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Uma discussão sobre as possibilidades de subverter os limites de ocupação e novas alternativas para apropriar e utilizar os espaços.

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exposição17 set a 07 nov 2010ter a sáb, 10h às 21h30dom e fer, 10h às 18h30

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LugarAlgum

Historicamente, não há tranquilidade, tampouco calma nas relações entre arte contemporânea e espaço

expositivo institucionalizado, seja um museu, galeria ou centro cultural. um dos principais dilemas

travados nessa chave coloca artistas e movimentos, entre o desejo de não pertencer a um acervo ou de ser

referendado por ele, dilema esse passível de ser observado em diferentes períodos e circunstâncias, sem

que se possa, ainda hoje, chegar a um consenso.

Pode-se, sim, perceber a profissionalização de algumas instituições culturais, preocupadas em estabelecer

estratégias de promoção e divulgação de suas atividades, fortemente vinculadas à necessidade de captação

de público e à realização de ações educativas.

Entretanto, sendo a velocidade um misto de símbolo e ícone da contemporaneidade, deve-se saber que o

que quer que venha a ser exposto, seja onde for, deve ter em conta um fato: a rapidez e o estresse dão o

tom da apreciação, bem como da fruição da obra de arte. Não é raro perceber semelhanças entre o consumo

de produtos em geral com o consumo cultural propriamente dito: vai-se a museus, cinemas ou livrarias,

como se vai às compras, podendo-se, freqüentemente, transformar visitas a exposições ou apreciação de

espetáculos em mero entretenimento cultural, passível de ser enumerado e dado como missão cumprida.

O maior afluxo de pessoas aos espaços expositivos e culturais, com menor tempo disponível para a reflexão,

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dificulta a apreensão das inquietações do artista, de suas contestações e dúvidas, prejudicando o diálogo

possível entre aquele que deveria ser a “antena da raça” e seu público potencial.

a exposição “Lugar algum”, integrante do circuito de mostras ligadas ao Pólo São Paulo de arte

Contemporânea, ação conjugada à 29ª Bienal de São Paulo, procura instigar as relações entre arte

contemporânea, espaço expositivo e público, em diferentes áreas do SESC Pinheiros.

Destaca-se o vínculo entre as propostas artísticas e a arquitetura da unidade, já que se procura pensar

sobre a noção de lugar, por meio de paisagens, passagens, obstáculos, construções, sensações e ilusões,

nascidas a partir de provocações, assim como da interação entre o público e as obras.

Inserido na cidade cosmopolita contemporânea, cabe ao público pensar no papel da arte para o

estabelecimento não só de políticas culturais para o Brasil, mas também da cultura política como

elemento fundamental ao desenvolvimento de nossa sociedade. Cabe ao SESC São Paulo fomentar

tal reflexão.

Danilo Santos de MirandaDiretor Regional do SESC São Paulo

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a discussão sobre a impossibilidade de se criar um pensamento curatorial destituído de

um discurso político, separado da realidade e do contexto em que uma exposição está inscrita,

se inicia de forma sistemática nos anos 60, quando happenings, intervenções, performances

e instalações propõem críticas, reflexões e explicitam as possibilidades de transmutação

do espaço expositivo, de continente para conteúdo. as relações entre espaço expositivo e

obra de arte se confundem e se multiplicam, tornando-se indissociáveis e a obra pode ser

constituída pela própria matéria que a abriga, ainda que esse ‘espaço envoltório’ continue sendo

simplesmente ocupado.

mas ainda hoje, a maneira como muitas instituições estruturam seu acervo, dividindo-o em

seções pautadas pela linguagem ou estilos, tem um papel importante no fortalecimento de um ponto

de vista formalista da história da arte, em que a práxis social não está presente e onde a arte só pode

ser compreendida dentro de categorias e códigos independentes, como uma expressão autônoma de

tudo que a circunda.

a perda da aura do objeto de arte, segundo walter benjamin, como resultado do desenvolvimento

de meios de reprodução de imagens, reflete também as transformações histórico-sociais que,

evidenciadas na produção moderna, contribuem decisivamente para a criação do espaço branco da

galeria, numa busca pela retomada da sacralização perdida e, no caso dos museus, pela tentativa de

criar exposições que tenham, como pensamento central, a obra de arte autônoma e portadora da pureza

formal, até mesmo fundamentando teorias das quais deriva um modelo capaz de legitimar qualquer

produção e enquadrá-la ao estatuto da arte – não deixa de ser sintomático, por exemplo, que produções

desvinculadas do modelo ocidental, como artefatos indígenas, com funções bastante específicas em

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seus contextos originais, sejam em um espaço expositivo imediatamente desfuncionalizadas e alçadas

ao posto de objetos de arte.

por outro lado, as instituições passaram por mudanças significativas na forma de pensar suas

relações e funções. cada vez mais nos deparamos com grandes pólos de entretenimento e cultura

que, para além das visitas, oferecem infinitas opções de atividades que perpassam necessidades e

desejos, possibilitando ao público freqüentador a permanência e a apropriação de seus espaços físicos,

e fortalecendo noções de conveniência, segurança e conforto em contraponto ao caos urbano. nesse

sentido, as exposições de arte se tornam mais um acontecimento entre tantos possíveis dentro

dessas instituições.

ainda assim, a discussão sobre as relações que se estabelecem entre pessoas, espaços e funções

se coloca de forma premente, sobretudo quando analisamos o quanto esses lugares são realmente

percebidos em sua totalidade funcional.

dentro dessa perspectiva, a expansão dos limites apresentados inicialmente, ainda que sejam

tênues, segue como objeto de investigação para inúmeros artistas que, ao se permitirem mais que

a ocupação de lugares, tomam os espaços circundantes como elementos mutáveis e os destituem

- ou explicitam - de suas funções primeiras para ressignificá-los, alterando de forma muitas vezes

permanente as relações contextuais que se consideravam estabelecidas.

lugar algum objetiva a discussão sobre as relações possíveis entre o espaço expositivo e a obra

de arte, tomando como ponto de partida a idéia de ocupação dos lugares e da expansão dos limites

a priori percebidos, estabelecendo assim relações de contraposição que os evidenciem e, ao mesmo

tempo, desvelem possibilidades de questionamento da organização institucional.

SESC Pinheiros

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ana holckrio de janeiro, 1977

tendo se formado primeiramente em arquitetura, é evidente a influência dessa disciplina na obra da artista. em seus trabalhos, revelando uma assimilação do passado moderno, recente na arte brasileira, ana holck busca ocupar os espaços de forma a transformar a maneira como o ocupamos.

a artista é doutoranda em linguagens visuais no programa de pós-graduação em artes visuais da escola de belas artes da universidade federal do rio de janeiro. em 2009 recebeu o prêmio funarte - marcantonio vilaça de artes plásticas.

desvio, 2010instalação site-specific - espaço expositivo, 3º andar

“ter o seu trajeto alterado. ser forçado a passar por um lugar que antes passaria despercebido na rotina de quem freqüenta um espaço. desvio gera uma nova configuração espacial na circulação do terceiro andar do sesc pinheiros. trata-se de uma rampa que silenciosamente funde os espaços de circulação e de exposição, levando o visitante para o interior da galeria. a inclinação suave da rampa transpassa os painéis que dividem o espaço da sala, separando-a do corredor, através de recortes nessas paredes de madeira. no interior da galeria o espaço vazio, o espaço se mostra e temos a estranha sensação de que ao mesmo tempo em que tudo permanece como antes, as coisas nunca estiveram tão fora de seu lugar.” [ana holck]

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ana holckrio de janeiro, 1977

splash, 2010 instalação site-specific - área das piscinas

“quis fazer um trabalho que pudesse ser visto enquanto se está nadando. nadei desde pequena e quando comecei a me entender como artista, ainda na adolescência, fiz muitos desenhos de piscinas. era um tema que me fascinava, especialmente tentar entender as grades e camadas de azulejos, água e os reflexos da luz que se sobrepunham. essas pesquisas me marcaram muito e acredito que até hoje eu busque levar essas camadas e grades para o espaço. quando fui convidada para esta exposição, a primeira idéia que me ocorreu foi fazer algo para a piscina. ao se deslocar na água com suas braçadas, o nadador tem diferentes visões sobre o trabalho. as placas de policarbonato alveolar conectam-se umas as outras, fazendo uma trama que parece dançar pelo ar, ecoando a grade de azulejos e reflexos na água.” [ana holck]

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eduardo coimbrario de janeiro, 1955

o trabalho de eduardo coimbra compreende a criação de objetos, esculturas e instalações cuja idéia é aproximar visão e pensamento - reunir numa só apreensão a natureza animal e maquínica dos processos, a estrutura matemática e o movimento orgânico. suas primeiras obras (criadas no início dos anos 90) utilizavam mecanismos elétricos, motores e luminosos, aplicados a objetos do cotidiano. nos últimos dez anos, a proximidade com a arquitetura e as pesquisas de registro, conceituação e recriação da paisagem, geraram trabalhos fotográficos, desenhos, colagens, instalações em espaços institucionais, maquetes e projetos para o espaço público.

é graduado em engenharia elétrica pela puc rio, e cursou pós-graduação em história da arte e arquitetura no brasil, também pela puc rio.

lugar na paisagem, 2010instalação site-specific - praça

“a opção de utilizar a praça em frente ao prédio me levou de imediato a pensar numa intervenção que dialogasse diretamente com a arquitetura. a ocupação do espaço poderia então trazer a possibilidade de uma nova experiência do local quanto a sua materialidade e extensão espacial. daí a ideia de trabalhar na criação de uma paisagem transversal à arquitetura.a instalação de um gramado que ocupa todo o piso da praça, e a forração de seus limites laterais com superfícies espelhadas, acrescenta ao espaço uma qualidade tátil que propõe utilizações diferenciadas, e sugere um ambiente que extrapola seus limites físicos reais. o trabalho conta também com a presença de quatro bancos, com desenho semelhante ao banco curvo que delimita o espaço, como elementos disponíveis para rearranjos sobre o gramado.a praça é um lugar de encontros e atividades que serão propostas pelos usuários ao longo do período de exposição. lugar na paisagem propõe dessa maneira a experiência de um local deslocado de sua origem natural – uma paisagem flutuante – em meio a um complexo arquitetônico ostensivo, e pode ser entendido como um comentário à nossa orientação, percepção e vivência dos espaços em meio à malha urbana caótica.” [eduardo coimbra]

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ricardo basbaumsão paulo, 1961

ricardo basbaum desenvolve desde 1990 o projeto nbp - novas bases para a personalidade, em torno de processos transformacionais e estratégias comunicativas: trata-se de “uma investigação acerca do envolvimento do outro como participante em um conjunto de protocolos indicativos dos efeitos, condições e possibilidades da arte contemporânea”, apontando para uma coletivização do conhecimento e para a produção de um pensamento aberto e coletivo.

basbaum é artista multimídia, escritor, crítico, curador e professor do instituto de artes da universidade do estado do rio de janeiro – uerj e da faculdade santa marcelina, em são paulo.

membranosa-entre (NBP), 2009saguão - térreo

“consiste em uma estrutura de ferro, em forma de corredor, que estará posicionada ao longo do hall de entrada do sesc pinheiros, de modo a dialogar com a circulação dos visitantes que passam e caminham pelo local. esta estrutura é ao mesmo tempo ‘escultura’ e ‘arquitetura’, podendo ser ocupada e percorrida, propondo uma experiência ao mesmo tempo sensorial e conceitual. os visitantes são convidados a caminhar pelo corredor e enfrentar alguns obstáculos na forma de portas ou barreiras, que podem impedir ou não sua livre movimentação, ou mesmo induzir percursos. em dois pontos a estrutura se abre, oferecendo locais para que se possa sentar, conversar e olhar o espaço em torno. a instalação é complementada pela presença no piso de dois textos, articulados diretamente com a estrutura arquitetônico-escultórica e pontuando ritmos de relacionamento do espectador com os elementos presentes na instalação.” [ricardo basbaum]

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wagner malta tavaressão paulo, 1964

wagner malta tavares desenvolve seu trabalho desde 1998. sem prender-se a nenhuma linguagem específica, o artista faz uso do vídeo, escultura, fotografia, desenho, colagem, performance e instalação para dar vazão a sua poética que consiste, em linhas gerais, em fazer visível aspectos fundamentais que permeiam as relações entre as pessoas e entre as pessoas e as coisas do mundo: trazer à experiência sensível aquilo que está latente.

o artista participou de exposições individuais e coletivas no brasil e no exterior como o centro universitário maria antonia, o ccsp, a funarte rj, o rider project em chicago e nova iorque e a mostra accident no mnac em bucareste. em 2006 foi selecionado para ser artista residente no art institute of chicago.

ventania 1, 20103º andar (final do corredor dos elevadores)

“ventania, que ocupará o terceiro andar do sesc pinheiros é ativada por sensor de presença: assim que alguém sair do elevador, abrir a porta das escadas ou passar pelo corredor. além do forte deslocamento de ar provocado pelos potentes compressores, ventania provoca um intenso ruído. é inevitável pensar na inversão climática provocada pelas esculturas: um forte vendaval subverte artificialmente o ambiente também artificialmente criado dentro do sesc. é como se o clima do mundo tivesse entrado no prédio controlado e domado pelo ser humano. pode-se pensar também na habilidade especial de super-heróis que controlam o clima.” [wagner malta tavares]

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AVPDaslak vibæk - nyborg, dinamarca, 1974

peter døssing - juelsminde, dinamarca, 1974

o avpd trabalha dentro de um campo interdisciplinar onde se unem as artes visuais, a arquitetura, a ciência e as humanidades. neste momento o foco principal de seu trabalho está situado na relação entre a capacidade perceptiva do homem e o espaço onde ele se situa.a dupla define seus trabalhos como meta-arquiteturas, onde a percepção normal do espectador é desafiada e deslocada e onde uma experiência nova no espaço se torna possível.

ambos cursaram a jutland art academy entre 1996 e 1998 e a royal danish academy of fine arts entre 1997 e 2003.

enter, 2010Instalação site-specific - banheiros femininos, 2º andar

“enter lida com a maneira como percebemos o espaço, criando um lugar-construção em que a possibilidade de retornar em seu movimento é obstruída. passamos por estruturas espaciais conhecidas no “piloto automático”, nossa percepção do espaço é empobrecida. a obra opera neste ponto cego, inserindo uma sutil mudança na arquitetura e criando um lugar novo, que demanda um alargamento no conjunto de estratégias para que possamos nos mover entre os segmentos de espaço.” [AVPD]

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AVPDaslak vibæk - nyborg, dinamarca, 1974

peter døssing - juelsminde, dinamarca, 1974

rootobjects – frustum I - VII, 2010site-specific – escadas rolantes

o cone produzido em madeira rígida, gira solto, aleatoriamente, na base de uma das escadas rolantes da unidade. um objeto estranho no meio do caminho, que para além da surpresa e do estranhamento, pode provocar inesperadas reações.

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leandro erlichbuenos aires, argentina, 1973

leandro erlich está interessado no que vemos, nos espaços que ocupamos e nos contextos em que nos encontramos todos os dias.erlich constrói com seus objetos e instalações, mundos físicos onde o espectador submerge. seu trabalho envolve os nossos sentidos de forma que nos sentimos quase obrigados a participar dos espaços que ele cria. e ao fazê-lo nos tornamos atores em um palco, enfrentando um ambiente que é em parte verdadeiro, em parte ficção.

erlich é formado em artes visuais pela universidad de buenos aires.

log cabin, 2009espaço expositivo, térreo

a obra desafia a nossa idéia de realidade. uma parede com uma grande janela. de um lado uma paisagem nevada, de outro uma sala aconchegante. mas não podemos evitar uma certa sensação de ambiguidade: o que está dentro? o que está fora?

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los carpinterosmarco antonio castillo valdés - cuba, 1971

dagoberto rodríguez sánchez - cuba, 1969

o trabalho colaborativo de los carpinteros começa nas aquarelas. utilizados como um

meio de comunicação entre os dois artistas, os desenhos muitas vezes se desdobram em

esculturas e instalações. a arquitetura e o design são temas entremeados com questões

sociopolíticas prementes. cuidadosamente trabalhadas, as obras usam o humor para

desenvolver uma sintaxe visual que explora as similaridades entre local e universal, e

as contradições entre forma e função, praticidade e inutilidade, realidade e absurdo.

ambos são formados pelo instituto superior de arte (isa), de havana, em 1994 e 1995

el barrio, 2007

sala de leitura, 2º andar

o trabalho é composto por um conjunto variável de módulos-casa, produzidos em

papelão e velcro numa escala menor que o natural. esses módulos, dispostos de

forma arbitrária pelos artistas, se impõem fortemente no lugar que ocupam criando no

espectador uma tensão entre a idéia de acolhimento e a impossibilidade de apropriação

dos aparentes abrigos que se revelam compartimentos desfuncionais.

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programaçãointegradadia 18 setembro | sábado, 16harte contemporânea brasileira em 3 temposenfoque sobre três momentos distintos da arte brasileira contemporânea, a partir de exemplos de trabalhos que nos oferecem uma perspectiva sobre a arte urbana brasileira do final dos anos 80 e suas especificidades em relação à arquitetura e os lugares freqüentados pelas massas; o advento da arte telecomunicativa nos anos 80 e sua proposta de não mais existir enquanto manifestação espacial, mas sim como um evento no tempo e as experiências artísticas em busca de um contato com o mundo do além - a melhor expressão do “lugar algum” ou do “lugar nenhum” que podemos conceber na cultura ocidental.

com mário ramiro, artista multimídia, ex-integrante do grupo 3nós3 e professor no depto. de artes visuais da escola de comunicações e artes da usp.espaço algum lugar, térreo. entrada livre até o limite de vagas. grátis.

de 28 setembro a 04 dezembro | terças, sextas e sábados, das 14h às 18h. políticas do pertencimento: uma forma de pensar o site-specificum olhar crítico e vertical sobre as práticas artísticas site-specifc, a partir de uma bibliografia atualizada sobre assunto, produções de artistas, crítica cultural, entre outros.com exercícios práticos de mapeamento e criação de projetos de intervenção, buscando relacionar os assuntos às práticas e interesses de cada participante. a partir de um ambiente colaborativo e de compartilhamento, o curso buscå ser um laboratório de pensamento coletivo que também visa o fortalecimento dos laços de trabalho entre os participantes, entre si e com a comunidade, fomentando possíveis colaborações e integração com a cidade.

com jorge menna barreto, doutorando em poéticas visuais pela usp.inscrições na sala de leitura, 2º andar, a partir de 01/09.

algumlugar de 17 setembro a 07 novembro | terça a sexta, das 10h30 às 21hsábados, domingos e feriados, das 10h30 às 18h30. ambiente dedicado à reflexão e debate sobre as relações entre pessoas e os espaços institucionais, seus usos e atribuições, aprofundando os conceitos levantados na exposição. composto de palestras, ação educativa, encontros entre grupos estudo, material multimídia e livros para pesquisa sobre assuntos relacionados. térreo. grátis.

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de 09 outubro a 20 novembro | sábados, 16h. “2 + 2”como parte do curso Política do Pertencimento, com Jorge Menna Barreto, o ciclo de palestras “2 + 2” conta com a participação de convidados, que conversarão com o público a partir da seleção de duas obras de suas trajetórias, que expressam o seu contexto de forma determinante. Cada um trará duas referências de obras/artistas/arquitetos que têm influenciado a sua produção. Raquel Garbelotti, dia 9/10; Marco Donini, dia 23/10; Fernando Limberger, dia 6/11 e Lucia Koch, dia 20/11. espaço algum lugar, térreo. entrada livre até o limite de vagas. grátis.

dia 31 outubro | domingo, 16h-falar-pensar-andar-comer-ouvir-...- (leitura em movimento) apresentação construída pela ação direta no espaço, através de um discurso emitido com a arquitetutra do prédio, com a museografia da exposição ou mesmo com o deslocamento do público visitante, construindo um ‘ensaio’ cuja escrita indique as condições performativas. com ricardo basbaum, artista multimídia, professor, curador, crítico. desde 1981 atua como artista; em 1991, coordena o núcleo teórico e o núcleo intermídia da escola de artes visuais do parque lage (eav/parque lage). na mesma época, forma o grupo visorama, com artistas plásticos cariocas. em 1994 obtém o título de master of arts in fine arts no goldsmith’s college, university of london, inglaterra. conclui mestrado em comunicação e cultura na ufrj em 1996. entre 1999 e 2003, coordena a agora - agência de organismos artísticos. é professor do instituto de artes da universidade do estado do rio de janeiro (uerj). comedoria, 1º andar e térreo, simultaneamente. entrada livre até o limite de vagas. grátis.

dia 04 novembro | quinta, 19h30o lugar da artecomo a obra de arte é apresentada desde os salões de paris, as mudanças de gosto, contextos e de que maneira a forma como a obra é instalada no espaço pode alterar sua percepção. com rejane cintrão, trabalha na área cultural há 27 anos, tendo sido curadora executiva do mam são paulo de 1993 a 2005 e responsável pela organização das exposições temporárias no mac-usp de 1984 a 1991. em 2009 atuou como gerente de projetos no paço das artes, são paulo. entre os projetos recentemente idealizados encontra-se o site de formação de curadores e de publico para arte contemporânea www.novoscuradores.com.br. espaço algum lugar, térreo. entrada livre até o limite de vagas. grátis.

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SErVIÇO SOCIaL DO COMÉrCIO SESCAdministração Regional no Estado de São Paulo

Presidente do Conselho regionalABRAM SZAJMAN

Diretor do Departamento regionalDANILO SANTOS DE MIRANDA

Superintendentestécnico social JOEL NAIMAYER PADULAcomunicação social IVAN GIANNINI

gerênciasação cultural ROSANA PAULO DA CUNHA | adjunto FLÁVIA CARVALHOassistentes JULIANA BRAGA | NILVA LUZestudos e desenvolvimento MARTA COLABONE | adjunto ANDRÉA NOGUEIRAdifusão e promoção MARCOS CARVALHO | adjunto FERNANDO FIALHOartes gráficas HÉLCIO MAGALHÃESaudiovisual SILVANA MORALES NUNES | adjunto ANA PAULA MALTEZE

sesc pinheiros CRISTINA RISCALLA MADI | adjunto DENISE LACROIX ROSENKJAR

coordenação ALESSANDRA FIALHO | CLAUDIO PIRES | CRISTINA TOBIAS FABIANO OLIVEIRA | LUCIANO AMADEI | RICARDO PASCHOAL | SUELI GUIMARÃES

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Lugar ALGUMCuradoriaEQUIPE TÉCNICA SESC PINHEIROS

Orientação para desenvolvimento do projetoREJANE CINTRÃO

Produção executiva e artísticacom tato agência cultural CLAUDIA WORMS TADDEI | VERIDIANA ALEIXO SOUZA | ALICE JUNQUEIRA | NATALY AQUINO | ELVIS SANTANA

Coordenação de montagemMONTERO & USHIDA REALIZAÇÕES ARTISTICAS

Laudos técnicosHELO BIANCALANA

Vídeo making-offCACÁ VICALVI

agraDECIMENTOSGALERIA FORTES VILAÇAGALERIA LEMEGALERIA LUCIANA BRITOGALERIA MARILIA RAZUK

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sesc pinheirosrua paes leme, 195 | tel.: 3095 9400 estação faria lima (seg a sex, 9h às 15h)www.sescsp.org.br

site specifi co termo faz menção a obras criadas de acordo com o ambiente e com um

espaço determinado. trata-se, em geral, de trabalhos planejados - muitas vezes fruto de convites - para um certo local, em que os elementos esculturais

dialogam com o meio circundante, para o qual a obra é elaborada.

fonte: itaú cultural