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ANNO ASSIGNATURAS i-_ni.iT (Semestre.. 12^000 1 ESTiD0_ .'¦-' Semestre CAPITAL...-(Anao 245000' fcblAUUto"*'Au_o.... EXTEBIOB -03 POB At-HO i-i.OOO 28ÍUUO RIO DE JANEIRO QUINTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 1895 LUIZINHA A casa em que morava o commendador Silva compunha-se de um pavimento ao rez do chão e uin unico andar; tres quartos no sobrado, com ianellns amplas e rasgadas. Na frente da casa um formoso jardimzito. Havia alem disto uma varanda circumdando grande parte da casa Deliciosas tardes pausavam nessa varanda confortável os dois esposos, onde tomavam o café depois do jantar. Um casal feliz. O casamento fora feito por "n__ tinham filhos. Muitas vezes o commen- dador disse à mulher . -Margarida, qne felizes seriamos nós se Deu. n-s°désse um filhinho? Um filhinho e nm íí°_. °ás vezes nma desgraça, dizia resignada- mente a pobre mulher.. . _ Qual desgraça 1 Não ha nada mais triste do que nâo ter umas lagrimas sinceras depois de morto e um de nós aquelie que sobreviver ao outro ha de morrer abandonado quasi, sem carinhos, no meio de ambiciosos herdeiros, parentes longínquos, quasi indiferentes Passaram-se 12 annos de felicidades rado.- sonhos._ B. D- Margarida tinha um irmão casado, pobre, morava em Minas, na cidade do Kio «cu e dou- com- sou não C?aro""Ò" seu officio selleiro mal lhe dava para o minguado sustento de cinco .filhos que tinha.. Luiziuha—a mais velha dos cincos irmãos, era formosíssima, de belleza rara. Tinha os olhos e os cabellos negros e a-cutis alvissima. Era intelligente e boa. A mãe de-Luiza mor- reu em uma fria manhã de inverno, deixando o ultimo filho com poucos mezes ainda I Lo<*o que o commendador e d. Margarida souberam de tão triste acontecimento, man- duram buscar Luiza para sua companhia. O pae ficaria mais alliviado—pensavam elies —e Luiza seria a filha desejada que elies so- nhavam como a snpraroa felicidade da vida. O commendador foi a Minas basear a sobrinha, que reio alegre e contente. O que são as crianças I Qnem visse a me- nina tão satisfeita, a brincar, a sorrir, diria que eram conhecidos e amigos velhos. Nessa idade—seis annos—a intimidade faz-se depressa e assim d*ahi a pouco Luiza era tao camarada dos tios quanto era do pae. _ A bondade das mães revela-se na alegria dos filhos ; por isso essa criança adorável transfor- r_ou im primavera eterna a casa de seus tios. Entre lagrimas e risos d. Margarida recebeu a sobrinha. Foi esperal-a ã estação central. De cunr-ada vinha dormindo sobre o collo do tio. D. Margarida deu-lhe um beijo tão extra- niecido que a acordou. A menina abrio os seus bellos olhos negros e olhou com esse ar serio e ás vezes zangado das creanças, que é nm mysterio de luminosa innocencia e de sabedoria infinita. O quarto de Luiza. a sua camazinha. tono. «afim, que constituía o aposento da recém- chegada, era nm mimo. Tudo era novidade para ella. O coitinado —o primeiro qne vio— achou-o deslumbrante. Os objectos do toueador. sen- das, os estofos, 03 vestidos bonitos concorre- ram nara distrabil-a e entcntecel-a quasi. _ Em menos de tres dias Luiza conhecia ?- creançada da vizinhança, contava-lheB historias do Kio Claro e ensaiava correr em nm veloci- pede que o lio lhe fizera presente. Margarida, é preciso cuidarmos da educa- ção de Luiza, dizia o commendador. Não sei qual seria mais conveniente, se o collegio cu a professora em casa. nâo sei! Toda a oecupação daquelle casal feliz era o futuro da tilha. ²Minha filha, dizia Margarida ás vezes. como eu vivi tantos annos sem ti. minha luz? ' Luiza fallava. ria, cantava desde que am»- nheeia. As creanças, como os passarinhos, têm o seu canto matutino. Não ha nada tão encantador como o reflexo da alegria que vem dos olhos de uma creança amada.Por uma fatalidade atroz, d. Margarida adoe- «n gravemente de uma febre fortíssima o per- tinaz....-,_• A moléstia zombou da sciencia dos médicos e dos carinhos do dedicado esposo. Tres dias apenas, no fim dos qnaes ella entregou a alma a Deus. Assim como ura raio destruidor foi a morte de tão boa creatura. O marido, louco de dor e desespero, des- manchou a casa, fez leilão efoi habitar em nm hotel..",. Poz em bom collegio, interna, a sua boa Lnizinha.. Longe d'aquellc lugar, em que viveu feliz com sua mulher, parecia-lhe menos dolorosa t> cruel separação. Quando lhe morreu a mulher, se elle tambem não morreu de dôr é que a lembrança nnica de Luiza o acalentava um pouco ²Não, não posso, dizia elle, entregar-me a esta uur que me acabrauha; preciso viver para minha filha., Passaram muitos annos. A menina estava quasi nma moça e com a educação completa. Fallava correctamente mni- tas linguas, locava piano com perfeição e in- terpretává Chòpin com admirável talento. C*n- tava romanzas bonitas e desenhava tambem ²Que pena qne Margarida não a veja, pen- sa\a o commendador. Tão formosa 1 tão boa. tão intelligente ! O teimo dos estudos de Luiza comcidio com o casamento dc seu pai, o selleiro de Minas. O homem, aborrecido de viver sozinho, ca- sou se com uma roceirinha ingênua e boa. Tudo isto c muitos outros pensamentos som- brios fizeram com que o commen_3dor se deli- hera-se a botar casa outra vez. Pensava elle: Luiza éstà moça, tem qne sahir do collegio: o pai casòü-se e é capaz de qnerel-a ao de si... recciantio que ella venha morar cominig» sõ. uni viu-, o. emfim; vou botar casa, procurar unir. prcccptoTn, senhora de boa educação qne a acompanhe c assim como se ella fosse mesmo minha filha... viveremos juntos. Não moram cora seus pais_r.s fiihas que têm a desgraça de perder suas mães? Não qui_ mais morar nas Laranjeiras. Tal- vez que fugindo áquelle bairro, onde perdera a sua boa mulher, a viiia lhe fosse menos do- lorosa. Comprou um chalet lindíssimo na formos., raa Conde de Bomíim, quasi ao chegar a Ti- jucá. M-shilion-x ricamente. A sala de era um mimo, toda forrada de papel com tiletes dourados e cortinas creme. O tecto mnito artístico: ricos candelabros de pnla completavam o harmonioso conjunto desta sala. O gabinete de musica era contíguo a sala. Um soberbo piano Erard, estantes de musicas e alguns moveis simples eram os únicos ador- nos desse lugar. Nenhuma cortina, para não perturbar os bons effeitos da acústica. O quarto de Luiza compunbu-se de ums mobilia de érablè artística e formosa. Um jas- mineiro èm flor, entrelaçado com mauresilvas cheirosas, entrava francamente na janella do luxuoso aposento. A preceptora, senhora de seus 40 annos—res- peitavel e bondosa, unha o seu quarto próximo ao de Luiza. No sobrado dormia o commenda- dor e um creado de confiança. Titio—íoi sempre o modo pelo qual Luiza chamou o commendador. Este, porém, chamon-a sempre de filha. Ul- timamente, por exqu-sitic. talvez—começou o velho a chamal-a de Luiza. Não gostava de diminuitivus e cada um deve ser chamado por seu próprio nome, dizia elle.. . No fim de seis ou oito mezes, depois que moravam na rua Conde de Bomfim, o com- mendador convidou a sobrinha para nm pas- teio no Jardim Botânico. Sempre passeavam de tarde, ora a pé, ora a cavallo, ora de cano. Nessa tarde foram de victoria. Bellissima tarde de setembro! Luiza estava linda, toda de branco com um ehapéo de palha de Itália enfeitado de marga- lidas e vellndo preto. Foram ás 5 horas mais on menos. O carro ficou do lado de íóra do jardim; elies—tio e sobrinha—entraram. Algumas pessoas passavam por li, creanças corriam, faltavam, cantavam. Luiza, contente com a alegria communicativa da natureza boa. sorria meigamente ora para as crianças deSCo- nhecidas qae passavam brincando, ora para o titio. que a olhava tão t.mamente. Não sei por- que nessa tarde o commendador estava meio esquisito, nervoso, não panva de fumar, acceudia um charuto uo ontro, quando ia aca- bando e parecia preoecupado de algum negocio o-rave De repente, assim sem se fazer esperar, quasi que allucinado, todo tremulo, elle disse: Luiza. tu queres te casar commigo? ²Eu! titio I en? Deus me livre, o senhor estã brincando... isso era impossivel, o senhor é quasi meu pai!! Mas o senhor esta grace- jando, não é. titio? Não, é serio, eu desespero por me casar comtigo e se tu não quizeres... lá... eu morro! ²Não, titio, não me falle em morrer I Que horror! O senhor é... meu pai, precisa viver para me guiar e amparar neste_mund(K.. casar comsigo... 17 annos e titio quem mc criou, não, nunca. —Então, Luiza... tu me vais matar. Duas grossas lagrimas vieram turvar o bri- /ho dos olhos do commendador. Lniza ficou assustada, com medo, querendo chorar, sem saber o que fazer. A noite vinha descendo ; Venus apontava no iorizonte. ²Vamos, Luiza, são horas. Somaram mnito seguiram. Dwante o visitas greV.a' longo trajecto nenhuma palavra disse o mendador. Lniza, creança tímida, assustada, não ousava quebrar aquelie silencio.- . - Quánd.. chegaram em casa Luiza nao foi para o piano como de costume. Fm rezar. U com- mendador. sentado em nm divan, continuava a queim»r eburutos una sobre outros, liam o pouco Luiza, vencendo o medo que a acabru- nhava, dirige-se ao tio e pergunta com meigince se está doente.— Não, responde aeccamente. apenas dôr de cabeça._ Desse dia em dianto não houve mais alegria naquella casa: o commendador pouco fallava, dava suspiros doidos, não tinha appetite, em- magrecia dia a dia. Lniza, desapontadissima, abandonou o piano: de tarde não ia ao jardim e pensava comsigo mesmo : titio estará louco? A preceptora notou aquella mudança brusca de vida. mas nunca suspeitou sequer a verda- deira causa daquelle desconcerto. Os creados por sua ver ficaram de sobre- aviso.,. De manhã, quando Lniza ia dar bom dia ao tio—elle não lhe offerecia a testa ao beijo cos- tnmado. mostrava-se esquivo e descontente. Ella não instava, tinha medo de ser impor- tnna..._-,. ,v Sabes de nma cousa, Lniza? _disse-lhe p tio um dia, vou escrever a ten pai para vir te buscar para Minas. Aqni..- o que fazes? Longe de tons parentes mais próximos, eu... quasi que estranho para ti, taa tia... ja vive. Von acabar com a casa e morar era uma pensão qualquer. Estou prompto a dnr-te nma mezada* sei que teu pai não è rico. lá... po- deras ser feliz, casar-te; emfim, nós precisamos tomi.r uma resolução qualquer. Ji que titio assim o quer, irei. Nao -te- nho vontades; sei que o muito que me tem feito e que faz é por sua bondade... se titio quer que eu vâ... Ingrata, pensou comsigo o pohre homem . In^rat» ! Ella acceitou a proposta evai... mesmo Nunca mais hei de vel-a! Impossível I Luiz», o meu amor! O meu sonho de tantos anc si Talvez que ella se resolva ainda... e en possa ser feliz. Nes-" mesmo dia escreveu eüe ao cunhado qne viesse buscar a filha; allegava um pretexto futil, promettia continuar a protegel-a, dando- ibe ama tnez.ida, etc. Em poucos dias apromptou-se e veio o pae de Luiz*. Esta, quasi que não o conheceu, tao mu- dado estava e ha tanto tempo que não se viam! O commendador tratou perfeitamente o cu- nhado. tendo, porém, a habilidade oe_ disfarçar a causa qne motivara tão repentina reso- loção. A preceptora foi avisada e hs consas es - tavsm todas nesse quando Lniza começou a fazer as malas para a próxima viagem. Can- taroiando sempre, alegre, ella arranjava seus vestidos e caixinhas, jóias e musicas. _.'ii véspera da partida, de noite, quando «s meias estavam quasi que promptas, o com- it-xQnador vio que aquillo não era um sonho, que na madrugada do dia seguinte Luiza ia-se emoora. C..ntendo a cnsto o pranto e disfarçando a grande dflr qne o acabrunhava elle disse s sobnj-bu quando ella estava só. na secretaria, cnc.e.erd.1 uns bilhetes de despedida ás ami- fias:—Então, tu tens coragem de abandonar-me Luiza! tu, que eu criei como filha e a quem mais adoro neste mundo, tu tens animo, falia, falia?_ —Titio assim o qner, respondeu ella, per- turbada. Por meu gosto...não é. Osr. man- don chamar em Minas meu pae. O sr. disse ã preceptora qne no fim deste mez ella estaria dispensada,porque enia para Minas;já vê, titio, eu não tenho vontades. —Não tem vontades? Oh! ironia! Bom... en suu fraco, tn não irás. vou fallar ao compa- .re e as cousas continuarão como dantes. A preceptora fica. Não sei o que elle disse ao cunhado; sei apenas qne no dia seguinte voltava para Minas, com a bolsa cheia de dinheiro, para indemnisar as dtspezas de viagem e os diãa de trabalho qne perdera. Luiza obrio finalmente o piano, tocou as musicas favoritas do tio e julgava qne a >dea louca de casamento o tio a tinha esque- cido. Engano! illosão! Uma tarde Luiza terminava no piano os harmoniosos accórdes de um galope de Liszt, o tio «süva n *eu lado.pensativo. De repente, pegando-lhe nas mãos com muita ca- ricia, perguntou-lhe: ta ânus alguém? teus al- gum apaixonado 1 Oh! titio, o senhor começa...nao gosto de ninguém, por ora não quero casar. O commendador teve a coragem de encostar o rosto no braço e chorar como uma creança 1 Fez-se a hora do cbá. Na mesa nenhuma palavra nffectnosa! O com- ioendudor entrou para o seu quarto, atirou com i, «h-peo no chão, de zangado- Oh! as inulüe- tm*. at mulheres, e soluçava perdidamente. dormio muito tarde. Sonhou! e vio em sonhos Lniza.como o anjo de piedade, acceitando-o para esposo. Illusão, pura illusão. D'ahi a dois ou tres mezes, pretextando o receio da epidemia reinante—a febre amarella— o commendador foi para .Minas com a so- brinha. Deixou-a ficar em casa do pae; elle não podia demorar-se mais do que dois dias ; os seus ne- gocios eonimerciaes exigiam a sua presença no Kio de Janeiro. Prometteu voltar em breve. Quando elle se separou de Luiza, qnando lhe leu o abraço de despedida, adivinhava que era o ultimo que lhe daria. Elle presentia a morte e por infelicidade sua uão podia odiar a quem o matava pouco a pouco. Veio para o Rio, despachou a preceptora vendeu a casa, liquidou seus negócios todos e fez o seu testamento. Luiza, em Minas, ensinava os irmãos a ler e para matar o tempo, as longas e monótonas boras dos dias da roça, leccionnva piano. Escreveu ao tio duas ou tres cartas, não teve resposta; por isso não escreveu mais. O commendador foi viver em um hetel na Tijuca. Uma manhã Dão abrio a porta do quarto _ bora do costume. Aquella demora prolongou-se * causou cuidados ao dono do hotel. Arrombaram a porta e o encontraram morto. Feito o anto de corpo de delicto e o exame medico verificou se que o infeliz suecumbira de uma lesão cardíaca. Algncm dissem qna sabia que uma paixão amorosa o Jicabrunhava a pouco e pouco. ²Aos cincoenta annos é possivel amar-se .is .im. doutor ? pergnntou ao medico a dona do hotel, nma mulherzinha muito íailadora, mnito esp evitada 1 ²Sim, minha senhora, responde grave mente o medico, o coração nnnca envelhece. Aberto o testamento foi uma decepção com- pleta. Suppnnham todos que a sobrinha—a filha- como a tratavam, fosse a sua herdeira. O commendador deixou a fortuna a estabe- lecimenvos pios. á casa de caridade, a alguns naientes afastados, a todos que prestaram ser- viços e companhia a Luiza, à própria prece- ptora, aos creados, emfim, mas a Luiza nen- hum vintém. O mísero julgava morrer vingado. Lniza é hoje professora publica ; casou-se e vive conforme Deus é servido. Dizem que o marido, quando se zanga eom ella, diz sempre: « Tu não me enganas, foste a assassina de teu tio ! -> Pobre Luiza I campo farão a revolução social dentro de um anno ou dous. Paris, 30. "Kocbefort diz qne a amnistia decretada pelas câmaras é o preço da impunidade dos ladrões publicos. Paris, 80. O presidente da Kepublica, Felix Faure, enviou ás câmaras a sua mcnsa.cn., em que patrioticamente diz que a França es- prompta para afrontar os jrrandes pro- blemas que interessam e apaixonam os povos, buscando para elies a solução mais nobre; que saberá adoptar nm governo de conciliação capaz de engrandecer o povo, o exercito e a marinha, fontes da força 'lo direito; que tem o poder necessário para declarar qne sustentará com amor as idéas de poz e que a França, em rápido vôo de progresso, está preparando o con- vite que enviará a todas as nações do mun- do, para concorrerem e participarem de to- das as grandes festas do trabalho, que vao coroar dignamente o secnlo que vai findar; qne se orgulha de notar que a Franca e nma das poucas nações que gozam das van- tapens do snfiYagio universal; que do mesmo modo que as forças de todos reunem-se para estas luetas políticas do mesmo modo devem reunir-se para maior brilho da França; que todos os pa- triotas, todos os homens de coração nobre devem unir-se num esforço commum para levantar ainda mais o poder e glona da Repu_licaFran-eza;e finalmente que,para fazer-lhes este supremo pedido, os çonvo- cara, aos srs. deputados, como fieis inter- pretes da democracia pátria. Berlim, 30. Tem feito aqui um frio horroroso. Os rios estão gelados e a temperatura desceu a 36 gráos abaixo de zero. Roma, 30. A enfermidade de Crispi é uma bron- chite. Roma, 30. A celebre trágica Bistori foi atacada de nma congestão pulmonar. O seu estado é gravíssimo. luspruck, 30. Reunio-se a "Dieta e por grande maioria adoptou a moção que declara terminadas as funeções dos deputados italianos au- sentes. Roma, 30. S. m. o rei Humberto dirigio um tele- gramma de pezamesá familia do fallécido marechal Certain Canrobcrt. Roma, 30. O governo mandou fechar a Universi- dade de Nápoles. Esta medida foi tomada em consequen- cia dos últimos conílictos alli havidos en- tre estudantes. Roma, 30. Acha-se ligeiramente enfermo o pri- meiro ministro Crispi. S. Peter.sburjço, 30. O czar declarou ás delegacias das pro- vincias russas que susteutará o principio da autocracia. Xova-York, 30. O novo empréstimo de 50 milhões de dollars é apoiado por fortes casas iu- glezas. Nova-York, 30. A prata em barras 6 cotada em Londres a 273i8 peunys c aqui a 59"71-, 6 li* cen- taves. Nova-York, 30. A revolução na Columbia toma incre- mento. O governo decretou a censura jornalis- tica, prohibindo á imprensa o publicar no- tidas relativas á revolução. Nova-York, 30. A retirada da milícia que guardava Brooklin das desordens dos empregados previstas das companhias de bonds deu logar a novos tumultos. Nova-York, 30. Noticias dc Washington dizem qne o congresso recebeu com frieza a mensairem de Cleveland e que cila nffcctou o mercado dos titulos, que baixaram muito. O trigo baixou nove iiontos em Chicago, onde se vendiam cereacs a preços baixis- simos. Nova-York, 30. O ministro do exterior respondeu á de- putação da Associação da Paz, que se apre- sentou solicitando a abstenção da Iiigla- tetra na lueta entre os africanos e a Itália, dizendo qne a Inglaterra não intenta aju- dar a Itália na conquista da África. Washington, 30. Consta com grandes visos dc verdade que estão iniciadas as negociações para um novo empréstimo de 50 milhões de dollars. Discute-se se a commissão deve ser dc 3 li_ ou do 3 _]2 por cento, segundo aflir- ma um telegramma particular dirigido ao Financial House. Buenos-Aires, 30. Falla-se na supprcssão definitiva das quarentenas para as procedências da Eu- ropa. Buenos-Aires, 30. O estado sanitário é bom. O vapor inglez Beitoch. que está no Bo- sario, teve a bordo um fallecimento de marinheiro com symptoraas de cholera. Buenos-Aires, 30. Consta qne estão em Montevidéo tres of- ficiaes allemâes qne vão para o Chile cou- tratados pelo governo daquella republica do Pacifico. Monteviclcío, 30. Não ha noticia alguma da fronteira. Entre os federalistas reina completo desanimo. Pessoas bem informa-las consideram co- mo terminada a pretendida invasão de Saldanha da Gama. Porto Alegre- 30. Chegou do Rio-Grande o emprezario assentámos- afastado do plano de vida que desde o primeiro dia. Procurados pelas victimas de perse- guições illegaes, do violências inauditas p injustificáveis, não tínhamos o direito do' recusar o nosso auxilio, a publicidade daç fortaleza do S. João, conforme foi requisitudo, visto que permaneço o referido saveiro «obre o cubo submarino quo lig» aquella fortaleza i. Repartição Geral dus Telegraphos. A GUERRA HE AMANHà por ••• *OmO. Et. DE INFjVSTEMA O Diário Offtcinl deve publicar hoje os in:ip|.'.ii da alfândega da Parnahyba, no Estudo do Piauhy, dos produetos nncionaej exportados , n._«_, ..-,-/ "o mez de dezembro pro-runo findo, para os nossas columnas a factos revoltantes quç| divcrg0!5 portog da RepUbiica o para os paizes se bem que imputaveis a um ou a alguns} estrangeirog. não podem servir do artigos dc aceusa ção á classe ou classes a que pertençam. Não tínhamos o direito do regatear^ nosso acolhimento por causa da provável fortaleza dos autores dos attentados ou dos responsáveis pelas trucidações e desatinos, Nunca: isso seria ignóbil, deprimente di nosso caracter e deporia altamente contra' a nossa probidade jornalística. Pois que! teríamos energia paraí contar as pequenas fraquezas ou os delictos dos que não sepodessem defender? s6j narraríamos com audácia factos praticado» por quem não tivesse meios de reagir: contra nós? Não; a nossa medida foi, é e ha de ser a mesma para todos, seja qual fora pOSÍçSO* 'navaes alli dispostü-, c!tnb.leceri nma cum-n . enorme da população operaria e rennira ei social que oecupem.t^—¦--=-•-»--•¦= >:.--• Estivemos e estaremos sempre ao lado de quem quer que precise do nosso auxilio, sem olharmos a condição elevada ou mo» desta do culpado Nunca tivemos cm vista fazer injustiça a pessoa alguma propositalmente; as nos- sas columnas sempre foram franqueadas á mais ampla defesa sem o menor ônus para os aceusados. Não nos cabe portanto o epitheto de in* citadores de desordens, não nos pode at- tingir de modo algum a insinuação mate- vola com que alguns còllegas da imprensa diária nos tem procurado attribuir nma responsabilidade que não temos. As noticias por nós publicadas são o rc- suJtado,. não de escavações dispensáveis è inopportunas, mas o forçoso e irrecusável cumprimento do dever que nos impuzemos de não abandonar indefesos aos que injus- tamente victimados viessem reccorrerao Jornal ão Brasil. A nossa consciência está perfeitamente A praça de Santa Cmz, no curnto do mesmo nome. um dos districtos >ubiirbnuo3 da capital federnl do Brasil. ofTerecui um curioso aspecto no dia 2G de julho da IS'.>.... pela ngglome<-a- çho de pt.vo de difterentrs classes e nnciona- lidailes que procurava sofregument^. ler os te- legmmmas afiixadus nas paredes da estação -Ia estrada de ferro Central e qne, .'depois de lei os, vinha commentur os factos' nurrados, com crescente uncicdmle. Santa Cruz estava em pleno desenvolvimento material ; a construcção da enorme ponte ile Sepetiba, dfs-nibiirc:.douro gig.mtc, comple- -1 tada pela doca artificial e pelas const moções _i# ___>_>nu* ..Ili #1 _•-_.__,¦ o __•_¦_K_laM».i nmn {•, ¦[ f i*f]tf e- mento* Hivertissimos de todas os nacionalidades « profissões, •xbreinhindo nmn qae quasi pôde dizer-se formava nm grapo a parte. Era ella a dos mercadores, .importadores, capatoz.s. feitores, pastores mais auxiliares do gado. recebido da repnblica Argentina, qae, ¦ estabelecidos em razão dat.feirus e do mata- douro pnblico alli, grande número de campa- triotus seu» reuniu. Além desses, os operários hydrnulicos. na- Taes. «• as forças do Exercito e da Armada for- toavam uma populaoáo de tal modo vnriegada que bem se poda dizer que ns descripções dos Surtos Ievantinos, dns * feiras russ .s de Nijni- íovgórod e outras tinham alli nma rival on nma reproducção. O Congresso brasileiro votara a approvação, havia um anno jii, das novas instrucçõs-» psra o serviço militar de terra e de mar : e havin j_ nm anno que os principaes chefes do Exercito e dn Armada estavam completando a reorgani- •ação total do Exercito e da Marinha nacional, de accflrdu especiulmenta com ps r.ovi.s planos geraes do exercito francez. e reformando qaasi completamente tambem o material de guerra de' mar e de terra. Por outro lado. a Guarda Nacional, reorgu- niaada pelos moldes do ptojecto que o senador João Lopes, qnando deputado;- apresentara ao Congresso, e que alcançara ser lei, estava in- teirauiente cm termos dc prestar, & primeira voz. os serviços compatíveis com a aatttreza da instituição. Havia quinze diai que estranhos rumores corri im. Dizia-se que, ractificados os telegram- mas havia seis meses recebidos de Nova-Yurk. •ram compl .t»a t decisivas as conclusões do de xnrqiir, actualmente exportada pela Il.-pu- blica Argentina, devera ficar cm deposito pura qne poss» ser entregue no niercjdo, será c«n- tado do dia em que a embarroc.ii. que a lmiivcr transporta.lo obtiver livra pratica oo Lazareto da Ilha. Gr«ndc. Art. 2.° O mesmo prazo poderá completar-se nos depósitos on armazéns eni que. sob a res- pnn.nhirip.xie das repurlicóe» fiscaes, são rece- liiilur. as mercadorias, dxS.iua.ia» ao consumo publico. Desde o dia t de março em diante os vinhos bnpiuihufs não poderão entrar m Suissa. se- gumlo a pauta convencional, sem ser nconu-u- nbi..!ns do c. it.lio.1 m .lc irigcm Ugaltsado pelo cumulado suiiso de Barcelona. O general Loe foi nomeado governador Berlim, em substituição du general Pappe. de Foi reformado no posto de tenente-coronel o major d.i pu ir Ia nacional da comarca de La- «•cr-, nn E»t.i.l» de S.nl i Catharina. Moysés da Silva Furtado. FOLHA AVULSA—100 RS. 37": João Baptista do R»eo Monteiro. «"• 21: Vital Tar-lla Barca. „>¦ 18°; Riynnldo Fra ci - co Lauiival.no 3.«: Kvmundo Non»to , 21*; S*rgic. .1. «í de Oliveira, no de cavaiUn-, Franciic B-rnor iino Pinheiro, no 19: M-nuel Loiz d. Süva Rodrigoe*. no 1G-: Miguel Ilyp- poüto Mello, ti» fi—, Mario Teixeira de ^i no 25 e M guelArchaojode Figaeredo Sobrinho no ü batalhão oe iofanieria. Renne-se no dia 3 mez próximo o lho. de guerra qu<» resp.-nde o coronel A'Ji_ust» dc Strr. Mj>rtirjs e de qne é dente r geneiel .l.a Ilu tisli do Rego Cavalcante de Atbnqii»q:ie. _r>n_"- Julião prrti- Barros Cnncederam-s- 30 dias de licença ao alferea Prdr Cavalcanti- de Albuquerune Vas-oncel- Ini. slu-noo da Escola Militar do Ceará, para ti-.t >r de sua saude. Foi creado mais uni regimento de cavallaria de guardas nacinnuc* na cornarei de Joinville, Estudo de Santa Citiiarin». O sr. ministro da Ju«tiça e Negocioj Inte- riores indeferia o requerimento *m íjue o pen- sionista d. Escola Nacional de Bellas Artes. João Ludovico Mar.a Berna, pede prorogação do prazo de sua pensão, ati n de concluir mn tra- hnlho de architectura, encefhdo em agosto de 1894. em Paru. D-ii - .. _„„,. _t_.,xi „,„„„„(a *fado arbitrai do presidente dos Estados-Unidos tranqmlla, nao nos pesa absolutamente J* Au)erica do ^i)rte> fi.vor do BraiiU acto algum contrario ao plano originário do nosso funecionamento. Pouco se nos que espíritos irrefflecti- dos ou malévolos convictos procurem fe- zer calar a justa reclamação das victimas. não por meio da defesa nobre, altiva, do- cumentada, lógica e convincente, mas pela brutalidade da offensa, da aggressão e do ataque á nossa tenda de trabalho. Não tememos. Alenta-nos e conforta-nos a convicção do cumprimento do dever c o applauso dos bons cidadãos, que eloqüentemente se tra- duz no acolhimento extraordinario,que em tão breves dias tem tido o Jornal do Bra. sil, cuja procura excede a capacidade dos seus machinismos. O arbitro decidira.com razòts indiscutíveis qoe o direito ao território de Missões era q estava iaotiejatnante demonstrado e. cm conclusão. devia o Brasil desde logo empregar todos os meios, de accordo com a Argentina, para de- marcar os respectivos limit.es e plantar as re- ¦pictivcs marcas; mas diziii-se tambem qne não ara com bons olb»s que a Republica Argentina recebera essas noticias e que. embora tivesse dado suas ordens aos coroiiiissari.s de limites, talvez não tivesse exito o serviço que, em commissão mixta. iam fazer brasileiros e ar- gentinos. Esses boatos, dizíamos, avolumaram-se nos .últimos quinze dias; a attitude audaz das ar- geutiO"S em Santa Cruz; as provocações di» netas aos soldados a aos marinheiros brasi leiros eram frequentes e não poucas rixas saa- grentns se deram nos duas ultimas semanas. A chegada dos Ulegruininiis e a sua uílixa- ção it parede* «xternas da estaçiin térrea emo cionon extraordinariamente a população brasi» letra e a cosmop lita Santa Cru-._ •¦ Eram apenas sete horas da manhã « dahi a nm. hor» deveria chegar o primeiro trem ex- pressa dos qne faziam então o serviço _ do |*-m_tó. Ancmso pelos jornaes qne deveriam As espontâneas dedicações, de que dia- "rvir pelo trem. o povo «gglnmerava.se junto & ,_Iportu gradeada. por onde deveriam sahir os riamente recebemos provas, dao-nos a cor- ^o-iefon., das jornaes do dia; mas todos alta as noticias dadas teza de qne estamos com a parte da po- pulação desta cidade e do paiz inteiro. Dem sabem os nossos desaffcctos que em vão tentaram aggredir-nos; porque defen sores dedicados e desinteressados se acer- caram dc nós, promptos a se sacrificarem pela segurança e integridade da redacção do Jornal do Brasil. E o nosso esforço, longe dc ser o incita- mento para o distúrbio, foi e foi muito grande para conter os nossos amigos diante da provocação dos aggressores. Convençam-se; o nosso programma nun- ca foi o d;, desordem e sim o da paz e tranquillidade publicas firmados na pru- dente e enérgica repressão dos attentados contra os direitos alheios, afim de qne se garanta de. facto o livre exercicio do direito de cada um. Queremos o prestigio da autoridade mas para salvaguarda dos direitos de todos. NOTICIÁRIO Hoje haverá despacho collectivo do ministe- no, no palácio Itamaraty, sob a presidenciu do dr. Prudente de Moraes, presidente da Re- publica. Os srs. ministros da Guerra e da Justiça estiveram hontem no palácio Itamaraty. em demorada conferência com o sr. presidente da Republica. çomincntav.-iii em voz pelo telegrapho. Os telegrammas diziam assim : O primeiro :—«Rio. Central. Julho 2G. 6 h. 10 m. —Commissarios brasileiros partidos M"a- tevi.lé.. detidas Miirtin Garcia. Telegr .pham , M-ntevidéo forças argentinas sahiram Paranã, Uruguay transportes lluviaes. Missiones iuva- didas ha duz dias. Ci.mmand.nte brasileiro Chopim, Chapecó prisioncir».» O segundo r—«Kio. Central. Julho 2G. 6 h. 30 -n.Nãu houve ainda declaração gin.-rr.i. Ministro F.xterior telegrapho falia envinuu bra- sileiro Buenos-Aires. Nada transpira.» ! Era visivelin.iitc a luta que se onnunciava rm a Renublica Argentina. Porque ". - ,. - Não havin sido a secular questão de lumtea snbní-ttida a juizo arbitrai internacional do presidente dos Estados-Unidos ? Não receberam ambos os paizes a respectiva jeommunicação 1 Não a levaram ao conheci- mento do Congresso e não a publicaram os respectivos governos 1 v A invasão do território brasileiro, sem pre- Via declaração de guerra, a deteoçãp dos commissarios brasileiros em Martim Garcia enn a devolnçâo dos passaportes no nosso ministro em Bnenos-Ayres eram um flagrante casus beili. indiscutível. Ninguém, porem, queria acreditar: espera- vam-se os jornaes.... - Ouvio-se então a campainha electrica do signal de npproximnção do' trem; o silvo da locom-itiva assignalou a chegada e às 8 e 2 minutos da manhã, o expresso entrava na es- tação de Santa»Cruz,baforando espessa nuvem de fumo....» (Continua) EPISÓDIOS E DOCUMENTOS PARA A HISTORIA DA '• Revolta naval j**Çon.inua;üoJ UM COUrANBElHO AB GL.MLr,CiMJO O er.-cariitão Julio -Azanibnja, que.foi o se- eretario de Gurafrcindo Saraiva, escreve-nos o íègiunte sobre o tufrri-irto que temos publicado a seu respeito sub ista epigraphe: .. S. Pãúlo. 28 de janeiro ãe 1895.— Sr. redactor- do Jni-itiit do Brasil.—Saudo- * vos affectuos iiur-nte.Tenbo. cum o èmuenho e xattençâo que cos- turno ligar aos ei.is .dios de minha vida, acom- punhado cuidadosamente .toda a narração que de ha muito vindes fazenio.de minha entre- vista. Salvo ligeiros e mesmo insignificantes des- vi os. f->i ella até o dia 23 bem exposta. limitem porem, devMo securarfiente a natu- mes enganos, sempre abundantes em pessoas que. .como vós, passam todo o tempo dedica- damente entregues aos fatigaveis-traballios da imprensa., boje maiores e mais pesados do que nnnca. pela siinnção excepcional de nossa pa- tria. commeticsUs, estnu convencido qae inru- lantariam-nto. .uma falta que julgo preciso e urg.-nte rectificar. Se me tora* ella maior por ir ferir a personulid.dfrs.de mérito e por consi- deral-ti-de snmma" gravidade n'esta phase de tão serias agitações... »-,'¦ .> A anslysf de homens conhecidos na vTda publica e de n..meada em t»do b jí»tz deve ser severa, rigorosa, mas tambem justi. e tanto mais «gora qne as vistas do Brasil inteiro estão volvidas fixas e attenUfjiara aouclles que.com a responsabilidade de ama rcvoluçà-i poderosa, agitam em renhidas pelejas nm Estado forte corho 6 o do R:o Grande. Com bastante clareza, detalhadamente vo» fiz conheccilor da situ-çáo rio-grnnder. , v.s diss*. qne gr.ndé.è o interesse .l'aqnslle povo pria pncificução e yo' liz ver t-.nibetii que. caso cila nâo f sse concedi ra. a luta se reanimiria com eothusi-.smo e pujança. Pintci-v s com ns _lvas*cdr.-s da verdade o quadro doloroso, critico dos emigrados.e disse-v«-« qoe elies se achavam ns èspeetati.á; de ormás ensarilha- dos. «gnardando do «ctnal governo. par*_o 3uni não ha motivos de hostilidades, m solução iiru», nobre e pairiotic» que todos almejam qa* *>* salvação «la-pstrtasi-t» Be|Hwtn_- > pacificação. Disse-vos tudo isto e disse-vos mais qne almirante Saldanha da Gani... sympathico entr» ns seus commandnd.js, en-rgico. capaz e «-«-s- temido, poderia, com os recursos qna contava, levantar em armas um grande exercito, nma vez que a pnz hão fosse concedMa aos gio- tiosos soldados da liberd-.de rio-grandeuse. Mercenários, estrangeiras, .ão disse qne existiam por que n verdade nao exi-tem e mesmo os meus patrícios não acceitam; o qne vos disso, e qne com certeza foi mal compre- hen-lido, é quo o povo das republicas do Pr-to o f«dcralist i de coração e incançavel_ em auxiliar e cm bem servir cm tudo aos emigra- dos. O almirante Saldanha não tem recursos pari adnnirir mercenários, tcl-o-í, se tiver muito, esc ««sos pura .-irmam*nto. munições •> mnis elementos de guerra. Esta é a verd-de. Quanto ao almirante Custodio de Mnllo. o que eu vos disse foi simplcsm*ntc qne, caipora em extremo nas snas emprezns, elle acha-se Filltcen hontem o sr. Francisco Jcsè Fislho Filho, pae do dr. Anfriso-Fialho Sobrinho. U !"i entrrro sab.rá hoie. is 10 horas da manhã. .1. casa >l- sua residência no Boulevard VitU-Isabel n. 75. A BTISIà «TIO.. Mais nma vez temos necessidade de chamar a ntirn.-â ¦ do sr. gerente da companbia de S. Cmistovão para as insolencias e grosserias de c-cbeirns dessa companbia. que. por qualquer reclamação justa que se lhes faça. rompem logo em i-sultos e ameaças ao passageiro que tenha a an l-ciii de chamal-os ao cumprimento do seu drvtr. Ainda hontem de i-se um desses f«ctos que mmto depõem contra o procedimento de taes empregados, e que se nãn teve as graves con- seqüências que eram de esperar foi isso devido a energia de qne usou um distineto oíücial do regimento de cavalleria. Era meio-dia mais ou menos e pela riu do Tisconde de Itauna dirigia-se para a cidade nm bond da Unha do Caju n. 109. conduetor chapa 1C2. Próximo á rua Machado Coelho um civalhei- ro, que nos disseram ser jniz de nma das pre- tnrias. fes signal para qae parasse o bond afim de entrar; o cocheiro não satisf-z o pedido, obrigando por esta f.rina o ministrado a tomar o bond em disparada. Censurado por esse facto, rompeu em in- sultos iquell.* cavalheiro qua energicamente os repelliu. nào sem ser mais de uma vex ameaça- do pelo insolcnte cocheiro. A* vista de tão grosseiro procedimento o re- ferido passageiro apeou-se oa estação do Man- gue e dirigio-se ao escriptorio,< afim de pciir providencias ao gerente. O cocheiro, vendo isso, apeoa-M egualmente. abandonando o carro, e entrando na cucheirai de sahio armado de ura grosio_ ferro e tentou ir no encalço do alludHo cavalheiro. Nesse momento diversos passageiros procura- ram im;i- Jir que. a oçgrtaao se realizasse, fa- zendo frente ao cocheiro. Este, reunido a ontros empregados da cocoei- ra. qae vieram em seu auxilio, tentoa reagir contra os passageiros. . _ . . , '•¦ _", . Foi então que o alferes Luiz Antomo Oolotua, do l* wgim»nto de cavallaria. temerariatnente penetrou na cocheir». e agarrando o insolente cocheiro pela gola do paletnt. obrigou-o a Ur- gar o fVrro de qne estava armado, no q obedecido, devido i atina ie enérgica qua suinin. - 1 Pois bem; ainda ne«sa oceasião outros «a» prettadns n.ifz»r,m impedir o justu desferço que*Soffria o cochriro mas nio o fizeram por ter. nm dos p»ae ige-roe apontado pata elies nia revdlver que tr«zia. ^^ .' Fmalmrnte o bond segnio eom outro comei- ro; m«s o culpado de todos esses factos parece- n.s que teve"por uniéo castigo o que lhe foi applicado pelo alferes Cobaia, que era nn doa ptissageiros. ** Nãose comuienul*" foi •s- Foi nomeado psra « lugar e«_ajadante da inspectoria de sanle do porto de Santos o dr. Américo Galvão Bneno. Foram ja-.i*icada« mt faltas dadas, nor mo- tivo de moléstia, pel» '•«••« ** l»ral«*«e •• Direito do Recife, dr. Epitacio Pessoa. -fà^wàãsí itltstnio fi-****.-do goreteo jnntu & faculdade Livre de Direito do Estado A- Mioss Geraes. o dr. Francisco de Paoli Prestrs Pimentel. O dr. Eoitacio dalSü** Pettoa. lente da fa- culdade di Dreito <-* Rwife. obteve nm an no de licença, cora o respectivo ordenada. em extremi agora resumido a um grnno de nmicos since- r.is que o acompanham dedicadnmente. E* justo e dieno que. ao referir-me ao ahni rante Millo. deixo pnblico o sen devoUm»nto pela Republica e pelas leis de sna pátria. Per- feitaraenle intencionado, eu tenho » sc<rurid-rde que os seus rerviçns serão, como sempre foram, posto» n..s serviços ne. causas Iiberaes Em relação oo episódio dado entre o nlmi- rante Saldanha e o pae dc um aspirant.. tudo o qne eu vos contei foi «oh a Wrma de •constan. Eis o rectificação qne desejava fazer à narte da entrevista publicada em vosso c-nceituado jornal de 27._ . Y ... Asrradecendo-vos a publicação d estas linhas, necessárias para o bom nome meu e para n perfeita orientação dos qne se interessam pela politica brasileira, son vesso admirador agra- decido—Julio Axambuja.a ESCOLA BüRÂO D9 SIO DOOB Foi dirigida a seguinte eoinrounicação ao presidente da benemérita Associação Promoto- ra da Instrucção «.,.-* . Escolo Barão do Rio Dace. 23 da janeiro de 1895- lliin. e exrn. sr. desembargador Antônio Au- gasto Ribeiro .le Almeida, presidente da As- sociação Promotora da I-istrucção. Cnmmunico •» v. ex. que. na fúrm* do "ga- lamento, foram iniciados oo dia 7 do carreate os trabalhos «lest. escola, tendo fanecioa-do as «ulus com toda a regolaridade. Até o presente dat. acham-se tnstricaUdes nos dois corsos 91 alumnos. u saber *. 50 alam- n .s no diurn- * 4' alumnos no nocturna. A freqüência média tem sido para cada cana de inet.de do numero dos matriculados. Não houve alteração no professorado da es- cuia._-•_-¦ lm N" curso nocturno continuam a dirigir a i secção' o professor bacharel Roberto Nanes Lin.Nay. e .2* os professores dr. Eduardo Frnctuosò da C>-:a e Aiuelio Gomes dc S»-uza. este de tnatheinaticos e francez o aqnelle de portuguez c ceocraphia. A «nia cspecnl de cymnsstici e e.-rrima. que grandes benefícios tem prestado. ainda a cariro Ho babil professor Gonçalves C rrí-i.— Deus guarde a director. Eduardo Ct-rreia. a INDUSTRIA NACIONAL RJODEjA-IEIRa FABRICA DE ESPELHOS Vistimos hontem importante fabrica de >•;.:- x e -,_•><i...s simples e de phantasia do sr. Manuel i. beiro de Souza, sita i ta Vis- - COQQC «lu Km» Branco a. 3. AxsiSxJinas .'. í. 1.?.-: ¦ j , .je otn espelho graode e vimos >j'-e os ; i . s » empregados »»o, não t. os mais simples, :...-- tambeã os aais aper- feiçoados.¦« * N '«•-.* ponto a indu(*ü:a nscrosal -'-lc cota- petir cora grande vazstagen cam a estros ge-ra-* ». ;> A í .'.»'•• x do sr. Ribeiro de Sonza vOie per- feilamenie equiparar-se ãstnelbores 3. Enropa, ji peio bem -r-b-xi ¦ »« seus traballios. ji pais ui -..: i, prima que tmprtfr. n ainda pelos pto. cessos qae adopta. O ;ie." punem, até certo ponto a impede ds tomar o desenv..lrimeot» de qne é in t-etá ra. «r a c ..-• -r.--.-ia qne lhe fazem os prodsetos estrangeiros. As molJaras em bana pagam'áe 4â«it<-s tf por kilo. .i c-i do. x:..;..,»:..* add.a-oies-, e como o sr. Ribeira •!¦ ¦» S -.r « i-.:.-.- r.. ... wJi- duras, us e<pelbos fic*m-.h-_po-1«r-ço c-raa] oa &s vezes snperior ao dos estr-ogeÍRis que Tio ja em moldura, p _• .rr 1. apen_s C/jj tizt por kilo!•¦'.;¦ Par aqui se as d r~.c_". 'adis c r.i qne esta industria n :¦:.¦¦_ ri Ioda. para poder arcar coo a estrangeira.. -. O sr. ministro da Fazenda muito ppderis fazer em prol dVUa. ordenando que os «Ureitos dis espelhos em moldura, ícasem equiparados nas das in. M _r_s-cni bna.-»_«_ Kão seria isto nm seto -violento e __a it justiça, tanto tn-.r« quant» sesdo as tarifas nso- veis. permittem esta alteração. A industiia nacional agora, aais do qae nnnca, precisa ser protegida. E a protecção d'este ramo de indestria tm nada onera o paiz: ao contrario, dã-lbe maior fonte de receita, pois eqniparando os direitos das nrYJr-.r.s em qnajrô, ás moldara* ém barra, da Ingar a qae «sus - tenham maior ex- tracção e par eoasequeesia _i_ix.r import-ção. Deste assumpto havemos de nos. oecupar m*is amplamente e cam mais vagar, pcis é én grande importaacia. Çciutinnsn-.o nossa visita, vimes rJ --assimcs espelhos l."> i xtts. <_notda.-*dns _n «: ciajenl*» sendo «'guns erreados p«r vidru fosoo, onda apparecem pintados lindes ramos de icres. KVtte gênero ie pintor «""em es -elfco o sr. Br beiro de Souza tem trabdhcs admiráveis. Esta io.portãnte f -bnc c tambem a agente da coinpanbia Irj.err.r.-:.., .1 de Bellas Artes dos Esudcs Unidos, errjes trabalhos rt-.x em ex- posição na redacção do Jornal'do B fui. . Tambem nV-ta re-lac.-io estão expostos fi- versos 'espelhos, trabalho das oSctias nr. Ribeiro de Sx-u-r». Dand - i ar b. as X nossa industiia por pos- scir utn-» tão i.'ir»n m. f_*jr.c«. asrmdeccaaan _o seo digno "rropnetjxrio as otteaçúcs qne nos dispensou dozanU visite que Cztmca ã sia casa. CARTAS MUNICIPAES Razão tinha ea qtunda.ni perortçâo dn aíata carta de honteo. externei a ctnvicçãn de qa» os illustres pretores adoptariam nma resalaçâ- , * que não faria pesar a densa Tbemis.*~ # . A carta qne abaixo transcrevo caSraa npttí etds ncia 'ds minha convicto: ¦ Como esperávamos da integridade dos JnTiW pretores. a jante apurai:.-a bentea tszjzm2m, como s.'-ca proceder jnizes.appfieand» a ki sna conhecer as pessoas toem snggcttôec piiTlkMfc retafrea por proposta do integro jai da t»ps%- toria dr. Ferreira Tian-a Filho fsstsxr nas cotãmissão composta de ícts de neas saemlnca «Em derevendo «s actas eieitoraee da 9* disíts- cto, verificar aquellas qne estão nas _M_m_s condições das nâo apprrradas sn fncgacsis Sn Sacramente por nio eitarta _-iY--si_s per todos os mesarios. E* rt.-m __:« tta pr_c*£atatõ 'tYijpm sãs *b para o juiz «ater da proposta coao para ék qae votaram por ella. a não apararem telas aa actas qae estejam de sec".- J j c._: o art. 13 daa initroeçôei, como £esn deciüdo pela ;__*-» na sna primara rencião. Honra pois aos pretores que ss__ tri_i r__pr contra a cabala U:'.x para deparar ot elritós ia povo agradando assm alto pers-aigea ssasõ- cipal.» José Tavares. BRIGAD.\ POLICIAL Snpericr do dia. major Pimentel; _ cr.aoju- vante. capitão Percir.; ajadinte de dia. msjor Ponocuse. Dia ao _ospU-L dr. Gnixberma Trota; dia aos regimentos, dr. Pialo Vieira. _ A 2 i j......•;¦ a'* sz-.:s;'.-s palidaes seri. dada pelas 3' x- secç-xs. De -rJr.ii :¦> coronel Tz-.-zi;:-. eonasa- J !-:¦• -ia bri^tJjj foi lxslrihaii» a lorza a-ces- Síria psri a gaartiiçio das x :..ções. Foi r-.T.r.es: a aj adsnte de ordtas ictíría» da !r..-_-i o :._.r..i htopzHa M-^.l_âts Conte. '-"-' ^Í__xx________ 4 n%* * -SEM ¦','àS 'Sk Esti satisfeito o desejo do sr. Axambuja. O engenheiro José Francisco de Brito, chefe e secção da estrada dc ferro de Sant'Anna do f-=an.tope.f:l lrd«Sos víSsAl*™"tMta ,òm'nte da 8ua opini5° pe53oa,• administração durante o tempo em que servio nada temos a additar ás suas palavras, como a addido & secção da directoria-geral_________ Ante-hont-TTi. is 9 horas da noite, na rua do fx»nndor Eusehio. nch-.vam-se cabidos e f .ri'1os Foi submettido a corpo do delicto José Au- da Viação desse ministério. T»rmina hoje. ao meio-dia. o prato par» apre- s,nt-ç-o da» oro-, stis relativas à icqi.s.cao I - b rea Sous-t Btndtir-i. p-rteac-ate -«« Lloy-t BmileixO. e un a!«B-.'e' «•.*» prtisem ie propne- ind* da mesma coir-pat.hia. riav-ri em seguida mai-o conselho r'ec?'. Foi t-colhida an hospital ds '! < r•• iui Maria Luiza Mafra. moradora i ra» do Szabor doa Passa* n. 7f_. que foi o5_adil» physiea- mente pt-r »*.oU_io Franõsc» G.>oçal»es. áa« no . acha prcs<. tia (-staçâo da 4' driegoc.» aiTisca- tado. esta ^ offendida foi sabcieltída a cor^a de delicto sr. Manuel ,<0 t.m Çnnhi Cmz, xueüeo da p-taca. v. ex.— O ________ Permautcerão hoje ni est «ção -entril de des- infe-çâ". durante o du. o dr. Graça Conte durante" a u:¦¦:•¦ os «lrs. Celso dos Rãs. Ed- maaio Saboia e os o-ücises CosJao Caminha t Ubaldo Leal. e o cheíe de uraa . r^sc-rí» ¦ nião da dlr»cteria e Conservon-se durante toda a noite de ante- hontem. na sua respectiva repartição, o sr. marechal Conrado Niemeyer, ajudante-general do Exercito. Majua Cl\Hj_ da Cin-nA. Santos. mas Deus me livre. Eu tenho vai fazer 50 ; além disso foi TELEGRAMUslAS mW ESPECIAL BO _ JOBHAL BO BBãSILd Madrid, 30. Como soluçSo das difílculdades surgi- das pelo projecto que sobrecarrega de di- reitos os trigos estrangeiros, propoz o go- verno que o augmento do imposto fosse de 50 centimos por hectolitro. Esta proposta desgostou os industriaes farinheiros. Espera-se que uma outra formula con- cilie todos os interesses. Madrid, 30. Por votação da câmara dos deputados foram abolidos os direitos para a exporta- ção do chumbo. Madrid, 30. A embaixada marroquina iniciou com o governo as negociações para o prorora- mento indemnisação da guerra dos Ka- bilas. A imprensa aconselha o governo a pedir compensações. Paris, 30. 0 Journal diz qne foi preso um capitão dc artilheria, amigo intimo de Dreyfus. Jul- ea-se cúmplice na traição que levou Dreyfus ao degredo. Paris, 30. Baudin, deputado socialista, n'_m inter- view que teve com um jornalista norte } Manuel Ballestéros, que vem contratar a companhia lyrica De Mattia, para traba- lhar no Rio de Janeiro c em S. Paulo. Porto Alegre, 20. Perante o juiz federal foram hoje inter- rogados Thales Campos Leão, Manuel Rodrigues Rosa e Rodrigo Antônio Rosa, implicados no crime de moeda falsa. Porto Alegre, 20. ¦Consta que esti nomeado o engenheiro Car- los Grenhalg. para o lugar de engenheiro ch»fe da commissão do porto de Iguape, no Estado de S. Paulo. Vão sir elogiados era ordsm do dia do qnar- tel-general do exercito, o coronel José Marinho da Silva, commanõonte do Io regimento de ca- vallaria, pelos distinetos ser.içõs qua preston no commando de forças em operavões no Es- tado do Paraná; o major Carlos de Alencar e demais officiues e praças do mesmo corpo, pelos que preslarani na defesa das instituições con- stiuiciounes e do principio da autoridade, quando em serviço naquelle Estado, sendo o mencionado major, como commandaute interino do dito regimento. pnsto Janeiro, qne foi espancado por José Carlos Aranha Gonçalves. O delegado da 13» circumscripção tomou conhecimento do facto. Reunc-se hoje em sessão extraordinária o Centro Republicano. Porto Alegre, SO. Foram hoje postos em liberdade os pre- sos politicos Luiz "Wcrnelckim, Venancio Alves, Ovidio Moijene, João Corrêa, visto terem obtido habeas-corpus, que lhes foi concedido pelo jniz seccional. Foi advogado dos presos o dr. Moura Cunha. JORNAL DO BRASIL lueiíaderes... não! Pi-opugnadores sempre da paz, desde o inicio do nosso funecionamento no Jornal ão Brasil, jamais directa ou indirecta- mente procurámos entravar a marcha ncr- mal dos negócios publicos ; jamais cogi- támos 'le fomentai* discórdias entre classes ou grupos. Constituídos por força do nosso pro- gramma a atalaia vigilante em favor dos injustamente perseguidos, hem como dos O portnguez Francisco da Rocha, ao passar ante-hontem. ás 3 horas da tarde.pclo campo de Marte, guiando uma carroça, foi ucommet- tido de uma syhcnpe. e. Sfndo conduzido para a pharmacia de Florindo Ayres. cita a rua Es- tacio de n. 4. abi falleceu uma hora dc- pois». - O delegado da 12» circnmscipçuo_ mondou remover o cadáver para o Necrotério _e re- quereu o competente exame da repartição po- licial. O sr. ministro da Industria rfsolveu attender o pedido feito por Moura & Costa, proprietários da f.ibrica de cal da Pedra do Sino, em Ca- randahy, 4 vista do que propoz o director da estrada de ferro Central do Brasil, ein oflicio de 31 de outubro passado, no sentido de se cobrar por vagão de cal com lotação completa, despachado daquella fabrica para a Burrii do Pirahy. o mesmo frete que paru S. Drogo, isto é : 55£ por vagão série G e 110j5 por vagão série V. O sr. ministro da Guerra enviou ao da Ma- rinha, pira resolver como julgar mais conve- niente, o officio em que o commandante da fortaleza da Ilha das Cobras consulta se da-rem ser considerados postos em liberdade os presos politicos da armado nacional, aos quaes se con- cedeu a cidade por menagem, visto terem sido enviados a este minísteri.i os processos refe- rentes a esses presos politics. - Segue no sabbado para -Mio Grosso com sua exma. família o sr. alferes Trajano Masca- renhas de Figueiredo^ 31 DE JANEIRO N'csta dat-i, em 1531. vindo dc Lisboa no- meado cipitão-mór da armada que devia guar- inr as costas do Brasil, por haver chegado & Portu°al a noticia do que os francezes tenta- vam "estabelecer-se em Pernambuco e na Bahia, avistou Martim Affonso da Souza terra du Brasil, depois de uma viagem na qnal fea escala pela ilha de Santiago (Cabo Verde), onde demorou-se de 3 de dezembro de 1530 a 3 de janeiro de 1531. A terra assim avistada era a costa de P«r- nambuco ; e nosse ponto mesmo encontra-se a armada de Martim AlTonso com uma nao franceza dirigindo-se para o norte, sendo ella «ntio perseguida. Completam-se 293 annos que, por carta regia do monarcha portuguez, então rei- nunte. foi ordenada a transferencia para o Rio de Janeiro da casa do cunbo da moeda que estava estabelecida em Pernambuco. ' _Prefazem 72 asnos quo foi creada a mc- dalha de distineção para o Exercito e Ar- mada qne haviam servido desde 1817 eni Montevidéo, sob as ordens do general Lccór, barão da Laguna. Sonador Eusehio, achavam-se dois marinheiros nacionaes. qne declararam chnmnr-se Manuel José dos Santos e Manuel da Conceição, c qae haviam sido azgrelidos por nm empo de indivíduos de«cnhccidos. O delegado dn 10» circumscripção, depois abrir inq-ierito. mandou removel-ns pnr. o h-.s- pitai da Misericórdia o requisitou o competente exame de corpo de delicto nos offendidos. O delegado da 18» circninscrinçüo requisitou ex-me dc corpo de d.Iicto em Vic.^riii Gon- çulvs. que alli declaron ter sido espancada por um soldado do regimento de eavallans. na estalacem da rua do Gíncral Brucen. o9. Sobre o facto abriu inquérito a mesma aato- ridade. O sr. g»*1 Gurrra. ur. ordens, nl'- an cbras nu cola Superior dc Guuira. -.1 ".ernardc Y-.srn»*>. n*ini-iti>» .,-• <iJu do if. a;u"wil" -ie .. Crlos Ain. rio. visie u_ i-o-.tcm s- ¦ «ião fneada no e-xfscio da ts- -Bote-im Q inzesal „&•*- .]_ eHid-i «to Recebemos o tisfe.-» Demog*'apho-S-i'ii,'ri* Rio do J-.re.ro». ptiH-e-çar» intei-* -..ma do Instinto S.n-tario _ e ier-'l. anaa í* Na 15» delegacia assignarar» nete-hontx-m termo de bein-viver Mannel Jo*.- d». Almeida ~ Prtilina Maria da Conceição: aquelie. d-ndo-se diariamente ao vicio da beber, espancava sna mulher; esta. além de desordeira, vive con- stanteinentc embriagada. Foi submettido a corpo de delicto Joaquim Soares Ribeiro, qne declarou ter sido oHendWo physicamente por Agostinho Jose de Oliveira. O dr. Thomaz Coelho, medico da pohcia. ve rificou hontem o óbito de Mannel Pinhe- hespanhol. de 40 nnnoi de «dade. que sem assistência medica na casa n. da Passagem. fsllec.u 73» da rna Assumem hoje 03 cargos de commandante da divisão naval neste porto o sr. contra al- mirante José Pinto da Luz ; de chefe do com- missariado geral da Armada o contra-almirante Gaspar da Silva Rodrigues; de capitão do porto desta capital o capitão de fragata Ro-_ ; drigo José da Rocha. O sr. ministro da Guerra solicitou do seu collega da Marinha providencias para que seja retirado o saveiro que se acha submergido Sw^g^AVos^òS^to*) fraCOS e dOS desprotegidos, nlO 1103 temos «..proximidade, d. jr*J» d. desemb-rqun da PeWir A Associação Liga Portugueza dos Homens do Trabalho no Brasil distinguio o nrsso prezado companheiro sr. Gregorio G-ir.-ia Seabra con rario. titulo de seu sócio hono» O governo acaba de resolver qne, para exe- euçâo do disposto no decreto 1.940 de 21 do "corrente, relativo âs condições de que depende o recebimento nos portos bmsileiros da carne de "xarque. procedente do Rio d.i Prata, quando estejam declarados suspeitos ou infeccionados de cholera-morbus os respectivos portos, ob- servem-se as seguintes instrucções: Art. 1* 0 otuo de 10 dias, no qual a .cara. O calçamento de pedra na capital da França cobre presentemente umn superfície de 6 000 000 metros quadrados, custando a sua conservado mais de cinco milhões de francos por anno..-¦¦¦'•_ A superfície nspha'tada é, mais ou menos, de 350 ooo metros, cuja conservarão custa annual- mente cerca de %l)-000 francos. O calçamento de madeira oecupa uma área de 500.000 metros, custando por anno 1.6-2.000 A extensão do. passeios or;a por l.OâO.OUO metros, isto é, 17G l.guas. o na «ua conserva- ção despende o municipio 1..00.000 francos. Foram nomeados, o tenente-coronel Antônio Serafim de O.Weir.i Mello o alferes de infan- teria Antônio Ferreira de Oliveira Junior. este ajudante dc ordens do general de brigada An- tonio Gomes Pimentel. e encarregado de inspec- cionar a intendencia da Guerra e aquelie secre- tario da mesma inspecção. Foram desligados do 38» batalhão de íntan- teria afim de seguirem para reunir-se aos cor- pos psra que estão designados, os seguintes of- Serram hnnt-m no paqaete _farv>i_trtO o capitão-tenente Antomo Contnho G;«n:«»» Pereira. t»n«nt« Luiz Ilcnri.ue de Noro- nhi«! *Í» tenente José Ioaias He Xoronbs. eom- m udante e cflici-.es d" hrirue Recife, qae deve vir para o Itio de Janeiro. MIMOS Li mende est faitamfi: Íoi suprime e funeítef Comm* 1'ombre d*uo sege au hant de pcu dintunis, Ce qui charme s>n va. ce qui peto. resta: La rose vit aue h».ure et le cvpròs centsns. Ili. Gautier. Tn sens élernellement, Qu'nn te nomme «-spri? on mstiire: Cetle vie e.t nn couri* -nement Dc 1'existence toute -irtiíref Sullg-Pru lhomme. O «r miniMri da InJas*ria approvou as ta- bellas d-ssabi.lis dos vapores da Empreza oe Viação do Brasil. O nosso collega de imprensa, sr. Csrlos Coün. fui victima de unia aggresião na rua Frei Ca- necr >. ante-hontem á noite.' E-itsiuos certos de nue o sr. dr. Andié C*.r<l- eanti, ch-fe de policia, a qnem o sr. Coün iri hoje apresentir a sna qneixa, tomara providen- ci.-.s afim de quo sejam severamente pcnidns os autores do attenUdo. one tambem recom- mendatnos ao sr. crime! Travassos, comrnan- dante da Brigada Pulicial SAUDEPUBLICA Tera x-s-ia"ado o levantara-stí'» it íri__-* nas li-his dra earada de ferro LeopoSiin»; tãst- da -nlc-h.C.effi, itcrraJa cca a epütinia, * povo de S. João Xepaaceeno ltv*sX3U dois kt!o!Mtt-5 de trilhes e «oitaa divers»» poaü- Ihões, cajo reiUbderimeato cio ss pode* ef- fectasr ea satact it cita dias. Csnsli-ncs qce chefes ds assiste--» pn- blica do Estado do Rio de Jjnriro. em confe- rcacia cita a d_-«ari» compas-sia l«opsJ- dica, 3S<.e_tar_a. nas provid-nõaa aecissaria. parn o icsSabderiaesiA. do trafe-ia nts liclufJ xJ.-.r..*: r_r.- sabr-; ->s sej-intes bzstn: Os trccsixrirtsos nia paraião nas estsçõe» c..;.:.rr;i..' <J"a SUSJ*it»i; Os trrnt ::.':?.:. J pararâo eta toda» •«-»* ções. mas dá_a-S. tm «cairos de Ti»J«ales certa e c-nrerte tt distaws* dasestapSe» ; -ta, onde. ?c,rtario. cia p-ttai» stcthtr oa dtíxar passagíirus. Farse-A o serviço regalar de d-__r£-.e;Sn ca estação de Tosto is* Caixas. O ccTtrao acsha de crear oa e**>a.ia»oJo «a- . *"__a_._x ... x. ... -..m m-, . -*»*-». i--r» _!• rner ce, CuRtib-u-o». •cure* no tMiím áe SanU Calharioa- peritr de.gasrJ-J na<ions»s t< c ficiaes do exercito : Alferes Manuel á. Sa Devido ao temnoral de ante-hontem. ficaram interrompidanhas da Bjrra para cima, na estrada de ferro Central do Brasil, ficando por isso sujeito 4 demora o trem S. P. Manuel José Vrlloso foi submet-ido a corpo de delicio em conseqneucia de ter tido íendo eom ura pio por Antomo Ferreira. O delegado da «arcumscripçaa urbana teve O porttiro üo Trib «al Gsü e Cri-cical, Ca- millo ia S.Ka Utboa, pedio tres mttxa ut B- c.-;i psra Isstax de sua sande. O sr. ministro ia Justi?» t Xe*r-ã»s J-df- riores rtl:.-oa-*e buatea i 1 bera da tarin U sua secriliria. LlfCfA W. Im-gir-ai poítr-S e P-=j«*«* ' - - , C irtridciiJ. m** tmd.txpoã* n Vxla-is. odw. ««-"O; •¥•'?" JV*i-__» Dc nflta t scaitw. *ie d.ro-s odasmr. lms»nse nmo'.ho« sedado»!. Uma tocc> gc-itíl da cer da aaorn. Ps t-nde cm -r ... < suave ns evapora Cciuo doc»3x «ias ia.u ficas tosan; Ims-*inai um mira. de çtHneie. Uma maher id_al-ii<--sj e ******** U-ia aaltírat-*. emU-U! fila» da -.xjMM, E terels * fig31-'1 <«i«»í«-'a ,. T_- Da amor-SJ, «ã_csenti e atawlaets, A tuiis bella cabocJa bratí-*»« Bueno Cavalcante, no «onbic-in»«U do «_.*_? --"'"-s/i:*--:^.'- -'-¦¦¦"¦• ' æ.''' '•" ^''---^j-rY;.-,. ..—*;~»x.*;. -' ,.-.:„¦- _-¦--¦"'• ''-"'.t--' ¦;-:y"*-"Y.^"~yy 'Y.-J:" :'¦• - "-""• -"_, " v^"-"^*- '-??:,•'„•'. ';*. v "*'"'"--."- ..'-'."¦.'..-"' I j ¦*.¦..'. .-. .?....¦' . BB___- '^-'''JY*'- '"""-'". . Y.-V. ": ..*. '"- -,. .:¦';. ;.. .; -•..' --'v-y- ' -^xãl ".¦."'ií Ia— ¦mi ti m -*"* a-S_V_*Lx-C^ »_- . - ¦-•-'¦ ¦;'"^Í#Éf_f" - -' - *-'¦¦• r__.»Jm1 -Jt:.. Yr. L-. . ' T' '~"^___S^^»^ie§_J__-__^.xrx-'-w'.,__Í^^^ *'—¦ ¦•p-;£:^Íflx*»t^MiiÍMMW#»1-»>^ ¦"^""'^^^sSfêx*"- ¦.-.?"''""-."¦•.'- ~ |^i-P^

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Page 1: LUIZINHA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1895_00031.pdfANNO ASSIGNATURAS i-_ni.iT CAPITAL...-(Anao (Semestre.. 28ÍUUO 12^000 1 ESTiD0_ .'¦-' Semestre 245000' fcblAUUto"*'Au_o

ANNO ASSIGNATURASi-_ni.iT (Semestre.. 12^000 1 ESTiD0_ .'¦-' SemestreCAPITAL...-(Anao 245000' fcblAUUto"*'Au_o....

EXTEBIOB -03 POB At-HO

i-i.OOO28ÍUUO RIO DE JANEIRO — QUINTA-FEIRA 31 DE JANEIRO DE 1895

LUIZINHAA casa em que morava o commendador Silva

compunha-se de um pavimento ao rez do chãoe uin unico andar; tres quartos no sobrado,com ianellns amplas e rasgadas. Na frente dacasa um formoso jardimzito. Havia alem distouma varanda circumdando grande parte dacasa Deliciosas tardes pausavam nessa varandaconfortável os dois esposos, onde tomavam ocafé depois do jantar.

Um casal feliz. O casamento fora feito por"n__

tinham filhos. Muitas vezes o commen-dador disse à mulher .

-Margarida, qne felizes seriamos nós seDeu. n-s°désse um filhinho? Um filhinho e nm

íí°_. °ás

vezes nma desgraça, dizia resignada-mente a pobre mulher. . .

_ Qual desgraça 1 Não ha nada mais tristedo que nâo ter umas lagrimas sinceras depois demorto e um de nós — aquelie que sobreviverao outro — ha de morrer abandonado quasi,sem carinhos, no meio de ambiciosos herdeiros,parentes longínquos, quasi indiferentes

Passaram-se 12 annos de felicidadesrado.- sonhos. _ .

D- Margarida tinha um irmão casado, pobre,morava em Minas, na cidade do Kio

«cu

e dou-

com-

sounão

-¦'. *

..-';'.

C?aro""Ò" seu officio dé selleiro mal lhe dava

para o minguado sustento de cinco .filhos quetinha. .

Luiziuha—a mais velha dos cincos irmãos,era formosíssima, de belleza rara. Tinha osolhos e os cabellos negros e a-cutis alvissima.Era intelligente e boa. A mãe de-Luiza mor-reu em uma fria manhã de inverno, deixandoo ultimo filho com poucos mezes ainda I

Lo<*o que o commendador e d. Margaridasouberam de tão triste acontecimento, man-duram buscar Luiza para sua companhia.

O pae ficaria mais alliviado—pensavam elies—e Luiza seria a filha desejada que elies so-nhavam como a snpraroa felicidade da vida.O commendador foi a Minas basear a sobrinha,que reio alegre e contente.

O que são as crianças I Qnem visse a me-nina tão satisfeita, a brincar, a sorrir, diria quejã eram conhecidos e amigos velhos.

Nessa idade—seis annos—a intimidade faz-sedepressa e assim d*ahi a pouco Luiza era taocamarada dos tios quanto era do pae. _

A bondade das mães revela-se na alegria dosfilhos ; por isso essa criança adorável transfor-r_ou im primavera eterna a casa de seus tios.

Entre lagrimas e risos d. Margarida recebeua sobrinha. Foi esperal-a ã estação central.

De cunr-ada vinha dormindo sobre o collo dotio. D. Margarida deu-lhe um beijo tão extra-niecido que a acordou.

A menina abrio os seus bellos olhos negrose olhou com esse ar serio e ás vezes zangadodas creanças, que é nm mysterio de luminosainnocencia e de sabedoria infinita.

O quarto de Luiza. a sua camazinha. tono.«afim, que constituía o aposento da recém-chegada, era nm mimo.

Tudo era novidade para ella.O coitinado —o primeiro qne vio— achou-o

deslumbrante. Os objectos do toueador. a» sen-das, os estofos, 03 vestidos bonitos concorre-ram nara distrabil-a e entcntecel-a quasi. _

Em menos de tres dias Luiza conhecia ?-creançada da vizinhança, contava-lheB historiasdo Kio Claro e ensaiava correr em nm veloci-pede que o lio lhe fizera presente.

Margarida, é preciso cuidarmos da educa-ção de Luiza, dizia o commendador. Não seiqual seria mais conveniente, se o collegio cu aprofessora em casa. nâo sei!

Toda a oecupação daquelle casal feliz era ofuturo da tilha.

Minha filha, dizia Margarida ás vezes.como eu vivi tantos annos sem ti. minha luz? '

Luiza fallava. ria, cantava desde que am»-nheeia. As creanças, como os passarinhos, têmo seu canto matutino.

Não ha nada tão encantador como o reflexo daalegria que vem dos olhos de uma creançaamada. •

Por uma fatalidade atroz, d. Margarida adoe-«n gravemente de uma febre fortíssima o per-tinaz. ... -, _•

A moléstia zombou da sciencia dos médicose dos carinhos do dedicado esposo. Tres diasapenas, no fim dos qnaes ella entregou a almaa Deus.

Assim como ura raio destruidor foi a mortede tão boa creatura.

O marido, louco de dor e desespero, des-manchou a casa, fez leilão efoi habitar em nmhotel. .", .

Poz em bom collegio, interna, a sua boaLnizinha. .

Longe d'aquellc lugar, em que viveu felizcom sua mulher, parecia-lhe menos dolorosa t>cruel separação.

Quando lhe morreu a mulher, se elle tambemnão morreu de dôr é que a lembrança nnica deLuiza o acalentava um pouco

Não, não posso, dizia elle, entregar-me aesta uur que me acabrauha; preciso viver paraminha filha. ,

Passaram muitos annos.A menina estava quasi nma moça e com a

educação completa. Fallava correctamente mni-tas linguas, locava piano com perfeição e in-terpretává Chòpin com admirável talento. C*n-tava romanzas bonitas e desenhava tambem

Que pena qne Margarida não a veja, pen-sa\a o commendador. Tão formosa 1 tão boa.tão intelligente !

O teimo dos estudos de Luiza comcidio como casamento dc seu pai, o selleiro de Minas.

O homem, aborrecido de viver sozinho, ca-sou se com uma roceirinha ingênua e boa.

Tudo isto c muitos outros pensamentos som-brios fizeram com que o commen_3dor se deli-hera-se a botar casa outra vez. Pensava elle:Luiza éstà moça, tem qne sahir do collegio: opai casòü-se e é capaz de qnerel-a ao pé desi... recciantio que ella venha morar cominig»sõ. uni viu-, o. emfim; vou botar casa, procurarunir. prcccptoTn, senhora de boa educação qnea acompanhe c assim como se ella fosse mesmominha filha... viveremos juntos.

Não moram cora seus pais_r.s fiihas que têma desgraça de perder suas mães?

Não qui_ mais morar nas Laranjeiras. Tal-vez que fugindo áquelle bairro, onde perdera asua boa mulher, a viiia lhe fosse menos do-lorosa.

Comprou um chalet lindíssimo na formos.,raa Conde de Bomíim, quasi ao chegar a Ti-jucá.

M-shilion-x ricamente. A sala deera um mimo, toda forrada de papelcom tiletes dourados e cortinas creme.

O tecto mnito artístico: ricos candelabros depnla completavam o harmonioso conjuntodesta sala.

O gabinete de musica era contíguo a sala.Um soberbo piano Erard, estantes de musicas

e alguns moveis simples eram os únicos ador-nos desse lugar. Nenhuma cortina, para nãoperturbar os bons effeitos da acústica.

O quarto de Luiza compunbu-se de umsmobilia de érablè artística e formosa. Um jas-mineiro èm flor, entrelaçado com mauresilvascheirosas, entrava francamente na janella doluxuoso aposento.

A preceptora, senhora de seus 40 annos—res-peitavel e bondosa, unha o seu quarto próximoao de Luiza. No sobrado dormia o commenda-dor e um creado de confiança.

Titio—íoi sempre o modo pelo qual Luizachamou o commendador.

Este, porém, chamon-a sempre de filha. Ul-timamente, por exqu-sitic. talvez—começou ovelho a chamal-a de Luiza.

Não gostava de diminuitivus e cada umdeve ser chamado por seu próprio nome, diziaelle. . .

No fim de seis ou oito mezes, depois quemoravam na rua Conde de Bomfim, o com-mendador convidou a sobrinha para nm pas-teio no Jardim Botânico.

Sempre passeavam de tarde, ora a pé, ora acavallo, ora de cano.

Nessa tarde foram de victoria.Bellissima tarde de setembro!Luiza estava linda, toda de branco com um

ehapéo de palha de Itália enfeitado de marga-lidas e vellndo preto.

Foram ás 5 horas mais on menos. O carroficou do lado de íóra do jardim; elies—tio esobrinha—entraram.

Algumas pessoas passavam por li, creançascorriam, faltavam, cantavam. Luiza, contentecom a alegria communicativa da natureza boa.sorria meigamente ora para as crianças deSCo-nhecidas qae passavam brincando, ora para otitio. que a olhava tão t.mamente. Não sei por-que nessa tarde o commendador estava meioesquisito, nervoso, não panva de fumar,acceudia um charuto uo ontro, quando ia aca-bando e parecia preoecupado de algum negocioo-rave De repente, assim sem se fazer esperar,quasi que allucinado, todo tremulo, elle disse:Luiza. tu queres te casar commigo?

Eu! titio I en? Deus me livre, o senhorestã brincando... isso era impossivel, o senhoré quasi meu pai!! Mas o senhor esta grace-jando, não é. titio?

Não, é serio, eu desespero por me casarcomtigo e se tu não quizeres... vê lá... eumorro!

Não, titio, não me falle em morrer I Quehorror! O senhor é... meu pai, precisa viverpara me guiar e amparar neste_mund(K..casar comsigo...17 annos e titioquem mc criou, não, nunca.

—Então, Luiza... tu me vais matar.Duas grossas lagrimas vieram turvar o bri-

/ho dos olhos do commendador. Lniza ficouassustada, com medo, querendo chorar, semsaber o que fazer.

A noite vinha descendo ; Venus apontava noiorizonte.

Vamos, Luiza, são horas.Somaram

'« mnito • seguiram. Dwante o

visitasgreV.a'

longo trajecto nenhuma palavra disse omendador.

Lniza, creança tímida, assustada, não ousavaquebrar aquelie silencio. - . -

Quánd.. chegaram em casa Luiza nao foi parao piano como de costume. Fm rezar. U com-mendador. sentado em nm divan, continuava aqueim»r eburutos una sobre outros, liam opouco Luiza, vencendo o medo que a acabru-nhava, dirige-se ao tio e pergunta com meigincese está doente.— Não, responde aeccamente.apenas dôr de cabeça. _

Desse dia em dianto não houve mais alegrianaquella casa: o commendador pouco fallava,dava suspiros doidos, não tinha appetite, em-magrecia dia a dia.

Lniza, desapontadissima, abandonou o piano:de tarde não ia ao jardim e pensava comsigomesmo : titio estará louco?

A preceptora notou aquella mudança bruscade vida. mas nunca suspeitou sequer a verda-deira causa daquelle desconcerto.

Os creados por sua ver ficaram de sobre-aviso. ,.

De manhã, quando Lniza ia dar bom dia aotio—elle não lhe offerecia a testa ao beijo cos-tnmado. mostrava-se esquivo e descontente.

Ella não instava, tinha medo de ser impor-tnna. .._-,. ,v— Sabes de nma cousa, Lniza? _disse-lhe ptio um dia, vou escrever a ten pai para vir tebuscar para Minas. Aqni..- o que fazes? Longede tons parentes mais próximos, eu...quasi que estranho para ti, taa tia... javive.

Von acabar com a casa e morar era umapensão qualquer. Estou prompto a dnr-te nmamezada* sei que teu pai não è rico. lá... po-deras ser feliz, casar-te; emfim, nós precisamostomi.r uma resolução qualquer.

Ji que titio assim o quer, irei. Nao -te-nho vontades; sei que o muito que me temfeito e que faz é só por sua bondade... se titioquer que eu vâ...

Ingrata, pensou comsigo o pohre homem .In^rat» ! Ella acceitou a proposta evai...mesmo Nunca mais hei de vel-a! Impossível ILuiz», o meu amor! O meu sonho de tantosanc si Talvez que ella se resolva ainda... e enpossa ser feliz.

Nes-" mesmo dia escreveu eüe ao cunhadoqne viesse buscar a filha; allegava um pretextofutil, promettia continuar a protegel-a, dando-ibe ama tnez.ida, etc.

Em poucos dias apromptou-se e veio o paede Luiz*.

Esta, quasi que não o conheceu, tao mu-dado estava e ha tanto tempo que não seviam!

O commendador tratou perfeitamente o cu-nhado. tendo, porém, a habilidade oe_ disfarçara causa qne motivara tão repentina reso-loção.

A preceptora foi avisada e hs consas es -tavsm todas nesse pé quando Lniza começoua fazer as malas para a próxima viagem. Can-taroiando sempre, alegre, ella arranjava seusvestidos e caixinhas, jóias e musicas.

_.'ii véspera da partida, de noite, quando «smeias jã estavam quasi que promptas, o com-it-xQnador vio que aquillo não era um sonho,que na madrugada do dia seguinte Luiza ia-seemoora.

C..ntendo a cnsto o pranto e disfarçandoa grande dflr qne o acabrunhava elle disse ssobnj-bu quando ella estava só. na secretaria,cnc.e.erd.1 uns bilhetes de despedida ás ami-fias:—Então, tu tens coragem de abandonar-meLuiza! tu, que eu criei como filha e a quemmais adoro neste mundo, tu tens animo, falia,falia? _ „—Titio assim o qner, respondeu ella, per-turbada. Por meu gosto...não é. Osr. man-don chamar em Minas meu pae. O sr. disseã preceptora qne no fim deste mez ella estariadispensada,porque enia para Minas;já vê, titio,eu não tenho vontades.

—Não tem vontades? Oh! ironia! Bom...en suu fraco, tn não irás. vou fallar ao compa-.re e as cousas continuarão como dantes. Apreceptora fica.

Não sei o que elle disse ao cunhado; seiapenas qne no dia seguinte voltava sô paraMinas, com a bolsa cheia de dinheiro, paraindemnisar as dtspezas de viagem e os diãa detrabalho qne perdera.

Luiza obrio finalmente o piano, tocou asmusicas favoritas do tio e julgava qne a>dea louca de casamento o tio a tinha esque-cido.

Engano! illosão! Uma tarde Luiza terminavano piano os harmoniosos accórdes de um galopede Liszt, o tio «süva n *eu lado.pensativo. Derepente, pegando-lhe nas mãos com muita ca-ricia, perguntou-lhe: ta ânus alguém? teus al-gum apaixonado 1Oh!

titio, jà o senhor começa...naogosto de ninguém, por ora não quero casar.

O commendador teve a coragem de encostaro rosto no braço e chorar como uma creança 1

Fez-se a hora do cbá.Na mesa nenhuma palavra nffectnosa! O com-

ioendudor entrou para o seu quarto, atirou comi, «h-peo no chão, de zangado- Oh! as inulüe-tm*. at mulheres, e soluçava perdidamente.

Só dormio muito tarde.Sonhou! e vio em sonhos Lniza.como o anjo

de piedade, acceitando-o para esposo.Illusão, pura illusão.D'ahi a dois ou tres mezes, pretextando o

receio da epidemia reinante—a febre amarella—o commendador foi para .Minas com a so-brinha.

Deixou-a ficar em casa do pae; elle não podiademorar-se mais do que dois dias ; os seus ne-gocios eonimerciaes exigiam a sua presença noKio de Janeiro.

Prometteu voltar em breve.Quando elle se separou de Luiza, qnando lhe

leu o abraço de despedida, adivinhava que erao ultimo que lhe daria.

Elle presentia a morte e por infelicidade suauão podia odiar a quem o matava pouco apouco.

Veio para o Rio, despachou a preceptoravendeu a casa, liquidou seus negócios todos efez o seu testamento.

Luiza, em Minas, ensinava os irmãos a ler epara matar o tempo, as longas e monótonasboras dos dias da roça, leccionnva piano.

Escreveu ao tio duas ou tres cartas, não teveresposta; por isso não escreveu mais.

O commendador foi viver em um hetel naTijuca.

Uma manhã Dão abrio a porta do quarto _bora do costume. Aquella demora prolongou-se* causou cuidados ao dono do hotel.

Arrombaram a porta e o encontraram morto.Feito o anto de corpo de delicto e o exame

medico verificou se que o infeliz suecumbira deuma lesão cardíaca.

Algncm dissem qna sabia que uma paixãoamorosa o Jicabrunhava a pouco e pouco.

Aos cincoenta annos é possivel amar-se.is .im. doutor ? pergnntou ao medico a dona dohotel, nma mulherzinha muito íailadora, mnitoesp evitada 1

Sim, minha senhora, responde gravemente o medico, o coração nnnca envelhece.

Aberto o testamento foi uma decepção com-pleta.

Suppnnham todos que a sobrinha—a filha-como a tratavam, fosse a sua herdeira.

O commendador deixou a fortuna a estabe-lecimenvos pios. á casa de caridade, a algunsnaientes afastados, a todos que prestaram ser-viços e companhia a Luiza, à própria prece-ptora, aos creados, emfim, mas a Luiza nen-hum vintém.

O mísero julgava morrer vingado.Lniza é hoje professora publica ; casou-se e

vive conforme Deus é servido.Dizem que o marido, quando se zanga eom

ella, diz sempre: « Tu não me enganas, fostea assassina de teu tio ! ->

Pobre Luiza I

campo farão a revolução social dentro deum anno ou dous.

Paris, 30."Kocbefort diz qne a amnistia decretadapelas câmaras é o preço da impunidade dosladrões publicos.

Paris, 80.O presidente da Kepublica, Felix Faure,

enviou ás câmaras a sua mcnsa.cn., emque patrioticamente diz que a França es-tá prompta para afrontar os jrrandes pro-blemas que interessam e apaixonam ospovos, buscando para elies a solução maisnobre; que saberá adoptar nm governo deconciliação capaz de engrandecer o povo,o exercito e a marinha, fontes da força 'lodireito; que tem o poder necessáriopara declarar qne sustentará com amor asidéas de poz e que a França, em rápidovôo de progresso, está preparando o con-vite que enviará a todas as nações do mun-do, para concorrerem e participarem de to-das as grandes festas do trabalho, que vaocoroar dignamente o secnlo que vai findar;qne se orgulha de notar que a Franca enma das poucas nações que gozam das van-tapens do snfiYagio universal; que domesmo modo que as forças de todosreunem-se para estas luetas políticasdo mesmo modo devem reunir-se paramaior brilho da França; que todos os pa-triotas, todos os homens de coração nobredevem unir-se num esforço commum paralevantar ainda mais o poder e glona daRepu_licaFran-eza;e finalmente que,parafazer-lhes este supremo pedido, os çonvo-cara, aos srs. deputados, como fieis inter-pretes da democracia pátria.

Berlim, 30.Tem feito aqui um frio horroroso.Os rios estão gelados e a temperatura

desceu a 36 gráos abaixo de zero.Roma, 30.

A enfermidade de Crispi é uma bron-chite.

Roma, 30.A celebre trágica Bistori foi atacada de

nma congestão pulmonar.O seu estado é gravíssimo.

luspruck, 30.Reunio-se a "Dieta e por grande maioria

adoptou a moção que declara terminadasas funeções dos deputados italianos au-sentes.

Roma, 30.S. m. o rei Humberto dirigio um tele-

gramma de pezamesá familia do fallécidomarechal Certain Canrobcrt.

Roma, 30.O governo mandou fechar a Universi-

dade de Nápoles.Esta medida foi tomada em consequen-

cia dos últimos conílictos alli havidos en-tre estudantes.

Roma, 30.Acha-se ligeiramente enfermo o pri-

meiro ministro Crispi.S. Peter.sburjço, 30.

O czar declarou ás delegacias das pro-vincias russas que susteutará o principioda autocracia.

Xova-York, 30.O novo empréstimo de 50 milhões de

dollars é apoiado por fortes casas iu-glezas.

Nova-York, 30.A prata em barras 6 cotada em Londres

a 273i8 peunys c aqui a 59"71-, 6 li* cen-taves.

Nova-York, 30.A revolução na Columbia toma incre-

mento.O governo decretou a censura jornalis-

tica, prohibindo á imprensa o publicar no-tidas relativas á revolução.

Nova-York, 30.A retirada da milícia que guardava

Brooklin das desordens dos empregadosprevistas das companhias de bonds deulogar a novos tumultos.

Nova-York, 30.Noticias dc Washington dizem qne o

congresso recebeu com frieza a mensairemde Cleveland e que cila nffcctou o mercadodos titulos, que baixaram muito.

O trigo baixou nove iiontos em Chicago,onde se vendiam cereacs a preços baixis-simos.

Nova-York, 30.O ministro do exterior respondeu á de-

putação da Associação da Paz, que se apre-sentou solicitando a abstenção da Iiigla-tetra na lueta entre os africanos e a Itália,dizendo qne a Inglaterra não intenta aju-dar a Itália na conquista da África.

Washington, 30.Consta com grandes visos dc verdade que

estão iniciadas as negociações para umnovo empréstimo de 50 milhões de dollars.

Discute-se se a commissão deve ser dc3 li_ ou do 3 _]2 por cento, segundo aflir-ma um telegramma particular dirigido aoFinancial House.

Buenos-Aires, 30.Falla-se na supprcssão definitiva das

quarentenas para as procedências da Eu-ropa.

Buenos-Aires, 30.O estado sanitário é bom.O vapor inglez Beitoch. que está no Bo-

sario, teve a bordo um fallecimento demarinheiro com symptoraas de cholera.

Buenos-Aires, 30.Consta qne estão em Montevidéo tres of-

ficiaes allemâes qne vão para o Chile cou-tratados pelo governo daquella republicado Pacifico.

Monteviclcío, 30.Não ha noticia alguma da fronteira.Entre os federalistas reina completo

desanimo.Pessoas bem informa-las consideram co-

mo terminada a pretendida invasão deSaldanha da Gama.

Porto Alegre- 30.Chegou do Rio-Grande o emprezario

assentámos-afastado do plano de vida quedesde o primeiro dia.

Procurados pelas victimas de perse-guições illegaes, do violências inauditas pinjustificáveis, não tínhamos o direito do'recusar o nosso auxilio, a publicidade daç

fortaleza do S. João, conforme foi requisitudo,visto que permaneço o referido saveiro «obre ocubo submarino quo lig» aquella fortaleza i.Repartição Geral dus Telegraphos.

A GUERRA HE AMANHÃpor •••

*OmO. Et. DE INFjVSTEMA

O Diário Offtcinl deve publicar hoje osin:ip|.'.ii da alfândega da Parnahyba, no Estudodo Piauhy, dos produetos nncionaej exportados

, n._«_, ..-,-/ "o mez de dezembro pro-runo findo, para osnossas columnas a factos revoltantes quç| divcrg0!5 portog da RepUbiica o para os paizesse bem que imputaveis a um ou a alguns} estrangeirog.não podem servir do artigos dc aceusação á classe ou classes a que pertençam.

Não tínhamos o direito do regatear^nosso acolhimento por causa da provávelfortaleza dos autores dos attentados ou dosresponsáveis pelas trucidações e desatinos,

Nunca: isso seria ignóbil, deprimente dinosso caracter e deporia altamente contra'a nossa probidade jornalística.

Pois que! só teríamos energia paraícontar as pequenas fraquezas ou os delictosdos que não sepodessem defender? s6jnarraríamos com audácia factos praticado»por quem não tivesse meios de reagir:contra nós?

Não; a nossa medida foi, é e ha de sera mesma para todos, seja qual fora pOSÍçSO*

'navaes alli dispostü-, c!tnb.leceri nma cum-n

. enorme da população operaria e rennira eisocial que oecupem. ^—¦--= -•-»--•¦ = >:.--•

Estivemos e estaremos sempre ao ladode quem quer que precise do nosso auxilio,sem olharmos a condição elevada ou mo»desta do culpado

Nunca tivemos cm vista fazer injustiçaa pessoa alguma propositalmente; as nos-sas columnas sempre foram franqueadas ámais ampla defesa sem o menor ônus paraos aceusados.

Não nos cabe portanto o epitheto de in*citadores de desordens, não nos pode at-tingir de modo algum a insinuação mate-vola com que alguns còllegas da imprensadiária nos tem procurado attribuir nmaresponsabilidade que não temos.

As noticias por nós publicadas são o rc-suJtado,. não de escavações dispensáveis èinopportunas, mas o forçoso e irrecusávelcumprimento do dever que nos impuzemosde não abandonar indefesos aos que injus-tamente victimados viessem reccorreraoJornal ão Brasil.

A nossa consciência está perfeitamente

A praça de Santa Cmz, no curnto do mesmonome. um dos districtos >ubiirbnuo3 da capitalfedernl do Brasil. ofTerecui um curioso aspectono dia 2G de julho da IS'.>.... pela ngglome<-a-çho de pt.vo de difterentrs classes e nnciona-lidailes que procurava sofregument^. ler os te-legmmmas afiixadus nas paredes da estação-Ia estrada de ferro Central e qne, .'depois delei os, vinha commentur os factos' nurrados,com crescente uncicdmle.

Santa Cruz estava em pleno desenvolvimentomaterial ; a construcção da enorme ponte ileSepetiba, dfs-nibiirc:.douro gig.mtc, comple-

-1 tada pela doca artificial e pelas const moções_i# ___>_>nu* ..Ili #1 • _•-_.__,¦ o __•_¦_K_laM».i nmn {•, ¦[ f i*f]tf

e-mento* Hivertissimos de todas os nacionalidades« profissões, •xbreinhindo nmn qae quasi pôdedizer-se formava nm grapo a parte.

Era ella a dos mercadores, .importadores,capatoz.s. feitores, pastores • mais auxiliaresdo gado. recebido da repnblica Argentina, qae,¦ estabelecidos em razão dat.feirus e do mata-douro pnblico alli, grande número de campa-triotus seu» reuniu.

Além desses, os operários hydrnulicos. na-Taes. «• as forças do Exercito e da Armada for-toavam uma populaoáo de tal modo vnriegadaque bem se poda dizer que ns descripções dos

Surtos Ievantinos, dns * feiras russ .s de Nijni-

íovgórod e outras tinham alli nma rival onnma reproducção.

O Congresso brasileiro votara a approvação,havia um anno jii, das novas instrucçõs-» psrao serviço militar de terra e de mar : e havin j_nm anno que os principaes chefes do Exercito edn Armada estavam completando a reorgani-•ação total do Exercito e da Marinha nacional,de accflrdu especiulmenta com ps r.ovi.s planosgeraes do exercito francez. e reformando qaasicompletamente tambem o material de guerra de'mar e de terra.

Por outro lado. a Guarda Nacional, reorgu-niaada pelos moldes do ptojecto que o senadorJoão Lopes, qnando deputado;- apresentara aoCongresso, e que alcançara ser lei, estava in-teirauiente cm termos dc prestar, & primeira voz.os serviços compatíveis com a aatttreza dainstituição.

Havia quinze diai que estranhos rumorescorri im. Dizia-se que, ractificados os telegram-mas havia seis meses recebidos de Nova-Yurk.•ram compl .t»a t decisivas as conclusões do

de xnrqiir, actualmente exportada pela Il.-pu-blica Argentina, devera ficar cm deposito puraqne poss» ser entregue no niercjdo, será c«n-tado do dia em que a embarroc.ii. que a lmiivcrtransporta.lo obtiver livra pratica oo Lazaretoda Ilha. Gr«ndc.

Art. 2.° O mesmo prazo poderá completar-senos depósitos on armazéns eni que. sob a res-pnn.nhirip.xie das repurlicóe» fiscaes, são rece-liiilur. as mercadorias, dxS.iua.ia» ao consumopublico.

Desde o dia t de março em diante os vinhosbnpiuihufs não poderão entrar m Suissa. se-gumlo a pauta convencional, sem ser nconu-u-nbi..!ns do c. it.lio.1 m .lc irigcm Ugaltsado pelocumulado suiiso de Barcelona.

O general Loe foi nomeado governadorBerlim, em substituição du general Pappe.

de

Foi reformado no posto de tenente-coronel omajor d.i pu ir Ia nacional da comarca de La-«•cr-, nn E»t.i.l» de S.nl i Catharina. Moysés daSilva Furtado.

FOLHA AVULSA—100 RS.

37": João Baptista do R»eo Monteiro. «"• 21:Vital Tar-lla Barca. „>¦ 18°; Riynnldo Fra ci -co Lauiival.no 3.«: Kvmundo Non»to , o« 21*;S*rgic. .1. «í de Oliveira, no 7» de cavaiUn-,Franciic B-rnor iino Pinheiro, no 19: M-nuelLoiz d. Süva Rodrigoe*. no 1G-: Miguel Ilyp-poüto dé Mello, ti» fi—, Mario Teixeira de ^ino 25 e M guelArchaojode Figaeredo Sobrinhono ü batalhão oe iofanieria.

Renne-se no dia 3 d» mez próximo olho. de guerra • qu<» resp.-nde o coronelA'Ji_ust» dc Strr. Mj>rtirjs e de qne édente r geneiel .l.a Ilu tisli do RegoCavalcante de Atbnqii»q:ie.

_r>n_"-Juliãoprrti-

Barros

Cnncederam-s- 30 dias de licença ao alfereaPrdr • Cavalcanti- de Albuquerune Vas-oncel-Ini. slu-noo da Escola Militar do Ceará, parati-.t >r de sua saude.

Foi creado mais uni regimento de cavallariade guardas nacinnuc* na cornarei de Joinville,Estudo de Santa Citiiarin».

O sr. ministro da Ju«tiça e Negocioj Inte-riores indeferia o requerimento *m íjue o pen-sionista d. Escola Nacional de Bellas Artes.João Ludovico Mar.a Berna, pede prorogação doprazo de sua pensão, ati n de concluir mn tra-hnlho de architectura, encefhdo em agosto de1894. em Paru.

-ii - .. _„„,. _t_.,xi „,„„„„(a *fado arbitrai do presidente dos Estados-Unidostranqmlla, nao nos pesa absolutamente J* Au)erica do ^i)rte> fi.vor do BraiiUacto algum contrario ao plano origináriodo nosso funecionamento.

Pouco se nos dá que espíritos irrefflecti-dos ou malévolos convictos procurem fe-zer calar a justa reclamação das victimas.não por meio da defesa nobre, altiva, do-cumentada, lógica e convincente, mas pelabrutalidade da offensa, da aggressão e doataque á nossa tenda de trabalho.

Não tememos.Alenta-nos e conforta-nos a convicção do

cumprimento do dever c o applauso dosbons cidadãos, que eloqüentemente se tra-duz no acolhimento extraordinario,que emtão breves dias tem tido o Jornal do Bra.sil, cuja procura jâ excede a capacidadedos seus machinismos.

Oarbitro decidira.com razòts indiscutíveis qoe odireito ao território de Missões era q estavaiaotiejatnante demonstrado e. cm conclusão.devia o Brasil desde logo empregar todos osmeios, de accordo com a Argentina, para de-marcar os respectivos limit.es e plantar as re-¦pictivcs marcas; mas diziii-se tambem qne nãoara com bons olb»s que a Republica Argentinarecebera essas noticias e que. embora tivessedado suas ordens aos coroiiiissari.s de limites,talvez não tivesse exito o serviço que, emcommissão mixta. iam fazer brasileiros e ar-gentinos.

Esses boatos, dizíamos, avolumaram-se nos.últimos quinze dias; a attitude audaz das ar-geutiO"S em Santa Cruz; as provocações di»netas aos soldados a aos marinheiros brasileiros eram frequentes e não poucas rixas saa-grentns se deram nos duas ultimas semanas.

A chegada dos Ulegruininiis e a sua uílixa-ção it parede* «xternas da estaçiin térrea emocionon extraordinariamente a população brasi»letra e a cosmop lita d« Santa Cru-._

•¦ Eram apenas sete horas da manhã « dahi anm. hor» deveria chegar o primeiro trem ex-pressa dos qne faziam então o serviço _ do

|*-m_tó. Ancmso pelos jornaes qne deveriamAs espontâneas dedicações, de que dia- "rvir pelo trem. o povo «gglnmerava.se junto &

,_ Iportu gradeada. por onde deveriam sahir osriamente recebemos provas, dao-nos a cor- ^o-iefon., das jornaes do dia; mas todos

alta as noticias dadasteza de qne estamos com a parte sã da po-pulação desta cidade e do paiz inteiro.

Dem sabem os nossos desaffcctos que emvão tentaram aggredir-nos; porque defensores dedicados e desinteressados se acer-caram dc nós, promptos a se sacrificarempela segurança e integridade da redacçãodo Jornal do Brasil.

E o nosso esforço, longe dc ser o incita-mento para o distúrbio, foi e foi muitogrande para conter os nossos amigos dianteda provocação dos aggressores.

Convençam-se; o nosso programma nun-ca foi o d;, desordem e sim o da paz etranquillidade publicas firmados na pru-dente e enérgica repressão dos attentadoscontra os direitos alheios, afim de qne segaranta de. facto o livre exercicio do direitode cada um.

Queremos o prestigio da autoridademas para salvaguarda dos direitos detodos.

NOTICIÁRIOHoje haverá despacho collectivo do ministe-

no, no palácio Itamaraty, sob a presidenciudo dr. Prudente de Moraes, presidente da Re-publica.

Os srs. ministros da Guerra e da Justiçaestiveram hontem no palácio Itamaraty. emdemorada conferência com o sr. presidente daRepublica.

çomincntav.-iii em vozpelo telegrapho.

Os telegrammas diziam assim :O primeiro :—«Rio. Central. Julho 2G. 6 h.

10 m. —Commissarios brasileiros partidos M"a-tevi.lé.. detidas Miirtin Garcia. Telegr .pham

, M-ntevidéo forças argentinas sahiram Paranã,Uruguay transportes lluviaes. Missiones iuva-didas ha duz dias. Ci.mmand.nte brasileiroChopim, Chapecó prisioncir».»

O segundo r—«Kio. Central. Julho 2G. 6 h.30 -n. Nãu houve ainda declaração gin.-rr.i.Ministro F.xterior telegrapho falia envinuu bra-sileiro Buenos-Aires. Nada transpira.»

! Era visivelin.iitc a luta que se onnunciava

rm

a Renublica Argentina.Porque . - ,. -Não havin sido a secular questão de lumtea

snbní-ttida a juizo arbitrai internacional dopresidente dos Estados-Unidos ?

Não receberam ambos os paizes a respectivajeommunicação 1 Não a levaram ao conheci-mento do Congresso e não a publicaram osrespectivos governos 1

v A invasão do território brasileiro, sem pre-Via declaração de guerra, a deteoçãp doscommissarios brasileiros em Martim Garcia enna devolnçâo dos passaportes no nosso ministroem Bnenos-Ayres eram um flagrante casusbeili. indiscutível.

Ninguém, porem, queria acreditar: espera-vam-se os jornaes. ... -

Ouvio-se então a campainha electrica dosignal de npproximnção do' trem; o silvo dalocom-itiva assignalou a chegada e às 8 e 2minutos da manhã, o expresso entrava na es-tação de Santa»Cruz,baforando espessa nuvemde fumo. ...»

(Continua)

EPISÓDIOS E DOCUMENTOSPARA A HISTORIA

DA '•

Revolta naval

j**Çon.inua;üoJ

UM COUrANBElHO AB GL.MLr,CiMJO

O er.-cariitão Julio -Azanibnja, que.foi o se-eretario de Gurafrcindo Saraiva, escreve-nos oíègiunte sobre o tufrri-irto que temos publicadoa seu respeito sub ista epigraphe:.. S. Pãúlo. 28 de janeiro ãe 1895.—

Sr. redactor- do Jni-itiit do Brasil.—Saudo- *vos affectuos iiur-nte. „

Tenbo. cum o èmuenho e xattençâo que cos-turno ligar aos ei.is .dios de minha vida, acom-punhado cuidadosamente .toda a narração quede ha muito vindes fazenio.de minha entre-vista.

Salvo ligeiros e mesmo insignificantes des-vi os. f->i ella até o dia 23 bem exposta.

limitem porem, devMo securarfiente a natu-mes enganos, sempre abundantes em pessoasque. .como vós, passam todo o tempo dedica-damente entregues aos fatigaveis-traballios daimprensa., boje maiores e mais pesados do quennnca. pela siinnção excepcional de nossa pa-tria. commeticsUs, estnu convencido qae inru-lantariam-nto. .uma falta que julgo preciso eurg.-nte rectificar. Se me tora* ella maior porir ferir a personulid.dfrs.de mérito e por consi-deral-ti-de snmma" gravidade n'esta phase detão serias agitações. .. »-,'¦ .>

A anslysf de homens conhecidos na vTdapublica e de n..meada em t»do b jí»tz deve sersevera, rigorosa, mas tambem justi. e tantomais «gora qne as vistas do Brasil inteiro estãovolvidas fixas e attenUfjiara aouclles que.coma responsabilidade de ama rcvoluçà-i poderosa,agitam em renhidas pelejas nm Estado fortecorho 6 o do R:o Grande.

Com bastante clareza, detalhadamente vo» fizconheccilor da situ-çáo rio-grnnder. , v.sdiss*. qne gr.ndé.è o interesse .l'aqnslle povopria pncificução e yo' liz ver t-.nibetii que. casocila nâo f sse concedi ra. a luta se reanimiriacom eothusi-.smo e pujança. Pintci-v s comns _lvas*cdr.-s da verdade o quadro doloroso,critico dos emigrados.e disse-v«-« qoe elies seachavam ns èspeetati.á; de ormás ensarilha-dos. «gnardando do «ctnal governo. par*_o

3uni não ha motivos de hostilidades, m solução

iiru», nobre e pairiotic» que todos almejam •qa* *>* salvação «la-pstrtasi-t» Be|Hwtn_- >pacificação.

Disse-vos tudo isto e disse-vos mais qnealmirante Saldanha da Gani... sympathico entr»ns seus commandnd.js, en-rgico. capaz e «-«-s-temido, poderia, com os recursos qna contava,levantar em armas um grande exercito, nmavez que a pnz hão fosse concedMa aos gio-tiosos soldados da liberd-.de rio-grandeuse.

Mercenários, estrangeiras, .ão disse qneexistiam por que n • verdade nao exi-tem emesmo os meus patrícios não acceitam; o qnevos disso, e qne com certeza foi mal compre-hen-lido, é quo o povo das republicas do Pr-too f«dcralist i de coração e incançavel_ emauxiliar e cm bem servir cm tudo aos emigra-dos. O almirante Saldanha não tem recursospari adnnirir mercenários, tcl-o-í, se tivermuito, esc ««sos pura .-irmam*nto. munições •>mnis elementos de guerra. Esta é a verd-de.

Quanto ao almirante Custodio de Mnllo. oque eu vos disse foi simplcsm*ntc qne, caiporaem extremo nas snas emprezns, elle acha-se

Filltcen hontem o sr. Francisco Jcsè FislhoFilho, pae do dr. Anfriso-Fialho Sobrinho.

U !"i entrrro sab.rá hoie. is 10 horas damanhã. .1. casa >l- sua residência no BoulevardVitU-Isabel n. 75.

A BTISIà «TIO..Mais nma vez temos necessidade de chamar

a ntirn.-â ¦ do sr. gerente da companbia de S.Cmistovão para as insolencias e grosserias dec-cbeirns dessa companbia. que. por qualquerreclamação justa que se lhes faça. rompem logoem i-sultos e ameaças ao passageiro que tenhaa an l-ciii de chamal-os ao cumprimento doseu drvtr.

Ainda hontem de i-se um desses f«ctos quemmto depõem contra o procedimento de taesempregados, e que se nãn teve as graves con-seqüências que eram de esperar foi isso devidoa energia de qne usou um distineto oíücial do1» regimento de cavalleria.

Era meio-dia mais ou menos e pela riu doTisconde de Itauna dirigia-se para a cidade nmbond da Unha do Caju n. 109. conduetorchapa 1C2.

Próximo á rua Machado Coelho um civalhei-ro, que nos disseram ser jniz de nma das pre-tnrias. fes signal para qae parasse o bond afimde entrar; o cocheiro não satisf-z o pedido,obrigando por esta f.rina o ministrado a tomaro bond em disparada.

Censurado por esse facto, rompeu em in-sultos iquell.* cavalheiro qua energicamente osrepelliu. nào sem ser mais de uma vex ameaça-do pelo insolcnte cocheiro.

A* vista de tão grosseiro procedimento o re-ferido passageiro apeou-se oa estação do Man-gue e dirigio-se ao escriptorio,< afim de pciirprovidencias ao gerente.

O cocheiro, vendo isso, apeoa-M egualmente.abandonando o carro, e entrando na cucheiraide lá sahio armado de ura grosio_ ferro e tentouir no encalço do alludHo cavalheiro.

Nesse momento diversos passageiros procura-ram im;i- Jir que. a oçgrtaao se realizasse, fa-zendo frente ao cocheiro.

Este, reunido a ontros empregados da cocoei-ra. qae vieram em seu auxilio, tentoa reagircontra os passageiros. . _ . . ,

'•¦ _", .Foi então que o alferes Luiz Antomo Oolotua,

do l* wgim»nto de cavallaria. temerariatnentepenetrou na cocheir». e agarrando o insolentecocheiro pela gola do paletnt. obrigou-o a Ur-gar o fVrro de qne estava armado, no q •obedecido, devido i atina ie enérgica quasuinin. -

1 Pois bem; ainda ne«sa oceasião outros «a»prettadns n.ifz»r,m impedir o justu desferçoque*Soffria o cochriro mas nio o fizeram porter. nm dos p»ae ige-roe apontado pata elies niarevdlver que tr«zia. ^^ .'

Fmalmrnte o bond segnio eom outro comei-ro; m«s o culpado de todos esses factos parece-n.s que teve"por uniéo castigo o que lhe foiapplicado pelo alferes Cobaia, que era nn doaptissageiros. **

Nãose comuienul*"

foi•s-

Foi nomeado psra « lugar e«_ajadante dainspectoria de sanle do porto de Santos o dr.Américo Galvão Bneno.

Foram ja-.i*icada« mt faltas dadas, nor mo-tivo de moléstia, pel» '•«••« ** l»ral«*«e ••Direito do Recife, dr. Epitacio Pessoa.

-fà^wàãsí itltstnio fi-****.-do goreteojnntu & faculdade Livre de Direito do EstadoA- Mioss Geraes. o dr. Francisco de PaoliPrestrs Pimentel.

O dr. Eoitacio dalSü** Pettoa. lente da fa-culdade di Dreito <-* Rwife. obteve nm an node licença, cora o respectivo ordenada.

em extremiagora resumido a um grnno de nmicos since-r.is que o acompanham dedicadnmente.

E* justo e dieno que. ao referir-me ao ahni •rante Millo. deixo pnblico o sen devoUm»ntopela Republica e pelas leis de sna pátria. Per-feitaraenle intencionado, eu tenho » sc<rurid-rdeque os seus rerviçns serão, como sempre foram,posto» n..s serviços ne. causas Iiberaes

Em relação oo episódio dado entre o nlmi-rante Saldanha e o pae dc um aspirant.. tudoo qne eu vos contei foi «oh a Wrma de•constan.

Eis o rectificação qne desejava fazer à narteda entrevista publicada em vosso c-nceituadojornal de 27. _ . Y ...

Asrradecendo-vos a publicação d estas linhas,necessárias para o bom nome meu e para nperfeita orientação dos qne se interessam pelapolitica brasileira, son vesso admirador agra-decido—Julio Axambuja.a

ESCOLA BüRÂO D9 SIO DOOBFoi dirigida a seguinte eoinrounicação ao

presidente da benemérita Associação Promoto-ra da Instrucção «.,.-*

. Escolo Barão do Rio Dace. 23 da janeiro de1895-

lliin. e exrn. sr. desembargador Antônio Au-gasto Ribeiro .le Almeida, presidente da As-sociação Promotora da I-istrucção.

Cnmmunico •» v. ex. que. na fúrm* do "ga-lamento, foram iniciados oo dia 7 do carreateos trabalhos «lest. escola, tendo fanecioa-doas «ulus com toda a regolaridade.

Até o presente dat. acham-se tnstricaUdesnos dois corsos 91 alumnos. u saber *. 50 alam-n .s no diurn- * 4' alumnos no nocturna. Afreqüência média tem sido para cada cana deinet.de do numero dos matriculados.

Não houve alteração no professorado da es-cuia. _-•_-¦ lm

N" curso nocturno continuam a dirigir a isecção' o professor bacharel Roberto NanesLin.Nay. e .2* os professores dr. EduardoFrnctuosò da C>-:a e Aiuelio Gomes dc S»-uza.este de tnatheinaticos e francez o aqnelle deportuguez c ceocraphia.

A «nia cspecnl de cymnsstici e e.-rrima.que grandes benefícios tem prestado.ainda a cariro Ho babil professorGonçalves C rrí-i.— Deus guarde adirector. Eduardo Ct-rreia. a

INDUSTRIA NACIONALRJODEjA-IEIRa

FABRICA DE ESPELHOS

Vistimos hontem • importante fabrica de>•;.:- x e -,_•><i...s simples e de phantasia dosr. Manuel i. beiro de Souza, sita i ta Vis- -COQQC «lu Km» Branco a. 3.

AxsiSxJinas .'. í. 1.?.-: ¦ j , .je otn espelho graodee vimos >j'-e os ; i . • • s » empregados »»o, nãot. os mais simples, :...-- tambeã os aais aper-feiçoados. ¦« *

N '«•-.* ponto a indu(*ü:a nscrosal -'-lc cota-

petir cora grande vazstagen cam a estrosge-ra- * ». ;>

A í .'.»'•• x do sr. Ribeiro de Sonza vOie per-feilamenie equiparar-se ãstnelbores 3. Enropa,ji peio bem -r-b-xi ¦ »« seus traballios. ji paisui -..: i, prima que tmprtfr. n ainda pelos pto.cessos qae adopta.

O ;ie." punem, até certo ponto a impede dstomar o desenv..lrimeot» de qne é in t-etá ra.«r a c ..-• -r.--.-ia qne lhe fazem os prodsetosestrangeiros.

As molJaras em bana pagam'áe 4â«it<-s tfpor kilo. .i c-i do. x:..;..,»:..* add.a-oies-, ecomo o sr. Ribeira •!¦ ¦» S -.r « i-.:.-.- r.. ... wJi-duras, us e<pelbos fic*m-.h-_po-1«r-ço c-raa] oa&s vezes snperior ao dos estr-ogeÍRis que Tioja em moldura, p _• .rr 1. apen_s C/jj tizt porkilo! •¦'.;¦

Par aqui se v£ as d r~.c_". 'adis c r.i qne estaindustria n :¦:.¦¦_ ri Ioda. para poder arcar cooa estrangeira. . -.

O sr. ministro da Fazenda muito ppderis fazerem prol dVUa. ordenando que os «Ureitos disespelhos em moldura, ícasem equiparados nasdas in. M _r_s-cni bna. -»_«_

Kão seria isto nm seto -violento e __a itjustiça, tanto tn-.r« quant» sesdo as tarifas nso-veis. permittem esta alteração.

A industiia nacional agora, aais do qaennnca, precisa ser protegida.E a protecção d'este ramo de indestria tm

nada onera o paiz: ao contrario, dã-lbe maiorfonte de receita, pois eqniparando os direitosdas nrYJr-.r.s em qnajrô, ás moldara* émbarra, da Ingar a qae «sus - tenham maior ex-tracção e par eoasequeesia _i_ix.r import-ção.

Deste assumpto havemos de nos. oecuparm*is amplamente e cam mais vagar, pcis é éngrande importaacia.

Çciutinnsn-.o • nossa visita, vimes rJ --assimcsespelhos l."> i xtts. <_notda.-*dns _n «: ciajenl*»sendo «'guns erreados p«r vidru fosoo, ondaapparecem pintados lindes ramos de icres.

KVtte gênero ie pintor «""em es -elfco o sr. Brbeiro de Souza tem trabdhcs admiráveis.

Esta io.portãnte f -bnc • c tambem a agenteda coinpanbia Irj.err.r.-:.., .1 de Bellas Artes dosEsudcs Unidos, errjes trabalhos rt-.x • em ex-posição na redacção do Jornal'do B fui. .

Tambem nV-ta re-lac.-io estão expostos fi-versos 'espelhos, trabalho das oSctias dò nr.Ribeiro de Sx-u-r».

Dand - i ar b. as X nossa industiia por pos-scir utn-» tão i.'ir»n m. f_*jr.c«. asrmdeccaaan_o seo digno "rropnetjxrio as otteaçúcs qne nosdispensou dozanU • visite que Cztmca ã siacasa.

CARTAS MUNICIPAESRazão tinha ea qtunda.ni perortçâo dn aíata

carta de honteo. externei a ctnvicçãn de qa»os illustres pretores adoptariam nma resalaçâ- , *

que não faria pesar a densa Tbemis. *~ #. A carta qne abaixo transcrevo caSraa npttí

etds ncia 'ds

minha convicto:¦ Como esperávamos da integridade dos JnTiW

pretores. a jante apurai:.-a bentea tszjzm2m,como s.'-ca proceder jnizes.appfieand» a ki snaconhecer as pessoas toem snggcttôec piiTlkMfcretafrea por proposta do integro jai da t»ps%-toria dr. Ferreira Tian-a Filho fsstsxr nascotãmissão composta de ícts de neas saemlnca«Em derevendo «s actas eieitoraee da 9* disíts-cto, verificar aquellas qne estão nas _M_m_scondições das nâo apprrradas sn fncgacsis SnSacramente por nio eitarta _-iY--si_s pertodos os mesarios.

E* rt.-m __:« tta pr_c*£atatõ 'tYijpm

sãs *b

para o juiz «ater da proposta coao para ék qaevotaram por ella. a não apararem telas aaactas qae estejam de sec".- J j c._: o art. 13 daainitroeçôei, como £esn deciüdo pela ;__*-» nasna primara rencião.

Honra pois aos pretores que ss__ tri_i r__prcontra a cabala U:'.x para deparar ot elritós ia

povo agradando assm alto pers-aigea ssasõ-cipal.»

José Tavares.

BRIGAD.\ POLICIALSnpericr do dia. major Pimentel; _ cr.aoju-

vante. capitão Percir.; ajadinte de dia. msjorPonocuse.

Dia ao _ospU-L dr. Gnixberma Trota; diaaos regimentos, dr. Pialo Vieira. _

A 2 i j......"¦ •;¦ a'* sz-.:s;'.-s palidaes seri. dadapelas 3' • x- secç-xs.

— De -rJr.ii :¦> coronel Tz-.-zi;:-. eonasa-J !-:¦• -ia bri^tJjj foi lxslrihaii» a lorza a-ces-Síria psri a gaartiiçio das x :..ções.

Foi r-.T.r.es: a aj adsnte de ordtas ictíría»da !r..-_-i o :._.r..i htopzHa M-^.l_âtsConte.

'-"-'

^Í__xx________

4n%* * -SEM

• ¦','àS

'Sk

Esti satisfeito o desejo do sr. Axambuja.O engenheiro José Francisco de Brito, chefe

e secção da estrada dc ferro de Sant'Anna do

f-=an.tope.f:l lrd«Sos víSsAl*™"tMta ,òm'nte da 8ua opini5° pe53oa,•administração durante o tempo em que servio nada temos a additar ás suas palavras,como a addido & t» secção da directoria-geral _________

Ante-hont-TTi. is 9 horas da noite, na rua dofx»nndor Eusehio. nch-.vam-se cabidos e f .ri'1os

Foi submettido a corpo do delicto José Au-

da Viação desse ministério.

T»rmina hoje. ao meio-dia. o prato par» apre-s,nt-ç-o da» oro-, stis relativas à icqi.s.cao

I - b rea Sous-t Btndtir-i. p-rteac-ate -«« Lloy-tBmileixO. e un a!«B-.'e' «•.*» prtisem ie propne-ind* da mesma coir-pat.hia.

riav-ri em seguida mai-oconselho r'ec?'.

Foi t-colhida an hospital ds '! < r•• iuiMaria Luiza Mafra. moradora i ra» do Szabordoa Passa* n. 7f_. que foi o5_adil» physiea-mente pt-r »*.oU_io Franõsc» G.>oçal»es. áa« no

. acha prcs<. tia (-staçâo da 4' driegoc.» aiTisca-tado. esta ^ offendida foi sabcieltída a cor^a de delictosr. Manuel ,<0 t.m Çnnhi Cmz, xueüeo da p-taca.v. ex.— O ________

Permautcerão hoje ni est «ção -entril de des-infe-çâ". durante o du. o dr. Graça Conte •durante" a u:¦¦:•¦ os «lrs. Celso dos Rãs. Ed-maaio Saboia e os o-ücises CosJao Caminha tUbaldo Leal. e o cheíe de uraa Sà . r^sc-rí» ¦

nião da dlr»cteria e

Conservon-se durante toda a noite de ante-hontem. na sua respectiva repartição, o sr.marechal Conrado Niemeyer, ajudante-generaldo Exercito.

Majua Cl\Hj_ da Cin-nA. Santos.

masDeus me livre. Eu tenhovai fazer 50 ; além disso foi

TELEGRAMUslAS

mW ESPECIAL BO _ JOBHAL BO BBãSILdMadrid, 30.

Como soluçSo das difílculdades surgi-das pelo projecto que sobrecarrega de di-reitos os trigos estrangeiros, propoz o go-verno que o augmento do imposto fosse de50 centimos por hectolitro. Esta propostadesgostou os industriaes farinheiros.

Espera-se que uma outra formula con-cilie todos os interesses.

Madrid, 30.

Por votação da câmara dos deputadosforam abolidos os direitos para a exporta-ção do chumbo.

Madrid, 30.A embaixada marroquina iniciou com o

governo as negociações para o prorora-mento dá indemnisação da guerra dos Ka-bilas.

A imprensa aconselha o governo a pedircompensações.

Paris, 30.0 Journal diz qne foi preso um capitão

dc artilheria, amigo intimo de Dreyfus. Jul-ea-se cúmplice na traição que levou Dreyfusao degredo.

Paris, 30.Baudin, deputado socialista, n'_m inter-

view que teve com um jornalista norte

} Manuel Ballestéros, que vem contratar acompanhia lyrica De Mattia, para traba-lhar no Rio de Janeiro c em S. Paulo.

Porto Alegre, 20.Perante o juiz federal foram hoje inter-

rogados Thales Campos Leão, ManuelRodrigues Rosa e Rodrigo Antônio Rosa,implicados no crime de moeda falsa.

Porto Alegre, 20.

¦Consta que esti nomeado o engenheiro Car-los Grenhalg. para o lugar de engenheiro ch»feda commissão do porto de Iguape, no Estadode S. Paulo.

Vão sir elogiados era ordsm do dia do qnar-tel-general do exercito, o coronel José Marinhoda Silva, commanõonte do Io regimento de ca-vallaria, pelos distinetos ser.içõs qua prestonno commando de forças em operavões no Es-tado do Paraná; o major Carlos de Alencar edemais officiues e praças do mesmo corpo, pelosque preslarani na defesa das instituições con-stiuiciounes e do principio da autoridade,quando em serviço naquelle Estado, sendo omencionado major, como commandaute interinodo dito regimento.

pnsto Janeiro, qne foi espancado por JoséCarlos Aranha Gonçalves.

O delegado da 13» circumscripção tomouconhecimento do facto.

Reunc-se hoje em sessão extraordináriao Centro Republicano.

Porto Alegre, SO.Foram hoje postos em liberdade os pre-

sos politicos Luiz "Wcrnelckim, VenancioAlves, Ovidio Moijene, João Corrêa, vistoterem obtido habeas-corpus, que lhes foiconcedido pelo jniz seccional.

Foi advogado dos presos o dr. MouraCunha.

JORNAL DO BRASIL

lueiíaderes... não!Pi-opugnadores sempre da paz, desde o

inicio do nosso funecionamento no Jornalão Brasil, jamais directa ou indirecta-mente procurámos entravar a marcha ncr-mal dos negócios publicos ; jamais cogi-támos 'le fomentai* discórdias entre classesou grupos.

Constituídos por força do nosso pro-gramma a atalaia vigilante em favor dosinjustamente perseguidos, hem como dos

O portnguez Francisco da Rocha, ao passarante-hontem. ás 3 horas da tarde.pclo campode Marte, guiando uma carroça, foi ucommet-tido de uma syhcnpe. e. Sfndo conduzido paraa pharmacia de Florindo Ayres. cita a rua Es-tacio de Sà n. 4. abi falleceu uma hora dc-pois» . -

O delegado da 12» circnmscipçuo_ mondouremover o cadáver para o Necrotério _e re-quereu o competente exame da repartição po-licial.

O sr. ministro da Industria rfsolveu attendero pedido feito por Moura & Costa, proprietáriosda f.ibrica de cal da Pedra do Sino, em Ca-randahy, 4 vista do que propoz o director daestrada de ferro Central do Brasil, ein ofliciode 31 de outubro passado, no sentido de secobrar por vagão de cal com lotação completa,despachado daquella fabrica para a Burrii doPirahy. o mesmo frete que paru S. Drogo, istoé : 55£ por vagão série G e 110j5 por vagãosérie V.

O sr. ministro da Guerra enviou ao da Ma-rinha, pira resolver como julgar mais conve-niente, o officio em que o commandante dafortaleza da Ilha das Cobras consulta se da-remser considerados postos em liberdade os presospoliticos da armado nacional, aos quaes se con-cedeu a cidade por menagem, visto terem sido

enviados a este minísteri.i os processos refe-rentes a esses presos politics.

- Segue no sabbado para -Mio Grosso comsua exma. família o sr. alferes Trajano Masca-renhas de Figueiredo^

31 DE JANEIRON'csta dat-i, em 1531. vindo dc Lisboa no-

meado cipitão-mór da armada que devia guar-inr as costas do Brasil, por haver chegado &Portu°al a noticia do que os francezes tenta-vam

"estabelecer-se em Pernambuco e naBahia, avistou Martim Affonso da Souza terradu Brasil, depois de uma viagem na qnal feaescala pela ilha de Santiago (Cabo Verde),onde demorou-se de 3 de dezembro de 1530 a3 de janeiro de 1531.

A terra assim avistada era a costa de P«r-nambuco ; e nosse ponto mesmo encontra-se aarmada de Martim AlTonso com uma naofranceza dirigindo-se para o norte, sendo ella«ntio perseguida.

Completam-se 293 annos que, por cartaregia do monarcha portuguez, então rei-nunte. foi ordenada a transferencia para oRio de Janeiro da casa do cunbo da moedaque estava estabelecida em Pernambuco.

' _Prefazem 72 asnos quo foi creada a mc-dalha de distineção para o Exercito e Ar-mada qne haviam servido desde 1817 eniMontevidéo, sob as ordens do general Lccór,barão da Laguna.

Sonador Eusehio, achavam-sedois marinheiros nacionaes. qne declararamchnmnr-se Manuel José dos Santos e Manuel daConceição, c qae haviam sido azgrelidos pornm empo de indivíduos de«cnhccidos.

O delegado dn 10» circumscripção, depois d»abrir inq-ierito. mandou removel-ns pnr. o h-.s-pitai da Misericórdia o requisitou o competenteexame de corpo de delicto nos offendidos.

O delegado da 18» circninscrinçüo requisitouex-me dc corpo de d.Iicto em Vic.^riii Gon-çulvs. que alli declaron ter sido espancada porum soldado do 1» regimento de eavallans. naestalacem da rua do Gíncral Brucen. o9.

Sobre o facto abriu inquérito a mesma aato-ridade.

O sr. g»*1Gurrra. ur.ordens, nl'-an cbras nucola Superior dc Guuira.

-.1 ".ernardc Y-.srn»*>. n*ini-iti>» d»„ .,-• <iJu do if. a;u"wil" -ie.. Crlos Ain. rio. visie u_ i-o-.tcms- ¦ «ião fneada no e-xfscio da ts-

-Bote-im Q inzesal d» „&•*-.]_ eHid-i «toRecebemos otisfe.-» Demog*'apho-S-i'ii,'ri*Rio do J-.re.ro». ptiH-e-çar» intei-*-..ma do Instinto S.n-tario _ e ier-'l. anaa í*

Na 15» delegacia assignarar» nete-hontx-mtermo de bein-viver Mannel Jo*.- d». Almeida ~Prtilina Maria da Conceição: aquelie. d-ndo-sediariamente ao vicio da beber, espancava snamulher; esta. além de desordeira, vive con-stanteinentc embriagada.

Foi submettido a corpo de delicto JoaquimSoares Ribeiro, qne declarou ter sido oHendWophysicamente por Agostinho Jose de Oliveira.

O dr. Thomaz Coelho, medico da pohcia. verificou hontem o óbito de Mannel Pinhe-hespanhol. de 40 nnnoi de «dade. quesem assistência medica na casa n.da Passagem.

fsllec.u73» da rna

Assumem hoje 03 cargos de commandanteda divisão naval neste porto o sr. contra al-mirante José Pinto da Luz ; de chefe do com-missariado geral da Armada o contra-almiranteGaspar da Silva Rodrigues; de capitão doporto desta capital o capitão de fragata Ro-_ ;drigo José da Rocha.

O sr. ministro da Guerra solicitou do seucollega da Marinha providencias para que sejaretirado o saveiro que se acha submergido

Sw^g^AVos^òS^to*) fraCOS e dOS desprotegidos, nlO 1103 temos «..proximidade, d. jr*J» d. desemb-rqun da

PeWir

A Associação Liga Portugueza dos Homensdo Trabalho no Brasil distinguio o nrssoprezado companheiro sr. Gregorio G-ir.-iaSeabra conrario.

titulo de seu sócio hono»

O governo acaba de resolver qne, para exe-euçâo do disposto no decreto 1.940 de 21 do

"corrente, relativo âs condições de que dependeo recebimento nos portos bmsileiros da carne de"xarque. procedente do Rio d.i Prata, quandoestejam declarados suspeitos ou infeccionadosde cholera-morbus os respectivos portos, ob-servem-se as seguintes instrucções:

Art. 1* 0 otuo de 10 dias, no qual a .cara.

O calçamento de pedra na capital da Françacobre presentemente umn superfície de6 000 000 metros quadrados, custando a suaconservado mais de cinco milhões de francospor anno. .-¦¦¦'• _

A superfície nspha'tada é, mais ou menos, de350 ooo metros, cuja conservarão custa annual-mente cerca de %l)-000 francos.

O calçamento de madeira oecupa uma áreade 500.000 metros, custando por anno 1.6-2.000

A extensão do. passeios or;a por l.OâO.OUOmetros, isto é, 17G l.guas. o na «ua conserva-ção despende o municipio 1..00.000 francos.

Foram nomeados, o tenente-coronel AntônioSerafim de O.Weir.i Mello • o alferes de infan-teria Antônio Ferreira de Oliveira Junior. esteajudante dc ordens do general de brigada An-tonio Gomes Pimentel. e encarregado de inspec-cionar a intendencia da Guerra e aquelie secre-tario da mesma inspecção.

Foram desligados do 38» batalhão de íntan-teria afim de seguirem para reunir-se aos cor-pos psra que estão designados, os seguintes of-

Serram hnnt-m no paqaete _farv>i_trtOo capitão-tenente Antomo Contnho G;«n:«»»Pereira. 1» t»n«nt« Luiz Ilcnri.ue de Noro-nhi«! *Í» tenente José Ioaias He Xoronbs. eom-m udante e cflici-.es d" hrirue Recife, qaedeve vir para o Itio de Janeiro.

MIMOSLi mende est faitamfi: Íoi suprime e funeítefComm* 1'ombre d*uo sege au hant de pcu

dintunis,Ce qui charme s>n va. ce qui peto. resta:La rose vit aue h».ure et le cvpròs centsns.

Ili. Gautier.

Tn sens élernellement,Qu'nn te nomme «-spri? on mstiire:Cetle vie e.t nn couri* -nementDc 1'existence toute -irtiíref

Sullg-Pru lhomme.

O «r miniMri da InJas*ria approvou as ta-bellas d-ssabi.lis dos vapores da Empreza oeViação do Brasil.

O nosso collega de imprensa, sr. Csrlos Coün.fui victima de unia aggresião na rua Frei Ca-necr >. ante-hontem á noite.'

E-itsiuos certos de nue o sr. dr. Andié C*.r<l-eanti, ch-fe de policia, a qnem o sr. Coün irihoje apresentir a sna qneixa, tomara providen-ci.-.s afim de quo sejam severamente pcnidnsos autores do attenUdo. one tambem recom-mendatnos ao sr. crime! Travassos, comrnan-dante da Brigada Pulicial

SAUDEPUBLICATera x-s-ia"ado o levantara-stí'» it íri__-*

nas li-his dra earada de ferro LeopoSiin»; tãst-

da -nlc-h.C.effi, itcrraJa cca a epütinia, *

povo de S. João Xepaaceeno ltv*sX3U dois

kt!o!Mtt-5 de trilhes e «oitaa divers»» poaü-Ihões, cajo reiUbderimeato cio ss pode* ef-

fectasr ea satact it cita dias.

Csnsli-ncs qce c» chefes ds assiste--» pn-blica do Estado do Rio de Jjnriro. em confe-

rcacia cita a d_-«ari» d» compas-sia l«opsJ-

dica, 3S<.e_tar_a. nas provid-nõaa aecissaria.

parn o icsSabderiaesiA. do trafe-ia nts liclufJ

xJ.-.r..*: r_r.- sabr-; ->s sej-intes bzstn:Os trccsixrirtsos nia paraião nas estsçõe»

c..;.:.rr;i..' <J"a SUSJ*it»i;

Os trrnt ::.':?.:. J pararâo eta toda» *» •«-»*

ções. mas dá_a-S. tm «cairos de Ti»J«ales •

certa e c-nrerte tt distaws* dasestapSe» ; -ta,

onde. ?c,rtario. cia p-ttai» stcthtr oa dtíxar

passagíirus.Farse-A o serviço regalar de d-__r£-.e;Sn ca

estação de Tosto is* Caixas.

O ccTtrao acsha de crear oa e**>a.ia»oJo «a-. *" __a_._x ... x. ... -..m m-, . -*»*-». i--r» _!•rner ce,

CuRtib-u-o».

•cure* i»no tMiím áe SanU Calharioa-peritr de.gasrJ-J na<ions»s t< c

ficiaes do exercito :Alferes Manuel á. Sa

Devido ao temnoral de ante-hontem. ficaraminterrompida nhas da Bjrra para cima, naestrada de ferro Central do Brasil, ficando porisso sujeito 4 demora o trem S. P.

Manuel José Vrlloso foi submet-ido a corpode delicio em conseqneucia de ter tido íendoeom ura pio por Antomo Ferreira.

O delegado da 7» «arcumscripçaa urbana teve

O porttiro üo Trib «al Gsü e Cri-cical, Ca-millo ia S.Ka Utboa, pedio tres mttxa ut B-c.-;i psra Isstax de sua sande.

O sr. ministro ia Justi?» t Xe*r-ã»s J-df-riores rtl:.-oa-*e buatea i 1 bera da tarin Usua secriliria.

LlfCfA W.Im-gir-ai poítr-S e P-=j«*«* ' - - ,C irtridciiJ. m** tmd.txpoã* nVxla-is. odw. ««-"O; •¥•'?" JV*i-__»Dc nflta t scaitw. *ie d.ro-s • odasmr.

lms»nse nmo'.ho« sedado»!.Uma tocc> gc-itíl da cer da aaorn.Ps t-nde cm -r ... < suave ns evaporaCciuo doc»3x «ias ia.u ficas tosan;

Ims-*inai um mira. de çtHneie.Uma maher id_al-ii<--sj e ********U-ia aaltírat-*. emU-U! fila» da -.xjMM,

E terels * fig31-'1 <«i«»í«-'a ,. T_-Da amor-SJ, «ã_csenti e atawlaets,— A tuiis bella cabocJa bratí-*»«

Bueno Cavalcante, no «onbic-in»«U do «_.*_?

--"'"-s/i:*--:^.'- -'-¦¦¦" ¦• ' .''' '•" ^''---^j-rY;.-,. ..—*;~»x.*;. -' ,.-.:„¦- _-¦--¦"'•

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¦"^""'^^^sSfêx*"- ¦.-.?"''""-."¦•.'- ~|^i-P^

Page 2: LUIZINHA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1895_00031.pdfANNO ASSIGNATURAS i-_ni.iT CAPITAL...-(Anao (Semestre.. 28ÍUUO 12^000 1 ESTiD0_ .'¦-' Semestre 245000' fcblAUUto"*'Au_o

rm-aim^^ ¦whii 11"»,.¦" "v**"' *--',?•

BRASIL — Qtiiitta-ftóíiv» C63 do .Jrtne.t'0 de 1SOSS¦¦ •-.-¦¦ . ¦¦¦ *-.-jr.r^rE.

wm'

Cumprimento»Fazem annos hoje as; exmas..sras.:

D. Orminda Linia Mattos...D. Augusta Penteado.D. Barbara dos Santos Souza,

E os srs.:

Rodolpho de Oliveira Lopes.Cândido Pinto de Oliveira Mello.

Fez annos-hontem o sr. dr. Manuel Victorino,vice-presidente da Republica.

Faz annos hoje o dr. Venancio Keiva, dele-

gado da 18» circumscripcão urbana.

Conta hoje mais nma primavera o interes-

«ante menino Luiz. filho do *dr. Amzio de Car-

valho Paiva e neto do distineto advogado do

ioro de Nictheroy-rdr. d. Antomo de Souza da

Silveira.

Casa-se, hoje. ás -"fhoras da tarde, na ma-

triz do Engenho-Velho, o sr. Luiz Felippe de

Sampaio Vianna com a exma. sra. d- Alice

\Verneck.

No dia 28 do corrente realizou-se o casa-

mento do alferes Trajano Mascarenhas de Fi-mieirodo com a esma. sra. d. Irene Augustade Freitas.

Foram afixados os seguintes proclamas de

casamentos. Joaquim José Teixeira^\,L-.JnÍ:ZLaK .losé Jacaues Ferraz com

eoin Maria Christina e José JacquesJosina da Silva Crnnpos. _

__ Ka 12» o de Antônio Bsnha com

mida Máxima de Bruto. SHvl

OS HORRORES EM MAGÉ{Continuação)

inter.íbw cam o -ir. Frineise. F. fliSipin—*Pelo contrario. Das gavetas em que pen-

diam as chaves íoram retiradas as jóias; e de

outras, que estavam trancadas, apoderaram-se

procedendo o arrombamento das fechaduras,

arrebentando a frente da gaveta õu o tampo das

mesas, a sabre ou a machado. Ainda encon-

trei restos desses destroços, alguns impossi-

veis de reparar, outros que ainda consegui

obter concerto e que ainda me servem.Quem julga o dr. que tenha feito toda

destruição 1ps al-mmas, tenho informações directas e

precisas, como vai ver, de outras refiro os

factos, com as circunstancias que os acompa-

iiharam e a deducção não será difficil.

Encontrei tudo que me pertencia destruído :

camas. guarda-louça.porccUana, guarda-roupa,algumas mesas, commodas, espelhos, etc. O

guarda-louça teve os pratos quebrados e delle

retiraram tudo que lá existia. Alguma prata

que tinha, desappareceu completamente; e a

esse propósito vem lembrar-me uma circumstan-

cia curiosa.Essa prata foi àpprehendida no Suruhy pelo

3r. Edwiges de Queiroz, que a reconhecendo, e

sabedor do que se passava em Magé, enviou-a

para aqui.Achava-se ella acondicionada em um sacco,

üestiiiada á Capital Federal, juntamente com

tutros objectos, todos timbradas com iniciaes

que se tornaram bem conhecidas nesta cidade.

Recambiada a prata.foi ella entregueinesta casa,

quartel-general do eommando, como ja sabe, e

Tecebeua pessoalmente o commandante Rocha,

em presença do meu amigo e então vice-pre-

«dente em exercicio, o major Manuel de Castro

Peixoto.Fui informado do oceorrido no mesmo dia por

nm recado particular do dr. Eduwiges e por

amigos. A vista disso, no dia immediato vim

aqui procurar o Rocha, e esperei em vão que

elle me faltasse na entrega da prata. Elle nada

me disse e eu abstive-me de perguntar-lhe,sciente e certo como estava de que elle recebera

aquelles objectos de minha propriedade. Reti-

rei-me; e voltando depois.elle mostrou-me uma

bandeja e um bule de prata completamente

amas-sadoB e quebrados, e que eu reconheci

serem meus, e me perguntou com dessmba-¦*V ç

*,*¦ ; -.- ¦ ..;•-•¦¦¦¦xaço .......

«i-Dà*.» esses objectossão seus;?» • '"

«--. "ReáliM,n>er,eUes;;foramv mçus; jnps esta-'

ram perfeitos e não no estado em que os vejo

agora.»«— Pois se são seus, mande-os retirar ; e se

não os quer, diga, porque o governo precisa

multo de dinheiro.»São palavras textuaes, que pode o sr. repe-

tir, acarescentou-me o dr. Siqueira. E foi

tudo que vi dos meus objectos de prata, e até

hoje ainda não tive noticias delles. Pelo quefica dito, poderá se concluir quem foi o raptor

da prata e que destino ella teve.

Indagações posteriores me fizeram conhecer

qne o encaixotadnr, o arrnmador do que havia

em minha casa, de valor, era um tal Panasco,

pessoa de confiança do commandante militar, e

cujo uniio serviço durante o tempo em queaqui esteve, foi no quartel-general arrumando

fardos e f.izendo-os remetter para outros pon-tos.

—E eram remettidos esses objectos psrafura da cidade ? A's oceultas ou por meios

commnus ?Completamente ás claras, aproveitando-se

p:.ra isso as tropas de animaes que vinham de

Saruby, da Raiz da Serra, ou de outros luga-

res trazer generos para as forças aqui estacio-

nadas. As bestas vinham conduzindo muni-

ções de bocca, e voltavam mais carregadas

ainda de despojos, bem acondicionados em

caixões, em fardos, montadas e guiadas porsoldados, sendo vistoa alguns officiaes irem com

o carregamento dos animaes, aqui em plenarua, de sobre a calçada desta e de outras

cisas.O que poderiam levar de Magé, em tão repe-

tidas vezes e em tão grande quantidade ? As

tropas vinham de dois em dois dias e nuncaregressavam senão com um carrego maior do

que o que haviam trazido.Quanto ás. jóias, dr., soube de alguém

quo ro' tivesse fartado ? Por.de-lbe voltar às

n.ãos alguma ?As jóias foram roubadas pela gente que

estava aqui aqu rlell-.da e que entrava e sabiacumo stnhcr e pr.ssuídor. Nüo posso precisaro non.e porque não sei. Ha porérn um caso,

que chama a áltenção, e dã margem para adescoberta dos gãtitnqs

Um. oceasião òrrigio-se a mim o alferes Ja-

cintho. do S2C da guarda nacional do Estado

fio Kio-, e que cra e é morador no Pilar e me

disse ò lêgtiinté', mostrando uin relógio que ti-

rira do bolso do colide.:«— Doutor soube que este relógio é sen.

Jogando com um soldado, elle deu-m*o em pa-

gamento de sessenta mil réis que havia per-dido» e me disse que o havia tirado de sua

casa. Por isso venho lu'o offerecer; se quer me

dar cem mil réis por elle, lh'o entrego.»*¦«•— Senhor slíere*. respondi-lhe eu, tenho

perdido tanta cousa por estragos e furtos feitos

pelos seus soldados, que era nada me encom-

moda perder mais um relógio. En o.dis

penso.»«— Obrigado, disse-me satiufeito.e se retiron

consultando que horas eram.»Já vê o senhor que elles aqui não faziam

mysterios dos furtos e depredações qne eram

commettidas; e alguns até ostentavam como o

alferes Jacintho.Esses foram os factos que se deram comigo,

aftira alguns outros a que não liguei impor-

tancia. porque os considerei como produetolegitimo da baixa procedência dos qne os prati-cavam. Os meus concidadãos todos soffreram

horrores.Não se pôde descrever o que ficou sendo

Magé depois da entrada das forças le-

gaes e o que se fez durante a estada delia

nesta infeliz cidade. Ea vi os destroços, as

devastações, os restos da; mais selvagem des-

traição que pôde imaginar.Fatiaram-me, doutor, em violação de mu-

lheres prostituição de virgens, entre ellas de

menores. Poderá v. s. adiantar-me alguma

consa a esse respeito ?Ouvi contar muitos casos por

"pessoas in-

suspeitas e acima de toda a duvida. De um

caso porém eu sei de fonte limpa. Foi o deflo-

ramento da menor Amélia, filha de Euphemis

de tal, porque eu fui perito no exame de corpo

de delicto praticado, para o processo que foi

instaurado contra o autor do selvagem acto,

um soldado. Foi meu companheiro o dr. Tou-

rinho de Bittencourt, medico do exercito.

Affirmam muitos outros casos, que eu apenas

posso dizer que sei, por ouvir dizer.

Estava longa a entrevista, e não couvinha pro-longal-a. O dr. Siqueira sentia-se já fatigado,

pois o seu estado de sauJe era mão e conheci

que a sua gentileza e amabilidade em receber-me

edar-me informações estavam exigindo delle um

sacrifício. Sempre correcto. e de modos fidal-

gamento distinetos, attendia lhano e cortez ás

minhas perguntas. Kão me era permittidoabusar de sua delicadeza. Demais, o essencial

estava sabido e já eram nove horas da noite. ;Trocámos ainda ligeiras observações e con-

videi bs amigos que me haviam acompanhado

a casa do iliustre medico para retiraram-nos.

Fizemos as nossas despedidas e ea sahi dupla-

mente satisfeito: tinha feito conhecimento com

um cavalheiro recommeodavel por todos os ti-

tulos, que me havia prendido nas malhas de

sua irreústivej sympathia, e colhera para o

Jornal do Brasil um testemunho valrosissimo

sobre os factos que fora sjudicar, e que ahi

ficam transcriptos.

(Continva.)

Ao ajudante general do exercito dirigio o sr.ministro da Guerra o seguinte aviso:

c Deciaro para os fins convenieutes quc, deaccordo com o parecer da 1* secção da reparti-ção a vosso cargo, n. 1030 de 17 de dezembrofindo, devem ser trancados os processos daspraças do exercito que; tendo desertado dc 1 desetembro do anno próximo paêsado em diante,ainda não se apresentaram para posar do in-dulto de 1 de janeiro corrente, e estão compre-hendiòas no de 3 de novembro do dito annoque declara revogadas as disposições dos de16S1 do 28 de fevereiro de 1085. de 5 de marçoanteriores, formnlando-se nova parte aceusa-toria. com 03 dados fornecidos pelos que estãoannexos aos referidos processos e preparando-seos conselhos ds disciplina conforme a orden.inçade 8 de abril de 1805, afim de servirem de baseao procedimento que se deve ter para cum asmesmas praças, principalmente com aquellasque dão se apresentarem dentro do prazo dedois mezes, marcado no mencionado indulto de1 do corrente.

ELEIÇÃO MUNICIPALde .Paiva»Ferrão decontinuou

' Sob1 b presidência do dr. Ataulfoservindo <ie secretários o> srs. «.r3.Gusmão e -Torquato Figueir-eilrj,Lbntem a junta de Pretores a apuração daeleição municipal, presentes os srs. juizes Tei-xeira Alves. Diogo, Gabaglia, Meira, Cardozode Gusmão, Nabuco, Celso, Temporal, CostaBraga, Buarque L'ma e Ferreira Yianna Filho,tendo o dr. Belarmino de Souza communiciidonão poder comparecer por justo impedimento.

O dr. Ferreira Vianna Filho propoz quefosse nomeada pela mesa uma commissão dedois membros, afim de rever ar actas jà apu-radas do 2» districto e declarar quaes as quenão foram assignadas pelos mesarios, paraque a junta tomasse, á vista da deliberaçãoda sessão dc honlem, uma decisão uniforme arespeito.

Posta em discussão, fallou a favor da pro-posta o dr. Ferrão de Gusmão e contra o dr.Buarque de Lim?.

Tendo o dr. Ferreira Vianna proposto qu; avotação fosse nominal, votaram a favor dá. pro-posta os srs. Ferreira Vianna. Ferrão de Gus-mão, Torquato, Diogo, Teixeira Alves,AugustodeOlivcira e Temporal (to todo sete); c contra,os srs. Buarque, Nabuco, Meira, Gusmão, Celsoe, Gabaglia (ao todo seis). A' vista da votação,o sr. presidente nomeou membros da commis-são os 6rs. dr3. Ferreira Vianna Filho e CelsoGuimarães. Em seguida, patsoU-se á ápr.r..çfiode todas as secções do 2* turno da fregueziado Sacramento, não se tomando conhecimentoda'9*. seeção do Io dis. ricto, por não teremtodos os mesarios assignado a acta, conformetem delibe.ado a junta.

A's 4 horas da tarde foi encerrada a sessão,devendo-se hoje proceder à apuração geral do2o districto.

Com guia da C1 delegacia urbína, foi reco-lhido ao Necrotério, o cadáver de GabriclTei-xèira, encontrado na praia do Boqueirão doPasseio Publico, e qne ha áias desappareceoquando ahi tomava banlro-

O dr. Moraes Brito, medico da policia, pro-cedeu ao competente exame.

Ao delegado da 12* circumscripcão qtiei-xou-se hontem Antônio Fianda, de ter sidovictima dos gatunos.es quues entraram em suaresidência e subtrabiram-lhe a quantia d.-550,5000.

A mesma autoridade deu as necessárias pro-videncias.

O sr. ministro da Gnerra dirigio as director-geral das obras militares o seguinte aviso :

. «Declaro-vos. para os fins convenientes, qoeó capitão do corpo de engenheiros Fábio Bar-reto Leite, qne ee acha em serviço dessa «ii-rectoria, auxiliando a fiscalisação de diversasobras, não tem direilo á gratificação dc quetrata a segunda parte do disposto no nrt. 26do regulamento approvado pelo decreto n.9.836 de 0 de fevereiro de lòSO. visto não sereferir aquelle artigo aos ofiiciae3 auxiliarei eè sim nos encarregados dc obras militares...

Ao administrador da fazenda da Boa Vista'qo inspector da navegação r-a'.ver.cion.:tlo, aa.director do Jardim Botânico e aos engenheirosfiacnes do lc, 2o e Z" districios de enuerilioscentraes, recommendou o sr. ministro dr. Indus-

tria, em data de hontem, que requisitem dòrespectivo ministério, e não directamente da re-

partição Geral dos Telegraphos, quaesquer ser-viços telegrapbicos ou telephonieos de que ne-cessitar, afim de ser rigorosamente observadaa disposição do art. 9* do regulamento appro-vado pelo decreto n. 1,663 de 30 de janeirode 1894. -

Estão concedidas pelo ministerio da Giurra,ss seguintes licenças:

De 90 dias ao alferes Arthur da Trindade ;de 30 dias ao alferes José Alves de MouraAgra; e de GOjdias, ao alferes Augnslo AlvaresBittencourt Leite.

GRANDE ÇATASTROPHERecebemos de uma generosa senhora, bem

conhecida no nosso alto commercio. duas pe»ças de morim. com deitino ás victimas dagrande çatastrophe da barca Terceira.

Deixou hontem o cargo de assistente do ajn-dante-general do exercito o capitão Pedro Pin-to Peixoto Velho.

O sr. ajudante-general elogiou este officialpelos bons serviços que prestou no desempenhodaquelle cargo.

Srestar fiança e entrar cm exercicio, no cidadão

osc Maria Klcinsergen, nomeado collector doRio Bonito.

Pela secretaria das finanças foram despa-chados os requerimentos de :

Joté Pereira de Mesquita. Expsça-se ordem.Maria Antonia Ferreira. Pague-se.Salnstiano Alves de Almeida. Indeferido.Antônio Joaquim da Silva Miranda. Sella os

documentos.A Gazela do Povo. de Campos, diz que

o Parahybà continua muito cheio, ameaçandoa cüadc com uma inundação.

A receita da camara mnnicipal de Cam-pos parn o exercicio da 1895 foi o.-çada em3G4:8ü0ÍO03.

Pedio reintegração no lugar de estafeta dosCorreios da Kcpubl.ca Amancio Dius Gon-zaga.

O sr. Oscar Gomes Anjo foi bontem despe-dido da casa da Moeda, por causa de uma pe-quena discussão que sobre cousas politicas te-ve lugar na portaria entre seu pae e outras

Íressoas, mas na qual não interveio aquelle

unecionario, que já contava mais de quatroannos de serviços.

Se não fosse o credito que nos merece o in-formante, muito nos custaria acreditar na ve-racid.ide dessa noticia.

dr. LauroSeguio hontem para o Para o sr.Sodré, governador daquelle Estado.

MARINHAOrdem do dia—30 de janeiro.Tendo o governo resolvido dispensar do com-

mando da Divisão Naval deste porto o contra-almirante Gaspar da Silva Rodrigues, cujosserviços são necessários em outra commissão,recommendo-vos que em nome do sr. Presi-dente d.i Republica mandeis elogiar, em ordemjo dia d'e«se quartel general o referidocontra-almirante 'pelos importantes e valio-sos serviços que prestou á pátria no difficil eelevado cargo qae a nação confiou á sua intcl-ligencia, ao seu zelo e á sua lealdade.

—Foram concedidos ao primeiro tenente Nelsonde Vasconcellos e Almeida, C mezes dc licença,na forma da lei, para tratar dc sua saude ondelhe convier.

—E' nomeado o commissario de 52 classe Juliode Queiroz Seixas para inventariar os objectosda Fazenda Nacional a bordo do crusndor Par-nahyba a cargo do commissario de 4a classeAlfredo Magno Gomes.

— Foram nomeados para embarcar : no cru-zador Trindade, o capitão tenente José Fr.n-cisco. Corrêa Leal: No cruzador Almirante Ta-manãaré. o capitão-tenente Josc Carlos . daCosta Barros ; no cruzador Nictheroy. o car-pinteiro de 3* classe João Francisco Dias daCosta. ' ,

—Desembarquem *. do cruzador Trindade omachinista de 4" classe Joaquim Augusto Aíion-so da Costa ; do mesmo cruzador, o aspirantea commissario Francisco Pinto Xavier ' docruzador NictherO}}. o carpinteiro de !• claasaFraneiico Ribeiro da Silva; do cruzader 15 deNovembro, o primeiro sargento Francisco dePaula Arruda.

Ante-h"ntem, a tardinha. um escalcr do cru-zador Andradd que tinha ido «fazer arca. emWillegáipnon. ao recolher-se para o navi<j foiapanhado pelo tufão.

Os sete tripulantes deste esialcr teriam sidovictimas da nm grande desastre e talvez dnmorto, se não fora o auxilio qne lhe prestou umescaler da fortaleza «Iludida, tripulado pelocomm.ssrr.rio Luiz A. Pinto Miranda, guardiãoGuítra e mais nove marinheiros, que arriscandoa própria vida, conseguiram salvar a dos seussete companheiros e ao próprio escalcr já quasisubmergido.

São uniformes as informações que temos dcelogiar a bravura do tenente Miranda e dosseus destemidos companheiro.

ESTADO DO RIOPela secretaria do interior e da justiça foram

despachados os seguintes reíjuerimentos :Augusto de Abreu Castello Branco, continuo

do tribunal da relação, pedindo G9 dias delicença para tratar de sua saude. Indcfe-rido.

Francisco Pinto de Carvalho Junior, ex-pro-fessor effectivo, p. dindo validade da posse eexercicio que lhes foram dados pela autoridadecompetente, quando professor da escola daB-oeca. do.: Matto, em SanfAnna dc Macncft,sem a necessária npnstiila. Indeferido, de accor-do com as informações. '

João' Coutinho de Sipneira, professor jnbi-lado. pedindo' ser réadmitíido ao quadro doseffectivos- Submetta-se a exame de sanidadeperante a directoria da Assistência Publica.

Joaquim da Costa Vianna, porteiro dos andi-torios do termo do Valença, pedindo tres mezesde licença pnra tratar de negócios de seu in-ter«B e- Como requer.

D. Marta An.bn.zina de Castro NascimenloMoraes, professora da 45a escola do municipioda Nictherov. pedindo tres mezes de licençaem prorog.-ção da que lhe foi concedida paratratar de sua saude. Deferido em vista das in-fornia.-ões.

Manuel de Azambuja Monteiro, professor daeòcola do Patv do Alferes, cm Vassoura», pe-dindo disponil.ili.lade para Irritar «le sua snude.—Submetin-se a exame de sanidade perante aAssistência Publica.

Juão Pinto Rodrigues, pedinrlo pagamento dadifferença qne de menos recebeu d.is comas depão c roscas que forneceu cm maio e junho nl-timo à enfermaria do h^snitril de S. Jjão Ba-ptista de Nictheroy— Deferido pai'3 o effeitode 6«-r paga a quantia de 83^602.

Bar*lu<rel Archimedes Sebastião Pires, juizmunicipal da comrirM da Sapucaia, pedindo 30dias de licença par* tratar de sua sande c dade pessoa de sna familia— Concedo na fúrmada lei.

Companhia Estrada de Ferro Leopoldo-, ne-dindo pagamento da quantia de G:38*íii>407,proveniente de transpoite de pado. geocros ali-rnenticios e passagens concedidas nos mezes denovembro e dezembro de 1S93, por ernta doEstado — Deferido, de accordo com a infor-mação.

José Mtinken e outros, pedindo pagamentode alugueis da casa occnpada pela escola darua Treze de Maio n. 12, na cidade de Petrj-polis—Completem o sello.

Por acto de 24 do corrente foi nomeado parareger a ejeola do sexo feminino de «.EnchaLeão., no municipio da Burra de S. João. a.piofessora effectiva d. Henriqueta Gomes deLima.

Po' acto da mesma data foi nomeado o dr.Lti'z Cordeiro de Mello para o cargo de dele-gado municipal em Cr.mnos, cm substituiçãodo dr. Manuel Gu3tavo Passos, quc é exoneradoa pedido.

Foi nomeado por neto da mesma data,sob proposta do chefe de policia, para o cargode delcgatlo fie policia do municipio de Campos,o «ir. Francisco Nunes de Senbra Perestrcllo.

Tor acto de 25 do corrente foi exonerado.n ; *(íido, do cargo de delegado municipal deinstrucção, em Paratv, o cidadão José Lr.iz Cam-pos do Amir-J.

Ter acto da mesma data foi exonerado, a•jpdido. du carpo de d»legado da AssistênciaPublica do Eòi-.do. o dr. Antônio de Carvu-lho.

Por seto de 2G ;!o corrente foi exonerado,a pirdidr-, dó c-.rgo de tenente do recimentopolicial, t* nlferes do exercito Antônio Dias dcOiiveií.'-.

Foi nomeada por acto dê 23 do corrente,a profes-ora d. Josephiua Pimentel Soares pararefcer. ermo effectiva, a efcoia feminina daParahybà do Sul

For. :-i concedido*, dois mezes de rcínçnpara tratar de fua er nde no fiíl dò ihesonreirodr« mcaa *lo rendns Eduirdo Golley.

Foram «••..•-.cedidos CO «üas dt* prazo, para

Sob a epigranhe Tclearumma interceptado,diz O Municipio, do S.João Neporouceno:

« No dia £0 do corrente expedimos para nsredacções do Jornal do Comm-neio, Pais. Ga-seta e Jorn.it do Hrasil o seguinte telegram-ma. que não foi recebido:

«Poro, desenganado providencias relação epi-dciiiiu, depois intimar agente estação, arrancoutrilhos pontillião e impede entrada trens.—Re-duci.ão d'0 Município..

Lffectiva.iiente tal teiegramma não foi aquirecebido. Porque?

QUEIXAS DO POVOUma senhora, qne pretendia, seguir hontem

pela manbã para Campos, enganou-se na esta-ção das barca, e, npezar de ter dito a nin em-

Íircgado ds Ferrr, qual era o itinerário, este

he despachou a bagagem e a ícz seguir paraNictheroy.

Resultado :— despezas innteis, falta a nmcompromisso serio, lu.issadas, tudo porque oempregado achou o.caso digno de uma boa pi-lheria.

O animal premiado hontein nológico foi o carneiro.

Jardim Zoo*

Tem estado gravemente enfermo o Sr. JoséFrancisco Correia, negociante desta praça.

Mandou-se ordem para regressar ao Rio daJaneiro o cruzador Centauro, que s«* acha emSintos.

NICTHEROYO tribunal da relação do Estado do Rio em

Petropolis.em sessão de ante-hontein.den provi-mento ao recurso do sr. Luiz dc Araujo, annul-lando ii U* secção do 2° districto desta cidade,e adiou o julgamento doa .'.o.iirus recursosapresentados c-.ntra n eleição de vereadores ejuizes de paz deste municipio, realizada a 14de outubro í* * anno paS3.do; devendo ser de-cididos amaa-.Uã os recursos sobre as outrassecçõss.

—Termina-se hoje o prazo pnra o pagamentosem multa do imposto de fumo nesta ci-dade.

—Por toda esta semana será installado nolargo do Cupim, nesta cidade, o pavilltio doCirco Atlântico, que funecionou cm S. Chris-tovão.

—Nos principios do prox-mo mez de feve-reiro será inaugurada uma kcriiiessc na praçade Santo Alexandre, em beneficio das famíliasdas victimas da barca Z*-»-cciro.

Por toda est* íeniana será inaugurado árua do Visconde dn Rio Branco, nesta cid ido,próximo á ponte Ferry, de Niciheroy, iun e.tu-beleciinento importante de fazendas e confe-cções dm o titulí —«Au Bon Marche.*.

Encerra-se hoje na agencia do Correiodesta cidade a inscripção para o concurso aoslugares de praticantes, carteiros e supplentes,que se effectuará no dia 3 de fevereiro pro-xiir.o.

O dr. Figueiredo de Mello.juiz de direito,mudou sua residência para u rua do Barão deAmazonas n. 133 D, onde dcsp.irha todos osdias, continuando a dar nudirneias ás sextas-feir.rs, :i 1 hora da tarde, no edificio do tri-bunal.de Jury.

Ainda ha poucos c'ias. conforme noli-ciámos, s. ex. o sr. presidente da Republicarecebeu nm memorial assignado pela müioriados ofliciaes do extineto regimento Policial doFitado do Rio, baseado em diversos artigos dalei do nlludido Estado e ainda mais em dispo-sições geraes da nossa const tuição politica.

S. ex.,recebendo o memorial,prjmetteu envi-dar todos os esforços dentro dos limites consti*tucionaes, afim de fazer justiça.

Hoje,ás 7 hiras da manhã, seguirão em com-missão para Petropolis os srs..capitães José dosSantos Porto Brasil e João Chrysnstomo doNascimento, tenente Francisco José Nogueira eo alferes Luiz Antônio Corrêa dc Albuquerque,que no inesmo sentido vão representar a s.cx. o sr. presidente do Estado dat Rio de Ja-ceiro.

O» mesmos cfiiciacs ctão bnseados nis nrin-cipios já nlludidos, isto é. os da grave injustiçade que elles sc reputam victimas, oriunda oodecreto n. 3 de 16 de dezembro de 1S92, quedissolveu o alludi Io regimento.

E' du presumir qne s. cx. receba esta com-missão com a delicadeza que lhe 6 pecul ar eestamos certos que tomará em consileração o«direitos adquiridos por ess.% briosa oflici.-.l.dade.

—Pedem cos jiara chamarmos a aticnção dnsautoridades do á0 districto desta cidade paranm indivíduo, morador á run do Coronel Frota,em «ma caía de taboas em frente á pedrc'ra dolearahy, ca3i esla que servio dc coudelaria^ dosr. S-.m:a Andrade. Tendo o mesmo individuodiversas mullicres de vida duvidosa cm suacompanbia c quando estas ii noite não lhe dãoo resultado que poderiam obter não s6 as es-pança, como, não estanco ossim s.;tis!e;lo, vaepara a rua ein trajos immoraos com palavradãse insultando a toda a vizinhança, não deixandoas fainilius viverem socfg.idhs e tranquillas.

i.i«ari..^jii.a»ij'jMjjijj««B?»Mt^ajggggrs3aCT--.- - ««g-iiimc» «" EKtBímlK. -fezmxasBszxastsa*-*.

O Dr. Monteiro de Barres Lima, delegado da14a circumscripcão. enviou ao dr. juiz dn 12»pretoria os autos «le inquérito relativo ao es-pancamento da menor Flora irrr.eira, acompa-nluidos do Beguintc r latorio:

oTive denuncia a 10 do mez p.issa-lo de queun casa n. 7 da avenida D:e ue Dszeitilijoera cruelmente espancada nina menor, orphã.Ai ri iiiiiiicniatainente inquérito e verifiquei -realidade da dermicia.

Antes, porém, dc recr*-er aquella coinniuni-'cação, tiveram os ocnsados aviso da denunciae fugiram dc csa com a rnenor. ig.iorando-seo S.-U destino.

Depois líc algumas pesquizas consegui des-cobiii-os.

Dirigindo-me. em o noite dc 13 de dezembro.A cn-ia da rua Torres Homem"n. 36. eni VillaIsabel, fiz nppreliensã» da menor.

Snbmeltida a minucioso interrogatório, dc-clarou chamar-se Flora Ferreira, ter 11 annosde edade. ser portugueza e orphã.

Tendo perdido seus pães, foi entregue á pro-tr-ru-So de Emilia Moreno por Joaquim Soarís,entio noivo «leeta.

Emquanto esteve em casa do pae de Emilia,raras vezes soffria castif-ros.

Casrmdo-se Emilia, foi residir á rua Theo-philo Ottoni n. 52 c depois na casa n 7 daavenida Duze de Dezembro. Ahi começaram oscastigos excessivos e quasi contínuos.

Pelo motivo mais futil cra a menina nspan-cidn pelo casal e esneciulmente por Emilia.s >' do o instrumento do castigo uma bengala,ou uma palmatória.

Pelas declarações da menor e confissão ducriada Cândida Rosa, cozinheira dos uccusa.ios.ficou provadn quo a mesma criada, p.ir ordemde sua nma, mais de uma vez inciuntro-sc deaptáiicár bolos e liof-*tadtis na infeliz orphã!

Refere Cândida Rhsu que a orphi era meigae obediente.

. A culpabilidade dos aceusados está provadanos mitos á luz a* evidencia.

A 9 de dezembro, á noite, foi a vizinhançadesnertada pelos gritos da menor. Alguns vi»zinhos npproxiinaram-se da porta da casa dosaceur-ados c ouviram distihctauiente o som ciebolos, bem coino os gemidos da rrpha c usimprecaçõüs de Emilia que. entre outras cousas,excl.mava:—eu sou tua senhora!

No seu depoimento declarou a menor que.por um motivo futil. ii'essa noite, Emilia mau-dou-a collocar a mão direita em uma mesa edeu-lhe dúzia e meia de bolos que eram con-tados pela pobre mf-nina. cuja mão ficou arre-benlada. sendo forçada a bunhal-a com vinagree snl, por ordem de sua pi-.rieguidora!

No dia iminciliiito, disseram as testemunhasqui a menor tinbn a mão direita envolta omuni panno. explicando Flora que era uma cat.y-plasma de fetula de batata, applicada por Eini-lia para diminuir n iuíl.-iminação proveniente dos

-\ 03BG. SS9BBB3flS92B

FOLHETIM 49

LUIZ 3 cíAULT

53232

n.ly Aibernon se re-i*;í*s á boa lo-aicri de

O òrgr.iho britannico devoituu um ponco; mas. gAnhur, ella resolveu passar por aquilio que cha-niavà uma humilhação.

Quando a morte envolveu cnm seu irianlo desombras os ensangüentados niystcri«.s e os ter-rivei? h-rrroreii que se representai-an. e.n Iíçübi,a fcarcn promettida ancorou perto «ta grata.

Nagali vinha nella.Eu quiz, disse a Nevis, ver se não faltava

nade-.Lady Alberncn se inclinava pnra a sna sal-

yadura, alim de ver se deste modo pescava a!-gmr.'. i "*.;cl!a linguagem tão harmo-ciosa.

Digs-rhe, cr ntinuou Nagali, que a seismiilias <!nr..r, Eciu sr-hir da correnteza do rio,encontrrrrr*.

"um regimento inglez, ao pé do qual

forje ccusiíiertr-se segura.A ingleza, «júiindo Nevis ihe traduzia estas

polavi is, fez respondei- que cada vez ficavaUüiirá irgraocoldrl.

Nagtíii dir-sa depois a Ntvis:V5o correr anui rios de sangue! Vossas

vioiimas õaiaüo «/íngi,Jase os crimes commettiilo» em Deliai serão castigados! De parte a

parte não terão conta as victimas; c. comosempre, os ronocentes pagarão pelos culpados*;Grande a'.ysmo si cava r.o nosso amor ! Mas,quando tiver posto era boa guarda tuns paren-tes, se, como dizes, me queres confiar a tuavida, se," realmente, me pertences, terás ao p«Sde mim um asylo . 6eguro, onde poderemos cs-qaecer o mundo !

Ura relâmpago p-assou por diante do3 olhosde Nevis. Nunca a moça lhe fallnra com tantacnoíiança e abandono. Suppoz ver abrir diantedc si paizes encantados... um verdadeiro céode delicias !

Simi disse elle; por Deus qne me ouvejuro oue comtigo esqueceria o mundo !... maso s>rrgie dos meus me detém F.gora os pas-sos. l-.speromos! o futuro nos pertence ! espe-remos l

E' o senhor! respondeu a moça. comaquelle estranho sorriso que Nevis nunca viaem seus lábios sem inquietação, pois que signi-ficavam os mysterios do Oriente.

Depois de pequeno silencio, s moça conti-tiuou :

Adeus! adeus 1 toda a demora te podeser funesta.Nevis fez embarcar as duas inglezrs

abraçaram NaguH, quasi chorando.Lady Aibernon chegou mesmo a dizer

jando-s na testa:Coitada ! Bem merecia ser cl.rÍ3t;*i.

D .bi a pojco a barca íazia-ee ao largo.E a viuva de Rabador. immovel coir.o

unia estatua, ali ficou a olhar para a correntezaque ia levando o 6C*u bem amado, Eum extaside terna mulher apaixonada.

Quando vio que estavam já bem longe,voltou para a cidade, levando comsigo os agra-decimentos de Henriqueta^ as bênçãos de ladyAibernon c o amor de Nevis.

Quando ec viveu sempre em uni paiz trrrn-quiàlo, quando se gozr>u continua segurança, ou

que

bei-

emeasa, ou na ma, quando niio sc conhece oque é o violento estado de guerra — não scpo«U irbsolutamenie saber que inquietação, queirce^tlrzns• que angustias podem assaltar os des-graçadoB fugitivos, errantes atravez «le terrasrevoltas, que têm cí-ntra nós o ódio de cruéisadversários.

Tal era a situação de Nevis, dc lady e dcmiss Aibernon.

A Arthur üinda alimentava a crperança noamor de Nagali a recordação dos favores queella acabava àe prcstar-Ilu.

Htnriqueta. pelo contrario, sentia cravar-secada ve:s mais em neu peito a seta di. cinmc;e entretanto, cra obrigada a ser reconhecida ásna rival.

Lady Aibernon 6er,lia o seu orgulho abatido egoifria tambem bastante por isso.

LI

Foi longa aprhrreira noite de s&fíri.nento.Ia-se caminhando muito devagar; se bem que

se fosse a f.vor da corrente.O Jumma não caminha com pre3sa; pois qne.

como o Sena.é retardi-do por muitas voltas, ou deperde quasi tod-i a força.

Ninguém cuidava cm dormir.O contra golpe das grandes emoções liram-

n. s sempre o somno.Arthur e Hériríqueta tentaram con\nrsar ;

mis, o assumpto faltou-lhes logo, tanto evita-r.-.m o unico quc podia interessar a ambos.

Lady Aibernon perdera quasi que o sor.ti-mento da memória, coiri a rudeza dos variadoschoques que recebera. A unir-a cousa quo faziaera perguntar de vez cm quando pnr Clove-land, adn.irandu-se de que não lhe dessemnoticias delle,

E a b.irca ia avançando lentamente por entreos obstáculos que encontrava em seu curso.

De vez cm quando, n embarcação parava detodo. Henriqueta estendia a cabeça, por nmmovimento inslinetivo d», curiosidade; reti-rando-a logo, com medo de ser vitta, mão

grado as sombras quc tnnegreciam o hori-jonte.

Lady Aibernon olhou por sua vez e deu umhorroroso grito de. espanto.

Acabava de ver uma enorme quantidade decadáveres de compatriotas seus, boiando áir.tr.-é das vagas.

Alguns mostravam ainda as suas firidas lar-g:<6 e abcrtn6 ; oulros. pareciam apenas dormir,ao doce balouçar das ondas.

E' horrível 1 é horrivel 1 murmurou ladyA"'i.ernon, taomdo os olhos com iis n.ãos.

Foi essa apcnis n primeira prova por que ti-vctMir. de passar os fugitivos.

LU

Tudo acaba neste mundo e até a mais com-pridn noite.

A aurora embranqueceu o ceu e começou afazrjr r.riito frio.

Eis aqui. Neeçtit. onde estão os vossos ho-mens ! uisic um dos barqueiros. mostrando porcima «Ias arvores a cupolu dc ci.uu.bo da umamesquita.

E' alli que encontrarão os carecas ver-molhos ! acerescentou outro.

As barracas ficai:, do outro lado deste pe-queno bosque de tamarindos. Não precisammais dc nós para chegar até lá. Cumprimosnoss-a missão ; agora que os deuses os pro-tejam !

Obedecendo, um pouco contra a vontade ásordens de Nagali, aquelles homens, natural-mente grosseiros, sentiam-se felizes por se li-vrnreni dos inimigos de sua ruça.

Atr.-c.irani, deitaram os passageiros em terrae fizcrni.i-se dc novo ao largo, tomando a Ji-recção de Delhi.

As mulheres soltaram então um suspiro deallivio, porque a presença daquelles homens,cujas mãos talvt:: estivessem manchadas dosangue inglez... qne iam talvez ainda com-i.icttcr novos assassinatos,,, não podia deixarde lhes ser odiosa.

{Continua.)

b-Ios. As otTr-nsas estão brilhantemente des-criptas no auto de exame de corpo de delicto.

A testemunha Cecília Guimarães, no seu de-

poimento ã fls.. conta que, indo uma ves icasa de Emilia, esta mostrara-lhe iigiiaes roxosna espinha ds Flora, oceasionados por uma

queda «um a mesm* dera de uma caixa d'agua.¦ Que Emilia. Icndo-lhe dito que estava curando

s menina com malva e oleo do amêndoas doces.a aconselhara que de preferencia applicisseajr.ua vegeto-camphorada, sabendo no dia *<¦-

guinte que fora applicado o remédio com fe izresultado.

Não foi. porém, nma queda a causa dessasmanchas, ineoutestavelmeute prodtizidaspelasstviciai de nue era victima a pobre crpl.a.

Em suas declarações contradizem-se os ac-Ousados., «lando-sepor indocentos. _ _

Disse Emilia que o unico castigo que infligiaS menor era obngal-a a fazer crochet. Trata-.a-a cjiiio lilha I Não a vira com a mão inflam-muda e sú póJe attribuir isso á queda da caixad'acua, que disse tor suceedido quinze diasantes do dia em que iiflirmaiu as testemunhashaver sido a mt-uor atroziueuts castigada combolos! ,. ,

Contesta. íntreUnta. qne tivesse applicadomalva e oleo de amêndoas doces como curativodas manchas produzidas na tal queda, dizendo

que não vira scmclhuites manchas.No seu depoimento Joaquim Suare», marido

de Emilia, refere qn» realmente sua senhoraapplicira aquelle remédio sobre as manchas,

que elle vir-i no corpo da menor.Mesmo no seu esconderijo, onde pensava po-

der escapar á a;ção it justiça, Emilia feriu aorphã n > pescoço cmn uma agulha, offensa queie acha tambem descripta no auto do corpo de

delicto. ,A luga e a oceultaçao dos aceusados provam a

consciência que elles tinham do seu crime econfirmam o que sobre elles disseram as teste-munhas c revelou o exame de corpo de deli-cto. . ,

O escrivão remttta os autos ao integro nr.

juiz da 12* pretoria p.ra os lias de direito.Capital f-deral, 22 de janeiio de ld9o.—P.P.

Monteiro dc Bairos Lima.»

EXERCITOE* «up-rior do dia o major Nelson Pereira do

Nascimento. , _ ...Está de dia ao Qtiartel-Gencral o capitão

Autonio Francisco Carneiro Monteiro. _Auxiliar o alferes Francisco Antomo I io

Pereira. ... ,0 9** regimento de cavallaria dará dou»

ofiíci .es nara ronda do visita.O 2*2* batalhão de infanteria dará as guar-

das do costume. .• O 24» e .38* batalhões de Infanteria darãos gtiariuçãai da cidape.¦ Vae ser concedida licença ao alumno Kav-miindo Coriolano, para gozar, p-rlo prazo uedoiis mezes, a contar de 1 de fevereiro vindouro,as ferias no Estado do Maranhão.

i — Mandou-se licar sem ell\ito a portaria de7 do corrente que transferio o pharmaceuticoadjunto do exercito Manuel Soares de Araujo.da guarnição do Estado do Paraná pura a doRio Grande do Sul.

Apresentaram-se hontám ao <inartcl-ge-neral, o cnnitão de engenheiros Adalberto Au-

guiito dns Heis Pctiassi, por ter sido, a seu pc-.lido, exonerado do carga de nj-.idanto da di-rectoria da fabrica da poivora da Estrella;tenente-coronel Bellarmino Augu3to de Men-donça Lobo; l" teii-nte do 1* batalhão de en-

genheiroa Salvador "UchOa Barbalho Cavalcanti;alfer-r-r Manuel Alves Faes Leme.

Mandou * se servir no ll» resimento de ca-vallaria, oudr* aguardará classificação, o alteres'Octavio

Cbtellio -Ja Fontoura.Foi desligado do 1° batalhão de infanteria

o alferes 1'uyiiiuinlo de Freitas, que segue parau gnarniç:io"do Sul, oude fui mandado servir.

—s Foram julgados promptos cm inspecção:de saude, os alferes Deodato dc Aranjo Matto-Grosso e Alexandrino de Meira Culvete.

— Foi desligado de addido ao quartel-gene-ral, o capitão ajudante d«« 3S- batalhão de in-fanteria Joáo Henrique Bueno Deschamps.

! Foi nomeado o capitão de mar e guerra Quin-.tino Francisco da Cesta, para cunmaiidar aflotilha dc Matto-Grosso em sobstituiçâo aoesp hão mar e guerra Aflbnso Alencastro Gr.aça,que pedio exoneração desse cargo.

. Ccnferenctou hontein com o sr. ministro daIndustria, na respectiva secretaria, o DirectorGeral dos Correics.

Asfiuuio hontein o cargo de assistente do.-ij.nlr.dtj general do exercito o tenente-coronellielaruiiuu Augusto de Mendonça Lobo.

SoGi8ilau3;maiite da lníanm e dos PMAs escolas da S igr.id.i Família foram insti-

tuiiias por essa caridosa Instituição para duremo ensino primário gratuito ás creança» pobres,ininistraiido-ll.es tambem gratuitamente livros,per.nas. papel, tinta c todos cs preparos in-dÍ5pei.savo:s.

As duas aulas para meninos do 5 a 12 annose para meninas «le 5 a 18 annos. d.i rua Beijade S. João n. 25. cm S. Christovão. já catãoilo novo funceionan !o desde o AU 15 do cor-rcrjtri mez; ns duas aulas (egualmente para me-hiijos e meninas) dn ru* do Morro n. G, uo llioComprido, serão reaberta? no dia 4 de fevereiro,tendi. 6idp c»te predio ultimamente pinta-lo orefermado ás cxpetisis da sociedade.

-»¦ ¦•***¦

~ OBSERVATÓRIO ASTitOXOMICO-Resumo meteorológico do dia 30 de janeiro.

p ?_ -**;., Soòf— U D ii __í ÍT L. stí. «•§ c._ ?5~ =«nr- -*-° *?: "S*"* **"¦-.= "?nora oa _i>. cS .*"R«.

I £•= |e -b = s_^ *** ** a s S.7 m. 751.83 "27.3 81.0 N.E. 3,1

10 m. 731.S7 SO.O C5.0 Nullo.;1 t. 7M.C5 32.0 576 N.W. 1.6A t. 750.07 28.5 7Ü.G S. 1.0Estado do eco—l'nco..erto.Tiieriiiometro sem abrigo ao meio-dia :Enuegrecido Cl.0_ Prateado 4*1.0ÍTetnp. máxima 32 5i '. minima 24.0Evaporação em 21 heras: 3.0Chuva em 24 hcr.13: GM.

Resumo tneleorologico da eitição dode Santo Antônio, ho dia 30 de janeiro

Hora Bar. a 0- Tomo. Toa. do vap.

9n.... 751.54 27.51|2 d.... 751.15 3U.5

3 py.... 751.05 20.5. Máxima 3.1.0, minima 2*.' 0,

Evaporação i sombra 1*"3.. rChuva 35m3.

U. rc!.21189 78.C81.42 06.722.88 75media 27.*?.

PAL003 E S&L-8ESO SanfAi.r.a sahio-sa ndmiraveltnente, dan-

do-nos o IJiio d« Africana, quc tanto agradouquando foi ultimamente cintado pela compa-nhia de zarzuelas que traoalhou uo theatro Lu-cinda.•Variando aüim 03 ..cspectacnlos vae conse-guindo a companhia do Ilelier c do O.lúsagradar extraordinariamente nos espectadores,que se multiplicam no elegante theatrinho darua dn Eupirito Santo.

O espectaculo a quc assistimos íoi çrande-mento conenrrido, agradando inuíto ti V-V** emque foram applaudidos tofr.is os artistas.

D-iu começo ao espectaculo o Trumpho dsAvessas.

No próximo sal.ba-lo, no salão do hotel Bra-gançii. realiza se o c-nce-to d.-s estimados ar-tistas Henrique Iii.tg.i e Ga:p*.r do Nascimento,auxiliados pelo maestro Paulo Carueiro e«iistinclas amadores.

PROBLEMAS A PREMIO: Encerramos hoje o '.'•' hanücap

«jnrroiitii anno a ."" ;.-.-. se rc-iliz.1mnpp-irociuiento do J.,rnaldo Brasil,

¦**¦*. -Í-*0**^-\^.'?,'3 '-'"' -is-i2 ¦*a-'' _- .*,._ —;.^-;.-.._„ ; •Sgj&sS.-*.:*. ,..-...:> --TI.*-* • --.¦*-r.-*-^g:--**^.i>.'W4firí>^i,

*,r~ -V -.'.'- -" •¦--" ¦'.. ^jJ>-í¥*SSc"-l - * ¦-: ¦-.' ..'".r-rr"

mensal dodepois d»no dia 15

dõ'novembro «lo 180*5.Gradualmente tem crescido a «oimação nos

liaiidicaps, quo iniciamos ; não só tem aii^meu-tndo o numero do» .lecifradc-rt-s. como tambemtemos sido ln.ur.nios com intelligente «. esca-Ihida coliab ração, que nos istn tiermittidoofferecer variados c interessantes problemas.

Estamos saihfeitos c>im essa realidade, quonos «utoriiA a garantir que na m.did.» «le nos-«as forr-as havemos de desenvolver e*-ta secçãodo modo a tornal-a cada vez mais cheia deattractivns.

Como não nos íoi possível dar publicidade &jtodos 09 problemas quc n«'S enviaram os nossosamáveis ciliaborailnre3, por Uso reservamos pnr«oa handicaps do mez <)c fevereiro todos quantosnão foram «lados á estampa, salva si os seus uutores resolverem retirai-os c nos communicaremem tempo a s.iu resoluç io. P.i.sando para os'landica/vil*. fevereiro,os problemas queJEcaraíneni nossa pasta e qua .-r..in destinados aoshandicaps au janeiro, fica entendido, e assimdizemos repet;udo o que declaramos no Jor-nal do Brasil de 26 00 conente. que dos au-lores cos problemas em tnei condições sú rece-bereinos o numero 1 uOi-.-icr.te de problemaspnra completar o de dez que cada 11:11 pôdeehvar.'

Os qua exceirem d'esso numero pasiarão paraas haíiilicf.pi dc março.

I Pura eiclnr-ciiiiento dos rinsos distinetos col-láborn-lores dirr;no3 que nesi". mez enviannn- nosproblemas: (Tolonifriníi, 3; fl.Qirfasle. 1": Mlle.Sans Cine, 1"; Anonwpno. ¦*•: iVocf*í fora se.ro.3; Atiíudo. 5; .«lie NUouchr. 2; Fõ Xòr-s, 3 ,A mor Perfeito. 10; Mandireba, 7. existindomuis 11 dos 24 que enviara tm novembro de185*1, havendo 13 3Í«lo publicados no referidoijicz e r.o dn dezembro ultimo'; C'.lCO at'tvido.*); Mimosa Sar.tjs. 5. existindo mais cm nona,poder 2 das 4 remeltidos em dezembro e «,u**ijo mencionado mez não haviam fido dado. ítpublicidade; Lucifer, 10 ; Bug Jr.rgal, 19 éijirais 3 dos 11 que havia rcmeiti.lo cm dczcin-Ijr» e do-: quaes só um foi publicado c 7 reti-rados ú seu pedido do handicap deste mez.svndo snl.stituidos por aquelles 19. AI-mh «irs*tas íiiibamcs cm nosso poder «; que cm dozein*.)iro não havíamos podido publicar 4 problemasüe

'Ettaud c 6 do Joca.1 Os problemas de Elraud, .de Joca, Fò Xôra

e ÍTflíomífítia foram iodos rublicados.Quanto .'< í/aiidiroi)'! * tiug Jaig-l, coni-

tínt em i.'.«so poder unis de dez prc-hlema»,diremos que uão nos è possível rtceber miis

-3*^-»*

Sroblcmas seus, emquanto não tivermos pn-

licado todos que ainda não fizeram parte dusnossos handicaps.

Como reconhecemos ser curto o prazo quedomo» psra o recebimento de problemas para olimdicap ia fevereiro resolvemos prorogal-oaté o dis 5 do próximo me*.

As decifrsções dos problemas do dia56 do cor-rente eram : 51—Wlalton; bi—Arbitrariedade;53—NeVO—Edil viam e Olmos; 54—Pia-ilo*aod; 55—Lê com lè crê com cri: 56—Hora-.**<i;>ií; hl—Patife; 58—Bobo t Lobo: 59—Bico,Fico. Mico, N>co, Pico, Üico, e Tico; 60—Venlai n IViila.

Enviaram respostas certas :Capuchinho as dos problemas 51 a 59. Tem

a seu favor 9 pontos.Vampiro e D. Quixote cs dos problemas 52

a 58 e 60.Ao todo 8 respostas, que pretazem 8 pon»

tos.Adiado. Narciso e dr. Zamacuua as dos

problemas 52, 53, 55 a 60. A' cada um se con-ta 8 pontos.

Espadachim, Lucifer, Estudante e Cazuzaas dos problemas 52, 53, 57, 58 a 60 Registra»se-lhes 6 pontos.

Bit) Jargat, Tristonho e Moleque as dos pro»blemas 57 a 50. Ficam com 3 pontos, cadaum.

Chico Ataevido as dos problemas 57 e 59.Tem • seu favor 2 pontos.

.Vaus Taclte a do problema 51.Foram autores dos problemas:Mlle. Sans Gene, Fi Xôra, Amor Perfeito.

Joca, Bug Jargal. Mnn-.lir.-ba, Mimosa Santo*.Chico Atrevido. D. Qairole e Anrmymo.

Para liojs damos os seguintes problemas:n. 11ASTIG-

Homem que nâo tem a perna grossatimoia Santos.

n. 09AKTiea

1 — 1 -» No mir, no corpo, no mar.

o-i mulher.

Chico Atrevido.H. IS

CKMTIUU.

3 — 1 — No centro da popa do navio o ad-verbio é doce.

Jf andiroba.ft. 11

LocooKtrno

(por lettras)Avistei animal bonitinho—4, 15. 6. 11.Uma bella gentil feiticeira — 8. 13, 6, li, 2.Da irmandade de 5. Agostinho — 1, 7. 10, 3.Conjugando nm vabinho. a faceira — 3, 12, 5.

Dei.lhe nm livreDe presente ;Ella soubeMeu segredoDe repente.

A mor perfeito.

. . 90Sitio ati.

Sa na bocca collocsres.Em mim acharis doçura.Se da bocca me tirr-re»Ter&s então amargura,

1*. <!•Bug-Jargal-

Si dans les csbarels vous voyez non premierDans vos greniers c* est súr «,ui verrez mon

entierMon premier seraitl! en etat d'attacherMun second tout eo haut aux voilea de 1'hunier?

Ifilí. Sans Céne.n. *9saneai

Qnal o verbo, que unidoque indica saúde forma umiudica aversão ?

S nm substantivosubstantivo que

Lucifer.n. faC-lS-a.

Eu masculino sou mppendicea,Eu feminino sou útil ' 2.Ambos nós somos extremos/

Anonymo.K. 99

QUEBRA CABEÇAS

O verbo de duas syllabas e que exprime mo»vimento, mudada apenas a lettra inicial formaum outro verbo que é prisão e suecéssivamentetrocando-se de inicial lcin->e tres substantivose dous veibos. Qual o verbo que se presta átaes combinações e quaes os verbos e subatan-tivos «jue com o seu final se furinam?

0. Quixute.N. ••

Com as iniciaes das seguintes palavrasformar o nome de nm paiz ainda nâo de todocívilisado, e como tal sujeito ainda & conquista,conquistH esta que por ceita nação poderoiavai cautelosamente sendo levada a effeito:Aitueia. Guerra, Homens, Fortaleza. Intriga.Sagicidade, Nuvens, Abrolhos, Traição, Novi-dade, Armadilha.

iVorc* fira sara.

K- llcllo— Com elTetto o seu problema 55sahiu lucorrectv. Felizmente houve quem ocomprehendesse assim 11 esmo. Providenciara-mos para evitar a repnducçã > de iucorrecçõessemelhantes. Não podemos acc.tar a aolnção—Trap.iea—como respondendo ao problema 45.pois que* propriami-nte não é clU nma arte,mai. sim nm neto rcpprovado.

Capuchinho—Atte-demos ã sua reclamaçãoc per isso contamos mais nm ponto e esse re-lativamente i solução — citrico e cilrina dsdaao problema 27.

Chico At' evi d 1 — Recebemos e agradecemosos seus problemas para os hsndicapt ds feve-reiro.

Toda s correspondência para ests secção deveser nté ao dia immediato no da publicação dosproblemas ás 4 horas da tarde d.rigida ao

Bisborrias.

CORRESPONDÊNCIAPerier.—redimo -lhe desculpa por não pn-

blicarmns o seu interessante bilhete postal. E"uma discussão com um jornal qne não lem itn-portancia ^eral. Kão c do nosso propósito dis-cutir com *»sse jornal.

A B.—Co:n mnito prazer.José Francisco. — Só para o mez poderão

sahir o*, «eus trabalhos.M. Brito-—Niio. senhor. Para que cipangas?

Não prccieiimos delles.Piulcnlüta._¦*¦*¦¦ Cumpre apenas com o seu

dever He bom cidadão e dc bom patriota.1't'gü'inle. — Não lhes darmos importância.

Para elle» ba o despreso publico.Andorinha—Venha, que seri attendida.

SECÇÃO FOKEÜSE

AVISOS¦lr. Ferreira «te Crampos.— 27, rna da

Qui'anda. de 2 as 4 boras.Üperaçõ-s cirúrgicas e especialmente nas

moléstias das vias urinarias.Applicarões da eJetru-titade nas p:ralysias,

nos tumores, nos estreitamento!, orgânico**Jlc.

A.O PREÇO F»X«í.-Cnin-hitiso & C Últimos dh:s «In sriin-«le venda amtiinl com redueçãotle preços.

A Nlfuoa«a*Ht A €. ÍOI. roa do Onvl»dor. pnrtl«*lpa».i"a au« *acti«a unico. «• fre»Riapzeai «|ait- rm «rua «•«.«•a.flrrlarn-nteaadp roíipnit braaiean ianr*s hnruraa fieuli". mm «*> vrl-.r*i.*!Síi. •««•-Im do nrr latrata-«ruradaa aanaia iieai «ja-.aal.aalr» nlfninlaria,cujo dlrt-crão ttclaat-aat*. .*> r.araro dc o aaabal.ll r.intía-«tic»trr.

OsierarõFi—Dr. Marcos Cavalcanti, pro-fessor da Pculdade de Medicina: caos. rna daAlfândega n. 83—R. Passos Manuel n. 14. La-rangeiras.

Iicbraltirra «ara da r.nipreza declia-aa» Publleaa *aa Brasil—Chama-te «ntiençâo doa srs posiuidore. de debenturesouro da Empreza de Oóras Publicas para a

publicação leita hoje na steção—. etlnraçõer—desta f..lln.

Au» Tiiilrrár*. — Gr.-nde nrmazem de tt-retii.ia e modas, á rua da Quitanja n. 02.—

Quiriao Irmãos & C.

por 85i»0. —t«.*:st«A Gn»s-

*iOO.f>0*»i5«sO inteçrae*Uxlr.icção infallivel da Pk-*iu.\UK LnTEBlA NactoK.Vt, sabb..di. H de fevereiro,as 2 i.ora« da tarde; na ru.i Nova du Ouvidorns. 2!) c 29 A.

••¦Na — Pelo correio da Capital Federalserão expedidas boje as seguintes:

Pc'o «Autuaria, para o.« pott.-s do P.aciPco.recebendo i-nprcsios e objectos r-"** rc*r*irir«raté As 2 horas da tarde e catai pira o exicnnrd» hopublic. até i« 3. *

Pelo «Si.prfied.. para S.*nlo«. rí.-ebendoimp.c.S' s uté is S horas da uitubà. cart s

para o interior da K;|.bulica até òj 8 !•? * ct*i

porte dupl-a até á«i 9.Pelo «União, para a Babia c Aracaju, re-

cebeudo imprenses «té As 3 hora» da manhã,cartas para o interior ds Republica até is 8 Ij2e com porte duplo até As '}.

Pelo «Itabira.. para Montevidéo, levandomalas para Matto Grosso e F-raguav. recebendoin.prrsso. até ás 9 bor.s da manhã, crart.s para11 iuterior da Republica até *.s 9 Ii2. com portedu «lu e para o exterior atè .'•*¦ 10.

Pelo «Cbaucer». para aas porto» do Pacifico.reoeb.-n.lo iinprefiji.s e objectos pira rrgiçsr^r-ic ús II boras da manhã e cartas par* o cx-terior uté ao meio-dia.

Pel.. «Doric-. pnra TereritTe. P..vmoulh eLon.lrr». rti*el.'-ii.l.> iniprcísis e oojectoj parare^iatr^r -té és S hor-s d.« tarde, e cart is parac txterior d.a 1'epub'ie» até us 3.

Afrtinfcaa'Pilu «Marauhãn» para Bjl.ia. Gi-n,v:e Ki*

peles re^rbtr.; Ia lüprí^-.a.-s a: «1 j-ros paia n.-Vitnír 'tO ãs 12 *-.t>r..s .Ia «-mha. cartas para o«.nttrior dn Ka*i*llc«*.i até l(í hor- da tarde,com porlc d jplo c para o exterior ati i 1.

Mapreaaa Trlkaaat. — Sessão em 30 cexanstao Dl 1895.—Preitdente o sr. ministroAquino e Castro, secretsrio o sr. dr. Jião Ps-dreira.

Compareceram os srs. ministros : barão dsPertira Franco, Piza e Almeida, Maesio Soa»res. Ju«é Hygino. Pindahyba de Mattoi, SonsaMartins fprocorador di Republica}., llernunio,Américo llrasilicnse. Fernando CVoiio, AméricoLobo e Ubaldino do Amaral.

Jm.GAMEXTos.—nabeas-corpus n 74S. Reccor-rente José Marques dos > antos. Concedida a or»dem de habras-eorpurpara a próxima sessão, comapresentação do paciente, e esclarecimentos daIz» pretoria, que juntara ci-pia do auto de pri-sio em flagrante.

N. 7-17. Reccorrente o paciente Aiibnr doEspirito Santo. Concedida a ordem de hoi-f :i-corpus para a 1* sessão, com apresentado dopaciente e etclarecímentos da 13* pretoria. vo-tsndo o sr. Américo llrasiliense pela s-iHura dopaciente desde ji.

N. 748. Recorrente Quiotiliaao Costa. Con-cedida a ordem de habeat»ccrpus para a set-são seguinte, eoin apresentação do paciente, eesclarecimentos do chefe de policia do distrietifederal, qne informará se o paciente esti con»deinnado A peca de deportação, eu virtude doart. 400 do Cod. Penal.

N. 719—Recorrente Manuel Viceote V. beiroJunior. Adiado o julgamento a rtqucnn.er.lo dosr. relator Piza e Almeida.

N. 720— Do Rio-Grande do Sul. r-cieaieAntomo Nunes de Campos. Adiado o jnlga-mento, exigindo-te de novo por telegramtua 01necessários esclarecimentos que deviam ter sidoprestados pelo juiz seccional do hio-Grande doSul, que cumprira a ordem ji expedida sob

Íiena de responsabilidade atê a seitao de IG de

évereiro próximo futuro, em que será apre-sentado o paciente cum explicação dada pelojuiz sobre a demora h.vida na terminação dorespectivo processo. «

Processo de rcrwdo-»*v 6.— De Porto-Alegrepenitenciário Manuel Leão Chavania. Mandoa»selu-itar por sppenso o primeiro proesaso de re-visão ao de n. 6?, era que c pelídonario omesmo Manuel Leão Chavania, na forma io pa»recer do sr. pr- curador ger-1.

Recurso extraordinário —N. li da Bahia —Recorrente Antônio Jofé de Souza Belém Re-corrida a fazenda estadoal. Deu-se provimentoao recurso para. reformando a sentença do tri-bunal de conflicto. absolver o recorrente doexecutivo, contra elle promovido, att-nta a in-constitucionalidade do imposto de estatística,objecto da acção.

Passagens de proctstcs—K. 4G (revisão) aasr. Macedo Soares. 51 e 70 idem; an sr. barãode Pereira Franco.86 appellações e 59 (revisão)ao sr. José üygino.22 (recarso extraordinário)ao sr. Piza e Almeida e em seguida ao sr. Ma-cedo Soares.

DisrnaciçõEs — Appcllaeõet — X. 101. daFortaleza—App. frrancisco Joio de Oliveira,App ,i Fazenda Nacional. Ao sr. Ileiminio.

N. 105 — App. a Fazenda Nacional, App.dr. Francisco de Salles Rosa.

•falsa M-rrciaaal—EsciuvÃo B.Ludout —Acções ordinárias.—A. Carlos Bossano, U. aCompanhia lirauleira de Navegação Costeira.—A. Manoel Henrique Figueira. R. a Compa»nhia Geral de Serviços Marítimos.—AA. ViuvaConto & Lima. RR. Ribeiro 4 Santos. Forampropostas as acções e designado aos réos oprazo legal para contestação. —AA. A. Furness,Withy & C-. limited. RR Bencbimol & Sobn-nho. Recebidos o> embargos e declarada a sen-tença sobre o pegameut» das custas, na fônuapedida pelos rias embrarg.-an.es — AA. AogelinoSimões «_ C. R. a Companhia Cbargenrs Reo-ms. Lançadas as partes da dilação probatória.

Accão urdinaria.—AA. Viuva Couto ft Lima.RR. Santi.a «fr Ribeiro. Ratificada a citação dosréos Santos & Ribeiro, para a acção ji pro-posta.

Acção executiva — F.xeq. o dr. Joio LinsVieira Cansanção de S.mnibú Junior. exec.d. Leopoldina Nielsen Dantas Norton. Lançadaa execução do prazo para embargos i penhora

Acedo summaria — A. Maonel llcnriqne Fi-gueira. R. Alfredo Peixoto da Costa. Condem-oado o réo a pacar ao A- a quantia de 17i*..dtduzindo-se delia s que for liquidada sobre ovalor das 17 «chapas desapparecidas. com osjuros recíprocos, e nas custas a ambos os liti-

tantes em proporção das quantias a que lim

irrito na demanda.Etprci ijisnção de hypotheca legal—Snpp.

Anlonio Ferreira Madeira. Jante prova io outroregistro predial, quanto i úenpção do prediobypotbecado em respeito a outra qualquer res-ponsabilidade real; de qne o predio esti qntecom a União sobre o imposto predial e dcpenna d'agaa; declarem por termo nos antosos responsáveis da hypotheca de que são ca-sado*. no regimen da ctunniunhão.

Exècuticu fiscal — Exeq. a fazenda nacional.Fx.c. José rinio da Fonseca Porto. Julgadapor sentença a penhora.

Execução dt srntenç.i estrangeira — Sup ns.o vi,conde de Faro e Oliveira e ontros. li»raei-ros de d. Henriqueta Cândida de ül-veira Faro.Homologado o calculo de fl. 73 para ser cas-prido t«T qnal esti feito.

Habeas-corpus — Imp. o dr. Cândido Mendesde Almeida, feio paciente J.sé de Si Ma.qnesGnituarãss. Concedida a ordem de soltura, porser a J-'eu,-ão d* paciente Jnca,natitac.oB*J.

JuttiAcçAo —'Jnats. Miguel Veles ft C.Jasts. Galdo ft C. Accuüda • citação dosJMtücadea e inquiridas al testemunhes effert»cida*.

Prurc*^-* ale «11 alia%io de l-ent pira iartm-tarios — Inv. d. Aooa Nanes, Fali. Joté Ribe.roCerqueira — Inv. Benjamin Sara DiederickBobn. Fali. d. Rosa Luiza da Costa D.eJerickBohn. Foi feita a lonvação de avaliadores paraos respectivos bens.

Vistur os—Supp. Mannel Henrique Figueira.Procedeu se & vittoria requerida nas obrasfeitas no saveiro n. 56. concedido aos peritos oprazo ds 15 dias para apresentação do seulaudo em juizo.—Snpp. a couip-«oh>a LloydBrasileiro, proprietária do vapor |íi«;*«*nií» im.Foi feita a louvaçâo de peritos, sendo es-colhidos os srs. Julio Miguel de Freitas ecapitão-tenente Tancredo de Castro Janflret,subindo os ant"S á conclnsâo p«ra escolba doterceiro.—Snpp. a ine«*na companhia j ia.--.ri>*-laria do vapor Victtiria. Fui feita a vistoriae arbitramento, concedido aos pintos o prazode oito dias para apresentação do sen laudoetn juizo.

Trlboaal Civil e Criminal— Sm?ao noCON5ELUU— 1're.idente o sr. dr. Cosia França—Se«*rctjrio o sr. dr. Ramos Moncorvo.

Juizes do conselho oi srs. drs. V.ri,*»<r:h ePitanjr».

Julcmii-mõs— Aggraros dc petieüo— Agg.Joanna Nipobricena de Mrnerrs e on-tr ¦«. Agg». Fraocitco José Ferreira Ale-gria e outros. Negon-se provimento ao ag-gravo.

Da 4* P"ietor:a — Agg. Yirginia_ Sa-lenno Levrero, Agg. José Levrero. Negoa-»c provimento.

Da 9* PHETcntA — Agg. Joio BernardoFranco, agg. João L*:iz da Silveira Drom-ninnd. Negou-se provimrnto.

Da 1* PnETOMA— Partilha amgarcl— F»ll.José Al* • s de Carvalha, Supps. Virgínia Eu-gema Jtrdim e seus filhos. Homologada a par-tilha aiuizave]

Inventario—F*\l. Isabel Autbrosina da Fon-seca B,«*toe. lav. Estevão José da Silva. Jui-gadi.s os cálculos de adjudicação

Da C* PiusTOBtA—Inventario—Fali. C.simiroJos- Alves Machado, Inv.Porfirii Aagosta Mas-carenhas M -hai». Julgada a partilna.

Da 11* Pbetobia— /.ircalario — F-ll. Fran-ci«ca Teixeira P...t... d « Cruz, Inv. João TeixeiraPinto. Julgada a pari.lha.

Da IS* Pr.CTOlii.*.— Inrenturios — FjII. Ma-ria Luiza de Q-ieiraz M 1 .rr*. Iuv. c*-r.n -:ri»ã rJosé Antônio dc Oliveira Moraea. H-n.--l-g.aaa partilha amigável. — Fali. Anton «• J»aqauaS.ares IHario. Iuv. Antonia Monteiro Soarea.Convertido o >ii!.:aiu.--:i-, em d.ris-t.ria.

Da 6* PbeioRI»— Fal!. Francitca, X-avier Tr-noco, Inv. o 1» tenente Francisco Xavier T«»no Jonior. .T-il.» 1! • a pirtilha.

Acrravos couMfp..-»E5 — Agg. ManuelJf.sé R.dricues P«.iv«'ia.. Aeu- os «yodicos da m.i»4« fallida <!e F. Atncrim .V C Ne-

f.ii-.e i.roviiuento :•->

.irão do Rio Novo.Agrícola de Juiz da F«'ira-lr. Julia, Adolph>> .;'¦¦»,Joté J.-...j-.i.:» Matnrde liritio.conhecimeutn do aggr-avo.

NreaAa da «aisnnra rriiuânal — Pra-si-dente, o sr. «Ir. D d-wo-lh. j :.¦»..-•. r publico.a sr. dr. Bulhões Pedreira, í-c.r*..:;; o si. dr.R.imos M>*ncorvo.

Ju.game.ito — Appelkção n. 32 — App.Joã.a de Frrit-.( Souzt V...: ".. App. a jus-li«*a. Ar.t.u'1 .d > t«do c pr>,ce«»ad«».

l-ai-a»dr Xl^íhrraj. -iil .McMcrAJ. ca1» Vaba.—Desparb..* d.« dr. BeUo I -...-. —l» «.flirial Etcr.vã . Va«.cóace.l«>s.

Kz.-citr Tu — Exeq. .l-.a-ii.im da Silv*. Cuab«.Exe. Jusé lt -ir-^u— •:¦ Itrilo. Em f.ce d«*sartigos «le tln. llt furam jolgadvs bab.litadesos habililandos. correiadu «v.u tlles os termesda presente execução.. __

2« 11 :>¦!.« — Eí«:i.!*..""o —Xtiiin Josí Ci.*.»¦>.Acção de despejo. — A. Joãn P.r.s. R. Manoe'Ft.r.i-s •-. d . **r» a «....*. ..-¦*..-.. A.ugaado oprazo da ?4 h'ras psn a deaprjo.

Penhores executivas. — \. lVini-go« JoséPereira, R. D. Julieta Urres*. V.vãt.s*ae*.Accusada a» ptoln-rj e at»:.. .a.íci o» »e:*s d.a».—AÃ. D. Mana Caríuta Va .*ioa « D. Declina».C.rrli.t.T Vi-anna. IL A. Canpanh:a NtctHen.^ detnatenaei e Serraria a Vapor (eroliqni«l«çSo).Julg-adu por ssclença par* qce «-roâora t-s seusdevidui e Icg.p« ti.-- ".¦¦*. o t" *.o oe driaitira-cia — Inv. — D- Mariana !' ka de Frias Nn-nes .'.i-i.•<-->. Defiroo i«qucri.o - j .í «•:- ¦ al-vali p«"lidt*.

A.i-ài triinaris.—A. Ln^z Baptista da C<s»-ta. fc. Caetãuo õa Cesta Santos. I:«.V. :ia »c«nte«acão em pr««va.

3* Orrici->. — K-^caivÃo Cib:.xi»!«. — l»Ta'»-tarios — Inv. A.'«nro D;r-« dr Carvalho.F. Lourt!*Ç«*. .T.*«é C. rditro «le O.ia.ira. Com-pra-se o d«». »."... -i ar. juiz Jr direito qne>l-fi ri>. a petição de d. Porcina Mana dr Oli-veira s< Ire o ttsgale das apólices qae Ibe foramit 'Tll em «ííi-frarlo. — liiv. o <*.-Kim.nw«dorCicmeote Jcsé de f.í.c» Yia-_n«. F. Fr.cci»a*r»d Cuia 15 rro«. Cnmpr»-seo dr*.p*cl.«» dj dr.

ju a le dirco cue >:. (• ir • a psriçjo úr fíi X*6dsFeraacdo Feirelia.de I*.•'<¦••«> e dtfrnaaai.rtivMo do i.ir* 1 o d» ttt. 3ãl e*n ril^io -toicüg.te it cpoli;.* dV«c csS-ad*».

i» orriao—Esoavão muo*i P.*.t.n*j.— fr.t -..tr.»

rios—F. .'<•»« G..ints Vtriri. Julj*adt r>» 01 *a

herdeiro Heortuae Vieita, « J«-íe«i«la n 1 ¦-¦¦¦:¦-¦ *«deli*. 1-Jl.—Alexaudre RVirigeí» da Si«»aGravans. Passe se precatória para eer ioutnndo o invtauriaiate. Ari de dar arvlamer.tseo inventario, soh as j«tcas de uu.-, 1- c st- ¦«

quvf.to. «,

íaravo. — Acs.is. C-::.;•¦ ?itii«

Idem. —Acg.Aíg. c r.-t-e.Nãu se totson

*»laa» torra**. — Haje h-.virâ ttsiiznos srguiatra tribasaee :

Camara Cir:! da Corte de AppelUi-ão-—-A**11 horas, i roa da Passeio n. ti

Cama» Oi! da TribasaJ Civil e CriminaL*—Depois das andíeacias dos jeizes, ã raa dsCoastitaifão n. 47.

-Aadieadas boje:-Juíaes da Camara Civil do Tri-1-.1 Civil •

Criminsl.—Dr. Segnrado. âs II Lutas: dr. Ma-nit Barreto, ás II lfl; ir. Tàr-jrr To-*res. aomeio-dia; todos ã raa 4a Coroslit-üção a. 48-

5» Pretoria—dr. F. Viaaea Filbo.—Ao meia-dia. i rua do Visconde do Rio Branco a. 17.

7* Pretória —dr. Cilhein» de Mello — Ai11 i|2. i rus da i*r'«.i-.i:, n. 67.

10* Pretoria —«!i Dio^o de An Irada — Asmtia-dia. á raa de Estacio de Sã n. 4).

Para de »"letkrr»** — Jszt de paz do I*distticlo.— Andieaãa à 1 hora da tarie, ã rasde S. Carlos n. _*.

SPORTO conselho superior dea ••*• «¦ r ¦:.-rrt * . • re-

curtos tnterpoilus ptr!<> er- í .r'r.rt. . <i -...'. -*•. rpelo j'-<l;ej' Lourenço Jaaior. e reformou a peosde S annos de aniptntâo do jvti»** G-vc.-clié»pela de cxpn!sã-,.

Muito Item.

_ O jocke*f B«u"io O», reqaereti e f-i Ati*-rido pela direcltrii do Tnrf-ÒuS ata . r. -j r.: • ,relativamente i. acta.«;¦-•¦ qae lhe f¦ r J..-. d-haver apettado o carallo Sa:at-Jar]uts. nacoirida ds 27.

Ka próxima segunda-feira tt resairá iirad*-liberar a respeito do facto.

Pela directoria do Ttuf-C'a*> foi r. r'u:; ea300^ o proprietário do cavall? G^ealivai. p-,zhaver rctiraJo o icetaio nninia! na c rr. Ji nl-tius. sem motivo jastiüíado; da paiea cm qaeeslava inscripto.

UIPaTODROMÕTÃCI. I ""TAXO

Ficou assim urgiai-udii o pr,**--. -.1* da cor-rida a real.rar-.e ao próximo d :i..n - ,:

Premio Crilerium. 1.010 metros — VeAeas.Abaeté. Leon d*Or, Ledo, Saint V.-.-zl. SuitsCrnz e Leviatlian.

Premio Excelsior. 1.713 — Camparu. SaintRock. Guaraciaba, Corviaba e Vaaditaha.

Premia Progreâior, Í.813 nutra—Vitandrirae Jadéa.

Premio Hippodromo Paulistano, 1.015 ír.ct-.s— Biuee, Dr-.licban. Ati inte e F«rst-Love.

Grande 1'temio Municipal. 2,501 metros —Santa Fc. Forraco. Mose i'Or. Gtanistoae eNaufrago.

Premio Cnnsvlat^ta. l.?0U metros — Gaspa*rinbo. Diador. Jelfersoo. Tarantala. Van '•*.(. aLeon dür, Curitiba, Leida. Ledo e Com-paisa.

BELLODROMÕ~NACIOXALReabre-se boje o pittoresco titabe.ecrtntr.ta

velucipedico da ma do Lavradio. Todo o elogieé puuco para qnaliGcar o acto corredo e jnt-ticeiro do honrado sr. dr. Prefeito do D strictoFederal, que. Ctisado nas leis em vigor, oi-denou o finccionanienlo deste itupartante esta-beleciinento nlhlelico de deseiivo.viaieato phj--sico da nossa moâdade.

Realmente seria de lastimsr ver-ss a r.r.ts»capital privada de nm estabeàedtnenio ntil. sa-lutar e hvgienico e qne reprtsrnla uma impor-tante «omiua de esforços e de sacriücius em-pregados na propagando e desenvolvimento dosport velucipedico no Brasil.

Parabéns ao bunrado dr. Prefeito, parabéns adistineta directoria. parabéns ã digna m«Ka«iadeque sc beneficia com o salutar e&etcaâo d» ve-loci pedia.

Para o Bellodromo Xacional. pois. a noitede boje vai ser de festa e. certamente, se coa-«tituirá o ponto obrigado dt-s spjrltmen debom gosto.

Ko jTíixiaTio sabbado às 3 horas da tarde, arrna Guoçahcs Dias n. 33. realiza-se nm*reunião des sócio: quites du S;«tl-Club I**ysandú.

¦errada da ValaaCASA BANCARIA DE M. RIBEIRO Jr.

4 tXa BA ALFA>»ECA 4Convido todas as pessoas qne lenham qeaes-

3aer titalos a receber «ia minha casa bancaria

a raa da Alfândega u. 4. a apresental-os aaroa do Oaaialor a. 115. para serem pagas.

Rio. 15 de janeira de IS'.«5.II- Sonsas'Ja.

QBEMOKS SOCIAESEroInçSo do pi-ogrc*»*o mineiro

(tacca&i oe oi *.:•.*::• Vftsxn)

ISSTRDCÇAO rtlBUCA•Ko Brasil, aa America livre e pralies. pca

cura-se encarar a exislcada camo «ella i em rm*crua realidade ; assim deve ser, e é o qae aac-cede na grande repolalica norte-americana.

Deven.^e preparar a malhar para as metescontingências da vida. A panclla cão deve e«Urem inc. tafatiUi iXade com a tela da sala dedcaenlaa. aem eum mm mimosas cr-m- i.sjp*«*.* deCbopía. aem cens a 5ào Into dos ãalõee «iij.lo-maticos. -'

A nalber. a boa mie de familia. «I aqnellaqua por cm» de een elegante vestido de eedapode collocar o avental e preparar nm eiboroiobife e umas excellentes costeiletas de carneiro.E' aqndla qne nisso tem o sea «reriadoro amais legitimo orgulho. B-ni eidadão. Lotacbefe de família, é sqcelle qne da mesa do seugabiaete de estudo pvie rttirar»*e. abando-nando, por algnm tempo, os livras de cret.nc.iapohlica on f:t.«n;af. os snecaleatos Irab.Ibosdos jorisconsallLS a criain.hstas, e, e. sn omesmo prazer, aeslar-se â mesa «ia oCuâa-t eencadernar nm livro, preparar tun trahaàho me-caaico. levantar ntea paVrde. fazer tama nnesson cadeira, architerlar o plano de sm j.rdim.eaesnar a persa do filha traqninkS e a-.t senirde parteiro ã mnlber...

Quando as consas se acharem sesfe ponto,qnando a "d-ora.-iâi tiver tua t-ntol-afir*. aacondiç«>es s•-r:*«s srrio entras e a obra do so-cialismo ca-.irã por tirra. como nm tr-p. eu»Iil-. de cúrias.

Rxolva o povo. resolva o gererao a Iraasfar-t*i..;:. ¦) lenta dos h.iit. s e coitrames socraes.

B.sta de docten-s! 0;-|.< nhain. . am diqae ae;sa enxurrada de bacharéis, cirxt, etc.que anaarala.ente rebenlam do »>•' ¦¦- como ci-z-i-me!!* s nas ngiões fri -» e Gomidas. rã btrda Coscharco* e do. p ntanos.

Basta I Desbachar-lisemos o pair. livrasdo-adessa praga perniciosa, como a des gafanhotoscm c-rtas zonas aio nosso globo.

Em Ingar de Lobão, de Svlrestre Pinheiro.Arozrmraa. on dos Sabovas c M-nrtmhos. osde «'Utr.-s escnlapios e pnbí]'dstas>t:*igi«s e mo-demos, pn.rci;ii.* s f.rer do povo om povo dec stnmes mais puros, mais f nláccs, e. atire-tndo. mais hosesioi.

Falla-se tanto em falta de traces pan anossa lavocra. victima da terrivel crite. e. «-a-ta-etanto. as"prisô«s tncbrm-se de cnm«ni-si-s aas praças e mas dos centros iincd-i dt ra-gabnndos e ratooe res. on des- rdriros !.„ lendoo pais largas zr.nas e faixas de trrra, qne tstãodamando pela .ão do bomem, pedindo qie «-aarmtear «•* sens c-tu -os. semea!»os. esriqae-cel-os e fazd-os prodnãr.

Gastam os moços tempo predeso em ealndarImsn-s mortos e viva*, em adquirir vis-* ehábitos de £rand«za e csteaUção. aaado dev<-»riam ae acliar nu rednto de un.. eaclas deagnrailara, apreodendo ] r..ij>-«:..-r*e e 1:««..-c-mrnte a tmíinra dos lerr-s e dedicando-se &vida agricola tio s.ngela. tâo boa. tio j-arn,qne nn» ta-t--.pi primitiveis tszia as ieZaza -iereis e imperaderes.

Em Miaai derer-se-is «¦ rgat.i.ii s ..*s gra* !ecompanbia qae fni.-t.1-- - a propaganda parao rstab-leciueoto de elr-las »*:¦¦ -.-. -.i-.ir.-s. ieartes e ofiidos. de maneita qne t^d» cnladãolivr.se nru .-Sido. atff.n-:.'* i.-** dt-irsas : -n»cwnvivetciís s<*cia»a,. qne *6 üg.m iuiM-fiaacnãs Icntejosla Je perg.t*a<«ho, ewoqmstado.t«n-tas vezes. i. í.rra de «ri» «mpenlios r úe outra*traps^as «oonceoeree

A let n. 41 de 3 de_arsosio d- 1SSJ ia n«-a< i":.:. ii-iv & inttracrãa pablacra do EtiaJa deMinas.

Farcrtce o ensino eoanmerd.l. consign.n anm anxiiio de 50 contos, em fav<< ds acsde^li-a.de Ommerrio de J**.iz de Fora e crean Ut tstarau*e«j.»««es. snarxos is e«cu3as r n.-i Aa e.j»-taà.Ui-eraba e !-!r.-.ie« C3aro«. *«.ir-«.-». « «••:-..ar_r«t»ta e Z'*r.techntCO. faDCdonaadO JA -r." rsinstiintos agruassairya, « íe It*.t>-r« «* • de].-..j> id ra C Cai* :-.:-:k. n c.-». ea C.rr; r.-..iae Cbersba.

E" dc la»ntB!.r tp-*, te=do-«e per dc»* «««estciiiado «.rgacisar «a ensino agri.*--! em Ja»« deFa rt. tião se lei-ha e- osegai. o ltv*J-o i tss.ha.

A carananhia Or=ajats.ri» AçnesfU-por tn'r*f«*<s do sr. F.-eJ-rit» Feirmr* L-g*. CMBiniaatB-ir.âra r.ma faz.ad«: «wy* son-a. lr*-«!ÍB

pessoal h-ati»#do •¦«• Paris, dealie o tstai « ar.Ci.uics Segneoret

Este oveltiíirn. «a be*t**i utt-gta o~m S-ramper m««n tradr»ãd*-s **m v»*aac«.J«» pnr. «.«-reta. ii*!..-»,;» ro PherrJ. ti-sloti -.. *"> - -1 r u «-• :edo- aianatp* •« »^r3B^-i«co«. fer fle9**s i«r"S«»jioJa, e por Cm. «•*»«. enrt,* é-*, ttr-», * re-spediva ersroia rü . a» «n .-nr-K u 1 *r".i'i -- ir.ctiaapre qat M«aas amplie es ••-1:.- -• :¦ • «!e «acaagrcnllar*. f.--*-. ii.t-4a e- »..'. -X.i.- :,--.-r:.,qat «íi o verdadeiro facter da fas.at~a cs-c«on»l.

Como »ôac.**lt>r ds •*¦„,* r* 1. *>. en5esi3«» i^shoje a inslía**!;.© deve visar •»l**erti»'«t tn.lpraliruS «5 po»,tlT«w. A it -;*r*v-*«. i3«t «rrfdesenvolvida ar seatad» r»*'*":*-*'0«- í; Ar. "aco

dl ..ri.. » «íErias. E nViia p«i» et-, -a

nt i»o. qa» se dir s-r r*VKtrisV ile agncrU,e «le farto c -í. itmtttteatAt-tuie* 4o *Zi*> aa »ajt»riqntaas cst-r.e». E* n«r.« vtis^uUa >ara ai; .«.í: acn*.'-*'- »**«*<il.nid«* n*a*sa ci^e «>**«i*» «i

que slíarçssamas, í-n^tsnd*. do cítrraaj-*!*»o qa* deverianioa rx***eíf tr e t.bteaão pmr t.u .|.r'C-• os , t ..!•••-!" i. tr»r •-. r.. ..

f .-.n-.-.-i*. \—t. qae c» nefro» lr*^*!jdorii ca»rem 4* in.l.x—ci.o «*rit»ea «**« j.-T-s.ajv?* s. ti-rjod*. -rl.rf- laia «*«• <v.a"c de iiRttapâe e *£ív«idade laltí-rarir. qne *•*•*• vaia» *•**}*. *• *4serve para eneber a s .*> i- - - ¦:>. d« instns a

Tenh» fí « espír-sç* «.ee « v.;i«a t.«»-ii e.n.tiiT«a d «ade «ie Jnn dr Fora .o*Vi:ra =m»ii. i.ova c. «¦ :. li'-»'.- ¦ • •i:-i*i>'i'-'* «fiam *•>;\i *.i . :.:r.. «- rt. li ¦>. *. r»r'. J r.-t :C.- ¦ atoai, e .¦ ru..,-do-lbr- e r.-*-'-iào-Ci* aovajS » .... •«.«» - »S»actãrãúaãe.a Alfredo d» Par?».

IPlfltffife^Sfeà

. í .

Page 3: LUIZINHA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1895_00031.pdfANNO ASSIGNATURAS i-_ni.iT CAPITAL...-(Anao (Semestre.. 28ÍUUO 12^000 1 ESTiD0_ .'¦-' Semestre 245000' fcblAUUto"*'Au_o

^^^^^^^^^^^" * ' JORNAL OO' BR46IL — Qul.ita.faS»*a 31 de Janeiro deBR46IL — Quliita-f«Ei»a ISO»

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ÍNEDITORIAESmeei m caça* /

Ko artigo hontehi publicado nesta. »ecí«9' a»-

lignado pelo sr. Benjamim Consfcint Filho,

onde »e lê : •r ' ..-^ -<• -«Declnrar»ini-£nít5õ ho seu manifesto de qnasi

vencedores que nâo entrariam em negociaçõis

d: paz etc.»deve ler-se:

«...vencedores qne entrariam em etc.»Onde sahio:

«mentiras que impingio aó representante da

Pátria...» .leia-se

«ao representante da Noticia.»

A bastilha dá legalidadeKãc somos muito da opinião d*aque!lss que

se contentam de appellar para o julgamento dahistoria como punição a perversos. -

Se elles não tremem diante do julgamentodos seas contemporâneos ainda vivos, Com ellesmisturados, tendo em çnda olhar um juiz; uratribunal, uma sentença, uma condemnação.depois que tiver desapparecido no seio da terraaquelle corpo quo lhes servio de instrumento ãalma perversa, e esta se tiver acolhido ás_ som-hras do invisível, que mossa lhes fará o julga-mento da historia ?

Em todo caso, e mesmo para esclarecer osjuizos contemporâneos, ao passo que formosnarrando todos os actos de Civismo e generosi-dade da armada nacional em revolta a 6 de se-tembro de 1833. é justo, é necessário, c mdis-pensivel, para se decidir quaes foram os bonsbrasileiros, e quem mereceu o nome de bandi-dos, ir confrontando como ém colnmna» para-lellas o procedimento da legalidade para comsuas victimas. .. . ._

N'este mesmo numero temos occasiaó de verqual o tratamento dado na'esquadra aos sèüsprisioneiros.Agora vejamos a ¦ legalidade para com ossens, alem do que já temos narrado em*nume-ros anteriores.

Procopio Josc Lorena da Silva, natural dacapital federal, com 33 annos de idade,do, carteiro do correio, residenteSenado n. 8.

Um bello dia. logo no principio da revoltada esquadra, ás 11 horas da manhã pouco maisou menos, foi chamado á presença do directorgeral dos correios dr. Demosthénes da SilveiraLobo.

Ahi chegando, não fez mais o dr. Demosthe-nes do qno mandar qiie

* Procopio de Loienaacompanhasse ao cabo Paiva, do batclhac 23de Novembro, que tem hoje loja de livrot toarua nova do Ouvidor.

O cabo Paiva o conduzio á presença do coro-nel Valladão, chefe de policia, que sem maispreâmbulos mandou recolhel-o no infecto xa-drez commum, apenas tendo sabido Procop;.qLorena do mesmo chefe de policia que o_moti-vo de sua prisão foi ter constado ao directordo correio, o.inolvidavél dr. Dem ^sthenes Lorbo, que elíe em rodas de amigos dava vulto aboatos, sempre se manifestando sympathico arevolta e nunca lia o famoso Pais «em des-mentir aquellas gloriosas narrações, .de qnetodo d Brasi! já tem conhecimento, e 6 immor-

da veracidade histo-

/

A Impressa ll»re

| Graças ãs enérgicas providencias tomada»•ado digno dr. chefe de policia e pelo governolealmente constituido pela nação brnsileira,nac». temos mais «ido testemunhas da» arruaçaspromévMa» por nm grupo dê indivíduos ineptos,desordeiro»^ *em sentimento», que fez a- po-putação pacata desta capital andar em sobra-«alto durante algumas noites.

Esse grupo, despei^aJo e sem Vazão;alguma,armou-se do nome do marechal Floriam» Pei-Xpto para assim poder se sahir mclíiõr na suaempreitada, que felizmente fei derrotada peloactivo dr. André Cavalcanti, qus, • com suaperspicácia e energia, fez quc esses alteradoresda ordem publica se recolhesem aos bastidores,triste* e seiii esperanças de levarem avnute a»suas infames aggressões à imprensa liberta ejusticeira. .

Saibam senhores perturbadores, a imprensaque hoje expõe os factos criminosos do go-veriio passado está garantida pelo povo sensatoe livre; que .cila não teme de ameaças dos fa-naticos e despeitados; que, finalmente, tím aosen lado a justiça e a lei.

Abaixo o fanatismo 1Viva a Republica Brasileira !Viva o governo civil!

Bluitos brasileiros.

PREFEITURA MUSICIPAL, INSTITUTO,COMMERCIAL .

De ordem, do cidadão dr. director. faço. pn-blico qae" de 1» i' 28 de fevereiro proximo via-doara; «char-se-ha aberta n'esta secretaria ainscripção para a matricula de' todos os qnequizerem freqüentar as aulas d'éste_ instituto,de accordo com as seguintes instrucções e con-clições exigidas pelo regulamento :

.!*. idade superior a 12 annos;2", attéstado médico em que prove o candi-

dato não «offirer de moiestias contagiosas « »ervaccinado oa ter tido varíola:

3*, certificado de approvação de instrucçãoprimaria on exame de admissão.

Para o exame de admissão e mai» esclareci-mentos encontrará o candidato a» informaçõesprecisas Vesta secretaria, ã rua Evaristo daVeiga n. 28, das 10 à» 2 hora» da tarde, emtodo» os dias uteis.

Secretaria do Instituto Commercial, em 14de janeiro de 1895.— O secretario. A. Crucie.

Bancos:

Nacional, 24Republica, 50. 24. 4, 20, 10.

» » 2«i». 60, .*.Rural Hypothecario, 15

Companhias:

C. Sapucahy, 500u u 500..•••

Seg. Fidelidade, Melhoram, no Brasil. 100...

« « 50, 400Debentures:

Leopoldina (2000) 50 • ¦Letras:

Banco Predial, 100, 100.'...

210*000163,500(174*000

24**000

10*500.11*500

115*001)37$ 50038^000;

133*000

57*500

Inlca Agencia dc EnterrosAté que finalmente temos no Rio dc Janeiro

uma agencia ern taes condições.Quantas difficuldades surgem, a qualquer

um cidadão, quando tem a precisão de tratarde um enterro!

Entretanto, temos agora, na rua da Viu-guayana n. 69. . uma licita, e bem formuladaAgencia dc Enterros ç mais negócios . de 1*necessidade onde, por um preço diihinuto esem incommodo algum para o cliente, obtém setudo quanto é preciso para em pouco tempoãar-se prompto ttm enterro dc qualquer or-dem.* As vantagens podem ser verificadas na ruada Uruguayana n". CO—Agencia do» srs.Vianna Sf Santos.

casa-à travessa do

nos annaestalisamrica.

Daqui, pois, agradeçamos ágenle da jegali-dade o ter-se contentado coma suspensão danossa folha, e não nos ter mandado agasalharna Bastilha, nós que só por apontar durantealguns dias ns falsidades do Pais apenas sof-"fremoso castigo de suspensão. .

Que poderia o. indefeso Procopio, simplescarteiro do correio, allegar contra o testemunhodo poderoso e benemérito director ? Li se ficouno xadrez, curtindo aquella3 dores, que só nãocomprehende querj nunca foi victima de pre-potências daquelle gênero.

No próximo numero continuaremos mais estanarrativa de dores, devida _ famosa legali-dade. _ .

No dia seguinte ao de sua prisão foi Procopiode Lorena apresentado ao delegado para ouviro depoimento de duas testemunhas, que eramo 3" official Toledo, e o 1" official CerqueiraBraga, ambos empregados do correio, e ambosá mandado espontâneo Ao dr. DemosthénesLobo.

Conseguindo o oflicial Cerqueira Braga oupro-xitnar-se de Procopio em certo momento, disse-lhe: «Nós viemos com ordem do director (quedespotismo! ) confirmar tudo o que hontemem carta reservada mandon eile dizer ao coro-nel chefe, de policia; mas como nunca te ouvite mr-nifestares contra o governo, só direi a•verdade.»

Nobres sentimentos desse distineto cidadão.digno de todos os louvores, carecendo apenas-ie um correctivo. -....•

Caso tivesse ouvido seu collega, ou qualquercidadão se manifestar conlra o governo, 6eI-o-ia obrigado a delatar t

Então a republica foi feita exactamente parafazer do marechal um senhor de fazenda, e doscidadãos outros tantos escravos, sem opiniãonem dignidade, obrigados a poder de chicote adenunciar de seus parceiros de senzala ?

Eis aqui como entendiam a republica e alegalidade os que delia estavam, senhores até 15de novembro de 1894, .. .

E é por.Mnor-.de um . tal modo de entendera republica e a legíiiiáade que se enche a ruado Ouvidor, e-as bajucas dè conspirádojea con-tra o governo actual, que espera e talvfi con-siga governar sem a mashorca e sem o-tsíadode sitio.

Ha na prisão de Procopio e na_ sua entregaao cabo Paiva uma circumstahcia digna de,not!l- .- ,.

O cibo Paiva, em certa oceasião, fora candi-dato ao cargo de intendente municipal, e nmdos votos que eile mais empenhou-se em con-seguir foi exactamente o ue Procopio de Lorena.que não concordou em servir-lhe: Paiva ficouinimigo pessoal de Lorena, e agora o vemosapresentando-se no correio, c sendo-lhe entregueLorena para ser por eile conduzido á bastilhada legalidade!

E como esta quantas, quentissimas cutrasnão se passaram em todo este Brasil 1

Continuemos a narração.Effectivamente o digno Io official Braga nen-

huma aceusação fez aò sea collega; mas igualprocedimento não teve o oflicial Toledo, qneconfirmou ponto por por.to tudo quanto foi de-nunciado pelo dr, Demosthénes Lobo: masbasta que seus collegas lá o julguem no convi-vio da repartição, onde, além de irmãos, filhosda mesma amada pátria brasileira, são compa-cheiros dos mesmos trabalhos, e sujeitos ásmesmas vicissitudes que deram com o cidadãoProcopio na bastilha. ,

Mas Deus não permitta que a lei terrivel doum dia depois do outro—que tem dado ex-

emplos tão edificantes e tsrrn eis ceátes cincoannos de republica positivista e atheista, voltea castigar os espíritos fracos que se acobar-duram e serviram á dictadura contra seus ir-mãos.

Em seguida ao depoimento, voltou de novoProcopio Lorena para o xadrez, onde passouquatro dias terríveis, na mais desgraç «da pro-miscuidade, com gatunos e desordeiros, até qnefoi mandado para a bastilha áa correcção. eahi encarcerado no cubículo n. 15 ãx 7a galeria.

Seqüestrado de toda commimicição .cam o;sociedade, tendo perdido completamente devista sua esposa e velha mãe, expostas comcerteza a todo «renero de necessidades e privações, per falta do unico arrimo que era sea es-poso e filho, bem virgados estavam seus ini-migps, os 3mi«ros da legalidade

Pois ainda nao estavam satisfeitos os lega-listas inimigos de Procopio Lorena: consegui-ram do famoso sr. coronel Faria, que tantassympathias ganhou como director da bastilha,que

' fosse Procopio removido para as prisões

simples e communs, onde teve por leito, nãomais a tabia pura cos cubículos, porém o frioe humido cimento, e por travesseiro as boti-nas.

E' inenarrável o que nlli passou Procopio.onde apenas duas vezes, durante os longos onzemezes em que alli esteve, conseguio ser visitadopela esposa e velha mãe.

O afloecer alli era inevitável: adoeceu. Me-dico ? Nem por noticias; se a doença es tivesseencarregado de tantes desgraçados qne forampara o íusil, talvez a iegalida.de não tivesse se-não muito tarde de soffrer as maldições qucli"j' siiffre.

Té que f.final, ji totalmente infiltrado e ende-muciuUu, lá foi Procopio dar com os Gãaos . nf- jnt»e alli tinha o nume de enfermaria, e se paraalli foi mandado, foi apenas por parecer quedalli apenas subiria para o cemit»rip

Mas a fibra de Procopio «rra valente, resistio atudo. té que a 7 de s=tembro,: saciadas as vin-«ancas dâ legalidade e de sens inimigos, sábioelie dalli. trocando" ns pernas.

A' vista disso perguntamos nós : .qnem eramcs bandidos ? quem os bons brasileiros ?

Mas í^ora é que. sabemos que Procopio é um.grande ingrato.

N>«quelle tempo se costumava passar da mndo Lavradio. da repartiçãü do coronel Valladãopara o destacamento da Copacabana, telepho-nemas assim concebidas:

—Alo ! lá vae a encommenda. •E qu-jtro soldados e mn cabo . daquelle des-

tncamtnto abriam naquellas areias umas tantascovas, onde poucas horas depois eram enterra-cios cobertos dc sangue cutros menos felizes doque Procopio.

Dê gniçr.s a Deus de ter escapado, oh! grandeingrato : bem vê que para sua pessoa foramaté muito bons rapazes. -

(Do Apóstolo).

Santa Thereza

Pedem-nos com instância que chamemos aattenção dos poderes municipaes para o deplo-ravel estadj em que se acham ás ruas Einin-linda e EiÍ3a em Santa Thereza, cujo cg ado deabandono no que diz respeito á limpeza pu-blica é por demais clamoroso. já não fallandonaa dezenas de buracos e de precipícios que allise encontram.

Convém notar que taes runs são populosa-mente habitarfas, merecendo mais consideraçãodas autoridades publicis.

Alii fica a reclamação e certos estamos quet mor.tdores serão attendidos.

A gerencia do Sub-departamento do Brasilda New York Life Insurance Company tem porConveniente declarar para conhecimento de quem.possa interessar qne «sr.* Trajano S. Torresnão tem autorização para receber quantia al-gama por conta ds premio3 de seguros nestaconformidade, e para resalva da responsabi-lidade da declarante convida aquelle sr. acomparecer no escriptorio à rua do Hospicion. 31, para prestações de suas contas.

Kio""80 de Janeiro de'lS'J5.im_mtrmtnm a ^^_E£f ***

Embriaguez habitualE' um vicio tão pernicioso quanto «pugnado

pela moral.O vicioso não só traz o repudio social, como

é accommettido de graves, moléstias do sysle-ma nervoso e do coração, tornando-se inútil

Êará os acto: regulares" do centro em que vive.

* myster, pois. administrar á victima do ai-coolismo o itemedio contra a embriagues, pre-parado pelo pharmaceutico Granado e oppro-vado pela inspectoria de hygiene, cujo efleitopara a repugnância deste vie o tem sido obser-vado e attéstado por distinetos cavalheiros.

Cuidado com as imitações, o legitimo leva aa ' nossa marca registrada.—Uma estrella emcirculo encarnado — com os dizeres : Granado& C.,- rua Primeira de Março n. 12».

DECLARAÇÕESCa _-«anhla de Transportes Marítimas

CONCEIÇÃO

Do dia 29 do corrente mez em dinnte se pa-gará.no esoriptorio da compaubin, & rua Frescan. 7, das 11 ás 3 hons. o 6» dividendo corres-pondente ao 2~ semestre, do anno proximo pas-sado, na razão de ld •(, ao nnno.

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1895—0 the-soureiro, Francisco da Cunha Vasconcellos.

Estrada de Forro Leopol-dina.

. De ordem da directoria declaro, para conhe-cimento do publico, que na sexta-feira. 1° defevereiro, hav -rá trem de pasocio para Fribur-gó. de onde voltará tia segunda-feira 4.

"Fica supprimido o trem de sabbado.Rio de Janeiro, 29 de janeiro de J895.—O

inspector geral do trafego, Arthur César deAndrade.

Sport-Olub Paysaadú

A directoria convida os sócios quites para :reunião que teri lugar s. bbado, 2 de fevereiroãs 3 horas, no escriptorio — rua de GonçalvesDias n. 32.

O recibo social dará ingresso.—A directoria.

Companhia de Vinrào e TecelagemIndustrial

'mineira

São convidados os srs. accionistas para re-unirem-se em assembléa geral extraordinária nodia 4 de fevereiro próximo futuro, a 1 hora datarde, no escriptorio desta companhia & rua Pri-meiro dc Março n. 64. sobrado, em continuaçãoda que se realizou em 1" de dezembro proximopassado c para o* fius já determinados.

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 18J5.Os direct.ires,

Henry Sliller.William F. Geppe.P. B. Steele.

orrcRT.ts Di BOLSAVendedores r.omprslores

àloedas:Soberano». .. .»

Apólices:Gerae» de 5 */• • •

» de 4 •/,. ..Ettado do Rio. ..

Danço!:Brasil e Londres..Commercial .. ..Commercio ..

» 2[i- . •Constructor C. MoveiDep. e Descontos..Franco Brasileiro ..Knncc. Publicos ..Hypothecario.. . •IniciadorItália Brasil .. ..Lav. e Comm, ..

- » 2[»NacionalPari» e RioRepublica do Bratil

*Rural Hypothecirio

» 2/s..Segwos:

AtalayaAlliança Mercantil.LealdadeIntegridade ..Garantia.. .. ..Fidelidade .. . ¦Prosperidade ..Previdente .. ..Vigilância. .. .

1:010S;'001:227SÍM)0

50ofi002ISs(lüO2itWr.ll)4tff>00líiSõüO

50SUOO _—

2/s.

G?S'10017SÕ0023*5000

212S000

1633S03753001)

248S 0D140SUÜO

BAKCoRonAt.HrroTHECAmo.—De 8 em diante,82°. sendo '»»£ pelos da 1* e 4£ J00 pelos da-

2* serie;'Banco da Lavoura k no Cosijieucio.—De 12ciu diante, i razão de 8 •',, ou SS e kl con-forme a serie;

i Banco de C. Móvel.—De 10 em diante, osjuro» do» debentures de GOS. 4 razão de l£809;

j Banco Nacional,—Da 9 em diante, o «e-mestre findo, ti razão de 103000:

Hanco no Ciimmciicio.— Da 12 em diante, •39- ú r.-.zão de 8 «'„, on 8£000;

Banco df. DcrosiTos e Dcjcontos.—De IC cmdiante o 17* de f<8000 ;

? BaKco CoMMfentiAL."—De 14 em diante, o 57°,á razão de SS por acção :

! Banco de Ciiemto Real de Minas.—O l», de12». ou 12S pela I* e 63 pela 2* serie:i Banco Intermediário.—De 14 cm diante, o11°. de 8 "[. ou 88 por ncção:: Banco IIvi-otiikcaiuo —De 14 em diante, o 1»•jo 8 "|o. ou ÍS nor acção :

j Banco Iniciado'.—De 10 em diante, o G», aíazâo de 1£100.

; Banco dos Funccionarios.—Dj 16 cm diante,o z.0 de 8 »(t:

; Banco C RS. Paulo. -De 21 .onTdiants, oU" de 10 '(o, ou IOS polo 1« e 2,",peU ultima

I *0 )93Q0i Serie ;t:2'~3$00U.| : Banco Mercantil de Santos.—Ds 21 emi-ÕiOíOíÍO I diante: o i'1' á razão de 8 •¦.:

¦' ! Banco Rio n Matto-Grosso—De 19 em dian-t]e, ú razro de 8 'f>, ou 6g pela 1» « IJ230 pelaultima seite; .Banco Bio de Janeiro.—D:sJe já, o aivi-dendi» de IJt pir acy-ão ;

Banco de Empréstimos e Pesnoncs.—De 28cm. diante, o G", de G ,\. cn G£ por r.cçâo :

, Banco nc Catar.caies. -Desde ji, o S" de9 «i», ou 4(5500 por acção ;

&ic>;r.üs Piiòriie-SO.—De l em dinnte pagam-se cs juros dn 2* semestre findo :

SeÕuros Arcos—De 10 em dianto, o 77*. ádit."o de 14Í!I.H);' Seguros Confiança.—De 8 em diante o «eudevidindo á razão de ?£000;

Six.unos Garantia—A p »rtir do dia 10, odividendo,ã razão do lãíOOO;

Seouhos iNTEfiiunADE.—Desde o dia 9, 4 razãozãe 'ISOi) por ãcçâo;

N. nr. Seguros Mutuo.—E' de 40 •¦. o divi-rando :innunci'.«<io";

Geral de Seguros.—De 15 eni diante, oli'de 20 "to ao nnno :

Seguros Piikvidentk.— Desde j.i, o 30* á ra-

213^000;

15;00043:000

líC-SOOO

sm

10IS0007(iS'K)0

2IOS0O03Í..O0Q!

73í00024ÕSQ0O

Bronchite e catnriho do peiloOs enfermos do peito são máftyrisãdos quan-

do pór excesso' abusão das «ias forças,*ou émconseqüência'de algum resfriamento ou comas bruscas mudanças atmosphericas. sobre-.vindo os accessos da tos:e, a t'n/lnmmaeâo tiolarynge, a rouquidão- a dôr e oppressâo dopeito, com mais ou menos febre por causa damacosidade accumulada nos bronchios, o quedegenerando-se em catharro pulmonar, resultao enfraquecimento pulmonar; é nestes ca»osque o Xarope anti-catirrhal cardus benedi-clvs do pharmaceutico Granado, muito temaproveitado e constantemente indicado no tralamento dás enfermiiades do peito' em todasas idades, pela sua eflicacaz acção tônica, dii.-phoretica e expectoranli» dos catharros bronchi-cos e pulmonares. Os frascos desta ediemaçãosão acompalihados de todas as explicações parao Éeuuso.

Agna Ingleza de GranadoExcellente preparado da acção tônica, anti-

febril e aperitivo, officialmente pela inspectoriageral de hygiene, analysado. approvado e ad-mittido na therapeutica* nacional, com todas asgarantias, o -qual tem merecido dos srs. f acul-tativos grande confiança e, preferencia, pelossens verificados effeitos therapeuticos. escrupu-losa manipulação, attestados por avultado nu-mero de illustrado» e honrados médicos clini-cos desta Capital e dos Estados da Uoião Fe-deral, dentre esta alguns não só tem aconse-Ibado ã Agna Ingleza de Granado aos sensdoentes.'como delia estão fazendo nso è atéampr.;gando-a cm pessoas de sua familia,.co-lhendó sempre òs resultado» desejados, como sevê do prospecto que acompanha o frasco daAgna Inglesa de Granado, indicado no trata-mento du anemia," leucemia e chlorose ; nas in-fecções malarica, typhica. puerperal, purúlentã ;em aumma em todos o» estados mórbidos dys-crasicòs. dystrophicos e nas convalescenças demoléstias graves, para revigoramento das for-ça».

'. Enersico depuralivo da sangue

E' sem davida o conhecido Zteor Tibainade Granado & C, approvado pela inspeciorifde hygiene, para o tratamento da syphilissecundária, terçaria, feridas cancerosas, pus-lulas, tumores gommosos, vlceração da boceae do larynge. etc. e como dei.urativo do san-gue deve ser o preferido, pois, são innumerosos attestados de illustres srs medicos e de par-ticulares que garantem a sua efficaz acção the-r.-.peutica nestas moiestias. Os frascos contemtodas as explicações quanto à dosagem e regi-men dietico.

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Obtive os melhoresresultados no emprego da Essência Piissq."(dapurativaferruginosa) no tratamento dasyphi-tis e rheumatismo

'-y Dr. J. J. Azevedo Lima.distineto e conceituado medico nesta capilal.

Os agentes. Adolpho, Veiga & C-. rua üoS. Pedro, drogaria.

Vo profissionalEis o que affirma o distineto sr. pharmaceu-

tico F. Ferreira Dias de Nictheroy : «A Essen-cia Passos, indicada por mim a antigos clien-tes, tem produzido os melhores resultados e éum preparado dc confiança.»

Os agentes, Ado!p/io, Veiga & C Rna dc S.Pedro, drogaria.

O Pa»O Pais énícn Je qne vae tndo âs mil . mara-

vilhas; que o governo" deve consentir nestas ar-maças que nada .vallem. .

Como é diferente hoje o procedimento doPaiz !

Nos tempas calamitosos do sr. marechal Fio-riano aconselhava qne levasse este pobre povoã espada e á forca c que todo cidadão deviaestar arrolhndo; actualmente. como não é maisouvido" e cheirado, entende quc deve haveriinarchía, para nssim se lamentar a falta domarechal de ferro.

(Dc' Monitor Campisia de 20 do cor-rente ).

Carne liquidaCcríiHc-o qiiii tendo empregado durante c

áleitsaitntp, c com bastante proveito, pelo quenüó hesito cm continuar u aconselhar o seuusoa todus us minhas clientes, o produeto C—ar -.neiliqui.da do dr. Vaidéz Garcia.

Dn. Cândido de Andrade.Rio ãe Janeiro, 8 de novembro de 1894.

tsrm Aleardo Santoro—Medico-operadorpela R. universidade de Nápoles. Consultóriorua dõò Ouriveã a. 15. consultas de 1 ás 4 datarde—'"asidencia rua Barão de Loreto n. 22,Santa Thereza.

í>r. Sonza E.c-i(e—P<-1« Escola, de Parir,ex-int..ao de Charco'». Mari*, Magnan—Doen-ças nervosas e mentaes— Ourives 82, de 1

ADVOGADOSDrs, leão Tcivèira o Carvalha de

Moraes.- !';ia do Hospicio n. 37.LEILOEIROS

¦.nin Ribelre.— Leiloeiro, escriptorio, ruado Sacramento n. 4. Telephone 313.

A. Giannini—Rua da Assembléa n. G3.F. Faria—Rua do Theatro n. 35 e Sete

de Setembro n. 144 A.J. Dias—Rua do General Câmara n. 74.Pedra Dias—Raa do Saciamento n. 12.Roberto Crey—Rua io Hospicio n. 62.Migncl Barboza — Rua da Alfândega

o. 19—Teiephone 751:S*»muc' norta— Bua do Hospício n. 147.A. Keller — Travessa de S. Francisco de

Paula n. 7.Oscar Cíaatllo—Travessa de S. Francisco

Ac Paula n. 3.A. Pimenta.—Travessa de S. Francisco de

Paula n. 7 A.Assis Carneiro—Travessa de S. Fran

ciso de Pi<iila n. 5. .

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berto, ?C*>5ton»., consignatario»: Estrada d»Ferro Central do Brasil; cm lastro.

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DIA 30Aguardente. 210 pipa».Álcool. 5 pipa».Algodão em rama, 93.650 kilo».Banb •. G.000 kilo».Cal. 75.000 litros.Cebolas. 79.500 reste*».

¦ Coco», 386 saccos.i Couros, 52 volume*.' Doces, 121 volume».* Ervilhas. 50 sacco».

Feijão, 7.1*6 «acces.Fumo. 17.010 kilo*.Massas, 177 caixa».Milho, 100 «acco».Peixe, 25 vohiines.Sebo, 20.440 kilo».

Asspcar s*cc5|De Penambaco *»••• 14.5o5CAFa' KilosPor «Bahia», de Macahé '""£5Pnr aVencedcr», de Macahc 3G.«"0dPor «Iniciador». dc Macahé '"*™'"Pur t-Pinlo», de S. João da Barra... 181.62'*

Total.. 30Í.46)

CoutpauhlA Franlõea Wacloaaes

CompanhiasAlliança

de tc.idos:285P»30^00023fiSO0O132g000

America Fabril .. .Confiança Industrial .Petrnpolit&naRink •S. Lázaro. .. ..

CompanRifl» de estradas de ferro:

Companhia de 8. Christovão

Não tendo concurrencia alguma o carro cha-mado dos banhistas, que sahe da estação doMangue às 4 horas e 30 minutos, em direcção áPonta do Caju e sahindo logo apus com omesmo destino am bond da linba do largo deS. Franciíco de Panla ás 4 e 15 da manhã.chegando ao ponto terminal com differençaupenas de cinco minutos, resolve a gerenci.isupprimir aquella viagem, do que dá aviso aopublico para seu conhecimento.

Kio. 30 de janeiro de 1895—AriídO Joaauimda Motla, gerente.

PossRí.lores de debentures onro daKntpi-esa de Obras Publicas no Bra-sil.

São convidados os srs. possuidores dc deben-tures ouro, da Empreza de Obras Publicas noBrasil, a reunirem-sc no dia I" de fevereiropróximo futuro, á 1 hora da tarde, no salão dobanco da Republica, afim de tomarem conhecimento do que tem sido feito até hoje pci»commissão nomeada em assembléa de 14 desetembro ultimo, e deliberarem sobre assumptosurgentes e da maior importância que interes-sam tanto aos que já subscreveram o accúrdocomo 4quelle3 qae até este momento não sepronunciaram, cujo comparecimento ou repre-sentação iodistinetamente se pede.

Rio de Janeiro. 26 de janeiro dc 1895.—Pelacommissão Theodoro Duvivier, Luis A. F.d'Almeida.

Partido Republicano Conservador

A commissão eleita em 12 do corrente tema honra de convidar os membros deste p-irtidopara a assembléa que terá lugar quarta-foir»31 do corrente, ás 7 horas da tarde, na cscolrnocturna da ma Bambina n. 45. para eleição dodirectorio central do 1° districto.

Peta commissão.— dr. Carlos Rodrigues deVasconccllo:.

Sociedade União e Beneficência

Rua da Constituição n. 23

De ordem do ilim. sr. presidente convido ntodos os srs. sócios quite* a se reunirem emassembléa garal ordinária, domingo 3 de feve-reiro futuro, âs 11 horas da manhã, p-ra ou-virem a leitura do relatório e balanço do ann<>findo e elegerem a nova administração e mes:idas assembléas. como dispõem os g§ 2o e 3o donrt. 15 dos estatutos.

Secretaria da sociedade, cm 30 de janeiro dc'895.— O 1° secretario, Aiiousfo Thomas Car-doso.

Vniãa dos ITopriclurios

COMPANHIA DJ* SEGUROS TÊKRÈSTRES

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Directores: Commendador João Teixeira H.Abreu. Antônio Moreira da Costa, Anton oJosé Alexandrino de Castro.

Conselho Fiscal: José Cumpello de Oliveira.Justino Jfisê Luiz de Souza, José FíanciiciLobo Jninor,Francisco Alves Soares Bastos.D->-niel Ferreira dos Santos, Manuel Coelho dcSousaLima.

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2'i?""00f)200-fOJ.

LIISOOVJôOSÜüO1?£0U0

ÍI0S0-»21S0OOIOJjOO

— nijcroCoinpimfiiar diversas

Constr/ Urbanas .. .Central do Brasil.. .Centros Pastoris .. »Ceres Brasileira ..Docas da Bahia .. .'.Loteria Nacionul . ..Loterias dos Est idos ..Meln. no Brasil .. .Torrens .. —

Dcbriilure.-* dc estradas de ferro:E. F. Leopoldina (ÍOOS;... (200S).

Sorocabnna •-Uarungol-

Debentures diversos:Tecidos Aliiaiiç» .. ..T. Brasil Industrial ..KinkLlovil Brasileiro .. ..B. *F. Publicos .. ..

Letras de bancos:C. K. Brasil (papel) ..

„ » » (ouro). ..Predial.»Renublici

4S250

3*S'!00G3S000

80S9ÓO33S00038J0U0

iiogaoi69S'.i' 0

1405009

3S-S0012Ü.-0OO

.•"S50978SO0O303 0037SJOJ-3t'S 0'J

2ISOO0138S0J0

125--009

200S>)0íooswa2ü'»S00Ü

95*000 - —.-803000

C0SOO3CSS0JÜ

57,1 W.)Slã-OJ

MERCADO DE CAFSRIOVlMKVr* ai-.-x.Ai.

As ultimas vendas foram de cerca de 2.500saccas; os embarques foram d* G.833 s.iceasns entradas de 3.4'JO c o stock de 180.Í-93ditas, fechando mercado com o seguintemovimento:

Slocfc cm I' c 2» tndoExistência do dia l.de manhãEntradas desie 1.Idem no dia 29...

Embarque* desdeIdem no dia 29...

177.?PG3.4'lü

213.G92

lS0.78:i

1. 208.(;;>56.S33

Stock no dia 29,-fde tarde....

eufradas

390.47"

215.'.8"

»1S0.D9'I

diversasDIA 29

E. F. Central..CabotagemBarra dentro...

DUSDE O DIA 1

SECÇÃO COMMERCIALRio, 31 de janeiro de 1895

MERCADO DE CAMBIO

Aspecto da praçaO mesmo aspecto anterior apresentava hen-

tem a nossa praça : sensivel escassez de letrasparticulares, limitada procura de cambiaes e,pois, pouca animação.

Os bancos abriram taxas a 10 1|16 e 10 d.sobre Londres, sendo aquella no British e estaem todos 06 outros ; houve negócios de manhãa 10 1|8 d., mas, referem-se a lntras forneci-das pelo Banco da Kepublica. Nos outros ban-cos os saques eram feitos a 10 1(16 e 10 d.,conforme as condições ; por nltimo, porem, omercado mostrou-se mais frouxo e só a 10 d.obtinbam-se letras.

As transacções do dia foram de pouco vultoè fizeram-se á !0 1|8. 10 1|1G e lil d. banca-rins, 10 111G repassadas e contra matrizes,10 1i8eI0 1|lG d. particulares, fechando omercado frouxo.

E, F. Centrai..,.*.¦••>•*>••••«•Cabotagem ••»•Barra duniro ...»

TOTAES EM EU.03Dia 29 •Desde o dia E,rual periodo de 1894

TOTAES EM SACCASDia 29....Desde o dia Egual periodo de 18'J4

EGUAL rEBW-O DE 1Ê9Í

E. F. CentralCabotagemBarra dentro • • •

COTAÇÕES POR TYrOS

Vi. 10 Kilos15S320143300

fi 13S62Ü10 12S590

WTAS ÍOR qualidades

15 mos208000 a 22S000

Nominal

-<__aS5g^- ©—sggs^-

Ii:-.<ífe,.lllt3PIlte ííirndoO Sr. Manuel Macahé, lavrador7abõr:Í9SO_em

Satta Cruz, com terrivel rheumatismo gctosõt"viu-se afinal curado, radicalmente pelo uso ãsbemfazej.i Estenda Passos

'

Os egentes : Adclphut Veiga & C.

LnvadoSup. e fino.1» boaI» regular..I* ordinária.2* boa2* ordinária.

1« ordinária.2» boa......2* ordinsrin.Escolha

A'ilo»lG!).7ol

4*' 557

Kilos5.S91.Ü022.8G2-2II2.08J.'4S5

209 341lO.fií 1.2971G.39-1.591

3.Í9Ó'mim273.S43

A*floi15.001.175

SG9.0.I524.385

Arroba22S50Ü21 SOO»¦20SOOO1S3500

Ikilo1/Í3G1 ai,«490

Nominal

Eto rie SíOOÜ por ncção;SeguiivS" Pi-.f.siT.uiOAiu:. — Oe IG em diante,

do semestre findo, :i r:«zão dc 10 V ;Segúsos V. C. nos YAni:ui>TAs —De 15 em

dianti. o lõ" de 40 °|„ on 43 por ncção :S-GVÜtós AMKi-.ir.vNA.—Dc 15 a 28, os juros

dü 8 "i» de seus títulos ;Fiiii-.i.idade.—Dt-sde já. o GG" dividendo di

GrlOílü por acção :Tlcikcs AíIiakçâ'.—O 18" dividendo, de 25

cm iiiantc. rcfi-reíite no semestre:Tecelagem IsnusmiAi. Mineira. — Des-le

50 do passa io pagam-se os juros vencidosem 31 de outubro, referentes ao 11» coupon;

Tecidos Mai.iu Frasco Brasileira —Os ju-ros dns debentarc» relativos ¦ no 2" semestre ;

Tixiuns Iíinic—De 2 era diante o couponn. 38. de mi debenture»;

Tecidos Mageense.—Desde ja o 1° coupon deseus riebenttirc*;

Tecidos Carioca.—De 12 em diante o divi-di-nd • ilo semestre findo ;

Tecidos S. Pedro de Alcântara- O divi-dendo cuirespondenle ao semestre fin lo. de IGa 20:

Tecidos BnAsiL Industrial.— O 19» corres-poiifiente ao semeitre findo ;

E Tecidos Santa Luiza.—De 29 em diante, oG". á r,.z;io de 830UH;

Ciínfiança Industiiial.—De 13 em diante, olõ». da l&OCO pnr acção ;

E. F. BitAGANTiSA.— Paga-se o 17" coupondos debentures vensidqs, á razão de 8S0OO, noBanco União de Credito ;

E. 1". Lr.nroi.niNA.— Da 15 a 19 psgam-se osjurus «ins debenturc» de Iíl05ü*i0 :t E. F. Juiz de Fún.v i; l'i.«.u.-l)« 2la 21 oCi&poii 21 da l»is e 17 d.i scj:iiiidj.

E. F. Un*iëi Valenciana.—Oi juros dos de-bentures utú o semestre findo :

F. C. S. Paulo e Santo Amaro.—Da 1 i cmdiante: oj juros dos coupons vencidos;

C. Villa Isaiiel.—De 15 em diinte resg.»-tau:-se os titnl -s sorteados:

Bonds S. Chmstovão.—De 2t em diante, o50°. ch» semestre findo.

t Jardim Botânico.—De 28 em diante, o tn-niERir-- tiiidu :

Brasil Tr.RRiToni.VL. — Esta companhia, emliqi-idaçào. cjniinúa iip»s»rcont ncções «i.i Autartica P.nilista o t« rateio di.s suas de 40 "J.-.' Marcenaria Brasileira.— Pupa-se o 6» divi-dendo A r.izão de Si pelas acções intcgrahsa-ú'S c Gil pelas outras ;

Navegação Carioca.—De 15 em diante, o«15»; ds 4'.f *|«. cu li p««r ncçãu .

Central-Paulista.—O cniiin1 das ncçõe» e odividendo de 12 V ou 08 de 31 em diante.

Casa uc Saude Dii. Eiras.—Djsíc já os juro3dos debentures:

ll..ii*.;iiiL*ES »% C—Desde iã os jures do cm-prestinio an Jornal do Commercio ;¦ Carros Tatieiisali..—Dc 15 em diante, o 2*'semestre, à razão dc 10 ";•. ou SflOOO ;' Acidps.— Dc 10 em diante, os juros doi de-b°ntures. correspondente no 1" semestre ;

* Kacional de Oixos.—Dc 15 cm diante o 11"á razão de 8S'>00.: Melhoramentos de S. Paulo.— Os juros de7,1000 do 8" coupon vencido;

Cervejaria Bavária.— Dc 12 em diante, osjuros dos debentures;

ü. FAiiniL TASToniL.—Esta companhia paga-desilejl, o dividendo relativo ao ultimo anuosdoial; • ¦¦ . . . ¦...« *...-.u ¦ •'¦ L-teria Kacional.— De I2j.em diante, o 4»

Hdividen'1'ti relutivii no trimestre fir.do ;Traníi-oi-.te nr. Cvri: — De 21 cm diante, o

divinrndo

178709 a 18S5001GS700 a ngõiJO13' 00 a 16851-0

1«205 a 1S?5918137 a lfj!9l

fii)19 a lfjl-3

S° de 7Í500, relativo ao 2» sr-mestre ;União.—De 15 cm diaute, o dividendo âo

foniestre findo ;Rodrigues & C—De 15 em diante, n razão

«ie 10 "(o "" linn":E C. Arroz Victoiua.—De 16 em diante,

os juros dos Jebentures e capita! sorteados ;1-f.CTiClNios.—Annuncia para hoje os juros de

8£0l.'0 de seus debentures;CoiiDOALü.v—Os juros dos debentures, de 15

de fevereiro em dinte ;PnoGnESso Ind. nc Caran-rauv.—O 9» eoupon

dos deb-ntures, de 17 a 19AnTES Giiapuicas.—De 21 em diante, o »e-

çundo semestre, ú razão áe 10 •!».Tueatoal do BnAsiL.—De 22 em diante, IO*

peln 1» e 5$ peU 2* «erie ;Fahiiil Paulistana.—Desde ja o

«le 10Ü00). ¦-.. •;",„*.Central do Brazil.— Desde ju o 8" de 10 °1.

ao anno ;Carris Urpanos.—Desde jà o» juros do» de-

bentures do semestre lindo.Gazeta de Noticias.—Dc 21 em diante, e 8»,

ã n«zão de 10*000 :Carruagens Fluminense.—O dividendo do

semestre findo, n partir cie 25 ;Cervejaria Bavaiili.—De 28 em diante, o

semestre findo.G. de Serviços Marítimos.—De 28 em diante,

de Gí pelas ini«'sr.'«das ; âs não integradas sc-r«o creditados 2j5409 ;

Tn.tNsrnRTEs Marítimos Conceiç.Xo—De 29 cmdiaute, o 6", de 10 •(. :

B.EffDIHKSTO.9 FISCAES

Alfândega:

C1XATOM1 QUE SKIlà ArRESENTADO aos srs. ac-cionistas na reunião de 3! DO corrente

•»Sr*. Aeeioiiulii*.— O «nno «ociul qne _»etermina correu agitado para cila companhi ,ameaçada pnr mui» de nina vez ná sua existen-cia pelos projectos discutidos em conselho mu-nicipal par* » prohibição do jogo d» pclla.

A primeira tentativa nlli foi de negar-se emsbs .bit» licença ao» frontões quc funccinnamdentro d.i cilade ; ma» não foi ella levada aciT« ito, naturalmente por »e convencer o con»e-!ho ds que diante da Constituição, qae garantea liberdade da industria, e diante do códigopenal, que considera licito o jogo da pclla. oarbítrio de uma tal medida era patente. Pro-enrott-se então chegar indirectatr.ente ao mesmofun. »'ijeit.indo-sc a exiitencia dos frontões ac. ndições impossíveis de se preencherem, comosejam': »«" trabalharem nos d-mingos . paga-r»m 25:000$ tmcaila semestre pela licença. E'de i-itüição quc, assim limitado e onerado ofiinc:inr»ainento do» frontões. impossivel seriaa esta companhia oceorrer is despezas e. porconseguinte, remunerar de qualquer fíirma o»capitics nella empenhado».

Logo que fomos coagido» pela arbitraria re-sdução da intendencia, requeremos mandadode manutenção ao juizo dos feitos da FazendaMunicipal, de cujo despncho, por não reconhe-ecr o nosso direito, nppellámo» para o tribunalsuperior.

. No entretanto outorisimo» ja nm do* dis-tinetos advogado» deste foro a propor acçãode indemnisação á inten«lencia, acção que niopomos um in«tante em duvida seja julgadaprocedente, já pelas disposiçõe» claras e terroj^nante» da Constituição e do código penal, japela opinião do» nossos mais notáveis juriscon-sullos entre o» quaes o vuconde de Ouro Pretoe conselheiros Ferreira Vianna. B iptista Pereira(nutor este ultimo do código penal) e senadorJoão Barbalho. unanimes no juízo de qne o de-creto dn intendencia fl igrantímente ferindoaquellas lei» e exhf.rbitsmlo du» pouere- qne &mesma intendencia foram traçado» pela su i leiorgânica, impõe lhe a obrigação de perdas edamnos pelo» effeito* de tão grande violência.

Ali 'le agosto, data da ultima assembléageral do» accionistas desta comnanhia não er»pequena a importância das dividas, motivada»quer pela reconstrucção do Fronlão Brasileiro.quer pela» depezas gerae» e eventuae». Feliz-mente essa divida que chegava quaíi a ser ie200:00'8 acha-se quasi paga em ma totalidade.

FronííO PuniM<» — Este Frontão, pelo ac-cOrdo estabelecido entre seus proprietários e estacompanhia foi considerado nullo o contrato queentre ambos havia _

Fróntdt avradio — Apus o incêndio de 14dc julbo que tão grande» prejuízos trouxe a estacomnanhia que não podia aproveitar nt-s dia»chuvosos por contrato especial lavrado com osir». Eüe Block & C. foi renovada a partedevorada pelo fogo. Es» •* obras que ninda estãopôr terninar sú permittiram qn» a companhi.»se aproveitasse do Frrntâo no» ultimo» dia» dedezembro : com a prohibição de funecionar o»frontõei fic-u sem raz.io de »er o contrato entreesla companhia e Elie Block & C. para quefo5<e p.r r.«5s explorado o Frontão Lavradio.

No intuito de poderem aproveilar-se daqneüeFrontão para oi.tros fins, oa »rs. Elie Bl-ck& C pediram n rescisfio do contrato de 12 demvço de 1894 i qual entendeu esta direcionaoue devia aonuir. Euperemo» entretanto que to»

pronuncie» a este respeito. As renda» da coro-panhia que até ontubro estiveram bastante re-rulure». deste mez em diante furam exttaordt-uar.amente diminuído até que caie a reaberturado Frontão Lavradio desceram a quasi M> dia-rio-.! Este facto. ao lado da nova lei e do desejonue tinhamos d» ver a companhia livre de cre-dores, collocou a mesma em tn»te íituaçao aponto de direr.vo» que foi imposíivcl o paga-íi-cnto total do» artista» e empregado» no mezde dezembro pelo que figuramos o» meimo»como credore» no bilanço. _

Sio estas. «rs. accionista*. a» informações queteun» a fazer-vo». estando ao vosso disporpara dar quaesquer outro» esclarecimentos queexicirdes. '._». ~ -i .

Bio. IG de janeiro de 189j.— O presidente,C'-Wor A"mie* de Aguiar.

r-ARECM DO CONSELHO FISCAL

O coneelho fiscal desta companhia reunidoem sessão de 2? do corrente, tendo visto •ex»m«nado o» livros e doeument-.s relativos aoexercicio de 1894, « bem as-im o relatórionue »era apresentado i a««»mb'é* geral con-vocada para 31 do corrente, é de parecer quesej-m» approvada» ns respectivas e=nt»»-

Rio de J-neiro. 22 de janeiro de 189.-..^

MOVIMENTO OO PORTO

Cal rada» ¦• «la »•

Glatgow e escalas—30 ds. (3 â». da Bahia).Paq. ing. cChiuct.-.. comm. Johs A*-kew. •

Hacabé—1 A- Pat. «Iniciador-. 100 ton»..m. Cecilio José d'0:ireira; eqnip. 0; c. café& Carvalho Castro & C.

Macau—58 dl. Lngar ncraeg. cAibatrez», 323tom. m. K. Ommnndien; equip. 8; c. *»'i Oliveira Mai» & C.

Montevidéo ptla ilha Grande—7 d». (1 A. doultimo). Vap. ing. «Tagus», 816 tons. comm.G. Irving; eqnip. 20; c. Tario» generosaNorton Linie & C; passag».: 2 de 3* ciatse.

M..c-1.6—1 d. Iliate «-lS.ljia-, 87tan»,ia.Jo io Baptista do Bomfim; eqnip. 5; c. v.-rios generii & Joaqnim da Çotta 1!»!.

Muciirv—7 d . Esc nac. «Pelotat*. I2Jl»s-..tn. Antônio A. Lcpei; eqnip. 8; carga:madeira & G. Silva & C», patiagi.: 4 de 3'cias»».

Montevidéo pe*«a ilba Grande—32 ds. (3 ds. doultimo). Pat. norueg. *Ljma«, 277 tons..iu. S.A. Shialesen; eqnp. 8; c rarictgêneros a crdem.

Sahldan •• ata 3«

Cabo Frio — Iliate rZopa», 30 tens. m. Gal-dino Pire» Ferreira; equip. 3; carga: vario»generos.

Portland — Gallera aniericm» «Alameda-.1116 tons., in A C. Oli»; eqnip. 10; carga:a metma com. qne entrou.

Felmontb — Lvigar iuglez «IKle-, 220 ton».,m. John Coon; equip. 7; carga: cottrossalgado».

Bnenos-Aires — Barca dii amarqneza »D-»r.:a«.362 tom., m. N. G. Nielson; eqnip, 8; emladro.

Aracaju — Patacho «Julieta». 119 tons., m.Ernesto Pereira da Silva; eqnip. 8; carga :Tario» gênero*.

Southampton • escalai—Paq. inglez «T«ent«,comm. F. Me»»erny; passags. : Manuel lia-ria P. Caldas e sua («milia. dr. Virgílio Ta-vare» de Oliveira, dr Manuel Pessoa deMello dr. João Kungel e «ua mulher. Leo-ni.r Muniz. Antônio C. May «te. FernandoFerreira liamos, dr. Arnaldo Lima. JoãoBarreto Falcão e »na mnlher. Pedro Ma-nuel F. Aranha • ana irmã. Filoroena Cor-reia da Silva » «eu filho. Leobino Silva, dr.Antônio Portella e ntn filho, o» inglese»Carolina IUnd, Tbaddens Piza. I.uthMc. Joon, F. Brenne. Z. Evengartben.W. Philipp. Arthur S. Dividjm. JohnKinghs, Leonard Barell. Henry \Vo!f; osallemães Adolph Maeder. Carlos Brocb; osingleze» B. Itevemon. F. C. Noíwvrtgv.J. E. Walfe. L. For,tet, dr. Tro**, É.Schnor; os portuguezes J. F. Nicolan Ja-nior, G.<spar de Sepnlveda e »na melher.E luar.lu de Assis B-ia-.iei» e »ua familia.Qiernbim Brasa, José Joaqnim Borges e•ua familia, Theodoro Monteiro, Alberto G«n-calvet. José Manuel Lopes. Marcellmo Ta-vares da Silva. Carolina Barbosa de Novae»Olimpio Pitanga, Lncindo de Queiroz. Ma-nuel Dias Cordeiro, V Gome» da Silva; ohespanhol Simforiano Est»ve»; o belgaOloe Frederic, mais lll de 3* clatic.

N.B.—Os passageiro» qne seguem para a

O YAPOC ASGENTjNO .

TIEMPOeapitão MoVier'Sihira brevaneate para

/

Par» cmrxn ti passaçco.trata-se com o

CSXBttCATAlTO

80 Rua da QuitandaI •AKDAB

ALEXANDRE LEVI

SO

H^.iff! - SjiJiíi ffl-cii Oi_çíali-

SAHIDAS P*i:.\ A EUDOPAItapirica, Oiinda. Cintra c Psxj^usíA

o rxcrsii: «ixemão

CAMPINAScapitão A. Simonten

esperado de Santo», amanhã 1 4* fevereiro,¦siiirá aabbado í. is 2 hara» da

tarde, paraBABIA

o: BiMBias»

¦ecebe rarca para • Bahia, pela«raplrke Aairrlraao. e pela ca«ta<Ja9m vapar, a frete» aaatfeaa.

Para carga trat>-iepanhia \V. lt Mc STV*ES,

eom o esrretor da ceai-nu Piixcn 4»

Europa devem ser balieado» para o paqueteinglez «Danube* que se acha na IíhaGrande.

Mo nte vidSo.—Paquete inglez «Thamescom m«..Armstrong: passais.: Julião Anuindo de Oli-veira. Henrique F. Belhan. os hespanhóesFannv Weicb. Santiago Vinhie*. B. Wtinribe «ua mulher; o» ingleze» Adólt Stunhaur.M. Michaelion. Henry Uyliffe. a húngaraAnna Clautiner e mais 32 de 3* claiie.

Pernambuco.—Paqnete nacional «Santelmo».comm. Tomkinson; passag.: portugez Anto-tonio Alves Monteiro

Poi-» do Norti—-Paquete «Maranhão», comm.Giilh-rrce d» Castr»; pa»» «g».: EmsegAio AtSlqueir* e «ua familia, S-battião Joté daCost* e seu pnmo, João Americ > Pacheco.Amélia Nina Sodré, dr. Lanro Sodré e suafamilia. major Affonso Maranhão e nm filho.Apulcbro Motta, João Bomiar. alfere» Joa-

anim CanUlice dt Souza, dr. Carneiro da

unha e sua mulher. Antônio Machado. Mir-

§ árida A. da Silva Lima • nm filho. Augustoa Silva. João Coelho, Adam Benoion, Al-

varo Costa Maia, Josepha Maia Dores. JoséFrancisco Machado, Manuel Joté Amorim.Manuel Antônio Pinto. Affonso Cardoso Cha-ves. coronel Jo»éM «chado Portella, Luiz Ver-net, Henrique Rodrigue» Albuquerque. JoãoCotta, Jocundo Saboia d» Alencar. ManuelAntônio Aranha. Franklin Gomes Vera*, dr.Benedicto Pereira Leite, J..*è Francisco de Mi-randa, im.jo - Accelioo C. B. Coelho, Maria L.Pinto • iu i familia. Ismenia Garcia. Marcelinada Conceição et filbo inenor.Maria L. LamenioCabral, tenente-coronel Joio Campbell, Ma-nuel Pereira P.tta. Aristides Pereira do»Sinto». Ainadeo d'Andrade. Luiz Peixoto.Ângelo do» Santo», capitão João EmydioKamalho, alfere» Manuel Tinoco e sna fami-lia, João da Silra, alferes João Pinheiro e Sfilho». Afibnío da Silra, capitão EugênioLuiz Franco Filho e sua mulher. Gcilbermicade S«-uza. tenente-coronel Jcroniaio Paiva esua família. Maria Joaquina, tenente Antôniode Caitro. alfere» Kodrignez de Camoo*.Kufino Joié Joaqnim da Soledade, Joaquimde Mendonça • I filho. dr. M u.uel Lopes daSilra lima. Cecili» Soledade. M»ria Li-vii.a Soledade, K ta da Gloria Soledade.Aff.inw Alvar**. Guilherme Luiz Oalheiro»:Pi«.g*ne» da Silra Meneze*. alfere»' ManneiVarella Barca. Joaquim Soarei, alferes Emi<liano do N ••cimenti». Panlo do Natcimento*e 1 filho. N. Jozino da Silra. alfere» J.«tt-M. rie Vaiconetllo». Manuel de Sonza. alfe-re» M «r.o Pinheiro Guimarães, alfere» Anto-n-o Antunes Leite, capitão-tenente AntônioFerreira. 1* tenente Lu» Noronha. 2* tenenteIzaias Noronha, alfere» Joaquim de Andrade.Filho, João de Sonza; italiano» Cafellrte An-tonio « »ui familia; franceze» JnMin Birgaete «ua familia. Clodin Chierry e 1 filha. 2 ir-r»5» rie c ir.dade, 74 d» 3* claue c 9 im-mgraote».

Março n. 87, sobrado,

Ette paquete é illuminado a luz ¦!»-'-• "c».

Para paaaasraa, car«a% r aalraa ia*faratarSra, caaa

OS AGENTES

EDWARD JOHNSTON & C«3 IIUA DE S. PEDRO 63

"' (

Rio,.Dr Joio Carvalho Leite —dregonoSeabra.—Dr. Ped-o Borges Leilio.

Garcia

COTAÇÕES MEDIA".....". .... 12ÍP37 a 14,629"»

12Í250 a 14597985*51 a I?i59fl06$809 a 9Í532

9:729*745

CUUiion esiiliurqucopia 29

EtnlarcndorcrWille Sctnnilinsky & C. CaboSt StofTregen & C.. N. VorkJ. W. Doane & C, idem....,Gustavo Trink* & C., iJem Leveriiip & C.. idemCunha Freire Primos, P. do Nor:c. .

Sacras4-Vi

1.15^1.333

C07nr1.427

5.CGG

Dia 30. até ás 3 horaP-sde o diu E ii egual periodo dc lí'J4.

' Recebedoria :*Dl-i 30* a* •••••¦*•••••••••Desde o dia Em egual periodo de 1894.

Eslado du Rio :

30...DDesde o dia 1.

.Em egual : f-iodo de 1S9Í.

TAXAS OFFICIAES

Vigoraram nos diversos bancos as seguintestaxas, tomados os extremos :

Londres (dinheiro).Feris (franco)Hamburgo (marco).Itália (lira)Portugal (cento)...Nova-York (dollar).

90 d|.v.90 d!V.90 div.3d!v.3 d|v.3 div.

10 lilG e947 a

li 170»889»434

10S53

1*17»9'204<5

&035 .. 5^070

Bancarias...» ••Repaes.. e matrizesParticulares.;..»..

" CAMBIAES TASSADAS *

- 10 li8 a 1010 1|16

10 1,8 a 10 lilü

Camnra Syndlcal

CUnSO 0FFICIÁL OO CAMBIO E MOEDA MSTAUHl

Londres....Paris. .....Hamburgo..Itália.......Portugal....Nova-York.

Praças 90 dps,101(16

94718173

3 drv) 29i3» d.

9G618196'889

4345fi052

EITflEMOS S[LONDnE3

ESCOLA MILITAR DA CAPITALDevendo os exames dc aunmsãn â matricula

n'esta oscola realizar-se durante a primeiraquinzena de fevereiro, »ão convidados os in-teressídos a comparecer n'cst;i secretaria emqualquer dia utii, das 9 ás 3 horas da tarde,afim de se lhes prestar os esclarecimentos pre-

..SJsos prra o process-j da matriculaS^ftTf-t.iria di escola Militar da Capital, em

24 de janêiW*4B t89ãi— João d'Avila Franca,taajor graduado .secretario.

Bancário..C. Matriz.Particular.

Colação.

101010 I[t6

10 1|S10 1,16

10 1[4

EODERAttOS

OL'HO KACI0MAL

Moedas de 20j?000.

23^750

533000

NOTICIAS AVULSASasü.embí.k'**» ci:nAt:»

Estão convocadas, coniorme se segr.c. n» se-giiintc3 assembléas ordinárias e extraordi-nanas :

Fiiontôes Naciosaes.—No dia 31, no meio-dia. nchundo-se os «locumentos ã disposição. ,

Tnn rnAçÃo e Moagem—Nó dia 31, uo mein-dia. i -ra ós fins já mencionados :

G. M. M. Vassouhense.—No dia 31. na 6edc,para presiuçãu de cantas c Ii^iútlação.

Òbüas Publicas—No din 1, _ 1 hora. ospossuidores dc debentures para assumpto nr-gente ;

Ind Agrícola Si'L Miseiiu.—No dia 1, fi. 1hora, para assumpto de interesse;

E. F. Rio Doce e Cuyete'.—No dia ^4, S. 1'hora, sendo esta a 3* couvocaçfie ;

Salinas de Cabo Fmo_.—No dia 7, & 1 hora,para tratar da liquidação ; ..

Mercantil HvpuTnECAiuA.—No dia 9. oomeio-dia. para prestação dc contas e eleições ;

Baniu Alves,—No dia 9, ú 1 hora. paraprestação dc conta» ; •

U. M.db Tuanspobtes eLastiio.—No dis 10,ao m-io-dia. para contas e eleições;

Agiucola de Juiz de FOka.—No dia 14, à1 hor», contas e eleições ;

Moinno Fluminense.—No dia 19, no meíO'dia, para prestação de contas ;

Industria e Construcções.—No áia 19, de-terminada pelos arts. 21 e 27 dos estatuto».

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Po»>e ds ben» endireito»Accõe» em canção • • • •Adiantamentos aos empregados.Adiantamentos no» ptlotar:s...Moveis * utensílio»Frontão PiiulistaElie Block & C. conta de contratos

Clnb Frontão BrasileiroPelotaiLuiz GalvezObras do LavradioIVpi -sitosQ ínhõi-3 'Contrato»Develore» diversos

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P.lKtUK\Ta<* ASVEYCIAII''-»*Banco da Republica.— De !4 em diante, o

4» de 64 pela 1* e 34 pela 2* serie ;Banco da Republica.—Pugani-so de 2 em

diante os juros veccidos das letra» dessebanco;

No Banco da Republica, os juros dns do Espi-rito Santo e Minas;

Banco da. Republica.—De 15 em diante o tri-mestre fiado dos juros dos bônus ;

Ko du Repnblica os juros das letras do Bancoda Rsptiblicu dos Estados Unidos do Brasil;

Banco da Rbpublica.— Paga o» juros dnletras do 2* empréstimo da Inten-ieticia deS. Paulo; bem assim a importância da» sor-toadas

Banco da RePiwlica.—Neste banco paga-sej [Londre*.—Vapor

NOTAM DIVKBMM

Estão annunciudns as seguintes chamada»de cauital :

Tecidos Confia:»ca.—A ultima da 4» einissuo.até 31.

Melhoramentos no Brasil.—A ultima pnr»integralisnvii» do capital.

Banco dk Leopoldina.—A 3«. de 10 •(. ou104. na sede respectivn, até 31 de jineiro;

V. F. Tocantins e Araguava.— Sobre ns det0 »[.. duas de 5 > ou 204 ; «obre us de 25 •(„uma de 5 .[, ou lòfi. até 15 de fevereiro.

Termina no dia 31 do corrente o praso parao pagamento da licença do fumo da Capital ede Nictheroy.

A eompanhia Nacional de Carraagen», emliqiidacão, nnnuncia o pagamento do 4» rateiode 8^0üj por acção.

Acham-se a disposição do» accionistas, paragerem exsminados, os papei» referer.te» 4 aaini-ni»traçãj da companhia Moinho Fluminume.

Os »ub»crlntores de acçõe» daE. F. Espirit-iSanto e Mini» podem receber a importânciade *ua» ei.trada».

. Acham-»» fi disposição do» accionista» o»docivnenfo» referente» ti administração da com-panhia Geral de Seguros. Seguro» Integridadee Geral de Serviço» Maritimo».

O erretor Lni» Peixoto d» Castro renderaem Boi»» no dia 31 do corrente, por alvura deautori*açâo:

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rassiroCip*tal. ••¦••••¦•Cm ;ão da directoriaFundo de reservaThomaz dei Pjso •••Fmntão Lavradio

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Page 4: LUIZINHA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/030015/per030015_1895_00031.pdfANNO ASSIGNATURAS i-_ni.iT CAPITAL...-(Anao (Semestre.. 28ÍUUO 12^000 1 ESTiD0_ .'¦-' Semestre 245000' fcblAUUto"*'Au_o

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O sorteio terá lugar no edifício dn cnmara muni»cipal de Ouro Preto, pelo appwrelho o •yttema VAS-QUE35, privilegiado pelo governo federal por decreton. l.744do «8 de agosto de 1804. .

Todos os bilhetes são carlinl»ados com a data daextracção.

Para pedidos e demais informações no escriptorioda empreza na

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Rio de Janeiro. 1 de janeiro de 1893.

iV. Carneiro <& C

CA$ACA*!ÜUsai o tônico do Camanan do Bittencourt,

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A morte me chamava, e en, vietima de ter-rivel moléstia dos pulmões, proseguia pelo ca-minbo mais triste I mais cruel 2 que podeexistir na teira.

Além, uma sepultura negra, sombreada pormedonho cypreste. parecia aítrahir-me. comoo iman pttrnhe o aço.

Entretanto, a felicidade, on o anjo protectordos infelizes, interrompeu-me na viagem, offe-recendo-me um vidro.

Kecebi e reconheci qne continha o milagrosoXarope da cuscuta umbellata.

Usei do mesmo durante 15 dias «...

Consegui flenr nsslru ! !!Curado completamente ! Forte como nm

hércules I Cansando enorme admiração a todosquantos me conheceram, boffrendo horrivelmenteíe ama hiolestia que aizi:»m ser incurável!

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macKuticu Alexandre de Paula, o qual recom»niendo-o a quem soíirer de toda e qnalquermoléstia dos pulmões, porque bastam poucosfrascos, para conseguir a cura radical do coflri-mento mais atroz, qne até aqui tenha trazidoem resultado a morte. .

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