o objetivo de promovera qualidade de vida dos idosos atra-vés de atividades de esporte e la-zer. Outras informações pelo sitewww.sesc-rs.com.br.

Isadora Segabinazzi, com a mãe Sandra

Bia Barbosa Cantarelli, um charme,com a amiga Maria Eugenia B.Felin

Bibiana Bastos Giudice é uma bele-za delicada e graciosa

Bibiana Giudice gosta de bons cava-los e da vida do campo

Bia Cantarelli e Marcela Ribeiro

Isadora Segabinazzi com a tambémbelíssima, Silvia Rocha Guedes daLuz, mãe de seu namorado, Venâncio

Nesta edição, trazemos no-vamente três meninas debutantes.Umas bonequinhas de luxo, parausar uma expressão do mundo damoda e do cinema, inspirada emAudrey Hepburn, um símbolo de reu-nião de várias qualidades: beleza,elegância, classe, graça. As três es-banjam essas qualidades e, comportes elegantíssimos, exibem belasroupas que lhes caem muito bem.Quem não olharia para elas no Riode Janeiro, ou em São Paulo, ou emNova York, Paris...?

Isso demonstra que o padrãoestá mantido. Continuamos mostran-do as belezas da terra, através deIsadora, Beatriz e Bibiana.

Duas piscinas das melhores da região estão disponíveis no Aeroclube de UrDuas piscinas das melhores da região estão disponíveis no Aeroclube de UrDuas piscinas das melhores da região estão disponíveis no Aeroclube de UrDuas piscinas das melhores da região estão disponíveis no Aeroclube de UrDuas piscinas das melhores da região estão disponíveis no Aeroclube de UruguaianauguaianauguaianauguaianauguaianaCom umas das melhores estruturas da cidade, o

Aeroclube de Uruguaiana está em plena atividade nestatemporada de verão. Administrado por um trio de associ-ados (Leonel Carrilho Machado, Vânia Ceratti e DécioBortolazzo), o clube passou por uma séria crise financei-ra nos últimos meses, gerada por uma administraçãodesastrada do último presidente, que acabou sendo afas-tado pelo quadro social. Com isso, foi necessária a no-meação de um grupo para administrar os problemas daentidade e colocá-la à disposição da comunidade nova-mente. Um trabalho intenso em torno do saneamentodas finanças do clube e a recuperação da aparelhagemnecessária para que o clube pudesse atender aos asso-ciados no atual verão foi desenvolvido pela nova admi-

nistração. O resultado está em um clube saneado, umaestrutura disponível para o quadro social e duas piscinasque se colocam em nível das melhores da região. Alémda piscina semi-olímpica e de outra infantil, está à dispo-sição da comunidade um espaço físico para que o uru-guaianense possa desfrutar dos finais de tarde de áreaarborizada e com estrutura suficiente para atender àsnecessidades de quem deseja descansar e desfrutar danatureza. Distante apenas 4 km do centro da cidade, oAeroclube de Uruguaiana é hoje a única entidade socialdo município com uma pista de asfalto disponível paracaminhadas (na realidade a pista da Associação Uruguai-anense de Kart); quadra de esportes para a prática devôlei e futebol; além de uma lanchonete.

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1414Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011Rural

PRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSPRODUTOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOSVETERINÁRIOS

ERNANDO CIDADE & CIA LTDARUA GENERAL HIPÓLITO, 3265 - FONE: (55) 3412-4054 - FAX: (55) 3412-2784 /

URUGUAIANA - RS - e-mail: [email protected]

Por Tunico Fagundes

CAMPEREANDO

O projeto Brazilian Hereford & Braford, da AssociaçãoBrasileira de Hereford e Braford, em parceria com a AgênciaBrasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil, promove esta semana um tour técnico com um gruporusso interessado na genética Hereford do Rio Grande do Sul.O grupo percorrerá nove fazendas gaúchas e duas centrais deinseminação artificial – empresas participantes do projeto BHB– além das sedes da Embrapa Pecuária Sul e ABHB, estas emBagé. Vadim Churilov, de São Petersburgo, Rússia, vice-dire-tor da Agroline, terceira maior importadora privada de carnesbovina e suína daquele país, informou de seu interesse na aqui-sição de genética Hereford e até compra de gado em pé. “Te-mos 100 mil hectares preparados para receber animais numaregião que está no centro e no sul da Rússia”, afirmou o em-presário. Churilov garantiu que a empresa vai adquirir, durante

Nomeado novo diretor-geral da Secretaria Estadual da Agricultura

Grupo Russo vem ao RS embusca de genética Hereford

o ano, 48 mil fêmeas de corte. Esta será a primeira parceriacom o Rio Grande do Sul. Atualmente a Rússia possui um reba-nho estimado de 21,7 milhões de animais, entre gado de corte egado de leite. Deste total, 35 mil são da raça Hereford, comgenética oriunda da Austrália e do Canadá. O presidente daABHB, Fernando Lopa, afirmou que esta ação é o resultado demissão comercial do BHB realizada em junho do ano passado,quando um grupo de empresários brasileiros, participantes doprojeto de promoção comercial internacional, esteve na Rússia.“Abrimos caminho em uma viagem de 14 dias, na qual percor-remos importantes regiões e fizemos reuniões muito produti-vas. Agora, é trabalhar e mostrar nossa genética diferenciada”.O gerente executivo do projeto Brazilian Hereford & Braford,Fernando Schwanke, participará do tour técnico, que passarápor cinco municípios gaúchos.

Prazo para pagamento da contribuição sindical rPrazo para pagamento da contribuição sindical rPrazo para pagamento da contribuição sindical rPrazo para pagamento da contribuição sindical rPrazo para pagamento da contribuição sindical rural terural terural terural terural termina dia 31mina dia 31mina dia 31mina dia 31mina dia 31O prazo para pagamento da

Guia de Recolhimento da Contribui-ção Sindical Rural, exercício 2011,termina no dia 31 de janeiro paraprodutores que empreendem ativi-dades econômicas enquadradoscomo empresários ou empregado-res rurais. “É importante estar aten-to ao prazo, pois, os proprietáriosque não pagarem dentro do venci-

mento ficam sujeitos à multa previs-ta em lei”, afirma Eliane Vilela Bro-sowski, Assessora do Departamen-to de Arrecadação e Cadastro daConfederação da Agricultura e Pe-cuária do Brasil - CNA. As guias depagamento foram enviadas pelaCNA, via Correios, aos produtores -Pessoa Jurídica. Pelo site oficial daCNA, o Canal do Produtor, os con-

tribuintes podem emitir a segunda viade contribuição sindical, em caso deperda, extravio ou de não recebimen-to da guia de recolhimento pelos Cor-reios. Em 2010, foram emitidas maisde 3.200 guias de 2ª via pelo site. Setiver dúvidas, os produtores podemConsultar o Manual de ContribuiçãoSindical que também está disponívelno Canal do Produtor.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, LuizFernando Mainardi, anunciou, na manhã de segunda-feira, 17, onome do novo diretor-geral, que também exercerá as funções desecretário-adjunto durante os impedimentos do titular. O novo di-retor é o agrônomo Cláudio Fioreze, de 45 anos, que vinha atuan-do desde 2005 no Núcleo Técnico do Programa Território da Ci-dadania, do Governo Federal. Fioreze já foi secretário de Agricul-

tura e Meio Ambiente do município de Silveira Martins e atualmenteexercia as funções de professor do Instituto Federal Farroupilha, nocampus de Alegrete. Formado pela Universidade Federal de SantaMaria, é mestre e doutor em Ciência do Solo. Foi professor da Uni-jui e é funcionário da Emater desde 1990, com atuação nos escritó-rios de Silveira Martins e São Martinho da Serra, além de gerenteregional de Santa Maria de 1999 a 2003.

Fepagro tem novo presidenteO governador em exercício, Beto

Grill, nomeou, na segunda-feira, 17, o agrô-nomo Danilo Rheinheimer dos Santos parapresidir a Fundação Estadual de PesquisaAgropecuária - Fepagro. A fundação, nomesmo dia, com a publicação da Lei nº.13.672/11, voltou a estar vinculada à Se-cretaria da Agricultura, Pecuária e Agrone-gócio. Criada em 1994, a Fundação dis-põe de 24 unidades com atuação na área

de pesquisas dirigidas ao setor agropecuá-rio e tem como missão apresentar soluçõespara o complexo produtivo agropecuário,gerando e adaptando alternativas tecnoló-gicas, ofertando serviços especializados,capacitação técnica e produtos qualificadosàs necessidades dos produtores. Danilo dosSantos, que será empossado na terça-fei-ra, 25, é professor do Centro de CiênciasRurais da Universidade Federal de Santa

Maria. Pós-doutorado em solo pelo Institu-to National de La Recherche Agronomique,da França, tem mais de 150 trabalhos apre-sentados e publicados em eventos científi-cos no Brasil e em outros países. Preocu-pado, inicialmente, em formar sua equipede trabalho, Santos disse que a meta é po-tencializar as pesquisas desenvolvidas pelaFepagro, além de buscar parcerias comoutras entidades e órgãos.

Janeiro, sol escaldante, não é Rio, é Uruguaiana 40º C.Quem é daqui está acostumado, é normal, é assim

que sempre foi, no entanto parece que hoje, sentimos maiscalor que antes, quando não tínhamos ar condicionado e outras tantas “mor-domias” que hoje são comuns.

Esta é uma época que meche com minhas recordações, me fazlembrar as férias de verão no final dos anos 50, início de 1960. EstânciaAlvorada, onde me criei, onde passei, talvez, uma das melhores partesde minha vida.

No verão íamos para a estância passar as férias, éramos três, a So-nia, o Jô e eu, o maior divertimento era, pela manhã, sair a cavalo e de tardeo banho no açude. A luz era de catavento, a geladeira a querosene, apenasrefrescava o refresco de groselha. Ventilador? Só na cidade, com luz de bate-ria era impossível.

Tite Ceratti e Tantero Marty eram meus inseparáveis companheiros,suas estâncias ficavam praticamente ao lado da Alvorada, passávamos qua-se todos os dias juntos.

Sonia, minha irmã, levava suas amigas, eram apenas um ou doisanos mais velhas que nós, no entanto nos consideravam uns “pirralhos”. Naverdade, para nós, conhecê-las, conviver com as moças maiores era o máxi-mo, nos diferenciava dos outros “pirralhos” que não tinham essa oportunida-de, além disso, elas nos ensinavam a dançar, escutávamos suas conversas,nos interávamos do que era bom ou ruim para elas, qual o “papo” que consi-deravam banal, chato, ultrapassado.

Mais tarde, conversando com as moças de minha idade, lembrava muitodisso, tentava não incorrer nos erros que elas consideravam insuportáveis.

Dois prá lá e um prá cá eram os boleros de Lucho Gatica, o Foxtrot,as novidades que iam aparecendo, e nós aprendendo a dançar, talvez o melhorde tudo fosse depois contar no colégio que dançávamos com as gurias maisvelhas e, ao dizermos quem eram, causava uma baita inveja.

O banho no açude era o grande evento do dia, tínhamos um trapichepara abrir a comporta (leia-se um Píer) que ficava a uns quatro metros dealtura, de lá nos jogávamos competindo o “bico” mais perfeito, muito maisnos exibindo para as gurias que qualquer outra coisa.

Nadávamos muito, o que me faz lembrar de um grande amigo quemuitas vezes passava o verão conosco, o Luis Villela, era o melhor e maisestiloso Crow, além do que o Luis era, sem discussão, o mais rápido de nós.

Inez e Bia Azambuja, Maria Helena Villela, Sandramara Villela, Ra-quel Mallmann, Marilu Dias, lembrando apenas algumas das mais frequentesamigas de minha irmã e nossas também.

Talvez elas não saibam, mas a elas devemos muito, nos ensinarammuito a respeito de comportamento, postura, comunicação e, mais que tudoisso, o respeito e a admiração pela sensibilidade feminina.

Tenho saudades do tempo em que a falta dos confortos de hoje erasubstituída pelos bons costumes, pela educação, pela postura, comporta-mento e outros predicados tão esquecidos.

Tenho saudades do tempo que as gurias pareciam gurias, eram “afe-tadas” e porque não dizer, um pouco frescas, mas apenas tentavam ser mo-ças mais velhas, finas e muito educadas.

Nós, guris, queríamos, o mais rápido possível ser homens, copiandode nossos pais a vontade de trabalhar, a honestidade o respeito e o caráter.

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1515Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

RURALElder Filho

[email protected]

Cordeiro Ideal da SantaCecília vence concurso decarcaça na 3ª Agrovinos

Realizada entre osdias 12 e 16 de janeiro, a 3ªAgrovino de Bagé premiou acarcaça de cordeiro Ideal daCabanha Santa Cecília comoa melhor dentre todas as ra-ças participantes do evento.Os animais foram avaliadosvivos (condição corporal econformação) e, em seguida,nas dependências da plantado Marfrig, passaram por ava-liações de rendimento. LuísClaudio L. Pereira recebeu oprêmio em coquetel realizadona sede da ABACO no Parqueda Associação Rural de Bagé.

Cabanha Santa Cecília foi a vencedora do Concurso de carcaças da 3ª Agrovinos em Bagé

Jair Menezes e Ruben Etcheverria jurados da 2ª Nacional do Corriedale junto a Lauro Fittipaldi

Carcaça de lomboCarcaça

João Antônio Fittipaldi e o cabanheiro Sandro Cardoso

Quinta 326.p65 31/01/2011, 09:3315

Page 16: Jornal Momento de Uruguaiana

1616Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

sexta-feira, 14, o plano Ação Integrada Caixa -Rio Solidário, para atendimento às famílias, aosetor produtivo e ao poder público dos municípi-os em estado de calamidade ou situação de emer-gência provocados pelas chuvas das últimas se-manas. Criação de força-tarefa com horário es-tendido para informações gerais, liberação doescalonamento do calendário do Bolsa-Família,pagamento do Abono Salarial e Rendimentos doPIS, além dos benefícios do INSS e Seguro De-semprego, liberação e pagamento de FGTS, in-denizações de sinistros, reforço das equipes dasagências; informações diferenciadas no SACCAIXA (0800 726 0101) específico para regiõesatingidas, reforço do quadro de engenheiros eanalistas, para agilização dos procedimentos téc-nicos, ação estruturada com o poder público, paradiagnóstico da situação, e proposição de soluçõese orientação na elaboração de projetos são algu-mas das medidas. (V.I.M.S)

ASSISTÊNCIA II

A CAIXA destinará linhas de crédito habi-tacional e comercial, em condições diferenciadas,para a região atingida. Também estão previstascampanhas de arrecadação de donativos nasagências da região. Além disso, foi aberta umaconta corrente para ajudar as vítimas. As doaçõesaos moradores das regiões em estado de emer-gência podem ser feitas na conta da Defesa Civildo Rio de Janeiro, na Caixa Econômica Federal -104, agência: 0199, operação: 006, conta: 2011-0, CNPJ: 42.498.717/0001-55. (V.I.M.S)

PAÍS SEM MEMÓRIA

Associação Nacional dos Veteranos daFEB fechou as portas do prédio, no centro do Rio,com 1500 peças, entre fotos, armas, uniformes edocumentos da Segunda Guerra por falta de ver-

bas. Segundo o governador Sérgio Cabral, foramsolicitadas verbas (R$ 300 mil) ao Governo Federalpara a manutenção do museu, sem sucesso. Para-lelamente, o governo de Luiz Inácio da Silva desti-nou R$ 36 milhões para a (antes combativa e hojeagregada do poder) Une, no mesmo Estado. (R.P.J)

CONCURSOS PÚBLICOS

De autoria do deputado Estadual CarlosGomes (PRB), a Lei nº 13.664/2010, sanciona-da pelo governador Tarso Genro, obriga a admi-nistração pública a fundamentar, por escrito, osmotivos da reprovação de candidatos em exa-mes psicológicos realizados como parte de con-cursos públicos estaduais, sob pena de nulidadedo ato. A determinação entrou em vigor na sexta-feira, 14. (V.I.M.S)

CONCURSOS PÚBLICOS II

Será garantido ao candidato reprovado oacesso ao conteúdo da fundamentação, além dodireito de se submeter a um novo exame, a serrealizado por uma junta de profissionais da área.Carlos Gomes considera que dar ao candidatoreprovado o direito a uma nova avaliação, feitapor uma junta de profissionais, atende a princípi-os constitucionais da ampla defesa, do contradi-tório e do duplo grau de jurisdição. “Minha inten-ção não é disciplinar os requisitos dos concursospúblicos no Estado, mas dar transparência aoexame psicológico ao qual se submete o candi-dato, esclarece. (V.I.M.S)

DOS GOMES

O Tribunal de Contas do Ceará enviouofício à Secretaria de Turismo de Fortaleza, compedido de informações sobre a festa de Réveillonorganizada pela prefeitura da cidade. A comemo-

ração, que ocorreu na praia de Iracema, teve sho-ws de Caetano Veloso, Mart'nália e do grupo Bi-quíni Cavadão. Segundo publicação do "DiárioOficial" do município, foram gastos R$ 714 milapenas com o show de Caetano. As despesasincluem o cachê do cantor, hospedagem para todaa equipe, passagens aéreas, alimentação e trans-porte. O cantor, porém, no dia, fez show no estilo"banquinho e violão", sem banda. A assessoriade imprensa da secretaria de Turismo informouque ainda não recebeu o documento e destacouque o valor gasto não foi apenas com o cachê docantor. A partir do recebimento do ofício, a pastaterá 15 dias para se manifestar. (R.P.J)

UERGS

O governador, então em exercício, BetoGrill, recebeu, na tarde de segunda-feira, 17, oreitor da Universidade Estadual do Rio Grandedo Sul - Uergs, Fernando Guaragna Martins. Oencontro, que ocorreu no gabinete do vice-go-vernador, no Palácio Piratini, tratou de açõesque fortaleçam e resgatem o papel da institui-ção. "Temos que trabalhar em conjunto, bus-car ultrapassar as dificuldades e colocar a nos-sa universidade no lugar onde ela deve estar,contribuindo de uma maneira efetiva para o de-senvolvimento regional do nosso Estado", desta-cou Beto Grill. (V.I.M.S)

ITAMARATI

O ministro das Relações Exteriores, An-tônio Patriota, não faz jus ao nome. Apesar dehaver prometido, em seu discurso de posse,“tolerância zero” com países que não respei-tam os direitos humanos, não se posicionou di-ante da decisão do governo do Irã de declararproscrita a obra do escritor brasileiro Paulo Coe-lho, que já vendeu mais de seis milhões de livrosno Irã. (R.P.J)

QUALIFICAÇÃO

A Polícia Civil participará de curso de in-tegração de competências no desempenho daatividade judiciária com usuários e dependentesde drogas. O curso, que faz parte de um projetoda Secretaria Nacional de Política sobre Drogas -Senad, tem previsão de início para fevereiro eduração de três meses, com carga horária de 120horas e certificado de Extensão Universitária ex-pedido pela Universidade de São Paulo - USP. Oinspetor João Carlos Pinto de Abreu representaráa instituição no curso. Ele salienta que o conheci-mento adquirido deverá ser estendido aos cole-gas policiais e à própria comunidade, por meio depalestras, normalmente ministradas ao longo doano, em escolas do município. (V.I.M.S)

A MADAME PODE!

A senadora Marta Suplicy (PT) há tem-pos adotou uma mania pouco “republicana”, (parausar este termo fascista muito em voga nos diasde hoje). Madame só viaja na primeira fila, reser-vada a cadeirantes, idosos e crianças desacom-panhadas. (R.P.J)

É DANDO QUE SE RECEBE

O governador do Ceará, Cid Gomes(PSB), recebeu na campanha a doação de duasempresas que têm autorização da Agência Naci-onal de Transportes Aquaviários para funcionar.Elas contribuíram com R$ 700 mil no total. A doa-ção está sendo questionada pela coligação PR/PPS que ingressou com pedido de impugnaçãode mandato. (R.P.J)

Mural

Na segunda-feira, 17, Marcelo Lemos, que há dois anos atrás visitou o Mo-mento de Uruguaiana como representante da Juventude do PDT, esteve novamentena redação deste jornal para uma visita de cortesia. Marcelo é assessor do secretárioAfonso Motta (Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas). O mais jovem deten-tor de cargo em comissão (CC) do Palácio Piratini está entusiasmado em poder levaros pleitos da região para o Governo Estadual, pois a função da secretaria da qual fazparte é receber todas as demandas municipais e a função específica do assessorLemos é a de receber os prefeitos.

RAPOSA CUIDANDO DE GALINHEIRO

O ministro da Integração Nacional, Fernan-do Bezerra Coelho (PSB) de Pernambuco é um caraesperto. Fernando Bezerra é dono de um terrenoque a União cedeu à cidade de Petrolina, quandoele era prefeito. A compra do local está sendo inves-tigada pela Secretaria do Patrimônio da União. Oministro comprou o terreno em 2007 e montou umasociedade com o Fundo de Pensão dos Servidoresda Caixa Econômica Federal para a construção deum hotel de 102 quartos, prestes a ser inaugurado.Um ano antes, quando Bezerra Coelho era prefeitode Petrolina, o município concedeu uma licença pré-via para a realização da obra. (Ricardo Peró Job)

SOLIDARIEDADE

O governo gaúcho promove ações de so-lidariedade às vítimas da tragédia no Rio de Janei-ro. Tarso Genro, acompanhado da primeira-damaSandra Genro, do vice-governador Beto Grill e detodo o seu secretariado, comparece ao Armazém07 do Cais do Porto, na Capital, onde realizou do-ação simbólica às vítimas da tragédia da regiãoserrana do Rio de Janeiro. (Vera Ione Molina Silva)

PINDORAMA

É ilegal a hospedagem gratuita do ex-pre-sidente Luiz Inácio da Silva e da ex-primeira damaMarisa Letícia no hotel de trânsito do Exército noForte dos Andradas, no Guarujá, São Paulo. Ocoronel reformado e professor, Fernando Batalha,explica que os hotéis de trânsito são Próprios Na-cionais Residenciais, destinados apenas a acolhertemporariamente militares transferidos e ainda semdomicílio. A utilização dos hotéis de trânsito milita-res é disciplinada pelas normas do “R3”, isto é, oRegulamento de Administração do Exército. (R.P.J)

PINDORAMA II

Lurian Cordeiro da Silva, filha do ex-pre-sidente Luiz Inácio da Silva, e em diversas ocasi-ões denunciada por usufruir de mordomias en-quanto o pai esteve no poder, é a oitava integran-te da família descoberta com o benefício do pas-saporte diplomático. O documento foi concedidopelo Itamaraty em 2007, também em caráter ex-cepcional por "interesse do país". (R.P.J)

AJUDA ÀS VÍTIMAS NO RIO DE JANEIRO

O posto permanente da Defesa Civil doRS, montado no Armazém 07 do Cais do Porto, járecebeu 11 toneladas de roupas, cinco toneladasde alimentos e três mil litros de água para serementregues às vítimas das enxurradas no Rio deJaneiro. A Defesa Civil aguardava até quarta-feira,19, a chegada de donativos recolhidos pelas Regi-onais do Interior para que, na sexta-feira, 21, asdoações recolhidas sejam enviadas para o Estadofluminense. "Estamos mobilizando a populaçãopara que contribua com alimentos não-perecíveis,água potável e com roupas de cama, que são ositens de maior necessidade", informou o majorMoiano. O Armazém 07 fica aberto das 08h às 20h,inclusive aos fins de semana. Foram disponibiliza-dos os telefones 199 e (51) 3210-4219. (V.I.M.S)

TIROU O SOFÁ DA SALA

O portal da transparência do governo deRoraima está fora do ar desde 8 de dezembro. Ogovernador José Anchieta (PSDB) responde adenúncias de corrupção. (R.P.J)

ASSISTÊNCIA

A Caixa Econômica Federal lançou na

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1717Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

Dudu FerreiraGASTRONOMIA

e-mail: [email protected]

BOM FINALDE SEMANAA TODOS!!

"Ninguém descobre novas terras, sem consentir em perder de vista acosta por um longo tempo." - André Gide

PARA PENSAR:

Dicionário de gastronomiaChutney: Conserva

condimentada, de origem in-diana, feita de uma ou maisfrutas ou legumes misturadoscom vinagre, açúcar, gengi-bre, canela, cravo, cúrcuma,mostarda em grão. Esses in-gredientes são cozidos lenta-mente até tomarem o pontode uma geléia mole. Devehaver equilíbrio entre o docee o ácido. Os elementos docee ácido são importantes, poisambos atuam como conser-vantes, em conjunto ou isola-damente. O chutney deve serguardado em vidros esteriliza-dos, com tampa revestida deplástico, com total vedação.Seu prazo médio de duraçãoé de 12 meses. Os mais co-muns são os de manga, aba-caxi, tomates, maçãs, cebolas.Geralmente acompanha car-nes assadas, quentes ou fri-

as, a charcutaria.

Côte: Palavra france-sa que designa a parte lateraldas colinas. Utilizada em rela-ção a vinhos, refere-se, emgeral, àqueles de qualidademenor que os CLOS ouCHÂTEAU ou qualquer outraindicação precisa de um cru.

Fouet: Instrumento decozinha feito de fios de aço(atualmente já existe tambémde plástico) curvos e entrela-çados, formando desenho deuma grande gota. Usado parabater cremes, claras em neve,molhos e ovos. É um tipo debatedor.

Fungui Secchi: Osfunghi secchi, ou cogumelossecos, são ingredientes indis-pensáveis da cozinha italiana,

pelo sabor e perfume que dãoaos molhos. A variedade maisconhecida é o Boletus edulis,vulgarmente conhecido porfunghi porcinni. Os cogumelossecos são usados em risotos,tortas, quiches e molhos paramassas.

Marinada: Molhocomposto basicamente de vi-nho, alho, louro, sal e pimen-tas. É neste líquido que car-nes, peixes ou aves são pos-tos de molho, por certo tem-po, antes de serem cozidos,para ficarem mais temperadose macios. Os ingredientes damarinada podem variar, con-forme o alimento que será pre-parado, entretanto, faz-se comcebolas, óleo, vinho, cenouras,ervas e especiarias. Distingue-se da vinha d’alhos porqueleva vinho.

Da comida indígena aos templos daalta gastronomia, a mandioca conquista seuespaço. Aipim, macaxeira, candinga, casteli-nha, macamba, pão-da-américa, pão-de-po-bre, pau-farinha, xagala. A lista é enorme eem cada canto do país, a mandioca é batiza-da de um jeito. Tão versátil quanto o nome é ouso deste tubérculo do qual tudo se aproveita:folha, raiz, casca e sumo.

Bem antes da chegada dos portugue-ses no Brasil, os índios já sabiam tirar o máxi-mo proveito do mais brasileiro dos ingredien-tes. A folha serve de base para o preparo damaniçoba (conhecida como feijoada paraen-se), um cozido típico da região amazônica comcortes e miúdos de porco. Também presentenas mesas do norte do país, o tucupi (caldoazedo extraído da mandioca-brava) apareceem receitas como o pato no tucupi (ave cozi-da com temperos e jambu, folha que causaleve dormência na boca) e no tacacá ( caldocom camarão seco, goma de mandioca cozi-da, jambu, ervas e pimenta). Este tacacá se-ria um dos pratos que faria parte da festa decasamento do Fábio Cargnelutti e Jan, reali-zado no Martim Pescador. Uma parente para-ense de Jan acabou desistindo pela falta dealguns ingredientes básicos. Trata-se de umclássico da culinária nortista.

No copo, quando destilada, a mandi-oca também mostra sua força como tiquira,aguardente de alto teor alcoólico. Depois depassar por processos artesanais ou industri-ais, surgem as farinhas, o polvilho e a goma,matéria-prima de receitas festejadas, como atapioca.

Da culinária indígena para os templos

A raiz da culinária brasileiraA raiz da culinária brasileiraA raiz da culinária brasileiraA raiz da culinária brasileiraA raiz da culinária brasileirada alta gastronomia, a mandioca deixou de serapenas a base da alimentação indígena. Bastaabrir os cardápios de casas estreladas para sedeparar com criações sofisticadas como o con-somê de bonito com tucupi e tapioca, servidono D.O.M., e o maniócas, prato do RestauranteManí, ambos em São Paulo. Mas é na Bahia,ao lado das pimentas, que a mandioca reina nasmesas em forma de pudim, cuscuz, mingau, boloe tapióca. Passo a seguir uma receita fácil emuito saboroso, além de diferente: a Tortilha deMandioca

TORTILHA DE MANDIOCA -4 PORÇÕES DE 7 BOLINHOS CADA UMA

INGREDIENTES

800 g de mandioca cozida e congelada1 colher (sobremesa), rasa, de manteiga1 colher (chá) de queijo parmesão ralado1 colher (chá) de salCarne seca o quanto basteAbobrinha recheada o quanto baste

PREPARO

1 Aqueça ao vapor a mandioca previamentecozida e congelada.

2 Mexa de vez em quando até ela começara se desfazer.

3 Retire do fogo e, ainda quente, esparramea mandioca em uma assadeira.

4 Acrescente o queijo, o sal e a manteiga emartele a massa até ficar homogênea; reserve.

5 Abra a massa com rolo; corte com aro de12 cm de diâmetro e leve ao forno para tostar.

6 Com as tortilhas prontas, cubra os rechei-os a gosto. A dica é usar abobrinhas refogadas ecarne-de-sol.

INGREDIENTES:300 g de cogumelos (shitake, champignon, shimeji e portobello)4 colheres (sopa) de azeite2 alhos-porós (somente a parte branca)5 ramos de salsinha2 dentes de alho comum8 ovos1 cebola grande fatiada bem fina3 talos de cebola verde, sal e pimentaPREPARO:Limpe os cogumelos, retire os talos, pique-os e fatie as capelas finamente. Retire as

folhas de salsinha e fatie a cebola e a cebolinha verde e corte em pedaços maiores o alho-poró.Aqueça duas colheres de azeite em uma frigideira. Junte os talos, a cebola e o alho poró.

Cozinhe em fogo brando mexendo de vez em quando.Descasque, esprema e pique o alho. Acrescente duas colheres de sopa de azeite, o alho

e os cogumelos. Cozinhe entre três e cinco minutos.Durante este tempo bata os ovos usando um fuet junto com uma colher de sopa de um

bom vinagre, sal e pimenta.Adicione a salsinha e verta os ovos batidos após ter aumentado o fogo. Deixe que uma

camada dos ovos se fixe sobre a base antes de virar a omelete.

DICA DA SEMANA:

Omelete de Cogumelos

Com 41% de teor alcoólico,nova cerveja escocesa é a maisforte do mundo. A cervejaria es-cocesa BrewDog acaba de lançaresta bomba, cujo teor alcoólico ésimilar a destilados como a vod-ca, cachaça e absintho. Batizadacomo Sink the Bismarck (o nomefaz referência ao navio alemãoutilizado na 2ª Guerra Mundial),a bebida é 1% mais forte do quea alemã Schorschbock. Para se ter

Cerveja prá lá de forte...(Por Carolina Ferreira - Irlanda)

uma idéia, as cervejas mais consumi-das no Brasil, do tipo Pilsen, tem en-tre 3,5% e 5% de teor alcoólico. Uma“aguinha de melissa” perto daBrewDog.

Também nesta linha de cerve-jas fortes, chegou com exclusividadeao Brasil a norte-americana SamuelAdams Utopias 2009, que possui 25%de teor alcoólico. Uma das mais ca-ras do mundo, a bebida custa R$ 750a garrafa de 550 ml.

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1818Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

NAQUELES TEMPOSAlberto Moura

Vera Ione Molina (Interina)

Naquele Bolicho

O Bolicho

Florêncio Molina Campos esteve na parede dascasas dos gaúchos, especialmente no campo, principal-mente, através de suas ilustrações nos calendários (na-quele tempo chamados de folhinhas) da Alpargata.

Em Uruguaiana, o artista plástico Berega, tem

Temos divulgado nesta página fotografias dos blo-cos carnavalescos do Clube Comercial, Pichichê e Big-Bem, desde os anos 1940. Muitas senhoras que hoje sãobisavós já passaram por este espaço. Hoje estamos divul-

Legenda:Empé,JoséRicardoTramunt,BeatrizTellecheaClausell,DecoSastre,VeraMondinoSilva,JoséNelsonFagundes,ArleteDuarteIrala,JoséLuizPons,RaquelBarbosaPellegrini,NelyTeresinhaGiorgiodaSilva,JoséAntonioPonseLúciaMolinaSilva;sentados,VeraIoneMolinaSilva,MariadeLourdesFagundes,IolandinhaBrandiSastre,VeraMaronaPons,NoraAliceFabriciodeAlbuquerqueeLilianSilvadeSousa.

Por Rafael Ovídio da Costa Gomes

Naquele bolicho – na beira do brete –Restou um cavalete e uma cuia extraviada,

Um rolo de fumo, uma yerba mofada,Uma boneca de pano e uma palha sovada...Restou um pensamento na mesa de tábua,Um jogo de truco, culo ou suerte na tava,

Um partidor de saudade na cancha trilhadaE uma parelha de vultos, esperando a largada...Naquele bolicho – nos confins da querência –

Uma poeira de ausência na mangueira de pedras,Um jasmineiro cheiroso perfumando a tapera

E a ilusão imponente de um palanque na espera...Restou um calendário com dibujos do Molina,Um frasco de Olina e uma caneca aloucada,

Uma garrafa vazia e uma pipa sem água,Um suspiro, uma tosse de um fantasma com asma...

Restou um pandeiro e uma gaita furada,Uma mão imaginária batendo no balcão,

Outra mão branquicenta – encarregada de geada –Ponteando a guitarra, trabalhando o bordão...

Daquele bolicho – na beira do brete –Só restou a lembrança das coisas do pago, ...Um cheiro de pastel engordurando o minuano

E uma tarde domingueira remoendo o passado!

O bolicho é uma pequenavenda de comestíveis e bebida. Essetipo de venda é encontrado em todoo Brasil, mas o nome é característicodo sul do Rio Grande do Sul, Uru-guai e Argentina.

Constitui-se no centro de reu-nião de uma zona rural, normalmen-te longe das cidades. Por isso mes-mo, o bolicho vende uma porção decoisas necessárias ao pessoal docampo: fumo, cigarros, cachaça(caña), outras bebidas alcoólicas ousem álcool, bolachas, balas, e osmais variados gêneros alimentícios.Vende também objetos úteis, comopanelas e lampiões. Além disso, ge-ralmente fornece pilchas do gaúcho:botas, guaiacas, lenços, camisas – e“aperos” para os cavalos.

O bolicho não costuma sermuito grande. Geralmente tem umapeça grande na frente e um depósitonos fundos. Seus móveis são sim-ples: estante, balcão, mesas e cadei-ras ou bancos. Quando começa a fi-car maior e mais sofisticado, passa achamar-se pulperia. Como é um lo-cal de passada para viajantes ou tro-peiros (num passado recente), cons-titui-se também em pousada. Mas

Vera do Prado Lima Albornoz*

sua principal atividade é o jogo. Jo-gos de azar, a dinheiro, de que secontam as perdas e as brigas, as“trampas” e as “calaveradas”.

Outros eventos marcam avida do campo, centralizados no bo-licho: “carreras” de cavalos, rinhas degalo, bailes, cantorias – tudo commuita música. Num passado não muitorecente, existiam zonas eleitorais nasáreas rurais. Eram dias de festa paraos bolichos, muitas vezes com discus-sões e violência, conforme Erico Ve-ríssimo e outros autores relatam emseus livros. O bolicheiro tem que co-nhecer muito bem os seus vizinhos,pois vende “fiado” para eles. Compratambém, deles, couros, lã, frutas e le-gumes. Há uma “conta” que enchemuitos cadernos, ao longo dos anos.

São famosos os causos debolicheiros cujas contas não sãomuito corretas, que acrescentam nascompras dos fregueses artigos queeles nunca compraram. Mas os cau-sos nem sempre são verdadeiros. Eos enganos podem ser sanados fa-cilmente, pois o bolicheiro sempre ésimpático e bem falante. A simpatiados bolicheiros só é superada pelasua sede de informação: eles sabem

todas as novidades da região. Asestradas, os carros, a modernizaçãoestão terminando com esses centrosregionais, focalizados no bolicho...

... De José Hernandez, como Martim Fierro, até Simões LopesNeto, com a Salamanca do Jarau,todos os escritos gauchescos, sejamdo Rio Grande do Sul, Argentina ouUruguai, mostram um boliche (emportuguês) ou bolicho (em portunhol),onde se desenvolve uma parte doconto ou da poesia. É que o bolichofaz parte da nossa herança cultural,constitui um dos aspectos mais im-portantes da vida campeira, é umatradição nesta região de gaúchos e“gauchos”, dependendo do lado dafronteira em que se esteja, irmana-dos por um passado comum.

*Vera do Prado Lima Albor-noz nasceu em Santana do Livra-mento e morou em muitos lugares.Estudou Pedagogia em Brasília econcluiu o Mestrado em História Ibe-ro-americana na PUCRS. Publicou olivro Armour uma Aposta no Pampa.É professora da Universidade Esta-dual do Rio Grande do Sul – UER-GS, na unidade de Santana do Livra-mento e da URCAMP.

Algumas considerações da interina desta páginaAlgumas considerações da interina desta páginaAlgumas considerações da interina desta páginaAlgumas considerações da interina desta páginaAlgumas considerações da interina desta páginaobra semelhante a de Molina, através de ilustração docalendário da Ipiranga, nos anos 1970 e suas telas e gra-vuras. Há gravuras de Berega para serem comercializa-das na Galeria Graffiti. O conto O Sul, dos mais conheci-dos de Jorge Luis Borges, tem como espaço um bolicho.

EM ALGUM LUGAR DO PASSADOgando uma foto dos anos 1960, última reunião do Pichi-chê em bloco. Na foto, os jovens estão num baile infantildo Tênis Clube Rio Branco, que sempre promoveu seucarnaval em dias diferentes do Clube Comercial.

Tela de Florêncio Molina Campos

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1919Uruguaiana,21 a 27 de janeirode 2011

Álvaro Guez Velo

[email protected]

EsportePAIXÃOCOLORADA

IMORTALTRICOLORPor Ricardo Peró Job

Por Joel Neimann Lopes - [email protected]

Primeiro time de futebol do Rio Grande do Sul, oSport Clube Rio Grande havia sido convidado para umademonstração do novo esporte na Capital. Os jogado-res, ingleses e alemães, que formavam a maioria nosdois times do Rio Grande, se apresentaram em um cam-po de várzea no dia 7 de setembro de 1903. Começa apartida, com muitos curiosos assistindo, entre eles, opaulista Cândido Dias da Silva, trabalhando há algumtempo em Porto Alegre e dono de uma bola de futebol.Em dado momento, a bola furou, para desapontamentoda assistência. Cândido, solicito, emprestou-lhes a sua,garantindo o final da demonstração. Em troca, ao final dapartida, obteve dos jogadores as primeiras lições sobre

Um pouco da história do Tricolor gaúcho

futebol e como proceder para fundar um clube do espor-te. Foi então, em 15 de setembro de 1903, que trinta edois rapazes se reuniram no Salão Grau, restaurante deum hotel da Rua 15 de Novembro, atual Rua José Mon-taury, localizado onde estão agora os fundos da GaleriaChaves, em Porto Alegre, para criar um time de futebol.Carlos Luiz Bohrer foi eleito o primeiro presidente. Já noprimeiro ano de existência, o clube buscou a aquisiçãode um local próprio para jogos e treinos, a Baixada dosMoinhos de Vento. No dia 18 de julho de 1909, o Grêmiojoga o primeiro clássico, com seu tradicional adversário,o Internacional. O resultado desta partida histórica foi umaextraordinária goleada de 10X0 para o Tricolor.

Nota: Nas próximas seis semanas, a coluna “O Clube da Esquina”, esta-rá contando um pouco da vida dos maiores guitarristas da história do Rock andRoll. Serão três artistas por edição. Na lista irão figurar os seguintes nomes: JimiHendrix, Jimmy Page, Gregg Allman, Eric Clapton, Keith Richards, Alvin Lee,Rory Gallangher, Jeff Beck, Steve Howe, Pete Townshend, Chuck Barry, FrankZappa, John McLaughlin, Carlos Santana, Pepeu, Pappo, Neil Young, DavidGuilmour, Mark Knofler, George Harrison, Áureo do de Lorean e outros.

GEORGE HARRISON – A GUITARRA DOS BEATLES

“Eu olho o mundo e vejo que ele está girando,enquanto minha guitarra suavemente chora

Com cada erro nós certamente estamos a aprender.Ainda minha guitarra suavemente chora!”

Um dia um amigo me perguntou, porque ape-nas John e Paul ficavam com a fama dos Beatles, jáque George era quem fazia as canções mais lindas, os melhores arranjos etambém era o melhor instrumentista da banda. Na verdade eu não tenho aresposta, mas concordo que George Harrison teve mesmo todas estas qua-lidades. George nasceu em Liverpool em 1943, comprou sua primeira guitar-ra aos 12 anos e, aos 14, já chamava a atenção pela maneira com que tiravaos acordes e as notas de seu instrumento. Em 1960 surgiram os Beatles,Harrison era o mais jovem deles. George ficou também famoso pela suabondade e preocupação com os pobres. Em 1971, o guitarrista organizouum concerto para socorrer as vitimas de Bangladesh. George morreu vítimade câncer em 2001, e deixou clássicos como Something, Here comes theSun, My sweet lord, While my guitar gently weeps e muitas outras.

FRANK ZAPPA – A GUITARRA DO GÊNIOFrank foi realmente um gênio. Foi guitarrista,

compositor, diretor de cinema, professor, ativista do Gre-enPeace, candidato a presidente dos EUA, e um montede outras coisas mais. Frank Zappa nasceu em Baltimoreno ano de 1940, aos 11 anos, já colocava em prática seutalento musical, tocando música clássica no violão. Noinicio dos anos 1970, Frank fundiu Rock com Jazz. As

letras eram de pura gozação, onde ele atacava a igreja, o método de ensinoamericano e a hipocrisia. Nesta época, músicos e críticos renomados já rotula-vam de “perfeição” os trabalhos de Zappa. Frank faleceu em 1993, sua músicacontinua bem viva para quem gosta de coisas boas.

KEITH RICHARDS – A GUITARRA DOS ROLLING STONESKeith talvez seja talvez o maior ícone da atualidade

no Rock and Roll. Keith Richards, com seus Rifs e levadassensacionais, sempre provou ser guitarrista de primeiríssi-ma, meus amigos. Apenas a figura do sujeito já impressiona,com um rosto bem retalhado pelas rugas, conseqüência douso pesado de todo o tipo de drogas, acompanhado de umsorriso de cara de pau e um olhar sinistro, coisas que o tornam totalmenteinigualável, e inigualável é também o seu jeito de tocar. Como Harrison, Keithtambém nasceu em 1943 mas na cidade de Dartford, também na Inglaterra.Desde o dia de seu nascimento até completar dois anos e cinco dias, Richardssobreviveu a pesados bombardeios dos nazistas. Aos dez anos, através doavô, um aficionado pelo Jazz, Keith se interessou pela música. Aos quatorzecomprou uma guitarra, depoi de ouvir pela primeira vez “Chuck Berry”. Em1962 fundou a banda dos Rolling Stones, que irá completar 50 anos de estradaem 2012. Contam que Keith teria cheirado uma carreira das cinzas do própriopai. Mas e daí?

JOALHERIA MANDARINOA joalheria Mandarino vai colocar muito brilho nas suas férias e no

seu verão. Os melhores presentes, jóias finas, relógios que serão para todaa vida, óculos que sempre estão acima da moda. Éa casa mais tradicional deUruguaiana, na Avenida Duque de Caxias 1725. A Joalheria Mandarino é olugar onde você encontra qualidade, tradição, e bom atendimento.

Nos últimos dias a palavra “reestruturação” temsido freqüente nas postagens de noticias do colorado,seja na preparação de goleiros, área médica, projeto deremodelação do estádio, divisões de base ou time prin-cipal. Está certo que sempre há algo a ser melhorado euma nova diretoria está assumindo para imprimir a suacaracterística de administração, mas há tanto assim para“reestruturar” em um clube que possui nos últimos anosuma produção muito superior à média em todos os seg-mentos, sejam títulos, saneamento financeiro, revela-ção de jogadores e divulgação da marca?

O fato de a equipe ter terminado 2010 de for-ma negativa e neste ano termos visto apenas o time Batuando (mal) deixam uma impressão de que urgemmudanças para que o clube volte a disputar títulos.Mas é preciso analisar com calma. O grupo atual quese reapresentou nesta quinta-feira é dotado de bonsjogadores, experientes e cobiçados por qualquer ou-tro clube do país e até de fora. Ajustes são necessári-os, mas não há terra arrasada. Não me parece que oInter tenha errado em ser campeão da América no anopassado. Ou que a base tenha parado de promoverjogadores para o time titular. Sandro, Taison, Walter eDamião estão ai para provar o contrário.

A troca de Clemer era esperada, pois apesarde toda a folha corrida de serviços prestados ao colo-rado, o nosso ex-goleiro tinha alguns defeitos que pas-sou para seus comandados quando assumiu a prepa-ração de goleiros. É um caso pontual. Também, é pre-ciso entender que muitos dos ex-integrantes da direto-ria saíram após terem concorrido pela outra chapa e

novos dirigentes assumiram, com novas visões. Masnão dá para considerar como ruim tudo o que havia.Ajustes e adequações são necessários, sim, mas nadamuito radical.

A grande mudança que precisa ter é no espíri-to da equipe com a volta da agressividade, da gana deganhar. O Inter dos últimos meses é um time que tra-balha a bola, trabalha, e não finaliza. Não faz uma blitz.Falta apurar o instinto de predador. Não há mais espa-ço para as preservações. Em menos de um mês co-meça outra Libertadores e é preciso estar pronto, queé mais que estar preparado fisicamente ou treinado. Épreciso estar jogando, com ritmo de competição e es-pírito de campeão.

A saída de Giuliano neste momento deixa o gru-po mais enfraquecido, mas todos sabem que a vendados atletas é imperiosa, pelo que se lamenta, mas seentende. Trazer jogadores que possam preencher essalacuna é o segredo que Fernando Carvalho soube exe-cutar com maestria. É um legado. Claro que os refor-ços virão, mas que cheguem logo para termos grupocompleto na pré-temporada. Zé Roberto, se ainda nãofoi, será anunciado, para exercer essa função do meiacom chegada à frente. O centroavante Cavenaghi éum nome especulado. Rafael Moura, ex-Goiás, aindaestá disponível e seu clube, o Locarno, da Suiça, acei-ta emprestá-lo.

A temporada recém está começando para o In-ter e muitas especulações ainda virão. Aguardemos.

Saudações coloradas!

Quinta 326.p65 31/01/2011, 09:3319

Page 20: Jornal Momento de Uruguaiana

Samba enredo daUnidos da Ilha do Marduque

O carnaval de rua de Paso de los Libres deverá se estender portrês noites: 29 de janeiro, 05 e 12 de fevereiro. A grande novidade para os

frequentadores dos bons restau-rantes librenhos é que o Casa-redo estará no sambódromo, noBar 2 SECTOR A - B e os ingres-sos estão à venda naquele res-taurante. Ingressos somente se-rão vendidos antecipadamente eos lugares são limitados.

Mostra: Uruguaianaterá uma mostra do que acon-tecerá no sambódromo librenhoneste domingo, 23. Em torno daPraça Barão do Rio Branco, ha-verá apresentação dos principaisdestaques das escolas do grupoprincipal do outro lado da PonteInternacional: Zum Zum, Carum-bé e Tradición, além da Corte doCarnaval deste município. Oevento, organizado em conjuntopelas administrações municipaisdas cidades-irmãs, está marca-do para as 21h. Os representan-tes das escolas deverão percor-rer as ruas Duque de Caxias,Bento Martins e XV de Novem-

CarCarCarCarCarnaval em Paso de los Libres começa em janeironaval em Paso de los Libres começa em janeironaval em Paso de los Libres começa em janeironaval em Paso de los Libres começa em janeironaval em Paso de los Libres começa em janeirobro. A programação será encerrada com uma exibição de passistas nocentro da praça. Os ingressos para o carnaval de rua de Libres estão sendocomercializados na Intendência Municipal (Rua Madariaga, 737), das 18hàs 22h. Além dos desfiles das escolas de samba, uma série de atraçõescom artistas nacionais argentinos faz parte da programação deste ano.Conheça a ordem do desfile das escolas: De acordo com o sorteio, a ordemdo desfile das escolas de samba ficou estabelecida da seguinte maneira:

Primeira noite (29 de janeiro)21h - Catamarca; 21h45min - Tradición; 23h - Armonía del Sam-

ba; 23h45min - Zum Zum; 01h - Imperatriz; 01h45min - Carumbé;

Segunda noite (5 de fevereiro)21h - Imperatriz; 21h45min - Carumbé; 23h - Catamarca; 23h45min

Tradición; 01h - Armonía del Samba; 01h45min - Zum Zum;

Terceira noite (12 de fevereiro)21h - Armonía del Samba; 21h45min - Zum Zum; 23h - Imperatriz;

23h45min - Carumbé; 01h - Catamarca; 01h45min - Tradición;

Enredos: Os enredos (temas) que as escolas do Grupo “A” apre-sentarão: Tradición: África; Carumbé: Veo veo… ¿Lo que es?; Zum Zum:Un águila llamada Libertad, es preferible morir que vivir esclavo.

Informações na Secretaria de Turismo, sita na Rua Rivadavia 1125,telefone (03772) 428.176 ou pelo www.pasodeloslibres.gov.ar –[email protected]. Venda de ingressos: Rua Madariaga 737, das16h às 20h.Sabrina Marramu, rainha da Bateria da Tradição

ENREDO: O Sonho do Beija-FlorCOMPOSITORES: Claudio Russo, J.Velloso e MarquinhosINTÉRPRETE: Jorginho da Beija-FlorCORES: Azul, vermelho e brancoSÍMBOLO: EsfingeFUNDADA EM: 13 de janeiro de 1977PRESIDENTE: Nico ComisCARNAVALESCOS: Rita Maidana e Bira

POR QUEM DOBRAM OS SINOS?SEGUE O DESTINO A DESFILARA LUZ DE UM SONHO LINDOUM BEIJA-FLOR VEM COROARE VOAR COM OUSADIA E SUPERAÇÃOBUSCANDO A MUSA DA INOVAÇÃOUNINDO MENTES GENIAISNA ARTE DE ENCANTAR, UM BANHO DE ALEGRIAE FAZ SONHAR DELIRANTES FANTASIAS

É UM GUERREIRO NILOPOLITANONO MANTO AZUL E BRANCO A ME LEVARBATE NO PEITO MEU POVOTRAZ ALEGRIA DE NOVOE FAZ URUGUAIANA DELIRAR

SONHOU COM REI DEU JOÃONA SATURNÁLIA A VOVÓ FOI GENIALNEGUINHO É DA BEIJA-FLORE NA TRADIÇÃO NAGÔ, O MESTRE DO MEU CARNAVALSOB O SOL DA MEIA-NOITE ESTRELEI LEBA-LARÔODISSÉIA CARUANA E UM POVO LUTADORSE DEUS ME DEU VOU PRESERVARO VENTO QUE CORTA OS PAMPASÁFRICA, SOU QUILOMBOLA, EU SOU BAOBÁCOMUNIDADE FAZ ESCOLAO MEU VALOR ME FAZ BRILHAR

EU QUERO BRINCAR, MARDUQUE CHEGOUBATUQUE NO AR, O SOM DO TAMBORENCONTRO DE BAMBAS NA ILHA DO SAMBAPRA FALAR DA BEIJA-FLOR

A coroação da nova rainha da escola, Luciele Zubiaurre, foi transferidadevido ao falecimento de sua avó. Uma nova data será definida nos próximosdias. O enredo para 2011: O Sonho do Beija-Flor. O tema discorre sobre ahistória da escola ao longo de seus mais de 60 anos. Destaca o projeto socialda escola de Nilópolis, que dá nome ao tema enredo da azul e branco de Uru-guaiana. A expectativa da diretoria da Marduque é a de um grande carnaval,como confirmou seu presidente Nico Comis. Foram dois meses de tratativasdiretamente com a diretoria da Beija-Flor, planejado e idealizado pelo casalClaudio e Rita Maidana. Nos próximos dias, a diretoria estará no Rio de Ja-neiro para tratar de detalhes do desenvolvimento do trabalho.

Ilha do Marduque realizou na quinta-feira, 13,a festa em comemoração aos 34 anos

Quinta 326.p65 31/01/2011, 09:3320