killerpumpkin - edição 05

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1 JANEIRO 2016 | KILLERPUMPKIN Ricardo Biancarelli produzindo música de qualidade janeiro 2016 / edição 05 COMU NICAÇÃO O PODER DA Priscilla Rocha “The Life I Seek”, primeiro single de seu álbum de estreia SPAZIO ENTREVISTA Lança online seu cd “alívio contido” PRUME

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KillerPumpkin - Edição 23 Janeiro de 2016 Edição #5 www.horigami.com.br

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Page 1: KillerPumpkin - Edição 05

1 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Ricardo Biancarelliproduzindo música de qualidade

janeiro 2016 / edição 05

COMUNICAÇÃOO PODER DA

Priscilla Rocha

“The Life I Seek”, primeiro single de seu

álbum de estreia

SPAZIO

ENTREVISTA

Lança online seu cd “alívio contido”

PRUME

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2 KillerPumPKin | janeiro 2016

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3 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

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4 KillerPumPKin | janeiro 2016

ÍNDICEKILLERPUMPKIN EDIÇÃO 05 - janeiRO DE 2016

8

10

18

30

32

38

CamõesCasaprima

Ricardo Biancarelli

O Poder da Comunicação

Prume

lança edição dançante para música de gonzaguinha

produzindo música de qualidade

A TRAJETÓRIA de Priscilla e a Geração y

“The Life I Seek”, primeiro single do álbum de estreia

JORNALISTA RESPONSÁVELAmauri da Rocha Mtb: 36124

EDIÇÃOHorigami

Amauri da Rocha

TEXTOSHorigami

Assessorias de Imprensa

COMERCIALHorigami

[email protected]

DIAGRAMAÇÃO E ARTEElias Setin

FOTO CAPATainah Costa

CIRCULAÇÃODigital

6

10

18

janeiro 2016 / edição 05

lança álbum “andarilho” em serviços de streaming

LANÇAMENTOS

ENTREVISTA

Motörheada história não contada

LEIA

CAPA

ANTENADO

Spaziobanda lança online o cd alívio contido

NOVIDADE

Page 5: KillerPumpkin - Edição 05

5 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

34 HALLOWEEN TODO DIA

STYLE

46 SANTA CRUZEM FASE FINAL DE GRAVAÇÃO DE SEU EP

EM ESTÚDIO

Prume

Page 6: KillerPumpkin - Edição 05

6 KillerPumPKin | janeiro 2016

Em 2015, a banda Casaprima

comemorou os seus cinco anos de

estrada com o pré-lançamento

do disco “Andarilho”, uma coleção de

11 canções disponibilizadas em formato

digital. O álbum, inicialmente oferecido para

download gratuito no site oficial (http://

casaprima.com.br/), chegou nesse mês de

janeiro aos principais serviços de música

digital (Spotify, Deezer, iTunes). Ao longo de

2016, o trabalho também será distribuído em

formato físico.

O lançamento digital vem com o objetivo

de levar o álbum a mais pessoas, em um

momento em que a banda se prepara para

uma turnê no sudeste no primeiro semestre

de 2016. Natural de Caruaru, no agreste

ALLISON LIMA

CASAPRIMAlança álbum “Andarilho” em serviços de streaming

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TOS

Page 7: KillerPumpkin - Edição 05

7 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

de Pernambuco, a Casaprima passou por

algumas transformações, da formação ao

nome da banda (anteriormente conhecida

como La Cambada). Tudo com o objetivo

de expressar esse novo momento criativo.

“Aos poucos fomos definindo uma

identidade, um conceito, tanto para a

banda, quanto para as nossas novas

canções. Então decidimos que já tínhamos

maturidade para fazer algo com maior

qualidade e profissionalismo. Pensamos nas

pessoas que iriam ouvir as novas canções e

o que queríamos despertar nelas, tentamos

desenvolver um som que envolvesse mais

o público durante nossas apresentações.

Para compor este álbum, cada pedacinho

dele foi feito para todos os que curtem o

nosso trabalho e que nos apoiam e para

aqueles que ainda irão conhecê-lo”, analisa

Heitor Alves, vocalista e violonista da banda.

Além dele, a Casaprima é formada por

Maria J. (voz, teclados), John Mello (bateria),

Robson da Paz (guitarra) e Ozeias Filho

(contrabaixo, voz).

As canções mesclam influências do rock,

do folk e da MPB e, como o nome do disco

explica, refletem sobre a caminhada e a

jornada de cada um pelas dificuldades

da vida. De acordo com Heitor e Maria,

o objetivo foi de colocar nas músicas um

pouco sobre as coisas boas e ruins das

andanças que fazemos todos os dias em

direção aos nossos sonhos e propósitos.

A produção ficou a cargo de Jonatan

Richard, que também participa do álbum

nos vocais e guitarra. A masterização foi

feita por Axel Praefke no estúdio Lightning

Recorders, em Berlim.

Em breve, o primeiro álbum da

banda, “Desarmônico”, de 2012, e o EP

“Aconchego”, de 2013, também serão

disponibilizados para streaming.

Confira o álbum “andarilho”:Spotify: https://play.spotify.com/artist/0c4r4tli0fiknypcaygPZQ iTunes: https://itunes.apple.com/us/album/id1070206721 deezer: http://www.deezer.com/album/12033414

assista o clipe de “devagar”: https://youtu.be/Vimhdgzbbdw

SERVIÇO

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8 KillerPumPKin | janeiro 2016

Uma das vozes mais inconfundíveis da música brasileira ganhou uma

releitura moderna. Gonzaguinha e seu “Lindo Lago do Amor” entraram no clima do verão 2016 em uma edit lançada no dia 8 de janeiro pelo cantor e produtor Camões.

CAMõESlança edição dançante para música de Gonzaguinha

LAN

ÇA

MEN

TOS

Page 9: KillerPumpkin - Edição 05

9 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Em meio às batidas eletrônicas, Gonzaguinha ressurge cantando um de seus maiores sucessos. A letra desfila trocadilhos e brinca com o frescor que a água traz nos dias de calor. A música foi a escolhida por Camões para dar prosseguimento a seu trabalho como produtor - a estreia do cantor nessa função aconteceu no EP “Anilina”, que lançou no final de 2015.

Mas Camões já está acostumado a mesclar música brasileira com elementos eletrônicos. Eles fazem parte de seu trabalho desde que lançou o EP “Cupim”, introduzindo essas bases em uma combinação inusitada com o violão de nylon. O resultado foram canções que trazem uma vibração intrínseca às letras em que o estereótipo musical brasileiro é diluído em prol de uma universalidade do som.

Confira o resultado no link: https://soundcloud.com/camoes/gonzaguinha-lindo-lago-do-amor-camoes-edit

SERVIÇO

Agora, essa mesma abordagem foi trazida para a faixa de Gonzaguinha, originalmente lançada em 1984 e primeiro single do álbum “Grávido”.

“Escolhi essa música porque ela já tem uma vibe oitentista synth pop que acho interessante. É até engraçado como ela se destaca do resto da obra do Gonzaguinha pelas opções de timbres e arranjo. Só queria valorizar esse lado sintético da música e ralentar pra deixá-la uma pouco mais elegante, digamos assim”, analisa Camões.

O lançamento vem como uma consequência aos estudos de produção realizados pelo cantor. “Esse edit foi feito buscando ganhar ainda mais intimidade com a produção de música eletrônica. Tenho vontade de fazer um de ‘Negra Melodia’, do Macalé”, adianta.

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10 KillerPumPKin | janeiro 2016

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EVIS

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RICARDOproduzindo música de qualidade

BIANCARELLI

Page 11: KillerPumpkin - Edição 05

11 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Aparelhos de gravação, mesa lotada de botões, ouvidos atenciosos e dedicação, assim é um pouco da

vida desse profissional, o Produtor Musical.Quem escuta a música pronta, nem

imagina o trabalho de produção que exista por trás, o produtor se encarrega de deixar os músicos alinhados com o que foi feito em uma pré-produção e nos ensaios, para que assim, a música fique a mais “verdadeira” possível. Ele se encarrega das gravações de

um músico e até mesmo produzir desde o começo de um sigle, ajudando em arranjos, letras e dinâmica. Ricardo é um desses profissionais, aos 31 anos, formado em Design Gráfico, trabalha como produtor musical há cinco anos, na cidade de Americana, no estado de São Paulo.

Para saber mais sobre essa profissão batemos um papo com Ricardo, que nos contou todo sobre sua carreira e o universo da produção musical. Confira...

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12 KillerPumPKin | janeiro 2016

KillerPumpkin: Como você se tornou um produtor?

Ricardo Biancarelli: Me tornei produtor mais pela necessidade de gravar minhas composições e já ter uma ideia mais “completa” da estrutura da música. Achava melhor ir aos ensaios da banda (na época minha banda chamava ADRAMMA) e já levar toda a estrutura pronta, sem ter que explicar o que eu imaginava de cada instrumento. A partir disso fui investindo em mais equipamentos e aqui estou! (risos)

KillerPumpkin: O que você mais gosta de gravar e por quê?

Ricardo Biancarelli: O que mais gosto de gravar com certeza são as bandas de rock

(e todas as suas vertentes). Sou fã do gênero desde os oito anos de idade e sempre fui influenciado pelas grandes bandas do gênero, “tá” no sangue!(risos).

Apesar de que, ultimamente venho gravando muitas bandas de Pop, o qual dá um trabalho muito maior para produzir, onde tudo tem que ser extremamente polido”, tudo bem captado, e audível; e para chegar nesse resultado requer bastante paciência e persistência. E esse tipo de produção posso incluir para algumas bandas de metal extremo mais “modernas”, onde tudo tem que ser muito bem captado e mixado, para chegar ao padrão de qualidade como as bandas “gringas” têm.

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13 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

KillerPumpkin: Qual foi a maior dificuldade?Ricardo Biancarelli: A maior dificuldade é

sempre a financeira. Todos os equipamentos que oferecem qualidade que vale a pena investir são importados. Tudo é três, até quatro vezes mais caro que no exterior. Então, você se conforma em comprar equipamentos com uma qualidade inferior, para depois investir em equipamentos de mais qualidade (como tive que fazer).

Outra dificuldade é você “convencer” as outras bandas que já gravaram em outros estúdios a gravarem com você, é uma luta onde somente a qualidade do seu trabalho pode ganhar, e tenho a sorte de poder estar executando um trabalho que tem chamado a atenção de vários artistas, e assim posso

trabalhar mais, me aperfeiçoar e oferecer cada vez mais um produto de qualidade.

KillerPumpkin: Você está inserido no universo da música. Qual a origem disso? Você já teve banda, toca algum instrumento?

Ricardo Biancarelli: Olha a origem eu não lembro muito bem não (risos). Mas lembro desde muito pequeno meus pais ouvindo Raul Seixas e Queen. Alguns primos gostavam de Sepultura, Metallica, entre outras bandas. Até que apareceu o Iron Maiden em minha vida, a partir daí o meu mundo mudou para melhor!(risos)

Tive algumas bandas sim, no inicio comecei com uma que tocava covers de Iron

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14 KillerPumPKin | janeiro 2016

Maiden, Helloween, Hammerfall e Dream Theater. Depois tive algumas bandas de death/thrash melódico, e minha última banda foi de covers, tocando em barzinhos, para ganhar um “trocado” aos finais de semana.

KillerPumpkin: Tem uma banda, ou artista, que você adoraria produzir,mas ainda não teve a chance?

Ricardo Biancarelli: Têm umas três bandas que adoraria trabalhar, mas prefiro não citar nomes, para não dar “DR”(Discussão

de relacionamento) depois! (risos). Mas se eu pudesse escolher uma banda de qualquer parte do mundo, escolheria uma chamada KARNIVOOL. A cada CD deles o nível de criatividade aumenta mais e mais. Adoraria ter a oportunidade de gravar uma banda assim.

O pessoal da Scalene seria outra banda que adoraria produzir, eles têm um talento que não via há muito tempo, fora o profissionalismo de todos os integrantes, que é de dar inveja a muitas bandas por aí.

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15 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

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16 KillerPumPKin | janeiro 2016

KillerPumpkin: Como funciona a produção do EP de uma banda?

Ricardo Biancarelli: Gosto de fazer a produção do EP em algumas etapas: Pré-produção, onde escolhemos as músicas e as “moldamos” da melhor forma possível. A gravação em si, onde testamos algumas combinações de timbres, e por último a fase de mixagem, onde tento da melhor maneira mostrar toda a qualidade executada pela banda, de uma forma que o público goste e consuma aquele produto. Sempre gostei de me colocar na posição de fã em todo esse processo, o que eu espero em ouvir dessa banda? O que podemos melhorar? E a partir disso desenvolvemos todo o trabalho.

KillerPumpkin: Se você tivesse que escolher um outro produtor, quem seria?

Ricardo Biancarelli: Chris Lorde Alge! Todo o trabalho que ele faz é perfeito!

KillerPumpkin: Quais as vantagens e desvantagens de fazer um trabalho independente e como fazer para se destacar no meio de tantos outros produtores?

Ricardo Biancarelli: A vantagem é fazer o que quiser fazer! Sem pensar em fins comerciais, em estar tocando nas rádios! É

fazer o que seu público gosta em seu som, sempre! Faça você mesmo!

Desvantagens vão ser sempre as mesmas, falta de dinheiro, falta de espaço para tocar e falta de união entre as bandas que estão buscando o mesmo espaço.

Para se destacar no meio de produção é fazer um trabalho bem feito, se meu trabalho é bem feito e o público ouvir e gostar, o restante é consequência. Faço o meu melhor sempre!

KillerPumpkin: Quais suas expectativas para o futuro das bandas brasileiras?

Ricardo Biancarelli: Minhas expectativas são as melhores possíveis. Hoje temos muito mais acesso a tudo. Instrumentos, estúdios e mídias sociais. Tem que batalhar e muito para ter o seu lugar ao sol. E espero que sempre a melhora do profissionalismo das bandas, como dos promotores de shows. Chega de cotas pra tocar! Ofereça um espaço de qualidade, com equipamentos de qualidade para que as bandas possam mostrar sua música. Só assim se consegue melhorar todo um cenário que, infelizmente está anos atrás de qualquer evento realizado lá fora. É uma triste realidade, mas “cabeça erguida e bora trabalhar!”

SERVIÇO

www.estudiofuzza.com.brwww.facebook.com/[email protected](19)98174-7350

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17 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

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18 KillerPumPKin | janeiro 2016

O PODER DA

CA

PA

COMUNICAÇÃO

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19 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Fotos: Tainah Costa

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20 KillerPumPKin | janeiro 2016

Atualmente a dificuldade de ter uma boa renda com música independente no Brasil é grande,

vemos com frequência músicos e bandas, apaixonados pelo que fazem desistirem do sonho de viver apenas da música para ingressarem em carreiras mais estáveis e com um retorno financeiro maior, pelos obstáculos que o meio musical impõe.

Mesmo assim há muitos que, mesmo com todos os problemas, como a falta de apoio no Brasil para eventos e incentivos culturais, continuam sua carreira no meio independente buscando soluções criativas para se manterem ativos no mundo da música.

Uma dessas soluções pode estar na comunicação, peça que pode ser determinante na carreira de um músico, porém poucos sabem como utilizá-la de forma completa e adequada, afinal

para aqueles que fazem parte do cenário independente, muitas vezes a parte de produção e divulgação ficam a cargo dos próprios integrantes das bandas, que geralmente não tem experiência ou conhecimento suficiente para fazer um tralho preciso e com grande retorno, além de prejudicar o trabalho de criação e aperfeiçoamento musical, o qual deveria ser o foco principal dos músicos.

Pensando nesse mercado carente, há cinco anos foi criada uma empresa exclusiva para a parte de comunicação de bandas e músicos independentes, a Geração Y. A mentora dessa ideia, a paulistana de 25 anos, Priscilla Rocha, decidiu criar a empresa justamente para suprir essa necessidade. Formada em publicidade, Priscilla extrai o que tem de melhor nos músicos, ajudando sempre a estarem em evidência em diversos tipos de canais de comunicação.

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21 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

O principal foco da Geração Y é aumentar a visibilidade das bandas e conseguir atrair mais público, além fidelizar os que já conhecem o trabalho das mesmas. Com cinco anos de existência, a empresa já se tornou uma referência em conteúdo digital para artistas independentes.

Com o novo site reformulado, que conta até com um portal de informações com notícias e postagens relacionadas a marketing musical, a agência possui

serviços de Marketing Musical, Audiovisual e Produção Executiva. A agência conta também com parcerias bem firmadas com empresas como Showlivre, Brasileiríssimos e Netshowme.

A proprietária da empresa Geração Y, Priscilla Rocha concedeu uma entrevista exclusiva para a KillerPumpkin para explicar melhor sobre a empresa e como a comunicação é tão importante para o cenário musical independente brasileiro, confira...

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22 KillerPumPKin | janeiro 2016

KillerPumpkin: Como vê a cena musical no Brasil atualmente?

Priscilla Rocha: De uma forma muito positiva, acredito que no Brasil temos um acervo musical enorme e de ótima qualidade.

O que acontece é que existem formas e formas de trabalhar e dar destaques pra alguns estilos musicais, obviamente quem tem mais contatos e recursos financeiros consegue alcançar algumas coisas de forma mais rápida do que outros. Mas ao mesmo tempo com tanta tecnologia e a popularização de plataformas digitais de streaming, o artista independente consegue estar no mesmo patamar que artistas consagrados e ter as mesmas possibilidades de serem vistos.

Tento não me prender aos estilos e nicho que trabalho, acredito que se todos observarem mais sem preconceitos teríamos

muitos conteúdos ótimos e quem ganharia com tudo isso é o público.

KP: Quais foram os maiores desafios com a Geração Y?

Pricilla Rocha: Acredito que desde o início temos desafios diários, e acho que isso é o fundamental para que uma empresa dê certo. Porque é através dos desafios que moldamos e melhoramos todos os processos, serviços ou produtos.

Com a Geração Y acredito que os grandes desafios aconteceram em dois momentos: no início e quando nos reposicionamos em 2015.

No início, porque era algo que não existia no mercado musical independente e então levou um tempo para mostrar o quanto poderíamos ser úteis para bandas e o quanto queríamos realmente ser um “braço a mais”, um novo integrante.

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23 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

No reposicionamento, porque passamos três anos e meio atuando sempre com divulgação e então ao oferecer mais serviços e possibilidades sempre tem o momento de mostrar o quanto somos capazes e medir os resultados. Ao mesmo tempo foi um grande momento em que conquistamos boas parcerias e aumentamos um pouco mais o leque de clientes e possibilidades de trabalho.

O novo sempre acaba assustando um pouco, mas em ambos os momentos tive uma equipe incrível ao meu lado que sempre me apoiou e me ajudou a vencer e melhorar a cada dia.

KP: Qual foi a maior divulgação que você fez?Pricilla Rocha: Em 2015 firmei a parceria

com o portal Brasileirissimos, e pelo alcance que eles possuem acredito que seja a maior divulgação no meio digital. Lancei alguns vídeos dentro da página oficial deles e o alcance e resultado foram ótimos.

Tenho outro projeto chamado "O Som de SP" que teve veiculação pelo programa do Showlivre na TV cultura, e também levei alguns artistas para rádio (rádio globo) e rádios/tv no litoral de SP. Acredito que esses foram os maiores pelo alcance e visibilidade.

KP: Como foi a escolha do público alvo?Priscilla Rocha: Desde o início sempre

tivemos claro que nosso trabalho seria com o artista e músico independente. A ideia sempre foi auxiliar e ajudar ele para melhorar sua divulgação e posicionamento no meio digital.

O que no começo tivemos que escolher foi qual tipo de estilo musical estávamos mais preparados para trabalhar e tínhamos conhecimento e liberdade para sugerir ações e promover mais ainda.

No começo trabalhamos muito mais com pop e rock, hoje já abrimos mais o leque para outros estilos e até mesmo vertentes do rock.

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24 KillerPumPKin | janeiro 2016

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25 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Mais do que nunca, entendemos quais são os serviços que conseguimos, não

só entregar 100% como ter o melhor resultado dentro de um planejamento junto com o artista. Com toda nossa

experiência e vivência, temos certeza que conseguiremos agregar aos trabalhos dos artistas, desde que realmente entendam

que é preciso profissionalizar o projeto musical para alcançar o sucesso que

querem”, explica Priscilla

Page 26: KillerPumpkin - Edição 05

26 KillerPumPKin | janeiro 2016

KP: Quais estilos e músicos e/ou bandas que você mais gosta de trabalhar?

Priscilla Rocha: Particularmente eu não tenho um gênero específico, acredito que

tenho mais facilidade para trabalhar com artistas que cantam em português, primeiro por ser a língua nativa e depois porque me identifico mais pessoalmente mesmo (apesar

Page 27: KillerPumpkin - Edição 05

27 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

de profissionalmente já ter trabalhado com artistas e bandas que cantam em inglês normalmente). Mas falando em estilos mesmo gosto muito de pop rock, rock

alternativo e MPB. Mas estou aberta a todos, digo que o que define o trabalho é enxergar a vontade do músico e a verdade que ele passa. Preciso acreditar tanto quanto

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28 KillerPumPKin | janeiro 2016

ele nesse projeto pra desenvolver tudo da melhor maneira.

KP: O que pretende: ser uma empresa que trabalha só com músicos independentes ou entrar para o “mainstream”?

Priscilla Rocha: Hoje o meu foco é em trabalhar e estimular os músicos independentes, mas nada impede de surgir uma oportunidade e trabalhar com alguém do “mainstream”, acredito que ambos são boas experiências e oportunidades. Estudo e observo muito os “mainstream” para trabalhar com os independentes.

KP: Você gostou do resultado final? Mudaria algo na empresa?

Priscilla Rocha: Ainda não chegamos no "resultado final", e para ser sincera, espero que esse dia nunca chegue. Acredito muito

na evolução diária, e mais do que isso, estamos em um momento no mundo em que tudo se torna velho e novo muito rápido, então temos que nos manter atualizados e sempre buscar oferecer as melhores soluções e resultados para os clientes e parceiros.

As coisas que acreditei que precisavam mudar foram acontecendo, desde aumentar serviços como descontinuar alguns, e essa é uma parte muito importante, porque ao mesmo tempo que reconhecimento de sucesso é bom, saber que não está conseguindo entregar algo 100% também faz ter um crescimento incrível.

Hoje posso dizer que estou bem realizada com o momento em que estamos, a Geração Y é uma produtora de conteúdo digital (vídeo, imagem, texto e produções online) além da vertente com consultoria

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29 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

e workshops/palestras. Fazemos o que realmente amamos.

KP: Se você tivesse o poder de fazer uma revolução na música brasileira, o que faria?

Priscilla Rocha: “Caraca”, uma revolução na música brasileira é algo que nunca pensei porque acredito ser uma grande responsabilidade. Mas confio e acredito em "pequenas grandes" revoluções sabe? Ações que por menor que sejam mudam o dia a dia das pessoas e refletem em uma experiência e relacionamento verdadeiro e duradouro. Pensando assim eu tentaria de alguma forma estimular mais as pessoas a saírem para ver shows, não só para os artistas grandes, mas sair para ir a algum “pub” ou casa de show com o intuito de conhecer novos sons e apoiá-los. Faria de alguma

forma ações para que todos se enxerguem dentro da música, independente de qual estilo musical seja, sem preconceitos.

KP: Deixe uma mensagem para os leitores da KillerPumpkin.

Priscilla Rocha: Quero agradecer muito a equipe da KillerPumpkin pelo espaço e parceria. Acredito que portais como o de vocês vão com certeza fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Acredito demais no trabalho de vocês e em todo o apoio que dão para os artistas independentes e para a nossa cena musical independente como um todo.

muiTo SuCeSSo noS ProjeToS, ediçõeS e Que 2016 Seja um ano

inCríVel Para TodoS. SeguiremoS junToS e SemPre ConeCTadoS aTraVéS

da múSiCa!

SERVIÇOwww.geracaoy.netwww.facebook.com/preehrochawww.facebook.com/geracaoyprodwww.instagram.com/geracaoymkt/twitter.com/geracaoyprod

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30 KillerPumPKin | janeiro 2016

PRUME“The Life I Seek”, primeiro single do álbum de estreia

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31 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Um mix de ritmos marca o primeiro lançamento da banda Prume, com o single “The Life I Seek”. A faixa

é o gostinho inicial do álbum “Learning By Watching”, que tem previsão de lançamento para o fim de fevereiro, e já está disponível nos principais serviços de música digital e streaming.

Natural de Pernambuco, a Prume traz uma bagagem de influências para formar sua sonoridade. De Lenine a Radiohead, passando por Chet Faker e Kanye West, o trio formado por Igor Bruno, Cadu Bussad e Felipe Wolfenson construiu nessa música um som que brinca com o balanço do ukulele e de batidas eletrônicas. Elas culminam num rap que abandona o inglês, predominante na letra, para voltar às raízes do português e entregar a mensagem de otimismo presente desde o título de “The Life I Seek”.

Anteriormente conhecida como Greengo, a Prume chega com a proposta de renovação não só do nome da banda, mas também de sua identidade sonora. A produção ficou a cargo de Diogo Strausz, responsável por recentes sucessos de Alice Caymmi, Castello Branco e João Capdeville. Esse intercâmbio com o produtor era a linguagem que faltava para a Prume construir seu primeiro lançamento autoral, em um trabalho que viajou muitos quilômetros entre Rio de Janeiro e Recife.

“Mandamos pro Diogo todas as músicas que tínhamos para chegar em um repertório final e através do Skype fazíamos nossas reuniões e produções. Depois ele passou duas semanas em Recife, sendo uma de pré-produção. Fizemos na minha casa de praia em Itapuama, o que foi fantástico

por estarmos isolados, na praia e com os equipamentos necessários pra fazer uma pré de qualidade. A outra semana foi no estúdio. Gravamos tudo que conseguimos com o tempo. Ainda tivemos uma semana no Rio de mixagem e alguns ajustes para chegar no produto final”, lembra Cadu.

SERVIÇO

Ouça “The Life I Seek”:

Spotify: https://play.spotify.com/album/3RXjpzlTQdQUPDjOin3DpZ Deezer: http://www.deezer.com/album/12014374 iTunes: https://itunes.apple.com/br/album/the-life-i-seek-single/id1069541270 Google Play: https://play.google.com/store/music/album/Prume_The_Life_I_Seek?id=B5x6i4qp7sh2bx66vvt4r7wz2xm YouTube: https://youtu.be/Rsam7SnJooA

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32 KillerPumPKin | janeiro 2016

SPAZIOLANÇA ONLINE O CD

“ALÍVIO CONTIDO”

NO

VIDA

DES

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33 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

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34 KillerPumPKin | janeiro 2016

No último dia 14 de janeiro, a banda Spazio lançou o seu primeiro cd online chamado “Alívio Contido”.

O lançamento foi divulgado nas redes sociais da banda e também contou com um ensaio aberto para o público.

O CD apresenta treze faixas compostas pelos membros da banda. As músicas retratam o cotidiano a partir das histórias pessoais dos integrantes.

Além do novo CD, a Spazio já havia lançado em julho de 2015 o primeiro clipe deste disco, que conta com a direção de Leandro Balladas. A música “Plano de controle” foi gravada em 360º e com realidade virtual, trouxe uma experiência única de poder escolher a angulação da câmera, o que proporciona aos expectadores a sensação de estar dentro do cenário.

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35 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Conheça a SPaZioO Spazio nasceu no final de 2002,

em Santo André, São Paulo, quando cinco amigos se reuniram para transmitir sentimentos e influências transformadas em música.

Trilharam um longo caminho tanto no desenvolvimento musical quanto no pessoal, o que fez com que chegassem até o momento com muitas histórias, e um único

objetivo, viver da música!As letras e melodia são criações que

simbolizam experiências vividas pelos integrantes e que, de uma forma libertadora, envolvem e conquistam o ouvinte, traduzindo em rock toda sua essência.

Após um hiato de seis anos, o retorno aconteceu com a ideia de lançar o CD.

O Clipe “Plano de Controle” feito em

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36 KillerPumPKin | janeiro 2016

O CD Alívio Contido está disponível nos links abaixo: Spotify: https://play.spotify.com/album/4JH4vBYyCVOCUtWPDml39Z

Youtube: http://youtube.com/spazioOficial

Soundcloud: http://soundcloud.com/spazioOficial

Bandcamp: http://spazioOficial.bandcamp.com

Link da página no Facebook: Spaziooficialhttps://www.facebook.com/spaziooficial/?ref=aymt_homepage_panel

SERVIÇO

Santo André, teve um público de 450 pessoas. Durante o lançamento foi proporcionado aos espectadores à exper iência única de real idade virtual por meio do Oculus Ri ft . Através do disposit ivo, era poss ível

“estar dentro” do clipe do Spazio, agora o vídeo está no YouTube com a possibil idade de controlar o ponto de vista da câmera com o mouse, ou dispositivos móveis, podendo controlar os movimentos para os lados.

Page 37: KillerPumpkin - Edição 05

37 Janeiro 2016 | KillerPumPKin

Page 38: KillerPumpkin - Edição 05

38 KillerPumPKin | janeiro 2016

A história não contada do Motörhead (Overkill: the untold story of Motörhead) é uma biografia em

língua portuguesa de uma das bandas de rock mais importantes, polêmicas e influentes de todos os tempos.

A História Não Contada do

MOTöRHEADNa estrada desde 1975, o power trio

britânico comandado pelo lendário Lemmy Kilmister estabeleceu uma trajetória impressionante, pontuada por músicas rápidas, farras homéricas e um dos shows ao vivo mais poderosos que se tem notícia.

São quase 40 anos de bons serviços prestados ao rock’n’roll, e a banda não dá sinais de cansaço. Desde a época dos clássicos Ace of Spades, Overkill e Iron Fist, o trio acumula mais de 20 discos de estúdio na bagagem, além de muitos registros ao vivo, coletâneas e dezenas de singles.

Com prefácio escrito por Glenn Hughes (Black Sabbath/Deep Purple), A história não contada do Motörhead faz jus ao seu título, e conta tudo, a história toda, através de entrevistas com aqueles que viram essa viagem rock’n’roll com seus próprios olhos! Groupies, drogas, sexo e rock! Rock pesado, sujo, agressivo, intransigente. Rock ao estilo Motörhead, original e inimitável. Como reforça o autor Joel McIver, num texto exclusivo para o Brasil, “O Motörhead não é apenas mais uma banda de rock, da mesma forma que Lemmy não é apenas mais um ser humano”.’

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