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Empreendedor Individual é tema de Concurso de Redação pág. 5 Projeto de Empreendedorismo Social atende a 40 grupos de produção pág. 8 Realizado em Brasília o I Workshop Pró Copa do Mundo 2014 pág. 11 Foto: Fernando Bizerra Lançamento da Lei Geral do DF reúne autoridades e recebe aplausos de empresários, empreendedores e lideranças governamentais pág. 3

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EmpreendedorIndividual é tema de

Concurso de Redaçãopág. 5

Projeto deEmpreendedorismoSocial atende a 40grupos de produção

pág. 8

Realizado em Brasíliao I Workshop Pró Copa

do Mundo 2014pág. 11

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Editorial

[Presidente do Conselho Deliberativo] Antonio Rocha da Silva - [Entidades Componentes] Ban-co de Brasília S/A - BRB; Banco do Brasil S/A - BB; Caixa Econômica Federal - CAIXA; Compan-hia de Planejamento do DF - CODEPLAN; Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal - FAPE/DF; Federação das Associações Comer-ciais e Industriais do Distrito Federal - FACI/DF; Federação das Indústrias do Distrito Federal - FI-BRA; Federação do Comércio do DF - FECOMÉR-CIO; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Distrito Federal - SDET; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE/NA; Universidade de Brasí-lia - UnB - [Diretor Superintendente] José Carlos Moreira De Luca - [Diretora] Maria Eulalia Fran-co [Diretor] Rodrigo de Oliveira Sá - [Gerente da Unidade de Marketing e Comunicação] Ana Luiza Carvalho Mendonça - [Coordenação de Redação] Christiane Gnone [Revisão] Chistiane Gnone - [Coordenação Fotográfi ca] Ana Maria Costa Araújo - [Fotos] BG Press - [Projeto Gráfi co e Diagramação] Marcio Brito - [Impressão] Grá-fi ca e Editora Renascer - [Tiragem] 1.600 exem-plares - [Sebrae no Distrito Federal] SIA Trecho 03 Lote 1.580 - Brasília/DF - Cep: 71.200-030 - Tel.: 0800 570 0800 - Fax: (61) 3361-1996 - Site: www.df.sebrae.com.br.

Expediente

Cerca de 70 empresários da indústria do Distrito Federal deram, no mês pas-sado, um passo importante em direção à sistematização de suas posições sobre política econômica, relações do trabalho e sindical, economia interna-cional, inovação e meio ambiente. Coordenados pela Fibra - Federação das Indústrias do Distrito Federal - os empresários participaram do 3º Encontro Regional da Indústria, de 18 a 20 de setembro, no Hotel Fazenda Mestre D’Armas.

Os temas debatidos integram a agenda de interesse do País, em sintonia com as posições defendidas pela Confederação Nacional da Indústria. O 3º Encontro teve como objetivo dar o primeiro passo para a elaboração da Carta da Indústria do DF, que reunirá o posicionamento dos empresários do segmento industrial. Participaram empresários da construção civil, meta-lurgia, informação, gráfi ca, eletroeletrônica, vestuário, alimentação, madei-ra e móveis, grãos e lavanderia.

O saldo das discussões foi de alto nível e, sem dúvida, dará qualidade e densidade ao documento, refl etindo com precisão o pensamento dos indus-triais brasilienses sobre essa importante agenda nacional.

A Carta da Indústria do DF, com as posições dos empresários, será publicada ainda em outubro. Além de ser encaminhado à CNI, o documento servirá de subsídio para os empresários do DF que participarão do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), que será realizado pela Confederação em novembro.

A Carta será entregue, também, ao Governo do Distrito Federal e à Câmara Legislativa, para que as posições da indústria cheguem a todas as esferas públicas que possam trabalhar pelo fortalecimento do setor no Distrito Fe-deral.

O 3º Encontro Regional da Indústria mostrou a força do setor no Distrito Federal. O sucesso do evento e a profundidade dos debates poderão ser comprovados na qualidade das proposições que serão consolidadas e pu-blicadas. A Carta da Indústria do DF, sem dúvida, será um poderoso instru-mento em defesa dos interesses da indústria do Distrito Federal.

Carta da Indústria,a voz dos empresários

Antonio Rocha, presidente doConselho Deliberativo do

Sebrae no Distrito Federal

Foto : Nilton Carvalho

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No dia 6 de outubro, foi lançada no Te-atro Nacional a proposta do Governo do Distrito Federal do projeto de lei para a regulamentação da Lei Geral das Mi-cro e Pequenas Empresas. O evento foi presidido pelo governador José Ro-berto Arruda e contou com a presença de empresários, autoridades políticas, representantes de sindicatos, associa-ções comerciais e federações.

A grande novidade no DF é que o go-verno pretende ampliar os benefícios tributários concedendo às micro e pequenas empresas com renda bruta anual de até R$ 60 mil a redução de ICMS e ISS para R$ 1,00 e R$ 5,00. De acordo com a legislação vigente em todo o território nacional, a redução é para empresas com renda bruta a-nual até R$36 mil. Com o benefício, o GDF pretende dar melhores condições para o crescimento, sustentabilidade e competitividade aos pequenos negó-cios no Distrito Federal. Outro benefí-cio comemorado pelo público foi a redução de 1% para 0,3% da taxa de IPTU cobrada aos micro empresários e empreendedores individuais.

A concessão de alvará provisório, a criação da cidade incubadora e a cria-

ção do Fórum Permanente Distrital das micro e pequenas empresas estão en-tre outras vantagens asseguradas pela nova legislação no DF. Agora o projeto de lei será encaminhado para aprova-ção na Câmara Legislativa do DF.

O Sebrae atua em parceria com o GDF por meio da Secretaria de Desenvolvi-mento Ecconômico e Turismo (SDTE), incentivando a formalização das micro e pequenas empresas e dos empreen-dedores individuais, além de promover a capacitação gerencial para a susten-tabilidade dos pequenos negócios. Com a nova legislação, profi ssionais autôno-mos que trabalham na informalidade, sem ter direito a qualquer benefício previdenciário, serão benefi ciados.

Outra meta dessa importante parceria (Sebrae no DF e GDF) é divulgar as van-tagens da nova legislação, por isso, du-rante o evento foram distribuídas aos participantes cartilhas incentivando a formalização e informando os benefi -cios já alcançados pela lei e os que es-tão em andamento para aprovação.

Durante a solenidade, o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, senador Adelmir Santana, destacou que a lei 128 é complemen-

tar e portanto não podemos ser to-lhidos por leis locais que impedem a formalização. “Aqui no DF avançamos ainda mais, estendendo os benefícios tributários para as MPEs“, elogiou San-tana ao se referir à regulamentação no DF.

Paulo Okamotto, presidente do Sebrae Nacional, ressaltou que o Distrito Fe-deral se destacou das demais unidades da federação e dá um tratamento es-pecial às MPEs e aos empreendedores que desejam se formalizar. “Brasília atingiu o melhor desempenho da Lei Geral das MPEs em todo o País. É hoje o estado modelo de como atender e tratar o micro e pequeno empresário.”

Para o governador José Roberto Arruda as boas notícias da Lei Geral do DF fazem um ambiente de “alto-astral”. “Sinto aqui, vontade, fé e confi ança para trabalharmos. Além da redução dos impostos, há a possibilidade desses empresários virem para o setor produtivo com pouco custo, direitos e ainda fazendo com que Brasília seja a cidade da legalidade”, resumiu Arruda.

Lançamento da Lei Geral do DFreúne autoridades e recebe aplausosde empresários, empreendedores e

lideranças governamentais

Texto: Simone Cavalcante

Foto: Fernando Bizerra

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Os mais de 2.000 empreendedores individuais cadastrados no Distrito Federal devem fi car atentos para a Resolução Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN) nº 10/2007. Apesar da vantagem de não precisar de es-crituração fi scal nem contábil, o em-preendedor individual tem obrigações e deve fazer um controle de sua ativi-dade, inclusive para evitar prejuízos para o seu negócio.Ao controlar os seus gastos com com-pras de insumos para o exercício de sua atividade, além de atender à re-solução, o Empreendedor Individual controla suas despesas que não de-vem exceder o seu faturamento para não acumular prejuízo. A Unidade de Orientação Empresarial do Sebrae no DF oferece capacitação e atendimento para esclarecer as dúvidas e acompa-nhar os registros daqueles que dese-jam se formalizar.

A Unidade recomenda que pelo perío-do de até 10 anos, deve-se guardar as notas fi scais das compras para insu-mos e outras melhorias da atividade. As notas fi scais avulsas emitidas pelo EI também fazem parte do controle simplifi cado que o empresário deve ter como rotina. Pela resolução, o EI pode solicitar junto à Secretaria de Fazenda local a autorização para emitir bloco de notas, caso não deseje trabalhar com a nota avulsa. Para as vendas ou serviços prestados à pessoa física, o EI não precisa emitir nota fi scal. Porém, é necessário incluir esses ganhos na declaração anual, feita todo o primeiro mês do de cada ano. É dessa forma que o empreen-dedor comprova a renda anual de até R$ 36 mil, considerados na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas/EI e que dá ao empresário benefícios espe-ciais como a redução dos tributos.

Resoluçãodetermina normas para

Empreendedor Individual

- PARAP/UE, Víctor Arsénio Baldé, es-teve em visita de trabalho no Sebrae no Distrito Federal, na manhã do dia 24/09, para conhecer de perto ações e projetos desenvolvidos pela institu-ição para promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas do Distrito Federal.Durante a visita, foi feita uma apresen-tação institucional sobre a atuação in-tegrada do Sebrae e as suas unidades estaduais e Distrito Federal, e sobre a legislação brasileira que criou a enti-

dade que ampara as micro e pequenas empresas no país, e a fi gura do Em-preendedor Individual.Foram apresentados programas e pro-jetos estruturados na metodologia da Gestão Estratégica Orientada para Re-sultados – Geor - que podem ter seu andamento acompanhado pela Inter-net, e que contam com parcerias de instituições públicas e privadas que po-tencializam a efi ciência e efi cácia das ações desenvolvidas demonstradas em resultados econômicos. Outros progra-mas que mereceram atenção especial dos visitantes foram os de Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e o de Gestão Ambiental. A delegação demonstrou interesse em fi rmar parcerias com o Sebrae. Se-gundo os visitantes, há uma demanda muito grande no país em fomentar a sustentabilidade das MPE e estimu-lar a geração de negócios. Ao fi nal da reunião, os representantes de Guiné-Bissau elogiaram a atuação do Sebrae no Distrito Federal.

Delegação de Guiné-Bissau visita Sebrae no DF e aprofunda conhecimento sobre MPE

Texto: Assessoria deComunicação do Sebrae no DF

Texto: Simone Cavalcante

Foto: Arquivo Sebrae

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Delegação de Guiné-Bissau liderada pelo Ministro da Função Pública, Tra-balho e Modernização do Estado, Fer-nando Gomes e composta pelo Diretor Geral de Modernização do Estado, José Braima Dafé; pelo Inspetor Geral do Trabalho e Segurança Social, Augusto Sanca; pelo Diretor de Serviços no Ins-tituto Nacional de Previdência Social, José António Mendes Pereira; pela Téc-nica Superior da Direção Geral da Fun-ção Pública, Regina José Gomes e pelo Coordenador do Programa de Apoio à Reforma da Administração Pública

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Coloque no papel o que muita gente vai colocar em prática. Este é o convite do concurso de redação sobre o tema “Empreendedor Individual” para os estudantes de todo o DF. O concurso, promovido pelo Sebrae no DF, Secre-taria de Estado de Educação, Secre-taria de Estado de Ciência e Tecnolo-gia, Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF e Caixa Econômica Federal, vai premiar os 15 melhores textos. Para conhecer mais sobre o programa Empreendedor Indi-vidual, cada escola participante recebe um kit com informações, regulamento e fi cha de inscrição.Alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fun-damental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos ou Educação Profi s-sional podem participar. As inscrições vão até 6 de novembro e cada escola pública ou particular que aderir ao concurso pode enviar até dez reda-ções para a seleção. A premiação para as quinze melhores redações é de R$ 1.000,00 para o aluno que redigiu e mais R$ 1.000,00 para o respectivo professor de português, totalizando

R$ 30 mil em prêmios. O objetivo da campanha é chegar aos pais e familiares informações sobre os benefícios de se tornar um Empreen-dedor Individual, além de esclarecer os próprios estudantes que também poderão se tornar empreendedores individuais. Os alunos contribuem com novos conhecimentos para a mudança de mentalidade e hábitos, é o exercí-cio pleno da cidadania. Mais de 2 mil trabalhadores tiraram o CNPJ nos dois primeiros meses da lei, que começou a vigorar em julho deste ano. A meta é formalizar 9 mil até dezembro de 2010. A comissão julgadora, entre outros critérios, avaliará a criatividade, ade-quação ao tema, organização e con-cordância. Todos os textos devem ser manuscritos e conter de 15 a 25 linhas. O formulário de adesão da Escola e o regulamento estão disponíveis no site www.df.sebrae.com.br e também nos endereços eletrônicos dos parceiros da iniciativa. O resultado está previsto para o início de dezembro.

Empreendedor Individual étema de Concurso de Redação

Para estimular a inovação, revelar ta-lentos e investir em empreendedores que procuram alternativas para pro-blemas que podem ser melhorados ou sanados com ciência, tecnologia e inovação, a Fundação de Apoio à Pes-quisa do Distrito Federal (FAPDF) pro-moveu o Prêmio Empresário Inovador. Os resultados foram divulgados no dia 6/10, no site da FAPDF. Os dois vencedores do Prêmio partici-param das Consultorias Tecnológicas oferecidas aos Empresários de Micro e Pequenas Empresas do DF por meio da Unidade de Acesso à Inovação Tec-nológica (UAIT) do Sebrae no DF. As empresas Blazei Brasil, com o produto Farinha do Imperador e Total Limp, com BQ-BIO fi caram em 1º e 2º lugares, res-pectivamente. Haroldo Oliveira, proprietário da Blazei Brasil, empresa incubada no UniCEUB, criou a Farinha do Imperador, feita a base de sorgo e do cogumelo rei. Por meio de pesquisas em parceria com a Embrapa e com o apoio do Sebrae no DF, transformou as duas substâncias, basicamente nutricionais, para serem

usadas na alimentação. “Nossa inten-ção é trazer um produto mais barato e que seja consumido pela população com os mesmos benefícios nutricio-nais”, salienta. Além de reduzir subs-tancialmente o preço do produto, a Blazei Brasil conseguiu diminuir o tempo de produção do cogumelo junta-mente com o sorgo de 12 meses para 30 dias. Já a empresa Total Limp, de Fernan-do Luiz Lima, conseguiu transferir o produto químico usado nos banheiros para um produto biológico, que causa menos danos ao ambiente e retira o mau cheiro dos sanitários. “O Sebrae nos prestou consultoria e conseguimos a validação do produto, o registro da Anvisa e dados sufi cientes para lançá-lo ao mercado”, relata Fernando.Outro projeto da UAIT do Sebrae do DF é o Escritório de Apoio à Captação de Recursos, que consiste em aumentar o número de propostas apresentadas aos fi nanciadores de pesquisa e de-senvolvimento para que outros proje-tos sejam viabilizados.

Produtos inovadores sãodestaque no Distrito Federal

Texto : Rachel Rosa

Texto: Ana Gabriella Sales

Foto: BG Press

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Os agricultores da Cooperativa da Região de Planaltina (Cootaquara) comemoraram a menção honrosa que o projeto de Desenvolvimento da Horticultura de Planaltina e Áreas Adjacentes recebeu durante o 5º Congresso Pan-americano de Incentivo ao Consumo de Frutas e Hortaliças, realizado no período de 21 a 24 de setembro, no Hotel Na-cional em Brasília. Com o projeto, em apenas um ano de aplicação de boas práticas para o cultivo e manuseio das hortaliças, os agricultores conseguiram melhorar a produção, torná-la regular e comercializar diretamente com os supermercados e demais distribuidores. O projeto premiado é desenvolvido pela Unidade de Agronegócios do Sebrae no DF e diversos parceiros – Embrapa, Emater/DF, Senar/DF, SINDIFHORT, UnB e FAPE/DF – e está incluído na metodologia Geor (Gestão Estratégica Orientada para Resultados) para ser implantado até 2010. Com o projeto, os 135 agricultores da Cootaquara con-seguiram superar as difi culdades na fase de pós-colheita que infl u-enciam a qualidade, a segurança e o custo fi nal do produto e muitas vezes inviabilizam a comercialização e comprometem, inclusive, o abastecimento da população. Os riscos de perder o mercado pela falta de qualidade já não fazem mais parte dos problemas a serem enfrentados por esses agricul-tores. Hoje eles produzem e entregam mais de 20 espécies diferentes de hortaliças às grandes redes de supermercado de Brasília, durante todo o ano. “A aplicação dos conceitos de associativismo permitiu que os produtores de Planaltina conseguissem se capacitar e alcançar uma organização para baratear os custos e comercializar diretamente com o mercado para abastecer a população”, conta Carlos Antonio Banci, consultor do Sebrae no DF, que acompanha o projeto. Ele destaca que a compra e venda por meio da cooperativa proporciona melhores condições para todos os cooperados alcançarem o êxito em seus negócios e crescerem individualmente.O Sebrae no DF, por meio do projeto, possibilitou que os agricultores recebessem capacitação gerencial para o pessoal administrativo e da área de comercialização dos produtos da cooperativa, capacita-ção técnica para a produção e o manuseio dos produtos na fase de pós-colheita. Dessa forma, os agricultores puderam remodelar os pro-cessos de trabalho e aumentar a efi ciência e a rentabilidade. Com a adoção de boas práticas, os agricultores também aprenderam a racio-nalizar o uso de defensores agrícolas e ter um sistema rigoroso de controle de qualidade, o que abriu as portas do mercado para abaste-cer as grandes redes. O êxito do projeto demonstra que os produtores agrícolas de horta-liças em Planaltina conseguiram alcançar os objetivos estabelecidos no ano passado quando iniciaram a aplicação das metas estabele-cidas. Agora sabem como fazer para fortalecer a produção agrícola, aumentar e melhorar a produtividade e qualidade das hortaliças e dar uma gestão profi ssional à Cootaquara, sempre visando a melhoria da qualidade de vida e o aumento da renda dos cooperados.

Agricultores de Planaltinasão premiados em Congresso

de Frutas e Hortaliças

Texto: Simone Cavalcante

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Dos dias 14 a 22 de setembro, o Sebrae no DF realizou, no Shopping Popular do Gama, o curso “Boas Ven-das! Como vender mais e melhor no varejo”. O curso, já tradicional no leque de capacitações do Sebrae, desta vez teve uma abordagem inédita, pois foi adaptado ao perfi l do Empreendedor Individual. Cerca de 55 feirantes participaram do curso gratuito, que totalizou 24 horas/aula durante nove dias. De acordo com o gerente da Unidade de Orientação Empresarial do Sebrae no DF, Ary Fer-reira Jr, a localização das aulas garan-tiu o maior alcance do público-alvo. “O curso foi ali mesmo na praça de alimentação do Shopping, depois de fechado. Esta facilidade fez com que todos se interessassem”, destaca.O curso possui um kit educativo, com-posto por vídeo e material impresso. Com uma linguagem didática e cria-tiva, os participantes assistem a uma espécie de telenovela adequada ao perfi l dos comerciantes, seguida de ins-

truções e exercícios dirigidos. “Os fei-rantes se identifi caram com a história da telenovela e já começaram a colo-car em prática as informações aborda-das no curso”, afi rma o gerente.De acordo com a presidente do Shopping Popular do Gama, Rivanete Miron, a ação foi bem recebida pelos feirantes e está surtindo efeito. “Eles viram que, mesmo dentro do espaço deles, podem crescer”. Ela conta que já estuda novas parcerias com o Sebrae para outros cursos. A ideia inédita de adaptar o “Boas Vendas” aos candidatos a Empreende-dores Individuais deve ser multiplicada no restante do país. Dois consultores do Sebrae Nacional acompanharam a metodologia e o conteúdo ministra-do para adaptá-lo a outras regiões. O curso também é voltado para comer-ciantes, donos de loja, mercearia, gru-pos de geração de renda, cooperativas e pessoas que desejam abrir um em-preendimento.

Sebrae capacita feirantes do Gama

Empresários, estudantes e profi ssio-nais de moda de Brasília estiveram re-unidos do dia 30/09 a 02/10, na sede do Sebrae no SIA, para participar do Workshop Diário de Inspirações para o Design de Moda, que sugeriu a abolição da preocupação com as tendências, com as estações do ano e rotulagem dos consumidores no processo criativo, propondo aos participantes fazerem moda observando comportamentos e criando uma identidade para a marca focada no público que se quer atingir. O workshop seguiu a premissa do kit Inspirações para o Design de Moda, editado pela parceria entre o Sebrae e o Senai/Cetiqt – Centro de Tecno-logia de Indústria Química e Têxtil do Rio de Janeiro. O material foi lançado em Brasília na noite do dia 29/09 e re-uniu quase 200 pessoas interessadas em conhecer as novidades da edição, que é publicada duas vezes ao ano e é sempre muito esperada pelo setor de vestuário de todo o Brasil. No evento, o público assistiu a palestra da consulto-ra Soraya Barbosa, que motivou e des-pertou a curiosidade da plateia com a proposta lúdica do kit.

Durante os três dias, os profi ssionais participaram de laboratórios de cria-tivação, com atividades práticas que tiveram o Diário de Inspirações como ferramenta para o processo criativo. A publicação traz perfi s culturais e com-portamentais dos consumidores, que se tornam personagens em diversos cenários. A ideia é compreender o com-portamento humano, que muda e se adapta de acordo com os vários cenári-os onde a vida acontece. “A moda feita por um grande estilista pode não se adequar a determinada empresa. A proposta é, além de ver a forma, a cor, o corte, os tecidos que estão na pas-sarela, se preocupar com o principal: o comportamento do consumidor e, des-ta forma, adequar a marca à realidade do comprador”, explicou Soraya. “O workshop provocou as pessoas a inovarem, a pensarem no seu negócio, nas atitudes dos consumidores e na evolução do mercado. Essas percep-ções podem signifi car a sobrevivência e evolução de seus empreendimen-tos e marcas”, declarou o gerente da Unidade de Atendimento à Indústria do Sebrae no DF, Aluízio Vilela.

Workshop propõe observarcomportamentos para criar moda

Texto: Mara Monteiro

Texto: Ana Gabriella Sales

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O Empreendedorismo Social tem a mis-são de resgatar a cidadania e produzir bens e serviços para a comunidade. Além disso, busca soluções para pro-blemas sociais, resgatando pessoas de situação de risco, oferecendo fer-ramentas e oportunidades de capaci-tação para que possam iniciar seu próprio empreendimento.Criado há 10 anos, o Projeto de Em-preendedorismo Social do Sebrae no Distrito Federal (PES) já benefi ciou mais de 10 mil mulheres. Atualmente orienta e capacita 40 grupos de produção de baixa renda. De acordo com a gerente da Unidade de Empreendedorismo So-cial do Sebrae no DF, Antonieta Contini, são realizados regularmente cursos de capacitação técnica e gestão de negó-cios com foco no mercado.O projeto que atende, principalmente, donas de casa e moradoras de co-munidades carentes, tem como obje-tivo gerar inclusão social por meio de trabalho e produção de renda. “Elas desempenham o papel de agentes de mudança, tornam-se referências para a sociedade”, diz a gerente. “Quando uma mulher toma a iniciativa de parti-

cipar do projeto, acaba induzindo ou-tras a participarem também”, conclui.A proposta é oferecer desde o apren-dizado até a inserção dos produtos no mercado. Participam dos grupos de produção mulheres que desenvolvem suas habilidades manuais nas mais variadas técnicas artesanais, como o bordado, crochê, costura, papel artesa-nal, macramê e patchwork. Brazlândia, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas e Samambaia são algumas das regiões

Projeto de EmpreendedorismoSocial atende a 40 grupos de produção

Com parceria do Sindiatacadista e Sindercom, o Sebrae no Distrito Fe-deral realizou, dia 7/10, o Encontro de Negócios para Representantes Comer-ciais, evento que faz parte das ações do projeto Comércio Brasil e que mo-bilizou vendedores do setor atacadista, distribuidores e produtores. O encontro aconteceu na sede do Sebrae no DF e possibilitou a oportunidade de expan-são de mercado e novas parcerias de negócios. O agente de mercado, Már-cio Fabbris, consultor responsável no Distrito Federal pela interface entre o empresário e os canais de comercia-lização, apresentou diversas empre-sas participantes do projeto Comércio Brasil, como a Funhook , empresa de acessórios para bolsa, e a Faraway, de uniformes profi ssionais.Segundo a gestora do projeto Comércio Brasil no Sebrae no DF, Andrea Maga-lhães, empresas com representantes

bem capacitados têm mais chances de realizar bons negócios. Sabendo disso, o Sebrae no DF promoveu pela segunda vez o Encontro e ofereceu cursos de Aperfeiçoamento em Negó-cios e Vendas para Representantes Co-merciais. Na ocasião, os participantes conhe ceram os segmentos envolvidos no projeto Comércio Brasil e puderam identifi car micro e pequenas empresas de outros estados que podem gerar boas oportunidades de negócios. Os 26 estados brasileiros e o DF fazem parte do Comércio Brasil, sob orienta-ção do Sebrae Nacional. O Distrito Fe-deral é referência no projeto. Por meio de uma rede interestadual de consul-tores, chamada Rede de Agentes de Mercado, os profi ssionais buscam a abertura de mercados para as empre-sas que participam do projeto Comér-cio Brasil.

Representantes Comerciais secapacitam para ampliar rede de negócios

Texto : RP1 Comunicação

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Texto: Rachel Rosa

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administrativas atendidas pelo Projeto de Empreendedorismo Social.Para desenvolver todas as ações, o projeto conta com a parceria do Minis-tério de Ciência e Tecnologia por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social e com o Programa de Desenvolvimento Regional Susten-tável do Banco do Brasil (DRS).

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Sebrae no DF participado Dia Mundial da Limpeza

O projeto de lei que cria o Programa de Incentivo a Investimentos no setor de Tecnologia da Informação e Comunica-ções foi apresentado pelo vice-governa-dor e o secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Paulo Octávio, aos empresários e entidades do ramo no dia 8 de outubro. A proposta traz incen-tivos à indústria brasileira de softwares e hardwares.O Coordenador do Projeto do Arranjo Produtivo Local (APL) de TIC do Sebrae no DF, Ricardo Masstarlez, participou da apresentação e acredita que a ini-ciativa pode retomar a valorização do mercado nacional depois de quase duas décadas de domínio estrangeiro na área de tecnologia da informação. A proposta original do programa foi de autoria do Deputado Distrital Cristiano Araújo (PTB), que editou o projeto de lei nº 1.030/08. O projeto foi vetado pelo governador José Roberto Arruda, porque o GDF considerou que havia um vício de origem, ou seja, a proposta deveria partir do próprio executivo. A Câmara Legislativa derrubou o veto, mas o PL não chegou a ser sanciona-

do pelo Governo. O GDF simplifi cou a proposta e fez uma nova propositura, pedindo aos parlamentares celeridade na aprovação, já que a matéria já havia passado pela Casa.O projeto obriga o GDF a contratar, no mínimo, 5% de hardware e de software produzidos no Brasil, o que, segundo Paulo Octávio, servirá de estímulo para as empresas locais. A iniciativa atende a uma antiga demanda do Sindicato das Indústrias da Informação do DF. “O Sinfor acredita que o incentivo à indús-tria nacional trará para o país cresci-mento, mais competitividade, além da geração de riquezas, novos empregos e oportunidades”, ressalta Jeovani Sa-lomão, presidente do Sinfor-DF. A Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas, apoiada pelo Sebrae e sancio-nada em 2006, regulamenta entre ou-tros temas as compras públicas. Para o Sebrae no DF, o percentual obrigatório de compras governamentais para soft-wares criados no Brasil representará um facilitador para a ampliação do mercado das empresas locais.

Projeto de Lei prevê incentivos do GDFà indústria nacional de Software e Hardware

Texto: Ana Gabriella Sales

Texto: Mara Monteiro

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Foto: Fernando Bizerra

No dia 19 de setembro foi realizado em todo o mundo o “Clean up the Word”. A cidade do Varjão foi a sede da mobiliza-ção do Dia Mundial da Limpeza no Distri-to Federal. Em sua quinta edição, a ação reuniu cerca de 500 voluntários que par-ticiparam de mutirões para coletar mate-riais plásticos de áreas de preservação ambiental e conscientizar a população quanto à necessidade de cuidar do meio ambiente.

Os voluntários passaram o dia coletan-do lixo no Parque Vivencial do Varjão, Parque Olhos D’Água, na Asa Norte, Jardim Zoológico de Brasília, Córrego do Guará e Orla do Lago Paranoá. O resul-tado foi a coleta de duas toneladas de material, que foi destinado à Central de Reciclagem do Varjão (CRV), responsá-vel pela separação do lixo produzido no Lago Norte.

O Sebrae no DF trabalha para promover a gestão ambiental nas pequenas em-presas e, para dar exemplo, participou da mobilização. ”Ajudamos a implantar a CRV e estamos dando continuidade ao apoio como forma de conscientizar a população que é possível gerar emprego

e renda e proteger o meio ambiente paralelamente”, explicou o gestor, Da-niel Hudson.

A cidade do Varjão foi escolhida a sede da mobilização por sua preocupação com a natureza. Entre os projetos desen-volvidos na região estão a própria CRV, o Projeto Biguá de Refl orestamento e Aproveitamento de Óleo de Cozinha e a Área de Transbordo, Triagem e Recicla-gem de Resíduos da Construção Civil do Varjão.

Em Brasília, o Dia Mundial da Limpeza foi coordenado pela ONG Eco Atitude, em parceria com o Sebrae no DF e o Governo do DF. Neste ano, a Organiza-ção das Nações Unidas (ONU) escolheu o tema “Comunidades Unidas em Prol do Combate ao Aquecimento Global”. Mais de 125 países e 37 milhões de voluntá-rios estiveram mobilizados neste dia em todo o planeta.

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Profi ssionais de gemas, joias e bijute-rias se reuniram nos dias 6 e 7 de ou-tubro, no I Encontro Regional do Centro-Oeste, promovido pelo Sebrae no DF. O encontro, realizado no Sonesta Hotel Brasília, trouxe palestras e novidades como o Encontro de Negócios com o objetivo de aproximar empresários de joalherias e designers de joias, além do lançamento do Caderno Preview de Tendências 2010, uma oportunidade para os profi ssionais conhecerem as linhas de inspiração para as jóias do próximo ano.O evento faz parte das ações do projeto de Gemas, Joias e Ópticas do Sebrae no DF, que já realizou sete edições de um Seminário que se tornou referência para as joalherias locais. A gestora do projeto, Cláudia Peralta, explica que o evento evoluiu e estendeu os limites para alcançar o Centro-Oeste, possibi-litando um intercâmbio de conheci-mento científi co e de novas tecnologias do setor.No primeiro dia do evento, o consul-tor do Sebrae, Rodrigo de Andrade, abordou as vantagens do Programa Empreendedor Individual para quem

trabalha com gemas e joias. Já o de-signer paulistano Carlos Godoy trouxe a técnica milenar mokumegane, sur-gida no Japão e que consiste em re-produzir, no metal, os veios e ranhuras da madeira. Ainda no primeiro dia, Ma-noel Bernardes, respeitado joalheiro que valoriza as pedras brasileiras em suas criações, mostrou como as joias podem refl etir emoções. A novidade deste ano foi a realização do Encontro de Negócios, reunindo de-signers de joias, pedristas, ourives e lapidários, além de potenciais empre-sas interessadas em conhecer novos fornecedores. Cláudia Peralta declarou que o Encontro de Negócios serviu para mostrar para as joalherias de Brasília e Entorno que temos profi ssionais sufi -cientes para absorver este mercado.Foram parceiros do Sebrae nesta ini-ciativa, a FIBRA, o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), Conselho Brasileiro de Óptica e Opto-metria (CBOO), Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Jóias (ABRAGEM), Associação dos Joa-lheiros do Distrito Federal (AJO-DF) e Sindióptica.

Encontro Regional de Gemas, Joias e Bijute-rias aproxima profissionais do Centro-Oeste

Morador do Paranoá, o empreendedor de 19 anos Tiago Barbosa, aos 7 já tra-balhava com o pai como vendedor am-bulante. Recentemente, Tiago vendia água mineral na Feira dos Importados e foi impedido de continuar pela con-corrência que fazia aos quiosques. Visitando a Feira do Empreendedor 2009, promovida pelo Sebrae no DF em julho passado, Tiago achou a solução para continuar como autônomo. Foi lá que conheceu uma máquina de fazer algodão doce e decidiu que a venda do produto seria uma alternativa para continuar trabalhando no mesmo lo-cal, sem concorrentes. Foi também na Feira do Empreendedor que ele ouviu falar do Empreendedor Individual.Além de comprar a máquina, Tiago foi até o Sebrae no DF e viu que se en-quadrava na nova categoria jurídica. Sem demora, fez o seu registro de Em-preendedor Individual e, antes mesmo

de começar a trabalhar, já tinha o CNPJ do seu negócio e a autorização. Além disso, inovou: mandou fazer uma fantasia de palhaço para atrair o seu público alvo, a criançada. Depois foi a vez de fazer o projeto de negócios para conseguir a autorização para trabalhar na Feira dos Importados.Com grande expectativa de sucesso, batizou a empresa de Cotton Sky, que quer dizer, Algodão do Céu. Já rece-beu proposta para trabalhar em fes-tas infantis e para vender por atacado para outros vendedores de rua. Tiago comemora também os benefícios pre-videnciários conquistados. “Quero que meu pai e amigos ambulantes façam o registro para poderem ter o direito a aposentadoria também”, disse. Seu objetivo daqui para frente é vender bem, aumentar o negócio, comprar novas carrocinhas de guloseimas e se dedicar à festas infantis.

Feira do Empreendedor foi ainspiração para jovem empresário

Texto : Ana Gabriella Sales

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Foto: André Brasil / Hatten

Texto: Mara Monteiro

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Diversas entidades reuniram-se no dia 2/10 no Hotel Sonesta em Brasília, para realização do I Workshop Pró Copa do Mundo 2014. Representantes da fa-culdade UPIS, Centro de Excelência em Turismo/UnB, Sindhobar, SIAB, Abare, Abrasel, RuralTur, ABIH/DF, Sindicato de Clubes e Entidades Promotoras de Lazer e Esportes do DF, Sindeventos, Brasília Convetion Bureau, BrasíliaTur e Sebrae no DF estiveram presentes no workshop com o objetivo de mapear as contribuições que cada entidade parceira poderá fornecer para a reali-zação de um projeto com foco na Copa de 2014 no Brasil.

Durante o encontro, cada parceiro sugeriu ações para desenvolver e po-tencializar a atuação dos setores, além de esclarecer dúvidas e aventar expec-tativas. A partir daí, será montado um planejamento estratégico de acordo com a demanda de cada entidade representada. Também na ocasião, foi defi nido o comitê gestor do projeto Pró Copa, uma das bases do trabalho para gerar resultados.

“É um projeto de desenvolvimento or-ganizacional e comunitário”, enfatiza

o diretor do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca. Segundo ele, o foco é no turismo, mas o objetivo é estimular o setor produtivo e todos os segmentos da cadeia, além de conhecer as opor-tunidades que um evento desse tipo pode oferecer.

A Copa do Mundo é uma grande opor-tunidade para mobilizar setores que po-dem prestar bons serviços à sociedade o ano inteiro, e não somente durante a realização do evento. “Com o apoio do Sebrae, e agora com a oportunidade

Realizado em Brasília oI Workshop Pró Copa do Mundo 2014

Para incentivar a formalização de tra-balhadores informais, o Sebrae no DF, em parceria com as Administrações Regionais do Gama e Núcleo Bandei-rante, promoveu nos dias 24/09 e 15/10, respectivamente, o lançamen-to do Empreendedor Individual. Mais de 400 trabalhadores conheceram melhor a Lei Geral das Micro e Peque-nas Empresa e receberam orientações para se tornarem empresários. O senador Adelmir Santana enfatizou a trajetória da Lei Geral de Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacio-nal, contando sua luta para mobilizar parlamentares em prol da aprovação e valorização de todos os trabalha-dores brasileiros. Segundo o senador, o maior ganho é, sem dúvidas, o de ordem moral. “Hoje, um pai pode dizer ao fi lho que é Empreendedor Individu-al, ao invés de vendedor de pirulitos ou marreteiro”, afi rma o senador. A Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas garante que o cidadão tenha direito garantido. Segundo o assessor da presidência do Conselho do Sebrae Nacional, Newton de Castro, a ideia

é formalizar mais de 10 mil trabalha-dores até o fi nal de 2010. “O Sebrae Nacional e o Sebrae no DF vão bus-car novos empreendedores nas ruas e mostrar como é fácil se formalizar”, conclui Castro.O Sebrae no DF, além de promover o lançamento do Empreendedor Individu-al em todas as regiões administrativas de Brasília, dispõe também de Centrais de Atendimento para atender os inte-ressados, como explica o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, senador Adelmir Santana. “O nosso objetivo é facilitar a vida do tra-balhador. Por isso, também criamos um dispositivo que obriga que cada cidade tenha um agente de desenvolvimento local, treinado pelo Sebrae, para ir de casa em casa incentivando a adesão”, diz Santana.Dentre os benefícios com a formaliza-ção, o Empreendedor Individual ganha direitos como aposentadoria, auxílio-doença, licença-maternidade, acesso a crédito bancário, entre outros.

Programa Empreendedor Individualé lançado no Gama e Núcleo Bandeirante

Texto: RP1 Comunicação

Texto : Rachel Rosa

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Foto: Renato de Oliveira

do Empreendedor Individual, acredito ser um momento único para que real-mente possamos vender a ideia da Copa como um divisor de águas para o turismo em Brasília”, ressaltou o presi-dente do Sindhobar, Clayton Machado.

Além do I Workshop, representantes do setor produtivo já haviam se reunido após uma missão técnica para a África do Sul, cujo objetivo era conhecer os preparativos daquele País para a Copa de 2010.

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Sebrae no DF amplia e diversificaprojetos na Casa Cor Brasília

O Sebrae no Distrito Federal ampliou a atuação na Casa Cor Brasília 2009. Há dez anos, o Sebrae é presença ga-rantida no maior evento de arquitetu-ra e decoração da cidade. Além do tradicional Armazém do Artesanato, espaço dedicado a objetos feitos pe-los grupos de produção capacitados pela instituição, este ano o Sebrae no DF apresentou ainda Rodada de Negócios de Artesanato, Rodada de Alimentação, Encontro de Negócios Comércio Brasil e Ofi cina Gourmet. “O Casa Cor é uma vitrine que traz visibilidade e maior possibilidade de vendas para os produtores”, conta Lucimar Santos, gerente de Acesso a Mercados do Sebrae no DF.

Nesta edição da Casa Cor, a institu-ição estava presente em dois espa-ços. O primeiro deles já virou uma tradição na mostra - o Armazém Sebrae. No espaço, projetado pela ar-quiteta Viviane Dománico, foram ex-postos artigos de decoração, roupas, joias e materiais de papelaria confec-cionados por 33 participantes, entre artesãos e grupos de produção. “O

Armazém abre caminhos para novas parcerias com decoradores e arqui-tetos que possam levar as peças para outras lojas e eventos”, explica Lucimar Santos. A inovação este ano veio na participação no ambiente “Varjão Consciente”, que apresentou aos visitantes produtos feitos a partir de materiais reciclados e reaprovei-tados, como luminárias compostas de tela de galinheiro e saquinhos de mercado. Em quatro semanas de exposição, o estoque de produtos re-ciclados esgotou, mas as peças ide-alizadas pela artista plástica Usha Velasco ainda podem ser vistas e en-comendadas no local até o dia 4 de novembro. “O Sebrae apoia a central de reciclagem do Varjão e fi ca muito orgulhoso em ver o potencial desses produtos fabricados com materiais antes considerados lixo”, completa Renato Castelo, gerente da unidade de acesso à inovação tecnológica do Sebrae.

Pensando na prospecção de clientes e negócios, o Sebrae no DF realizou entre os dias 20 e 23 de outubro Ro-

dadas de Negócios e de Alimentação para aproximar ainda mais produ-tores e compradores. “Realizamos as duas rodadas para colocar possibili-tar a geração de novos negócios. É a chance que muitos terão de entender as necessidades do mercado e ade-quar seus preços e produtos para tal”, complementa Lucimar Santos. A Ro-dada de Negócios contou com a par-ticipação de decoradores, arquitetos, donos de lojas de artigos de decora-ção e artesanato, além de artesãos e grupos de produção. Já a Rodada de Alimentação, promoveu o encon-tro entre donos de estabelecimentos como supermercados, restaurantes, padarias, sacolões, açougues, lojas de conveniência, hotéis, hospitais, escolas, e ofertantes da cadeia de suprimentos alimentícios. No evento, o Sebrae ainda promoveu a Ofi cina Gourmet e Encontro de Negócios Co-mércio Brasil – DF e Piauí.

Texto : Ana Gabriella Sales

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Texto: RP1 Comunicação