manejo pastagens pecuaria_lucrativa

20
I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira 01/11/08 1 Ciclo de Treinamento Exagro Ciclo de Treinamento Exagro Módulo Módulo 1 Manejo de Pastagem Manejo de Pastagem 01/11/08 01/11/08 Cássio Rodrigues Vieira Cássio Rodrigues Vieira EXAGRO EXAGRO – Excelência no Agronegócio Excelência no Agronegócio 2 Fundamentos para o manejo para o manejo das pastagens 3 ANI ANI- Base para um bom manejo PLANTA PLANTA MAL MAL SOLO SOLO 4 Fatores envolvidos A produção produção de de uma uma pastagem pastagem deve deve ser ser interpretada interpretada como como uma uma inter inter- relação relação de de fatores fatores que que envolvem envolvem relação relação de de fatores fatores que que envolvem envolvem sistemas sistemas biológicos biológicos: SOLO, PASTAGEM E O ANIMAL SOLO, PASTAGEM E O ANIMAL 5 Solução do solo Insolúveis inorgânicos Insolúveis orgânicos Biomassa microbiana inorgânicos orgânicos ARGILA X AREIA Características viabilidade 6 SAÍDAS NUTRIENTES DO SISTEMA ATMOSFERA PLANTA VOLATILIZAÇÃO CRESCIMENTO SISTEMA SOLO SOLO AQUÍFEROS, LENÇOIS D’ÁGUA CURSOS D’ÁGUA INTEMPERISMO LIXIVIAÇÃO DRENAGEM SUPERFICIAL

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Page 1: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

1

Ciclo de Treinamento ExagroCiclo de Treinamento ExagroMóduloMódulo

1

Manejo de PastagemManejo de Pastagem01/11/0801/11/08

Cássio Rodrigues VieiraCássio Rodrigues VieiraEXAGRO EXAGRO –– Excelência no AgronegócioExcelência no Agronegócio

2

Fundamentos para o manejopara o manejo das pastagens

3

ANIANI--

Base para um bom manejo

PLANTAPLANTA

MALMAL

SOLOSOLO

4

Fatores envolvidos

AA produçãoprodução dede umauma pastagempastagem devedeveserser interpretadainterpretada comocomo umauma interinter--relaçãorelação dede fatoresfatores queque envolvemenvolvemrelaçãorelação dede fatoresfatores queque envolvemenvolvemsistemassistemas biológicosbiológicos::

SOLO, PASTAGEM E O ANIMALSOLO, PASTAGEM E O ANIMAL

5

Solução do solo

Insolúveis inorgânicos

Insolúveis orgânicos

Biomassa microbiana

inorgânicos orgânicos

ARGILA X AREIA

Características

viabilidade

6

SAÍDAS NUTRIENTES DO SISTEMA

ATMOSFERA

PLANTA

VOLATILIZAÇÃO CRESCIMENTO

SISTEMA

SOLO

SOLO

AQUÍFEROS, LENÇOIS D’ÁGUA

CURSOS D’ÁGUA

INTEMPERISMO

LIXIVIAÇÃO

DRENAGEM SUPERFICIAL

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

2

7

ENTRADAS DE NUTRIENTES NO SISTEMA

ATMOSFERA

PLANTA ANIMAL

EXCRETASSENESCÊNCIADEPOSIÇÃO

FERTILIZANTESSISTEMA

SOLOTRANSFERÊNCIA PARA ÁREAS IMPRODUTIVAS

FERTILIZANTES

ESTERCO

FIXAÇÃO N2

8

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

ATMOSFERA

PLANTA ANIMAL

FERTILIZANTES

CARNE, LÃ E LEITE

SUPLEMENTAÇÃO

SISTEMA

SOLO

SOLO

AQUÍFEROS, LENÇOIS D’ÁGUA

CURSOS D’ÁGUA

TRANSFERÊNCIA PARA ÁREAS IMPRODUTIVAS

FERTILIZANTES

ESTERCO

FIXAÇÃO N2

FONTE: ADAPTADO WHITEHEAD, 2000

9

SOLO + ANIMAL + PLANTASOLO + ANIMAL + PLANTANutriente Nutriente

Luz Luz ÁguaÁgua

Momento adequado Momento adequado de pastejode pastejo

SOLOSOLO

SOLO SOLO fonte de nutrientes para a plantafonte de nutrientes para a planta

CrescimentoCrescimento

Em uma camada de 20 cm solo há 900 Em uma camada de 20 cm solo há 900 kg de microorganismos/hakg de microorganismos/ha

10

5060708090

ha.d

ia

INFLUÊNCIA DO CLIMA

••TEMPERATURATEMPERATURA

••PLUVIOSIDADEPLUVIOSIDADE

01020304050

A S O N D J F M A M J JH A S O

Meses do ano

Kg

MS/

hPLUVIOSIDADEPLUVIOSIDADE

••DURAÇÃO DOS DURAÇÃO DOS DIASDIAS

ÁguasÁguasSecaSeca

Adaptado de Aguiar, 2001Adaptado de Aguiar, 2001

11

O que é manejo?Ato de conciliar as necessidades de desempenho planejadas para cada categoria do rebanho com as necessidades do solo que é umnecessidades do solo, que é um organismo vivo, respeitando a fisiologia das pastagens

12

Sustentabilidade

• Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz à id d d tàs necessidades do presente sem comprometer as futuras gerações (Unced, 1987)

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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3

13

Sustentabilidade• Sem que haja disponibilidade na base do sistema, o

aumento de produtividade poderá ser transitório.

14

ConceitosConceitos

15

Taxa de Lotação

• Número de animais em uma unidade de área.

E 3 U A h t• Ex: 3 U.A. por hectare

16

Oferta de forragem

• Kg de Matéria Seca oferecida para cada 100 kg de peso vivo animal

• Ex: O.F. de 5,5%– Animal de 380 kg de

p.v.– 380 kg x 5,5% = 20,9

kg de MS/animal/dia

17

Cobertura morta

• Adequação da carga ao suporte da propriedade:p p p– Medição da cobertura morta

(kg/ha) em um ponto referência, para ponderar a carga de cada pasto

18

Importância da Matéria Morta no solo

• Proteção ao primeiro ponto da sequência erosiva, que é o impacto da gota de chuva no solo

• Retenção da umidade• Alimento para os seres vivos do solo,

fundamental para manter a porosidade adequada

• Retenção de corretivo e adubos no ambiente• Parâmetro para adequar a oferta de forragem

Page 4: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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4

19

Ajuste para matéria orgânica morta

20

Capacidade de Suporte

• Quantidade de kg de peso vivo suportado pela oferta de forragem ideal

21

ExemploProdução capim : 8760 Kg MS/ha/anoProdução capim : 8760 Kg MS/ha/ano

Oferta de forragem (ex.: pressão de pastejo) = 6%Oferta de forragem (ex.: pressão de pastejo) = 6%

Capim disponível = 8760Kg MS/365 d =24Kg MS/diaCapim disponível = 8760Kg MS/365 d =24Kg MS/dia

Suporte = 24Kg MS/(6Kg MS/100Kg PV)=400 Kg PVSuporte = 24Kg MS/(6Kg MS/100Kg PV)=400 Kg PV

22

Ciclo vegetativovegetativo

23

SEMENTE NO SOLO

SOLO

24

CRESCIMENTO INICIAL

EMISSÃO PRIMEIRAS FOLHAS

ENERGIA DE RESERVA DA SEMENTE

Inicio fotossíntese

SOLO

EMISSÃO PRIMEIRAS RAÍZES

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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5

25

CRESCIMENTO FOLIAR

FOTOSSÍNTESE

SOLO

ACÚMULO DE ENERGIA

CRESCIMENTO RAÍZES

26

Carboidratos de reserva

Colmo

ze

s

SOLORa

í

27

REMOÇÃO DE FOLHAS

SOLO

28

REMOÇÃO DE FOLHAS

SOLO

29

REMOÇÃO DE FOLHAS

SOLO

30

NOVO CRESCIMENTO

SOLO

PRECISA DE ENERGIA !

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6

31

NOVO CRESCIMENTO

MOBILIZA-SE CARBOIDRATOS DE RESERVA

SOLO

32

NOVO CRESCIMENTO

MOBILIZA-SE CARBOIDRATOS DE RESERVA

SOLO

DIMINUIÇÃO DO PESO DAS RAÍZES

33

NOVO CRESCIMENTO

FOTOSSÍNTESE PELAS FOLHAS REMANESCENTES

SOLO

DIMINUIÇÃO DO PESO DAS RAÍZES

34

CRESCIMENTO DA PARTE AÉREA

FOTOSSÍNTESE PELAS FOLHAS REMANESCENTES

SOLO

DIMINUIÇÃO DO PESO DAS RAÍZES

35

CRESCIMENTO DAS RAÍZES

Folhas vegetativas produção de energia

SOLO

Energia para as raízes

36

REESTABELECIMENTO DA PLANTA

SOLO

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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7

37

Reflexo do pastejo nas raízes

38

Reflexo do pastejo nas raízes

39

Produções por animal e por área

Ganho/animalGanho/ área

Sub pastejo Super pastejo

Amplitude ótima

TL mínima TL ótima TL máxima

Fonte: Euclides, s.d., modificado

40

Quando pastejar?como como

ajustar noajustar no

decorrer dodecorrer do

ano?ano?

41Referência para o manejo das pastagensEstações do ano

Fonte: Aguiar, A. P. A

Nome

Resíduo pós

pastejo

Primavera descanso (dias)

Verão descanço (dias)

Outono descanço (dias)

Inverno descanço (dias)

Andropogon 20 a 40 28 a 35 21 <28 >42Braquiarão 15 a 30 33 a 36 28 33 a 36 >42Decumbens 15 a 25 33 a 36 28 33 a 36 >42Estrela, tiftons 10 a 20 28 21 28 >35Mombaça 20 a 40 28 28 <28 >42Tanzânia 20 a 40 33 a 36 33 a 36 <28 >42Capim Elefante 30 a 50 42 a 49 33 a 36 42 a 49 >60

Conhecimento da fisiologia das forrageiras

42

Evolução do pastejo

Sistema desponte

rapador

, modificado

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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8

43

Pastejo Contínuo

•• Contínuo = mantemContínuo = mantem--se bovinos se bovinos pastejando por um longo período de pastejando por um longo período de tempo na mesma áreatempo na mesma área–– Carga variávelCarga variável–– Carga fixaCarga fixa

Pastejo Continuo: animal é seletivo –maior ganho por animal dia

44

Pastejo Alternado

•• AlternaAlterna--se o pastejo dos animais de forma se o pastejo dos animais de forma periódica e freqüente (com carga fixa ou periódica e freqüente (com carga fixa ou variável), em dois pastos definidosvariável), em dois pastos definidos

45

Pastejo Rotacionado

•• Mudança dos animais de forma periódica e Mudança dos animais de forma periódica e freqüente (com carga fixa ou variável) de freqüente (com carga fixa ou variável) de um piquete para outro de forma um piquete para outro de forma sucessiva voltando ao primeiro apóssucessiva voltando ao primeiro apóssucessiva, voltando ao primeiro após sucessiva, voltando ao primeiro após completar o ciclo do pastejocompletar o ciclo do pastejo

Pastejo Rotacionado: animal consome o que for oferecido

46

47

Pastejo Rotacionado

•• De acordo com Aguiar (1997) este sistema De acordo com Aguiar (1997) este sistema proporciona em média aumentos de 24% proporciona em média aumentos de 24% no suporte da pastagem, quando feito em no suporte da pastagem, quando feito em bases técnicasbases técnicasbases técnicasbases técnicas

48

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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9

49

Comportamento Animal

•• Relógio Relógio biológico do biológico do bovinobovino

•• Um Um dia dia •• Três Três etapas de 8 horasetapas de 8 horas

––pastejopastejo––ruminaçãoruminação––descansodescanso

50

Objetivo do manejo dos pastos

•• Preservar o patrimônio solo com Preservar o patrimônio solo com sustentabilidadesustentabilidade

L id d d i ti tL id d d i ti t•• Longevidade do investimento em Longevidade do investimento em pastagempastagem

•• Adequação da carga animalAdequação da carga animal

51

Longevidade das pastagens

1990 1997 2003

R$ 400,00 R$ 400,00 R$ 800,00

Suporte tempo

52

Longevidade das pastagens

1990 2003

R$ 400,00 R$ 400,00

Suporte

tempo

53

Longevidade das pastagens

Comparação da capacidade de suporteComparação da capacidade de suporte

Suporte

tempo

54

Longevidade das pastagens

R$ 400,001.000 ha x R$ 400,001.000 ha

-R$ 400.000,00

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10

55

5060708090

ha.d

ia

Adequação da carga animal

01020304050

A S O N D J F M A M J JH A S O

Meses do ano

Kg

MS/

h

ÁguasÁguasSecaSeca

Adaptado de Aguiar, 2001Adaptado de Aguiar, 2001

56

Medição de forragem

• Medição direta:– Medição de altura– Coleta de forragem em área de

amostragem– Pesagem da forragem coletada

• Medição indireta:– Medir altura do capim em toda a fazenda– Com a informação da densidade de pastos

referência obtem-se a massa de forragem estimada para toda a fazenda

Pesagem da forragem coletada– Definição da densidade da forragem

57

Medição direta

58

Medição direta

59

Medição direta

60

Medição direta

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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11

61

Medição direta62

Medição direta

63

Medição direta64

Separação do material coletado

65

Pesagem do capim coletado

66

Pesagem de matéria morta

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I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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12

67

Medição altura68

Medição altura

69

Alguns resultados obtidos

•• Massa de forragemMassa de forragem1 m2 1 m2 ------ 850 g850 g10.000 m2 10.000 m2 ------ xx

X = 8.500 kg de Matéria verdeX = 8.500 kg de Matéria verde35% de MS35% de MS

3.000 kg de MS3.000 kg de MS

70

Capacidade de suporte

3.000 kg 3.000 kg ------ 180 dias180 diasx x ------ 1 dia1 dia

X = 16,66 kg de MSX = 16,66 kg de MSOferta de forragem = 6%Oferta de forragem = 6%

Capacidade de suporte = 275 kg PVCapacidade de suporte = 275 kg PV

71

Alguns resultados obtidos

•• Massa de forragemMassa de forragem (Ex: 3.000 kg MS/ha)(Ex: 3.000 kg MS/ha)•• Quantidade de animaisQuantidade de animais a colocar nos a colocar nos

pastospastos•• Definição daDefinição da eficiência do pastejoeficiência do pastejo•• Definição da Definição da eficiência do pastejoeficiência do pastejo

realizadorealizado•• Levantamento da Levantamento da curva de produçãocurva de produção do do

capimcapim

72

Definição da capacidade produtivap

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13

73

Produção em Kg de MS por ha/dia

50 0

60,0

Definição da curva de produção

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção

74

Definição da carga desejada

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezUA / ha 1,8 1,6 1,3 1,0 0,4 0,7 0,8 0,9 0,9 0,9 1,2 1,5

Produção em Kg de MS por ha/dia

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção

75

Definição da curva de ganho de peso

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezKg / dia 0,8 0,7 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,4 0,7 0,8

GANHO DE 6,2@/ANO

76

Demanda de forragem para o gado

30

35

Definição da demanda de forragem para o gado

0

5

10

15

20

25

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Demanda

77

50,0

60,0

SOBREPOSIÇÃO DAS CURVAS

-

10,0

20,0

30,0

40,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção Demanda

78

A produção de forragem das águas será suficiente

é d ?para época da seca?

+ +>

Page 14: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

14

79

Definição das estratégias

•• Previsão de compra de animaisPrevisão de compra de animais

50 0

60,0

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção Demanda

80

Definição das estratégiasPrevisão Previsão de adubação para aumentar suporte, de adubação para aumentar suporte, que requer estrutura de divisão adequada que requer estrutura de divisão adequada para ter eficiência de coleta compatível com os para ter eficiência de coleta compatível com os gastosgastos

60 0

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção Demanda

81

Definição de estratégias

•• Venda de animais na entrada da seca:Venda de animais na entrada da seca:–– Animais terminados na recria e engordaAnimais terminados na recria e engorda–– Bezerros desmamados e vacas vazias no Bezerros desmamados e vacas vazias no

sistema de criasistema de criasistema de criasistema de cria–– Garrotes no sistema de recriaGarrotes no sistema de recria

82

Definição de estratégias•• DiferimentoDiferimento das pastagens:das pastagens:

–– VedaVeda determinada área de pastagem no determinada área de pastagem no terço final do terço final do verãoverão para ser usada durante época seca.para ser usada durante época seca.

83

Definição das estratégias

•• Suplementação Suplementação volumosa volumosa suplementarsuplementar

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção Demanda

84

Definição das estratégias

•• Suplementação Suplementação volumosa + volumosa + Concentrado =Concentrado =ConfinamentoConfinamento

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção Demanda

Page 15: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

15

85

Produção

Produção da pastagem

10 15 20 25 30 35 40

10 26% 35% 40% 45% 50% 55% 56%

15 19% 26% 32% 36% 41% 45% 48%

Proporção em % da área da fazenda ocupada com volumoso suplementar com diferentes níveis de produção

çdo

suplemento

15 19% 26% 32% 36% 41% 45% 48%

20 15% 20% 26% 30% 34% 38% 42%

25 12% 17% 22% 25% 30% 32% 36%

30 11% 15% 20% 22% 27% 30% 33%

35 9% 13% 17% 20% 23% 26% 28%

40 8% 11% 15% 18% 21% 23% 26%Fonte: Aguiar, 2001

86

Qual é o resultado desse trabalho?

87

Gerar ferramentas para o planejamento financeiro

88

Gerar ferramentas para o planejamento financeiro

•• Estoque mensal do rebanhoEstoque mensal do rebanho

Previsão de gastos de insumosPrevisão de gastos de insumos

-

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Produção Demanda

89

Gerar ferramentas para o planejamento financeiro

RECEITASRECEITAS

-- DESPESASDESPESAS

FLUXO DE CAIXAFLUXO DE CAIXA

90

Aplicação dosdos

conceitos

Page 16: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

16

91

Cercas e água

• Reavaliação divisão atual• Estruturação de choque nas cercas

convencionais que serão aproveitadas– redução de manutençãoç ç– distribuição de choque para futuras redivisões

• Desmanche e reconstrução, se for o caso, para melhor aproveitamento de arame e postes

• Levantamento da oferta e distribuição de água

92

Pastagens

• Status– Áreas com condição normal de uso– Áreas com densidade adequada de forragem, porém

com alta infestação de pragasÁ– Áreas com baixa densidade de forragem e com alta infestação de pragas

– Áreas encapoeiradas (enjuquiradas)– Áreas a abrir

• Qual a prioridade?• Como atuar em cada caso?

93Pastagens• Ações de manejo na sequência normalmente recomendada

– Áreas com condição normal de uso:• Iniciar manejo rotacionado na condição em que se encontra• Primeiras áreas a serem sistematizadas em módulos:

– Roçadas de manutenção (química, mecânica, manual)– Redivisão– Redistribuição água– Nutrição solos x custo de entrar na sequência “2”

– Áreas com densidade adequada de forragem, porém com alta infestação de pragas

d d d f ã d d• Dependendo da infestação de pragas, iniciar rotacionado• Programar limpeza de pastagens visando reconsolidar a pastagem• Orientar o manejo para aumento do porte da pastagem e produção de

sementes, conforme o caso

– Áreas com baixa densidade de forragem e com alta infestação de pragas

• Avaliar resposta a roçadas• Vedação ou sub carga extrema no primeiro ano• Manejo das pastagens visando produção de sementes e obtenção de porte

adequado da pastagem– Áreas encapoeiradas (enjuquiradas)

• Controle do porte da capoeira a baixo custo e no futuro reforma– Áreas a abrir

94Critérios de distribuição do gado

• Época do ano• Categoria animal• Tipo de forragem disponível• Grau de infestação de pragas de cada pasto• Manejo anterior• Manejo anterior• Planejamento alimentar para a estação atual e próxima• Área e condição de cercas de cada pasto/módulo

– Possibilidade de usar o sistema desponte/rapador• Oferta e qualidade da água• Necessidade de caixa

95Roçadas

• É um componente do programa de manejo• Visa dar sustentabilidade ao sistema de

produçãoD i t ité i i té i• Deve ser visto com critério pois as técnicas de roçadas irão variar com– Fluxo de caixa– Densidade e espécies de pragas

96

PastagensIntensificarIntensificar

Adubar?Colher com eficiência?

Page 17: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

17

97

Antes de adubar98

99 100

101 102

Potencial de produção do solo(ton. de MS/ha/ano)

Ca Mg N P K S Cu Fe Zn Mn B330 73 6 23 13 7 112 438 63 618 21

lComo racionalizar os gastos com adubação?

Page 18: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

18

103

Diagrama representando a movimentação (dinâmica) dos nutrientes no solo

Decomposição pelos microorganismos

Compostos Orgânicos

Animais Adubos Perdas gasosasN, S

Plantas Solução do solo

LixiviaçãoN, S, K, Ca

Adsorção aos colóidesP, K, S

FixaçãoP, K

Precipitação (insolubilização)

P

Fonte: TOMÉ Jr. (1997), modificado por Aguiar (2003)

104

A evolução de uma pastagem recuperada

pelo manejo e reposição dereposição de

nutrientes do soloFazenda: Santa FéEsmeraldas – MGSetembro/00 a Março/01Consultor: João A. N. Corrêa

105

Planejamento do sistema• Levantamento

topográfico• Avaliação da

pastagem• Confecção do

projeto da área• Locação de

cercascercas• Análise de

solos• Recuperação

do solos e porte da pastagem

• Construção cercas e bebidas

106

06/09/0006/09/00

107

06/09/0006/09/00108

10/11/0010/11/00

Page 19: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

01/11/08

19

109

10/11/0010/11/00110

05/12/0005/12/00

111

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Page 20: Manejo pastagens pecuaria_lucrativa

I Ciclo Treinamento Exagro - Mod. Manejo de Pastagens - Cassio Vieira

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Obrigado!