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IIHSCJ – Centro Psicogeriátrico Nª Sª de Fátima Rua Machado dos Santos Nº2, 2775-236 Parede
Tel.: 214 569 600 Fax: 214 571 537 e-mail: [email protected]
Ano XVI Nº15 mai/jun 2014
JULHO:
10: Cinema
16: Piquenique: Jardim Marechal Carmona
28: “Churrasco dos Avós”
31: Festa de Aniversários
AGOSTO:
14: Cinema
28: Festa de Aniversários
Ficha Técnica
Centro Psicogeriátrico Nª Sª Fátima Edição:
Dra. Amita Gonçalves e Dra. Ana Rute Mendes Coordenação:
Alice M., Ana de Jesus M., Gabriela P., Idalina G., Inês V., Mª Helena Redação:
C., Teresa F.
: Equipa Coordenadora Arranjo Gráfico
“Praticai a Santa Hospitalidade, sendo pacientes com os pobres
doentes.”
(S. Bento Menni)
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Como é habitual, e a meu gosto
(devo dizê-lo), o mês de junho é um
mês repleto de actividades aqui no
centro.
Mas, hoje, vou apenas destacar
uma: a festa dos Santos Populares!
Este ano aconteceu no dia de S.
João, dia 24 de Junho.
Os arranjos e preparativos começaram bem cedo, para uma tarde que
se avizinhava de grande folia….
Os visitantes e convidados começaram a reunir à entrada do centro
pelas 12:00, hora em que os petiscos começaram a ser servidos. O
cardápio ia desde as tradicionais sardinhas e caldo verde, às deliciosas
sobremesas, como mousses, gelatinas, pipocas, tartes e bolos,
passando pelos salgados (rissóis, pataniscas, croquetes) ou bifanas e
frango assado para quem preferisse…
Por volta das 15 horas, dá-se o início à festa recreativa. Já com todas
as pessoas confortavelmente acomodadas nos seus devidos lugares.
O programa das festas estava recheado de bons convidados,
começando pela nossa bonita e alegre marcha. Seguiu-se cantares
alegres que arrancaram sorrisos e muitas danças a todos os presentes,
especialmente as nossas colaboradoras.
Foi um dia muito bonito, especialmente por ter ocorrido no mês em
que completei 92 anos. Era visível no rosto de todos a alegria e boa
disposição.
Resta-me agradecer a todos aqueles que tornaram possível a
realização deste evento, que nos traz sempre muita alegria e
satisfação.
Elisa B. 11
EDITORIAL:
Caros Leitores,
Em tempo de férias e descanso, eis
que chega mais um “O Nosso Jornal”
trazendo algumas novidades sobre o
que por cá fizemos nos últimos
tempos.
O mês de Maria, foi assinalado com a
recitação do terço e com uma visita
ao Santuário de Fátima. A nossa
Associação de familiares, assinalou o
mês com uma iniciativa no dia Mãe.
Em Junho, e como já vem sendo
hábito a festa dos santos populares,
trouxe um bom momento de convívio
e animação para todos, não
esquecendo a participação do centro
na Peregrinação Hospitaleira do
Instituto, em Fátima.
Destacamos ainda nesta edição os
artigos sobre a participação nas
comemorações do aniversário da
Casa de Saúde da Idanha e o bem
que faz e sabe “Jardinar no Centro”.
Votos de Boas Leituras!
Boas Férias…
Nesta Edição:
Editorial …………………………………...… 2
Dia da Mãe – 1 de maio ...………….. 3
Jardinar no Centro ………….…………. 4
Recitação do Terço no Centro……. 5
Passeio a Fátima ………………………... 6
Fundação da Primeira Casa da
Congregação das Irmãs
Hospitaleiras do Sagrado Coração
de Jesus…………………………………....... 7
Festa de Aniversários ……………….... 9
Aniversários ………………………....……. 9
Peregrinação Hospitaleira …...…..... 9
Festa dos Santos Populares .….... 10
Vai Acontecer.…………………..……... 12
Ficha Técnica ……………….……...….. 12
Desde muito nova, o dia em que não “mexia” na terra, não era um bom dia para
mim.
A minha mãe dizia-me, vezes sem conta, que ainda era muito criança para que
fosse com ela para a “horta” “trabalhar”, ainda que realizasse pequeninas tarefas.
Eu, claro está, não entendia muito bem mas aceitava. Assim, o tempo foi
passando e pela minha teimosia e, o gosto que sentia por tudo o que eram
plantas, ia com ela e ficava a observá-la.
Com os anos nada se modificou, e o “bichinho” de lidar com
a terra, as plantas, as flores, … dentro de mim permaneceu. Já
adulta, casei e tive a sorte de vir para Lisboa morar, onde o
meu marido comprou um terreno e, aí pude extravasar todos
os meus conhecimentos que aprendi, anteriormente, com a minha mãe. Cultivei
desde legumes, árvores de fruto e flores. O quanto me sentia feliz só Deus sabe!
Vim para a cidade mas, nem por isso, me apercebi do facto de ter vindo da
província porque tive a felicidade de continuar a fazer
coisas de que tanto gostava.
Aqui no Centro, claro está, já não cultivo mas tenho a
oportunidade de semear, plantar e cuidar de flores.
Sinto-me bem, aliviada das minhas preocupações
enquanto ando nestas lides. É com muito prazer que o
faço. Dizem que tenho boas mãos, pois tudo quanto
“toco” floresce.
Espero que Deus me permita ter, nem que sejam, pequenas oportunidades para
continuar a fazer o que tanto gosto.
Idalina G.
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A Festa de aniversario das utentes que fizeram anos neste mês,
realizada no passado dia 29 de maio, começou com a Eucaristia ás
10:45h Celebrada pelo senhor Padre Ernesto,
capelão do centro.
Às 14:30h festa recreativa, um grupo de
Carnide de Lisboa veio-nos alegrar com seu
folclore muito animado. Foi uma tarde muito
alegre e bem passada contigo conhecidos,
mas que a muito não ouvidas.
O grupo era muito grande, a sala estava
cheia de animação salão estava repleto
com utentes, colaboradores e familiares.
Em seguinte foi o lanche com bolo para
todos. Assim acabou a festa de mais mês
de aniversário. Em Junho à mais se Deus
quiser.
O nosso muito obrigado, a todos e a todas que como sempre todos
os meses colaboram para este fim.
Helena C.
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Elisa P.
M João P.
M Luísa G.
Olivia S.
Beatriz R.
Maria P.
Zelinda M.
No dia 18 de Junho partimos para mais uma
Peregrinação Hospitaleira, no santuário de Fátima. Este
ano o tema era: São Bento Menni: Um coração sem
fronteiras, uma vez que estamos a celebrar o 1º
Centenário da sua morte, ocorrida a 24 de Abril de
1914, em Dinan, França.
Saímos do CPNSF bem cedo.
Mal chegamos fomos para a capelinha das aparições e depois cada
uma de nós foi por umas velinhas. Ao meio dia houve a celebração da
eucaristia.
À tarde, depois do almoço, tivemos uma parte
recreativa, em que cada centro ficou
responsável por representar de forma criativa,
alguns aspectos da vida e obra de S. bento
Menni. O nosso tema era “Um coração sem fronteiras… na entrega da
própria vida”, eu fiz de médico. Gostei muito deste dia, eramos muitos
e soube-me bem.
Alice S.
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No passado mês de Maio, precisamente, no dia 1, festejamos o dia da
Mãe com um dia diferente.
A ASAI como sempre organizou um tarde de festividade muito
agradável para comemorar mais um dia da mãe.
Após um pequena apresentação feita pelo senhor Alberto Lisboa,
Presidente da direção sobre o dia da mãe, a sua evolução e a sua
importância, contamos com a presença do
senhor Costa que nos alegrou com lindos
cânticos populares e um outro convidado
com fado de Ave-maria.
Degustamos de um lanche especial com
sandes muito saborosas e sumos.
Estiveram presentes utentes, colaboradores e a ASAI.
Para terminar as utentes que são mães receberam uma pequena
lembrança.
Foi uma tarde vivida com muita alegria e harmonia. Dia das mães foi
bem assinalado!
Mais uma vez agradecemos muito ASAI pela apresentação e
organização destas actividades.
Ana M.
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Mais uma vez, Nossa Senhora levou-nos a
Fátima. Era dia 26 de Maio, com temperatura
amena e o sol a acompanhar.
Esta nossa ida a Fátima foi de senhoras com
dificuldades na locomoção, portanto
“dependentes” de cadeiras de rodas perfazendo um total de vinte
cadeiras e, consequentemente o mesmo número de acompanhantes.
Colaboraram para tal irmãs, colaboradores, familiares, voluntárias e
estagiárias.
Em primeiro, na capelinha, rezamos o terço. De seguida na Casa de
Retiro Nossa Senhora das Dores tivemos um excelente almoço.
Terminada a refeição dirigimo-nos para a Capela da Morte do Senhor,
sob a Basílica da Santíssima Trindade, onde assistimos à celebração da
eucaristia que foi um momento, por todos nós vivido, tão bonito,
participativo, com cânticos alegres e bem entoados que, prenderam a
atenção, do princípio até ao fim, de toda assembleia.
Terminamos o dia em Fátima, degustando um apetitoso lanche.
Logo após, regressamos à nossa Casa.
Um, muito obrigado, à ASAI pela comparticipação no transporte. Ao
fisioterapeuta que com dedicação me preparou. Como sempre, com
muitos exercícios que favorecessem a minha deslocação.
Ao Centro que proporcionou esta saída, em especial a todos aqueles
que se esforçaram para que tudo corresse bem, sobretudo na
deslocação das cadeiras de rodas.
Não posso deixar de referir o bonito agradecimento, merecido, ao
motorista do autocarro, feito pela irmã Maria José, no final da nossa
viagem. Ainda acrescentar que, com o elogio, o mesmo, se comoveu
de tal maneira não conseguindo responder.
O meu Bem-haja a todos vós!
Inês V.
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No dia 28 de Maio de 2014, na Casa de Saúde da Idanha
Foi celebrado o centésimo vigésimo aniversário
da fundação da primeira Casa do nosso país.
A abertura deste, inesquecível, acontecimento
Foi feita pela Irmã Superiora Idília Carneiro
E pelo Dr. José Manuel Eusébio, diretor gerente.
Um filme, por Traços da História, intitulado
Num grande ecrã, foi depois passado.
Foram vários os temas tratados:
Olhares e Vivências da Hospitalidade, Testemunhos e desafios
Gestos e música com as cores da Hospitalidade
Que mostraram vida e criatividade.
Três oradores, bela palestra fizeram
Num auditório com muita gente
Que, atenta, os escutava e aplaudia
Em sinal de apreciação e alegria
Estando um deles, nesta Casa da Idanha
A trabalhar, há 35 anos, ininterruptamente.
No final, um bom lanche, foi posto á nossa disposição.
Este grupo da parede, formado por irmãs
Colaboradores, voluntárias e utentes
Que, ali foi, em sinal de amizade e união
Sentindo-se muito feliz e contente
Felicita a todos e à direção 7
Pela comemoração de uma Obra tão útil e urgente
Não só naquele tempo, como, também, atualmente
Visto que continuamos a encontrar, sempre, pelo caminho
Muitos pobres e abandonados, que precisam do carinho
Com que, aqui, são acolhidos, com amor e dedicação.
Tudo isto a S. Bento Menni é devido
E, a ele, bem se pode aplicar
A frase, por mim, utente, lá ouvida
E não mais ficou esquecida:
«Deus quer, o homem sonha e a Obra nasce».
Na verdade, foi Deus que, assim o quis
S. Bento Menni sonhava encontrar um lugar
Onde pudesse, aqueles pobres, colocar
Para terem um abrigo e os poder tratar.
Deus, esta grande quinta, lhe vem mostrar
Que ele, de porta em porta, batendo
Consegue com muita tenacidade e persistência
Envolvido em muitas dificuldades, comprar
Dando, assim, aos enfermos pobres e abandonados
Uma digna morada e a devida assistência.
Muitas outras Casas foram fundadas
Umas só para doenças mentais
Outras, para estas e diferentes doenças normais.
Assim, esta Obra foi, aos poucos crescendo
E creio que continuará a crescer
Se Deus quiser a as Irmãs ajudar.
Gabriela P.
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Mês de maio, mês de Maria, rezou-se o terço
todos os dias.
Primeiro armou-se o altar na entrada junto ao
lago para Nossa Senhora. O terço era recitado
às 11:30, mas às 11 horas, começavam as
pessoas a chegar. Iam-se sentando nos bancos e quando os bancos
estavam cheios, ia-se buscar cadeiras.
Foi gratificante ver a devoção com que as pessoas se aproximavam. Às
11:30 vinha a Dra. Amita e a D. Florinda recitar o terço, era lindo,
muito lindo mesmo.
Desde o dia 6 até ao dia 13, foi sempre solenizado.
Julgo que como eu, todas nós, utentes gostamos de assistir à
recitação do terço.
Teresa F.
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