manual 147 suportes off-line
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Descrição
Mesmo com a crescente utilização de suportes on-line, como o
armazenamento na nuvem ou outras plataformas Web, os suportes
digitais em formato disco continuam a ser amplamente usados a nível
profissional, escolar e familiar, sendo por isso essencial, para o técnico
multimédia, diferenciar os vários formatos de armazenamento em disco.
A interatividade, automatização e aproximação entre utilizadores e
instituições fazem dos quiosques multimédia e mupis digitais
ferramentas imprescindíveis em ambientes com grande afluência de
público. A utilização destas ferramentas tem vindo a crescer e
apresentam-se como apostas de modernização por parte de empresas,
associações e instituições públicas. O técnico multimédia deve
compreender a utilização destas ferramentas na medida em que o seu
futuro profissional poderá passar pela sua implementação/manutenção,
tanto a nível de software, hardware ou estrutura.
Objetivos
Identificar os suportes off-line relacionando-os com as plataformas de
destino;
Caracterizar e distinguir os diversos tipos de suportes em formato disco;
Desenvolver um pensamento crítico sobre o futuro dos suportes off-line,
individualmente e globalmente;
Nomear as características, potencialidades e utilizações diferenciadas
de quiosques multimédia e mupis digitais;
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Índice
1. QUIOSQUES MULTIMÉDIA E MUPIS DIGITAIS...........................................................................................4
1.1. QUIOSQUES MULTIMÉDIA.......................................................................................................................4
1.2. MUPIS DIGITAIS....................................................................................................................................6
2. CD, CD DE ÁUDIO E CD-ROM............................................................................................................. 8
3. DVD................................................................................................................................................ 18
3.1. DVD-R/RW......................................................................................................................................22
3.2. DVD+R/RW......................................................................................................................................24
3.3. DIFERENÇAS ENTRE DVD+ E DVD-.........................................................................................................25
3.4. DVD VÍDEO.......................................................................................................................................27
3.5. DVD-ROM........................................................................................................................................28
4. DVD-RAM....................................................................................................................................... 29
5. HD-DVD.......................................................................................................................................... 30
6. Blue Ray..................................................................................................................................................32
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1. Quiosques Multimédia e Mupis Digitais
1.1. Quiosques Multimédia
À medida que as organizações vão crescendo,
aumenta também a necessidade de comunicação
entre os clientes/cidadãos e a organização. Uma
das soluções é a contratação de recursos humanos
como rececionistas, telefonistas, etc… No entanto
esta é uma solução com um elevado custo
financeiro e pouco automático e preciso.
Com o avanço da tecnologia, especialmente as digitais, tornou-se possível criar
estruturas que permitem a interação entre organizações e utilizadores. Os Quiosques
multimédia com a sua interatividade, dinâmica de movimentos, funcionalidade e
sincronização audiovisual permitem que os seus utilizadores naveguem pelos temas
ou funcionalidades disponíveis.
Os quiosques multimédia são ferramentas adaptadas à sua função a desempenhar
em função de:
Tipo de organização/empresa
Serviços/Produtos
Política da organização/empresa
Público-alvo
Necessidades especiais e/ou específicas
Rentabilização de tempo
Informações a fornecer
Espaço e local
Legislação
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Os quiosques multimédia são constituídos por três grandes partes:
Estrutura - A estrutura pode ter várias formas, cores e design. Existem
proteções contra as intempéries e utilizadores menos cautelosos. Os
quiosques multimédia podem ser de bancada, de parede ou ter um banco.
Hardware - O hardware pode ter mais ou menos acessórios consoante as
necessidades da empresa/organização, por exemplo: impressora, moedário,
ecrã touch screen, leitor de cartões, etc
Software – Os fabricantes de software tem os softwares para os quiosques
on-line, no entanto é possível reajustá-los por forma a adaptá-los às
necessidades das empresas/organizações.
Serviços e funcionalidades mais comuns nos quiosques multimédia:
Senhas para filas de espera.
Promoção Empresarial – catálogos, apresentações, contactos, estatísticas,
inquéritos;
Acesso a Serviços – consulta/pedido de documentação, informações;
Navegação na Internet
Emails
pesquisas
Controlo de Recursos Humanos – controlo de assiduidade, marcação de
férias, marcação de refeições.
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1.2. Mupis Digitais
O que são MUPIs?
Mobiliário Urbano Para Informação (MUPI) são
expositores de publicidade, com dimensões medias, e
um formato de cartaz, geralmente protegidos por um
vidro e espalhados pelas cidades, por vezes
iluminados, e muitas vezes providos de um motor que
faz rodar vários anúncios, permitindo o aproveitamento
do mesmo dispositivo por várias campanhas.
No início continham mapas da cidade, horários de
transportes, ou informações sobre o comércio e
serviços locais ou sobre os eventos culturais nas imediações. Depois começaram a
partilhar essa função, com o objetivo de situar publicidade nas paragens de autocarro,
nos passeios e praças, e afinal em todos os locais da via pública onde há maior
passagem de transeuntes. Hoje podem ser encontrados com todas essas funções,
incluindo a de publicidade exclusivamente, e a exploração de uma rede destes meios
pode inclusivamente constituir um negócio autónomo, por si, ou o complemento ou
contrapartida para outras atividades de uma empresa.
MUPIs Digitais
Com o avanço da tecnologia apareceram os MUPI’s
digitais, em que o cartaz é substituído por um painel de
plasma ou do tipo TFT, que permite apresentar não só
publicidade estática (do tipo cartaz) mas também
publicidade dinâmica (animações, video, TV, etc).
Os MUPIs digitais podem ser apenas de
apresentação ou também podem ser interativos e a
publicidade não é apenas uma apresentação, é um
conjunto de aplicações que conseguem interagir com
os utilizadores/visualizadores com tecnologias do
tipo touch screen ou sensores. Outra possibilidade é a
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interação com smartfones ou tablets com aplicações especialmente desenvolvidas
para o efeito pretendido.
Exemplos de intervenções com MUPIS Interativos:
Presente no aeroporto de Lisboa, parando algum tempo frente ao MUPI, uma
câmara de vídeo capta a nossa imagem, e coloca-a no visor do telemóvel
anunciado, tornando-nos estrelas do anúncio;
uma chamada de telemóvel anima o MUPI da Ivete Sangalo, permitindo ouvi-
la cantar;
Num MUPI das páginas Amarelas, o vá pelos seus dedos” torna-se realidade
num MUPI com touchScreen;
Num MUPI interativo em NY o utilizador pode, num WebSite votar na escolha
do seu artista preferido, e o MUPI vai refletindo a votação em tempo real;
Pode enviar um SMS que contenha um “emoticon” (os chamados “smilles”) e
com isso modificar a expressão de uma conhecida figura publica que
publicita no MUPI um produto…
Com a facilidade de ligação (internet, GSM, etc) toda uma rede de MUPI’s digitais
ou de MUPI’s interativos pode ser facilmente gerido de forma digital, e remotamente a
partir de um único local central.
Ver Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=HqGLSS3lItY – 4.16 min
http://www.youtube.com/watch?v=RNwBbuCNXKs – 1.20 min
http://vcarros.com/?n=220 – 2.21 min
http://www.hypeness.com.br/2013/05/campanha-contra-abuso-infantil-traz-mensagem-oculta-que-so-criancas-veem/ - 1.13 min
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Proposta de trabalho – Quiosques Multimédia e Mupis Digitais
2. CD, CD de áudio e CD-ROM
O CD (Compact Disc) foi
inventado por Sony e Philips
em 1981 como um suporte
áudio compacto de elevada
qualidade que permite um
acesso direto às pistas
numéricas. Foi lançado
oficialmente em Outubro de
1982. Em 1984, as
especificações do Compacto
Disco foram aumentadas para permitir o armazenamento de dados numéricos.
Ver Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=Zr4lTkj9Ts0 - 4.50 min.
http://www.youtube.com/watch?v=qdZ9vcW2I88 - 3.23 min.
http://www.youtube.com/watch?v=Wqel8yssBMk – 5.39 min
Forma e constituição
O CD é um disco com 12 cm de diâmetro e 1.2 mm de espessura (a espessura
pode variar entre 1.1 e 1.5 mm) que permite armazenar informações numéricas. A
capacidade mais usual é 700 Mb de dados informáticos ou até 80 minutos de dados
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áudio. Os CD’s tem um orifício circular de 15 mm de diâmetro no meio permite centrá-
lo na placa de leitura.
O CD é constituído por um substrato plástico (policarbonato) e uma fina película
metálica refletora (ouro de 24 carates ou mistura de prata). A camada refletora está
coberta por uma laca anti-UV acrílica que cria um filme protetor para os dados. Por
último, uma camada suplementar pode ser acrescentada para obter uma face superior
impressa.
A camada refletora possui pequenos alvéolos. Assim, quando o laser atravessa o
substrato de policarbonato, a luz reflete-se na camada refletora, exceto quando o laser
passa num alvéolo, é o que permite codificar a informação.
Esta informação é armazenada nas 22188 pistas gravadas
em espirais (na realidade, trata-se apenas de uma pista
concêntrica).
Os CD comprados no comércio são impressos, o que quer dizer que os alvéolos são
realizados graças a plástico injetado num molde que contém o motivo oposto. Uma
camada metálica é vazada seguidamente sobre o substrato de policarbonato, e esta
camada metálica está ela própria sob uma camada protetora.
Os CD’s virgens possuem uma camada suplementar (situada entre o substrato e a
camada metálica) composta por um corante orgânico (em inglês dye) que pode ser
marcado (o termo "queimar" é frequentemente utilizado) por um laser de forte
potência (10 vezes a necessária para a leitura). É por conseguinte a camada de
corante que permite absorver ou não o feixe de luz emitido pelo laser.
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Os corantes mais frequentemente utilizados são:
A cianina de cor azul, dando uma cor verde quando a camada metálica é de
ouro
O pthalocyanine de cor “verde-claro”, dando uma cor dourada quando a
camada metálica é de ouro
O AZO, de cor azul-escuro
Como se faz a leitura?
A cabeça de leitura é composta de um laser (Light Amplification by Stimulated
Emission of Radiation) que
emite um feixe luminoso e uma
célula fotelétrica encarregada
captar o raio pensativo. O laser
utilizado pelos leitores de CD é
um laser infravermelho (que
possui um comprimento de onda
de 780 nm) porque é compacto
e pouco dispendioso. Uma lentilha situada perto do CD focaliza o feixe laser sobre os
alvéolos. Um espelho permite a luz seja refletida e atinja a célula fotelétrica.
O “carro ou carriage” é encarregado deslocar o espelho de forma a permitir a
cabeça de leitura aceder à integralidade do CD-ROM.
Modos de funcionamento e leituras:
Distingue-se geralmente dois modos de funcionamento para a leitura de CD :
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A leitura à velocidade linear constante (notado CLV seja constant linear
velocity). Trata-se do modo de funcionamento dos primeiros leitores de CD-
ROM, baseado no funcionamento dos leitores de CD áudio ou mesmo velhos
os gira-discos. Quando um disco gira, a velocidade das pistas situadas ao
centro é mais importante que a das pistas situadas sobre o exterior, assim é
necessário adaptar a velocidade de leitura (por conseguinte a velocidade de
rotação do disco) em função da posição radial da cabeça de leitura. Com
este método a densidade de informação é a mesma sobre todo o apoio, há
por conseguinte um lucro de capacidade. Os leitores de CD áudio possuem
uma velocidade linear compreendida entre 1.2 e 1.4 m/s.
A leitura à velocidade de rotação angular constante (notado CAV para
constant angular velocity) consiste a ajustar a densidade das informações de
acordo com o lugar onde encontram-se a fim de obter o mesmo débito à
velocidade de rotação igual em qualquer ponto do disco. Aquilo cria por
conseguinte uma fraca densidade de dados à periferia do disco e uma forte
densidade no seu centro.
A velocidade de leitura do leitor de CD-ROM correspondia à origem à velocidade de
leitura de um CD audio, ou seja um débito de 150 kb/s. Esta velocidade foi tomada
seguidamente como referência e notada 1x. As gerações seguintes de leitores de CD-
ROM foram caraterizadas por múltiplos deste valor. O quadro seguinte dá as
equivalências entre os múltiplos de 1x e o débito:
Débito Tempo de resposta
1x 150 kb/s
2x 300 kb/s
3x 450 kb/s
4x 600 kb/s
6x 900 kb/s
8x 1200 kb/s
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10x 1500 kb/s
12x 1800 kb/s
16x 2400 kb/s
20x 3000 kb/s
24x 3600 kb/s
32x 4500 kb/s
40x 6000 kb/s
52x 7800 kb/s
Padrões
Estes padrões são remetidos em documentos chamados books (livros) aos quais foi
definida uma cor :
Red book (livro vermelho chamado também RedBook audio): Desenvolvido
em 1980 por Sony e Philips, descreve o formato físico de um CD e a
codificação dos CD áudio (notados às vezes CD-DA para Compato Disco -
Digital Audio). Define assim uma frequência de amostragem de 44.1 kHz e
uma resolução de 16 bits stereo para o registo dos dados áudio.
Yellow book (livro amarelo): foi posto ao ponto em 1984 a fim de
descrever o formato físico dos CD de dados (CD-ROM para Compato Disco -
Read Only Memory). Compreende dois modos:
CD-ROM Modo 1 utiliza para armazenar dados com um modo de
correção de erros (ECC, para Error Correction Code) que permitem
evitar as perdas de dados devidas à uma deterioração do apoio
CD-ROM Modo 2 permitindo armazenar dados gráficos, vídeos ou
audio comprimidos. Para poder ler este tipo de CD-ROM um leitor deve
ser compatível Modo 2.
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Green book (livro verde): formato físico do CDI (CD Interativo de Philips)
Orange book (livro cor de laranja): formato físico dos CD inscriptibles.
Declina-se em três partes:
Parte I : o formato do CD-MO (discos magnéto-optiques)
Parte II: o formato dos CD-WO (Write Once, doravante notados CD-R)
Partie III: o formato dos CD-RW (CD ReWritable ou CD réinscriptibles)
White book (livro branco): formato físico dos CD vídeos (VCD ou VideoCD)
Blue book (livro azul) : formato físico dos CD extra (CD-XA)
Estrutura lógica
Um CR, que seja áudio ou CD-ROM, é constituído, de acordo com a Orange Book, de
três zonas que constituem a zona de informação (informação área):
A zona Lead-in Area (às vezes notado LIA) que contem unicamente
informações que descrevem o conteúdo do apoio (estas informações são
armazenadas no ,TOC, Table of Contents). A zona Lead-in estende-se do raio
23 mm ao raio 25 mm. Esta dimensão é imposta pela necessidade de poder
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armazenar informações relativas un maximum de 99 a pistas. A zona Lead-in
serve ao leitor de CD seguir as partes côncavas em espiral a fim de
synchroniser com os dados presentes na zona programa
A zona Programa (Program Area) é a zona que contem os dados. Começa a
partir de um raio de 25 mm, estende-se até um raio de 58mm e pode conter
o equivalente de 76 minutos de dados. A zona programa pode conter um
máximo de 99 pistas (ou sessões) de um comprimento mínimo de 4
segundos.
A zona Lead-Out (às vezes notado LOA) que contem dados nulos (do
silêncio para um CD áudio) marca o fim do CD. Começa ao raio 58 mm e
deve medir pelo menos O.5 mm de espessura (radialmente). A zona lead-out
deve assim conter no mínimo 6750 setores, ou seja 90 segundos de silêncio
à velocidade mínima (1X).
Um CR contem, além das três zonas descritas, uma zona chamada PCA (Power
Calibration Area) e uma zona PMA (Program Memory Area) que constitui entre as duas
uma zona chamado SUA (System User Area).
O PCA pode ser visto como uma zona de teste para o laser a fim de permitir-lhe
adaptar a sua potência ao tipo de apoio. É graças à esta zona que é a possível
comercialização de apoios virgens que utilizam corantes orgânicos e camadas
reflexivas diferentes. À cada calibração, o gravador nota que efetuou um ensaio. Um
maximo de 99 ensaios por meios de comunicação social é autorizado.
Um carro é encarregado deslocar o espelho de forma a permitir a cabeça de leitura
aceder à integralidade do CD-ROM.
Distingue-se geralmente dois modos de funcionamento para a leitura de CD :
A leitura à velocidade linear constante (notado CLV seja constant linear
velocity). Trata-se do modo de funcionamento dos primeiros leitores de CD-
ROM, baseado no funcionamento dos leitores de CD audio ou mesmo velhos
os gira-discos. Quando um disco gira, a velocidade das pistas situadas ao
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centro é mais importante que a das pistas situadas sobre o exterior, assim é
necessário adaptar a velocidade de leitura (por conseguinte a velocidade de
rotação do disco) em função da posição radial da cabeça de leitura. Com
este método a densidade de informação é a mesma sobre todo o apoio, há
por conseguinte um lucro de capacidade. Os leitores de CD audio possuem
uma velocidade linear compreendida entre 1.2 e 1.4 m/s.
A leitura à velocidade de rotação angular
constante (notado CAV paraconstant angular velocity) consiste a ajustar a
densidade das informações de acordo com a lugar onde encontram-se a fim
de obter o mesmo débito à velocidade de rotação igual em qualquer ponto
do disco. Aquilo cria por conseguinte uma fraca densidade de dados à
periferia do disco e uma forte densidade no seu centro.
Sistemas de ficheiros
O formato de CD (ou mais exatamente o sistema de ficheiros) une-se a descrever a
maneira segundo a qual os dados são armazenados na zona programa.
O primeiro sistema de ficheiros histórico para os CD é o High Sierra Standard.
O formato ISO 9660 normalizado em 1984 pela ISO (International Standards
Organization) retoma o High Sierra Standard a fim de definir a estrutura dos diretórios
e os ficheiros sobre um CD-ROM. Declina-se em três níveis:
Nível 1: Um CD-ROM formato em ISO 9660 Level 1 pode conter apenas
ficheiros cujo nome está maiúscula (TER- A-Z), podendo conter números (0-
9) bem como o caráter “_”. O conjunto destes caracteres é chamado d-
caracteres. Os diretórios têm um nome limitado à 8 d-caracteres e uma
profundidade limitada aos 8 níveis de subdiretorias. Mais da norma ISO 9660
impõe que cada ficheiro seja armazenado de maneira contínua sobre o CD-
ROM, sem fragmentação. Trata-se do nível mais restritivo. O respeito do
nível 1 permite assim assegurar-se que os meios de comunicação social
serão legíveis sobre um grande número planas formas.
Nível 2: O formato ISO 9660 Level 2 impõe que cada ficheiro seja
armazenado como um fluxo contínuo de bytes, mas permitido
armazenamento de ficheiros mais flexível aceitando nomeadamente os
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caracteres @ - ^! $ % & () # ~ e uma profundidade de 32 subdiretorias
máximas.
Nível 3: O formato ISO 9660 Level 3 não impõe nenhuma restrição de
nomes de ficheiros ou de diretórios.
A Microsoft definiu igualmente o formato Joliet, uma extensão ao formato ISO 9660
que permite utilizar nomes de ficheiros longos (LFN,long file names) de 64 caracteres
que compreendem espaços e caracteres acentuados de acordo com a codificação
Unicode.
O formato ISO 9660 Romeo é uma opção de armazenamento proposta por Adaptec,
independente por conseguinte do formato Joliet, permitindo armazenar ficheiros cujo
nome pode ir até à 128 caracteres mas que não suportam a codificação Unicode.
O formato ISO 9660 RockRidge é uma extensão ao formato ISO 9660 que permite-
lhe ser compatível com os sistemas de ficheiros UNIX.
Os métodos de escrita
Monosessão : Este método cria só uma sessão sobre o disco e não dá a
possibilidade de acrescentar dados ulteriormente.
Multisessão : Contrariamente ao método precedente, este método permite
gravar um CD em várias vezes, criando uma mesa das
matérias TOC paratable of contents) de 14Mo para cada uma das sessões
Multivolume : É a gravura Multisession que considera cada sessão como
um volume separado.
Track At Once : Este método permite desativar o laser entre duas pistas, a
fim de criar uma pausa de 2 segundos entre cada pista de um CD áudio.
Disc At Once : Contrariamente ao método precedente, o Disc At
Onceescreve sobre o CD num só um tráfico (sem pausa).
Packet Writing : Este método permite a gravura por pacotes.
Caraterísticas técnicas
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Um leitor CD-ROM é caraterizado pelos elementos seguintes:
Velocidade : a velocidade é calculada em relação à velocidade de um leitor de
Cd-Áudio (150 Kb/s). Um leitor que vai à 3000Kb/s será qualificado de 20X (20
vezes mais rápido que um leitor 1X).
Tempo de acesso : representa o tempo médio para ir de uma parte do CD à
outra.
Conversão : ATAPI (IDE) OU SCSI;
3. DVD
O DVD (Digital Versatile Disc, mais
raramente Digital Vídeo Disc) é "uma
alternativa" ao disco compacto (CD) cuja
capacidade é seis vezes superior (no
caso do suporte DVD de menor
capacidade, face única, camada
única). O formato DVD foi criado para
fornecer um suporte de
armazenamento universal enquanto
que o CD foi previsto originalmente
como apoio áudio, unicamente.
O formato DVD existe para tornar os dados endereçáveis e acessíveis
aleatoriamente (de maneira não sequencial). Possui uma estrutura complexa,
permitindo maior interatividade, mas necessita a utilização de microprocessadores
evoluídos.
O formato DVD foi criado originalmente (a partir de 15 de Setembro de 1995) por
um consórcio de dez empresas do mundo multimédia (Hitachi, JVC, Matsushita,
Mitsubishi, Philips, Pioneer, Sony, Thomson, Time Warner e Toshiba). A partir de 1997,
um novo consórcio, batizado "DVD Fórum" sucedeu ao consórcio inicial.
Um DVD pode ser facilmente confundido com um CD na
medida em que os dois suportes são discos de plástico de 12
cm de diâmetro e 1.2 mm de espessura e que a sua leitura
assenta na utilização de um raio laser. Contudo, os CD’s
utilizam um laser infravermelho que possui um comprimento
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onda de 780 nanómetros (nm) enquanto os gravadores de DVD utilizam um laser
vermelho com um comprimento de onda de 635 nm ou 650 nm. Além disso, os leitores
de CD utilizam geralmente uma lente cujo focal vale 0,5, enquanto os leitores de DVD
se baseiam numa lente que tem um focal de 0,6. Assim, os DVD possuem alvéolos cuja
dimensão mínima é de 0,40µ com um espaçamento de 0,74µ, contra 0,834µ e 1,6µ
para o CD.
O interesse do DVD é essencialmente a sua capacidade de armazenamento, o que
faz dele o suporte por excelência para o vídeo. Um DVD de 4,7 Gb permite assim
armazenar mais de duas horas de vídeo comprimido em MPEG-2 (Motion Picture
Experts Group), um formato que permite comprimir as imagens conservando ao
mesmo tempo uma grande qualidade de imagem.
Atualmente contamos com uma enorme variedade de tipos de médias de DVD para
as mais diversas finalidades. Estas médias poderão ter mais de uma face e mais de
uma camada.
Face significa cada lado da média, que pode ser simples - quer dizer que só pode
ser gravada de um lado - ou dupla, quer dizer que pode ser gravada dos dois lados,
nestes casos não pode haver impressão sobre nenhum dos lados do disco.
Camada é a área de gravação do disco, que pode ser simples com uma única
camada de gravação que é refletiva, ou Dupla camada quer dizer que ele tem duas
camadas de gravação do mesmo lado - uma camada em cima da outra.
Estrutura física
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Os DVD existem em versão "camada simples " e " camada duplo" (em inglês «Dual
Layer», notado DL). Estes últimos são constituídos por uma camada translúcida semi-
reflexiva à base de ouro e uma camada reflexiva opaca à base de prata, separadas por
uma camada de ligação (bonding layer). Para ler estas duas camadas, o leitor dispõe
de um laser que pode alterar de intensidade alterando a sua frequência e o seu focal:
Com uma intensidade fraca, o raio reflete na superfície dourada superior.
Com uma intensidade mais elevada, o raio atravessa a primeira camada e
reflete na superfície prateada inferior.
A camada inferior possui contudo uma densidade menor. Além disso, a informação é aí
armazenada "ao contrário" numa espiral invertida, a fim de limitar o tempo de latência
aquando da passagem de uma camada a outra.
Além disso, os DVD existem em versão face simples ou face dupla, como os discos
de vinil. No segundo caso, a informação é armazenada num lado e noutro do suporte.
Distinguem-se geralmente 4 grandes famílias de suportes DVD, possuindo
diferentes capacidades de acordo com as suas características físicas:
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Tipo de apoio Características
Capacidade
Tempo musical
Qtd. de CDs
CD 700Mb 80 min 1
DVD-5Face simples,
camada simples 4.7 Gb 9h30 7
DVD-9Face simples,
camada dupla 8.5 Gb 17h30 13
DVD-10Face dupla, camada
simples 9.4 Gb 19h 14
DVD-17Face dupla, camada
dupla 18 Gb 35h 26
Formatos standard de DVD
As especificações oficiais dos DVD declinam-se em cinco livros :
o livro A (Book A) para o DVD-ROM;
o livro B (Book B) para o DVD Vídeo;
o livro C (Book C) para o DVD Áudio;
o livro D (Book D) para o DVD gravável (DVD-R) e o DVD regravável (DVD-
RW). O formato DVD-R é um formato gravável só uma vez (Write-Once),
enquanto o formato DVD-RW é um formato regravável, permitindo a
supressão e a modificação de dados graças a uma fase capaz de alterar de
estado;
o livro E (Book E) para o DVD regravável (igualmente DVD-RAM, para DVD
Random Acess Memory). O DVD-RAm é um suporte regravável que utiliza
uma tecnologia da mudança de fase para o registo. Os DVD-RAm são na
realidade cartuchos compostos de uma caixa e um DVD. Certos cartuchos
são amovíveis, a fim de permitir a leitura de um DVD-RAm num leitor DVD
de sala.
Formatos padrão de DVD gravável
Existem três formatos de DVD gravável :
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DVD-RAM de Toshiba © et Matsushita ©. Trata-se de um formato
essencialmente utilizado no Japão.
DVD-R/DVD-RW, apoiado pelo DVD Fórum. Os DVD no formato DVD-R são
graváveis só uma vez enquanto os DVD no formato DVD-RW são regraváveis
à razão de cerca de 1.000 registos. O formato DVD-R, assim como o formato
DVD-RW, permite obter uma capacidade total de 4.7 Gb.
DVD+R/DVD+RW, patrocinado por Sony e Philips no DVD+RW Aliança,
agrupando, além das duas precedentes, as empresas Dell, Hewlett-Packard,
Mitsubishi/Verbatim, Ricoh, Thomson e Yamaha.
Estes três formatos são incompatíveis entre eles, apesar de desempenhos
equivalentes. O formato DVD-RAM não será tratado, na medida em que é utilizado
principalmente no Japão. Os formatos DVD-R (W) e DVD+R (W), em contrapartida, são
largamente utilizados na Europa.
3.1. DVD-R/RW
O formato DVD-R/DVD-RW baseia-se numa técnica conhecida como "pre-pit".
Como os CD graváveis (CR), os DVD graváveis e regraváveis utilizam "um pre-groove"
(espiral de antemão gravada no suporte), ondulando de acordo com uma sinusoidal
chamada wobble. A pré-groove permite definir posicionamento da cabeça de registo
no suporte (chamado alinhamento) enquanto a frequência de oscilação permite ao
gravador ajustar a sua velocidade. As informações de endereçamento (posição dos
dados) em contrapartida são definidas graças a bacias pré-gravadas no apoio, nas
partes côncavas (chamados Land) entre os sulcos do disco (chamados groove),
batizadas "Land pré pits" (abreviado em LPP).
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Os pré pits constituem assim um segundo sinal que ajuda o posicionamento dos
dados. Quando o laser encontra um pré pit, uma PIC de amplitude aparece na
oscilação, indicando ao gravador onde o dado deve ser gravado. As especificações do
DVD-R precisam que um pré pit deve possuir um comprimento pelo menos de um
período (1T).
O formato DVD-R/DVD-RW propõe funcionalidades de gestão dos erros,
essencialmente software (chamados Persistent-DM e DRT-DM).
DVD-R
Este tipo é um dos que tem maior aceitação nos mais diversos aparelhos. É a
melhor opção para a gravação de filmes, pois é aceito por praticamente todos os DVD-
players, com exceção para alguns dos primeiros modelos. O DVD-R, assim como o seu
antecessor CD-R, só aceita gravação uma única vez e, após isso, seus dados não
podem ser apagados. Sua capacidade de armazenamento padrão é de 4,7 GB.
DVD-RW
É equivalente ao CD-RW, pois permite a gravação e a regravação de dados. A
grande maioria dos DVD-players recentes são totalmente compatíveis com DVD-RW,
mas exigem que a mídia esteja fechada para executar filmes. Mídia "aberta" significa
que se pode inserir dados de maneira gradativa, como numa disquete. Porém, se for
fechada (isso é feito através do software de gravação), a gravação de novas
informações é impossibilitada, sendo necessário formatar o DVD-RW para reutilizá-lo.
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Assim como seu "irmão" DVD-R, a capacidade de armazenamento padrão do DVD-RW
é de 4,7 GB.
3.2. DVD+R/RW
O formato DVD+R/DVD+RW utiliza uma espiral cuja oscilação (wobble) possui uma
frequência muito mais elevada que os DVD-R (817,4 kHz para os DVD+R contra 140,6
para os DVD-R) e gere o endereçamento graças a uma modulação da fase da
oscilação, ou seja uma codificação por inversão de fase chamada ADIP (ADdress In
Pre-groove). A inversão de fase tem lugar todos os 32 períodos (32T).
O formato DVD+RW oferece uma funcionalidade de correção de erros chamada
DVD+MRW (Mount Rainier for DVD+RW abreviado Mt Rainier for DVD+RW) que
permite marcar os blocos defeituosos. Além disso, se existirem dados legíveis neste
bloco, um mecanismo permite deslocá-los para um bloco são e atualiza a tabela de
localização dos ficheiros (fala-se então de Logical to Physical Address Translation).
Além disso, uma verificação de fundo está prevista nas especificações, permitindo
verificar os erros presentes no disco, quando o leitor está inativo. O utilizador pode no
entanto ler o suporte ou ejetá-lo a qualquer momento, neste caso as verificações
continuarão onde tinha parado logo que o leitor estiver de novo em stand by.
DVD+R
Este tipo é equivalente ao DVD-R, inclusive na capacidade de armazenamento, que
é de 4,7 GB. O DVD+R também só pode ser gravado uma única vez e não permite a
eliminação de seus dados. O que o DVD-R tem de diferente do DVD+R, então? Pouca
coisa, sendo a principal diferença o fato dos dados gravados em um DVD+R serem
Célia
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mais rapidamente acedidos do que em um DVD-R, característica proveniente do
processo de fabricação deste último, que é ligeiramente distinto.
DVD+RW
Este formato tem quase as mesmas características do seu rival DVD-RW, inclusive
na capacidade de armazenamento, cujo padrão também é de 4,7 GB. No DVD+RW
também é necessário fechar a média para a execução de filmes em DVD-players. Na
prática, sua diferença em relação ao DVD-RW está na velocidade de gravação
ligeiramente maior e na possibilidade de uso de tecnologias como "Lossless linking" e
"Mount Rainier" que permitem, respetivamente, interromper uma gravação sem
causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco.
3.3. Diferenças entre DVD+ e DVD-
Geralmente, o método de endereçamento utilizado pelos DVD+R (modulação de
fase) possui uma melhor resistência às perturbações eletromagnéticas que o método
dos pré pits. Com efeito, aquando da gravação, o gravador deve igualmente ler os pré
pits a fim de posicionar corretamente os dados no suporte. Ora, a luz emitida pelo
laser pode provocar perturbações.
Por outro lado, dado o período correspondente ao comprimento de um pit (1T), os
pré pits são mais difíceis de detestar se a velocidade de leitura for elevada. Não é por
isso surpreendente que o primeiro gravador 16x comercializado fosse no formato
DVD+RW.
Assim, o formato DVD+R (W), beneficiando de especificações mais recentes, propõe
melhores desempenhos bem como funcionalidades suplementares. Por outro lado, o
formato DVD-R (W) é ratificado pelo DVD Fórum e corresponde ao formato inicial, de
modo que a maioria de leitores (nomeadamente de sala) são compatíveis.
Os gravadores de DVD suportam geralmente os dois formatos de discos. Em
conclusão, tendo em conta a sua melhor compatibilidade com os leitores de sala, o
formato DVD- DVD-R (W) deve privilegiar-se para a criação de DVD Vídeo,
enquanto o formato DVD+R (W) comporta vantagens para a criação de DVD
de dados.
Estrutura lógica
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Um DVD é constituído essencialmente por três zonas que representam a "zona de
informação" (information area):
A zona Lead-in Area (às vezes chamada LIA) que contém unicamente
informações que descrevem o conteúdo do suporte (estas informações são
armazenadas no TOC, Table of Contents, . A zona Lead-in serve para o leitor
seguir as partes côncavas em espiral a fim de sincronizar com os dados
presentes na zona programa.
A zona Programa (Program Area) é a zona que contém os dados.
A zona Lead-Out (às vezes chamada LOA), contendo dados nulos (silêncio, no
caso de um DVD áudio), marca o fim do CD.
Um DVD gravável contém, além das três zonas descritas acima, uma zona chamada
PCA (Power Calibration Area) e zona RMA (Recording Management Area) situadas
antes da zona Lead-In.
O PCA pode ser visto como uma zona de teste para o laser para lhe permitir adaptar
a sua potência ao tipo de apoio. É graças a esta zona que é possível a comercialização
de suportes virgens que utilizam camadas reflexivas e corantes orgânicos diferentes. A
cada calibração, o gravador nota que efectuou um ensaio. É autorizado un máximo de
99 ensaios por media.
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Sistema de ficheiros e de directórios
Os DVD utilizam o sistema de ficheiros UDF (Universal Disk Format). A fim de
manter uma certa compatibilidade com antigos sistemas de exploração, foi criado um
sistema de ficheiros híbrido, chamado "UDF Bridge", suportando o UDF e o sistema de
ficheiros ISO 9660 utilizado pelo CD-ROM. É contudo importante notar que os leitores
de DVD Vídeo e de DVD Áudio suportam apenas o sistema UDF.
3.4. DVD Vídeo
Um DVD vídeo pode conter dados destinados a leitores de salão bem como dados
adicionais que podem ser lidos num computador.
Um DVD-Vídeo possui uma organização hierárquica dos seus diretórios que
permitem conter os dados vídeo e áudio. Assenta habitualmente na estrutura
seguinte:
O diretório principal, nomeado VIDEO_TS (para Vídeo Title Sets), tem como
vocação conter os ficheiros do DVD Vídeo.
O diretório AUDIO_TS refere-se ao DVD-Áudio mas a sua presença às vezes
é pedida por certos leitores DVD de sala.
JACKET_P contém as imagens das capas do DVD. Por último, é possível
associar outros diretórios, podendo ser lidos num computador.
O ficheiro específico chamado VIDEO_TS.IFO (IFO que significa informação) contém
as informações necessárias ao leitor para a afixação do menu principal. Está
acompanhado do ficheiro VIDEO_TS.VOB, contendo o clip de animação de introdução,
bem como o ficheiro de salvaguarda (nomeado VIDEO_TS.BUP).
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3.5. DVD-ROM
DVD-ROM, Digital Versatile Disc - Read Only Memory, ou DVD (Disco de Video
Digital) ROM (somente leitura), é utilizado para gravação de vídeos ou dados,
geralmente tem capacidade de 4,7Gb ou 9Gb (dupla-camada).
O DVD-ROM é o tipo mais comum, pois é usado, por exemplo, para armazenar
filmes. Assim como um CD de programa ou de música, já vem com seu conteúdo
gravado de fábrica. Não é possível apagar ou regravar dados nesse tipo de DVD.
Um feixe de laser no DVD player controla como o disco gira, enquanto um
dispositivo especial lê a intensidade da reflexão. A variação reflexiva é traduzida como
bits de dados que formam bytes. Assim, DVDs, incluindo o DVD-ROM, podem variar em
capacidade como segue:
• Single-sided disco de camada única - 4.38 GB
• Single-sided disco de camada dupla - 7,95 GB
• Frente e verso do disco de camada única - 8,75 GB
• Frente e verso do disco de camada dupla - 15,9 GB
Os DVD-ROM substituíram as videocassetes, sendo muito mais eficiente e superior
em todos os aspetos. Um DVD-ROM, em condições normais, permanece livre de erros
e consistente, independentemente da quantidade de vezes que é visto, enquanto uma
cassete ganha desgaste e, eventualmente, as necessidades de substituição. O DVD-
ROM também pode armazenar mais informações, e é possível escolher a cena
pretendida sem a necessidade de avanço rápido ou retrocesso. Por último, o DVD-ROM
é muito mais compacto e mais fácil de armazenar e DVD players pode dobrar como
leitores de CD.
4. DVD-RAM
DVD RAM é abreviação para DVD-Random Access Memory. A mídia de DVD-RAM só
pode ser utilizada em drives específicos de DVD-RAM. Ou seja, não funcionará com
DVD Players convencionais, tampouco DVD-R/RW e DVD-ROM de computadores. São
discos de alta capacidade, com versões de capacidade de 2.6GB, 5.2GB, e os mais
atuais de 4.7GB e 9.4GB .
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Qual a diferença entre o DVD-RAM e os DVDs convencionais?
O DVD-RAM funciona de maneira semelhante a um HD (Hard Disk). Isso significa
que é dotado de faixas concêntricas, ao contrário dos DVDs convencionais que
trabalham com uma única faixa em espiral. Além disso, não é necessário nenhum
software para executar as gravações. O drive de DVD-RAM aparecerá no computador
como um drive de disco flexível ou até mesmo como um disco rígido.
O DVD-RAM permite até 100.000 gravações, contra as 1.000 dos DVD-RW e
DVD+RW.Por fim, o DVD-RAM não requer inicialização do disco tampouco finalização.
Os primeiros DVDs do tipo possuíam 2,9 GB de capacidade e ficavam dentro de
uma capa protetora, devido a sensibilidade da média ao lixo e a marcas dos dedos. As
versões seguintes surgiram oferecendo a capacidade de gravação de 4,7 GB à 9,4 GB,
não necessitando mais da capa protetora.
5. HD-DVD
A ideia básica por trás do HD-DVD é simples - parece um DVD e funciona como tal,
mas armazena muito mais informação. Um DVD é capaz de armazenar duas horas de
vídeo em definição padrão, mas o HD-DVD tem capacidade para mais de 48 horas.
Um DVD armazena informações numa série de cavidades microscópicas
organizadas numa espiral comprida. Um laser vermelho lê estas cavidades do outro
lado, detetando-as como lombas. As lombas refletem a luz do laser para o sensor.
Componentes eletrónicos dentro do aparelho leem as informações do sensor como um
sinal digital.
Um HD-DVD usa os mesmos princípios - tem uma camada de lombas que refletem a
luz de um laser para o sensor, criando um sinal digital. Os HD-DVDs têm também
exatamente o mesmo tamanho dos DVDs (120 milímetros de diâmetro e 1,2
milímetros de espessura). Mas três diferenças fazem com que eles possam armazenar
muito mais informações que os DVDs:
Usam lasers azul-violeta de 405 nanómetros em vez de lasers vermelhos de
650 nanómetros;
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As cavidades são menores e as cavidades são mais próximas umas das
outras;
Usam compressão mais eficiente para diminuir o tamanho dos ficheiros que
armazenam.
Mudar a cor do laser pode parecer pouca coisa, mas o comprimento de onda mais
curto do laser azul-violeta é o que permite que as cavidades dos HD-DVDs sejam
menores e que elas fiquem mais próximas umas das outras. Em outras palavras, o
disco pode ter distância entre cavidades menor. Os DVDs comuns têm distância entre
cavidades de 0,74 micrós, enquanto os HD-DVDs têm distância entre cavidades de
0,40 micros. Seria a mesma diferença entre escrever com uma caneta de ponta fina e
um marcador.
A outra grande diferença entre os DVDs e os HD-DVDs é o tipo de compressão da
informação no disco. A maioria dos DVDs usa compressão MPEG-2. Os HD-DVDs
podem usar o MPEG-2 também, mas geralmente usam o MPEG-4, mais eficiente, que
permite uma qualidade de vídeo maior com tamanho de arquivo menor. Os HD-DVDs
também podem usar a compressão VC-1 (ou Windows Media).
Por fim, os avanços da tecnologia fazem com que o aparelho de HD-DVD leia as
informações do disco e envie para a TV cerca de três vezes mais rápido que os
aparelhos de DVD. Ele também envia o sinal para a HDTV em formato digital, usando
a Interface Multimídia de Alta Definição (HDMI), evitando assim a perda de qualidade
causada pela conversão para o sinal analógico.
Para poder desfrutar de toda a resolução oferecida por um HD-DVD, será necessária
uma TV de alta definição (HDTV). Nas televisões comuns, o ganho de qualidade não é
percetível. Para ter certeza de que o aparelho é compatível com o formato digital, o
melhor é procurar pelo "HD Ready"
Célia
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Uma das primeiras perguntas que as pessoas fazem sobre o HD-DVD (além de "ele
é melhor que o Blu-Ray?") é se os antigos DVDs vão se tornar obsoletos. Vamos ver o
que provavelmente vai acontecer com os aparelhos e os discos quando as pessoas
migrarem para a nova tecnologia.
6. Blue Ray
A tecnologia Blu-ray é o padrão de disco ótico que veio com a proposta de substituir
o DVD, tanto em reprodutores de vídeo quanto em computadores. As medidas de um
disco Blu-ray (ou BD, de Blu-ray Disc) são as mesmas que as dos CDs ou DVDs, no
entanto, essa mídia é capaz de armazenar volumes muito maiores de informação,
permitindo que a indústria ofereça filmes com imagens em alta definição e recursos
extras bastante interessantes. Além disso, os utilizadores podem gravar num único
disco Blu-ray uma quantidade de dados que exigiria várias mídias caso a gravação
ocorresse em CDs ou DVDs.
Tecnologia Blu-ray
O Blu-ray é um padrão de disco ótico criado para aplicações de vídeos e de
armazenamento de dados em geral, assim como o é DVD. No entanto, possui
características mais avançadas que as deste último, razão pela qual é considerado o
seu substituto. A principal diferença está na capacidade de armazenamento: em sua
versão mais simples, com uma camada, pode guardar até 25 GB de dados, contra 4,7
GB do DVD. Há também uma versão com dupla camada capaz de armazenar 50 GB de
dados. Fabricantes ainda podem criar versões com capacidades diferentes destas,
para fins específicos. Em abril de 2010, por exemplo, a indústria apresentou discos
Blu-ray que podem chegar a 128 GB de capacidade.
O nome Blu-ray dá pistas sobre outra característica deste
padrão. A ideia inicial é a de que fosse adotado o termo "Blue-
ray", "raio azul" em inglês. Este nome foi dado porque o feixe
Célia
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laser dos dispositivos responsáveis pela leitura dos discos é azul-violeta, ao contrário
do CD e do DVD, onde o feixe é vermelho. A letra 'e' foi retirada da denominação
porque a expressão "blue ray" é bastante utilizada, o que certamente impediria seu
registro como uma marca. O nome completo para a mídia é Blu-ray Disc.
Assim como acontece com CDs e DVDs, há discos Blu-ray que podem ser gravados
e regravados. A versão que sai de fábrica já gravada e não permite regravação é
denominada BD-ROM. A versão que pode apenas ser gravada uma vez pelo utilizador é
o BD-R. Por sua vez, a versão que pode ser gravada e regravada é chamada de BD-RE.
No que se refere à velocidade de transferência de dados na gravação de um disco
Blu-ray, tudo dependerá, essencialmente, do aparelho. Em sua menor velocidade, de
1X, é possível obter uma taxa de transferência de 36 Mb/s (megabits por segundo), ou
seja, cerca de 4,5 megabytes por segundo. Assim, basta conhecer a velocidade do
aparelho (essa informação geralmente está disponível numa etiqueta ou no manual do
produto) e multiplicar esse valor pelo equivalente em 1X. Por exemplo, se o aparelho
trabalha com 8X, basta multiplicar 8 por 36, que será igual a 288 Mb/s. A taxa de
transferência nas operações de leitura segue um esquema semelhante, com
velocidade de 36 Mb/s, no entanto, pode-se chegar a 54 Mb/s em execuções de vídeo.
Reprodutor de Blu-ray
Breve história do Blu-ray
A história do Blu-ray começou no final da década de 1990, quando o assunto
"vídeos em alta definição" começou a tomar forma. Na época, não havia nenhum tipo
de disco capaz de armazenar conteúdo com essa característica, mas a situação
começou a mudar depois que o pesquisador japonês Shuji Nakamura apresentou um
diodo de laser azul que permitiria a criação de discos de maior densidade.
Célia
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Por conta disso, algum tempo depois, a Sony começou a trabalhar em duas
tecnologias de mídia ótica de alta densidade: UDO (Ultra Density Optical) e DVR Blue.
Este último era um formato regravável e seu desenvolvimento se deu junto à Pionner.
O DVR Blue continuou sendo trabalhado, até que em fevereiro de 2002 foi
renomeado para Blu-ray, época em que também foi criado o consórcio Blu-ray Disc
Founders, formado pelas companhias responsáveis pela criação do projeto e outras
que se interessaram posteriormente. Eis alguns desses integrantes: Sony, Pionner, LG,
Dell, Philips, Samsung e 20th Century Fox.
Embora a Sony tenha lançado o primeiro gravador de Blu-ray em 2003, as
especificações técnicas da tecnologia foram concluídas somente em 2004 e,
posteriormente, alguns detalhes foram revistos. Nesse mesmo ano, o consórcio
responsável pelo padrão mudou seu nome para Blu-ray Disc Association. Até hoje a
entidade recebe a participação de novas empresas.
Funcionamento
Os discos Blu-ray têm praticamente as mesmas dimensões de um disco de CD ou
de DVD, mas armazena muito mais informações. Observado esse aspeto, como isso é
possível? O segredo está justamente no tal do "raio azul". Nos dispositivos de DVD, o
feixe de laser para leitura e gravação, na cor vermelha, tem um comprimento de onda
de 650 nanómetros. Nos leitores de CD, essa medida é de 780 nanmetros. No laser
azul-violeta, do Blu-ray, o comprimento de onda é de 405 nanómetros. Graças a isso, o
feixe pode focalizar os pontos de informação do disco com maior precisão, permitindo
que eles sejam menores. Como são menores, cabem mais pontos na mídia.
Esses pontos (ou cavidades) tem largura de 0,15 mícron no Blu-ray, enquanto que
no DVD esse tamanho é de 0,4 mícron. Mas a "mágica" do Blu-ray" não se resume a
isso: o track pitch (algo como passo da trilha), isto é, o espaço que há entre os pontos
de gravação, é de 0,74 mícron no DVD, enquanto que no Blu-ray esse medida é de
0,32 mícron.
Célia
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Track pitch do Blu-ray e do DVD - Imagem por TDK
Apesar de ter a mesma espessura que um CD ou um DVD (cerca de 1,2 mm),
mídias Blu-ray são constituídas de forma diferente. No CD, a camada de gravação, isto
é, onde os dados são "fixados", fica "debaixo" de uma estrutura de policarbonato (em
poucas palavras, um tipo de plástico) de 1,2 mm. No DVD, essa camada fica entre
duas estruturas de policarbonato de 0,6 mm cada, ou seja, no "meio" do disco. Por sua
vez, a camada de gravação do Blu-ray fica por "cima" de uma estrutura de
policarbonato de 1,1 mm:
Comparativo de discos de CD, DVD e Blu-ray - Imagem por LaCie
Esta característica do Blu-ray tem duas vantagens: a primeira é que, pelo menos
teoricamente, o custo de produção desses discos é menor, pois o processo de
fabricação exige uma única estrutura de policarbonato, ao contrário do DVD, que exige
duas.
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A principal vantagem, no entanto, está na leitura do disco Blu-ray. A forma como o
DVD é constituído pode fazer com que, sob determinadas circunstâncias, a estrutura
de policarbonato crie uma situação de refração que divide o feixe do laser em duas
partes, ocorrência que pode dificultar a leitura dos dados. Além disso, certas
irregularidades na superfície da mídia, como uma leve curvatura ou mesmo sugidade,
podem fazer com que o feixe do laser perca sua precisão por causa de uma
consequente distorção.
No Blu-ray, o fato de a camada de dados estar mais próxima do laser, sem que o
feixe tenha que "atravessar" uma estrutura de policarbonato, diminui drasticamente
problemas como os citados no parágrafo anterior.
Como informado no início do texto, há também mídias Blu-ray com duas camadas
de gravação, permitindo, portanto, o armazenamento do dobro de dados: 50 GB.
Assim, também é possível encontrar discos Blu-ray graváveis e regraváveis com as
seguintes siglas: BD-R DL e BD-RE DL. O 'DL' é a sigla para Dual Layer, isto é, "Dupla
Camada".
Em junho de 2010, surgiu oficialmente a especificação BDXL, que possibilita a
fabricação de discos BD-R e BD-RE com três camadas, resultando em 100 GB de
capacidade de armazenamento, ou discos BD-R com quatro camadas e 128 GB. Discos
BDXL só podem ser lidos em aparelhos compatíveis com esta especificação.
É importante frisar que, além das camadas de policarbonato e de gravação, os
discos Blu-ray contam com outras, como as camadas protetoras e refletoras.
Alta definição
Uma das características do Blu-ray é a sua capacidade de oferecer vídeos em alta
definição (High-Definition - HD), o que resulta em conteúdo visual com excelente
qualidade de imagem. Em praticamente qualquer tecnologia recente que trate de
vídeos, essa é uma característica comum, o que faz com que termos como "720p" e
"1080p" sejam encontrados facilmente. Mas, o que isso significa? Essas denominações
facilitam a identificação da quantidade de pixels (um pixel corresponde a um ponto
que representa a menor parte de uma imagem) suportada pelo dispositivo, além do
uso de progressive scan ou interlaced scan. No progressive scan, todas as linhas de
pixels do ecrã são atualizadas simultaneamente. Por sua vez, no modo interlaced scan,
primeiro as linhas pares recebem atualização e, em seguida, as linhas ímpares (ou
seja, é um esquema do tipo: linha sim, linha não). Em geral, o modo progressive scan
oferece melhor qualidade de imagem.
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Assim sendo, a letra 'p' existente em 720p, 1080p e outras resoluções, indica que o
modo usado é progressive scan. Se for utilizado interlaced scan, a letra usada é 'i' (por
exemplo, 1080i). O número, por sua vez, indica a quantidade de linhas de pixels na
horizontal. Isso significa que a resolução 1080p, por exemplo, conta com 1080 linhas
horizontais e funciona com progressive scan. Eis alguns exemplos de resolução:
Resolução Pixéis Scan
1080i
1920x1080
interlaced
1080p progressive
720i
1280x720
interlaced
720p progressive
Proteção contra cópias
O Blu-ray não tem apenas o controle geográfico para lidar com supostas cópias
ilegais. O padrão também pode contar com outros meios de proteção. Eis uma breve
descrição delas:
- AACS (Advanced Access Content System): tecnologia que "protege" o conteúdo da
mídias de filmes através de criptografia para evitar cópias indevidas de discos. Para
isso, os fabricantes de unidades Blu-ray recebem chaves de decodificação que servem
de comunicação com uma chave existente na mídia. Dessa forma, o aparelho
consegue executar o conteúdo do disco. Obtendo-se esta última chave, é possível
fazer cópia do conteúdo, mas sua obtenção geralmente depende da chave do
fabricante. Se esta for "capturada" e isso se tornar conhecido, mídias Blu-ray
fabricadas posteriormente poderão não ser executadas nos aparelhos que utilizam
essa chave. Como essa medida pode penalizar usuários inocentes, a indústria afirma
utilizar o AACS apenas em dispositivos industriais. Esta tecnologia também foi
empregada no HD-DVD;
- BD+: baseado em um sistema chamado Self-Protecting Digital Content, utiliza
uma "máquina virtual" para verificar chaves criptográficas nos discos e assim
identificar quais são originais. Cópias indevidas apresentarão códigos incorretos,
impedindo a perfeita utilização do conteúdo;
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- ROM Mark: também chamada de BD-Rom Mark, trata-se de um tipo especial de
marca d'água que deve estar presente em todos os discos Blu-ray originais e que deve
ser lido por qualquer aparelho reprodutor. É necessário um mecanismo especial para
que essa marca seja inserida em mídias de cópia;
- ICT (Image Constraint Token): este recurso limita a resolução do vídeo do Blu-ray
em transmissões não protegidas e que, portanto, podem permitir cópias indevidas.
Técnica polêmica, pois pode prejudicar o usuário que utiliza um cabo mais simples
para ligar seu aparelho Blu-ray à televisão, por exemplo.
Na verdade, todos esses mecanismos são considerados polémicos, pois podem
prejudicar a experiência do utilizador com a tecnologia Blu-ray. Além disso, esses
recursos não são infalíveis: o AACS e o BD+, por exemplo, já foram "quebrados".
Blu-ray 3D
Salas de cinema com projeção 3D
estão a surgir em vários países. Mas que
tal poder ver vídeos com efeitos 3D
bastante interessantes no ecrã da sua
TV? Essa é a proposta do Blu-ray 3D.
Trata-se de uma especificação
aprovada pela Blu-ray Disc Association no final de 2009 capaz de aproveitar todo o
potencial da tecnologia Blu-ray para reproduzir conteúdo 3D em alta definição (full
HD).
Para isso, o Blu-ray 3D faz uso do codec Multiview Video Coding (VMC), uma espécie
de evolução do ITU-T H.264/MPEG-4, padrão utilizado no Blu-ray "normal". O VMC é
capaz de proporcionar uma resolução de 1080p para cada olho e também de otimizar
determinados efeitos que reforçam ainda mais a sensação de tridimensionalidade.
Uma característica interessante do Blu-ray 3D é que filmes com esta tecnologia, de
maneira geral, podem rodar em aparelhos Blu-ray "normais", mas obviamente sem os
efeitos tridimensionais.
O único problema fica por conta do ecrã: o utilizador precisa utilizar monitores ou
televisores compatíveis com reproduções em 3D, o que é difícil de se encontrar,
Célia
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podendo haver também a necessidade de uso de óculos especiais para a perfeição
visualização das imagens.
Bibliografia & Webgrafia
WebSites Consultados em Setembro de 2013:
http://www.ptprime.pt/SERVICOSESOLUCOES/SECTORESDEACTIVIDADE/Pages/
detalheproduto.aspx?IDSec=59&IDTema=450&ProdID=243
http://www.partteams.com/store/index_2010_v2.php?
page=mupis_sinaletica_indoor_outdoor_partteam#
http://www.kiosystem.pt/website/index.php?
option=com_content&view=article&id=48&Itemid=56
http://www.visioncast.net/pt/produtos/quiosquesbasestandard.html
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http://dreamfeel.wordpress.com/2009/10/14/o-que-sao-mupis/
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http://www.tecmundo.com.br/blu-ray/168-o-que-e-blu-ray-.htm
http://www.blu-ray.com/
http://www.cdtarjeta.pt/articulos/articuloDetalle_4.aspx