mal a ri a - faculdade de ciências biomédicas de cacoal · nÚcleo de estudos de doenÇas...
TRANSCRIPT
NÚCLEO DE ESTUDOS DE DOENÇAS INFECCIOSAS E TROPICAIS DE MATO GROSSO UFMT * FUNASA * SES-MT
Fundado em 1997
A MAL A RI Prof. Cor Jésus F Fontes
Hemoparasitose causada por protozoários do gênero Plasmodium
Apenas 4 espécies parasitam o homem:
Plasmodium vivax, P.falciparum, P.malariae e P.ovale
O homem é o único reservatório das espécies
causadoras de malária humana
A MAL A RI
PRINCIPAIS CAUSA DE MORTE NO MUNDO 2000-2003
(Source: World Health Organization, The World Health Report 2005)
Rank Cause Numbers %
1 Neonatal causes 3,910 37
2 Acute respiratory infections 2,027 19
3 Diarrheal diseases 1,762 17
4 Malaria 853 8
5 Measles 395 4
6 HIV/AIDS 321 3
7 Injuries 305 3
Other causes 1,022 10
Total 10,596 100.0
http://myweb.tiscali.co.uk/tropring/malclock.htm
A malária como um problema no mundo
40% da população mundial está exposta
à transmissão
300-500 milhões de casos/ano
1,5 a 3,0 milhões de mortes/ano
(crianças e mulheres gestantes)
Mata em 1 ano o que a AIDS mata em 5
anos
Distribuição geográfica da malária no mundo
Alto risco de transmissão
Médio risco de transmissão
Baixo risco de transmissão
Sem risco de transmissão
Liver stage
Sporozoites
Mosquito Salivary Gland
Malaria Life Cycle
Gametocytes
Oocyst
Red Blood Cell
Cycle
Zygote
Esporozoítas
Esquizogonia
tecidual
Esq
uizo
go
nia
san
gü
ínea
Ciclo sexuado
O CICLO BIOLÓGICO DO PLASMODIUM
O diagnóstico clínico da malária
Cefaléia 68 42,0
Dor no corpo 51 31,5
Fraqueza 44 27,2
Febre 25 15,4
Epigastralgia 23 14,2
Lombalgia 22 13,6
Tonteira 10 6,2
Náusea 10 6,2
Calafrio 10 6,2
Principais sintomas referidos por 161 pacientes
com malária aguda no HUJM, 1996
n %
Correa & Fontes, 1997
Sem utilidade na prática
Muito inespecífico
Não há diferença por espécie
CURVA TÉRMICA CLÁSSICA DA MALÁRIA
Malária terçã Malária quartã
Dizer que estas curvas não são observadas. Apenas se os pacientes
forem tratados e observados por muito tempo
Dia
1 2 3 4 5 6 7 8 9
__
__
__
__
__
40
39
38
37
36
CURVA TÉRMICA NA MALÁRIA AGUDA
Temperatura OC
Padrão observado hoje
COMPLICAÇÕES
• Malária cerebral
• Edema pulmonar agudo (pulmão de choque)
• Insuficiência renal aguda
• Insuficiência hepática aguda
• Síndrome de coagulação intravascular
disseminada
Cefaléia
Dor no corpo
Fraqueza
Febre
Epigastralgia
Lombalgia
Tonteira
Náusea
Calafrio
SUSPEITA FORTE
Procedência
Diagnóstico clínico
Reconhecendo o Plasmodium
Parasito intracelular
da hemácia
Uma ou mais manchas de
cromatina - acidofílica
(avermelhadas)
Citoplasma basofílico
(azulado)
ANEL TROFOZOÍTO
ESQUIZONTE GAMETÓCITO
Citoplasma
azul
Cromatina
vermelha
Pigmento
marrom
Reconhecendo os estágios sangúineos
do Plasmodium
Plasmodium falciparum (distendido delgado)
Trofozoítos maduros
(raramento vistos0
Esquizontes (24 merozoítos)
(raramente vistos)
M I
Plasmodium malariae
Trofozoíto jovem
compacto
Trofozoíto
Maduro
(equatorial)
Esquizonte:
6-12 merozoites;
pigmento negro
Gametócito arredondado
pigmento negro
(distendido delgado)
Diferenciação específica (distendido delgado)
P. falciparum P. vivax P. malariae
Rings
Trophozoites
Schizonts
Gametocytes
Política nacional de tratamento da malária no Brasil
Plasmodium vivax: permanece igual
+
Plasmodium vivax
Cloroquina 25 mg/kg em 3 dias
Primaquina 0,5 mg/kg/dia em 7 dias
ou 0,25 mg/kg/dia em 14 dias
- Limitar dose máxima total em 1500 mg em 3 diasc
- Ajustar dose para os mais pesados (> 70 kg)
Ações básicas no controle da malária
Roupas
Repelentes
Mosquiteiros
Hábitos
Tratamento
Quimioprofilaxia
Inseticidas
Larvicidas Mosquitos
transgênicos
Vacina
Pessoas
Vetores
Parasitas