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Conceituar comunicao, lngua e linguagem.

Diferenciar os tipos de linguagem existentes.

Reconhecer as modalidades de variao

lingustica.

Refletir sobre o preconceito lingustico.

O que comunicar-se?

Todos se comunicam da mesma maneira?

Conseguimos sempre comunicar o que

desejamos?

A comunicao constitui um processo

que consiste, sobretudo, na troca/transmisso

de informaes.

Seu objetivo bsico levar o outro compreenso,

alm de gerar vnculos interacionais, afetivos

Processo que envolve a transmisso

e a recepo de mensagens entre uma fonte

emissora e um destinatrio receptor, no qual

as informaes, transmitidas por intermdio

de recursos fsicos (fala, audio, viso etc.)

ou de aparelhos e dispositivos tcnicos, so

codificadas na fonte e decodificadas no destino

com o uso de sistemas convencionados

de signos ou smbolos sonoros, escritos,

iconogrficos, gestuais etc. (HOUAISS, 2009)

A comunicao parece to natural, no h

nada a ser dito

a seu respeito. E no entanto,

tanto o seu xito, como

o seu recomeo no so

fceis. (WOLTON, 2006)

Transmisso de informaes; ao-reao

Comunicao eficaz:

A mensagem chega a seu destinatrio e causa

impacto nele. A informao precisa ter

importncia.

Economia da informao: mximo rendimento

com o mnimo de recursos.

Rudos da comunicao: tudo

o que interfere

na comunicao.

Redundncia: compensao

dos rudos.

O processo comunicativo

Emissor

Receptor

Mensagem

Cdigo

Canal

Contexto

O processo comunicativo envolve;

Intenes do falante;

Quem o interlocutor;

Contexto situacional;

Competncia comunicativa;

Ideologia/ cultura;

Aspecto psicolgico.

A partir disso, define-se

o tipo de texto adequado

para transmitir a mensagem

Lngua

Um sistema de natureza gramatical, pertencente

a um grupo de indivduos, formado por um

conjunto de sinais (palavras) e por um conjunto

de regras para combinao destes (TERRA, 1997, p.13)

Nesse sentido, podemos entender a lngua como

algo abstrato, cuja existncia s

se justifica quando existem

pessoas que a utilizem.

O que linguagem?

A linguagem constitui um sistema por meio

do qual ocorre a comunicao entre os indivduos.

O meio de comunicao por meio de signos orais

articulados, prprio da espcie humana;

a capacidade inata da espcie humana

de aprender e comunicar-se por meio de uma

lngua ('sistema'). (HOUAISS,2009)

Para que serve a linguagem?

[...] a comunicao uma necessidade bsica

da pessoa humana, do homem social

(BORDENAVE, 1982, p. 19) .

Basicamente, a linguagem

serve para a Comunicao

e, portanto, para

a manuteno das relaes

sociais.

Concepes de linguagem

Representao

(espelho) do

mundo e

do pensamento.

Instrumento

(ferramenta) de

comunicao.

Forma (lugar)

de ao ou

de interao

Tipos de linguagem

Verbal: conjunto de palavras que se articulam

para compor textos. Sua unidade a palavra. Oral

(falada) ou escrita.

No-verbal: utiliza outros sinais que no

as palavras; podem ser sinais, gestos, smbolos,

desenhos, expresses faciais e/ou corporais,

mmicas, sons, aes,

objetos etc.

Mista: a expresso verbal e a no-verbal

tornam-se complementares e simultneas.

Ex.: filme = dilogos (verbal) + expresses

faciais + gestos dos personagens + sons

de fundo + trilha sonora + cenrios +

figurinos (no-verbais)

Variao lingustica

Os vrios usos da lngua falada, conforme cada

regio, poca, classe social. o efeito natural

das mudanas da lngua, a qual dinmica e viva.

Modalidades De Variao Lingustica

(Camacho, 1988)

Variao histrica consiste em duas grandes

variantes: a forma substituta e a forma

substituda.

Antigamente

Antigamente, as moas chamavam-se

mademoiselles e eram todas mimosas e muito

prendadas. No faziam anos: completavam

primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo

sendo rapages, faziam-lhes p-de-alferes,

arrastando a asa, mas ficavam longos meses

debaixo do balaio.

Carlos Drummond de Andrade

Modalidades De Variao Lingustica

Variao geogrfica (fontica) a maneira

particular de cada regio de pronunciar sons,

utilizar determinadas construes e aplicar

o vocabulrio.

Variao geogrfica (Lexical): diferena

de vocabulrio conforme a regio . Exemplos:

1. Curitiba: penal = estojo para guardar lpis

e canetas.

2. Nordeste: cheiro = carinho feito

em algum; em outras regies: beijinho.

3. Norte/ Nordeste: macaxeira; o mesmo

que mandioca ou aipim.

Variao geogrfica (Sinttica): diferena

na estrutura da frase conforme a regio .

Exemplos:

1. Maranho, Esprito Santo e Rio Grande

do Sul: Tu j estudaste qumica?

2. Na maioria dos outros estados: Voc j

estudou qumica?

Variao social a semelhana entre

os diversos falantes de um mesmo grupo.

Alguns dos fatores dessa variao so: o grau

de educao, a idade, o sexo, o poder

econmico, entre outros.

Modalidades de variao lingustica

Variao estilstica trata-se das diferenas

perceptveis na forma como a lngua tratada

e adaptada.

O que norma?

Aquilo que normal dentro de uma comunidade

lingustica;

Hbitos comuns de linguagem.

Definio Houaiss

4 Rubrica: lingustica, gramtica

Conjunto dos preceitos estabelecidos

na seleo do que deve ou no ser usado numa certa lngua,

levando em conta fatores lingusticos e no lingusticos, como

tradio e valores socioculturais (prestgio, elegncia, esttica

etc.)

5 Rubrica: lingustica

Tudo o que de uso

corrente numa lngua

relativamente estabilizada

pelas instituies sociais.

Qual a importncia da norma?

Se no houvesse norma, a lngua seria uma Torre

de Babel, ou seja, no haveria comunicao.

Fator de identificao.

Senso de pertencimento

Norma-padro ou culta?

Padro

Aquela prescrita pela gramtica normativa. Originria

dos grandes autores literrios portugueses (XIX)

com a inteno de estabelecer o uso correto da lngua.

Culta

Para Carlos Alberto Faraco (2002), refere-se cultura

escrita, sendo, portanto,

utilizada pela elite letrada.

Ex.: uso da mesclise

Dar-te-ei notcias amanh.

Eu te darei as notcias amanh.

Preconceito lingustico

Norma culta e norma inculta.

Toda forma de expresso uma forma social.

Ridicularizar a lngua de algum atacar a sua

cultura.

Esse menino fala muito errado.

Os alunos no sabem portugus.

Qualquer manifestao lingustica que escape desse tringulo

escola - gramtica - dicionrio

considerada, sob a tica do preconceito

lingustico, errada, feia, estropiada,

rudimentar, deficiente, e no raro a gente

ouvir que isso no portugus

(BAGNO, 1999, p. 40).

Afinal, o que considerado erro na lngua

portuguesa?

Noo de erro

Stella Maris Bortoni-Ricardo (2006): Quando se

trata de lngua, s se pode qualificar de erro

aquilo que comprometa a comunicao entre

os interlocutores. Se uma pessoa disser

os menino tudo veio, ningum, por mais

preconceituoso e tradicionalista que seja, vai

poder alegar que no entendeu o que aquela

pessoa quis dizer

(BAGNO, 2001, p. 26).

Lngua escrita

Transgresso de um

cdigo convencionado e

prescrito pela ortografia Maior organizao

mental.

Lngua falada

A variao de sua

natureza. Recurso para

marcar a identidade e

desempenhar o

processo interacional.

Para concluir;

importante tornar o aluno poliglota da sua prpria

lngua.

Falar de maneira diferente

apenas falar de maneira

diferente.(POSSENTI, 2002, p. 325)

Aula 2

Resumo

Os conceitos norteadores desta aula so texto,

gneros textuais e discurso. Iremos refletir sobre o

que o texto, qual a contribuio do estudo dos

gneros textuais para o entendimento do texto e,

finalizando, vamos procurar

entender de que forma os

textos so permeados pelo

discurso.

Palavras-chave: texto;

gneros textuais; discurso.

texto uma unidade complexa de significao

(Orlandi, 1987, p.159).

toda produo que apresenta sentido completo

e unidade.

Pode ser elaborado por um ou

mais de um autor, numa

determinada situao.

Em sentido amplo: textos

tambm podem ser

produzidos por meio da

linguagem no-verbal.

Contexto: determinante do modo como vamos

utilizar a linguagem na integrao com outras

pessoas, seja em textos falados ou em textos

escritos.

Condies de produo: tudo

que envolve uma situao de

comunicao.

Trata-se de elementos implcitos e explcitos no

texto que auxiliam na compreenso;

Podem ser determinados por condies intra e

extra textuais;

Contexto imediato: so os referentes textuais,

onde o significado imediato pode ser identificado.

Contexto situacional: formado por elementos

exteriores ao texto. Localiza o texto e uma

significao de acordo com

as ideologias permeadas.

So as condies que permeiam a produo de um

texto, de um discurso, de um gnero discursivo;

Segundo Bakhtin (2010) todos os gneros

possuem condies de produo;

So elas:

Locutor: posio social de autor/ produtor do texto;

Interlocutor: para quem se produz o texto;

Finalidade: objetivo, inteno;

Veculo: forma de enviar o

texto;

Contexto: informaes scio

histricas e culturais que

permeiam o texto;

Lugar de circulao: esfera

social que circula o texto.

Determinam o formato de texto mais adequado para cada

situao de comunicao.

Tornam-se claras quando respondemos s seguintes

questes-chave: quem diz? De que modo? Com qual

finalidade? Qual a posio social de cada um dos

interlocutores? Em que ambiente o

texto vai circular?

Levam o interlocutor a selecionar a

variante lingustica, a modalidade

(oral ou escrita), o vocabulrio mais

adequado e a organizar o texto de

modo que ele seja compreendido

pelo interlocutor a quem se dirige.

Generos discursivos/ textuais

A expresso gnero textual refere-se a enunciados

materializados, encontrados em nossa vida diria e

que representam caractersticas scio comunicativas

definidas por seus contedos, propriedades

funcionais, estilo e composio

prprios.

Diretamente ligados a

situaes sociais em que

ocorrem interaes pela

linguagem; podem surgir ou

desaparecer de acordo com

novas necessidades sociais.

Generos textuais/discursivos Bakhtin

Segundo Bakhtin, a linguagem interacionista, ou seja,

ela ocorre por meio da necessidade humana de se

comunicar.

Diz ainda que dialgica, pois apresenta a responsividade

(resposta do interlocutor, mesmo

que a resposta seja ausncia de

palavras e expresses).

Tipos relativamente estveis de

enunciados.

Os gneros so incontveis e

agrupam-se segundo as

regularidades caractersticas

comuns dos enunciados.

So os temas interacionalmente construdos;

Trata-se do assunto do gnero discursivo.

Construo Composicional

Elementos estruturais do gnero discursivo;

Trata-se da forma do texto.

Marcas linguistico - enunciativas ou estilo

Elementos morfolgicos, sintticos e gramaticais

adotados de acordo com o gnero discursivo;

Escolhas especficas do gnero e do autor.

Generos primario ou secundario

Gneros Primrios so gneros simples que no

possuem uma estrutura elaborada:

exemplo: Bilhete

Gneros Secundrios so gneros complexos que

possuem estruturas e

contedos elaborados:

exemplo: Romance

Tipologia Textual

Tipologia textual um agrupamento que rene

vrios gneros discursivos que possuem objetivos

e certas caractersticas em comum;

Estes agrupamentos permite aproximar gneros

distintos, mas com objetivos

prximos.

Tipologia Textual

1) Narrao: rene gneros discursivos com o

objetivo comum de contar fatos. Por exemplo:

conto, crnica, fbula, romance, etc.

2) Descrio: Rene gneros que tenham a

inteno comum de detalhar aspectos,

lugares, cenas e fatos. Por

exemplo: cardpio,

classificados, relatrio, etc.

Tipologia Textual

3) Dissertao/ argumentao: Rene textos que venham

a discutir sobre algo com ou sem julgamento de valor. Por

exemplo: Resenha, tese, artigo de opinio, etc.

4) Prescrio/ instruo: Rene textos que indiquem como

realizar aes. Por exemplo:

receita, bula, ordens, manuais, etc.

5) Predio: Rene gneros

discursivos que venham a produzir

o efeito de sentido de predizer

algo para seu interlocutor.

Por exemplo: horscopo, previses

meteorolgicas, etc.

O que interpretar um texto

Reflitam: no que consiste a interpretao de texto?

Existem estratgias? Existem elementos do texto

que podem auxiliar nesse processo?

Interpretao de Texto

Interpretar um texto possibilitar que um texto

produza um efeito de sentido.

Mas importante ressaltar que no qualquer

interpretao: existem elementos e vestgios

textuais que nos indicam a

possvel interpretao a ser

realizada de um determinado

texto.

Informaes explcitas e

implcitas fazem parte desse

processo.

Leitura e interpretao

Informaes explcitas: so aquelas que so mais

facilmente visveis, ou seja, esto presentes na

superfcie textual;

Informaes implcitas: so aquelas informaes

que esto inseridas no

contexto ou no que

chamamos nas estrelinhas.

H uma necessidade de

observao mais atenta a

esses recursos.

Subentendidos

Dependem da interpretao do leitor.

Podem gerar vrias interpretaes, uma vez que

no olhar atento ou no de cada leitor, as

informaes estaro menos ou mais implcitas.

Exemplo:

A bolsa da senhora est

pesada? (pergunta um

jovem rapaz)

(possvel subentendido: o

rapaz est se oferecendo

para carregar a bolsa)

Pressupostos

Esto inscritos na lngua por meio dos recursos

textuais utilizados e do efeito de sentido

propositalmente realizado.

Exemplo:

O concurseiro deixou de

sair aos sbados para

estudar mais.

(o concurseiro saa aos

sbados para estudar)

Inferencias

So as dedues realizadas num processo de

interpretao textual, geradas por meio de uma

observao atenta de vestgios que conseguem

compor este elemento.

Exemplo:

Todos os frutos so doces.

A banana uma fruta.

Portanto, a banana doce.

Aula 3

Objetivos

Definir o termo gramtica e os tipos existentes;

Conceituar o termo ortografia;

Abordar aspectos gramaticais que devem ser

observados na construo do texto;

A linguagem Portuguesa no Mundo

Oriunda do latim;

a lngua oficial de Portugal, do Brasil e dos pases

que foram colnias portuguesas: Guin-Bissau,

Cabo Verde, Angola, Moambique, So Tom e

Prncipe e Timor.

5 lngua mais falada do

mundo, superada apenas

pelas lnguas chinesa, inglesa,

russa e espanhola.

Concepes de Gramatica

Gramtica Normativa

aquela que busca a padronizao da lngua, estabelecendo as normas do falar

e escrever corretamente. Costuma ser utilizada em sala de aula e em livros

didticos.

2. Gramtica Descritiva

Prioriza a descrio dos fatos da lngua, com o objetivo de investig-los e no de

estabelecer o que certo ou errado.

Enfatiza o uso oral da lngua e suas variaes.

3. Gramtica Internalizada

Essa concepo percebe a gramtica como o

conjunto das regras que o falante de fato

aprendeu e das quais lana mo ao falar.

Surge da construo progressiva de hipteses

sobre o que seja a linguagem e de seus

princpios e regras.

Comptencia Gramatical

a capacidade de compreender e expressar

significados expressando e reconhecendo frases e

oraes bem formadas de acordo com esses

princpios.

Ortografia

Definio: orto- do grego orths = correto + -

grafia do grego graphein = escrever; o emprego

correto das letras.

Mau x Mal

Faz mal aula o mau comportamento do aluno.

Mas x Mais

As aulas precisam de mais atividades ldicas.

As crianas precisam se dedicar mais aos estudos.

Os avanos tecnolgicos auxiliam a comunicao

educacional, mas os

educadores precisam estar

atentos quanto ao seu bom

uso.

H x A

A reunio de pais ocorreu h uma semana.

A reunio dos pedagogos ocorrer daqui a uma

semana.

Faz x fazem

Faz cinco anos que aquele professor trabalha com

o ensino fundamental.

* Fazem cinco anos que aquele professor trabalha

com o ensino fundamental.

Seje x Seja e Esteje x Esteja

Todos esto trabalhando para que a educao no

Brasil seja a melhor.

Todos esto trabalhando para

que esta instituio esteja

entre as melhores.

Onde x Aonde

Onde fica a creche mais prxima?

Aonde voc vai levar os materiais?

Meia x Meio

A reunio de pais foi encerrada no meio da tarde.

O encontro de capacitao foi encerrado ao meiodia

e meia.

A sala de aula estava meio

desorganizada.

O aluno estava meio

preocupado com a prova.

Para mim x Para eu

* A diretora pediu para mim elaborar o plano de

aula.

A diretora pediu para eu

elaborar o plano de aula

Agente x A gente.

O agente da dengue visitou minha casa.

Carlos, voc quer ir com a gente at o

acampamento?

Comprimento x Cumprimento

necessrio retificar a nota do trabalho, pois est

incorreta.

A diretora ratificou o iniciativa da professora, visto

que acredita em sua

capacidade.

Viagem x Viajem

A viagem dos alunos ocorrer na prxima semana.

Esperamos que eles viajem em boas condies

climticas.

Ao encontro de x De encontro a

As ideias da diretora vo ao encontro dos

interesses da escola.

As ideias do coordenador vo de encontro aos

interesses de todos.

A meu ver x Ao meu ver

A meu ver, a educao precisa refletir sobre as

variedades lingusticas.

* Ao meu ver, a educao precisa refletir sobre as

variedades lingusticas.

Sesso x Seo x Cesso

Os pedagogos foram convocados para sesso

extraordinria.

Os pedagogos devem entregar os documentos na

seo de recursos humanos.

A escola autorizou a cesso

dos direitos autorais da

campanha.

Em anexo x Anexo

Em anexo, seguem as matrculas.

As matrculas seguem em anexo.

Envie, em anexo, as matrculas.

Envie o currculo com foto

anexa.

Enviei o e-mail com o

currculo anexo.

Anexos, foram enviados os

documentos e as tabelas.

proibido

proibido entrada de pessoas no autorizadas.

proibida a entrada de pessoas no autorizadas.

Proibido entrada de pessoas no autorizadas.

Proibida a entrada de pessoas

no autorizadas.

Regras

Por que voc no gosta de gramtica? inicio da orao

Voc no gosta de gramtica por qu? Final da orao

No entendo por que voc no gosta

de gramtica. interrogativa direta

Desconheo o motivo por que voc

no gosta de

gramtica. pelo qual

No gostava, porque ainda no sabia. causa, explicao.

Pontuao

Voc sabe como e quando surgiram os sinais de pontuao? Os sinais

de pontuao surgiram no incio do Imprio Bizantino (330 a 1453). A

maneira como hoje os utilizamos diferente da usada naquela poca.

O ponto final servia para separar uma palavra da outra. Os espaos

brancos entre palavras s apareceram no sculo VII, na Europa e foi

nessa poca que o ponto passou a finalizar a frase. O ponto de

interrogao uma inveno italiana do

sculo XIV; o de exclamao tambm

surgiu no sculo XIV.

Os grficos italianos tambm

inventaram a vrgula, e o ponto-evrgula

j era usado pelos antigos gregos, muito

antes disso, como sinal de interrogao.

No sculo XVI surgiram os dois pontos e,

n1997)o sculo XVII, a aspa.

(Revista Superinteressante, jun.

Pontuao

Vrgula

Ponto

Ponto-e-vrgula

Dois-pontos

Ponto-de-interrogao

Ponto-de-exclamao

Reticncias

Aspas

Parnteses

Colchetes

Travesso

O uso da crase

Crase a fuso da preposio a com o artigo a, e assinalada mediante o uso do

acento grave ( ` ).

H crase sempre que o termo antecedente exige a preposio a e o termo

consequente aceite o artigo a.

Ex: Fui cidade .

Quando no ocorrem essas duas condies, no h crase.

Ex: Conheo a cidade . Nesse caso, faltou

a primeira condio.

Para saber se uma palavra aceita ou no

o artigo, basta verificar se possvel

aplicar da antes da palavra ou basta usar

de.

Vim da Bahia. Vou Bahia.

Vim de So Paulo. Vou a So Paulo.

Vim da Grcia. Vou Grcia.

Vim de Moscou. Vou a Moscou.

Sempre se usa crase

1. Quando se indica o nmero de horas.

Chegamos s doze horas.

Ateno: Se se substitui por um substantivo masculino no se usa crase.

Exemplo: Chegamos ao meio-dia.

2. Com a expresso moda de .

Exemplo: Pedimos pizza moda da casa.

Ateno: Usa-se a crase mesmo que a expresso

moda de esteja implcita. Exemplo: Ele escreve

Drummond. ( moda de Drummond)

3. Nas expresses adverbiais femininas, aquelas

que se referem a verbos, exprimindo tempo,

lugar, modo.

Exemplos: Chegaram noite. Comeram s

pressas. Saiu procura da menina.

No ocorre crase

1) Diante de nome masculino;

Ex.: Escreveu a redao a lpis.

2) Diante de verbo;

Ex.: Ela se ps a escrever tudo o que lembrava.

3) Diante de artigo indefinido;

Ex.: Levou o paciente a uma clnica especializada.

4) diante de pronomes pessoais, demonstrativos

e indefinidos;

Ex.: Entregou o filho a ela sem titubear. Nunca

mais voltaremos a esta cidade. No devo nada a

ningum dessa sala.

5) diante de expresses de tratamento;

Ex.: Enviou circular a Vossa Excelncia

comunicando o resultado da reunio.

6. com locues formadas por palavras repetidas;

Ex.: Ficaram face a face com o inimigo.

Ateno

A PARTIR DE X PARTIR DE

A PRAZO X PRAZO

A VISTA X VISTA

Concordncia verbal e nominal

O que Concordncia

Concordncia uma das principais normas da

lngua padro, uma vez que se trata de adequar a

flexo de gnero e nmero a todas as palavras

relacionadas dentro de uma orao ou frase.

Concordncia nominal

A concordncia nominal se baseia na relao entre

um substantivo (ou pronome, ou numeral

substantivo) e as palavras que a ele se ligam para

caracteriz-lo (artigos, adjetivos, pronomes

adjetivos, numerais adjetivos

e particpios)

Regras bsicas

As classes gramaticais que so variveis, ou seja,

flexionam-se em gnero (feminino e masculino) e

nmero (singular e plural) devem concordar com o

substantivo que o acompanham ou substituem:

Exemplo:

As mos trmulas

denunciavam o nervosismo.

As demais classes gramaticais no possuem

flexo de gnero e nmero, portanto no

acompanham o substantivo:

Exemplo:

As jogadoras estavam bastante cansadas.

Concordncia Verbal

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar

com o seu sujeito:

Exemplo:

A orquestra tocou uma valsa

longa.

Os pares que rodeavam a ns

danavam bem.

Regras bsicas

Sujeito simples: o verbo sempre concorda com o

sujeito em nmero e pessoa:

Exemplo:

A garota passou no vestibular.

Sujeito composto: Quando o sujeito composto e

anteposto ao verbo, o verbo vai para o plural:

Exemplo:

Pai e filho conversavam

longamente.

Aula 4

Resumo

Esta aula ser dedicada ao estudo de elementos

fundamentais para a construo do texto. Para

tanto, sero abordados os itens: adequao

vocabular, estratgias para evitar repetio de

palavras, vcios de linguagem, coeso, coerncia e

intertextualidade. Nesse sentido, pretende-se que

sejam refletidas tais estratgias na prtica da

escrita.

Palavras-chave: leitura; escrita; estratgias

textuais.

Adequao vocabular

O vocabulrio um dos principais elementos de

uma produo textual;

Ele o responsvel por um

texto objetivo e claro.

Adequao vocabular

implica em pensar sobre as

condies de produo.

Ao pensar nas condies de

produo, o locutor necessita

pensar em todos os outros

elementos para adequar a

linguagem e as palavras

utilizadas.

O pblico-alvo, o interlocutor,

quem define as adequaes

que devem ser realizadas.

Linguagem formal: exigncias

Por ser uma modalidade utilizada em momentos

que exigem tal uso, a linguagem formal exige

adequaes e regras quanto aos termos e regras

gramaticais empregadas.

Por exemplo: Se for um

dilogo formal, evita-se o

pronome de tratamento voc

e substitui-se por Senhor,

Caro, ou outro pronome

adequado ao seu

interlocutor.

Linguagem formal

Mito: a linguagem formal pode ser utilizada em

todos os contextos de produo.

Linguagem formal

Verdade: a linguagem

formal direciona o uso

correto das formas

gramaticais, ortogrficas e

regras de concordncia

verbo-nominal.

Vocabulrio diversificado

importante que as escolhas de termos acontea

adequadamente.

Vocabulrio diversificado

As palavras, sinnimas ou do

mesmo campo semntico

(campo de significado)

devem ser adequadas ao

contexto em que esto sendo

utilizadas e que realmente

funcionem no sentido

esperado.

Estratgias para evitar repetio de termos em textos

A produo de textos uma das preocupaes

costumeiras de quem comea a vida universitria:

Estratgias para evitar repetio de termos

em textos

Ser que vou conseguir

escrever um texto claro

e objetivo?

Ser que vou conseguir

escrever um texto bem

elaborado e com um

vocabulrio rico?

Existem classes gramaticais e recursos

textuais que auxiliam no processo de escrita

para que as palavras utilizadas sejam

coerentes ao assunto, mas que no se

tornem repetitivos;

Certos termos acabam

sendo mais repetidos do

que outros, por exemplo,

pronomes e conjunes

que no so substitudas

mesmo existindo

equivalentes.

Uso de pronomes

O pronome um dos principais elementos para

evitar a repetio de termos.

Uso de pronomes

A funo essencial do

pronome substituir ou

acompanhar um substantivo.

Pronomes demonstrativos

Este um recurso essencial para evitar a repetio

e retomar elementos ou termos j utilizados

anteriormente numa frase ou num texto.

Pronomes demonstrativos

Alm disso ele situa o objeto

em questo segundo tempo,

espao e relao entre

objeto, locutor e interlocutor.

Pronomes demonstrativos situados no espao

ESTE: Vou fechar esta porta. (a porta

est perto do falante)

ESSE: Por favor, feche essa porta! (a

porta est perto do ouvinte)

AQUELE: Quem poderia fechar aquela

porta? (a porta est afastada de

todos)

Pronomes demonstrativos situados no tempo

Os pronomes relativos, alm de introduzir uma

segunda orao dentro de um mesmo perodo,

refere-se a um termo j expresso anteriormente,

na primeira orao:

Pronomes relativos

Exemplos: o qual, cujo,

que, onde, quanto...

Pronomes relativos

Os pronomes relativos, alm de introduzir uma

segunda orao dentro de um mesmo perodo,

refere-se a um termo j expresso anteriormente,

na primeira orao:

Pronomes relativos

Exemplos: o qual, cujo,

que, onde, quanto...

Uso de sinnimos

Os sinnimos so muito importantes em um

texto, j que repeties desnecessrias de termos

empobrecem o texto, causam confuso e tornam a

leitura montona.

Vejam o exemplo:

O professor perguntou criana se ela queria ler.

A criana disse que no ao professor. Ento, o

professor sorriu e perguntou outra criana se

ela queria ler.

Substituindo por sinnimos:

O professor perguntou

criana se ela queria ler. A

menina(o) disse que no.

Ento, o educador sorriu e

dirigiu a mesma pergunta a

outro aluno.

Vcios de linguagem

Fuja dos vcios

de linguagem