limoreiro no brasil

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Preço incentiva produção de limão Em Minas, fruta, que pode ser cultivada fora do período produtivo, bateu recorde em exportação Patrícia Santos Dumont - Repórter - 5/04/2011 - 03:16 SEAPA/DIVULGAÇÃO Minas Gerais é o sexto maior produtor de limão do Brasil; São Paulo está em primeiro lugar Preços competitivos e valorização do mercado internacional prometem incrementar a produção de limão em Minas Gerais. As exportações da fruta bateram recorde no início deste ano, segundo análises feitas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram US$ 439,7 mil no primeiro mês do ano, número quatro vezes superior ao registrado no mesmo período de 2007. O levantamento sobre a evolução das exportações foi analisado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

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Page 1: Limoreiro No Brasil

   

Preço incentiva produção de limão

Em Minas, fruta, que pode ser cultivada fora do período produtivo, bateu recorde em exportação

Patrícia Santos Dumont - Repórter - 5/04/2011 - 03:16

SEAPA/DIVULGAÇÃO

Minas Gerais é o sexto maior produtor de limão do Brasil; São Paulo está em primeiro lugar

Preços competitivos e valorização do mercado internacional prometem incrementar a produção de limão em Minas Gerais. As exportações da fruta bateram recorde no início deste ano, segundo análises feitas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Foram US$ 439,7 mil no primeiro mês do ano, número quatro vezes superior ao registrado no mesmo período de 2007. O levantamento sobre a evolução das exportações foi analisado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

 

O principal destino da fruta produzida no Estado foi a Holanda, que ficou com 93,7% do total vendido, seguida pela Dinamarca. Como consequência, a maior rentabilidade dos produtores se transforma em incentivo para que os exportadores invistam na atividade e, consequentemente, para que um número maior de agriculturores aposte na produção.

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O Norte de Minas é a principal região produtora de limão Tahiti no Estado, com volume aproximado de 31,5 mil toneladas por ano, valor que corresponde a 61,5% da produção estadual. As informações são da Seapa. Os destaques da região são os municípios de Jaíba, Matias Cardoso e Nova Porteirinha, cujo clima, relevo, bem como manejo e irrigação adequados, favorecem o cultivo da fruta que, classificada como lima ácida.

 

O professor da Universidade Federal de Lavras (UflA), especialista em Fruticultura, José Darlan Ramos, explica a diferença. "As limas ácidas (laranja, tangerina e Tahiti, por exemplo) têm coloração esverdeada e são muito ácidas se comparadas aos limões verdadeiros (os mais conhecidos são Siciliano, Lisboa e Eureka ), mais alaranjados, com casca fina, mamilo grande, que lembra o formato de um peão, e baixa acidez", diz.

 

A produção significativa em Minas, porém incipiente se comparada a outros estados, como São Paulo, que responde por 80% da produção brasileira, apresenta boas condições para vendas no mercado externo e abastecimento do mercado interno e local. "O Tahiti pode ser produzido fora do período ideal, entre dezembro e abril, e por isso favorece a venda a preços competitivos.

 

Por este motivo, pode funcionar também como incremento, inclusive, para agricultura familiar", observa Ramos, que ressalta a necessidade de difusão de seus benefícios e, principalmente, conscientização da necessidades do uso de mudas íntegras. Para garantir o sucesso das culturas, produtores devem ficar de olho especialmente no manejo adequado, responsável por 90% do resultado positivo final. Ramos orienta: "É preciso haver um bom planejamento, iniciando pelo mercado consumidor, que deve ser cativo, compra de mudas confiáveis e de qualidade, adubação e irrigação adequadas".

 

Associação auxilia pequenos produtores

 

No Norte de Minas, a Associação de Produtores de Limão de Jaíba (Aslim), criada em 2004, incentiva e amplia as perspectivas dos pequenos produtores rurais que cultivam o limão Tahiti, tipo mais popular no Estado e também no país. São aproximadamente 3 mil hectares plantados, mantidos por dez associados. Do total produzido, pelo menos 35% é exportado para a Europa. "O limão é um tipo de fruta que dá o ano todo e depende muito mais do manejo do que de condições de clima e solo. O percentual de exportação só não é maior em função do padrão exigido, que é muito alto", afirma o presidente da Aslim, Darcy da Silveira Glória.

 

A Associação gera atualmente nas propriedades associadas cerca de 150 empregos diretos e alguns eventuais, no período de colheita, além de melhoria na perspectiva de renda dos agricultores familiares dentro do Projeto Jaíba. "Os pequenos e médios produtores, por meio da associação, alcançam melhores preços tanto na produção quanto nas negociações com o mercado interno e também externo", explica Silveira, que completa, "esta conquista dificilmente seria alcançada com os produtores trabalhando isoladamente".

 

Expectativa positiva para os próximos anos

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A expectativa para os próximos anos é positiva. Segundo Silveira, os incentivos das Arranjos Produtivos Locais (APLs) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Sebrae e Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) devem, a médio e longo prazo, expandir a produção. "Várias ações estão sendo implementadas e devem promover melhorias para os produtores. Isso deve motivar muita gente a cultivar o Tahiti o que, consequentemente, irá aumentar a produção estadual", completa.

 

Buscando assegurar o cumprimento de um conjunto de exigências do mercado internacional, a Aslim buscou, por meio de consultorias, capacitação dos produtores e funcionários, investimentos na infraestrutura e conquista, em 2007, do protocolo EurepGap (associação privada, com sede na Alemanha, que assegura a qualidade de produtos destinados ao consumo humano). A certificação agregou vantagens e mais opções de mercado e clientes, maior competitividade, além valor ao produto, segurança alimentar, benefícios sociais e ambientais além da rastreabilidade do produto.

 

De acordo com o presidente da Associação, a conquista foi fruto de parcerias estabelecidas pela com outras associações e apoio recebido, que permitiram, dentre outras vantagens, a elevação da renda e lucratividade dos associados e cooperantes, bem como participação em eventos nacionais e regionais divulgando o consumo do limão Tahiti.

 

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O cenário da Fruticultura para 2006 - Revista do IBRAF (Instituto Brasileiro de Frutas) - Março/06

Cura pela alimentação

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Page 4: Limoreiro No Brasil

Limão brasileiro conquista europeus

MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

O Peso da má alimentação

O Dilema das Dietas

Choque de temperatura em frutas

Produtores de Sales estudam certificação de limão

O que falta para chegarmos lá

Limão começa a tomar o lugar da laranja em São Paulo

Limões gigantes e com gosto de tutti-frutti

Cruz das Almas (Bahia) já sedia quatro exportadoras de limão

Cresce o mercado de Limão Siciliano

Lançadas novas variedades de limão sem sementes

Limão começa a tomar o lugar da laranja em São Paulo

Do avião é possível perceber que a tradicional paisagem de pontos amarelos está mudando de cor nos campos do norte do estado de São Paulo. A região, que tem a tradição de ser o maior centro produtor de laranja do país, começa a ceder espaço para o Limão Tahiti, chamado de "ouro verde" pelos agricultores locais.

Desestimulados pelos altos custos de produção da laranja, pela queda da rentabilidade e baixo preço pago pela indústria de suco, eles substituem os extensos pomares de laranjas por plantações verdejantes de limão.

E isso não ocorre à toa: além de maior rentabilidade e menor custo de produção, o limão é bem mais resistente às pragas do que a laranja. Mais do que no verde da fruta, os agricultores estão interessados na cor dos dólares: as exportações de limão, que praticamente dobraram nos últimos 3 anos e deverão crescer 10% até o final de 2005. Na safra passada, dos R$ 270 milhões faturados pelos produtores com a venda de limões, cerca de R$ 45 milhões (US$ 18 milhões) veio das

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exportações da fruta in natura. No total, as exportações somaram US$ 26,5 milhões e representaram apenas 4% da produção nacional. Para este ano, a previsão é exportar 40,7 mil toneladas.

Data Edição: 30/08/05Fonte: Cruzeiro do Sul Online 

Limões gigantes e com gosto de tutti-frutti

Por mais de um século, os limões nos EUA eram sempre ovais, amarelos e azedos. A próspera indústria do limão da Califórnia e do Arizona não precisava mudar.

Entretanto, recentemente, novas variedades, no mínimo mais vistosas chegaram, com bagaço rosa e casca verde, ou casca e bagaço laranja forte.

A primeira variedade, que apresenta bagaço rosa e casca verde, tem o tamanho de um grapefruit.

A segunda variedade, que apresenta bagaço e casca num tom laranja forte, apresenta sabor suave e delicioso, suficiente para comer como fruta fresca.

E mais, variedades sem as sementes despertam grande interesse pelo público consumidor. "Quando comecei aqui em 1995, os plantadores só queriam produzir grandes quantidades de limões uniformes", diz a especialista Tracy L. Kahn, da Universidade da Califórnia. "Agora o mercado especializado é muito mais importante, e as pessoas estão falando sobre sabor e características incomuns."

Data Edição: 03/02/05Fonte: Diário da Manhã 

Cruz das Almas (Bahia) já sedia quatro exportadoras de limão

A receita obtida com as exportações da lima ácida 'Tahiti', comumente denominada de limão 'Tahiti', tem atraído diversas empresas exportadoras para o município de Cruz das Almas, no estado da Bahia. Além da ITACITRUS, pioneira e maior exportadora de limão do Brasil, já estão instaladas e em pleno funcionamento no município a CONFRUT, YAMAMOTO e FRUIT BRAZIL.

No seu conjunto, as empresas exportadoras de 'Tahiti' foram responsáveis pela venda ao exterior de 14% da produção baiana, que no ano de 2003 atingiu cerca de 28 mil toneladas. O limão de Cruz das Almas se faz presente hoje em cerca de 11 países da Europa, além do Canadá. As informações são do pesquisador Ygor Coelho, que desenvolve ações de Pesquisa e Desenvolvimento junto às exportadoras.

Com uma área estimada em 2,4 mil hectares, o Estado da Bahia é o segundo produtor brasileiro de lima ácida 'Tahiti', contribuindo de modo significativo para a pauta das vendas externas. Importante aspecto econômico da cultura é o fato do 'Tahiti' se destacar como a sétima fruta mais exportada pelo Brasil, situando-se abaixo apenas de manga, uva, melão, maçã, banana e mamão.

Data Edição: 05/01/05Fonte: Ygor da SilvaCoelho 

Cresce o mercado de limão Siciliano

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Ainda pouco consumido no Brasil, o limão siciliano (Citrus limonum) produzido no País começa a ganhar espaço nas prateleiras dos supermercados.

Até pouco tempo, a fruta comercializada in natura era importada da Argentina e do Uruguai e vendida por preços bastante altos. "Houve períodos que chegou a custar R$ 8,00 o quilo", diz o diretor da Companhia Agrícola Botucatu, Ricardo de Moraes Cunha. Por isso, era considerada uma variedade elitizada.

Motivados por esse nicho de mercado, a companhia, uma das principais produtoras do limão siciliano no Brasil, iniciou há dois anos um projeto de desenvolvimento de variedades de mesa. "Nosso maior mercado é a indústria de sucos", destaca Cunha. Este ano, do total de 61.200 toneladas de limão siciliano produzido pela empresa, cerca de mil toneladas serão destinadas ao mercado in natura. É o dobro do comercializado no ano passado. "No mercado interno ficam cerca de 300 toneladas; o restante é exportado. É pouco, mas conseguimos ganhar esse mercado e a idéia é trabalhar na divulgação da fruta para aumentá-lo, tanto aqui quanto no exterior." No mercado externo, o principal comprador é a Europa.

O crescimento da comercialização da fruta no mercado interno pode ser constatado também na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp). Até 2001, a entrada do limão siciliano era praticamente nula. Em 2002, a Ceagesp recebeu 2.741 caixas (de 25 quilos). No ano passado, esse número subiu para 11.234. Este ano, até abril, já entraram 3.314 caixas da variedade. Em igual período de 2003, foram 2.392.

Investimento - Na safra deste ano, dos 1.300 hectares de limão siciliano plantados na fazenda da empresa, em Botucatu, 115 hectares foram destinados para os pomares especiais de limão de mesa.

Para o ano que vem, o projeto é ampliar a comercialização in natura e dobrar a área plantada.

Cunha explica que a diferença entre as variedades de mesa e para indústria está no porta-enxerto. A variedade eureka é a principal para comercialização de limão siciliano in natura. Nesta variedade, são usados porta-enxertos específicos, como o citrumelo swingle, que resultam em um fruto de acabamento melhor, casca mais fina e mais suco. "Conseguimos um preço 50% melhor vendendo a fruta in natura do que para a indústria", diz o diretor.

De tamanho maior, casca grossa e cor amarelada, a variedade também é chamada de limão verdadeiro. O tahiti, por exemplo, mais popular aqui no Brasil, é na verdade uma lima ácida. O siciliano tem uma grande vantagem: seu sabor é menos ácido e não se altera, mesmo fora da geladeira. Mas o grande empecilho é o preço. Mesmo produzido no Brasil, o siciliano ainda é mais caro do que o tradicional tahiti. "Chega a custar R$ 3,00 o quilo no supermercado. O Tahiti custa em torno de R$ 0,90. A oferta ainda é muito pequena", explica Cunha.

O limão siciliano é usado para sucos, bebidas e coquetéis, e também muito usado na culinária, porque valoriza, com seu sabor e aroma, temperos, molhos de carnes e saladas, peixes, pastas, cremes, pratos em geral, sobremesas e confeitaria.

Data Edição: 14/07/04Fonte: O Estado de São Paulo  

Lançadas novas variedades de limão sem sementes

A empresa sul-africana Outspan está oferecendo no Reino Unido os primeiros limões da variedade Eureka Seedless (sem semente). Este novo produto foi obtido a

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partir da seleção Eureka com sementes.

Pelo o que se informou, um dos produtores associados à empresa Outspan, no norte da África do Sul, a descobriu em sua propriedade e enxertou o material vegetal. A partir deste momento foram 7 anos para o desenvolvimento de uma produção em níveis de exportação.

Martin Dunnett, diretor de produção da Outspan, comunicou que "este limão é uma verdadeira inovação. No setor das frutas é difícil criar novos produtos, mas no caso deste limão conseguimos".

Marcus Hoggarth, vendedor de cítricos da rede varejista britânica Sainsbury se anima: "isto é interessante para os compradores. A resposta do consumidor está sendo extremamente positiva nos testes mercadológicos". Acrescenta Hoggarth: "depois de extensas pesquisas finalmente conseguimos oferecer um novo limão, que apresenta, em todos aspectos, um extraordinário sabor, e sem sementes".

No mercado 4 embalagens da fruta custam cerca de 3 dólares, comercializadas pela rede varejista britânica Sainsbury já nos últimos 2 meses.

Na Espanha também foi apresentada esta nova variedade. Como já havia sido divulgado pela imprensa internacional, no último mês de dezembro, o Instituto Valenciano de Investigações Agrárias (IVIA), ligado o Conselho de Agricultura, Pesca e Alimentação espanhol, entregou o primeiro lote de material livre de vírus da nova variedade de limão denominada Bétera aos viveiristas de citros locais, que estão pedindo a licença para sua produção comercial.

Também já está sendo solicitada ao Escritório Espanhol de Variedades Vegetais a inclusão desta nova variedade no Registro de Variedades Comerciais, diante do qual se espera que nos próximos meses possa iniciar-se a utilização comercial destes limões. Se forem cumpridos os prazos, as primeiras plantas certificadas para os produtores estarão disponíveis em fins do ano 2004.

Segundo os estudos realizados na coleção de variedades do Banco de Germoplasma do IVIA, ao menos 50% dos frutos obtidos não possui sementes e cerca de 20% tão somente contém 1 ou 2.

Estas características aumentam enormemente o valor comercial do fruto.

Esta variedade, batizada com o nome de Bétera, é muito semelhante à variedade Fino tanto nos aspectos da árvore quanto na floração, assim como na forma, no tamanho do fruto e nas características do suco, de grande qualidade. E mais, esta nova variedade apresenta muito menos espinhos, característica que facilita o manejo das árvores, pois tornará mais fáceis as ações de poda e colheita.

Data Edição: 22/04/04Fonte: Infocitrus - Espanha (laranja Brasil)  

Exportação de frutas brasileiras - Conquistamos 2,4 % do mercado mundial, sendo 81% destinadas ao mercado europeu.

O desafio é continuar aumentando as exportações sem comprometer a rentabilidade do setor.

O que falta para chegarmos lá!

Estudando a evolução das exportações das frutas brasileiras de 1999 até 2004, o volume embarcado duplicou nestes últimos 6 anos: 428.357 ton em 1999 x 848.308

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ton em 2004.

O Brasil tem grande potencial para a produção de frutas, é um dos únicos países do mundo que possui terra, clima e água suficiente que isso aconteça. Entretanto, para chegarmos a1 bilhão de dólares em 2010 não basta produzir, precisamos vender. É preciso que todos façam a sua parte - produtores, exportadores e governo - para que consigamos obter resultados cada vez melhores.

Os exportadores precisam coordenar melhor os embarques e evitar a concentração em poucos mercados. É necessário que os agricultores produzam com a qualidade adequada aos padrões internacionais de segurança do alimento e que os exportadores garantam a manutenção deste padrão até o destino final. Setor e governo, em parceria, devem promover mais a fruta brasileira.

A política de comércio internacional do Brasil deve dar mais importância às frutas como um item relevante na pauta de negociação e principalmente priorizar países no qual estudos apontam que há um elevado potencial de comercialização.

Estamos avançando, mas ainda a passos lentos. Nossa meta para 2005 que foi de 500 milhões de dólares com exportação de frutas, provavelmente não será alcançada, pois alguns problemas ainda persistem. O custo Brasil, que também prejudica outros setores, tem atrapalhado nossas exportações, principalmente quando o assunto é a política cambial e a logística.

Um país com o potencial do Brasil não pode se contentar em ter apenas 2,4% do mercado mundial de frutas. Precisamos ser mais agressivos nessa briga, para que o país da soja, do algodão, da carne bovina, do café e do açúcar seja também o país das frutas em importância exportadora. Afinal, potencial produtivo para chegar à marca de 1 bilhão de dólares temos, precisamos é ter condições de vender essa fruta para gerar tal receita.

Matéria de capa da Revista Hortifruti Brasil - Uma publicação do CEPEA - USP/ESALQAno 4 - Nº 40 - Outubro de 2005Por Adriana Carla Passoni, Bruna Boaretto Rodrigues e Marcelo Marques Costa Neto

Produtores de Sales estudam certificação de limãoDa Reportagem Regional

Os produtores rurais de Sales estiveram reunidos no Clube do Idoso, com representantes da Euregap, para estudar a possibilidade de conquistar a certificação de limão.

O evento contou com a participação de 40 produtores de limão do município e o objetivo principal foi a apresentação do certificado, que garante aos produtores de limão preço mais acessível na sua comercialização e o torna apto para exportação, principalmente para o mercado Europeu, que estará exigindo o certificado a partir de 2007.

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A certificação é um acompanhamento minucioso do realizado no limão, por produtores e especialistas, tornando o produto com maior qualidade e mais rentável, mesmo porque, diminuem os desperdícios.

No entanto, esse é um processo de alto custo e, por isso, de difícil acesso aos produtores. Para que todos tenham acesso ao certificado, o Fundo para Promoção e Desenvolvimento Rural (Funder) busca tornar possível a realização desse processo através de uma parceria, que envolve a entidade, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Casa da Agricultura da cidade e a Prefeitura, onde a fundação arca com quase todo o custo para a certificação, deixando um gasto mínimo para os produtores. Em Sales o objetivo é viabilizar a certificação para 40 produtores.

Para isso os produtores interessados devem se dirigir até a Casa da Agricultura da cidade para se cadastrarem e participarem da parceria: “Estamos à disposição dos produtores interessados e solicito que eles nos procurem na Casa da Agricultura”, disse o chefe da Casa da Agricultura de Sales, Fabrício de Alessio Serafim, durante o evento, ao salientar que essa é uma grande oportunidade de realizar o processo que só trará benefícios aos produtores.

Na avaliação do prefeito da cidade, Genivaldo de Brito Chaves, que esteve presente ao evento, a parceria será de grande valia para os produtores de limão. “Eles (produtores de limão) terão, com o certificado, um grande beneficio e neste caso estaremos apoiando a iniciativa”. (GN) 

CHOQUE DE TEMPERATURA EM FRUTAS

Um choque de calor para ativar o sistema de defesa dos alimentos e aumentar seu tempo de conservação. Essa é uma técnica inovadora que vem sendo testada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP), com resultados promissores.

O responsável pelo estudo, Ricardo Kluge, professor do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq, explica que a refrigeração prolongada pode causar danos às frutas e hortaliças. “As baixas temperaturas podem degradar rapidamente as membranas celulares dos alimentos”, disse.

Segundo Kluge, as frutas têm sistemas antioxidantes sempre ativos, mas, se a exposição ao frio for muito longa, esses sistemas não são suficientes para remover as substâncias tóxicas. “O tratamento com calor ativa ainda mais os sistemas e essa atividade se mantém alta por mais tempo quando a fruta é colocada depois em ambiente frio”, explica o pesquisador.

O método desenvolvido na Esalq provoca o que os pesquisadores chamam de resistência cruzada. “Isso significa que, ao se defender contra o calor, a fruta também cria uma resistência maior ao frio”, explica Kluge.

Experiências com citros e pêssego já foram testadas na Esalq com sucesso. Em citros, verificou-se que o tratamento térmico conseguiu de fato melhorar as resistências das frutas. “Os resultados são promissores. Conseguimos aumentar o tempo de conservação de dois tipos de limão tahiti e tangor murcott e da laranja Valência, armazenadas a 1ºC, de 45 para 90 dias”, afirma o pesquisador da Esalq.

No caso do pêssego, os pesquisadores conseguiram reduzir a incidência da lanosidade, um distúrbio associado ao frio, e prolongar a capacidade de conservação do fruto por mais uma semana – o período médio é de três semanas. “A principal vantagem do processo é que estamos fazendo um tratamento físico e

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não químico. Isso significa que é possível aumentar a conservação dos alimentos sem alterar a qualidade”, conta Kluge.

Após as validações dos resultados desses primeiros experimentos, o próximo passo será verificar como a técnica poderá ser implementada na cadeia produtiva. A idéia, segundo o pesquisador da Esalq, é promover a utilização da metodologia entre grandes e médios produtores que contam com amplos sistemas de armazenamento de alimentos.

Pesquisa exposta no site da CEPEA em out/2005 - considerada a pesquisa de maior repercussão em 2005. 

 MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

Brasília-DF, 30 de janeiro de 2006

Como penso que uma alimentação saudável e consciente, tema nevrálgico deste site, pode favorecer em muito no potencial criativo e produtivo de todos - dirigentes, professores, alunos e pais - considero justo que todos acessem esta notícia - Conceição Trucom.

Presidência da RepúblicaNúcleo de Assuntos Estratégicos

O Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - NAE - e o Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, vêm, através desta, informá-lo e pedir seu apoio para um projeto conjunto, de grande envergadura, que trata da "MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL".

O Núcleo de Assuntos Estratégicos - NAE/PR - é um órgão essencial da Presidência da República e tem por finalidade assessorar o Presidente em temas estratégicos de longo prazo, trabalhando com projetos de Nação independente de anseio político-partidário.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep - é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação - MEC - cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro.

Desde 2004, o Projeto Brasil 3 Tempos, elaborado pelo NAE/PR, tem colocado à disposição do País, após amplo debate público, objetivos estratégicos de longo prazo. O Projeto trabalha com os marcos temporais de 2007, 2015 e 2022.

No desenvolvimento do Projeto, foi realizada uma pesquisa nacional sobre 50 temas estratégicos mais importantes. Buscando-se medir a percepção da sociedade com relação ao nosso futuro, os resultados indicaram, no momento, a "MELHORIA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO BRASIL" como o principal anseio da população. Possui um caráter inovador; contribui significativamente para a construção do futuro do Brasil; e destaca o conhecimento como o fator propulsor do desenvolvimento nacional.

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O Presidente da República, ao tomar conhecimento dos resultados, determinou que fosse atribuída prioridade máxima ao tema e buscadas soluções inovadoras para a consecução deste objetivo estratégico.

A educação é, ao mesmo tempo, um direito fundamental assegurado pela Constituição e uma tarefa obrigatória do Estado brasileiro. A educação básica, que integra a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, é condição estrutural para que seja oferecida a nossa sociedade igualdade de oportunidades e acesso competitivo ao mercado de trabalho do Século XXI.

A qualidade da educação básica é um desafio a ser enfrentado com urgência pela área educacional e pelo País como um todo. Os avanços significativos em termos de universalização do acesso à educação primária, redução das taxas de evasão e aumento no número de matrículas não impediram que o Brasil ocupasse um dos últimos lugares na pesquisa mundial sobre desempenho de estudantes do ProgramaInternacional de Avaliação de Alunos - PISA -, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE.

Melhorar a educação significa, dentre outros parâmetros, inserir o conhecimento como a mola propulsora de nossa sociedade, posicionar a escola como a entidade de maior destaque nacional, valorizar o professor, aprimorar as condições gerais de ensino, aprender a aprender e oferecer novas facilidades para que os alunos possam se dedicar à árdua tarefa de aprender para a vida.

Gostaríamos de solicitar sua participação na busca de soluções para a melhoria de nossa educação básica, divulgando esta Pesquisa Delphi, de modo a permitir que o máximo de pessoas possa opinar acerca de tão relevante tema para nossa Nação.

A pesquisa divide-se em duas rodadas: 1ª de 6 a 26 de fevereiro e 2ª de 13 a 26 de março de 2006 e estará na Internet no endereço www.nae.gov.br/qe. 

 Limão brasileiro conquista europeus

Nos últimos quatro anos, o volume de limão, principalmente da lima tahiti, exportado pelo Brasil cresceu 239%. Em 2004, a venda externa desses produtos rendeu ao País US$ 18 milhões, com embarque de um volume recorde: 37 mil toneladas, segundo a Secex.A grande quantidade exportada garantiu a hegemonia do Tahiti nacional na Europa, deixando pouco espaço para a lima ácida de outros países, como a do México.O “limão” Tahiti é bem aceito no mercado externo pela ótima qualidade do seu suco, isenção de sementes e coloração ao gosto do consumidor.Em 2004, a União Européia adquiriu 92% do total exportado pelo Brasil. Os principais países que recebem a fruta nacional na Europa são os Países Baixos, o Reino Unido e a Alemanha. Depois da Europa, o Canadá aparece como segundo maior comprador deste fruto nacional, adquirindo 7% do volume exportado pelo Brasil.

Por Carolina Dalla Costa, Margarette Boteon e Daiana BragaRevista HortiFruti Brasil – Março 2005 - Uma publicação do CEPEA - USP/ESALQ

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 Merenda nas escolas municipais de BH terá mais carne e frutas

Custo com a merenda do município vai passar para cerca de R$ 9 milhões(Elaine Pereira/Portal Uai - 16.02.06)Divulgação

Os 160 mil alunos das 182 escolas de ensino fundamental de Belo Horizonte,meninos e meninas entre 6 e 14 anos, não vão mais comer doce na sobremesa damerenda escolar. A partir desta semana a Secretaria Municipal de Abastecimentovai substituir a bananada ou a goiabada que era servida depois da refeiçãosalgada por frutas e suco de frutas. A opção mais saudável, que era ofertadaapenas uma vez por mês, objetiva melhorar o hábito alimentar dos estudantes.

"Era não perecível, fácil de armazenar, transportar e servir. Mas quisemosdiminuir a oferta de açúcar tipo sacarose para oferecer fruta, que é fonte devitamina, fibra, minerais", afirma a gerente de coordenação de programas deassistência alimentar da secretaria, Maria Ângela Girioli. Serão 160 milunidades de laranjas ou de bananas ou de uma fruta da época em cada uma das trêsvezes por semana que ela for distribuída em todas as escolas. Junto com arefeição também será servido suco de limão, o que vai demandar 3,2 mil quilos dafruta por vez, considerando um consumo de 20 gramas por aluno. 

 Cura pela alimentação

Jornal Ciência e Saúde de Fortaleza11 document.write (matriz[1]); Fevereiro / 2006

Há uma série de receitas naturais que podem incrementar a alimentação do dia a dia. Um grande aliado da nutrição clínica é a dietoterapia, adotada em hospitais para equilibrar a alimentação do paciente e ajudar no tratamento de uma série de doenças crônicas. Profissionais de saúde recomendam o consumo de comidas com menos gordura para baixar a pressão arterial e diminuir o nível de colesterol ruim no sangue, o famoso LDL.

Diabéticos são beneficiados com a retirada do açúcar da alimentação. O controle da glicemia (açúcar no sangue) impede o bloqueio dos vasos sangüíneos, danos à visão e aos rins. O diabetes mau controlado pode causar cegueira e afetar seriamente os membros inferiores, levando à amputação. O diabético que não controla sua alimentação pode ter uma sobrevida mais curta e sem qualidade, devido ao efeito devastador do açúcar no sangue desses pacientes.

Outra doença facilmente evitável com a ingestão adequada de alimentos é a anemia. O problema, associado a sintomas como fraqueza constante, apatia, sonolência e baixa produtividade, pode ser prevenido com uma dieta rica em ferro. A indicação nutricional para esses pacientes é a ingestão diária de vegetais verdes escuros, e leguminosas, como o feijão, além de vísceras e carnes vermelhas. A dica para esses pacientes é comer os alimentos fontes de ferro de origem vegetal junto com alimentos que contenham vitamina C, como suco de acerola, limão e laranja. Eles ajudam na absorção do ferro no organismo

O cenário da Fruticultura para 2006 - Revista do IBRAF (Instituto Brasileiro de Frutas) - Março/06

A repórter Marlene Simarelli da Revista FRUTAS E DERIVADOS, solicitou uma entrevista com o Presidente da ABPEL (Associação Brasileira dos Produtores e

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Exportadores de Limão), o Sr. Waldyr Promicia.- Qual a perspectiva para o mercado interno do limão para esse ano? Boas ou ruins? Por que?

No mercado interno não devemos ter grandes mudanças. Os preços se mantêm baixos na safra e sobem na entre-safra, como ocorre todos os anos. Observamos um aumento no consumo ano após ano e isso também deve se manter para este ano. A ABPEL esta programando uma série de eventos para promover o consumo de limão no mercado interno, esta é uma iniciativa inédita no Brasil, e esperamos continuar com esta proposta para os próximos anos.

- E para o mercado externo, como será o ano para o limão? Bom ou ruim? Por que?

O mercado externo se apresenta muito ruim para este ano, devido ao baixo valor do dólar. O mercado externo vem se mostrando ano a ano mais comprador, porém a oferta cresce na mesma proporção, fazendo com que os preços continuem nos mesmos níveis em dólares. Esperamos por dois milagres para este ano:O primeiro seria o dólar voltar aos níveis anteriores, R$ 2,50 que seria um bom patamar. Porém, segundo especialistas, as previsões são contrárias à essa expectativa, com o dólar chegando a R$ 1.90 em dezembro, o que seria um desastre para todo setor de exportação, mas principalmente para o exportador de fruta, que tem seu preço regulado pelo mercado e não adianta dizer para o seu importador, que o dólar caiu se o mercado não está comprador. O segundo milagre seria os exportadores se organizarem para enviar um pouco menos de limões do que o mercado pede, e desta forma forçar um aumento natural por caixa, compensando o valor baixo do dolar.

- O que precisamos avançar para sermos melhores no mercado de limão em 2006?

Sem sombra de dúvidas temos que avançar nas certificações como PIF e EUREPGAP, porque não existe outro caminho. Este ano de 2006 a Alemanha já decretou que não entra mais Phisales naquele pais (fruta exótica exportada pela Colômbia), sem uma certificação EUREPGAP., eles estão sinalizando para quem quiser ver, que o caminho é este e não tem volta. A próxima pode ser o nosso limão.

- As principais dificuldades virão do campo? Ou da comercialização?

Do câmbio.

-- Qual o mercado externo para o nosso limão atualmente?

Comunidade Européia e Canadá.

- Quais principais regiões produtoras?

São Paulo com 80% , Bahia, Espírito Santo, Piauí e Minas Gerais.

- E a produtividade, como anda?

Sem grandes sustos, apenas dependendo das condições climáticas do ano, pois trata-se de uma cultura de pequenos produtores, onde sua grande maioria não tem irrigação.

- O perfil do produtor precisa mudar? Em que?Já está mudando. A procura por cerificação é um grande exemplo disso. Hoje percebemos que a maioria dos produtores tem interesse em se certificar com boas

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práticas agrícolas. Porém faltam recursos e informação. Para isso estamos fechando uma parceria com o Sebrae para ajudar este pequeno produtor a obter este certificado.

 

Gastrite - Lendas e verdades sobre a doença Publicado - JC On line-Cotidiano em 05.03.2006

Leite combate gastrite?Não. Uma antiga prática médica que foi derrubada pelos avanços da medicina. A ingestão de leite foi usada por vários anos como tratamento de doenças pépticas,mas não deve ser ingerido como medicamento. O leite aumenta a secreção ácida devido ao seu alto teor de cálcio. O tratamento de gastrite deve ser realizado com medicações depois de avaliação médica.

Frutas ácidas agravam a gastrite?Não. Os sucos de frutas ácidas, como maracujá, laranja, limão, abacaxi, podem não ser tolerados por pessoas com gastrite, mas, os ácidos neles encontrados são fracos, ou seja, não são capazes de aumentar a acidez do estômago. Não devem ser necessariamente excluídos, caso sejam bem tolerados.

Comentários Conceição Trucom - E mais, o limão, após ingerido, torna-se um agente neutralizante de acidez, e ainda atua na cicatrização e assepcia(bactericida e antibiótico natural) de mucosas feridas ou agredidas.

Existe relação entre mau hálito e gastrite?Sim. A redução do fluxo salivar propicia a formação de saburra, que permite determinadas bactérias se instalarem no dorso da língua, proliferando, podendochegar ao estômago e desencadear a gastrite. Na verdade, a manutenção do fluxo salivar em condições normais não evita apenas a formação de saburra e o mau hálito, mas também previne a possibilidade de o paciente se tornar predisposto à gastrite, pneumonia, amidalite, periodontite, etc.

Gastrite pode evoluir para uma doença pior?Não. A gastrite não pode evoluir para uma úlcera ou câncer, são doenças diferentes. A úlcera é uma ferida que, no aparelho digestivo, pode surgir noestômago ou no duodeno. A hemorragia digestiva seria o desenvolvimento mais grave de uma gastrite.

Existem alimentos que pioram a gastrite?Sim. Alguns alimentos são considerados "irritantes" gástricos e "estimulantes" da secreção ácida. São eles: café, bebidas alcoólicas e refrigerante de cola,condimentos fortes (pimenta, catchup, mostarda, picles e maionese).

Projeto prevê financiamento para Citricultura Geraldo Alckmin faz o anúncio oficial do projeto hoje, na cidade de BebedouroDa Reportagem Regional George Norberto

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Vinholi acompanha o governador Geraldo Alckmin, no lançamento do projeto Renovação de Pomares de Citros

O deputado estadual Geraldo Vinholi (PDT) participa hoje, em Bebedouro, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), do lançamento do Projeto Renovação de Pomares de Citros.

O projeto, de autoria do Governo do Estado, tem como objetivo apoiar os pequenos produtores rurais citricultores de todo Estado, principalmente das regiões norte e noroeste, onde existe a maior concentração da cultura.

Na avaliação de Vinholi, durante o anúncio do início do projeto, a nova modalidade deverá ser bem recebida pelos produtores de citros.

Segundo o deputado, o alto custo dos insumos vem, ao longo do tempo, encarecendo e inviabilizando a produção agrícola, principalmente a de citros.

"O projeto terá a função de minimizar os altos custos dos insumos mais usados pelos produtores", disse o deputado, ao ressaltar que o que se propõe é a possibilidade dos pequenos produtores rurais adotarem técnicas de produção mais avançadas durante o plantio e os tratos culturais, proporcionando o aumento da produtividade e, conseqüentemente, o aumento da renda familiar, o que poderá garantir a permanência da atividade cítrica no Estado.

"Conhecendo os problemas que os citricultores enfrentam para realizar o plantio, manter os pomares e realizar uma boa colheita de seu produto, tenho ao longo dos meus mandatos como deputado estadual, lutado junto ao governo do Estado para conseguir benefícios, como o que surge agora, visando estabelecer melhores condições aos nossos produtores", assegurou Vinholi.

Ele lembrou que o projeto atenderá aos pequenos produtores rurais, mas que será o início para ampliar a conquista aos demais produtores.

O Projeto Renovação de Pomares de Citros irá possibilitar a reforma de pomares localizados em áreas de até dez hectares.

Os trabalhos vão desde a extração das árvores antigas até o plantio das novas mudas, e todo processo funcionará através de financiamento com prazo de carência para pagar.

Os recursos financeiros serão através do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Faep), do Banco do Agronegócio Familiar (Banagro), por meio das instituições oficiais de crédito, e que irá abranger, num primeiro momento, alguns dos municípios que integram as áreas de atuação dos Escritórios de Desenvolvimento Rural (EDRs), da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento. (GN )

Notícias edição impressa - Jornal Regional de Bebedouro - 03/03/06

A farra dos sacos plásticos

Por: André Trigueiro*

O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é

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que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas.

Quem recusa a embalagem de plástico é considerado, no mínimo, exótico. Outro dia fui comprar lâminas de barbear numa farmácia e me deparei comuma situação curiosa. A caixinha com as lâminas cabia perfeitamente na minha pochete. Meu plano era levar para casa assim mesmo. Mas num gestoautomático, a funcionária registrou a compra e enfiou rapidamente a mísera caixinha num saco onde caberiam seguramente outras dez. Pelasrazões que explicarei abaixo, recusei gentilmente a embalagem.

A plasticomania vem tomando conta do planeta desde que o inglês Alexander Parkes inventou o primeiro plástico em 1862. O novo materialsintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrameindiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções.Feitos de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. Usando alinguagem dos cientistas, esses saquinhos são feitos de cadeias moleculares inquebráveis, e é impossível definir com precisão quantotempo levam para desaparecer no meio natural.

No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resinachamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% detodo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água - retardando a decomposição dos materiaisbiodegradáveis - e dificultam a compactação dos detritos.

Essa realidade que tanto preocupa os ambientalistas no Brasil, já justificou mudanças importantes na legislação - e na cultura - de váriospaíses europeus. Na Alemanha, por exemplo, a plasticomania deu lugar à sacolamania. Quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.

A guerra contra os sacos plásticos ganhou força em 1991, quando foi aprovada uma lei que obriga os produtores e distribuidores de embalagensa aceitar de volta e a reciclar seus produtos após o uso. E o que fizeram os empresários? Repassaram imediatamente os custos para oconsumidor. Além de antiecológico, ficou bem mais caro usar sacos plásticos na Alemanha.

Na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercadosCO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacosplásticos 100% biodegradáveis. Até dezembro deste ano, pelo menos 2/3 de todos os saquinhos usados na rede serão feitos de um material que,segundo testes em laboratório, se decompõe dezoito meses depois de descartado. Com um detalhe interessante: se por acaso não houver contato

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com a água, o plástico se dissolve assim mesmo, porque serve de alimento para microorganismos encontrados na natureza.

Não há desculpas para nós brasileiros não estarmos igualmente preocupados com a multiplicação indiscriminada de sacos plásticos nanatureza. O país que sediou a Rio-92 (Conferência Mundial da ONU sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente) e que tem uma das legislaçõesambientais mais avançadas do planeta, ainda não acordou para o problema do descarte de embalagens em geral, e dos sacos plásticos em particular.

A única iniciativa de regulamentar o que hoje acontece de forma aleatória e caótica foi rechaçada pelo Congresso na legislatura passada.O então deputado Emerson Kapaz foi o relator da comissão criada para elaborar a "Política Nacional de Resíduos Sólidos". Entre outrosobjetivos, o projeto apresentava propostas para a destinação inteligente dos resíduos, a redução do volume de lixo no Brasil, e definia regrasclaras para que produtores e comerciantes assumissem novas responsabilidades em relação aos resíduos que descartam na natureza,assumindo o ônus pela coleta e processamento de materiais que degradam o meio ambiente e a qualidade de vida.

O projeto elaborado pela comissão não chegou a ser votado. Não se sabe quando será. Sabe-se apenas que não está na pauta do Congresso. Omissãograve dos nossos parlamentares que não pode ser atribuída ao mero esquecimento. Há um lobby poderoso no Congresso trabalhando no sentidode esvaziar esse conjunto de propostas que atinge determinados setores da indústria e do comércio.

É preciso declarar guerra contra a plasticomania e se rebelar contra a ausência de uma legislação específica para a gestão dos resíduossólidos. Há muitos interesses em jogo. Qual é o seu?

* O jornalista André Trigueiro é redator e apresentador do Jornal das Dez, da Globonews, desde 1996. Na Rádio Viva Rio AM (1180 kHz),Trigueiro apresenta o programa Conexão Verde, de segunda a sexta. Nele, aborda temas sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Ojornalista é pós-graduado em Meio Ambiente pela MEB COPPE/UFRJ (2001).

Fonte: HYPERLINK"http://www.ecopop.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm"

"Nada podemos esperar senão de nós mesmos."

Acreditando no Acre, agricultores investem e aumentam área de plantio

Rio Branco -ACRE

Site: Pagina do empreendedor - 10.03.06

Juracy Xangai

Produção diversificada

Seis mil mudas de limão com alturas que variam de 60 a 80 centímetros enfeitam o campo do Grupo de Produtores Avicultores Hortifrango liderados por

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João Ferreira da Silva, 47, pai de um filho, morador do quilômetro 16 do ramal do Barriga no Projeto de Assentamento Alcoobrás.

Nascido e criado numa colônia do Pará, João já não tem saudades dos tempos em que arriscou a sorte nos garimpos de Rondônia e menos ainda dos 12 anos que viveu na cidade, seis deles em Rio Branco, tentando melhorar seu meio de vida.

A melhora tão desejada aconteceu há sete anos, no dia em que o Incra anunciou a seleção de seu nome para receber um dos lotes de 15 hectares doProjeto de Assentamento Alcoobrás. "O ramal era muito ruim, agora não tá bom, mas melhorou bastante e pode melhorar bem mais, havia muita malária e a gente não tinha nada, estava começando mesmo do zero. Não foi fácil, mas não desanimamos, plantamos colhemos, às vezes perdemos, mas continuamos aqui até que tivemos a graça do Sebrae ser contratado pelo Incra para realizar o Projeto Terra Sol que veio dar uma luz na nossa vida".

A declaração vem da lembrança de que ele e mais de 250 outros produtores tem recebido cursos e palestras que os estimulam a criar novos negócios variandoe melhorando o sistema de produção nas suas colônias.

"Agora nós nos unimos num grupo para dar início a uma granja onde vamos produzir três mil frangos caipirão, estamos construindo horta com duas estufasde seis por 50 metros de comprimento e uma piscicultura. No meio disso estamos produzindo estas seis mil mudas de limão cravo que vão servir de porta enxerto para o limão taiti e várias qualidades de laranja", explica.

As mudas serão enxertadas neste mês de março e abril para que estejam prontas para o plantio no campo a partir de novembro, quando começam as chuvas.Elas fazem parte de um lote de 100 mil mudas encomendadas a agricultores pelo Projeto Fogo, a fim de serem vendidas aos produtores que se interessem emproduzir frutas cítricas.

O nosso Limão vai estar na 19ª Bienal Internacional do Livro

Em representação ao Projeto "Limão é Saúde", no dia 18 de março - sábado-, Conceição Trucom, autora do livro O poder de cura do Limão - Editora Alaúde (àvenda em todas as livrarias do Brasil) estará divulgando este e seus demais livros, num esfuziante dia de autógrafos e distrubuindo 2000 limões (doados peloSítio da Chuva), marcadores de livros com receitas com limão e outros materiais de divulgação, onde o objetivo será vender o livro do Limão com preçopromocional, e aumentar a conscientização e propagação do consumo do limão pelo povo brasileiro.

Reunindo, no mesmo lugar, editoras de todo o país e 12 estrangeiras, esta 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontecerá no Pavilhão de Exposições do Anhembi a partir da quinta-feira, dia 9, e vai até dia 19. Será a maior edição da história da Bienal, realizada desde 1970, com 320 expositores - entre eles a Alaúde e 12 estrangeiros - representando 900 selos editoriais, reunidos em uma área de 57 mil metros quadrados. E mais, estima-se que 180 mil crianças de 860 escolas irão visitar a 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.E mais, livros de todos os preços e para gostos variados estarão na 19ª Bienal Internacional do livro de São Paulo, que será realizada entre 9 e 19 de março,no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, na Zona Norte da Cidade.

Muitos lançamentos estão programados para o período, com os mais de 320 expositores prometendo descontos diários na base de 20%. Entre outras promoções, haverá o livro Dia, em que os estandes farão a cada dia um desconto de 30% na venda de cinco títulos.

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Em 2004, 557 mil pessoas visitaram a Bienal do livro no Centro de Exposições Imigrantes. Para este ano é aguardado um público em torno de 800 mil pessoas.Até pela localização, já que o Anhembi fica próximo ao Metrô e ao Terminal Rodoviário Tietê.

Nos 57 mil m2 do Anhembi diversas atividades serão desenvolvidas todos os dias. No Salão de Idéias, por exemplo, escritores consagrados ou iniciantesestarão à disposição dos interessados em questionar suas obras.

19ª Bienal do livro, no Parque Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209, em Santana, entre os dias 9 e 19, das 10h às 22h.Stand da Alaúde: Rua M - av 6 Ingresso: R$ 10. Estudantes e aposentados, R$ 5. Professores e outrosprofissionais do livro na ativa, portadores de necessidades especiais, menores de 12 anos e maiores de 65, grátis. 

A TERAPIA da LIMONADA pode ser um grande aliado na prevenção de cálculos renais

O consumo diário de uma limonada pode ser um bom tratamento terapêutico para prevenir e até adiar o desenvolvimento de cálculos renais. O limão tem propriedades adstringentes, portanto de ajudar (ou inviabilizar) na dissolução de aglomerados de cristais e células gordurosas.

Assim, pessoas que têm propensão para formar cálculos renais, quando procuram o centro de tratamento da Universisdade do Wisconsin, em Madison/EUA, são logo orientadas para uma prática alimentar que é a terapia da limonada. Uma das indicações mais freqüentes dos médicos é o sal alcalino conhecido como citrato de potássio, que não deve ser tomado em comprimidos ou em forma líquida. E o limão está repleto de citrato natural.

Na verdade, o limão é destacado, a fruta mais cítrica de todas as da sua família. O suco de qualquer uma das variedades de limão contém cerca de 6% de ácido cítrico, na forma de citratos, enquanto as demais frutas cítricas (laranja, tangerina e pomelo) contêm cerca de 0,5% de ácido cítrico, ou seja, cerca de 10 vezes menos.

E, de acordo com Steven Nakada, diretor e professor de urologia daquela universidade, a terapia da limonada, com pouco ou idealmente nenhum açúcar, irá provocar um aumento da quantidade de citratos na urina, inibindo assim a formação e precipitação de cristais, que ao longo do tempo vão aumentando de tamanho e tornando-se "pedras" ou "cálculos".

A terapia da limonada não efeito tão imediato como o consumo direto do citrato de potássio, mas para quem quer evitar remédios, e fazer um tratamento preventivo, é uma alternativa muito sábia e consciente. Outra vantagem é que o suco do limão é um diurético e laxante natural. A receita indicada pelo médicos daquela universidade é uma parte de suco de limão para sete partes de água, ou seja, suco de 1 limão diluído em 1 copo de água.

Cálculos renais se formam quando a urina fica supersaturada (concentrada) de sais, que irão cristalizar, ou seja, precipitar na forma de cristais, caso a urina não contenha substâncias que evitem esta formação e precipitação de cristais. Uma dessas substâncias é o citrato.

David Kang, estudante de medicina e pesquisador no Centro Compreensivo de Cálculo Renal da Universidade de Duke/EUA, descobriu que a terapia da limonada

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pode ajudar na prevenção e tratamento por um longo tempo. Ele e sua equipe acompanharam 12 pacientes que usaram a terapia da limonada por até quatro anos. Observou-se que ao longo do tempo eles formaram pedras menores e num ritmo mais lento do que antes de começar tal tratamento.

Logicamente, ainda é necessário um estudo em maior escala para confirmar as descobertas, mas este trabalho foi apresentado no encontro anual da Associação Americana de Urologia, em Atlanta/EUA, esta semana, de acordo com o site de notícias da rede CBS (25/5/06).

Prosol - Programa Nacional do SolUma solução para a crise energética

A energia solar é superior a qualquer outra forma de captação de energia convencional por tratar-se de uma fonte totalmente natural, limpa, gratuita que, além de não agredir ao meio ambiente, é praticamente inesgotável pelo menos durante os próximos 6 bilhões de anos.

Desde os anos 70, venho escrevendo sobre o aproveitamento da energia solar. De início, na Revista de Domingo do Jornal do Brasil (1). Neste mesmo jornal, na coluna semanal Astronomia e Astronáutica, expus a necessidade de que o governo brasileiro desenvolvesse um programa de pesquisa no campo da energia elétrica a partir das células fotovoltaicas (2, 3, 6). Alertei que os países do primeiro mundo vinham investindo recursos na pesquisa da células fotovoltaicas não só com o objetivo de utilizá-las nas sondas espaciais, mas, principalmente, para vender sua tecnologia às nações do terceiro mundo, onde o índice de insolação é superior à dos países do primeiro mundo (4,5).

Finalmente, no ano 2000, a editora Scipione publicou o livro de minha autoria Sol e a energia do terceiro milênio, cujo objetivo é divulgar a importância da energia solar.

Além de reduzir o gasto de eletricidade, a energia solar não prejudica à agricultura. De fato, cada metro quadrado de coletor solar instalado poderia, por um lado, evitar a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis usadas na construção de novas usinas hidrelétricas que poderiam ser usadas para fins agrícolas e, por outro lado, economizar 55kg de gás natural por ano ou 66 litros de diesel/ano ou 215kg de lenha por ano.

Na realidade, a construção de novas hidrelétricas, além de constituir uma agressão à fauna e à flora tropical, inundando terras que eram ou poderiam ser utilizadas para agricultura e pecuária, pode também provocar a perda de patrimônio histórico/cultural. Não se deve esquecer ainda que estas terras inundadas poderiam ter sido usadas na recolocação de famílias, na reforma agrária.

Um milionésimo da energia solar que nosso país recebe durante um ano (aproximadamente 15 trilhões de megawatts) equivale a um suprimento de energia da ordem de 54% do petróleo nacional, quatro vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica ou, ainda, duas vezes a energia obtida com o carvão mineral.

Por que continuamos instalando usinas hidrelétricas e termelétricas? Porque seguimos o modelo econômico dos países mais ricos, que no entanto já estão se voltando para soluções que objetivam preservar o seu meio ambiente.

Para enfrentar a crise de energia elétrica, a economia brasileira precisa repensar o seu modelo de matriz energética, iniciando um programa Prosol, como se fez ao criar o Proálcool – Programa Nacional do Álcool, em 1975, durante a crise do

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petróleo.

Dentre as medidas que o governo poderá adotar, as principais serão as seguintes:1. Instituir sistema de fomento através do CNPq, Capes, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica para aceleração de estudos e projetos que visem à implantação de energia solar.2. Estimular os órgãos públicos da esfera federal, estadual e municipal no uso de energia solar nas escolas, postos da saúde, prédios públicos, etc.3. Estimular a iniciativa privada, especialmente agro-indústria e agricultura, para o uso da energia solar.4. Estimular a instalação de energia solar nas residências mediante fomento financeiro a cargo dos bancos oficiais, criando linhas de financiamento especiais.5. Estimular e determinar que as prefeituras utilizem a energia solar na iluminação pública.Com referências às células fotovoltaicas, em geral, muito cara no Brasil, em virtude do imposto de importação da ordem de 60%, o governo deverá adotar as seguintes medidas:1. Zerar a alíquota dos impostos sobre a importação das células, durante um período de um ano ou mais até que tenhamos as nossas próprias empresas;2. Criar incentivos às universidades e às empresas para desenvolverem uma tecnologia nacional de fabricação de células no Brasil;3. Eliminar o IPI e ICMS sobre as atividades associadas às instalações de energia solar;4. Reduzir IPTU para as casas que adotarem o uso de energia solar térmica ou fotovoltaica, como se faz com os veículos que usam gás no lugar de gasolina.

http://www.ronaldomourao.com/default.asp

Ronaldo Mourão

 

Limão: uma boa pedida para o inverno

Cuidado com a friagem! Olha o resfriado! Minha avó falava assim e provavelmente a sua também. Estamos acostumados a ouvir os sábios ensinamentos e alertas dos mais antigos. E não é que eles têm razão?A voz da experiência nos faz lembrar que o limão, há séculos, faz parte da sabedoria médica e popular, e não podemos ignorar o que é tão simples e natural.A riqueza do limão não traz benefícios somente para a culinária e para a hora do chá, é rico pela sua composição, cor e aroma, presentes na citroterapia, na cromoterapia e aromaterapia. Tem a grande função de desintoxicar o organismo e, além de nos livrar de gripes e resfriados, ainda pode nos auxiliar na perda dos quilinhos extras adquiridos durante o inverno.Inserir diariamente o limão da nossa alimentação pode nos garantir a prevenção para muitas enfermidades, inclusive aquelas chamadas doenças do inverno.Nenhuma fruta tem valor medicinal igual ao do limão e sua intensiva utilização pode contribuir decisivamente para o aumento da nossa saúde.O Poder de Cura do Limão, de Conceição Trucom – Ed. Alaúde, é um guia de medicina caseira que todo lar deve ter. Com receitas de sucos, chás, refeições desintoxicantes, tratamentos medicinais e de beleza, este livro, mais do que informativo é uma grande conquista para saúde plena.

Mirela NobreAssessora de Imprensa

http://www.docelimao.com.br/news.html

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  Fundo vai estimular o setor do limão

São José do Rio Preto, 10 de julho de 2005   Arquivo  

 

Carlos Eduardo de Souza

01:05 - A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Limão (Abpel) anunciou a criação de uma contribuição de 0,5% sobre o valor da caixa de 27,2 quilos da fruta. O dinheiro será usado para fomentar a pesquisa e estimular o consumo de limão taiti para a faixa de 1 a 2 quilos per capita por ano. A contribuição será descontada das empresas e dos produtores de limão, como ocorre com o Fundo de Desenvolvimento da Citricultura (Fundecitrus), que destina um percentual do valor da caixa de laranja do citricultor e da indústria de suco concentrado. De acordo com Waldyr Promícia, presidente da Abpel, a proposta de criação do fundo foi apresentada durante o 1º Encontro Nacional de Produtores e Comerciantes de Limão, realizado dia 11 de junho, em Itajobi. A contribuição ainda será discutida com as empresas do setor, mas Promícia acredita que não haverá problemas para que a cobrança, ainda sem data definida para entrar em vigor, seja implementada.

A produção de limão taiti da região é vendida tanto para o mercado interno quanto externo. Em seis anos, as exportações brasileiras aumentaram 360%, mas o consumo no mercado interno continua estagnado. Promícia afirmou que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o consumo per capita de limão no Brasil oscila entre 400 e 500 gramas, enquanto nos países da União Européia essa quantidade varia entre 2,5 a 6 quilos por habitante. “É um volume muito pequeno comparado com os países da Europa”, disse. Ele atribui o consumo per capital baixo ao desconhecimento que as pessoas têm sobre os benefícios do consumo da fruta.

O hábito de consumir limão, no entanto, está incutido na população e não depende do preço. “Em setembro do ano passado, o limão era encontrado, em grandes redes de supermercados, a R$ 5,00 o quilo e, mesmo assim, os consumidores levavam o produto para casa”. Ao mesmo tempo que um consumo estável de limão é considerado um fator positivo, também torna-se uma desvantagem. “Ninguém leva mais limão para casa quando o preço está baixo”, disse. O engenheiro agrônomo e coordenador do programa

Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores

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de Produção Integrada de Frutas (PIF), Mauro Antonio Luchetti, do Escritório de Desenvolvimento Regional (EDR) de Catanduva, afirmou que a pesquisa na área de limão praticamente inexiste no Brasil. Ele explicou que, até o final de década de 70, os produtores dedicavam ao cultivo do limão galego. “A região tem tradição na citricultura e havia plantações de limão galego que, como o limão taiti, é uma lima ácida”, disse.

Com a ocorrência do cancro cítrico, a produção de limão galego foi substituída por pomares de taiti. Segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), em 2004, a região Noroeste produziu 521,6 mil toneladas de limão taiti. A partir do final da década de 90, os produtores de limão taiti encontraram um novo nicho na exportação para países da Europa. Em 1998, o Brasil exportava 8,5 mil toneladas de limão taiti e, em 2004, esse volume atingiu 39 mil toneladas. “Temos um enorme potencial de crescimento. O Brasil participa com apenas 3% do mercado mundial de limão, que é de 1,5 milhão de toneladas”, afirmou.

Lucro maior é na entressafraNa cultura do limão, é comum encontrar extremos. Produtores satisfeitos com os resultados e que pretendem investir nos pomares ao mesmo tempo em que alguns, bastante insatisfeitos, anunciam que vão erradicar os talhões para substituir por outras culturas. A safra de limão ocorre no primeiro semestre do ano com uma abundante oferta de fruta e, consequentemente, preços reduzidos. No segundo semestre, ocorre justamente o contrário e uma caixa comercializada a R$ 1 na safra pode ser vendida, no pico da entressafra, em setembro, entre R$ 40 e R$ 80. Geralmente, os produtores que contam com sistema de irrigação e que conseguem produzir na entressafra obtém um preço médio pela fruta que remunera o trabalho do ano inteiro e permite investimentos. Quem não produz durante a seca, corre o risco de registrar ganhos mínimos ou prejuízo.

Outro extremo no caso do limão é o tipo desejado de fruto para a exportação. Enquanto o consumidor brasileiro prefere o limão com a casca bem lisa, brilhante e de tons mais claros, aceitando inclusive frutas embandeiradas (verdes-amarelas), o consumidor estrangeiro, principalmente os europeus, procuram uma fruta de casca mais grossa, cor homogênea e menos madura já que existe grande aproveitamento do limão na decoração de pratos e bebidas. Nos armazéns de embalagem de limão, os frutos que são refugados para a exportação, vão para o abastecimento do mercado interno. Segundo o presidente da Abpel, Waldyr Promícia, um trabalho desenvolvido pela entidade é divulgar junto aos consumidores europeus as características da lima ácida. “Lá eles consomem muito limão, mas é o limão siciliano, que é o limão grande, amarelo e que tem muita sementes.

É desagradável um chefe de cozinha apertar o limão e cair semente no prato. Já o limão taiti tem um tamanho mais adequado, sabor mais intenso e quase não tem semente.” Promícia explicou que o crescimento das exportações tornou-se menos acentuado e deve se manter estável nos próximos anos na faixa de 10%. Além disso, questões como custo de exportação, transporte e impostos fazem com que o limão taiti chegue a valores elevados aos consumidores finais. “Com o tempo e com o aumento do volume, a tendência é diminuir o preço desse limão e, consequentemente, atingir mais público”, afirmou.

Associação forma grupo de produtoresUma das metas da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Limão (Abpel) é ajudar na formação de associação de grupos de produtores que se fortaleçam e tenham melhores condições de desenvolver a atividade, como ocorreu em Pindorama, onde foi constituída a Cooperativa dos Produtores de Lima Ácida (Copla). Estima-se que no Estado de São Paulo existem 9 mil pequenos produtores de limão. “Uma das propostas é fazer com os pequenos produtores resistam à pressão da cana e, dessa forma, possa se evitar que as pequenas cidades fiquem pobres e tornem-se municípios dormitórios”, afirmou o presidente da Abpel, Waldyr Promícia.

De acordo com o Moacir Ferreira Pelegrini, do Sistema Agro-Industrial Integrado (SAI) do Sebrae, os produtores rurais estão mais abertos a associação em cooperativas e

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sindicatos. “Estamos trabalhando com 250 produtores de limão de um potencial de 2,5 mil propriedades”, afirmou Pelegrini. Entre os trabalhos desenvolvidos com os grupos de produtores está o de boas práticas agrícolas, que permite a obtenção do certificado EurepGap, para a exportação da fruta à União Européia. Segundo Promícia, a cultura de limão pode assegurar a uma família que possui uma pequena propriedade rural uma vida digna. “Com mil pés de limão, o produtor pode ter uma boa remuneração”. O presidente da Abpel, acredita que, além de conter a expansão da cana-de-açúcar, a cultura de limão tem condições de conquistar áreas que hoje são dedicadas à pastagens

http://www.abpel.org.br/new5.htm

Limão Taiti do Brasil: O sabor que faz diferença

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Somente o limão Taiti brasileiro é suculento e cheio de sabor, combinando com muitas variedades de bebidas, tornando os drinques muito mais atrativos e aromáticos.

Disponível todo o ano, o limão Taiti pode tornar muitos pratos saborosos e saudáveis, ao aportar vitamina C natural. Sob a forma de suco, é insubstituível no tempero e condimentação de saladas, acompanhando pratos com refinamento e sem adicionar calorias, como pratos à base de peixe ou frutos do mar ao natural.

No Brasil é muito apreciado o uso de algumas gotas do seu suco em entradas, salgadinhos e tira gostos à base de embutidos.

Os esportistas conhecem os benefícios de uma limonada: além de refrescante é um excelente tônico repositor energético.

Caracteriza-se pelo alto teor de vitamina C, além de outras vitaminas e sais minerais.

O limão Taiti encontra no clima brasileiro condições privilegiadas para seu cultivo e plantio que se concentra em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

Pode ser utilizado, sob forma de gotas do seu suco para cobrir abacates cortados, bananas, pêssegos, pêras ou maçãs para prevenir o escurecimento. E ainda, experimente usar o suco do limão Taiti brasileiro para manter a couve-flor branca durante seu cozimento.

Prove um coquetel com limão Taiti e fique encantado definitivamente.

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Você pode encontrar nossos limões em seu país de janeiro a dezembro e também no Brasil, onde estamos prontos para recebê-los com alegria.

Cresce a produção brasileira de limão

 

A produção brasileira de limão no período de 1992 a 1999 passou de pouco mais de 600 mil toneladas para mais de 700 mil toneladas em 46.554 ha, com incremento de 4,5 mil ha no período (Figura 1).

A região sudeste produziu 87,7 % do total em 1999, com 78,8 % da área total colhida no Brasil. Seguido das regiões nordeste e sul com 5,9 e 3,6% da produção e 10,6 e 5,8 % da área colhida, respectivamente (Figuras 2 e 3).

A região sudeste obteve a maior produtividade entre as regiões com 16,9 t/ha e puxa para cima a produtividade brasileira que é foi de 15,2 t/ha, já as demais regiões a produtividade oscila entre 8,5 e 9,3 t/ha (Figura 4).

Os principais Estados produtores do Brasil em 1999 foram São Paulo, com liderança indiscutível, participando com 81,3 %, seguido por Rio de Janeiro e Bahia, com 3,9; 2,7 e 2,6 % da produção brasileira (Figura 5).

 

  

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