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Gramado – RS De 30 de setembro a 2 de outubro de 2014 LETTERPRESS RETRÔ: a tipografia tradicional em sistemas digitais Profa. Dra. Fernanda Henriques UNESP - Bauru [email protected] Marcella Gadotti UNESP - Bauru [email protected] Resumo: A evolução da tecnologia na indústria gráfica permitiu que atualmente sejam obtidas cópias com grande fidelidade em relação ao original. No entanto, observa-se um grande movimento capitaneado por jovens designers que busca o artesanal como forma de expressão, sobretudo valendo-se de métodos arcaicos de impressão. Assim sendo, a produção do séc. XXI tem se apresentado híbrida e diversificada: sistemas de impressão históricos são associados às tecnologias atuais. Ou seja, a era digital não extinguiu ferramentas mas disponibilizou novas possibilidades de adaptação e criação. O passado é ressignificado e envolvido num tempo presente e atualizado.O objetivo dessa pesquisa é contribuir para a reflexão sobre como antigos sistemas de impressão estão sendo transpostos às novas mídias digitais, assim como suas implicações no processo criativo a partir da mescla de processos. A metodologia investiga como jovens designers brasileiros se valem da técnica analógica e sua influência nas criações geradas digitalmente e vice- versa, numa retroalimentação que hibridiza a produção . Palavras-chave: tipografia híbrida, retrô, letterpress, design contemporâneo. 1. INTRODUÇÃO A prensa tipográfica de Gutenberg revolucionou a produção de textos escritos, não só pela criação das matrizes físicas – conservadas até os dias atuais – mas, também, pela consolidação de uma linguagem que hoje é vista como tradicional e rústica. Os tipos móveis deixaram ecos históricos os quais podem ser observados em inúmeras criações gráficas presentes em trabalhos feitos na atualidade por jovens designers inspirados no estilo retrô, sendo um deles o chamado LetterPress. Atualmente, existem diferentes formas de se referir ao LetterPress, desde a impressão clássica à simulação digital, dos aspectos tácteis aos exclusivamente visuais. No entanto, todos os processos fazem parte de uma grande tendência que pode ser observada nos trabalhos realizados por muitos

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Page 1: LETTERPRESS RETRÔ: a tipografia tradicional em sistemas ... · LETTERPRESS RETRÔ: a tipografia tradicional em sistemas digitais Profa. Dra. Fernanda Henriques UNESP - Bauru ferdi.henriques@gmail.com

Gramado – RS

De 30 de setembro a 2 de outubro de 2014

LETTERPRESS RETRÔ: a tipografia tradicional em sistemasdigitais

Profa. Dra. Fernanda HenriquesUNESP - Bauru

[email protected]

Marcella GadottiUNESP - Bauru

[email protected]

Resumo: A evolução da tecnologia na indústria gráfica permitiu que atualmentesejam obtidas cópias com grande fidelidade em relação ao original. No entanto,observa-se um grande movimento capitaneado por jovens designers que buscao artesanal como forma de expressão, sobretudo valendo-se de métodosarcaicos de impressão. Assim sendo, a produção do séc. XXI tem seapresentado híbrida e diversificada: sistemas de impressão históricos sãoassociados às tecnologias atuais. Ou seja, a era digital não extinguiuferramentas mas disponibilizou novas possibilidades de adaptação e criação. Opassado é ressignificado e envolvido num tempo presente e atualizado.Oobjetivo dessa pesquisa é contribuir para a reflexão sobre como antigossistemas de impressão estão sendo transpostos às novas mídias digitais,assim como suas implicações no processo criativo a partir da mescla deprocessos. A metodologia investiga como jovens designers brasileiros se valemda técnica analógica e sua influência nas criações geradas digitalmente e vice-versa, numa retroalimentação que hibridiza a produção.

Palavras-chave: tipografia híbrida, retrô, letterpress, designcontemporâneo.

1. INTRODUÇÃOA prensa tipográfica de Gutenberg revolucionou a produção de textos

escritos, não só pela criação das matrizes físicas – conservadas até os diasatuais – mas, também, pela consolidação de uma linguagem que hoje é vistacomo tradicional e rústica. Os tipos móveis deixaram ecos históricos os quaispodem ser observados em inúmeras criações gráficas presentes em trabalhosfeitos na atualidade por jovens designers inspirados no estilo retrô, sendo umdeles o chamado LetterPress.

Atualmente, existem diferentes formas de se referir ao LetterPress,desde a impressão clássica à simulação digital, dos aspectos tácteis aosexclusivamente visuais. No entanto, todos os processos fazem parte de umagrande tendência que pode ser observada nos trabalhos realizados por muitos

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designers contemporâneos: o resgate às antigas referências da produçãográfica.

(...)O prefixo retrô sugere o termo retrógrado, dando a entender “olhar paratrás” e “contrário ao habitual”. Pode-se considerar retrô como um aspectodo pós-modernismo devido ao seu interesse pelas retomadas históricas(...)” ( MEGGS, 2009. P.617)

A produção do séc. XXI tem se apresentado híbrida e diversificada. Ouseja, reconhece-se a presença das tecnologias e a disponibilidade de umespaço virtual que permite o diálogo entre técnicas arcaicas e mecanizadascom a fluidez do digital, gerando, dessa forma, projetos contemporâneos deresultados múltiplos.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 PropostaNeste artigo, analisamos trabalhos de designers que optaram por

reproduzir em seus trabalhos elementos visuais retrôs, mais precisamenteaqueles característicos dos processos tipográficos considerados tradicionais eclássicos. O resultado obtido explicita como o design e a tipografia têm seadaptado ao presente (contemporâneo) sem perder sua essência histórica,alimentando dessa forma uma linguagem visual hibridizada pelas tecnologiasarcaicas com as atuais. Perante tais observações, este estudo procuracontribuir para a reflexão sobre as tendências do design gráfico produzido emuma sociedade pós-moderna.

2.2 MetodologiaA execução da pesquisa foi realizada com base em um método dedutivo

composto por: 1) Revisão bibliográfica relacionada à história do design gráficocom foco em técnicas de impressão, estilos gráficos e sociedade pós-moderna;2) Levantamento de dados em busca de projetos desenvolvidos por jovensdesigners e elementos que evidenciassem a mescla de técnicas; 3)Investigação sobre a relação entre a direção tecnológica dos processos deprodução.

2.3 A Imagem do TempoHá quatro séculos, o inventor alemão Johannes Gutenberg transformara

a história da produção gráfica com sua prensa para tipos móveis. Sendo umsistema de impressão relevográfico - previamente concebido na técnica dexilogravura – o clássico LetterPress era realizado pela imagem resultante dapressão de tipos - produzidos via punções de aço, bronze e madeirasesculpidas - entintados sobre um suporte de papel.

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Figura 1 – Tipos móveis. Fonte: Elaborado pelo autor com base na Pesquisa Como todo sistema de impressão, necessita-se de uma abstração que

resulte em imagens formadas por combinações de camadas de tinta, sendo osistema de cor mais usual o CMYK. No caso do LetterPress, em específico,faz-se necessário que as áreas de grafismo sejam preenchidas “à traço”, ouseja, “chapadas”.

Como condição dos processos mecânicos, as reproduções estãopassíveis de erros e falhas. Erros de registro, imagem com coberturaincompleta, borrões, respingos de tintas, vergões aparentes da madeiraesculpida, squashes por sobrecarga de tinta etc. Os chamados ruídos podemocorrer tanto por falha motora do impressor quanto pela condição física damatriz e do equipamento.

Estes, dentre muitos outros aspectos não citados, são resultados visuaisconsequentes da tecnologia disponível da época. Atualmente comocaracterística do design retrô, tem se observado uma releitura desteselementos em ambientes virtuais.

Como toda tecnologia que evolui, a tipografia clássica recebeuintervenções e adaptações via uma mistura entre tradicionais sistemas deimpressão aliados às tecnologias digitais conservando característicasimagéticas e sígnicas no produto final. Por tecnologias digitais, imagens sãotraduzidas e formadas no ambiente virtual carregando consigo elementosconcebidos originalmente no espaço material. Isto significa a possibilidade desimulação e reprodução de resultados que hoje, por condições históricaspermeadas por processos culturais, consolidam estilos que caracterizavam odesign gráfico de épocas passadas.

“Retrô: É o objeto produzido hoje, inspirado nas característicasformais do estilo do passado, com processos de fabricação atuais,de modo geral, indica em uma peça algumas características dopassado, ou seja, envolve uma reciclagem de esti los”( ROHENKOHL, 2011.)

Tem se observado um comportamento entre designers e usuáriosbaseado em referências que tornam aceitáveis as marcas de erro deimpressão, que desqualificariam a peça, e a execução de projetos queremetem às condições técnicas da impressão tipográfica, resignificando oultrapassado de forma a deixá-lo envolvido no tempo presente e atualizado.

2.4 Estudos de CasoContidas num momento histórico onde a sociedade pós-moderna tem

buscado sua identidade em expressões que fujam do padrão estético em

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massa e vá ao encontro do personalizado, a customização e a criaçãoexperimental tornaram-se a ferramentas mais prósperas para o usuário buscaruma expressão una.

2.5 Direções de ProduçãoTodos os trabalhos citados abaixo possuem envolvimento com as

tecnologias digitais sendo que alguns partem do meio artesanal para digital ouvice e versa. No entanto, e em todos os casos a peça gráfica final pode sertanto impressa quando apenas reproduzida digitalmente. Embora a interface deum dos exemplos (o LetterMpress) seja baseada em um ambiente artesanal,para esta pesquisa consideramos a direção da criação referente a contrução doaplicativo.

Veja a seguir as direções de criações analisadas.

Quadro 1 – Direções de Criação

Designer Projeto Direção de criação

Gustavo Lassala Tipografia Montada Artesanal > Digital

Marianne K.Yoshiyassu

Fonte Slab Szans Artesanal > Digital

LetterMpress Aplicativo para Ipad Artesanal > Digital

Nick Sherman Intercut Type Face Digital > Artesanal

Fonte: Elaborado pelo autor, com base na pesquisa realizada

2.6 Montada, a tipografia desgastadaO professor, designer, tipógrafo e ilustrador Gustavo Lassala Silva

projetou sua fonte Montada a partir da digitalização da impressão manual comantigos tipos móveis de madeira que foram encontrados abandonados. Suaintenção era justamente preservar os sinais do desgaste da madeira. Porrecursos OpenType oferece ao usuário a opção de selecionar outrasvariedades de caracteres e tipografias entre caixas altas e baixas.

Figura 2 – Tipografia Montada, por Gustavo Lassala. Fonte: adaptado site MyFonts

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Sabendo que a edição digital permite a retirada do erro, fez também a web font Montada Clean. Criou uma versão mais “limpa”, omitindo os sinais falhos do desenho do letra Montada Clean.

Figura 3 – Tipografia Montada Clean, por Gustavo Lassala. Fonte: adaptado do siteMyFonts

2.7 Fonte Slab SzansMarianne Kasal Yoshiyassu é estudante de design gráfico da UNESP –

Bauru e projetou uma tipografia formada por sobreposição de camadas.Trazendo além da característica tipografia retrô uma proposta de customização.

Esta tipografia reflete o mecanismo de camadas sobrepostas até que aimagem se entenda pelo todo, em um processo artesanal isto é possível apartir da impressão de máscaras sobrepostas, onde para cada desenho ou cor,são necessários clichês diferentes.

Figura 4 – Tipografia Slab Szans, por Marianne Kasal Yoshiyassu . Fonte: adaptado doartigo Tipografia em Camadas.

2.8 LetterMPress®1, a oficina tipográfica virtual

Entre amplo número de aplicativos de criação para Ipads e tablets,encontramos o LetterMpresss® a simulação e reprodução no meio digital oprocesso de impressão tipografia clássica complementada com possiblidadesde edição e fotocomposição.

1 LetterMpress® é um aplicativo móvel para MAC e Ipad desenvolvido pela MpressInteractive, LLC. Empresa Fundada pelo designer gráfico John Bonadies e programadorJeff Adams em 2011, a empresa é apoiada por Serra Ventures.

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As tecnologias digitais presentes na atualidade oferecem ao usuáriomúltiplas alternativas de criação que simulam as condições do espaço físico emuitas vezes superam as limitações do espaço físico, reduzindo tempos emultiplicado resultados.

O ambiente artesanal da tipografia ascendente é reproduzido. Sãomostradas as ferramentas de ajuste, tintas tipográficas, matrizes de tiposmóveis, detalhes da madeira e do tipo de papel e os movimentos de impressãosendo executados. O usuário interage por ações mecânicas a preparação dacama tipográfica, a escolha dos tipos móveis, sua organização, seu ajustes damesa de impressão, o deslizamento do rolo de impressão até o momento que aimagem é impressa.

Figura 5 – Aplicativo em uso. Fonte: LetterMpress.

O resultado final é uma imagem com características visuais idênticas ao oriundo da técnica tradicional, subtraindo apenas sinais tácteis de relevo e o deslocamento do corpo do criador num espaço real e físico.

Figura 6 – Imagens geradas pelo aplicativo. Fonte LetterMpress.

1.1Intercut Wood Typeface ProjectO tipógrafo Nick Sherman possui uma proposta de criação experimental

que busca tecnologias digitais atuais para a execução de uma impressão viasistema LetterPress.

Projeta suas matrizes de tipos móveis por softwares de modelagem paraserem esculpidas via impressora 3D. E depois as utiliza numa prensatipográfica convencional.

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Também explorando a sobreposição de camadas de texto, o resultado final émoderno e ao mesmo tempo possui referências ao antigo.

Figura 5 – Processos de criação, por Nick Sherman. Fonte: adaptado do site nicksherman.com

2. CONCLUSÃO

São projetos hibridizados que permeiam ambas realidades, sustentandotempos diferentes via o apego emocional pela imagética nostálgica.Sentimentos que inconscientemente nos remetem a um passado de tradição.Um tempo imaginado pela linguagem visual consolidada pela tecnologiadisponível para ofício artesanal em diálogo com as ferramentas digitais daatualidade.

O contemporâneo inclui passado, o transforma e o redesigna, assim aoriginalidade dos projetos é adquirida via combinações de referênciastradicionais e com linguagens.

Na atual condição pós-moderna, as noções de tempo e história sãofluídas. Pela natureza autofágica com que os ciclos de retrô e revivalse retroalimentam, o consumo de artefatos e comportamentosprocessa-se hoje numa espécie de não tempo, ou ‘tempo emsuspensão’, em que todas as épocas passadas convivem emsimultaneidade com o contemporâneo. (Cardoso, 2010: 80).

REFERÊNCIAS

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__________. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify,2012.

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