lisboa pombalina

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A LISBOA POMBALINA Em 1755 parte da cidade de Lisboa foi destruída por um terramoto. Após a tragédia, o rei D. José I e o seu ministro, o Marquês de Pombal, reconstruíram a cidade e modernizaram-na.

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Page 1: Lisboa Pombalina

A LISBOA POMBALINA

Em 1755 parte da cidade de Lisboa foi destruída por um terramoto. Após a tragédia, o rei D. José I e o seu

ministro, o Marquês de Pombal, reconstruíram a cidade e modernizaram-na.

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O Terramoto de 1755

No dia 1 de Novembro de 1755, um grande terramoto abalou Portugal. As zonas

mais atingidas por esta catástrofe foram a cidade de Lisboa e o Sul de Portugal. Só

na cidade de Lisboa terão morrido cerca de 10 000 pessoas, um número de mortes

muito elevado, tendo em conta a quantidade de pessoas que viviam na cidade nessa

época.

Lisboa ficou muito destruída, não apenas por causa do tremor de terra, mas também

devido aos incêndios e às ondas gigantes (o maremoto) que varreram e destruíram

toda a zona da cidade junto ao rio Tejo.

Foi a partir deste acontecimento que o trabalho do Marquês de Pombal se tornou

conhecido, pois soube agir de forma correcta na altura certa.

De imediato, pôs em acção medidas rigorosas para socorrer as vítimas, prevenir os

roubos e evitar o aparecimento de propagação de doenças.

Depois, lançou-se na reconstrução dos edifícios destruídos. Em vez de mandar

reconstruir tudo da mesma maneira, pensou numa nova cidade e planeou o seu

crescimento.

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Ruínas do Convento do Carmo Ruínas após o Terramoto

O Terramoto de Lisboa

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Perante a catástrofe Marquês de

Pombal tomou várias medidas.

Mandou:

Enterrar os mortos e socorrer os feridos;

Ordenou que todos os palácios e igrejas fossem

vigiados para evitar que as suas riquezas fossem

roubadas;

Planificou cuidadosamente a reconstrução da cidade,

proibindo que as pessoas reconstruíssem as suas casas

sem respeitar esse plano.

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A Baixa Pombalina

A Baixa da cidade de Lisboa é conhecida como a Baixa Pombalina por causa do seu traçado perpendicular, com ruas largas e das praças espaçosas, como o Terreiro do Paço, tudo isto ideias do Marquês de Pombal e dos seus arquitectos, em especial Eugénio dos Santos e do engenheiro Manuel da Maia.

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Plantas da cidade de Lisboa, antes e

depois do terramoto

1. Planta da cidade em 1650 2. Planta da cidade elaborada pelo arquitecto

Eugénio dos Santos, após o terramoto

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A Estátua de Marquês de Pombal

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Mapa das Indústrias

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Estrutura da casa Pombalina

A estrutura interna dos prédios era, agora, constituída por uma «gaiola» em madeira que permitiria resistir a futuros eventuais terramotos. Esta estrutura é hoje feita em betão armado.

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A acção do Marquês de Pombal

As Reformas Pombalinas

A grande capacidade para resolver problemas e a

eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês

de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança

total do rei. D. José entrega-lhe o controlo do

governo.

O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de

reformas destinadas a desenvolver o País e a afirmar

o poder absoluto do rei.

Page 11: Lisboa Pombalina

Reformas económicas

Instalou novas indústrias no país

Criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.

Proibiu a exportação de ouro.

Page 12: Lisboa Pombalina

Reformas Sociais

Perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;

Protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);

Proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando a existir nas colónias.

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Reformas no ensino

Criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo),

por todo o país e reformou a Universidade de

Coimbra;

Foi dada maior importância à observação e

experimentação;

Fundou o Real Colégio dos Nobres.

Page 14: Lisboa Pombalina

Trabalho Realizado

por:

Beatriz Moscatel Nº 5

6ºF