jornal o projeto
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Jornal universitário do curso de jornalismo da UFPelTRANSCRIPT
Companhia Teatral Aurora é exemplo de coletividade
As propostas da nova gestão do DCE Viração
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Datas importantesdo novo calendárioacadêmico
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Meteorologia da UFPel é a única do país a participar do Programa de Educação Tutorial da CAPES
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O jornal impresso “O Projeto” surgiu a partir de um trabalho para a cadeira de jornalismo
comunitário, do 4º semestre de jornalismo da UFPel.
A criação deste projeto veio da necessidade de um meio
de comunicação que pudesse informar os alunos sobre eventos e atividades que acontecem em
cada curso da universidade.
TWEETANDO
@EduardoCosta1UFPEL - O 1º semestre vai de 6 de maio até 31 de agosto. O 2º semestre começa em 7 de outubro e termina 17 de fevereiro de 2014. Que fase. - 15.02
@RafaelPecce
Site do DRA da ufpel fora do ar, pq não estou surpreso? - 14.02
@Juusales
Esperando ansiosamente pela chamada oral da UFPel! Louca louquinha pra conhecer mais bixos *-* VINGANÇA IS COMING HUHU - 13.02
@mlpilla
E lá se foi a luz no Campus Porto #ufpel - 13.02
@sheronhonorato
Não sei se eu estudo pra tentar medicina ufsc/ufrgs/ufpel ou se eu viro uma hippie logo, não sei mesmo! - 12.02
@thayane_gb
Acabou o carnaval, acabou a mordomia. De volta a realidade chamada UFPel ): - 12.02
Raphaela Suzin
O Conselho Coordenador do Ensi-
no, da Pesquisa e da Extensão (CO-
CEPE) aprovou no dia 14 desse mês
o Calendário Acadêmico de 2013.
O primeiro semestre inicia em 6 de
maio, terminando em 31 de agosto.
O segundo semestre começa em 7
de outubro, sendo o último dia letivo
17 de fevereiro de 2014.
O Calendário, que teve de ser
adaptado devido aos quase três
meses que a UFPel aderiu a greve,
dividiu as opiniões entre os alunos.
O estudante do 4º semestre de En-
genharia Civil, Alisson Giaretta não
gostou das novas datas. “Os 45 dias
de férias só atrasarão o nosso ano
letivo”, comenta o aluno se referindo
ao recesso que irá do dia 25 de mar-
ço ao dia 6 de maio. Em contraparti-
da, Guilherme Terribele Leme do 3º
semestre de Engenharia Eletrônica
aprovou o novo calendário. Para ele,
não tinha como o Conselho organizar
as datas de outra maneira.
A novidade para o ano letivo de
2013 é a reserva de períodos especí-
ficos para a realização das semanas
acadêmicas de todos os cursos da
Universidade, de 29 de julho a 3 de
agosto. O CIC (Congresso de Inicia-
ção Científica), Enpos (Encontro de
Pós-Graduação) e Salão de Exten-
são também tem data pré-definida,
de 18 a 23 de novembro.
“Com as Semanas Acadêmicas
ocorrendo ao mesmo tempo, os cur-
sos da Universidade vão entrar em
uma sincronia, já que depois da greve
ficou tudo bem perdido”, afirma o alu-
no do 1º semestre de Design Digital,
Marcel Farias. O estudante Gerson
Dantas – 3º semestre de Engenharia
Eletrônica – acredita ser indiferente
para os alunos a coincidência das
datas do evento.
COCEPE aprova novo calendário acadêmico
OUTRAS DATAS
Confirmação de Matrícula por alunos
ingressantesDe 13 a 17 de maioNos colegiados do respectivos cursos
Trancamento Geral de Matrícula
1º de março de 2013
Aproveitamentos de disciplinas pelos
ingressantes29 de abril de 2013
Trancamento de Disciplinas
A partir de 03 de junho de 2013
Karine Gobbi
A iniciativa de um grupo de alu-
nos do curso de Engenharia Civil da
UFPel tem mudado a rotina das fes-
tas promovidas pelos cursos da Uni-
versidade. O copo Eco_Lógico: uma
ideia sustentável para a diminuição
do lixo nas festas de Pelotas.
Murilo Assis, 21 anos, estudante
do oitavo semestre de Engenharia
Civil conta que a ideia surgiu ao orga-
nizar uma festa e perceber os gastos
tidos com copos descartáveis, jun-
to com a quantidade de lixo gerado.
Na entrada da festa os copos reuti-
lizáveis são vendidos por dois reais.
“Você deixa dois reais e vai curtir a
festa com o seu copo. No final da noi-
te, se não tiver interesse de ficar com
o copo, você devolve ele na bancada
e nós devolvemos o dinheiro. É bem
simples”, explica Murilo.
A ideia vem sendo colocada em
prática desde novembro de 2012.
“Além disso, trabalhamos com isola-
mento térmico nos copos, o que dimi-
nui o desperdício de bebida e é bom
também”, brincou Murilo.
Mais informações:
Na onda da ecologia
facebook.com/copo.eco.logico
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Camila Feijó
A chapa “Viração” é a nova representante dos alunos da Universidade Federal de Pelotas desde o início deste ano. Vencedora das últimas eleições com uma larga vantagem de votos, a chapa conta com projetos e ideias novas para despertar nos estudantes o desejo de participar da construção da sua universidade.
Há alguns anos os alunos da UFPel enfrentam problemas repetitivos na sua rotina: falta ou superlotação de ônibus para os campus, demora na entrega da carteira estudantil, falta de interação entre os cursos, entre outros. Para Tony Sechi, Coordenador Geral da atual gestão e aluno do curso de Agronomia, embora tais problemas pareçam pequenos, “acabam fazendo a diferença”.
A chapa, que surgiu apenas como um projeto que buscava integrar os acadêmicos com a comunidade local contribuindo a partir de projetos de extensão, promete olhar para todos as direções. “Começos com um projeto chamado “Vira Ação”, que nos levou a pensar mais adiante e foi crescendo, até que resolvemos concorrer para fazermos ainda mais”, conta o coordenador, ressaltando que o projeto segue existindo, buscando verificar as necessidades da cidade de Pelotas e levar alunos da UFPel para trabalhar nelas.
Para melhor auxiliar os estudantes
a nova palavra de ordem no DCE
é o diálogo. Segundo Sechi, as
reuniões agora contam com mais de
30 participantes. “O envolvimento de
tantas pessoas permite uma maior
diversidade de ideias e respeito
a todas elas, somos formados de diferentes pensamentos e grupos, podemos olhar as questões com mais de um ponto de vista, e quem ganha é o estudante da UFPel”, garante.
Dentre as suas propostas o DCE está defendendo a criação de um centro de integração para que os alunos de diferentes cursos possam conviver entre si. Segundo o Coordenador de Esportes e Políticas Sociais Andrew Valadão, estudante do curso de Economia, “é importante que os cursos conheçam as necessidades uns dos outros, conversem entre si, principalmente aqueles que estão em locais mais isolados”. Para auxiliar na ideia, o novo prédio do diretório está aberto a todos. “Temos salas de estudos, um local para reuniões e estamos tentando ao máximo promover aqui encontros e integração entre todos”, afirma Valadão.
O DCE diz estar ciente das atuais reivindicações dos estudantes. “Temos algumas propostas para levar à reitoria que não surgiram da noite para o dia, são estudos nossos, e queremos resolver o máximo possível”, diz Sechi. Sobre o transporte, principalmente para o campus Capão do Leão, uma das maiores das reclamações, Sechi traz algumas ideias. “O ideal seria que esse transporte fosse uma responsabilidade da UFPel e não de empresas particulares que visam o lucro, pesquisamos muito para mostrar que isso é viável, mas depende de outras burocrácias também.” Além disso, é exposta a ideia de interligar os campus através do transporte.
Para facilitar a vida dos estudantes e deixá-los mais próximos à entidade,
foi lançada uma importante ação, o “DCE Itinerante”. A partir dele é possível, por exemplo, retirar a carteira estudantil, realizar reclamações, deixar sugestões e consultar as atividades do calendário. Dessa forma, o DCE quer visitar todos os prédios da universidade e levar mais comodidade. E a carteirinha estudantil já conta com uma novidade: pode ser retirada na hora. O DCE pretende ainda realizar um antigo sonho de trocá-la por um cartão magnético e realizar um convêncio com um maior número de lojas.
Ainda em fevereiro o DCE pretende divulgar seu calendário completo de atividades, que inclui campeonatos esportivos, comemorações de datas importantes, como o Dia Internacional da Mulher, e demais eventos e festividades promovidos. Sechi e Valadão enfatizam que o atendimento na sede da entidade está sendo priorizado. “Há sempre alguém disponível para receber os alunos e dar orientações sobre as suas dúvidas, essa é uma das nossas prioridades”.
O novo prédio conquistado pela gestão é localizado na Rua Gonçalves Chaves, nº 660, e está aberto à comunidade de segunda à sexta, das 9h30min às 19h30min, sem fechar ao meio-dia. O contato também pode ser feito pelo telefone (53) 39211325, ou então pelo site www.dceufpel.org
O DCE do diálogo
facebook.com/dceufpel2011
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Um ano de parceria entre Faculdade de Odontologia e Prefeitura
Alunos promovem consultas odontológicas para a comunidade pelo SUS.Foto: Gabriel Bresque
Gabriel Bresque
A prefeitura de Pelotas e a facul-
dade de odontologia criaram um pro-
jeto para que houvesse atendimento
gratuito ao cidadão, tanto nos postos
de saúde, quanto no próprio prédio da
faculdade. O trabalho está dentro de
um grande programa do Governo Fe-
deral, o “Brasil Sorridente”, que dispo-
nibiliza dentistas e ortodentistas para
os postos de saúde, onde a novida-
de é a disponibilização da colocação
de próteses dentárias nos pacientes.
Pronto Socorro
Há também atendimento no pronto
socorro da cidade, onde todo o ser-
viço de cirurgia e traumatologia, que
é feito pela faculdade. É um serviço
que disponibiliza de plantão, onde
as cirurgias de bucomaxilofacial são
realizadas pelos próprios alunos.
Destaque para a faculdade
A faculdade ainda se destaca por
ser o único centro de atendimento para
portadores de qualquer necessidade
especial, seja ela física ou mental.
PRONTO SOCORRO DE PELOTAS
Rua Barão de Santa Tecla, 834, centro.
CAMPUS DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Gonçalves Chaves, 457, centro.
A burocracia dos containers de atendimento
Apoiado pelo governo federal, a fa-
culdade de odontologia recebeu dois
containers, que são os chamados
consultórios itinerantes. Eles têm por
objetivo viabilizar uma maior facilida-
de de atendimento as comunidades.
Os containers vieram para a fa-
culdade, porém estão sob custódia
do Hospital. Fazem parte de um pro-
grama do governo federal junto aos
Hospitais-Escola, parceria do Minis-
tério de Saúde com o Ministério da
Educação.
O entrave do início dos atendimen-
tos passa pelas trocas da administra-
ção do Hospital, troca de reitores da
Universidade e pela posse do novo
prefeito, Eduardo Leite. Isso traz di-
ficuldade no acerto dos detalhes que
restam para que os consultórios co-
mecem a funcionar.
Nos dias 14 e 15 desse mês o hos-
pital escola ofereceu para a sociedade
mais um brechó solidário. A renda do
brechó, que ofertou calçados e aces-
sórios de decoração a preços acessí-
veis, foi diretamente para o fundo de
melhorias das unidades que atendem
pacientes do SUS de toda a cidade.
A comunidade participou do
evento retribuindo o trabalho que
os médicos e enfermeiros do hos-
pital escola prestam à sociedade.
Hospital Escola realiza brechó solidário
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Projeto busca unir atividade física com a prevenção de doenças
Raphaela Suzin
Contribuir com o Sistema Único
de Saúde em Pelotas. Este é o ob-
jetivo principal do projeto GEEAF-AB
– Grupo de Estudos em Epidemiolo-
gia da Atividade Física com foco na
Atenção Básica da Saúde.
O grupo se reúne semanalmente
para estudar a coletividade social e
como ela se relaciona com a ativida-
de física. A partir do resultado desse
objeto estudado, pretende-se estimu-
lar a prática do exercício, como forma
de saúde e proteção contra agravos
de doenças.
No momento, o projeto - que é co-
ordenado Professor Doutor Fabrício
Boscolo Del Vecchio - está se de-
dicando ao mapeamento geoespa-
cial das Unidades Básicas de Saú-
de (UBS) da cidade, à participação
nas reuniões do Conselho Municipal
de Saúde e à atuação na UBS Are-
al Fundos. “Em cada encontro são
elencados tópicos de discussão e as
frentes de ação, além da apresenta-
ção de artigos da área, para o apri-
moramento acadêmico-científico dos
membros”, explica o professor Fabrí-
cio.
O trabalho do grupo são se limita
ao estudo científico. “Informar e cons-
cientizar as pessoas que estão nas
UBS quanto aos benefícios que elas
podem obter a partir da prática de ati-
vidade física e na mudança de alguns
hábitos é um dos nossos desafios.”,
conta o participante do projeto e estu-
dante de Educação Física, Cristiano
Dall’Agnol.
O grupo especializado nas Aten-
ções Básicas trabalha desde 2010.
E de acordo com o seu coordenador,
não há uma prévia para que ele seja
concluído, muito pelo contrário, o ob-
jetivo é dar continuidade. “Temos a
ideia de não se vincular a nenhum
projeto de pós-graduação específico,
para que o nosso projeto não termine
com uma tese ou dissertação”, diz o
professor.
Jornal SINAPSE chega a sexta edição
O Jornal Acadêmico SINAPSE,
lançado pelos graduandos do curso
de medicina, destaca em sua sexta
edição o Centro de Pesquisas Epi-
demiológicas e entrevista o professor
de educação física Pedro Hallal.
É o terceiro ano da publicação,
que é vinculada ao comitê local da
Educação Médica da IFMSA-Brazil
(International Federation of Medical
Student´s Association - Brazil), ONG
que reune estudantes da área médica
de todo o mundo. Mais informações:
facebook.com/jornalsinapse
Professor da UFPel auxilia vítimas de
Santa MariaMateus Bunde
O professor do curso de psicolo-
gia Ney Bruck, doutor em Psicolo-
gia das Emergências e docente em
cursos de primeiros auxílios psico-
lógicos na área da Saúde (SAMU)
e da Segurança Pública, foi a Santa
Maria dar auxilio as famílias e ami-
gos do incêndio na boate Kiss, per-
manecendo por 10 dias na cidade.
Sua principal ação na foi trabalhar
pela união dos quase 3oo alunos de
medicina veterinária da UFSM, um
dos cursos que mais perdeu alunos
na boate.
Bruck também participou como pa-
lestrante no curso de Formação Inicial
do Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa, com sua palestra inti-
tulada “A psicologia das emergências
com crianças”, que aconteceu no dia
6 de fevereiro e contou com a partici-
pação de 400 professores.
#FORÇASANTA MARIA
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Curso de economia cria associação atlética acadêmicaMayara Fernades
O curso de economia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) criou no dia 9 de fevereiro de 2013 a Associação Atlética Acadêmica Mário Henrique Simonsen (AAAMHS). “A ideia surgiu em função da demanda dos alunos pelo esporte universitário”, explicou Laercio Darley Lopes, presidente da atlética do curso de economia.
Há necessidade de criações de atléticas nos cursos da UFPel, e esse foi também um dos motivos que incentivou os alunos da economia à desenvolverem uma associação atlética acadêmica da economia. Além de instituir a atlética do curso, os alunos esperam também estar incentivando os outros cursos na construção de suas próprias atléticas.
As associações atléticas nas universidades têm como objetivo
incentivar a pratica de esportes pelos alunos, e promover a interação entre os cursos da universidade já que as competições e jogos amistosos, são feitos entre cursos, “grande parte dos discentes da UFPel praticam ou praticavam algum esporte, ou até mesmo querem começar a praticar, as atléticas tem como função principal unir e integrar todos esses alunos,tanto com eventos internos ou externos”, explicou Laercio.
A atlética da economia já tem alguns eventos agendados para o mês de março: um jogo de futsal amistoso masculino e feminino com a atlética do curso de relações internacionais, e um jogo amistoso de basquete masculino com a atlética do curso de direito. Laercio também conta sobre o Universipraia, que é um evento esportivo entre universitários da região sul do páis. “o cronograma ainda não está pronto, mas o evento
costuma ser realizado em outubro, são jogos universitários de praia, ano passado o evento foi realizado em Santa Catarina”, comentou Laercio.
“O maior problema está na falta de estrutura da UFPEL para a prática esportiva, se mostrarmos essa demanda, vamos conseguir melhorar a estrutura da UFPEL e levar o nome da nossa universidade em eventos externos, isso sem falar no desenvolvimento do esporte em Pelotas e na integração com os alunos”, comenta Laercio sobre os problemas que as atléticas enfrentam na UFPel, mas se os cursos mostrarem demanda, ou seja, se cada curso criar a sua atlética, ficará mais fácil de ir atrás de incentivos que a universidade possa proporcionar para as praticas de esportes entre os alunos.
Estudantes aprofundam conhecimento nas Ciências PolíticasRaphaela Suzin
Estudantes de diferentes cursos da UFPel buscam na política um aprofundamento profissional, aca-dêmico e pessoal. São alunos de 15 cursos diferentes que se matricula-ram na cadeira optativa de Ciências Políticas para ampliar seus conheci-mentos.
O aluno de Jornalismo, Henrique Barum, busca uma especialização da sua área. “É necessário para a minha profissão conhecer um pouco de tudo. Acho que o jornalista tem o dever de entender o contexto político que vivemos hoje”, comenta o estu-dante.
O interesse pessoal também foi uma das motivações dos alunos. Cursando o 4º semestre de Jornalis-mo, Luiz Ricardo Hüttner conta que a curiosidade pela política veio de família: “Minha mãe sempre gostou e praticou política, mas sem receber nada em troca, o que sempre me fez crer que a política pode mudar a vida das pessoas.”.
Cursar uma cadeira de uma área diferente pode ser muitas vezes desafiador para o estudante. Mas não apenas para eles. O professor responsável por ministrar a aula, o cientista político Cristiano Enge-lke, conta sua experiência: “Eu não
sabia os interesses, formações, posicionamentos dos alunos. Acre-dito que esteja sendo uma boa ex-periência não apenas para mim, mas para os estudantes também.”.
A aula é enriquecida com o conhe-cimento das áreas de cada aluno. E as discussões políticas, muitas ve-zes, se focam em algum assunto es-pecífico dos cursos dos estudantes: filosofia, jornalismo, psicologia, turis-mo, engenharia sanitária ambiental, letras, música, administração, dan-ça, teatro, geografia, antropologia, enfermagem, terapia ocupacional e pedagogia.
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Karine Gobbi
O curso de Engenharia de Petró-
leo foi criado na Universidade Federal
de Pelotas (UFPel) em 2009, com o
objetivo de integrar a região ao mapa
do desenvolvimento das geociências,
tecnologias e da engenharia no Rio
Grande do Sul. O curso possui cinco
turmas matriculadas e a primeira se
forma com a conclusão do semestre
2013/2.
A área abre a possibilidade de es-
tudos, pesquisa e extensão comple-
mentares a demais cursos, como,
por exemplo, engenharia geológica,
geoprocessamento e engenharia de
materiais. A implantação de tal curso
de graduação preenche a carência de
estudos sobre recursos naturais ener-
géticos, como óleo e gás nas bacias
sedimentares brasileiras, com ênfase
na Bacia de Pelotas, além de outras
bacias sedimentares com recursos
energéticos fósseis.
O aluno Otávio Neves, estudante
do quarto semestre de Engenharia
do Petróleo, explica um pouco da ne-
cessidade de cursos de graduação
que estudem recursos energéticos “o
cenário atual do mercado energético
brasileiro prevê um déficit de 200 mil
profissionais até 2015 para as áreas
de produção, exploração e refino do
petróleo. A Petrobras investirá cerca
de 70 bilhões de dólares na área até
2016”. Além disso, empresas mul-
tinacionais têm focado e apostado
cada vez mais no Pré-Sal por apre-
sentar grandes reservatórios de pe-
tróleo de alta qualidade.
O reduzido número de cursos de
graduação em Engenharia de Petró-
leo no país e o crescimento da de-
manda por profissionais desta área
no mercado petroleiro marcou a im-
portância da implementação de um
curso desse porte no sul do estado.
Atualmente em todo país são ofereci-
dos 20 cursos de Engenharia do Pe-
tróleo e somente oito deles já foram
aprovados pelo MEC. Na UFPel, a
vistoria para validação do curso está
marcada para esse ano.
O curso é divido em 10 semes-
tres, 55 cadeiras ofertadas e três op-
tativas. Além das aulas presenciais,
são feitas saídas de campo para as
cadeiras de Paleontologia, Sedimen-
tologia, Petrologia Ígnea e Estratigra-
fia. São oferecidas 50 vagas em dois
ingressos de 25 alunos cada.
Em 2012 os alunos da Engenha-
ria de Petróleo da UFPel se desta-
caram em um dos maiores eventos
de acadêmicos e profissionais do
Brasil, o Encontro de Engenharia de
Exploração e Produção de Petróleo
(X ENGEP). Os trabalhos apresenta-
dos foram considerados como desta-
que do Encontro, obtendo o segundo
e o terceiro lugares, o que certifica
a qualidade acadêmica. Ainda em
2012, o curso passou a ser membro
da The Society of Petroleum Engine-
ers (SPE), a principal sociedade de
Engenheiros de Petróleo que reúne
profissionais de vários segmentos da
indústria de petróleo e gás, cientistas
e estudantes de diversos países.
Além disso, o Programa Ciência
sem Fronteiras gratificou nove alunos
com bolsas de estudos em diferen-
tes países, como Canadá, Inglaterra,
Austrália e Portugal. A Engenharia
de Petróleo vem tomando grandes
proporções, Otávio diz que escolheu
o curso “pelo mercado de trabalho
promissor crescente no Brasil, vasta
oportunidade de trabalho em diversas
áreas e a possibilidade e facilidade
de trabalhar em outros países, além
dos salários bastante atrativos”.
UFPel aposta no crescimento energético brasileiro
Turma do quarto semestre de Engenharia do Petróleo em saída de campo.Foto: divulgação
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Meteorologia da UFPel é a única do país a participar do Programa de Educação Tutorial da CAPESMayara Fernandes
O Programa de Educação Tutorial
(PET) do curso de meteorologia
da UFPel existe desde 1991, e é o
único PET de meteorologia do país.
Formado por um professor tutor e 12
alunos/bolsistas, o PET é um grupo de
estudos para a melhoria do ensino da
graduação e financiado pela CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior).
O projeto visa o desenvolvimento de
pesquisas na área de meteorologia, e
também, a integração entre os alunos.
Há cooperação em grupos de estudo,
com o intuito da melhoria das notas.
No PET são feitas também atividades
fora do âmbito da universidade,
visando à integração do curso com
a comunidade de Pelotas, por meio
de atividades como o “PET na rua” e
“PET Ação”, onde os alunos levam os
ensinamentos da meteorologia para
os cidadãos pelotenses.
“É muito importante essa
integração entre a comunidade e
o meio acadêmico, eu participei do
PET Ação, é um projeto em que visa
à aproximação de crianças carentes
com a universidade. Cada PET de
uma área especifica mostrava o
que seu curso realizava. Nós da
meteorologia mostramos como é
feita a previsão do tempo, como que
o tempo pode influenciar a vida das
pessoas e maneiras de se proteger
no caso de tempestade elétrica. Foi
um aprendizado para eles, e para
nós. Esses projetos são uma forma
de colocarmos em pratica tudo que
aprendemos na sala de aula e passar
os ensinamentos adiante”, explicou
Juliana Suleiman, aluna do 6º
semestre de meteorologia, e bolsista
do PET meteorologia.
Cada um dos 12 alunos do
PET meteorologia realiza iniciação
cientifica com um professor. O
objetivo é a inserção do aluno no meio
científico, com o estudo elaborado
do aluno contribuindo para o mundo
cientifico acadêmico. Ao longo do
projeto cada aluno deve publicar um
artigo sobre a pesquisa realizada no
ano junto com o professor orientador.
Além da elaboração de pesquisa
e artigos, os bolsistas do PET dão
monitorias para todos os alunos de
graduação da UFPel, “como no nosso
no curso de meteorologia a carga das
disciplinas de física e matemática é
muito grande, oferecemos monitorias
para os alunos que necessitem de
ajuda nessas matérias, e também
oferecemos mini cursos para toda a
comunidade acadêmica, com temas
variados. Também organizamos
palestras, idas à congressos e visitas
técnicas a centros operacionais de
meteorologia”, explica Juliana.
O PET meteorologia da Ufpel
realizará mini cursos nas próximas
semanas. No dia 21 de fevereiro no
Mercosul às 19:30h, a professora Aline
Bilhalva, mestranda em Meteorologia
no Instituto Nacional de pesquisa
Espaciais (INPE) irá ministrar o
seminário sobre “Influencias dos
fluxos de calor em superfície no
inicio e no final da estação chuvosa
sobre a região centro-oeste do
Brasil”. O professor Gustavo Rasera,
mestrando na área de Meteorologia
de Mesoescala na UFPel, ministrará
às 21:20h o seminário sobre “A
técnica ForTrACC e suas aplicações”.
No dia 3 de março o professor
do curso de meteorologia da UFPel,
Paulo Roberto Foster, doutor em
Física da Atmosfera pela Université
de Toulouse III na França e pós-doutor
pela Universidade de São Paulo (USP),
irá ministrar o seminário “Distribuição
granulométrica da precipitação:
análise e processamento dos dados”.
às 8h o seminário no CLAF (Centro
de Lazer e Atividade Física).
Bolsitas do PET Meteorologia em visita técnica do grupo pet no instituto tecnológico simepa.
Foto: divulgação
/Pág. 9
XALASSA FIM DO MUNDO - 08.12.2012
Fevereiro de 2013/Pág. 10
NEM TUDO QUE É BOM ENGORDA - 30.11.2012
BETONADA DA CIVIL - 24.11.2012
Pág. 11
Luiza Sperrhake
Inspirada na criação coletiva,
com mais de 40 atores na mesma
cena, da companhia teatral fran-
cesa Le Théâtre du Soleil, surge
em Pelotas a Companhia Teatral
Aurora. Formada em 2012, a Cia
completou em fevereiro um ano de
existência.
O grupo formou-se durante um
projeto de Encenação I, que se
trata de uma cadeira onde o aluno
desenvolve o papel de direto, co-
ordenado pela professora Martha
Grill. Martha, que se apaixonou
pelo complexo sistema criativo dos
franceses, reuniu 11 pessoas das
áreas de dança, música, teatro e fi-
losofia dando assim inicio a Aurora.
O espetáculo de estreia da Com-
panhia Teatral foi realizado em ju-
lho de 2012. Intitulado Cabaré Au-
rora, a apresentação aconteceu
no tablado do curso de teatro da
UFPel. A peça contou ainda com
mais duas apresentações, uma no
João Gilberto Bar em agosto do
mesmo ano como programação do
I Festival de Inverno de Pelotas e
outra em novembro na Biblioteca
Publica Pelotense.
Em 2012 os estudantes do gru-
po participaram de algumas ofi-
cinas do IV Festival de Teatro de
Rua e do Porto Alegre em Cena
e a partir dar percepções obtidas
desenvolveram o projeto Outubro
Teatral. Este projeto consistiu em
uma semana de oficinas ministra-
das pelos integrantes da Cia. Tea-
tral Aurora. A partir deste proposta
surgiu a Dionisia Urbana, evento
que acontece no primeiro domingo
de cada mês e reúne várias lingua-
gens artes (dança, música, teatro e
artes visuais).
O ano também foi de conquis-
tas para a Aurora. O grupo foi con-
templado com o Pró Cultura, que
será executado ao longo de 2013.
A proposta será realizar aproxima-
damente 15 apresentações gratui-
tas por diversos locais de Pelotas,
desde o centro até a periferia, le-
vando o teatro para toda a comu-
nidade. Em 2013 o grupo também
produzira um espetáculo infantil,
com data de estreia prevista para
Março.
A oportunidade de participar
de uma companhia de teatro pro-
porciona aos alunos experiências
e troca de saberes. Para Arthur
Malaspina, estudante do quarto
semestre de teatro e participante
da Aurora, a produção coletiva é
o principal ponto a ser trabalhado
“Participar de uma companhia de
teatro é algo fantástico, pois a cria-
ção é totalmente coletiva, desde
a cena até os figurinos e maquia-
gens” relata o estudante. Para ele,
o teatro é um encontro e o trabalho
coletivo permite uma grande for-
mação para o ator.
Criatividade e Coletividade trabalhando juntas
/Pág. 12
Vicente Pardo
O que se pode fazer quando não
existe o debate necessário entre os
alunos para que o conteúdo discutido
na sala de aula seja compartilhado?
Foi percebendo essa carência que
nasceu a ideia do estudante de
Design Digital da UFPel, Renan
Humberto Lunardello Fonseca, de
criar um ciclo de cinema cujo alvo
maior das discussões fosse ligado à
direção de arte. Diferentemente de
outros inúmeros projetos voltados à
sétima arte já existentes no Instituto
de Arte e Design da Universidade.
“A ideia do ciclo de debate é
porque o pessoal do design não tem
o costume de debater. É um pessoal
muito quieto”, afirma Lunardello. A
pouca troca de pontos de vista e
argumentações dos alunos também
serviu de combustível para que o
estudante de 22 anos tirasse os
planos de criação do ciclo do papel.
Ana Paula Penkala, orientadora
de Renan e professora que atua
tanto nos cursos de design como
cinema, sentiu-se atraída pela ideia
e aproveitou o interesse em comum
pelo tema para ajudar na criação do
projeto.
A escolha por Quentin Tarantino
deu-se, primeiramente, pela
popularidade do diretor que já
ganhou prêmios importantes do
cinema, aspecto que com certeza
chamaria muita atenção do público.
Outro ponto que pesou para escolha
do diretor de “Pulp Fiction” como
o primeiro tema a ser debatido no
ciclo é a “facilidade” de observar em
seus filmes os temas propostos para
o debate. “Não digo relativamente
fácil de analisar, mas existem muitos
elementos recorrentes dentro da
direção de arte que podíamos usar”,
comenta Lunardello.
Observar a direção de arte da
película é o grande diferencial do
clico em relação a outros tantos
projetos, que envolvem o cinema,
feitos dentro do Centro. Enquanto os
cursos de cinema debatem roteiros,
personagens e outros cursos de
arte debatem o que se é mostrado
na tela, o ciclo realizado pelo design
visa debater o que está por trás das
escolhas sobre o que foi mostrado no
filme. Como, por exemplo, o porquê
do uso de certo contraste de cores
em uma cena específica.
O ciclo acontece toda terça-feira, a
partir das 19h no auditório do Centro
de Artes da UFPel. A participação é
gratuita e aberta à comunidade. Para
a comunidade acadêmica, aqueles
que se inscreverem no projeto e
tiverem 75% de presença garantem
um certificado.
Ciclo de Cinema e
Debates em Design de
Produção – Vol. 1 [Tarantino]
Toda terça-feira
A partir das 19h
No Auditório do Centro de Artes
da UFPel – Rua Cel. Alberto
Rosa, 62
Entrada franca
Quentin Tarantino incentiva o debate entre alunos
Reinaugurar o centro acadêmico, antes inativo e promover a integração dos cursos de design foram as moti-vações para a criação do Exportfólio. Com duas edições por ano, uma em cada semestre, a exposição ajuda na divulgação dos trabalhos acadêmicos dos alunos e reúne os cursos de de-sign da UFPel.
O Exportfólio foi criado em 2011 como intuito de divulgar trabalhos produzidos pelos estudantes dos cursos de design gráfico e digital. A idealizadora do projeto é a estudante do sexto semestre de design gráfico, Karen Radünz, 25 anos. “O pesso-al entra pro curso e não sabe direito como funciona. A intenção é mostrar o trabalho dos veteranos pra todos conhecerem”, relata o estudante e coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão do Centro Academico de Design (CADE) , Felipe Rommel.
O projeto também promove a inte-gração dos cursos de design gráfico e digital “a gente reparava que o design digital e o design gráfico eram muito separados, o pessoal nem se conhe-cia.” comenta Bruna Gugliano, aluna do sétimo semestre de design digital e coordenadora geral do CADE. A mostra de trabalhos ajuda na comu-nicação e proporciona aos alunos o conhecimento das disciplinas exis-tentes em ambos os cursos. “Assim, a gente sabe o que acontece, quem é do digital sabe o que tem no gráfico e vice versa. Quando a pessoa quer fazer uma disciplina nova, ela acaba conhecendo na exposição” completa Bruna.
O coquetel da mostra ocorrerá dia 22 de fevereiro as 19h 30min, no es-paço de convivência dos centros aca-dêmicos, entre os prédios do CA e da FAUrb. A exposição é gratuita e aber-ta a comunidade.
Exportifólio: design e integração
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Exposição Pons Dulcis Sulinas
Local: Galeria do Centro De Artes
Das 9h as 12h e das 14h as 18h
De 13/12/2012 a 21/ 02/2013
Inscrições para o Prémio Satolep Universitário de Artes Visuais
Local: Câmara de extensão do CA/UFPel
Das 14h as 17h
De 06 a 20 de fevereiro
Núcleo de desenho e quadrinhos – Aula aberta sobre quadrinhos com Sandro Andrade
Local: Auditório do Centro de Artes
Às17 horas
Dia 18 de fevereiro
Ciclo de Cinema e Debates em Design de Produção – Sin City
Local: Auditório do Centro de Artes
Às19 horas
Dia 19 de fevereiro
Ciclo de Cinema e Historia da arte – Em busca da terra do Nunca
Local: Auditório do CEARTES
Às 19 horas
Dia 22 de fevereiro
Jéssica Barz e Raiza Medina
Esse ano os alunos da Universidade Federal de Pelotas se depararam com uma situação diferente. A greve que começou no mês de agosto durou até outubro de 2012, forçando os alunos a estudar no verão, época que não combina com salas de aula, trabalhos e afazeres escolares. Assim, os alunos tiveram que se habituar e encontrar um modo de enfrentarem o calor, optando assim por roupas mais fresquinhas e confortáveis, mas sem perder o estilo.
Uma das tendências deste verão são as camisas, tanto masculinas como femininas, neon ou transparentes, básicas ou customizadas: é o estilo summer 2013. Os estudantes abusaram dessa tendência, já que o tecido leve é perfeito para os dias de calor. Durante o dia combinam com acessórios que deixam o look arrumadinho, mas não exagerado, perfeito para ir à aula. À noite também podem ser usadas e é permitido abusar das pedrarias para compôr o visual e atrair todos os olhares.
Falando em pedrarias e acessórios, estes não podem faltar no gurda-roupa. Os maxi colares estão em alta e podem ser usados em qualquer ocasião, dos coloridos aos mais neutros combinando com todas as situações. As pulseiras que nunca saem de moda, este verão estão no ápice. Uma, duas, três ou até mais podem e devem se fazer presentes.
Vestidos e saias são necessários nesta estação, mas nenhum substitui o short, peça de roupa nunca sai de moda. As estudantes da UFPel amam os shorts coloridos, com tachas e customizados.
Os meninos da UFPel também vem seguindo tendências. Entre
eles o mais usado foi o chapéu. Este acessório, além de ser importante por proteger contra os raios solares, tem o seu valor quando a questão é estilo. O mais usado foi o modelo Fedora. Clássico, elegante e estiloso o chapéu que de aba média e inclinada é ótimo para os dias de sol. Vale arriscar o acessório!
O estudante de artes visuais, Giovanni
Bosica, 22 anos, não deixou de lado o seu
chapéu, que além de super despojado
caiu muito bem com a escolha da roupa.
Cores e estampas
Desde o ano passado a moda é não combinar as peças de roupas entre si e com acessórios, e agora não é diferente. A inovação são as estampas. Sejam florais ou geométricas, elas estão presentes em tudo, são tendência e ficam lindas quando combinadas com peças lisas de cores vibrantes.
Não tenha medo de abusar! E já que o destino é ficar dentro das salas de aula até março vamos colorir e deixar que o espírito summer tome conta.
A moda no calor das salas de aula AGENDA
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