livro 2 maratona

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Aos pequenos escritores e grandes leitoresdo Colégio Dante Alighieri,

com muito carinho.

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A equipe pedagógica do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I do Colégio

Dante Alighieri agradece a todos que colaboraram na realização da

2ª Maratona: Pequenos Escritores, Grandes Leitores.

Em especial, agradece ao Presidente do Colégio, Dr. José de Oliveira Messina, e às diretorias executiva e pedagógica a possibilidade da realização desta obra.

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Esta é a “2ª Maratona: Pequenos Escritores, Gran-des Leitores”, em que todos os alunos do 2° ao 5° ano do Ensino Fundamental participaram de forma efetiva e contínua.

Ao longo do ano, à medida que os gêneros textuais eram apresentados e trabalhados, os alunos iam produ-zindo suas escritas.

A cada produção, seguia-se a difícil tarefa de sele-cionar os melhores textos; seleção essa realizada não só pelas professoras, mas também pela coordenadora e principalmente, pelos próprios alunos.

Com o tempo, nossos “Pequenos Escritores” foram percebendo a evolução da qualidade de suas histórias, reais ou fabulosas, procurando sempre dar o melhor de si.

O processo seguiu seu curso, culminando com a pre-miação das redações com melhor desempenho, que se tornaram um belo livro de produções do Ensino Funda-mental I de 2013. Porém, o mais importante e significati-vo foi o estímulo para mais e mais escritas!

O 5º ano, também como “Grandes Leitores”, des-cobriu que ler é essencial, ler é enriquecimento, ler é o caminho para novas experiências, novas ideias, novos so-nhos e uma forma deliciosa de viajar em pensamento.

Parabéns a todos os alunos e professoras!

Queridos(as) alunos(as),

Symone OliveiraCoordenação Pedagógica

2o ao 5o ano - Ensino Fundamental

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Dr. José de Oliveira MessinaEx-aluno e Presidente do Colégio Dante Alighierino 1º Centenário e no alvorecer do 2º Centenário

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Aos mArujos es critores

Passados tantos anos desde que, em 1934, ingressei no Colégio Dante Alighieri aos 7 anos de idade, cursando então o 1º ano Primário, e transcorridos quase seis anos do meu mandato presidencial nesta instituição, confesso que, navegando hoje no ocaso da minha existência, ao ler as melhores redações, fruto da “Maratona Pequenos Escritores, Grandes Leitores”, nunca perdi aquela essência – a viva alegria – da criança!

Sem jamais, portanto, abandonar em minha vida esse espírito infantil, lembro-me perfeitamente que, em 2008, quando recebi das mestras do curso Fundamental desta Escola as primeiras páginas esparsas das criações infantis – cuja leitura, diga-se de passagem, muito me agradou –, sugeri às mesmas professoras que reunissem as redações em um pequeno livro ou opúsculo, com

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as fotos dos respectivos autores, para que ele fosse distribuído a cada um dos petizes como marco do início da carreira de escritor.

Este 2º opúsculo já tem o título de Maratona, e representa não só um incentivo aos autores mirins, mas uma inspiração aos pais para que continuem incutindo nos filhos o amor e carinho às letras.

Observem, pais e avós, como é importante dedicarem horas de convívio aos filhos ou netos, que, no fundo, têm curiosidade de ouvir fatos e histórias que remontam ao modo de vida e às experiências do passado.

O mundo da criança é por demais maravilhoso, pleno de esperança, impregnado de amor, criatividade e coragem. Nele tudo é colorido, e as palavras que o descrevem trazem também uma tinta vigorosa, cuja combinação revela o encanto da vida e enriquece os sonhos que alimentam o futuro. Esse mundo de fantasias, essas palavras mágicas, esses textos adoráveis e deliciosos é o que, enfim, a Superior Administração Dantiana põe em destaque nesta oportunidade.

O “viajar em pensamento”, como bem ressaltou a nossa coordenadora Symone Oliveira, compreende exatamente o que está refletido nestes pequenos ensaios literários, que são um exemplo do dedicado e cuidadoso trabalho com a formação dos nossos alunos.

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por José de Oliveira MessinaPresidente do Colégio Dante Alighieri

(ex-aluno 1934/1946)

Dito isso, a viagem dos sonhadores teve início. Os bilhetes adquiridos certamente lhes darão salvo-conduto para singrar os mares do conhecimento. A cada novo porto, levarão a bandeira do Colégio, hasteada pela primeira vez no histórico ano de 1911. Muitas serão as viagens em que os valores humanos e científicos estarão sempre a bordo, valores um dia colhidos no nosso jardim educacional.

Queridos alunos, guardem o abraço festivo e cordial dos ex-alunos que, hoje, são os comandantes do transatlântico em que vocês navegam.

Obrigado.

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Sum

ário

17 | A casa nova 19 | A revolta das lancheiras 21 | O cachorrinho 23 | Passeio ao Zoológico 25 | O menino 27 | O gato travesso 29 | Eu sou um monstro 31 | Um jardim para si 33 | O baile da menina 35 | Meu lugar mágico 39 | O susto 41 | Miau, miau, a vida do gato Mingau 43 | O rei 47 | A fome 49 | O ovo misterioso 51 | O gato vaidoso 53 | O cachorro sapeca 55 | O cachorro Tobby 57 | Palhaço colorido 59 | O trenzinho de brinquedo 61 | A cadela fazendeira 65 | O gigante Nicolau 69 | A mudança 77 | O gigante Nicolau 81 | O primeiro CFSPPC do 2º J 85 | O Pompeo 89 | Zezinho, que sorte a tua! 91 | O gigante Nicolau 95 | O gigante Nicolau 99 | O gigante Nicolau103 | O gigante Nicolau107 | Pompeu meu melhor amigo111 | Relato pessoal: o dia em que encontrei Atlântida115 | Relato Pessoal: ela é diferente, e daí?119 | Autobiografia123 | Relato de aventura: o Cândido125 | Tiroteio no shopping129 | A importância das árvores133 | A terra do meu bisavô137 | Aventura na mata141 | Cachorrinhos143 | Jornada Mundial da Juventude

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Deborah

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Um pedreiro que se chamava Pedro pegou um carrinho e colocou ti jolos dentro para construir uma casa.

Pedro começou a fazer a parede e colocou muito cimento.

Depois de algum tempo, ele começou a pintar sua casa, e achava que a casa estava fi cando muito bonita.

Depois de pintar tudo, ele viu que a casa estava muito linda e deu um sorriso.

A cAsA NoVAProdução escrita de Deborah Ye Jin Noh

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Fernanda

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A reVoLtA DAs LANcHeirAs

A primeira aula era Educação Física. Voltei para a sala de aula para buscar meu casaco. Quando abri a porta, as lancheiras tentaram me atacar e fechei a porta na cara delas. Fiquei com tanto medo que pus o ouvido na porta.

As lancheiras reclamavam que sempre os alunos as perdiam e elas fi cavam tão tristes e choravam tanto que alagavam o Achados e Perdidos.

Eu ti ve uma ideia para acabar com o problema. Falei para as lancheiras que os alunos iam tomar mais cuidado com elas.

Essa história termina assim: elas fi caram boazinhas. Final feliz!

Produção escrita de Fernanda Coelho Ognibene

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Isabella

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O CACHORRINHO

O cachorrinho estava brincando no quintal.

De repente, ele acabou pulando em uma poça de lama.

A dona dele viu o cão todo sujo e levou o animalzinho para tomar banho. Depois do banho, ele fi cou muito cheiroso.

Produção escrita de Isabella Ferrara Formigoni

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Isabella

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PAsseio Ao ZooLoGico

Eu, Isabella, fui dar um passeio ao Zoológico. Eu vi vários bichos: leão, urso, elefante, mas do que eu mais gostei foi o.... Vou dar uma dica: Ele tem pintas e quatro patas. Ah, se eu der esta dica vão adivinhar na hora. Ele tem pescoço enorme. Já sabem quem é?

É a girafa. Vou contar novidades. A girafa tem sua própria casa!

As girafas mais escuras são as fêmeas. As girafas mais claras são os machos! Eu ouvi alguns dos nomes das girafas: Mel e Sofi a. Mais uma informação: Eu mesma amei ir ao Zoológico! Vão vocês também ao Zoológico de São Paulo!

Tem vários bichos. Tem mais do que você imagina! Tem de todos os ti pos. Tem que voa. Tem que anda. Tem que nada. Mas tem algumas coisas que só abrem à tarde, ti po: as casinhas pretas dos bichos de sangue frio. Eu acho que o Zoo Safari só abre à tarde, como estava dizendo. Só que tem bicho que não tem, como: morcego... Ah, também não tem animais domésti cos: cachorro, gato. Mas não tem só o Zoológico de São Paulo, tem o Zoológico de Guarulhos. Mas, mesmo assim, todos os Zoológicos são legais.

Produção escrita de Isabella Kobayashi Velasco

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Leonardo

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O menino saiu com o seu bote para pescar um peixe bem grandão.

O menino parou o seu bote e começou a olhar. Ele viu um peixão, colocou a isca no anzol e começou a pescaria.

Quando ele pescou o peixe, fi cou emocionado, correu para casa e falou:

— Mãe, pai, eu fui ao lago e pesquei um peixão.

— Óti mo, fi lho! Já que você conseguiu, que tal você fritar o peixe que pescou?

o meNiNoProdução escrita de Leonardo Lema Camargo dos Santos

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Luiz Henrique

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O GATO TRAVESSO

Era uma vez um gato xadrez muito travesso. O nome dele era Xadrez Ambulante. Ele comia pó.

Um dia ele se escondeu dentro de um tabuleiro de xadrez. A dona dele fi cou chamando: “Xadrez Ambulante! Xadrez Ambulante!”, e nada acontecia.

Ela começou a procurar. Procurou tanto que fi cou cansada. Foi jogar xadrez e mexeu uma peça, o gato saiu correndo. Que bom que a dona achou o gato!

Produção escrita de Luiz Henrique Begoso Bezerra

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Maria

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EU SOU UM MONSTRO

Eu sou um monstro, meu nome é Cristal, sou fofi nha, adoro nadar na minha piscina monstruosa e detesto sangue.

Moro em Paris Monstruosa. Minha vida de monstro é superlegal. Eu sou rica de dinheiro, tenho várias amigas e gosto delas. Sou linda, todos me acham superesperta, amo quase tudo e jogo tênis muito bem.

Sou realmente uma monstra incrível.

Produção escrita de Maria de Mello Franco Cristovão Waddington

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Murilo

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UM JARDIM PARA SI

Era uma vez um jardineiro chamado Luiz que queria plantar um jardim para ele.

Ele começou a plantar até que um coelho apressado pisou em todas as fl ores dele, e três borboletas alegres fi caram com pena dele e resolveram ajudá-lo.

Elas trouxeram néctar para as fl ores, e um sapo dorminhoco também quis ajudar a ti rar os insetos das fl ores.

E assim, revezando o trabalho, nada mais aconteceu no jardim do Luiz.

Produção escrita de Murilo Vicari Hadad

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Rafael

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O BAILE DA MENINA

Era uma vez uma menina chamada Lili e ela ti nha um baile para ir.

Mas a Lili não ti nha um vesti do para ir ao baile.

A mãe de Lili pegou as medidas dela e depois ela comprou um tecido bem bonito para fazer um vesti do.

Ela costurou a noite inteira.

E depois de muito trabalho o vesti do fi cou pronto, e aí Lili foi ao baile e ganhou o prêmio da menina mais bem vesti da.

Produção escrita de Rafael Orselli Bronsztein

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Valentina

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MEU LUGAR MAGICO

Meu lugar mágico é na fazenda da minha avó, que fi ca em São José do Rio Preto.

Eu adoro a fazenda porque eu adoro os animais, gosto de brincar na casinha, que foi meu bisavô que construiu. Gosto também de brincar com minhas primas que vão para lá nas férias, e eu adoro ver o pôr do sol.

Eu adoro ir à festa junina! Comer e brincar é muito diverti do. Eu também adoro fi car com minha família. Na maioria das vezes, a piscina de lá está gelada.

Para mim, todos os lugares são mágicos, mas como só podia escolher um, eu escolhi a fazenda da minha avó e do meu avô, porque lá é bem diverti do e eu adoro meus avós.

Produção escrita de Valentina Viertler Jorge

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Ana Luísa

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O SUSTO

Nas férias, no primeiro dia de julho, Lucas estava brincando de beisebol no parque.

Depois estava voltando para casa e viu um cachorro preto e cin-za.

Lucas resolveu bater com seu taco nas costas desse cachorro.

De repente, o cachorro fi cou com raiva do menino e saiu cor-rendo atrás dele.

Lucas fi cou desesperado e saiu correndo também.

Então sua irmã Claudia estava vendo tudo e disse:

— Lucas, esconda-se!

Ele não obedeceu e conti nuou correndo até que...

O cachorro o mordeu!

Ele começou a chorar, chorar, chorar até sua irmã chegar e ela disse:

— Lucas, por que você está chorando?

Ele explicou e parou de chorar.

O cachorro lhe deu uma bela lição: nunca mais fazer maldade.

Produção escrita de Ana Luísa Veras Rodrigues

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Clara

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MIAU, MIAU, A VIDA DO GATO MINGAU

Sou um gato. Meu nome é Mingau. Minha dona, a Maria, me deu esse nome porque no dia em que nasci comi tanto mingau que fi quei gordo assim.

Vivo na minha casinha, ela é toda amarelinha.

Gosto de dormir no quintal, onde bate bastante sol.

Sabe o que me deixa feliz? Quando minha dona me leva para o Spa no dia do meu aniversário.

Fico triste quando minha dona não me dá mingau. Hoje mesmo ela estava tão distraída com o aniversário da amiga dela, a Beatriz, que me deu bolo.

E o meu desejo, qual será? Vou te contar: é morar dentro de um pote de mingau.

Tchau, tchau, do seu amigo, Mingau!

Produção escrita de Clara Pedreira Tavares Mendes

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Felipe

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O REI

Era uma vez um rei que se chamava Tom. Ele vivia com sua rai-nha Thais, mas era muito infeliz porque todas as noites não conse-guia dormir. Todos os dias ele fi cava cansado e não conseguia fazer as coisas direito. Por isso, ao invés de dormir à noite, ele dormia a tarde toda. Então um dia ele pensou em como acabar com isso:

— Como posso acabar com isso se estou muito cansado?

Então teve uma ideia, chamou seu caça-recompensas e disse para ele:

— Quero que você traga coisas e tal que me façam parar de dormir a tarde toda e me façam dormir à noite!

Então o caça-recompensas do rei foi procurar o remédio perfei-to. Para isso, ele foi para muitas cidades, mas achou muita coisa para o problema do rei, então resolveu encaminhar essas coisas.

Umas cinco não serviam para nada e três serviram, então vol-tou para o reino.

Mas, quando estava quase chegando, passou por uma cidade pobre e pensou:

Produção escrita de Felipe Veasey Alves de Moraes

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— E se eu também falar para o rei sobre essa cidade?

E aí rapidamente voltou para o reino. Quando chegou, falou para o rei:

— Achei umas três coisas!

Então ele comeu as três, e a primeira e a segunda não fizeram nada, mas a terceira resolveu tudo!

O caça-recompensas do rei percebeu que o terceiro remédio era da cidade pobre e falou para o rei:

— Eu passei por uma cidade pobre e foi o remédio dessa ci-dade que te curou. Você pode mandar dinheiro para essa cidade?

O rei pensou por uns quatro minutos e concluiu que sim.

E desde então o rei conseguiu dormir.

Então parece que é o grande FIM.

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“Sempre digo aos pequenos que o livro é um objeto mágico, mui-to maior por dentro do que por fora. Por fora, ele tem a dimen-são real, mas dentro dele cabe um castelo, uma floresta, uma

cidade inteira... Um livro a gente pode levar

para qualquer lugar. E com ele se leva tudo.”

Tatiana Belinky

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Gabriela

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A FOME

Num dia ensolarado, vários animais queriam comer. O urso queria mel; o macaco, banana; o coelho, cenoura; e o rato, queijo.

Mas o que acharam foi só um ovo! Ninguém gostava de ovo.

Depois de pensar o que poderia estar dentro do ovo, o rato disse que poderia ter queijo dentro do ovo, o macaco achou que poderia ter uma banana, o coelho pensou que teria uma cenoura e o urso achou que poderia ser mel.

De repente, o ovo estava se quebrando e começou a fazer: clec, clec; todos se esconderam.

Uma menina foi se aproximando, e quando o ovo abriu, não ti nha queijo, não ti nha mel, não ti nha cenoura nem banana, só ti nham saído tartarugas lindas.

Produção escrita de Gabriela Mendes Izzo

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Giulia

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O OVO MISTERIOSO

Em um belo dia, quatro amigos encontraram um enorme e misterioso ovo na entrada da fl oresta.

Todos fi caram curiosos, e o primeiro a pensar foi Zé Colmeia, o urso:

—Talvez seja um lindo e atraente favo de mel!

O segundo foi Clóvis Coelho:

— Acho, sem dúvida, que será a cenoura mais bela de toda a fl oresta!

O macaco Tato fi cou animado:

— Com certeza será um maravilhoso cacho de bananas!

Mas o rati nho Remi pensou diferente:

— Será o queijo mais suculento do mundo!

De repente, o ovo começou a rachar. Eles viram que não era o que ti nham imaginado. Eram lindas e gorduchas tartarugas!

Flora exclamou:

— Que lindas! Vou levar vocês para a minha casa! Vocês vão se chamar Mimi e Tatá!

Produção escrita de Giulia Perez Miori Verreschi

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Isadora

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O GATO VAIDOSO

Eu sou um gato vaidoso, esperto e delicado.

O meu dono é o diretor de uma escola, então ele é muito rico e sempre usa terno.

Eu vivo numa mansão colorida, com vários dormitórios e banheiros luxuosos, e a minha mansão parece um castelo.

O que eu gosto de fazer é ir ao pet shop para me arrumar para eventos especiais, como: desfi le, festa e jantar com o presidente.

O que me deixa feliz é quando eu ganho a medalha de melhor gato do mundo e aparece na revista de animais.

Eu fi co triste quando chove, porque o meu pelo fi ca para cima, parece que eu levei um choque.

O meu maior desejo é ser arti sta da televisão.

Produção escrita de Isadora Lindsay Rego Bueno

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Julia

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O CACHORRO SAPECA

Eu sou um cachorro e o meu nome é Floquinho.

Eu moro em uma casinha de madeira no quintal.

O nome da minha dona é Carolina.

Eu sou tratado muito bem na casa onde moro.

A minha melhor amiga na casa é a fi lha da Carol, a Ana, porque ela brinca comigo.

O que eu mais gosto de fazer com a minha dona é passear no parque.

A minha brincadeira preferida é jogar a bolinha e eu vou buscar. Eu me divirto mais com meu bichinho de pelúcia!

A minha dona me acha sapeca e diverti do porque eu sempre estou brincando e correndo.

Produção escrita de Julia Sanches Matheus

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Luigi

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O CACHORRO TOBBY

Eu sou o único cachorro da família e o meu nome é Tobby.

Eu moro em uma mansão de três andares e com uma piscina enorme.

O nome do meu dono é Ricardo.

Sou tratado muito bem, com três rações por dia, no almoço, jantar e café da manhã, mas é equilibrado.

O meu melhor amigo é o Ricardo, porque ele é meu único dono e eu o amo.

O que eu mais gosto de fazer com o meu dono é brincar com o meu osso de morder e dar um pulão na piscina!

A minha brincadeira preferida é esconde-esconde!

O meu dono me acha o melhor cachorro do mundo!

Produção escrita de Luigi Vieira Pistelli

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Luísa

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PALHACO COLORIDO

Sou o palhaço colorido e sou engraçado para a criançada.

Vivo no circo. Esse lugar é mágico, cada apresentação é uma brincadeira.

Vivo com meu amigo cachorrinho chamado Palhaçada.

O que mais gosto de fazer é tocar a minha buzina para o Palhaçada.

O que me deixa imensamente feliz é fazer a criançada super, hiper, mega, ultrafeliz.

Fico triste quando as pessoas me vaiam, porque fi co muito envergonhado e não consigo fazer a apresentação direito.

Meu maior desejo é que eu vá para o circo mais famoso, legal e extraordinário do planeta Terra.

Produção escrita de Luísa Rosa Schneidwind´

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Luiza

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O TRENZINHO DE BRINQUEDO

Eu sou um pequeno trenzinho bem colorido.

Meu nome é Roda Pequena.

Eu vivo em uma casa branca, mas às vezes eu vou para o jardim.

Meu dono é o Pedrinho, ele adora brincar comigo.

Eu gosto de passear com a joaninha, a borboleta e a formiga.

Quando o Pedrinho não está, eu vou à cozinha e pego uma comidinha.

Se eu fosse um brinquedo quebrado, eu ia me senti r sozinho e diferente dos outros trens.

Eu fi co muito feliz quando vejo o Sol, o céu e as nuvens.

Produção escrita de Luiza Pirágine Grinbaum

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Mariana

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A CADELA FAZENDEIRA

Sou Diana, e sou um beagle marrom. Moro em uma fazenda, e é claro, cheia de bichos.

O meu dono se chama Willam, o fazendeiro.

Na minha casa sou muito bem tratada, eu fi co pastoreando as ovelhas e ganho recompensa!

O meu melhor amigo é um cachorro da mesma raça que a minha, é o Tempestade, meu irmão gêmeo.

O que eu mais gosto de fazer com meu dono é passear de trator.

A minha brincadeira favorita é esconde-esconde, porque tem muito espaço, e também me divirto muito com meu irmão, ele é muito diverti do.

O meu dono sempre dá um osso pra mim, então eu acho que ele gosta muito de mim!

Produção escrita de Mariana De Viglio Trindade

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Bianca

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o GiGANte NicoLAu

Nicolau era um gigante muito sozinho.

Ele morava em uma caverna no meio da montanha.

Os habitantes do lugar ti nham medo dele porque ele era muito... muito grande e fedido.

Um dia, Nicolau estava na sua caverna, falando sozinho e se perguntando por que os habitantes do lugar ti nham tanto medo dele.

Ele pensou... pensou e pensou no assunto a noite inteira e, quando amanheceu, teve uma grande ideia:

— Eu vou encontrar os humanos e mostrar para eles que não precisam ter medo de mim!

Ao entardecer, Nicolau pôs seu plano em ação. Mas só que o “plano” de Nicolau não deu muito certo. Quando ele chegou na vila, foi uma correria , todos gritavam:

— Corram, o gigante vai nos pegar!!!

Todos menos uma, Bianca, que era muito corajosa e fi cou parada sem mexer um músculo. Nicolau, estranhando, pegou Bianca e a levou para sua caverna.

Produção escrita de Bianca Boya Barcellos

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Bianca e Nicolau ficaram amigos, e depois ela tentou voltar e fazer Nicolau o dono da vila. Só que a vila já tinha uma dona e ela se chamava Mônica.

Mas Nicolau, com a ajuda de Bianca e seu amigo Pedro, ganhou as eleições e virou dono da vila, protegendo-a de todos os perigos possíveis.

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“Ler exercita a imaginação, agu-ça a curiosidade e desperta o in-

teresse pelo desconhecido.”

Maurício de Sousa

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Emanuelle

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A MUDANCA

Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resolveram que se mudariam para um apartamento onde não era permiti do ter cachorro. Foi então que Ricardo tomou uma decisão, não iria morar em um apartamento, iria morar na casa de sua avó na Austrália com Pompeo.

Ricardo foi falar com seus pais e perguntou:

— Pai, posso morar com a vovó Yeda na Austrália?

— Claro que não, menino! Eu e sua mãe já compramos um apartamento lindo no prédio David Blumenau.

— Mas pai, eu não quero morar nesse prédio!

— E por que, fi lho?

— Porque não é permiti do ter cachorro!

—Ah, fi lho, vá dormir, já está tarde.

Ricardo escovou os dentes, pegou Pompeo no colo, se deitou e pensou: amanhã vou acordar bem cedo, pegar minha bicicleta e ir até o aeroporto, daí eu compro uma passagem para Sidney, assim eu não vou ter que morar no apartamento sem o Pompeo.

Produção escrita de Emanuelle Chaddad Morelle´

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Às 5h30 da manhã, Ricardo escreveu um bilhete para os pais, pegou Pompeo e foi pedalando até o aeroporto, mas não imaginou que seria tão longe. No meio do caminho entrou numa lanchonete e comprou um hambúrguer e um suco de uva. Para Pompeo, comprou um cachorro-quente e uma água.

Quando finalmente chegaram, Ricardo amarrou sua bicicleta em um poste e entrou com Pompeo, e então perguntou para um guarda:

— Seu guarda, o senhor poderia me dizer onde se compra passagem aérea?

— Garoto, quantos anos você tem?

— Eu tenho dez anos.

— E “cadê” os seus pais?

— Os meus pais ficaram em casa.

— Há, há, há e você acha que, com dez anos e sem os pais, você vai comprar uma passagem aérea? Desista e volte para casa, seus pais devem estar preocupados.

Ricardo saiu furioso, mas logo se esqueceu de tudo e teve uma grande ideia. Então ele amarrou em seus pés dois galhos altos e fortes, colocou um casaco bem grande, entrou no aeroporto e, modificando a voz, perguntou de novo ao guarda:

— Seu guarda, o senhor poderia me dizer onde se compra passagem aérea?

O guarda, sem perceber, respondeu:

—No segundo corredor à esquerda.

— Obrigado.

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Ricardo foi com Pompeo, pensando:

— Nossa, que guarda mais bobinho, nem percebeu o meu rosto um pouco familiar.

Os dois entraram na fila e esperaram por uns vinte minutos e finalmente a moça falou:

— Próximo!

Ricardo falou:

— Uma passagem para Sidney, por favor.

— Algum animal?

— Sim, meu cachorro.

— O senhor vai ter que me entregar, daí quando chegarem, eu te devolvo.

Ricardo, triste, deu o cachorro para a moça, mas sabia que iria pegá-lo de volta, daí a mulher perguntou:

— Alguma bagagem?

— Sim.

— Ficou em R$ 300,00.

Ricardo deu o dinheiro e perguntou:

— Que horas é o embarque?

— O embarque é às 16h40, o senhor tem que estar no avião às 16h35.

— Obrigado.

— Eu que agradeço.

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Ricardo ficou com uma tremenda fome, comprou um sanduíche e um suco.

Quando viu, já eram 16h30; isso queria dizer que ele só tinha cinco minutos para entrar no avião, então ele foi correndo até o avião.

Sentou em seu lugar e ficou com a maior saudade de seus pais e de Pompeo. O avião começou a decolar e Ricardo ligou para sua avó:

— Alô? — perguntou ela.

— Oi, “vó”. É o Ricardo, seu neto.

— Oi, Ricardo, como vai?

— Vou bem, e a senhora?

— Está tudo bem. E quando é que você vem para Sidney visitar a vovó?

— Que coincidência, “vó”, estou indo agora mesmo para aí.

— Ah! Que bom, e que horas vocês chegam?

— Eu acho que umas 20h30.

— E “cadê” seus pais?

— Os meus pais... quando eu chegar eu te falo.

— Tudo bem, menino, boa viagem, tchau!

Ricardo desligou o celular e uma aeromoça perguntou:

— O senhor quer cookies ou amendoins?

— Amendoins, por favor.

— E para beber?

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— Um suco de melancia. Obrigado.

— Não há de quê.

Depois de comer apetitosos amendoins e tomar um delicioso suco de melancia, Ricardo fechou os olhos e começou a dormir.

Horas se passaram e uma aeromoça o acordou. Ricardo nem tinha visto o tempo passar e chegou em Sidney.

Saiu do avião e foi correndo buscar Pompeo, pegou sua bagagem e juntos foram esperar sua avó.

A avó de Ricardo chegou, deu um abraço nele e agradou Pompeo. Ricardo ajudou sua avó a colocar a bagagem no carro e depois entraram. O menino começou a explicar toda a história para sua avó.

Depois da explicação, disse:

— Entende por que eu vim para cá?

— Sim, eu entendo. Bom, já estamos chegando em casa, daí você janta, toma banho, escova os dentes e vai dormir.

— Tudo bem.

No dia seguinte, acordou às 10h00, escovou os dentes e foi tomar café da manhã. Quando chegou na mesa, levou um susto: seus pais estavam lá, e bravos, falaram:

— Filho! Nunca mais faça isso, nós ficamos muito preocupados!

— Desculpa, mãe, desculpa, pai, é que eu não queria me separar de Pompeo.

— Sobre isso temos uma coisa para lhe dizer, eu e seu pai desistimos de morar em um apartamento.

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— Jura? Obrigado! Obrigado! Muito obrigado mesmo!

— Enfim, já compramos passagens para o Brasil e temos que ir.

— Está bem então. Tchau, “vó”! Obrigado!

— Não há de quê, boa viagem!

E nos abraçou.

Chegaram ao aeroporto, pegaram o avião, e Ricardo ficou muito feliz porque sabia que iria ficar para sempre com seu querido cachorro Pompeo.

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“Escrever é a arte mais difícil de se desenvolver.”

Ziraldo

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Gabriel

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O GIGANTE NICOLAU

Nicolau era um gigante muito bom.

Ele morava em uma caverna no meio da montanha.

Os habitantes do lugar ti nham muito medo dele porque o gigante Nicolau era forte e monstruoso.

Um dia, um homem maldoso contou que o gigante Nicolau levava aldeões para sua caverna e fazia-os de escravos.

O homem maldoso contou para todos os aldeões do vale. Todos do vale estavam morrendo de medo. O homem maldoso também contou que, se não deixassem uma criança para fora de casa, o gigante levava todos que esti vessem dentro da casa.

O homem subiu a montanha e chegou até a caverna. Nicolau percebeu que ti nha alguém em frente à sua caverna. Ele saiu e o homem lhe contou que os aldeões falavam que Nicolau era um gigante ridículo que morava em uma caverna, em cima da montanha, porque ti nha medo das pessoas.

Nicolau agradeceu ao homem por ele subir até sua caverna. O gigante fi cou muito triste e perguntou para si mesmo:

— Será que eles acham que eu tenho medo deles?

Produção escrita de Gabriel Baroni Jardim de Freitas

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Anoiteceu. Todos deixaram uma criança para fora da casa. Nicolau saiu de sua caverna, desceu a montanha e viu que tinha um monte de crianças na frente das portas das casas. Nicolau chegou perto de uma criança, e a criança disse:

— Por favor, não me leve para sua caverna para me fazer de seu escravo!

Nicolau falou:

— O quê? Te levar para ser meu escravo? Quem te disse isso?

A criança respondeu:

— O homem maldoso.

Nicolau falou que ele tinha que ser preso.

No dia seguinte, o homem maldoso foi preso, todos pediram desculpa a Nicolau e ficaram felizes.

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“Quando eu era criança, durante muito tempo pensei que livros nascessem como as árvores,

como os pássaros. Quando descobri que existiam autores, pensei: também quero

fazer um livro.”

Clarice Lispector

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Henrique

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O PRIMEIRO CFSPPC DO 2O J

Era uma bela manhã de maio. Pedro acordou bem disposto para algo. Era dia de Educação Física!

Tomou o café da manhã e bebeu “energéti co” (leite com mo-rango e banana, com canela) que o deixava acordado por 20 horas e 17 minutos. Então, foi para a aula.

O professor Nelson deu uma notí cia muito boa:

— Atenção, turma. No dia 25 de maio terá um CFSPPC.

— O que é isso? – Henrique perguntou.

— Campeonato de Futebol em São Paulo para Crianças.

— Oba! – exclama Daniel, um aluno bem inteligente.

— O CFSPPC será às 8h05 e terminará às 10h57.

Ei! Pare a “fi ta”! Esqueci de descrever os personagens! Pedro é um aluno bem engraçado e diverti do. Henrique é bem esperto e corre à beça. Daniel é um dos melhores alunos do colégio. Verônica, Carla e Gabriela são suas melhores amigas e são inseparáveis.

O colégio em que eles estudam se chama Super Smile.

Depois eu descrevo mais. Vamos voltar para a história.

— Nossa! É no aniversário do meu primo! — disse Pedro.

Produção escrita de Henrique Rodrigues Hissa Amorim

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— Que bom! Chame-o para ir! — Nelson disse alegre.

— Ok! — disse Pedro.

Depois o professor Nelson deu a aula. Foi handebol adaptado. O time do Henrique venceu por 5 a 2.

Bom, enquanto eles ainda estão na aula, eu descrevo mais.

O colégio é bem grande, tem 37 metros de largura e 15 metros de altura. Vai do maternal até a 3ª série do Ensino Médio.

Quando a aula acabou, Henrique, Pedro e Daniel conversaram sobre o torneio.

— Eu quero ser igual ao Kaká. Quem sabe nesse torneio eu fi-que igual a ele? — Henrique disse.

Pedro riu muito e disse que o Henrique sonhava alto demais.

E Henrique disse:

— Quando não se tem grandes sonhos, não se realizam grandes coisas.

No torneio, o time do Henrique venceu por 7 a 2. Os sete gols foram feitos pelo Henrique, e o sonho dele se realizou: agora ele é o Paulo Henrique Ganso.

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“Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças pos-

sam morar.”

Monteiro Lobato

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Isabella

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O POMPEO

Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resolveram que se mudariam para um apartamento onde não era permiti do ter cachorro.

Foi então que Ricardo fi cou muito triste, e não sabia o que fazer com Pompeo.

Pensou em várias coisas, e a que ele decidiu foi doá-lo para uma insti tuição de cachorros que lhe permiti sse vê-lo à hora que quisesse.

Chegando lá, ele viu que o lugar era muito bonito, e que seu cachorro ia gostar.

Quando ele foi embora, deu um abraço e um beijo no seu amigo Pompeo, e disse para a moça que ia cuidar dele:

— Cuida bem dele, pois ele é único!

Quando ela ouviu isso, fi cou surpresa, pois todos os donos que doavam seus animais agiam assim, porque eles faziam muitas travessuras, como rasgar o sofá, lati r muito etc.

Quando chegou a seu novo apartamento, fi cou pensando no Pompeo, mas todo sábado ia lá ver seu amigo, e ele estava óti mo!

Produção escrita de Isabella Lisboa Xavier de Brito

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Num sábado ensolarado, como sempre, Ricardo acordou feliz, pois era o dia da visita.

Chegando à instituição, logo encontrou a moça que lhe passava as informações sobre Pompeo.

E, antes mesmo de ele perguntar, ela já foi lhe dizendo:

— O Pompeo foi adotado!

Quando Ricardo soube, ficou muito feliz, pois sabia que ele iria ficar em uma família superlegal, mas ao mesmo tempo triste, pois nunca mais iria ver Pompeo.

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“Ler é desvendar mundos desconhecidos.”

Simone Helen Drumond Ischkania

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Lécio

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ZEZINHO, QUE SORTE A TUA!

Uma manhã, com os galos cantando, Zezinho ia se apresentar na Grande Festa Junina, mas ti nha um problema: seu amigo Gonzaga Júnior, que tocava sanfona e cantava, acabou perdendo a voz.

E o Zezinho ti nha uma voz horrível, por isso não podia cantar.

O tempo foi passando, e estava quase na hora da festa junina.

Gonzaga Júnior teve uma ideia: ele queria que o Zezinho com-prasse aquelas pasti lhas que eles viram no jornal para a voz voltar.

Os dois amigos foram correndo para a farmácia!

Compraram as pasti lhas. Gonzaga Júnior engoliu as pasti lhas, mas era menti ra! As pasti lhas não ajudaram em nada.

Faltava uma hora para a festa junina começar.

Então Zezinho tomou coragem e falou:

— Eu vou cantar.

Gonzaga Júnior aceitou e foram direto para a festa junina, e es-tava na hora de se apresentar.

E Zezinho começou a cantar.

E a voz saiu incrivelmente linda!

Os amigos fi caram felizes, e Gonzaga Júnior falou:

— Zezinho, que sorte a tua!

Produção escrita de Lécio João Orsi Ribeiro

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Leonardo

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O GIGANTE NICOLAU

Nicolau era um gigante muito estressado.

Ele morava em uma caverna no meio da montanha.

Os habitantes do lugar ti nham muito medo dele porque, quando faziam barulho, Nicolau saía da caverna muito bravo, ameaçando destruir toda a vila.

Um dia, duas crianças estavam brincando perto da caverna de Nicolau com seus carrinhos, e uma delas se machucou e começou a chorar.

O gigante saiu da caverna muito bravo e disse:

— Quem está atrapalhando o meu sono?!!

As crianças saíram correndo para procurar os seus pais e contaram para todo mundo que ti nham acordado o Nicolau. As pessoas nem brigaram com as crianças porque ti nham uma coisa mais importante com que se preocupar.

O gigante veio para a vila e disse:

— Chega!!! Eu venho só ameaçando, mas agora é verdade, eu vou destruir toda a vila!!!

Produção escrita de Leonardo Poles Amorim

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Todas as pessoas pediram ao mesmo tempo:

— Por favor, por favor, não destrua a nossa vila, nós faremos o que você quiser.

O gigante respondeu:

— Está bem, eu quero a caverna que fica no topo da montanha.

As pessoas responderam:

— Mas, Nicolau, a caverna que você quer já tem dono, é daquele Ogro verde e forte.

— Eu sei, eu quero que vocês o tirem de lá.

— Mas como?

— Não sei. Isso é com vocês. Vocês têm até amanhã.

Foi convocada uma reunião com os sábios da vila e, depois de muitas sugestões, decidiram oferecer a caverna de Nicolau para o Ogro.

No dia seguinte, eles foram fazer a proposta para o Ogro, que aceitou na hora e disse que estava enjoado da sua caverna.

Todos ficaram felizes por um bom tempo, até um menino irritar o Ogro e...

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“O processo de leitura possibi-lita essa operação maravilhosa que é o encontro do que está

dentro do livro com o que está guardado na nossa cabeça.”

Ruth Rocha

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Maria Luiza

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O GIGANTE NICOLAU

Nicolau era um gigante muito grande, enorme.

Ele morava em uma caverna no meio da montanha.

Os habitantes do lugar ti nham muito medo dele porque só saía da caverna à noite e raptava homens e mulheres.

Um dia, Jeni, fi lha de um bravo cavaleiro do rei, disse ao seu pai:

— Eu vou enfrentar Nicolau, papai!

Ele olhou e, fi tando a jovem de uns 14 anos por uns segundos, respondeu:

— Claro que não, fi lha! Vou reunir uma tropa no dia da Independência, e você fi ca aqui!

Ela não se deu por vencida: chamou todas as garotas valentes do reino e bolou um plano:

— Papai reunirá os homens na sexta-feira! Nós iremos na quinta! Clarice, você vai pra lá, e Rose, você vai para cá... Entenderam?

Quinta-feira chegou. Elas reuniram as armas, e, antes de ir, gritaram:

— Força feminina, jamais será vencida!

Produção escrita de Maria Luiza de Chantal Sauer Chaves

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E se foram! Elas montaram as armadilhas, ficaram em posição e, quando Nicolau saiu, elas o capturaram. Passou a noite com as garotas, que tentavam mantê-lo em cativeiro.

Quando os homens chegaram, todas estavam sentadas em cima do gigante amarrado.

E o pai gaguejou:

— Vovovo...cês, fififi...zeram isso?

Elas, rolando o gigante morro abaixo, olharam para os homens e disseram:

— Sayonará!

Os cavaleiros estavam boquiabertos! O gigante se explicou, mas, mesmo assim, foi para a cadeia. Agora, a aldeia vive em paz.

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“Sem livros, dificilmente se aprende a gostar de ler.”

Ruth Rocha

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Marina

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O GIGANTE NICOLAU

Nicolau era um gigante muito feio e triste.

Ele morava em uma caverna no meio da montanha.

Os habitantes do lugar ti nham muito medo dele porque foi se espalhando um boato de que o monstro comia gente, mas isso era menti ra.

Um dia, quatro crianças e um menino bondoso, chamado Gui, resolveram ir à montanha tentar achar esse monstro tão estranho. Gui só queria saber se o monstro era real ou não, porém seus quatro amigos queriam provar que eram valentes e matar a criatura.

Horas e horas foram passando e nada de caverna de gigante. Até que começou a chover e acharam uma caverna. Era a própria do gigante, mas eles estavam tão desesperados que entraram e passaram a noite lá. Ao amanhecer, Gui notou que seus amigos estavam se preparando para parti r.

Então Gui perguntou:

— Vamos andar mais pela caverna? Talvez o gigante more aqui!

Os amigos responderam:

— Pare de imaginar, esse monstro não existe.

Produção escrita de Marina Barrichello Marone

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Gui tomou coragem e foi caminhando. De repente, ouviu um choro alto. Ele pegou uma adaga de seu bolso e seguiu em frente. Seguindo o choro, ele avistou o gigante alto, verde, com grandes orelhas e pelotas no corpo todo.

Quando o gigante Nicolau percebeu a presença de Gui, se escondeu atrás de grandes rochas. Então o menino percebeu que o monstro tinha mais medo dele do que ele tinha do monstro. Então soltou a adaga no chão, que fez um barulho tão alto que espantou os morcegos a quilômetros.

Nessa hora, o gigante ganhou a confiança de Gui e eles ficaram amigos.

Assim, o menino ensinou ao monstro sua cultura e sua história. E assim eles foram ficando mais ligados. Gui deu ao monstro um livro, e Nicolau deu seu primeiro sorriso. Anoiteceu e Gui tinha que voltar para casa. O gigante ficou triste, mas esse era o seu destino. Quando Gui saiu da caverna, viu que estava com um colar com uma pérola e sabia que aquilo era um presente do gigante.

E essa amizade ficou não só no coração do Gui, como também no coração do gigante Nicolau.

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“Um país se faz com homens e livros.”

Monteiro Lobato

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Pedro

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O GIGANTE NICOLAU

Nicolau era um gigante muito bravo.

Ele morava em uma caverna no meio da montanha.

Os habitantes do lugar ti nham medo dele porque ele já havia rachado uma grande montanha.

Um dia, Nicolau foi pegar lenha em um bosque, quando ouviu gritos:

— Socorro! Preciso de ajuda!

Nicolau saiu correndo para ver.

Quando chegou ao local dos gritos, encontrou uma alcateia faminta, cercando uma garoti nha.

Nicolau, sem pensar muito, atacou a alcateia e a menina disse:

— Por favor, Nicolau, não me mate!

Nicolau respondeu:

— Claro que não, posso ser bravo, mas tenho senti mentos! Garoti nha, vou te contar minha história: quando era pequeno, minha família protegia o reino, até que um dia outro reino tramou uma

Produção escrita de Pedro Shimabukuro Giuzio

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armadilha com minha família. Minha mãe foi a primeira vítima. Eles a jogaram com meu pai e meu irmão em um vulcão.

Eles ouvem:

— Corta!

Diz o diretor continuando:

— Perfeito! Vamos colocar com a primeira parte do filme!

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“Ideias todo mundo tem. Como é que entram na cabeça da gente? Entram porque a gente lê, obser-

va, conversa, vê espetáculos.”

Ruth Rocha

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Yasmin

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POMPEU MEU MELHOR AMIGO

Pompeo era o cachorro de Ricardo. Ele acompanhava o dono em tudo. Mas Ricardo estava agora muito triste, pois seus pais resol-veram que se mudariam para um apartamento onde não era permi-ti do ter cachorro.

Foi então que o garoto resolveu fugir com Pompeo. Andou mui-to até que chegou a uma grande mata. Depois de algumas horas, co-meçou a fi car escuro e Ricardo estava com muito medo, mas seguiu em frente com seu cachorro. Como não enxergava nada, o garoto tropeçou em uma pedra e caiu em um buraco.

Pompeu fi cou muito afl ito e começou a lati r, até que um mora-dor de rua que dormia em uma caverna acordou assustado e foi ver o que era. Ele viu o menino dentro do buraco e foi à cidade buscar ajuda e procurar a polícia.

Os policiais chegaram e ti raram o menino de dentro do buraco e o levaram para casa junto com o cachorro.

Os pais de Ricardo agradeceram os policiais, o morador de rua e, principalmente, o cachorro.

Depois de tudo, a família resolveu procurar um apartamento onde aceitassem cães.

Produção escrita de Yasmin Jorge Dias

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Alícia

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RELATO PESSOALO DIA EM QUE ENCONTREI ATLANTIDA

Um dia estava na biblioteca lendo uns livros anti gos e achei um chamado “O reino perdido da Atlânti da”. Comecei a ler e no fi m do livro vi uma foto dela.

Perguntei à bibliotecária sobre o livro, ela me disse que há muito tempo atrás existi am os deuses e um deles era Posêidon.

Zeus, o deus dos deuses, dividiu o mundo entre os imortais, e cada um passou a reinar sobre uma porção de terra. Posêidon recebeu como sua parte uma ilha maior que a Ásia e a Líbia reunidas.

Posêidon se casou com uma mortal, seu nome era Clito. Juntos ti veram 10 fi lhos em 5 pares de gêmeos. O mais velho se chamava Atlas. Àquela ilha, em homenagem a seu fi lho, deu-lhe o nome de Atlânti da. Durante muitos anos, Atlânti da viveu em paz e harmonia.

Outras ilhas começaram a guerrear, e como o povo de Atlânti da era sábio para aquela época e eles ti nham máquinas avançadas demais, começaram a guerrear também. Eles sempre ganhavam as batalhas, e a ambição subiu à cabeça.

Produção escrita de Alícia Maria Dias Bastos

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Posêidon ficou furioso e fez maremotos e tempestades aconteceram. De repente, uma onda gigante cobriu Atlântida e ela foi por água abaixo.

Eu saí da biblioteca pensando na história e disse:

— Vou achar Atlântida!!!

Arrumei uma mala, comprei um barco, roupas de mergulho e fui, fui em busca de Atlântida. Junto levei meu cachorro Look, minhas Barbies da coleção que eu tenho, um monte de aparelhos supermodernos e figurinhas do Bob Esponja para colar nos aparelhos e dar sorte!!!

Passaram-se três dias, um dos meus aparelhos começou a apitar e eu gritei.

— Pelas figurinhas do Patrick, eu achei!!! Achei!!!

Coloquei minha roupa de mergulho e no Look também. As bombas de oxigênio duravam 5 horas. Comecei a nadar e vi uma trilha de corais numa reta. Ah! Antes de mergulhar coloquei na roupa de mergulho um monte de desenhos dos Backyardigans para espantar os tubarões!!!

Continuando, segui a trilha e ela deu num buraco escuro e cheio de folhas. Bem no fim do buraco vi um pontinho dourado e de repente avistei Atlântida, olhei bem e vi um... um..., ai, não sei explicar, parecia uma casa coberta de ouro com o nome “Atlântida” bem no telhado.

Já tinha usado 3 horas de oxigênio e não ia sair de lá sem ter explorado mais. Então entrei e vi roupas, máquinas, tudo feito de ouro, menos as roupas, que eram de um tecido muito sedoso e fofo!

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Vendo isso gastei mais 2 horas de oxigênio. Tinha que voltar o mais rápido possível. Mas tinha que levar algo para provar que tinha achado a cidade, então eu peguei minha filmadora à prova d´água. Filmei e voltei para o barco.

Quando cheguei ao Brasil, fui correndo publicar no jornal. Então mostrei a matéria, eles não acreditaram em mim, mas tudo bem, o que importa é que visitei Atlântida.

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Aline

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RELATO PESSOALELA E DIFERENTE, E DAI?

Estava me preparando para o meu primeiro dia de aula, en-quanto minha mãe tentava fazer minha irmã Carla vesti r sua roupa da escola. Carla era auti sta, minha gêmea, era muito difí cil conviver com ela, pois só confi ava em mim. Então todos os dias ti nha que me preparar primeiro e depois falar com ela, para se vesti r também. Quando fi nalmente conseguimos sair de casa, Carla começou a cho-rar:

— Carla, confi e em mim, vai passar rápido! Lancho com você, está bem?

— Mas e a ti a Camila, onde ela está?

Tia Camila era a “ti a” que acompanhava Carla na aula.

Quando chegamos ao Dante, fomos ao encontro da diretora para confi rmar se Carla poderia fi car na minha classe. Pensávamos que seria tudo maravilhoso, mas, quando passávamos, escutei todos cochichando e apontando para nós, antes de várias risadinhas. Isso me incomodava muito, pensava:

— “Ela é diferente, e daí?”

Mas quando Carla viu a sua ex-melhor amiga, deu um griti nho:

Produção escrita de Aline Rocha Omori

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— Nicole! Lembra de mim?

Nicole olhou, mas, como andava com outra garota, olhou, pen-sou, olhou para a outra e disse:

— Te conheço?

Passou ao lado e ainda nos atropelou. Aí não aguentei. Come-cei a gritar até ser parada pela Camila. Nem reparei, mas ela já tinha chegado.

Quando cheguei na minha nova classe, fui chamada na frente da classe com a diretora para explicar sobre a Carla, como era sensí-vel, que não gostava de contato visual etc.

No recreio, quando pensávamos que seria melhor, chegaram mais piadinhas. Eu ficava tão chateada quanto Carla.

Carla não era autista em um nível tão alto, pois não era tão sen-sível ao toque. Estava conseguindo se acostumar ao contato visual já. Amo muito Carla e odeio quando isso acontece. Toda hora tinha que ir à diretora por conta das piadinhas.

Apesar de avisar a todos sobre Carla, ainda tinha que ajudá-la sozinha, pois, não sei por que, pensavam que autismo era contagio-so.

Pelo menos quando brigava com alguma amiga tinha como de-sabafar com Carla.

Certo dia nossa professora tirou Carla da classe e conversou com todos nós, mas o que ela não sabia é que ela estava escutando na porta. Logo a professora escutou um choro na porta e tive que explicar que Carla tinha muita vergonha de ser autista. Ela era muito inteligente, e entendia tudo o que se falava, por isso ficava tão cha-teada.

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Por incrível que pareça, só tivemos três conversas entre a classe e vinte idas para diretora. Pensei que seria para a vida toda, mas, depois disso, a maioria da classe parou e ainda ficou do nosso lado. Quando alguém zoava com Carla, vinha um grupo de pessoas nos defender e depois consolava Carla.

Depois de muitas idas da diretora, e cheio de gente da sala do nosso lado, conseguimos ganhar! Acabamos com o preconceito. En-tão o resto da classe e da escola parou e ainda pediu mil desculpas. Senti-me até querida.

Mais do que rápido passou o ano e nem percebemos. Sem pia-dinhas Carla tinha evoluído rápido e passou a ser mais inteligente. O que tenho a dizer aos nossos amigos que nos deram força? Obriga-da! Ajudaram muito.

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Edson

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AUTOBIOGRAFIA

Olá, leitores. Meu nome é Edson Kenzo Takei. Provavelmente vocês estão pensando, que nome estranho, o que é Kenzo? E o que é Takei? Eu vou explicar...

Acontece que sou descendente de japonês, e por isso meu so-brenome é diferente.

Agora vou falar como surgiu meu nome. Foi assim, eu sou trigê-meo e no meu nascimento estavam em dúvida na hora de escolher os nomes, pois já ti nham escolhido dois nomes, Lucas e Gabriel, que são os nomes dos meus irmãos.

Mas, e meu nome? Eu também precisava de um. Então minha família começou a pensar, e decidiram colocar o nome do meu ti o Edson: eu, meu ti o e meu primo temos o mesmo nome, não é legal?

Agora, mudando de assunto, vamos falar onde eu moro para, se um dia você quiser mandar um presente, saber para onde mandar. Moro na Vila Mariana, 947, apartamento 32. Na cidade de São Pau-lo, Brasil. Agora que você já sabe, não se esqueça de me mandar um presentão, tá?

Eu estudo no Colégio Dante Alighieri, uma escola grande, tão

Produção escrita de Edson Kenzo Takei

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grande, que um dia até me perdi no meio do pátio. Deu-me uma vergonha... Porque onde já se viu se perder no colégio em que você estuda há quatro anos!

Minha matéria preferida é matemática. Adoro aquelas contas, mas odeio expressão. Só espero que minha mãe não saiba disso.

Sou do 5º ano, é legal por causa dos amigos e da professora Eloá, mas tem tanta lição que fico até fazendo yoga para relaxar.

A minha rotina é assim, acordo, tomo café, vou para a escola, almoço, faço lição, janto e descanso. Isso de segunda a sexta, é claro. Imagina fazer isso todos os dias, a vida seria sem graça, não acha?

Nos fins de semana, faço judô e natação. Depois vou visitar o meu tio Edson e brinco com meus primos. A Ana, de um ano, e o Edson, de cinco.

Minha comida preferida é estrogonofe, e o que mais gosto de fazer é andar de bicicleta e assistir televisão.

Para o futuro, estou pensando em decidir quando tiver uns 20 anos, porque agora estou muito novo para ficar andando por aí com jalecos maiores do que eu, e dizendo que sou um médico ou cientis-ta de primeira categoria.

Meu maior sonho é poder dirigir. Imagina eu como motorista dirigindo por aí. Que emoção! Só não realizo esse sonho agora por-que, se eu bater em outro carro, estou encrencado.

Neste ano, espero ganhar uma bolsa de estudos e um cachorro.

Um abraço, Edson.

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“Uma criança tem a tendência de comer com a mão.

Ela só usa talheres porque vê os pais usando. É a mesma coisa

com os livros.”

Ana Maria Machado

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Eduardo

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RELATO DE AVENTURA: O CANDIDO

Há muito tempo, no 3º ano, quando eu ti nha 8 anos, me contaram a lenda do Cândido.

A lenda dizia que ele vivia nos teatros, e se você fosse ao teatro vazio e dissesse o nome dele cinco vezes, ele apareceria.

Certo dia, eu fui testar se isso era verdade no teatro do Dante. Lá não ti nha ninguém, nem o faxineiro estava lá. Então eu tomei coragem e disse:

— Cândido, Cândido, Cândido, Cândido, Cândido.

Do nada, tudo fi cou escuro, e eu só ouvi o barulho de uma colher batendo na parede, aproximando-se de mim. Fiquei com muito medo! Tentei fugir, mas eu bati a cara no pilar e caí.

Na hora que eu pensei que ia ser pego pelo Cândido, as luzes se acenderam e, na verdade, nem era o Cândido, era o vigilante batendo em uma coisa na parede e me mandando ir embora, pois já eram oito da noite.

Produção escrita de Eduardo Arens Beni

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Giovanna

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RELATO PESSOALTIROTEIO NO SHOPPING

Perto do meu aniversário, quando eu ti nha mais ou menos 7 ou 8 anos, fui ao shopping Center Norte com a minha avó. Tínhamos comprado o ingresso do cinema e íamos procurar um presente para mim. No meio do nada, escutamos um grande barulho. Então várias pessoas começaram a correr, quando vimos os assaltantes atrás de nós, ati rando.

Então corremos até a loja mais próxima. Fecharam todas as por-tas, só que bem a da frente em que entramos não fechava.

Eu e minha avó estávamos dentro de uma loja em que a porta principal não fechava, e os assaltantes estavam ati rando. Então, para tentar acalmar, nos juntamos com uma família e começamos a rezar para nada acontecer.

Depois de um tempo, minha avó me deixou com a família e foi olhar pela porta. Mas os ladrões ainda estavam lá. No meio do nada, ouvimos um barulho de vidro se quebrando. Foi uma relojoaria que eles estavam assaltando.

Ficamos uma hora presas na loja, foi quando a minha avó falou que dava para ir. Ela logo pegou a chave do carro e saímos correndo.

Produção escrita de Giovanna de Lima Grossi

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Quando chegamos à casa da minha avó, liguei para minha mãe com muito medo e pedi para ela me buscar.

Quando cheguei em casa, vimos a notícia no jornal e ficamos sabendo que um policial foi atingido no peito. E essa foi a história do meu maior medo.

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“Os pais que contam histórias para as crianças vão formar leito-res. Leitores de tudo: da vida, do dia a dia, do outro, do teatro, do cinema, da TV e da internet.”

Ângela Lago

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Isadora

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A IMPORTANCIA DAS ARVORES

Ana foi viajar de carro com os seus pais. Estavam num ti po de bosque, mas o carro pifou.

Os pais de Ana pediram para que ela buscasse ajuda. Depois de algum tempo caminhando, a menina viu um lavrador e teve uma ideia.

Correu para trás da árvore que o homem estava prestes a cortar e falou:

— Ei, você aí!

O lenhador hesitou.

— Você mesmo, lenhador. O que está fazendo?

— Onde você está? – perguntou o homem, procurando a fonte da voz. — Não brinque comigo!

— Está vendo a árvore que estava tentando cortar? Então, sou eu.

O lenhador hesitou mais.

— Você come carne? – conti nuou a suposta árvore, quase morrendo de rir.

Produção escrita de Isadora Palladino Tini-

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— N-Não. – respondeu o homem, quase morrendo de medo. — Sou vegetariano.

— Então, minha prima laranjeira é que tem os ingredientes da sua sobremesa. – disse a menina, segurando para não gargalhar. — E fui eu que lhe dei sombra naquele dia ensolarado, quando você era pequeno.

O lenhador se acalmou um pouco:

— É mesmo?

— É sim. E sabe o ar poluidíssimo?

— O que tem?

— Eu que limpo.

A conversa ia longe. Num certo momento, o homem descobriu a menina.

Ele ajudou a família de Ana. Agora, ele é um grande ecologista e, em todos os seus discursos, fala de uma certa garotinha e de uma árvore que mudaram sua vida.

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“Sem livros, dificilmente se aprende a gostar de ler.”

Ruth Rocha

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Leonardo

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A TERRA DO MEU BISAVO

Saí de São Paulo para o Porto, em Portugal, que é a cidade do meu bisavô.

Quando chegamos, a primeira coisa que fi zemos foi deixar as malas no hotel. Depois disso, nós fomos passear pela cidade, e eu fi quei com fome, então fomos para um restaurante.

Primeiro chegou um garçom. Nós fi zemos os pedidos e também falamos que éramos do Brasil. Então o garçom perguntou para mim:

— Garoto, para que ti me você torce de Portugal?

E eu respondi:

— Eu torço para o Porto.

E ele fez a maior festa porque eu torcia para o Porto.

Então chegou outro garçom, perguntando:

— Garoto, para que ti me você torce de Portugal?

E eu respondi:

— Eu torço para o Porto.

E ele disse:

Produção escrita de Leonardo de Souza Queiroz

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— Como é? Você tem que torcer para o Benfica!

E depois chegou outro garçom perguntando:

— Garoto, para que time você torce de Portugal?

E eu respondi:

— Eu torço para o Porto.

E ele disse:

— Como assim? Você tem que torcer para o Sporting.

E começou o rolo:

— Porto, Benfica, Sporting, não, Porto, Benfica, Sporting.

No próximo dia, fomos para uma lojinha em frente ao rio Douro. Lá, minha mãe comprou alguns produtos de uma senho-ra, e falou sobre seu avô e tudo.

Depois, a senhora deu um galinho para mim e para minha mãe, e disse:

— Menino, este galinho vai te dar sorte, e vai te lembrar do teu bisavô.

Depois que cheguei no hotel, quebrei o galinho sem querer. Mas ainda bem que minha mãe tinha o dela, pois eu não queria me esquecer da cidade natal do meu bisavô.

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“Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas

poucas se recordam disso.”

Antoine de Saint-Exupéry

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Luisa

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AVENTURA NA MATA

Uma semana antes da viagem, eu e Caio estávamos arrumando as nossas malas para irmos à fl oresta das ilhas de Cabo Verde, mas fomos sem os nossos pais. Nosso objeti vo era observar a adaptação dos animais para obter a cura de doenças e as anestesias mais potentes.

Não sabíamos direito como era o local, pois pensávamos que ti nha uma fl oresta simples e bonita. Porém, quando chegamos, descobrimos que era grande, as árvores eram altas, largas e cobriam o céu, e lá era um lugar úmido e quente.

Achamos uma parte da fl oresta aconchegante e não percebemos que estávamos muito afastados. Estava anoitecendo e achamos uma caverna para nos abrigar.

Ao amanhecer, senti mos um pouco de medo e sede, mas estávamos com muita esperança.

Achamos o que desejávamos e guardamos em minha mochila.

Andamos bastante e encontramos uma vila onde fi camos por uma semana.

Quando completaram duas semanas, um grupo de estudantes passou para estudar a vila e nos levou para casa, onde nos recuperamos e levamos as anestesias e as curas para o hospital central da cidade.

Produção escrita de Luisa Marinho Romani

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Luisa

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CACHORRINHOS

Fazia tempo que nós estávamos curiosos para saber o que havia naquela casa. Ela fi cava fechada prati camente a semana toda, e apenas nos fi ns de semana nós víamos certo movimento. Não aguentamos e nos pusemos em guarda “naquele” fi m de semana.

Sábado, ouvimos um barulho muito forte do outro lado da casa e um vira-lata saindo de lá, correndo. Pensamos que era um fantasma ou uma bruxa espantando-o, e fomos correndo para casa contar à mamãe o que acontecera.

No dia seguinte, fi camos tão curiosos que tomamos coragem e entramos. Vimos uma cadela com cinco fi lhoti nhos, que também eram vira-latas. Achamos fofos. Quando o mesmo cão que tí nhamos visto no dia anterior chegou todo machucado, então chamamos o veterinário.

Ele disse que o cão ti nha se machucado com cacos de vidro. Procuramos cacos de vidro e encontramos uma janela quebrada. Devia ter sido lá que ele se machucou.

Produção escrita de Luisa Naomi Gerhard

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Agora, tudo fazia sentido! Alguém os abandonou lá, e todo fim de semana os alimentava. Mas, nesse fim de semana, a pessoa não veio. Então o macho teve de atravessar a janela para procurar comida.

Depois de uma semana, o macho se recuperou. Disseram que os levariam para um centro de adoção, mas ficamos com pena da família se separar e então pedimos à mamãe para ficar com eles. Ela deixou. Ficamos tão felizes que abraçamos a mamãe e depois os cachorrinhos.

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“Ler é imaginar, criar e projetar um novo saber.”

Simone Helen Drumond Ischkania

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Marina

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JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

Bom dia, querido leitor. Vou contar agora a minha viagem à JMJ (Jornada Mundial da Juventude).

Tudo começou quando minha mãe e minha irmã de 17 anos (eu tenho duas irmãs e um irmão) quiseram ser e se tornaram peregrinas. Como nós queríamos fazer uma surpresa, e também não fi car para trás, nós resolvemos ir alguns dias depois.

Então, três dias depois parti mos. Ficamos na casa da prima do meu pai, uma senhora de certa idade, que, sem querer, contou o nosso plano para minha mãe.

No primeiro dia, passeamos pelas ruas procurando o grupo em que minha mãe estava, o que seria fácil, já que no grupo só havia pessoas que conhecíamos. Pelo menos foi o que eu achava. Na verdade, foi bem difí cil.

Nós os encontramos em Copacabana, na hora do discurso do papa.

No segundo dia, fomos ao Jardim Botânico, almoçamos no McDonald´s e voltamos de ônibus para Copacabana.

E no últi mo dia foi a vigília. Então, eu e minha família almoçamos e passeamos o resto do dia na praia. A viagem foi óti ma.

Produção escrita de Marina Bonatto Fairbanks

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Presidente:Dr. José de Oliveira Messina

Diretora Geral-Pedagógica:Profa Silvana Leporacce

Assistente de direção (2os a 5os anos):Profa Vânia Aparecida Barone Monteiro

Coordenação Pedagógica (2os a 5os anos):Profa Symone Mara Menezes Oliveira

Coordenação de Tecnologia Educacional:Profa Valdenice Minatel Melo de Cerqueira

Orientadora educacional (2os anos):Profa Ana Fábia Fonseca

Orientadora educacional (2os , 3os anos e 4os anos ):Profa Cláudia Martins Santana Malheiros

Orientadora educacional (4os e 5os anos):Profa Marina Galvanini

Supervisor do Departamento de Audiovisual:João Florêncio Souza Filho

Supervisora do Depto. de Editoração/Gráfica:Vannia Chiodo Silva

Gerente de Marketing:Fernando Homem de Montes

Corpo docente - (2os a 5osanos):Alessandra Colombo RossettoAline Pacheco FerroAlline Somaio MariguellaAna Claudia BaldiBianca Sabbag Hemsi Bruna Laurelli ZerliniCarla Conrado BacchiCélia Buendia PaivaDanielle Cristina Nodari CoserDelane Cogo de AndradeElaine de Menezes Rocha RosaEliane Pincigher GallinellaElisete Silva KilsonEloá Azzeda Parada Fátima Cristina Durante LazarottoFernanda De Affonso Marcelo BankowskiIvone Josefa Uceda BettiJulia Fernandes Prado de ToledoLaura Cristina Sabetta de OliveiraMara Carneiro MachadoMarcelle dos Santos BonettiMárcia Maria Lins Madeira Marega Maria Claudia Lima de Souza VasconcellosMaria Cristhiane A. da Rocha RibeiroMaria de Lourdes Peres CremonMarli Cremasco de AzevedoMiriam MensitieriMônica Cominatto de FreitasMônica Rita Di Rienzo Gandara OrlandoMônica Vianna HammenPaula MazzeoPriscila Gabriela CostaRosely Scivoletto Mazza GattiSilvia Regina TorresSolange Bretas DarinSolange Teodora Paiva LadeiraSoraya Raineri PiresSumaia El Yazigi da GraçaThais de Almeida PedreiraVera Cristina Bozzani Barretto VeigaVerônica MeoViviane Cinquetti

Corpo docente - Tec. Educacional (2os a 5osanos):Adriana de Freitas Pereira de AlmeidaAdriana de Freitas SebastiãoCelia Regina GoulartIrene NedavaskaKarine GuarachoPamella Vivian Zuccari SilvaRosângela Tortora RozoValdenice Minatel Melo de CerqueiraVerônica Martins Cannatá

Col

égio

Dan

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Livro 2a Maratona Concepção do Projeto:

Vânia Aparecida Barone Monteiro Symone Mara Menezes Oliveira

Valdenice Minatel Melo de CerqueiraCorpo docente - (2os a 5os anos)

Corpo docente - Tecnologia Educacional (2os a 5os anos)

Criação do Logo da Maratona:Ilda Nery Loschiavo dos Santos

Adaptação do Logo: Thiago Xavier Mansilla Maldonado

Capa:Salvador Messina

Projeto Gráfico:Verônica Martins Cannatá

Simone Machado

Organização:Adriana de Freitas Sebastião

Célia Regina Goulart Rosângela Tortora Rozo

Revisão:Luiz Eduardo Vicentin

Fotos:Departamento de Audiovisual

Livro Digital:David Henrique da cunha pereira

Thiago Xavier Mansilla Maldonado

Departamentos envolvidos:Audiovisual

Editoração e GráficaMarketing

Tecnologia da InformaçãoTecnologia Educacional

Tiragem: 450 exemplares

Distribuição: O livro “2ª maratona: pequenos escritores, grandes leitores” é distribuído gratuitamente. Não é autorizada a comercialização deste em banca, livraria, loja ou qualquer outro espaço comercial por parte de pessoa

física ou jurídica. Reprodução: É proibida a reprodução total ou parcial deste livro. Nenhuma pessoa física ou jurídica está autorizada

a representar, promover ou se pronunciar em nome deste livro ou de seus responsáveis. Esta proibição é válida dentro e fora do território nacional.

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