leia o texto abaixo a seguir e responda. o macaco perante o juiz

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Leia o texto abaixo a seguir e responda.

O macaco perante o Juiz de DireitoAndavam um bando de macacos em troça, pulando de árvore em árvore, nas

bordas de uma grota. Eis senão quando um deles vê no fundo uma onça que lá caíra. Os macacos se enternecem e resolvem salvá-la. Para isso, arrancaram cipós, emendaram-nos bem, amarraram a corda assim feita à cintura de cada um deles e atiraram uma das pontas à onça. Com o esforço reunido de todos, conseguiram içá-la e logo se desamarraram, fugindo. Um deles, porém, não o pôde fazer a tempo e a onça segurou-o imediatamente.

– Compadre macaco, disse ela, tenha paciência. Estou com fome e você vai fazer-me o favor de deixar-se comer.

O macaco rogou, instou, chorou; mas a onça parecia inflexível. Simão então lembrou que a demanda fosse resolvida pelo juiz de direito. Foram a ele, o macaco sempre agarrado pela onça. É juiz de direito, entre os animais, o jabuti, cujas audiências são dadas à borda dos rios, colocando-se ele em cima de uma pedra. Os dois chegaram e o macaco expôs as suas razões.

O jabuti ouviu e no fim ordenou:– Bata palmas.Apesar de seguro pela onça, o macaco pôde assim mesmo bater palmas.Chegou a vez da onça, que também expôs suas razões e motivos.– Bata palmas.A onça não teve remédio senão largar o macaco que escapou, e também o juiz

atirando-se na água.Disponível em: <http://www.pt.wikisource.org/wiki/Triste_Fim_de_Policarpo.../I/II.>

Acesso em 22 fev. 2010.

QUESTÃO 01. De acordo com esse texto, conclui-se que a onça eraA) humilde.B) ingrata.C) paciente.D) vingativa.

Leia o texto.Sai o primeiro condomínio com energia eólica

O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, em Florianópolis. O projeto, batizado de Neo, prevê a instalação de duas turbinas de vento, uma em cada torre. Elas farão o aquecimento de toda a água que será consumida pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega está prevista para março de 2012.

[...]

REVISÃO

4 UNIDADE – 7° ANO

“A tecnologia será capaz de produzir 100% da energia que será usada no condomínio, que não utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, apenas o aquecimento da água representa 50% do gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste”, diz Suchodolski. [...]

Ainda segundo Suchodolski, o empreendimento terá outros dispositivos sustentáveis, como uma estação de tratamento de esgoto, com direito a uma cisterna específica para água a ser reutilizada, destinada, por exemplo, à irrigação das áreas verdes. Dessa forma, completa ele, o consumo será reduzido em 50%: “Além disso, o condomínio usará madeira de reflorestamento certificada, tintas e vernizes à base de água.”

http://www.zap.com.br/revista/imoveis/condominio

QUESTÃO 02. O condomínio a ser construído tem a finalidade de

(A) divulgar uma nova tecnologia.(B) conter a expansão imobiliária na região.(C) preservar o meio ambiente.(D) diminuir o alto consumo de energia.

Leia o texto

O QUE É E COMO SE CALCULA O ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO?O índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em

determinado local, representado em milímetros. Para chegar a esse índice, as centenas de estações meteorológicas espalhadas pelo país utilizam um aparelho conhecido como pluviômetro. Há vários modelos diferentes, mas o instrumento constitui-se, basicamente, de funil de captação e básculas que enviam sinais elétricos para uma estação meteorológica. Com base em todos os aparelhos instalados na cidade, é possível chegar à média de precipitação observada na área total.

SOUZA, Ester Maria. Nova Escola. Abril, ano 24, nº 223, p. 26.

QUESTÃO 03. A finalidade desse texto éA) divertir.B) informar.C) instruir.D) relatar.

Leia o texto

Texto 1 Sei lá... a vida tem sempre razão

Tem dias que eu fico pensando na vidaE sinceramente não vejo saída.Como é, por exemplo, que dá pra entender:A gente mal nasce, começa a morrer.

Depois da chegada vem sempre a partida,Porque não há nada sem separação.Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.

A gente nem sabe que males se apronta.

Fazendo de conta, fingindo esquecerQue nada renasce antes que se acabe,E o sol que desponta tem que anoitecer.

De nada adianta ficar-se de fora.A hora do sim é o descuido do não.Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.

TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. Disponível em: <http:// letras.terra.com.br/toquinho/87372/>. Acesso em 22 fev. 2010.

Texto 2Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentosComo estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventosPresa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrançaDas outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonhoNas tuas mãos distraídas...

QUINTANA, Mário. Disponível em: <http://www.pensador.info/textos_sobre_vida/> .

QUESTÃO 04. Esses dois textos apresentam ideiasA) complementares.B) convergentes.C) opostas.D) similares.

Leia o texto abaixoA floresta do contrário

Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores,

começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também.

Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar.

É o que se poderia chamar de vingança da natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor.

Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão.

Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim.

Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, pre-

cisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.

LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro de Magritte. São Paulo: FTD, 1988.

QUESTÃO 05. No trecho “Elas estão lá e então o homem chega,...” (ℓ. 2), a palavra destacada re-fere-se a:

A) flores.B) casas.C) florestas.D) árvores.

Leia o texto abaixo.O galo e a raposa

O galo e as galinhas viram de longe uma raposa que chegava.Empoleiraram-se na árvore mais próxima para escapar da inimiga.Usando de esperteza, a raposa chegou perto da árvore e dirigiu-se a eles:– Ora, meus amigos, podem descer daí. Não sabem que foi decretada a paz

entre os animais? Desçam e vamos festejar este dia tão feliz!Mas o galo, que também não era tolo, respondeu:– Que boas notícias! Mas estou vendo daqui de cima alguns cães que estão

chegando. Decerto eles também vão querer festejar...A raposa mais que depressa foi saindo:– Olha, é melhor que eu vá andando... Os cães podem não saber da novidade e

me matar...ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1999, p. 7.

QUESTÃO 06. O galo e as galinhas subiram na árvore porqueA) gostam de ficar empoleirados.B) queriam escapar da raposa.C) seus amigos estavam lá em cima.D) um cachorro vinha na direção deles.

Leia o texto abaixo.Novato

Aquele advogado recém-formado montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão na Avenida Paulista e botou na porta uma placa dourada: “Dr. Antônio Soares – Especialista em Direito Tributário”.

No primeiro dia de trabalho, chegou bem cedo, vestindo o seu melhor terno, sentou-se atrás da escrivaninha e ficou aguardando o primeiro cliente. Meia hora depois, batem à porta.

Rapidamente, ele apanha o telefone no gancho e começa a simular uma conversa:

─ Mas é claro, Sr. Mendonça, pode ficar tranquilo! Nós vamos ganhar esse negócio! O juiz já deu parecer favorável! Sei... Sei... Como? Meus honorários? Não se preocupe, o senhor pode pagar os outros 50 mil na semana que vem! É claro!... O senhor me dá licença agora que eu tenho um outro cliente aguardando, ok? Obrigado... Um abraço!

Bate o fone no gancho com força e vai atender o rapaz que o aguarda:─ Pois não, o que o senhor deseja?─ Eu vim instalar o telefone...Disponível em: <http://[email protected]>. *Adaptado: Reforma

Ortográfica. Acesso em 22 fev. 2010.

QUESTÃO 07. O trecho em que o uso das reticências sugere “mal-estar” éA) “Sei... Sei...”.B) “É claro!...”.C) “Obrigado... Um abraço!”.D) “– Eu vim instalar o telefone...”.

Leia o texto abaixo.

Os filhos podem dormir com os pais?(Fragmento)

Maria Tereza – Se é eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal. De qualquer forma, é importante perceber as motivações sub-jacentes ao pedido e descobrir outras maneiras aceitáveis de atendê-las. Por vezes, a criança está com medo, insegura, ou sente que tem poucas oportunidades de contato com os pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus medos e inseguranças, fazendo ela se sentir mais competente.

Posternak – Este hábito é bem freqüente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender ao pedido dos filhos que agüentar birra no meio da madrugada; e com culpa – “coitadinho, eu saio quando ainda dorme e volto quando já está dormindo”. O que falta são limites claros e concretos. A criança que “sacaneia” os pais para dormir também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.

ISTOÉ, setembro de 2003 -1772.

QUESTÃO 08.O argumento usado para mostrar que os pais agem por comodismo encontra-se na alternativa:

(A) a birra na madrugada é pior.(B) a criança tem motivações subjacentes.(C) o fato é muitas vezes eventual.(D) os limites estão claros.

Leia o texto abaixo.

A Raposa e o Canção

Passara a manhã chovendo, e o Canção todo molhado, sem poder voar, estava tristemente pousado à beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Canção enxugou e começou a pensar numa maneira de escapar da raposa. Passam perto de um

povoado. Uns meninos que brincavam começam a dirigir desaforos à astuciosa caçadora. Vai o Canção e fala:

— Comadre raposa, isto é um desaforo! Eu se fosse você não agüentava! Passava uma descompostura!... A raposa abre a boca num impropério terrível contra a criançada. O Canção

voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaiá-la...

CASCUDO, Luís Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 16ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

QUESTÃO 09. No final da história, a raposa foi:

(A) corajosa. (B) cuidadosa. (C) esperta. (D) ingênua.

Leia o texto abaixo.Saudosa maloca

Se o senhô num tá lembrado,dá licença de contá,é que onde agora estáesse edifício arto,era uma casa veia,um palacete assobradado.Foi aqui, seu moço,que eu, Mato Grosso e o Jocaconstruímo nossa maloca.Mas um dia, nóis nem pode se alembrá,veio os home co’ as ferramenta:o dono mando derrubá.Peguemo toda as nossas coisase fumos pro meio da rua apreciá a demolição...Que tristeza que nóis sentia,cada tauba que caía [...]

Barbosa, A. Disco Adoniran Barbosa. Odeon, 1974.

QUESTÃO 10. Os versos “Peguemo toda as nossas coisa/ e fumos pro meio da rua/ apreciá a demolição...”, na linguagem formal, estariam adequados se fossem escritos:

A) “Peguemos toda as nossas coisas e fumos pro meio da rua apreciá a demolição...”.

B) “Peguemos toda as nossas coisa e fumos para o meio da rua apreciá a demolição...”.

C) “Pegamos todas as nossas coisas e fomos para o meio da rua apreciar a demolição...”.

D) “Pegamos toda as nossas coisa e fomos pro meio da rua apreciá a demolição...”.

Leia o texto abaixo.

Pasta de atumIngredientes:

1 lata de atum1 vidro pequeno de maionese1 pote de iogurte natural1 limão

Preparo: 10 minutos.Conservar na geladeira.Rendimento: 6 pessoas.

1° passo:Peça para um adulto abrir a lata de atum e escorrer bem o líquido. Despeje o

atum em um pirex fundo, juntando a maionese e o iogurte. Por fim, pingue 3 ou 4 gotas de limão e amasse bem com um garfo. Quando ficar cremoso, a pasta está pronta!2° passo:

Você pode inventar vários sanduíches com a pasta. Uma sugestão é pegar um pimentão e pedir para seu ajudante cortar e tirar as sementes. Com uma tesoura sem ponta, recorte estrelinhas ou a letra do seu nome. Passe a pasta em fatias de pão e decore com os enfeites de pimentão.

Disponível em: <http://criancas.uol.com.br/album/pastadeatum_passoapasso_album.jhtm>. Acesso

em 10/10/08.

QUESTÃO 11. Pela leitura do texto e em comparação com a imagem, é correto dizer que o menino

A) está começando o 1º passo.B) está terminando o 1º passo.C) preparou os sanduíches para os colegas.D) vai selecionar os ingredientes.

Leia o texto abaixo.Goiabada

Carlos Heitor Cony

Goiabada tinha cara de goiabada mesmo. Fica difícil explicar o que seja uma cara de goiabada, mas qualquer pessoa que se defrontava com ele, mesmo que nada dissesse, constataria em foro íntimo que Goiabada tinha cara de goiabada.

Eu o conheci há tempos, quando jogava pelada nas ruas da Ilha do Governador. Ele se oferecia para a escalação, mas quase sempre era rejeitado. Ruim de bola, era bom de gênio.

[...]Perdi-o de vista, o que foi recíproco. Outro dia, parei num posto para abastecer o

carro e um senhor idoso me ofereceu umas flanelas, dessas de limpar para-brisa. Ia recusar, mas alguma coisa me chamou a atenção: dando o desconto do tempo, o cara tinha cara de goiabada. Fiquei indeciso. Não podia perguntar se ele era o Goiabada, podia se ofender, não havia motivo para tanta e tamanha intimidade.

[...]O tanque do carro já estava cheio, e o novo Goiabada, desanimado de me

vender uma flanela, ia se retirando em busca de freguês mais necessitado. Perguntei quantas flanelas ele tinha. Não sabia, devia ter umas 40, não vendera nenhuma naquele dia. Comprei-lhe todas, ele fez um abatimento razoável. E ficou de mãos vazias, olhando o estranho que sumia com suas 40 flanelas e nem fizera questão do troco.Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1111200803.htm>. Acesso

em 22 fev. 2010. QUESTÃO 12. O fato que gerou a história narrada foi

A) o encontro entre o narrador e o homem que ele achou ter “cara de goiabada”.B) o jogo de futebol que os meninos jogavam nas ruas da Ilha do Governador.C) o narrador ter comprado todas as flanelas do idoso e não querer o troco.D) a separação dos dois meninos que jogavam futebol.

Leia o texto abaixo.O verde que aquece

Algas deverão colonizar fachadas de edifícios e fornecer energia elétrica Normalmente, elas não são bem-vindas em casas ou edifícios, porque, onde as algas proliferam, o material de construção sofre danos. No entanto, elas são muito eficientes para utilizar a luz solar, a umidade e o dióxido de carbono para o seu próprio crescimento.

Agora, arquitetos alemães querem aproveitar esse potencial e empregar algas como fornecedoras de energia em um moderno prédio de apartamentos. [...]

As algas devem formar biomassa em elementos de celuloide transparente na fachada do edifício para posteriormente serem bombeadas por canalizações até o porão. Ali, uma miniusina elétrica doméstica gerará gás metano a partir da matéria aquosa. Esse gás volátil, rico em energia, tem uma qualidade semelhante ao gás natural e pode ser queimado para gerar aquecimento ambiente, bem como energia elétrica. Nesse processo, a queima libera na atmosfera apenas a quantidade de CO2

que as algas usaram anteriormente para o seu crescimento. Portanto, a usina alimentada pelos micro-organismos opera de modo climaticamente neutro.[...]

Geo. n.21. Editora Escala. p. 18. Fragmento.

QUESTÃO 13. O objetivo desse texto éA) alertar sobre o uso de algas dentro de casa.B) ensinar como construir uma fachada de edifício com algas.C) descrever o trabalho dos arquitetos alemães.D) informar sobre um projeto que utilizará algas que fornecerão energia.

Leia o texto abaixo.

Texto 1Reinações de Narizinho

Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando:

– Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia

da mais encantadora das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem.

LOBATO, Monteiro. Disponível em:<http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/PreModernismo/

Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.html>. Acesso em: 31 mar. 2010. Fragmento.

Texto 2Sítio do Picapau amarelo

“Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...”Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro

Lobato e o seu Sítio do Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e

muitos adultos também!). Eu adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar o dia seguinte pra ver o resto!

Disponível em: <http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm>. Acesso em: 31 mar. 2010.

QUESTÃO 14. Esses dois textos têm em comumA) a vida de Monteiro Lobato.B) as histórias de Narizinho.C) o lugar onde as histórias acontecem.D) os programas infantis na TV.

Leia o texto abaixo e responda.Plástico de bactérias

Sacos de supermercado, garrafas de refrigerantes, vasilhas e brinquedos são só alguns dos incontáveis objetos que podem ser feitos de plástico.

Há um plástico diferente que é produzido por bactérias. Ele é biodegradável – ou seja, decompõe-se com grande facilidade, desaparecendo do meio ambiente em cerca de doze meses: tempo muito menor do que o plástico convencional.

O plástico biodegradável é feito de polihidroxialcanoatos. O nome é tão difícil de pronunciar que os pesquisadores usam a sigla PHAs para facilitar. Mas o que são os PHAs?

São moléculas produzidas por inúmeros micro-organismos. [...] Ela produz essas moléculas em seu interior na forma de grânulos e as utiliza como fonte energética. Manipulados pelos cientistas, os PHAs adquirem propriedades similares às do plástico convencional.

O plástico biodegradável tem muitas utilidades: pode ser usado na fabricação de embalagens para produtos de limpeza, higiene, cosméticos e medicamentos, entre outros. Na área médica, o bioplástico serve também para fazer fios de sutura, próteses ósseas e cápsulas ─ que, inseridas debaixo da pele, liberam gradualmente medicamentos na corrente sanguínea.

A grande vantagem do plástico biodegradável é reduzir a poluição do meio ambiente.

Enquanto o plástico comum depende de uma fonte que pode acabar (o petróleo) e se acumula, sujando rios, lagos e terrenos, o bioplástico desaparece com rapidez. [...]

Ciência Hoje. nov. 2010, p. 15.

QUESTÃO 15.No trecho “Ele é biodegradável ─...” (ℓ. 6), a palavra destacada refere-se a

A) brinquedo.B) meio ambiente.C) micro-organismo.D) plástico.

Leia o texto abaixo.

Essas meninasAs alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes

com seus namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância.

O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem motivo; riem. Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar

coisas sem importância. Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir.

As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra; essas mulheres.ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1998, p.

72.

QUESTÃO 16. Qual é a relação de causa e conseqüência destacada nesse conto?A) O tempo gera o envelhecimento das meninas.B) O uniforme gera a despersonalização das meninas.C) O riso provoca a diferenciação das meninas.D) O crime provoca o amadurecimento das meninas.

Leia o texto abaixo.

Direitos da criança e do adolescenteToda criança e o adolescente tem direito à proteção e à saúde, mediante a

efetivação de políticas sociais públicas. Toda criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à

dignidade como pessoas humanas. Toda criança e o adolescente tem direito a ser criado e ser educado no seio

de sua família. Toda criança e o adolescente tem direito à educação. Visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa. Toda criança e o adolescente terá acesso às diversões e espetáculos

públicos como adequados a sua faixa etária.

Texto adaptado do ECA/CEDCA-GO:2002/

QUESTÃO 17. Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto (A) enfatiza a idéia de universalidade. (B) estabelece independência com o termo “criança”.(C) estabelece maior vínculo com o leitor. (D) faz uma repetição sem necessidade.

Leia o texto abaixo.

Revista o Globo, 10/01/2010

QUESTÃO 18. O formato dos parênteses, na primeira imagem, após a pergunta, reforça a ideia de que

(A) a reeducação alimentar inclui muitos sacrifícios.(B) o uso do pão anunciado contribui para o bom funcionamento do intestino.(C) o funcionamento do intestino regulariza a vida do indivíduo.(D) a alimentação equilibrada é fundamental para a saúde.

Leia o texto

O MÁGICO ERRADOArquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar

maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.

Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada. — E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP,

2010.

QUESTÃO 19. A palavra grifada “Ar-qui-bal-do” foi dividida em sílabas para:A) imitar o modo como o apresentador fala em circo.B) explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.C) criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.D) indicar que a mágica será muito perigosa

Leia o texto abaixo.

O galo que logrou a raposa

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!. .. E em voz alta:

– Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados.

Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.– Muito bem! – exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que

beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas ... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.

Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:

– Infelizmente, amigo Có-có-ri-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo. E raspou-se.

LOBATO, Monteiro. Fábulas. 19. Ed. São Paulo:Brasiliense, s. d. p. 47.

QUESTÃO 20. Esse texto é narrado(A) pelo galo.(B) pela raposa.(C) pelo cachorro.(D) pelo narrador observador.