lo rigagentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d... · 2014-09-06 · lo riga ~tu...

4
Anno li L origa, 29 de A gosto de 1902 N.º 38 J ornal quinzenal, político, litterario e n oti cioso. PUllLIOJ.ÇÕES 2.• e 3.• Jo rtls """ul\Clot M 3 ... e 4 .- • r •g.• • 3o réis A ljnb\\1 oba ti'°emo •Oi , .. Editor rt*J>Oa.&a'•' - .1016 J't reandes Carrtlra ASSIO?U.TtnU.8 RRDACÇÁO E ADMINISTRAÇÃO Ao Ml\O - ttl ooo - Ao semestrt -.soo ttlt. O,. p<rmaocnttt: lljU$'.le pHtiC\lltr Os • uthogtapbos nlo M 4cYOh-eirn. ou t.ia- Calçada do Marqoea de Abruttt, 40, rea do c.blo , .. s. Flwrtfuo, t3-l.id# a'rul.$0 !o ril .s foU\a p.,.. o Brüil "'_. (moeda. forte) LO RIGA ttmcn em pre:tença ª/.hotoSra· vura dt metade d:a \'illa t Lon.Aa, a oo meio dia; a outra mc11de, que fie• ao n<.1rtc a sul, e fórma a cabecelrn <te um grnndc le ito, ttn<lc sC· recosta lnnguida· mente e it1dustrios o. Lorig11. Este tciio sobre uma in1umcs. · (tncia d'est!! moncaoha a prir.cipio mui to em dcdivt t depois: horisocuai, aton. de mi l h11racs i.ol>crbml, den$OS e gigan· outro. montanha, que já se não vt no tet,, do. altura de dol' homen&. E' que quadro, e!'it endc ndo·sc t{l.mbctn do O\'IS· appnl"tccm Crc-utiflcando 011 suores do cc.ntc a poente., t estreitando Loriga com trabalho huma no. a montanha opposrn n'um :ibraço mgentc De 1cri·• •rida. a.rraneer tal vtgeuç.ão, e amoroso, de. quem a não quer ma.is. &e conugu e á custa de estrumes c• r- , abandonar. O k>ncense.. olhando • rod:t de ti , na sua tt:rra. cin· atri.ri d1' primdra.. A' e!lqucrda do quodro er· guc .. sc UOOI' alta montanht', cstc.r"ldcndo-3e do nascente a p«ntc e aloogando-se, 1 per- der de vistt1, sobranceira J um profundo Yallc. o M>I consegue romper alct\ofr:t do\\ moo· tcs oppostos, é est3 u pl'i- meira a rtc.cber-lhc de ch3})3 os JCUS raios Apesar de ingrata e 'rid•, as fiutnd:as, â força de tra· ba1ho prcscl"crantc, 111 vão app:. uec.cndo e.m courcUaS sobrepc>Ha!' 1 bçm trttta.das, e prQduc1ivM. Ü.$ pinheiros, a er. c.abt11ar·lhe a c.a lvici•d>t0· mtttC10 ren·sti·la em bteve,,. gf.l'l:C3S t1 da inicia· tiva p1ltticul3r . A• taohl\ rr111is alt a. nliji$ l\!ll'cra i'Índa, e cheia de alcamif. JunU·\C 'primeira n'umo. dc- rre,5io bem 10 1.ltO e no meio do quadro. <b..l· maJ:.1 a Portclla de S. Bento. Ahi nas.ct \una ribeira que;. vai engr03- sando C<>tn OO\'OS rnanao- ciacs, e. que, na cpocha da$ chu.-•t, se is ,·ac.s f«mid:1•eltnente e.iudciosa Jl:'.OT causa das '·enemu enormes e qua. :si o piquel que pAra precipltam ª' o cita!' o sa!1gue 4as enco stas, o man:ul, 1 111 da!' r1 que:r.t1:li 1n. du! uri:tcs d 'csu:: _pov o, íotneccndo a !orço motor1 d<tS íabnc aJ . g;Jr\do.se. do nl\JCcnte a pocntt, para tcr· \ de lc-guas dt ú cos105 qu')'Í oberrupto, hi ao íundo do dO trabalhador. v:;llc no encontro de do3s. rilxirns. Lor ign adornada de vcrdllft\ é A monta.ub.t da dircila do Se é um leito \1f n d;l monta.. for111.o,t1. Vi3tO do flito da $erra Q vallc nh:i., é 1ambcm urn throno maacstC>sO de de 1. ..t>riga, com OS !CU-' prados 1 com tOdV. @.ronito, c.uios nu merosos s.io. a !lUtl ''CSC(3Çâ<>, é dM rnei1 no tetn.,o proptio, courdlas werJcjantc s encfl.ntadore:s . Ai.ais d dire1t1 1 s.cguc·sc 2 ----- -- -- -- - 1 importante para mim, pois que dii: rcs· \ pe ito ó p::artt mais numerosa do ni<u po· .. · \'o, é, mtlii! pobte. Ante5 <lo lt&n'H<t · 1 dam Cqonrcsmo do !! mullul1n1nos.) devo ()s GRA - QS DE A''EIA distribuir qumo sacus de "'°'. • oJ. . 1 guN çobttt e mulMltS \1UY'3S:. Um:a má.o dt,c.u;dada ao encher t$$as (Coutinruido d<J n.• ) s.-ccas dcixo,1 c.ahir deono urna per· 1 ção de avtia. Ni\o quero que os pobres - ,(.)ccup:>·me go!'tosame1He ele tudo 1 $C julguem menos pttz.ados no o que concerna o dc,,1can5Q de meo povo. rem um com .nvl!1a, qu_e nAo lastimo o te:mpo qut aMirn o em· nlRum .as m'º' p1tdos'3s hn1pcm. com c.ut· preg11r, nt<$mo que_ fouc .J>S . ra o dos pobre.s, rcur• ndo os que&tóu a ioda muuo 1rifim3s.l. do gcaos W:, avc11. que estas poi!li tOc.iM me parecem im· C<>ntct comvosc:o p;tra esse uabatho porutntc!,' logo que ;ntcrc::s.!am n qud· que "'.º' espero n\1ma das s&llli& do meu quer dos subdítos, de que 1 nc.: fct rei. M pcro pois que aprovartl$ a minha; 1 Nao pt>'SO .ago_ra acomponhnr-vos e condl.ICU e u:nit:ut1'\ o meu z,eh:> P'l o acr-- c.onvenctr·mc m<1;1s uma vct do riço cio fO"O· zelo pôlra o do povo; mas ircl Os loovotts parecem den>On.$· proct_Jr81' · \'0S antes de YQSsa tarefa C)tar U"nl-o, porem sei que homens, como Yós, . . gr;t.f!dc sala, onde se achavam qutnro 31lCCllS de acror, e alguns CCMO$. Ot. membros do Divmt., vendo que traU. \'l\ de suas. e abeç;l3 e não elas s1c.ca1 de arroz, •rphcaram- se silencio- samente :1 us.e rubalho inesperado._ cm. q\J'1n10 o.s guardas Yelrtvem a crnrad.a d1 sab.. cm que ettes csce.vam. Podia·sc ouvir VO\' r um mesquita n'euo sala, onde os qu:uro memb1;0?:1 do cuidadoso1ncntc o t1:rror. dos pobres, pro.meuendô t proprios vingrem• tc de .Hadgi Achmet st algum di1 o Podcuem fazer. l>erlo da noite o Ocy foi te r com cl1u e vendo que um dos q\13tro tinha o bnl ho ma1.!C os seus coll cg1u, grAvcrncn te: Jtido por mon1anh::i.s _, como se fos$cm muta l has ae cnor- nlc praca d'armas preparada de Deus. No aho da viUa e um pouco fóra a. oordc1te. l.é se •f. a. bclla e CQ('I:· fortavcl do ·"° amigo A.u.g\J .$tO l..uti J.ten· dcs, fla nqueada, ó. csq\1crdà pe l ns suas imporuin1 cs ía.bri· e.as, ' dircirn e $Uptrii>tmen· te, por um td..ific10 rnai.s pe- queno e com as· a dr.<J/tt, lcnd.:. á frente uma grande de ãn-uuc, a fechar o grtidco- mcnto do parque <los habitantes. E' o palacio das gallinha.s, a c1poeu-a:, que tflc tf:m $tm· prc bem uso proprio e dos amigos. sbàixo, qonsl •<>bre linha de projccç!io dv. torre d1t cgrtia p3rochiat, ld gc di· viu outra fabric•, a scme· 1h"ns• da primri.1"9, cri,·ada de t•mllas para jorn.n de hu: .o seu lote· rior, Pertence n donos . Outras scinelhnntc5 pos· s.uc Lorig:t, ao todo seis, me p1recc 1 pouco YiaiTCt de aqui umas, de todo in'1:siveis. Oc resto, t1ma erifü(dn de api · nhadas uma! nas. outras, de um e omro l t\do das vcrieme:i. <lo moo1e, onde a;,. ;enta m ; ncgra .s e hμ - mildes e pobre'• i pedirem co. 1 nlsa; ou· t: ras alvciantci e a1eg.rt-S, mostrando n'isso Achrott agradeceu aôs se1.1s inimigos e ro<'!ndou-oi acomp:in h: u com() tnlliOr rc:i · pt i to ns de :seu pnbe\o. Esse5 ho1ncn!I. Yéud<>-se ecnRm cm lherdade, olhartm uns para. os out r()s sor· ptehcndid°' e e dit.mam - eQuitemos cscam«er de Hadgi Achmet e rói ellc que escarneceu de nós. E vitore1nO$ d'ora avM 1t e de criti· <ltt a sua mi nucios.a exactidiío no!$ que$• hS.cs de justiçtl, mas procuraremos 0\1 tro meio de nos vins:u.·. Proc.nr•r•m ern Yáo-, porém. HadBi Achmct, que debutara por COtlttMQr lao bem uns $US1CY"e scmp<e <om mão firme. as redeti5 do poder 1 e emq1 .umto OJ outros prindpes de seu tCMP.C> nlorrinm quasi 1 odoJ1 de morte viulepta, pdo ítrro C>'..I. pdu clk morreu de morte natur31 no $CU palac.io, apoz um longo reinado. FIM ef er cm provar o seu zelo, nâo por pa· d 1 s&0 Achmtt mand . ou f:•rB", m3s sim por ncÇ'ócs. Por isso vos pelos i-eus gu>l rdas a mru.or 1ucro encarregar de un:i mu ilo , deferenc1a os membro! do Otvo.n, a uma - Nfio te a.e.e.uso di: falta de z:elo: o hoi:ncm nio s&be tcmpre, o que quer, mas Mm o. que pÓde e vou-te aiudar; e scn1ou·se jun10 d'cltes, jociraodo o atroz. dos CQtl\ a m•ior attenção. Acabadn a te.refo., fcc.haram cui dado- samente as <\e Arroi. e l l adgi,

Upload: others

Post on 17-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LO RIGAgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d... · 2014-09-06 · LO RIGA ~tu ttmcn em pre:tença ª/.hotoSra· ~ vura dt metade d:a \'illa t Lon.Aa, a e

Anno li Loriga, 29 de Agosto de 1902 N.º 38

J ornal quinzenal, político, litterario e noticioso.

PUllLIOJ.ÇÕES 1 • ~<41>r~is•1inht, na 2.• e 3.• Jo rtls

"""ul\Clot M 3 ... e 4.-• r•g.• • 3o réis A ljnb\\1 io~'.de obati'°emo •Oi , .. d~o-ntes

Editor rt*J>Oa.&a'•' - .1016 J't reandes Carrtlra ASSIO?U.TtnU.8

RRDACÇÁO E ADMINISTRAÇÃO Ao Ml\O - ttlooo r~lt. - Ao semestrt -.soo ttlt.

O,. p<rmaocnttt: t.t~ro lljU$'.le pHtiC\lltr Os • uthogtapbos nlo M 4cYOh-eirn. p.btiqllt~ ou t.ia-

Calçada do Marqoea de Abruttt, 40, rea do c.blo

, 'Ty,.-~,.._ .. s. Flwrtfuo, t3-l.id#

V~nda a'rul.$0 !o ril.s ~ foU\a p.,.. o Brüil ~~ "'_. (moeda. forte)

LO RIGA ~tu ttmcn em pre:tença ª/.hotoSra· ~ vura dt metade d:a \'illa t Lon.Aa, a e<i:post~ oo meio dia; a outra mc11de, que fie• ao noru~, t3condc·~e

n<.1rtc a sul, e fórma a cabecelrn <te um grnndc leito, ttn<lc sC· recosta lnnguida· mente e it1dustrioso. Lorig11.

Este tciio tl~$cnta sobre uma in1umcs.· (tncia d'est!! moncaoha a prir.cipio muito em dcdivt t depois: ~s1 horisocuai, aton.

de milh11racs i.ol>crbml, den$OS e gigan· outro. montanha, que já se não vt no tet,, do. altura de dol' homen&. E' ~l i que quadro, e!'itendcndo·sc t{l.mbctn do O\'IS·

appnl"tccm Crc-utiflcando 011 suores do cc.ntc a poente., t estreitando Loriga com trabalho humano. a montanha opposrn n'um :ibraço mgentc

De 1cri·• •rida. a.rraneer tal vtgeuç.ão, e amoroso, de. quem a não quer ma.is. só &e conugue á custa de estrumes c• r- , abandonar. O k>ncense.. olhando • rod:t

de ti, na sua tt:rra. V~·se cin· atri.ri d1' primdra..

A' e!lqucrda do quodro er· guc .. sc UOOI' alta montanht', cstc.r"ldcndo-3e do nascente a p«ntc e aloogando-se, 1 per­der de vistt1, sobranceira J um profundo Yallc. Qu~ndo o M>I consegue

romper o~ alct\ofr:t do\\ moo· tcs oppostos, é est3 u pl'i­meira a rtc.cber-lhc de ch3})3 os JCUS raios ~rdcntc~.

Apesar de ingrata e 'rid•, as fiutnd:as, â força de tra· ba1ho prcscl"crantc, 111 vão app:.uec.cndo e.m courcUaS sobrepc>Ha!'1 bçm trttta.das, e prQduc1ivM. Ü.$ pinheiros, a er.c.abt11ar·lhe a c.alvici•d>t0· mtttC10 ren·sti·la em bteve,,. gf.l'l:C3S t1 puj~nça da inicia· tiva p1ltticul3r .

A• dircltac:nende-~amon· taohl\ rr111is alta. nliji$ l\!ll'cra i'Índa, e cheia de alcamif. JunU·\C 'primeira n'umo. dc­rre,5io bem YiSi~c1, 10 1.ltO e no meio do quadro. <b..l· maJ:.1 a Portclla de S. Bento. Ahi nas.ct \una ribeira que;. vai 3uccc~sivamtnte engr03-sando C<>tn OO\'OS rnanao­ciacs, e. que, na cpocha da$ chu.-•t, se ton'I~ is ,·ac.s f«mid:1•eltnente e.iudciosa Jl:'.OT causa das '·enemu enormes e qua. :si o piquel que pAra ai ~ precipltam ª' ~sun$. São cita!' o sa!1gue tcrti~isador 4as encos tas, o man:ul, 1111 da!' r1que:r.t1:li 1n. du!uri:tcs d 'csu:: _povo, íotneccndo a !orço motor1 d<tS íabncaJ.

g;Jr\do.se. do nl\JCcnte a pocntt, para tcr· \ tt~ados, de lc-guas dt d~t~ncfa., ú cos105 mi1~t\r qu')'Í oberrupto, hi ao íundo do dO trabalhador. v:;llc no encontro de do3s. rilxirns. Lorign adornada de vcrdllft\ é ent~f'>

A monta.ub.t da dircila e~c.nde·st do

Se é um leito ~bre \1fn pé d;l monta.. for111.o,t1. Vi3tO do flito da $erra Q vallc nh:i., é 1ambcm urn throno maacstC>sO de de 1...t>riga, com OS !CU-' prados1 com tOdV. @.ronito, c.uios numerosos d~gr•us s.io. a !lUtl fo~ur"i~.nte ''CSC(3Çâ<>, é dM rnei1 no tetn.,o proptio, courdlas werJcjantcs encfl.ntadore:s . Ai.ais d dire1t11 s.cguc·sc

2

------ ------1 importante para mim, pois que dii: rcs· \ peito ó p::artt mais numerosa do ni<u po·

.. · \'o, i~so é, mtlii! pobte. Ante5 <lo lt&n'H<t·

1 dam Cqonrcsmo do !! mullul1n1nos.) devo

()s GRA-QS DE A''EIA distribuir qumo sacus de "'°'. • oJ. . 1 guN •ti~ çobttt e mulMltS \1UY'3S:. Um:a má.o dt,c.u;dada ao encher t$$as

(Coutinruido d<J n.• 3í) s.-ccas dcixo,1 c.ahir deono urna per· 1 ção de avtia. Ni\o quero que os pobres

- ,(.)ccup:>·me go!'tosame1He ele tudo 1 $C julguem menos pttz.ados no ~ccebe~ o que concerna o dc,,1can5Q de meo povo. rem um Ar~& t~isturado. com .nvl!1a, qu_e ~ nAo lastimo o te:mpo qut aMirn o em·· nlRum.as m'º' p1tdos'3s hn1pcm. com c.ut· preg11r, nt<$mo que_ fouc .J>S.ra rc:solvcr \ da~o o 1.~ dos pobre.s, rcur• ndo os que&tóu a ioda muuo rn~.s. 1rifim3s.l. do gcaos W:, avc11. que estas poi!li tOc.iM me parecem im· C<>ntct comvosc:o p;tra esse uabatho porutntc!,' logo que ;ntcrc::s.!am n qud· que "'.º' espero n\1ma das s&llli& do meu quer dos subdítos, de que Ai~ah 1nc.: fct pale~•o. rei. M pcro pois que aprovartl$ a minha; 1 Nao pt>'SO .ago_ra acomponhnr-vos e condl.ICU e u:nit:ut1'\ o meu z,eh:> P'lo acr-- c.onvenctr·mc m<1;1s uma vct do vo~M? riço cio fO"O· zelo pôlra o ~crTIÇO do povo; mas ircl

Os ~s loovotts parecem den>On.$· proct_Jr81'· \'0S antes de YQSsa tarefa C)tar U"nl-o, porem sei que homens, como Yós, tctm~n.a~•· •. . . .

gr;t.f!dc sala, onde se achavam qutnro 31lCCllS de acror, e alguns CCMO$.

Ot. membros do Divmt., vendo q ue ~t traU.\'l\ de suas. eabeç;l3 e não só elas s1c.ca1 de arroz, •rphcaram-se silencio­samente :1 us.e rubalho inesperado._ cm. q\J'1n10 o.s guardas Yelrtvem a crnrad.a d1 sab.. cm que ettes csce.vam.

Podia·sc ouvir VO\'r um mesquita n'euo sala, onde os qu:uro memb1;0?:1 do Div~n jocir~,·~m cuidadoso1ncntc o t1:rror. dos pobres, pro.meuendô t ~l proprios vinga· rem•tc de .Hadgi Achmet st algum di1 o Podcuem fazer.

l>erlo da noite o Ocy foi ter com cl1u e vendo que um dos q\13tro tinha o tr~· bnlho ma1.!C .c,rrn~do ~tuc os seus trc~ collcg1u, di·s~e·· lhe grAvcrncnte:

Jtido por mon1anh::i.s_, como se fos$cm mutalhas ae cnor­nlc praca d'armas preparada pela~ niáo~ de Deus.

No aho da viUa e um pouco fóra d'eUa~ a. oordc1te. l.é se •f. alve~nte a. bclla e CQ('I:·

fortavcl tc:$idcnci~ do "º·"° amigo A.u.g\J.$tO l..uti J.ten· dcs, flanqueada, ó. csq\1crdà pelns suas imporuin1cs ía.bri· e.as, ' dircirn e $Uptrii>tmen· te, por um td..ific10 rnai.s pe­queno e 2lv~jantc, com as· rira~óc:s a dr.<J/tt, lcnd.:. á frente uma grande r~dc de ãn-uuc, a fechar o grtidco­mcnto do parque <los !J.Cu~ habitantes.

E' o palacio das gallinha.s, a c1poeu-a:, que tflc tf:m $tm· prc bem guam~cida, par~ uso proprio e dos amigos. Mai~ sbàixo, qonsl •<>bre ~

linha de projccç!io dv. torre d1t cgrtia p3rochiat, ld gc di· viu outra fabric•, a scme· 1h"ns• da primri.1"9, cri,·ada de t•mllas para env-la~m jorn.n de hu: .o seu lote· rior,

Pertence n vnrio~ donos. Outras scinelhnntc5 pos·

s.uc Lorig:t, ao todo seis, me p1recc1 pouco YiaiTCt de aqui

umas, outra~ de todo in'1:siveis. Oc resto, t1ma erifü(dn de c~~3, api·

nhadas uma! nas. outras, de um e omro lt\do das vcrieme:i. <lo moo1e, onde a;,. ;entam ; um~1 .s ncgra.s e n'lulÍgucnta~. hµ ­mildes e pobre'• i pedirem co.1nlsa; ou· t:ras alvciantci e a1eg.rt-S, mostrando n'isso

Achrott agradeceu aôs se1.1s inimigos e ro<'!ndou-oi acomp:inh:u com() tnlliOr rc:i· ptito ou~ ns portí\~ de :seu pnbe\o.

Esse5 ho1ncn!I. Yéud<>-se ecnRm cm li· herdade, olhartm uns para. os outr()s sor· ptehcndid°' e des..peit~dos e dit.mam ~

- e Quitemos cscam«er de Hadgi Achmet e rói ellc que escarneceu de nós . E vitore1nO$ d'ora avM1te de criti· <ltt a sua minucios.a exactidiío no!$ que$• hS.cs de justiçtl, mas procuraremos 0\1tro meio de nos vins:u.·.

Proc.nr•r•m ern Yáo-, porém. HadBi Achmct, que debutara por COtlttMQr lao bem uns ~apitos velho~, $US1CY"e scmp<e <om mão firme. as redeti5 do poder 1 e emq1.umto OJ outros prindpes de seu tCMP.C> nlorrinm quasi 1odoJ1 de morte viulepta, pdo ítrro C>'..I. pdu veneno~ clk morreu de morte natur31 no $CU palac.io, apoz um longo reinado.

FIM efercm provar o seu zelo, nâo por pa· D~lS d 1s&0 Hadg~ Achmtt mand.ou f:•rB", m3s sim por ncÇ'ócs. Por isso vos cot1du~1r. pelos i-eus gu>lrdas '~m a mru.or 1ucro encarregar de un:i ll'~batho muilo , deferenc1a os membro! do Otvo.n, a uma

- Nfio te a.e.e.uso di: falta de z:elo: o hoi:ncm nio s&be tcmpre, o que quer, mas Mm o. que pÓde e vou-te aiudar; e scn1ou·se jun10 d'cltes, jociraodo o atroz. dos pobr~s. CQtl\ a m•ior attenção.

Acabadn a te.refo., fcc.haram cuidado­samente as ~accas <\e Arroi. e l l adgi,

Page 2: LO RIGAgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d... · 2014-09-06 · LO RIGA ~tu ttmcn em pre:tença ª/.hotoSra· ~ vura dt metade d:a \'illa t Lon.Aa, a e

2 ESTRELLA D'ALVA

me<mo a e1ique1a do bem emr dos seu• O Nacionalismo 3>0!suidorcs.

A sua poptllt~So regula por 3:000 a 111 4:000 ::tlmas.

/\ suo indu"n' t!Qminon\t e a dos IA· Aprestnl&da • orijttm e <ignillcnçfo inilicios. Fornect·Se de lií!l do Ale1ntejo e do N;,1ciQ1l&lisn10 e os .sf'us trcs e-o.ph:1es <la Borda. d'Agoet e vtndc os $tus pro· e1eme1uo~ - twga11isaF'60 ou t~:tl'CÍlo or·· dU(lOS rsra tOdO O pt:iz, . !f<Uli$dá()1 ;mprttt$4 e tamponJuu ~lefl()+

~las !o.te.ta GOm e~ empluo.íorm.Kfa· ,·~us-indicâmos depois os por9uis cm \·e1 dos br::JÇOS impJacavcis daS-$0111~ ffiOO • qu~ SC Íundament3rD C$SIS tres quc•t6Cti. tanhas. E$tíl~ U'rr&nias, es.se:i camiohoJ., importanti~~imas. t.lUC ali coudut.cnti p.utec<:1n segredtlr·lhc Agorti dcv,<:mos Jesc.er ao par1icular, oo ou,·ldo, com o prazer d1abofieo dt um a cada um• d cssa..s tres 9utst6ts, come nmor tgoist<l t ciumento, euas palaTro-t çaodo, eomo já prcvtntnl0$ no a"igo f:1tid1(": cDou·tt e~ throno dê: \-erJu. pas~, e csrudar nío a 1.\ cnis a 3,0

ra.,, cs!'as oguas cryMa1inot e punts, cS· quesüi.o. ses 3rcs fresc<>:t e sádio.'I do~ meus mon · Ürf!.tlllÍSl'dO o cterdto nacionalista, te:i, cm troca <lo teu C3J)\i\'dro. Tu é~ posto cm todo a sua (orça e evidencia a minha e $Ó rninho. Já.1llais 31irâs. d.e meu• $ua imprensa, ser• ensejo psra tn1r1r bt• ÇM;. tm b:aulh• campiJ i• com muitas pro-

•Qoero que te r•rcça1 con1migo, s.el· babiJid•dc~ de exno, 'enl\o effie.az e com· \"agem, Jurtt, masi robu.sttt. NÃo consio10 plcto, ao menos já assll~ imporumtt pttna que aqui pCr)ctrcm carro;, menos os au· pôr em guatdtt respeitosa nOS$0S adver· tQmoveis da clvili.s&çio; ~rquc esses rou· s.arios e obstar os maiores abu.50S do pô bar·mc~hiam os teus suspiros e com clk:s lrliqYic~ indigt:na. E fOUC<! a pouco se c.s-­o tua innoce:nc.ie tambt-m. Pura é que eu tcodert o campo d8 111eçio opposiooistlJ te quero sempre.• Até chegar a alcançar-~e uma tnaioría não

cEscota aiodtl, cap1i~a n1nt1da; J)ÓdC s sómellte legul, nll.lS 13mbcm de g·randt: nature2a encolcri~da,ás vciC$, pre1ender inftut:nci• nl<>ral a beneficio d.a nação. fulmin.ar·rc com os SCO$ raios cm noitti Náll será sangrenta. ntm mesmo '"'"" de tC'mrntadc. Nio 1tma1; cf estou tu, muhUM.a. • c;unpanha, se nossos advtr• q uc erguerei c.orur• ellcs •s minhas mftis s_arios se con•i,•ercm na orbita da. lega1i­olt9~ collinns porn os rtccbcr, defendei'!· dAde, cumprindo ffolmcnte ps preO(llOs dô tt•. ds. lel eleitoral, que clles prop~ios iovcn·

•Se ouvi«!:s o ribomb1r do trovâo, uram, disc.uriram e promulgar4lm. rctumb3ndo pelas quc:brad1J do! monttt, De contra ri~ não .. qo ra-~áo rai0cawl, cm c«hos rcforçadt» e horrcnJos; se um motivo supt-rior, ~uc force conteicn· scn1irc~ o frJ1;o r, nas ribcirss, das tor· ciosamente os naciono.hStM a Jeii.xat(Rl·SC rcn1c!> embravecidas, <lc~pcnhadas de ca· borlar e C!lp.!tt'ltãr pelos :idver$arios e fi rarnt:l cm c•UOrata, levando com$tgo as na:lmcntc a verem inutifisados todos os (regas, o1hê1, n4o temas ainda: toma i"4.> seus tr.ibolhos, fadig1.J e sacrifidos, sem co tno um c-~pcctacuk> grandioso dos ele· reigi.rcm, quanto puderem e do modo mentes dcscncadeo,dos, cont~mpla·o e.o· que p-udcrcm, como c.idadãos pa/idos, mo utn J'c$l'C~ <)U3dro5 de graodcu e briOS.OJ e m11ito no fjO{O pleno de stus mn~es1adc dit Omnipotulcia Divini e direito.' tivicos. :tdmir~! Estas scenas torn:tr•tt·háo inais Quando os piamonte1!C5 usaharam 11gutrrida.._ batSlhadora e in\·cndtth. Roma, o saudoso Popti Pio 1X dc:Cen

• ~u quero te forte... deu • s-ua cap-ital, e o canhão do aho •Esta aridez do mt:ll ~olo, d~on~e tcms dn Porta ~ia pr.ottJtou bem &lroRdor

Jc .rrnn<ar o sustento, cu11aNc·ha tra· comrQ 3q11ella conqui11a moderna, con· b~lhos improbos sem dovid& ,, tra aquclle feito libtralmtnle 'ivilisador,

e ~la.s eu i.tnbc:m lt quero labori~4u. (om que deveriam sympt1hi$a.; muito os .Purot, fone, laboriosa, eit ahi os br&• amigos do alheio e OI Mlteadon-!I de to·

5f$es de nobreza. que cu quero ver nas dais as reAÍÕt! do mundo. ~u.Rs nrmas, , Ora o ex.:mplo do Soberano de Roma.

cl)'ahi, c.ttpliva querida, vcn~s cahir os Além de muito razoavc::I hum1-ru1tnente thronos d~.s reis da terr1; ma$ o teu nio c.on$idcrado. •cm um pr~tigio, uma sug· c.ahirá•. ge$-táo $Uprcme, como s,cndo dado pelo

:\ta~ 1..prio1a não pódc conformar·~c proprio V1g•rio de ChriSt<> na dcfota de 1.

0 h ti sua propdcd01dç. cum ciua mguogem ; t ornr sempre A R como Poru.1gal núo é quinta dos lf. ~uu liberdade e a sua desdito até que · d d .. , n 'u1n arran'luc viril constsa Vtncer estos beraes, maa propr1e a e de tiuuos os udc:ias,. avançando pva • civili.saçáo ponuguezts, os dlreitos da posse do uso-

. • frucro, e do dominio, perteacem a todos com a sutl CtlCTf:tla n:ativti, c.om 0 seu cites e todo' ellcs o devem de!ettdcr. caraeter laborio'o <: rom a Sú3 -simolici· dti-de moutanhezl\, · O direito pois de eleger 0$ riçpresen-

tantcs da Auctorida<le: poro, o e:<crcicío do Uma estrad:\! F.Ua llÓ precisa. uma es· poder lcgisJ31iYO~ d'onde ~tm.anam 1odo$

tra.<13 ~ E que riqueza ~ro este povo! os outros pode.rtt consu1uc-1ooaet.. qoe No me.io de tantos csbanj•mc:ntos, domhtam no paiz. portugucz, ~um dtreho

11'um p11ii1 o~dc se gasl3 ~em conta, Lo· de todo o ddadão~ a1srm como o to di· ri_ga ofto alcanço pura si mna estrada! 1't' rei10·

1 ou nntcs o de11tl' de acceit ir eA~es

que nio se banqueteia com l\ iniquidGdt podctcs c.om todos acu.s e.spinhos e tre:· n'esta grólndc orgia nacionat Pr~fer~ mendos rciponsabilid1dc1. morrer r.a hon,.. e dcsherd"da, a aJog11r- A1é agora nio pude e-ncontr .ar uma "e nas rfqoeza:J da erapul•. Luotara, e razão pleusivel1 que me conveo9a ti dar quondo na lucu1 haja, cxgoll\do o~ seus por juat<.> e por honroso o os1 rncismo (.,f(lrços1 irá buscor no trabalho força• politico e ~ que se condcmnaru.m e ro 1l()Vas pl.lr'-1 vohor â lu,rn, até que !l·c.,te ram condcmoado$ tan1os homens uu:i.s C"Pet.tacuto de!eg_ual chame •s ancncõcs de Pouugal, e só porque ~o vimtt da do mundo e o mundo lhe ÍftÇI juicic;a. • politir:il ou ttcm rcpugnancia d~ '-C iu·

.\las c:ntâo nót não quertrtmos só uma jarem nos ronGunos eltitorar.11 cncrc curada, quereremois t1t1nbcm uma vi;i. 13()1\!I muhidúo de ~ptis dl:i, solopinll· ferre•~ porque clla é nece»aria pitra ap· gctn íacc105a. proximat os po'os d~tquem e d'alem dos ldand• o bom crircrio pracüw, <d in· montt.s, para transportar os sct.B produ· 1crcs.s.cs d1 Rcligiio e da Patria., o bem cto~, que hoje mal se vkm e mai-l tarde do lar domes.tico, o brio d.a genti1ei• in· seráoabond~nte~, quer e1n madeir1.1s, qoer dividua11 que.esses t0.C$1 bem ~o coo tra­em n1incrio?>t quer cm produclOS das suus rio de ae tsquivarein âquellcs concur»0.s, indu,trias. Quereremos • \•i• fcrr~a, por· vão lá e eom sua infiuencia e energia que Portugal tem de comprchcoder, que (.()ff&m com tquellcs ttp1is tlcitor1c5, o 5~u futuro cu~ em abrir os seus por· afim de ª' clcicões s-crcm mcno:& 'uja$ e toa francos ao como:ierdo do mundo in· por tanto mais · proveitosas á Patria. teiro, e scttl. enu:i<> neccsseria no paiz umR J\o1a.s nNo avancemos no disc1arMJ da rede roeuda (etrovial cm todas as dirc· ma leria, 1r1c.temo' de a clas,rnc.ar c.o-m ~<. m<ihodo.

Oiz-emos ISIO a.gora, ha de f~cr te N'es1a m1te1i.a. de e1ciç&~ rtconheço J.menhâ. Até 14, ssud:1mos o povo de duas partes bem distinctaJ : ;.s eleições Lorig«t, que 11e lev.&nfa com o 5eu trabtt· por denfJ•() e as eleições por fdr'a.. lho honra.do. Antes de !l>C proceder ao facto da cleí-

ç;ío hn que lhe preparar ~ ideal e o p/anú.

Este idtal t: este plano CCK'lstiruem as cleiç6c' por drttt1'0.

O iJtid/ pcrlcnec ma.iii: propriamente a c.;idn um du!i! c:1ti1orac.s, o plano é pro· ruga1iv1 e trabitlho dos Cc:nHOi Nacio­n3tS de c.ombintçio 'om os clci10tC$, e cad• Centro mui independente e:m sua alç.ada polilica~ embora ~b lei geral, q1>c rege: iudo o exercite> nac.ionalistn.

A cc1HN11isaçlfn politica s••be a libera. lis-mo, :iuc é is-ynonuno de- (cJarismo de:­mocrauco ou mon1rchico, com que tão bem se dão os govcr-nos e panidos fi'he. rae1 para provci10 d"clles e ruina das naçóe!ll, que Aagcllfun ao .<om dos hyciJ~ no! da li!xrd-adf .•.

àl~• fixando o id~ial das eltiçócS-t nunc• o poderio cnterll.kr bem os rus­üc:os, os vicio~()~, os Catú101 d:i~ aldeias e rnmbcm da$ cidade~} onde abundatn mais do q_u-c parect.

Um elcnor não é o JJelu'cHIO do voto, U.."nl ptfd do machinlsmo ckícorel~ um fact<lt· 1nco11scin1rt d'um pJaoo ftte-cioso, um t11unt1·0 n:.1 lista dos YOIOS proV:l\'tÍS ou certos p-0.ra Ítll'Orcccr um pnrtido.

Um dc11or é um homf'm, que µnsa, snuc e fUb": t unt tluiuão, que procede (Ma.ci'"txios:::.mcnle conformt a Lei l>i­vjna: t um p.th·io/a, que tc:rn uma Pa· Iria, que id(lr C dtfol)dtr: C um chefa de famiUa, cujo~ intere:;.ses e:mlo iotima­mtntt ligados ao• d~ Religião e da ra tria: é um caNl~N>, que nio 5e vende e niio dcixa que outros o excedam no Cumprimento de 5U$ (;efltileZA e de S.tU!> justo-t brios rdigiosos. patriotiC01'1 e do mesticos.

Haver! em todo o Portugal de hoje um "'iitt•o millu1· de cle.Üort). J'e$ta na· u.1rcu?

Se 1\indu h:i, cntio errei O!i 1neus cal­culo! na ~tatiitica moral da Naçáo; e dou as mãos á palmatoria dos deítmo· rn do Mio txUt""• Se jj nio h>, mas rari na1tles it1 pt·l(ift vasto, como as sopas em caldo gallego, cntllo bns1ante motivo temos tO<lo!I ptrà pedir, ins\a.r.._ suppllcar aos Senhores Ui1pos portu· guczes..· qut obriguem .os seus clttigos, mórmente aos rarocho'~ a que ensinem a doutrina c.hriuti :Jos fieis, e não só· mente com relpçúo nos Jc\·~rcs pr~ria· memc religiosos e dom:;;tlcos. na hgre:. j-1 e no lar, m1$ tamhrm aos deveres Qvicot e 80S ditc.i1os eolitico.s.

Ho pois que civilrsar e11e :i.frkAno Ponugnl, c arroncor da e.stupida i_gno· randa, dai garrns do jon1dli11110 rc:ptil e de:smon1li1ador, e do Jominio barbaro doJ panídos /ihf-4cS. C:$1C J'OYO portU• guez.\ transform11do hoje em ~ervil gleba do feudalismo judftico·m.açonico.

Hi1 que formflr o ideia\ ckhorill no entendimento, no coraçM, nc»: httbi-tos, na vkla pa.nicular e public:11 d 'cstcs Ra­bitaJorn de Ponuga1, que s.e dizem dts· cenden(tS da$ anogos e glor1u5os por· tugue1.e11.,

Ag<>:no, 190'2.

Paulo <f Aquino dt l.<>)'Ola. - ·-- -...--...

O capital-necessidades Umos o ~e"4tt, org~o do operariado

(Ovi1hancn$C', com ioda a auençáo, nio só J>Qrquc e.sta1nos aqui ,.i~iohos , ma' porque os qucs1õts de que se occupa sáo da nollsa sympachia, e o movimen10 d11s grtve1 lhc dá um sabor tS(l(Cinl de aetun­lid•de.

Sob aquella cpigl"aphe vem o seu ar· tigo tdi1oria.I no numero de 17 de agois· to corrente.

Comecei a ler com deM.onfiança, Gon­ft.s.so~ pt>Tquc por vezes os doutrinarios soci1liH1s transp6tm muilo • mera do razoavel, compromencndo gravemente a 5' \I\\ caosa, qu,•, bem enc.nminhada1 po· dcrd cm breve ter do 3cu lado as 1ntcl· ligcncias mais nobres e os cota~~$ maii dedicados. A wa lehura. foi--mt pouco a pouco duarm1ndo e achei.me no fim d'tlla com o nome do :sr, Coita Goc>dol phlm. de quem /JOU amigo.

Ui me par«.ia, que. andava por aJj

pulso de homem. O Sr. Com Goodol· phim de ba muito •em e•tudando tstts qutstõcs- de interesse soci1I e: mc1hofa, mcntos d11 c:S.s~s oper1tria$; vcmof·O u1n dc,•otado sincero, procur11ndq u. so· lução n.as au•s ra12cs S(m st deí!ar le­v•r por qu~lquer cspirito de sei1a. Ê c.otn ~cu si.occr°'" que se dt\"e triti.alh:a.r.

No sw artigo mosua bem como deve '°mprehendeNe o capital. Não lhe foi guerr:>, estudn o e C'Cconhece·o como uma força. O que cite rtiln •1uer i que na vida tc0t10tnica teJ• essa e força u~a e pre. pondera.nu:, m1s se abr• um logar pri· mac,iat 1andx1n po.ra tlla ootra, a do irnbalho .

~tuito bcnt. O capital s4o vatorc-s ac.u­mulados. re:suh1n1es do trabalho.

Se o uabalho t em t:s-tedo dynamico a tnergia hum:tn3 na conquista de um certo e dttcrrnin~do bem <'Sltlt, o c.aphal e! t:rn c~tado t~táticQ essl'l mc:sma energia transformada em pToducto lUili-'1-avet

Se fórlll<)$ pois ás origcM, quem aqui tem de dísp.uar prima,ia$, não é o c1pi· u1l. ~ o trat>alho.

Portanto 11,cjA uma força o 'ttpit(ll, º""~ nunca ella c:iin1ague ou :abwrva em seu proprio pro~eilo a forç• do trabalho, an. tts sejam potencia$ tmigoJ- que se: rcs· pe1ttm e se deem as mão• na conquisu1. d~ novas rique7,"S e.orno cl!'18.S.

O trabalho não n·o.sceu pora s"tistenur OC:ÍOS-0$, mas pira rel'ncdl11r necessidtdcs. Nlo hou.,~c ncces.:sidade~ era cscu»do o trabalho. úquec..er utt ~to de vista, 6 dtl'OOnhcc.cr tt questão. Trabalhi!mos pnr:t viver e ntio v1vcmo~ par;.-t com,er.

Enten.dido aS-5iJn o capital e o traba· lho, entre~ com C's:tes v1lorts na equ.a· çio da q"'91ão social. O ir•balho de cada um não deve:: vi\tr ~ó ~. c.onquista d°' meios para satisft11:cr ás nece,'lsid!l· dcs d'aquetle mome:mu, deve tnmb.i:m olhar é conquista de provisões piora o futuro; de otnra fórma, o trab.'.llh.ador scri31 im-prcvidtnte Ç;ntc °' mil acCJdtn· tts da Vlda, que podem p11ralysar o bt•· ço. Por is10, uma parte do rrnbtilho Jc:ve ser destinada ao consumo., outro • ca~1ali$açio.

Quando o irabalho e o eapi1al tccm de assodar ic par~ uov• producção, uvncu se e:squcçn t.<:11nbc1ri que <> capl· tri l é trabutho reduzido ao c:~tado t$Ulti· co, e o 1r3bolho 4t c~pitnl, reduzido ao estado dynamko. De um• ou de oulra forma t tnbttlho; q uanto ~ íundo, s5o dois valore' homogtnios e 11dmittcm c.om· parttção e mc:diJa.

Logo, se o tr3ba lhad •. r deve rerir ar dos 5tU$ etíorç01 o cepi111 de consumo e o dt provis6cs, como acrtsc.irno de ri· quei;i, o c.:ipitd1is1a deve retirar o seu tr11balho hvmeno> e m:1ii um acrcsçimo de 1 iquez.a, que é o ~cu juro.

O mundo tcQnOmi~o escar4 bem «'· guJ.ado, quando operarios e apitatis1a11 ~m. a.1em de sa ri.s(11.cr d.s suas nc· çtssidades1 1ugmcntar capi1~t.s.

Qoando nllo posu 'cr is1ot o que é impos."iivd e iniquo é dar um &stano ao o~rario io.wftkiente para •ivcr, pois que ~Hc não trob31ha 1-e-nio par• ;"° e por ISSO.

Vcnh3m syntlicatos miAtOll de opero,. rios e p1u~1, como- tribunat:J, venho1n os municiptos, como quer o St. Co$ta Goodolpbim, venha 'lullquer outra in· l1ituiçáo ou me"mo • micia1iva ptrticu1ar 1nspkadorn ao 3cmimen10 de justiça, re· guiar a q\1c1nttq. potico iinpona.; o que~ urgente. é que o conBic10 entre opera· rios e patrót_, dcsappare~a e tu® entrt n1 ordem.

Greves na Covilhã Como rinh1mos prcvl$.to, o ruultado da

1.' gré\lt enirnno fogo Lc aeguinte' e por vir1ude de codas cllas~ o dcstn\•o!vimcnto das AssocioçGc' de Ctas.se.

A que~1ão Operaria, pois, e~tà levanta• d1 entre pa1rõcs • opo:nríos n'aqu<lle im· ~anrc centro da tndunria fabril de la· nifkio-t. ~ta.& O!' uiumpho' $Ucc:cssivos dn$ Associt1çõei.1 ni\o í11;;em senão cres­cer os apeti1eii1 e tu receio que por ulti· mo °' ares s.c turvt:m.

Page 3: LO RIGAgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d... · 2014-09-06 · LO RIGA ~tu ttmcn em pre:tença ª/.hotoSra· ~ vura dt metade d:a \'illa t Lon.Aa, a e

ESTRELLA D'ALVA J

A diz,cr a \·~t~fad~., o r«urso â grê,·c ' !hals facil Jt,s l(lr:lpioll Jo pttir. cntcl'l'&• e mou (m ~tin.:irio. mJ!f:. t;t(.!t ~;i() "'~ ~1)i. . t r~o\.a:s uoha'S', 1n a:-> t:\Olbe.m n de p:i::;s:\· s.:is ás vcze$~ 'ltu: ~he~;)n\ à ju:i;1!fk:\l ·áS: i :·en\ hllto ás tn ilo! ... 10;;; iudeu~. qndc n~o

-Se ... 03 l)fl\·r:.~nv:<- cH{to no d\rcho de tr~· 1 ha .;ou~~i1:nd11 , ni'h1 ha sc~\ll'llnç-~1 . b:alhàrem·, quc::tê~1;Jo, vs patr.ócs, por ~eu Os ~yoil::Us c:s1k·rtos f!Cbnn\!o por Ali l~Jc, eM<.Ít.• ll1) ,hrtito a(: Ít!d1<tf l!:n , pdo ..:;ern~\t ;l, 11'(.'ltl!'O\•Se n~ politica. f't?Solvi· ternpo q\ie q.ui7.crem, :is "ú<)S fabr ic111s; e d~ ~ C!'~nlarem o p>liz sem lhe~ ii'n.por· quando as n.e.so~iaçóe-$ eorram 1n;d o u ott t~r (.()fO dc~gnu;a-s; q uem quiz~-r qoc se apetites e c:":i~cndas chç~uem ao rxa#?gc- ntr~1njc-. Noc1mlinho dit cxpforo~no todos ro, o uso ou abuso d"~$SC:s direitos po <IS padfes ~erl·em.. o~ he>ora4o~ é <llfo não. d~m lc'·'r a $•\oa~óCS: in5llSttot,weis, a Brl\s\1 ! ~1"11.!>i l ! Esrer;.1 pela vohti! Olha r ·rcj1JizOS gt:l\'CS, ~ s:icrifidoS pt:-1\0S()S e par:\ :.t .OliÍt! p;Hri;;i d';l ·~\lell\ 1n~r e apre-o· :\ dcsgr~ça me.smo. Qul)t:sqvcr qué sejtin). Je com a sua deSgraçú. A força poblicn poréiri-, l'I$ cotupfü:açóes re~ohantv~ Jc j~i n.io scr\'t pl.l.ra ~ orJem, pi-otcAe áS u3es cstad-."s, um.a d'cllas é sc1.npre ~.crta desordens go\·ernantenraes. Não tastiga tH\ gr~ve, ê a perda de tempo e de riqvc·· os l~~lrões. por.que ;1ch~r.se.i_:a diante Z't\ ot1óona1. (11nqudles dç quem t\l'> \'CJ.es . recebe o

auctori$3 o go~erl\I) do F.srndo .o etninir o cmprcs\imo de mn r,nilhiío e ql!inheil· t ;l:t libr~f$ <:$treli1Hl~ par:~ substhuir C<•d<i llli l\l d;:1 ~ apc~licc~ 'tlc um ~on~o dt rtis p~ll' ou1ras üo ºº''º empre:s~imo dQ valor de Jo llbras em ouro, ou $Cj:i.m (l()().!'>000 Ni!i oo ca.tnbio tlt tµ u.l, ll.· que "'ª r<.:<luti• da cada apol.kc de um -como de réis H

'o!$se noyas e não 11ovidad,s.; por9ue o ~egundo 'ermo applica;don·e~te scnud& C .erro, tmbol':'l Ctrtos $3.bios O nppliqucm o'IS!'lim ê hi1ja folha no·ç1orna COifl C·S$C ti" t.u.IOt na \1(;rdade bem Improprio.

E cotn 0$ 1ur9s de 5 º/o a·o aorió, pago cm ouro, ao cMmbio d~ 27 ·dinhefros, ou ~<:jam l 3::>5oo réi:s '<>01\uacs e opQlicc" rcsgu.t~veis em 3o a.,nos !1

H. nov;.ls t e~1it!ente- que n~ío as poderá dar, co1n ;.i opportuQi<Jo.d1.>. requendtt ~-C· lo.s assigoa.ntc.s, ul')H? modesta rolha qum · zcmll.

Por todas est('~ re7.Õt::~ a!i As;i;.t\êia~ôcs $ôldó. V;.1i 1ndo co1qu;11no o piii:r.- vi.li" p·A· de das.se t~cm .,_i-c- sL·r catueh>S.;1~ 1l<1s $C\\S gnodo; -depoi~ . . • dcpob, ellts ~temp'rc se rroce~:\o~ e o~\s sU3$ e.!1ge1)cia:l, l: l'l dttS· arn'ln1~1rfil>. O mondo é de que1n t(Ol

~e do~ ~'atrõ~s. n ái:.L letm Je <> $Cr incHôS. unhits. lJe3es nifo h.-i; 62er;-11n o ~cu :Cm;t auit1..hJe 01nis 11w.ktd0!><1, n1ais i11~ te01pó; ap.<>rn só conYen)cncias: e isto é

~l!tnte ou atre..-idã pódc co1n ju:1't<t r{lzáo que é fo r joir.q ..

-Teem depreciado dtsconsider,avel· mente as ti.J,><>Hces do Estado. As de .um tonto de 1·tis, estâo-sc vendendo a Ire$ e cfooo. mil r~Í$. Diztm qu ~ o cungresso do Esrndo vai r<:digii um riovo p'roiccto, p~ra quo s(:ja emendado, <> qt1e ha., di~s alli pt1M1ou em ultimo di"CU$Stlo, ma~ ptt· r-ecc; que~ pel9 qu~ dizem, t'ai '-'me·ndo ler.á ô ·mes1no resúlrn.Jo par!l o publico.

- Em_ bre.,·c e. de a~cordo com· o con· tracto JeilQ, c-om o g:ovCr1lO federah urna Companhia -amc-ricima vai d:t'r começo <\s obras 'de. mc:lbortimcntQ:s d<> porto d'e$li! cida<lc. Eita Companhia nã:o retebe tm~ port;.,nCja ~lguma do governo dà Unilib, n.'.ª " sim explora o porto por <:sp;,tço .de

Qu~nto 3()$ mandad<>! rodem os leito­res 1el ·os na esquina Qfficfott n·ão de' pe· dras, ma$ de p;.ipel (po!' sig.nal bem caf'i. rih(), e uan1a~ vtz:es C:-\-cu.saaos mortntnte· n>ls t1mplificaç-Oe$). no Diart'<> dt> Oovtr~ 110, onde os no~so.s ~e-o.satos e d.iliç:ences go\•ernarot-s maod:im <'lixar 0$ seus que· rerei; e ditc,-t s.

E.~rn~ C~r'r.esp01~~n1cí'as · tra:c.tsm (b~m ao co1nrar10 da mdo1e d'·aquelle caro Diari.o), da·s c'oi'sils q:t.1c· º" mÇ.11.mo~ go. -.:ernantes não qucirem~ nem di1em, e se o di-r.e1n, dium·n<> sempre eoin disparate ou l\ngimen10.

io,iign~r a cil'l':>SC ~mt-'ii~l~!.l e is.so dar Se {dgum exccntricQ 3pparec<: é a'J.'1$. U:iitCS reslllHHf.:>!>; pQn.1uc :St: l)S C>p.erariOS ' 'dJ"a, ll'm,i Íll ll(loCênlc; i\r1";;1slt1·SC pdm; F_l~f \lm ladó tf!Ct\1 forsa, ·O!J- ptHrÕC~ 0~0 nrns de- t17.:l$ C.O~t~~as, ~panl,H\11~0 O mi i.i1spõem de menos. hm C;t.Sos m~1!t se· lho ~lv ç.b:1Q. 1 ai e o mundo· cnoderuo. rios pt).Jtn) dispór d•\ força •'llblica at<: t

pvr. cionl te1:m o· seu capital para conju. r arem :'t fome RO, pti -~~o "}l\~ as ds~ses ÔJ'l;<!rorias • . crnbor.(!; se :ipu~err~ nt.> auxilio mutu,(» n~o pmlctn lev<lr too· longe a ~uta

E 11áo te e$C-ànd.atisés, pio·e tim.orato ltitor, p-elo fei1io OJ>pi>sionista e critico d'cstas J'ev()/ucitJnari<tJ CQJ"rt$pondt11ciat-.

Jt~" t'ISStii coriveoiçn-ce que na J)$1t'VOnin pto.viociaoa se $ílibam os s:lispacu~, que vã9 cá pela parvoota da cône, a qual n.ío llOucas v.c1.es é mais parvonic~, do qu7 t<J~<l""' :sing,cli:7.<\ e.srnpidn 'de al&mn Paio P1rê:s.

n"cstc eampo. . O que: em todê> o c;;s~ é fnto~cra:'d é

a lmposiçiíP arrog~t!t~ : isso sena .v1br~r golpt! morrnl so cs1l1r1t..o de ~oOOrdurnça.o e di!!.ciplina: e <l\J~('ldo clle pNH'tre·em cima· fabrlc::i, pó4e di1.cr·sc adeus á paz.. á cconocnla e ~ ordem.

$1Jpponhs1no~ ainda que· por mna ~e· rie de conquistas feliz·cs o·s grt:\ B.tas: chc· garam a akançar um $alat.lo é'lev<'u,iQ. E' ~vi·de·nt.e que o patrão ~crá de cl'evor o prt~o ~is füzcnd;:i~ par~ urar um luc:ro r~-­mune(ador. hto.s Ou csst pre~ô pódc, óu não ~'de \'cnççr a coocorrend~ no m.:-r­cado dos produ•tos similart~; .sç r~de, bem vai,; rna~ se não póde ?

Eil' a.hi o pefigo. O patl'flo !em de ~~­-ch<tt a.. ~!J3 fob'rica e os 9per~nos ficar ao ~em tr:i:batho. Succcdendo assit'n a todos ()S p:;1trVes da mc~"ma têrt:a, :s<.: até {i1i o..,,. -opêrarios tinham pooe-0, .d\tli em diante, çada sen3o a tome.

E se o (~1ror da.s greves fôr m~i.s ioJt· ge, e se alastrar por tódo o piiiz:, po:kf·á dar em resultado, que a~ ipdustrias perc· çaO), por n·ão p(ld~rcm luct11:r co-m ·a cpn · cdrrencia e:ttr-aogc1ca: e ctrl tal hypoihc· $<: o paiz seda um paii votttdo á fome e á morte. •

Derois, .3inda h ... :.l consi<ler-ar ~-s cjr· c.umstaod9S loc3e5: o estado ~a VJaçao~ as distanckts a vencer p:o·a ·akançarem as cnated;:is prima:s., as rilslorc:s ou meno­res dcsptz.as: dos mQtOt~s e mach~mstl\0$ para ~e transpor~are~ ·ao lógji~ de $Ua.s applicaçôes, .. 3~ d.csp~ia!\ . dos cc:m:ibu'Stt• Yets, que lli;J'> vál' 1ave~s c.orn as c1tcu.1!1· srnnci(IS, tudo isco otfcrcc.e pontos de \'ls· t n ·pratfcos 01uito numerosos a attcndcr., e n:Jo .p.odc;n1 as a·ssoc:t<'lçõcs <te da~st epetatfas por sl rcw lvel·as.

'E.vidcntt1nentc a sito3çáo ha·de tor· nar·sc c.ad3 ''ei mais difficil, entr~goc a s·i) 8 roed.idil 51ue a.s cXigeocia$ c'rcsçam ~cm n·aoder:içao.

Nilo é jl1!UO que tts çl~~~c~ laborios~" filOrram tl.e fome e de t.rabalho, mas )l;.t<.l é just'o tambcrn qu~ o~· industri~c:-s iban· donefll: O$ sei.JS cap113es- á vor3.:1dade 4as ambições d <.n1. optr<)rio.5. . ·

A txi:stenc1a de tqbunacs mt:uos de opier3rios e pa~rõ:e~ i.mpõt~se como vm·a nectssidade. pata es!udar e . até regultir est._e$ factos eçonom1.cos, as~1m c~mo ~e impõe aos governos:· a de 1otcr·9ir, n~o CO)n p<lleati\•os, m:i..'I com medidtt~ ctlica· zes t. de6nítivf1", · pa.ra levar 3 onle1n. ttQ

mprtdo d<?, rr3b:,\lho. - ·----Cá e Lá

Os ttstados 'do ijr3·.sil síio faa1bem um paiz sem dono. ·

Coo10 :;e deixa ver de OO'HI corrcspoo de'ncl!l d'tdj,.publ1cada ~qui en;i sf!guida n este. pequeno attigo. t~an1b~m ~á cnrrot,i o rcgimen do$ cmpr'~amos. E- a ro3nelra

~---.. -··--- · ~-~-- · ·-·· ...... ~t> a1l~ó:S ; Q ~ovcrno do L~slado. como era obrigado,. fá entregou á m.c$rna C&M· imnhia o trapkhe que po$suia, fo..:cndo ~m e~fa ~m Conlra·c~e>, gnrsmin~o·lh~ ? unpon,anc1u necess~na elo mesmo ti·ap1· eh.e .

Correspondencias BRAZH,

M;ro~u$, .. , _,de julho de 1 ~)9:2 .

- Ha dias reuniu•l!C pela z! \'e7. a A!<· t.ocincáo Coinmc1·cial, r:nedi{lnlê conv()C.l'I· ·çflo cfe todos os comme.rcia1)tC.s da pntç-11, afim de delil>ernrem sobre umn clausula,

Ac;;1bam de: soar l'lo r:d'ogto ' L hot-as e que o go,•crno do F'4t.adQ coot1-el)Üu no meia <ht noite, hor<l a que voo :principiar eonuacto que kt co1t1 a Companhia de 11 escrc,ver p;:ira 11, Estrella ti"Af,,a para melhoramentos do porco~ ffêãndo delibc· ãproveitar o . v*JXlr instcr. Avzaiorre11s~1 rado lar.er uma representação a Sua 1 .. x.t que pane li.:s 9 hô"t~& da 1:n;.m._l)1L Os 1_}101· o S r. Govtrna'do.r. E$1e rcceb<:\1 frii l<>$ afa.zert$ n;i )u~ta pela vida, e m"nda mence tal repres.e.ntação, rcsriondtndo ouU';.'I~ corresponder;ci.<\S, me detivtr<lm~ ·que seJkusen1 de.,.idaménte. t ro agora posso prirn.:ipa'r a rc"·er o incti A Associaç_~ú Commercial vai ter um pt:Q~~eno lh·ro de .notas ~sra d'~lli. e~· orgão na impre;ns~ c9m Q t iHJ}l). (ie.JQJ" 'r3fur o que nos parece digno de pubh· 11al do Uimmerci<>, afim dÇ; defonder os ddildt. . ·seu$ interesses que tão lc!;.ados se acham ~ Ainda '1evem tstar 1cmiirado$ os eóm 1al dttu-stda, que obrigo. a e1nbàt<ar

l eicot~$ 1 de qoando a f.~frd/a d' diva pu. e de~tmbar<:ttr todos O$ get1cros n'aq1.1ellc blic'ou un~a corr~s.pon.denÇi" d 'aqui en· u·o.picl1e. "iada em 17 de 1u\1'Q do unno passaJo) - E' ámanhã que ·o governadur d·e.ste c'c<'ípca com o. p~e·u~ooymo de Penedo Esta.do co01pleta 2 annos, que 1omou de Alv6co., Po.>is bem, n'c.s!oa correspoo· pOssc do govcr-no. Dizem que h<1 fes tas, citt ficaram o:s h:i1ore.s ~dentes do bârba· reg;.H3$1 ete. Ü~ jornaê:~ nada dizem, a ro 'crime ~qui praticado por José ~p.<s.. r~ão ser o • .dnra fonas, que é orgão rlv pa~· de Sousa ou ao.te$ o Bl11·ba Â)ul,, ~omo ndo do,mmante> e que dit htwtr regata o povQ o sp_p.elhdoo. ApóJ> ::i re~~l :.lS> do ,<\s 3 h<>r-as da tarde_, espe'1acuto de g~· jury em zS do me~ pa:Hadô, foi Ju.lgado ta, ete. · c.stt cr1minoiio, ~uc confessou que a L.•, Dír.ia se hoje que iam s~.r prevenidos 2.ª e 3.•· esposa fort\m assl\ssio:.id3s p.or o,~ cM.reieiros p::ira que oãocompereçam cite, pol' meio de vcnc.nQ \foi c:oodeinna· ámanh.ã na regarn'project3da: esperemos do a 3o annos ~e pri&ão~ <!pp~llando 'na para ároanôJ( e ~ere.mos l!nt~o o que: $(

QtcaSiiio Q 1H:lvog;:ido de defesa partl novo p~s.sa ;t t31 resp~uo. )~ry,, que deve re.m~ir·$c no dia$ dó in.ei Como. jâ ~ _ui)) po~c~! tar.dc .. fic.:> ~~je proxun o. , . l"i<>r -l\q\11, e Vt>u i:nnc·1prnr o meu noucm· ' - Seg\1io f''tf-0- essa v\lfo o nOS$O con- rio·J:!ara outro ·v~por. ttrranco Aotooio d:.l Cr-u:r. Al'rifana .. Que Cambio : o ma.r lhe seja propici~, e qo.-e ll3 velha, s:/Londrcs, n~ l'*;'ir,. pa1rta <!o, on.tre codo$ com.o desej11, são os s(b~stx?a ~8!2·. ' . mtus. ti:[deôtes votos. s/(>rQvmoa-s ponugueius, J'SS.

- Ségu;u no di"a '20 do c·orrencc o .s/hâfü11 833. nosso cQntcrraneo1 Antonio Joáo du Co:>- s/Hamburso, . 1 oz$. 1a1 pa,r-a o Rio Jccuá. ~ . . s/P~ris 1 .816. .· . Acha~se tntre nós, v10.Jo do Rio Bran· O mcrtado con'uncrc.i.;,1l conunu;:i se'.fl

(:() par1,1 Ot)de dev~ reateSS~C' p~r c.stc~ f!lO\lime·nto, ~ch::t se q\laS.i de todo parti· dias? o óó$s<J con.tercanco Aoçomo 00$(· hS,\ldO. 1e Pinto de ftiguciredv, que ha "2~ annos Botr3c:ha fio:J ~ kilo 4W700. ve;io d'ahi. ' Dita Scr,natnby, ki.to ·~O.

- No dia :lo do torrente e~is..t iatn nos C-ancho, '2<?-.8SO.

Tem por 3$Scntado que não basta q,ue se apon.tem a~ virtudes t - os principio~ gtradorcs d' e.Uas. g• t;.imbem rul$ter, ca­ro leitor, que .st po.r.ilia.in btm a dcsco~ berto os atcijõcs, <>s ~bce,.,o~, e todo o re·pugo.oote corcejo dos v-ici9s.

E foi t~u,·fü<:fn 1\'tsu: :l>êntid<> que o f~lho de Otus affirmoo:

.-Q!1e é n,t_CNsario irqjd escandafos.f­Qoc· appa'rcça fór11 no corpo ~ocia1 o pus d05 vicio~~ que: o Corroem por dtn· H"()1 e t)S$im f>oss('lm <'llcs ~er mtlis cor· dc:dme-ou: abotr~tldos e co·m mais effi. c.acia extirpados. O~! oi\ foçtos,. .o~ foçto> t(em un:ia

for.ç-a admira\:el de .convicçifo e pcrsua­sáo. Entre ell_ts dev~Ol ser considerados co1uo l\):tiS suggeiuiv<>~ . Qs que (-OIJSti· tucm· a vida e quo1-idiana da d dadc e o·n-d.e parece qoe llC cs1á vendo P,\lls t1.r o mi· sero coraç3o <lo çontcmporr.neo, ~eja elle senhQr feudal d.o -mofl1,'1"nismo, seja' um pobre, u1n ts.cr-n.visádo,' mas .Com carta de .t'5clar:eâdo e 1;;,,..11. .

São infdizmel\te-tantos os ÍtlC-lO$ e de tão vari·adas especíes, que náo ·sd por onde .comcçnr (.$1enuncm d'cUes.

Cr~. leitor sit1geto, tenho .aqui fazenda b:,\$.ca pa'ta te fazer ·eatafrios º" alma.

.São falsificações; e. este r3mo de ser· viço •tn:odc:rn-.u (! \••niadjssil't'lo; .são camp..-:nhas de di-{tu:n3ção dM m3is rea­lis$3S e ~candalosas., como q1..1em está n'lostr-or.,do da }a.ne:lln, ao p..:SbJko bo9ui11· b<!no os ltflÇl>ts, den11m;i:ldC>re$ t!~ tllfo· mitt: ! á,o escola.s d.e catw:n,:tia pro6s·sio· nl'l1 e <:flm lindas cal"a_p1.1ças e.:clcsiasticcu1

müito bem co.níccc1001\d:ls sc!lundo a. m<>d:t ptirh~ieo$e maç.onica-juda1ca: são tf ;.1!iços incrc.antis- de v~rias c$pccics , sobre:;ahindo os da escr:;tvaw~ bra.nc:,t fc.min1na cóm $1.!U appt!'diGe in/a'1lil : $3'.o proer.~s gentili!>sim:.is <;to fisco •libe­ral,: sfto arg:ticias po1ÍCi<'les 1nuito á .,1arqua .de Pomt;;al: silo •OlYstcrios. p9iiti.c-0s c'Qm SU.3$ bell.as e:; tunpl,a, •COn· rns11 , não de madrc-perola i ·e com seus Padr t: 'J'\.fJ$SOs, nã'() d·e semente ou de osso, mas todo de mui l'Otttil bt'iltumce

ho spimes d·~sta c.idi:i:de z6ó <locntcS ·de C1scanha, hectolitro 14~00. ::imbbs · Os ~exns, scnd0 no hospital da Pirarµca não te•n entta:do n•cstts ulti· Santa Casa 12' ; no hosp.nat Portogoei oios dias., pois a safra Je\'t principiar·

e <lc valot' bâne·~u·lo·: pois. o vi1 nikd é $ómente para.os pobres e timocato..-.: sllo albardas, freios, ~poras, cl1icotts, toda uma araI~çüo completa ptH"O. govel'oor-. 2$; no hospital de t>lierpdos. :.ço. ~iri fins de. ·r.gosto.

- Pelo Juiz. do commerd1> foram sbcr· ta-:s as faUe.n,i:is.aos commercjnntesd'e$ta Portel/a dt S. Btnto. praçc:i, A. da ~\ou'a, yuni.go neg_ociaote t.m fazend3s, na nur da ln~u.a31ação, e A. .1. ç!e Magalhdes,. <:_~tab~lee:1do com pa· dar~s; n,â rua .M.ârc1tlro D!as.

- No dia 1 o do corrente rcl1t'li1.1-se em sess5o or<linar-ia ~ congre:s.so~ d•esle Es· rndo. Sua Ex." o Sr. ç;õvernador ~o. Es· tado, fez 1\'essa (l«.~lúo a lei t.\1ra Ua -sua lften·sogcm. O QCt<I' e~tevc moao c.nnçor· rido, a& qual ~omparcceram.todas /IS 80· ctorid~de.s ch·is e mi~itare!I .

Já passQu cm ,3.• e uhinll'I d,i$c·uss~o, OQ ~nsresro C$tadual1 um p-ro1ecto que

Comspondmlts Llsb0Mns1s

Neln nova$, nem mandados: eis a nt· g.ati1~ d'estas: Corre&p"ndencfas:

Pira :saberem novas, patpifatlttf (to• mo dizem os gaUidsta~), leel,Jl o~ lei­tor.e$ os chamados jor nat11 que. certa· ment.e hão de cliegar até a essns remo· tas aldeias. QUal será a que es.\tl livre hoje .de ts l pra_$ª n ...

L"'t.stas ou amcdtontl!r dtn'lcntcs: sáo, são~ são., . .

F. n:ío me: fiquei no fim do Artigo, co· mo í\<iueUe homém, que tendo ás soa~ ordtO$ muitos e~ealeres, não se deddilJ' m~ • devida pte!I!• e ~"'"'.e nn j>tnia ~ vet~ por rfm -0cplo?!

·rud'o s'e ha de r,cm'cdiar mt outra oot .. rcspondenç.ia.

Ha\'emos de Có-trar no b:\rro, de pôr de p~rtt. o. ocolo.1 .c cu te-uartarei, e tu~ do ouvirá.t' ...

~tas prepara-te c::qin bom animo.

P. ,1. l ..

Page 4: LO RIGAgentesdeloriga.wdfiles.com/local--files/jornal-estrella-d... · 2014-09-06 · LO RIGA ~tu ttmcn em pre:tença ª/.hotoSra· ~ vura dt metade d:a \'illa t Lon.Aa, a e

4

COMMUNICADOS ~linho que<id• Judith.

)lulto hn que tu cspcru,·a a$ tuas letras. Aqui nt'l mif'lhl a1Jtia \•j\o, de rc· .:otJ..-içõcs~ t qu:inJo s:lo 1:wt,·adõls petn:t noti,i<11s d~ entes qucritl"~' a scnsibili· d:tdc ç o pCOS;ltllCt110 <'IC.Ol'dllm·nu:, tl lnO· noton!.1 t1ldcá foge e cu !into me vi\'e:r m~i.s.

)luito obrig1do ~to bem que n">e fi. zestc.

Tens um~ boa 1miJ,• n"eHa que te cscre,·cu de Lourdcs; é d'eS$a.$ que eu gosto. El1a sentiu cm lou~s. o que ~ente tod3 ;t alma crente. E aMim Eu gosci do mt.:1fOO qu~1ndo -0lh _ _p;):<>i>cl.

F.sti\•e ctt1 Roma, junto á Conf'i"~!>lio 1lc S. Pedro e ('xpcrimcntcl fá goso.s. c.spiri~ tmu:~ intfa\•eis. ~

N'cste t~tido !'Ó com diíliculdade dei· "°ª"ª iqucllc lo1ea.r de bençãos p~ra me juntar ás companheiro,J-. anc\csa$ de con· 1cmp\ar as flra~t0sidadcs cb. ba.silka de S. l>cdro. ~1as comparando e.sras tm· prt$$ÕC's coo1 1.s qve rt<tbi em Lourdcs, di30-te, minh3 Querida, aqucnas ficaram A perCer de vi:\u! Em volta da gruta, minha.· J\Jdith, ho \lmtl. :.ttmo~phtr<l t$pC· ~i~) de ~ua\•idades Jí"in:i.s~ q\tt cttvoh•cm os piedôs,,s romein1s 1 e que b~tn dci~l'm ttdh·iob'3r J. pasSfljl.CM do. Vir~e-m p.or atí: ~ un\ m-a1)Ct'!c:i:il de conM>l:u;úe~ i11ti1nas~ t5o pur3s, t<io pcttnnes como 3quelle nw\<ul<i31 de agoos miltgrosa">~ $ahida,. J ,1 roch:J ,;.,-:a~ d: mão ck Hcmardettt. \ ·ai :i LooJrdes;, ~ai a Lounle!, e snni· rib c.omo cu, c.Of"t\O a tua amig;.t e c.otOO lodos, os que t:iptr:im em Deus. Tudo ahi nos prende; o 11mbic1He physico e o :unbicll.tt mornl; ti$ vi~\(1$ suptriorcs de um mundo melhor, e t" ''ÍSlas delicio:s~s 1faqo<:llns régiões felitcJ. Nossa .Mãe SantiS$ln-la soube escolher.

Oua.s ºcoisas podem cham~r·nos l>'ÍV&­rm:ntc a attcnçáo quando cont~mplamos uc:na paiu.gem ; um vas10 t-.ori.~ne Jt4! àtU c®tini "ta fit.lt, coberto de "·trdura .. eomo taperc de e~cntra1d;as, ou uma $0-

bcrb,a monranhe. com os StU$ ~1ccidentes ;mprcvistus e e:iurr,•i1gancia'.s de tctttoo, perdendo-se nas <1l1url1s do ccu.

Anlbos os quoa .. h·os nos trt•ospon::im o c!>pirilo :i ideia do i;randez:i. e du bellcz.a fotinit."l!

Que<" ao 1a~o .. quer oo alto tudo é s~nde; (" ~ ju.nQnnos ' immn~,idade os malizcs d<t ,·3ricJ.adc. ahi lcns a bel· ~z.~ pft)~G3 da natutcza, cm toJ:t a sua pu1~nç3.

P<ii~ minh.-. Qur.rid~, a Virge~ csco~ lhcu o togar dR 1err~ que 3&s<lc•a estes dois qoR<fros.

Para um Indo :til mont:inhfls de i\tas.· l!tiabelli, que fazem parte dos Pyrincus, e u perdem no ceu; por outro aqut-lla "a.sta pt'airit de Jrdt<m verde.jante des· enrolando-.se por em e~~ fóra sc:m nunca aaber.

E. tJtn qu.idro que pr'C'f>3t3 o cspi.rho sem o di$.~ipar ~ra quanto ( dwina· mente grsf!de. O '!'esn:io ind~6~id.o lem: bn.1 o infinuo, e o 1n€in1to :.u.\1,·mha--se ::ih 01aquell3. grut3. c.Mrtha t tOS<<', de joe­lhos. <l.0$ pés da. Virsem, oraodo l Eu e.rei?~ minh3 Çucridi., qu~ as orilç6e$ S<:o 1§ m~is. eíhcazcs do que em _pnrte nt":nhumtt-. porque o~ .enjos ao 1crriço immedi.ato de )t11tia 1..s devam ao G~u como aromst de incenso «tttti:il cm thuribulo$.de anlOf'. Contirmam-me n'esu1 <t~tlç.:> os desejos de ~t1r~3 que qu~r ver 3li muita gente,. 'ºº'º disse A pequena Renrard<:lle Sou6il"OUS. Pura qucc quer lrt 1nnta gente, se não é para l~e for.er 1nuito bem? E umo orn5ifo effi tai. é A oti~cm de muito~ bens.

btos-tras dtsejo de possuir o !ivrioho, * Cru;atla a faPOr da Boa JmprYnsa : •ou mandar t~ um. U e \"erás que o Diario Pop11l.3r '' como tantos ouln», um dos que ali tem uma <.0ndemnaç6o. Ju!~s es:igtrado ? Exag4?rodo é o mal

9ue es.u má i.mpre.ns.a está. fszendo ! txngerado, horrtvel! Sente.o, quem ~on• seQue, por uma d'e3SO.$.graça~ .espcc;u1cs do ccu, arroncUr·$e 4'-• n'lílucnêu\s d es\l\

ESTRELLA D'AL V A

ombi~~o de perdi~ilo, que os dcrnonios 1 rn:.l i1'1imidt1d<! clla me c-S-creveu, ha dins1

esrolhar~m 1)0 mundo. D'ahi, d~c~"e de- de Pari': f:rJu dl\ grj~l\~ sobranceiro o toda es.s• -aF1c:\ ducaoçô\da; dar·te·h~i dn mi· rc~tilcnci:i infernal, é que 1c \'C clara· nh~ t.!'ludc as noticia..< absdu13mente ver· mentt, quanto para tstet males contrÍ· dadclra~. buc cHt inundação de maus jornacs. l-'diz.men\C, ~ oru são elbi ts me· V~, que ~ nfto fOMem elle1, Porcugat lhoru possiwel. Tenho-me sentido mu:to niJo iria a pjqut tão ct>dO-. bem; e inJ:jITTO aqucllc re«io, qut me

U, 1~, minhR Querida, e toma. a este apoqutnt9\'4 ao pôlnir~ dcs;:app;ircceu, co· tc~pcito res:oluç6es íitm<:$1 ' ganh<lrkl mo por tncnnto, desde que tu p<:di ti nn1110 com isso. NO$S-a Senhtna de Lourd~s r11ra me

Quanto ao tal assumpto wbrc a~ ~ol· tranquiltisor. Que saud"de t~nho d'o· teironas; que co::>tra$tt, c.om o que aca- q,ucllas lindn& poragens! Ai~ ~tinha que· b:unos de tratad Náo o recomnltndo a r1J3, que bcUet1 é aquiHo tudo! R1.1-th; eStá longe de nós • gora e não se Quando me c.ncontrri dC' novo dt"nte occupari1 d·e1it talwc1, m11 a.e quiur da gruta, Knli um1 táo forte comtr'IOÇio1 pôde fu.d o. Quem deveria der ' rcs- que nem r<>cli• reur; era um semimen· posta 10 tal $olleiriio, um homem, ou en· 10 de doçur1 ine1pl1cavd, par«tU•tne tlio uma mulher de calç1a, que •s ha, e meaooo um ante•g0$0 do Paraiso1 Alli, t.urzil e::>, bem zurt.ido. todo resph·• 1tmor, devoçãc e fé! Não ha

1't:1& 1' culpa é nos)a, dei:c.ftndo·as á rcspeuo.s hum;mos; não h:i hypocri~as. \'Ontade s1.:m c.~1stigo. fazeodo o mat, e A codn puuo st vêem ert,1)5'.e!!. imn· rirtm•tt de nós. gcns. eMtuoo.i, representando Jtsus, Mti·

l'orquc: é que a! mulheres perdidas í ia, O.li SuntóSi no~ vcs1ibulos dos hotci•, .11entcm ftd1adas a.s poru., df' Rente ho· i cntrAda dtJ quiot~s, na ;u~. nos cam· nctta? 1-: um resto de moralid1de, q1Je se pos. rc'ptita. Oh! é tio <oruob.dor ~er que codos

Se aos homens da mesma f«~a se: lhes tecm as me'm~s Cf"COÇM e a.s metn\lt fcch:u ... ~m tambem era • pma ptttali e espc:r•nça.t; os pobres, os ricos. os -.~ nio haveria tanto!. s.oheir6e1. Ha mui- bio$ e os itnorantesl U•S solteironas, porqoe ha mt1ito~ soltei· Tive cnuua pena de náo assis1ír " ai· rõc~ o h@ moitos solteirões. p1>r<1ue ha gum mih:1gre. Dia!t antes de nó:1 1- eirnr muit03 devtl11sos sempre bem recebido$ mos houve um; Uma i::rcan~n ce•to rccu· e sempt"C b-crn vÍl\dn.s. pc:1·011 :\ ,.i,tG 1h: r<.•rcut<:! '

!-~ o devasso é tan10 n1ai~ pcrigoM>, t••llei com pt$~Oas que o prcscncc4· minh:t Querida, quanto "'ºi" dtxtro na ram. Gostava que \•isses o enthusk1;mo c1ça da innoc.e-ocia,e-essa Jestru.a aprt'n• d'ell3s-., de a no borde:I. N'uscs homens nJ.O ha Como 1c dis.s.c, houV't rnudan(ô\ no pudor acm acaohamtntos~ tudo pcnleu meu itenererio, resultando d'ahi tre.s no akoice ; ha audacia e desvcrgonba e di'" de 1mtcipaçio no letmo d-3 via&cm. foi o que lá ganhziram, ma~ 1:io e.'\SJJ M Tendo a convicção de civs:ir Ulf'l1' •rmas <om que se senhoreillm do campo. agn,davcl sutpreza, estimei chcg:.r cm Olh~m par.i as jaoeUas, ondt descubram occasião de nGo t'starem em c.asti u1' ulY\a menina rica pnra ca~or, ou onde queridal! irmttis. Cnformando-ine do e11· hoja uma donie:fü1 formosa e Jnn()(.tl\tc scnci•I e St'bendo que nada havin de cit· p3rn. perder. Emqu3n10 não echam a ri· traordinario, entrei mvito contente p:ira ,11, d1vcnem-se com as outra.s) e .se e a salet• de tf'8balho, calculando •'llle 1\50 ric1 ntio chega, é um solteirão. Antes teria de cspcr•r mais de meia hora. ~t•s doa seus primeiros tn.satos ou. •idt do era ne.c:c.,1rio cou·c1er e~s 3o minuto,, vicio, era já um egoiSfa, t com tudo ne- alih o somno venctt-me~i.t. Em Yti ck g~cia\ att wm 03 l~ntimcn•~ mel$"'~· abrir o pi3no ou procurar um livro, por pci1avei~ e gen~rosos. tCiHa.çio do• n'cu., pcccados, lancei m:a·

F. um cynico o solteirão. c.hinalmc:n1e a mão a um jorn:i1 Se vírcs um trintão solteiro- entrar·te Sttbcii ~ue llÓ por excepção O& leio.

c:m casa !ltm Ser dos que 11br11çam os Núo $d ainda º' preceitos que ensina o Con$dhos de Chriuo, tlca ccrtll, cslás intcre&!'DfHt: livrinho cCnnada a ftv(lr em frente de um devasso professo. Acr11z da boa impren$a•, mas imagino adi vi· dos seus !>Otrisos, dit suat amttbilida. nhar algun,. dcs e de todos os Stus 911antcios, vê Deparou sc·mc por<m um artigo mui· um hotnem nojem<>~ gue nlo te eng,nas. ro digno de lcr-M: muito con·uTlO\'tdor

Oro ie Iodas <l$3tm pen..sarc:m ~ IÍYC-- relo auuntpto, cheio de tocan1e roelan­rcm dc1dens para esses roisc r•vtl1, ts· cholia pel:a \-crd:adc com qt1t t-<il' C'CT'Í· t5'.o no bom c..aminho. O mis.eravel rc pco~ 'cm sombra de ex;:agger~ç;lo no grcssnr.t. para soa casa a rumit11r na m-~ r~sgado e1ogio tcciJo n uma .scnhoro Ry.urti que anda fazendtl. R :assii:n fie.a que prtmuur:imentc se finou. orromt\do par'1. a c·athegoriA dits mulhc- Ll I! rtll compungida; mas umt\ vo.r r<:s dn mc-sma n3ta; 1nn9 a M>Cicdade suavis:1ima, pa.rtch~, mt segrcde.va: marcou·ot. -Ao mtnC>t ainda ~lgumos vcics ll

A1aria. virtude alc1nça na tcrrJ um <oho rt:s· pei1oso e 1inccro. Se e:»e culto jA nGo é

1'tinha qucrtd a f.toria

Apenas me senti consolad11. por haver llbraçado os meus, outra 4!n1d11de com o.ce:rado espinho me pungla no foodo da nlm~, exigindo qoe viesse itnmcditlam~n· 1e .di1A:r-te:

- C".hcguei bem~ aqui estou, e: a\:>roço· te com immeoso aifec10, tgutlmtntt..

Terminou a mioU Yiagtm. f.,ta foi ,>e>uc:o mais longa do que ,íoi " de .~aYkr de Maistrc, roas., para mim, 1uftic1cme· mtnte ex.tens.a pare que sottmniM: o fe­liz rccrcsw á cpa1ria minha amada•.

Com eO'c.ito, quanrn. doçura encerra a pri1ncirà hon. que passemos nos lognxes n·uiis queridos, depois de uma ausc1"ia, "inda que breve seja!

o·eMá ..-iez náo poude ir O Lourdes; ahcrou·ie o itcnet'#rio,. bem a meu pe­'-''.. • E como ~a ineff'1vel a minh2 tlc:gria '!'•qudla man~o deli~iosa, ~ alti rc\lmr·me a um2. boa 1m1g1, muao in1etligen1e, muito in~truida e. verdadei­ramente enumtadora!

Trauscre''º par;t que o vej~. um tre­<-ho d.á carta que na singeler.a da ma.lti•

consolador para quem o inspira, nio deixa por cer10 de o ser par;1 quem o 1ribura.

E muito 1riste fiquei-me a dliOrl"lr, ti chorar .•. As la:gritn3$ n5o $C me tn1u· gavam nos olhos, prc:sa como cSUlVG a p·cn~aincn109 de indtsivel S<lt\1dtldt.

Por ineis que nlío qoeir<lmos e no& es:forcemns ~r 1,áo ser egoista!I, parece que ~ impossível dcmorarmo-nos 11lsuns minutos a pens11r n'wna S4?puhur;t que: st abriu, sem que sinla:mos abrirem.se aqueU-as que em nossa alma encerram a »ota. memoria de», nossoi entct mait esuemecidot e qut podemos considerar outras rantn.s sepulturas. N·es!lt.J san · ctu$riOltnthe$0ur~uno'l todas. as lembr~n· ças de amor, idcacs rc1iquias de saodo­sissimos affcctos .. .

- Er.a eosntudo forçoso reagir· não po· dia apparecer n·oquclle estado de ... cas .. C3ta1 Ocm baSLa o que basta.

Procurei distrahir-me e constgui-o, 0035 porque preço! O meu olha.r .. U.'\Ua.I· mente, fixou se n·uma cpipphc d'u:m OlUro jorna1, de tcttras matorcs q_ue os usoaes: era O Pop11lar, de 28 de JUiho, e o titulo do tttigo: (")Is solltironas. Re­'ommcndo~1e o, precios;i. pasina~

Prin\oroso trabalho tfln to na e:ttcndtt

como r.a fOrma! Que cxccllente e~poSi· cão n~s primieias! Q.ue bem deduiido5 Corollarios! Log11r cm11\el\tc eltâ por cer­to re.strvado na Ac::idemi:i d:u; Scitnc.ias 1 qutl!I assim t 1io. suporior ~m ph!'!iO· '°ft.1:1 e cm ~yco&ogia.

eu, por mim~ 1iquci 0~1bradl\ ven· do t<i:nfo s:iher de braço d:Jdo tom t•flta delicadcia! Sobre tudo G dtlkt'tdeu!

Já tenho oprcciado, por muis cpnrtntfa. que oode da $1Xicdo.de,-ccrrns deliea· deta$-de •ne now1.- que são urn t;i:nto Jíffie-cis de comprchcndcr, a quem íol educado á antiga, Jn1s aquillo ex.cedeu em muito o que eré t-nt•o conhecia.

Se ~ de um dtsptit1do que lºf: fugir~ lhe o ~ ídolo .• e qut a todo o custo o quer deter, lsnçande>olhe ameaças e tiros de re"•olver, pedradru, insullos t' J?r:t· g<1s, ltm alguma desculpa na d.e,orten· taçiio do e~pirito cnl que and.-i.

No proprio .sentir tnC$<}Uinho e depri· mente tem o cBscigo que muito m~rcce.

~1as, se t rc1ilmcnte um sujeüo que pensou a $angue frio aqueUas famosas linhas, careci• de que 111lgue1n lhe rts· pondc.sse- con"°'ncc os mtrec-hnttHOS.

Tu,. minha querida Maria, teni de ho­nwm a ero.diçfo e o talt'mo, rn0;5 és se­nhora1 e um3 senhora n~ póde descer a: todas tls resposu11 q_uc o ca50 e:xige. T1.~ve-z a fluth, ~e tiver 1cmpo e Pll·

cíencia, queir:t incumbir-se d'c$s.a tarefa, <.j~I! .afinal ~eri::i \nna c1br" ~e miscricor: dia. .

Olhem, que n:ío \•11lc menos do 'ltlC • politiea, C'.Ss.t dcs.c:on,idc-raçio e incon~i­dcraçâo, que por ahi lavra a rcs-pci"to de muita cousa ponde'"8 e saia. Q~ um homtm $e consen·e solteiro

por qu:alqutt circumstancia ou por um c.oncuNo de cirçumrnancias e$nanhas t ;oa \'~ntade, muito. bem; 1nas qut, $}'~­tcmat1ca e proposit:tdnmcntc ex.dua do ~eu prograinma de vida u ca:sa111euto-­só porque assim thc oconselha o ego1s mo, ê medonh11m~nte antipaihic.o.

E dcpo:s, o excesso de horas de ocio que ncccssariamtntc ha de tC'r, leva<J a estes rauludos; escreve ~nigos cl1eios de sçiçnçia ie d~ t1pm\c>', faiçndqi o ·e~ giofunebre• das c.ollcgos.

E essas. qu:tntcis sraç.ias daráo a Deus e a S<tnto .An1ooio ~Qr havei~<\$ !j·vrado <la perigo"'ª probabil id@Jc Jc ter um C!I·

p~Oi que bem f'Odé till SC( d<'! <:"!;COia d3 delicadez...a-nrte no\fa.

Agora rep;c.ro que eu niio devo est:)r abusando da tu• bood1dc. Aind3 tinha muitissfmo p.ara dizer-te~ fDIJS já me 1botrc<-c o Sssume>to que c~c(ei.

O que far4 a 1í! Soppo:')fto, que o insopportavel m.-.u

humor prod\ltido pt1a leitura d"aquelle primot:o~o escrip1<> foi cm parte deriva· do de ter prim<:inwncntc ledo 1\ noticia que em breve!i tt"ftÇO$ de$enhava ó re· troto moral de umn santa senhora_, meni· na e moça-, para 1oon-er, ruas que noJia do fall-ecimento G<Hnplctava 36 annos; quasi a edade: stygmatisad2 pdo upie:n­tis-!-iroo :a"iculiMa.

Pa:rttt me at~ haver c.ommeuido um:t profanação, m•s jd te COS'ltei e.s circum· stancfal que a iuo me dete.rmin3ram.

Adeus, perdôo.. e n~o e:,:qutças a

Tuo dcdkadis~imo

Jud;th.

ANNUNCIO ALFAIAT.EHIA

~ • , J°'é i\lend~ Lop~ E1M'.atnp.•ft .. "°"" • 1"".., oka perkeocato

i 1COà ~toei».. 1. ~lid.ack.Jo MO lloll auNme11t&. ~n\1. 4o.tt .-~ 4f ptaliQ au .,.,,_.. c:ipM:s 1'fn5 cio palt- O, WM prcç~ !Se·°' 111:1.i't r11&u1uidos.