lance! - 10 de junho de 2012

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LANCE! DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012 www.lancenet.com.br 7

FUTEBOL AMAZONENSE

Momento das promessasESTADUAL Competição de juniores deste ano terá apenas seis times na disputa. O atual campeão, Nacional, pediu dispensa

Depois de quatro meses de dispu-tas do profi ssional, com o título para

o Nacional, o Campeonato Amazonense dá a vez para os menores. No próximo dia 16 de junho começa o Estadual de Juniores, com as promessas de futuros craques do futebol local. A edição deste ano conta com seis clubes: Fast, América, Tarumã, Princesa, Asa e Libermorro.

No Estadual deste ano, três dos princi-pais clubes do Amazonas fi carão fora da competição: Nacional, Rio Negro e São Raimundo. No caso do Leão da Vila Mu-nicipal, pediu dispensa do campeonato ao alegar que não terá campo para as disputas, pois o centro de treinamento do clube passará por reformas. Já o Tu-fão, cogitava participar, mas a diretoria não seguiu em frente com a intenção. E o Galo, nem cogitou.

A competição dos juniores será dis-putada por pontos corridos, ou seja, todos jogarão contra todos e, no fi nal, o melhor colocado fi ca com o título, tanto do primeiro quanto do segundo turno. Em seguida, os dois fi nalistas se enfrentam na fi nal para saber o campeão 2012. Se o vencedor dos dois turnos for o mesmo, ele fi cará com o título estadual.

Sem o Nacional, atual campeão, o favoritismo é do Fast, que fi cou com o vice-campeonato ano passado. De acor-do com o supervisor do time, Marcelo

Galvão, a situação foi repassada para os jogadores. “Temos essa res-ponsabilidade. Estamos treinando há 45 dias, fi zemos seletiva, e espero que consigamos o título neste ano”, afi rma o supervisor.

Outro time que está na briga é o Tarumã. Porém, o time teve uma perda grande em maio. O goleiro Carlos Henrique foi morto em um assalto no bairro Antônio Aleixo. “Temos alguns jogadores novos

também e vamos em busca de uma boa classifi cação”, indica o vice-presidente do clube, José Correia, o Zezinho.

Após o pedido ofi cial do Na-cional, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) teve que alterar a tabela dos jogos da competição. No entanto, ainda não divulgou para a imprensa. Amanhã, prova-velmente, divulgará o cronograma do primeiro turno.

PENAROL

Enquanto aguarda o início da Série D do Campeonato

Brasileiro, o Penarol treina como pode para se preparar para a competição. E, para ganhar rit-mo de jogo, a diretoria do clube tem realizado jogos amistosos contra times do interior. Na úl-tima quinta-feira, o time jogou com a seleção de Silves (a 204 quilômetros de Manaus) e venceu por 2 a 0.

O Penarol volta a enfrentar a seleção de Silves, hoje, às 15h30, no estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara (a 176 quilômetros da capital amazonense). “Com-pensou realizarmos o amistoso para termos o time em atividade”, disse o vice-presidente do clube, Ila Rabelo. O time de Itacoatiara ainda cogitava um amistoso com o Águia-PA em preparação para a Série D, mas o time paraense

cancelou a vinda para o Amazo-nas devido ao alto custo.

O Penarol está sem jogar a Série D porque o Superior Tribu-nal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu o início da competição até que pendências na Justiça comum, envolvendo alguns clu-bes e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sejam resolvidas. A estreia do Penarol será contra o Atlético-AC, em Itacoatiara.

À espera da Série D, clube realiza amistosos

A estreia do Penarol na Série D será contra o Atlético-AC, em Itacoatiara

DIVULGAÇÃO

Tabela com os jogos do 1º turno deverá ser divulgada ama-nhã, pela FAF

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6 LANCE! DOMINGO, 10 DE JUNHO DE 2012 www.lancenet.com.br

ENTREVISTA

‘O que mais me agrada é ensinar’CAMPEÃO Um dos mais experientes e vencedores do wakeboard do Brasil está em Manaus para etapa do Brasileiro. Ele fala da carreira e da evolução do esporte

Praticante de wakeboard há mais de 15 anos e conhe-

cido entre os riders do Brasil afora como Marreco, Marcelo Giardi é hoje o grande nome do wake no país. No currículo, ele tem um pentacampeonato Brasileiro (1998, 1999, 2000, 2002 e 2006), o quinto lugar na etapa mundial em 2009, organizado pela Wakeboard World Assossiation (WWA) e me-dalista nos jogos Pan-Americano de 2007 e 2011 (ouro e bronze, respectivamente).

Além de ser um dos pioneiros na modalidade, Marreco é conhe-cido também como o organizador do wake no país. O atleta veio para Manaus neste fim de semana para a 2ª etapa do Campeonato Brasileiro da modalidade. A equi-pe do Lance! aproveitou e bateu um papo com o campeão. Entre os temas abordados, o atleta falou da paixão que tem em dar aulas, sobre a evolução da modalidade no país e um pouco da carreira dele.

Lance!: Qual foi o impacto da modalidade depois de 2007 quando você foi campeão no Pan-Americano?

Marreco: Foi sem dúvida um marco na historia do esporte no Brasil. Só em ter ido para o Pan-Americano trouxe para a modali-dade muita mídia. O Pan foi depois de 11 anos que eu já praticava e deu a alavancada que o esporte precisava. Agora, vem surgindo uma nova geração e, por ser uma modalidade pan-americana, até os pais passaram a apoiar, o que é importante, pois seja em qual modalidade for, sem o apoio deles, ninguém começa.

Lance!: Nem todo campeão vive de vitórias. Como foi o bronze no Pan de 2011?

Marreco: Foi um bronze que virou prata (risos). Andrew Adkison foi campeão. Ele é muito bom. E, como eu andei antes que eles na final, ou eu garantia o bronze ou nada. Achei melhor garantir a medalha. Po-dia perder, mas conversei com meu técnico na hora e preferi garantir a medalha. Depois o Aaron Rathy foi pego no doping e acabei ficando com o segundo lugar, no final da competição.

Lance!: Hoje você compete no circuito mundial com os tops do wakeboard. Como tem sido sua preparação para a competição?

Marreco: Este ano tem sido melhor. Desde o ano passado me mudei para a represa em Bragança Paulista e tem sido o diferencial no meu treinamento. Apesar de não fazer nenhuma preparação física, me sinto bem. E, por enquanto, continuarei assim.

Lance!: Os amazonenses cos-tumam dizer que andam de wake no quintal de casa. Como você vê o Amazonas no cenário nacional do wakeboard?

Marreco: Depois de São Pau-lo, Manaus é a maior potência do Brasil. Primeiramente o lugar para prática de wake é sensa-cional. Todo mundo que pratica

ANTÔNIO BARROS0 [email protected]

Marreco venceu o Pan-Americano do Rio, em 2007, e ficou com o tercei-ro lugar, no México

DIVULGAÇÃO

aqui, anda bem. Sem falar que os manauenses gostam do esporte, o que é fundamental para o su-cesso no que se faz. Eu conheço gente que anda bem, mas pratica por status. Os riders locais têm estilo próprio. O pessoal precisa aproveitar mais, pois aqui é o melhor lugar para andar.

Lance!: Você tem uma es-cola em São Paulo. Consegue ver novos valores surgindo na modalidade?

Marreco: Hoje tem muita gente boa surgindo. Aqui tem o Vitinho, que anda muito bem. Lá na minha escola tem o Gabriel, de 7 anos, que gosta de andar,

e tem tudo para ter um futuro brilhante na modalidade. Mas hoje, o que mais me agrada é poder ensinar. Na minha época, só pude ir a uma clínica de wake em 2000, quando já era campeão mundial e tinha como professo-res ex-atletas. Hoje eu dou aulas e consigo acompanhar a evolução de muita gente. Vamos ter ainda uma safra muito boa de brasilei-ros representando o país.

Lance!: Como você vê essa febre chamada cable park?

Marreco: Hoje, o cable com-plementa quem anda na lancha. É mais fácil. É bom para quem aprende a andar no cable que

quando anda de lancha não sen-te dificuldade na manobra. Mas, infelizmente, tem gente que anda bem de cable e nao sabe andar na lancha. Hoje tem que saber andar de tudo, pois um complementa o outro.

Lance!!: E a campanha #Eu-CurtoWake2020?

Marreco: Queremos que o wake entre nas olimpíadas. Por isso, tem um pessoal fazendo uma campanha nas redes sociais para que a modalidade esteja nos Jogos Olímpicos. Se entrar, vai ser de wakecable e será muito bacana, pois vai ser a afirmação da mo-dalidade no mundo todo.

Marreco espera que o wakeboard seja reconhecido como esporte olímpico

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ENTREVISTA

‘O que mais me agrada é ensinar’CAMPEÃO Um dos mais experientes e vencedores do wakeboard do Brasil está em Manaus para etapa do Brasileiro. Ele fala da carreira e da evolução do esporte

Praticante de wakeboard há mais de 15 anos e conhe-

cido entre os riders do Brasil afora como Marreco, Marcelo Giardi é hoje o grande nome do wake no país. No currículo, ele tem um pentacampeonato Brasileiro (1998, 1999, 2000, 2002 e 2006), o quinto lugar na etapa mundial em 2009, organizado pela Wakeboard World Assossiation (WWA) e me-dalista nos jogos Pan-Americano de 2007 e 2011 (ouro e bronze, respectivamente).

Além de ser um dos pioneiros na modalidade, Marreco é conhe-cido também como o organizador do wake no país. O atleta veio para Manaus neste fim de semana para a 2ª etapa do Campeonato Brasileiro da modalidade. A equi-pe do Lance! aproveitou e bateu um papo com o campeão. Entre os temas abordados, o atleta falou da paixão que tem em dar aulas, sobre a evolução da modalidade no país e um pouco da carreira dele.

Lance!: Qual foi o impacto da modalidade depois de 2007 quando você foi campeão no Pan-Americano?

Marreco: Foi sem dúvida um marco na historia do esporte no Brasil. Só em ter ido para o Pan-Americano trouxe para a modali-dade muita mídia. O Pan foi depois de 11 anos que eu já praticava e deu a alavancada que o esporte precisava. Agora, vem surgindo uma nova geração e, por ser uma modalidade pan-americana, até os pais passaram a apoiar, o que é importante, pois seja em qual modalidade for, sem o apoio deles, ninguém começa.

Lance!: Nem todo campeão vive de vitórias. Como foi o bronze no Pan de 2011?

Marreco: Foi um bronze que virou prata (risos). Andrew Adkison foi campeão. Ele é muito bom. E, como eu andei antes que eles na final, ou eu garantia o bronze ou nada. Achei melhor garantir a medalha. Po-dia perder, mas conversei com meu técnico na hora e preferi garantir a medalha. Depois o Aaron Rathy foi pego no doping e acabei ficando com o segundo lugar, no final da competição.

Lance!: Hoje você compete no circuito mundial com os tops do wakeboard. Como tem sido sua preparação para a competição?

Marreco: Este ano tem sido melhor. Desde o ano passado me mudei para a represa em Bragança Paulista e tem sido o diferencial no meu treinamento. Apesar de não fazer nenhuma preparação física, me sinto bem. E, por enquanto, continuarei assim.

Lance!: Os amazonenses cos-tumam dizer que andam de wake no quintal de casa. Como você vê o Amazonas no cenário nacional do wakeboard?

Marreco: Depois de São Pau-lo, Manaus é a maior potência do Brasil. Primeiramente o lugar para prática de wake é sensa-cional. Todo mundo que pratica

ANTÔNIO BARROS0 [email protected]

Marreco venceu o Pan-Americano do Rio, em 2007, e ficou com o tercei-ro lugar, no México

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aqui, anda bem. Sem falar que os manauenses gostam do esporte, o que é fundamental para o su-cesso no que se faz. Eu conheço gente que anda bem, mas pratica por status. Os riders locais têm estilo próprio. O pessoal precisa aproveitar mais, pois aqui é o melhor lugar para andar.

Lance!: Você tem uma es-cola em São Paulo. Consegue ver novos valores surgindo na modalidade?

Marreco: Hoje tem muita gente boa surgindo. Aqui tem o Vitinho, que anda muito bem. Lá na minha escola tem o Gabriel, de 7 anos, que gosta de andar,

e tem tudo para ter um futuro brilhante na modalidade. Mas hoje, o que mais me agrada é poder ensinar. Na minha época, só pude ir a uma clínica de wake em 2000, quando já era campeão mundial e tinha como professo-res ex-atletas. Hoje eu dou aulas e consigo acompanhar a evolução de muita gente. Vamos ter ainda uma safra muito boa de brasilei-ros representando o país.

Lance!: Como você vê essa febre chamada cable park?

Marreco: Hoje, o cable com-plementa quem anda na lancha. É mais fácil. É bom para quem aprende a andar no cable que

quando anda de lancha não sen-te dificuldade na manobra. Mas, infelizmente, tem gente que anda bem de cable e nao sabe andar na lancha. Hoje tem que saber andar de tudo, pois um complementa o outro.

Lance!!: E a campanha #Eu-CurtoWake2020?

Marreco: Queremos que o wake entre nas olimpíadas. Por isso, tem um pessoal fazendo uma campanha nas redes sociais para que a modalidade esteja nos Jogos Olímpicos. Se entrar, vai ser de wakecable e será muito bacana, pois vai ser a afirmação da mo-dalidade no mundo todo.

Marreco espera que o wakeboard seja reconhecido como esporte olímpico

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Momento das promessasESTADUAL Competição de juniores deste ano terá apenas seis times na disputa. O atual campeão, Nacional, pediu dispensa

Depois de quatro meses de dispu-tas do profi ssional, com o título para

o Nacional, o Campeonato Amazonense dá a vez para os menores. No próximo dia 16 de junho começa o Estadual de Juniores, com as promessas de futuros craques do futebol local. A edição deste ano conta com seis clubes: Fast, América, Tarumã, Princesa, Asa e Libermorro.

No Estadual deste ano, três dos princi-pais clubes do Amazonas fi carão fora da competição: Nacional, Rio Negro e São Raimundo. No caso do Leão da Vila Mu-nicipal, pediu dispensa do campeonato ao alegar que não terá campo para as disputas, pois o centro de treinamento do clube passará por reformas. Já o Tu-fão, cogitava participar, mas a diretoria não seguiu em frente com a intenção. E o Galo, nem cogitou.

A competição dos juniores será dis-putada por pontos corridos, ou seja, todos jogarão contra todos e, no fi nal, o melhor colocado fi ca com o título, tanto do primeiro quanto do segundo turno. Em seguida, os dois fi nalistas se enfrentam na fi nal para saber o campeão 2012. Se o vencedor dos dois turnos for o mesmo, ele fi cará com o título estadual.

Sem o Nacional, atual campeão, o favoritismo é do Fast, que fi cou com o vice-campeonato ano passado. De acor-do com o supervisor do time, Marcelo

Galvão, a situação foi repassada para os jogadores. “Temos essa res-ponsabilidade. Estamos treinando há 45 dias, fi zemos seletiva, e espero que consigamos o título neste ano”, afi rma o supervisor.

Outro time que está na briga é o Tarumã. Porém, o time teve uma perda grande em maio. O goleiro Carlos Henrique foi morto em um assalto no bairro Antônio Aleixo. “Temos alguns jogadores novos

também e vamos em busca de uma boa classifi cação”, indica o vice-presidente do clube, José Correia, o Zezinho.

Após o pedido ofi cial do Na-cional, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) teve que alterar a tabela dos jogos da competição. No entanto, ainda não divulgou para a imprensa. Amanhã, prova-velmente, divulgará o cronograma do primeiro turno.

PENAROL

Enquanto aguarda o início da Série D do Campeonato

Brasileiro, o Penarol treina como pode para se preparar para a competição. E, para ganhar rit-mo de jogo, a diretoria do clube tem realizado jogos amistosos contra times do interior. Na úl-tima quinta-feira, o time jogou com a seleção de Silves (a 204 quilômetros de Manaus) e venceu por 2 a 0.

O Penarol volta a enfrentar a seleção de Silves, hoje, às 15h30, no estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara (a 176 quilômetros da capital amazonense). “Com-pensou realizarmos o amistoso para termos o time em atividade”, disse o vice-presidente do clube, Ila Rabelo. O time de Itacoatiara ainda cogitava um amistoso com o Águia-PA em preparação para a Série D, mas o time paraense

cancelou a vinda para o Amazo-nas devido ao alto custo.

O Penarol está sem jogar a Série D porque o Superior Tribu-nal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu o início da competição até que pendências na Justiça comum, envolvendo alguns clu-bes e Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sejam resolvidas. A estreia do Penarol será contra o Atlético-AC, em Itacoatiara.

À espera da Série D, clube realiza amistosos

A estreia do Penarol na Série D será contra o Atlético-AC, em Itacoatiara

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Tabela com os jogos do 1º turno deverá ser divulgada ama-nhã, pela FAF

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