lançamento da 4ª mostra de responsabilidade

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Objetivos de Objetivos de Desenvolvimento do Desenvolvimento do Milênio Milênio 4º Relatório Nacional de 4º Relatório Nacional de Acompanhamento Acompanhamento Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos Sociais São Paulo, maio/2010

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Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade da Fiesp/Ciesp 11 de maio de 2010 Sede da Fiesp - São Paulo, SP Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 4º Relatório Nacional de Acompanhamento Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada BRASIL Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos Sociais Saiba mais: http://bit.ly/d3n2r0

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  • 1. Objetivos de Desenvolvimento do Milnio 4 Relatrio Nacional de Acompanhamento Ipea - Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada BRASIL Jorge Abraho de Castro Diretor da Diretoria de Estudos Sociais So Paulo, maio/2010
  • 2. Polticas sociais e econmicas so fundamentais para se atingir os Objetivos do Milnio
    • A continuidade e a articulao das polticas sociais ajudou as famlias pobres a terem renda e suprirem outras necessidades alm da renda, por meio de servios pblicos .
    • O mercado de trabalho e as polticas sociais garantiram a melhor distribuio dos frutos do crescimento econmico.
    • Os programas de transferncia de renda , como o Bolsa Famlia, Previdncia Rural, BPC tm papel importante no combate fome e pobreza.
    • A poltica do salrio mnimo tm sido um dos mais importantes fatores de promoo do bem-estar nos ltimos anos.
    • A estabilidade monetria tem sido fundamental.
    • A estratgia de crescimento inclusivo com redistribuio ajudou o Brasil a atravessar a crise financeira internacional de 2008.
  • 3. POLTICA SOCIAL Promoo social (Oportunidades e Resultados) Proteo social (seguridade social ) Sade Previdncia Social Geral e Servidor pblico Assistncia Social Saneamento Bsico Habitao e Urbanismo Educao Trabalho e Renda Desenvolvimento Agrrio Cultura POLTICAS SETORIAIS POLTICAS TRANSVERSAIS Igualdade Racial Igualdade Gnero Juventude ODMs ODM 4 ODM 2 ODM 1 ODM 3 ODM 8 ODM 6 ODM 5 ODM 7
  • 4. POLTICA SOCIAL Promoo social (Oportunidades e Resultados) Proteo social (seguridade social) Sade Previdncia Social Geral e Servidor pblico Assistncia Social Educao Trabalho e Renda Desenvolvimento Agrrio PROGRAMAS/AES POLTICAS SETORIAIS Aposentadorias e Penses Trabalho e renda (Seguro desemprego) (1) Departamento de Ateno Bsica, Ministrio da Sade. Ano: 2009 (2) RIPSA. IDB (2008) (3) MDS. Ano: 2009 (4) Em 2009, de acordo com o MEC, foram adquiridos 103,5 milhes de livros para o Ensino Fundamental, 11,2 milhes para o Ensino Mdio e 2,8 milhes para alfabetizao de jovens e adultos PRODUTOS/RESULTADOS
    • 24 milhes de beneficirios
    Programa Bolsa-Famlia Beneficirios de Prestao Continuada
    • 12,4 milhes de famlias
    • (51 milhes de pessoas) (3)
    • 1,6 milho de pessoas com
    • deficincia;
    • 1,5 milho de idosos
    Agentes Comunitrios de Sade Equipes de Sade da Famlia Equipes de Sade Bucal Consultas Mdicas
    • 61% da populao coberta (1)
    • (115,4 milhes de pessoas)
    • 51% da populao coberta (1)
    • (96,1 milhes de pessoas)
    • 48% da populao coberta (1)
    • (91,3 milhes de pessoas)
    • 2,5 consultas per capita/ano (2)
    Seguro desemprego
    • 7,2 milhes de beneficirios
    Educao Infantil Educao Bsica (Ensino Fundamental e Mdio) Graduao Distribuio de livros didticos
    • 4,2 milhes de alunos
    • 37,6 milhes de alunos
    • 1,2 milho de alunos
    • 117,5 milhes de livros (4)
    Proger
    • 2 milhes de Operaes de
    • crdito realizada (2007)
    Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)
    • 1,7 milho de contratos de
    • financiamento
  • 5.
  • 6. ODM 1 Erradicar a extrema pobreza e a fome
    • META 1: Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporo da populao com renda inferior a 1 dlar ppc por dia
    • META 1A: Reduzir a um quarto, entre 1990 e 2015, a proporo da populao com renda inferior a 1 dlar ppc por dia
    • META 2: Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporo da populao que sofre de fome
    • META 2A: Erradicar a fome entre 1990 e 2015
  • 7. Pobreza extrema hoje menos de um quinto daquela em 1990... Porcentagem da populao sobrevivendo com menos de US$ PPC 1,25 por dia Meta Brasil = 6,4%
  • 8. Pobreza extrema em So Paulo e menor que na mdia Brasil. Porcentagem da populao sobrevivendo com menos de US$ PPC 1,25 por dia
  • 9. Enquanto a populao brasileira cresceu, a pobreza extrema decresceu...
  • 10. A reduo da pobreza extrema foi observada em todas as regies, mas as desigualdades regionais persistem... Porcentagem da populao sobrevivendo com menos de US$ PPC 1,25 por dia, Brasil e regies
  • 11. Aumentos da renda mdia so principais responsveis pela reduo da pobreza Porcentagem da renda nacional detida pelos 20% mais pobres
  • 12. Renda domiciliar per capita mdia em US$ PPC por dia
  • 13. Coeficiente de Gini da desigualdade na distribuio da renda domiciliar per capita .
  • 14. Brasil superou a meta de reduzir a metade a fome at 2015... Fonte: Brasil. Ministrio da Sade. Pesquisa Nacional de Demografia e Sade da Criana e da Mulher PNDS 2006: dimenses do processo reprodutivo e da sade da criana/ Ministrio da Sade, Centro Brasileiro de Anlise e Planejamento. Braslia: Ministrio da Sade, 2009. p.226 Porcentagem de crianas de zero a quatro anos com peso abaixo do esperado para a idade
  • 15. Outros Destaques
    • Embora a porcentagem de negros vivendo em extrema pobreza permanea mais alta do que a dos brancos, hoje apenas um quarto do que era em 1990.
    • O Nordeste ainda a regio mais pobre do pas, mas a desnutrio infantil j est prxima das regies mais desenvolvidas.
    • Grupos populacionais especficos (por exemplo, quilombolas e indgenas) continuam apresentando taxas elevadas de desnutrio infantil.
    • O progresso no combate desnutrio infantil foi mais intenso entre as camadas mais pobres da populao.
  • 16. Desafios
    • Prosseguir rumo a construo de uma sociedade mais justa e capaz de oferecer adequadas condies de vida sua populao
    • Aperfeioar ainda mais as polticas de garantia de direitos, a proteo social e a gerao de oportunidades
    • Ampliar o acesso a servios rumo a universalidade e equidade
  • 17. ODM 2 Atingir o Ensino Bsico Universal
    • META 3: Garantir que, at 2015, todas as crianas, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino.
    • META 3A: Garantir que, at 2015, todas as crianas, de todas as regies do pas, independentemente da cor, raa e sexo, concluam o ensino fundamental.
  • 18. Acesso ao ensino fundamental: ampliao do acesso e reduo das desigualdades Taxa de escolarizao lquida, faixa etria de 7 a 14 anos (Fundamental)
  • 19. H uma correlao entre renda e freqncia no ensino mdio...
  • 20. ... Isso est relacionado a maior distoro idade-srie entre os estudantes de baixa renda.
  • 21. Outros Destaques
    • Ampliao da taxa de concluso do ensino fundamental
      • entre jovens de 18 anos
    • Reduo do analfabetismo entre jovens
      • Virtual erradicao nas regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste
  • 22. Desafios
    • Assegurar a todos os jovens brasileiros a concluso do ensino fundamental:
      • aumento da adequao idade-anos de escolaridade.
    • Universalizar o acesso escola para faixa etria de 4 a 17 anos:
      • ampliao da oferta.
  • 23. ODM 3 Promover a igualdade de gnero e a autonomia das mulheres
    • META 4: Eliminar as disparidades entre os sexos no ensino fundamental e mdio, se possvel at 2005, e em todos os nveis de ensino, o mais tardar at 2015
  • 24. Destaque
    • Educao: a meta foi alcanada, mas ainda h
      • dificuldades encontradas pelos meninos em ascender na escolaridade;
      • desigualdades entre meninas;
      • reproduo dos esteretipos de gnero no ambiente escolar;
      • segmentao sexual do conhecimento.
  • 25. Ainda que as mulheres obtenham melhores resultados no campo educacional, sua taxa de atividade bem menor que a dos homens
  • 26. Elas tambm encontram-se em ocupaes mais precrias
  • 27. Elas ainda tm pouca presena no Congresso Nacional, mas j comeam a ocupar espao no mbito regional
    • Propor o de mulheres ocupando vagas eletivas no Congresso Nacional
    Fonte: Cmara dos Deputados e Senado Federal.
  • 28. Os cursos relacionados aos cuidados apresentam maior participao das mulheres Distribuio percentual das matrculas por sexo, em cursos superiores selecionados - Brasil, 2007 Fonte: INEP MEC. Censo da Educao Superior. Elaborado pelo Ipea.
  • 29. Desafios
    • Ampliar a participao das mulheres no mercado de trabalho
    • Equiparar a renda de homens e mulheres
    • Promover a conciliao entre trabalho, vida pessoal e vida familiar para trabalhadores e trabalhadoras, incentivando o compartilhamento de tarefas domsticas
    • Ampliar a participao das mulheres nos espaos de poder e deciso pblicos e privados
    • Enfrentar a violncia domstica contra as mulheres
  • 30. ODM 4 Reduzir a mortalidade na infncia
    • Meta 5: Reduzir em dois teros, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianas menores de 5 anos de idade
  • 31. Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS * Dado preliminar Taxa de mortalidade na infncia (por mil nascidos vivos). Brasil, 1990 a 2008* e proteo at 2015 Brasil poder atingir a meta antes do prazo Reduo de 58% entre 1990 e 2008
  • 32. Observa-se reduo significativa da mortalidade em menores de 1 ano Taxa de mortalidade infantil (menores de 1 ano) por mil nascidos vivos Brasil e regies, 1990 a 2008 e projeo at 2015 Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS
  • 33. Mortalidade infantil no Brasil e em So Paulo Taxa de mortalidade infantil (menores de 1 ano) por mil nascidos vivos Brasil e regies, 1990 a 2008 e projeo at 2015 e So Paulo, 1997 a 2007
  • 34. Outros Destaques
      • Na avaliao dos ODMs em 68 pases, o Brasil apresentou a segunda maior reduo da mortalidade na infncia e um dos 16 pases com condies para atingir a meta proposta (1)
      • Reduo das desigualdades regionais: Compromisso Mais Nordeste e Mais Amaznia Legal pela Cidadania tem como principal objetivo reduzir em 5% ao ano, em 2009 e 2010, as taxas de mortalidade neonatal e infantil em 256 municpios prioritrios.
    1 Countdown Coverage Writing Group, on behalf of the Countdown to 2015 Core Group. Countdown to 2015 for maternal, newborn, and child survival: the 2008 report on tracking coverage of interventions. Lancet; 371:1247-58. 2008
  • 35. ODM 5 Melhorar a sade materna
    • META 6: Reduzir em trs quartos, entre 1990 e 2015, a razo de mortalidade materna
    • META 6A (Brasileira): Promover, na rede do Sistema nico de Sade (SUS), cobertura universal por aes de sade sexual e reprodutiva at 2015
    • META 6B (Brasileira): At 2015, ter detido o crescimento da mortalidade por cncer de mama e de colo de tero, invertendo a tendncia atual
  • 36. Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS Nota: Valores ajustados Reduo de 46% entre 1990 e 2008 Razo de mortalidade materna (por mil nascidos vivos)*. Brasil, 1990 a 2007 e proteo at 2015 Houve importante reduo da morte materna, mas o Brasil ainda no est prximo de alcanar a meta
  • 37. Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS Nota: Valores ajustados Razo de mortalidade materna (por mil nascidos vivos)*. Brasil, 1990 a 2007 e proteo at 2015 e So Paulo, 1996 a 2007 So Paulo est prximo de alcanar a meta
  • 38. Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS Taxa de mortalidade por cncer de mama e de colo de tero entre mulheres de 30 a 69 anos (por 100 mil mulheres). Brasil, 1990, 2000 e 2007 Risco de morrer por cncer de mama cresceu discretamente, enquanto houve estabilidade do risco de morrer por cncer de clo de utero
  • 39. Fonte: Ministrio da Sade, Pesquisa Nacional de Demografia e Sade da Criana e da Mulher (PNDS ) Houve importantes avanos na sade sexual e reprodutiva
  • 40.
    • Melhorar a investigao dos bitos maternos
    • Reduzir a proporo de partos cesreos
    • Melhorar a qualidade da ateno ao parto e ao puerprio.
    Desafios
  • 41. ODM 6- Combater o HIV/Aids, a malria e outras doenas
    • META 7: At 2015, ter detido a propagao do HIV/Aids e comeado a inverter a tendncia atual
    • META 8: At 2015, ter detido a incidncia da malria e de outras doenas importantes e comeando a inverter a tendncia atual
    • META 8A: At 2015, ter reduzido a incidncia da malria e da tuberculose
    • META 8B (Substituio):
      • Reduzir em 10%, entre 2008 e 2011, o coeficiente de deteco de casos novos de hansenase em menores de 15 anos
      • Reduzir em 7,8%, entre 2011 e 2015, o coeficiente de deteco de casos novos de hansenase em menores de 15 anos
      • Reduzir em 13%, entre 2008 e 2015, o coeficiente de casos novos da doena com grau 2 de incapacidade fsica
  • 42.
    • As taxas de incidncia de aids foram crescentes at 2002 e esto estabilizadas desde ento, a mortalidade reduziu at o comeo dos anos 2000, mas tem mostrado estabilidade desde ento
    Taxa de incidncia e coeficiente de mortalidade por aids (por 100 mil habitantes). Brasil, 1997 a 2008 Fonte: MS/SVS/Departamento de DST/aids e Hepatites Virais.
  • 43.
    • A taxa de incidncia de tuberculose apresenta declnio a partir de 2004
    Taxa de incidncia de tuberculose (por 100 mil habitantes). Brasil, 2000 a 2008 Fonte: SINAN-TB/SVS/MS
  • 44.
    • Apesar de se observar aumentos em alguns anos, a tendncia de declnio na incidncia da malria
    Incidncia parasitria anual de malria (casos por mil habitantes). Amaznia brasileira, 1990 a 2008 Fonte: SISMAL/SIVEP-MALRIA/SVS/MS
  • 45.
    • O coeficiente de deteco de casos novos de hansenase em menores de 15 anos no Brasil apresenta-se estvel, porm em patamares elevados
    Coeficiente de deteco de hansenase em menores de 15 anos (por 100 mil habitantes). Brasil, 1994 a 2008
  • 46.
    • HIV/Aids necessrio ampliar a cobertura da testagem para o HIV no pr-natal e a utilizao de preservativos
    • Tuberculose as aglomeraes nos centros urbanos com condies sanitrias precrias, o uso incorreto dos medicamentos e o abandono do tratamento, associados alta capacidade infectante da doena, dificultam seu combate
    • Malria necessrio reforar as aes de preveno e controle da doena para alcanar uma reduo sustentvel da incidncia, principalmente nos municpios com maior risco de transmisso
    • Hansenase o desafio integrar o diagnstico e o tratamento ateno bsica.
    Desafios
  • 47. ODM 7 Garantir a sustentabilidade ambiental
    • META 9: Integrar os princpios do desenvolvimento sustentvel nas polticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais
    • META 10: Reduzir pela metade, at 2015, a proporo da populao sem acesso permanente e sustentvel a gua potvel e esgotamento sanitrio
    • META 11: At 2020, ter alcanado uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhes de habitantes de assentamentos precrios
  • 48. Menor Taxa de Desmatamento na Amaznia Legal Brasileira em 21 anos de Monitoramento Fonte: INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais)* Mdia entre 1977 e 1988; ** Media entre 1993 e 1994 *** Taxa Estimada
  • 49. Unidades de conservao ocupam 17,3% da rea continental e 1,5% das guas jurisdicionais brasileiras Fonte: DAP/SBF/Ministrio do Meio Ambiente. * Estimada baseada em informaes de rgos estaduais ** No inclui RPPN (Reserva Particular do Patrimnio Natural)
  • 50. 76,3% das emisses de dixido de carbono brasileiras resultam de mudanas no uso da terra e de florestas Fonte: MCT (2009)
  • 51. Brasil alcana a meta de reduzir metade a proporo da populao urbana sem acesso gua potvel, mas reas rurais apresentam baixa cobertura Fonte: IPEA, com base na PNAD IBGE 1992-2008* exclusive a populao rural de RO, AC, AM. RR, PA e AP, que passou a fazer parte da amostra da PNAD a partir de 2004
  • 52. 80,4% da populao urbana e 23,1% da populao rural possui acesso a servios de esgoto adequados Fonte: IPEA, com base na PNAD IBGE 1992-2008* exclusive a populao rural de RO, AC, AM. RR, PA e AP, que passou a fazer parte da amostra da PNAD a partir de 2004
  • 53. 65,7% da populao urbana possui condies de moradia adequadas, mas desigualdades raciais ainda so elevadas Fonte: IPEA, com base em microdados da PNAD/IBGE 1992-2008
  • 54. ODM 8 Estabelecer a parceria mundial para o desenvolvimento
    • Meta 12: Avanar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsvel e no-discriminatrio
    • Meta 13: Atender s necessidades dos pases menos desenvolvidos, incluindo um regime isento de direitos e no sujeito a cotas para as exportaes dos pases menos desenvolvidos; um programa reforado de reduo da dvida dos pases pobres muito endividados e anulao da dvida bilateral oficial; e uma ajuda pblica para o desenvolvimento mais generosa aos pases empenhados na luta contra a pobreza
    • Meta 14: Atender s necessidades especiais dos pases sem acesso ao mar e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento
    • Meta 15: Tratar globalmente o problema da dvida dos pases em desenvolvimento, mediante medidas nacionais e internacionais, de modo a tornar a sua dvida sustentvel
    • Meta 16: Em cooperao com pases em desenvolvimento, formular e executar estratgias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo
    • Meta 17: Em cooperao com as empresas farmacuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preos acessveis nos pases em desenvolvimento
    • Meta 18: Em cooperao com o setor privado, tornar acessveis os benefcios das novas tecnologias, em especial das tecnologias de informao e comunicaes
  • 55. Destaques
    • A nova configurao da cooperao brasileira para o desenvolvimento internacional demonstra que o Pas consolida a condio de provedor de conhecimento, de parceiro no compartilhamento de experincias, sobretudo, na rea da Sade, Capacitao, Segurana Alimentar e de promotor de operaes de natureza financeira e comercial, todas em benefcio de pases em desenvolvimento
    • A cooperao brasileira para o desenvolvimento internacional assumida como importante instrumento de poltica externa. O pas conta com um nmero crescente de instituies com proficincia tcnica em diferentes setores, quadro que possibilita ampliar o leque de aes de cooperao brasileira em todo o mundo.
    • Entre 2007 e 2009, Brasil contribui, regularmente, para o Fundo Global de Combate Aids, Tuberculose e Malria, com recursos tcnicos e financeiros , no valor de US$ 11 milhes, o suficiente para tratar 154 mil crianas soropositivas por ano. (Meta 17)
  • 56. Destaques
    • Por meio de cooperao triangular, o governo d assistncia tcnica a pases na frica e Amrica Central e Caribe interessados em explorar seu potencial como produtor de etanol. A experincia brasileira mostrou o potencial da produo de etanol para gerao de renda, trabalho e segurana energtica.
    • Entre 2007 e 2009, Brasil aumentou a prestao de Assistncia Humanitrio e inaugurou, em 2009, o Armazm Humanitrio, no Rio de Janeiro. Localizado em frente base rea do Galeo, de onde partem as aeronaves da Fora Area Brasileira (FAB), o armazm visa aumentar a rapidez e eficcia das operaes humanitrias brasileiras.
  • 57. Destaques
    • O pas tem, desde 2005, renegociado dvidas externas em atraso de vrios pases pobres, principalmente de naes africanas. Ao todo, os descontos concedidos a pases em desenvolvimento que deviam ao Brasil somaram US$ 1,25 bilho, dos quais mais de US$ 1 bilho referia-se a pases pobres altamente endividados. (Meta 13)
    • O governo brasileiro abriu Centros de Formao Profissional do Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em cinco pases (Angola, Timor Leste, Paraguai, Cabo Verde e Guin-Bissau) e pretende inaugurar outros cinco no decorrer de 2010 (Haiti, Guatemala, Bolvia, Jamaica e Moambique So Tom e Prncipe). Os referidos Centros oferecem uma contribuio direta para a gerao de empregos dignos e produtivos, conforme previsto na Meta 16.
  • 58. Desafios
    • A falta de uma viso de conjunto do montante de investimentos do Brasil em cooperao internacional limita o potencial do Governo brasileiro no tocante racionalizao e maximizao desse instrumento para a consecuo de interesses nacionais com relao ao exterior.
    • A inexistncia de dados sistematizados sobre o conjunto das modalidades de Cooperao Internacional contempladas nas trs esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal.