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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 29 de agosto de 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 29 de agosto de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

São Paulo possui um 'pré-sal caipira' em potencial energético ............................................................. 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

Prefeitura avança com projeto que investirá R$ 365 milhões em Cezar de Souza ................................... 5

Brejinho, em César de Souza, volta a receber aves ............................................................................ 6

Patos são devolvidos a parque que foi contaminado por óleo em Jundiaí .............................................. 8

Moradores usam cano de esgoto como ponte 1 ano e 8 meses após estrutura cair em Franca, SP ........... 9

Saae investe R$ 7,6 milhões em obras para contenção de alagamentos ............................................. 11

Queimadas na área urbana resultam em 60 autuações em 2019 ....................................................... 12

Queimada em área de reserva de Castilho dura mais de 40 horas ..................................................... 13

Prefeitura de Ilhabela realizou a primeira oficina de Balneabilidade do município ................................. 14

É boa a vida no Paraíso ................................................................................................................ 15

Incêndio queima 300 hectares em reserva ambiental no oeste de SP ................................................. 18

Alaíde confirma entrega da Sama para Sabesp, mas não detalha data ............................................... 19

A situação dos parques e praças da grande SP ................................................................................ 20

Polícia multa pescadores em R$ 30 mil na Laje de Santos................................................................. 21

Polícia Ambiental flagra pesca ilegal na Laje de Santos ..................................................................... 22

Prefeitura multa Sabesp por reparo inadequado .............................................................................. 23

Polícia apreende 40 quilos de pesca ilegal ....................................................................................... 24

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 25

País perdeu área florestal equivalente a 20 vezes a do Estado do Rio desde 1985 ................................ 25

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 27

Brasileiro segue tendência de consumo consciente, mas questiona preço ........................................... 27

Afronta ...................................................................................................................................... 29

A pecuária não precisa da Amazônia .............................................................................................. 30

Painel: Bolsonaro avisa aliados do Rio que é contra projeto que dá autonomia à PF ............................. 32

Bolsonaro assina decreto que proíbe queimadas no país por 60 dias .................................................. 34

Privatização da Eletrobras não prevê venda de subsidiárias, diz ministro ............................................ 35

Marcas como Timberland, Vans e Kipling avaliam suspender compra de couro brasileiro ...................... 36

Norueguesa ameaça suspender aquisição de soja brasileira .............................................................. 38

Mônica Bergamo: Pedido de ex-ministros do Meio Ambiente ao Congresso não deve prosperar ............. 39

Ex-ministros pedem a Maia suspensão de projetos prejudiciais ao ambiente ....................................... 41

ESTADÃO ................................................................................................................................... 42

Taca fogo ................................................................................................................................... 42

Preço do gás de cozinha pode cair R$ 8,78 ao consumidor com fim da diferenciação de preços ............. 44

Itaipu promete abrir 'caixa-preta' para órgãos externos de controle brasileiro e paraguaio ................... 45

O futuro do Porto de São Sebastião ............................................................................................... 46

Ativista de 16 anos Greta Thunberg chega a NY após 15 dias em veleiro 'limpo' .................................. 48

Governo diz que queimadas foram reduzidas na Amazônia, mas não apresenta números comparativos .. 49

EUA dizem não concordar com ajuda do G-7 ao Brasil para Amazônia ................................................ 51

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Empresa americana dona da Timberland, Vans e Kipling confirma suspensão de compra de couro do Brasil ................................................................................................................................................. 52

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 53

Copel estima concluir venda da Compagas no começo de 2021 ......................................................... 53

Agricultores querem rever acordo UE-Mercosul ............................................................................... 54

Bolsonaro terá reunião sobre Amazônia com chefes da região ........................................................... 55

Focos de incêndio diminuíram bastante, diz Defesa .......................................................................... 57

Comércio internacional de jacarandá tem novas regras .................................................................... 58

Encarar floresta como barreira econômica é miopia, diz Pedro Diniz ................................................... 59

Opinião: Governo não aprendeu nada com os incêndios na floresta ................................................... 61

O novo pregão eletrônico e a administração pública ......................................................................... 63

Governo retoma ideia de leilão para trocar térmicas a óleo por gás.................................................... 65

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ENTREVISTAS

Veículo: O Defensor

Data: 28/08/2019

São Paulo possui um 'pré-sal caipira' em

potencial energético

O Defensor / Noticias

Potencial de energia renovável do estado foi

destacado durante Seminário de

Bioeletricidade na Fenasucro.

PRNewswire - O interior de São Paulo possui

um potencial de energia renovável que é

considerado um 'pré-sal caipira', segundo

Ricardo Cantarini, assistente executivo da

Subsecretaria de Petróleo e Gás da

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo.

Durante o IX Seminário de Bioeletricidade,

realizado na última quarta-feira (21 de

agosto), na 27ª Fenasucro, em

Sertãozinho/SP, Cantarini destacou a

importância da produção do Estado de São

Paulo que, atualmente, é maior produtor de

cana e etanol e o segundo maior produtor de

gás do Brasil.

'A tendência mundial aposta na eficiência

energética e em matrizes renováveis para a

redução das emissões globais de gás

carbônico. Entre 2006 e 2017 foi registrado

um aumento no consumo de etanol no Estado

de São Paulo provocando uma redução

drástica na emissão', afirma Cantarini.

Ele também destacou a importância

estratégica da produção de energia nas usinas

e o potencial da produção de biogás por meio

da vinhaça e relatou o projeto envolvendo a

produção em duas usinas na região de

Presidente Prudente/SP.

'Atualmente temos 204 usinas gerando

energia elétrica, sendo 70 unidades em 20 km

de distância da rede de linha de transmissão.

Outra oportunidade é a produção de biogás

por meio da vinhaça, que possui um potencial

de produção de 8 milhões de metros cúbicos

por dia. Esse volume representa metade dos

16 milhões de metros cúbicos que são

consumidos em nosso estado. Temos um 'pré-

sal caipira' em fonte de energia renovável e o

Governo do Estado de São Paulo está

apoiando e estimulando os projetos nesse

sentido', diz Cantarini.

Expectativa em relação ao governo

O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf,

participou de um debate na Fenasucro com as

lideranças empresariais da região abordando

temas como conjuntura política, econômica, as

reformas da previdência e tributária.

'Confiamos que o Senado dará seu aval às

mudanças negociadas nos últimos meses

porque evita que as contas públicas entrem

em colapso na próxima década ao garantir

uma economia da ordem de R$ 1 trilhão. O

primeiro passo em direção a rota de

crescimento já foi dado. A convergência obtida

nessa reforma deve servir de exemplo para o

próximo desafio: uma reforma tributária que

destrave a economia e gere os empregos que

precisamos', disse Skaf.

O evento

A Fenasucro deve movimentar mais de R$ 4

bilhões em negócios, envolvendo

representantes de 100% das usinas brasileiras

e de outros 43 países.

Telefone: (17) 3322 6772

FONTE FENASUCRO & AGROCANA

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30220656&e=577

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Notícias de Mogi

Data: 28/08/2019

Prefeitura avança com projeto que

investirá R$ 365 milhões em Cezar de

Souza

A Prefeitura de Mogi das Cruzes segue

captando recursos e avançando com o

processo de licenciamento ambiental do

Programa+Mogi Ecotietê, anunciado em

dezembro do ano passado, com o objetivo de

estruturar o crescimento organizado da região

de Cezar de Souza.

De acordo com a administração municipal, o

projeto está dividido em três eixos:

socioambiental, saneamento básico e

mobilidade e desenvolvimento urbano. O

socioambiental prevê a construção de dois

novos parques (localizados na rua Antonio de

Almeida e na avenida Francisco Rodrigues

Filho), além da ampliação do Parque

Centenário e da recuperação das áreas verdes

próximas ao rio Tietê. O investimento total

será de R$ 14,5 milhões.

Já o eixo de mobilidade e desenvolvimento

urbano inclui a construção da avenida Parque

(Corredor Ambiental Ecológico Sustentável –

CAES), sistema de vias e intervenção

urbanística em Cezar de Souza. Outra ação

será a implantação de 30 quilômetros de

ciclovias interligando os parques e o Corredor

Ambiental Ecológico Sustentável, bem como a

construção de uma passarela sobre o rio Tietê.

No total, serão 6,2 km de CAES, 3 novas

transposições e ciclovias, com um

investimento de R$ 143,9 milhões.

Na área de saneamento básico, o Programa +

Mogi Ecotietê prevê a ampliação da

capacidade da Estação de Tratamento de

Esgoto (ETE) de Cezar de Souza, que passará

de 142 para 460 litros por segundo. Também

serão implantadas redes de abastecimento de

água e de coleta de esgoto em Cezar de Soua,

além do saneamento ambiental do Córrego

Lavapés e Córrego dos Corvos.

O investimento nas ações de saneamento será

de R$ 145,6 milhões. Com outros R$ 61,3

milhões reservados para desapropriações,

gestão e supervisão técnica, o investimento

total do programa será de R$ 365,3 milhões.

Os recursos serão pleiteados junto ao Banco

de Desenvolvimento da América Latina (CAF).

“O Programa + Mogi Ecotietê foi desenvolvido

pensando no futuro da cidade, no crescimento

organizado daquela área, que está em Cezar

de Souza. Queremos conciliar o

desenvolvimento econômico com a qualidade

de vida que sempre tivemos em Mogi”, disse o

prefeito Marcus Melo em abril, após reunião

com o secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, para discutir o processo de

licenciamento ambiental das obras.

https://noticiasdemogi.com.br/projeto-mogi-

ecotiete-prefeitura-mogi-das-cruzes-cezar-de-

souza/

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Veículo: O Diário de Mogi

Data: 29/08/2019

Brejinho, em César de Souza, volta a

receber aves

O Diário de Mogi / Notícias

A região conhecida como brejinho de César de

Souza já começa a receber as primeiras aves

que costumeiramente param em Mogi das

Cruzes durante o percurso entre o Centro-

Oeste do Brasil rumo ao Sul, nos meses de

agosto, setembro e outubro. A mais conhecida

das aves é o caboclinho, que chega a ficar por

alguns dias no local. Este ano, o veterinário

Jefferson Renan de Araújo Leite avalia que o

brejinho está com melhor estrutura para

acolher os pássaros, considerando que 2018

foi marcado por queimadas e até descarte

irregular de óleo.

Na manhã de ontem, a reportagem de O

Diário percorreu a região do brejinho. O mato

queimado que no ano passado deixava a

paisagem cinza agora está verde e alto. O

veterinário atribui a retomada da vegetação ao

ano mais chuvoso, que deixou o clima mais

úmido e ajudou a impedir queimadas. 'No final

de semana, estive lá, mas vi só uma parte

queimada porque apareceu alguém queimando

lixo', disse.

O local ainda sofre com o descarte irregular de

lixo. A maior parte consiste em restos de

materiais de construção deixados às margens

do brejinho. Próximo da área onde houve o

descarte irregular de óleo, a reportagem

encontrou diversos vidros de cerveja

descartados irregularmente. Em uma das

caixas de esgoto ainda estão uma espécie de

grandes esponjas que absorvem o óleo

despejado. 'Olhando para a água, é possível

ver poucas bolhas com óleo, mas é necessário

um estudo mais profundo para saber a

gravidade do dano', explica Jefferson.

Além dos pássaros de fora, o brejinho é

conhecido por abrigar uma espécie rara, o

bicudinho-do-brejo-paulista. Segundo o

veterinário, no Paraná há o bicudinho-do-

brejo, mas o que vive no Alto Tietê foi visto

pela primeira vez em 2004 e catalogado só em

2016.

'É um pássaro muito exigente quanto à

qualidade da água e do local em que vive.

Então, isso significa que é boa a qualidade do

nosso brejo em César, mas para manter essa

espécie aqui é preciso preservar', destaca.

Em nota, a Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) informou que

em novembro do ano passado aplicou duas

multas à empresa Cia. Mogi de Café Solúvel,

no valor total de R$ 159.180,00 por

lançamento de resíduos oleosos no sistema de

drenagem de águas pluviais e no solo; além

de encerramento do empreendimento

localizado no bairro Rio Acima sem

apresentação do devido Relatório de Execução

do Plano de Desativação.

Conforme exigências das autuações, a

empresa efetuou a limpeza da área atingida,

recolheu os resíduos, armazenou-os em local

adequado e realizou a destinação final em

empresa de tratamento licenciada e autorizada

pela Cetesb. Os trabalhos de manutenção

das ações seguem em andamento.

Também foram solicitados os relatórios de

Execução do Plano de Desativação e o de

Avaliação Preliminar e Investigação

Confirmatória da área onde as atividades

foram encerradas. A Cetesb acompanha o

caso.

Guararema cria refúgio de bicudinho

Além do brejinho de César de Souza, o

bicudinho-do-brejo-paulista é encontrado em

Guararema. A cidade sai na frente na criação

da Unidade de Conservação Refúgio da Vida

Silvestre do Bicudinho, a fim de proteger os

animais criticamente ameaçados e vulneráveis

à extinção, além dos recursos hídricos da

bacia do ribeirão Putim.

O veterinário Jefferson Renan de Araújo Leite

avaliou como um passo muito importante na

preservação da ave, que tão logo foi

descoberta e já está na lista de risco de

extinção. 'A cidade vai transformar um local

em área de conservação. Então, além do

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bicudinho, vai ajudar outras espécies, porque

se ele é tão exigente no seu habitat, vai

garantir que o lugar estará bom para várias

outras espécies. Mogi também precisaria de

ações neste sentido', ressalta.

Nesta sexta e sábado, Guararema vai realizar

audiências públicas para repassar informações

à população, além de esclarecer dúvidas sobre

a minuta do decreto municipal que cria a

unidade de conservação. Podem participar

quem tem mais de 16 anos e é preciso fazer

inscrição no local, com 30 minutos de

antecedência. Para a inscrição é preciso

apresentar documento de identificação.

A primeira audiência, na sexta-feira, será no

auditório da Secretaria Municipal de Emprego

e Desenvolvimento Econômico, na rua 19 de

Setembro, 127, no Centro, às 19 horas. Já a

segunda audiência, no sábado, acontecerá no

Centro Socioeducativo Salvador Leite, na

estrada municipal Mário Alves Pereira, 42, na

Lagoa Nova. O telefone para mais informações

é o 4693-8000, ramal 8071.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30205194&e=577

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Veículo: G1 Sorocaba e Jundiaí/ TV TEM

Data: 17/07/2019

Patos são devolvidos a parque que foi

contaminado por óleo em Jundiaí

Parque Botânico Tulipas ficou fechado para

que a equipe fizesse a limpeza. 35 animais

foram limpos e medicados.

Por Moniele Nogueira, TV TEM

Patos resgatados de lago com óleo em Jundiaí

são devolvidos — Foto: Arquivo pessoal

35 patos do Parque Botânico Tulipas de

Jundiaí (SP), que foi interditado após um

vazamento de carga de óleo contaminar a

água do lago, foram devolvidos nesta quarta-

feira (28) depois de receberem cuidados.

O óleo impregnou nas penas dos pássaros e

todos corriam o risco de serem intoxicados. Se

o resgate tivesse demorado, eles poderiam

não sobreviver.

Os animais foram levados pela ONG Mata

Ciliar, onde tomaram banho, foram medicados

e ficaram cinco dias em observação. Como a

Cetesb liberou o parque, eles foram

devolvidos.

Segundo a prefeitura, o vazamento da carga

de óleo vegetal aconteceu depois de um

acidente entre carretas na Rodovia dos

Bandeirantes, próximo ao parque, na quinta-

feira (22).

O parque, que recebe cerca de 17.500 pessoas

por mês, foi fechado para a limpeza do óleo.

Cerca de 17 mil litros contaminaram o lago do

parque.

Patos são devolvidos a parque contaminado

por óleo em Jundiaí

Patos foram devolvidos para lago em Jundiaí

— Foto: Arquivo pessoal

Uma empresa responsável pelo transporte

realizou a contenção e retirada do material. A

equipe de limpeza montou uma barreira de

contenção para que o óleo não se espalhasse

pelo resto do parque.

O local tem 125 metros quadrados e é dividido

em duas partes. O parque tem cinco lagos e

dois deles foram atingidos pelo óleo.

Segundo a concessionária que administra o

trecho, dois caminhões bateram e um deles

carregava óleo de cozinha. A carga vazou e

escorreu por uma tubulação, por onde passa

água da chuva, e foi parar no lago.

O parque botânico no Jardim das Tulipas fica

aberto das 6h às 18h.

Óleo vegetal foi retirado do lago do parque em

Jundiaí — Foto: Lísias Sena/TV TEM

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/08/28/patos-sao-

devolvidos-a-parque-que-foi-contaminado-

por-oleo-em-jundiai.ghtml

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Veículo: G1 Ribeirão Preto e Franca

Data: 28/08/2019

Moradores usam cano de esgoto como

ponte 1 ano e 8 meses após estrutura cair

em Franca, SP

Ponte que ligava bairros Jardim Palmeiras e

Jardim Pulicano desabou em janeiro de 2018.

Secretário de Obras diz que reunião com dono

do terreno foi marcada para quarta-feira (4).

Por EPTV 1

Prefeitura não cumpre prazo e ponte continua sem

conserto em Franca, SP

Um ano e meio após a queda de uma ponte,

moradores do Jardim Palmeiras, em Franca

(SP), continuam se arriscando ao atravessar

um córrego em cima da tubulação de esgoto

para chegar ao Jardim Pulicano. Esta é a única

alternativa para evitar um desvio de

aproximadamente dois quilômetros.

Em maio, o secretário de Obras Públicas,

Adriano Tosta, prometeu resolver o problema

em noventa dias, mas a situação continua a

mesma. Agora, o secretário informou que uma

reunião está marcada para quarta-feira (4),

quando será discutido um acordo com o dono

do terreno por onde passa a estrutura.

O trabalhador autônomo Pedro Cândido

Ferreira, que tem seis filhos, diz que está

preocupado com a segurança das crianças,

que atravessam o córrego em cima dos canos

de esgoto para chegar à escola.

“Você vê criança brincando, eles vão até no

meio e ficam pulando, uns pendurando. Eles

até brincam de empurrar o outro”, diz. “Não é

toda hora que a gente está olhando. As

crianças têm que sair, brincar e, quando a

gente vê, já estão em cima da ponte. Por mais

que a gente fala, por mais que a gente corrija,

é complicado.”

Tubulação de esgoto é usada como ponte para

ligação entre bairros em Franca, SP — Foto:

Nathália Henrique/EPTV

Ferreira diz que uma criança já caiu dentro do

córrego enquanto atravessava a tubulação

junto com o pai para ir à igreja.

“Ele foi passar e o menininho dele escorregou

no canto e caiu lá dentro. Ainda bem ele que

ele saiu gritando, aí um rapaz foi lá e ajudou.

Mas, por pouquinho, ele tinha até perdido a

criança dele”, relembra.

A dona de casa Rosangela Moura, que tem

dois sobrinhos que precisam atravessar o

córrego para estudar, diz que os moradores

que optam por não atravessar em cima da

tubulação precisam fazer o trajeto por uma

rodovia sem acostamento e perigosa. Por isso,

a maioria prefere se arriscar em cima dos

canos, segundo ela.

Ponte caiu em janeiro de 2018 e não foi recolocada

em Franca, SP — Foto: Reprodução/EPTV

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Moura conta que a Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo (Sabesp), que é responsável pela

região, colocou bloqueios para impedir os

moradores de chegar às margens do córrego,

mas os impedimentos foram quebrados.

“Acho que vai esperar acontecer de morrer

alguém para eles tomarem uma decisão, que é

o que está faltando. Tantas reclamações,

tantos pedidos e eles não fazem nada”, diz a

dona de casa.

De acordo com secretário de Obras Públicas,

não havia nenhum projeto da ponte anterior a

2017, quando ela caiu.

“Não tinha fundação, não tinha nenhuma

forma de ter sido colocada. Esse é o motivo

pelo qual ela caiu. Eu assumi a secretaria no

meio de 2018 e, a partir daí, entramos com

todas as burocracias”, afima.

Tosta explica que o principal entrave está em

um acordo com o atual dono do terreno. “Ele

não quer autorizar a parte particular porque,

segundo ele, vai ser feito um condomínio

fechado. Colocando uma ponte nesse local, ela

não serviria de acesso para a população.”

Uma reunião foi marcada para quarta-feira.

Caso não haja consenso, a Prefeitura terá que

entrar com uma ação de desapropriação para

instalar a ponte.

“Vamos tentar uma solução, já temos

autorização da Cetesb e do DAEE. Temos

que fazer o projeto bem feito porque se

alguém cair aqui, pode haver uma morte e

seremos responsabilizados”, afirma Tosta.

https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-

franca/noticia/2019/08/28/moradores-usam-

cano-de-esgoto-como-ponte-1-ano-e-8-

meses-apos-estrutura-cair-em-franca-

sp.ghtml

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Veículo: Cruzeiro do Sul online

Data: 29/08/2019

Saae investe R$ 7,6 milhões em obras

para contenção de alagamentos

A substituição de canalização para aumentar a

vazão do córrego Supiriri teve início no final

do mês de julho

Cruzeiro do Sul Online / Notícias

Em julho do ano passado, a Prefeitura de

Sorocaba obteve R$ 7,65 milhões do governo

do Estado para investir em drenagem, esgoto

e água tratada. As obras anunciadas eram

para aumentar a vazão do córrego Supiriri,

diagnosticar o desassoreamento do leito do rio

Sorocaba, instalar a coleta pública de esgoto

na zona industrial e investir na redução de

perda de água no sistema de distribuição. A

contrapartida do Saae seria de R$ 1,2 milhão.

Nesta semana, o Serviço Autônomo de Água e

Esgoto (Saae Sorocaba) confirmou que o

recurso financeiro foi repassado pelo governo

estadual e as obras estão em andamento. A

substituição de canalização para aumentar a

vazão do córrego Supiriri teve início no final

do mês de julho. A obra está sendo executada

pela empresa Melhor Forma Construtora LTDA,

vencedora do processo licitatório e tem

previsão de conclusão em seis meses.

O canteiro de obras pode ser visto no canteiro

central da avenida Afonso Vergueiro, altura do

Shopping Sorocaba, onde uma faixa das três

faixas de trânsito foi interditada ao trânsito no

trecho dos serviços no sentido centro-bairro.

De acordo com o Saae, o Projeto do Coletor

Tronco do Córrego da Zona Industrial também

está em andamento, a licitação já foi feita e

empresa contratada. O processo licitatório do

projeto de redução de perda de água no

sistema de distribuição foi concluído e o

contrato com a empresa será assinado ainda

nesta semana e encaminhado à Cetesb. O

prazo para a execução da obra é de 8 meses.

Já a licitação do projeto executivo da

Topobatimetria está sendo analisado pelo

departamento jurídico da autarquia. O Saae

acrescenta que essas obras são

'imprescindíveis' para o saneamento e redução

de alagamentos na cidade. (Carlos Araújo)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30237212&e=577

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Veículo1: Acontece Digital

Veículo2: Notícias da Manhã

Data: 28/08/2019

Queimadas na área urbana resultam em

60 autuações em 2019

Acontece Digital / Noticias

As queimadas na área urbana de Catanduva

resultaram em 60 autuações no acumulado

dos oito primeiros meses de 2019. A

informação é da Secretaria de Meio Ambiente

e Agricultura. No período mais crítico da

estiagem, 10 proprietários foram multados por

fogo em terrenos e demais espaços em

diversos bairros da cidade.

Dados da Defesa Civil do Estado revelam que

na região de São José do Rio Preto, da qual

Catanduva faz parte, não chove há mais de 20

dias e a sensação é de que o período de

estiagem é ainda maior. Outro levantamento,

desta vez da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), mostra que

a umidade relativa do ar está em 24%,

principalmente no período da tarde, onde os

riscos de queimadas e incêndios são maiores.

A Secretaria de Meio Ambiente está com

equipes em alerta para fiscalizar incêndios no

perímetro urbano. A capina, seja mecânica ou

manual, é a maneira mais eficaz de limpeza de

terreno, já que não agride o meio ambiente. O

material, nesse tipo de serviço, deve ser

recolhido para não resultar em nenhum tipo

de queima.

Para coibir a ação dos próprios moradores,

que em alguns casos são os responsáveis

pelos incêndios, a multa é pesada, de 500

Unidades Fiscais de Referência de Catanduva

(UFRCs) além de uma UFRC por metro

quadrado ou fração de vegetação queimada. O

valor total passa de R$ 1.400.

Para controlar as queimadas, o Corpo de

Bombeiros deve ser acionado pelo 193. A

maior ferramenta da população, para coibir

esse tipo de ação criminosa é a denúncia à

Patrulha Ambiental, pelo telefone 153, ou à

Ouvidoria da Prefeitura, seja pelo 0800-772-

9152 ou pelo aplicativo Ouvidoria Catanduva.

A ligação pode ser feita de forma anônima,

desde que o endereço seja informado, assim

como o número ou ponto de referência da

área incendiada.

Imagem: Divulgação/Prefeitura de Catanduva

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30223109&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30224781&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Votuporanga

Data: 29/08/2019

Queimada em área de reserva de Castilho

dura mais de 40 horas

http://cloud.boxnet.com.br/y63e84gz

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Prefeitura de Ilhabela

Veículo2: Fala Ilhabela

Data: 28/08/2019

Prefeitura de Ilhabela realizou a primeira

oficina de Balneabilidade do município

Prefeitura Municipal de Ilhabela / Noticias

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da

Secretaria de Meio Ambiente, realizou na

última terça-feira (27), a primeira oficina

municipal de Balneabilidade de Ilhabela, que

ocorreu no Auditório do Paço Municipal.

A oficina teve o objetivo esclarecer a

população do município sobre os critérios de

classificação das praias, apresentando como é

realizado o monitoramento da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), bem como as ações de melhoria na

infraestrutura de saneamento previstas pelo

município para os próximos anos.

O cronograma do evento contou com palestras

da Cetesb e Sabesp, que esclareceram

dúvidas e responderam aos questionamentos

dos presentes sobre as ações dos órgãos.

A Cetesb explicou sobre os critérios de

monitoramento das praias e balneabilidade,

sobre as técnicas das análises feitas no

emissário do Itaquanduba que junto a Sabesp

é monitorado constantemente. As chuvas,

drenagem, invasões, lançamentos de esgoto

clandestino foram pontuados a fim de elucidar

como afetam diretamente a balneabilidade das

praias de Ilhabela.

A reunião foi aberta ao público em geral e

contou com a presença das autoridades

municipais, Comitê de Bacias Hidrográficas do

Litoral Norte (CBH_LN), Superintendência

das Unidades Sabesp de São Sebastião,

Caraguatatuba e Ubatuba, e as Secretarias

Municipais de Meio Ambiente de São

Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba.

A reunião contou com a palestra da Dra.

Claudia Zamparelli, bacharel e licenciada em

Ciências Biológicas, mestranda em Ecologia,

doutorada em Saúde Pública e Ambiental,

extensão universitária em Capacitação

Gerencial e Programa de Desenvolvimento de

Habilidades e Competências Gerenciais. Com

mais de 22 anos de experiência em gestão

ambiental de qualidade das águas, ecologia

costeira e estuarina, avaliação de impacto

ambiental, monitoramento ambiental e

emissários submarinos.

O evento contou também com presenças

importantes, como: Dr. Tadeu Badaró,

Promotor do Ministério Público, Rui Cesar

Bueno, Gerente do Departamento de

Gestão Operacional da Sabesp, Dra.

Claudia Lamparelli, Gerente do Setor de

Águas Litorâneas da CETESB, Bióloga

Karla Cristiane, responsável pelas

análises de Balneabilidade da CETESB,

Erica de Siqueira, Gerente Agência de São

Sebastião CETESB, Professor Antonio

Eduardo Giansanti, Mackenzie, Professor Silvio

Sant'anna, Mackenzie e Maria Salete

Magalhães Alves Vieira, Secretaria Municipal

de Meio Ambiente.

Com a proximidade da audiência pública para

a aprovação do plano de saneamento,

também foram abordadas as ações futuras do

município com relação a estações de

tratamento, redes coletoras de esgotos e

drenagem urbana. Ainda sobre as estações de

tratamento, os representantes do Mackenzie

falaram sobre as adequações pertinentes aos

projetos, e que deverão se adequar as

ressalvas feitas pela Cetesb e pelo próprio

Plano de Saneamento.

O post Prefeitura de Ilhabela realizou a

primeira oficina de Balneabilidade do

município apareceu primeiro em Prefeitura

Municipal de Ilhabela.

multclipp.com.br/verNoticia.aspx?n=30217027

&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

n=30217026&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 29/08/2019

É boa a vida no Paraíso

Ilhabela brinda o turista com várias opções de

passeios em terra, no mar, por trilhas e

cachoeiras

REGINALDO PUPO

O Brasil é conhecido mundialmente por

possuir milhares de atrações turísticas

espalhadas do Oiapoque, no extremo Norte do

Amapá; até o Chuí, município localizado no

Sul do Rio Grande do Sul. Nos 4.175.72

quilômetros em linha reta que separam as

duas cidades há uma infinidade de belezas

naturais, que atraem brasileiros e também

turistas de todo o planeta.

Mas um pedacinho de terra, literalmente, vem

encantando cada vez mais os visitantes que

buscam aventura, diversão, boa gastronomia,

bem-estar, praias belíssimas e uma verdadeira

imersão na natureza.

O arquipélago de Ilhabela, no Litoral Norte de

São Paulo, oferece muitas atrações ligadas

diretamente à natureza, como mergulho,

esportes náuticos, trilhas no Parque Estadual

da Serra do Mar, cachoeiras e, claro, suas

praias límpidas com águas cristalinas.

Para conhecer, explorar e vivenciar tudo o que

o arquipélago oferece, reserve ao menos uma

semana para não deixar escapar nenhum

passeio. O fim do inverno e o início da

primavera são as estações mais propícias para

se jogar de corpo e alma, pois é possível até

mesmo tomar banho de sol durante o dia e

curtir o friozinho típico da estação à noite.

O amanhecer e o entardecer são um convite

para boas fotos de recordações deste lugar

apaixonante, já que nesta época do ano o

verde fica ainda mais intenso e o céu recebe

uma coloração mais azulada, transformando

as fotos em verdadeiros cartões-postais.

Delicie-se principalmente no fim da tarde,

quando é comum, após o pôr do sol, o céu

apresentar uma múltipla coloração lusco-

fusco, mesclando os tons alaranjados,

rosados, amarelados e azulados.

Com a câmera ou o celular na mão, no

primeiro dia, faça um passeio pela Vila, nome

carinhoso pelo qual o Centro da cidade ainda é

chamado pelos moradores, desde quando se

chamava Vila Bela da Princesa, nome batizado

pelos colonizadores em 1805, ano em que a

então Ilha de São Sebastião se emancipou da

Vila de São Sebastião. O nome Ilhabela foi

definido por decreto somente 139 anos depois,

em 1944, após ter sido batizada por vários

outros nomes.

A Vila é um dos redutos turísticos de Ilhabela,

por concentrar a maioria dos bares,

restaurantes, cafés, lojinhas de artesanatos,

sorveterias, pizzarias e lojas de grifes

famosas. É onde são realizados os principais

eventos, como shows, festivais gastronômicos

e manifestações culturais. É também onde

aportam os gigantescos navios de cruzeiros,

por possuir uma das melhores estruturas de

embarque e desembarque de passageiros do

País.

Ainda na Vila, vale a pena visitar o prédio

onde funciona a Secretaria Municipal de

Cultura. Lá há exposições de artesão locais

que produzem seus trabalhos com matéria-

prima da região. São quadros, barquinhos

produzidos em madeira, porta-joias, abajures,

porta-retratos, tecidos pintados com diversas

técnicas que podem ser utilizados como pano

de pratos, toalhas de mesa e banho, entre

outras infinidades de trabalhos. Muitos dos

produtos reproduzem paisagens de Ilhabela,

como praias, cachoeiras e sua mata nativa e

são uma ótima pedida para levar de

recordação.

CASTELHANOS

Depois de uma programação bem light no

primeiro dia, reserve os demais para explorar

o lado aventureiro de Ilhabela. Um dos

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Grupo de Comunicação

passeios mais procurados é o que leva os

visitantes para a praia de Castelhanos,

localizada a Leste do arquipélago, voltada para

o mar aberto.

A aventura já começa antes mesmo de chegar

à praia, pois o acesso é feito por uma estrada

de terra de 22 quilômetros de extensão, por

meio de veículos 4x4. Durante o trajeto, o

turista tem contato direto com a natureza. O

carro passa por quedas-d'agua e para em um

mirante, de onde é possível avistar parte da

praia. Ainda durante o trajeto, dá para avistar

uma infinidade de espécies de pássaros. Uma

dica excelente para os amantes do

birdwachting.

Diversos receptivos turísticos realizam o

roteiro para essa que é uma das praias mais

procuradas de Ilhabela. Os valores variam

entre R$ 90 a R$ 120 por pessoa, de acordo

com as operadoras. A saída costuma ocorrer

às 11h e o retorno, já do lado do continente,

por volta das 17h30.

A maioria das empresas acrescenta no pacote

uma visita à Cachoeira do Gato. Para isso, é

preciso pegar uma trilha de cerca de dois

quilômetros, no canto esquerdo da praia, e

caminhar por cerca de 40 minutos. Reza a

lenda, nunca comprovada, de que Ilhabela

possui 365 cachoeiras, pelas quais seria

possível visitar uma a uma, o ano inteiro, sem

repeti-las.

No caminho, algumas pontes sobre riachos

que servem de refresco nos dias mais

quentes, e muita Mata Atlântica. Na floresta, é

possível encontrar espécies da flora nativa

como o ipê, o pau-d'alho, o araçarana e o

araticum-paná. Essa última espécie produz

frutos que atraem uma borboleta azul

denominada panapanã, além de aves como

surucuá, tié-sangue, tangará e o caramujo

nativo aruá. Após a caminhada, o esforço logo

é recompensando, quando nos deparamos

com a queda de cerca de 40 metros de altura.

Um espetáculo da natureza.

HISTÓRIA. Antiga fazenda de cana traz recordações

SACO DA CAPELA. Paisagem que vale a foto

ILHA DAS CABRAS. Mergulho é atração principal

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Grupo de Comunicação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30239835&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: R7 Notícias

Veículo2: Portal Terra

Veículo3: Diário do Grande ABC online

Data: 28/08/2019

Incêndio queima 300 hectares em reserva

ambiental no oeste de SP

Queimada atinge a reserva ambiental da Cesp

(Companhia Energética de São Paulo) desde a

tarde da última segunda-feira (26)

R7 Notícias / Notícias

Um incêndio já destruiu ao menos 300

hectares de campos e matas, até o início da

tarde desta quarta-feira (28) em uma reserva

ambiental da Cesp (Companhia Energética de

São Paulo), no município de Castilho, no

extremo oeste do Estado.

A queimada começou na tarde de segunda-

feira (26) em um canavial da região e as

chamas se propagaram para a área com

remanescentes de mata atlântica. De acordo

com o Corpo de Bombeiros, a extensão

queimada equivale e 370 campos de futebol.

A área atingida fica próxima do Parque

Estadual do Aguapeí, unidade de

conservação estadual. O fogo se espalhou

pelas margens dos rios Aguapeí e Paraná, e

abriu uma frente de mais de 10 quilômetros.

Moradores relataram a fuga de animais, como

veados-campeiros e tamanduás-bandeira,

para escapar das chamas. Segundo o Pelotão

de Bombeiros de Andradina, a equipe foi

acionada na manhã de terça-feira (27) e

passou a noite combatendo as chamas.

Além do emprego do efetivo local, foram

pedidos reforços ao Grupamento Aéreo de

Araçatuba, que enviou duas aeronaves.

Brigadistas do Plano de Auxílio Mútuo das

Usinas da Região também acorreram para o

combate aos focos. Uma equipe da Cesp usou

um drone para orientar o ataque ao incêndio.

Com a queda na temperatura, na madrugada,

as chamas arrefeceram. Uma mudança na

direção do vento também impediu que o

incêndio se alastrasse para o parque estadual

do Aguapeí. Os bombeiros registraram a

morte de animais, como tatus, cobras e

quatis. Em nota, a Cesp informou que estava

apurando o que poderia ter causado o fogo.

De acordo com dados do Inpe (Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais), no mês de

agosto, foram registradas 567 queimadas no

Estado - 37 apenas nesta terça-feira (27). Em

julho tinham sido 393 focos e, em junho,

quando começou o tempo seco, 290

ocorrências. Algumas regiões do Estado estão

sem chuvas há mais de 30 dias.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30224204&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30218096&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30236538&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 29/08/2019

Alaíde confirma entrega da Sama para

Sabesp, mas não detalha data

Em evento, prefeita de Mauá diz que intenção

é resolver distribuição de água no município

Diário do Grande ABC / Política

A prefeita de Mauá, Alaíde Damo (MDB),

confirmou que vai conceder a Sama

(Saneamento Básico do Município de Mauá)

para a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo) sob a alegação de que a parceria

poderia acabar com o problema de falta

d'água na cidade. A chefe do Executivo,

porém, não revelou como irá funcionar a

parceria nem quando a cessão da autarquia

será efetivada.

'(A concessão) É uma coisa muito boa. Ela

servirá para acabar com a falta de água na

cidade, você não acha?' , resumiu a prefeita.

Na semana passada, Alaíde se reuniu com a

direção da Sabesp para debater termos da

parceria e enviou comunicado à imprensa

revelando o interesse. De acordo com a

administração, a negociação envolve

abatimento de dívida, da ordem de R$ 2

bilhões, da Sama com a companhia paulista,

além de investimentos na rede de distribuição

de água na cidade. O prazo do contrato seria

de 40 anos.

Ontem, durante inauguração da EM Jonathan

Gomes de Lima Pitondo, a prefeita também

tratou publicamente da concessão da Sama.

Quando enumerava algumas obras de sua

gestão (iniciada em abril, com a cassação de

Atila Jacomussi, do PSB), Alaíde citou a

negociação. 'Estamos, sim, fazendo acordo

com a Sabesp para terminar a falta d'água.'

A transferência seria semelhante à que já foi

costurada pela Prefeitura de Santo André -

parte das atribuições do Semasa (Serviço

Municipal de Saneamento Ambiental de Santo

André) foi repassada para a Sabesp. A única

diferença é que em Mauá a Sama só poderá

oferecer distribuição de água, já que o

tratamento de esgoto é da BRK Ambiental. O

presidente da Sabesp, Benedito Braga,

revelou que mantém conversa com a prefeita

de Mauá e que estaria esperando respostas

mais concretas nas próximas semanas.

Eleita vice na chapa encabeçada por Atila em

2016, Alaíde chegou a assumir a

administração interinamente com as prisões

do socialista (uma em maio e outra em

dezembro de 2018). Nas vezes em que esteve

na cadeira, admitiu que negociaria com a

Sabesp.

As conversas para a terceirização da Sama se

arrastam desde o governo do ex-prefeito

Donisete Braga (ex-PT, hoje Pros). Atila

cogitou a criação de outra empresa, com

capital misto, mas controle majoritário do

município, utilizando ainda fatia do tratamento

de esgoto. O debate não avançou.

BARTHASAR

Alaíde evitou tecer comentários sobre a

demissão de Paulo Barthasar (PSL) como

secretário de Relações Institucionais. Ele foi

exonerado após pressão dos vereadores após

comentários irônicos sobre a situação jurídica

de parte dos parlamentares da cidade, o que

quase gerou crise na governabilidade.

'Hoje é dia de festa', sintetizou a prefeita,

quando questionada sobre o caso.

Visivelmente incomodada,ela evitou dar outra

declaração.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30234440&e=577

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Veículo: Bora SP

Data: 29/08/2019

A situação dos parques e praças da

grande SP

BORA SP/TV BANDEIRANTES/SÃO PAULO Data

Veiculação: 29/08/2019 às 07h52

Duração: 00:09:29

+ informações

Transcrição

mensagem que a gente recebeu agora há

nossa equipe foi na Vila Jacuí que lá existe um

parque que está pronto há 7 anos, mas nunca

foi aberto para a população.

Tem morador que já perdeu a esperança de

aproveitar essa área de lazer, viu pode mudar.

Olhando do alto contraste impressiona a

menor média verde ao lado da avenida jacu-

pêssego uma das mais movimentadas da zona

leste

chegando agora no parque primavera na Vila

Jacuí zona leste de São Paulo.

Esse parque prometida população desde 2002

que já está pronto desde 2012, mas até agora

não foi entregue pela prefeitura

o parque primavera deveria ter sido aberto ao

público ainda em 2012.

Mas o Ministério Público embargou a obra na

data da inauguração do terreno foi um aterro

sanitário na década de 80 e havia risco de

contaminação do solo por vazamento de gás.

Os dutos ainda estão lá, mas um laudo técnico

anterior ao início das obras avaliou que não

havia perigo

mas aquela ali existem mais 3 espalhada e

para onde saem as labaredas de fogo.

Em 2017, a Cetesb realizou uma nova

perícia que constatou que não havia

contaminação na área do parque, mas o

Ministério Público novamente não concordou

com o parecer e uma nova perícia é

aguardada

http://cloud.boxnet.com.br/y4h8guwq

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Veículo: Diário do Litoral

Data: 29/08/2019

Polícia multa pescadores em R$ 30

mil na Laje de Santos

http://cloud.boxnet.com.br/y2qlb3hl

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Veículo: A Tribuna – Santos online

Data: 28/08/2019

Polícia Ambiental flagra pesca ilegal na

Laje de Santos

A Polícia Militar Ambiental flagrou, na

madrugada desta quarta-feira (28), dez

pescadores amadores em atividade irregular

no Parque Estadual Marinho Laje de

Santos. A ocorrência foi atendida por agentes

da 5ª Companhia de Policiamento Ambiental

Marítimo do 3º Batalhão de Polícia Ambiental

(Ciamar), por volta das 2h. A mesma

embarcação já havia sido autuada em outras

ocasiões.

O barco, do tipo esporte-recreio, levava o

mestre de embarcação, morador de Bertioga,

e outros tripulantes vindos da Capital e

interior de São Paulo. O grupo praticava

atividade pesqueira criminosa na região do

Parcel do Brilhante.

No interior da embarcação, foram encontrados

42 kg de peixes da espécie anchova, que

foram apreendidos e doados a uma instituição

beneficente da região. O barco também foi

apreendido, junto a móveis, coolers, caixas,

petrechos, bolsas, suportes, 29 varas de

pesca, 14 molinetes, puçá, nove facas

diversas e outros itens utilizados na prática

ilegal.

Os policiais não encontraram nenhum outro

material ilícito. No total, R$ 30.800 em multas

foram aplicados, e os pescadores responderão

em liberdade por crime ambiental.

Antecedentes

Segundo informações da polícia, a mesma

embarcação já havia sido autuada em datas

anteriores, também na Laje de Santos, em

setembro e dezembro de 2018. Na primeira

ocasião, havia dez tripulantes, 72 kg de

pescado foram apreendidos e foi aplicada

multa de R$ 42.800. Já na segunda

apreensão, 13 homens estavam a bordo, e a

multa aplicada foi de R$ 45.000, com

apreensão de 40 kg de pescado.

A Polícia Ambiental informa que denúncias

devem ser feitas pelo telefone (13) 3348-

4780. http://cloud.boxnet.com.br/y464prjg

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Veículo: Bragança Jornal

Data: 29/08/2019

Prefeitura multa Sabesp por reparo

inadequado

http://cloud.boxnet.com.br/yxbj22el

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Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 29/08/2019

Polícia apreende 40 quilos de pesca ilegal

http://cloud.boxnet.com.br/y6kuxdwx

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VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo

Data: 29/08/2019

País perdeu área florestal equivalente a

20 vezes a do Estado do Rio desde 1985

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http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30230207&e=577

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Data: 29/08/2019

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FOLHA DE S. PAULO Brasileiro segue tendência de consumo

consciente, mas questiona preço

Dados de 2019 da Euromonitor mostram que

20% dos brasileiros se consideram 'ecofriendly'

Paula Soprana

SÃO PAULO

Na onda do consumo consciente, que exige que

marcas cumpram modelos de negócios

sustentáveis, o brasileiro está entre os que se

dizem mais amigáveis ao ambiente —embora

esteja pouco disposto a pagar por produtos dessa

categoria, ainda mais durante a crise.

Dados de 2019 da consultoria Euromonitor

mostram que 20% dos brasileiros se consideram

“ecofriendly”—compram de marcas que cumprem

compromissos contra as mudanças climáticas,

defendem cadeias produtivas sustentáveis e

comércio justo.

Um dos indicadores que têm sido usados no

varejo para medir o grau dessa consciência, que

emergiu nos anos 2000, é o flerte do consumidor

com o vegetarianismo e o veganismo, tanto na

alimentação como nos segmentos de cosmético e

vestuário.

Essa tendência virou um dos indicativos de que o

consumidor tenta seguir um estilo mais

responsável com o ambiente, na avaliação de

Angélica Salado, consultora sênior da

Euromonitor.

No Brasil, embora apenas 2% se considerem

veganos ou vegetarianos, chega a 35% o número

de pessoas que querem reduzir o consumo de

carne.

“O setor de substitutos para a carne cresce a

taxas superiores a 20% ao ano no Brasil. No

segmento de leite, a substituição por escolhas

vegetais avança na ordem de 60%”, segundo a

especialista.

O varejo brasileiro vai na mesma direção da

tendência global, dando importância à cadeia

sustentável, segundo Fernanda Vilhena,

especialista da Nielsen.

“A forma da pesca, do abate, tem sido cada vez

mais cuidadosa. Lá fora, esse processo começou

pela fiscalização. O movimento aqui ainda está

nascendo”, diz. Ela lembra, porém, que 94% dos

consumidores afirmam que é importante que as

empresas implementem garantias ambientais.

O movimento também está presente nos Estados

Unidos, onde o consumo per capita de carne

vermelha caiu 15% em dez anos, conforme o

Usda (Departamento de Agricultura dos Estados

Unidos). Declínios superiores a 20% também

foram registrados na Alemanha e no Reino Unido.

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Data: 29/08/2019

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A conscientização também foi corroborada por

estudo do instituto Akatu, que cita a proteção ao

ambiente como um dos três fatores que

influenciam a intenção de compra de

consumidores.

De acordo com última pesquisa do instituto,

patrocinada por empresas como Coca-Cola,

Cargill e Unilever, os consumidores estão mais

inclinados a comprar de empresas atuantes

nesse aspecto. O engajamento no discurso,

entretanto, não se aplica à prática na mesma

proporção.

“O consumidor brasileiro ainda fica preso ao

preço, por mais que esteja mais preocupado com

a responsabilidade das marcas. Essa barreira é

significativa e prevalece nesse balanço”, diz

Fernanda Iwasaka, analista do Akatu.

As empresas não devem contar com esse

comportamento por muito tempo. Segundo a

especialista, a tendência de adoção de boas

práticas é um caminho sem volta.

“O país tem meta de redução das emissões de

gases de 37% até 2025. Apesar da crise na

política ambiental, vai aumentar a exigência por

responsabilidade das marcas”, diz Iwasa. Para

ela, a transparência de informações na produção

é tendência irreversível.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08

/brasileiro-segue-tendencia-de-consumo-

consciente-mas-questiona-preco.shtml

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Afronta

Bolsonaro afrontou a opinião pública do Primeiro

Mundo

Em 2013, ao deixar a direção da Organização

Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy esteve

em São Paulo. Para uma plateia reunida na

Fundação Getúlio Vargas, o político socialista

francês afirmou que cláusulas de proteção

ambiental nos acordos internacionais de comércio

seriam cada vez mais exigentes e tinham vindo

para ficar. Explicou por que: assim querem os

consumidores europeus, que são também

eleitores.

Sondagem realizada entre 2016 e 2017 pelo

European Social Survey em 23 países do Velho

Continente mostra o quanto seus cidadãos são

sensíveis à questão ambiental. Em quase todos

os países pesquisados, é superior a 90% a

parcela daqueles que acham que o clima está

mudando —chegando a 97,7% na Islândia. É da

mesma ordem de grandeza a proporção dos que

atribuem a mudança, pelo menos em parte, à

ação humana. É menor, mas sempre superior a

60%, o índice dos que preveem que suas

consequências serão inevitavelmente nefastas.

Desde a década passada, movimentos e partidos

verdes se afirmaram como força política no

Parlamento europeu, onde formam hoje a quarta

maior bancada. Mas o ambientalismo não se

circunscreve às legendas verdes. A questão

ecológica ocupa lugar destacado na agenda dos

social-democratas, bem como entre os partidos

de centro, como o de Emmanuel Macron e o de

Angela Merkel. Para ambos, incidentalmente,

defender a Amazônia é uma forma de reiterar

compromisso com a boa causa, a custo zero.

Nas negociações de comércio, cláusulas

ambientais e sanitárias são muitas vezes

pretexto para proteger interesses de produtores

locais pouco competitivos. Mas é cegueira atribuir

a isso a atitude dos dirigentes europeus.

Tampouco eles agem em suposto conluio com

ONGs, movidos pela cobiça das riquezas da

Amazônia, como afirmam Bolsonaro e seus

generais, embalados por um nacionalismo

rudimentar e bolorento. Na realidade, os líderes

da União Europeia estão é de olho nos eleitores

que consideram os verões escaldantes, os

invernos mais que nunca rigorosos ou as

enchentes fora de época, indícios de que o

planeta estaria em crise.

Bolsonaro afrontou a opinião pública do Primeiro

Mundo com o discurso reminiscente da ditadura

militar que opõe desenvolvimento à proteção

ambiental e com a sequência de medidas de

desmanche das instituições e organismos a ela

dedicados. A reação veio rápida e forte nas ruas,

na voz das celebridades e na dos líderes de

países cujos mercados visamos, nas manchetes

da mídia e nas redes sociais.

A fumaça das queimadas que cobriu São Paulo

espalhou fuligem sobre o governo do capitão e a

imagem do país.

Maria Hermínia Tavares de Almeida

Professora titular aposentada de ciência política

da USP e pesquisadora do Cebrap. Escreve às

quintas-feiras.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/maria-

herminia-tavares-de-

almeida/2019/08/afronta.shtml

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

A pecuária não precisa da Amazônia

Produção de carne cresceu, e área de pasto

diminuiu

Sylvio Lazzarini

“A Amazônia está queimando porque o mundo

consome muita carne.” Esta foi a manchete

sensacionalista da CNN do dia 23 de agosto, que

influenciou fortemente a opinião pública

internacional. Os dados, no entanto, revelam

outra realidade.

Veja-se a situação da produção de carne bovina

no mundo. Três grandes centros respondem por

48% de tudo o que se produz no planeta.

Estados Unidos lideram com 20%, seguidos do

Brasil (16%) e da União Europeia (12%). Entre

2014 e 2018, a produção norte-americana subiu

11% (contra 2% do Brasil e 6% da União

Europeia). A fonte é o Departamento de

Agricultura dos EUA.

Segundo a mesma fonte, cinco países respondem

por 71% das exportações mundiais, sendo que o

Brasil ocupa o primeiro lugar do ranking, com

uma participação de 19%. Isso incomoda os

países produtores da União Europeia. Primeiro,

porque os preços brasileiros são altamente

competitivos; segundo, porque o nosso país é o

único com potencial e capacidade para atender à

expansão projetada da demanda para os

próximos anos.

Em 2017, o rebanho bovino e bubalino brasileiro

era de 219 milhões de cabeças. Desse total,

apenas 19% estavam na região Norte, onde o

Pará liderava, com 48% do total.

Ao contrário do que se pensa, o Brasil, além de

ter solo e clima favoráveis, reúne todas as

condições de elevar substancialmente a produção

de carnes. O país utiliza novas e inovadoras

tecnologias, ditadas por sistemas de produção

sustentável, sem a necessidade de novas áreas

de pastagens. É o caso da integração lavoura-

pecuária-floresta (ILPF). Esse processo recupera

áreas degradadas e propicia melhoria acentuada

dos índices de produtividade do rebanho.

O conceito de “Carne Carbono Neutro (CCN)”,

desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte, em

Campo Grande (MS), é um exemplo notável,

posto que com reflorestamento integrado às

pastagens torna-se possível “armazenar” carbono

e neutralizar o metano entérico exalado pelos

animais. É a chamada pecuária sustentável e

ecológica.

Mas não é só. A produtividade média do rebanho

brasileiro, apesar dos avanços enormes nos

últimos 30 anos, ainda é baixa se comparada

com os principais concorrentes.

A taxa de natalidade do rebanho é de 60%, e a

taxa de desfrute (quantidade de cabeças abatidas

em relação ao rebanho total) é de apenas 19%.

Na Austrália, gira em torno de 28%.

Para se ter uma ideia do avanço da produtividade

da pecuária no Brasil, entre 1990 e 2018,

enquanto a área de pastagens caiu 15% (para

162 milhões de hectares), a produção de carne

bovina aumentou 139% —ou 9,8 milhões de

toneladas.

O expressivo resultado foi obtido graças à

melhoria genética do rebanho, à introdução de

inovadoras técnicas de manejo de pastagens, à

suplementação mineral, ao confinamento de

bovinos e à bem-vinda integração agricultura e

pecuária, com a preservação de florestas.

Esse conjunto de boas práticas, além de outras

em andamento, vai propiciar novos e contínuos

aumentos de produtividade, como a elevação de

1,5 para 4 cabeças por hectare por ano. Isso já

se observa em várias regiões do país.

Com tais ajustes, isolando-se integralmente a

região amazônica, teremos um aumento de

quase 55% na produção de carnes nos próximos

dez anos. Um feito notável, que produzirá

considerável vantagem para o Brasil.

Ironias e ofensas a governos aliados criam

apenas um desnecessário antagonismo político,

que causa enormes perdas. Ao menos 18 marcas

famosas, por exemplo, acabam de suspender a

compra de couro brasileiro por questões

ambientais. Precisamos focar na adoção de várias

ações emergenciais e coibir com rigor as

queimadas criminosas na região amazônica.

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Temos de trabalhar intensamente para estimular

a produção agropecuária em bases

ecologicamente sustentáveis. Isso deveria ser

parte do programa de um governo preocupado

com a retomada do crescimento econômico e

social. Por derradeiro, que se assuma um novo

lema de preservação ambiental e que se deixe a

Amazônia em paz.

Sylvio Lazzarini

Empresário do setor de serviços e ex-dirigente do

CNPC (Conselho Nacional da Pecuária de Corte)

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/08/

a-pecuaria-nao-precisa-da-amazonia.shtml

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Painel: Bolsonaro avisa aliados do Rio que é

contra projeto que dá autonomia à PF

Sem margem de dúvida Jair Bolsonaro usou um

encontro com a bancada do Rio de Janeiro, nesta

quarta (28), para explicitar sua posição sobre a

tentativa de uma ala do Congresso de emplacar

proposta que prevê a autonomia da Polícia

Federal. Segundo dois participantes da reunião, o

presidente foi absolutamente claro ao dizer que é

contra a iniciativa. Ele chegou a afirmar que tinha

noção do desgaste que sofreria por defender

publicamente tal posição, mas reiterou que seu

entendimento sobre o tema já está fechado.

Dose dupla?

De acordo com os relatos, o presidente chegou a

usar o Ministério Público Federal, órgão

autônomo, como exemplo. Disse para os

parlamentares pensarem bem sobre o tema,

estendendo todas as dúvidas que têm sobre a

atuação da Procuradoria à PF ao projetarem o

cenário de novo status para a corporação.

Casa de ferreiro

O projeto que trata do assunto foi ressuscitado

pelo presidente da Comissão de Constituição e

Justiça da Câmara, Felipe Francischini, que é do

partido de Bolsonaro. Por isso, um dos deputados

disse ao presidente que não adiantava ele

orientar a base num sentido para, em seguida,

ser desrespeitado pela própria legenda.

Estamos de olho

A conversa com parlamentares do Rio serviu

ainda para a família Bolsonaro explicitar suas

divergências com o governador do estado, Wilson

Witzel (PSC), que vem flertando com a ideia de

ser candidato ao Planalto em 2022. O senador

Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) criticou o andamento

do plano de recuperação fiscal do estado.

Estamos de olho 2

Flávio chegou a dizer que o Ministério da

Economia deveria produzir um relatório sobre o

cumprimento dos compromissos firmados pelo

Rio para saber se a gestão estadual está fazendo

o dever de casa.

Para pior

A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça

do Trabalho pedirá a Bolsonaro o veto parcial da

medida provisória da liberdade econômica. A

entidade alega que, ao revogar artigos que

tratam do descanso semanal remunerado, a

proposta deixou arestas na regulamentação do

trabalho aos domingo e feriados.

Bota na conta

Duas diretorias da Eletronorte foram oferecidas

ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), e seus aliados. Isso em meio à tentativa do

Planalto de ganhar simpatia à indicação de

Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada

nos EUA.

Vida real

Parte do agronegócio pressiona Ricardo Salles

(Meio Ambiente) a reforçar a fiscalização e deixar

de lado o discurso de que Ibama e ICMBio atuam

sob orientação de bússola ideológica. Este grupo

diz que a prioridade é mostrar a clientes globais

que há controles ambientais no Brasil –e que eles

funcionam.

Fora dessa

O setor produtivo foi a campo. Exportadores têm

negado diretamente a clientes vínculo do

agronegócio com queimadas.

Semântica

Produtores rurais querem que fazendeiros que

colocam fogo para abrir vegetação sejam

nominados de outra forma pelo governo, como

“especuladores de terra”, por exemplo. O

Planalto evita a palavra “grileiro”, que vê

atrelada à narrativa de esquerda.

Anéis e dedos

O ministro Edson Fachin, do STF, atuou para

conter danos ao determinar a retomada das

alegações finais na ação que estava pronta para

julgamento e questiona a compra do Instituto

Lula.

Anéis e dedos 2

Apesar de a defesa do ex-presidente ter ganhado

tempo, o despacho blindou informações sobre o

pagamento e destinação de multas da Odebrecht

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

dos advogados de Lula, que reivindicavam no

recurso acesso total ao acordo de leniência do

MPF com a empreiteira.

Visitas à Folha

Camilo Santana, governador do Ceará, visitou a

Folha nesta quarta (28). Estava acompanhado de

Chagas Vieira, secretário de Comunicação, e

Janaina Farias, assessora especial do

governador.

Francisco Sant’Anna, presidente do Ibracon

(Instituto dos Auditores Independentes do

Brasil), visitou a Folha nesta quarta. Estava

acompanhado de Marco Aurelio Fuchida,

superintendente do Ibracon, Ricardo Viveiros,

presidente da Ricardo Viveiros & Associados

Oficina de Comunicação, e Ricardo Filinto,

gerente de atendimento da empresa.

TIROTEIO

Já se sabia que não eram impessoais nem

isentos. E, agora, que não têm alma nem fé,

apesar de se dizerem cristãos

Do senador Jaques Wagner (PT-BA), sobre

mensagens trocadas por procuradores após as

mortes da mulher, do irmão e do neto de Lula

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/08/29/

bolsonaro-avisa-aliados-do-rio-que-e-contra-

projeto-que-da-autonomia-a-pf/

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro assina decreto que proíbe

queimadas no país por 60 dias

Medida é uma resposta aos incêndios na região

amazônica que se transformaram em crise de

imagem do governo

Talita Fernandes

Gustavo Uribe

BRASÍLIA

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou nesta

quarta-feira (28) um decreto que proíbe, por 60

dias, o emprego do fogo no país.

A medida é uma resposta aos incêndios que

atingem a região amazônica e se transformaram

em uma crise de imagem do governo brasileiro.

O texto será publicado na edição desta quinta-

feira (29) do Diário Oficial da União.

De acordo com o decreto, a suspensão do uso do

fogo não será aplicada "para o controle

fitossanitário quando autorizado pelo órgão

ambiental competente, para práticas de

prevenção e combate a incêndios e para práticas

de agricultura de subsistência executadas pelas

populações tradicionais e indígenas".

O governo informa que a medida é "excepcional

e temporária" e tem como objetivo proteger o

meio ambiente.

A proposta de decreto foi encaminhada ao Palácio

do Planalto pelo ministro Ricardo Salles (Meio

Ambiente).

No fim de semana, Bolsonaro disse que as

queimadas são comuns e quase uma "tradição"

em algumas regiões do país.

"O pessoal mesmo faz essa queimada. É quase

uma tradição. Não é apenas educar, não é fácil.

Lá [na Amazônia] são 20 milhões de habitantes.

Depende, em parte, do incentivo do estado nesse

sentido", disse no sábado (24).

O decreto é parte de um pacote que o governo

Bolsonaro pretende formalizar na semana com

medidas de prevenção ao meio ambiente.

O propósito é demonstrar internamente e para o

exterior que a atual gestão não é leniente com as

queimadas na Amazônia.

O conjunto de ações ambientais preparado pelo

presidente incluirá tanto medidas de combate ao

desmatamento como propostas de exploração

mineral e vegetal no território da floresta

amazônica.

O pacote está sendo organizado pelo ministro da

Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que viajará para a

Região Norte na próxima semana.

"Eu vou conversar com os governadores da

Amazônia Legal para contemplarmos as

necessidades de todos", disse o ministro à Folha.

A expectativa é de que as medidas sejam

anunciadas pelo presidente na próxima semana,

em evento no Palácio do Planalto.

Em estudo, estão iniciativas como o estímulo à

regularização fundiária, a oferta de assistência

técnica a produtores rurais e a melhora do CAR

(Cadastro Ambiental Rural).

O presidente avalia também incluir na série de

medidas o projeto de lei de regularização da

atividade do garimpo, em fase de sinalização pelo

Ministério de Minas e Energia.

Antes, Onyx viajará à região da Amazônia, na

segunda (2), para coletar sugestões dos

governos estaduais.

Os governadores dos estados que integram a

Amazônia Legal estiveram no Planalto na terça e

já apresentaram suas demandas.

Entre os pedidos está o de que o governo não

abra mão de dinheiro estrangeiro, como o Fundo

Amazônia.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

8/bolsonaro-assina-decreto-que-proibe-

queimadas-no-pais-por-60-dias.shtml

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Grupo de Comunicação

Privatização da Eletrobras não prevê venda

de subsidiárias, diz ministro

Governo ainda conversa com Legislativo sobre

projeto de capitalização da empresa

RIO DE JANEIRO | REUTERS

O governo ainda está conversando com o

Legislativo sobre o melhor momento para o envio

ao Congresso do modelo de capitalização da

Eletrobras. Além disso, projeto de lei da

desestatização do grupo não incluirá a venda de

subsidiárias da estatal elétrica, disse o ministro

de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta

quarta-feira (28).

O ministro não deu um prazo para o

encaminhamento do projeto de lei da

capitalização, que deverá ocorrer pela emissão

de ações, diluindo a participação do governo

federal.

Desde o governo Michel Temer o assunto vem

sendo tratado, mas o plano ainda não conseguiu

avançar.

“Já estamos conversando com o Legislativo, já

tivemos reuniões com líderes da Câmara, e

teremos com os do Senado para ver qual o

melhor momento da proposta... como ela será

conduzida”, disse o ministro a jornalistas após

abertura do Encontro Nacional de Agentes do

Setor Elétrico.

“Vamos apresentar o modelo após terminar a

discussão com pessoal do Legislativo”, adicionou.

O Congresso está focado neste ano na aprovação

da reforma da Previdência, e há outros temas da

agenda econômica em pauta, como a reforma

tributária e a discussão sobre um novo pacto

federativo.

Recentemente, o presidente da Eletrobras,

Wilson Ferreira Jr., estimou que a capitalização

não seria mais viável neste ano e que o mais

provável será uma emissão de ações para a

capitalização a partir de fevereiro de 2020.

Bento acrescentou que o modelo trabalhado pelo

governo “não terá nada diferente daquilo que já

se conhece” e afirmou que não está prevista a

venda de subsidiárias do grupo, como Chesf,

Eletrosul, Furnas e Eletronorte. “Não terá

[venda]. Será tudo junto.”

No dia 20, o Congresso derrubou medida

provisória que previa repasses de R$ 3,5 bilhões

à Eletrobras e que facilitaria a privatização da

empresa.

Sem os recursos, a estatal terá que assumir

dívidas de subsidiárias, o que comprometerá seu

balanço e poderá afetar o preço de suas ações.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08

/privatizacao-da-eletrobras-nao-preve-venda-de-

subsidiarias-diz-ministro.shtml

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Grupo de Comunicação

Marcas como Timberland, Vans e Kipling

avaliam suspender compra de couro

brasileiro

Entidade do setor enviou carta ao ministério do

Meio Ambiente pedindo atenção ao tema

Arthur Cagliari

SÃO PAULO

Mais de 18 marcas internacionais, como

Timberland, Vans e Kipling, avaliam suspender a

compra de couro brasileiro devido às notícias

relacionando as queimadas na região amazônica

com o agronegócio no país, segundo informações

do CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do

Brasil).

“Recentemente, recebemos com muita

preocupação o comunicado de suspensão novas

de compras de couros a partir do Brasil de alguns

dos principais importadores mundiais. Este

cancelamento foi justificado em função de

notícias relacionando queimadas na região

amazônica ao agronegócio do país”, disse o

presidente da CICB, José Fernando Bello, em

documento enviado ao ministério da Agricultura

na noite de terça-feira (27).

Entre as marcas que já teriam solicitado a

suspensão de compra, segundo a carta enviada

ao governo pelo CICB, estão Timberland, Dickies,

Kipling, Vans, Kodiak, Terra, Walls, Workrite,

Eagle Creek, Eastpack, JanSport, The North Face,

Napapijri, Bulwark, Altra, Icebreaker, Smartwoll

e Horace Small.

No conjunto, as marcas integram o portfólio da

VF Corporation, grupo com sede nos Estados

Unidos que atua há mais de cem anos no setor

de vestuário e tem forte presença no mercado de

calçados.

“Entendemos com muita clareza o panorama que

se dispõe nesta situação, com uma interpretação

errônea do comércio e da política internacionais

acerca do que realmente ocorre no Brasil”,

afirmou Bello na carta.

No documento, ele também pede ao ministério

uma atenção especial à situação a qual o setor

enfrenta, afirmando que é “inegável a demanda

de contenção de danos à imagem do país no

mercado externo sobre as questões amazônicas”.

À Folha, Bello disse, na manhã desta quarta-feira

(28), que as marcas não fizeram o cancelamento

das remessas já acertadas, mas solicitaram aos

curtumes uma garantia de rastreabilidade, e

novos pedidos não devem ocorrer até que os

esclarecimentos sejam prestados.

“Claro que enquanto isso não estiver esclarecido,

eles não vão colocar novos pedidos”, afirmou.

A Folha conversou com a assessoria da VF

Corporation, na Suiça, e acionou representantes

das marcas no Brasil para obter um

posicionamento. Até a conclusão desse texto não

recebeu respostas.

A reportagem ainda entrou em contato com o

ministério do Meio Ambiente para saber se

alguma medida foi ou deverá ser tomada e

também não obteve resposta.

Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro

disse a tarde que as exportações seguem

normais e que o CICB teria negado a suspensão.

Em nova entrevista à reportagem, o presidente

do CICB reafirmou o posicionamento, disse que

não voltou atrás e que novos pedidos ainda são

incertos, mas minimizou o tom da mensagem

enviada ao ministério.

“Não estou voltando atrás –até o pessoal

escreveu dessa maneira, e eu fiquei chateado”,

afirmou.

“Os pedidos que estão em andamento

continuam. As negociações futuras vão depender

de toda a continuidade do diálogo das marcas e

dos curtumes. Talvez a gente tenha expressado

de forma errada e muito forte que tenha havido

suspensão e cancelamento. Na verdade, eles

aventaram o pedido de suspensão.”

De acordo com Bello, esse questionamento é

comum pelas marcas e os curtumes brasileiros

têm certificações nacionais e internacionais que

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

atendem tais demandas. Na sua avaliação, isso é

uma medida só para controlar um tema que é

muito discutido.

“Nada mais é do que uma preocupação deles

porque esse assunto está muito quente. Então

eles querem esclarecimento para dar

continuidade aos pedidos”, afirmou.

O presidente da entidade disse ainda que a ideia

da carta era mostrar ao ministério que tem

setores que estão tendo que responder

internacionalmente sobre questões envolvendo a

Amazônia.

“Para eles se sensibilizarem que tem uma cadeia

toda envolvida nesse bioma. Uma cadeia

organizada, não é uma cadeia clandestina. Nós

exportamos 80% da produção de couro

brasileiro.”

Para representantes do setor, que falaram na

condição de anonimato, a percepção é que o

CICB foi precipitado ao comunicar o problema

para o governo. De fato, os curtumes ficaram

assustados com a consulta dos clientes

estrangeiros, que chegaram perguntar qual seria

a posição da empresa em caso de suspensão das

compras.

O setor de couro amarga um período de intensa

queda nos preços e a possibilidade de perda de

compradores deixou as empresas apreensivas.

Segundo dados do ministério da Economia, as

exportações de couros e peles referentes ao mês

de julho de 2019 atingiram o valor de US$ 84,2

milhões (R$ 350 milhões).

Entre janeiro e julho, o principal destino do

produto foi a China, com 23,7% do total das

exportações, seguido pela Itália, com 17,3%, e

Estados Unidos, com 16,6%.

A compra de couro está caindo, e a baixa

demanda vem derrubado o preço do produto no

mercado internacional, segundo o presidente-

executivo da AIC Sul (Associação de Indústrias

de Curtume do Rio Grande do Sul), Moacir

Berger.

“Você vê hoje, por exemplo, calçados no Brasil e

no exterior com produtos alternativos que não

couro”, disse.

“Com a baixa demanda, os preços do couro no

mercado internacional caíram 30% desde o

começo do ano”.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08

/marcas-como-timberland-vans-e-kipling-

suspendem-compra-de-couro-brasileiro-diz-

industria.shtml

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Norueguesa ameaça suspender aquisição de

soja brasileira

Maior produtora de salmão do mundo faz alerta

caso país não reduza o desmatamento na

Amazônia

OSLO | REUTERS

A criadora de peixes Mowi, maior produtora de

salmão do mundo, pode interromper aquisições

de soja do Brasil para suas unidades de

piscicultura caso o país não reduza o

desmatamento na Amazônia, disse a empresa

norueguesa nesta quarta (28).

Os incêndios na floresta amazônica avançaram

neste ano, enquanto as políticas de proteção

ambiental brasileiras foram enfraquecidas,

gerando uma forte reação internacional contra o

presidente Jair Bolsonaro e seu governo.

“O tratamento dado à Amazônia é inaceitável. A

Mowi terá de considerar a busca por outros

fornecedores de matérias-primas para ração, a

não ser que a situação melhore”, disse em um

comunicado a diretora de Sustentabilidade da

empresa, Catarina Martins.

A companhia, que deve vender cerca de 430 mil

toneladas de salmão neste ano, também é uma

grande produtora de ração para peixes.

“A Mowi compra [soja] de fornecedores

certificados e pode garantir que nossos

suprimentos não estão relacionados ao

desmatamento ou às violações de direitos

humanos”, afirmou Martins.

“Entretanto, é importante que nós e todos os

outros que compram produtos do Brasil

afirmemos claramente que a floresta amazônica

precisa ser preservada e que a atual situação é

inaceitável”, acrescentou.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08

/norueguesa-ameaca-suspender-aquisicao-de-

soja-brasileira.shtml

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Pedido de ex-ministros do

Meio Ambiente ao Congresso não deve

prosperar

Eles querem a suspensão da tramitação de

projetos que eles julgam poder agravar a

situação ambiental

O pedido de oito ex-ministros do Meio Ambiente,

dos mais variados governos, para que o

Congresso suspenda a tramitação de projetos

que eles julgam que possam agravar a situação

ambiental do país não deve prosperar.

PESOS...

A força da bancada ruralista e a saia-justa que o

presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo

Maia, teria que enfrentar para vetar propostas de

colegas inviabiliza, na prática, o atendimento do

pedido.

... E MEDIDAS

A primeira dificuldade seria definir o que é ou

não prejudicial ao meio ambiente –o que geraria

debates intermináveis num parlamento em que

diversas correntes de opinião estão

representadas.

DE TODOS

Entre os ex-ministros que assinaram a carta

estão Rubens Ricupero (governo Itamar Franco),

Sarney Filho, Gustavo Krause e José Carlos

Carvalho (governo FHC), Marina Silva e Carlos

Minc (governo Lula), Izabela Teixeira (governo

Dilma) e Edson Duarte (governo Temer).

BONS AMIGOS

Jair Bolsonaro e o ministro Sergio Moro, da

Justiça, vão aparecer juntos em público e em

grande estilo nesta quinta (29), em Brasília, no

lançamento de um projeto-piloto que será

implantado em cinco municípios do país.

PLATEIA

Onze ministros e quatro governadores já

confirmaram presença.

PASSOU

Depois de várias investidas de Bolsonaro que

desautorizaram Moro, o presidente sinalizou

nesta semana com bandeira branca ao trocar

mensagens amigáveis com o ex-juiz nas redes

sociais.

DOU-LHE UMA

A casa do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, do

falido Banco Santos, será leiloada novamente no

dia 27 de setembro. Em maio, o imóvel chegou a

ser arrematado por R$ 23,3 milhões em um

leilão. Mas o comprador, que não teve o nome

revelado, não depositou o valor.

DOU-LHE DUAS

A casa foi avaliada em R$ 76,8 milhões e o lance

mínimo será de R$ 38 milhões. Segundo Vânio

Aguiar, administrador da massa falida do banco,

o imóvel poderá ser arrematado por um valor

abaixo, desde que autorizado pelo juiz.

OBRA DE FICÇÃO

O cineasta Bruno Barreto e a presidente do

Spcine, Laís Bodanszky, compareceram à pré-

estreia da série “Jungle Pilot”, na terça (27), na

Reserva Cultural. As atrizes Cristina Mutarelli e

Bete Coelho e o produtor Luque Daltrozo também

foram.

FALA

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara

Municipal de SP vai convocar o secretário

municipal de Cultura, Alê Youssef, e o diretor da

Fundação Theatro Municipal, Ricardo Fernando

Lopes.

ESCUTO

O requerimento foi feito pelo vereador Fernando

Holiday (DEM). O objetivo é que Lopes preste

esclarecimentos sobre irregularidades nas contas

do Instituto Odeon, organização social que gere o

teatro desde 2017.

OUÇO

Youssef deve falar sobre gastos da Virada

Cultural 2019 —Holiday diz que eles foram

divulgados sem transparência. As datas ainda

serão agendadas.

PEDAL

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Cicloativistas enviaram uma carta ao prefeito

Bruno Covas se manifestando contra a remoção

de ciclovias das ruas de SP. O documento é

assinado pela Câmara Temática da Bicicleta

(CTB) do Conselho Municipal de Transportes.

FREIO

A CTB diz esperar que o prefeito respeite “o

esforço de inúmeros cidadãos e organizações que

participaram desse processo que foi o

desenvolvimento do Plano Cicloviário”.

TRABALHO

A prefeitura diz que trabalha para construir 173

novos quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, além

de revitalizar outros 310 km de ciclovias

existentes.

BATUTA

O maestro João Carlos Martins rege concerto em

Brumadinho (MG) no sábado (31). O espetáculo

integra o projeto A Arte Abraça Brumadinho.

Também haverá apresentações da Banda

Sinfônica do Corpo de Bombeiros e da Orquestra

Jovem Gerais.

PIPOCA

O filme brasileiro “Los Silencios”, de Beatriz

Seigner, vai ser distribuído nos cinemas dos EUA.

Os direitos foram adquiridos pela HBO.

PALCO MUSICAL

As atrizes Virgínia Cavendish e Maíra de Grandi

foram à estreia do espetáculo “Ensaio sobre o

Lírico”, que tem direção artística de Nelson

Baskerville, no Theatro Municipal, na sexta-feira

(23). O diretor artístico do Municipal, Hugo

Possolo, esteve lá.

CURTO-CIRCUITO

O tenor Paulo Szot faz show nesta quinta (29) no

Blue Note de São Paulo. A renda irá para o Ciam.

Será lançada nesta quinta (29) a Associação

Nacional da Advocacia Negra.

Os três livros da coleção “Direito da Construção

IBDiC” serão lançados nesta quinta (29), às

18h30, no Hotel Pullmann Ibirapuera.

A Casa do Saber dá curso sobre Chico Buarque,

que fez 75 anos. Nesta quinta (29) e na sexta

(30).

A Life Fitness Experience recebe profissionais do

mercado no Villa Blue Tree.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/08/pedido-de-ex-ministros-do-

meio-ambiente-ao-congresso-nao-deve-

prosperar.shtml

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Ex-ministros pedem a Maia suspensão de

projetos prejudiciais ao ambiente

Presidente da Câmara mostrou insatisfação com

aprovação na CCJ de projeto que permite

exploração agrícola em terra indígena

Angela Boldrini

BRASÍLIA

Um grupo de ex-ministros do Meio Ambiente

entregou nesta quarta-feira (28) ao presidente

da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), uma carta

em que pedem a suspensão imediata da

tramitação de projetos que possam "agravar a

situação ambiental no país".

O documento é assinado por nove ex-ministros

do Meio Ambiente, representantes de entidades

ligadas à proteção ambiental e o presidente da

OAB, Felipe Santa Cruz.

No texto, eles pedem também que sejam

realizadas audiências públicas para a elaboração

de um plano emergencial de ações "para o

enfrentamento da crise ambiental em curso, com

a redução imediata do desmatamento e

queimadas e proteção das populações

tradicionais".

Os ex-ministros denunciam o desmonte de

órgãos ligados à proteção ambiental. "Esses

fatos, senhor Presidente, exigem de nossas

instituições respostas à altura. O Parlamento

brasileiro tem o dever histórico de atuar como

moderador e oferecer um canal de diálogo com a

sociedade, única forma de reverter essa

assustadora realidade", dizem.

"Que se faça uma moratória de projetos que são

antiambientais para que dê uma sinalização forte

para dentro e para fora de que não estamos

dando sinal trocado", afirmou a ex-ministra

Marina Silva (governo Lula).

Ao grupo, Maia disse que o discurso do

presidente Jair Bolsonaro sobre as questões

ambientais não sinalizam o que na prática está

sendo feito pelo governo. E afirmou que a "a

palavra do presidente da República tem muita

força e precisa ser colocada sempre com muito

cuidado".

Ele também mostrou insatisfação com a

aprovação da proposta de emenda constitucional

votada nesta terça-feira (27), que permite a

exploração agropecuária de terras indígenas. "Eu

avisei na semana passada que não era nem o

momento de ser aprovada na CCJ", afirmou.

Maia já havia sinalizado que não instalaria a

comissão especial para análise do texto.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

8/ex-ministros-pedem-a-maia-suspensao-de-

projetos-prejudiciais-ao-ambiente.shtml

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Taca fogo

Tochas glorificando Hitler agora são carregadas

contra a Floresta Amazônica

Eugênio Bucci*, O Estado de S.Paulo

Consta que o documentário russo-soviético O

Fascismo de Todos os Dias, de Mikhail Romm,

lançado em 1965, foi visto por mais de 40

milhões de espectadores. Se a plateia foi mesmo

tão grande, é merecido. Montado a partir de

imagens cinematográficas originais da

propaganda nazista, o filme reconstitui a

formação do que chama “fascismo alemão” e

consegue um resultado tão esclarecedor quanto

apavorante.

Preliminarmente, cabe aqui um reparo sobre o

título da obra. Classificar como “fascismo” a

tirania liderada por Adolf Hitler talvez não prime

pela melhor precisão histórica. O horror

promovido pelo Partido Nacional Socialista dos

Trabalhadores Alemães não foi a mesma coisa

que a autocracia de Mussolini. Muitos estudos –

os de Hannah Arendt entre eles – já detectaram

distinções estruturais entre nazismo e fascismo.

O primeiro implementou o genocídio como

procedimento administrativo do Estado; o

segundo, não. No primeiro, o Estado de vigilância

total era empregado para eliminar desafetos na

cúpula do regime; no segundo, o Estado policial

estacionou em estágios mais rudimentares. O

primeiro foi a encarnação paradigmática do

totalitarismo, interpelando cada cidadão como

um agente de segurança a serviço do Terceiro

Reich; o segundo realizou-se como exacerbação

do autoritarismo.

Entretanto, a despeito das dessemelhanças, os

dois modelos guardam em comum traços

essenciais. Tanto no nazismo como no fascismo,

pulsam as tradições regressivas do cesarismo e

do bonapartismo, com forte ojeriza aos marcos

civilizatórios do Ocidente e virulenta negação das

liberdades e dos direitos humanos.

Principalmente, nos dois as massas inflamadas se

encarregam de oprimir os dissidentes.

Nessa perspectiva, o título que Mikhail Romm

deu ao seu documentário tem pertinência. “O

fascismo de todos os dias” significa algo como “o

fascismo dos comuns”, “o fascismo ordinário” ou

“o fascismo cotidiano”. O foco do cineasta – que

atua também como narrador, sempre em off –

está na conversão das massas em promotoras

ativas dos ideários obscurantistas que seus

ditadores adorados procuraram transformar em

lei fundamental da humanidade. Vistos por essa

lente, nazismo e fascismo são irmãos, análogos,

equivalentes. Portanto, Romm pode ter razão.

O documentário, em preto e branco, é dividido

em capítulos. Na abertura do Capítulo V, lemos,

como epígrafe, uma frase atribuída a Adolf Hitler:

“Qualquer cabo pode virar professor, mas não é

qualquer professor que pode virar cabo”. Na

sequência, as imagens estarrecem. São cenas

noturnas, filmadas pela máquina de propaganda

do Führer. Num descampado ao ar livre, algo

como um pátio gigantesco ou um estádio infinito,

jovens perfilados em colunas militares, fardados,

carregam tochas acesas. A coreografia em meio

à treva faz as chamas desenharem rios de fogo,

como lava escorrendo. Ao fundo, o diretor-

narrador apresenta sua leitura do que se passa

na tela.

“Durante três dias após a chegada de Hitler ao

poder, aconteceram estas Marchas de Tochas,

Fackelzug. Eu olho para esse rio de fogo e penso:

qual era o verdadeiro, o profundo sentido desse

espetáculo ígneo? Bem, claro, ele mostrava o

poder da nova ordem. Intimidava, exaltava as

almas simples. Mas o principal dessas Fackelzug

é que elas ajudavam a transformar o homem em

selvagem. Aliás, transformá-lo em selvagem

numa situação solene. Assim, ao tornar-se

selvagem, ele se sentiria um herói. E pronto para

qualquer tipo de brutalidade, ele se sentiria

muito útil ao Terceiro Reich: necessário, acima

de tudo, para enfrentar tudo o que se opunha ao

nazismo, tudo o que ficasse em seu caminho.”

Nessa altura, as tochas, que são centenas ou

milhares, começam a formar uma suástica sobre

a escuridão. Mikhail Romm comenta: “Não me

posso resignar à ideia de que, na Alemanha, país

de grande cultura, tinham chegado ao poder

pessoas semianalfabetas, obtusas e presunçosas,

que fizeram qualquer coisa para transformar o

homem num selvagem exaltado”.

Seguem-se cenas de livros sendo incinerados nos

pátios de universidades. Clássicos da literatura

universal, de Leon Tolstoi a Thomas Mann, foram

queimados nesses rituais. A gramática

cinematográfica adotada por Romm nos mostra

que as labaredas do nazismo – ou do fascismo,

em sentido amplo – ardiam para reduzir a cultura

a cinzas fumegantes.

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Os cultores de Adolf Hitler e de Benito Mussolini –

ignaros, intolerantes e brutos – sentiam-se

autorizados por seus chefes a empregar a força

física contra o que os apavorava e que eles, sem

terem consciência do próprio pavor,

transformavam no objeto de seu ódio. De cabeça

erguida, como se fossem “heróis”, atearam fogo

às ideias, às letras, ao desejo. Destroçaram

bibliotecas, perseguiram pensadores e

jornalistas, censuraram o que Hitler chamava de

“arte degenerada”, espancaram mulheres livres,

mataram homossexuais. Saíram às ruas como

bestas, queimando suas bruxas imaginárias em

seus infernos interiores e ergueram ditaduras

sem limites.

Você pode até implicar com o diretor do filme,

que não esboçou uma só crítica ao stalinismo,

uma vertente de totalitarismo. Romm foi um

expoente da cinematografia oficial soviética e

nunca peitou o regime. Mesmo assim, há quem

diga que nesse filme, subliminarmente, ele teria

denunciado o “fascismo cotidiano” da União

Soviética. Sabe-se lá.

De um jeito ou de outro, O Fascismo de Todos os

Dias segue sendo uma reflexão arguta,

tragicamente atual, que nos convida a pensar

sobre o que a mera objetividade não nos permite

enxergar. No velho documentário soviético

vislumbramos o itinerário oculto pelo qual as

tochas que glorificavam Hitler se arrastaram da

Alemanha dos anos 1930 para os nossos dias e,

agora, carregadas por anônimos que se sentem

“heróis” em guerra contra índios, ecologistas,

artistas e intelectuais, tacam fogo na Floresta

Amazônica.

*JORNALISTA, É PROFESSOR DA ECA-USP

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,taca-fogo,70002986913

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Preço do gás de cozinha pode cair R$ 8,78

ao consumidor com fim da diferenciação de

preços

Botijão residencial de 13 kg tem subsídio, mas

todos os demais envasamentos não contam com

o mesmo benefício, o que encarece outros

produtos e envases para compensar perdas;

resolução de 2005 com a medida deve ser

revogada nesta quinta

Idiana Tomazelli e Anne Warth, O Estado de

S.Paulo

BRASÍLIA - O fim da política de diferenciação de

preços do gás de cozinha (GLP) pode resultar

numa redução de R$ 8,78 no preço final do

botijão, segundo estimativas do governo obtidas

pelo Estadão/Broadcast. Hoje, o preço do botijão

residencial de 13 kg fica em R$ 68,97 em média,

valor que cairia a R$ 60,19, de acordo com os

cálculos. Um recuo de 12,7%.

As contas serão apresentadas na reunião

extraordinária do Conselho Nacional de Política

Energética (CNPE), colegiado de ministros

presidido pelo Ministro de Minas e Energia

(MME), na manhã desta quinta-feira, 29.

O preço do botijão residencial de 13 kg tem

subsídio, mas todos os demais envasamentos

não contam com o mesmo benefício, o que

encarece outros produtos e envases para

compensar perdas.

O subsídio foi criado por meio de resolução do

CNPE em 2005 e foi uma tentativa de privilegiar

consumidores de baixa renda, mas acabou não

gerando os resultados pretendidos, pelo

contrário. A medida inibiu a entrada de novas

empresas na atividade de produção, importação

e distribuição, concentrando ainda mais o

mercado.

O fornecimento de GLP é dominado pela

Petrobrás, que produz e importa 99,6% do

insumo consumido no País e o revende para as

distribuidoras. Esse segmento também é

concentrado em quatro empresas – Liquigás (que

pertence à Petrobras), Copagaz, Ultragaz e

Supergasbrás.

Na reunião desta quinta, o CNPE deve revogar a

resolução de 2005. Com o fim da política de

diferenciação de preços, o custo para os

produtores e importadores também vai cair, de

uma média de R$ 24,22 para R$ 16,70 – uma

redução de 31%, ou R$ 7,52.

Para o consumidor, o efeito acaba sendo até

maior porque, com a possibilidade de mais atores

ingressarem nesse mercado, haverá mais

concorrência, reduzido os preços finais.

Outro aspecto criticado pelo governo é a falta de

foco da política de diferenciação de preços, já

que ela se aplicaria a todos os consumidores

residenciais, inclusive os de maior renda.

Enquanto isso, cerca de 10% da população mais

pobre ainda utiliza lenha ou carvão.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

governo-aprovara-nesta-quinta-feira-fim-da-

politica-de-diferenciacao-de-precos-para-gas-de-

cozinha,70002987538

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Itaipu promete abrir 'caixa-preta' para

órgãos externos de controle brasileiro e

paraguaio

A usina hidrelétrica poderá ser fiscalizada por

uma comissão binacional de contas, formada por

membros do Tribunal de Contas da União

brasileiro e pela Controladoria da República do

Paraguai

Anne Warth / BRASÍLIA, O Estado de S.Paulo

A usina hidrelétrica de Itaipu poderá ser

fiscalizada por uma comissão binacional de

contas, formada por membros do Tribunal de

Contas da União brasileiro e pela Controladoria

da República do Paraguai. A retomada das

negociações para criar a comissão foi anunciada

hoje, 28, pelo Ministério de Relações Exteriores,

em atendimento a um acórdão do TCU aprovado

no mês passado. A intenção é abrir a "caixa-

preta" da empresa, segundo apurou o

Estadão/Broadcast.

“Em ata assinada, os dois diretores gerais da

Itaipu, general Joaquim Silva e Luna (brasileiro)

e Ernst Bergen (paraguaio), expressaram sua

concordância às chancelarias dos dois países

para que a empresa seja fiscalizada por controle

externo”, informou o ministério. “Com a intenção

de avançar no processo de aperfeiçoamento e de

transparência na gestão, a Diretoria Executiva da

Itaipu acredita ser relevante contar também com

um mecanismo de fiscalização externo.”

Desde outubro de 2015, o TCU tem cobrado

acesso a indicadores e documentos de Itaipu

para fiscalizar a usina. Acórdão aprovado pelo

TCU no dia 10 de julho recomendou ao MRE que

envidasse esforços para obter manifestação do

governo paraguaio sobre comissão binacional de

contas.

Por sua natureza jurídica diferenciada, Itaipu é

uma empresa juridicamente internacional, e não

uma estatal. Por isso, ela não se submete à

fiscalização do TCU, nem às leis brasileiras ou à

Constituição, mas apenas ao Tratado – assinado

por ambos os países em 1973.

As Notas Reversais funcionam justamente

emendas ao Tratado de Itaipu, e é por meio

delas que a comissão deve ser criada. Para isso,

é preciso a concordância do Brasil e do Paraguai,

já que a gestão de recursos da usina é realizada

de forma conjunta e paritária.

“As duas chancelarias retomarão assim, no

menor prazo possível, as atividades do Grupo

Binacional de Trabalho, que se avocará a tarefa

de elaboração das Notas Reversais”, diz a nota

oficial do MRE.

Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU)

cobraram agilidade na criação da comissão, uma

demanda prestes a completar quatro anos. “A

fiscalização do TCU no setor elétrico para garantir

o cumprimento de objetivos de interesse público

vem sendo dificultada”, disse o ministro Walton

Alencar Rodrigues, que foi relator do acórdão

sobre Itaipu.

O ministro Bruno Dantas disse que a fiscalização

da usina é um interesse da sociedade. “É

importante que a comissão anunciada seja

instalada rapidamente e mostre a que veio”,

disse. Enquanto o Acordo de Notas Reversais não

for assinado, a fiscalização não pode ser iniciada.

Em nota, o diretor-geral brasileiro de Itaipu,

Silva e Luna, disse que a criação da comissão é

prioridade para a usina. Atualmente, Itaipu se

submete a auditoria externa, mas ela é realizada

por empresas que focam no balanço da usina, e

não em sua gestão. Os resultados são

submetidos à diretoria executiva da usina e ao

Conselho de Administração - formado por

integrantes da Eletrobrás, Ande (estatal

paraguaia), além de representantes dos governos

e chancelarias de ambos os países.

https://internacional.estadao.com.br/noticias/ger

al,itaipu-promete-abrir-caixa-preta-para-orgaos-

externos-de-controle-brasileiro-e-

paraguaio,70002987004

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Data: 29/08/2019

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O futuro do Porto de São Sebastião

Sergio Victor*

O porto de São Sebastião integra o programa

estadual de Desestatização. Os estudos do

governo do estado ainda não estão concluídos,

mas é importante desde já entendermos melhor

a situação atual e o próprio potencial do porto

frente as melhorias necessárias que ajudarão o

desenvolvimento da economia do estado.

Localizado no litoral norte do estado, em 2018 o

Porto de São Sebastião movimentou 728 mil

toneladas, um aumento de 33% em relação a

2017. Vale lembrar que em 2012, chegou a

registrar a marca de 878 mil toneladas. Olhando

pelo lado das receitas, o porto faturou 17,2

milhões de reais, apresentando um crescimento

de 16% sobre 2017. Os principais produtos são

barrilha, cevada e animais vivos.

O porto de São Sebastião tem potencial para se

tornar um dos portos mais importantes do Brasil.

Entretanto para isso virar realidade uma série de

melhorias precisam ser colocadas em prática.

Primeiro temos que garantir os investimentos

regionais em logística como o término do

contorno da Tamoios que abrirá uma nova

ligação de São Sebastião, Caraguatatuba e

Ubatuba, através de túneis e viadutos,

deslocando o fluxo intenso de caminhões que

hoje ocorre dentro das cidades. Além disso a

conclusão da duplicação da própria Tamoios

também ampliará o acesso ao Porto de São

Sebastião e as ligações com as Rodovias Dutra e

Carvalho Pinto.

Do ponto de vista financeiro, a situação do porto

é ruim, pois desde 2016 tornou-se uma empresa

dependente do Tesouro Estadual, ou seja, o

porto não possui receita suficiente para pagar

seus compromissos com Folha e fornecedores,

então precisa que o governo do estado faça

aportes regulares para fechar as contas. E assim

mesmo isso não impede que o balanço da

empresa apresente prejuízos contábeis

milionários. Em 2017 o prejuízo foi de R$ 17,6

milhões e em 2018 o prejuízo cresceu para R$

25,9 milhões. Além disso, os investimentos em

2018 foram de 6 milhões de reais, enquanto a

depreciação indicada no balanço da empresa

ficou em 9 milhões de reais. Desse modo o Porto

de São Sebastião é financeiramente incapaz de

arcar com a sua própria reposição de estrutura,

quiçá com um plano ambicioso de modernização

que também de acordo com o balanço de 2018,

implica em mais de R$ 3,2 bilhões. Portanto, a

solução de desestatização do Porto de São

Sebastião torna-se necessário para os pagadores

de impostos de São Paulo.

Outro aspecto que não pode ser ignorado é o

impacto ambiental, os Ministérios Públicos

Estadual e Federal exigem adequações ao projeto

de ampliação do porto que criará novas áreas de

armazenamento e atracagem. Os moradores da

região alegam que o aumento do fluxo de navios

em São Sebastião e Ilhabela trará prejuízo ao

ecossistema da região e a falta de um estudo de

impacto cumulativo da região pode atrasar o

processo de modernização do porto. Um projeto

de ampliação desta natureza implica em avaliar

corretamente os impactos em várias frentes,

como o aumento de fluxo de caminhões no

entorno e também da infraestrutura da cidade,

como saneamento básico, escolas, hospitais, etc,

uma vez que a geração de empregos diretos e

indiretos irá atrair novos moradores.

O grande aspecto favorável a ampliação do porto

de São Sebastião e consequentemente ao

desenvolvimento econômico da região é termos

uma alternativa ao Porto de Santos, pois o canal

do porto tem maior profundidade que Santos,

permitindo assim navios maiores operando

cargas no litoral paulista, aumentando assim o

potencial do corredor de exportação/importação

do estado. Uma segunda possibilidade seria o

incremento da navegação de cabotagem,

podendo inclusive se tornar um dos maiores

portos do país nesta modalidade. Além do fato da

região ter grande apelo turístico, o porto também

poderia explorar esta vertente com sucesso.

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Existe um potencial enorme para que o Porto de

São Sebastião dê um salto significativo na sua

composição de carga e descarga movimentada e

amplie consideravelmente o impacto econômico

da região no nível de empregos diretos e

indiretos e a renda familiar, respeitando as

questões ambientais inerentes a todo grande

projeto de infraestrutura nos dias de hoje. O

importante é prosseguir com a desestatização do

porto, assim como não perder a vontade política

de modernizar um setor que é um dos principais

gargalos do desenvolvimento econômico do

nosso país.

*Sergio Victor (SP), deputado estadual pelo

partido Novo

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/o-futuro-do-porto-de-sao-sebastiao/

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Ativista de 16 anos Greta Thunberg chega a

NY após 15 dias em veleiro 'limpo'

Jovem sueca participará de reunião da ONU

sobre o clima; ela se recusou a viajar de avião

por causa das altas emissões

Redação, O Estado de S.Paulo

NOVA YORK - A jovem ativista sueca contra o

aquecimento global Greta Thunberg, de 16 anos,

chegou nesta quarta-feira, 28, sua chegada a

Nova York depois de cruzar o Oceano Atlântico

em um veleiro "zero carbono" por 15 dias.

"Terra! As luzes de Long Island e a cidade de

Nova York à frente!", escreveu Thunberg em sua

conta no Twitter depois de viajar 3.000 milhas

náuticas do sul da Inglaterra.

A ativista disse depois que o navio já ancorou em

frente a Coney Island, a famosa praia de Nova

York com um enorme parque de diversões, e que

a tripulação deve passar pela alfândega e pela

imigração.

"Nós chegaremos em terra na marina de North

Cove às 14h45h (16h45 de Brasília), se a maré

permitir", acrescentou.

A ativista viajou para Nova York para participar

de uma cúpula da Organização das Nações

Unidas (ONU) sobre Ação Climática no fim de

setembro.

Ela se recusou a viajar de avião por causa das

altas emissões causadas pelas viagens aéreas.

Pierre Casiraghi, filho da princesa Caroline de

Mônaco, ofereceu então à jovem ativista um

barco de forma gratuita para a viagem.

O Malizia II - um veleiro de 18 metros de

comprimento capitaneado pelo próprio Casiraghi

e pelo marinheiro alemão Boris Herrmann - está

equipado com painéis solares e turbinas

submarinas que permitem gerar a eletricidade

que alimenta os instrumentos de navegação, o

piloto automático, os equipamentos de

dessalinização e um laboratório para medir o

nível de CO2 das águas. /AFP

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,ativista-de-16-anos-greta-thunberg-chega-

a-ny-apos-15-dias-em-veleiro-

limpo,70002987649

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Governo diz que queimadas foram reduzidas

na Amazônia, mas não apresenta números

comparativos

Presidente enviou Forças Armadas para a região

com objetivo de combater os incêndios. Governo

apresentou mapas, mas não detalhou números

que comprovem a redução citada

Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O governo federal apresentou nesta

quarta-feira dois mapas de calor para dizer que

as queimadas na Amazônia reduziram entre os

dias 25 e 27 de agosto, mas não apresentou

números comparativos de focos de incêndio para

comprovar a redução. A justificativa foi que o

prazo para a comparação é pequeno.

Os mapas apresentados são produzidos pelo

Centro Gestor e Operacional do Sistema de

Proteção da Amazônia (Censipam), subordinado

ao Ministério da Defesa. Segundo o ministro,

Fernando Azevedo e Silva, a situação na região

está "sob controle".

“Os focos diminuíram bastante", disse Ralph

Dias da Silveira Costa, subchefe de operações do

Estado Maior no conjunto das Forças Armadas no

Ministério da Defesa, ressalvando que é preciso

um pouco mais de tempo para que esses dados

possam ser considerados "seguros" para

comparações.

De acordo com as imagens, Rondônia e Pará

concentram, até então, os dois principais focos

de queimada. Em Rondônia, os maiores

problemas estão na região de Guajará-Mirim,

Jacundá e na reserva indígena Tenharim

Marmelos. No Pará, o fogo está mais distribuído,

mas o comando de atuação está concentrado em

Altamira.

Na última sexta-feira, 23, o presidente Jair

Bolsonaro assinou decreto autorizando o envio de

tropas das Forças Armadas à região para

combater a queimadas na Amazônia Legal. Todos

os estados da região já pediram ajuda dos

militares.

"De um modo geral, hoje, eu considerei positivo

tudo o que a gente conseguiu fazer, com o

período de mobilização que nós tivemos, com o

tamanho da área que nós estamos tratando, da

Amazônia Legal, eu acho que o balanço é

positivo", afirmou Ralph Dias.

Representante do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama) na coletiva, Gabriel Zacharias disse que

ainda não é possível apresentar um número

preciso da diminuição nos focos de incêndio.

"Para deixar bem claro, eu posso chegar para

vocês e informar que do dia 23 para o dia 24,

nós caímos de 443 focos de calor, em Rondônia,

para 24. E a interpretação vai ser uma. Ou posso

falar que do dia 22 para o dia 23, nós saímos de

62 para 440. Então, essa análise dia a dia dos

focos de calor, numericamente, que é o satélite

de referência, ele não traz para a gente um

índice real. Então, estamos trabalhando, ao final

de um período de uma semana da operação,

totalmente implementada, vamos ter um

primeiro resultado", afirmou Zacharias.

Zacharias afirmou que condições climáticas,

como a presença de uma grande nuvem na

região, podem interferir no aferimento de focos

de calor.

Emprego de militares

As Forças Armadas já mobilizaram mais de 3.500

homens do Exército, Marinha e da Aeronáutica

para trabalhar no combate ao fogo na região

amazônica, desde o último sábado, quando foi

deflagrada a Operação Verde Brasil, que reúne as

Forças Armadas e vários órgãos. De acordo com

o governo, nas operações realizadas entre estas

terça, 27, e quarta-feira, 28, foram deslocados

964 militares, 48 brigadistas e 74 viaturas para

atuar nas áreas sob responsabilidade do

Comando Militar da Amazônia, que engloba os

estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Roraima.

Nesse mesmo período, no Comando Militar do

Norte – que abrange os estados do Pará,

Tocantins, Maranhão e Amapá – foram

empregados 2,6 mil militares e 300 brigadistas,

além de 131 viaturas.

Ao todo, nos dois dias, foram utilizadas 18

aeronaves, entre aviões das Forças Armadas e do

Ibama e do ICMBio. Há, ainda, homens da Força

Nacional da Polícia Federal e de outros órgãos

locais.

O Ministério da Defesa informou que, ao todo, as

Forças Armadas dispõem de um efetivo de 43 mil

militares lotados nos estados da Amazônia Legal,

e que somente uma parte desse contingente está

sendo utilizada diretamente no combate às

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

chamas. Onze aeronaves estão sendo

empregadas, sendo seis das Forças Armadas e

cinco do Ibama.

Ajuda internacional

Pelo menos quatro países ofereceram ajuda

formal ao Brasil para o combate ao fogo na

Amazônia: Chile, Equador, Estados Unidos e

Israel. O Chile ofereceu três aeronaves e equipes

especializadas em atuação em área florestal,

além de um helicóptero. O Equador, 30

especialistas em combate a incêndios florestais.

Os Estados Unidos, duas aeronaves de combate a

incêndio e uma para transporte de pessoal. E

Israel, 100 metros cúbicos de agente químico

retardante de chamas para combate a incêndios.

Além disso, nesta terça-feira, o Ministério das

Relações Exteriores informou que o Reino Unido

doará 10 milhões de libras, o equivalente a R$ 51

milhões.

Sobre a ação chamada "Dia do Fogo", que está

sendo investigada pela Polícia Federal, quando

um grupo teria combinado incendiar a floresta,

às margens da BR-163, rodovia que liga essa

região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós

e de Mato Grosso, conforme denunciou o próprio

presidente Jair Bolsonaro, o governo informou

que o fato está sob investigação sigilosa. "São

operações de inteligência e com certo grau de

sigilo. O combate aos crimes será trabalhado ao

longo do tempo. A GLO (Garantia da Lei e da

Ordem) tem um período de validade e é nesse

período que tentaremos fazer este

planejamento", comentou o almirante.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,governo-diz-que-queimadas-foram-

reduzidas-na-amazonia-mas-nao-apresenta-

numeros-comparativos,70002987164

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

EUA dizem não concordar com ajuda do G-7

ao Brasil para Amazônia

Segundo porta-voz do Conselho de Segurança

Nacional da Casa Branca, Garrett Marquis, a

forma mais construtiva de auxiliar os esforços é

em coordenação com o governo brasileiro

Redação, O Estado de S.Paulo

WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos

disse, nesta quarta-feira, 28, que não concorda

com a ajuda de US$ 20 milhões, o que

equivalente a R$ 83 milhões, oferecida pelo G-7

ao Brasil para combater os incêndios que se

alastram pela Amazônia nas últimas semanas.

"Não concordamos com a iniciativa do G-7 que

não incluiu consultas com (o presidente) Jair

Bolsonaro. A forma mais construtiva de auxiliar

os esforços em andamento do Brasil é em

coordenação com o governo brasileiro", afirmou

o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional

da Casa Branca, Garrett Marquis, em mensagem

postada no Twitter.

O Brasil já havia recusado o auxílio financeiro

oferecido pelo G-7 em anúncio feito pelo

presidente da França, Emmanuel Macron.

Em um primeiro momento, Bolsonaro disse que

só aceitaria a ajuda se ela viesse acompanhada

de um pedido de desculpas de Macron por tê-lo

chamado de mentiroso. Depois, o Palácio do

Planalto não incluiu o pedido nas condições

estabelecidas pelo governo brasileiro para aceitar

o dinheiro disponibilizado pelo G-7.

Questionado por vários líderes mundiais sobre

uma possível omissão do Brasil no combate aos

incêndios na Casa Branca, Bolsonaro ganhou o

apoio de Trump, que elogiou o trabalho do

governo na crise.

"Cheguei a conhecer bem o presidente Bolsonaro

nas nossas relações com o Brasil. Ele está

trabalhando muito duro nos incêndios da

Amazônia e, em todos os aspectos, está fazendo

um grande trabalho para as pessoas do Brasil",

disse Trump no Twitter. /EFE

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,eua-dizem-nao-concordar-com-ajuda-do-

g7-ao-brasil-para-combater-

incendios,70002987219

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Empresa americana dona da Timberland,

Vans e Kipling confirma suspensão de

compra de couro do Brasil

VF Corporation confirmou ao 'Estado' que decidiu

não seguir se abastecendo de couro e curtume

do País até que haja segurança que os materiais

usados não contribuem para o dano ambiental.

Assunto causou polêmica nesta quarta e chegou

a ser desmentido por entidade, antes de

confirmação oficial pela empresa

Giovana Girardi e Gilberto Amendola, O Estado

de S.Paulo

SÃO PAULO - A VF Corporation, empresa

responsável por marcas como Timberland, The

North Face, Kipling e Vans, disse em nota

enviada ao Estado na noite desta quarta-feira,

28, que decidiu não seguir se “abastecendo

diretamente com couro e curtume do Brasil para

os negócios internacionais até que haja a

segurança que os materiais usados em nossos

produtos não contribuam para o dano ambiental

no País”.

O assunto surgiu na manhã desta quarta, quando

foi divulgado o conteúdo de uma carta do Centro

das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) ao

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

mencionando "suspensão de compras de couros a

partir do Brasil de alguns dos principais

importadores mundiais". A carta dizia que a

suspensão representava uma "informação

devastadora".

Pouco tempo depois, o presidente da entidade,

José Fernando Bello, disse se tratou de um “erro

de pré-avaliação” da entidade. "A carta foi

divulgada (pelo próprio CICB) antes da checagem

com a empresa importadora", disse Bello. "Esse

importador estaria supostamente suspendendo

as compras. Foi um equívoco nosso. Vamos

corrigir a informação junto ao governo federal."

O Estado questionou diretamente a VF

Corporation sobre o assunto, que detém 18

marcas de vestuário e calçados. A nota da

empresa diz que desde 2017 busca aprimorar o

abastecimento global de couro por meio de

“estudos para garantir que os fornecedores de

couro estejam de acordo com nossos requisitos

de abastecimento responsável”.

A empresa então disse que, como um resultado

detalhado desse estudo, não conseguiu

“assegurar satisfatoriamente que nossos volumes

mínimos de couro comprados de produtores

brasileiros sigam esse compromisso”. “Sendo

assim, a VF Corporation e suas marcas decidiram

não seguir abastecendo diretamente com couro e

curtume do Brasil para nossos negócios

internacionais até que haja a segurança que os

materiais usados em nossos produtos não

contribuam para o dano ambiental no país”,

acrescentou.

O presidente Jair Bolsonaro havia chegado a se

manifestar sobre o assunto. Pelo Twitter, ele

disse: “Mais cedo, jornais publicaram que 18

marcas suspenderam a compra de couro

brasileiro. Àqueles que torcem contra o país e

que vergonhosamente divulgaram felizes a

notícia, informo que o Centro de Indústria de

Curtumes do Brasil negou tal suspensão. As

exportações seguem normais.”

Antes do posicionamento da VF, o presidente do

CICB havia dito que não havia intenção de os

importadores boicotarem ou restringirem

compras do produto brasileiro. Segundo ele, em

contato com o CICB, o importador teria explicado

que continuaria com os pedidos em andamento,

mas que gostaria de "esclarecimento adicionais"

sobre a origem e rastreabilidade do produto.

Também nesta quarta, a maior produtora

mundial de salmão, a norueguesa Mowi ASA

(MOWI.OL), declarou que poderá parar de

comprar soja brasileira para ser usada na sua

produção se o País não coibir o desmatamento.

“É importante que nós e todos que compram

bens do Brasil digam claramente que a floresta

tropical deve ser preservada e a situação atual é

inaceitável", disse Catarina Martins, diretora de

sustentabilidade da empresa.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,empresa-americana-dona-da-timberland-

vans-e-kipling-confirma-suspensao-de-compra-

de-couro-do-brasil,70002987105

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Copel estima concluir venda da Compagas

no começo de 2021

Por Camila Maia | De São Paulo

A estatal paranaense Copel espera concluir até o

primeiro semestre de 2021 a venda da sua

participação no capital da Compagas,

distribuidora de gás do Paraná, disse ontem

Daniel Slaviero, presidente da estatal de energia

paranaense. A Copel tem 51% da empresa,

enquanto Gaspetro e Mistui têm, cada uma,

24,5% da distribuidora de gás.

O processo de venda da Compagas é complexo

porque passa pela renovação da sua concessão,

que vence em 2024. Além disso, há um

"complicador" na discussão: uma lei estadual que

antecipou o prazo final do contrato para janeiro

de 2019. Desde o início do ano, a distribuidora de

gás vem operando por meio de liminar.

"A renovação da concessão é o ponto de partida

para voltarmos a falar no desinvestimento da

Compagas", disse Slaviero, que participou ontem

de um evento com investidores e analistas

promovido pela Apimec em São Paulo.

Segundo ele, hoje a companhia negocia com o

governo do Estado essa nova concessão. O

executivo lembrou que a Agepar (agência

reguladora do Paraná) criou um grupo para

discutir a questão do gás, que deve resultar em

políticas e diretrizes que nortearão os cálculos do

novo contrato de concessão da Compagas, como

quais investimentos e outorga serão necessários.

Enquanto a venda da Compagas deve ficar para

2021, a Copel espera concluir até março do ano

que vem o desinvestimento em seu braço de

telecom. Slaviero disse que, neste momento,

ainda está sendo elaborada a modelagem de

venda da Copel Telecom, que deve ser feita por

meio de um leilão na B3.

A entrada de recursos da venda de ativos ajudará

a Copel a reduzir ainda mais seu endividamento.

Ao fim de junho, a relação entre dívida líquida e

Ebitda (sigla em inglês para resultado antes de

juros, impostos, depreciação e amortização)

estava em 2,6 vezes, abaixo das 3,1 vezes do

fim de 2018.

"A alavancagem pode chegar a 1,5 vez se

considerarmos a venda da Copel Telecom, que é

um recurso relevante que vai entrar no caixa",

disse Adriano Moura, diretor financeiro e de

relações com investidores da companhia.

Segundo ele, esse seria um índice "muito baixo",

considerando que o capital próprio está mais caro

que o de terceiros neste momento. O ideal, para

o executivo, seria uma alavancagem próxima de

2,5 vezes, desde que sejam feitos investimentos

em "bons projetos" com taxas de retorno

adequadas que justifiquem o endividamento

adicional.

A Copel tem como prioridade um arranjo para

manter a concessão da hidrelétrica de Foz do

Areia, que vence em 2023. Além disso, considera

participar dos leilões A-6 de outubro e de

transmissão de dezembro. "Olhamos os leilões

com grande atenção, desde que sejam projetos

com sinergia com nossa estrutura atual", disse

Slaviero.

https://www.valor.com.br/empresas/6412103/co

pel-estima-concluir-venda-da-compagas-no-

comeco-de-2021

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Data: 29/08/2019

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Grupo de Comunicação

Agricultores querem rever acordo UE-

Mercosul

Por Assis Moreira | De Genebra

Além de também a Alemanha agora ameaçar o

acordo UE-Mercosul, a central de agricultores

europeus Copa-Cogeca prefere abrir mão de

ajuda de até € 1 bilhão (R$ 4,6 bilhões) em troca

da reabertura do tratado com Brasil, Argentina,

Paraguai e Uruguai.

Enquanto a Amazônia continua queimando, as

pressões não cessam na área comercial sobre o

Brasil em meio à percepção externa de que o

presidente Jair Bolsonaro tem pouco interesse

em proteger a floresta e os povos indígenas.

Na Alemanha, o governo fez uma correção na

postura adotada até agora. Primeiro, a chanceler

Angela Merkel se distanciou do presidente

francês, Emmanuel Macron, sobre não ratificar o

acordo UE-Mercosul como está hoje. Para Merkel,

o acordo pode ajudar na pressão justamente

para o Brasil respeitar os compromissos

ambientais e de combate à mudança climática.

Isso inclui reflorestar 12 milhões de hectares e

fazer uma redução de 45% das emissões de

carbono até 2030 comparado a 2005.

A Alemanha é um país de forte identidade com a

proteção ambiental. E a ministra da Agricultura,

Julia Klöeckner, corrigiu a posição alemã,

insistindo que o "o Brasil se comprometeu com o

manejo florestal sustentável com a conclusão do

acordo do Mercosul". Avisou que, se o governo

Bolsonaro não cumprir o acertado, a Alemanha

não ficará de braços cruzados, pois, conforme a

ministra, é a credibilidade alemã que está em

jogo.

Os ministros de Agricultura normalmente são

defensivos e não querem muita importação em

seus mercados. Mas na Alemanha um ministro

para se manifestar assim tem certamente o aval

de Merkel.

Até Luxemburgo, paraíso fiscal de 590 mil

habitantes, ameaça não assinar o acordo com o

Cone Sul se persistirem os problemas ambientais

no Brasil.

A Finlândia mantém pedido à UE para investigar

a possibilidade de barrar a entrada da carne

bovina brasileira. Organizações não

governamentais (ONGs) francesas pedem para

Macron solicitar à UE sanções contra carne

bovina e soja brasileiras.

No fim de junho, quando a UE e o Mercosul

anunciaram a conclusão do acordo, o comissário

de Agricultura europeu, Phil Hogan, acenou com

ajuda financeira de até € 1 bilhão para os

agricultores europeus fazerem ajustes em caso

"de perturbação do mercado" com a concorrência

do Mercosul.

No entanto, a poderosa central agrícola Copa-

Cogeca está na mesma linha de Macron,

considerando que as garantias do acordo "não

são suficientes" contra produção feita com

desmatamento, por exemplo.

"Esperamos propostas da Comissão Europeia

[por mais garantias], mais do que uma ajuda

suplementar como anunciada", afirmou um

porta-voz da central agrícola ao Valor.

"No estado atual das coisas, não sabemos como

a Comissão Europeia evitará os duplos padrões

de produção entre agricultura dos dois lados do

Atlântico ou como ela poderá assegurar os

controles efetivos num país com uma agricultura

tão diversa como o Brasil."

"Nós nos batemos sobre isso antes dos incêndios

na Amazônia, mas a questão que se coloca hoje

é, uma vez as chamas apagadas, com a pressão

midiática diminuída, o que vai acontecer a esse

acordo [com o Mercosul]?", indaga a central

agrícola.

https://www.valor.com.br/brasil/6412147/agricul

tores-querem-rever-acordo-ue-mercosul

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Data: 29/08/2019

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Bolsonaro terá reunião sobre Amazônia com

chefes da região

Por Fabio Murakawa e Renan Truffi | De Brasília

O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem um

encontro de cúpula dos países amazônicos para

discutir uma politica comum de preservação do

ambiente e formas de "exploração sustentável"

da região. O encontro, segundo ele, deve ocorrer

na cidade colombiana de Leticia, em 6 de

setembro.

Bolsonaro fez o anúncio ao lado do presidente do

Chile, Sebastián Piñera, no Palácio da Alvorada.

O chileno aproveitou o retorno da França, onde

participou como convidado da reunião do G-7,

para tomar um café da manhã com o presidente

brasileiro na residência oficial.

Piñera ofereceu a Bolsonaro envio de quatro

aviões para combater incêndios florestais na

Amazônia. Bolsonaro aceitou a oferta e voltou a

criticar condições impostas pelos países do G-7

(Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França,

Itália, Japão e Reino Unido) para o envio de uma

ajuda de US$ 20 milhões.

O presidente, que recusou a ajuda, disse que "o

Brasil não tem preço". Por trás da recusa, estão

condições impostas pelo clube de países ricos,

como o diálogo com ONGs, para que o dinheiro

fosse liberado.

"Sem dúvida os países querem colaborar,

respeitando a soberania do Brasil", disse Piñera,

que fez uma escala em Brasília no retorno do G-

7. "Atualmente, há incêndios na Amazônia, e em

outros anos houve incêndios muito maiores. E o

presidente Bolsonaro nos explicou o que o Brasil

está fazendo", afirmou o mandatário chileno.

Segundo Piñera, "a Amazônia do Brasil é

brasileira, mas é certo que muitos países querem

colaborar". "Cada país saberá qual colaboração

quer receber e qual não quer receber", afirmou.

Bolsonaro voltou a criticar o presidente da

França, Emmanuel Macron, por causa do que

entendeu como "ofensas a um "presidente da

República eleito democraticamente". Ele disse

lamentar "a péssima imagem que foi

potencializada pelo senhor Macron, inverídica,

sobre a nossa Amazônia".

"Essa inverdade do Macron ganhou força porque

ele é de esquerda e eu sou de centro-direita

também. Deixo bem claro isso aí para vocês",

afirmou Bolsonaro a repórteres no Alvorada.

Confrontado pelos jornalistas sobre o fato de

Macron ser considerado de centro-direita pela

imprensa de seu país, Bolsonaro, que é rotulado

como extrema-direita na Europa, insistiu.

"[Macron é centro-direita] para você, para mim,

não. Os jornais franceses, não... A gente sabe

que é de esquerda até por esse seu

comportamento", afirmou.

O "Diário Oficial" da União deve trazer hoje o

decreto firmado pelo presidente proibindo as

queimadas por 60 dias em todo o território

nacional.

O texto do decreto estava sendo finalizado ontem

por técnicos da Subchefia de Assuntos Jurídicos

(SAJ), órgão ligado à Secretaria-Geral da

Presidência.

Segundo um rascunho do texto, ao qual o Valor

teve acesso, a suspensão do uso do fogo "não é

aplicável para o controle fitossanitário quando

autorizado pelo órgão ambiental competente,

para práticas de prevenção e combate a

incêndios e para práticas de agricultura de

subsistência executadas pelas populações

tradicionais e indígenas".

O governo classifica a medida, sugerida pelo

ministro Ricardo Salles ao presidente Jair

Bolsonaro, como "excepcional e temporária, com

o objetivo de proteção ao meio ambiente".

Ontem, em novo parecer enviado ao Supremo

Tribunal Federal (STF), a Advocacia-Geral da

União (AGU) reajustou sua proposta e

manifestou-se pela destinação inicial de R$ 1

bilhão do fundo da Petrobras para conter o

desmatamento na Amazônia. O montante

sugerido anteriormente havia sido de R$ 500

milhões, é quase metade do que havia sugerido a

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Data: 29/08/2019

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Procuradoria-Geral da República (PGR): R$ 1,2

bilhão.

O ajuste foi feito depois que o ministro do STF

Alexandre de Moraes reuniu diversas autoridades

em uma audiência na manhã de ontem, para

discutir o tema.

Segundo a nova proposta, o dinheiro do fundo da

Petrobras será dividido da seguinte maneira: R$

1 bilhão para ações na área de educação infantil,

R$ 250 milhões destinados ao programa Criança

Feliz, outros R$ 250 milhões para atividades de

empreendedorismo, inovação e ciência, e R$ 1

bilhão para prevenir e combater os incêndios

florestais na Amazônia.

O montante destinado à floresta, observa o

advogado-geral da União, André Mendonça, será

executado em parte diretamente pela União e,

em parte, de forma descentralizada, pelos

Estados da região amazônica, em articulação

com os ministérios responsáveis, considerando a

competência comum na preservação do

ambiente.

Moraes é relator de uma ação proposta pela PGR

contra a criação de um fundo de R$ 2,5 bilhões a

ser administrado por procuradores da força-

tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba.

(Colaborou Luísa Martins)

https://www.valor.com.br/brasil/6412153/bolson

aro-tera-reuniao-sobre-amazonia-com-chefes-

da-regiao

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Data: 29/08/2019

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Focos de incêndio diminuíram bastante, diz

Defesa

Por Renan Truffi | De Brasília

Após cinco dias de operação, o Ministério da

Defesa informou "diminuíram bastante" os focos

de incêndio na Amazônia Legal, região que foi

atingida por queimadas desde o início do mês. A

constatação teria sido feita com base em mapas

que registram manchas de calor na região, mas,

até agora, o órgão diz que não é possível

apresentar números que quantifiquem essa

redução.

A operação na Amazônia foi denominada Verde

Brasil e teve início no último dia 24, sábado,

quando o presidente Jair Bolsonaro editou

decreto que autoriza o emprego das Forças

Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem

(GLO) na Amazônia até o dia 24 de setembro. De

acordo com o decreto, o objetivo da operação é

"cumprir ações preventivas e repressivas contra

delitos ambientais", além de fazer o

"levantamento e combate a focos de incêndio".

A entrevista coletiva foi conduzida pelo subchefe

de operações do Estado Maior conjunto das

Forças Armadas, almirante Ralph Dias, e contou

com a presença de profissionais da Polícia

Federal, do Ibama e do Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Juntos, eles disseram que ainda não é possível

dar contornos numéricos a esses esforços.

"A avaliação da operação é positiva. Com os

parâmetros do Centro Gestor e Operacional do

Sistema de Proteção da Amazônia [Censipam]

que nós temos, a gente viu que os focos de

incêndio reduziram bastante. Sexta-feira

[amanhã], com certeza, eu vou conseguir uma

fotografia bem melhor [da operação]", disse o

almirante.

O Ministério da Defesa apresentou um mapa de

autoria do Censipam, que mostra uma redução

nas manchas vermelhas, correspondentes a focos

de incêndios, entre os dias 25 e 27 de agosto

como "prova".

"Os dados, como focos de calor e dados locais,

ainda são muito variáveis dia a dia. A gente vai

passar dados mais seguros ao longo de um

período maior", justificou Gabriel Zacharias, do

Centro Nacional de Prevenção e Combate aos

Incêndios Florestais (Prevfogo), ligado ao Ibama.

Ao final da entrevista, diante da insistência dos

órgãos de imprensa, os integrantes da operação

apresentaram dados preliminares do Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que

apontam para uma variação aleatória do número

de incêndios nos dois Estados que têm requerido

mais esforços: Pará e Rondônia.

No caso de Rondônia, por exemplo, o número de

focos de incêndio era de 665 no dia 14 deste

mês, antes do início da GLO, mas caiu para

apenas 25 pontos nos últimos dois dias.

Isso não significa, no entanto, que esses focos de

queimadas tenham diminuído. De acordo com

informações do Ibama, alguns desses pontos

podem reaparecer nos satélites porque estavam

encobertos por nuvens ou abaixo de florestas.

O mesmo vale para o Pará. De acordo com os

dados do Inpe, o pico de focos de incêndio foi

registrado no dia 13 deste mês e, nos últimos

dois dias, baixou para 636 pontos.

Ainda assim, é comum que esses números

tenham variação positiva dependendo do ponto

de registro do satélite.

Segundo o Ministério da Defesa, chegou a quase

4 mil o número de militares e brigadistas

deslocados para a operação de combate ao fogo

nas áreas da floresta amazônica.

https://www.valor.com.br/brasil/6412155/focos-

de-incendio-diminuiram-bastante-diz-defesa

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Data: 29/08/2019

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Comércio internacional de jacarandá tem

novas regras

Por Assis Moreira | De Genebra

Uma conferência internacional em Genebra,

encerrada ontem, aprovou proposta do Brasil de

facilitar o controle sem "brechas excessivas"' no

comércio internacional dos produtos de

jacarandá, uma das madeiras nobres.

O encontro dos países-membros da Convenção

sobre o Comércio Internacional das Espécies de

Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de

Extinção (Cites) coincidiu com a indignação

mundial provocada pelas queimadas na

Amazônia.

O jacarandá é usado na Europa principalmente

na confecção de instrumentos musicais e móveis

finos. A madeira já está incluída no Anexo II da

Cites, que lista animais e plantas cujas licenças

para importação e exportação estão sujeitas a

um controle maior.

Em Genebra, uma negociação foi sobre a

implementação da chamada "anotação 15", que

regula o controle. O Brasil defendia evitar criação

de exceções ao comércio internacional da

madeira que pudessem ser usadas como brechas

para o comércio ilegal.

O resultado, conforme negociadores, foi um texto

de consenso. A principal implicação prática foi a

facilitação do comércio e trânsito internacional de

instrumentos musicais e suas peças e acessórios,

que era um pedido do setor privado. Assim, os

instrumentos musicais, peças e acessórios

poderão ser transportados através das fronteiras

sem a necessidade de licenças da Cites.

A entidade vai fazer um estudo sobre os

impactos do novo texto para a sustentabilidade

do jacarandá.

https://www.valor.com.br/brasil/6412157/comer

cio-internacional-de-jacaranda-tem-novas-regras

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Encarar floresta como barreira econômica é

miopia, diz Pedro Diniz

Por Anaïs Fernandes | De São Paulo

Encarar a biodiversidade e as florestas como

ativos que não têm valor e engessam o

desenvolvimento do Brasil é "uma grande

miopia", diz o empresário Pedro Paulo Diniz. O

ex-piloto de Fórmula 1 é sócio-fundador da

Fazenda da Toca, uma das principais marcas

nacionais de produtos orgânicos, e da Rizoma,

criada para impulsionar a agricultura

regenerativa.

Diniz, o filho do empresário Abilio Diniz mais

publicamente engajado com questões ambientais

e sociais, afirma ser possível ampliar

significativamente a área de cultivo de grãos do

país, por exemplo, "sem derrubar uma árvore a

mais". Isso porque, segundo ele, há cerca de 35

milhões de hectares já desmatados no Brasil,

mas em terras que são de baixa produtividade.

O debate a respeito da relação entre

desenvolvimento econômico e preservação

ambiental se intensificou recentemente,

conforme a escalada no quadro de queimadas na

Amazônia ganhou contornos de crise diplomática

entre o governo brasileiro e o de países como a

França.

"É uma grande miopia pensar na nossa grande

riqueza de biodiversidade como um problema. A

riqueza das nossas florestas tem muito valor, o

Brasil ser um celeiro de diversidade do mundo

tem valor", afirma Diniz. "Os países

desenvolvidos veem isso, estão interessados em

preservar e dispostos a ajudar o Brasil a dar

valor para a floresta, mas, infelizmente, o país

não está enxergando", completa.

O presidente Jair Bolsonaro resiste a aceitar os

US$ 20 milhões oferecidos pelo G-7 (grupo de

grandes economias globais) para ajudar no

combate aos incêndios florestais. Ao mesmo

tempo, o mandatário brasileiro anunciou ontem

um encontro de cúpula dos países amazônicos

para discutir políticas comuns de preservação do

ambiente e uma forma de exploração sustentável

da região.

Para combater o desmatamento e o garimpo

ilegais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, tem defendido a "monetização" da

Amazônia, abrindo áreas para desenvolvimento

comercial. O ministro costuma dizer que é

preciso "dar uma resposta" a populações que

vivem na área e que, segundo ele, recorrem a

práticas proibidas de exploração da floresta por

não terem outras fontes de recursos.

Querer mudar a legislação ambiental com o

intuito de dar mais dinamismo à economia da

região, no entanto, é um equívoco, avalia Diniz.

Ele afirma que a lei ambiental brasileira é

excelente e está entre as melhores do mundo,

mas, "infelizmente, o que acontece na prática é

que nem sempre ela é respeitada".

Para ele, o desmatamento ocorre porque áreas

com mata são pouco valorizadas. "As pessoas

desmatam para transformar em produtiva, e

eventualmente revender, uma terra que é muito

barata. É quase um jogo de mercado imobiliário",

diz.

Diniz concordo que oferecer saídas econômicas

para as populações que vivem na Amazônia é

importante até para garantir a preservação da

floresta. Mas, segundo ele, isso passa por

instrumentos geradores de renda da floresta em

pé, como o pagamento pelo carbono sequestrado

em área preservada ou o incentivo à agricultura

de coleta de frutos. "Isso requer trabalho de

capacitação dessas famílias", acrescenta.

O ganho de produtividade também depende de

estratégias para transformar áreas já degradadas

em produtivas. Para isso, Diniz defende o uso de

técnicas regenerativas, como sistemas

agroflorestais, em modelos que contribuem para

o sequestro de carbono e a fixação de água no

solo, além do retorno financeiro do plantio em si.

"A partir do que modelamos na Rizoma,

dependendo da cultura, é possível dobrar a

rentabilidade por hectare", afirma o empresário.

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Segundo ele, porém, ainda faltam incentivos

capazes de atrair o setor privado para essas

iniciativas, como linhas de financiamento. "Voltar

a fazer uma terra ficar produtiva é complexo e

caro", diz. Mas o retorno financeiro pode vir não

apenas da futura produção, como também da

própria valorização da terra. "Nossos modelos

apontam que o preço de uma terra improdutiva

pode passar de R$ 5.000 por hectare para R$ 25

mil ao se tornar produtiva", afirma Diniz.

O empresário pondera que encarar todo o

agronegócio como "o grande vilão" do

desmatamento, por sua vez, é outra "miopia". "O

agronegócio que está desmatando está atuando

na ilegalidade. O grande agro brasileiro, que gera

receita, é empreendedor, sofisticado, é legal e

funciona bem. O que estamos propondo é um

passo além, de uma agricultura que trabalhe com

a regeneração do solo, captura de carbono, mas

sem tirar o mérito da agricultura brasileira."

https://www.valor.com.br/brasil/6412159/encara

r-floresta-como-barreira-economica-e-miopia-

diz-pedro-diniz

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Opinião: Governo não aprendeu nada com

os incêndios na floresta

A reação internacional aos incêndios na Amazônia

foi o primeiro sinal de alerta ao presidente Jair

Bolsonaro de que ele tem total responsabilidade

por suas escolhas. Bolsonaro não gostou de ser

contrariado, como sempre, e sua defesa da

soberania nacional, facilitada pela reação tola e

legalmente risível do presidente francês,

Emmanuel Macron, apenas encobre seu desejo

de fazer o que quiser, não importa o que, porque

foi eleito. Para quem está fora da realidade,

como parecem estar o presidente e seus áulicos,

pode até fazer sentido. Mas não faz sentido

algum esperar que o mundo vá bater palmas

para a piromania florestal sem repressão legal.

É muito grave a crise causada pelo desmonte das

instituições que zelam pelo ambiente. O governo

Bolsonaro pretende, no grito, fazer com que

outros países acreditem que tem algo positivo a

apresentar e está sendo mal compreendido. Nada

disso. A primeira ideia do presidente foi extinguir

o ministério da área. Depois resolveu fazer a

mesma coisa por outros meios, nomeando

Ricardo Salles para a pasta. O ministro trocou

toda a equipe do Ibama, lotou suas

superintendências estaduais de militares, criou

instância sob seu controle para revisar punições

ambientais - ou pôr fim à indústria das multas,

como se queixava seu chefe -, conseguiu

desmontar o Fundo Amazônia e prometeu rever

todas as áreas de conservação do país. Já

Bolsonaro demitiu o diretor do Inpe, Ricardo

Galvão, por divulgar dados sobre um avanço real

do desmatamento.

Qual a política ambiental do novo governo? Se

existe alguma, é destrutiva: a exploração

comercial sem limites, passando por cima, em

primeiro lugar, dos direitos das tribos indígenas.

Bolsonaro se queixa do atraso imenso que é a

delimitação de seus territórios, talvez uma

explicação original para o atraso do país, já que

seus primeiros habitantes continuam por aí,

séculos depois, fazendo nada em imensas

florestas, passeando sobre riquezas

incomensuráveis, protegidos pelo Estado e

impedindo mineradoras - as americanas - de

explorar o Eldorado. Seu filho, o senador Flávio,

propôs extinguir a exigência de reserva legal, a

porção de vegetação nativa mínima definida, que

o proprietário não pode mexer.

Após mandar Salles encontrar-se com

madeireiros que destruíram patrimônio do

Ibama, e criticar o órgão por destruir bens de

dilapidadores da floresta, como prevê a lei, o

conjunto da obra ambiental de Bolsonaro

encontrou sua mais completa tradução no "dia do

fogo", em 10 de agosto, em Novo Progresso

(Pará), quando supostos produtores rurais

colaboraram com a devastação que já se

alastrava por outros Estados amazônicos. Não se

trata de novidade: o desmate é livre há muito

tempo no Pará, passando pelos governos dos

Barbalho e pelo mandato da petista Ana Júlia.

Ignorância e oportunismo, maus modos e

péssima educação, foram usados para defender o

indefensável - a destruição da floresta. Em

nenhum momento o governo contestou o fato

das queimadas, mas sim as críticas que recebeu

por elas terem chegado ao ponto em que

chegaram. Bolsonaro se eximiu sobre a questão

e acha isso correto, pois é uma atitude soberana,

sobre a qual não deve satisfações a ninguém. O

governo brasileiro se indigna porque governos de

países desenvolvidos, signatários do Acordo de

Paris, como o Brasil, e a maior parte da

população brasileira, segundo pesquisa do Ibope,

não concordam com isso.

Contra o protesto mundial, Bolsonaro usa

credenciais ambientais do passado, que não são

suas - o protagonismo de governos anteriores,

que conquistou respeito internacional - enquanto

internamente dilapida com método esse

patrimônio. Não se passaram três dias do

alvoroço internacional sobre as queimadas para

que o presidente mudasse de assunto. Em

reunião com os governadores da região - que

lavaram as mãos sobre incêndios criminosos sob

sua jurisdição, como se nada tivessem a ver com

isso, e foram atrás de dinheiro - o presidente

quase não falou sobre a Amazônia em chamas,

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mas estendeu-se sobre sua obsessão com a

extensão irritantemente inexplorada das terras

indígenas.

As pressões contra o governo brasileiro tendem a

se intensificar. Os incêndios vão piorar, diz um

dos maiores especialistas na área, Tasso

Azevedo, coordenador-geral do MapBiomas (O

Globo, 28 de agosto). Eles virão no rastro do

desmatamento que está claramente aumentando

- 90% dele ilegal, praticado por madeireiras,

garimpeiros e grileiros. A "safra" de floresta

queimada agora é a da derrubada do trimestre

abril-junho - a próxima será ainda maior. Então

talvez não haja Macron para culpar.

https://www.valor.com.br/opiniao/6412007/gove

rno-nao-aprendeu-nada-com-os-incendios-na-

floresta

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O novo pregão eletrônico e a administração

pública

Por A. Rolt, F. Soler e R. Bertoccelli

O governo federal deve apresentar novo decreto

que altera o Decreto Federal 5.504/2005, que

regulamenta o pregão eletrônico para aquisição

de bens e serviços comuns. O novo texto propõe

uma série de alterações, das quais merecem

maior destaque a possibilidade de contratação de

serviços de engenharia, a vinculação das

transferências voluntárias ao uso desta

modalidade licitatória, a remodelagem da etapa

de lances e critérios de desempate.

A modalidade de licitação do pregão eletrônico

conquistou a administração pública, em todas as

esferas da Federação, por ser um procedimento

ágil, eficaz e prático, quando comparado com

outras modalidades. A sua preferência é inclusive

reforçada pelo artigo 1º, § 1º do Decreto Federal

nº 5.504/2005, o qual estabelece que, nas

licitações para aquisição de bens e serviços

comuns realizadas com recursos da União -

repassados voluntariamente por meio de

convênios, consórcios públicos e demais

instrumentos congêneres -, será obrigatório o

emprego da modalidade pregão, sendo

preferencial a utilização de sua forma eletrônica.

A adoção do pregão eletrônico é, deste modo,

uma tendência que vem se consolidando na

administração pública. Muitas são as vantagens

mencionadas na utilização desta modalidade:

menor custo do procedimento licitatório para o

poder público, celeridade, eficiência e aumento

de competitividade. Afinal, a realização do

processo licitatório por meio da internet, em

tese, possibilita a participação de uma maior

quantidade de interessados, não somente

daqueles que possuem condições e se dispõem a

comparecer nas sessões presenciais em órgãos

contratantes.

Nesse contexto, o novo decreto propõe

alterações que, claramente, pretendem aumentar

a utilização do pregão eletrônico nos âmbitos

federal, estadual e municipal. O seu artigo 1º,

estabelece que "A modalidade de licitação

pregão, na forma eletrônica, de acordo com o

disposto no §1º do art. 2º da Lei nº 10.520, de

17 de julho de 2002, destina-se à aquisição de

bens e serviços comuns, inclusive os de

engenharia, no âmbito da União, e submete-se

ao regulamento estabelecido neste Decreto".

Sendo assim, diferente do Decreto Federal nº

5.504/2005 que em seu artigo 6º possui vedação

expressa para contratações de obras de

engenharia, incluiu-se no novo decreto a

possibilidade de utilizar-se o pregão eletrônico

para serviços comuns de engenharia.

Além disso, o artigo 1º, § 3º do texto do novo

decreto torna obrigatória aos Estados, Distrito

Federal e municípios a realização de pregão

eletrônico para a contratação de bens e serviços

"com a utilização de recursos da União oriundos

de convênios, contratos de repasse ou de

transferências fundo a fundo". Isto posto, as

transferências voluntárias da União aos estados,

Distrito Federal e municípios são vinculadas ao

uso desta modalidade licitatória.

Entretanto, apesar do pregão eletrônico ser uma

modalidade licitatória mais célere, quando

comparada às modalidades tradicionais da Lei

Federal 8.666/1993 (Lei Geral de Licitações e

Contratos), é preciso cautela na sua utilização

pelo administrador público a fim de não se

contratar a pior prestação de serviços de

engenharia pelo melhor preço. Esta modalidade

foi criada, portanto, para a contratação de

serviços comuns e não técnicos ou

especializados, justamente porque o critério de

julgamento das propostas é o menor preço, o

que ignora a análise da complexidade do objeto e

a seleção de proposta que preza pela melhor

qualidade técnica.

Modalidade é muito eficiente para a contratação

de serviços comuns e não técnicos ou

especializados

Contratações inadequadas, com o tratamento de

serviços técnicos e complexos como comuns,

justamente pela utilização do pregão eletrônico,

já ocorrem, principalmente, no âmbito dos

municípios. Em específico, podemos citar

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contratações para a prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

que, muitas vezes, é caracterizado como serviço

comum e licitado, por conseguinte, mediante

pregão eletrônico.

Nestes casos, o poder público ao licitar com base

no preço e não privilegiar a capacidade técnica,

contrata serviços inadequados ao objeto

pretendido, prejudicando a população como um

todo. É que a administração pública deve analisar

qual a melhor modalidade licitatória a depender

da complexidade do objeto licitado, para

proceder com a contratação mais vantajosa e

melhor atender ao interesse público.

Em outras palavras, os serviços de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos demandam

planejamento logístico, controle e uma execução

contratual que incorpore a gestão integrada dos

resíduos sólidos, relacionada aos elementos

ambientais, sociais, sanitários, políticos e

econômicos que muitas vezes não podem ser

medidos exclusivamente pelo menor preço.

Nessa toada, a vinculação de transferências

voluntárias e, principalmente, a inclusão de

serviços de engenharia podem ocasionar o

aumento do uso inadequado do pregão

eletrônico. Ora, como delimitar o que seria

considerado um objeto de serviço comum de

engenharia? Os agentes públicos e os órgãos de

controle certamente encontrariam dificuldades

para interpretar este conceito na prática. Este

conceito, por ser dotado de certa amplitude,

causaria divergência entre os atores, gerando

alto grau de incertezas e insegurança jurídica nas

contratações.

O pregão eletrônico é um procedimento muito

eficiente, mas deve ser usado com cautela, para

serviços considerados, realmente, serviços

comuns. É importante ter em mente que serviços

de engenharia são, por natureza, técnicos e

complexos, ou seja, a sua contratação mediante

pregão eletrônico seria, com a publicação do

novo decreto, exceção.

A administração pública possui o poder-dever de

analisar qual a melhor modalidade licitatória

destinada a cada objeto a ser contratado. Afinal,

a finalidade das contratações é obter a proposta

mais vantajosa frente ao interesse público, ou

seja, serviços adequados, e não a mera utilização

de um procedimento mais ágil.

Rodrigo de Pinho Bertoccelli e Fabricio Soler são

sócios de Felsberg Advogados, responsáveis,

respectivamente, pelos departamentos de

Infraestrutura e PPP e Ambiente e

Sustentabilidade

Amanda Pauli De Rolt é advogada associada ao

escritório.

https://www.valor.com.br/opiniao/6411997/o-

novo-pregao-eletronico-e-administracao-publica

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Governo retoma ideia de leilão para trocar

térmicas a óleo por gás

Por Rodrigo Polito e André Ramalho | Do Rio

O governo vai retomar os planos de realização de

um leilão de contratação de energia nova e

existente para substituir um grupo de

termelétricas a óleo combustível e diesel cujo

contrato termina em 2024. O leilão tem potencial

de contratação de térmicas a gás natural, de

custo mais baixo e menos poluentes, justamente

no momento em que o governo discute uma

abertura do mercado de gás, para buscar

baratear o custo do energético para a indústria.

Segundo o secretário de Energia Elétrica do

Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo

Cyrino, a pasta lançará nos próximos dias uma

consulta pública para discutir o assunto com o

mercado. A ideia, explicou, é realizar no início de

2020 um leilão do tipo "A-4", com início do

fornecimento de energia em quatro anos (2024),

exatamente para substituir termelétricas a óleo e

diesel, com custo de operação mais caro, cujos

contratos terminam no fim de 2023. Esse

conjunto de usinas totaliza cerca de 3 mil

megawatts (MW) de capacidade instalada.

"A expectativa é que possamos substituir [as

usinas a óleo e diesel que serão descontratadas]

por térmicas mais baratas", afirmou Cyrino

durante o Encontro Nacional dos Agentes do

Setor Elétrico (Enase), no Rio. "No regramento,

os leilões de energia existente podem ser de 'A-1'

a 'A-5', com contratos de 15 anos de duração.

Isso nunca foi usado porque nunca foi

necessário. Esses leilões podem ter oferta de

energia existente e energia nova. Por isso é que

vamos usar este mecanismo", completou.

O presidente da Associação Brasileira de

Geradoras Termelétricas (Abraget), Xisto Vieira

Filho, comemorou a medida. Segundo ele, a

iniciativa é positiva por dois motivos. O primeiro

é que permitirá a substituição de termelétricas

por outras que propiciam maior segurança

energética. A outra é que encerra a discussão

entre energia nova e existente, permitindo que

os projetos dos dois tipos participem do mesmo

certame. "Energia não tem idade", comentou o

executivo.

Presente ao evento, o diretor-geral da Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André

Pepitone, também apoiou a iniciativa. "Criou-se

uma janela de oportunidade agora para fazer a

substituição desses contratos e reduzir o custo de

geração do país", afirmou. Segundo ele, a criação

de uma proposta prévia para a substituição desse

bloco de energia é importante para evitar que em

2023 o setor se veja obrigado a recontratar essas

térmicas a óleo, sob o argumento da segurança

energética.

"O importante é que se tenha previsibilidade e

transparência e se faça um debate antes de

estabelecer as regras", completou o diretor da

Aneel.

Neste ano, já estão previstos dois leilões de

energia. O primeiro é o "A-6", que contratará

energia de novos empreendimentos com início de

fornecimento seis anos a frente (2025). O

segundo é o leilão de energia existente "A-1" e

"A-2", marcado para 6 de dezembro.

Ainda no Enase, o ministro de Minas e Energia,

Bento Albuquerque, também contou que o plano

de capitalização e privatização da Eletrobras será

apresentado em breve ao mercado. Segundo ele,

o governo fará uma reunião com líderes dos

partidos no Senado para discutir a tramitação do

plano. "Já tivemos uma reunião com vários

líderes da Câmara dos Deputados, teremos

também com líderes do Senado, para ver qual é

o melhor momento de apresentar a proposta [de

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capitalização da Eletrobras] e ela como será

conduzida".

Segundo ele, o plano aponta que, após

capitalização e privatização, a Eletrobras deverá

se tornar uma corporação, incluindo as

subsidiárias. "Será tudo junto", disse o ministro

ao ser perguntado se o governo poderia vender

as subsidiárias separadamente. Questionado

sobre o potencial de arrecadação com o plano,

Albuquerque falou que, "quanto melhor for

conduzido o modelo e o processo", maior será a

arrecadação.

Pepitone contou que a Aneel prevê publicar no

primeiro semestre de 2020 as novas regras para

a geração distribuída (GD) - pequenos sistemas

de geração, geralmente por fonte solar, para

atendimento direto ao consumidor.

A principal discussão em curso com relação ao

tema é o aperfeiçoamento das regras atuais. Na

prática, hoje o consumidor que utiliza sistemas

de GD não recolhe a tarifa de uso do sistema de

distribuição (Tusd) em relação à energia que ele

fornece à rede elétrica. As distribuidoras

defendem a cobrança da tarifa, para não onerar

os custos para os demais usuários.

Pepitone disse que, independentemente da

decisão que seja tomada, os contratos serão

preservados. Ou seja, quem já adotou o sistema

de GD não terá que arcar com o uso da rede de

distribuição para compartilhar a energia de seus

sistemas com a malha elétrica. "A agência

respeita contratos e direitos. Esse rateio será

para frente."

https://www.valor.com.br/brasil/6412145/govern

o-retoma-ideia-de-leilao-para-trocar-termicas-

oleo-por-gas

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