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Com o coração nas mãos na hora da partida, os nossos alunos levam sorrisos para distri- buir e palavras portu- guesas para ensinar. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EIXO JORNAL DA ESCOLA E DA COMUNIDADE [email protected] 150 exemplares 1,50 letras EDIÇÃO , DEZEMBRO DE 2012 TR TR EIXO EIXO NESTA EDIÇÃO : NOTÍCIAS 3 REPORTA- GEM: LUGAR DOS AFETOS 4 ENTREVISTA: DRA. GRAÇA GONÇALVES 5 ATIVIDADES DA NOSSA ESCOLA 8 9 CLUBE EURO- PEU 10 BIBLIOTECA ESCOLAR 11 DESPORTO 15 EIXO EM FOTOS 16 PROJETO COMENIUS Os Jovens e as tradições Lugar dos Afectos, um espa- ço que nos acolhe de braços aber- tos e nos conduz numa viagem inesquecível da afetividade. Reco- mendado para toda a família! Pág. 4 Não perca: o diário dos nossos alunos e professo- res. Pág.10 Com a compra deste jornal, OFERTA de Natal.

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Com o coração nas

mãos na hora da partida,

os nossos alunos levam

sorrisos para distri-

buir e palavras portu-

guesas para ensinar.

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J O R N A L D A E S C O L A E D A C O M U N I D A D E — j o r n a l @ e b i e . p t — 1 5 0 e x e m p l a r e s — 1 , 5 0 l e t r a s

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T RT R E I X OE I X O

N E S T A E D I Ç Ã O :

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B I B L I O T E C A

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E I X O E M

F O T O S 16

PROJETO COMENIUS

Os Jovens e as tradições

Lugar dos Afectos, um espa-

ço que nos acolhe de braços aber-

tos e nos conduz numa viagem

inesquecível da afetividade. Reco-

mendado para toda a família!

Pág. 4

Não perca: o diário dos

nossos alunos e professo-

res. Pág.10

Com a compra deste

jornal, OFERTA de Natal.

Página 2 T R E I X O

preenchem o espaço vazio dos bens

materiais. Há abraços que mudam todo o

presente.

Embora os melhores prémios sejam

invisíveis, a distinção da excelência deve ser

aplaudida e servir de exemplo. “Morre len-

tamente quem não troca o certo pelo incer-

to, em busca de um sonho”, palavras de

Pablo Neruda citadas por Isabel Fernandes,

que nos motivam a não desistir, a lutar

sempre pelos nossos ideais e a também

iluminar com um sorriso o dia de quem

mais precisa.

Somos cada vez mais etiquetados com

um número, aprisionados por rankings e

estatísticas, procurando escalar a serrania do

sucesso. Porém, todo o êxito perde o poder

quando não consegue ser partilhado, quan-

do ao nosso lado não há ninguém que nos

abrace.

Nenhum governo vence isolado,

assim como todos nós: apenas fazemos sen-

tido quando deixamos de ser um número e,

por fim, respiramos com o coração.

No final do mês de outubro, Isa-

bel Fernandes, de 24 anos, recebeu o

prémio europeu de “Melhor Voluntá-

rio”. Contudo, referiu que não precisava

de prémios, que esses os recebia todos

os dias nos sorrisos e abraços de África.

Em Moçambique, apesar de

todas as dificuldades por que passa

quem nada tem, os sorrisos são uma

constante e a alegria palavra eterna-

mente presente. Porque são os afetos

que unem, que iluminam os corações e

Cerimónia de entrega dos Prémios de Mérito

No dia 2 de novembro, pelas 18h, na Biblioteca da Escola Básica

Integrada de Eixo, foram entregues os prémios de mérito referentes ao ano

letivo 2011/2012. Os alunos foram distinguidos pelo excelente desempenho

escolar, pelas atitudes e valores demonstrados ao longo dos anos e pela

participação nas atividades da escola. Os premiados foram os seguintes

alunos: Carolina Correia Fonseca, 4º I (Escola de Azurva); Rui Gabriel Alves

Campos, 4º E (Escola de Eixo); Ana Catarina Silva Freitas, 4º

M (Escola de Requeixo); Ana Rita Pereira Gaspar, 6º B

(Escola Básica Integrada de Eixo); Rita Andreia Martins

Silva, 9º B (Escola Básica Integrada de Eixo); Joana Mafalda

Graça Fernandes, 9º A (Escola Básica Integrada de Eixo).

Parabéns a todos!

É de enaltecer a dedicação e o brilhante desempe-

nho dos alunos, que são motivo de orgulho para a escola.

Na mesma cerimónia da entre-

ga dos Prémios de Mérito, foi apresen-

tado o jornal TrEixo pela equipa do jor-

nal escolar, não faltando a típica figura

do ardina numa dramatização muito

aplaudida. Foi um momento emocio-

nante e de franca confraternização, que

culminou com

um lanche-

convívio.

Apresentação Pública do Jornal Escolar TrEixo

Foi, ainda,

prestada homenagem

ao poeta Manuel

António Pina, num

trabalho de articula-

ção de Português, da

Biblioteca e da Educa-

ção Especial.

Página 3 3 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2

“Um dia um sonho sólido onde a noite se limpa e se deita”, Manuel António Pina

“Lá em baixo, na rua, passa para sempre/ gente indefinidamente presente”, Manuel António Pina

PROJETO “AME A LOJA”

Da iniciativa da Associação de Melhoramen-tos de Eixo, responde às necessidades das famí-lias mais carenciadas, através de donativos não alimentares e da venda de artigos em segunda

mão a preços simbólicos.

Este espaço está aberto à comunidade em geral. Pode encontrar diferentes artigos, como: têxteis; calçado e acessórios; artigos de bebé; decoração; ferramentas e utensílios; brinque-dos; material didático e lúdico, livros e material escolar. Está aberto entre as 15h e as 18h às 4ª

e 6ª feiras.

Mais informações: www.ame-eixo.com

GABINETE DO ALUNO

A nossa escola coloca ao dispor de

todos os alunos um espaço de apoio,

onde podem ir falar sobre os seus pro-

blemas e dúvidas. A docente responsá-

vel, Aida Figueiredo, refere que este

atendimento tem a colaboração do

Centro de Saúde de Aveiro e é uma

mais-valia para a nossa escola. O horá-

rio do gabinete encontra-se afixado

junto à sala de professores.

“Roda Solidária”

A Roda Solidária tem como objetivo a recolha de alimentos, pro-

dutos de higiene, roupa e brinquedos para distribuição a pessoas

carenciadas na nossa comunidade. Os bens recolhidos na nossa

escola serão entregues à AME para a sua distribuição.

A decorrer de 12 de novembro a 10 de dezembro.

Participa e ajuda quem mais precisa!

Descrição – Escudo de azul, perle de prata carregado com cinco cruzetas

páteas de negro, acompanhado em chefe de uma caldeira de ouro realçada de negro e em cada flanco de uma telha de prata realçada de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Sotoposto ao escudo, listel branco, com a legenda a negro - «EIXO».

Descrição – Bandeira esquartelada de vermelho e bran-co. Cordão e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro.

Com a colaboração da Junta de Freguesia de Eixo

Dia internacional das pessoas com deficiência

3 de dezembro é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos referentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignida-de, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência nos aspetos político, social, económico e cultural.

O departamento de educação especial da nossa escola lembrou esta data, convidando os professores a dedicarem os primeiros momen-tos das suas aulas à reflexão conjunta com os alunos sobre esta temática.

No passado mês de novembro, a Associação Salvador proce-deu à entrega de uma cadeira de rodas a um aluno do 4ºano da Unidade de Apoio à Multideficiência. A equipa da UAEM entrou em contacto com esta associação no ano letivo tran-sato e preencheu a candidatura para conseguirmos uma cadeira de rodas, equipamento tão necessário para melhorar a qualidade de vida do aluno e da sua família.

A entrega ocorreu no dia 19 de novembro, na sede de agrupamento, onde estiveram presentes os técnicos, bem como a encarregada de educação. Foi um acontecimento muito importante e inesquecível na vida de todos nós.

Um MUITO OBRIGADA A TODOS os que contribuíram para que esta entrega fosse possível, em especial à ASSOCIAÇÂO SALVADOR. Prof. Cristiana Gonçalves

JI de Requeixo

OS CAMINHOS DOS AFETOS

Página 4 T R E I X O

Um espaço de sonho, um mundo diferente,

ruas ladeadas por palavras de afetos, jogos, segre-

dos e muitos, muitos pormenores que encantam

todas as idades. Descobrimos que é possível erguer

não muros, mas pontes, construir não barreiras,

mas plantar sentimentos. Que no final do arco-íris

talvez haja mesmo um tesouro. Lugar dos Afetos:

uma obra de Graça Gonçalves a desvendar.

Na casa Flor do Sentir, dedicada à

sexualidade, várias são as atividades que

poderão ser realizadas, havendo lugar para

todos e uma cadeira à medida de cada um. O

azul é a cor predominante, a cor da harmonia.

Cada flor azul assenta em pedras, as adversi-

dades, onde cresce e se fortalece, florescendo

em amor. Pais e educadores podem aqui

encontrar uma maneira de melhor comunica-

rem com os filhos ou alunos, e os jovens um

espaço onde se podem sentir livres para expo-

rem todas as dúvidas. À porta, uma romãzeira

abre os braços, mostrando os frutos da sua

fertilidade.

A casa do Romance é particularmente decorada,

podendo ser feita marcação para um lanche “especial”,

onde o casal pode ficar à sua vontade. Há casos de pedi-

dos de namoro ou de casamento e comemorações de

outras ocasiões especiais, que escolhem este local para

tornar o momento mais exclusivo.

Todas as casas se encontram ligadas pela Teia

Gostar, um fio dourado que percorre o Lugar dos Afetos e

une todos os sentimentos.

O nosso percurso começou na casa

Flor do Sentir, onde nos foi apresentado um

jogo, o “Gostarzinho”, que apela à solidarieda-

de. Simbolicamen-

te, encontram-se

“pesadelos” pelo

caminho, mas, no

final, o que impor-

ta é conseguir

uma ponte para o

outro. Uma casa

que também recebe festas de aniversário,

havendo a possibilidade de um teatro de fanto-

ches.

Na casa Prenda de Amor, duas

árvores unidas estendem os seus bra-

ços, entrelaçando as suas vivências. A

sala da partilha tem 5 janelas, simboli-

zando a família (pais, filho e avós). Todas

as cadeiras têm uma peça de porcelana

única incrustada, cada qual com uma

frase incompleta, que serve de mote a

outra atividade realizada com os visitan-

tes.

Saímos do Lugar

dos Afetos sem conseguir

decifrar o segredo que nos

é dito que existe. Tínha-

mos de saber olhar para

os pormenores, porque

ele está ao sol, como

todas as coisas importan-

tes, que se encontram

diante dos nossos olhos.

Fica para uma próxima!

Reportagem de: Jéssica Menino, 8º A; Raquel Morgado, 8º A; Carla Ribeiro, 8º A; Diogo Fernandes, 7º A; Leonardo Madeira, 5º B; Pedro Gaspar, 5º C.

Página 5 3 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2

Entrevista de: Ana Brinca e

Joana Fernandes. (Entrevista completa em

http://biblieixo.blogspot.pt/)

P.: Sabemos que é médica. Como surgiu a paixão pelos livros e pela escrita?

G. G.—Sabem, como médica, eu fui confrontada com algumas situações complicadas. Tive doentes toxicodependentes, com anorexia, com sida... Nos meus livros, encontram a presença de temas como a gravidez, o nascimento, a sida, a alimentação. Tentei encontrar uma forma de ajudar a evitar situações como a gravidez na adolescência, a toxi-codependência. No Lugar dos Afetos, fazem-se diariamente trabalhos na área da prevenção. Isto passa muito por vários jogos de afetos, mas sobre-tudo pelo Gostarzinho, que aborda temas como a resolução de conflitos, escolhas, decisões.

P.: Conte-nos um pouco do seu percurso até ao nascimento do Lugar dos Afetos.

G. G.— Eu fui trabalhadora-estudante, comecei a trabalhar muito cedo... Nasci em Lisboa e, quando os meus pais se separaram, eu vim para casa dos meus avós. Em Lisboa, comecei com aulas de balé, quase a tempo inteiro, no Teatro D. Maria II, e, depois, noutras vertentes da dança. Comecei a trabalhar aos catorze anos, e realizei vários traba-lhos. Fui professora durante quase cinco anos. Nessa altura, criei um grupo de teatro. Estamos a falar de uma pessoa que gosta muito de dança, gosta muito de música, que tem um grupo de tea-tro e tem paixão absoluta pelo teatro, e que mais tarde, já médica, esteve muito doente. Foi uma doença muito grave, deixou muitas sequelas. Aí comecei o meu primeiro livro, só nesta altura, pois dantes não tinha tempo, não tinha qualquer possi-bilidade de escrever. Comecei a escrever, não quando gostaria de ter começado, mas quando me foi possível começar a escrever, pois tinha, dadas as circunstâncias, algum tempo... Gosto muito de ser médica, mas também gosto muito de ser pro-fessora. Se tivesse de escolher entre uma e outra, não sei...acho que não escolhia. Ainda agora, quan-do os alunos me dizem “Ó professora,...”, eles enchem o meu coração! O Lugar dos Afetos, eu não consigo vê-lo sem música, dança, teatro. Não consigo oferecê-las todos os dias, mas luto seria-mente para haver aqui uma forma de contar as histórias, que fazem prevenção e trabalham tam-bém a área da medicina, com dança, música, tea-tro, ou seja, o encontro das áreas performativas.

P.: Como surgiu a ideia da arquitetura das casi-nhas e a sua ligação aos sentimentos?

G. G.—Desenhei a obra durante sete anos, todos os dias, todas aquelas telhas me passaram pelas mãos. Quando parti para a construção do Lugar dos Afetos, eu respeitei nessa construção aquilo que tinha feito a nível literário. Há uma coerência bastante grande entre a obra escrita, a edificada e uma nova que está a surgir...que é um trabalho muito recente, a nível da multimédia, na constru-ção de um Lugar dos Afetos on-line.

De aparência frágil, Graça Gonçalves é, no entanto, uma figura de força e de coragem. Com uma infân-

cia difícil, já na juventude o maior desejo era transformar o desafeto em afeto, o desamor em amor.

Sabia que um sonho a esperava, o de “semear os sorrisos nas crianças”. Cumpriu-se o sonho. O seu

lema de vida é transformar as mágoas em gestos de amor, dedicando a sua vida aos outros., tentando

tornar este mundo um pouco melhor.

P.: Como foi concebido este projeto? Que investi-mento pessoal foi necessário?

G. G.—O investimento pessoal é uma vida inteira. É não ter férias, não ter pessoalmente nada. Ter dado tudo o que tinha e o que não tinha. Contraí empréstimos muito sérios e tenho que os pagar, no meu nome...

P.: Diga-nos como resultou o processo de erguer um sonho e como ultrapassou as dificuldades.

G. G.—O Lugar dos Afetos está vivo! A nível esta-tal , esta fundação tem uma característica que talvez devesse ser motivo de orgulho aqui para Eixo. Apoio que teve esta fundação? Zero euros! Como se faz isto? Eu não sei outra forma, é trabalhando. Eu não sabia que fazia móveis, têxteis, louça...eu nunca tive uns brincos, nunca, e desenhei já centenas de peças de joalharia. Eu não sei outro processo, é trabalhar muito, é a única forma e de manter isto vivo...e trabalho muito mais do que como médica, não tenho dúvida nenhuma! Não tem comparação!

P.: Que projetos se desenvolvem neste espaço? Quem cá vem, o que pode esperar?

G. G.—Vocês procuram obras por temas, por exemplo, querem vir cá trabalhar ou ter um encontro sobre sexualidade ou alimentação, os temas que quiserem… E, se na vossa idade se sentem aqui muito bem, também se sentem bem aqui os seniores, que não querem voltar para casa...É bonito estar aqui a escola de Eixo, porque nós só temos cinco por cento de visitan-tes de Aveiro. Noventa e cinco por cento são visitas de longe, de Albufeira, de Faro, de Bra-gança, de Pampilhosa da Serra, que vai na déci-ma sétima visita, de Fátima...já compram farinha aqui ao Zé Moleiro e fazem o pãozinho em for-mato de coração, que eu acho uma doçura! Já vêm do do estrangeiro, e quem vem sabe ao que vem! Tem vindo muita gente de Angola, e que-rem respostas, por exemplo, relacionadas com o jogo Flor da Idade.

O mais importante é que pense um bocadinho

sobre os sentimentos e emoções e que encontre

um caminho para o coração de si próprio e para

o coração dos outros. Muito mais importante é

que não se esqueça de transformar as mágoas,

os sofrimentos em gestos de amor, o que não é

nada fácil...

P.: Sente-se reconhecida pelo seu trabalho?

G. G.— Tenho este corpo e qualquer dia o des-pirei, deixo de estar cá, mas o que interessa é o que eu deixei semeado. Vou contar o que aconteceu, há poucos dias, no Lugar dos Afe-tos. Eu cheguei por volta das seis e meia da tarde e, à partida, já não estaria ninguém. E encontrei 150 coisinhas pequenininhas, de cinco aninhos, finalistas. Finalistas? Do Jardim-escola! Perguntei de onde eram. De Portimão! A que horas chegariam a casa? Quando alguém com cinco anos me diz “Nós andamos há anos a juntar dinheiro para vir ter com a Graça Gracinha! Vamos todos dormir a um hotel!”, é uma delícia! Isto também acontece com muitos idosos! Aquele Esposende solidá-rio tantas vezes que vem! O colégio Nossa Senhora do Rosário, semana sim, semana sim, está cá.

P.: Pode partilhar os projetos que tem para o futuro?

G. G.—No imediato, é de facto o lugar dos Afe-tos on-line e o Lugar dos Afetos Itinerante, que é quando não podem fazer aqui a visita. Os responsáveis do Ministério de Educação de Moçambique vão cá estar amanhã e coloca-ram a hipótese de haver lá réplicas do Lugar dos Afetos, ou parte deste Lugar, por exemplo, redes de jardins do Gostarzinho. Tenho ainda o projeto para ser apresentado nos Estados Unidos no dia três de dezembro.

P.: Qual é a casinha que mais prefere?

G. G.—Aqui estão cinco deditos e, ainda que um seja mais tortinho e outro mais direitinho, são os meus cinco dedos...e não me pergun-tes qual é o livro que eu gosto mais! Eu gosto deles com igual carinho! Aquela casinha com a qual mais me identifico, porque a minha alma vive completamente nessa área, é a casa Romance.

P.: Se pudesse escolher um afeto, qual seria o preferido?

G.G.—O Amor! O Amor, oh! O Amor! Sem olhar para trás, e toda a construção dele.

P.: Conte-nos um episódio que a tenha marca-do nesta aventura dos afetos.

G. G.—Há tantos! Posso contar a história de uma pessoa autista… Eu passei naquele cami-nho que vai para o Gostarzinho e ele caiu. Não se magoou nada, mas olhou muito para mim, quando me aproximei. Quando subiu, sem uma única palavra, tirou um pin que tinha do Noddy, deu-me um beijinho e ofereceu-mo. Tenho-o na minha secretária. E hei de ter sem-pre! Ele deu-me aquilo de que mais gostava! Temos também aqui histórias muito lindas de namoro. Não nos veem, não nos ouvem, estão no Recanto dos Namorados, e é uma delícia! Às vezes, avisam ao que vêm, tal como pedir namoro, pedir em casamento...Então, eu faço os bolinhos chamados Mimos de Ternura e escrevo no chocolate: – Queres casar comigo?

P.: Quando não está a trabalhar, o que gosta mais de fazer?

G. G.— Só trabalho. Gostava de descansar, mas não me permito fazer isso, pelo menos nesta fase. Se eu tivesse esse tempo, gostava de ler, ler..adoro ler! Gosto de ler, de sentir a terra, o silêncio, sou uma pessoa do silêncio.

Página 6 T R E I X O

“As palavras não chegam,/ a palavra azul não chega/ a palavra dor não chega./ Como falaremos com

tantas palavras?” , Manuel António Pina

Ei-los Que Partem

Manuel Freire

Ei-los que partem

novos e velhos

buscando a sorte

noutras paragens

noutras aragens

entre outros povos

ei-los que partem

velhos e novos

Ei-los que partem

de olhos molhados

coração triste

e a saca às costas

esperança em riste

sonhos dourados

ei-los que partem de olhos molhados

Virão um dia

ricos ou não contando histórias

de lá de longe

onde o suor

se fez em pão

virão um dia

ou não

Até já!

Já passou mais de um ano desde que eu “aterrei” aqui na escola.

Foi uma aventura emocionante, confesso. A verdade é que eu nunca

me diverti tanto na minha vida! Esta foi, de longe, a melhor escola em

que já estive!

Esta escola é a prova viva que não é o facto de as instalações

serem melhores que vai tornar a escola agradável, mas, sim, as pes-

soas que nela estão! Não tenho razões de queixa e nunca me arrepen-

do de ter vindo para este ninho de sabedoria! Sei que vou sentir falta

de ver as pessoas a correr nos corredores, os professores, os funcioná-

rios…

Lembrem-se: nos tempos que correm, a vida vai ficando mais difícil,

criem o vosso futuro e nunca se esqueçam que a cada dia o futuro

está a ficar pior.

Comigo levarei recordações e memórias de tudo o que aqui passei.

Fico triste por partir, mas eu preciso de começar tudo do zero.

Escola Básica Integrada de Eixo, até já!

Teresa Alexandra Matos de Jesus, 9º C

Saudade é um sentimento de tristeza, devido à falta que se sente de

pessoas ou coisas de que gostamos muito.

O nome saudade não existe em todas as línguas do mundo, mas exis-

te uma forma de exprimir a mesma falta de algo. Em português, é um

nome, mas em ucraniano é um verbo (ckyuramu—perder) com o sentido

de perda.

Eu sou ucraniana, mas vivo em Portugal e conheço muito bem esta

realidade. Ter saudades de algo é um sentimento triste. Eu sinto sauda-

des quase todos os dias, quando me lembro de alguma coisa que acon-

teceu na Ucrânia. Por exemplo, sinto falta da neve. A neve não cai onde

vivo, mas na Ucrânia já há neve e isto faz-me sentir triste, ou seja, ter

saudades.

Todas as pessoas sentem saudades, provavelmente daqueles que

estão mais longe. Ou, então, do amor, de amigos, da família, até mesmo

da escola.

Alona Chaban, 9º A

NOVA VAGA DE EMIGRAÇÃO

Sentimos, já, na nossa escola, os efeitos de quem procura

melhor sorte fora de Portugal. Há famílias que se têm de ajustar à

dureza dos tempos e partem, levando consigo saudades. Espere-

mos que encontrem melhor vida e que os nossos alunos tenham

um futuro mais sorridente.

Página 7 3 ª E D I Ç Ã O , D E Z E M B R O D E 2 0 1 2

NOME: Maria Rosário Paula Tavares Marinho.

FUNÇÃO NA ESCOLA: assistente operacional.

SIGNO: capricórnio.

O QUE ME FAZ SENTIR BEM: viver a vida sempre

com um sorriso ao lado dos meus amigos.

O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a guerra e os proble-

mas da sociedade atual.

O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: saúde,

dinheiro e amor.

NOME: Maria da Piedade Alves Pereira Gomes.

FUNÇÃO NA ESCOLA: adjunta do Direção.

SIGNO: balança.

O QUE ME FAZ SENTIR BEM: estar um dia bonito, com sol;

estar feliz com as pessoas de quem gosto.

O QUE ME FAZ SENTIR MAL: a maldade das pessoas.

O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a família.

NOME: Carla Alexandra dos Santos Aze-

vedo.

FUNÇÃO NA ESCOLA: assistente técnica.

SIGNO: capricórnio.

O QUE ME FAZ SENTIR BEM: o bem

estar do meu filho.

O QUE ME FAZ SENTIR MAL: o mal estar

do meu filho.

O MAIS IMPORTANTE NA MINHA VIDA: a

família.

NOME: Pedro Jorge Silva

Gomes.

FUNÇÃO NA ESCOLA: assis-

tente técnico.

SIGNO: leão.

O QUE ME FAZ SENTIR BEM:

a família.

O QUE ME FAZ SENTIR MAL:

a vida sem saúde.

O MAIS IMPORTANTE NA

MINHA VIDA: a família.

1º ciclo

► De que cor é o amor?

♥ Vermelho como o sangue. (Yosvani, 4º ano, Azurva)

♥ Vermelho como o fogo. (Rute, 4º ano, Azurva)

♥ Vermelho como as pétalas das flores. (Rita, 4º ano, Azurva)

♥ Vermelho como o coração. (João Pedro, 4º ano, Azurva)

► De que cor é a tristeza?

♥ Preta como a noite. (Mariana, 4º ano, Eixo)

♥ Preta como um livro fechado. (Filipe, 4º ano, Eixo)

♥ Preta como o carvão. (João Pedro e Rita, 4º ano, Azurva)

♥ Cinzenta como o céu triste. (Bárbara, 4º ano, Requeixo)

♥ Branca como uma parede vazia. (Joel, 4º ano, Requeixo)

♥ Branca como uma folha sozinha no outono. (Daniela, 4º ano, Requeixo)

► De que cor é a raiva?

♥ Cinzenta como um temporal. (Dora, 4º ano, Eixo)

♥ Cinzenta como um armário fechado. (Ana, 4º ano, Eixo)

♥ Preta como as sombras. (Yosvani, 4º ano, Azurva)

♥ Preta como o céu quanto está mau tempo. (Fábio, 4º ano, Requeixo)

► De que cor é a amizade?

♥ Às cores como um arco-íris. (Rute, 4º ano, Azurva)

♥ Azul como o mar limpo. (Yosvani, 4º ano, Azurva)

♥ Laranja como o pôr-do-sol. (João Pedro, 4º ano, Azurva)

♥ Dourada como ouro. (Érica, 4º ano, Requeixo)

► De que cor é a esperança?

♥ Amarela como o girassol. (João Pedro, 4º ano, Azurva)

♥ Amarela como o sol brilhante. (Vítor, 4º ano, Requeixo)

“Olímpicos” de Eixo

Vinte e cinco alunos da Escola Básica Integrada de Eixo participaram no passado dia sete de novembro nas Olimpíadas da Matemática. Tal como nas provas dos jogos olímpicos, estes alunos tentaram obter os mínimos para poder passar à fase seguinte.

Nos últimos dois anos, vários alunos concretizaram esse objetivo, tendo quase atingido o pódio. Esperemos que este ano estes heróis anónimos con-sigam novamente chegar ao nível mais elevado da participação matemática: jogar com os melhores alunos no âmbito nacional. Que move estes alunos quando abdicam duma tarde de quarta-feira para resolver desafios mate-máticos? Não se sabe ao certo mas talvez intuam que “o universo está escrito em linguagem matemática” tal como afirmava Galilei Galileu. Tal-vez queiram compreender melhor essa linguagem absolutamente simbóli-ca e abstrata. Talvez pressintam que com aqueles desafios se aproximam do pensamento divino. Talvez seja apenas pelo prazer puro e simples de encontrar soluções para problemas e desafios matemáticos. Seja qual for a razão, o facto é que estes alunos vêm de livre e espontânea vontade tentar decifrar os mistérios mais intrincados da ciência mais divina que o homem criou.

Parabéns a todos estes supermatemáticos!

Prof. António Morais

Página 8 T R E I X O

“Por onde vens, Passado,/ pelo vivido ou pelo sonhado?”, Manuel António Pina

O Clube

E u r o p e u

associou-se à

iniciativa “Dia da

Floresta Autóctone e do

Movimento 3500», que se

insere na III Edição

“Concurso InterEscolas -

EUROESCOLA VERDE”.

Desta forma, no dia 23 de

novembro, a turma 8º D

participou nas atividades constantes do programa na

Quinta de S. Francisco, sede da RAIZ (Instituto de Investi-

gação da Floresta e papel). Além da nossa, outras 3 tur-

mas da EPA estiveram presentes, tendo sido feita uma

apresentação da Portucel Soporcel, uma prova de conhe-

cimento e a plantação de uma árvore. No final, simbolica-

mente, foi formado um pinheiro humano, com a colabora-

ção das escolas participantes. A última tarefa era plantar

uma árvore na nossa escola. Missão cumprida!

Terça-feira experimental

No dia 20 de novembro, os alunos do 9º ano da nossa escola foram à Uni-versidade de Aveiro participar em várias atividades relacionadas com a Sema-na da Ciência e a Tecnologia.

Os alunos começaram por conhecer e interagir com a tecnologia. Com os programas Visual Sound, a caixa da música e um editor de fotografias, conse-guiram aprender que é possível criar programas com objetivos diversos, real-çando que esses protótipos foram construídos e desenvolvidos por alunos

universitários.

De seguida, foi a vez da ciência. Foram realizadas algu-mas experiências divertidas e interessantes, que os alu-nos pensavam que era impossível acontecerem. Uma delas foi “explosiva” e noutra criou-se um furacão dentro de um recipiente.

No final, os alunos dirigiram-se para o auditório para assistir ao espetáculo da química chamado “Química por tabela 2.0”. Foi um espetáculo em que não só houve interação com o público, como também houve animação, surpresa e mistério.

Para conclusão, este dia foi diferente, cheio de animação e divertimento.

Acima de tudo, adquirimos um grande conhecimento sobre a ciência e tec-

nologia. Pedro Carvalho e Sara casal, 9ºA

No passado dia 17 de outubro, realizou-se um Workshop de Movie Maker, na sala 27 da Escola Básica Integrada de Eixo.

Este Workshop foi realizado no âmbito do projeto “Clube Europeu” com o objeti-vo de ensinar aos alunos, que participam neste projeto, como utilizar o Movie Maker, como realizar um filme a partir de uma seleção de imagens e vídeos e como colocar um ficheiro de som/música no respetivo filme. Os alunos, para além de adquirirem mais conhecimentos sobre o Movie Maker, também aprenderam algumas maneiras de melhorarem um trabalho feito com o programa da Microsoft, o PowerPoint.

As coordenadoras do projeto “Clube Europeu” falaram com a professora de TIC, Ana Patrícia Teixeira Areias, que se disponibilizou para dar este Workshop de gran-de sucesso. Catarina Lima, Inês Teixeira

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A IDA à BIBLIOTECA MUNICIPAL DE AVEIRO

No dia 8 de novembro, fomos à Biblioteca Municipal de Aveiro.

Saímos da escola às 9h15m e o meio de transporte utilizado foi o autocarro.

Quando chegámos a Aveiro, fomos lanchar numa esplanada, no Centro Comercial Fórum.

Às 10h, estávamos na Biblioteca, onde fomos recebidos pela Teresa, a “contadora

de histórias”, que nos guiou até uma sala, que tinha o cená-rio necessário para a história. Lá, ouvimos a história “Uma princesa do pior”, da qual gostámos muito. Aprendemos que as histórias nunca têm fim, pois a imaginação não tem limi-tes. Por isso é que a Teresa nos desafiou a continuar a his-tória, na escola.

Ainda tivemos tempo para vermos os livros que quisésse-mos, num espaço próprio para os mais pequenos.

Chegámos à escola um pouco antes da hora do almoço, que é ao meio-dia.

Turma C, 4º ano, 1º ciclo de Eixo

No JI de Eixo, foi comemora-do o Dia de S. Martinho com um magusto, envolvendo as

crianças das duas salas.

Em novembro, foi desenvolvida a atividade do PAA designada por "jogos matemáticos", com tangram, uma arti-culação ao nível da matemática entre

o pré-escolar e o 1º ano do 1º Ciclo.

Uma estrela no céu

No céu imenso,

uma estrela apareceu

iluminando o estábulo

onde Jesus nasceu.

Este Menino Rei

veio ensinar

que a paz e o amor

é o melhor que podemos dar.

Uma estrela no céu a brilhar

é a luz que nos faz lembrar

o que Jesus

veio ensinar.

Com amigos ao nosso lado

celebramos o Natal,

com Jesus no nosso coração

é mesmo um dia especial!

Turma A, 3º ano, Eixo

Prof Laura Dias

Fotos: Prof. Cristina Melo

JI de Eixo

e 1º Ciclo

de Eixo

O Magusto na escola

de Requeixo

No dia 9 de novem-

bro, comemorou-se

na nossa escola o Dia

de S. Martinho. Esta

atividade vai ao

encontro do projeto

“os jovens e as tradi-

ções” e consta do

plano anual de atividades.

Os alunos trouxeram castanhas e agulhas para que as

mesmas fossem assadas de forma tradicional. Foi uma

tarde de convívio e divertimento entre toda a comunida-

de escolar, em que trocámos experiências e saberes. A

atividade foi bem sucedida.

Alunos da escola de Requeixo

Escola de Eixo em Cracóvia

Hoje acordamos mais cedo do que o habitual, por volta das 6 da manhã, pois esperava-nos uma longa jornada até à cidade de Cracóvia. Após o pequeno-almoço, estudantes e professores dos 5 países envolvidos dirigiram-se prontamente para o autocarro, pois temos horários muito rigorosos a cumprir (o professor polaco não gosta muito dos nossos atrasos, aliás, diga-se, em abono da verdade, que os eixenses já são conhecidos por estas terras frias, devido às gargalhadas sonoras, bracejamento e atrasos constantes).

A paisagem era deslumbrante, parecia que tínhamos sido transportados para um dos filmes das Crónicas de Nárnia, que todos vocês conhecem e nós temos tido o privilégio de vivenciar. A neve caía abundantemente, em grossos flocos, e o Pedro ainda conseguiu vislumbrar um alce antes de che-

garmos ao Palácio Real de Cracóvia. De seguida, visitámos a lindíssima Catedral de Cracóvia, cujo interior nos encantou. Ouro, talha dourada e magníficos vitrais…

Depois disto o professor Leschzek deu-nos tempo livre para conhecer melhor a cidade. Iniciamos a desco-berta de Cracóvia pelo Christmas Market, mercado aberto durante o mês de dezembro e onde se pode encontrar um pouco de tudo, desde objetos de decoração natalícia até à comida, incluindo as famosas salsichas às quais o Esteban não resistiu (nem o restante grupo que, trinca a trinca, lhe comeu a salsi-cha toda!). Decidimos ir almoçar ao McDonald’s por volta das 12horas - claro que não se trata de um local tradicional ou original para almoçar, mas os Zlotys gastam-se muito rapidamente!

Retomamos o passeio em direção às Minas de Sal em Wieliczka. Para nosso espanto tudo, ou qua-se tudo era feito de sal, desde estátuas até às 4 igrejas subterrâneas. Mas, antes da beleza houve o esforço: descer 318 degraus abaixo do solo. O ponto mais baixo atingido foi 135metros. Tudo isto foi magnífico, porém a melhor parte foi a subida num elevador super rápido. Subimos cerca de 60 anda-res em menos de um minuto. No final da visita voltamos ao hotel. Chegamos por volta das 20h30 e jantamos a mesma comida do pequeno-almoço. Esteban Lourenço, Pedro Diogo

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POLÓNIA CADA DIA MAIS PERTO Tudo começou quando nos disseram que tínhamos sido selecionados para ir numa viagem à Polónia durante cinco dias. A partir desse dia instalou-se o alarido e a felicidade.

Apesar das brincadeiras, das saídas e de muita diversão, o nosso trabalho não fica por aqui ¡K também temos de nos esforçar por fazer o melhor, pois temos reuniões, pesquisas e trabalhos escritos para elaborar e, além de mais, isto é um contributo importante para a nossa formação. Os pais e encarregados de educação também têm um papel muito importan-te neste processo, apoiam-nos e deixam-nos ir, e têm muita paciência para nos aturar todas as “loucuras”. Também têm de ir às reuniões e ouvir o que as professoras têm a dizer.

As professoras têm um trabalho redobrado e têm de ter tudo pronto a tempo e horas para podermos ir onde precisamos e queremos.

Nós somos os mais interessados, vamos conhecer um país novo, onde ainda nenhum de nós foi. Esperamos que seja muito divertido e que também aprendamos muita coisa para o nosso futuro. Vamos conhecer a cultura, as escolas, os monumentos, um pouco da história da Polónia, e da população polaca que tanto sofreu durante a segunda guerra mun-dial.

Até agora fizemos powerpoints sobre a Europa, aspetos geográficos e culturais; personal profiles; panfletos e curtas-metragens. Assistimos a um workshop sobre ‘Movie Maker’ e participamos noutro, em inglês, “Effective learning”. Vamos visitar o Museu de Santa Joana, o Ecomuseu da Troncalhada e o Museu Fábrica e Igre-ja da Vista Alegre.

Aprendemos a trabalhar em equipa, a colaborar uns com os outros, pois às vezes temos de admitir que não conseguimos fazer tudo sozinhos. Mas, o mais importante, aprendemos a ouvir as diferentes opiniões e a aceitar o que o outro tem a dizer, o que é indispensável para o nosso futuro.

Os alunos do Clube Europeu

Intercâmbio com neve

Hoje, 3 de dezembro, quando acordámos, a cidade de Cieszyn tinha mudado de cor. O branco da neve cobria toda a paisagem da cidade polaca. Começámos por conhecer os nossos “guias” na escola e assis-timos a duas aulas de inglês e de matemática. Depois das aulas, cada grupo fez a sua apresentação, bem como da escola e do país de proveniência. Seguiu-se o almoço.

Da parte da tarde, foi-nos proposto um jogo de reconhecimento, “Explore Cieszyn”. Entre outros locais, visitámos “Three Brother´s Well”, a biblioteca histórica da cidade, as ruínas do castelo, a Praça do Centro da cidade, o museu sobre a segunda guerra mundial e fomos à fronteira da Polónia com a República Che-ca. Tudo isto rodeado por uma linda paisagem branca. De seguida, enquanto lanchávamos no Café Muzeum, o professor alemão anunciou-nos que a polícia tinha estado à procura de um grupo de portu-gueses que, infantilmente, removia pedaços de neve com a intenção de a levar para o seu país, destruin-do a paisagem local.

A noite caiu rapidamente e logo regressámos ao hotel, onde nos preparámos para o jantar de boas vin-das, num restaurante acolhedor. Por volta das 21h30, já estávamos de regresso ao hotel – aqui janta-se cedo!

Pelo caminho, professoras e alunos conspiraram numa vingança contra a s´tôra Isaura, surpreendendo-a com um autêntico bombardeamento de bolas de neve!

Catarina Lima, Esteban Lourenço, Inês Marques, Inês Teixeira, Pedro Diogo e Rebeca Valente

1º ENCONTRO DOS PAÍSES PARTICIPANTES NO COMENIUS

DE 2 A 8 DE DEZEMBRO DE 2012

DESTINO: POLÓNIA

LOCAIS A VISITAR: Cieszyn; Cracóvia; Minas de Sal de Wieliczka; Istebna and Wisla; Górki Wielkie; “Casa do pão” em Górki Wielkie; museu de Cieszyn Silesia; vsita ao anterior campo de concentração de Oswiecim. EXCELENTE VIAGEM!

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“É isto um livro,/ esta espécie de coração (o nosso coração)/ dizendo “eu” entre nós e nós”, Manuel António Pina

“O que nos leva a escrever é o desejo de ser

amados”, Manuel António Pina

A Rede de

Bibliotecas Escolares e a Fábrica Centro Ciên-

cia Viva (FCCV) de Aveiro apresentam o

projeto "Newton Gostava de Ler!", que tem

como objetivo desenvolver um programa anual

de atividades de leitura de livros com ciência,

para assim promover a leitura e a cultura em geral e

divulgar ciência junto dos estudantes dos Ensinos

Básico e Secundário.

CONCURSO “FAZ A TUA BRUXINHA”

Ida do 5º C à Biblioteca

No dia 31 de outubro, a turma C do 5º ano

foi à biblioteca para um projeto, que se chama-

va “Newton gostava de ler”.

Lemos um livro chamado “Lendas do Mar”,

que falava de uma água muito traquinas e

doce, até que, um dia, levou o maior castigo

que lhe podiam dar: ficar salgada. Desde aí,

passou a ser uma menina bem comportada.

Depois disso, vimos um powerpoint sobre a

Grécia e os longos banhos que tomavam por

dia.

Fizemos, ainda, uma experiência: sais de

banho e um chupa-chupa para, no final da

semana, observarmos os minerais do doce.

Carolina Correia, 5º C

O nosso estendal de leitura. Nada ficou à seca!...

Os alunos do JI de Eixo ouviram a história “Sabe-se lá como é o Crocodi-lo…”, de Eva Montanari. Na continuidade desta atividade, os alunos obser-varam à lupa diferentes espécies de animais e realizaram na sua sala bonitos trabalhos.

MUDANÇAS NA BIBLIOTECA

A Biblioteca da nossa escola é pioneira na Rede de Bibliotecas do Município de Aveiro a aceder ao catálogo concelhio online (www.rbma.cm-aveiro.pt).

A partir de janeiro, este inovador serviço permite realizar a requisição dos livros, pesquisar e reservar livros, requisitar na Biblioteca Municipal de Aveiro e, no futu-ro, requisitar em qualquer biblioteca escolar.

Embora ainda em fase experimental, promete trazer muitas vantagens.

E o vencedor é…

Diogo Leonardo Simões Queirós,

n.º8, 5ºA.

PRÉMIO: um livro. Parabéns!

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“As melhores coisas são de ar/ só é preciso abrir os olhos e olhar,/ basta respirar!”,

Manuel António Pina

A peste negra

O século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofri-

m e n t o e m o r t e s n a E u r o p a .

A peste negra matou cerca de um terço da população de

vários países, como por exemplo Itália e França. As manchas eram

negras e com o tamanho de uma laranja. Essa doença pegava-se

rapidamente com as pulgas que andavam nos corpos dos ratos.

Começava com tosse e logo uma febre insuportável, e levava rapi-

damente à morte. A doença não escolhia vítimas: povo, príncipes,

rainhas, reis, padres, foram todos vítimas da peste negra.

Na altura, os médicos não sabiam o que se passava, logo

não podiam resolver o problema.

Raquel Sousa, 8ºD

No século XIV, a Europa foi atingida pela peste negra, uma doença que se alastrou em pouco tempo em várias zonas.

Veio de barco, do Mar Negro até à Itália, atingindo a cidade de Messina, onde chegaram várias pessoas já contaminadas e mortas.

A peste negra era também chamada por peste bubónica e os bubões tinham o tamanho máximo de uma laranja.

O médico do rei de França não t inha conhecimentos suf ic ientes para o curar.

Em 2003, os historiadores encontraram alguns esqueletos e estudaram, e continuam a estudá-los, para poder perceber e

prevenir a peste. Sara Soares , 8º D

Máscara usada pelos médicos

para tratar os doentes com

peste negra. Era chamada de

máscara médica de bico. Em

forma de bico de pássaro, era

uma forma de proteção contra

gases. Os olhos da máscara

eram de vidro e o bico servia

de respiradouro, no qual eram

colocadas algumas ervas con-

sideradas protetoras da doença. Foi utilizada até ao

séc. XVII, como indica Galileu Galilei.

The 1st Portuguese Nobel Prize— Egas Moniz

Catarina Lima, 8B

Revised by Isaura Teixeira 1eclectic = versátil; multifacetado 2allow = permitir References: http://www.nobelprize.org/

Egas Moniz painted

by José Malhoa

António Caetano Egas Moniz, one of the most famous Portuguese personalities,

was born nearby, in Avanca, on 29th November1874.

He was an eclectic1 man. He was a physician, re-searcher, professor, politician and writer. He was very famous because he contributed to the progress of medi-cine. He discovered the therapeutic value of leucotomy in certain psychoses. He contributed to the development of a science called “Cerebral Angiography”, that allows2 doc-tors to see images of blood vessels in the human brain. With this theory, Egas Moniz was awarded a Nobel Prize in medicine in 1949.

He was a smart and modest man who showed a great interest for many cultural aspects, too. He was an art collector. He collected paintings, stat-ues, watercolours… that made his life a life of culture. In his opinion, beauty was a form of spiritual communion and education.

He died in 1955.

Nowadays, his old house in Avanca, Aveiro, is a museum where we can see and understand the great man he was.

O Magusto é uma festa popu-lar, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O Magusto celebra-se em várias datas, mas é mais comum celebrar-se no dia de S. Mar-tinho.

Joana

Fez, no passado mês

de março, 67 anos que Anne

Frank viu os seus dias acabarem

às mãos do holocausto de Hitler,

no campo de concentração Bergen-Belsen.

Deixou-nos o seu Diário de Anne Frank, pala-

vras aprisionadas que libertaram algum do terror

vivido durante a perseguição dos judeus, um relato

pessoal publicado após a sua morte por seu pai,

Otto Frank, o único sobrevivente da família.

Anne tinha apenas 15 anos...

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“Se pudesses ouvir,/ aqui dentro, o barulho que fazem os meus sentidos”, Manuel António Pina

ÍDOLO

O meu ídolo não tem nenhum nome esquisito e não é conhecido em todo o mundo! Pode não ser admirado por muita gente, mas para mim é tudo! Tenho o maior orgulho nele, embora, às vezes, não o demonstre. Sim, também não gosto de algumas atitudes que ele tem, mas cada um é como é!

Foi ele que me ensino “tudo” o que sei hoje, sem ele não era nada, nem nin-guém. Pode nem sempre estar muito presente na minha vida, mas, sempre que preciso, ele está lá!

Não admito a ninguém que lhe aponte o dedo. Tem defeitos e atitudes menos boas, mas alguém é perfeito? Sempre cresci a ouvir dizer que cada pessoa é perfeita à sua maneira!... Ele apoia-me em tudo o que faço e gosto de saber que, se algo der errado, ele me pode ajudar!

Tenho muito amor por ele…

Pai, és o meu ídolo!

Inês Moreira, 8º C

O MAIS PROFUNDO SENTIMEN-TO

Acho que o mais profundo sentimen-to é o amor. Não falo só do amor entre homem e mulher, mas também na

AMIZADE E ALEGRIA Há muitos sentimentos neste mundo. Por isso, cada pessoa acha, no mínimo, um sentimento mais profundo. Para mim, são a amizade e a alegria. Como diz o ditado, “a verdadeira amizade nasce, quando morre”, a verdadeira amizade não é só ale-gria e felicidade. Um verdadeiro amigo não concorda sempre com o outro ou sempre o elogia. Um amigo a sério também aponta os defeitos do outro, mas aceita-os. Toda a gente deveria ser alegre, mas, infelizmen-te, imensas pessoas não têm motivo para serem felizes. A maioria da população de África, por exem-plo, é pobre, mas, no entanto, certas crianças con-tentam-se com o pouco que têm. Dizem que o dinheiro não traz felicidade, o que é pura verdade. Se compararmos uma criança pobre com uma rica, veremos que a pobre contenta-se com pouco e a rica rejeita o que é pouco.

Adriana Oliveira, 8º C

Cada pessoa tem a sua forma de amar, embora, às vezes, não o demonstrem das formas mais corretas. Quem ama nem sempre é feliz, a vida não é nenhum conto de fadas, onde está uma princesa numa torre, e chega lá um príncipe num belo cavalo branco, mata o dragão e vivem felizes para sempre. A vida real não é assim, cada personagem na sua história, e nem todas as histórias têm finais felizes. Mariana Ferreira, 8º C

O MAIS PROFUNDO SENTIMENTO

Conhecem aquele sentimento de quan-do estamos bastan-te magoados? Bem, eu conheço. É a dor. Podemos senti-la quando nos aleija-mos, ou alguém nos bate, mas esta é uma dor passageira.

Além desta, há outra, aquela dor que sentimos quan-do alguém nos diz ou faz algo que nos

toca no coração. Eu já a senti muitas vezes, mas nunca foi insuportável, muitas vezes foi causada por algo que os meus amigos disseram ou fizeram. A dor não é nada que não se resolva, pois podemos contar com aquelas pessoas que estão sempre dispostas a ajudar e que estão presentes no nosso dia-a-dia para os bons e os maus momentos.

A dor é inferior à felicidade e à amizade, pois estas juntas dão uma força

imensa. Por isso, já sabemos, quando estivermos magoados, temos de nos

unir às pessoas que quem mais gostamos e pensar no melhor!

Luís Pires, 8º C

O MEDO

O medo é, sem dúvida, um dos maiores sentimentos que existem.

Existem vários tipos de medos ao longo da nossa vida. Quan-do somos crianças, temos medo de seres imaginários. Temos medo e que, se não comermos a sopa toda, o “homem do saco” nos roube. Ou, então, se não adormecermos depressa, o bicho papão vai sair debaixo da cama e comer-nos. Um pouco mais velhos, começam outros medos, como a entrada na esco-la, ou o medo que a professora descubra alguma asneira nos-sa. Na adolescência, temos a mania de mostrar que somos fortes e que nada nos amedronta. Mas não é assim. Temos medo que gozem com a nossa roupa, ou que nos batam (o chamado bullying), ou que os nossos pais nos envergonhem, ou nos ralhem pelas más notas e falta de estudo. Temos também medo que a “tal” pessoa por quem andamos apanhadinhos nos rejeite. Ao chegarmos à fase adulta, começamos a ter outras preocupações: será que este mês consigo pagar a casa e o carro?; este mês ainda não recebi!

Estes são alguns dos medos que, por vezes, não nos deixam dormir e, por isso, deixamos de dar atenção à família.

Ao ficarmos idosos, acho que simplesmente já só temos medo da solidão. Medo de ficarmos sozinhos, sem ninguém a cuidar de nós. Medo de morrer sozinho, talvez.

Mariana Nunes, 8ºC

O MAIS PROFUNDO SENTIMENTO

O mais profundo sentimento é, para mim, a amizade. É com os amigos que os nossos dias se tornam mais felizes, e uns amigos trazem outros, que se vão tornando melhores amigos. É por isso que podemos ter muitos amigos, mas, na verdade, bons amigos temos poucos.

Um bom amigo é aquele que nos ajuda, quando estamos tristes ou com algum problema. Mas também está connosco para tornar as alegrias ainda mais alegres!

Quando nos zangamos com um bom amigo, ficamos tristes e desapontados, mas temos a certeza que tudo vai melhorar. É, talvez, nesta situação que encontramos os AMIGOS: depois de uma zanga, tudo volta a ser como dantes. Pelo contrário, quan-do não há verdadeira amizade, as pessoas separam-

-se.

Não é fácil encontrar amigos, porque tam-

bém não é fácil sermos bons amigos.

É preciso fazer um esforço para

manter a amizade.

Sara Paiva, 7º B

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“Pensar de pernas para o ar/ é uma boa maneira de pensar/ com toda a gente a pensar

como toda a gente/ ninguém pensava nada diferente”, Manuel António Pina

Tiago Diniz, 8ºD

Ca

rto

on

Prof. Elisabete Fernandes

Inês Moreiria, Diana Almeida e Filipa Oliveira, 8º C

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DESPORTO

“O poema precisa do tempo certo/ de onde possa, como o gato, dar o salto”, Manuel António

Jogo nº3 - 8ºA-8ºD Dia 26 de outubro de 2012

A equipa do 8ºA até entrou bem no jogo e, aos três minutos, inaugurou o

marcador com um grande remate de Marcos Silva. Mas, quando o cronóme-

tro marcava seis minutos, a turma do 8ºD chega ao empate. A partir desse

momento, superiorizou-se perante o adversário de uma forma avassaladora,

ficando o resultado ao fim dos 40 minutos em 3-11, com 2-6 ao intervalo

a favor do 8ºD. Neste jogo, destacaram-se os alunos Rafael Andrade e

Gabriel Lopes com 4 golos cada um.

Jogo nº4 No segundo jogo da tarde, a turma do 9ºB ganhou por 13 a 5 à turma

do 8ºB. Jogo sem grande história, mas com golos para todos os gostos. Na

equipa do 9ºB, é de referir que os alunos Gabriel e Daniel Gomes introduzi-

ram a bola na baliza adversária 4 vezes cada um, contribuindo assim com 8

golos na goleada. No que respeita ao 8ºB, não posso deixar de referir que o

aluno Gonçalo Andrade é o Messi da nossa escola, não só pelos 3 golos

que marcou, mas também pelo futebol praticado, uma vez que este peque-

no / grande jogador trata a bola como os grandes craques: os seus pés têm

íman, grande técnica individual e também grande visão de jogo.

Classificação ao fim da 2ª jornada:

1º - 8ºD - 2 jogos - 6 pontos - 23 golos marcados - 6 golos sofridos

2º - 9ºB - 2 jogos - 3 pontos -16 golos marcados - 17 golos sofridos

3º - 8ºA - 2 jogos - 3 pontos - 12 golos marcados - 17 golos sofridos

4º - 8ºB - 2 jogos - 0 pontos - 11 golos marcados - 22golos sofridos

Prof. Marcelino Carvalho

Teve lugar, no dia 9 de novembro, a fase final do torneio inter-

turmas.

O 8D é o grande vencedor deste torneio!

Melhor marcador do torneio – Rafael Andrade do 8ºD com 22

tiros certeiros.

O 3º e 4º lugares forma disputados pelos 8º A e 8º B: a equipa do 8ºB entrou muito bem no jogo, chegando ao 3-0 com relati-va facilidade, uma vez que a turma do 8ºA entrou desconcentrada, sem organi-zação defensiva, e os seus atacantes abusaram em jogadas individuais, queren-do resolver tudo sozinhos, de forma atrapalhada, dando trunfos ao seu adversá-rio.

O intervalo veio dar algum tempo de reflexão às equipas. O 8ºA aproveitou melhor o tempo de descanso e, na 2ª parte, jogando como equipa, com mais espírito de solidariedade e concentração, conseguiram dar a volta ao marcador e acabaram por ganhar por 7 a 4, conseguindo assim o 3º lugar no torneio. Prof. Marcelino Carvalho

O 8º D entrou de rompante e, aos 3 minu- tos, António Ramos inaugura o marcador. O golo fez acordar a equipa do 9ºB, que não demorou muito tempo a restabelecer a igualdade com o golo a ser marcado por Gabriel Costa, após uma boa tabelinha com Daniel Gomes, quando o cronómetro marcava 5 minutos

Aos 8 minutos, de livre direto, Rafael Andrade obriga o guarda-redes do 9ºB, Ivan Casal, a fazer uma grande defesa.

O jogo decorria com grande intensidade (viril mas correto), até que, aos 15 minutos, Michael Fonseca consegue desfeitear o guarda-redes do 9ºB e, no minuto seguinte, Rafael Andrade ati-rou uma autêntica bomba. Mas a bola embateu com estrondo na trave da baliza, já com Ivan batido (sorte para o 9ºB) e, assim, foram as equipas para o descanso.

No início da 2ª parte, o 9º B, depois de um bom entendimento entre Gabriel Costa e Daniel Gomes, criaram perigo a Carlos André, mas este resolveu sem problemas de maior. Na jogada seguinte, é a vez de António Ramos aparecer na cara de Ivan a cabecear para mais uma intervenção de grande nível do guar-dião do 9ºano.

Jogo de parada e resposta, até que Rafael se lembrou de puxar pelos cordelinhos e, aos 15 minutos da 2ª parte, faz o 3 a 1. A partir daqui, o 9ºano resolve jogar com guarda-redes avan-çado e é o próprio Ivan a reduzir para 3 a 2.

Já em cima da hora, Gabriel Lopes, depois de uma atrapalha-ção na área, não conseguindo os defesas tirar a bola, faz o 4 a 2 para o 8º D, resultado final.

Jogo digno de dois finalistas, proporcionando um bom jogo de futsal.

Jonathan, 8º A

CORTA-MATO ESCOLAR (28 de novembro): E OS VENCEDORES FORAM….

INFANTIS A—FEMININOS –2002/2003:

- Inês Morgado, 5º C

INFANTIS A—MASCULINOS—2002/2003:

- Tiago Paço, 5º C

INFANTIS B—FEMININOS—2000/2001:

- Mariana Silva, 5º A

INFANTIS B—MASCULINOS—2000/2001:

- Vasco Pontes, 6º A

INICIADOS—FEMININOS—98/99:

- Tatiana Ferreira, 8º A

INICIADOS—MASCULINOS—98/99:

- Daniel Gomes, 9º B

JUVENIS—FEMININOS—96/97:

- Sara Soares, 8º D

JUVENIS—MASCULINOS—96/97:

- Marcos Silva, 7º B

Os primeiros 6

classificados em

cada escalão

foram apurados

para o Corta-

Mato distrital em

Vagos.

Adorei o corta-mato! Mas houve uma altura em que me senti um pouco sozinha e tive vontade de desistir, pois naquela zona não havia ninguém para nos apoiar. Porém, como desistir é para os fracos, continuei até ao fim.

Mariana Moreira, 8º C

PARABÉNS A TODOS OS PARTICIPANTES!

Prof. Regina Gomes

Prof. Lúcia Iolanda Mon-teiro

Leonardo Madeira, 5º B

Pedro Gaspar, 5º C

Ana Brinca, 7º A

Diogo Fernandes, 7º A

Joana Figueiredo, 7º A

Jéssica Menino, 8º A

Raquel Morgado, 8º A

Carla Ribeiro, 8º A

Ana Barros, 8º A

A EQUIPA DO JORNAL— [email protected] A N Ã O P E R D E R . . . O S

N O S S O S B L O G U E S E S I T E S :

Agradecemos a todos os que colaboraram no jornal. Continuaremos a contar com o vosso apoio! Próximo número: março. Envio de trabalhos: até 28 de fevereiro.

Ana Rita, 9º A

Cátia Costa, 9º C

Ivan, 9º A

Trabalho de fotografia realizado no âmbito

de: Educação Visual e Clube Europeu

http://biblieixo.blogspot.pt/

http://catrapuzcatrapazescrevlsescapaz

http://www.ame-eixo.com

www.lugardosafectos.pt

Www.ebie.pt

www.jf-eixo.net/

Cátia e Mariana Quaresma, 9º B

Daniel Gomes, 9º B

Pedro Carvalho, 9º A Daniel Gomes, 9º B

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Carla, 9º A

Apeadeiro de Eirol

Igreja de Eixo

Capela—Taipa

“Património e ícones da região de Aveiro”

Modalidades de desenho, pintura e fotografia

Atividade desenvolvida na disciplina de Educação Visual