O programa "Mais Médicos" foi criado em 2012 pelo governo federal com

o objetivo de suprir a falta do profissional médico em municípios isolados e

pequenas cidades do país (com população menor que 50 mil habitantes). O

programa busca garantir a presença do profissional em todos os municípios

brasileiros em quantidade suficiente para atender a população adequadamente,

para isso o governo abriu vagas para profissionais estrangeiros para suprir

essas vagas. Apesar dos benefícios à população visados pelo projeto, este tem

sofrido duras criticas desde sua criação, principalmente por representantes da

categoria medica no Brasil.

A distribuição do numero de médicos no território nacional é compatível

com dados de outros países, o grande problema é que essa distribuição é

desigual. Existem muitos profissionais em grandes aglomerados urbanos e

quase nenhum nos pequenos municípios. A população desses municípios

então acaba por ter um atendimento precário devido à sobrecarga de trabalho

nos poucos médicos existentes.

Em anos anteriores houve a tentativa de melhorar essa distribuição ao

tentar levar médicos recém-formados a esses municípios, oferecendo diversos

programas de incentivo. Apesar disso, a quantidade de profissionais recrutados

ainda foi insuficiente levando à necessidade da criação do "Mais Médicos". O

programa não se limita apenas a trazer médicos estrangeiros abrigando

também os médicos brasileiros que estejam dispostos a irem para essas

regiões.

De acordo com diversas pesquisas de opinião realizada nos últimos anos

a popularidade do programa tem crescido entre a população nos últimos anos

sendo aprovado por mais da metade da população pesquisada. Em

contrapartida, a entidade de representação medica não receberam o programa

do meso modo. Estas entidades têm afirmado que, pelo fato de estes

profissionais estrangeiros não passarem por uma avaliação de reconhecimento

de diploma pelos órgãos que controlam o exercício da medicina, o governo

estaria incitando e permitindo a pratica ilegal da medicina, não sendo possível

garantir políticas publicas de qualidade.

De modo geral o programa tem sido bem aceito e tem trazido benefícios

para toda a população e tem sido inclusive avaliado positivamente por órgãos

internacionais como a Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-

Americana de Saúde.