linde_nova linha de gases de protecao_catalogo gases e processos
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Linde_Nova Linha de Gases de Protecao_catalogo Gases e ProcessosTRANSCRIPT
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Gases de Proteo.
Gases de ProteoProdutos e Processos
-
Linde02
ndice
Selecionando o gs de proteo
Processos de soldagem
Linha de produtos
Gases de proteo para soldagem de aos carbono e baixa liga
Gases de proteo para soldagem de aos inoxidveis
Gases de proteo para soldagem de ligas de alumnio, cobre e titnio
Soldagem e corte plasma
MIG brazing
Inertizao ou proteo de raiz
Perguntas frequentes
Sade e Segurana
Opes de suprimento
Servios
03
06
08
10
14
18
20
21
22
24
26
28
30
TM CORGON , CRONIGON , FORMIER , MISON e VARIGON so marcas registradas do The Linde Group. TM TM TM
ndice.
-
Selecionando o gs de proteo 03
O gs de proteo pode afetar a qualidade da soldagem? Selecionando o gs de proteo.
Na soldagem MAG de aos inoxidveis, a quantidade de dixido de
carbono no gs de proteo tem um efeito na resistncia corroso do
cordo soldado. A transferncia de carbono para o cordo soldado a partir
do gs de proteo, em particular, pode produzir concentraes de
carbono inaceitavelmente altas nas reas soldadas. Se essas soldas forem
A escolha do gs de proteo pode afetar: expostas a temperaturas excessivamente altas durante o processo de
As propriedades do cordo soldado, como resistncia mecnica; soldagem ou a temperaturas de trabalho elevadas, o material ficar
resistncia corroso e dureza. vunervel a corroso intergranular devido a precipitao de carbonetos.
A geometria e o tamanho do cordo soldado. Quando soldamos aos inoxidveis de grau L (baixo carbono),
Porosidade e fuso do cordo soldado. importante manter o nvel de dixido de carbono no gs de proteo
A velocidade de soldagem e quantidade de respingos. abaixo de 3%, para assegurar que no aumente o teor de carbono no
cordo soldado, por precipitao, acima dos 0.03%, que especificado
como mximo para o metal de solda para evitar a sensibilizao. Aos
Embora as propriedades do cordo soldado sejam basicamente inoxidveis comuns (de grau diferente de L) tambm se beneficiam com
controladas pela composio do metal de adio, o gs de proteo pode um teor limitado de CO , pois a oxidao reduzida na superfcie do 2influenciar a resistncia mecnica, ductilidade, dureza e resistncia cordo soldado.
corroso. Adicionar oxignio e/ou dixido de carbono em um gs de
proteo para a soldagem MAG em aos carbono aumenta seu potencial
de oxidao. Em geral, para um determinado metal de adio, quanto
maior o potencial de oxidao de um gs de proteo, menor ser a
resistncia mecnica e dureza do cordo soldado. Isto ocorre porque o
oxignio e o dixido de carbono no gs de proteo aumentam o nmero
de incluses de xidos e reduzem a quantidade de metais como o
mangans e o silcio no cordo soldado.
Para muitas pessoas, o nico papel do gs de proteo proteger o
cordo soldado dos efeitos do oxignio e nitrognio do ar atmosfrico.
O que no totalmente reconhecido que selecionar o gs de proteo
adequado para o tipo de trabalho pode trazer muitos benefcios.
Propriedades do cordo soldado:
A adio de hlio a um gs de proteoresulta num arco de soldagem mais quentedo que o produzido a partir de argnio puro.
Ar Ar/He
TM TMDixido de Carbono CORGON 20 CORGON 12S2
17.1g 8.6g 8.6g
-
Selecionando o gs de proteo04
Isto ocorre devido alta condutividade trmica do hlio, que resulta em maior
transferncia de energia para a poa de fuso. Esta energia aumenta a
temperatura da poa de fuso, proporcionado melhor fuso do cordo
soldado e consequente reduo na velocidade de resfriamento, o que
tambm contribui para a fuga de qualquer gs aprisionado no cordo soldado.
Outra maneira que o gs de proteo pode contribuir para melhorar a
qualidade da solda reduzindo a altura do cordo de solda, conhecido
tambm como reforo do cordo. A altura do cordo pode ser um
problema, pois aumenta a concentrao de tenso nas laterais do cordo,
e em casos extremos pode ocasionar trincas, especialmente quando a
estrutura soldada submetida condies de fadiga. Para minimizar as
possibilidades de trinca, devido a esse efeito, recomenda-se a remoo
desse reforo, atravs do esmerilhamento do excesso do metal depositado
no cordo, entretanto isto muito oneroso e demorado. Um gs de
proteo balanceado adequadamente reduz a tenso superficial do cordo
soldado, aumentando a fluidez da poa de fuso, resultando em um cordo
soldado com baixo reforo.
Geometria e qualidade do cordo de solda:
Apesar dos gases de proteo com percentuais baixos de oxignio e/ou
dixido de carbono geralmente resultarem em ligas metlicas com
propriedades mecnicas superiores, estas soldagens podem ser mais
afetadas por defeitos de falta de fuso do que aquelas executadas a partir
de gases de proteo com maior potencial de oxidao. Gases de proteo
com baixo potencial de oxidao produzem cordo de solda com perfil de
penetrao muito estreito, tipo de taa de vinho. Adicionar dixido de
carbono ao gs de proteo tem um efeito significativo no perfil do cordo
de solda, tornando-o mais largo e mais arredondado, reduzindo assim as
chances de ocorrncia de defeitos de falta de fuso.
Outro bom exemplo de como o gs de proteo pode afetar a qualidade ou
a integridade do cordo soldado na soldagem de alumnio. Ao soldar
chapas de alumnio de elevadas espessuras utilizando argnio puro como
gs de proteo, podem ocorrer porosidades, falta de penetrao e
defeitos de fuso. A adio de hlio ao argnio como gs de proteo pode
significar uma boa reduo destes defeitos.
A adio de dixido de carbono e oxignio ao argnio na soldagem
MAG de aos carbono aumenta a fluidez da poa de fuso, permitindo
uma maior velocidade de soldagem e melhorando a estabilidade da
transferncia metlica.
100 20 30 40 50 60 70 80
Valores de Impacto a -20C (Joules)
% d
e Ca
rbon
o no
met
al d
e so
lda
% de CO no Gs2
10 2 3 4 5 6 7 8
0.005
0.000
0.010
0.015
0.020
0.025
0.030
0.035
0.040
Limite mximo em Ao Inoxidvel
CORGON 5S2TM
CORGON 12S2TM
CORGON 20TM
Dixido de Carbono
-
mistura de argnio + 20% de dixido de carbono, a quantidade de
Existem muitas maneiras para que um gs de proteo possa melhorar o respingos pode ser reduzida metade e mudando para um mistura de
desempenho de um processo de soldagem. Por exemplo, a adio de argnio + 12% dixido de carbono + 2% oxignio, esta emisso de
hidrognio ao argnio na soldagem TIG de aos inoxidveis austentico respingos pode ser reduzida novamente pela metade. A remoo dos
resulta em um arco de soldagem mais quente, aumentando a fluidez da respingos onerosa e pode causar problemas de qualidade se os
poa, proporcionando um aumento significativo na velocidade da soldagem. componentes forem pintados ou revestidos aps o processo de soldagem,
A utilizao de dixido de carbono na soldagem MAG de aos carbono pois as pequenas marcas deixadas pelos respingos aparecem como
geralmente produz grande quantidade de respingos. Utilizando uma imperfeies da superfcie.
Desempenho Operacional
Selecionando o gs de proteo 05
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Processo de Soldagem06
Qual o processo adequado para voc?Processos de Soldagem.
Soldagem MIG/MAG necessita de um gs de proteo, enquanto o
Soldagem (Metal Inert Gas), tambm conhecido como soldagem Eletrodo Revestido no necessita.
(Metal Active Gas) e soldagem (Gas Metal Arc Welding). No processo de soldagem MIG/MAG, o fluxo de gs est sujeito ao
Na Europa, o termo MIG usado somente quando utilizamos um gs de arraste causado pelo vento, afetando sua proteo. O processo Eletrodo
proteo totalmente inerte como argnio, e MAG quando utilizamos um Revestido adequado para trabalhos ao ar livre e em canteiros, pois o
gs de proteo com componentes ativos, como dixido de carbono ou prprio revestimento do eletrodo gera o gs de proteo.
oxignio. Os consumveis para soldagem MIG/MAG no necessitam de estufas ou
Soldagem (Tungsten Inert Gas), tambm conhecida como soldagem maiores cuidados especiais, enquanto a maioria dos eletrodos
(Gas Tungsten Arc Welding). revestidos exige esses cuidados.
Soldagem (Flux Cored Arc Welding), conhecido como processo de Soldagem MIG/MAG no gera escria. No processo com Eletrodo
soldagem com arame tubular. revestido necessrio a remoo da escria.
Soldagem (Manual Metal Arc) ou soldagem (Shielded Metal As velocidades de soldagem so muito superiores nos processos
Arc Welding), conhecido como soldagem com eletrodo revestido. MIG/MAG.
Na soldagem MIG/MAG, cerca de 98% do peso dos consumveis
convertido em metal depositado, comparado com cerca de 65% no
processo de soldagem com Eletrodo Revestido.
Soldagem MIG/MAG (GMAW) versus Eletrodo Revestido (SMAW):
Soldagem MIG/MAG um processo contnuo de alta produtividade Os nveis de habilidade do soldador para soldagem TIG so maiores do
necessitando de pouco tempo de parada. que os necessrios para soldagem MIG/MAG.
Soldagem MIG/MAG um processo semi-automtico, podendo ser As velocidades de soldagem no processo MIG/MAG so geralmente o
automatizado ou robotizado, enquanto o Eletrodo Revestido um dobro do processo TIG.
processo de soldagem manual. O custo da soldagem por unidade de comprimento maior na soldagem TIG.
Soldagem MIG/MAG aplicvel em vrios tipos de materiais. Os Geralmente, os nveis de defeitos em soldas TIG so inferiores do que
Eletrodos Revestidos esto disponveis basicamente para materiais os realizados em soldagem MIG/MAG. A soldagem TIG tende a ser
ferrosos e ligas de nquel. utilizada em trabalhos complexos e em casos em que um acabamento
de alta qualidade necessrio.
Os quatro tipos de processos de soldagem mais comuns so:
MIG
MAG GMAW
TIG
GTAW
FCAW
MMA SMAW
Cada processo tem seus pontos fortes e fracos e, alguns podem ser
automatizados, outros no. Mas como podemos compar-los?
Soldagem MIG/MAG (GMAW) versus TIG (GTAW):
MAG
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Processo de Soldagem 07
Soldagem MIG/MAG (GMAW) versus Arame Tubular (FCAW): devido corrente de ar. O processo Eletrodo Revestido adequado para
A soldagem com Arame Tubular geralmente limitada soldagem de trabalhos ao ar livre e em canteiros, pois o prprio revestimento do
aos carbono, aos baixa liga e alguns tipos de aos inoxidveis. eletrodo gera o gs de proteo.
Podemos ter mais facilidade na soldagem com Arame Tubular do que na O processo TIG no gera escria superficial e requer pouco retrabalho
soldagem MIG/MAG, considerando as diversas posies de soldagem. para limpeza aps o processo de soldagem. J no processo Eletrodo
Soldagem MIG/MAG necessita de um gs de proteo. Alguns tipos de Revestido necessrio remover a escria gerada durante o processo de
Arame Tubular tambm precisam de gs de proteo, mas outros no. soldagem.
Soldagem com Arame Tubular menos eficiente, cerca de 65 80%
comparado com 98% na soldagem MIG/MAG. Soldagem Arame Tubular (FCAW) versus Eletrodo
As velocidades de soldagem MIG/MAG e Arame Tubular so muito Revestido (SMAW):
similares. Eletrodo Revestido um processo de soldagem manual, enquanto o
MIG/MAG no gera escria superficial, porm no processo Arame Arame Tubular um processo semi-automtico, podendo ser
Tubular necessrio remover a escria gerada. automatizado ou robotizado.
Tanto os Eletrodos Revestidos quanto os Arames Tubulares esto
Soldagem TIG (GTAW) versus Eletrodo Revestido (SMAW): disponveis para soldagem de aos carbono, aos inoxidveis e para
O processo TIG pode ser realizado de forma manual ou aplicao de revestimentos.
automaticamente, enquanto o Eletrodo Revestido um processo O processo Arame Tubular pode ser utilizado com ou sem gs de
manual. proteo, dependendo do seu tipo. J o processo Eletrodo Revestido no
A soldagem TIG pode ser aplicada para todos os metais e suas ligas, necessita de gs de proteo.
enquanto que a disponibilidade de material para o Eletrodo Revestido O Arame Tubular auto protegido (sem gs de proteo), assim como
limitada. Contudo, Eletrodos Revestidos podem ser fabricados sob Eletrodo Revestido so ideais para trabalhos externos.
encomenda para determinadas composies em funo do metal base a As velocidades de soldagem so bem maiores no Arame Tubular, dessa
ser soldado. forma o tempo para finalizao das juntas bem menor.
A soldagem TIG necessita de um gs de proteo. No processo de No processo Eletrodo Revestido, somente cerca de 65% do peso do
soldagem Eletrodo Revestido no h esta necessidade, pois o gs de eletrodo convertido em metal depositado, comparado com 80% no
proteo gerado durante o processo de fuso dos revestimentos. processo Arame Tubular.
Na soldagem TIG podem ocorrer interrupes na proteo gasosa
MIG TIG
-
Linde08
Fornecendo o gs ideal pra voc. Linhas de produtos.
Linha de produtos08
PREMIER
CORGON 12S2TM
MISON 8
MISON 20
CRONIGON 2He38TM
MISON 2
VARIGON H2TM
VARIGON H5TM
VARIGON N2.5TM
Argnio PlusVARIGON He30TM
VARIGON He70TM
MISON Ar
VARIGON H35TM
CORE
Dixido de CarbonoCORGON 8TM
CORGON 15TM
CORGON 20TM
CORGON 25TM
CORGON 8S2TM
CORGON S5TM
CRONIGON 2TM
CRONIGON 4TM
CRONIGON S2TM
Argnio
FORMIER 10TM
Para qualquer aplicao, importante
escolher o gs de proteo adequado.
Para tornar essa escolha mais fcil, a
Linde alocou cada gs de proteo em
uma das duas linhas de produtos:
CORE
PREMIER
CORE PREMIER
Todos os produtos da linha CORE so misturas que oferecem A linha PREMIER traz uma variedade de gases de proteo elaborados sob
comprovadamente a melhor qualidade. Esta linha contm nossos medida, oferecendo uma variedade de benefcios complementares, em
produtos mais versteis, tais como CORGON 20, CRONIGON 2 e Argnio, relao linha CORE.
sendo eles indispensveis para o soldador, e que so classificados como Cada gs da linha PREMIER foi especificamente desenvolvido para
alguns dos gases de proteo mais vendidos no mundo. maximizar o desempenho do gs de proteo, em um ou mais aspectos.
Dentro da linha de produtos CORE, existem gases de proteo para a Isto foi possvel atravs do equilbrio dos componentes do gs de
soldagem de todos os materiais disponveis em nosso mercado. proteo em conjunto com a utilizao de gases adicionais,
proporcionando maiores benefcios para o soldador, engenheiro de
soldagem e gerente de produo.
Os gases da linha PREMIER proporcionam a voc uma vantagem
competitiva ao reduzir os custos de fabricao em funo de um aumento
na produo, melhorando a qualidade e reduzindo as taxas de retrabalho.
TM TM
-
Linde 09Linha de produtos 09
CO2
100
8
15
20
25
8
12
8
20
2
4
2
2
He
38
30
Ar
92
85
80
75
90
86
95
91,97
79,97
98
96
98
60
97,97
98
95
97,5
100
100
70
7030
99,97
65
Percentual
O2
2
2
5
2
NO
0,03
0,03
0,03
0,03
H2
2
5
35
10
N2
2,5
90
ISO 14175:2008
C1
M21M21
M21
M21
M24
M24
M22
S M 21 + 0.03 NO
S M 21 + 0.03 NO
M12
M12
M13
M12 (2)S M 21 + 0.03 NO
R1
R1
SI1 + 2.5N
I1
I1
I3
I3
S I3 + 0.03 NO
R2
F2
-
Gases para soldagem de aos carbono e baixa liga10
Os gases apropriados para a soldagem de aos.Gases para soldagem de aos carbono e baixa liga.
O aos formam o maior grupo de ligas estruturais e de engenharia
utilizados na manufatura industrial, considerando todas as demais ligas
metlicas reunidas.
Soldagem MIG/MAG
CORGON 8
Um gs de proteo de uso geral utilizado em transferncia por curto-
circuito, spray e arco pulsado. A quantidade de respingos e escrias
Ao o termo utilizado para descrever uma ampla gama de ligas de ferro muito baixa, tornando-o ideal para aplicaes em que a necessidade de
carbono. O teor de carbono pode chegar at 2% mas a maioria dos aos limpeza aps a soldagem reduzida.
contm menos de 1% de carbono. Embora seja apropriado para uma variedade de espessuras de materiais,
Aos comuns, com carbono (silcio e mangans) como principais deve-se tomar cuidado quando for soldar acima de 8 mm de espessura em
elementos de liga so na maioria das vezes chamados de aos carbono ou mdulo de transferncia por spray, pois podero ocorrer defeitos de
aos ao carbono-mangans , ao passo que aos com pequenas soldagem como falta de fuso nas paredes laterais. Recomendado para
quantidades de elementos de liga (como o cromo, nquel e molibdnio) soldagem de chapas finas.
so chamados de aos baixa liga. Aos baixa liga so usados em
equipamentos que sero expostos baixas, ou altas temperaturas e em CORGON 20
aplicaes que exijam resistncia ao desgaste. A soldagem com CORGON 20 produz um cordo com excelente
penetrao e fuso das paredes laterais, especialmente na soldagem de
materiais mais espessos. Esta mistura apresenta timo desempenho tanto
A soldagem MIG/MAG o processo mais comum para soldagem de aos na transferncia curto-circuito quanto na spray, porm com um teor
carbono e baixa liga. A alta produtividade obtida com este processo semi- mximo de CO para transferncia pulsada. 2automtico o torna perfeito para a construo e fabricao de estruturas e A alta concentrao de CO produz mais respingos e escria superficial, o 2componentes. que representa um custo adicional.
Misturas a base de argnio so utilizadas na soldagem de aos carbono e
baixa liga. Estas misturas contm adio de gases ativos, como por
exemplo o oxignio e/ou dixido de carbono, com o objetivo de melhorar
o desempenho da soldagem. A quantidade desses gases ativos
adicionados depende da aplicao.
TM
TM
TM
Respingos
Dixido de Carbono
CORGON 8TM
CORGON 15TM
CORGON 20TM
CORGON 25TM
CORGON 8S2TM
CORGON 12S2TM
CORGON S5TM
Velocidade de soldagem
Reduo de escria
Porosidade Fuso Penetrao Soldabilidade Espessura recomendada
(mm)
2 a 12+
1 a 8
4 a 12+
4 a 12+
4 a 12+
0,6 a 5
2 a 12
0,6 a 5
Gases para soldagem de aos carbono e baixa liga
Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
-
Gases para soldagem de aos carbono e baixa liga 11
TMCORGON 8S2 CORGON S5
Este gs de proteo com trs componentes (mistura ternria) indicado, Mistura recomendada para soldagem de aos carbono em mdulo de
principalmente, para soldagem de materiais mais finos. A adio de transferncia por arco spray, com baixa emisso de respingos e formao
oxignio aumenta a estabilidade do arco, minimizando a quantidade de de escrias superficiais. Preferencialmente indicada para soldagem na
respingos. Esta caracterstica torna esta mistura ideal para a soldagem de posio plana, podendo ser facilmente utilizada em soldagens
componentes que sero pintados ou revestidos aps processo de automatizada ou robotizada.
soldagem. Em materiais de grande espessura, pode ocorrer falta de fuso nas MISON 8
TMparedes lateriais e porosidades entre cordes durante a soldagem. Caractersticas de soldagem similares ao CORGON 8, com a vantagem
adicional de baixos nveis de emisso de oznio no arco eltrico. TMCORGON 12S2
Uma mistura ternria da linha PREMIER foi projetada para um mximo MISON 20TMdesempenho. Ideal para aplicaes de soldagem semi-automticas, Caractersticas de soldagem similares ao CORGON 20, com a vantagem
automticas e robotizadas, este gs de proteo produz cordes com adicional de baixos nveis de emisso de oznio no arco eltrico.
baixa convexidade e suave zona de transio entre o cordo e o metal
base, com boa penetrao, bem como uma excelente fuso nas paredes
laterais. As velocidades de soldagem so elevadas em uma ampla
variedade de condies de soldagem, o que o torna um produto ideal
quando necessitamos alta produtividade.
TM
-
1212
Velocidade de soldagem
Respingos Porosidade Fuso Penetrao Soldabilidade
Dixido de Carbono CORGON 25TM CORGON 8TM Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Gases para soldagem com arame tubular (flux cored e metal cored)
Soldagem com Arame Tubular (flux cored e metal cored) CORGON 25
A soldagem com arame tubular um processo similar soldagem MAG, Para utilizao na soldagem com arames tubulares, onde seja
exceto pelo fato que os arames so tubulares e contm revestimentos recomendada a aplicao de misturas gasosas. Em geral produz nveis
internos (fluxo fundentes e/ou fluxo metlico) ao invs de serem macios. reduzidos de emisso de fumos metlicos e respingos, se comparado ao
Os fabricantes de consumveis combinam seus arames para adequ-los a dixido de carbono. A utilizao desta mistura facilita o controle da poa
uma ou duas misturas de gs de proteo; verifique quais so os gases de de fuso, proporcionando melhor soldabilidade em posies diferentes
proteo recomendados antes de iniciar a soldagem. da plana.
Dioxido de Carbono CORGON 8
Este gs adequado para utilizao em vrios tipos de arames tubulares. Recomendado para utilizao na soldagem com arame tubular com alma
Geralmente produz mais respingos e emisso de fumos metlicos. metlica (metal cored). O baixo contedo de dixido de carbono na
mistura produz uma quantidade menor de escrias superficiais e menos
incluses de xido, comparando-se aos gases de proteo com maior
concentrao de dixido de carbono. A utilizao dessa mistura com
arame tubular metal cored possibilita a execuo de soldagem multipasse
sem a necessidade de remoo da escria entre os passes, reduzindo
substancialmente os custos de produo.
TM
TM
Gases para soldagem de aos carbono e baixa liga
-
1313
Velocidade de soldagem
Ignio de arco Porosidade Fuso Penetrao Soldabilidade Espessura recomendada
(mm)
Argnio 0 a 5TMVARIGON He30 1,6 a 10+
MISON Ar 0 a 5
Gases para soldagem TIG
Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Soldagem TIG TMVARIGON He30
O processo TIG mais utilizado na soldagem de aos baixa liga, em juntas A adio de hlio ao argnio cria uma soldagem com mais fluidez e
de alta preciso, soldagem de passe de raiz em tubulaes e quando melhor penetrao, melhora a fuso e aumenta a velocidade de
necessitamos de excelente acabamento superficial. soldagem. Altas concentraes de hlio devem ser utilizadas em
Como o processo de soldagem TIG utiliza um eletrodo de tungstnio no materiais de maior espessura. Estas misturas so amplamente utilizadas
consumvel, susceptvel a danos por gases oxidantes, os gases utilizados em postos de soldagem automatizados, onde altas velocidades de
so normalmente o argnio puro ou misturas de argnio e hlio. soldagem so requeridas.
Argnio MISON Ar
O argnio o gs mais utilizado na soldagem TIG de aes carbono e aos A adio de pequenas quantidades de NO reduz a emisso de oznio no
baixa liga, apresentando facilidade na ignio do arco, mas com arco de soldagem, comparado ao uso de argnio puro.
velocidades de soldagem reduzida.
Gases para soldagem de aos carbono e baixa liga
-
Gases para soldagem de aos inoxidveis14
Os gases apropriados para a soldagem de aos inoxidveis.Gases para soldagem de aos inoxidveis.
O ao inoxidvel definido como uma liga de ferro-cromo contendo
pelo menos 11% de cromo. Geralmente contm outros elementos de
liga como silcio, mangans, nquel, molibdnio, titnio e nibio.
Amplamente utilizado como material resistente corroso na rea de
engenharia, ele tambm pode ser aplicado em ambientes agressivos e
de temperaturas elevadas.
Aos inoxidveis ferrticos no so to resistentes corroso ou de fcil
soldabilidade quanto os austenticos. Eles possuem alta resistncia
mecnica e boas propriedades em elevadas temperaturas e so
utilizados para a fabricao de exaustores, conversores catalticos,
sistemas condutores de ar e silos de armazenagem.
Aos inoxidveis martensiticos apresentam alta resistncia, entretanto
possuem maiores dificuldades de soldabilidade, se comparado aos
O ao inoxidvel normalmente categorizado em quatro grupos outros grupos de aos inoxidveis. So utilizados na fabricao de
principais, e cada grupo subdividido em ligas especficas. Os grupos chassis de veculos, vages de trens, equipamentos de manuseio de
principais so: austentico, ferrtico, martenstico e duplex. minrio e equipamentos para fabricao de papel e celulose.
Aos inoxidveis do grupo austentico formam o grupo mais amplamente O grupo dos aos inoxidveis duplex combina a alta resistncia dos aos
utilizado, respondendo por cerca de 70% de todo o ao inoxidvel inoxidveis ferrticos e a resistncia corroso dos aos inoxidveis
fabricado. Eles so utilizados na fabricao de equipamentos para austenticos. So indicados para fabricao de equipamentos utilizados
processos qumicos, farmacuticos, preparao de alimentos e bebidas em ambientes corrosivos, como plantas petroqumicas e off-shore, onde
fermentadas e na armazenagem de gases no estado lquido. A a integridade dos componentes soldados crtica.
soldabilidade deste grupo normalmente excelente.
Espessura
recomendada (mm)
CRONIGON 2TM 1 a 8
CRONIGON 4TM 4 a 12
CRONIGON S2TM 1 a 5
CRONIGON 2He38TM 3 a 15+MISON 2
Velocidade de soldagem
Respingos
Oxidao superficial
Porosidade
Fuso
Penetrao
Soldabilidade
1 a 8
Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Gases para soldagem MAG
-
Gases para soldagem de aos inoxidveis 15
Soldagem MAG
A soldagem MAG com arames slidos um processo importante na unio CRONIGON S2
dos aos inoxidveis, geralmente com a utilizao de misturas com base Outra mistura indicada para o uso geral na soldagem MAG dos aos
de argnio ou de argnio e hlio. Estas misturas de gases contm inoxidveis. A penetrao e a geometria do cordo soldado no so to
pequenas quantidades de um gs oxidante, como por exemplo, o oxignio boas como o CRONIGON 2, alm disto o reforo do cordo mais alto. O
e/ou dixido de carbono para estabilizao do arco eltrico. A cordo soldado com esta mistura, pode apresentar oxidao superficial,
precipitao de carbonetos pode ser um problema, e este fator limita a especialmente em altas intensidades de corrente de soldagem.
quantidade de dixido de carbono que pode ser adicionado ao gs de
proteo na soldagem de aos inoxidveis grau baixo carbono (grau CRONIGON 2He38
'L) para cerca de 3%. Um gs de proteo de elevada performance da linha PREMIER, contendo
argnio, hlio e dixido de carbono, indicado para soldagem com
CRONIGON 2 transferncia de arco spray e arco pulsado, para soldagem de materiais de
Esta mistura de argnio e 2% de dixido de carbono um gs de proteo elevada espessura. O cordo soldado com esta mistura apresenta baixa
para uso geral na soldagem MAG dos aos inoxidveis. Esta mistura gasosa oxidao superficial, excelente resistncia corroso, boa fuso e baixo
gera uma boa molhabilidade e uma zona de transio suave entre o cordo reforo do cordo. As altas velocidades de soldagem tornam esta mistura
soldado e o metal base. Pode ocorrer alguma precipitao de carbonetos ideal para processos de soldagem manual, mecanizadas ou robotizadas.
na soldagem, porm os nveis no devem ultrapassar os limites exigidos na soldagem de aos inoxidveis com baixo teor de carbono. MISON 2
Possui caractersticas de soldagem similares ao CRONIGON 2, com a
CRONIGON 4 vantagem adicional de menor emisso de oznio no arco eltrico durante
Mistura de argnio e 4% de dixido de carbono, indicado para uso geral na o processo de soldagem.
soldagem MAG dos aos inoxidveis, em chapas com espessura superior a
4 mm. No indicado para soldagem de aos inoxidveis grau baixo
carbono (grau L).
TM
TM
TM
TM
TM
TM
-
1616
Velocidade de soldagem
Respingos Porosidade Fuso Penetrao Soldabilidade Espessura recomendada
(mm)
Dixido de Carbono 1 a 25CORGON 25TM 1 a 25Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Gases para soldagem com arame tubular (flux cored e metal cored)
Soldagem com arame tubular (flux cored e metal cored) Dioxido de Carbono
A soldagem dos aos inoxidveis com arames tubulares (flux cored ou Este gs utilizado na soldagem de arames tubulares, quando
metal cored), tem se tornado cada vez mais usual. Isso se d na medida recomendado pelo fabricante. Grandes quantidades de fumos metlicos
em que os arames tubulares para aos inoxidveis, de alta qualidade, so podem ser geradas, da mesma forma que altos nveis de emisso de
disponibilizados no mercado. Para utilizao dos arames tubulares metal respingos.
cored, verifique as recomendaes do fabricante para a seleo dos gases
de proteo adequados. CORGON 25
Para uso na soldagem com arame tubular do tipo flux cored, quando
misturas de gases recomendado pelo fabricante. Gera menor
quantidade de fumos metlicos e menor emisso de respingos que o
dixido de carbono.
TM
Gases para soldagem de aos inoxidveis
-
Linde 1717
Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Gases para soldagem TIG
Tipo de ao inoxidvel
Velocidade de soldagem
Porosidade Fuso Penetrao Soldabilidade Espessura recomendada
(mm)
Argnio Todos 0 a 3Argnio Plus Todos 0 a 3VARIGON H2TM Austentico 0 a 10VARIGON H5TM Austentico 1 a 10+VARIGON He30TM Todos 0 a 10
MISON Ar Todos 0 a 3
Soldagem TIG VARIGON H5
O processo TIG muito comum na soldagem de aos inoxidveis, onde Esta mistura de alta performance possui uma concentrao maior de
soldas de alta qualidade e com um excelente acabamento superficial so hidrognio do que o VARIGON H2, por isso ideal para ser utilizada em
muito importantes. soldagem de chapas mais espessas. indicada para soldagem TIG
H um grande nmero de gases de proteo que podem ser utilizados na automatizada de aos inoxidveis austentico.
soldagem TIG de aos inoxidveis em relao soldagem de aos carbono,
mas nem todas estas misturas so adequadas para todos os tipos de VARIGON He30
materiais, como exemplo, misturas contendo hidrognio so adequadas Este gs de proteo adequado para soldagem TIG de todos os tipos de
somente para soldagem de aos inoxidveis austenticos. aos inoxidveis, proporcionando boa velocidade de soldagem e
penetrao.
Argnio
O argnio o gs de proteo mais utilizado na soldagem TIG de aos VARIGON N2.5
inoxidveis e de ligas de nquel. O argnio produz um arco de soldagem Mistura de alta performance, contendo argnio e nitrognio,
limpo, e adequado para todos os tipos de aos inoxidveis. Entretanto, o desenvolvida especificamente para soldagem de aos inoxidveis tipo
arco relativamente frio, o que pode ocasionar problemas de falta de duplex. A adio de nitrognio nesta mistura ajuda a balancear a
fuso e porosidade, na medida em que o material torna-se mais espesso. microestrutura do metal depositado, melhorando o desempenho contra a
corroso durante o trabalho, particularmente a resistncia corroso
Argnio Plus pitting.
Um gs de proteo da linha PREMIER de elevada performance, com um grau de pureza extremamente elevado e controles rgidos sobre os MISON Ar
contaminantes crticos para o processo de soldagem de aos inoxidveis. A adio de pequenas quantidades de NO pode reduzir a emisso de
oznio do arco de soldagem, comparado com a utilizao de argnio puro.
VARIGON H2
Esta mistura de argnio e hidrognio, indicada para soldagem manual de
aos inoxidveis austenticos. Ela produz uma poa de fuso com
excelente fluidez e um cordo de solda limpo e brilhante, com excelentes
propriedades mecnicas.
TM
TM
TM
TM
TM
Gases para soldagem de aos inoxidveis
-
Gases para soldagem de ligas de alumnio, cobre e titnio18
Os gases apropriados para soldagem de materiais no-ferrosos.Gases para soldagem de ligas de alumnio, cobre e titnio.
Velocidade de soldagem
Respingos Porosidade Fuso Penetrao Soldabilidade Espessura para MIG (mm)
Espessura para TIG (mm)
Argnio 1 a 4 0 a 3Argnio Plus 1 a 4 0 a 3VARIGON He30TM 1 a 6 1 a 6VARIGON He70TM 6 a 12+ 5 a 12+
MISON Ar 1 a 4 0 a 3Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Gases para soldagem de ligas de alumnio, cobre e titnio
Existe uma grande variedade de ligas de alumnio, cobre e titnio que MIG/TIG
so utilizadas em vrios segmentos da indstria, tais como:
aeroespacial, automotivas, gerao de energia e petroqumica.
Estas ligas no ferrosas apresentam uma ampla faixa de propriedades
mecnicas, eltricas e de resistncia corroso, dependendo do tipo de
liga, mas todas tm uma caracterstica em comum elas oxidam
facilmente durante a soldagem e so sensveis umidade e captao de
impurezas prximas ao arco. Por esse motivo, elas no so to fceis de
soldar quanto s ligas de ao, portanto, boas tcnicas e procedimentos
juntamente com um bom ambiente de trabalho e limpeza ao redor da
rea de soldagem, so fatores essenciais para o sucesso da soldagem
destes materiais.
Ambos os processos so amplamente utilizadas na soldagem das ligas de
materiais no-ferrosos. A seleo do processo de soldagem similar
quela para outras ligas, nas quais o processo MIG tende a ser utilizado
nas soldagens de alta produtividade, e o processo TIG para soldagem de
alta preciso.
A seleo do gs de proteo na soldagem destes materiais muito
simples, j que somente os gases inertes so adequados como
componentes destas misturas de gases. Consequentemente, as misturas
gasosas mais comuns para soldagem de ligas de alumnio, cobre e titnio
nos processos de soldagem MIG e TIG so o argnio, o hlio e a mistura
desses dois gases.
Pequenas adies, (geralmente menor que 0,05%) de gases oxidantes
so benficas s misturas de argnio e hlio para soldagem de alumnio.
Entretanto, existem aplicaes especiais que requerem avaliaes e
anlises de engenharia de soldagem. O titnio muito sensvel ao
oxignio e ao nitrognio e pode at mesmo requerer gases especiais de
alta pureza.
-
Gases para soldagem de ligas de alumnio, cobre e titnio 19
Argnio VARIGON He70
O argnio o gs mais indicado na soldagem de chapas finas. Quando Esta mistura contendo 70% de hlio e 30% de argnio indicada nos
utilizado na soldagem MIG, pode produzir cordes com elevado reforo. Na processos de soldagem MIG e TIG automatizados, em chapas de elevada
soldagem de chapas de espessuras mais elevadas, podem ocorrer espessura. Produz uma poa de fuso de alta fluidez com excelente fuso
problemas de falta de fuso e porosidades. e penetrao, sendo ideal para a soldagem de cobre.
Argnio Plus MISON Ar
Um gs de proteo da linha PREMIER de elevada performance, com um Para soldagem de alumnio, a adio de pequenas quantidades de NO no
grau de pureza extremamente elevado e controles rgidos sobre os gs de proteo melhora a soldabilidade, alm de reduzir a emisso de contaminantes crticos, indicado para soldagem de chapas finas. oznio no arco de soldagem. A utilizao do MISON Ar no
recomendada na soldagem de ligas de titnio.
VARIGON He30
Esta mistura de argnio com 30% hlio indicada para os processos de
soldagem MIG e TIG em chapas de baixa e mdia espessura. O perfil de
penetrao e a fuso so melhores do que com argnio puro. Para
soldagem de chapas de cobre de espessuras mais elevadas, h a
necessidade de pr-aquecimento, porm as temperaturas sero mais
baixas se compararmos a um procedimento de soldagem utilizando
argnio como gs de proteo.
TM
TM
-
Linde20 Gases para corte e soldagem plasma20
Os gases apropriados para o processo plasma.Gases para corte e soldagem plasma.
MateriaisVelocidade de
soldagem Fuso PenetraoEspessura
recomendada (mm)
Argnio Todos 0 a 3VARIGON He30TM Todos 0 a 6VARIGON H2/H5TM Aos inoxidveis
austenticos 0 a 8
Gases para soldagem plasma
Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
Soldagem Plasma Corte Plasma
A soldagem plasma um processo preciso que envolve um arco O processo de corte plasma utilizado para cortar todos os metais e suas
concentrado, utilizado para soldagem de uma grande diversidade de ligas. H dois fluxos de gases no corte plasma: um para gerar o arco
materiais. Existem muitas misturas gasosas que podem ser usadas no plasma e o outro para eliminar o metal fundido da superfcie cortada. Em
processo de soldagem plasma. Para evitarmos problemas no metal alguns equipamentos, apenas um nico gs utilizado para essas duas
depositado ou no processo de soldagem, importante selecionarmos o funes, em outros, so necessrios gases separados.
gs de proteo adequado. A seleo dos gases plasma e de proteo, depende do material a ser
cortado e das condies exigidas para superfcie de corte. A escolha
Argnio errada destas misturas de gs pode criar defeitos metalrgicos prximos
O argnio o gs de proteo padro que pode ser utilizado para superfcie de corte, que podem afetar o processo de soldagem posterior
soldagem plasma de todos os materiais. ao corte.
VARIGON He30 VARIGON H35
Esta mistura pode ser utilizada na soldagem plasma de todos os materiais, Utilizado basicamente para o corte plasma de alumnio e aos inoxidveis.
indicada para chapas de espessuras mais elevadas. Esta mistura aplicada como gs plasma, produz uma superfcie de corte
polida e com velocidades superiores do que outras misturas.
VARIGON H2/ VARIGON H5 frequentemente utilizada em combinao com nitrognio ou dixido de
Estas misturas so utilizadas principalmente na soldagem plasma de aos carbono como gs secundrio.
inoxidveis austentico. Quanto maior for a espessura da chapa a ser soldada,
maior dever ser o teor de hidrognio no gs de proteo do plasma.
TM TM
TM TM
-
Linde 21Gases para MIG Brazing 21
Os gases apropriados para MIG Brazing.Gases para MIG Brazing.
Gases para MIG Brazing
Velocidade de soldagem
Respingos Acabamento Capilabiridade Soldabilidade
Argnio CRONIGON 2TM VARIGON He30TM
CRONIGON 2He38TM
Quanto maior o nmero de pontos, melhor o desempenho do gs de proteo.
O processo MIG Brazing uma variao do processo de soldagem MAG,
utilizando preferencialmente arame de cobre como metal de adio em
vez de arames com composies similares ao metal base. No processo
MIG Brazing, no ocorre fuso do metal de base, apenas do metal de
adio. A resistncia da junta soldada ocorre devido ao efeito de
capilaridade na junta soldada.
CRONIGON 2
A adio de pequenas quantidades de dixido de carbono ao argnio gera
resultados melhores do que o argnio puro, para ambos os metais de
adio. O dixido de carbono ajuda a estabilizar o arco, reduzindo a
emisso de respingos e produzindo um cordo com melhor acabamento e
geometria mais uniforme.
Equipamentos de soldagem MIG/MAG padro so adequados para a VARIGON He30
aplicao do processo MIG Brazing e geralmente a nica mudana exigida A adio do hlio ao gs de proteo melhora a fluidez da poa de fuso,
ajustar o mecanismo alimentador de arame, para ser utilizado com gerando melhor acabamento e geometria de cordo mais uniforme, com
arames de cobre que so mais macios. O metal de adio uma liga de velocidades de brazagem superiores. O hlio tambm promove uma
cobre-silcio (CuSi) ou cobre-alumnio (CuAl bronze-alumnio). excelente molhabilidade da poa de fuso, ajudando na ao capilar e
melhorando a unio entre as superfcies que esto sendo ligadas.
Argnio
O argnio gs adequado no processo MIG Brazing, utilizando metal de CRONIGON 2He38
adio CuSi e CuAl. Contudo, a velocidade do processo baixa e o Este gs de proteo apresenta os melhores resultados operacionais para o
acabamento dos cordes no to bom. MIG Brazing, gerando cordes com excelente acabamento superficial e zona
de transio entre a pea e o metal depositado, sem a emisso de respingos.
A velocidade de brazagem bastante elevada e a poa de fuso apresenta
tima fluidez e molhabilidade, proporcionando uma grande ao capilar do
metal de adio e facilitando o controle do processo pelo soldador.
TM
TM
TM
-
Nos processos de soldagem, a temperatura do material de base e metal
de adio sobe acima da temperatura na qual ocorre a oxidao. O gs
de proteo protege a rea da poa de fuso contra contaminao
atmosfrica, mas se no utilizarmos nenhuma purga ou proteo de
raiz na parte posterior da solda, o cordo oxidar.
O argnio amplamente utilizado em procedimentos de purga em
processos de soldagem devido a sua caracterstica inerte. Produz
resultados satisfatrios em todos os materiais, j que nenhum
composto formado.
O nitrognio tambm muito utilizado em procedimentos de purga.
Entretanto, deve-se tomar cuidado porque alguns materiais (como o
O procedimento de purga aplicado quando o material soldado for alumnio) so sensveis formao de nitratos e isso pode reduzir as
utilizado em funo das qualidades de resistncia a corroso, tais como caractersticas de resistncia corroso. Alm disso, o nitrognio um
ao inoxidvel e algumas ligas de nquel, ou quando o material soldado estabilizador de austenta em aos inoxidveis e quando absorvido nas
oxidar com facilidade durante o processo de soldagem, tal como ligas de reas da solda, pode produzir uma microestrutura inaceitvel.
alumnio ou titnio. Se a purga da raiz no for realizada, a vida til do
componente soldado pode ser reduzida significativamente ou no pior dos
casos, resultar em falhas durante o trabalho.
A purga realizada com a injeo de um fluxo de um gs inerte, de baixa
reatividade ou gs redutor, sobre o lado oposto da rea soldada, para
eliminar o ar atmosfrico e prevenir a ocorrncia de oxidao.
importante selecionar o gs de purga com ateno. Para alguns metais
que oxidam com facilidade (como o titnio), pode ser necessrio colocar o
componente a ser soldado em uma cmara preenchida com gs de purga,
para garantir que a oxidao no ocorra.
Gases
Os gases mais comuns utilizados nos procedimentos de purga so o
argnio e o nitrognio, porm misturas de argnio + hidrognio e
misturas nitrognio + hidrognio podem ser utilizadas se o material no
for suscetvel ao ataque de nitrognio ou hidrognio.
O hidrognio adicionado ao argnio devido sua caracterstica de
melhorar a limpeza contra a oxidao. As misturas de gases, tais como TM TMVARIGON H2 e VARIGON H5, so frequentemente utilizadas em
aplicaes de alta qualidade, onde os nveis de oxidao tolerados so
muito baixos. Estas misturas so utilizadas somente em materiais que
no so suscetveis ao ataque do hidrognio, tais como aos
inoxidveis austenticos.
Misturas de nitrognio + hidrognio, contendo at 20% de H tambm 2so utilizadas para proteo de raiz, com o hidrognio agindo como um
agente de limpeza contra o oxignio, evitando a oxidao da solda. A TMmistura FORMIER 10, contendo 10% de hidrognio frequentemente
utilizado, porm deve-se tomar ateno para no usar esta mistura em
materiais que sejam sensveis trinca por hidrognio ou em aos
inoxidveis que possam ser afetados por nitrognio.
Gases para purga e proteo de raiz22
Os gases apropriados para proteo de raiz.Gases para purga e proteo de raiz.
Gs de proteo Material
Argnio Todos os materiaisAos carbono e baixa liga (exceo aos de alta resistncia)Aos inoxidveis austentico, duplex e super-duplex
VARIGON H2TM
VARIGON H5TM
Aos inoxidveis austentico (exceo aos estabilizados ao Ti)Aos inoxidveis duplex e super-duplex
FORMIER 10TM Aos inoxidvel austentico (exceo aos estabilizados ao Ti)
Nitrognio
VARIGON N2.5TM
Aos inoxidveis austentico
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Gases para purga e proteo de raiz 23
Passes de raiz em um tubo de ao inoxidvel Com gs de purga Sem gs de purga
Recomendao prtica Para metais reativos, como o titnio e o zircnio, normalmente valores
Em muitas aplicaes, necessrio manter uma baixa concentrao de entre 5 e 10 ppm de O so necessrios para evitar a fragilizao.2oxignio durante a soldagem. O nvel exato de oxignio que pode ser Para aplicaes em semicondutores, geralmente so exigidos nveis de
tolerado depende diretamente do tipo de material que est sendo impurezas de 1 ppm.
soldado e do tipo de servio ao qual o componente ser submetido. O nvel de oxignio aps procedimento de purga pode ser estimado a
Procure uma assessoria tcnica se voc tem dvidas sobre o nvel de partir dos grficos de taxa de vazo/tempo de vazo, disponveis para
oxignio permitido, porm, como orientao geral podemos citar algumas gases com diferentes purezas, porm a utilizao de um analisador de
dicas prticas: oxignio recomendada.
Para aos carbono e aos baixa liga, na maioria das aplicaes no Segurana
necessrio procedimento de purga. Quando utlizamos procedimentos de purga com gases contendo mais de
Para aos carbono e aos baixa liga, quando o procedimento de purga 5% de hidrognio, recomenda-se queimar o hidrognio para evitar seu
necessrio em soldagem de tubulaes, um percentual de 1% de O acmulo. Entretanto, o hidrognio queima com uma chama quase 2 aceitvel. invisvel, e recomenda-se que uma proteo de tela metlica seja
Para muitas aplicaes com aos inoxidveis, um nvel de oxignio de instalada ao redor do queimador para evitar que algum operador entre
0,01% (100 ppm) satisfatrio, porm haver ocorrncia de alguma em contato com a chama acidentalmente.
oxidao superficial. Durante o procedimento de purga, os volumes de gases inertes ou no-
Para aos inoxidveis submetidos condies de servio extremas, um reagentes utilizados tendem a ser bastante elevados, e isto aumenta
nvel de oxignio de 20 ppm pode ser necessrio para evitar corroso significativamente o risco de asfixia nas reas ao redor dos postos de
por pitting ou trincas consequentes de esforos de tenso e corroso. soldagem. Portanto, importante checar sempre o ambiente de trabalho,
Para ligas de nquel, pode ser estipulado valores entre 25 e 50 ppm de O . para garantir que exista oxignio suficiente para sustentar a respirao.2
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Perguntas frequentes24
Voc est usando os gases certos corretamente?Perguntas frequentes.
Aqui esto algumas das perguntas mais frequentes feitas aos
engenheiros da Linde. Para algumas voc j sabe a resposta, para
outras, a resposta pode no ser o que voc estava esperando.
Manuteno deficiente dos equipamentos: se as conexes das
mangueiras no estiverem apertadas ou se houver vazamentos de gs
na fonte de alimentao ou na tocha, o ar do ambiente pode se
misturar ao gs de proteo. Alm disso, alguns tipos de mangueiras
Os gases podem separar-se nos cilindros? so permeveis e podem permitir a entrada de umidade no gs de
Os gases no se separam no cilindro, pois as molculas de gases esto em proteo. Contaminao de superfcie no metal base ou no metal de
constante movimento e isto assegura uma mistura completa. adio, tais como, leo, graxa, gua e outros contaminantes, podem
adicionar hidrognio no cordo de solda.
Por que estou tendo poros na solda?
Porosidade normalmente causada por gs retido durante o Esta no uma lista completa, porm a maioria dos problemas de
resfriamento dentro do metal soldado. Embora gases como o nitrognio porosidade tm como causa a manuteno deficiente e/ou
sejam uma das principais causas da porosidade, outras fontes tais como procedimentos de soldagem incorretos.
gua, leo e graxa no material podem ser um problema na mesma medida.
Por que no posso usar argnio puro para soldagem MAG de aos?
As principais causas da porosidade so: Embora a soldagem MAG com argnio puro seja possvel em aos, o arco
Fluxo do gs de proteo demasiado alto ou demasiado baixo: quando produzido muito instvel e errtico, e a solda resultante ter muitos
demasiado alto o ar arrastado de fora para dentro da proteo. respingos e um perfil de penetrao insatisfatrio.
Quando demasiado baixo o gs no consegue proteger a poa de fuso. Quando se soldam aos com o processo MAG, uma pequena quantidade
Soldador com tcnica deficiente: stick-out muito longo, ou ngulo de de gs oxidante (dixido de carbono ou oxignio) necessrio para
inclinao da tocha inadequado. ajudar a estabilizar o arco e produzir uma solda perfeita.
Escolha incorreta do gs de proteo: os gases de proteo que
contenham hidrognio e/ou nitrognio so benficos para alguns
materiais, porm, causam porosidade em outros.
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Perguntas frequentes 25
Por que estou tendo muitos respingos nas minhas soldas? garantir que o metal depositado no trinque. Para realizar esta seleo
Existem vrias causas para os respingos, as mais comuns so: corretamente, consulte o diagrama de Schaeffler.
Parmetros de soldagem instveis: tenso incorreta para uma Trinca a frio, corretamente chamada de trinca por hidrognio, ocorre em
determinada intensidade de corrente; materiais que no toleram hidrognio, como os aos inoxidveis
soldador com tcnica deficiente: distncia excessiva do bico de contato martensticos. O hidrognio se dissolve no metal depositado enquanto
pea de trabalho ou ngulo de inclinao da tocha inadequado; este fundido, em seguida depois da solidificao ele se difunde em
superfcie do metal de base, ou metal de adio contaminada: leo, pequenos defeitos na micro-estrutura, ocorrendo a formao de
graxa, umidade; hidrognio gasoso, acumulando presso conforme a solda esfria. Quando
revestimentos de superfcie tais como tinta ou galvanizao com zinco; a presso est suficientemente alta e a solda estiver fria e mais frgil
uso de dixido de carbono como gs de proteo: misturas de gases so (devido a martensita), esta presso interna pode ocasionar a trinca. A
mais estveis e produzem menos respingos. trinca a frio pode ocorrer at muitas horas depois da soldagem.
Treinar o soldador para estabelecer boas tcnicas de soldagem e limpeza O que causa o depsito de fuligem quando soldamos alumnio?
adequada do componente a ser soldado pode eliminar muitos dos Este depsito de fuligem no realmente fuligem (carbono), mas apenas
problemas citados. uma forma de xido de alumnio.
Quando soldamos, alguns dos elementos de liga do metal de base e do
Quando soldo aos inoxidveis, ocorrem trincas. Por que? metal de adio, so volatilizados pelo arco de soldagem. Conforme este
Existem dois tipos principais de trincas em aos inoxidveis: trinca a fino vapor de metal deixa a rea coberta pelo gs de proteo, ele reage
quente e trinca a frio. com o ar atmosfrico, formando xido de alumnio, que se condensa sobre
Trinca a quente, corretamente chamada de trinca de solidificao, tende o componente soldado. Quanto mais alta a intensidade de corrente, maior
a ser um problema em aos inoxidveis austenticos. chamada de trinca a quantidade de xido produzido.
a quente porque tende a ocorrer imediatamente depois da soldagem, Nem sempre possvel eliminar este problema, porm, alterando-se o
enquanto a solda ainda est quente. A trinca de solidificao mais ngulo da tocha e assegurando a proteo correta do gs sobre a poa de
provvel em estruturas totalmente austenticas as quais so mais fuso, o efeito pode ser minimizado. Alm disso, se a solda for limpa
sensveis trincas do que aquelas contendo uma pequena quantidade de imediatamente aps a soldagem, muito mais fcil remover o xido, se
ferrita. A melhor maneira de evitar trincas de solidificao escolher um compararmos esta remoo com a solda fria.
metal de adio que tenha um teor de ferrita elevado o suficiente para
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Sade e segurana26
Perigos da radiao
Soldagem e corte ao arco emitem radiao eletromagntica na forma de
ultravioleta (UV), luz visvel e radiao infravermelha (IR). O efeito
potencial da radiao sobre o corpo depende do tipo e intensidade da
radiao, a distncia a qual voc se encontra dela e a durao da
exposio.
Estar ciente dos possveis perigos e como evit-los fundamental reduzir Radiao no ionizante dos processos de soldagem e corte pode causar
os riscos. Os principais perigos associados soldagem so: danos pele e aos olhos. A radiao UV em particular pode causar
queimaduras na pele e olhos no protegidos (arco visvel).
eletricidade; A radiao proveniente do arco eltrico usualmente aparente, porm,
radiao; flashes do arco podem ocorrer sem aviso. Normalmente os efeitos de
calor, chamas, fogo e exploso; radiao IR e UV no so sentidos imediatamente aps a exposio.
rudo;
fumos de soldagem; Calor, chamas, fogo e exploso
solventes. Uma queimadura um perigo que os soldadores enfrentam todos os dias
de trabalho, pois a soldagem um processo que, frequentemente,
Estes no so os nicos perigos enfrentados no ambiente de soldagem e envolve calor, chamas, metal derretido e arcos eltricos em alta
as pessoas que trabalham neste meio devem permanecer sempre alertas. temperatura. As queimaduras podem ocorrer na pele, ou, muito mais
gravemente nos olhos.
Perigos eltricos
Tocar equipamento ou componentes eltricos energizados, incluindo o
eletrodo e a pea de trabalho, pode resultar em ferimentos por
queimadura ou, mais grave ainda, choque eltrico. O choque eltrico pode
matar por ao direta sobre o corpo. Ele tambm pode provocar queda, se
voc estiver trabalhando em altura.
O ambiente de soldagem pode ser um local perigoso para pessoas no
treinadas e distradas. Processos de soldagem, corte e assemelhados
apresentam riscos ocupacionais aos soldadores e outros profissionais.
responsabilidade de todos trabalhar com segurana e no colocar em
perigo a si prprio ou a qualquer outra pessoa no trabalho.
Fogo e exploso so perigos graves no ambiente de soldagem. Calor e
chamas podem resultar em fogo ou mesmo exploso na presena de
materiais combustveis, poeira, lquidos inflamveis, gases ou vapores.
Riscos associados soldagem. Sade e segurana.
UV-
A
UV-
C
UV-
B
VISI
BLE
IR-A
IR-B
IR-C
Eritema
Arco visvelLu
z az
ul
Comprimento de onda (nm)
100
280
315
760
400
1400
3000
610
Queima da crneaQueima da retina
Catarata
Colorao e degradao da viso noturna
-
Sade e segurana 27
Rudo Solventes
Rudo uma ocorrncia constante em um ambiente industrial. Todos os Os solventes utilizados na indstria podem ser inflamveis ou conter
processos de soldagem e corte geram rudo, porm, alguns so muito mais componentes que so inflamveis. Os solventes inflamveis frequentemente
agressivos do que outros. Processos de apoio como esmerilhamento, encontrados so acetona, ter de petrleo e lcoois brancos.
cortes, goivagem e martelamento tambm geram nveis de rudo Alguns solventes se decompem, sob a ao do arco de soldagem, e formam
ocasionais. A exposio ao rudo por um perodo de tempo pode resultar produtos txicos ou irritantes, sendo o mais txico destes o fosgnio.
em deteriorao ou perda da audio.
Fumos de soldagem
Todos os processos de soldagem geram fumos, porm, alguns produzem Controles
menos enquanto outros produzem muito mais. Os fumos da soldagem Boa ventilao geral, e/ou extrao local de vapores e fumos deve ser
consistem em vapores de particulados, conduzidos por uma nuvem que usada para conter os vapores e gases produzidos durante a soldagem,
voc pode ver se elevando e vapores gasosos, que voc no pode ver mas para reduzir a emisso para valores abaixo de seus limites de exposio
algumas vezes pode sentir seu cheiro. Na maioria dos casos, os fumos de individuais reconhecidos quando medidos na zona de respirao do
soldagem se formam prximos ao arco eltrico em contato com o soldador, soldador e companheiros de trabalho.
porm, alguns dos vapores gasosos (por exemplo: oznio) podem ser Em espaos confinados, onde a ventilao no for adequada, pode ser
gerados bem longe do arco. necessrio usar um sistema de respirao externo ou autnomo,
alimentado por ar. Onde os nveis de vapores excederem os limites de
O efeito potencial no corpo humano proveniente da exposio aos fumos exposio tolerveis, pode ser necessria proteo respiratria adequada.
da soldagem ou corte, depende principalmente da quantidade de fumos
produzida, sua composio e o tempo de exposio. Embora todos os Proteo pessoal
componentes dos fumos da soldagem ou do corte possam apresentar risco Devido aos perigos associados com a soldagem, corte e outros processos
para a sade, dada uma concentrao alta o suficiente, alguns de fabricao, os soldadores e companheiros de trabalho, sempre devem
apresentam maior perigo do que outros. usar roupa de proteo adequada, protetor de ouvidos e olhos, conforme
especificado pelas normas locais.
Precaues
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Opes de suprimento28
Fornecendo o gs correto. Opes de suprimento.
Os gases de proteo podem ser fornecidos de vrias formas. Teremos o foi enchido. Assim para uma taxa de fluxo tpica de 15 litros por minuto,
prazer em orientar voc sobre a melhor soluo para suas necessidades. este tamanho de cilindro ter uma autonomia de cerca de 11 horas de
soldagem contnua.
Cilindros
Os cilindros so a forma mais comum na qual nossos clientes recebem Cestas de cilindros
seus gases de proteo. No cilindro, o gs mantido em alta presso, que Cestas de cilindros so ideais para clientes que utilizam processos de alta
pode variar de 50 200 bar, dependendo do tipo, da composio do gs produtividade, evitando-se paradas desnecessrias nas trocas de vrios
de proteo e da classificao de presso do cilindro. cilindros. Cestas de cilindros contm normalmente de 10 12 cilindros de
Alguns gases de proteo tambm esto disponveis em diferentes 50 litros, conectados entre si. Voc simplesmente conecta a sada do
tamanhos de cilindro, para melhor se ajustar s suas necessidades. conjunto como se ele fosse um nico cilindro.
Contudo, o tamanho de cilindro mais comum o de 50 litros, o qual Todas as cestas esto projetadas para serem manuseadas usando uma
contm aproximadamente 10 m de gs, dependendo da presso na qual empilhadeira, ou serem iadas por equipamento apropriado.
Capacidade (*) Capacidade (*)
Capacidade (*)Capacidade (*)
4 - 10 m 100 - 120 m
1.000 - 50.000 m100 - 120 m
(*) O volume de gs dentro do cilndro depende do tipo do gs (*) O volume de gs dentro da cesta depende do tipo do gs
(*) O volume de gs dentro do tanque depende do tipo do gs (*) O volume de gs dentro do cilindro depende do tipo do gs
Cilndro de Ao Cestas de Cilindros
Tanques de LquidoCilindros de lquido
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Opes de suprimento 29
Cilindros de lquido (VGL) base de concreto nas dependncias do cliente, e so abastecidos
Cilindros de lquidos criognicos so ideais para clientes com periodicamente por caminhes-tanques com produto na fase lquida. Os 3necessidades de gs similares s daqueles que usam cestas de cilindros, maiores tanques de lquido contm mais de 50.000 m de capacidade. O
mas que no tm espao fsico para tal. Estes cilindros, isolados vcuo, dimensionamento do tanque a ser instalado depende do volume
apresentam aproximadamente a mesma altura que um cilindro de 50 consumido pelo usurio. Assim como os cilindros de lquido, os tanques
litros e contm a mesma quantidade de gs de uma cesta de cilindros. so indicados para os gases puros tais como argnio, oxignio, dixido de
Entretanto, neste caso, o gs armazenado como um lquido carbono e nitrognio. Um sistema de misturador necessrio para
criognico (frio). produzir o gs de proteo requerido, alm da tubulao necessria para
Ainda que no disponvel para misturas de gases, os cilindros de lquido distribu-lo nos postos de soldagem.
esto disponveis para uma faixa de gases puros, tais como argnio,
oxignio, dixido de carbono e nitrognio. Quando usados em conjunto Sistema de mistura
com um sistema de mistura, os cilindros de lquido podem ser usados para Os sistemas de mistura esto disponveis em uma grande faixa de
produzir muitos dos produtos da linha CORE de gases de proteo. capacidade e tipos distintos de misturas, para se ajustar s diversas
Em alguns locais geogrficos, os cilindros de lquido podem ser enchidos aplicaes de soldagem. Estes equipamentos de alta preciso podem ser
novamente pelo abastecimento complementar no local, alm do servio instalados para produo de uma determinada composio, ou com
normal troca de vazio por cheio. flexibilidade para produo de diferentes misturas de gases, manualmente
ou controladas por computador.
Tanques de lquido Nossos engenheiros treinados tero prazer em avaliar as suas instalaes
Tanques de lquido so mais apropriados para clientes que necessitam e demandas, assegurando que voc tenha o pacote adequado para suas
grandes volumes de gs. Estes tanques criognicos so fixos sobre uma necessidades presentes e futuras.
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Linde oferece uma ampla variedade de servios que complementam o
fornecimento dos gases. As nossas opes de servios foram
desenvolvidas para atender suas necessidades e so divididas em
quatro segmentos:
Eficincia administrativa
Confiabilidade de fornecimento
Qualidade e segurana
Conhecimento tcnico de processos
Eficincia administrativa
No apenas entregamos produtos de alta qualidade, como tambm
tornamos mais simples e eficaz o processo de pedidos.
Confiabilidade de fornecimento
nossa meta ajudar sua empresa a eliminar interrupes indesejveis na
produo, assegurando que voc receba todos produtos corretos quando
necessrio.
manuseio seguro, transporte e armazenamento de gases, bem como
disposio segura. Estes podem ser ministrados nas instalaes dos
clientes, nos permitindo treinar todos os nveis de profissionais para
suas necessidades individuais.
Anlise de Gs: anlise do gs no laboratrio Linde ou no prprio
cliente, garantindo alta e consistente qualidade que voc necessita nos
seus processos.
Contratos de manuteno preventiva: oferecemos checagens regulares
do seu sistema de suprimento de gs garantindo uma operao segura,
e quando necessrio, aplicao de manuteno e reparos antes que
apresente problemas significativos.
Conhecimento tcnico de processo
O Grupo Linde um fornecedor de solues integrais, comprometido com
a indstria da soldagem. Com a nossa excepcional equipe global de
engenheiros de aplicao, temos um alto nvel de competncia em todos
os processos envolvendo gases de proteo.
Treinamentos em aplicaes: voc pode se beneficiar da nossa
experincia em aplicaes de soldagem e corte trmico para garantir
Qualidade e segurana que os nveis de habilidade profissional dos seus trabalhadores sejam
Segurana uma prioridade para a Linde, e muito provavelmente para to altos quanto possvel.
voc tambm. A Linde pode lhe fornecer conhecimento tcnico sobre o Consultoria em aplicaes: nossos engenheiros de aplicaes podem
uso seguro dos gases de proteo e equipamentos relacionados. analisar os parmetros dos processos de soldagem ou corte trmico,
Treinamento de Segurana: estes so cursos prticos, desenvolvidos com o objetivo de otimizar o processo produtivo, reduzindo custos
para os usurios de nossos produtos, abordando assuntos como adicionais.
Servios30
Servios complementares. Servios.
Fornecimento e gerenciamento de recursos
Servio de entrega extra
Instalao
Programao e acompanhamento
Atendimento pedidos
Plataforma de cliente
Manuteno
Aplicao do produto e treinamento de segurana
Anlise do gs e certificados
Consultoria de processo e gerenciamento
Pesquisa e Desenvolvimento
Treinamento em aplicaes
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Servios 31
Cores dos cilindros
Gases Cores
Argnio
Argnio + Dixido de Carbono (mistura)
Argnio + Oxignio (mistura)
Argnio + Hlio (mistura)
Argnio + Hidrognio (mistura)
Dixido de Carbono
Hlio
Nitrognio
Todo marrom
Marrom com calota prata
Marrom com calota preta
Marrom com calota laranja
Marrom com calota amarela
Prata
Laranja
Cinza
A etiqueta de identificao do produto
a principal maneira de identificar
qualquer gs; a cor do cilindro deve ser
usada apenas como uma orientao. Se
um cilindro no tem a etiqueta de
identificao do produto, no deve ser
usado, mas sim, enviado imediatamente
ao fornecedor.
Saiba as cores corretas dos cilindros de gs
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621
1110
v1.
0 sg
Mantendo-se frente atravs da inovao.
A Linde, com seus conceitos inovadores na produo e comercializao dos gases fortalece sua caracterstica de pioneirismo
neste mercado. Sendo lder em tecnologia, a Linde tem por meta constante a superao dos limites. Historicamente
empreendedora, atua continuamente no desenvolvimento de processos inovadores e de novos produtos de alta qualidade.
A Linde tambm se faz presente, gerando valor agregado, vantagens competitivas perceptveis e maior rentabilidade para os
clientes. As aplicaes so desenvolvidas para atender s necessidades, muitas vezes nicas e exclusivas dos clientes,
independente do tamanho da empresa.
Se voc quer estar preparado para a concorrncia do amanh precisa de um parceiro em que alta qualidade, otimizao de
processos e maior produtividade sejam aspectos do dia-a-dia de seus negcios. Nossa definio de parceria no significa
somente estar presente, mas sim, estar com voc. Afinal, o trabalho conjunto que oferece as condies para um sucesso
comercial mtuo.
Linde - ideas become solutions.
Linde Gases Ltda.Al. Mamor, 989 - 11 e 12 andares - Alphaville
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