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Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais
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Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais
Clementina Olivia da Cunha Moreira da Hora
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Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais
DIREO SUPERIOR Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pr-Reitor de Planejamento e Finanas Wellington Salgado de Oliveira
Pr-Reitor de Organizao e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pr-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pr-Reitora Acadmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pr-Reitor de Extenso Manuel de Souza Esteves DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTNCIA Diretor Charlston Jos de Sousa Assis
Assessora Andrea Jardim
Coordenadora Geral de Ps-Graduao Maria Alice Correa Ribeiro
FICHA TCNICA Texto: Clementina Olvia da Cunha Moreira da Hora
Reviso Ortogrfica: Walter P. Valverde Jnior
Projeto Grfico e Editorao: Andreza Nacif, Antonia Machado, Eduardo Bordoni , Fabrcio Ramos, Marcos
Antonio Lima da Silva e Ruan Carlos Vieira Fausto
Superviso de Materiais Instrucionais: Janaina Gonalves de Jesus
Ilustrao: Eduardo Bordoni e Fabrcio Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrcio Ramos COORDENAO GERAL: Departamento de Ensino a Distncia
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niteri, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca Universo Campus Niteri
Bibliotecria: Ana Marta Toledo Piza Viana
CRB 7/2224
Departamento de Ensino a Distncia - Universidade Salgado de Oliveira
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma
ou por nenhum meio sem permisso expressa e por escrito da Associao Salgado de Oliveira de Educao e Cultura, mantenedora
da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
H811f Hora, Clementina Olivia da Cunha Moreira da. Fundamentos tericos e metodolgicos dos anos iniciais / Clementina
Olvia da Cunha Moreira da Hora ; reviso de Walter P. Valverde Jnior. 1.ed. Niteri, RJ: EAD/UNIVERSO, 2011.
118 p. : il
ISBN:
1. Educao e Estado. 2. Ensino fundamental - Currculo - Brasil. 3. Educao - Avaliao - Brasil. 4. Poltica educacional. 4. Ensino - Legislao. I. Valverde Jnior, Walter P. II. Ttulo.
CDD 379.81
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Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais
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Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais
Palavra da Reitora
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo,
exigente e necessitado de aprendizagem contnua, a Universidade Salgado de
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO Virtual, que rene os diferentes
segmentos do ensino a distncia na universidade. Nosso programa foi
desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experincias do gnero
bem-sucedidas mundialmente.
So inmeras as vantagens de se estudar a distncia e somente por meio
dessa modalidade de ensino so sanadas as dificuldades de tempo e espao
presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu prprio
tempo e gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se
responsvel pela prpria aprendizagem.
O ensino a distncia complementa os estudos presenciais medida que
permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo
momento ligados por ferramentas de interao presentes na Internet atravs de
nossa plataforma.
Alm disso, nosso material didtico foi desenvolvido por professores
especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade so
fundamentais para a perfeita compreenso dos contedos.
A UNIVERSO tem uma histria de sucesso no que diz respeito educao a
distncia. Nossa experincia nos remete ao final da dcada de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo
de atualizao, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualizao,
graduao ou ps-graduao.
Reafirmando seu compromisso com a excelncia no ensino e compartilhando
as novas tendncias em educao, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distncia proporciona.
Seja bem-vindo UNIVERSO Virtual!
Professora Marlene Salgado de Oliveira
Reitora
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Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais
Sumrio
1. Apresentao da disciplina ................................................................................................... 07
2. Plano da disciplina.................................................................................................................... 09
3. Unidade 1 Aspectos Legais do Primeiro Segmento do Ensino
Fundamental......................................................................................................................................... 11
4. Unidade 2 Parmetros Curriculares Nacionais .......................................................... 29
5. Unidade 3 O Ensino Fundamental de 09 Anos ......................................................... 57
6. Unidade 4 Planejamento e Avaliao dos Anos Iniciais ........................................ 77
7. Consideraes finais ................................................................................................................ 99
9. Conhecendo a autora.............................................................................................................. 101
10. Referncias .................................................................................................................................. 103
11. Anexos........................................................................................................................................... 105
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Apresentao da Disciplina
Caro aluno
A disciplina de Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais a
base do conhecimento sobre a Matriz Curricular referente ao primeiro segmento
do Ensino Fundamental.
A disciplina ser o ponto norteador sobre os estudos dos Fundamentos Legais
e Normativos da Educao e os Parmetros Curriculares Nacionais, em que as
questes referentes ao seu conhecimento, sua reflexo e aos seus
desenvolvimentos sero estudados, visando oferecer aos futuros professores um
conhecimento mais especfico voltado para as atribuies da legislao, escolha de
contedos de acordo com os nveis de escolaridade e todo o processo de avaliao
referente a essa faixa de segmento do ensino.
O contedo a ser estudado uma sntese organizacional da LDB, dos
Parmetros Curriculares Nacionais e da Port. N 48 sobre Avaliao da
Aprendizagem e encontra-se distribudo em 04 unidades.
Cada unidade est fundamentada nos aspectos conceituais dos Parmetros
Legais.
Acreditando que toda a transformao s ser efetiva atravs de uma
educao de qualidade, essa disciplina tem a finalidade de orientar aos futuros
professores sobre os aspectos que regem os anos iniciais do ensino fundamental.
Bons estudos
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Plano da Disciplina
A disciplina Fundamentos Tericos e Metodolgicos dos Anos Iniciais tem como principal objetivo contribuir para a formao do pedagogo, do aluno de pedagogia ou de licenciatura, apresentando os princpios bsicos e uma viso global sobre os fundamentos e as metodologias que regem os anos iniciais de escolaridade sob os aspectos legais.
Trata-se de uma disciplina fundamental na formao acadmica do aluno, porque favorece a articulao entre o conhecimento terico e a prtica educativa.
A disciplina foi dividida em quatro unidades com o objetivo de facilitar a compreenso dos contedos.
Apresentaremos cada unidade, enfatizando seus objetivos, para que voc tenha uma viso ampla daquilo que estudar em detalhes.
Unidade 1 - Aspectos Legais do Primeiro Segmento do Ensino
Fundamental.
Em nossa primeira unidade, estudaremos os aspectos Legais do Primeiro
Segmento do Ensino Fundamental as noes fundamentais da Legislao e o
Histrico do Marco Educacional.
Objetivo: Compreender os aspectos legais que regem a educao brasileira
no que se refere ao primeiro segmento do ensino fundamental de acordo com os
fundamentos legais e normativos da educao brasileira. LDB. N. 9394 / 96.
Unidade 2 - Parmetros Curriculares Nacionais.
Em nossa segunda, unidade vamos estudar os Parmetros Curriculares
Nacionais e a importncia do Conhecimento Escolar Atravs da Organizao dos
Temas transversais.
Objetivo: Conhecer os critrios que devem ser dominados pelos alunos, para
que se tornem cidados plenamente reconhecidos e conscientes de seu papel em
nossa sociedade.
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Unidade 3 O Ensino Fundamental de 09 anos.
Em nossa terceira unidade, vamos estudar os anos Iniciais, a Portaria SAAP . N
48/ 2004, o desenvolvimento dos conceitos, tcnica de abordagem pedaggica, a
importncia da alfabetizao e a importncia da famlia para o desenvolvimento do
aluno.
Objetivo: Definir as prioridades sobre o ensino fundamental de 09 anos, dando
prioridade aos anos iniciais.
Unidade 4 Planejamento e Avaliao dos anos Iniciais
E para finalizar, em nossa ltima unidade, estudaremos a avaliao nas sries
iniciais, roteiro para elaborao de relatrios e instrumentos de avaliao.
Objetivo: Compreender as diretrizes que orientam o processo avaliativo das
sries iniciais
Bons Estudos
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Aspectos Legais do Primeiro Segmento do Ensino Fundamental
Noes fundamentais da legislao.
Histrico do marco educacional.
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Nesta unidade, estudaremos as questes pertinentes s normas, legislao e
aos aspectos histricos da educao fundamental para que o futuro professor
conhea a importncia dos regimentos educacionais.
Objetivos da unidade:
Compreender os aspectos legais que regem a educao brasileira no
que se refere ao primeiro segmento do ensino fundamental de acordo com os fundamentos legais e normativos da educao brasileira. LDB. N. 9394 / 96.
Plano da Unidade:
Noes fundamentais da legislao. Histrico do marco educacional.
Bons estudos
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A Educao brasileira estruturada por normas e regimentos definidos pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educao. Por esse motivo, antes de iniciarmos
qualquer contedo pertinente aos anos iniciais do ensino fundamental, temos que
ter o conhecimento do que rege a legislao.
Noes Fundamentais da Legislao
A LDB dispe sobre todos os aspectos do sistema
educacional, dos princpios gerais da educao escolar s
finalidades, recursos financeiros, formao e diretrizes para
a carreira dos profissionais do setor.
A LDB tem sido constantemente aprimorada. Exemplo
recente a ampliao do ensino fundamental para nove
anos com matrcula obrigatria aos seis anos de idade ( Lei
n 11.274/2006)
A LDB atual foi apresentada ao Senado, sobre o texto
do Senador Darcy Ribeiro, por essa razo a LDB n
9.394/1996, tambm ficou conhecida como Lei Darcy
Ribeiro.
Muitas pessoas ainda tm dvidas no que se refere s definies sobre a
educao. Vamos relembrar?
Educao processo de desenvolvimento, envolvendo a formao humana, tendo em vista a orientao de sua interao humana, com o meio social diante de um determinado contexto.
Educao Escolar compreende em: Educao Bsica e Ensino Superior. A
Educao Bsica, por sua vez, compreende em Educao Infantil. Ensino Fundamental e Ensino Mdio. J o Ensino Fundamental organizado da seguinte forma: Ensino Fundamental 1 segmento - do 1 ao 5 ano de escolaridade. Ensino Fundamental 2 segmento - do 6 ao 9 ano de escolaridade.
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O que iremos estudar neste material referente aos Anos Iniciais que
corresponde ao Ensino fundamental no 1 segmento.
Veja o que diz a LDB:
LEI n. 9.394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996.
TTULO I
DA EDUCAO Art.1. A Educao abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivncia humana, no trabalho, nas instituies de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizaes da sociedade civil e nas manifestaes culturais. 1 Esta lei disciplina a educao escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituies prprias. 2 A educao escolar dever vincular-se ao mundo do trabalho e prtica tica social.
EDUCAO BSICA. Art. 22. A educao bsica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Art. 23. A educao bsica poder organizar-se em sries anuais, perodos semestrais, ciclos, alternncia regular de perodos de estudos, grupos no seriados, com base na idade, na competncia e em outros critrios, ou por forma diversa de organizao, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. 1A escola poder reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de transferncias entre estabelecimentos situados no Pas e no exterior, tendo como base as normas curriculares gerais. 2 O calendrio escolar dever adequar-se s peculiaridades locais, inclusive climticas e econmicas, a critrio do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o nmero de horas letivas previsto nessa lei.
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Art. 24. A educao bsica, nos nveis fundamental e mdio, ser organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I - a carga horria mnima anual ser oitocentas horas, distribudas por um mnimo de duzentos fias de efetivo trabalho escolar, excludo o tempo reservado aos exames finais, quando houver; II - a classificao em qualquer srie ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou fase anterior, na prpria escola; b) por transferncia, para candidatos procedentes de outras escolas;
c) independentemente de escolarizao anterior, mediante a avaliao feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie ou etapa adequada, conforme regulamentao do respectivo sistema de ensino;
III nos estabelecimentos que adotam a progresso regular por srie, o regimento escolar pode admitir formas de progresso parcial, desde que preservada a seqncia do currculo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino; IV podero organizar-se classes, ou turmas, com alunos de sries distintas, com nveis equivalentes de adiantamento na matria, para o ensino de lnguas estrangeiras, artes ou outros componentes curriculares; V a verificao do rendimento escolar observar os seguintes critrios: a) avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de acelerao de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avano nos cursos e nas sries mediante verificao do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concludos com xito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituies de ensino em seus regimentos;
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VI o controle de freqncia fica a cargo da escola, conforme o dispositivo no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a freqncia mnima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovao. VII cabe a cada instituio de ensino expedir histricos escolares, declaraes de concluso de srie e diplomas ou certificados de concluso de cursos, com as especificaes cabveis. Art. 25. Ser objetivo permanente das autoridades responsveis alcanar relao adequada entre o nmero de alunos e o professor, a carga horria e as condies materiais do estabelecimento. Pargrafo nico. Cabe ao respectivo sistema de ensino, vista das condies disponveis e das caractersticas regionais e locais, estabelecer parmetros para atendimento do dispositivo neste artigo. Art. 26 . Os currculos do ensino fundamental e mdio devem ter por base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma base diversificada, exigida pelas caractersticas regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 1 Os currculos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente o estudo da lngua portuguesa e da matemtica, o conhecimento do mundo fsico e natural e da realidade social e poltica, especialmente do Brasil. 2 O ensino da arte constituir componente obrigatrio, nos diversos nveis da educao bsica, de formao a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. 3 A educao fsica, integrada proposta pedaggica da escola, componente curricular obrigatrio da educao bsica, sendo sua prtica facultativa ao aluno: I - que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas. II maior de trinta anos de idade; III que estiver estiver prestando servio militar inicial ou que, em situao similar, estiver obrigado prtica da educao fsica; IV amparado pelo Decreto-Lei n 1.044, de 21 de outubro de 1969; V - ( vetado); VI que tenha prole. 4 O ensino da Histria do Brasil levar em conta as contribuies das diferentes culturais e etnias para a formao do povo brasileiro, especialmente das matrizes indgena, africana e europia.
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5 Na parte diversificada do currculo ser includo, obrigatoriamente, a partir da quinta srie ( sexto ano), o ensino de pelo menos uma lngua estrangeira moderna, cuja escolha ficar a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituio. 6 A msica dever ser contedo obrigatrio, mas no exclusivo, do componente curricular de que trata o 2 deste artigo. Art. 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino mdio, pblicos e privados,torna-se obrigatrio o estudo da histria e cultura afro-brasileira e indgena. 1 O contedo programtico a que se refere este artigo incluir diversos aspectos da histria e da cultura que caracterizam a formao da populao brasileira, a partir desses dois grupos tnicos, tais como o estudo da histria da frica e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indgenas no Brasil, a cultura negra e indgena brasileira e o negro e o ndio na formao da sociedade nacional, resgatando as suas contribuies nas reas social, econmica e poltica, pertinentes a histria do Brasil.
2 Os contedos referentes a histria e cultura afro-brasileira e dos povos indgenas brasileiros sero ministrados no mbito de todo o currculo escolar, em especial nas reas de educao artstica e de literatura e histria brasileiras.
Art. 27 Os contedos curriculares da educao bsica observaro, as seguintes diretrizes:
I - a difuso de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidados, de respeito ao bem comum e ordem democrtica.
II - considerao das condies de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento.
III orientao para o trabalho.
IV promoo do desporto educacional e apoio s prticas desportivas no formais.
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Art. 28 Na oferta da educao bsica a populao rural, os sistemas de ensino promovero as adaptaes necessrias sua adequao s peculiaridades da vida rural e de cada regio, especialmente:
I contedos curriculares e curriculares e metodolgicos apropriadas s reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
II organizao escolar prpria, incluindo adequao do calendrio escolar s fases do ciclo agrcola e s condies climticas.
III adequao natureza do trabalho na zona rural.
Seo II
Da Educao Infantil
Art 29. A educao infantil, primeira etapa da educao bsica, tem finalidade o desenvolvimento integral da criana at seis anos de idade, em seus aspectos fsicos, psicolgicos, intelectual e social, complementando a ao da famlia e da comunidade.
Art. 30 . A educao infantil ser oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianas de at trs anos de idade.
II pr-escolas, para crianas de quatro a seis anos de idade.
Art .31. Na educao infantil a avaliao far-se- mediante acompanhamento e registros do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoo, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
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Seo III
Do Ensino Fundamental
Art. 32. O ensino fundamental obrigatrio, com durao de nove anos, gratuito na escola pblica, iniciando-se aos seis anos de idade, ter por objetivo a formao bsica do cidado, mediante:
I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios bsicos o pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo.
II- A compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisio de conhecimentos e habilidades e a formao de atitudes e valores;
IV- O fortalecimento dos vnculos da famlia, dos laos de solidariedade humana e a tolerncia recproca em que se assenta a vida social.
1 facultativa aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. 2 Os estabelecimentos que utilizam progresso regular por srie podem adotar no ensino fundamental o regime de progresso continuada, sem prejuzo da avaliao do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino. 3 O ensino fundamental regular ser ministrado em lngua portuguesa, assegurada s comunidades indgenas a utilizao de suas lnguas maternas e processos prprios de aprendizagem. 4 O ensino fundamental ser presencial, sendo o ensino a distncia utilizado como complementao da aprendizagem ou em situaes emergenciais. 5 O currculo do ensino fundamental incluir, obrigatoriamente, contedo que trate dos direitos das crianas e dos adolescentes, tendo com diretriz a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da criana e do Adolescente, observada a produo e distribuio de material didtico adequado. Art. 33. O ensino religioso, de matricula facultativa, parte integrante da formao do cidado e constitui disciplina dos horrios normais das escolas pblicas de ensino fundamental, assegurado o respeito diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
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1 Os sistemas de ensino regulamentaro os procedimentos para a definio dos contedos do ensino religioso e estabelecero as normas para habilitao e admisso dos professores. 2 Os sistemas de ensino ouviro entidade civil, constituda pelas diferentes denominaes religiosas, para a definio dos contedos do ensino religioso. Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluir pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o perodo de permanncia na escola. 1 So ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organiza0 autorizadas nesta lei. 2 O ensino fundamental ser ministrado progressivamente em tempo integral, a critrio dos sistemas de ensino.
Essas informaes so imprescindveis para que o futuro docente prossiga seus estudos, porque nada se estabelece sem uma formao padronizada e para que isso acontea o conhecimento sobre legislao fundamental.
Histrico do Marco Educacional
Constituio ato ou efeito de constituir. a Lei fundamental num Estado, que contm normas sobre a formao dos poderes pblicos, direitos e deveres dos cidados.
Para compreender a funo social da escola, importante situ-la no mundo moderno, observando os mltiplos papis exercidos ao longo do tempo.
Independente de suas modificaes no decorrer da histria, a escola foi a instituio que a humanidade criou para socializar o saber sistematizado. Isso significa dizer que o lugar onde, por princpio, veiculado o conhecimento que a sociedade julga necessrio transmitir s novas geraes.
Como surgiu a escola?
A escola para crianas e jovens, como hoje a conhecemos, tem a presena
recente na histria da humanidade. verdade que, desde um passado remoto,
existia a tarefa de transmitir s novas geraes o conhecimento sistematizado e as
normas de convivncia consideradas necessrias aos mais jovens. J na
Antiguidade, tanto em Roma como na Grcia, a preocupao com a formao
cultural daqueles que iriam constituir as camadas dirigentes estava presente.
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Foi apenas h cerca de 200 anos, com os ideais da Revoluo Francesa e
da democracia americana, que a escola passou a ser compreendida como uma
instituio importante, no apenas para os filhos das elites como para os filhos das
camadas trabalhadoras. Essas mudanas polticas resultantes de movimentos
revolucionrios tiveram influncia sobre a funo social da escola.
Educao no Brasil
De maneira geral, pode-se dizer que, os nossos primeiros educadores
foram os jesutas. Houve desde o incio muito improviso em nossa educao, e a
oferta de matrculas era precria.
A Constituio do Imprio outorgada pela coroa 1824, estabelecia que a
instruo primria seria gratuita, porm s veio a se modificar j na Repblica, no
incio do sculo XX, por volta dos anos 20 e 30. At ento, as escolas, quando
existiam, sobreviviam s custas de iniciativas isoladas.
Em nossa histria, tem sido frequente o descompasso entre as
determinaes legais e o que ocorre em termos de oferta escolar. A Constituio de
1824, por exemplo, previa a educao gratuita para todos os cidados, mas no
havia escolas para todos, muito menos gratuita. A Constituio de 1988, por sua
vez, determinou que, durante os dez primeiros anos da promulgao, pelo menos
50% das receitas resultantes de impostos aplicados em educao seriam utilizados
para eliminar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental (art. 60 das
Disposies Transitrias). Embora nossos indicadores educacionais tenham
melhorado bastante, dez anos depois da promulgao da Constituio de 1988
ainda no se universalizaram o ensino fundamental em todas as unidades da
federao tampouco o analfabetismo foi eliminado.
Embora a Repblica tivesse sido proclamada em fins do sculo XIX
(1889), somente a partir dos anos 20 e 30 do sculo XX que as coisas comearam
a mudar no campo educacional. Isso tem a ver com as outras transformaes que
aconteceram na vida brasileira, algumas ocasionadas por fatores externos. Esses
fatores ocorreram na esfera cultural, econmica, poltica e educacional e acabaram
por influenciar todo o processo social do Brasil.
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Dcadas de 20 e 30: Eventos Importantes 1922 - Semana de Arte moderna (cultura) 1929- Queda da Bolsa de Nova York (economia ) 1930 - Revoluo de 1930 (poltica) 1930 - Fundao do Ministrio da Educao (educao) 1932- Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova (educao) 1934 - Incorporada a Constituio de 1934 a gratuidade obrigatria do
ensino primrio.
1937- Incio do Estado Novo.
No Brasil, desde o comeo de nossa histria, temos a forte tradio de
uma escola para poucos. Essa situao comearia a mudar j no sculo XX, depois
da Proclamao da Repblica. Ainda assim, por muito tempo, a escola exerceu (em
alguns lugares ainda exerce) uma funo social excludente, ou seja: a escola
atendia apenas uma pequena parcela, a camada mais rica da populao.
Hoje temos o projeto Educao Para Todos, o que prev exterminar com
esse tipo de educao.
A LDB Lei de Diretrizes e Bases.
A LDB complementa a Constituio, reiterando os dispositivos constitucionais em seus ttulos introdutrios (da Educao, dos Princpios e fins da Educao Nacional e do Direito Educao e do Dever de Educar).
Em 1961, tivemos a nossa primeira lei de Diretrizes e Bases da Educao, de mbito Nacional a LDB ( Lei n 4.024/1961).
Em 1968, tivemos a Lei n 5.540/1968, que desencadeou a Reforma Universitria.
Em 1971, tivemos a Lei n 5.692/1971, que reformou o ensino primrio e secundrio, ampliando a oferta da escolaridade obrigatria de 04 para 08 anos, instituindo o ensino de 1 e 2 graus e propondo a profissionalizao do ensino.
Em 1996 , mais precisamente em 20 dezembro de 1996, foi promulgada a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao, conhecida tambm por Lei Darcy Ribeiro.
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At dezembro de 1996, o ensino fundamental esteve estruturado nos termos previstos pela Lei Federal n. 5.692 de 11 de agosto de 1971. Essa lei, ao definir as Diretrizes e Bases da Educao Nacional, estabeleceu ao educando como objetivo geral, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino mdio, uma formao necessria para o desenvolvimento de suas potencialidades como elemento de autorrealizao, preparao para o trabalho e para o exerccio da cidadania.
Tambm generalizou as disposies bsicas sobre o currculo, estabelecendo o ncleo comum obrigatrio em mbito nacional para o ensino fundamental e mdio. Manteve tambm uma parte diversificada a fim de contemplar as peculiaridades locais, as especificidades dos planos dos estabelecimentos de ensino e as diferenas individuais dos alunos.
Coube aos Estados a formao de propostas curriculares que serviriam de base s escolas estaduais municipais e particulares situadas em seu territrio, compondo, assim, seus respectivos sistemas de ensino.
Tendo em vista o quadro atual da educao no Brasil e os compromissos assumidos internacionalmente, o Ministrio da Educao e do desporto coordenam a elaborao do Plano Decenal de Educao Para todos (1993-2003).
Podemos observar que todo o processo educacional devidamente planejado e que os contedos disponibilizados para aplicao so elaborados atravs de orientaes pedaggicas baseadas nos Parmetros Curriculares Nacionais. At a elaborao dos contedos dos livros didticos so conferidos para saber se esto inseridos nos critrios estabelecidos.
Observamos tambm que alguns acadmicos de pedagogia e licenciatura ainda apresentam uma resistncia, quando tem que estudar as disciplinas ligadas aos contedos legais e normativos. Porm quando iniciam a sua vida profissional em uma instituio de ensino que comeam a dar valor, pois esses conhecimentos so imprescindveis para o profissional de educao, inclusive fazendo parte dos contedos exigidos para a aprovao de Concursos Pblicos.
Ao finalizarmos essa unidade, conclumos sobre a importncia dos conhecimentos Legais e Normativos referentes educao bsica, mais precisamente sobre o ensino fundamental, em que o professor tem que possuir um conhecimento sobre todos esses aspectos, para que possa planejar os contedos de suas aulas de forma atrativa e consciente no que diz respeito legislao.
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Leitura Complementar
Decreto-Lei n 1.044, de 21 de outubro de 1969
Lei n 11.274/2006
Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990.
Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
hora de se avaliar
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas iro ajud-lo
a fixar o contedo, alm de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-
aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois as envie
atravs do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!
Agora que o processo legislativo e histrico foram esclarecidos,
estudaremos os Parmetros Curriculares Nacionais referentes aos cinco primeiros anos da Educao Fundamental.
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Exerccios- unidade 1
1) A Educao brasileira estruturada por normas e regimentos definidos pela Lei
de Diretrizes e Bases da Educao (LDB). Apesar do processo de elaborao da Lei
ter tramitado na Cmara dos Deputados durante cerca de 08 anos, em meio a
debates intensos, o texto da LDB ( Lei n 9.394/96, finalmente foi aprovado em 20
/12/19996, resultou de um projeto isolado, elaborado rapidamente e apresentado
ao Senado por:
a) Florestan Fernandes.
b) Octvio Elsio.
c) Carlos Sant Anna.
d) Darcy Ribeiro.
e) Jorge Hage.
2) A educao visa preparar o indivduo para o presente e para o futuro. Para
formar indivduos flexveis e sintonizados com o mundo, levando em conta, ao
mesmo tempo, a diversidade do grupo e a individualidade de cada grupo. Assim, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, n 9.394/96, prev a composio da
educao escolar nos seguintes nveis:
a) educao infantil, ensino fundamental, ensino mdio e ensino superior.
b) educao bsica e ensino mdio.
c) ensino fundamental e ensino mdio.
d) educao bsica e educao superior.
e) ensino mdio e ensino superior.
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3) A educao bsica compreende:
a) Educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio.
b) Ensino fundamental e ensino superior.
c) Educao infantil e ensino mdio.
d) Educao infantil e ensino fundamental.
e) Ensino mdio e ensino superior.
4) De acordo com a Lei 11,274/2006 que alterou o artigo 32 a Lei 9394/96, o ensino
fundamental e mdio, respectivamente, tem durao de:
a) 4 anos e 3 anos.
b) 9 anos e 3 anos.
c) 4 anos e 8 anos.
d) 6 anos e 2 anos.
e) 3 anos e 8 anos.
5) De acordo com o art. 32, sobre o Ensino Fundamental obrigatrio, com durao
de 09 anos, ele dever ser gratuito na escola pblica, iniciando-se aos seis anos de
idade, e ter por objetivo a formao bsica do cidado mediante:
a) o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
bsicos o pleno domnio somente da leitura.
b) a compreenso do ambiente natural e social, do sistema poltico, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
c) o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisio de conhecimentos e habilidades e formao de atitudes e
valores.
d) o fortalecimento dos vnculos da famlia, dos laos de solidariedade
humana e tolerncia recproca em que se assenta a vida social.
e) A alternativa (a) a nica alternativa INCORRETA.
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6) Marque a alternativa INCORRETA.
a) O ensino religioso, de matrcula facultativa, parte integrante da
formao do cidado e constitui disciplina dos horrios normais das
escolas pblicas de ensino fundamental, assegurando o respeito
diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
proselitismo.
b) A jornada escolar no ensino fundamental incluir pelo menos 08 horas de
trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o
perodo de permanncia na escola.
c) O ensino fundamental regular ser ministrado em lngua portuguesa,
assegurada s comunidades indgenas a utilizao de suas lnguas
maternas e processos prprios de aprendizagem.
d) O ensino fundamental ser presencial, sendo o ensino a distncia
utilizado como complementao da aprendizagem ou em situaes
emergenciais.
e) O currculo do ensino fundamental incluir, obrigatoriamente, contedo
que trate dos direitos das crianas e dos adolescentes, tendo como
diretriz Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da
criana e do Adolescente, observada a produo e distribuio de
material didtico adequado.
7) At dezembro de 1996, o ensino fundamental, esteve estruturado nos termos
previstos pela Lei Federal n :
a) Lei n 11.271/2006.
b) Lei n 4.024/1961.
c) Lei n 5.540/1968.
d) Lei n 9.934/1996.
e) Lei n 5.692/ 1971.
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8) A parte diversificada consiste em :
a) contemplar as peculiaridades locais, somente.
b) contemplar as peculiaridades locais as especificidades dos planos dos
estabelecimentos de ensino e as diferenas individuais dos alunos.
c) contemplar somente as diferenas individuais.
d) Nenhuma das alternativas.
e) Disponibilizar disposies bsicas sobre o currculo.
9- Disserte sobre as principais caractersticas da LDB.
10- Disserte sobre o Projeto Pedaggico, suas dimenses e misso.
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Parmetros Curriculares Nacionais
A orientao proposta nos parmetros curriculares.
A importncia do conhecimento escolar atravs da organizao dos
temas transversais.
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Em nossa segunda unidade, estudaremos os critrios referentes distribuio
dos contedos a serem aplicados nas sries iniciais, de acordo com os objetivos
propostos nos Parmetros Curriculares Nacionais, que concretizam as intenes
educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos alunos
ao longo da escolaridade.
Objetivos da unidade:
Conhecer os critrios que devem ser dominados pelos alunos, para que se tornem cidados plenamente reconhecidos e conscientes de
seu papel em nossa sociedade.
Plano da Unidade:
A orientao proposta nos parmetros curriculares. A importncia do conhecimento escolar atravs da organizao dos
temas transversais.
Bons estudos
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Os Parmetros Curriculares Nacionais do 1 ao 5 ano foi um trabalho
elaborado e discutido com educadores de todo o pas com o objetivo de atualizar e
dar nova viso educao fundamental.
Sabemos que responsabilidade da escola oferecer uma educao de
qualidade e para que isso se concretize ela tem que estar preparada. A escola tem
que ser um espao vivo, dinmico, flexvel, tem que atender aos PCNS e s
propostas educacionais a fim de organizar todo o contedo a ser ministrado em
sala de aula, entendendo que tudo o que acontece no espao escolar faz parte do
processo educativo.
A escola responsvel pela transmisso dos valores da cidadania em cada
pequeno ato. A responsabilidade dos professores tambm muito grande, pois
eles so os condutores desse processo de transmisso e transformao do saber.
Ainda atuam como mediadores das prticas e vivncias dos alunos apoiando-os na
convivncia solidria e produtiva.
Para compreender a natureza dos Parmetros Curriculares Nacionais,
necessrio situ-los em relao a quatro nveis de concretizao curricular
considerando a estrutura do sistema educacional brasileiro. Tais nveis no
representam etapas sequenciais, mas sim amplitudes distintas da elaborao de
propostas curriculares, com responsabilidades diferentes, que devem buscar uma
integrao e, ao mesmo tempo, autonomia.
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Os Parmetros Curriculares Nacionais constituem o primeiro nvel de
concretizao curricular. So uma referncia nacional para o ensino fundamental;
estabelecem uma meta educacional para a qual devem convergir as aes polticas
do Ministrio da Educao e do Desporto, tais como os projetos ligados sua
competncia na formao inicial e continuada de professores, anlise e compra
de livros e outros materiais didticos e avaliao nacional. Tm funo subsidiar a
elaborao ou reviso curricular dos Estados e Municpios, dialogando com as
propostas e experincias j existentes, incentivando a discusso pedaggica
interna das escolas e a elaborao dos projetos educativos, assim como servir de
material de reflexo para a prtica de professores.
Apesar de apresentar uma estrutura curricular completa, os Parmetros
Curriculares Nacionais so abertos e flexveis, uma vez que, por sua natureza,
exigem adaptaes para a construo do currculo de uma Secretaria ou mesmo
uma escola. Tambm pela natureza, eles no se impem como uma diretriz
obrigatria: o que se pretende que ocorram adaptaes, por meio do dilogo,
entre estes documentos e as prticas j existentes, desde as definies dos
objetivos at as orientaes didticas para a manuteno de um todo coerente.
Os Parmetros Curriculares Nacionais esto situados historicamente; no so
princpios atemporais. Sua validade depende de estarem em consonncia com a
realidade social, necessitando, portanto, de um processo peridico de avaliao e
reviso, a ser coordenado pelo MEC.
O segundo nvel de concretizao diz respeito s propostas curriculares dos
Estados e Municpios. Os Parmetros Curriculares Nacionais podero ser utilizados
pelas Secretarias de Educao, em processo definido pelos responsveis em cada
local.
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O terceiro nvel de concretizao refere-se elaborao da proposta curricular
de cada instituio escolar, contextualizada na discusso de seu projeto educativo.
Endente-se por projeto educativo a expresso da identidade de cada escola em um
processo dinmico de discusso, reflexo e elaborao contnua. Esse processo
deve contar com a participao de toda a equipe pedaggica, buscando
comprometimento de todos com o trabalho realizado, com os propsitos
discutidos e com a adequao de tal projeto as caractersticas sociais e culturais da
realidade em que a escola esta inserida.
O quarto nvel de concretizao curricular o momento da realizao da
programao das atividades de ensino aprendizagem na sala de aula. quando o
professor, segundo as metas estabelecidas na fase de concretizao anterior, faz
sua programao, adequando-a quele grupo especfico de alunos. A programao
deve garantir uma distribuio planejada de aulas, distribuio dos contedos
segundo um cronograma referencial, definio das orientaes didticas
prioritrias, seleo do material a ser utilizado, planejamento de projetos e sua
execuo.
No contexto da proposta dos Parmetros Curriculares Nacionais, se concebe a
educao escolar como uma prtica que tem a possibilidade de criar condies
para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os
contedos necessrios para construir instrumentos de compreenso da realidade e
de participao em relaes sociais, polticas e culturais diversificadas e cada vez
mais amplas, condies estas fundamentais para o exerccio da cidadania na
construo de uma sociedade democrtica e no-excludente.
Os Parmetros Curriculares Nacionais esto organizados em ciclos, mais pela
limitao conjuntural em que esto inseridos do que por justificativas pedaggicas.
Assim, o primeiro ciclo se refere alfabetizao, primeira e segunda sries; o
segundo ciclo, a terceira e a quarta sries; e assim subsequentemente para outras
sries.
Atravs de todo o processo direcionado pelos PCNS, as esferas educacionais
puderam inserir no seu planejamento os contedos pertinentes a cada ano de
escolaridade.
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A mudana de oito para noves a as nos de escolaridade foi uma deciso
necessria, pois no que se refere alfabetizao, esta se encontrava facultativa, e,
por essa razo, existiam vrias condutas pedaggicas, resultando em uma
avaliao com resultados diferenciados para cada instituio.
Importante
As crianas ao ingressarem na mesma turma da antiga primeira srie do ensino
fundamental possuam um nvel de aprendizado diferenciado, pois eram
alfabetizadas de formas diversas, no que resultava numa turma muito heterognea
e o resultado final por muitas vezes era insatisfatrio. Havia crianas alfabetizadas,
crianas ainda em processo e crianas em nvel mais elevado. O professor ficava
ministrando problemas a nvel pedaggico o tempo inteiro. A partir do momento
que a Alfabetizao foi includa na matriz Curricular como obrigatria (resultando
no 1 ano de escolaridade), o processo educacional ficou mais uniforme.
A alfabetizao de todas as sries a mais valiosa, pois o momento de
descobertas e de incio de um novo ciclo na vida do aluno.
A Lei n, n. 11.274, de 06 de fevereiro de 2006 assegura o direito das crianas
de seis anos educao formal, obrigando as famlias a matricul-las e o estado
oferecer o atendimento.
A orientao proposta nos parmetros curriculares
A orientao proposta nos Parmetros Curriculares Nacionais reconhece a
importncia da participao construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da
interveno do professor para a aprendizagem de contedos especficos que
favoream o desenvolvimento das capacidades necessrias formao do
indivduo.
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Os Parmetros Curriculares Nacionais, tanto nos objetivos educacionais que
propem quanto na conceitualizao do significado das reas de ensino e dos
tempos da vida social contempornea que devem perme-las, adotam como eixo o
desenvolvimento dessas capacidades do aluno. Assim, os objetivos se definem em
termos de capacidades de ordem cognitiva, fsica, afetiva, da relao interpessoal e
insero social, tica e esttica, tendo em vista uma formao ampla.
A anlise das propostas curriculares oficiais para o ensino fundamental,
elaborada pela Fundao Carlos Chagas, aponta dados relevantes que auxiliam a
reflexo sobre a organizao curricular e a forma como seus componentes so
abordados.
Segundo essa anlise, as propostas, de forma geral, apontam como grandes
diretrizes uma perspectiva democrtica e participativa, e que o ensino fundamental
deve se comprometer com a educao necessria para a formao de cidados
crticos, autnomos e atuantes. No entanto, a maioria delas apresenta um
descompasso entre os objetivos anunciados e o que proposto para alcan-los,
entre os pressupostos tericos e a definio de contedos e aspectos
metodolgicos.
A estrutura dos Parmetros Curriculares Nacionais buscou contribuir para a
superao dessa contradio. A integrao curricular assume as especificidades de
cada componente e delineia a operacionalizao do processo educativo desde os
objetivos gerais do ensino fundamental, passando por sua especificao nos
objetivos gerais de cada rea e de cada tema transversal, deduzindo desses
objetivos os contedos apropriados para configurar as reais intenes educativas.
Assim, os objetivos, que definem capacidade, e os contedos que estaro a servio
do desenvolvimento dessas capacidades formam uma unidade orientadora da
proposta curricular.
As propostas curriculares oficiais dos Estados esto organizadas em reas.
Apenas alguns Municpios optam por princpios norteadores, eixos ou temas, que
visam tratar os contedos de modo interdisciplinar, buscando integrar o cotidiano
social com o saber escolar.
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Nos Parmetros Curriculares Nacionais, optou-se por um tratamento especfico
das reas, em funo da importncia instrumental de cada uma, mas contemplou-
se tambm a integrao entre elas. Quanto s questes sociais relevantes, reafirma-
se a necessidade de sua problematizaro e anlise, incorporando-as como tema
transversal. As questes sociais abordadas so: tica, sade, meio ambientes,
orientao sexual e pluralidade cultural.
Os objetivos propostos nos Parmetros Curriculares Nacionais concretizam as
intenes educativas em termos de capacidade que devem ser desenvolvidas
pelos alunos ao longo da escolaridade. A deciso de definir os objetivos
educacionais em termos de capacidade crucial nessa proposta, pois as
capacidades, uma vez desenvolvidas, podem se expressar numa variedade de
comportamentos. O professor, consciente de que condutas diversas podem estar
vinculadas ao desenvolvimento de uma mesma capacidade, tem diante de si
maiores possibilidades de atender diversidade de seus alunos.
Assim, os objetivos se definem em termos de capacidade de ordem cognitiva,
fsica, afetiva, de relao interpessoal e insero social, tica e esttica, tendo em
vista uma formao ampla.
Objetivos Gerais do Ensino Fundamental
So as grandes metas educacionais que orientam a estruturao curricular. A
partir deles so definidos os Objetivos Gerais de rea, os dos Temas Transversais,
bem como o desdobramento que estes devem receber no primeiro e no segundo
ciclo, como forma de conduzir s conquistas intermedirias necessrias ao alcance
dos objetivos gerais.
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Espera-se que os alunos ao finalizarem o primeiro segmento do ensino fundamental sejam capazes de:
1. Compreender a cidadania como participao social e poltica, assim como exerccio de direitos e deveres polticos, civil e social, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperao e repdio s injustias, respeitando o outro e exigindo para si mesmo respeito.
2. Posicionar-se de maneira crtica, responsvel e construtiva nas diferentes situaes sociais, utilizando o dilogo como forma de mediar conflitos e tomar decises coletivas.
3. Conhecer caractersticas fundamentais do Brasil nas dimenses sociais, materiais e culturais como meio de construir progressivamente a noo de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinncia ao Pas.
4. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimnio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais e de outros povos e naes, posicionando-se contra qualquer discriminao baseada em diferenas culturais, de classe social, de crenas, de sexo, de etnia ou outras caractersticas individuais e sociais.
5. Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interaes entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
6. Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiana em suas capacidades afetiva, fsica, cognitiva, tica, esttica, de inter-relao pessoal e de interao social, para agir com perseverana na busca do conhecimento e no exerccio da cidadania.
7. Utilizar diferentes linguagens, diferentes fontes de informaes e recursos tecnolgicos para adquirir conhecimento.
8. Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolv-los, utilizando o pensamento lgico, a criatividade, a intuio, a capacidade de anlise crtica, selecionando procedimentos e verificando sua adequao.
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Organizao dos Parmetros Curriculares
Utilizar diferentes linguagens, verbal, matemtica, grfica, plstica, corporal,
como meio para se expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produes da cultura.
Adotam as propostas de estruturao por ciclos, pelo conhecimento de que tal
proposta permite compensar a presso do tempo e distribuir os contedos de
forma mais adequada na aprendizagem.
Toda essa abordagem pedaggica foi devidamente estruturada, com a
finalidade de valorizar o perfil educacional e transformar a educao em um
processo construtivo e de qualidade.
Contedos
Propem uma mudana de enfoque em relao aos contedos
curriculares: ao invs de um ensino em que o contedo seja visto como fim em si
mesmo, o que se prope um ensino em que o contedo seja visto como meio
para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e
usufruir dos bens culturais e econmicos.
A tendncia predominante na abordagem de contedos na educao escolar
se assenta no binmio transmisso-incorporao, considerando a incorporao de
contedos pelo aluno como finalidade essencial do ensino. Existem, no entanto,
outros posicionamentos: h quem defenda a posio de indiferena em relao aos
contedos por consider-los somente como suporte ao desenvolvimento cognitivo
dos alunos e h ainda quem acuse a determinao prvia de contedos como uma
afronta s questes sociais e polticas vivenciadas pelos diversos grupos.
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No entanto, qualquer que seja a linha pedaggica, professores e alunos
trabalham, necessariamente, com contedos. O que diferencia radicalmente as
propostas a funo que se atribui aos contedos no contexto escolar e, em
decorrncia disso, as diferentes concepes quanto maneira como devem ser
selecionados e tratados.
Nessa proposta, os contedos e o tratamento que a eles deve ser dado
assumem papel central, uma vez que por meio deles que os propsitos da escola
so operacionalizados, ou seja, manifestados em aes pedaggicas. No entanto,
no se trata de compreend-los da forma como so comumente aceitos pela
tradio escolar. O projeto educacional expresso nos Parmetros Curriculares
Nacionais demanda uma reflexo sobre a relao dos contedos, como tambm
exige uma ressignificao, em que a noo de contedo escolar se amplia para
alm de fatos e conceitos, passando a incluir procedimentos, valores, normas e
atitudes. Ao tomar como objeto de aprendizagem escolar contedos de diferentes
naturezas, reafirma-se a responsabilidade da escola com a formao ampla do
aluno e a necessidade de intervenes conscientes e planejadas nessa direo.
Nesse documento, os contedos so abordados em trs grandes categorias:
contedos conceituais, que envolvem fatos e princpios; contedos
procedimentais e contedos atitudinais, que envolvem a abordagem de valores,
normas e atitudes.
Contedos Conceituais: referem-se construo ativa das capacidades
intelectuais para operar com smbolos, ideias, imagens e representaes que
permitam organizar a realidade.
Contedos Procedimentais: so abordados muitas vezes de maneira
equivocada, no sendo tratados como objeto de ensino, que necessitam de
interveno direta do professor para serem de fato aprendidos. O aprendizado de
procedimentos , por vezes, considerado como algo espontneo, dependente das
habilidades individuais.
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Contedos Atitudinais : permeiam todo o conhecimento escolar. A escola
um contexto socializa dor, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao
professor, aos colegas, s disciplinas, s tarefas e sociedade. Ensinar e aprender
atitudes requer um posicionamento claro e consciente sobre e como se ensina na
escola.
Para o tratamento didtico dos contedos, preciso considerar tambm o
estabelecimento de relaes internas ao bloco e entre blocos. Exemplificando: os
blocos de contedos da Lngua Portuguesa so lnguas orais e lnguas escritos
sobre a lngua.
A importncia do conhecimento escolar atravs da organizao dos temas transversais
Os contedos aplicados integram uma srie de conhecimentos de diferentes
disciplinas, que contribuem para que os instrumentos sejam construdos para
atuarem como agente transformador da vivncia dos alunos.
Cada disciplina recebe uma orientao direcionada, ligada s reas de
conhecimento e cabe ao professor conhecer e adaptar tais contedos para o
aprendizado do aluno.
Distribuio das Disciplinas em reas de Conhecimento:
Lngua Portuguesa Matemtica Cincias Histria Geografia Arte e Educao Fsica.
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Partindo da ideia de que o aluno j traz consigo uma carga de conhecimentos
vivenciada desde o seu nascimento, formando a educao no intencional, o
professor dever inserir o conhecimento ao aluno, fazendo da sua prpria prtica
educativa um estmulo para o aprendizado, no desprezando o fato da vivncia do
aluno.
A multiplicidade de informaes e de contedos variados dever ser
administrada pelo professor de uma maneira coerente, priorizando a insero do
aluno no contexto social.
Os conjuntos de documentos dos Temas Transversais comportam uma
primeira parte em que se discute a sua necessidade, para que a escola possa
cumprir sua funo social, os valores, mais gerais e unificadores que definem todo
o posicionamento relativo s questes que so retratadas nos temas justificando
suas aes.
Temas Transversais:
1- Pluralidade Cultural
2- Orientao Sexual.
3- Meio Ambiente
4- Sade.
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A Temtica da Pluralidade Cultural
Diz respeito ao conhecimento e valorizao
das caractersticas tnicas e culturais dos diferentes
grupos sociais que convivem no territrio nacional,
as desigualdades socioeconmicas e a crtica s
relaes sociais discriminatrias e excludentes que
permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao
aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um
pas complexo, multifacetado e algumas vezes
paradoxal.
Este tema prope uma concepo da sociedade brasileira que busca explicitar
a diversidade tnica e cultural que compe compreender suas relaes, marcadas
por desigualdades socioeconmicas, e apontar transformaes necessrias.
Considerar a diversidade no significa negar a existncia de caractersticas comuns,
nem a possibilidade de constituirmos uma nao, ou mesmo a existncia de uma
dimenso universal do ser humano.
Tratar da diversidade cultural, reconhecendo-a e valorizando-a, e da superao
das discriminaes atuar sobre um dos mecanismos de excluso; tarefa
necessria, ainda que insuficiente, para caminhar na direo de uma sociedade
mais plenamente democrtica. imperativo do trabalho educativo voltado para a
cidadania, uma vez que tanto a desvalorizao cultural, o trao bem caracterstico
de pas colonizado; quanto discriminao so entraves plenitude da cidadania
para todos; portanto, para a prpria nao.
Espera-se que ao final do segundo ciclo, o aluno conhea a existncia de
outros grupos culturais alm do seu, reconhecer seu direito existncia e respeitar
seus modos e suas expresses culturais, assim como conhecer histrias,
personagens e fatos marcantes para as culturas estudadas e situ-las na Histria do
Brasil. O aluno tambm dever conhecer a pluralidade cultural existente em seu
prprio meio, relacionando de maneira respeitosa com suas diferentes
manifestaes. Reconhecer a liberdade de escolha individual e a democracia.
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A pluralidade cultural existente no Brasil fruto de um longo processo
histrico de interao entre aspectos polticos e econmicos, no plano nacional e
internacional. Esse processo apresenta-se como uma construo cultural brasileira
altamente complexa, historicamente definida e redefinida continuamente em
termos nacionais, apresentando caractersticas regionais e locais.
A diversidade marca a vida social brasileira. Encontram-se diferentes
caractersticas regionais, diferentes manifestaes de cosmolgicas que ordenam
de maneiras diferentes a apreenso do mundo, formas diversas de organizao
social nos diferentes grupos e regies, multiplicidade de modos de relao com a
natureza.
Temtica da Orientao Sexual
No se restringe ao mbito individual. Pelo contrrio,
muitas vezes, para compreender comportamentos e valores
pessoais necessrio contextualiz-los social e culturalmente.
nas relaes sociais que se definem, por exemplo, os padres de
relao de gnero, o que homens e mulheres podem fazer, e
principalmente, quais so e quais devero ser os direitos de
cidadania ligados sexualidade e reproduo.
Por outro lado, os valores que se atribuem sexualidade e
aquilo que se valoriza so tambm produtos socioculturais. Como nos demais
Temas Transversais, diferentes cdigos de valores se contrapem e disputam
espaos. A explorao comercial, a propaganda e a mdia em geral tm feito um
uso abusivo da sexualidade, impondo valores discutveis e transformando-o em
objeto de consumo.
Assim, como indicam inmeras experincias pedaggicas, a abordagem da
sexualidade no mbito da educao precisa ser explcita, para que seja tratada de
forma simples e direta; ampla, para no reduzir sua complexidade; flexvel, para
permitir o atendimento a contedos e situaes diversas e sistemtica, para
possibilitar uma aprendizagem e um desenvolvimento crescente.
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A presente proposta de Orientao Sexual caracteriza-se por trabalhar o
esclarecimento e a problematizaro de questes que favoream a reflexo e a
ressignificao das informaes, emoes e valores recebidos e vividos no decorrer
da histria de cada um, que tantas vezes prejudicam o desenvolvimento de suas
potencialidades. Ressalta-se a importncia de se abordar a sexualidade da criana e
do adolescente no somente no que tange aos aspectos biolgicos, mas tambm e
principalmente aos aspectos sociais, culturais, polticos, econmicos e psquicos
dessa sexualidade.
No trabalho de Orientao Sexual so muitas as questes s que se deve estar
atento. Em primeiro lugar, trata-se de temtica muito associada a preconceitos,
tabus, crenas ou valores singulares. Para que o trabalho de orientao Sexual
possa se efetivar de forma coerente com a viso pluralista de sexualidade aqui
proposta, necessrio que as diferentes crenas e valores, as dvidas e os
questionamentos sobre os diversos aspectos ligados sexualidade encontrem
espao para se expressar.
Espera-se que ao final do segundo ciclo do ensino fundamental, o aluno seja
capaz de respeitar a diversidade de valores, crenas e comportamentos existentes
e relativos sexualidade, desde que seja garantida a dignidade do ser humano.
Conhecer seu corpo, valorizar e cuidar de sua sade sexual. Agir de modo solidrio
em relao aos portadores do HIV e de modo positivo na implementao de
polticas pblicas voltadas para a preveno e tratamento de doenas sexualmente
transmissveis, entre outras.
A Temtica da Questo Ambiental
Vem sendo considerada cada vez mais urgente e
importante para a sociedade, pois o futuro da humanidade
depende da relao estabelecida entre a natureza e o uso
pelo homem dos recursos disponveis.
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A opo pelo trabalho com o tema Meio Ambiente traz a necessidade de
aquisio de conhecimento e informao por parte da escola para que se possa
desenvolver um trabalho adequado junto dos alunos. Pela prpria natureza da
questo ambiental, a aquisio de informaes sobre o tema uma necessidade
constante para todos. Isso no significa dizer que os professores devero saber
tudo para que possam desenvolver um trabalho junto dos alunos, mas sim que
dever se dispor a aprender sobre o assunto e, mais do que isso, transmitir aos seus
alunos a noo de que o processo de construo e de produo do conhecimento
constante.
O trabalho de Educao Ambiental deve ser desenvolvido a fim de ajudar os
alunos a construrem uma conscincia global das questes relativas ao meio para
que possam assumir posies afinadas com os valores referentes sua proteo e
melhoria. Para isso importante que possam atribuir significado aquilo que
aprendem sobre a questo ambiental.
Os bens da Terra so uns patrimnios de toda a humanidade. Seu uso deve
estar sujeito a regras de respeito s condies bsicas da vida no mundo, dentre
elas a qualidade de vida de quantas dependam desses bens e do espao do
entorno em que eles so extrados ou processados.
Considerando a temtica ambiental temos que levar em conta a proposta do
trabalho. O aluno tem que ser capaz de:
1- Conhecer e compreender, de modo integrado e sistmico, as noes bsicas relacionadas ao meio ambiente. 2- Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interaes construtivas, justas e ambientalmente sustentveis. 3- Observar e analisar fatos e situaes do ponto de vista ambiental, de modo crtico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo reativo e positivo para garantir um meio ambiente saudvel e a boa qualidade de vida. 4- Perceber, em diversos fenmenos naturais encadeamentos e relaes de causa-efeito que condicionam a vida no espao (geogrfico) e no tempo (histrico), utilizando essa percepo para posicionar-se criticamente diante das condies ambientais de seu meio.
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5- Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de
conservao e manejo dos recursos naturais com os quais interagem.
6- Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sociocultural, adotando
posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas do patrimnio natural,
tnico e cultural.
Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos
pessoais como elementos fundamentais para uma atuao criativa, responsvel e
respeitosa em relao ao meio ambiente.
nos espaos coletivos que se produz a considerao de sade da
comunidade e, em grande parte, de cada um de seus componentes.
Espera-se que os alunos, ao final do segundo ciclo do ensino fundamental
sejam capazes de: conhecer e compreender, de modo integrado e sistmico, as
noes bsicas relacionadas ao meio ambiente. Adotar posturas na escola, em casa
e em sua comunidade que os levem a interao construtiva.
A Temtica da Sade
Cumprir seus objetivos ao conscientizar os alunos para o direito a sade,
sensibiliz-los para a busca permanente da compreenso de seus determinantes e
capacit-los para a utilizao de medidas prticas de promoo, proteo e
recuperao da sade ao seu alcance.
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Entende-se Educao para Sade como fator de promoo e proteo sade
e estratgia para a conquista dos direitos de cidadania. Sua incluso no currculo
responde a uma forte demanda social, num contexto em que a traduo da
proposta constitucional em prtica requer o desenvolvimento da conscincia
sanitria da populao e dos governantes para que o direito sade seja encarado
com prioridade.
No se pode compreender ou transformar a situao de sade de um
indivduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela produzida nas
relaes com o meio fsico, social e cultural.
A educao para a Sade cumprir seus objetivos ao conscientizar os alunos
para o direito sade, sensibiliz-los para a busca permanente da compreenso de
seus determinantes e capacit-los para a utilizao de medidas prticas de
promoo, proteo e recuperao da sade ao seu alcance. Espera-se que ao final
do ensino fundamental, que os alunos sejam capazes de:
1-Compreender que a sade um direito de todos e uma dimenso essencial
do crescimento e desenvolvimento do ser humano.
2-Compreender que a condio de sade produzida nas relaes com o
meio fsico, econmico e sociocultural, identificando fatores de risco sade
pessoal e coletiva presentes no meio em que vivem.
3-Conhecer e utilizar formas de interveno individual e coletiva sobre os
fatores desfavorveis sade, agindo com responsabilidade em relao sua
sade e sade da comunidade.
4-Conhecer formas de acesso aos recursos da comunidade e as possibilidades
de utilizao dos servios voltados para a promoo, proteo e recuperao da
sade.
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5-Adotar hbitos de auto cuidado, respeitando as possibilidades e limites do
prprio corpo.
Espera-se que ao final do segundo ciclo do ensino fundamental, os alunos
sejam capazes de compreender que a sade um direito de todos e uma dimenso
essencial do crescimento e desenvolvimento do ser humano.
importante ressaltar que existe uma responsabilidade e uma complexidade
muito grande na elaborao dos contedos a serem ministrados no ensino
fundamental. por essa razo que todo o professor tem o dever de ter
conhecimentos sobre os Parmetros Curriculares Nacionais.
Para o profissional de educao, seja ele atuando na rea pedaggica ou na
regncia de turma, os conhecimentos sobre os Parmetros so necessrios. Um
exemplo clssico o que acontece durante a escolha dos livros didticos.
Normalmente as editoras distribuem nas escolas os seus catlogos e exemplares do
material (livro didtico) de responsabilidade dos professores, escolherem qual o
livro a ser adotado. Mas como fazer essa escolha? Baseado em quais critrios
poderemos escolher este ou aquele livro? Todo poca de escolha o mesmo bl
bl bl . Cabe ao Coordenador pedaggico intermediar tal situao, e convm
lembrar a todos os professores que a escolha sempre feita de forma seletiva,
aderindo aos contedos que mais se adapte aos Parmetros Curriculares
Nacionais O mesmo acontece na hora da elaborao de um bom plano de aula e
para a elaborao de Projetos Educacionais, dando nfase tambm as questes
ligadas aos Temas Transversais.
Podemos entender a necessidade de se estudar uma sntese dos Parmetros
Curriculares com a finalidade de obter um melhor desenvolvimento na elaborao
das atividades didticas do profissional de educao. Tivemos a oportunidade de
conhecer um pouco sobre a importncia da abordagem dos Temas Transversais
para s-la acrescida aos contedos.
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hora de se avaliar
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas iro ajud-lo
a fixar o contedo, alm de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-
aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois as envie
atravs do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco!
A prxima unidade referente abordagem especfica dos estudos dos Anos
inciais do ensino fundamental.
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Exerccios- unidade 2
1) Os Parmetros Curriculares Nacionais do 1 ao 5 ano foi um trabalho elaborado
e discutidos com educadores de todo o pas e como o objetivo de :
a) Transmitir conhecimentos de forma ordenada.
b) Atualizar e dar nova viso educao fundamental.
c) Acompanhar os sucesso e insucessos dos alunos.
d) Fiscalizar a ao docente
e) Fiscalizas a gesto pedaggica.
2) Levando em considerao sobre o papel da escola, como ocorre a
responsabilidade do professor?
a) A responsabilidade do professor muito grande, pois eles so os
condutores desse processo de transmisso e transformao do saber.
b) A responsabilidade do professor grande, porm a famlia exerce um
poder central mais intenso , na hora de transmitir conhecimentos mais
especficos.
c) A escola tem uma grande parcela na formao do aluno, o professor
ficar isento de qualquer situao que possa responsabiliz-lo.
d) Os grandes condutores do saber so os lderes religiosos.
e) O grande condutor de conhecimento o Diretor(a) da escola.
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3) A orientao proposta dos Parmetros Curriculares Nacionais reconhece :
a) a importncia da ao da comunidade e ao, mesmo tempo, a interveno
da famlia no aprendizado do contedo especfico que favorecem o
desenvolvimento cognitivo.
b) a importncia construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da interveno
do professor para o aprendizado do contedo especficos que favorecem
o desenvolvimento das capacidades necessrias formao do indivduo.
c) a importncia do gestor, na hora de decidir sobre os contedos a serem
definidos e trabalhados na prtica com os alunos.
d) a importncia de uma educao tradicional, para que os bons costumes,
no caiam na vulgaridade e assim retornar a um ensino de qualidade.
e) a necessidade de se trabalhar com um currculo nico e sem possibilidade
de mudanas, para abranger a maior parte dos alunos.
4) Leia e preste ateno! So as grandes metas educacionais que orientam a
estruturao curricular. A partir deles so definidos os :
a) Objetivos especficos
b) Objetivos gerais.
c) Contedos educacionais.
d) Processos avaliativos.
e) Temas Transversais.
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5) Marque ( V ) para as questes verdadeiras e (F) quando as questes forem falsas.
a) Utilizar uma nica linguagem verbal uma estratgia para usufruir das
produes de cultura. ( )
b) A educao de qualidade uma utopia. Somente os pases considerados de 1
mundo podem possu-la. ( )
c) Toda essa abordagem pedaggica foi devidamente estruturada, com a
finalidade de valorizar o perfil educacional e transformar a educao em um
processo construtivo de qualidade ( )
d) Utilizar diferentes linguagens, verbal, matemtica, grfica, plstica, corporal,
como meio para se expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produes da cultura. ( )
e) Adotar as propostas de estruturao por ciclos, pelo conhecimento de que tal
proposta permite compensar a presso do tempo e distribuir os contedos de
forma mais adequada na aprendizagem ( )
6) Os contedos aplicados integram uma srie de conhecimentos de diferentes
disciplinas, que contribuem para que os instrumentos sejam construdos para
atuarem com agente transformador da vivncia dos alunos. Cada disciplina recebe
uma orientao direcionada, ligada s reas de conhecimento, so elas:
a) Lngua Portuguesa, Matemtica, Educao Fsica, Estudos Sociais.
b) Comunicao e Expresso, Matemtica e Estudos Sociais.
c) Lngua Portuguesa, Matemtica, Cincias, Histria, Geografia, Arte e
Educao Fsica.
d) Lngua Portuguesa , Cincias , Geografia , Histria e Matemtica
e) Comunicao e Expresso, Educao Fsica e Estudos Sociais e Arte.
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7) A multiplicidade de informaes e de contedos variados dever ser
administrada pelo professor de uma maneira coerente, priorizando a insero do
aluno no contexto social. A esse conjunto damos o nome de:
a) Temas Nacionais.
b) Unidades Transformadoras
c) Temas Transversais.
d) Meio ambiente
e) Cultura de massas.
8) Defina o posicionamento relativo e quais so s questes que so retratadas nos
Temas Transversais.
a) Pluralidade Cultural.
b) Orientao Sexual.
c) Meio ambiente.
d) Sade.
e) Todas as alternativas esto corretas.
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9- Disserte sobre a importncia dos PCNS.
10- Explique a Temtica da Pluralidade Cultural.
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O Ensino Fundamental de 09 Anos
Os anos iniciais.
A portaria e/SAAP n 48/2004.
O desenvolvimento dos conceitos.
Tcnica de abordagem pedaggica.
A importncia da alfabetizao.
A importncia da famlia para o desenvolvimento do aluno.
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Nesta unidade, estudaremos sobre o desenvolvimento do ensino fundamental
de 09 anos.
Objetivos da unidade:
Consiste em definir as prioridades sobre o ensino fundamental de 09 anos, dando prioridade aos anos iniciais.
Plano da Unidade:
Os anos iniciais. A portaria e/SAAP n 48/2004. O desenvolvimento dos conceitos. Tcnica de abordagem pedaggica. A importncia da alfabetizao. A importncia da famlia para o desenvolvimento do aluno.
Bons estudos
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Os anos iniciais
Partindo da Lei n 11274, de 06 de fevereiro de 2006, em que foi implantado a
Poltica de Ampliao do Ensino Fundamental de oito para nove anos de
escolaridade, vamos estudar os conceitos das sries iniciais.
O ensino fundamental foi dividido em dois segmentos:
Ensino Fundamental 1 segmento engloba do 1 ao 5 ano de escolaridade.
Ensino Fundamental 2 segmento - engloba do 6 ao 9 ano de escolaridade.
Vamos ver como ocorreu essa transformao a partir da insero da
alfabetizao, como componente obrigatrio na grade curricular.
Alfabetizao corresponde ao 1 ano de escolaridade.
1 srie corresponde ao 2 ano de escolaridade.
2 srie corresponde ao 3 ano de escolaridade.
3 srie corresponde ao 4 ano de escolaridade.
4 srie corresponde ao 5 ano de escolaridade
5 srie corresponde ao 6 ano de escolaridade.
6 srie corresponde ao 7 ano de escolaridade.
7 srie corresponde ao 8 ano de escolaridade.
8 srie corresponde ao 9 ano de escolaridade.
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A Portaria e/SAPP n 48/2004
Podemos encontrar o primeiro segmento do ensino fundamental organizado
em sries ou ciclos. No que diz respeito rede Pblica, essa organizao feita
atravs de dois ciclos.
O primeiro corresponde aos trs primeiros anos de escolaridade, e o segundo
ciclo, aos dois anos subsequentes.
Os ciclos compreendem perodos escolares que ultrapassam as sries,
submetendo o tempo da escola ao tempo das aprendizagens. O objetivo evitar a
fragmentao do currculo que decorre do regimento seriado, alm de possibilitar
maior integrao dos conhecimentos, prevendo unidades maiores e mais flexveis,
motivo pelo qual a reteno do aluno, s ocorre no final dos ciclos, quando
constatadas dificuldades de aprendizagem.
Esse tipo de organizao implica mudana nas concepes prticas e
pedaggicas dos professores tendo em vista que o foco deslocado da aprovao
/ reprovao para o processo de construo dos conhecimentos pelos alunos.
A proposta de que cada aluno tenha o seu tempo de aprender. Significa que
enquanto o ciclo no finalizar, o aluno ainda ter chance de concluir o seu
desenvolvimento cognitivo.
Atravs de reflexes sobre o conhecimento, os professores realizam e
redimensionam os projetos a serem trabalhados.
Ao final do 1 ciclo, o aluno dever ser capaz de: ler, escrever pequenos textos,
assim como operar com nmeros e resolver problemas elementares.
No 2 ciclo, dedicado sistematizao e continuidade do processo de
alfabetizao, o aluno dever: produzir e interpretar textos com conhecimentos
lingusticos; compreender e propor normas de convivncia; resolver situaes-
problema utilizando propriedades matemticas; reconhecer mudanas na
sociedade, no tempo e no espao e identificar fenmenos naturais e materiais,
atravs de explicaes cientficas.
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Para o futuro professor, importantssimo tal esclarecimento, para que ele
possa conduzir com xito a sua vida profissional. Sabemos que muito difcil o
papel do professor, a responsabilidade imensa sobre a vida do aluno, pois o
processo de aprendizagem uma constante na vida de todos os seres, e os alunos
depositam muitas expectativas sobre esse processo. Educar para crescer e
transformar um lema antigo, porm somente atravs da educao que
poderemos modificar a qualidade de vida.
O desenvolvimento dos conceitos
O professor tem que interagir com o mundo do aluno, participar do seu
universo e ser a ligao entre o processo de aprendizagem.
Cada classe constitui um grupo social. Dentro desse grupo que ocupa o
espao de uma sala de aula a interao social se processa por meio da relao
professor-aluno e da relao aluno-aluno. no contexto da sala de aula, no
convvio dirio com o professor e com os colegas, que o aluno vai exercitando
pouco a pouco seus hbitos, desenvolvendo atitudes e assimilando valores.
Dessa forma, o professor poder compreender o que Vygotsky reforava em
descrever.
Segundo Vygotsky, em a Construo do Pensamento e da Linguagem, o
aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento e pe em
movimento vrios processos que, de outra forma, no seriam possveis de
acontecer.
Nessa diviso do desenvolvimento em nveis que Vygotsky formulava o
conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal como a distncia entre o nvel de
desenvolvimento real e o potencial.
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Segundo Patrcia Coresino, Doutora em Educao pela PUC e professora Adjunta do Departamento de Didtica da UFRJ, em As crianas de seis anos e as reas de conhecimento, compreender esses limites o grande desafio do trabalho pedaggico que se quer excelente. Como possvel conhecer os limites seguindo o livro didtico tal e qual, sem proceder a ampliao e alteraes?
Como trabalhar de forma que garanta a atuao pedaggica no limiar superior, atuao pedaggica na zona do desenvolvimento imediato?
A aprendizagem a mobilizao dos esquemas mentais do indivduo, que o leva a participar ativa e efetivamente da ao de adaptar-se ao meio quer pela assimilao, quer pela acomodao. Por outro lado, atravs da aprendizagem que o indivduo exerce uma ao transformadora sobre o meio ambiente. Em outras palavras, a aprendizagem a assimilao de dados novos aos esquemas mentais anteriores, para se ajustarem aos novos dados.
Para Piaget, o desenvolvimento mental, tanto do ponto de vista cognitivo como afetivo e social, uma construo contnua.
O ser humano, durante o seu crescimento, passa por estgios sucessivos de desenvolvimento mental e, em cada estgio, apresenta estruturas mentais diferentes. Portanto, as crianas tm estruturas mentais diferentes das dos adultos. por isso que Piaget diz que a criana estruturadamente diferente do adulto, pois ambos agem em funo de necessidade e interesses, e a inteligncia, tanto da criana como do adulto, cumpre uma funo adaptativa.
O desenvolvimento mental evolui atravs de estgios que ocorrem numa ordem sequencial definida. Embora os estgios do desenvolvimento mental progridam numa sequncia fixa, as crianas podem passar de um estgio para outro em idades diferentes, algumas vezes mais cedo, outras vezes mais tarde. por esse motivo que, no sistema de ciclos, a reteno s usada nas sries finais de cada ciclo. Essas passagens dependem do nvel de maturao e do grau das experincias vivenciadas. Portanto, no h uma correspondncia regular entre a idade cronolgica e o nvel de desenvolvimento mental. O que Piaget constatou em suas pesquisas foi o fato de haver uma sequncia constante de etapas, cujos avanos ou atrasos com relao a medidas de idade mais comuns, tem sido atribuda interferncia de fatores individuais ou ambientais.
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Os fatores que interferem no desenvolvimento mental so:
maturao do sistema nervoso; o ambiente fsico; o ambiente social; o processo de equilibrao progressiva.
Observaes importantes:
1-Tais fatores so levados em considerao na hora de avaliar e classificar
o aluno (Lei n 9394/96 Seo I / segundo Art. 24 -II ).
2-Ensinar e aprender so como duas faces de uma mesma moeda. A
Didtica no pode tratar do ensino, por parte do professor, sem considerar
simultaneamente a aprendizagem por parte do aluno.
Tcnica e Mtodos de Ensino de Abordagem Pedaggica
Uma situao interessante e ao mesmo tempo importante para o professor
utilizar como reflexo a lembrana da sua prpria vivncia como aluno.
Lembrar de como foi alfabetizado, os pontos positivos e negativos. Isso ocorre
para que o professor entenda um pouco mais do universo que o aluno est
inserido e assim repensar a sua prtica pedaggica.
A educao concebida a partir de princpios que constituem Os Quatro
Pilares da Educao:
1) Aprender a conhecer domnio dos prprios instrumentos;
2) Aprender a fazer - aquisio no somente de uma qualificao profissional, mas
de competncia;
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3) Aprender a conviver participao;
4) Aprender a ser contribuir para o desenvolvimento total de pessoa.
Procedimentos de ensino -aprendizagem individualizantes
Comeam pela aula expositiva, por ser um dos procedimentos de ensino mais
antigos e tradicionais e tambm o mais difundido nos vrios nveis escolares.
Segundo a professora Regina Clia Cazaux Haydt em seu livro Curso de
Didtica Geral; a aula expositiva pode ser dividida em:
a) Exposio dogmtica de acordo com essa posio, a mensagem
transm