lógica, psicanálise e informação a partir do ... · adjacências no espaço de progresso...
TRANSCRIPT
1
Lógica, Psicanálise e Informação a partir do pensamento aristotélico:
Preâmbulos para uma educação informativa.
Zocarato, C.A. Especialização em Ensino de Filosofia – UfsCar.
Endereço: Avenida Josué Quirino de Moraés, 861, Centro, Novo Horizonte –SP , CEP -
14960000, Telefone; 017 35422678.
GT1: Mídias sociais, comportamento e busca da informação
Resumo
O presente texto resulta, em analisar a partir da Lógica de Aristóteles, pontos que
venham a elencar a forma de subjetividade na aquisição de uma linguagem dialética nos
relacionamentos humanos, norteando protagonismos de comunicação que venham a
oferecer, replicabilidade a realização de uma educação integradora e ao mesmo tempo
emancipadora, lapidando elementos psicológicos afluentes de compreensão de
realidades filosóficas heterogêneas, tanto no patamar de aquisição de informação, como
na sua divulgação, no ensejo a uma formação pluralística do pensamento racional
através teoria da informação.
Palavras-Chave: Lógica, Psicanálise, Dialética, Educação.
Abstract
This text is clear, from examining the logic of Aristotle, points that will list the form of
subjectivity in the acquisition of a dialectic language in human relationships, guiding
protagonisms communication that may offer replicability achieving an inclusive
education and while emancipating, chiseling tributaries psychological elements of
understanding of heterogeneous philosophical realities, both at the level of acquiring
information as to its disclosure, in a pluralistic rise to formation of rational thought
through information theory.
Keywords: Logic, Psychoanalysis, Dialectic, Education.
Introdução.
A lógica Aristotélica incide na busca de argumentos que não estejam somente
direcionados as figuras lingüísticas ou na somatória de arquitetar argumentos que
possam formar sentidos de verdade, para determinados pontos e premissas sob, no
sínodo em elencar conceitos e conjuntos de verdades herméticos, que não contenham
abertura para questionamentos.
2
É interessante pensarmos que quando falamos em Aristóteles, ocorre uma pluviosidade
analítica de seus inúmeros estudos, sendo a Lógica ocupada a um posicionamento de
destaque, não somente interligados a detrimentos e pressupostos políticos de
entendimento do “ser”, e sim a própria necessidade de cálculos das sentenças como
Informação ao ato do pensar individualista, fugindo das querelas a esmiuçarem
somente elementos quantitativos ou qualitativos, e sim sobre uma argumentação a
pairar resiliencias a não designarem o objeto de estudo somente elencado na busca de
um resultado final, e a transcorrerem arestas para uma filosofia que possa vim
prevalecer como fonte geradora de novos conhecimentos a partir de uma estrutura já
“formada”, e assim na ontogênese a pontos norteadores de saberes para ângulos
analíticos estornados no circunspecto campo de busca textual e da compreensão de suas
adjacências no espaço de progresso filosófico de uma psicologia do conhecimento do
“eu’.
Usando ensinamentos de teóricos e metodológicos da Lógica Clássica, da História da
Filosofia, História e da Psicanálise comprometemos analisarmos uma linguagem
subjetivista em relação a aquisição da informação, contendo diretrizes não alojadas
somente ao campo dos números ou dados, e sim que possui caracteres a desperta uma
criticidade alicerçada na metodologia de conceitos, a fazer uma ciência da informação
integrada na confrontação de anátemas teóricos e práticos, enfocando resultados de uma
Lógica comportamental do homem, diante dos desafios a comiserar resultados precisos,
com prelados de Informação a glorificação do pensamento crítico e dialético.
Para podermos chegarmos as concepções aristotélicas, que irão ser base desse trabalho
vamos viajar no tempo até o século XX.
Jacques Derrida em sua obra “Khôra”, (1993, SP), transcreve premissas, a
“suntuosidade de um discurso filosófico alijado ao campo da escrita, fala, corpo, e
subjetividade”, numa referência que mesmo não querendo, o “ser” como indivíduo
detém dentro as suas prerrogativas mentais, a necessidade de projeção imagística
3
acentuada na percepção do outro, ao qual o “eu” possa criar uma “Lógica de
Compreensão” sobre seu papel no mundo.
A união de polivalentes adendos seviciados escamotearem. o abstrato com o concreto,
levou outro iminente teórico da filosofia psicanalítica Jacques Lacan em precaver
sintomáticos discursos de ações mentais projetados no “eu” como forma de encontrar
dialéticos vultos de lastros personalistas nas atividades afetivas, (1971, SP).
No jugo em ver a Lógica como um antropo fechado de saber, procurando não promover
atomismos que possam declamar características do pensar, como eufemismos de
projeção particularistas da capacidade de raciocinar da “humanidade”, a “Lógica
Aristotélica” percrusta adornar caminhos na ipseidade de projetar uma comunicação
valendo-se a argumentos e predicados que possam levar a epistemologias de raciocínios
conclamando historicidades polivalentes no trajeto a não escrever um conhecimento
lógico, encarcerado somente a dados e informações, e sim contendo elementos de
multiplicadores a “cogitos”, favorecendo o fluxo de informações e ao mesmo tempo
oferecendo a metáfora como utensílio de prognósticos objetivados a lutar contra escalas
do dogmatismo.
A filosofia aristotélica vem a expor nichos que são de fundamental importância para
outros simulacros do conhecimento, se pensarmos no contexto da escolástica, São
Tomás de Aquino lançou base em sua Suma Theological (1987, SP), para a defesa e
pregação dos ideários cristãos, na predicação de não deixar estonteado escrituras
litúrgicas na orbita exclusivamente do sensitivo, enfrentando a censura dos clérigos no
conjunto de palavras clivadas a fechamento questionadores, sobre a validade e
veracidade da doutrina cristã.
A Lógica dentro do helenismo, usando de princípios platonianos, não difere em
determinados termos a aristotélica, ensejando a fuga do espírito inquisidor que não
contenha somente alcunhas no particularismo a patologias flexionadas em atividades
ornamentadas pelo emocional, levando a uma conectividade educativa somente
metafórica.
A fuga de uma “Lógica do Senso-Comum”, diferenciando o ângulo filosófico a
propiciar fugas ao “inconsciente coletivo” decretado por Freud reafirmando tempos
depois na “sujeição do eu” lacaniana coagula exposições sobre uma educação
informativa que possa oferecer não somente obediência e tecnicismo, e sim alvorecer
enredos de saberes na lapidação do súbito desejo de conquista científica em relação ao
4
espaço vivente de cada indivíduo, policiando languidos filosóficos alardeados na
máxima socrática, “conhece a ti mesmo”, no esteio de saber e reconhecer o semelhante,
como lógica de produção e absorção de conhecimento.
Esgarçando estertores no listo em consubstanciar o combate de ídolos aos quais
Aristóteles, em sua “Política”, anuncia posições de luta contra um sistema de ensino
abastado ou na hiper-valorização da verdade pelos mestres, não cabendo uma abertura
da dúvida quanto a resplandecentes desafortunados pressupostos a fuga de situações
linguísticas aos quais elementos da razão não consigam explicar.
Vejamos heurísticas da racionalidade, dentro as humanidades tangenciadas na releitura
da história, organizado por Hegel, quanto à cíclica de promover “sociabilidades
moventes” (1991, RJ), que não contenham uma lógica de compreensão e existência
sincrética a aforismos que elenquem uma taxação sumária das atividades humanas ao
longo do tempo.
Algo ao qual Marx, (2005, SP), irá refutar como “luta, em promover lutas ideológicas”,
numa provocação a considerar que papeis da história na idealística de moverem
invenções do tempo e da constrição as nuanças de constituições existências no prelo
paradigmático a preencher lacunas mentais das mais diversificadas lascivas psicológicas
e estruturais da mente humana.
A Lógica de Informação, pode chegar a uma bagatela de arcabouços comanditados a
significantes e significados, suplantados no congênito a verdade ou fabricação da
verdade, como protagonismo a solidificarem celeumas a contrariarem angústias teóricas
na luta contra tendências falsificacionistas da mente humana, em relação a uma ciência
do espírito.
A filosofia, contrariando diâmetros a sua genealogia, corpora senilidades aversivas a
proclamação somente entre a apresentação argumentativa, e o brio de defesa das
contestações da consciência, levando uma conceituação que a “Lógica, só contem
lógica, pela sua própria postura ilógica” (‘1971, SP), segundas diretrizes apresentadas
por Antonio Gramsci.
Aristóteles está diferenciado em sua Lógica quanto à contemporaneidade e aos
estudiosos da Lógica Clássica, a fuga de um claustro atávico, de que a filosofia é
responsável pela dúvida até na própria capacidade de duvidar.
Não haveria na ciência a coadunar, mitigos acentos a apresentação de premissas da
verdade, que pusessem traçados materialistas não cabendo múltiplos corpúsculos em
5
despertar, questionamentos dialéticos a inteligência como força motriz das ações
resplandecentes de antagonismos bajuladores da dúvida como ato de questionar.
Outro aspecto de vital importância se faz quando uma lógica comunicativa encontra-se
dentro a um letramento auspiciado somente a repetições de sons e gestos fonéticos e
escriturários não contendo parâmetros reflexivos, algo pelo qual Jean Paul Sartre faz
duras críticas, em o “Ser e o Nada” (2005, SP), promovendo que boa parcela das
pessoas está somente enjaulada na burocratização do ensino e aprendizagem a novos
trâmites de “crise” de sua intelectualidade como conflito a metafísica de oferecer
explicações para a formação da inteligência, ao qual Jean Piaget explana como
“Epistemologia Genética” (1987, SP), deixando que uma civilização só possa conter
nichos de civilidades quando houver pedagogias dos relacionamentos humanos a fuga
da massificação, e sim com mutualismos de entendimentos conflitantes e
argumentativos a desertores de verdades eternas.
Nessa perspectiva em levar o sentido da lógica, como projeção a não orquestrar uma
filosofia aliciada somente à simbologia, como também em derivar solavancos a
impulsos que possam oferecer bases teóricas para os dilemas humanos, no cume a velar
uma analogia entre verdade e interpretação, sendo que ambas possuem no púlpito de
suas permissividades de estudo em parâmetros organizados a uma sistematização do
pensamento.
Isso contribui para uma olhar psicanalítico da ciência como a escrever e conceituar
resquícios a espólios de relacionamentos aglutinados de opiniões, que possam
extenuarem graus a regerem medidas de diagnósticos a principiarem, prumos
cadenciados a normalidade e a formação de disparidades operativas, que não planeiam
civilidades intelectuais chafurdadas pela ilusão dos individualismos traquinada no
estribo vaidoso de ação subjetivista exclusivamente.
As atividades das ciências da natureza, nesse sentido em promoverem ascensões a
recursos teóricos gerenciados no método,deixam que a lógica de uma Teoria da
Informação, nos equívocos quanto à leitura de suas compilações a propagarem nexos
em levarem trocas de informações, idolatram acintosas clemências a um elitismo de
conhecimento que míngua a apresentação intelectual de gêneros humanísticos, que não
estejam alicerçados, no silvo do saber por excelência feito por professores em escolas e
universidades.
6
Desse campo trazem prerrogativas socráticas, do uso da palavra como instrumento de
oferecer ao “ser” pujanças austeras a um reduto exclusivo de homogeneidade na
produção e discernimento do saber.
Não há na Lógica, oferecimento a questionamentos no próprio sentido de busca do
conhecimento sendo que ao perjúrio da “psicopatologia da vida cotidiana’ (198, SP),
sentenciada por Freud, a Lógica a se fazer entender a uma significação existencial de
disseminação de informação perante o outro, está subordinado a signos de convenções
culturais orquestradas por plenitudes de povos, organizados de acordo com suas
necessidades viris e de preservação como espécie.
Ou bem seja na objetivação de uma Lógica de Conhecimento auferida na realização e
busca do prazer, e em uma cultura que possa metamorfosear augúrios de restrições e
realizações para classes sociais antagônicas na destreza de conquistas e gerir
delineidade filosóficos a satisfazerem tanto corpo como alma.
Dentro de um ângulo aplicado as ciências sociais, podemos vim a caracterizar um
sentido de que a Lógica procura dar um zelo de fuga a placebos da interpretação
pessoal, enfocando uma ciência do espírito que esteja no traquejo do inédito, vindo a
enfocar princípios de labores a estagnarem compreensões particulares de cada
interlocutor como movimento válido para as atividades a pleitearem linguagens da razão
com pressupostos teóricos a um caráter retilíneo de atividade mental.
É sintomático engendrarmos as proposições a tais sentenças como preâmbulos,
ovacionados a proverem sentimentos de que a ciência está elencada a ligações que tanto
podem levar a osmoses entre a “teoria e prática”, bem como a subjetividade na
condução a panacéias de ações da inteligência que possam oferecer altruísmos ao “ser”
como sufixos de questionamentos a própria capacidade de realizar seus cronogramas
metodológicos em diâmetros de ações científicas que venham a unirem o rigor do
método com as saliências personalistas em relação às atividades científicas e filosóficas
favorecendo uma alastração da subjetividade interligadas a universalidade do saber.
Dentro das premissas da Lógica Clássica, Bertrand Russell, deixa em sua obra “Ensaios
Céticos” (2005, SP), uma turbulência no quesito de focar uma ciência informativa que
tivesse como desatino final de suas diretrizes, um combate ao “tecnicismo cultural”, e a
não reprodução a polímeros holísticos, entre prática e sabedoria na conflitante fonte de
diálogos entre filosofia e ciência, em diálises propiciadas a unificação entre a tradição
7
do pensamento maiêutico, e formalidade dos métodos a coleta de dados e informações
acerca de um “objeto” científico e de estudo.
“Com sua teoria das descrições, Russel transforma todos os
nomes em descrições definidas. Estas não tem sentido por si
mesmas, criar unicamente dentro de um contexto. Uma
descrição definida, não é, portanto, um nome, algo que denota
diretamente de um objeto. (p. 91, CLARETIANO, 2012).
Nesse sentido a taxar o nome dos objetos a um posto de que a Lógica na
contemporaneidade serve a comunicação das pessoas retraídas permissivos jogos de
linguagens, entre relacionar o nome, com a figura, fornecendo fluxos moventes entre
possíveis mundos paralelos ligados ao campo de visão do homem, como também a
plataformas de conhecimento estando delineadas as ópticas do solipsismo, entre a
biologia de micros-seres e solicitude do abstrato demonstrando que a Informação não
está contida unicamente a imagens capitadas pela retina por feixes de luzes, e sim que as
formas podem postular “suplantados cabais em questionamentos e atividades do
intelecto oferecendo contraditórios predicados diante as miscelâneas sentenciais a
sinomia” (CLARETIANO, 2012) definada pelo pensador norte-americano Willard van
Orman Quine.
Nessa escatologia, Quine tem a fundamentação educativa e lúdica a transitoriedade,
entre levar a Lógica da Linguagem, para taciturnas mediatrizes entre a psicanálise e as
figuras lingüísticas que possam fiscalizarem contornos a uma ética de conduta
orquestrada no sentimento e as ações da natureza suavizadas pelas decodificações
vivenciadas pela lucidez do cérebro do homem.
Ou ao campo da fenomenologia, em que ganha espaço também uma comparação com o
Naturalismo, onde nossos desejos vontades são frutos a uma teia de ações propiciadas
pelo ambiente ao qual o indivíduo se insere, e assim se adapta a ele, tornando-se parte
de seus gamas de ação sociológica, sendo nesse sentido locado as ações sentimentais e
racionais mais traçados a natureza não havendo o abstrato como anuncio de separação
entre suas divisões a psicológicas e biológicas, sendo a segunda hipótese uma delonga
da primeira.
A Lógica dentro desse vértice de conjuntos interpretativos oferece ao método
axiomático, a substituir o método psicológico, que não aufere silogismos a base
8
aristotélica prescrevendo com clareza de significados a facilitarem a comunicação entre
as pessoas, sendo assim irrisório pensarmos um ângulo de sentenças em que houvesse
uma linha montagem a torrenciais sabujos da crítica valorizando a metáfora popular
“cada cabeça uma sentença”, ou bem seja tanto o abstrato como o concreto, tem a
Lógica a sua vida teórica, a promulgarem diferentes solilóquios a intersubjetividade do
agir filosófico.
A Lógica a partir do século XX em sua existência dos objetos como instrumentalização
a colocar os materialismos defronte as aptidões de enxergarem além das atividades
mentais, ovacionou não abrir mão para sacrilégios de atividades, que pudessem
oferecem confecções de parâmetros argumentativos que ficassem presos a
exclusividades das ações mentalistas ou operativas.
Mas o que seria o real? Ou espaços temporais? Dentro as plenitudes de fendas na
gramática de calcular pensamentos que venham significarem predominâncias a
conciliarem à verdade, com enredos questionando o claustro a não resplandecerem
formas de trabalho intelectual as camadas do senso-comum ou das emoções aos fatores
ligados a Natureza Física.
A existência das atividades mentais é baseada em imaginações outrora cambiam de
indivíduo para indivíduo, ou em lóbulos a uma consciência de informação que venha
oferecer detratores as variantes cognitivas, entre o material e o espiritual.
Para isso os “imputs”, colocados por Quine realçam necessidades a polissemias de atos
que possam tanto favorecerem os signos no sibilar de formação e conscientização a
própria capacidade de consciência do “ser”, e aos nominalismos como ponto a
entrudos conectivos lexicais a sanarem lacunas da capacidade intelectual e moral das
pessoas defronte o senso-comum.
“Que tipo de coisas admitimos que existissem? Somente objetos espaço temporais?
Ou coisas e entidades ontológicas?” (CLARETIANO. 2012).
Assim quando nos referimos a um grau comparativo entre a Lógica Aristotélica, e a
Lógica Contemporânea estamos diante de certa coisificação da razão, entre artigos de
definições de gênero na linguagem na atribuição de quesitos numeradores e
virtuosidades a definir, por exemplo, o que é ou não belo?
Por exemplo, a beleza feminina, pode reunir todas as mulheres como sendo bela, que
segundo próprio Aristóteles dentro as definições do olhar, é que tabula a atividade da
mente a reaver o que é pertencente ou não um grupo específico de seres-vivos, (no caso
9
a mulher), com adjetivo “bela” clausulado em comunhão a legitimar uma subclasse
gênero, porém com características indeléveis a uma mesma identificação corporal.
No duto, entre a admissão as ontologias aristotélicas classificando suas estâncias
teóricas, a levar declames entre o que por ventura os sentidos definem sendo cor, forma
e aparência, acompanhadas pelos julgamentos da mente, oxalá estancado por
preconceitos ou cosmovisões particularistas do indivíduo ressarcidos pela sua faculdade
de argumentar e pensar de forma lógica, angariada as convenções de vivências em
grupos adotadas por um determinado grupo social, segundo as premissas do psicólogo
argentino José Bleger, (2005, SP), sendo que vê “uma Lógica de relacionamentos
humanos no comensurado de seguimentos de regras adotadas por gerações anteriores
ao ser” e que posteriormente vão moldar suas habilidades motoras e sociais, inferindo
consonantes psicológicos induzidos por passagens civilizatórias ao longo tempo.
Estalando que diante da subjetividade, a Lógica Contemporânea necessitou das idéias
aristotélicas e acerca do ponto de vista metodológico, se pensarmos no preenchimento
de canduras ao pensamento da psicanálise, a inteligência na polifonia a unir, sons,
imagens e estética, deixa uma Lógica de Informação, a coletivismos aos quais um
darwinismo filosófico argüindo que as comunicações, mais claras diante de narrativas
epistemológicas irão vilipendiarem bases de palavras proclamarem blastos pacíficos de
convivência entre os seres-humanos.
Resultados Parciais.
Apontamentos para uma historiografia entre a Lógica e a Teoria da Informação
Não pretendemos de forma hermética anunciar um resultado definitivo entre as idéias
de Aristóteles bem como para seus descendentes, colocamos que a “Lógica”, é a lógica
entre a tolerância entre diferentes estilos e inteligências entre os homens aclamadas ao
longo da história, e quando uma Lógica sobressai avidamente sobre uma compaixão
sentimental diante do outro, ocorre à Lógica da Barbárie e da violência, sancionadas a
miragens de intelectualidade profícuas de esclarecimento.
A Lógica é um dos campos genealógicos a oferecer a filosofia um sentido que não
esteja somente atrelado a juízos de fato ou a pressuposições afirmadoras e
questionadoras ligadas unicamente ao subjetivismo.
10
Aristóteles em sua “unidade da razão”, feita por valores e simbologia, detém querelas a
uma formação historiográfica - informativa do conhecimento passando por nuanças que
vão desde a elencar o material com espiritual, o concreto com abstrato, pensar e falar,
complexando que nos constituímos a pleitos entre focar uma clareza na argumentação e
no agir mental, não baseado somente nas exclusividades as pressuposições e visões de
mundo particulares do individualismo, favorecendo uma anunciação do senso-comum,
sem conter bagatelas a silvos lançados acerca de bases empíricas que venham assim
favorecerem a evolução da crítica e do pensamento filosófico.
Vemos por exemplo dentro da filosofia oriental com Sun Tzu em seu clássico a Arte da
Guerra (2005, SP), uma lógica a elaboração de idéias a fazer do “líder, o princípio a
unir sangue com gloria”, justificando que para a gestação de comando perante grupos
humanos, o comandante precisa ter destaque sobre seus comandados e isso se faz
através da união de amplas prestezas, a uma educação informativa conciliando firmeza
na autoridade com a sagacidade na administração entre as ações mentais das pessoas,
fazendo uma díade entre força e razão.
A Lógica durante a Idade Média foi um dos pilares para a fundamentação teórica da fé,
feita por pensadores como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino procurando com
usufruto das premissas aristotélicas proporcionar sustentáculos teóricos entre a doutrina
cristã, com primados filosóficos do helenismo não subvertendo as ações metafísicas
flexionadas somente ao espaço individualista, eliciando a necessidade aformoseada de
estruturar elementos filosóficos em torno das manifestações apologéticas no quesito de
como a fé praticada e ao mesmo tempo entendida.
A Lógica passou por uma significativa revitalização com o “método cartesiano”,
conferido por René Descartes no século XVII, salientando que a razão possui
influências a fatores externos, vindo a possibilitarem atividades do pensamento que em
suas origens possuem estornos para além de princípios a uma geração espontânea de
conhecimento e informação, o que propicia um anglo de estudo no subsidio de conferir
prosódicos sentidos que o cérebro do homem bonifica parcelas de sua capacidade de
ação instanciada ao ambiente ao qual esteja inserido.
Tiramos uma base do cartesianismo , como uma filosofia no diâmetro a captar
apontamentos e fatores materiais, que promovam anarquias sentimentais e racionais,
que venham assim levarem a uma lógica existencial do “ser” em como compreender e
se fazer compreender pelo outro pela sua aceitação na humanidade.
11
“Se voltarmos para o campo psicanalítico, a Lógica como diria o pensador húngaro
Thomas Szasz, “não passa de mitos, adotados por um pequeno circulo de
especialistas”, (1976, RJ), deixando margens para projeções de estudos em que a
loucura, sem uma caracterização diagnóstica amparado por material orgânico não é
somente que uma carência da ciência mental em entender o que é diferente perante a
maioria das pessoas, dentro desse jugo é passivo a compreensão que a realidade não
passa signos referenciais informativos seviciados a manutenção de classes abastadas,
que determinam de acordo com seus interesses o que é ou não racional.
Szasz também leva a questão da loucura ao espaço cultural, vindo a favorecer um
relaxamento a Lógica em torpor a Dialética, como substrato de interação de estruturas
cognitivas de pessoas potencialmente sadias, com atividades mentais hábeis a tecerem
personalismos informativos e educativos de relacionamentos sociais com equilíbrio
psíquico.
Freud dentro a um campo sintético informativo, aguçado na Lógica, emana as histerias
como frutos de “mal-estares das civilizações”, que não oferecem qualidades de vidas
afetivas e intelectuais, que v favoreçam o desenvolvimento de “eus”, comprometidos ao
atávico sentido a nivelamentos mentais, distinguindo o que é ou não lícitos perante
vivências em grupos.
Partindo para um ponto de vista lacaniano, “as vivências humanas são em boa parcela,
são mecanismos de respostas, extenuadas a tratados e conversações entre seus
membros” (1971, SP), para que assim todos possuem uma “Lógica de Liberdade”,
igualitária e mantenham a ordem, porém isso para alguns críticos como o sociólogo
italiano Domenico de Masi, míngua o surgimento de “grupos criativos” (SP, 2002),
favorecendo um Lógica de Destruição a aparelhos intelectuais livres da dependência
ideológica e repressiva do Estado, vindo a florescer pseudo-gêneros de conhecimento
filosófico, não contendo uma finalidade e sentido para suas práticas e ações.
A Lógica oferece para a ciência da informação e a filosofia, não um hermetismo
cercado ao rigor de métodos e normas, e sim a lutar contra nefastos pontos de
“estrangulamento” do empirismo, como arma para felonias agressivas das palavras e
transições de informações entre as pessoas, favorecendo o espírito de uma psicologia do
conhecimento recalcada aos entraves da academia, desburocratizando manuais como
guias homogêneos de embasamento e atividade intelectual.
12
No antropo de oferecer a Lógica de Informação, destrezas a um unidimensional trajeto
entre protagonismos intelectuais de linguagens e pensamentos do individual psicológico
de cada pessoa, com uma antropologia social estabelecida nas vivências mutualistas de
respeito e igualdade entre os muitos sentidos a intersecções seletivas, a bajulação da
razão como guia das atividades entre os homens, vejamos que a Lógica de certa maneira
é Ilógica, pois usando do pragmatismo de John Dewey, o pensamento humano “se torna
racional, pela sua própria atividade a reaver sua ação de existência” (1976), fazendo
com que ocorram simulacros a um relativo propósito de renovação do conhecimento
humano, que em seu imbuído epistemológico incorpore anseios na busca pela verdade.
A Lógica com antanho dialéticos dentro de sua historicidade, leva a formosuras
analíticas atemporais tornando-se movente dentro de seus quadros teóricos sendo que a
racionalidade leva a refutações comparativas e críticas entre a ciência e a filosofia,
assim como a verificações nos paradigmas de compreensão entre o mundo das idéias e o
mundo das emoções, e que o que julgamos como lógico em determinados períodos
históricos, pode não ter a mesma viabilidade de importância para as gerações futuras.
Dentro das ciências naturais, vemos com postergação da Mecânica Clássica com Isaac
Newton, demonstrando uma lógica dos movimentos, e assim lançando apontamentos
sobre que as atividades humanas são frutos da sua integração com o meio qual vive, e
que sem a substancial assimilação do indivíduo, com os fatores da natureza para
preservação e existência no universo, teria dificuldades gigantescas para a conservação
e reprodução de sua espécie.
Vejamos que para seu regozijo mental, o indivíduo está alinhado ao sentido do mundo
social, com o mundo físico, que assim o leva a conter um estado psicológico que venha
a está apto para viver em sociedade, e que o desequilíbrio de algum desses fatores, o
leva a caminhar ao compulsório usufruto do andrajo da desqualificação como agente
pensante em relação aos seus semelhantes, exemplificando uma Lógica de
Comportamentos humanos lúgubres as ações torneadas no adereço aos liames entre a
liberdade subjetivista e o controle de articulações de inteligências não compreendidas
diante os predicados angariados pelas regras impostas por pactos e tratados nas mais
diferentes explanações do cotidiano de cada indivíduo.
Na fatoração da Lógica como saber multi-científico, estamos esmiuçando não somente
um sacrilégio a formalizar hermetismos de suas potencialidades, como a glorificação a
explicativos desejos a conter polivalências de oferecer tanto as ciências naturais, como
13
as ciências do espírito, um traçado prático e teórico que ofereça condescendentes a
vitalizarem a mente humana como detentora do seu próprio destino, porém contendo
para isso a virtualismos de ações ligadas ao mundo físico, e que ambos caminham
juntos na elaboração de Lógicas que possam viabilizar probos a capacidade de criação e
interpretação das suas projeções intelectuais.
Vejamos que Lógica não está norteada, exclusivamente entes ligados a atividade
mental, vemos que usando argumentações advindas do “Kantismo”, o que nos torna um
“ser - pensante”, está ligado diretamente à inserção do homem no mundo físico e como
ele caminha defronte as diferentes concepções a apresentação de ciclos em que a
intelectualidade está a apresentar conteúdos através da comunicação que possam assim
levar ao entendimento e preenchimento de andrógenas possibilidades a instruírem
parcimônias teóricas e práticas de filosofias e condutas de adquirir informação, a
integrarem um eixo comum de metafísica de conhecimento, ou bem seja realizar o
conhecimento que incorpore tanto elementos adornados pela consciência de juízo como
a paralaxes em elencar a Lógica de pensamento não somente alijadas as ações e
modelos de conduta mental dentro de um quadro de higienização do saber, defronte a
instrução de como os “corpos”, tenham a movimentarem-se e fluírem como agente de
transformação intelectual e moral.
A Lógica tanto para a filosofia assim como para a ciência viabilizou a fuga entre
campos do mito para a verdade, no traçado a levar um jugo de que para despertar a
imaginação se faz necessário usar de elementos externos a mente, que logrem entre a
interpretação e a constatação de bojos do empirismo, com a naturalidade em esmiuçar
prospecções entre o que pode ou não ser considerado real ou ficcional e possível do
impossível.
Nesse ponto as ciências humanas encontram tênues dificuldades de fugir a idolatrias das
alcunhas de inteligência não somente no estrado de servilismo a inferioridade de suas
práticas subjetivistas, diante das outras áreas do conhecimento como as ciências exatas,
biológicas e físicas.
Nesse ponto podemos definir que a Lógica se torna “Lógica”, com base que seus
resultados servem a construção de adventos a uma remissão de superlativos
interpretativos, entre a organização de novos métodos e análises, com inferências
“derridariana”, do surgimento de novos elementos de estudos a partir de uma
causalidade já existente.
14
A Lógica ofereceu a partir do sujeito e do predicado, sincopes de pensamento a
pródigos analíticos entre a hermenêutica da crítica e verdade, levando uma conduta dos
homens entre a importância da subjetividade, com rigor formalístico em subsidiar
“caputs”, entre a fragmentação lufada na leitura, prática e interpretação da informação.
tanto dos resultados finais de uma pesquisa, como avançando a trâmites etiológicos de
progressões mentais, relativizadas na meta-contingência interpretativa.
Nesse fato, Freud encarnou a prática da metafísica com elementos a prover uma
“bioantropologia” da mente humana, unindo labutas de uma cultura cerceadas no
sustentáculo de vivências mentais no movimento das emoções regradas a repressão
sexual, contendo para isso uma lógica científica a ponderar distúrbios do psicológico,
não está diretamente atrelada ao conjunto de anomalias orgânicas, e sim que a junção a
atores genéticos rechaçados a sórdidos daguerreótipos sociais de uma historiografia
alinhada a interesses corporativos e governos carentes a liberdade de expressão.
Nesse quadro, a mente humana encontra-se em um avesso, entre conter sucessivos
atores a um crescimento cultural de intelectualidade que forneça uma educação
universal, de ética e respeito, ou da “ética do cuidado” (2006), segundo as palavras do
psicanalista inglês Donald Winnicott.
Aproveitando dessa questão de uma “Ética do Cuidado”, a história fornece como
ciência, que lançando anunciamentos informativos de liberdade opinião na base
comportamental de uma geração, se espelha nos princípios de auto-preservação do
indivíduo e que assim leva a miscelâneas de fabricação de realidades teleológicas
planificando um coletivo duto a ramificação de neuroses coletivas, passando de geração
a geração.
A Lógica completa o campo de abertura entre metodologia e os resultados finais,
formam frívolos administrativos ao campo instrumental entre levar a ciência a
distanciar-se de falsificacionismos do senso-comum, como a passar por diferentes
estágios, terminologias que possam serem aproveitados para a composição a elementos
fraternais de diferentes têmporas, entre a filosofia e o campo analítico de cada pessoa
em sua assimilação de informação, possibilitando verificações de verdades que possam
serem coletadas e subsidiadas a produção de ensino e pesquisa dialéticos entre si,
fazendo com que a Lógica do conhecimento científico esteja além de aquiescências dos
sentimentos e da razão, e que venha a apresentar saliências no progresso da criatividade
e ao mesmo da subjetividade entre pessoas ligadas ao mundo científico e filosófico,
15
como a propiciar ao público não-acadêmico melhorias, materiais e morais, em suas
atividades do cotidiano.
Bibliografia.
AQUINO, S,T. Suma Theological. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1987.
ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Martin Claret. 2005.
BLEGER,J. Psico-Higiene e Psicologia Institucional: Jundiai, SP: Artmed. 2005.
CRESPO, L.F .; KENOUCHI, R. R .; BENEDITO, R. M. Lógica II. Batatais,
Claretiano, 2013. Unidade 04.
DEWEY, J. Como Pensamos? Editora Companhia Nacional, 1979.
DE MASI, D. Criatividade e Grupos Criativos. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2002.
DERRIDA, J. Khôra. Papirus Editora: São Paulo, 1993.
DESCARTES, R. O Discurso do Método. São Paulo: Escala Educacional, 2003.
FREUD, S. Mal-Estar da Civilização / Psicopatologia da Vida Cotidiana. São Paulo:
Editora Nova Cultural, 1987.
GRAMSCI, A. Concepção Dialética de História. Rio de Janeiro: Editora Civilização
Brasileira, 1977.
HEGEL,G,W, F. Textos Selecionados. Rio de Janeiro: Editora Record, 1993.
KANT, I. Crítica a Razão Prática. São Paulo: Martin Claret. 2005
LACAN. J. Escritos. São Paulo. São Paulo: Editora Perspectiva. 1971.
MORTARI, C. Introdução a Lógica. São Paulo, Editora Unesp, 2001.
MARX, K. A Ideologia Alemã. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005.
NEWTON, I. Princípios Matemáticos, Óptica, o Peso e o Equilíbrio dos Fluídos. São
Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.
PIAGET, J. Epistemologia Genética. São Paulo: Editora Nova Cultural. São Paulo,
1987.
PLATÃO. A República: São Paulo: Martin Claret. 2005.
RUSSELL, B. Ensaios Céticos. São Paulo: L & PM POCKET, 2005.
SARTRE, J.P. O Ser e o Nada. São Paulo: Editora Vozes, 2005.
SZASZ, T. A Fabricação da Loucura. Rio de Janeiro. Editora Zahar, 1976.
16
TZU, S. A Arte da Guerra. São Paulo: Editora Martin Claret, 2005.
WINNICOTT, D. W. A Natureza Humana: Rio de Janeiro. Editora Imago, 1990.