logística empresarial

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1 Gestão da Produção Industrial Módulo B Fase 1 2015 Logística Empresarial Olá pessoal nesta fase vimos que a definição de Logística segundo Dornier (2000) é “Logística é a gestão de fluxos entre funções de negócio”. O Council of Logistics Management (CLM, 1995) define que uma cadeia logística ideal é dada pela demanda do cliente por fluxo de entrega eficiente. Segundo o autor Edelvino Filho (2012), as soluções baseadas no tempo exigem que se analisem cuidadosamente as cadeias logísticas, tendo em vista três fatores essenciais: Compressão do tempo, Velocidade e Sistemas puxados. A Logística é uma das grandes áreas da Administração que mais evoluiu nas últimas décadas. Isso se deve ao fato de que os gestores perceberam que para suportar todas as operações comerciais que a empresa executa, ou se envolve, é preciso ter um eficiente sistema logístico. A definição de uma cadeia logística ideal, é dada pela demanda do cliente e por um fluxo de entrega eficiente. A Logística assume papel relevante nas organizações, pois mudanças nas expectativas dos clientes ou na localização geográfica alteram a natureza do mercado. Segundo o autor Edelvino Filho (2012), os fatores que abrem novas formas de reorganizar, adaptar e otimizar o fluxo de matérias-primas, produtos semiacabados, acabados, peças de reposição e materiais reciclados são as mudanças tecnológicas e mercados emergentes. Uma empresa, para conseguir atingir status de organização logística flexível, deve analisar duas vertentes significativas que são: Estrutura de seus sistemas logísticos; Processos aplicados no sistema. Ser flexível é ter a habilidade para responder às mudanças em padrão de consumo, o que significa ter um diferencial competitivo e, na busca por esse diferencial competitivo, as organizações vem encontrando diferentes soluções. Entre elas o gerenciamento da cadeia de suprimento, ou como é conhecida internacionalmente, Supply Chain Management (SCM). Para Razzolini Filho

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Sobre logistoca empresarial

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    Gesto da Produo Industrial Mdulo B Fase 1 2015

    Logstica Empresarial

    Ol pessoal nesta fase vimos que a definio de Logstica segundo Dornier

    (2000) Logstica a gesto de fluxos entre funes de negcio.

    O Council of Logistics Management (CLM, 1995) define que uma cadeia

    logstica ideal dada pela demanda do cliente por fluxo de entrega eficiente.

    Segundo o autor Edelvino Filho (2012), as solues baseadas no tempo

    exigem que se analisem cuidadosamente as cadeias logsticas, tendo em vista

    trs fatores essenciais:

    Compresso do tempo,

    Velocidade e

    Sistemas puxados.

    A Logstica uma das grandes reas da Administrao que mais evoluiu nas

    ltimas dcadas. Isso se deve ao fato de que os gestores perceberam que para

    suportar todas as operaes comerciais que a empresa executa, ou se

    envolve, preciso ter um eficiente sistema logstico. A definio de uma cadeia

    logstica ideal, dada pela demanda do cliente e por um fluxo de entrega

    eficiente.

    A Logstica assume papel relevante nas organizaes, pois mudanas nas

    expectativas dos clientes ou na localizao geogrfica alteram a natureza do

    mercado. Segundo o autor Edelvino Filho (2012), os fatores que abrem novas

    formas de reorganizar, adaptar e otimizar o fluxo de matrias-primas, produtos

    semiacabados, acabados, peas de reposio e materiais reciclados so as

    mudanas tecnolgicas e mercados emergentes.

    Uma empresa, para conseguir atingir status de organizao logstica flexvel,

    deve analisar duas vertentes significativas que so:

    Estrutura de seus sistemas logsticos;

    Processos aplicados no sistema.

    Ser flexvel ter a habilidade para responder s mudanas em padro de

    consumo, o que significa ter um diferencial competitivo e, na busca por esse

    diferencial competitivo, as organizaes vem encontrando diferentes solues.

    Entre elas o gerenciamento da cadeia de suprimento, ou como conhecida

    internacionalmente, Supply Chain Management (SCM). Para Razzolini Filho

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    (2004), a flexibilidade pode ser de estado ou estrutural e de ao ou

    processual, e deve ser analisada sob quatro perspectivas:

    interna;

    externa;

    temporal;

    espacial.

    Em relao ao que envolve a SCM podemos destacar:

    Envolve a logstica.

    suportada pela logstica.

    uma postura organizacional.

    uma metodologia com viso sistmica.

    Para os objetivos principais da SCM vemos:

    Reduo de custos: este faz-se pela melhor gerncia da cadeia logstica

    como um todo, buscando conseguir reduo de custos pela eliminao de

    atividades desnecessrias e evitando desperdcios.

    Agregar valor: faz-se pela maior qualidade resultante nos processos

    logsticos ou pela disponibilizao mais rpida do produto a estes (no lugar

    e na hora certa).

    Vantagem estratgica: faz-se com a viso integrada da cadeia produtiva;

    possvel obter importantes diferenciais competitivos por meio de

    estratgias de reduo de custos ou estratgias de diferenciao (por

    exemplo, com maior nvel de servio logstico).

    O autor ainda comenta que as etapas para implementao de sistemas

    logsticos flexveis so:

    1. Identificar as necessidades logsticas da organizao;

    2. Definir recursos necessrios para um bom funcionamento do sistema

    logstico;

    3. Tomando por base planejamento estratgico da organizao;

    4. Mapear os processos e fluxos logsticos;

    5. Identificar cada uma das atividades envolvidas nos processos logsticos;

    6. Estudar formas de simplificar e padronizar processos / atividades;

    7. Planejar mecanismos de controle para acompanhamento operacional

    dos processos;

    8. Estabelecer o nvel de servio desejado;

    9. A partir da flexibilidade, efetivar o desenho do sistema logstico;

    10. Programar um sistema logstico flexvel;

    11. Avaliar e auditar periodicamente cada subsistema logstico.

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    Creio que voc j deve ter notado que as regras da competitividade esto

    mudando. Foi-se a poca em que marcas poderosas e bem trabalhadas

    garantiam o mercado para a empresa. Christopher (1999, p.136) descreve que

    os trs aspectos da concorrncia com base no tempo so importantes e devem

    ser gerenciados com eficincia e eficcia para que a organizao seja mais

    efetiva, com maior flexibilidade e, portanto, mais lucrativa, descritas por

    Edelvino Filho (2012):

    1. Tempo de comercializao: tempo que uma organizao leva para

    reconhecer uma oportunidade de mercado. Este traduz em produto ou

    servio e o lana no mercado.

    2. Tempo de servio: tempo que uma empresa leva para receber, registrar

    um pedido e entregar um produto, satisfazendo s necessidades de seu

    cliente.

    3. Tempo de reao: tempo que uma organizao leva para ajustar sua

    produo em resposta s demandas volteis.

    O princpio bsico assegurar que todos os elementos da cadeia estejam

    sincronizados, devendo haver uma sinalizao antecipada das necessidades

    de remessas e de reabastecimento e, mais importante, o mais alto nvel de

    disciplina e planejamento (CHRISTOPHER, 1997), esta a filosofia da

    Logstica do Just In Time. Devido competitividade do mercado, as empresas

    precisam se adaptar aos sistemas just-in-time. Dessa forma, a logstica

    contribuiu com a chamada resposta rpida, ou seja, uma ferramenta que

    respondam rapidamente s mudanas no ambiente empresarial. Edelvino Filho

    (2012), cita que as ferramentas so:

    Postergao e

    Consolidao:

    Por rea geogrfica;

    Programao de entregas;

    Associao de cargas.

    No atual contexto do mercado, as empresas esto tirando do seu controle boa

    parte do negcio atravs da terceirizao de processos no ligados

    diretamente com sua core competence, ou seja, "o que nossa organizao faz

    bem". Em recente pesquisa, foi identificado que 40 a 50% do tempo do ciclo do

    produto/processo esto fora da empresa, sendo realizado por empresas

    ligadas cadeia de suprimentos. , portanto, fundamental que a empresa seja

    flexvel.

    A metodologia de trabalho e controle de processos: Planejamento Colaborativo

    para a Previso da Reposio, em ingls, Collaborative Planning Forecasting

    and Replenishment (CPFR), trata-se de uma ao em que ocorre o

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    planejamento conjunto entre parceiros dentro de uma cadeia logstica, em que

    todos os parceiros trabalham com previses comuns, alm de condies pr-

    estabelecidas e acordadas para comunicao conjunta e reposio de

    estoques.

    Os trs objetivos do CPFR so:

    1. Reduo nos nveis de estoque;

    2. Melhoria nos nveis de servio;

    3. Permite respostas mais rpidas por parte dos integrantes da cadeia de

    suprimentos.

    As etapas CPFR so:

    1. Celebrao de um acordo entre empresas parceiras, na qual so

    definidas as normas e as regras para a relao de colaborao, bem

    como os recursos necessrios e as aspiraes de cada uma das partes;

    2. Definio de plano de negcios em conjunto no qual so determinadas

    as categorias de produtos que faro parte do processo, os objetos, as

    estratgias, as tticas de ao e os parmetros gerenciais para as

    categorias de produtos;

    3. Desenvolvimento de previses de vendas de cada empresa, com base

    na possibilidade de trocas de informaes entre fabricante e varejistas;

    4. Identificao de execues por meio da comparao das previses do

    fabricante e do varejista, por meio de sistemas on-line, de forma que,

    com base nas previses de cada empresa, as diferenas relevantes

    sejam trabalhadas em conjunto;

    5. Busca de consenso nas diferenas de planejamento, de forma que as

    causas sejam detectadas e trabalhadas em conjunto para evitar

    distores que geraro estoques em algum ponto da cadeia de

    suprimentos;

    6. Elaborao, com base nas previses de vendas conjuntas, da previso

    das ordens de ressuprimento, levando em considerao tambm outros

    fatores previamente estabelecidos, como frequncia de pedidos,

    polticas de estoques e tempo de ressuprimento;

    7. Busca de excees para a previso das ordens de ressuprimento,

    sobretudo, no que diz respeito capacidade de atendimento. Porm,

    apenas sero consideradas excees s restries que geram impactos

    operacionais relevantes;

    8. Anlise e negociao das excees em conjunto, de tal forma que o

    fornecedor tenha a necessria capacidade de atendimento da previso

    de ordens;

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    9. Transformao de ordens prevista em pedidos firmes. Esses pedidos, a

    partir de uma determinada demanda por um determinado tempo, no

    podem ser mais alterados.

    O gerenciamento da cadeia de suprimentos um conjunto de mtodos que so

    usados para proporcionar uma melhor integrao e uma melhor gesto de

    todos os parmetros da rede: transportes, estoques, custos, etc. A CR

    (Reposio Contnua) a uma forma de gerenciamento de estoques. Essa

    prtica logstica tem como objetivo repor e minimizar estoques e a falta deles.

    A CR est ligada ao ramo de varejo supermercadista. a prtica de parceria

    entre membros do canal de distribuio que altera o processo tradicional de

    reposio de mercadorias e de gerao de pedidos elaborados pelo

    distribuidor, baseado em quantidades economicamente convenientes, para a

    reposio de produtos, que baseada em previso de demanda efetiva.

    Existem algumas barreiras descritas por Bowersox e Closs a serem

    consideradas para a implantao de sistemas de resposta rpida. Estas so

    estratgias logsticas que procuram reduzir o tempo de ressuprimento, com

    isso, geram respostas rpidas para atender s necessidades do cliente final.

    Contudo, algumas barreiras para a implementao de sistemas de resposta

    rpida devem ser consideradas, e so estas:

    1. Necessidade de resultados positivos (lucro);

    2. Gerenciamento de relaes antagnicas.

    Todo modelo de gesto de cadeia de suprimentos deve incluir maneiras de

    melhorar a eficincia o ganho de rendimento das atividades seguintes. Os

    mtodos de distribuio se modificaram, ganhando maior agilidade e

    abrangncia dentro dos sistemas logsticos. De acordo com Wheeler e Hirsh

    (2000, p. 26), os canais de distribuio devem ser bem compreendidos pelas

    empresas que desejam maximizar seus resultados, uma vez que eles

    cumprem, essencialmente, trs funes.

    1. Manter um fluxo de informao entre provedores e clientes finais e vice-

    versa;

    2. Organizar os sistemas logsticos para garantir o fluxo de produtos, desde

    o fornecedor at o cliente final;

    3. Proporcionar agregao de valor aos produtos do fornecedor.

    Ballou (1993, p. 24), descreve que existem atividades que contribuem com a

    maior parcela do custo total da logstica ou elas so essenciais para a

    coordenao e o cumprimento da tarefa logstica. Essas atividades so

    denominadas atividades primrias. Segundo o autor Edelvino Filho (2012), as

    trs atividades-chaves so:

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    1. Transporte;

    2. Manuteno de estoques;

    3. Processamento de pedidos.

    Alm das atividades primrias, que so crticas para os sistemas logsticos,

    existem outras atividades que so chamadas, segundo Ballou (1993), de

    atividades de apoio. Tambm denominadas de atividades operacionais ou de

    suporte. As atividades operacionais que do suporte s atividades primrias

    so:

    1. Armazenagem;

    2. Manuseio de materiais;

    3. Embalagem de proteo;

    4. Aquisio;

    5. Programao de produtos;

    6. Manuteno de informaes.

    O conceito de operador logstico o de uma empresa especializada em

    assumir a operao parcial ou total de determinados processos dentro da

    cadeia logstica. Porm Edelvino Filho (2012), cita quatro funes dos

    operadores logsticos.

    1. Armazenagem;

    2. Manuseio;

    3. Processamento de pedidos;

    4. Transporte.

    Podemos classificar os operadores logsticos em funo de dois aspectos

    importantes: primeiro, em funo dos recursos utilizados por eles; segundo, em

    funo do seu aspecto de atuao.

    As classificaes de operadores logsticos conforme a posse de recursos so:

    1. Operadores baseados em ativos;

    2. Operadores baseados em informaes;

    3. Operadores de amplo espectro;

    4. Operadores de espectro limitado.

    Dubke, Ferreira e Pizzolato (2004), informam as plataformas logsticas surgem

    como resposta economia moderna, que exige maior velocidade de reao no

    desempenho rumo adaptao da grande diversidade de demanda.

    Segundo o autor Edelvino Filho (2012), uma plataforma logstica trata-se de

    uma infraestrutura logstica multimodal, envolvendo transportes, suporte de

    recursos de telecomunicaes, recursos de tecnologia de informao e apoio

    comercial.

  • 7

    As plataformas logsticas so instalaes voltadas para a satisfao do cliente.

    Segundo Collin (1996), os europeus procuram criar localizaes logsticas com

    o objetivo de melhorar o nvel de servios aos clientes e tambm racionalizar

    custos. Segundo o autor, existem trs tipos de localizaes logsticas,

    conforme podemos verificar na figura 1:

    1. Stios logsticos: Espaos fisicamente delimitados, nos quais atua um nico

    operador.

    2. Zonas logsticas: Espaos em que so oferecidos servios e facilidades a

    diversos operadores.

    3. Polos logsticos: Amplos espaos com alta concentrao de atividades

    logsticas.

    Figura 1

    Edelvino Filho (2012), cita que o tipo de atuao e outras caractersticas

    significativas, como as plataformas logsticas podem ser caracterizadas como:

    1. Portos: reas que permitem a armazenagem e a prtica do transporte

    hidrovirio,

    2. Porto seco: localizado no interior do continente e possibilita a prtica do

    transporte rodovirio e/ou ferrovirio.

    3. Estao aduaneira interior (Eadi): recebimento de cargas com o

    desembarao aduaneiro realizado em suas dependncias.

    4. Global transpark: megaplataforma logstica com ambiente adequado

    para a produo e distribuio de mercadorias em dimenses globais.

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    As plataformas logsticas existem para facilitar e/ou agilizar os processos

    logsticos das empresas. As atividades oferecidas nas plataformas logsticas

    esto intimamente ligadas com:

    1. Atividades primrias: processamento de pedidos, manuteno de

    estoques e transporte;

    2. Atividades secundrias: armazenagem, manuseio de materiais,

    embalagem de proteo, obteno, programao de produtos e

    manuteno de informao.

    De acordo com Bourdin (1996), uma plataforma logstica apresenta trs reas

    especficas e com funes prprias:

    1. rea para servios gerais: oferece servios de recepo,

    acomodaes e alimentao, entre outros, aos profissionais; oferece

    servios de estacionamento, manuteno e abastecimento s

    mquinas;

    2. rea para transporte: oferece infraestrutura adequada aos diferentes

    meios de transporte, sendo que estes devem ser multimodais, ou

    seja, rodoferrovirio, rodoareo, ferro-hidrovirio, hidroareo etc.;

    3. rea para os operadores logsticos: oferece condies para os

    servios de corretagem, fretamentos, despacho e desembarao

    aduaneiro.

    Segundo Dornier et al. (2000), existe uma lgica clara por trs da atuao das

    organizaes globais: ampliar negcios expandindo mercados, enquanto

    buscam reduo de custos atravs de economias de escala em compras e

    produo e por meio da concentrao de operaes de fabricao e

    montagem. Alm disso, Edelvino Filho (2012), diz que para as organizaes

    globais, existem dois grandes desafios a serem superados:

    Os mercados so heterogneos, exigindo uma adaptao local em

    muitas categorias de produtos;

    No existindo um alto nvel de coordenao, a logstica complexa das

    cadeias de suprimentos globais gera custos mais elevados.

    Os potenciais de trade-off de custos devem ser considerados, no

    estabelecimento do limite, at onde uma estratgia logstica global se justifica

    pelo seu custo. Caso uma empresa baseie suas estratgias operacionais

    apenas no custo elas tendem a fracassar em horizontes de tempos mais

    longos.

    Os fluxos logsticos so de fundamental importncia para a compreenso do

    papel da logstica nas operaes globais, ou seja, o movimento ou trnsito de

    matrias-primas, produtos em processos (WIPs), produtos acabados,

    informaes e recursos financeiros ao longo da cadeia logstica, do ponto de

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    origem ao ponto de consumo ou de destinao final de resduos [...]

    (RAZZOLINI FILHO, 2011).

    A administrao da Cadeia de Suprimentos (SCM) exige que a cadeia

    produtiva seja simplificada e otimizada pela utilizao de algumas tticas, que

    so essenciais para melhorar os processos logsticos.

    1. Reduo do nmero de fornecedores;

    2. Integrao de informaes com fornecedores, clientes e operadores

    logsticos;

    3. Utilizao de representantes permanentes para atender os principais

    clientes;

    4. Desenvolvimento conjunto de novos produtos;

    5. Integrao das estratgias competitivas dentro da cadeia produtiva;

    6. Desenvolvimento conjunto de competncias e capacidades na cadeia

    produtiva;

    7. Outsourcing (conceito de terceirizao fazer fora)

    8. Follow sourcing (acompanhamento das atividades de suprimentos);

    9. Operadores logsticos.

    A gesto das operaes e logstica global depende do perfeito entrosamento

    entre trs princpios bsicos, que so:

    1. Integrao geogrfica: medida que o mundo se globaliza, so as

    organizaes empresariais que crescem em importncia, pois passam a

    atuar de forma autnoma e independente.

    2. Integrao funcional: os processos decorrem de fluxos que perpassam a

    organizao como um todo. Assim, necessrio integrar tais fluxos para

    que o processo logstico ocorra naturalmente.

    3. Integrao setorial: nas cadeias logsticas tradicionais, cada elo da

    cadeia atua de forma a otimizar seus prprios sistemas logsticos.

    Por meio de processos devidamente organizados, decorrem fluxos que

    integram os processos logsticos e que precisam ser bem compreendidos para

    que possam ser administrados corretamente. Fazem parte dos fluxos

    essenciais para tomada de deciso dentro das organizaes:

    1. Fluxo fsico: responsvel pela movimentao de materiais e produtos

    ao longo da cadeia de valor.

    2. Fluxo de informao: responsvel pelo incio do processo logstico,

    colocando em movimentao a cadeia logstica.

    3. Fluxo financeiro: responsvel pela remunerao dos recursos

    utilizados na cadeia logstica.

  • 10

    Para o fluxo de informaes existem algumas ferramentas importantes e

    interessantes, nas tentativas de efetuar a integrao setorial.

    1. ECR Efficient Consumer Response;

    2. VMI Vendor Management Inventory e

    3. EDI - Electronic Data Interchange.

    O global sourcing uma prtica logstica essencial para as organizaes que

    pretendem competir no mercado globalizado. O principal desafio do global

    sourcing conseguir rentabilidade necessria para que o negcio seja vivel e

    competitivo.

    Bons estudos!

    Prof. Emerson Seixas